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PARA QUÊ FAMÍLIA?

A FAMÍLIA CRISTÃ

Pelo Pr. Robson Brito

Uma família somente será feliz quando conseguir descobrir porque e


para que ela existe. Qual o propósito da existência da família.

I. O PROPÓSITO PARA CONSTITUIR FAMÍLIA:


Propósito fala de um planejamento, enquanto que objetivo fala da
meta a seguir, do alvo a alcançar. Infelizmente, muitos tentam
formar família sem propósito e objetivo. Algumas pessoas se casam
sem propósitos corretos segundo a vontade de Deus. Essa é a razão
pela qual muitos famílias estão destruídas hoje.

1. Motivos errados para se casar:


Alguns jovens mentalizam motivos errados para desejarem se casar
ou agem inconscientemente quanto a motivos equivocados para se
casarem. Eis alguns pensamentos equivocados: “Não consigo ficar
mais na casa dos meus pais”; estou sozinho(a) e não tenho para
onde ir”; “vou me casar com ela por que tenho muito dó dela”;
“todos meus amigos se casaram tenho que casar também”; “quero
mostrar à (ao) ex-pretendente, que me deixou, que sou capaz de
exercer atração sobre outra pessoa”; “casando-me vou escapar da
minha casa e daquela situação desagradável dentro da casa dos
pais”; “como ele se parece com meu tio ou primo que tanto amo,
provavelmente será um bom cônjuge para mim”; “Ah, vou
experimentar a vida conjugal, e se não for uma boa coisa, divorcio-
me”. “Engravidei, não ficar com a peja de mãe solteira, por isso, vou
me casar”. “Não quero me casar, mas meus pais exigem para que
seja estabelecida a honra da nossa família, pois estou grávida”

2. Propósitos fora da vontade de Deus para a constância da


vida conjugal:
Outros propósitos equivocados seriam: De somente progredir na vida
material. Às vezes, sacrificando a própria família; ou o de apenas
beneficiar o próprio casal sem importar-se em servir a Deus e ajudar
ao próximo. Nesse caso os cônjuges e demais membros da família
saem totalmente fora da vontade de Deus, no sentido de que para
eles, a família não é um meio para Deus atingir Sua vontade, mas
sim, um fim em si mesmo para o capricho egoísta das vidas que
compões o grupamento familiar.

3. Deus tem propósitos na instituição da família:


O propósito que Deus estabeleceu quando criou a família. Analisando
a Palavra de Deus, podemos verificar pelo menos seis propósitos para
os quais Deus estabeleceu a família. Os noivos que querem ser felizes
no casamento devem ter esses mesmos propósitos.

Primeiro: Desde a fundação do mundo, Ele determinou ter uma


família de muitos filhos semelhantes a Seu Filho Jesus: RM 8:29; EF
1: 4 a 6.

Segundo: A família existe para cooperar com Deus, no seu propósito


eterno, nos seus planos, na procriação e criação dos filhos. Desfazer
a solidão e prevalecer o companheirismo (GN 2:18; GN 1:28).

Terceiro: A família existe para os seres humanos viverem em uma


vida harmônica entre pais e filhos; filhos respeitando aos pais; e os
pais dialogando e amando aos filhos (EF 6: 1 a 4).

Quarto: A família existe para possibilitar um ambiente onde as


pessoas sejam estimuladas a servirem a Deus juntos com alegria e
com uma decisão muito clara como a de Josué e sua família (JS
24:15).

Quinto: A família existe para existir a igreja, visto que a igreja é a


família de Deus (EF 3: 14,15). Sexto: A família segundo os moldes da
Palavra de Deus existe para que através da bênção do Senhor no lar
cristão as outras famílias que não conhecem a Deus sejam
abençoadas, como foi a intenção de Deus com a família do Pai da fé
(GN 12:2,3b). A família existe enfim, para cumprir todo o propósito e
determinação preestabelecida por Deus, desde o princípio. Isso para
que louvássemos a Ele, e tributarmos glória a Ele (EF 1: 11,12; RM
11: 36).

Quando esses reconhecimentos forem feitos a família tem o prazer de


ser bem-aventurada como Deus declara no Salmo 128:l,3 e 6. Deus
quer as famílias de seu povo tenha solidez nos relacionamentos nada
melhor para que isso ocorra que comece com um bom namoro e um
bom noivado, em Cristo Jesus!

Os jovens que tencionam casar-se devem ser orientados quanto a


estes princípios. Devem namorar pela Motivação Correta: É a vontade
de Deus: "Não é bom que o homem esteja só". É encontrar a pessoa
que será minha (meu) companheira (o). É verificar e confirmar se é
aquela pessoa. Não devem namorar por namorar. Nem namorar para
passar tempo. Muito menos: namorar para mostrar que é atraente;
namorar para não ficar "pra trás"; namorar porque tal pessoa é um
bom partido; namorar para contrariar os pais; namorar para provar
que já sou "gente"; namorar por sentir-se atraído sexualmente;
namorar para levá-lo a Cristo (namoro não é estratégia
evangelística), etc.
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS REGIÃO
METROPOLITANA DE MARINGÁRua Fernão Dias, 212 – Centro –
maringá – PR Culto de Educação Cristã
A família e o conflito de gerações

Texto básico: Tiago 3.13-18


Texto devocional: Romanos 12.9-21

Versículo-chave: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os
homens” (Rm 12.18)

Leia a Bíblia diariamente


seg Fp 1.1-11
ter Fp 1.12-30
qua Fp 2.1-11
qui Fp 2.12-30
sex Fp 3.1-21
sáb Fp 4.1-23
dom Ec 3.1-15

Alvo da lição

Mostrar que uma convivência pacífica e agradável é possível entre diferentes gerações
quando refletimos sobre os valores dos outros e seguimos princípios para resolver os
conflitos.

Introdução

“A família é o lugar onde se criam doenças psíquicas e psicossomáticas, e ela é a


primeira rede de apoio que preserva de adoecer em consequência de uma crise”
(Imagens da Família, Ed. Sinodal, p.115). É fato que cada geração tem a sua maneira de
agir, sentir, pensar e decidir. Entende-se por “geração”.
• o conjunto dos indivíduos nascidos na mesma época;
• o espaço de tempo (aproximadamente 25 anos) que vai de uma geração a outra
(Aurélio).

Em uma família, várias gerações estão presentes: avós, pais, filhos e netos. Isso
significa a presença de variados pensamentos, conceitos e valores. O que pode produzir
competição, conflitos e inveja. É comum os mais velhos dizerem: “Ah! … no meu
tempo eu não tinha essas facilidades, essas regalias que os jovens têm agora!” Ele está
confessando um desejo não satisfeito na sua juventude, um privilégio não obtido. Então
perguntamos: não é justamente este o sentimento e a atitude que as pessoas mais
querem esconder das outras? O marido, com uma grave enfermidade, pode ter inveja da
esposa porque ela está com saúde, trabalha e tem uma vida normal, enquanto ele fica
isolado. Sendo assim, o caminho que escolhemos para trabalhar esta lição é duplo: os
valores na família e como resolver conflitos entre gerações.

I. Os valores na família

1. O que são valores


Valor é algo desejável ou útil. As pessoas valorizam o que desejam, necessitam ou
consideram interessante. Por causa disso, temos as nossas preferências, escolhas.
Escolher supõe que preferimos o mais valioso ao menos valioso.
a. Existem objetos valiosos e atos humanos valiosos:
• Objetos valiosos: árvore, uma porção de terra, uma cadeira, um carro, um computador,
uma obra de arte, um livro, um tapete, um móvel de casa, uma roupa etc.
• Atos humanos valiosos: ato moral, político, jurídico, cívico, econômico etc.
b. Os valores, de modo geral, podem ser:
• Positivos – Se alinham com os valores bíblicos
• Negativos – A desonestidade, a violência, o preconceito etc.
• Neutros – “Qual pé devo calçar primeiro, o direito ou o esquerdo?”

c. Principais tipos de valores:


• Extrínseco ou instrumental – É algo que tem valor por causa dos efeitos que produz, e
não por causa daquilo que é em si mesmo. Ex.: uma casa confortável.
• Intrínseco ou final – Algo que é valioso em si mesmo. Ex.: a bondade, a lealdade, a
justiça, etc.

Aplicação
Para refletir em classe: De que maneira os valores estão presentes nas famílias e nas
diferentes gerações que formam as famílias? Todos valorizam exatamente as mesmas
coisas? Por que?

2. Como os valores se formam na família e nas gerações

De acordo com Eva Lakatos (Sociologia Geral, Ed. Atlas), existe um processo
sociológico de mudança cultural comum a todas as culturas em todas as gerações.

a. Inovação. Alguém inventa algo, mostra seus valores e suas vantagens. Normalmente
é algo que vem para tomar o lugar de outra coisa. Ex.: máquina de escrever e
computador.
b. Aceitação Social. Acontece quando a sociedade aceita o que foi inventado. É
também a assimilação de um comportamento novo. Ex.: mulher ser árbitro de futebol.
c. Eliminação Seletiva. Acontece quando a sociedade vai deixando hábitos antigos para
contrair novos; os valores vão caindo em desuso até desaparecer.
d. Integração Cultural. É o último e definitivo passo. Os novos valores e
comportamentos vão se ajustando cada vez mais, até serem parte integral da família ou
sociedade.

Isso que acabamos de aprender é muito importante para entendermos a razão das
mudanças culturais e dos valores na família. A igreja do Senhor Jesus Cristo vive
sempre em uma sociedade, nunca fora dela (estamos em Cristo, mas vivemos também
em Éfeso – Ef 1.1). Agora você entende a causa de muitos conflitos entre gerações.
Entende por que o avô quer que o neto se comporte da mesma maneira que ele, quando
era criança?

Isso não quer dizer que todas as mudanças na sociedade e na família sejam benéficas.
Aliás, em se tratando de mundo, a maioria delas é degradação e não evolução.
Colocamos o que segue apenas para “abrir a mente”.

3. Os verdadeiros valores da vida


O que é bíblico nenhuma cultura pode derrubar ou superar. A lista abaixo, que não é
exaustiva, mas abrangente, tem por objetivo mostrar valores que, não importando a
geração, são absolutos e permanentes; válidos para qualquer época.

a. O principal mandamento (Mc 12.28-31).


b. Ser uma nova criatura em Cristo Jesus ( Jo 3.3-5).
c. Salvar a alma ou ter a vida eterna (Mc 8.36).
d. Viver em paz (Pv 17.1).
e. Amar e ser amado (1Co 13.1-3).
f. Autenticidade (Mt 7.3).
g. Solidariedade, altruísmo e utilidade (Lc 10.30-37).

II. Resolvendo conflitos entre gerações

Para a mãe, que foi educada de forma a não poder sair sozinha com o namorado (a irmã
ou alguém tinha de ir junto), a não poder beijar em público, fica difícil entender que sua
filha possa ir a uma festa e chegar tarde da noite.

Um pai que foi educado aprendendo que “lugar de mulher é dentro de casa” também
reluta em liberar a filha para trabalhar. Tudo pode se complicar quando o antigo e o
novo acabam coexistindo dentro da mesma casa. Os filhos querem viver da forma
dominante de sua época e acompanhar os valores atuais; os pais geralmente acabam
tentando se modificar para compreender a forma de vida da nova geração, sem abrir
mão dos valores que eles trouxeram do lar no qual foram criados. E quando o avô ou
avó moram em casa, as diferenças de gerações são ainda mais evidentes. Evidentemente
não temos uma “receita” pronta. Mas temos princípios que podem ser aplicados nos
relacionamentos interpessoais, quando há atritos devido às diferenças de gerações.

1. Comunique o conflito
A Bíblia não recomenda o silêncio quando há problemas ou pecados. “Se teu irmão
pecar contra ti, vai arguí-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt
18.15). O verbo “arguir” pode ser traduzido como “trazer à luz”, “expor”, “mostrar a
falta ou erro”, “mostrar a razão dos fatos”, “convencer alguém de sua falta ou erro”.
“Vai arguí-lo” implica uma atitude, um movimento em direção ao ofensor, ao que está
nos ferindo. “Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.” O verbo “ganhar” quer dizer
“poupar alguém de um dano, perda ou prejuízo”. O que acontece é que muitas vezes
falamos do conflito a todos, menos à pessoa que realmente precisa saber. No ensino do
nosso Mestre, deve-se falar: “vai arguí-lo”!

2. Faça bom uso das “diferenças”


Se você puder entender a posição do outro apenas como uma posição diferente – nem
melhor nem pior – a vida familiar ficará mais fácil e também mais rica e simples a
convivência. Há um provérbio indiano que diz: “Não critique um homem antes de andar
um quilômetro com seus sapatos”. Tente vivenciar o conflito sob o ponto de vista da
outra pessoa. Dessa maneira, os avós ou sogros podem se transformar em valiosa fonte
de aprendizagem, pois carregam uma bagagem de vida com ricas contribuições a dar
aos demais. Portanto, se as diversas opiniões sobre uma mesma questão são usadas de
modo a enriquecer a percepção pessoal e a percepção sobre os outros, o jovem pode
abandonar suas posições inflexíveis para assumir um posicionamento que compreenda a
opinião dos pais.
3. Faça diferença entre o essencial e o secundário

A palavra “secundário” vem do latim “secundu” que literalmente é “segundo”. Portanto,


“secundário” é aquilo que é de menor importância em relação a outrem ou a outra coisa;
algo de pouco valor, insignificante, inferior (Aurélio). Daí a necessidade de se
identificar e discernir os conflitos, porque, muitas vezes, a causa maior não passa de
interesse pessoal ou coisa de pouca importância. Você já ouviu falar do casal que
brigava constantemente porque ao colocar o papel higiênico no papeleiro do banheiro a
mulher gostava que o papel saísse por baixo, enquanto o marido insistia que deveria sair
por cima? Incrível!
Há muitas coisas que são importantes, mas não são fundamentais. E muitos conflitos
podem ser evitados com bom senso e tolerância, na medida que identificamos o que é
essencial e o que é secundário; ou o que é inegociável e o que é tolerável. Quantas vezes
brigamos por algo que daqui a pouco tempo não terá valor algum para nós mesmos!

Conclusão

A família que deseja que todos sejam réplicas uns dos outros e não assimila as
diferenças acaba obstruindo o crescimento de todos. Maria Luiza Dias em seu livro
Vivendo em Família (Ed. Moderna), acrescenta: Na infância, tudo o que vem dos pais e
avós geralmente parece correto, mesmo que a criança resista a obedecer – os pais são
vistos como aqueles que já conhecem mais sobre o mundo.

Na adolescência, a tendência é de oposição, de polarização com os pais. O mundo bom


parece ter princípios opostos. Na vida adulta, espera-se ter encontrado uma posição mais
madura, onde o indivíduo tenha sido capaz não só de “peneirar” as experiências, reter
consigo o que avaliou como uma boa contribuição da família, como também de elaborar
algumas mudanças, dentro do que considera ser a maneira pessoal mais adequada para
as necessidades atuais.”

Sendo assim, a família sadia é aquela que doou a seus membros uma provisão para a
vida e, ao mesmo tempo, permitiu a sua diferenciação; que permitiu que cada um
vivesse a sua individualidade sem ser individualista, sem abrir mão dos valores bíblicos
(que são eternos) e sem esquecer de ensinar a fazer diferença entre o essencial e o
secundário. Ao contrário do que se pensa, uma geração deve aprender com outra,
havendo assim, uma integração de gerações.

Autor do Estudo: Pastor José Humberto de Oliveira


>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “E sua
família, como está”, da série Vida Cristã. Usado com permissão.
A CASA QUE DEUS QUER

© AUTOR: Pr. Welfany Nolasco Rodrigues

-Tema: FAMÍLIA

Salmos 127.1
-Introdução: Precisamos entender melhor como Deus vê a nossa casa e como podemos edificá-
la na presença de Deus.
Uma casa completa não é aquela que tem todos os móveis e utensílios e sim quando tem o que
é da vontade de Deus.

Vamos utilizar a figura de uma casa com referências Bíblicas para mostrar como deve ser a
nossa casa de acordo com a vontade de Deus.

Como é a casa que Deus quer?

A resposta será montada em desenho da CASA:

1- A BASE= Cristo a Rocha: Efésios 2.20-22

A base sobre a qual devemos edificar a casa para que seja forte é a Rocha que é Cristo
(Mateus 7.24-27).

2- As PAREDES= Proteção: Neemias 4.14


As paredes da casa são a proteção do lar e isso é tarefa de cada um na família. No tempo de
Neemias edificaram um muro ao redor da cidade com as casas cercando a cidade e cada
família edificou o muro perto da sua casa.

3- O TETO=Presença do Senhor: Salmos 91.1


A presença do Senhor deve ser a cobertura da família e um contato aberto com a glória de
Deus.

4- ÁGUA=Fé: João 7.38


Como não pode haver falta de água numa casa também não pode faltar a fé que faz fluir a
presença de Deus no lar.

5- LUZ=Bíblia: Salmos 119.105


A Bíblia deve ser lugar de destaque para a casa e para a família não como ornamento mas
como Palavra de Deus.

-CONCLUSÃO:
A casa vista por Deus é assim, não importa se é grande ou pequena é um lugar firme na
Rocha, com proteção, a presença do Senhor e onde flui o Rio do Espírito e a luz da Palavra de
Deus.
Estudo Bíblico Como Fortalecer a Família

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as
pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos
nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes
mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para
serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que
amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma,


Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias
eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é
valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e
fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso


da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida
familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados,
mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes,
que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve
tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como
podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único
modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a
nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project
(Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service
(Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service
(Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos
para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de
diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais
pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.
Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência
parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez
deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo
passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em
todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.

2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O


bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários
que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso
sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então
peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim
atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria
tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela
estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo:
‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito
importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a
comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente
comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna
tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o
quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam
estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais
tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos
40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e
relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao
freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o
estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu
senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o
Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais
prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em
outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma


construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo,
não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem
uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.
6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam
psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie
estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o
marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em
relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não
tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-
estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque
estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na
família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da
família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e
fomos profundamente tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar
cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e
prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.

Artigo recebido por email sem identificação do autor


| Divulgação: estudosgospel.Com.BR |
Adolescentes e Acesso Irrestrito, Hora de Arrepender-se

As estatísticas foram publicadas, a literatura circulou amplamente, as conversas continuam,


mas o assunto ainda parece não ser tratado com a devida vigilância. Estou falando sobre
adolescentes com acesso irrestrito em seus smartphones e tablets. Dou um caloroso “Amém!”
para o recente tweet de Russell Moore: “Estou chocado com pais que dão aos seus filhos pré-
adolescentes iPhones e iPads com acesso irrestrito à Internet”.

Afirmamos corretamente que a pornografia é um vício, mas não parece que estamos
desafiando os vendedores dessa droga. Quem são os vendedores? Pais. Pais que tolamente
dão aos seus adolescentes (e pré-adolescentes) reinado livre sobre seus smartphones e, ao
fazer isso, convidam o mundo para a cama de seus filhos todas as noites.

Alguns de vocês podem pensar que eu estou sendo um pouco exagerado, mas, após considerar
outro verão de retiros de jovens, meus olhos foram abertos novamente para essa tolice
absoluta (não há uma forma mais branda de colocar isso). As coisas que nossa juventude posta
nas mídias sociais provam muitas coisas; uma delas é a ausência parental nessa esfera.

Eu tive muitas conversas com estudantes viciados em pornografia e, igualmente, muitas


conversas com pais que não fazem ideia do que os seus filhos estão fazendo na Internet. Não
fosse por um Deus todo-poderoso, reinante e soberano, eu estaria ainda mais preocupado
com os efeitos dessa negligência sobre o futuro da nossa cultura, incluindo a igreja. Portanto,
aqui vão seis conselhos de um pastor de jovens que não reivindica ter todas as respostas para
a criação de filhos.

1. Arrependa-se
Deus graciosamente te deu filhos como dádivas maravilhosas. Antes da fundação do mundo,
ele te escolheu para ser seus pais. Embora a salvação venha de Deus, ele espera que você
cuide dessas crianças para a Sua glória. Por isso, arrependa-se da sua preguiça nessa área. Se
você não restringe o uso dos smartphones e não faz ideia do que os seus filhos estão fazendo
neles, estou falando com você. Peça perdão ao Deus que te deu filhos e peça perdão às
crianças cujo vício você ajudou.

2. Eduque-se

A internet está sempre mudando e é impossível ficar no topo da mais alta tecnologia. Ainda
assim, esse não é um motivo para desistir. Você ainda pode aprender sobre a tecnologia que
mais consume tempo dos seus filhos. Pegue deles o telefone que você comprou e comece a
olhar os aplicativos que eles baixaram. Como pai, você também deve começar a baixar esses
mesmos aplicativos e se familiarizar com eles. Se você não puder fazer isso, arranje um amigo
que o faça.

3. Peça ajuda ao corpo da igreja


Nas infinitas graça e misericórdia de Deus, ele deu ao corpo de Cristo uma grande variedade de
dons e pessoas. Louve a Deus por ele encher a igreja com “nerds”, aqueles que não somente
amam aprender sobre as mais variadas tecnologias como também têm paciência para educar
outros acerca delas. Encontre aquelas pessoas da sua igreja que têm um dom para informática
e pergunte se eles poderiam se reunir para um almoço – talvez eles até desejem dar aulas
sobre o assunto. De forma ainda mais simples, comece um grupo de emails com alguns gurus
da tecnologia que te alertarão de vários perigos. Conclusão: use os dons da igreja de Deus para
o ajudar nessa batalha.

4. Estabeleça limites

Quer você compre ou não os celulares de seus adolescentes ou quer você pague ou não as
suas contas mensais, você ainda tem autoridade sobre eles e você precisa exercer essa
autoridade para a glória de Deus. Pegue os celulares de seus adolescentes toda noite em um
horário específico. Nenhuma mensagem de texto é suficientemente importante para fazer
adolescentes ficarem acordados até tarde da noite. As fotos que eles estão tirando nesse
horário não são do tipo que você gostaria de emoldurar. Restrinja os aplicativos que eles
podem usar.

5. Diga-lhes o porquê

Praticamente todo pai consegue entrar em modo combate e empunhar a pesada mão da
autoridade. Mas é preciso graça divina para ser um pai que senta e conversa com sua filha ou
filho. Diga aos seus filhos por que você está colocando algumas restrições em seus telefones,
converse com eles sobre a variedade de ídolos em seus corações e use esse tempo como uma
oportunidade de comunicar o evangelho. Tantas vezes nós queremos falar de forma mais
relevante aos nossos adolescentes – essa é sua chance. Ilustre a relevância do evangelho ao
aplicá-lo à tecnologia. Finalmente, comunique que qualquer restrição que você impõe a eles é
motivada por amor e cuidado. Lembre-os de que você os está protegendo dos males desse
mundo.

6. Ore
Enquanto há pais tolos que deixaram seus filhos soltos na Internet, outros pais têm sido
responsáveis quanto o uso de smartphones por seus filhos e ainda temem a tecnologia. A
esses pais, desejo lembrá-los do seu amável Pai celestial. Muitos de vocês são ótimos pais e
mães que estão, pela graça de Deus, tentando cuidar das vidas das preciosas crianças que
Deus os deu. Lembre-se de que você tem um Pai que amavelmente cuida de você e de suas
crianças. Ele é o melhor Pai que já existiu e deseja ouvir qualquer preocupação que você tenha
acerca dos seus filhos. Além disso, ele é o gênio criativo por trás de toda nova criação;
portanto, torne a ele em oração e confiança.

| Autor: John Perrit | | Tradutor: Kimberly Anastacio |


| Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
Estudo Bíblico Conflitos na Família

Texto Áureo: Mq. 7.7 – Leitura Bíblica: Ef. 5.22-30

INTRODUÇÃO

A família é constituída por pessoas pecadoras, algumas delas mais espiritual, outras carnais.
Por esse motivo, esse é também um ambiente de conflito, mas que precisa ser trabalhado. Na
lição de hoje estudaremos a respeito dos conflitos familiares, inicialmente, os conflitos
conjugais, e em seguida, entre pais e filhos. Ao final, apresentaremos encaminhamentos
cristãos para a resolução dos conflitos familiares.

1. FAMÍLIA, LUGAR DE CONFLITO

Um conflito, de acordo com a definição dicionarizada, é uma “oposição, discórdia, disputa e


confronto”. A família é composta de pessoas caídas, portanto, pecadoras, por isso, em maior
ou menor grau, é um espaço de conflito. Quanto mais carnal for a família, maiores são as
incidências de conflitos (I Co. 3.1-4). Uma família espiritual, por sua vez, tende a conviver com
menos conflitos, quanto mais se anda no Espírito, menos oportunidade terá a natureza
pecaminosa (Gl. 5.16,25). É preciso reconhecer, no entanto, que existem interesses distintos
dentro da família. Por esse motivo, as desavenças, cedo ou tarde, virão. Uma família não deve
se achar menos cristã pela existência dos conflitos. A diferença de uma família cristã, em
comparação com as outras, está justamente na capacidade para solucionar as discórdias. A
falta de comunicação, o que geralmente acontece em situações de conflito, pode justamente
ser o problema. Na hora do conflito os membros da família costumam dar vasão à carne,
perdem o controle da situação, e se exasperam. A comunicação tranquila, através de palavras
mansas, e a disposição para ouvir (Pv. 18.13), é substituída pela gritaria (Ef. 4.29). Na maioria
das vezes os conflitos que acontecem dentro dos lares são resultantes de influencias externas.
O estresse do cotidiano, advindo de sobrecarga de trabalho, as pressões do emprego, dentre
outros fatores, pode resultar em conflitos. As exigências escolares pelas quais as crianças
passam no dia-a-dia também favorecem a disputa na família. A solução de um conflito familiar
somente será possível se os membros identificarem o desencadeador e forem capazes de
contornar a situação. A identificação da raiz do problema é o primeiro passo para a solução. O
problema é que, como no princípio, nem sempre as partes envolvidas querem reconhecer sua
participação na disputa (Gn. 3.10-14).

2. CONFLITOS ENTRE MARIDO E ESPOSA

Os conflitos entre marido e esposa surgem por razões diversas, e dependem de cada caso,
fatores contextuais devem ser considerados. Uma família que tem uma condição financeira
favorável dificilmente entrará em conflito por causa das dívidas. Por outro lado, essa mesma
família, pode ter disputa por causa das vaidades profissionais. A formação educacional pode,
por exemplo, diminuir a grosseria entre o marido e a esposa, mas resultar em competitividade
no trabalho. Há também o caso de cônjuges demasiadamente possessivos, que não confiam no
marido ou na esposa. Um casamento sólido está fundamentado na confiança, e esta, por sua
vez, no amor (I Co. 13.4). Mas é preciso que os cônjuges não deem oportunidade para que um
desconfie do outro. Existem ciúmes que são doentios, pessoas que se apegam tanto ao
cônjuge que, por insegurança, não permite que esse tenha amizades. Por outro lado, há
marido e esposa que não levam o relacionamento a sério. Nesses tempos de relacionamentos
virtuais, o cuidado deve ser redobrado. O marido cristão não pode deixar de assumir
publicamente seu estado civil. A esposa, por sua vez, deve evitar que o marido seja exposto, e
evitar más aparências (Lc. 12.2). As dívidas podem levar um casamento à ruina, por isso,
marido e mulher devem ter cuidado para não comprarem além do que podem pagar. Não
esqueçamos que vivemos em uma sociedade de consumo, que vive das aparências. Em nome
da aparência, alguém pode sacrificar seu relacionamento conjugal, comprando além do que
pode pagar (Rm. 13.8). O excesso de trabalho pode ser um fator de conflito entre o marido e a
mulher. As pressões que sofrem no emprego pode comprometer o bom relacionamento entre
os cônjuges. Às vezes, a fim de comprar o que não precisam, casais estão se assoberbando de
atribuições. Em alguns contextos, os filhos são as principais vítimas, pois são abandonados
pelos pais, que deixam de lhes dar a atenção devida.

3. CONFLITOS ENTRE PAIS E FILHOS

Quando os filhos são abandonados pelos pais, esses tendem a encontrar alguma
compensação. Nos dias atuais, quem mais tem tomado conta dos filhos são as “babás
eletrônicas”, com sua programação secularista. Na busca desenfreada por audiência, os canais
de televisão estão baixando cada vez mais o nível dos programas. As crianças, desde cedo, são
expostas aos conflitos que assistem na televisão. Tais conflitos respingam dentro de casa,
filhos respondem agressivamente aos pais, não lhes dão a devida honra, inspirados em
personagens que não condizem com a realidade, principalmente a cristã. Pais e mães que
servem a Deus devem ensinar seus filhos a viverem a partir dos princípios bíblicos. Eles
precisam compreender que aquele é um mundo, no sentido teológico do termo, distante dos
valores divinos. A orientação do sábio, em Pv. 22.6, é válida, ensinamos os filhos no caminho
em que devem andar. Se assim fizermos, as chances deles tomarem uma decisão distante do
Cristo serão menores. No trato com os filhos, os pais devem ser firmes na disciplina, cientes de
que essa é um ato de amor (Hb. 12.6). Admoestarem-nos na Palavra de Deus, sem causarem
irritação (Ef. 6.4). O relacionamento entre pais e filhos não é fácil porque existem percepções
diferenciadas em relação à vida. Crianças e jovens, principalmente os adolescentes, não
entendem que as instruções paternas são para o bem. É próprio dessa idade os filhos
pensarem que sabem de tudo, e que os pais são antiquados e chatos. Por isso, os pais
precisam desenvolver um ambiente amigável, serem capazes de respeitas os espaços dos
filhos, sem fugir da responsabilidade. Nesses tempos de redes sociais, há filhos que interagem
com várias pessoas ao mesmo tempo, menos com os pais. E esses correm tanto que se
aproximam dos filhos apenas para criticá-los ou repreendê-los. Muitos conflitos poderão ser
evitados se pais e filhos investirem em relacionamentos saudáveis.

CONCLUSÃO
Os conflitos acontecem porque marido, mulher, filhos e filhas são pessoas caídas, portanto,
pecadoras. Mas esses conflitos podem ser atenuados na medida em que a família se distancia
dos interesses carnais, favorecidos por Satanás e o mundo, e se volta para Deus. Atentemos
para algumas orientações cristãs na resolução dos conflitos familiares: ore (Ef. 2.16), aprenda
a ser flexível quando necessário (Fp. 2.2,4), externe o sentimento, isso pode ser terapêutico (I
Pe. 3.8), se for o caso, peça perdão (Mt. 6.12), e esteja disposto a colocar-se no lugar do outro,
evitando avaliar tudo do seu ponto de vista (Mt. 7.5; Gl. 5.14). Esses encaminhamentos são
fundamentais para a reconciliação no ambiente familiar (Cl. 3.12-14),
BIBLIOGRAFIA
ADAMS, J. E. A vida cristã no lar. São Paulo: Fiel, 2011.
KOSTENBERGER, A. J. JONES, D. J. Deus, Casamento e Família: reconstruindo o fundamento
bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.

| Autor: Prof. José Roberto A. Barbosa | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |


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Estudo Bíblico O Cordão de Três Dobras

A Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando
sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica
implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time”
aumentou.

“Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se
rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12)

Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra
que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira
dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três!

Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao


casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a
terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica
acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação
de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um
(abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento.

A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não
ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como
idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também!

Vemos esta questão do envolvimento de Deus na união matrimonial sob três


diferentes perspectivas:
1. Deus como parte do compromisso do casal;
2. Deus como fonte de intervenção na vida do casal;
3. Deus como modelo e referência para o casal.

UMA DUPLA ALIANÇA

Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam
entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento
como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher:

“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual
tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14)

A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o
enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos
cônjuges entre si, mas do casal com Deus. O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança.
Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito
também nos é apresentado no livro de Provérbios:

“Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o
amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17)

Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em
Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de
sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra
“aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da
aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e
também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar.

No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel
dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as
palavras da aliança”:

“E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu
água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28)

Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da
aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não
adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não
adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”:

“Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e
eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés
aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor
fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8)

Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também
é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso
do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no
relacionamento conjugal.

EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS

Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir em
nossas vidas e relacionamento conjugal. Não temos a capacidade de fazer este relacionamento
funcionar somente por nós mesmos; aliás, temos que admitir nossa dependência de Deus para
tudo, pois o Senhor Jesus Cristo mesmo declarou: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A
Palavra de Deus nos ensina que precisamos aprender a edificar com a bênção de Deus, e não
apenas com nossa própria força e capacidade:
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar
a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1)

“Edificar a casa” é uma linguagem bíblica para a construção do lar, não do prédio em que se
mora. Provérbios 14.1 declara que “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as
próprias mãos, a derriba”. Isto não quer dizer que temos uma mulher “pedreira” e outra
“demolidora”, pois o texto fala do ambiente do lar e não de um edifício físico.

Há ingredientes importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária
e permanentemente a presença de Deus.

PARECIDOS COM DEUS

Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e
referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar!

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1)

O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-
mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo:

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos
8.29)

As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos


conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara
que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1
Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa:
caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã
é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos
semelhantes a Jesus (2 Co 3.18).

O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt
19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de
coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana
decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve
afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se
conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor!

Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl
5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do
propósito divino para os relacionamentos.

Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas
coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o
marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um
com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do
“Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do
MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha
na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta
ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a
Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo.

Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que
deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos
somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar.

Amar
Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender
a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A
revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é,
mas para que nos tornemos imitadores d’Ele:

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo
nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma
suave.” (Efésios 5.1,2)

Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos
do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual),
“storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e
“ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra
“ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo
ensina como é a expressão deste amor:

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se
exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a
verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7)

Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem
diferentes em nosso matrimônio!
Ceder
A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a
razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder,
quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer:

“Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita,
volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe
também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede
e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41)

Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento
tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem
convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem
nós somos! A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se
amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos.

Perdoar
Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como
um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos
nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A
instrução bíblica é muito clara em relação a isto:

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros,
como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)

Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será
impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que
nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que
pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e
deveria viver.

| Autor: Luciano Subirá | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |


Estudo Bíblico De Geração a Geração

Existem algumas coisas que se transmitem dos pais para os filhos. Aparência física é uma
delas. Sempre me disseram que eu sou a cara de meu pai! Também é comum ver filhos com o
mesmo temperamento de um dos pais.

Alguns seguem a mesma profissão e aprendem os mesmos hábitos. Mas a Palavra de Deus nos
ensina que outras coisas também podem ser transmitidas dos pais para os filhos:

O teu nome, SENHOR, subsiste para sempre; a tua memória, SENHOR, passará de geração em
geração. (Salmo 135.13)

A Bíblia diz que o conhecimento a respeito de Deus é algo que também pode ser transmitido
de geração em geração. Quando isso acontece, Deus é glorificado na relação entre pais e
filhos. E é justamente pensando na transmissão da glória de Deus entre as gerações que o
apóstolo Paulo ensina em Efésios 6.1-4:

"1 Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. 2 "Honra teu pai e tua mãe" - este
é o primeiro mandamento com promessa 3 "para que tudo te corra bem e tenhas longa vida
sobre a terra". 4 "Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o
conselho do Senhor." Efésios 6.1-4

Quando consideramos o foco da carta aos efésios, vemos que Paulo destaca o plano eterno de
Deus de ser glorificado por meio de Cristo e da Igreja. A partir do capítulo 4, o autor bíblico
passa a mostrar formas práticas dos cristãos se envolverem com este projeto divino. