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Proposta atividade: Solução para o preconceito na sala de aula da escola

brasileira

O preconceito, sendo o prejulgamento negativo de indivíduos e grupos com base em


evidencias não reconhecidas, não pesquisadas e inadequadas(...)McLaren (1997, p.212)1, toma
atenção no século XIX, pois é fruto do sistema capitalista recente desenvolvimento, sistema
que sobrevive da desigualdade social. Isso ocorre quando a maioria da população fica à mercê
de uma minoria que detém os recursos da educação, do mercado e da cultura. O preconceito
está presente na escola, e muitas vezes ela pode vir a refletir as práticas discriminatórias da
sociedade, nela o preconceito é notado pela pratica da diferença. Felizmente,

Hoje, podemos entender a escola como uma instituição de ensino,


que contribui para o desenvolvimento de um projeto de educação
comprometido com o desenvolvimento de capacidades que permita intervir
na realidade para, então, transformá-la, de modo a torná-la menos
preconceituosa.2

Em analise ao filme, Escritores da Liberdade, se faz necessário contextualizar a época


que a trama se desenvolve. Em meio a uma tensão racial que ocorria em Los Angeles (EUA),
no dia 30 de abril de 1992, por conta do “Caso Rodney King: a absolvição pela Justiça de
policiais brancos que espancaram o negro desencadeou revolta racial”3, esse contexto
histórico nos mostra o quão o preconceito e o racismo ainda se fazem presentes na sociedade
contemporânea. A protagonista do filme, Erin Gruwell, é uma professora de Literatura Inglesa
que leciona numa escola com o sistema de ensino deficiente, em uma sala com alunos de
integração, que trouxeram os conflitos raciais da época para a sala de aula. Diante disso, a
professora torna a tarefa de ensinar o respeito as diversidades para seus alunos, de forma a
carregar o fardo que deveria ser dividido com todo o corpo que compõe a instituição de ensino,
que por sua vez não a apoia.

1
MCLAREN, Peter. Avida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. 2.
Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
2
SCOPEL, T. D.; GOMEZ, S. M. O papel da escola na superação do preconceito na sociedade brasileira.
Revista: Educação e Tecnologia, São Paulo, p. 8, abr/set. 2006
3
Ódio racial explode em Los Angeles, em 1992, deixando 53 mortos e mil feridos. Acervo: o Globo, São Paulo,
ago. 2014. Disponível em: <http://acervo.oglobo.globo.com/fotogalerias/conflitos-raciais-mortes-nos-eua-
13681265>. Acesso em: 21 set. 2017
No sistema de ensino do Brasil, as coisas não são muito diferentes, porém a defasagem
maior se dá na falta de valorização do profissional da educação, vindo tanto do Estado quanto
da própria população, e isso faz com que o apoio ao docente seja reduzido, de forma com que
ele tenha que carregar o fardo da educação quase que sozinho. E cabe a nós entendermos que
não existe uma solução concreta para acabar com o preconceito, mas sim soluções que podem
funcionar ou não de acordo com cada indivíduo, sala e/ou instituição.
Na luta contra o preconceito, o professor disposto a pensar em soluções aplicáveis em
diversos âmbitos e ambientes, acaba tendo que se limitar a sala de aula, pois ideias que
ultrapassem esse ambiente podem, até mesmo, serem barradas pela direção da escola, no
entanto, a busca por soluções não devem parar por aí. O uso de uma metodologia mais
interativa, como jogos, brincadeiras e dinâmicas, que abordem assuntos de conscientização,
como solidariedade, ética, moral, direitos, deveres e justiça, desenvolvem aspectos de cidadania
nos alunos e ajudam na fixação dos valores democráticos de humanitários.

