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VIDAL DE LA BLACHE E A GEOGRAFIA HUMANA

Histórico Francês – séc. XIX

- Varridos os resquícios feudais (Rev. Burguesa).


- Unificação precoce ( Monarquia Absoluta).
- Burguesia sólida com ação nacional.
- Tradição Liberal/ capitalismo.
- Ciência neutra e distante dos interesses sociais.
- 1848 – movimentos sociais contra dominação burguesa.
- Na segunda metade do séc. XIX França e Alemanha (Prússia) disputam o controle
continental da Europa – Guerra Franco-prussiana (1870).
- Desenvolvimento da Geo. Francesa:

“ A guerra havia colocado, para a classe dominante francesa, a necessidade de pensar o


espaço, de fazer uma geografia que deslegitimasse a reflexão geográfica alemã e, ao
mesmo tempo, fornecesse fundamentos para o expansionismo francês” ( p. 64).

- Críticas de La Blache às formulações de Ratzel:

1º. Vidal condenou a vinculação entre o pensamento geográfico e a defesa de interesses


políticos. O discurso político deveria ser neutro.
2º.Vidal critica a minimização do elemento humano, que aparecia como passivo nas teorias
de Ratzel. Defendeu o componente criativo (a liberdade) contido na ação humana.
Valorizou a história. Porém , a carga naturalista permanece: “ a geografia é uma ciência dos
lugares, não dos homens”, diz Vidal. Interessa para Vidal o resultado da ação humana na
paisagem, e não esta em si mesma.
3º. Crítica: atacou a concepção fatalista e mecanicista da relação entre os homens e a
natureza. Para Vidal tudo que se refere ao homem é mediado pela contingência ( abandono
da generalização).

Qual era a Geografia proposta por de La Blache?

- Homem ser ativo, que sofre influência do meio, porém que atua sobre esta,
tranformando-o.
- A natureza ( meio) ponto de partida da pesquisa geográfica. O meio existe como uma
manifestação real concreta, e assim, pode ser objeto de uma curiosidade verdadeiramente
científica.
- A teoria vidalina concebia o homem como hóspede antigo de vários pontos da superfície
terrestre, que em cada lugar se adaptou ao meio que o envolvia, criando, na interação com
a natureza, um acervo de técnicas que lhe permitiram utilizar os recursos naturais
disponíveis ( gênero de vida). A diversidade dos meios explicaria a diversidade dos
gêneros de vida.
- Uma vez estabelecido o gênero de vida tenderia a reprodução simples. Entretanto, alguns
fatores poderiam agir, impondo mudanças (exaurimento dos recursos leva a migração;
crescimento população leva a criação um de novo núcleo).
-Assim, o contato com novos gêneros de vida, para Vidal é um fator de mudança,
elemento fundamental do progresso humano. Os contatos gerariam arranjos mais ricos, pela
introdução de novas técnicas o que levaria ao fim dos localismos.
- A Geografia caberia estudar os gêneros de vida, os motivos de sua manutenção ou
transformação sua difusão, com a formação dos domínios de civilização ( área abrangida
por um gênero de vida comum englobando vária comunidades). Tudo isso tendo em vista
as obras humanas sobre o espaço, isto é, as formas visíveis, criadas pelas sociedades, na
sua relação histórica e cumulativa com os diferentes meios naturais.
- Legitimação da ação colonialista francesa na África.

Como deveria proceder o geógrafo em sua pesquisas segundo La Blache.

- Observação de campo.
- Indução a partir da paisagem.
- Particularização da área (história e natureza).
- Comparação das áreas estudadas.
- Classificação das áreas e dos gêneros de vida.
* O espaço na leitura vidalina é algo exterior à sociedade.

Críticas:

-Vidal foi bem menos generalizador do que Ratzel, hostilizou o pensamento abstrato e o
raciocínio especulativo.
- Propôs o método empírico-indutivo, pelos quais só se formulam juízos a partir dos dados
da observação direta, limita-se a explicação aos elementos visíveis.

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