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Imperatriz
2018
ARÃO DE SOUSA LIMA
Versão Original
Imperatriz
2018
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1 SUMÁRIO
2 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4
3 OBJETIVOS .................................................................................................................................. 5
4 APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 6
5 HISTÓRIA .................................................................................................................................... 7
6 CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA............................................................................................ 7
7 CULINÁRIA INDÍGENA............................................................................................................. 8
12 LUNDU .................................................................................................................................. 12
16 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 16
17 REFERÊNCIA ....................................................................................................................... 17
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2 INTRODUÇÃO
4
3 OBJETIVOS
5
4 APRESENTAÇÃO
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5 HISTÓRIA
Foi no período colonial, através dos escravos; vindos da África nos navios de tráficos
transatlântico, que a cultura africana chegou ao Brasil, sendo que a mesma sofreu
fortíssima influencia dos europeus (principalmente portuguesa) e indígenas. Os
estados mais influenciados pela cultura africana foram: estados do Maranhão,
Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São
Paulo e Rio Grande do Sul. A quantidade de escravos recebidos durante a época do
tráfico, assim como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-
de-açúcar na região Nordeste, foram os principais motivos pelo qual esses estados
receberam influencias da cultura africana.
6 CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA
Os escravos não tinham uma alimentação farta. Comiam os restos que os seus
senhores lhes destinavam. A cozinha negra se desenvolvia na senzala, em tachos
de ferro, porem sendo considerada as mais o período do habito alimenta mais
saudável no período colonial. Entrem as alimentações se destaquem:
Azeite dendê – azeite extraído da polpa de uma planta de origem africana chamada
dendezeiro. Azeite usado com frequência no Figura 1 - Caruru, Figura 2 - Vatapá e
Figura 3 - Acaraj.
Figura 1 - Caruru
Figura 2 - Vatapá
Figura 3 - Acaraj
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O fator religioso
Um outro fator que ajudou a difundir a comida de origem negra foi a religião
africana – o candomblé. O candomblé tem uma relação muito especial com
a comida. Os devotos servem para os santos comida que pertencem à
tradição africana. Como as comunidades negras se espalharam pelo Brasil,
a culinária que veio da África se espalhou por todo o país. (Strecker, 2016)
Os negros tinha costume de oferecer aos santos os seus alimentos do dia a dia em
sinal de reverencia aos seus deuses africanos.
Feijoada
Feijoada – prato que teve origem na senzala, misturas de pés e orelhas de porco,
linguiça, carne-seca, com feijão preto ou mulatinho cozidos em grandes caldeirões.
7 CULINÁRIA INDÍGENA
Os povos indígenas viviam da natureza, como caça, pesca cultivo de alguns cereais,
tubérculos, raízes e leguminosas; mandioca para a produção de farinha, batata
doce, amendoim e o milho.
8 DANÇA AFRO-BRASILEIRA
9 DANÇA INDÍGENA
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A dança do kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um ritual de
reverência aos mortos – é própria de povos indígenas do Alto Xingu, em
Mato Grosso. Iniciada sempre aos sábados pela manhã, os índios dançam e
cantam em frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os mortos
homenageados foram enterrados. [...]
Acyigua, uma dança mística destinada a resgatar a alma do índio que
morre assassinado. Característica dos índios Guarani, é executada pelo
pajé auxiliado pelo melhor guerreiro caçador da tribo.
Atiaru executada para afugentar os maus espíritos e chamar os bons. Dela
participam homens e mulheres. A dança começa ao entardecer. Dois índios,
com cocares de penas, chocalhos nos tornozelos e em uma das mãos a
flauta yapurutu, com mais de um metro e meio de comprimento dançam,
com um deles apoiando a mão no ombro do companheiro, executando
rápidos passos de marcha para a direita e para a esquerda, marcados pelo
som do chocalho. Dois outros índios, também tocando a yapurutu sentam-
se ao lado da maloca, enquanto os dois primeiros, após dançarem
demoradamente entram no seu interior. Eles saem, cada um, acompanhado
por uma índia, que coloca uma das mãos no ombro do parceiro e procura
acompanhar seus passos. Os dançarinos fazem a mesma coisa em cada
uma das malocas e a dança continua num crescente até acabar de repente.
Buzoa, uma tradição do povo Pankararú, município de Tacaratu,
Pernambuco foi resgatada pelos jovens da aldeia, através de relatos de
membros mais velhos. Os passos são diferentes do toré e os integrantes
não dançam em círculo. Utilizam a gaita e o rabo de tatu como instrumentos
musicais, obtendo um vibrante resultado.
Da onça, realizada pelos índios Bororo, em Mato Grosso, onde o dançarino,
que representa a alma da onça que matou com as próprias mãos, não deve
ser identificado, por isso cobre-se com a pele desse animal, máscara de
franjas de palmeira que também disfarçam seus pés e mãos. Toda a tribo
acompanha o pajé e o dançarino, numa bater de pés ininterrupto, para que
não haja descontinuidade. A dança continua por toda a noite.
Do Jaguar é uma dança guerreira, da qual, por exceção, as mulheres
também participam. Os índios em filas, seguidas de outra fila de mulheres,
começam a cantar pulando de um pé para outro. Avançam doze passos e
voltam, para que os que estavam na frente passem pra trás, fazendo o
mesmo na direção contrária. É característica dos índios Coroado, do Rio
Grande do Sul.
Kahê-Tuagê é dançada pelos índios Kanela, da região do rio Tocantins, na
época da seca, onde predomina o elemento feminino. Apesar de não
participarem, via de regra, de danças sagradas ou guerreiras, nessa as
mulheres excepcionalmente têm a iniciativa. A dança é dirigida por uma
índia que fica no centro de uma fila de jovens que ainda não tiveram filhos.
As jovens em fila conservam-se sempre no mesmo lugar, com os joelhos
dobrados e balançando os braços e o corpo para frente e para trás. Quando
as mãos estão na frente do corpo batem palmas, marcado o ritmo. Os
homens raramente são convidados a participar da dança, limitando-se
apenas a responder em coro o estribilho do canto.
Uariuaiú é dedicada ao macaco guariba, do qual algumas tribos se
consideram descendentes. A dança não é acompanhada de nenhum
instrumento só de cânticos. As mulheres pintam o rosto e o corpo, vestem
saias de folhas de bananeira e rodopiam ao redor dos homens, com seus
filhos a tiracolo. Todos entram na dança imitando o macaco. (Gaspar, 2011)
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10 MÚSICA INDÍGENA
Os índios brasileiros usam instrumentos de sopro e percussão, sendo que cada tribo
possui seus instrumentos específico. A música indígena se torna importante para
essa sociedade, pois com ela são realizados rituais indígenas, aos seus supostos
deuses, usadas em cerimonias diversas da tribo e até mesmo no preparo para a
guerra e durante a guerra. Além dos instrumentos de sopro e percussão o próprio
corpo é um instrumento musical. Com seus pés dão as batidas as melodia dos
instrumentos, ou podem até utilizar o próprio corpo para determina ritmos.
A música para o indígena é algo muito importante, devido a todo o seu peso
social e ritual. Ela está presente nas diversas manifestações culturais e
sociais de cada etnia, fazendo parte dos rituais de magia, socialização,
contato direto com os ancestrais e cura. Presente também em festas
comemorativas, podendo ser vista como uma linguagem diferenciada pois a
partir dela podemos saber se estamos em uma guerra, em um ritual para os
deuses ou em alguma outra manifestação cultural distinta. (Costa, 2016)
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12 LUNDU
13 INSTRUMENTOS DO LUNDU
Semba (ou masemba no plural) é um género de música e de dança tradicional de Angola que se
tornou muito popular nos anos 50. A palavra semba significa umbigada em kimbundo. Numa
tradução livre, a palavra Semba representa “o corpo do homem que entra em contato com o
corpo da mulher ao nível do barriga” (Wikipédia, a enciclopédia livre, 2018).
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Figura 4 - ganzá Figura 8 - bandolim
Figura 5 - maracás
Figura 9 - Rabeca
Figura 11 – reco-reco
Figura 7 - cavaquinho
14 A PRIMEIRA MÚSICA GRAVADA NO BRASIL
A primeira musica gravada no Brasil foi um Lundu por Xisto Bahia2 em 1902
Entre os mais famosos estão: Pelé, Daiane dos Santos, Agnaldo Timóteo, Vanessa
da Mata, Marcelo D2, Gilberto Gil, Tobias Barreto, Cafu, entre muitos outros.
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Xisto Bahia compôs a primeira música gravada no Brasil, o lundu "Isto é bom", que completou mais
de cem anos. A voz do cantor Bahiano, o primeiro cantor profissional da Casa Edison soava fanhosa,
os discos eram frágeis - feitos de cera de carnaúba - e o aparelho para ouvi-los, o gramofone,
funcionava a corda. Mas nada disso tirava o glamour de levar para casa, no distante ano de 1902, o
registro de uma gravação nos raros discos produzidos pela Casa Edison. (blogspot, 2011)
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Figura 12 - Pelé
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16 CONCLUSÃO
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17 REFERÊNCIA
Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira . (2002). Acesso em 24 de 10 de
2018, disponível em © 2002 - 2018 Instituto Cultural Cravo Albin:
http://dicionariompb.com.br/lundu/dados-artisticos
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http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/284868/1/Hashimoto_Fernan
doAugustodeAlmeida_M.pdf
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