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ROTEIROS DA DISCIPLINA DE LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE

CONSTRUÇÃO

Aulas 1 a 4 – Materiais Cerâmicos

Professoras:

Silvia Beatriz Beger Uchôa

Karoline Alves de Melo Moraes

Maceió, 2018

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SUMÁRIO

BLOCOS CERÂMICOS 03

TELHAS CERÂMICAS 09
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BLOCOS CERÂMICOS – NBR 15270-1/15270-2:2017

DEFINIÇÕES

Bloco: componente cuja altura seja superior a 115 mm.

Tijolo: componente principal cuja altura seja de até 115 mm. Pode ser maciço, de vários
formatos e perfurados.

Alvenaria de vedação: alvenaria não admitida como participante da estrutura.

PROCEDIMENTOS DOS ENSAIOS

Ao receber os blocos ou tijolos cerâmicos na obra é necessário que eles sejam divididos
em lotes de 1.000 a no máximo 250.000 unidades.

Apesar do lote ser de até 250.000 unidades, a norma admite a sua divisão em 100.000
unidades.

ENSAIOS:

1. Identificação:

• Ensaio realizado com amostragem simples – 13 unidades.


• Os blocos devem conter, em baixo relevo com no mínimo 5mm de altura, ou
reentrância, o seguinte:

- identificação do fabricante: razão social ou nome fantasia e CNPJ;

- dimensões de fabricação em cm, sequência largura (L), altura (H) e


comprimento (C);

- lote ou data de fabricação;

- telefone ou endereço do fabricante;

- se for estrutural, as letras EST.

- OBS.: os blocos de vedação são caracterizados pelas letras VED, mas a norma
não exige a sua identificação. O número após as letras significa a resistência
mínima em kgf/cm2, aproximando 1 kgf/cm2 igual a 0,1MPa.

- Cada grupo deve pegar 13 unidades e verificar se os blocos apresentam a


identificação, marcando C para conforme e NC para não conforme.

O lote deve ser rejeitado se houver uma unidade NC.


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2. Inspeção Visual

• Ensaio realizado com amostragem dupla para as características visuais – 13


unidades em cada amostragem.
Na mesma amostra usada para identificação, deve ser feita a inspeção visual.
Por ser para fins didáticos, mesmo não sendo aprovado o lote, somente será
realizada uma amostragem, devendo ser feita uma observação no relatório.

• Observar se existem as seguintes irregularidades nos blocos:

- trincas; quebras; superfícies irregulares; deformações, que possam prejudicar o


seu desempenho.

- AMOSTRAGEM:

Tabela 1 – Amostragem de blocos cerâmicos

Lote Amostras
1.000 a 250.000 blocos Primeira Segunda
13 13

Tabela 2 - Número de aceitação e rejeição na Inspeção visual

Unidades não conformes

Amostra Primeira amostra Primeira+segunda amostras


Números Números
Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
13 13 2 5 6 7

No caso de haver rejeição quanto as caraterísticas visuais, pode ser feito acordo
com o fornecedor para reposição das peças não aprovadas.

3. Inspeção por medição direta (Características geométricas)

• Ensaio realizado com amostragem simples - 13 unidades. Utilizar os blocos já


separados anteriormente.

Tabela 3 - Exigências da norma para bloco ou tijolo de vedação em parede vazada


com furos ou vazados horizontais
Tipo de Bloco Largura mínima fb mínimo Absorção de Espessura mínima
ou Tijolo (MPa) água (%) das paredes*

Todas as larguras são Externa Interna


aplicáveis. Blocos com
VED15 1,5 8 a 25
70 mm são admitidos
excepcionalmente. 7 mm Não há

* A soma mínima das espessuras das paredes (externas e internas) em um mesmo corte
transversal deve ser de 20mm.
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• As características geométricas dos blocos de vedação são:

- Medidas das faces (largura, altura e comprimento) - dimensões reais;

- Espessura dos septos e paredes externas dos blocos;

- Planeza das faces (F);

- Desvio em relação ao esquadro (D);

- Área bruta (Ab).

Em laboratório as medidas devem ser feitas com paquímetros, mas na obra são
aceitas medidas realizadas com réguas metálicas.

Figura 1- Pontos indicados para as medições dos blocos

Fonte: ABNT, 2017

Tabela 3. Dimensões nominais de blocos cerâmicos de vedação VED


Largura Altura (cm)
(cm) Comprimento do Comprimento do ½
bloco principal (cm) bloco (cm)

9 19 ou 24 9 ou 11,5
9 14 19 ou 24 ou 29 9 ou 11,5 ou 14
19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19

11,5 24 11,5
11,5 14 24 11,5
19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19

14 09 24 ou 29 11,5 ou 14

19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19

19 19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19

24 24 24 ou 29 ou 39 11,5 ou 14 ou 19
OBS.: Dimensões modulares: LxHxC – módulo dimensional M = 10 cm
Fonte: ABNT, 2017
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Tolerâncias:

Medidas das faces: blocos VED = individual+5mm, média + 3mm.

Espessura dos septos e paredes externas: blocos – tolerância 0,5 mm. Sem
tolerância para o valor mínimo da soma.
Caso haja ranhuras, a medida deve ser feita na parte interna, ou seja, a menor
espessura.
Planeza das faces (F):

- Figura 2. Planeza das faces:

Tolerância: máximo 3mm.

Desvio em relação ao esquadro (D):

- Figura 3. Desvio em relação ao esquadro.

Fonte: ABNT, 2017

• Tolerância: máximo 3mm.

• Tabela 4- Número de aceitação e rejeição para Características geométricas


Amostra Simples Unidades não conformes

Número para aceitação do lote Número para rejeição do lote

13 2 3
OBS.: Não se aplica à área bruta. Deve ser aplicada a cada requisito
individualmente.
Fonte: ABNT, 2017
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4. Massa seca e Absorção de Água (Características físicas)

• Amostragem simples de 6 blocos. Esses blocos devem ser preparados em uma


aula para serem ensaiados na aula seguinte. Devem ser retirados 2 blocos por
grupo, e os grupos devem pegar os resultados, até completar 6 unidades, com
os demais.

• Primeiro determina-se a massa do bloco cerâmico após ter sido colocada em


estufa para secagem (𝑚𝑠). Feito isso, mergulha-se a amostra em água, deixando-
a submersa por 24 horas. Desta vez, mede-se a massa do bloco úmido (𝑚𝑢).
Através da diferença entre os dois valores encontrados, obtém-se o percentual
de água absorvido pela amostra. OBS.: a norma admite esse procedimento, mas
recomenda a imersão por 2h em água fervente.

• O índice de absorção d´água (AA) de cada corpo-de-prova é determinado pela


expressão:

eq. 1

Limites de Norma - Absorção de água


Mínimo de 8%
Máximo de 25%
Tabela 5 - Número de aceitação e rejeição para massa seca e absorção de água

Amostra Unidades não conformes


Simples
Número para rejeição do
Número para aceitação do lote
lote

6 1 2

5. Resistência à Compressão

• O ensaio deve ser realizado com amostragem simples de 13 blocos. Também


devem ser preparados em uma aula, para aplicar na próxima. O número total
da turma é de 13 blocos, divididos entre os grupos.
• A característica mecânica dos blocos de vedação é a resistência à compressão
individual (fb).

• Os blocos devem ser ensaiados na condição saturada;

• Todos os corpos-de-prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja


aplicada na direção do esforço que o bloco deve suportar durante o seu
emprego, sempre perpendicular ao comprimento e na face destinada ao
assentamento;
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• O corpo-de-prova deve ser colocado na prensa de modo que o seu centro de


gravidade esteja no eixo de carga dos pratos da prensa;

• Proceder ao ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de


forma que a tensão aplicada, calculada em relação à área bruta se eleve
progressivamente à razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s.


• Figura 4. Posição de ensaio dos blocos

Fonte: ABNT, 2017


Tabela 6 – Limites fixados por norma para a resistência à compressão dos blocos cerâmicos
Posição dos furos Resistência à compressão fb
Horizontais VED15 > 1,5 MPa
Verticais VED30 > 3,0 MPa

Após os ensaios, deve-se observar quais os limites de blocos NC em cada item que
a norma admite para a aceitação do lote.

Tabela 7- Número de aceitação e rejeição para Resistência a compressão

Amostra Simples Unidades não conformes

Número para aceitação do lote Número para rejeição do lote

13 2 3
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TELHAS CERÂMICAS - NBR 15310/2009

Figura 5. Tipos de telhas segundo a NBR 15310: plana de encaixe, simples de


sobreposição, composta de encaixe e plana de sobreposição.

TIPOS DE TELHA:

• plana de encaixe;
• plana de sobreposição;
• composta de encaixe;
• simples de sobreposição.

PROCEDIMENTOS DE ENSAIO
• Antes de se iniciar os ensaios as telhas devem ser separadas em lotes de até
100.000 unidades.
• De cada lote devem ser retiradas duas amostragens com 30 e/ou 6 unidades,
dependendo do ensaio.

Ensaios:

1. Identificação:

Ensaio feito com amostragem dupla de 30 unidades. Cada grupo irá fazer a
amostragem de 10 telhas e obter os outros resultados com os demais grupos.

Os blocos devem conter em baixo relevo (5mm) ou reentrância os seguintes


dados:

• identificação da empresa, município e estado;


• modelo da telha;
• rendimento médio Rm, em telhas por m2 T/m2;
• dimensões de fabricação em cm, na sequência largura L, comprimento C e posição
do pino ou furo de amarração LP (exceto para capa).
• galga mínima (Gmin);
• telhas simples de sobreposição: especificação “capa” ou “canal”.
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2. Inspeção Visual

Ensaio feito com amostragem dupla de 30 unidades, cada grupo com 10 unidades.
Será adotada a amostragem única para fins didáticos, no entanto, se for detectada a
necessidade de segunda amostragem, isso deve ficar claro no relatório.
Na inspeção visual PODERÃO ser aceitos os seguintes defeitos:
• esfoliações, quebras e lascados que não prejudiquem seu desempenho;
• riscos, escoriações e raspagens decorrentes da fabricação, embalagem,
manutenção ou transporte.

3. Sonoridade

Amostragem dupla de 30 unidades. As observações anteriores sobre a


amostragem devem ser observadas.

Deve se ouvir se quando suspensa e percutida a telha apresenta som semelhante


ao som metálico.

Anotar como NC as telhas com som grave, não metálico.

4. Características dimensionais

Ensaio feito com amostragem simples de 6 unidades. Cada grupo realiza a sua
amostragem a partir das 10 telhas anteriores.

Devem ser medidos os seguintes itens:

• largura efetiva (L);


• comprimento efetivo (C);
• posição do pino ou furo de amarração (LP);
• altura do pino (Hp);
• rendimento médio (Rm);

• ·galga média (Gm) - não será realizada.

Procedimentos para os ensaios de características dimensionais:

• Largura efetiva (L), comprimento efetivo (C).


Após o preparo dos corpos-de-prova, as telhas devem ser dispostas em uma
superfície plana, e a medição deve ser efetuada no sentido transversal e longitudinal,
sempre na maior dimensão da telha, conforme indicado na Figura 6.
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Figura 6 - Medição da largura da telha

Após as medições do comprimento e da largura, deve ser medida a distância da face


interna do pino ou borda do furo de amarração à extremidade final da telha no sentido
longitudinal correspondente ao pino ou furo de amarração, conforme indicado na Figura 7.

Figura 7 – Determinação da posição e altura do pino

• Rendimento médio
v Para a determinação do rendimento médio das telhas, devem-se dispor 14 telhas
conforme mostra a Figura 8.
v Uma telha é fixada no centro e as demais são ajustadas em volta.
v Em cada novo conjunto de medições a telha central deve ser substituída quatro vezes.
v A cada substituição da posição das telhas, são feitas duas medições da largura útil,
mínima e máxima, e duas medições do comprimento útil, mínimo e máximo.
v Para obter os valores mínimos as telhas são ajustadas com o menor afastamento entre
si, e para a obtenção dos valores máximos as telhas são ajustadas com o maior
afastamento entre si.
v Os valores médios da largura e do comprimento são obtidos pela média aritmética,
considerando-se as telhas com o menor e com o maior afastamento.
v Os valores médios são obtidos de médias aritméticas, e são usados na determinação
da área útil média, definido como área útil da telha (Au).
v A área útil (Au) é obtida pelo produto da Largura útil média (Lu,m) e o Comprimento útil
médio (Cu,m), obtendo-se o rendimento médio (Rm) , conforme a seguinte expressão:
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OBS.: A sobreposição longitudinal para telhas sem dispositivos de encaixe deve ser de 14%
no mínimo e 18% no Máximo. Na transversal apenas considerar a menor sobreposição.
Figura 8 – Disposição das telhas para cálculo do rendimento médio para telha simples de
sobreposição

OBS.: Rendimento médio deve ser expresso em telhas por metro quadrado.

• Galga média – apenas para conhecimento, não será executada


v Ajustar os apoios considerando a situação de afastamento mínimo entre as telhas;
v Proceder e registrar a medição do comprimento total mínimo (Ctmin), que corresponde
a medida do primeiro ao sexto apoio, ou seja, de cinco vãos;
v Reajustar os apoios considerando o afastamento máximo entre as telhas;
v Proceder e registrar a medição do comprimento total máximo (Ctmax), que corresponde
à medida do primeiro ao sexto apoio, ou seja, de cinco vãos;
v Calcular a galga mínima (Gmin):

v Calcular a galga máxima (Gmax):

v Calcular a galga média (Gm):


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Figura 9 - Esquema para a determinação da galga média (Gm)


5. Retilinearidade e Planaridade – amostra de 6 telhas
• Retilinearidade (r) – não será realizada
Deve ser medida a flecha máxima medida em um ponto determinado das bordas, ou no
eixo central, no sentido longitudinal ou no transversal da telha.
Procedimento de medição:
v Antes de proceder às medições, o defletômetro deve estar zerado e disposto sobre uma
superfície plana. A retilinearidade é avaliada no sentido longitudinal. Apenas a telha plana
de sobreposição deve ter a retilinearidade avaliada no sentido longitudinal e transversal.
v Para todos os tipos de telhas a retilinearidade deve ser medida em um ponto central
em relação a dois outros pontos fixos.

Figura 10 - Determinação da retilinearidade (exemplificação esquemática, em telha simples de


encaixe, medições no canal ou na capa)
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Planaridade (Pl)

v Deve ser medida a flecha máxima medida em um dos vértices de uma telha estando os
outros três apoiados em um mesmo plano horizontal.
Procedimento de medição:
v As medições nas telhas planas de encaixe, plana de sobreposição e simples de
sobreposição são feitas apoiando-as em três pontos e medindo-se o afastamento
máximo da superfície de uma das extremidades do corpo-deprova, em relação à
superfície de apoio, conforme mostrado esquematicamente na Figura 11.

Figura 11- Determinação da planaridade (exemplificação esquemática, em telha simples de


sobreposição)

6. Massa seca e Absorção de Água

Ensaio realizado com amostragem simples de 6 unidades. Deve ser preparado em uma
semana, para execução na outra.

Procedimento de ensaio:

v Determinação da massa seca (ms): retirar do corpo-de-prova o pó e outras partículas soltas,


submeter os corpos-de-prova à secagem em estufa a 105 ± 5 ºC; determinar a massa
individual, em intervalos de uma hora, até que duas pesagens consecutivas de cada um
deles difiram de no máximo 0,25%, pesando-os imediatamente após a remoção da estufa;
medir a massa seca (ms) dos corpos-de-prova após a estabilização das pesagens,
expressando-as em gramas (g).
v Determinação da massa úmida (um): após a determinação da massa seca (ms), os corpos-
de-prova devem ser colocados em um recipiente de dimensões apropriadas, preenchido
com água à temperatura ambiente, em volume suficiente para mantê-los totalmente
imersos; estando a água do recipiente à temperatura ambiente, os corpos-de-prova
saturados devem ser removidos e colocados na vertical em bancada para permitir o
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escorrimento do excesso de água; a água remanescente deve ser removida com o auxílio
de um pano limpo e úmido, observando-se que a massa úmida (um), expressa em gramas,
é determinada pela pesagem de cada corpo-de-prova saturado. Os resultados das
pesagens devem ser expressos em gramas.
v Determinação do índice de absorção d´água (AA): O índice de absorção d´água (AA) de
cada corpo-de-prova é determinado pela expressão:

Onde, mm e ms representam a massa úmida e seca de cada corpo-de-prova,


respectivamente, expressos em gramas.

7. Impermeabilidade

Ensaio realizado com amostragem simples de 6 unidades. Esse ensaio somente será
demonstrado em uma unidade. Registrar no relatório referente a essa unidade.
É medida a capacidade que a telha possui de resistir à passagem da água durante certo
período de tempo. Procedimento do ensaio:

• As telhas devem ser mergulhadas em água à temperatura ambiente durante, no mínimo 24


horas.
• Em seguida as telhas devem secar a uma temperatura de 105°C ± 5°C.

• Figura 12 – Aparato para verificação da impermeabilidade de telhas

• A massa de cada corpo-de-prova deve ser determinada em intervalos de uma hora, até que
duas pesagens consecutivas de cada corpo-de-prova difiram no máximo em 0,25%, os
corpos-deprova devem ser pesados imediatamente após a remoção da estufa;
• As molduras devem ser aplicadas às superfícies superiores dos corpos-de-prova e. A seguir
devem ser preenchidas com água suficiente para que a coluna de água em cada uma
também atenda às indicações da Figura 9. Sua altura deve ser mantida constante durante
a realização do ensaio por meio da reposição d´água;
• Os corpos-de-prova devem ser submetidos à pressão da coluna d'água durante no mínimo
24 horas;
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• A presença de marcas de água na superfície do espelho em qualquer instante indica a
permeabilidade do corpo-de-prova.

Ruptura a flexão
• São ensaiadas 6 unidades, na situação saturada em agua.
• Assentar o cutelo de madeira dura, gesso ou argamassa, a meia distância das duas
arestas longitudinais do corpo-de-prova;
• Assentar sobre o cutelo a barra de aço;
• Aplicar a carga a uma velocidade constante de (50±5) N/s, sem golpes, até a ruptura do
corpo-de-prova, em ponto correspondente à metade do comprimento da telha.
• Registrar o valor da carga máxima de ruptura de cada corpo-de-prova em N,
arredondada para uma casa decimal;
• Determinar e registrar a carga média de ruptura dos corpos-de-prova em N, arredondada
para uma casa decimal;
• Registrar a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar durante a realização dos
ensaios.

Figura 13 – Esquema para o ensaio de ruptura à flexão

Tabela 8 – Exigências de fabricação para telhas cerâmicas – Limites fixados por norma

Característica da telha Especificação da norma


Telhas planas: ≤ 1% do comprimento efetivo e da largura
efetiva
Retilinearidade
Telhas simples de sobreposição e compostas de encaixe:
≤ 1% da largura efetiva
Planaridade ≤ 5mm
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Tolerância Características
± 2% em relação às cotas especificadas em norma
dimensionais

Telhas prensadas: ≥7 mm
Altura do pino
Telhas extrudadas: ≥ 3 mm

Massa da telha seca Max 6% superior ao especificado

Absorção de água ≤ 20%

Não apresentar vazamentos ou formação de gotas na face


Impermeabilidade
inferior

Rendimento médio ±4%

Tabela 9 – Carga de ruptura para cada tipo de telha

Carga de ruptura a flexão


Tipo de telha Exemplo em ensaio de três pontos
(N)

Plana de encaixe Francesa 1000

Composta de encaixe Romana 1300

Capa e canal
colonial;
Simples de sobreposição
Plana; Paulista; 1000
Piauí

Plana de sobreposição Alemã 1000


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Figura 14 – Cotas de referência da telha Piauí – capa


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Figura 15 – Cotas de referência da telha Piauí – canal
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Figura 16 – telha colonial
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Figura 17 – Cotas de referência da telha Paulista– capa
22
Figura 18 – Cotas de referência da telha Paulista– canal
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Figura 19 – Cotas de referência da telha Plan– capa

Figura 20 – Cotas de referência da telha Plan – canal


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Figura 21 – Cotas de referência da telha Piaui– capa
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Figura 22 – Cotas de referência da telha Piaui - canal
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LIMITES DE REJEIÇÃO E ACEITAÇÃO
Tabela 10 - Números de aceitação e rejeição para os itens: Identificação, Inspeção Visual e
Sonoridade

Unidades não conformes


Amostra
Primeira amostra
Primeira+segunda
amostras

Números Números

Primeira Segunda Aceitação rejeição aceitação rejeição

30 30 2 5 6 7
OBS.: Havendo rejeição do lote na inspeção geral (Identificação, Inspeção Visual e
Sonoridade), pode ser feito um acordo com o fornecedor, ocorrendo inspeção de todo o lote
e reposição das peças não conformes.
Tabela 11 - Números de aceitação e rejeição

Número de unidades não conformes permitidas


Ensaio
para aceitação

Características geométricas:
• largura efetiva (L);
• comprimento efetivo (C); 0
• posição do pino ou furo de
amarração (LP);
• altura do pino (Hp);

Características geométricas:
rendimento médio (Rm); 1
galga média (Gm).

Retilinearidade e Planaridade 0
Massa Seca e Absorção de Água 0

Impermeabilidade 0

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