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CONSTRUÇÃO
Professoras:
Maceió, 2018
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SUMÁRIO
BLOCOS CERÂMICOS 03
TELHAS CERÂMICAS 09
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BLOCOS CERÂMICOS – NBR 15270-1/15270-2:2017
DEFINIÇÕES
Tijolo: componente principal cuja altura seja de até 115 mm. Pode ser maciço, de vários
formatos e perfurados.
Ao receber os blocos ou tijolos cerâmicos na obra é necessário que eles sejam divididos
em lotes de 1.000 a no máximo 250.000 unidades.
Apesar do lote ser de até 250.000 unidades, a norma admite a sua divisão em 100.000
unidades.
ENSAIOS:
1. Identificação:
- OBS.: os blocos de vedação são caracterizados pelas letras VED, mas a norma
não exige a sua identificação. O número após as letras significa a resistência
mínima em kgf/cm2, aproximando 1 kgf/cm2 igual a 0,1MPa.
- AMOSTRAGEM:
Lote Amostras
1.000 a 250.000 blocos Primeira Segunda
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No caso de haver rejeição quanto as caraterísticas visuais, pode ser feito acordo
com o fornecedor para reposição das peças não aprovadas.
* A soma mínima das espessuras das paredes (externas e internas) em um mesmo corte
transversal deve ser de 20mm.
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• As características geométricas dos blocos de vedação são:
Em laboratório as medidas devem ser feitas com paquímetros, mas na obra são
aceitas medidas realizadas com réguas metálicas.
9 19 ou 24 9 ou 11,5
9 14 19 ou 24 ou 29 9 ou 11,5 ou 14
19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19
11,5 24 11,5
11,5 14 24 11,5
19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19
14 09 24 ou 29 11,5 ou 14
19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19
19 19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19
24 24 24 ou 29 ou 39 11,5 ou 14 ou 19
OBS.: Dimensões modulares: LxHxC – módulo dimensional M = 10 cm
Fonte: ABNT, 2017
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Tolerâncias:
Espessura dos septos e paredes externas: blocos – tolerância 0,5 mm. Sem
tolerância para o valor mínimo da soma.
Caso haja ranhuras, a medida deve ser feita na parte interna, ou seja, a menor
espessura.
Planeza das faces (F):
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OBS.: Não se aplica à área bruta. Deve ser aplicada a cada requisito
individualmente.
Fonte: ABNT, 2017
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eq. 1
6 1 2
5. Resistência à Compressão
•
• Figura 4. Posição de ensaio dos blocos
Após os ensaios, deve-se observar quais os limites de blocos NC em cada item que
a norma admite para a aceitação do lote.
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TELHAS CERÂMICAS - NBR 15310/2009
TIPOS DE TELHA:
• plana de encaixe;
• plana de sobreposição;
• composta de encaixe;
• simples de sobreposição.
PROCEDIMENTOS DE ENSAIO
• Antes de se iniciar os ensaios as telhas devem ser separadas em lotes de até
100.000 unidades.
• De cada lote devem ser retiradas duas amostragens com 30 e/ou 6 unidades,
dependendo do ensaio.
Ensaios:
1. Identificação:
Ensaio feito com amostragem dupla de 30 unidades. Cada grupo irá fazer a
amostragem de 10 telhas e obter os outros resultados com os demais grupos.
Ensaio feito com amostragem dupla de 30 unidades, cada grupo com 10 unidades.
Será adotada a amostragem única para fins didáticos, no entanto, se for detectada a
necessidade de segunda amostragem, isso deve ficar claro no relatório.
Na inspeção visual PODERÃO ser aceitos os seguintes defeitos:
• esfoliações, quebras e lascados que não prejudiquem seu desempenho;
• riscos, escoriações e raspagens decorrentes da fabricação, embalagem,
manutenção ou transporte.
3. Sonoridade
4. Características dimensionais
Ensaio feito com amostragem simples de 6 unidades. Cada grupo realiza a sua
amostragem a partir das 10 telhas anteriores.
• Rendimento médio
v Para a determinação do rendimento médio das telhas, devem-se dispor 14 telhas
conforme mostra a Figura 8.
v Uma telha é fixada no centro e as demais são ajustadas em volta.
v Em cada novo conjunto de medições a telha central deve ser substituída quatro vezes.
v A cada substituição da posição das telhas, são feitas duas medições da largura útil,
mínima e máxima, e duas medições do comprimento útil, mínimo e máximo.
v Para obter os valores mínimos as telhas são ajustadas com o menor afastamento entre
si, e para a obtenção dos valores máximos as telhas são ajustadas com o maior
afastamento entre si.
v Os valores médios da largura e do comprimento são obtidos pela média aritmética,
considerando-se as telhas com o menor e com o maior afastamento.
v Os valores médios são obtidos de médias aritméticas, e são usados na determinação
da área útil média, definido como área útil da telha (Au).
v A área útil (Au) é obtida pelo produto da Largura útil média (Lu,m) e o Comprimento útil
médio (Cu,m), obtendo-se o rendimento médio (Rm) , conforme a seguinte expressão:
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OBS.: A sobreposição longitudinal para telhas sem dispositivos de encaixe deve ser de 14%
no mínimo e 18% no Máximo. Na transversal apenas considerar a menor sobreposição.
