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TRAJETÓRIA MARIVALDO RAMOS

O músico-educador Marivaldo Ramos, desde criança convive com música. Teve


influência dos seus tios que aos finais de semana na casa dos seus avós, escutavam bastantes
músicas em uma vitrola e tinham um repertório eclético, desde rock, o pop, samba, lambada. A
partir dessa vivência, o mesmo então foi mantendo contato com vários gêneros e seguimentos da
cultura nacional e internacional. Desse jeito, a música sempre esteve presente em sua vida,
influenciou e influencia o seu desenvolvimento.

Nascido em Terra Nova, uma pequena cidade do interior do estado da Bahia, o seu
primeiro instrumento musical foi construído utilizando pedaços de ripa e linha de pesca, que
utilizava para a imitação de bandas. Com o passar dos anos, a brincadeira foi tomando uma outra
dimensão e os instrumentos antes utilizados para as referidas imitações, foram sendo substituídos
por instrumentos de verdade e, por consequência da convivência, da troca de experiência com
amigos, foi se dando o seu aprendizado musical. Desta forma, deu-se início as suas primeiras
experiências musicais mais sistemáticas e, juntamente com os amigos da rua onde morava e, a partir
dessas vivências, montou o seu primeiro grupo musical em meados de 1984.
Assim sendo, a banda foi seguindo o seu caminho, chegando a fazer um certo sucesso
na região num período que compreendeu 84 até 1988 quando se deu o final da referida banda.
Como não tinham acesso a professor de música pois, não existia na cidade, ia
aprendendo por meio de observação e imitação. Um fato marcante na trajetória do educador, faz
referência justamente aos seus encontros aos domingos no Armazém do Sr. Elias Ferreira na
chamada roda de violões, em que a partir dai, manteve um contato mais direto com um repertório
mais violonístico que compreendia o choro, a valsa, a polca, a seresta, o samba, entre outros
gêneros da música brasileira. Até essa época, o mesmo não havia tido nenhum ensino formal de
música e, todo seu aprendizado se deu desse jeito, na experiência e na troca de informações com
outros músicos. Por imposição das circunstâncias, iniciou os seus estudos musicais formais
tardiamente, já morando em Salvador-Ba., tendo como maior influência o Prof. Carlos Edmundo
Chenaud Drehmer.
Ao longo da sua carreira, vivenciou algumas experiências musicais como: participação
como músico nos principais circuitos do Carnaval de Salvador e de outros estados, participação em
shows no Festival de Verão, gravação de CDs na WR, renomado estúdio de gravação da Capital do
Estado. Atuou também em diversas bandas dentre elas, a banda Novo Tom que acompanhava o
cantor e compositor Carlos Cabral de 1988 até 1998, gravando o CD a “Dança do Gato”. Trabalhou
como professor de violão e guitarra na conceituada Escola Baiana de Música no período de 1990 a
1994. Atuou como guitarrista e diretor musical na banda que acompanhava o cantor e compositor
Edybinho de 1998 a 2002, onde gravou o CD “Na estrada", como guitarrista no grupo de samba KG
do Pagode de 1999 a 2003, no mesmo período atuou como guitarrista na Banda A Viagem.
Idealizou e fundou a banda Trilhos, onde atuou como guitarrista, compositor, arranjador e diretor
musical de 2004 a 2007, gravando dois CDs - "Só Você" e "Pop Music”, como guitarrista na banda
Makuetto de 2007 a 2009, como guitarrista na banda Unskarai de 2009 a 2011, ao qual gravou o
CD "Axé music”.

Em março de 2011, recebeu o convite para trabalhar na Associação das Comunidades


Paroquiais de Mata Escura e Calabetão - ACOPAMEC. No segundo semestre de 2011, que coincide
justamente com a sua atuação como educador na mencionada instituição, prestou o vestibular,
ingressando posteriormente, no curso de Licenciatura em Música com Habilitação em Violão na
Universidade Católica do Salvador, concluindo o citado curso em 2015 e em seguida, matriculou-se
no curso de pós-graduação em Educação Musical na Faculdade São Fidelis, concluído em 2017.

Já na Acopamec, observando o desenvolvimento dos alunos, sentiu-se a necessidade da


criação de um grupo, justamente para atender as solicitações de um conjunto musical para as
apresentações na comunidade e em diferentes espaços. Portanto, a partir desse pensamento, numa
iniciativa do educador e dos alunos, foi fundado o Grupo Ramon que leva esse nome em
homenagem ao presidente da ACOPAMEC, Pe. Miguel Ramon. O grupo é formado de alunos que
já fazem parte do projeto a dois e a três anos e do resultado do trabalho realizado nas aulas de
música, que além do estudo da técnica do instrumento, trabalha a prática coletiva e
desenvolvimento das habilidades musicais e artísticas.
O grupo Ramon vem ao longo desses anos promovendo shows que homenageiam grandes
ícones da música popular brasileira como: O show “Aquarela” que homenageou o cantor e
compositor Toquinho, “Bahia Amada” que homenageou Jorge Amado, "Acopamec canta Caetano”
em homenagem ao cantor e compositeor Caetano Veloso, "Cores Vivas” que homenageou nomes
como - Roberto Carlos, Zé Ramalho, Amado Batista, Guilherme Arantes, Kleiton e Kledir, Djavan,
Gilberto Gil, Lenine entre outros, Show “Novelas" com trilha sonora de novelas nacionais, Show
Tropicália, Show "Mundo Encantado” num repertório de canções infantis, Show "Cores e Cordas”
com repertório instrumental erudito e popular. O show Cores e Cordas além, de grande desafio,
revela de fato o lado de arranjador e maestro do músico-educador Marivaldo Ramos onde o mesmo
teve a oportunidade de escrever arranjos para o Grupo Ramon num formato de camerata de violões.
No repertório, canções de Gilberto Gil, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Zé Dantas,
Humberto Teixeira, Catullo da Paixão Cearense, Dorival Caymmi bem como, Ludwig van
Beethoven, Joseph Brackett Jr., John Lennon, Paul MacCarteney e outros.
Já o Show "Campo de Batalha” com direção musical e arranjos do Músico-Educador
Marivaldo Ramos, homenageia o Cantor e Compositor Edson Gomes.
Paralelo a trabalho na Acopamec, atua como violonista e diretor musical no grupo “Guigtrio”
(violão, bateria e voz), diretor artístico no bloco Afrodescendente da Bahia, programador e
arranjador em estúdios em Salvador.

Salvador, 29 de março de 2019

Marivaldo Ramos

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