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Relatório do experimento

Resistência Elétrica – 1ª. Lei de Ohm – Leis de Kirchoff


1. INTRODUÇÃO

A resistência elétrica é a capacidade de um corpo de opor-se à corrente elétrica. Ela


está ligada ao choque entre elétrons livres e átomos no interior dos condutores. A resistência
elétrica é definida como a capacidade que um corpo tem de opor-se à passagem da corrente
elétrica. A unidade de medida da resistência no SI é o Ohm (Ω), em homenagem ao físico
alemão George Simon Ohm, e representa a razão volt/Ampére.
Quando um condutor é submetido a uma diferença de potencial, ele passa a ser
percorrido por uma corrente elétrica, que é constituída pelo movimento de elétrons livres no
interior do condutor. Quando esses elétrons livres entram em movimento, começam a colidir
entre si e com os átomos do condutor. Quanto maior o número de colisões, maior a dificuldade
encontrada pela corrente elétrica em “atravessar” o condutor. Essa dificuldade de movimento
das cargas é que caracteriza a resistência elétrica.
A resistência elétrica varia conforme o comprimento, a largura e a natureza do
material do condutor, além da temperatura a que ele é submetido. Todos esses fatores são
relacionados por uma equação conhecida como Segunda Lei de Ohm: R=(ρl)/A.
Sendo que:
R – é a resistência elétrica do material;
ρ – é a resistividade e possui valores diferentes para cada tipo de material;
l – é o comprimento do condutor;
A – é área de seção transversal do condutor.
De acordo com a equação, vemos que a resistência é diretamente proporcional ao
comprimento l do condutor, ou seja, quanto maior o comprimento, maior será a resistência.
Ela também é inversamente proporcional à área do condutor, pois, quanto maior a área, mais
fácil é a passagem dos elétrons e, consequentemente, menor a resistência do material.
Primeira Lei de Ohm-A resistência elétrica também pode sofrer variação conforme a variação
da tensão e da corrente elétrica de um condutor. Isso ocorre porque, quanto maior a
intensidade da corrente elétrica (i), menor a dificuldade que os portadores de carga enfrentam
para movimentar-se, ou seja, menor a resistência. A diferença de potencial V entre as
extremidades de um condutor é proporcional à corrente que o atravessa. A resistência é a
constante de proporcionalidade entre eles e pode ser definida a partir da Primeira Lei de Ohm
como: R = V/i Essa Lei só é válida para materiais que possuem resistência elétrica constante,
conhecidos como resistores ôhmicos. As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as
intensidades das correntes em circuitos elétricos que não podem ser reduzidos a circuitos
simples.
Constituídas por um conjunto de regras, elas foram concebidas em 1845 pelo físico
alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887), quando ele era estudante na Universidade de
Königsberg.
A 1ª Lei de Kirchhoff é chamada de Lei dos Nós, que se aplica aos pontos do circuito
onde a corrente elétrica se divide. Ou seja, nos pontos de conexão entre três ou mais
condutores (nós).
Já a 2ª Lei é chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos caminhos fechados de
um circuito, os quais são chamados de malhas. A Lei dos Nós, também chamada de primeira
lei de Kirchhoff, indica que a soma das correntes que chegam em um nó é igual a soma das
correntes que saem.
Esta lei é consequência da conservação da carga elétrica, cuja soma algébrica das
cargas existentes em um sistema fechado permanece constante. A Lei das Malhas é uma
consequência da conservação da energia. Ela indica que quando percorremos uma malha em
um dado sentido, a soma algébrica das diferenças de potencial (ddp ou tensão) é igual a zero.
Para aplicar a Lei das Malhas, devemos convencionar o sentido que iremos percorrer o
circuito.
A tensão poderá ser positiva ou negativa, de acordo com o sentido que arbitramos
para a corrente e para percorrer o circuito.
Para isso, vamos considerar que o valor da ddp em um resistor é dado por R . i,
sendo positivo se o sentido da corrente for o mesmo do sentido do percurso, e negativo se for
no sentido contrário.
Para o gerador (fem) e receptor (fcem) utiliza-se o sinal de entrada no sentido que
adotamos para a malha.

2. OBJETIVOS

A atividade tem como objetivo de adquirir conhecimento sobre a leitura de valores de


resistência pelo código de cores, associação de resistores mistos, conseguir a obtenção dos
resultados nos experimentos analisados.
3. MATERIAIS

Os materiais utilizados no experimentos foram: multímetro, protoboard, resistores,


fios condutores, fonte de tensão.

3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Primeira parte-Leitura de valores de resistência pelo código de cores


O valor da resistência de um resistor de carbono é definida pelo assim chamado
código de cores. Este código é composto por pequenos anéis coloridos impressos no corpo
do resistor. Para o caso desta experiência, os resistores possuem quatro anéis. Para
resistores de 4 faixas é utilizada a tabela abaixo seguindo as orientações citadas.

1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da resistência.


2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da resistência.
3ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.
4ª Faixa: mostra a tolerância que o componente tem.

As cores das faixas seguem a tabela 1 abaixo:

Tabela 1: Cores das Faixas


1 - Preencher a tabela 2 com os valores calculados (pelo código de cores), medidos (com o
multímetro) e o erro percentual, que foi calculado pela seguinte fórmula:

ε% = 100 * | (Rmed – Rcalc) / Rcalc |

A dotando a média de 5% de erro percentual para cada cálculo analisado. Caso contrário,
houve algum dos 3 Erros de Medição ou um conjunto deles. Classificados como:

1 – Erro Sistemático: É a componente do erro de medição que, em medições repetidas,


permanece constante ou varia de maneira previsível.
2 – Erro Aleatório: É a componente do erro de medição que, em medições repetidas varia de
maneira imprevisível.
3 – Erro Grosseiro: Decorrente do mau uso ou mau funcionamento do sistema de medição.