A formação de valores na escola proporciona aos alunos o respeito mútuo


às diferenças, à solidariedade e à tolerância com os colegas e demais pessoas de seu
convívio, levando-os a trabalhar em equipe e se socializar, aprendendo a ganhar e a
perder. O resultado da educação de valores na escola, ajuda os alunos a se
desenvolverem como pessoas humanas, proporcionando o desenvolvimento
harmonioso de as qualidades do ser humano.4

Existe uma grande necessidade de que a escola trabalhe e exponha assuntos que
rodeiam a sociedade brasileira atual, são esses: Intolerância religiosa, Homofobia, Apropriação
cultural, Bullying, A xenofobia, O feminismo, O machismo e O racismo, para que assim nossos
alunos saibam respeitar e discutir abertamente esses espectros.
Hoje a internet nos permite acessar diversas propostas de aulas que tratam desses
assuntos e facilitam a vida do professor. A seguir, propostas de aulas temáticas:
Em http://ensinosociologia.fflch.usp.br/sites/ensinosociologia.fflch.usp.br/files/2011-
1-Ane-Rocha-Sexualidades%20e%20Identidades-2-atividades-didaticas.pdf, nós encontramos
propostas de aulas que com o tema: Sexualidade(s) e Identidade(s): Subvertendo noções, que
abordam a sexualidade como um fenômeno social. É um trabalho da aluna Ane Talita da Silva
Rocha.

4
SCOPEL, T. D.; GOMEZ, S. M. O papel da escola na superação do preconceito na sociedade brasileira.
Revista: Educação e Tecnologia, São Paulo, p. 11, abr/set. 2006
Aqui, link: https://atividadesparaprofessores.com.br/trabalhando-o-preconceito-com-
textos-no-5o-ano/, encontramos propostas que tratam o preconceito com alunos do 5 º ano do
Fundamental I,). O escritor (a) do artigo usa uma metodologia que valoriza as experiencias dos
próprios alunos, usando vídeo, tirinha e texto em que as crianças, Carolina, Armandinho e
Gustavo, são as protagonistas das histórias.
No trabalho Tolerâncias e Intolerâncias em ambientes de práticas do espiritismo
kardecista, do Sebastião Antunes Ribeiro Filho, embora o tema seja mais especifico as práticas
do espiritismo, o autor utiliza de recursos audiovisuais que fazem uma profunda reflexão sobre
a intolerância religiosa que pode abranger outras doutrinas e religiões também. Disponível em:
http://ensinosociologia.fflch.usp.br/sites/ensinosociologia.fflch.usp.br/files/Sebasti%C3%A3o
_repert%C3%B3rio.pdf .

Tomemos como exemplo o caso da professora Gruwell, quando ela leva seus alunos
(após terem lido O Diário de Anne Frank) ao Museu Memorial do Holocausto dos Estados
Unidos5, e lá eles têm contato com histórias de pessoas que não sobreviveram ao holocausto
(isso desenvolveu empatia nos alunos), e histórias de pessoas que sobreviveram ao holocausto
(o que gerou esperança para os alunos). O resultado é expresso na fala de um aluno: Eu nunca
vou esquecer essas pessoas, eu não acredito que a senhora G fez tudo isso por nós.6 O aluno
jamais irá esquecer essas pessoas na qual ele sentiu empatia, agindo com humanidade.
É aí que nós percebemos que o esforço valeu a pena, pois o objetivo foi alcançado.

5
Unitd States Holocaust Memorial Museum. Disponível em: <https://www.ushmm.org/>. Acesso em: 25 set.
2017
6
Escritores da Liberdade Dublado Online. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lHmw50azNzs>
Acesso em: 25 set. 2017. 56min 40seg.
BIBLIOGRAFIA
Livros
SCOPEL, T. D.; GOMEZ, S. M. O papel da escola na superação do preconceito na
sociedade brasileira. Revista: Educação e Tecnologia, São Paulo. Abr/set. 2006
ITANI, Alice. Vivendo o preconceito em sala de aula. In: AQUINO, Júlio Groppa
(Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:
Summus, 1998.
MCLAREN, Peter. Avida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos
da educação. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

Filmes
Escritores da Liberdade, direção de Richard LaGravenese. 2007.

Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=lHmw50azNzs>

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