Figura 8 – Disposição das telhas para cálculo do rendimento médio para telha simples de
sobreposição
OBS.: Rendimento médio deve ser expresso em telhas por metro quadrado.
5. Retilinearidade e Planaridade – amostra de 6 telhas
• Retilinearidade (r) – não será realizada
Deve ser medida a flecha máxima medida em um ponto determinado das bordas, ou no
eixo central, no sentido longitudinal ou no transversal da telha.
Procedimento de medição:
v Antes de proceder às medições, o defletômetro deve estar zerado e disposto sobre uma
superfície plana. A retilinearidade é avaliada no sentido longitudinal. Apenas a telha plana
de sobreposição deve ter a retilinearidade avaliada no sentido longitudinal e transversal.
v Para todos os tipos de telhas a retilinearidade deve ser medida em um ponto central
em relação a dois outros pontos fixos.
Planaridade (Pl)
v Deve ser medida a flecha máxima medida em um dos vértices de uma telha estando os
outros três apoiados em um mesmo plano horizontal.
Procedimento de medição:
v As medições nas telhas planas de encaixe, plana de sobreposição e simples de
sobreposição são feitas apoiando-as em três pontos e medindo-se o afastamento
máximo da superfície de uma das extremidades do corpo-deprova, em relação à
superfície de apoio, conforme mostrado esquematicamente na Figura 11.
Ensaio realizado com amostragem simples de 6 unidades. Deve ser preparado em uma
semana, para execução na outra.
Procedimento de ensaio:
7. Impermeabilidade
Ensaio realizado com amostragem simples de 6 unidades. Esse ensaio somente será
demonstrado em uma unidade. Registrar no relatório referente a essa unidade.
É medida a capacidade que a telha possui de resistir à passagem da água durante certo
período de tempo. Procedimento do ensaio:
• A massa de cada corpo-de-prova deve ser determinada em intervalos de uma hora, até que
duas pesagens consecutivas de cada corpo-de-prova difiram no máximo em 0,25%, os
corpos-deprova devem ser pesados imediatamente após a remoção da estufa;
• As molduras devem ser aplicadas às superfícies superiores dos corpos-de-prova e. A seguir
devem ser preenchidas com água suficiente para que a coluna de água em cada uma
também atenda às indicações da Figura 9. Sua altura deve ser mantida constante durante
a realização do ensaio por meio da reposição d´água;
• Os corpos-de-prova devem ser submetidos à pressão da coluna d'água durante no mínimo
24 horas;
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• A presença de marcas de água na superfície do espelho em qualquer instante indica a
permeabilidade do corpo-de-prova.
Ruptura a flexão
• São ensaiadas 6 unidades, na situação saturada em agua.
• Assentar o cutelo de madeira dura, gesso ou argamassa, a meia distância das duas
arestas longitudinais do corpo-de-prova;
• Assentar sobre o cutelo a barra de aço;
• Aplicar a carga a uma velocidade constante de (50±5) N/s, sem golpes, até a ruptura do
corpo-de-prova, em ponto correspondente à metade do comprimento da telha.
• Registrar o valor da carga máxima de ruptura de cada corpo-de-prova em N,
arredondada para uma casa decimal;
• Determinar e registrar a carga média de ruptura dos corpos-de-prova em N, arredondada
para uma casa decimal;
• Registrar a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar durante a realização dos
ensaios.
Tabela 8 – Exigências de fabricação para telhas cerâmicas – Limites fixados por norma
Tolerância Características
± 2% em relação às cotas especificadas em norma
dimensionais
Telhas prensadas: ≥7 mm
Altura do pino
Telhas extrudadas: ≥ 3 mm
Capa e canal
colonial;
Simples de sobreposição
Plana; Paulista; 1000
Piauí
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Figura 15 – Cotas de referência da telha Piauí – canal
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Figura 16 – telha colonial
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Figura 17 – Cotas de referência da telha Paulista– capa
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Figura 18 – Cotas de referência da telha Paulista– canal
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Figura 19 – Cotas de referência da telha Plan– capa
Números Números
30 30 2 5 6 7
OBS.: Havendo rejeição do lote na inspeção geral (Identificação, Inspeção Visual e
Sonoridade), pode ser feito um acordo com o fornecedor, ocorrendo inspeção de todo o lote
e reposição das peças não conformes.
Tabela 11 - Números de aceitação e rejeição
Características geométricas:
• largura efetiva (L);
• comprimento efetivo (C); 0
• posição do pino ou furo de
amarração (LP);
• altura do pino (Hp);
Características geométricas:
rendimento médio (Rm); 1
galga média (Gm).
Retilinearidade e Planaridade 0
Massa Seca e Absorção de Água 0
Impermeabilidade 0