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Ginástica: entre a necessidade humana e a estética

A Ginástica pode ser considerada como a forma de exercitação mais simples e ampla das práticas corporais. Sua
palavra vem do grego “Gymnastiké” que significa “arte de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe
agilidade”, além de 6 também representar para os gregos “arte de exercitar o corpo nu”. Os primeiros ancestrais
já realizavam atividades que nos lembra a ginástica, na luta pela sua sobrevivência.
Na sua escala de evolução, podemos citar alguns momentos da espécie humana que possibilitou o
aprimoramento de práticas que deu origem aos fundamentos específicos da ginástica. São eles: manter-se na
posição bípede e de forma ereta, caminhar em superfícies restritas e deslocar-se sobre a superfície das águas
sem se afogar (equilíbrio); ultrapassar obstáculos naturais com o corpo em suspensão e retornar ao solo sem se
machucar (saltos); subir em superfícies verticais ou inclinadas como paredões de rochas e árvores utilizando as
mãos (trepamentos); passar por superfícies restritas dando voltas sobre o eixo do próprio corpo (rolar e girar);
superar obstáculos utilizando cipós de árvores e varas, fazendo movimentos de impulsos para embalar o corpo
(embalar e balançar).
Na antiguidade, a Ginástica também era utilizada em atividades de lutas, na natação, remo, no hipismo, nos
jogos, nos rituais religiosos. Com o aprimoramento das descobertas extraídas deste conteúdo, ela também teve
uma importante função de preparação militar, ou seja, como treinamento de soldados para a guerra.
Atribui-se aos gregos a capacidade de extrair da ginástica, além de sua capacidade de garantir a sobrevivência e
preparação militar, sua utilidade como atividade esportiva e como possibilidade de estética corporal (na Grécia
o culto a beleza humana era comum, e por meio da Ginástica pensava-se modelo um corpo perfeito). Ainda
sobre a Grécia Antiga, era comum aos artistas reproduzirem imagens de homens musculosos e realizando
alguma atividade gímnica.
Diante das remontagens dos fatos históricos que caracterizaram a Ginástica, podemos conceituá-la como:
Forma particular de exercitação onde, com ou sem uso de aparelhos, abre-se possibilidades de atividades que
provocam valiosas experiências corporais, enriquecedoras da cultura corporal das crianças, em particular, e
do homem, em geral (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.77).
Entendendo a Ginástica como forma de exercitação que utiliza as experiências mais simples das mulheres e
homens, podemos perceber que os principais fundamentos extraídos desta prática são:
Saltar - desprender-se da ação da gravidade, manter-se no ar e cair sem machucar-se.
Equilibrar - permanecer ou deslocar-se numa superfície limitada, vencendo a ação da gravidade.
Rolar e girar - Dar voltas sobre os eixos do próprio corpo.

Trepar - subir em suspensão pelos braços, com ou sem ajuda das pernas, em superfícies verticais ou inclinadas.
Balançar e embalar - impulsionar-se e dar ao corpo um movimento de “vaivém”1.

Glossário
Difundir: espalhar, propagar, transmitir uma informação ou tipo de conhecimento.
Implemento: objeto específico para a realização das provas em questão.
Gímnica: relacionado a características dos exercícios de ginástica.
Gravidade: força que atrai os corpos em direção ao centro da terra. Por meio da gravidade podemos estar
“presos” ao solo terrestre, apesar da terra girar em torno de seu próprio eixo e em torno do sol.

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