Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
as contribuições recebidas dos diversos agentes e setores da sociedade por meio da Audiência
Pública n o 010/2000, realizada no período de 18 dezembro de 2000 a 15 de março de 2001, resolve:
Art. 2o Considerar-se-á que existe perda adicional de vida útil em transformador, devido à
sobrecarga, no período em que a temperatura do ponto mais quente do seu enrolamento for superior
àquela que acarreta perda de vida útil equivalente a uma expectativa referencial de quarenta anos, tendo
como base a “Teoria de Arrhenius”.
(Fls. 2 da Resolução n° 513, de 16 de setembro de 2002).
Art. 3o Não será devido adicional financeiro por perda adicional de vida útil em transformador
nas seguintes condições:
§ 1o O requerimento deverá ser formalizado quando o Fator de Perda de Vida Útil “VS”,
calculado para o mês completo da(s) ocorrência(s) de sobrecarga, resultar maior que a unidade.
§ 2o O pagamento do adicional financeiro a que se refere o “caput” deste artigo não poderá ser
repassado aos consumidores.
Art. 9o O ONS deverá adequar as regras integrantes dos correspondentes módulos dos
Procedimentos de Rede com o disposto nesta Resolução, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data
de publicação da mesma.
1. Geral
Este Anexo apresenta os critérios básicos para o cálculo do Fator de Carregamento “S”
necessário ao estabelecimento de adicional financeiro devido a sobrecargas que ocasionem perda
adicional de vida útil e aumento do risco de falha em transformadores.
Este fator é suportado pelo modelo simplificado de reação química baseado na teoria
desenvolvida por Arrhenius, conforme disposto na norma ABNT - NBR 5.416, de 1997. O fator “S”
resulta da média ponderada do produto dos fatores “Vs” (perda de vida útil do transformador) e “Vf”
(aumento do risco de falha) pelos intervalos de tempo em que o ciclo de carga de interesse foi
estratificado, dentro do mês da ocorrência de sobrecarga.
Isto é:
n n
onde:
S: fator de carregamento;
Vsi: fator multiplicador associado à perda de vida útil, em cada um dos intervalos de tempo ∆ti
no qual o período do ciclo de carga foi estratificado;
Vfi: fator multiplicador associado ao risco adicional de falha, em cada um dos intervalos de
tempo ∆ti no qual o período do ciclo de carga foi estratificado;
∆ti: intervalo de tempo, de 15 minutos, no qual o período do ciclo de carga foi estratificado; e
ponto mais quente do enrolamento e das constantes A e B associadas à expectativa de vida da isolação de
celulose.
Isto é:
• Perda de Vida Útil Normal (Expectativa de Vida de 40 anos):
∆t i
PVn % = ⋅ 100 [%] (E2)
24 ⋅ 365 ⋅ 40
B B
−⋅ +A −⋅ +A
Vs=10 273+Oes
⋅ 24 ⋅ 365 ⋅ 40 = 10 273+Oes
⋅ 350400 [ pu ] (E4)
onde:
Isto é:
TXf
∆T ⋅ln 1 −
F =100 ⋅ 1 − e 100 [% ]
(E5)
onde:
F: taxa de falha (%/ano) do transformador no período ∆T considerado;
TXf: taxa de falha (%/ano) típica de transformador de potência do Sistema Elétrico Brasileiro.
(Fl. 3 do Anexo da Resolução ANEEL no , de de de 2002)
Isto é:
⋅ TXf
∆ T ⋅Vfs ln 1 −
1− e 100
Vf = TXf
[ pu ] (E6)
∆ T ⋅ ln 1 −
1− e 100
onde:
Vfs: fator multiplicador associado à perda de vida útil (relacionada àquela com a temperatura
limite do ponto mais quente do enrolamento);
TXf: taxa de falha (%/ano) típica de transformador de potência do Sistema Elétrico Brasileiro.
Isto é:
1 1
B ⋅ −
Vfs =10 Ten Tes
(E11)
onde:
Θen: temperatura (ºC) limite do ponto mais quente do enrolamento, conforme a seguir:
Isto é:
Adicional Financeiro = S. PB – PB = PB ( S- 1)
onde: