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O SETOR PÚBLICO NAATIVIDADE ECONÔMICA

DO PAÍS
• Antes da crise de 1920, que afetou todos os países ocidentais, a função do Estado era
apenas cuidar da justiça e da segurança da população.

• Após essa crise, o Estado ampliou suas atividades, para viabilizar bom
padrão de vida para as populações, uma vez que as empresas se
encontravam em dificuldades instransponíveis a curto prazo e sem
perspectiva de retorno com lucro;
• O Estado passou a cuidar das seguintes atividade: eletricidade, saneamento, rodovias,
ferrovias, portos, educação, entre outros.

• Em quase todos os países capitalistas, observou-se expressivo aumento nos gastos


públicos, com crescente participação do Estado na produção nacional e ampla gama de
leis que buscavam a regulamentação da atividade econômica;

• Fatores que obrigaram o Estado a participar ativamente, na economia


dos países:
1. Desemprego: com a quebra de muitas empresas privadas, pela crise de 29, o Estado
teve que fazer obras de infraestrutura, para absorver contingentes de trabalhadores
desempregados;

2. Com o aumento da renda per capita, a população passou a exigir soluções para lazer,
educação e saúde, e o grande supridor era o Estado;

3. Mudanças tecnológicas: investimentos com longos prazos de retorno, necessitavam


de capitais públicos para desenvolverem novas soluções de consumo de massa, que a
indústria, não tinha recursos para executar naquela conjuntura;

4. Efeitos da Guerra: Durante os períodos de guerra, a participação do Estado na


economia aumenta, pois as empresas privadas estarão fechadas.

O SETOR PÚBLICO NA ATIVIDADE


ECONOMICA DO PAÍS

• O Estado, dos anos 1930 para os dias de hoje, desempenha um papel econômico muito
importante, especialmente quando examinamos a amplitude do fornecimento (tamanho
da população atendida), através de bens públicos, exerce sua função alocativa, em
substituição à iniciativa privada;

• O sistema de mercado não leva a uma justa distribuição de renda, obrigando o Estado a
exercer sua função distributiva;
• O sistema de mercado não consegue se autorregular, fazendo com que se atinja a
estabilização da produção No e dos preços relativos da mercadorias(função
estabilizadora).

• FUNÇÃO ALOCATIVA:

• BENS PÚBLICOS: Conforme a visão econômica temos a seguinte


classificação: bens de uso comum, tais como estradas, ruas e praças,
rios e mares(praias); bens de uso especial, edifícios ou terrenos de
estabelecimentos federal, estadual ou municipal.

• SERVIÇOS PÚBLICOS: Saúde, Educação, Saneamento, Nutrição, Despoluição, Defesa


Nacional, Segurança Pública, etc.

• Princípio da Exclusão: Quando o consumo do indivíduo A de determinado bem, implica


que ele tenha pago o preço do bem, o indivíduo B, que não pagou por esse bem, será
excluído de seu consumo. No caso do bens públicos, o fato de um agente utilizar o serviço
que é oferecido não significa reduzir fisicamente a oferta para os demais agentes.

• Bens de Consumo Coletivo: o fato de o bem ou serviço ser de


consumo não excludente só funciona quando a utilização do bem não
está saturada. A praia é um bem público, até que esteja lotada, portanto, não é um
bem público puro. Exemplo de bem públicos puros seriam o serviço de meteorologia,
defesa nacional e serviços de despoluição. Bens semipúblicos são aqueles que atendem
o princípio de exclusão, mas são produzidos pelo Estado. Saúde Pública, Saneamento e
Nutrição.

O SETOR PÚBLICO NA ATIVIDADE


ECONÔMICA DO PAÍS
• FUNÇÃO DISTRIBUTIVA:

• A renda de uma família consiste na soma das rendas do trabalho(salários) e da


propriedade(aluguéis), sendo que a parte mais representativa pode ser a do trabalho. A
distribuição de rendas do trabalho depende da produtividade da mão de obra e da
utilização dos demais fatores de produção do mercado. Ocorrerá grandes
distanciamentos de rendas entre os indivíduos, em função das dotações iniciais de
patrimônio(transferências hereditárias).

• O Governo funciona como um agente redistribuidor de renda, na medida em que, pela


tributação, retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade(pessoas, setores e
regiões) e os transfere para os segmentos menos afortunados.

• FUNÇÃO ESTABILIZADORA:

• O Estado exerce essa função através da aplicação de diversas políticas


macroeconômicas, tais como a fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas(aluguéis,
salários, combustível, energia elétrica e outros preços).

• FUNÇÃO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO: diz respeito à politicas que permitem


aumentos na formação de capital, estimulando os investimentos do setor privado e
fornecendo bens públicos e infraestrutura básica, provocando o crescimento econômico
da sociedade.
O SETOR PÚBLICO NA
ATIVIDADE ECONÔMICA DO
PAÍS

• PARA EXERCER SUAS QUATRO FUNÇÕES PRINCIPAIS,


ALOCATIVA, DISTRIBUTIVA, ESTABILIZADORA E DE
CRESCIMENTO ECONÔMICO, A MÁQUINA DO ESTADO
PRECISA DE RECURSOS PARA PERMITIR SUA
OPERACIONALIDADE. PARA TANTO, ESTABELECEM
SUA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA, BASEADA EM
PRINCÍPIOS, TAIS COMO:
• Neutralidade: os tributos não devem alterar os preços
relativos, minimizando sua interferência nas decisões
econômicas dos agentes do mercado.
• Equidade: Deve distribuir seu ônus de maneira justa entre os
indivíduos da população de contribuintes.
• Benefício: Um tributo é justo quando cada contribuinte paga
ao Estado um montante diretamente relacionado com os
benefícios que dele recebe.
• Capacidade de Pagamento: Segundo esse princípio, os
agentes famílias e empresas deveriam contribuir com
impostos de acordo com sua capacidade de pagamento. As
bases de cálculo para aplicação dos impostos poderiam ser a
renda, o consumo e o patrimônio do cidadão ou empresa. A
renda caracterizada pela remuneração do trabalho
desenvolvido por cada atividade econômica. O consumo,
quando o imposto é calculado pelo valor da mercadoria ou
serviço consumido e finalmente, o patrimônio quando se
calcula o imposto em base ao valor venal do patrimônio
imobiliário, ou valor de mercado do bem consumo durável de
grande valor.
O SETOR PÚBLICO NA
ATIVIDADE ECONÔMICA DO PAÍS
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS

• Os tributos podem ser taxas, contribuição de melhoria e impostos.

• As taxas são cobradas em contraprestação de um serviço especifico para o cidadão: taxa


de emissão de passaporte, taxa de emissão de CNH e outras.

• Contribuição de melhoria é cobrada quando determinada obra pública aumenta o valor


patrimonial dos bens imóveis, localizados sua vizinhança.

• Impostos serão classificados de várias formas, a saber:


• Diretos: são os que incidem sobre a renda e sobre a riqueza (patrimônio).

• Indiretos: são os incidentes sobre transações de mercadorias e serviços. A base de


cálculo é o valor da compra e venda.

• Regressivos: são aqueles em que o aumento na contribuição é proporcionalmente menor


que o incremento ocorrido na renda, quando a relação entre carga tributária e renda
decresce com o aumento do nível de renda. (IPI, ICMS).

• Progressivos: são os que aumentam proporcionalmente, com o aumento da renda.


Imposto de renda de pessoas físicas.

O SETOR PÚBLICO NA
ATIVIDADE ECONÔMICA DO
PAÍS

ORÇAMENTO PÚBLICO
• ORÇAMENTO TRADICIONAL: Serve para disciplinar as finanças públicas
e possibilitar aos órgãos de representação do poder público(Câmara e
Senado Federal, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) o
controle político sobre o Executivo.
• ORÇAMENTO MODERNO: A partir de 1930, passou-se a atribuir ao
governo a condição de responsável pela manutenção da atividade
econômica, e as alterações orçamentárias começaram a ter grande
importância. O orçamento passa a auxiliar o Executivo na programação,
na execução e no controle do processo administrativo.
• São esses os princípios orçamentários, a serem seguidos pelos governos
federal, estadual e municipal:
• Princípio da Unidade: Cada entidade pública financeiramente
autossuficiente deve possuir apenas um orçamento. São as dependências
que não utilizam os recursos do Tesouro Nacional para sua manutenção.
Sociedades de Economia mista e autarquias previdenciárias. As
fundações universitárias são não autossuficientes.
• Princípio de Universalidade: O orçamento precisa conter todas as
despesas e receitas da unidade Estatal.
• Princípio do Orçamento Bruto: Todos os valores devem ser registrados
por seu valor bruto, isto é, sem descontos ou abatimentos.
• Princípio da Anualidade: O orçamento deve ser elaborado para cobrir
determinado período de tempo, normalmente um ano. Em alguns países,
orçamento anual convive com o orçamento plurianual. O primeiro é
responsável pela execução, controle e programação financeira e o
segundo busca dar as diretrizes de longo prazo .
• Princípio de Não Vinculação de Receitas: impede a vinculação de
receitas a determinados gastos.
• Princípio da discriminação ou especialização: devem fica claras a
origem e a destinação dos recursos.
• Princípio de Exclusividade: o orçamento deve conter exclusivamente
matérias de natureza orçamentária.

O SETOR PÚBLICO NA ATIVIDADE


ECONÔMICA DO PAÍS

• LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO): aprova, anualmente a Lei orçamentária


a ser cumprida pelos órgãos do governo, compreendendo: 1) orçamento fiscal referente
aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indirea,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; 2) orçamento de
investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto; 3) o orçamento da seguridade social, abrangendo
todas as entidades e órgãos a ela vinculados.

• Lei de Responsabilidade Fiscal: Ela estabeleceu o seguinte:


• Limite para despesas com funcionalismo público: a) de 50% para a União; b) 60% para
Estados e Municípios;

• Proibição de socorros financeiros entre União, Estados e Municípios;

• Limite de despesas feitas pelos administradores em final de mandato;

• Limites de endividamento para União, Estados e Municípios, por meio do Senado.

As administrações que não cumprirem a lei perdem o direito de repasse voluntário de verba
da União. Além disso, os responsáveis podem sofrer sanções por crime de
responsabilidade fiscal.

Aula 01 - Introdução (slides 1 ao 20)

→ A Economia, como disciplina, tem pouco mais de dois séculos, tendo


como marco inicial a obra “A riqueza das Nações” de Adam Smith em 1776 e
também a 1ºRevolução Industrial.
→ É conhecida como a ciência que estuda a alocação de fatores de
produção escassos entre diferentes alternativas de bens e serviços, ao longo do
tempo, para a distribuição desses e uso da sociedade. Como a sociedade toma
decisões e utiliza os recursos não renováveis.
→ bens econômicos - Tudo que é considerado bem econômico é escasso
, porque eles não são suficientes para atender as necessidades/desejos de todos.
Assim quem tem capital para comprar pode obtê-los.
→ Escassez e Custo de Oportunidade- os estudos econômicos são motivados
pela escassez de recursos, que gera a necessidade de se fazer uma escolha do
melhor uso desses recursos. A escolha de se produzir com o uso de algum recurso,
é baseada pelo custo de oportunidade.
Custo de Oportunidade - é o custo de não se produzir outros bens

EX DO SLIDE:

“O custo de oportunidade do trabalho assalariado em uma empresa é de não trabalhar


em outra empresa no mesmo horário ou ainda de não trabalhar em seu negócio
próprio neste mesmo horário”.
Eficiência versus Equidade
O produtor deve levar em conta a utilização de recursos de maneira eficiente,
otimização dos recursos escassos. a Equidade é a distribuição justa de recursos na
sociedade
Racionalidade e benefício custo
O benefício custo é analisado a partir de agentes racionais e tomadas de decisões.
É como decidir o que produzir entre um bem e outro pelo maior custo benefício da
produção deste. É como uma pesquisa de mercado.

Economia se relaciona com:


-Pobreza e desenvolvimento;
-Inflação;
-Desigualdade de renda(Problemas de classes, castas);
-Comércio Internacional (Representa a derrubada ou ápice dos países).

Economia e outras áreas


Política, Direito, Sociedade, Demografia, Matemática, História, Antropologia,
Geografia.

Capitalismo e mercado
O sistema econômico que impera no mundo contemporâneo é o de
Economia Mista, onde os meios de produção se encontram nas mãos do governo e
também das iniciativas privadas. Atualmente não existe economia, totalmente,
capitalista ou socialista.

Capitalismo

● Características:

“Inviolável direito à propriedade privada e pelo sistema de mercado organizado, com


ativa compra e venda de produtos e insumos e com ampla liberdade nos mercados
de mão de obra e moeda.”
● Fatores de produção:
recursos naturais e terras, capital e trabalho.

Definindo
→ Renda- remuneração dos fatores de produção(aluguel, juros, lucro e salário)
→ Riqueza- é o patrimônio acumulado (ativos financeiros: títulos, dinheiro ações e
ativos físicos como imóveis, máquinas, aparelhos tecnológicos)*como na matéria de
contabilidade.

Capitalismo e mercado: Filosofias que marcaram momentos históricos

Adam Smith e o Mercado- denominado o fundador da Economia


- Mão invisível- metáfora ao processo de auto ajuste da economia num
mercado livre.
- Quando o indivíduo busca atingir seus próprios interesses, os resultados geram
benefícios a toda sociedade como coletivo.
- Laissez-faire- a política econômica liberal é o que estimula a competição e
condena o controle e as regulamentações impostas pelo governo de maneira
abundante.

Karl Marx e Comunismo


- Fim das classes sociais, abolição da propriedade privada e distribuição
igualitária dos bens produzidos.
- Previa a autodestruição do sistema capitalista
- Os lucros excessivos só existiam porque os capitalistas pagavam pouco a
classe trabalhadora e a concentração de renda era o fator responsável pela
grande massa de miseráveis.
- MAis-Valia- é a diferença entre o salário(valor pago) pelo trabalho e o que
realmente deveria ser pago. Essa é a base do sistema capitalista
Keynes e a Intervenção Governamental- viveu de 1883 a 1946
- Favorável ao capitalismo, com intervenção do Estado em momentos de crise.
- com obra “Teoria Geral do Emprego do juro e da Moeda”
- Idéias aplicadas após a Grande Depressão de 1929, que iniciou com a queda
da Bolsa de Valores de NY. Quando o Presidente Roosevelt assumiu em
1933, fez uma forte intervenção na economia o que resultou no reerguimento
da economia americana.

Keynesianismo ideias:
Pleno Emprego- Quando os fatores de produção são utilizados na máxima
capacidade, não existe ociosidade em nenhum fator de produção
O equilíbrio de desemprego- Pode ser caracterizado como o equilíbrio baixo do
pleno emprego. As máquinas e equipamentos estão ociosos e inúmeras pessoas
estão desempregadas.

Resumos teorias econômicas


Capitalismo puro- os preços são auto ajustáveis na economia de mercado,
independente de agentes externos
Comunismo- Não há propriedade privada, sistema centralizado com planejamento
popular.
Economia mista- A intervenção governamental é necessária para corrigir as
desigualdades do mundo capitalista. A maior parte das negociações do mercado
são independentes ao Estado. O Governo intervém em falhas, formações de cartéis,
monopólios

Microeconomia e Macroeconomia

Microeconomia- A economia de uma empresa


Objetivo de estudo:
-Teoria do consumidor
-Teoria da firma
-Teoria da produção
Macroeconomia- A economia de pessoa física + pessoa jurídica + Estado +
Governo Federal // (Agregado; Poupança Agregada). Análise do sistema econômico
como todo.
Preocupa-se com
-Comportamento da Economia em períodos de prosperidade e recessão
-Produção total de bens e serviços e o crescimento da produção
-fatores que levam ao pleno emprego
-Causas da inflação
-Papel das políticas fiscais, monetárias e cambiais na estabilização da economia
-consumo, investimento, e poupança agregada.

Aula 2 - Elasticidade de preço-demanda (Slides 1 ao 8)

OBS.: Se o preço do bem aumenta, a procura por esse bem diminui.

A elasticidade preço da demanda:


Mede a intensidade da variação da quantidade demandada de um bem diante
da variação do seu preço. Com o resultado é possível definir o grau de
elasticidade de um bem.

Fórmula:

Epd = Elasticidade preço demanda

𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
Epd =
𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒅𝒐 𝒑𝒓𝒆ç𝒐

𝑸
𝛥
= variação da quantidade
𝑸

𝑷
𝛥
= variação do preço
𝑷
Em que:
𝛥𝑄 = variação na quantidade demandada

𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 − 𝑄
𝛥𝑄= 𝑄

𝑄 = quantidade demandada anterior a mudança

𝛥𝑃= variação no preço do bem

𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 − 𝑃
𝛥𝑃= 𝑃

P = preço do bem anterior a mudança

Exemplo:
Antes da mudança de preço, as pessoas compravam 5kg de carne à R$5,00 por
semana. Depois da mudança de preço, as pessoas começaram a comprar apenas
3kg de carne à R$9,00. Análise o resultado obtido e responda. Qual o tipo de
elasticidade?
R.:
5kg - R$5,00
3kg - R$9,00

Definindo 𝛥𝑄 e 𝛥𝑃:

3−𝑄
𝑄=
𝛥
𝑄

Onde:
3 = quantidade demandada atual, nesse caso 3kg
Q = quantidade demandada anterior a mudança de valor,
nesse caso 5kg
Q =5

9−𝑃
𝑃=
𝛥
𝑃

Onde:
9 = preço atual da carne, nesse caso R$9,00
P = preço anterior a mudança de valor, nesse caso
R$5,00.
P =5

Encontrando o valor de 𝛥𝑄:


3−5 −2
𝑄=
𝛥 → 𝛥𝑄 = → 𝛥 𝑄 = -0.4
5 5

Encontrando o valor de 𝛥𝑃:


9−𝑃 4
𝑃=
𝛥 → 𝛥𝑃 =5 → 𝛥𝑃= 0.8
𝑃

−0.4
Epd = Epd = -0.5 Resultado final: -0.5
0.8

OBS.: O resultado deste cálculo sempre será negativo.


Então o sinal do mesmo deve ser ignorado ao realizar a
análise.
Processo de análise:
Agora que temos o resultado do cálculo elasticidade preço demanda devemos utilizar
o mesmo para descobrir o tipo de elasticidade. Lembrando que o sinal negativo que
acompanha o resultado deve ser ignorado.

Tipos de demanda:
• demanda com elasticidade unitária – bens cujo a Epd é igual a 1. A
mudança no preço de venda provoca efeito igual na diminuição da
quantidade demandada;
- Quando a uma variação de 1% no preço a uma variação de 1% na
quantidade oferecida.

• demanda inelástica – bens cujo a Epd é menor que 1. Efeito menor na


quantidade da demandada;
quando a uma variação de 1% no preço a uma variação inferior a
1% na quantidade oferecida.
Ou seja, a quantidade de demanda não é muito afetada.

• demanda elástica – bens cujo a Epd é maior que 1. O efeito maior na


quantidade.
quando a uma variação de 1% no preço a uma variação superior a
1% na quantidade oferecida.

Então, se levarmos em consideração os tipos de


elasticidade, veremos que o resultado obtido (0.5) aponta
para a demanda inelástica. Ou seja, mesmo que o preço
seja alterado a demanda não será muito afetada.
OBS.: O valor da elasticidade é um critério interessante para se determinar o grau de
essencialidade dos bens.

Exercícios :) – Respostas no final do conteúdo referente a


elasticidade preço-demanda

1) Em janeiro, um bar cobrava R$ 2,00 por uma cerveja e vendia 100


quantidades por dia. Em fevereiro, passou a cobrar R$4,00 por uma cerveja
e vendeu 80 cervejas por dia. Pede -se:

a) Qual a elasticidade preço-demanda da cerveja?

Janeiro - 2,00 – 100 unidades

Fevereiro - 4,00 – 80 unidades

b) Qual o tipo de elasticidade d a cerveja: elástica, inelástica ou


unitária?

2) Uma determinada companhia aérea vendeu, em 2006, 1000 passagens


aéreas ao preço de R$ 100,00. Em 2007, o preço passou para R $ 150,00
e a Companhia diminuiu suas vendas pela metade. Pede -se:

a) Qual a elasticidade preço-demanda da venda de passagens?

2006, 1000 - R$100,00

2007, 500 - R$150,00

b) Qual o tipo de elasticidade da passagem aérea: elástica, inelástica


ou unitária?
Bem essencial X Bem supérfluo
Bem essencial: Podemos encarar bens essenciais como aqueles que mesmo
sofrendo um aumento no preço não reduzem, de forma considerável, o consumo.
Exemplo: arroz, feijão, água, etc.
Obs.: Relacionando os bens essenciais com os tipos de elasticidade. Um bem
essencial teria uma demanda inelástica.

Bem supérfluo: Podemos encarar bens supérfluos como aqueles que têm uma
redução de consumo maior que o aumento de preços. Ou seja, são bens que não
possuímos tanta necessidade para tê-los. Exemplo: Barras de chocolate, Smart TV
LED 4K, etc.
Obs.: Relacionando os bens supérfluos com os tipos de elasticidade. Um bem
supérfluo teria uma demanda elástica.

Bens complementares e Bens substitutos


Bens complementares: Podemos encarar bens complementares como aqueles que
são bens só quando utilizados em conjunto. Exemplo: gasolina e um automóvel,
Hardware e software, arroz e feijão (no caso do Brasil).
Outro exemplo: café e açúcar
“Esses são bens complementares, pois o açúcar é um incremento do café. Se
o preço do café sobe, a demanda pelo mesmo cai e, consequentemente, a demanda
por açúcar irá diminuir, dado que parte deste produto era destinada ao consumo
complementar de café.”

Bens substitutos: Podemos encarar bens substitutos como sendo aqueles bens que,
do ponto de vista do consumidor, podem ser trocados uns pelos outros. Exemplo:
Manteiga e margarina, carne de porco e carne de vaca, etc.
Outro exemplo: Carne de frango e carne bovina
“Quando o preço da carne bovina sobe, a demanda por carne de frango
aumenta (produto alternativo e mais barato), se a demanda aumenta os preços da
carne de frango também aumentam.”
Respostas:
1) A) R.: 0.2
B) R.: Inelástica

2) A) R.: 1
B) R.: unitária

Mais exercícios de elasticidade preço-demanda acesse:


https://www.passeidireto.com/arquivo/963829/exercicio-de-elasticidade

Boa sorte!!!
Inflação - Bruno & Jacksom (Slides 1 ao 15)

Definição:

Consiste no aumento constante de preço, tendo divergências de origem em relação


às condições de cada país, sendo elas:
Estrutura de mercado: influencia os setores a realizar o aumento de preço

Abertura de comércio: é influenciado pela concorrência do mercado


exterior, quanto mais aberto menor os preços

Estrutura de organizações trabalhistas: Quanto maior o poder dos


sindicatos maior é a influência de preços devido o nível de produtividade.

Tipos de inflação:

Inflação por demanda: Ocorre quando a procura de um produto ou serviço é


maior do que a produtividade ou a oferta do mesmo, aumentando a probabilidade de
inflação de demanda, sendo combatida com o aumento de taxas tributárias, redução
de gastos governamentais, aumentos de juros e etc.

Inflação de custos: Acontece quando a demanda se mantém, porém os


custos são elevados, causando a redução de produtividade e aumento de preços,
podendo ser causada por: aumentos salariais, falta de matéria prima, estrutura de
mercado e etc.

Inflação inercial: Consiste no ato do aumento de preços tendo em vista o


provável aumento de custos de fornecedores, repassando antecipadamente os
preços reajustados provocados pelas taxas elevadas de inflação.

Imposto Inflacionário: taxa imposta pelo banco central gerada pela emissão
de moeda, gerando assim mais inflação.

Balanço de pagamentos: Consiste na dificuldade em exportar produtos


devido a inflação ser mais alta do que o aumento de custos internacionais,
ocasionando a diminuição de competitividade e o aumento de importações.

Distorção sobre finanças públicas: Ocasionado pelo recolhimento de taxas


fiscais do governo, devido a diferença entre o fato causador e a arrecadação de
impostos.
Inflação de expectativas: Ocorre quando há a diminuição de investimentos
de empresários no mercado influenciadas por incertezas.

Política de combate à inflação:

De 1950 em diante → Inflação no brasil tornou-se crônica, devido a emissões de


moeda para pagar gastos do governo, investimentos em infra, visando
desenvolvimento econômico (produção de energia, transportes, saneamento
básico).

Entre 1964 e 1973 → Inflação reduziu de 100% para 15,7% (rígida política
monetária, fiscal, salarial) gerando grande crescimento econômico.
Entre 1973 até meados dos anos 1980 → Crise internacional gerada pela crise do
petróleo aumentou a inflação nacional, motivado por:

a) Elevados gastos públicos para substituição de energia, aço, bens e


minérios não ferrosos.

b) Elevação da dívida externa causado principalmente pelo aumento dos


juros internacionais.

Diagnóstico das causas de inflação era neoliberal → Causa da


inflação era vista como excesso de demanda, associado ao
desequilíbrio das contas públicas.

Em 1986 → Inflação era do tipo inercial, os preços eram captados pelo índice e
repassados, realimentando continuamente a inflação.Primeira tentativa de
interromper o processo inflacionário -> Aplicação do Plano Cruzado (Congelamento
dos preços por um período muito longo). Esse plano não deu certo principalmente
porque os preços desalinhados geravam falta de produtos e cobranças de ágio.

Ágio
1. Diferença entre a cotação da moeda de um país e a
de outro.
2. Comissão de cambista ou banqueiro recebida pela
troca de moedas nacionais por estrangeiras.
3. Juro superior à taxa legal, obtido por empréstimo em
dinheiro; especulação, usura.

Em 1987 --> Aplicação do Plano Cruzado ll (Descongelamento dos preços).


Outros planos: Plano Bresser, Plano Verão e Plano Color (todos focados no
congelamento dos preços e salários).
Plano Collor -> Considerado inconstitucional (bloqueio de todos os ativos financeiros
nos bancos), fracassou no combate à inflação.

Indexação da economia

A indexação, em economia, é um sistema de reajuste


de preços, inclusive salários e aluguéis, de acordo com
índices oficiais de variação dos preços. Em conjunturas
inflacionárias, a indexação permite corrigir o valor real
dos salários e aluguéis e demais preços da economia,
reajustando-os com base na inflação passada.

Em 1994 -> Surgimento do Plano Real, apresentando melhores resultados que os


anteriores, atacando o desequilíbrio dos gastos públicos e indexação da economia.

Primeiro momento: Procura do equilíbrio do orçamento financeiro com a criação do


IPMF (imposto sobre movimentação financeira) posteriormente denominado CPMF
(contribuição sobre movimentação financeira).

Segundo momento: Quase total desindexação da economia, troca do Cruzeiro


Real pela URV (Unidade Real de Valor) e dessa para o real.

Terceiro momento: Uso da âncora cambial e âncora monetária.

Âncora cambial → Valorização da moeda nacional, junto a um regime de


câmbio fixo.
Âncora monetária → Elevação da taxa de juros e taxa de reservas
compulsórias dos bancos comerciais, objetivo: controlar demanda agregada.

Entre 1997 e 1998 → Brasil foi forçado a recorrer ao FMI e abandonar as âncoras
anteriores (devido às novas crises internacionais), adotando o câmbio flutuante e o
regime de metas inflacionárias.
Para comprimento das metas foi criado o COPOM (que se reúne para decidir sobre
as taxas de juros dos títulos públicos (SELIC).
Câmbio flutuante é o sistema cambial em que as operações de compra e venda de
moedas funcionam sem controle sistemático do governo
Sistema Monetário(Financeiro) Nacional - Henrique

Sistema Monetário

Moeda:
Qualquer bem ou serviço que tenha função de meio de troca.
A moeda é um instrumento básico para que se possa operar no mercado. Sem
ela o processo de troca seria extremamente limitado.

Moeda metálica:

Moeda cunhada em metal precioso que trazia impresso o seu peso. Atualmente, são
cunhadas em metal não precioso, trazendo impresso o seu valor.

Funções da Moeda:
Instrumento de troca.
Reserva de valor:
Poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, forma de se medir a riqueza.
Função de acumular riqueza.

Unidade de conta:
Ser o referencial das trocas, o instrumento pelo qual as mercadorias são cotadas

Serve como padrão de pagamentos diferidos:

Está associada à função (reserva de valor), pois a pessoa só aceitará receber


um pagamento no futuro se a moeda não perder o valor.

Demanda por moeda:

Para realizar as trocas, para poder comprar, os indivíduos devem ter


moeda. Neste sentido, porém, os indivíduos não demandam, não reterem
moeda por ela mesma, mas pelos bens que ela pode adquirir.

1) Demanda de moeda por transação: está ligado as despesas, como


aluguel, conta etc... São gastos, que tem grande previsibilidade são
planejados sem maiores riscos
2) Demanda de moeda por precaução: Quando o agente retém alguma
quantidade de moeda afim de se prevenir de algum gasto inesperado,
como por exemplo uma multa, fazer frente a algum imprevisto

3) Demanda de moeda para especulação: Está relacionado na incerteza


sobre a taxa de juros futura. Por exemplo, agentes que agem de modo a
tentar influenciar na taxa de remuneração, fato que é muito comum no
mercado de capitais onde as pessoas tentam baixar o preço de uma ação
enquanto um outro grupo faz o inverso. Tentar valorizar suas ações.

I = taxa de juros

A partir de A a demanda por dinheiro começa a ser influenciada.


Quanto maior a taxa de juros(i), menor a demanda por dinheiro(A),
mais investimentos em títulos.
Quanto menor a taxa de juros(i), mais demanda por dinheiro,
menos investimento em títulos.

Oferta de Moeda:
A oferta de moeda é a quantidade de dinheiro disponível na economia

Assim como demandamos moeda ao comprar e vender mercadorias,


há também a oferta de moeda.

Em um sistema cuja moeda é lastreada, por exemplo, em ouro, a


circulação de moeda depende da quantidade de ouro em estoque no
país. Já em um sistema sem lastro, tem-se a moeda fiduciária, e o
responsável pelo controle de oferta de moeda é o Banco Central.

O Banco Central é o único emissor da moeda nacional, tendo como


principal responsabilidade zelar pela quantidade de moeda nacional.

O Banco Central é o órgão que controla a oferta monetária no país


e os assuntos a ela relacionados.

São funções do Banco Central:

● Controlar a oferta de moeda (possui o monopólio);


● Zelar pelo valor da moeda nacional; e
● Regularizar e fiscalizar o sistema financeiro.

A emissão de moeda é definida pelo crescimento econômico no


país.
Se for maior que o crescimento da renda aumenta a inflação.

(i)= inflação
aumento na inflação.

Se for menor que o crescimento da renda causa crise na economia.


m = demanda por moeda
i = inflação

emissão de moeda menor que o crescimento da renda.

Determinação da Taxa de Juros de Equilíbrio.

A condição de equilíbrio no mercado monetário é.


Oferta = demanda.
Sistema Financeiro

O que é sistema financeiro:


O mercado financeiro é um ambiente que reúne um conjunto de instituições (sejam
públicas ou privadas), entre tomadores de recursos e investidores, permitindo a negociação
de produtos financeiros, como títulos públicos, ações, fundos de investimentos, entre outros.

Intermediação financeira:
Une quem tem recursos, com quem precisa desses recursos, são divididos em dois
grupos
Investidores ou agentes superavitários:
Aqueles que possuem recursos sobrando. Instituições ou pessoas que investem seu
dinheiro.

Tomadores de recursos ou agentes deficitários:


Os que precisam de mais recursos do que possuem. De formal geral, precisam pegar
empréstimos com terceiros.

Spread:
É a diferença entre as taxas de juros de captação de recursos pelo sistema financeiro
e a taxa de aplicação, ou seja, refere-se à diferença entre o preço de compra (procura) e
venda (oferta) de uma ação, título ou transação monetária.

Organização do Sistema Financeiro Nacional

A organização atual foi estabelecida por leis de 31/12/64, 14/07/65 e 06/2000. Essas
leis estruturaram o sistema atual de maneira que as instituições financeiras pudessem realizar
as diversas modalidades de operações de crédito.

Conselho Monetário Nacional:

● É um órgão normativo, Ou seja, ele tem como função ditar as normas que serão
seguidas por quem estiver submetido a ele.
● O órgão máximo do sistema financeiro.
● O Banco Central é o principal executor daquilo que é normatizado pelo CMN. Além
dessa função, cabe a ele também fiscalizar e regulamentar a atividade bancária
realizada no país, executando a política monetária determinada pelo CMN.
Funções:
• Emitir papel moeda;
• cuidar de tudo o que diz respeito às instituições financeiras, bem como regular os
serviços de compensação de cheques;
• Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais, como instrumento
de política monetária, e realizar operações de crédito à federação;
• Controle dos capitais estrangeiros;
• Cuidar do funcionamento regular do mercado cambial e do equilíbrio do balanço de
pagamento; comprar e vender títulos de sociedades de economia mista.

Intermediários financeiros:

São aqueles que viabilizam o funcionamento do sistema financeiro nacional, eles vão
recolher os recursos dos superavitários e repassar para os agentes deficitários.
Esses intermediários financeiros funcionam como bancos comerciais ou ainda múltiplos.

Banco comercial:

São instituições monetária, elas criam moedas através do efeito multiplicador de


crédito a curto e médio prazo. Ex: Banco do Bradesco , Banco Itaú etc.

Bancos de investimento:

São responsáveis pela subscrição de ações ou financiamentos de médio e longo prazo.

Bancos múltiplos:

São bancos que possuem duas carteiras, comercial e investimento, são a maioria
no brasil. Oferecem uma completa gama de serviços
Realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições
financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de
desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito.

Banco de desenvolvimento:

Banco de desenvolvimento de propriedade pública visa desenvolvimento regional de um


determinado estado
São instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo
precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao
financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o
desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado.
Sociedades Financeiras:

São instituições financeiras privadas especializadas em operações de crédito aos


consumidores de bens e serviços.
Macroeconomia - Will
Macroeconomia

Macroeconomia é uma economia agregada de pessoa física + pessoa jurídica +


Estado + Governo Federal e é analisada como um todo.

Objetivos de política

Medidas econômicas de curto prazo e medidas sociais a longo prazo.

Estabilidade de preços

É a hegemonia no controle da inflação.

Distribuição de renda

Participação mais recorrente da população para o fortalecimento da economia.

Crescimento econômico

Temos o crescimento econômico por meio de medidas políticas que facilitem o


comércio.

Inter Relações e conflitos de objetivos

É a estabilidade do equilíbrio na distribuição de renda e controle de inflação.

Política fiscal (ou Política tributária)

É o lucro que o governo obtém através dos tributos recolhidos (impostos em geral).

Política monetária

São medidas tomadas para circulação da moeda.

Política cambial e comercial


O governo determina o quanto vale a moeda do país em relação às outras moedas
do mundo. Nossa política cambial não é mais fixa agora se tornou uma política
dinâmica. O governo consegue determinar o crescimento da moeda com medidas
de mercado.
O câmbio facilita a política comercial.

Política de renda

É a intervenção do governo nos salários, aluguéis e dos preços de produtos.

OFERTA E DEMANDA

Introdução
Oferta:
● Determinada por Vendedores.
● Para os Ofertantes quanto o maior o preço, maior a oferta.

Demanda:
● Determinada pelos Consumidores
● Para os Compradores quanto menor o preço, maior a demanda.

Preço de Equilíbrio: É a intersecção entre a Oferta e a demanda, ou seja,


quantidade exata, onde os ofertantes se sentem confortáveis ofertar o produto e a
demanda se sente confortável em consumir tal produto em um determinado preço.

● A Oferta ea Demanda são as forças que fazem o mercado funcionar.


● A moderna microeconomia trata sobre oferta, demanda e o mercado de
equilíbrio.

Microeconomia: também conhecida como teoria dos preços, é o estudo do


comportamento individual, dos consumidores e das empresas, em uma economia,
especificamente sobre as escolhas que cada um deve tomar, visionando obter uma
máxima utilidade, diante das situações de recursos escassos.
Estudar os fenômenos microeconômicos é, por exemplo, observar o comportamento
das ações de consumidores individuais ou de empresas. O seu objetivo é analisar
como se dá o processo de tomada de decisão de cada indivíduo.
Um dos temas mais estudados dentro desse contexto é o princípio da “oferta e
demanda” do qual funciona como guia para o bom funcionamento de um mercado.

Fonte: Suno Research, disponível em:


<https://www.sunoresearch.com.br/artigos/microeconomia/>

Mercado: Grupo composto por vendedores e compradores de um bem ou serviço.


O termo oferta e demanda refere-se ao comportamento das pessoas e como elas
interagem nos mercados.
Mercado Competitivo: Um mercado competitivo trata-se de um mercado
constituído de muitos vendedores e compradores que não conseguem influenciar o
preço de mercado.

Competição Perfeita:
● Produtos são homogêneos;
● Grandes números de compradores e vendedores que não influenciam nos
preços;
● Compradores e vendedores são tomadores de preço.

Monopólio:
Um vendedor controla o preço.

Oligopólio:
● Poucos Vendedores
● Competição nem sempre agressiva

Competição Monopolística:
● Muitos Vendedores
● Poucos Produtos Diferenciados
● Cada produtos determina os preços dos seus próprios produtos.

DEMANDA
Quantidade demandada: é a quantidade de um bem que os compradores
desejam estão dispostos a Pagar.
Na Lei da demanda consta que a quantidade de demanda de um bem despenca na
medida em que o preço dos bens aumenta.

Como podemos ver no gráfico a seguir:


É possível observar uma queda na quantidade de sorvetes demandados.

Demanda de Mercado: trata-se da soma de todas as demandas individuais de um


bem ou serviço.

Demanda individual: Quantidade de demanda a cada preço por cada um dos


compradores.

Graficamente as curvas da demanda individual são somadas horizontalmente para


que se obtenha a curva da demanda de mercado.

● Mudanças na quantidade da demanda são causadas por alterações no preço,


que irá provocar um movimento da curva de demanda.

Como podemos observar no gráfico:


Mudanças na curva de demanda:
● Renda do Consumidor: Onde um aumento da renda aumenta e faz a
demanda para um bem normal aumentar contudo faz a quantidade
demandada para um bem inferior diminuir.

● Preços dos Bens Relacionados:


Quando ocorre uma queda no preço e a demanda por outro bem
diminui, os bens são chamados de substitutos.
Quando uma queda de preço ocorre e outro bem tem um aumento na
sua demanda, os bens são chamados de complementares.
● Gostos;
● Expectativas;
● Número de compradores;

OFERTA

Quantidade Ofertada: É a quantidade é a quantidade de um bem que os


vendedores desejam e estão dispostos a vender.
Na Lei da oferta consta que a quantidade ofertada de um bem aumenta na medida
em que os preços dos bens aumentam.

Como podem ver no exemplo a seguir:

Preço do Sorvete de Quantidade de


Casquinha Demanda

R$0,00 0

R$0,50 0

R$1,00 1

R$1,50 2

R$2,00 3

R$2,50 4

R$3,00 5

A Lei de oferta e demanda apresenta que o preço de um bem é ajustado até o


ponto em que a quantidade de oferta e de demanda alcancem o equilíbrio.
A curva de oferta é o gráfico que relaciona o preço com a quantidade ofertada.
Por exemplo:

Quando o preço aumenta, a quantidade ofertada também aumenta, e vice-versa.


Ela pode sofrer mudanças por causa de:
- Preço
- Preço dos insumos(Preço de entrada)
- Tecnologia
- Expectativa
Por que?:

Preço Podem ocorrer mudanças na


quantidade ofertada por causa de
alterações no preço

Preço dos insumos Um aumento no preço de insumos


diminui a oferta, mas um aumento na
quantidade disponível de insumos
aumenta a oferta

Tecnologia Pode ser implantada uma nova


tecnologia que reduza custos ou
garanta mais produtividade.

Expectativa Causam deslocamento na curva de


oferta, podendo aumentar ou diminuir a
quantidade ofertada.
Além disso, uma mudança nessas variáveis causará em:

Preço Movimento ao longo da curva de oferta


Preço dos insumos Deslocamento da curva

Tecnologia Deslocamento da curva

Expectativa Deslocamento da curva

Movimento na Curva X Movimento ao Longo da Curva


- Uma mudança na curva de oferta é chamada de mudança na oferta
- Uma mudança ao longo da curva de oferta é chamada de mudança na quantidade
de oferta
- Uma mudança na curva de demanda é chamada de mudança na demanda
- Uma mudança ao longo da curva de demanda é chamada de mudança na
quantidade de demanda

- O que é Equilíbrio?: Quando a quantidade ofertada iguala a quantidade


demandada
- O que é Preço de Equilíbrio?: O preço que leva ao estado de equilíbrio
- O que é Quantidade de Equilíbrio?: É a quantidade ofertada e demandada no
preço de equilíbrio.

- Excesso de oferta (ou apenas excesso): É quando o preço é maior que o preço
de equilíbrio, ou seja, está tendo mais oferta do que a demanda. Esse excesso fará
com que os vendedores diminuam o preço, até atingir o equilíbrio, para conseguir
vender sua mercadoria.

Ex: Se P(preço) = R$3,00, então oferta = 20 e demanda = 10 (Obs.: linha vermelha


= demanda e linha azul = oferta)

- Excesso de demanda (ou Escassez): É quando o preço é menor que o preço de


equilíbrio, ou seja, está tendo mais demanda do que oferta. Esse excesso fará com
que os vendedores diminuam o preço, até atingir o equilíbrio, para conseguir vender
sua mercadoria.
Ex: Se P(preço) = R$1,00, então oferta = 10 e demanda = 20 (Obs.: linha vermelha
= demanda e linha azul = oferta)

3 passos para analisar as mudanças no equilíbrio:


- Decidir se movimenta a curva de demanda ou oferta (ou as duas)
- Decidir se o movimento da curva vai pra esquerda ou pra direita
- Usar o gráfico para verificar como isso afeta o preço e a quantidade de equilíbrio

- Esse modelo de oferta e demanda é utilizado por economistas para analisar os


mercados competitivos, pois, nesses mercados, existem vários compradores e
vários ofertantes que não influenciam o mercado individualmente.
- Em mercados, os preços são sinais que guiam decisões econômicas, por isso
alocam recursos.

ECONOMIA

Como disciplina, a
economia tem pouco
mais de dois séculos,
tendo como marco
inicial a publicação de
Adam Smith, “ A
Riqueza das Nações”
em 1776.
Definição de Economia

• Economia é a ciência que estuda


a alocação de fatores de
produção escassos entre
diferentes alternativas de
produção de bens e serviços, ao
longo do tempo, para uma
distribuição destes, no presente
e futuro, entre a sociedade
Samuelson (1.970)
• Todos os bens econômicos são
escassos, isto é, eles não são
suficientes para satisfazerem às
necessidades e desejos de todos.
Como consequência, as pessoas
têm que pagar para obtê-los.
• O estudo da Economia está
relacionado também com:
- pobreza e
desenvolvimento
- comércio
internacional
- inflação
-desigualdade de
renda

Direito
Economia e outras
Ciências
As
Aspecto político

Aspecto Histórico
Economia

Antropologia
Estatí
aspecto
Aspecto Geográfico
demográfico
Matem

Capitalismo e Mercado

O sistema econômico que tende a


prevalecer no mundo é o de
economia mista, onde os meios
de produção estarão tanto nas
mãos da iniciativa privada como
dos governos.
Não existe atualmente nenhuma
economia totalmente capitalista
ou socialista.
Capitalismo

Inviolável direito à propriedade


privada e pelo sistema de
mercado organizado, com ativa
compra e venda de produtos e
insumos e com ampla liberdade
nos mercados de mão de obra e
moeda.
Os fatores de produção são:
- terra e recursos naturais
- capital
- trabalho
Algumas definições

• Renda – é a remuneração dos


fatores de produção ( aluguel,
juros,lucro e salários)

• Riqueza- é o patrimônio
acumulado ( ativos financeiros
como dinheiro, títulos, ações e
ativos fixos como imóveis,
máquinas, direitos tecnológicos)
Capitalismo e Mercado

• Adam Smith é tido como o fundador


da Economia, com a publicação de sua
obra mais famosa “A Riqueza das
Nações” em 1.776.
• A mão invisível, foi a metáfora criada
para mostrar que a economia em um
mercado livre se auto ajusta.
• Quando um indivíduo busca seu
próprio interesse, os resultados
acabam gerando benefícios para a
coletividade.
• Laissez-faire- política econômica
liberal que estimula a competição e
condena o controle e a
regulamentação excessiva do governo
na economia.
Karl Marx e o Comunismo
• Pregava o fim das classes sociais , com
a abolição total da propriedade
privada e igual distribuição dos bens
produzidos pela sociedade.
• Sistema centralizado, com o
planejamento da economia.
• Ele previa a auto destruição do
capitalismo.
• Os lucros excessivos eram obtidos
porque os capitalistas pagavam pouco
para a mão de obra.
• A Mais –Valia é a diferença entre o
valor pago pelo trabalho e o que
deveria ser pago, sendo considerado a
base da exploração do sistema
capitalista.
• A concentração da renda nas mãos dos
capitalistas era responsável pela
grande massa de miseráveis.
Keynes e a Intervenção
Governamental
• John Maynard Keynes, viveu de 1.883
a 1.946.
• Suas idéias era favorável ao
capitalismo, porém com a intervenção
do Estado nos momentos de crise.
• Seu livro levou o nome de “ Teoria
Geral do Emprego, do juro e da
Moeda”.
• As suas idéias foram aplicadas após a
depressão de 1.929 nos EUA, quando o
Presidente eleito em 1.933, interveio
fortemente na economia , efetuando
grandes investimentos em infra
estrutura, o que provocou a
recuperação da economia.
KEYNES – Suas idéias

• O Pleno Emprego, ocorre quando


os fatores de produção estão
sendo utilizados em sua máxima
capacidade, ou seja, não existe
ociosidade na utilização dos
fatores de produção.
• O Equilíbrio de desemprego, ou
equilíbrio abaixo do pleno
emprego é uma situação em que
inúmeros trabalhadores
encontram-se desempregados e
as máquinas e equipamentos
estão ociosos.
Resumo das teoria econômicas

• Capitalismo puro- nenhum agente


gerencia o funcionamento da
estrutura de preços na economia
de mercado, eles se auto ajustam.
• Comunismo- inexistência de
propriedade privada e
funcionamento de um sistema
centralizado e com planejamento
popular.
• Economia Mista- As imperfeições
da concorrência e do mercado, no
mundo capitalista, levam à má
distribuição de renda e bem estar e
a intervenção governamental é
necessária para corrigir as
distorções.
Alguns Conceitos de Economia

• Uma nova definição de Economia-


é o estudo de como a sociedade
toma decisões e utiliza seus
recursos escassos.
• Escassez e Custo de
Oportunidade- os estudos
econômicos são motivados pela
escassez de recursos, que gera a
necessidade de se fazer uma
escolha do melhor uso desses
recursos.
A escolha do melhor uso dos
recursos, deve ser baseada no
custo de oportunidade.
O custo de oportunidade de
produzir um bem é o custo de não
se produzir outros bens.
Exemplo de Custo de
Oportunidade
• O custo de oportunidade do
trabalho assalariado em uma
empresa é de não trabalhar em
outra empresa no mesmo
horário ou ainda de não
trabalhar em seu negócio
próprio nesse mesmo horário.
• Eficiência versus equidade- Os agentes
Econômicos (consumidores, empresas
e governo) precisam considerar
eficiência, ou seja, otimizar os
recursos escassos e a equidade está
associada a uma distribuição justa dos
recursos na sociedade.
• Racionalidade e benefício-custo – Os
agentes são racionais e observam os
benefícios e custos de determinadas
situações ao tomarem suas decisões.
A decisão de escolher um bem para
consumo ou produção em detrimento
de outro ocorre quando o benefício e
maior que o custo. O fazendeiro,
plantar milho ou feijão, o governo
investir em saúde ou educação.
Mercado versus
intervenção governamental
• Falhas de mercados, como a
recente crise na economia, ou
ainda em caso de elevado poder
econômico com monopólio e
cartéis, o governo deve intervir.
A maior parte das negociações
no mercado são normais e não
exige a participação do governo.
Micro economia

• A micro economia se preocupa em


estudar a formação de preços nos
mercados e em analisar certos
seguimentos da economia , como
consumidores e produtores de bens e
serviços. Explica o comportamento de
unidades econômicas individuais, de
forma desagregada. Tem como
objetivo de estudo:
- a teoria do consumidor
- a teoria da firma
- a teoria da produção
- as estruturas de
mercados,como
concorrência perfeita, monopólio,
oligopólio e etc.
Macroeconomia

• A macroeconomia é o estudo da
atividade econômica agregada e trata
do comportamento da economia como
um todo.
Ela analisa o sistema econômico como
um todo, não se preocupando com as
unidades econômicas individuais. Por
exemplo, o mercado de bens e serviços
é tratado como um único mercado,
não se distinguindo os produtos
agrícolas dos produtos industriais e de
serviços diversos. O mesmo ocorre no
mercado de trabalho, onde se
preocupa com as diferentes
qualificações da mão de obra.
Preocupações da
Macroeconomia
-o comportamento da economia em
períodos de prosperidade e
recessão;
-a produção total de bens e serviços
e o crescimento desse produto;
-o consumo, o investimento e a
poupança agregada;
-os fatores que levam ao pleno
emprego;
-as causas da inflação;
-o papel das políticas fiscais,
monetárias e cambiais na
estabilização da economia.
Macroeconomi
a

Objetivos de Política
Macroeconômica
• Alto nível de emprego – curto
prazo

• Estabilidade de preços – curto


prazo
• Distribuição de renda
socialmente justa – longo prazo

• Crescimento econômico – longo


prazo
Alto Nível de Emprego

• A teoria de Keynes, forneceu aos


governantes os instrumentos
necessários para que a economia
recuperasse o nível de emprego.
• Com a contribuição de Keynes,
contudo, baseou-se a moderna teoria
macroeconômica, e da intervenção do
Estado na economia de mercado.
• Duas correntes de economistas
pregam de que forma o Estado deve
intervir:
- a neoliberal, que acha que o governo
não deve participar da produção de
bens e serviços;
- a outra prega maior participação do
Estado na atividade econômica.
Estabilidade de Preços

• A inflação é decorrente do
aumento generalizado dos preços,
acarretando distorções,
principalmente sobre a
distribuição da renda.
• Um pouco de inflação é aceito, por
fazer parte de ajustes de uma
sociedade dinâmica, em
crescimento. Países em
crescimento normalmente geram
um pouco de inflação, porém não
se pode perder o controle sobre os
aumentos gerais de preços.
Distribuição de Renda
• No Brasil a política governamental do governo Lula
comprovou que a distribuição da renda entre os mais
pobres, fortaleceu o mercado interno, pois as classes
de rendas mais baixas consumiram em nosso país,
possibilitando um maior crescimento da economia e
ajudou na defesa da economia em relação às
intempéries da economia internacional.
• O mito criado em Governos anteriores de que o
economia precisaria primeiro crescer para depois
efetuar sua distribuição, foi um grande engodo, pois
os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres.
Acreditava-se que a concentração de renda,
formaria mais capital para investir, só que boa parte
dessa riqueza foi para consumo de produtos do
exterior como: carros, iates, jatinhos e compra de
terras para valorização.
• É muito simples, economia de mercado só pode ser
forte se houver renda para comprar seus produtos e
serviços, que é o que ocorre nos países
desenvolvidos.
• O fato do nosso mercado interno se mostrar mais
forte, trouxe capitais do exterior resolvendo um
problema anacrônico, que nos impedia de crescer
economicamente.
Crescimento Econômico
• Se existe desemprego e capacidade ociosa,
pode-se aumentar o produto nacional por
meio de políticas econômicas que
estimulem a atividade produtiva. Porém,
feito isso, há um limite à quantidade que se
pode produzir com os recursos disponíveis.
Aumentar o produto além desse limite
exigirá:
- aumento nos recursos disponíveis;
- ou um avanço tecnológico, ou seja,
melhorias tecnológicas, novas maneiras de
organizar a produção, qualificação da mão-
de-obra.
O crescimento econômico, quer dizer
aumentar a renda per capita, ou seja,
colocar à disposição da sociedade uma
quantidade de mercadorias e serviços que
supere o crescimento da população.
Inter relações e Conflitos de Objetivos

• O crescimento econômico
facilita a distribuição da renda
entre os mais pobres e
os ricos, uma vez que os recursos
para isso ficam maiores. No
Brasil essa situação de
distribuição ainda é conflitante,
principalmente pela questão
educacional, com a maioria da
mão-de-obra com baixa
qualificação e portanto, com
baixos rendimentos.
.
• Outro conflito gerado por
políticas econômicas pode ser
observado entre as metas de
redução de desemprego e a
estabilidade de preços.
Quando o desemprego diminui e
a economia chega próximo da
plena utilização dos recursos,
passam a ocorrer pressões por
aumento de preços. Por outro
lado o desemprego tende a
diminuir os preços.
Decidir qual política econômica
implementar não é muito fácil.
Instrumentos de Política Macroeconômica

• A política econômica do governo


sobre a capacidade de produção
(oferta agregada) e despesas
planejadas (demanda agregada),
com o objetivo de permitir chegar
ao pleno emprego, com baixas
taxas de inflação e e distribuição
justa da renda.
• Os principais instrumentos são:
- Política Fiscal;
- Política Monetária;
- Políticas cambial e comercial; -
Política de rendas.

Política Fiscal
• Refere-se a todos os instrumentos de
arrecadação de impostos
(política tributária) e controlar suas
despesas(política de gastos).
A política tributária, além de influir sobre o nível
de tributação, é utilizada para estimular ou
inibir os gastos de consumo do setor privado.
Com o objetivo de reduzir a inflação, o governo
pode diminuir os seus gastos ou aumentar a
carga tributária.
Se o objetivo é o maior crescimento e emprego
as medidas serão as mesmas acima.
Para melhorar a distribuição da renda, os
instrumentos deverão ser usados de forma
seletiva, em benefício dos menos favorecidos,
exemplo imposto progressivo, gastos como
fome zero, financiamento estudantil, para
pequenos e micro empresas etc.

Política Monetária

• Atuação do governo sobre a


quantidade de moeda e títulos
públicos:
- emissões;
- reserva compulsórias (
encaixe);
- compra e venda de títulos;
- Redescontos;
- regulamentação sobre crédito
e taxa de juro.
Política Cambial e Comercial

• A política cambial é a atuação do


governo sobre a taxa cambial. O
governo através do Banco
Central, fixar a taxa cambial ou
um regime de cambio flutuante,
intervindo em alguns momentos
para evitar grandes flutuações.
• A Política Comercial diz respeito
a incentivos às exportações ou
estímulos (desestímulos) às
importações.
Política de Rendas

• Refere-se à intervenção do
governo nos salários, aluguéis e
dos preços. A característica
principal é que, nesses controles,
os preços são congelados, com a
finalidade de controlar a
inflação.
Estrutura de Análise Macroeconômica

• Parte real da economia


- mercado de bens e serviços
- mercado de trabalho
• Parte monetária
- mercado monetário
- mercado de títulos
- mercado de divisas
As variáveis macroeconômicas são
determinadas pelo encontro da
oferta e demanda em cada um
desses mercados.
Mercado de bens e Serviços

• A determinação do nível geral de


preços e do nível agregado de
produção está condicionada pela
evolução do nível de demanda e
oferta agregadas de bens e
serviços.
• A demanda agregada depende da
evolução da demanda dos quatro
grandes setores:
- consumidores;
- empresas; - governo;
- setor externo.
.

• A oferta agregada depende da


evolução do nível de emprego e
da capacidade instalada da
economia.
• A condição de equilíbrio do
mercado de bens e serviços é
dada por:
oferta agregada = demanda
agregada
.
• As variáveis determinadas nesse
mercado são as seguintes:
- nível de renda e produto
nacional;
- nível de preços;
- consumo agregado;
- poupança agregada;
- investimentos agregados; -
exportações globais;
- importações globais.
Mercado de Trabalho
• Aqui também não se distinguem os vários tipos
de trabalho. Admite-se um único tipo de mão-
de-obra, independente de características como
grau de qualificação, escolaridade, sexo etc.
Esse mercado determina a taxa de salários e o
nível geral de emprego.
• A demanda ou procura de mão-de-obra
depende de dois fatores básicos:
- o custo efetivo da mão-de-
obra para as empresas; - o nível
de produção desejado pelas
empresas.
A oferta de mão-de-obra depende do salário
real ou custo efetivo da cesta básica de
consumo dos trabalhadores e da evolução da
população economicamente ativa.

Condições de Equilíbrio

Oferta mão-de-obra = Demanda


mão-de-obra As variáveis
determinadas são:
- nível de emprego;
- taxa de salários monetários.
Em conjunto com o mercado de
bens e serviços, que determina a
taxa de inflação, o mercado de
trabalho determina o salário
real, isto é o salário monetário,
descontada a inflação.
Mercado Monetário

• Nesse mercado supõe-se a


demanda por moeda, em função
de necessidade de transações
dos agentes econômicos, ou
seja, da necessidade de liquidez,
e de uma oferta de moeda,
determinada pelo Banco Central
e pela atuação dos bancos
comerciais. A demanda e a
oferta de moeda determinam a
taxa de juro.
.

• A condição de equilíbrio é dada


por:
Oferta de moeda = Demanda de
moeda

As variáveis determinadas nesse


mercado são:
- taxa de juro;
- estoque de moeda.
Mercado de Títulos

• Os agentes econômicos
superavitários, que possuem
renda maior que seus gastos,
podem efetuar empréstimos
para os agentes econômicos
deficitários, aqueles que gastam
mais que sua renda.
• Da mesma forma que outros
mercados vamos supor a
existência de um único título.
.

• A condição de equilíbrio nesse


mercado é dada por:
Oferta de títulos = Demanda de
títulos
A variável determinada nesse
mercado é o preço do título.
Normalmente os mercados de
títulos e o monetário são
analisados em conjunto e é
chamado de mercado financeiro.
A taxa de juro é determinada
pelos dois mercados.
Mercado de Divisas

• A oferta de divisas depende das


exportações e da entrada de
capitais financeiros, enquanto a
demanda de divisas é
determinada pelo volume de
importações e saída de capital
financeiro.
• As condições de equilíbrio é
dada por: Oferta de divisas =
Demanda de divisas
A variável determinada nesse
mercado é a taxa de câmbio.
.
• O banco Central pode interferir
no mercado, fixando a taxa
cambial, ou deixar o câmbio livre
( taxa de câmbio flutuante em
decorrência do mercado) e
intervindo quando necessário,
comprando ou vendendo para
evitar grandes flutuações ou
mesmo especulações.

Elasticidade Preço da
Demanda
.

Elasticidade Preço
da Demanda
• Sabemos que se o preço
do bem aumenta, a
procura por esse bem
diminui.
A elasticidade irá mostrar a
intensidade dessa relação
aumento de preço e
quantidade na sua
dimensão, ou seja a
intensidade da reação do
consumidor será dada
pela elasticidade-preço da
demanda.
Explicando a
Fórmula
Epd= variação %
na
quantidad
e Variação
% no preço
Q = variação % na
quantidade
Q
P=
variaç
ão %
no
preço
P
Em que:
Epd = elasticidade preço
demanda
Q = variação na
quantidade demandada;
Q = quantidade
demandada antes da
mudança; p = variação
no preço do bem;
P = preço do bem antes da
mudança.
Exemplo
P

R$9 ..............B

R$5 .............................A

3 5 Q

Consumo de carne : 5 kg por semana preço R$5,00 = A


3 kg por semana preço R$ 9,00 = B

Q = 3-5 = - 0.4 = - 40%


Q 5

P = 9 – 5 = 0,8 = 80%
P 5
Epd= - 0.4 = -0,5
0,8

• Então, a elasticidade é igual a (–) 0,5. O sinal negativo indica que a


relação é inversa.

Análise da Elasticidade
Preço da
Demanda
• Com base no valor da elasticidade preço
da demanda, sem considerar o sinal,
temos:
• demanda com elasticidade unitária –
bens cuja elasticidade preço da demanda
é igual a 1; ep = 1 a mudança no preço
de venda provoca efeito igual na
diminuição da quantidade demandada;
• demanda inelástica – bens cuja
elasticidade–preço da demanda é menor
que 1 ep menor que 1 efeito menor na
quantidade da demandada;
• demanda elástica – bens cuja ep maior
que 1 o efeito maior na quantidade .
• O valor da elasticidade é um critério
interessante para se determinar o grau
de essencialidade dos bens.
Bem Essencial x
Bem Supérfluo
• __ bem essencial à subsistência –
demanda inelástica isto é que
1, as pessoas não reduzem
consideravelmente o consumo
desses bens mesmo com o
aumento de preços
• ___ bem cuja demanda seja
elástica– as pessoas reduzem
seu consumo numa proporção
maior do que o aumento de
preços (bens supérfluos ou que
tenham substitutos próximos no
mercado).
.

• Se o gasto feito com um bem


representar pouco no
orçamento dos consumidores,
esse bem tem uma demanda
inelástica. Ex: sal.

• A elasticidade – preço da
demanda de um bem é
fundamental para o empresário
que produz esse bem..
Bens Complementares e
Bens
Substitutos

• Complementares ___ arroz e


feijão, pão e manteiga são
consumidos juntos por hábito
alimentar, moto e capacete.

• Substitutos __ bens que no ponto


de vista do consumidor podem
ser trocados uns pelos outros,
proporcionando igual satisfação
(manteiga e margarina; carne de
porco e carne de vaca, etc.)
Elasticidade Cruzada da Procura

Ecd= variação % na
quantidade do bem A
variação % no preço do
bem B
Variação % na quantidade
do bem A = QA
QA
Variação % no preço do bem
B = PB
P
B Em que:
Ecd = elasticidade
cruzada da procura;
Q A = variação na quantidade do bem
A;
Q A = quantidade
demandada do bem
A; PB = variação
do preço do bem B;
PB = preço do bem
B.
Exemplo de
Elasticidade Cruzada
• Supondo que um consumidor
costuma comprar três calças por
R$ 50,00 cada uma e 5 camisas
para acompanhar as calças.
Imaginemos agora, que por uma
razão qualquer o preço das calças
suba para R$ 75,00. O consumidor,
então, passa a comprar apenas 2
calças. Ao mesmo tempo, esse
consumidor passará demandar só
3 camisas.
• Observe que não colocamos os
preços das camisas porque não
precisamos deles.
Cálculo da Elasticidade
Cruzada
QA = 3-5 = -2 = -0,4
QA 5 5
PB = 75- 50 = 25 = 0,5
PB 50 50

Ecd = - 0,4 = - 0,8


0,5
• Assim, a elasticidade cruzada da
procura de calças e de camisas é
igual a (–)0,8.
Conclusão
• Na elasticidade cruzada o que nos
interessa é o sinal, isto é, se é positiva
ou negativa.
• No caso de negativa significa que as
variações percentuais no preço e na
quantidade demandada de camisas
caminham em direções opostas.
• Isso indica uma relação de
complementaridade entre calças e
camisas.
• Então, concluímos, que as relações
de complementaridade implicam
uma elasticidade cruzada com sinal
negativo, enquanto as relações de
substituição são expressas por
elasticidades cruzadas com sinal
positivo.
Bens Complementares e
Substitutos
Sinal da Elasticidade

Elasticidade Cruzada = + Bens Substitutos

Elasticidade Cruzada = (-) Bens Complementares

Elasticidade Cruzada = 0 Não há relação entre os ben


Elasticidade Preço
da Oferta
• O conceito da elasticidade preço
da demanda pode ser usado
para a oferta. A diferença agora
é que estamos falando da
Oferta de Bens e Serviços, ou
do comportamento dos
Empresários. Então agora
veremos a intensidade da
reação dos empresários em
termos de oferta de Bens,
quando varia o preço desse
Bem.
Fórmula
Q
Q
epo = -------------
P
P
onde: Q é a variação
na quantidade
Q éa
quantidade
anterior
P é a variação
no preço P é o
preço anterior
epo =
elasticidade
preço da oferta
Gráfico

R$60
.............................B
R$40 .............A

Q .
200 250

Resolução
Px R$40 = 200 Q Px R$60
= 250 Q
Q = 250 – 200 = 50 = 0,25
Q 200 200
P = 60 – 40 = 20 = 0,5
P 40 40
e p = 0,25 = 0,5
0,5
• Observar que o sinal é positivo o
que revela a relação direta, isto é
se o preço aumentar, aumenta a
quantidade ofertada.

Comentário
• Sem considerar o sinal (só o valor
absoluto) O resultado 0,5
indicou que o estímulo de preço
do produto para o empresário
no exemplo, indicou que a
resposta foi proporcionalmente
menor, pois um aumento no
preço de 50% provocou um
aumento na oferta de 25%.

Classificação da
Curva de Oferta
• Podemos Classificar a curva de
oferta em: -Oferta com
elasticidade unitária – é a curva de
oferta de bens cuja resposta , em
termos de produção, é
proporcional à variação de preço,
portanto igual a 1
-Oferta Inelástica – é a curva de
oferta de bens cuja resposta, em
termos de produção, é
proporcionalmente menor à
variação de preço, e portanto
menor que 1
-Oferta Elástica –
proporcionalmente maior em
relação a variação de preço, oferta
maior que 1
Importância de entender
o Mercado
• É fundamental para os
empresários conhecerem o
mercado, isto é, aqueles que
irão comprar os produtos e
serviços.
• Esse mercado consumidor é
chamado em economia por
DEMANDA ou PROCURA.
• Portanto, entender o
comportamento do consumidor
será saber o que produzir e o
quanto produzir para melhor
atender esse mercado.

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