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Classificação ABC para Melhor Gestão do Estoque

A gestão de estoques é fator de grande importância para as empresas, e digo mais, uma boa gestão de estoque
faz com que a empresa possa se tornar mais competitiva no mercado em que atua. Para entendermos melhor a
importância de um estoque bem administrado vamos dar um exemplo. Em nossas casas procuramos comprar os
produtos e materiais necessários para nossa utilização, obedecendo um grau de prioridade, dificilmente
compramos produtos caros em grande quantidade, nós os compramos conforme nossa necessidade. Se os
produtos e materiais forem de valor menor e tiverem um consumo grande procuramos comprar uma quantidade
maior para termos tranqüilidade, sabendo que o mesmo dificilmente faltará.

Muitas empresas ainda mantêm vários itens em estoque por medo de que os mesmos faltem na sua linha de
produção ou no estoque do centro de distribuição, comprometendo assim a entrega do produto ao cliente. Para
manter um controle melhor do estoque e reduzir seu custo, sem comprometer o nível de atendimento, é
importante classificar os itens de acordo com a sua importância relativa no estoque.

Assim surge a importância da classificação do estoque pela curva ABC, este método é antigo mas muito eficaz
e baseia-se no raciocínio do diagrama de pareto desenvolvido pelo economista italiano Vilfredo Pareto. É
através da classificação da curva ABC que conseguimos determinar o grau de importância dos itens, permitindo
assim diferentes níveis de controle com base na importância relativa do item.

A representação gráfica demonstrada na figura a seguir, trás o conceito utilizado pelo cálculo da curva ABC.

A representação gráfica demonstrada na figura a seguir, trás o conceito utilizado pelo cálculo da curva ABC.

Figura 1: Representação da curva ABC para classificação dos itens

Geralmente os estoques possuem os valores da tabela abaixo, tanto para itens em estoque quanto valor. Lembro
que os números abaixo servem como parâmetros para classificarmos a curva ABC.

Tabela 1: Representatividade em percentual da classificação ABC dos itens em estoque

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Características da classificação ABC dos itens

Classe A: São os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de atenção do gestor de materiais, pois são
materiais com maior valor devido à sua importância econômica.Estima-se que 20% dos itens em estoque
correspondem a 80% do valor em estoque.

Classe B: Compreendem os itens que ainda são considerados economicamente preciosos, logo após os itens de
categoria A, e que recebem cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15%
do valor em estoque.

Classe C: Não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo,
no entanto o critério estabelece que seu impacto econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços.
Estima-se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque.

A partir desta classificação priorizamos aqueles de classe A nas políticas de estoques devido à maior
importância econômica. Desta forma, os itens classe A receberão sistematicamente maior atenção do que itens
classe C, em termos de análises mais detalhadas, menores estoques, maiores giros, menores lotes de reposição,
mais contagem, etc.

Cálculo da curva ABC

Para realização da classificação ABC vamos utilizar CMM (Consumo Médio Mensal) para isto vamos usar a
seguinte fórmula; CMM = Σ de itens utilizados em 12 meses / 12

As demais informações são referentes aos SKUs (Stock Keeping Units – unidade para armazenamento em
estoque) onde utilizamos o respectivo custo de reposição (ou custo médio mensal, padrão ou Standard) que é o
critério mais indicado, visto que os valores monetários precisam ser ponderados pelos volumes ou intensidades
dos fluxos correspondentes para homogeneizar uma mesma base comparativa. Usualmente recomendamos
considerar o histórico dos últimos 12 meses, de forma a contemplar eventualmente sazonalidade.
Na tabela abaixo faremos uma demonstração de como calcular os valores para a classificação da curva ABC.

Dados das colunas:

1- Quantidade de itens (SKUs) que estamos analisando;


2- Código produto, determina a origem do item;
3- Custo unitário do item;
4- CMM nos últimos 12 meses;
5- Multiplicar dos valores da coluna 3 ( Custo unitário em R$ ) pelos valores da coluna 4 (CMM);
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6- Dividir cada valor da coluna 5 pelo valor total da coluna 5 multiplicado por 100, assim encontramos o valor
representado em percentual;
7- Numerar o maior valor da coluna 6 na em ordem crescente na coluna 7 (1,2,3,4,...) e assim sucessivamente;
8- Realizar a soma, iniciando pelo maior valor da coluna 6 até o menor valor.

Os itens que contemplarem a soma até chegar próximo do valor de corte contemplarão a classificação ABC.
Neste exemplo a classificação 1,2,3 e 4 da coluna 7 contemplam a soma de 79,37%, que neste caso é o ponto
de corte da classe A.

Exemplo importante; se encontrarmos para A valores entre 79,37 % e 86,30 %, o mais próximo de 80% será
o valor de 79,37%, então este será o nosso ponto de corte.

Neste nosso exemplo teremos os números relacionados abaixo para a coluna valores:

Tabela 2: Representação do valor em estoque em %

Para calcular o percentual de representatividade dos itens na classificação ABC pegar o total de itens
analisados, neste caso são 15 itens, utilizando o fórmula abaixo;

Assim teremos nossa classificação da curva ABC da seguinte forma:

Tabela 3: Representação dos itens em estoque em %

O cálculo pode ser realizado de forma manual, utilizando planilhas em excel através de aplicação de fórmulas e
de forma automática utilizando um ERP que geralmente já possui estas funções.

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Ocasionalmente, constatamos que alguns analistas de materiais intervêm reclassificando alguns itens conforme
sua experiência e julgamento. No entanto, não recomendamos esta prática, visto que a classificação ABC é, por
definição, uma apuração estatística de fatos, isenta de outros critérios que poderiam viciá-la.

Compete usualmente ao departamento de planejamento e gestão de estoques o processamento e manutenção da


curva ABC sempre atualizada e correta.

No entanto, convém analisar cada caso, pois horizontes menores podem ser mais relevantes em algumas
situações. Existem empresas que consideram a previsão de vendas ou consumo, em detrimento ao histórico, no
entanto ressaltados que nem sempre as previsões têm tanta precisão quanto os dados efetivamente
comprovados. Os valores da tabela abaixo servem como parâmetros para reposição da cobertura de estoque.

Tabela 4: Período de reposição para cobertura do estoque

Outro ponto importante a ser ressaltado e a questão da incidência, ou seja, no período de 12 meses quantas
vezes o item teve saída. E através da incidência que podemos desenvolver ferramentas logísticas que
possibilitem redução do estoque sem comprometer o atendimento do cliente.

Costumo dizer que a classificação ABC é uma forma prática, eficiente e necessária para fazer a gestão de
estoque.

LOTE ECONÔMICO

Introdução
A decisão de estocar ou não determinado item é básica para o volume de estoque em qualquer
momento. Ao tomar tal decisão, há dois fatores a considerar:
1. é econômico estocar o item?
2. é interessante estocar um item indicado como antieconômico a fim de satisfazer um cliente e, portanto,
melhorar as relações com ele?

O primeiro fator pode ser analisado matematicamente. Em geral, não é econômico estocar um item se isso
excede o custo de comprá-lo ou produzi-lo.
A questão é saber se devemos estocar um item, embora seja antieconomico faze-lo, a fim de prestar melhor
serviço ao cliente, representa uma decisão mais difícil, porque freqüentemente é impossível atribuir um exato
valor em dinheiro à satisfação do cliente.
Quanto deve ser comprado ou produzido de cada vez? Como vimos anteriormente, dois tipos básicos de custo
afetam a decisão sobre o quanto deve ser comprado ou produzido de cada vez. Existem custos que aumentam à
medida que a quantidade do material pedido aumenta,porque em média,considerando consumo uniforme,
metade da quantidade pedida está no estoque. Tais custos são aqueles vinculados à armazenagem dos materiais,
incluindo espaço, seguro, juros etc. existem, também, os custos que diminuem à medida que a quantidade de
material pedida aumenta, com a distribuição dos custos fixos por quantidades maiores.

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LOTE ECONÔMICO DE COMPRA

Vamos apresentar um dos modelos mais simples; teremos de partir das seguintes condições:
a) o consumo mensal é determinístico e com uma taxa constante; e
b) a reposição é instantânea quando os estoques chegam ao nível zero.

Se derivarmos a equação do custo total, igualando as duas variáveis à zero, temos a seguinte expressão:

Q = RAIZ 2.B.C
I
Onde:
Q = lote econômico
B = custo de pedir
C = consumo do item
I = custo de armazenagem

Exemplo:
O consumo de determinada peça é de 20.000 unidades por ano. O custo de armazenagem por peça e por ano é
de $ 1,90 e o custo de pedido é de $ 500,00. O preço unitário de compra é de $ 2,00. Determine:
a) o lote econômico de compra
b) o custo total anual
c) o numero de pedidos por ano
d) a duração entre os pedidos

Obs: para o cálculo do lote econômico, a formula do CT tem a seguinte apresentação:

CT = C . P + B . (C/Q) + I . (Q/2)
Onde:
CT = custo total
B = custo de pedir
C = consumo
I = custo de armazenagem
Q = quantidade do LEC

Respondendo:
a) o lote econômico de compra

q = raiz (2.b.c)/i
Q = RAIZ (2 X 500 X 20.000)/1,90
Q = 3.245 peças

b) o custo total anual é:


CT = P . C + B . (C/Q) + I. (Q/2)

CT = 2,00 . 20,000 + 500 . (20000/3.245) + 1,90 . (3245/2)


CT = R$ 46.164 POR ANO
c) O número de pedidos é
Pedidos = C/Q = 20000/3245 = 6,2 pedidos/ano

d) o intervalo entre os pedidos é:


t = Q/C = 3245 / 20000 = t = 0,162 anos
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