CPC-18 Medição da Profundidade da Carbonatação em Concreto Endurecido
CONTEÚDO
1. Objetivo e âmbito de aplicação
2. Definição
3. Os materiais de teste
4. Os exames laboratoriais
4.1 Amostras: tipo, confecção, cura e armazenamento
1. OBJETIVO E ÂMBITO
O método de ensaio consiste em determinar a
profundidade da camada carbonada na superfície do
concreto endurecido por meio de um indicador. Este
método pode ser realizado, utilizando amostras feitas em
laboratório, em amostras tomadas a partir de estruturas
completas (amostras local), e ser utilizado para o teste
no local.
Testes em amostras laboratoriais são
geralmente utilizados para comparar a taxa de
carbonatação em amostras de concreto com várias
misturas, sob condições definidas. Testes no local ou
com espécimes do local são necessárias, em geral, para
dar informações sobre o estado de uma estrutura ou
elemento estrutural em um determinado momento no
tempo, sob as condições no local. Por causa de
possivelmente ampla dispersão das profundezas de
carbonatação no local e por causa dos vários fatores de
controle, os testes do site não são adequados para
comparar vários concretos, mas referem-se apenas à
parte testado.
No caso de ensaios com amostras do local, os
requisitos para a precisão da medição são em geral
menos grave do que em amostras de laboratório. Salvo
disposição em contrário nas páginas a seguir, as
sugestões dadas para os exames laboratoriais devem ser
interpretadas em conformidade.
Carbonatação afeta várias propriedades do
concreto endurecido. Em primeiro lugar, a proteção do
aço de reforço contra a corrosão, que é originalmente
garantida por a solução de poro altamente alcalina da
pasta de cimento, se perde. As condições climatéricas
que conduzem à maior taxa de carbonatação não são
idênticas às que aceleram a corrosão do aço. Outras
propriedades do concreto, como resistência,
permeabilidade e resistência a alguns ataques físicos e
químicos, bem como encolhimento, também são
afetadas pela carbonatação.
Esta recomendação visa melhorar a
comparabilidade dos testes de carbonatação. Não é
destinado a estabelecer as condições de teste ideais para
testar problemas especiais.
2. DEFINIÇÃO
4.2 Ensaios
4.3 Os resultados do teste e relatório de ensaio
5. Estruturas ensaios realizados
5.1 amostras
5.2 Ensaios
5.3 Os resultados do teste e relatório de ensaio
O dióxido de carbono que penetra na superfície
do concreto pode reagir com componentes alcalinos na
pasta de cimento, principalmente Ca(OH)2. Este
processo (carbonatação) leva a uma redução do valor pH
da solução de poro de menos do que 9. A profundidade
da camada superficial carbonatado é chamado a
profundidade de DK carbonatação.
A redução do valor de pH pode ser tornado
visível por a mudança de cor de um indicador
apropriado.
3. MATERIAIS DE TESTE
Uma solução de 1% de fenolftaleína em álcool
etílico a 70% é adequada para determinar a profundidade
de carbonatação. Fenolftaleína fica vermelho de
concreto não-carbonatadas, e permanece incolor em
concreto carbonatado.
4. TESTES DE LABORATÓRIO
4.1 Amostras: tipo, tornando, cura e armazenamento
Prismas de concreto com uma secção
transversal de 100mm x 100mm que pode ser dividido
em pedaços de cerca de 50 milímetros, para cada data de
teste, são adequados. Para argamassas, prismas 40mm x
40mm x 160mm são recomendadas a partir da qual uma
fatia de cerca de 20mm é separado em cada data do teste.
Em nenhum caso, a dimensão mais curta do prisma ser
inferior a 3 vezes o tamanho máximo agregado.
Durante Preparação de amostras, é importante
para evitar quaisquer efeitos indesejados sobre a
superfície de concreto, que possa prejudicar a medição.
Por exemplo, agentes de decapagem devem ser
mantidos a um mínimo. Normalmente, os métodos para
fazer (amostras bt e cura (RILEM Recomendação CPC-
3) deve ser usado. O tipo de cura escolhido (duração do
armazenamento de água, extensão da secagem por
armazenamento de ar, acelerado endurecimento, etc.)
devem ser definidos com precisão e seguido durante os
testes.
As condições climáticas de armazenamento
(umidade relativa, quantidade de concentração de CO2,
etc.) deve ser definido com precisão. As amostras
podem ser armazenadas dentro de casa ou fora de portas.
Para armazenamento interno aproximadamente a
concentração de CO2 0,03%, uma temperatura de 20ºC
e a uma humidade relativa de 65% são recomendados.
Fora de portas, armazenamento sob cobertura (protegida
contra a chuva) ou sem tampa deve ser diferenciado. O
ar deve ser capaz de atingir as superfícies de teste
destituídas em todos os momentos. Por esta razão,
deixar um espaço livre de pelo menos 20 mm em torno
dos espécimes.
4.2 Ensaios
carbonatação deve ser dado assim como a profundidade
normal de DK. Neste caso, nenhuma média é calculada.
Ignorar maiores profundidades de carbonatação nas
áreas de canto de amostras laboratoriais, onde o dióxido
de carbono tem penetrado a partir de dois lados ao
mesmo tempo.
No caso de concretos com agregados máximos
de grande porte, é preciso ter cuidado para medir a
carbonatação apenas na pasta de cimento endurecido.

São recomendadas as seguintes datas de testes:

28, 90, 180 dias; 1, 2, 4, (8, 1 6...) anos, após a primeira
exposição ao CO2. Os períodos mais testes devem ser
escolhidos quando um ritmo lento de carbonatação é
esperado (por exemplo, o armazenamento fora de portas
sem cobertura). No caso de investigação mais
especializada, datas adicionais podem ser necessárias.
A fim de medir a profundidade de carbonatação
em amostras laboratoriais, uma fatia é interrompida para
cada teste. A fatia deve ser grossa o suficiente para evitar
qualquer possibilidade de penetração de dióxido de
carbono a partir da superfície da extremidade que afeta
as medições observado a partir das superfícies laterais.
Medir a profundidade de carbonatação na superfície
recém-quebradas. Serra-cortes nem sempre são
adequados.
Limpar a superfície quebrada imediatamente de
poeira e partículas soltas depois de quebrar, e em
seguida, pulverizar com solução de indicador. Se apenas
uma coloração fraca ou mesmo nenhuma aparece sobre
a superfície tratada, repetir o teste de pulverização após
a superfície ter secado. Evitar a formação de canais de
fluxo na superfície de teste. A fim de estabilizar a
coloração temporariamente, uma resina pode ser
pulverizada após secagem.
A profundidade medida de carbonatação é
influenciada pelo tempo de medição após a aplicação da
solução de indicador. Portanto, as medidas dentro de
uma série de testes devem sempre ser feitos ao mesmo 4.3 Os resultados do teste e relatório de ensaio
tempo. Medir cerca de 24 horas após a pulverização é
recomendável, quando a margem entre o concreto A profundidade média de carbonatação é
carbonatadas e não carbonatadas é muitas vezes mais relatado para cada espécime.
claramente demonstrado que em tempos de medição A profundidade média de carbonatação de
anteriores. A precisão da medição deve ser a mais amostras de laboratório inclui os valores de todos os
próxima de 0,5mm. carbonatação profundidades lados. Se a profundidade de carbonatação flutuou na
inferiores a 0,5 mm, não são diferenciados. superfície varia consideravelmente daqueles nas outras
Quando a frente de carbonatação corre como superfícies, isto deve-se notar. Áreas de transição que
uma linha reta paralela à superfície, a profundidade de perderam sua coloração após 24 horas estão a ser
carbonatação dk é determinado como se mostra na fig. julgados como gaseificada.
1a. O relatório do ensaio deve incluir
Quando a frente de carbonatação é executado (a) Dados gerais:
como mostrado na Fig. 1b, uma dk média gráfica e o (i) mistura concreta.
dkmax profundidade máxima devem ser registrados. Se a (ii) Cura (tipo, duração).
frente carbonatação corre paralela à superfície com áreas (iii) As condições climáticas (umidade relativa
mais profundas carbonatadas isoladas, como na fig. 1c, do ar, temperatura, velocidade do vento, orientação e
em seguida, a profundidade máxima D Kmax da precipitação durante o armazenamento ao ar livre,
concentração de CO2.
 (B) dados de teste:
(i) Idade do concreto.
(ii) Forma e tamanho da superfície de concreto
testado.
(iii) aparelhos de medição,
(iv) Período de tempo entre a pulverização com
uma solução de indicador e de medição.
(v) Profundidade média de carbonatação d k
com a aproximação de 0,5 mm, com detalhes de como a
frente de carbonatação é executado, de acordo com a
Fig. 1a: regularmente; Fig. 1b: irregularmente dk e dkmax;
Fig. 1c: DK e dkmax regularmente.
(vi) Sempre que necessário, registrar a
profundidade de carbonatação na superfície flutuavam.
(vii) Precisão de medição e / ou tolerância.
5. ESTRUTURA DOS ENSAIOS REALIZADOS
5.1 Amostras
A determinação da profundidade de
carbonatação pode ser levada a cabo utilizando núcleos
perfurados tomadas a partir de estruturas concluídos e
posteriormente dividir. O diâmetro de um tal núcleo
perfurado deve ser pelo menos 50mm. Se uma
estimativa aproximada é necessária, por exemplo, única
informação sobre se a linha de carbonatação já atingiu
reforço de aço, em seguida, a superfície de concreto
pode ser quebrada por formão e o ensaio efetuado
diretamente no local.
5.2 Ensaios
A determinação da profundidade de
carbonatação em núcleos perfurados deve ser realizada
imediatamente após a perfuração, usando o
procedimento da Secção 4.2. Se um armazenamento
mais longo é inevitável, por razões especiais, os
espécimes devem ser armazenados em recipientes livre
de CO2, até que eles possam ser medidos.
Medir a profundidade de carbonatação em
superfícies divididas a partir das amostras em ângulos
retos para a superfície de um elemento estrutural. As
medições efetuadas sobre a superfície exterior de
núcleos perfurados são menos precisas.
5.3 Os resultados do teste e relatório de ensaio
A profundidade de carbonatação deve ser
comunicada com a aproximação de 1mm.
O relatório do ensaio deverá conter, além dos
itens previstos no ponto 4.3, os seguintes detalhes:
(i) Identificação da estrutura.
(ii) Localização de perfuração e a orientação da
superfície exposta ao CO2 no edifício (vertical ou
horizontal).
(iii) Data de perfuração e de teste.
(iv) a avaliação geral do concreto (estrutura do
concreto, agregados, poros).