E juntamente com eles tem os Erros Humanos agregados. Como de paralaxe, paralelismo,
manuseio, entre outros.

SEGUNDA PARTE – Associação série de resistores

1 - Para o circuito da figura a seguir, preencha as tabelas 03 e 04.

2 – Ajustando o valor da tensão da fonte para 3V, calcular e medir o valor da corrente e
também das tensões parciais em cada resistor (V1, V2 e V3). Depois ajustar novamente a
tensão da fonte para 6V, 9V e 12V e refazer os cálculos da corrente e das quedas de tensão
parciais.

TERCEIRA PARTE – Associação paralela de resistores

1 - Para o circuito da figura a seguir, preencher as tabelas 05 e 06.

2 - Agora, ajustando o valor da tensão da fonte para 3V, calcular e medir o valor da tensão e
também das correntes parciais em cada resistor (I1, I2 e I3). Ajustar novamente a tensão da
fonte para 6V, 9V e 12V e refazer os cálculos da tensão e das correntes parciais.

QUARTA PARTE – Associação mista de resistores

1 - Para o circuito da figura a seguir, preencha as tabelas 07 e 08.


2 - Agora, ajustando o valor da tensão da fonte para 3V, calcular e medir o valor das tensões
parciais (V1 , V2 e V3) e das correntes parciais (I1 , I2 e I3) em cada resistor. Ajustar
novamente a tensão da fonte para 6V, 9V e 12V e refazer os cálculos das tensões e correntes
parciais.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Leitura de valores de resistência pelo código de cores

O valor da resistência de um resistor de carbono é definida pelo assim chamado


código de cores. Este código é composto por pequenos anéis coloridos impressos no corpo
do resistor. Para o caso desta experiência, os resistores possuem quatro anéis. Para
resistores de 4 faixas é utilizada a tabela 1 seguindo as orientações citadas para montar a
tabela 2.
1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da resistência.
2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da resistência.
3ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.
4ª Faixa: mostra a tolerância que o componente tem.
Exemplo:
1ª Faixa: Vermelho = 2
2ª Faixa: Violeta = 7
3ª Faixa Nº de zeros: Marrom = 1 = 0 ==> Valor obtido: 270 Ω
4ª Faixa Tolerância: Dourado = ± 5% = 13,5 Ω
Então o resistor pode variar de 256,5 Ω a 283,5 Ω de acordo com a tolerância.

Tabela 2:Valores dos resistores


De acordo com a tabela 2, o erro percentual é pequeno, o valor nominal e medido
encontram se muito próximos. As resistências possuem valor mínimo e valor máximo, se
saírem fora dessa faixa o resistor queima. O valor nominal e medido tem que estarem
próximos, dentro da faixa do valor mínimo e máximo. O erro percentual é importante para
saber o quanto está próximo o valor nominal e medido.

4.2 Associação em série de resistores

Tabela 3 – Resistores utilizados na associação série – valores em Ohms ( Ω ).

De acordo com a tabela 3, os valores calculados e medidos estão próximos, o


resultado do erro percentual é pequeno.
Na tabela 4 a tensão da fonte aumenta, a corrente também aumenta. Na associação de
resistores em serie a corrente é constante. Mantendo a corrente constante quanto maior o
valor da resistência maior é a tensão.

4.3 Associação em paralelo de resistores

Tabela 5 – Resistores utilizados na associação paralela – valores em Ohms ( Ω )

Na tabela 5 a associação paralela tem os valores medidos e calculados muito


próximos, com isso o erro percentual é muito pequeno.
Na tabela 6 a medida que aumenta a tensão da fonte, a corrente também aumenta. Na
associação de resistores em paralelo a tensão é constante. Onde a resistência é maior a corrente
também é maior.

4.4 Associação mista de resistores

Tabela 7 – Resistores utilizados na associação mista – valores em Ohms ( Ω ).


Na tabela 7 os valores calculados e medidos estão muito próximos, o erro percentual
é pequeno.

Na tabela 8 a medida que aumenta a tensão da fonte e a resistência 1 e 2, a tenção 1 e


2 são iguais. A tensão 3 é mais baixa que a tensão 1 e 2.A medida que aumenta a tensão da
fonte e as resistências, as correntes também aumentam. A soma da corrente 1 e 2 é a corrente
3, a corrente 3 e a corrente da fonte são iguais.
5. CONCLUSÕES

Cada resistor possui cores, pode chegar ao valor nominal do resistor, o medido tem
que estar na faixa do valor mínimo e máximo. O erro percentual tem que estar próximo a zero,
indica que o valor medido e calculado está próximo um do outro. Associação dos resistores
em seria a corrente é constante e é a corrente da fonte, se estiver só resistor em série. Em
associação dos resistores em paralelo a tensão é constante, se só estiver resistores em
paralelo, a tensão é a tensão da fonte. Na associação da resistência em serie a tensão da
fonte aumenta, a corrente também aumenta. Mantendo a corrente constante quanto maior o
valor da resistência maior é a tensão. Na associação da resistência em paralelo a medida que
aumenta a tensão da fonte, a corrente também aumenta. Onde a resistência é maior a
corrente também é maior. Na associação da resistência mista a medida que aumenta a tensão
da fonte e a resistência 1 e 2, a tensão 1 e 2 são iguais. A tensão 3 é mais baixa que a tensão
1 e 2 porque a resistência da 3 é mais baixa. À medida que aumenta a tensão e a corrente,
as resistências são proporcionais a ela. A soma da corrente 1 e 2 é a corrente 3, a corrente 3
e a corrente da fonte são iguais.

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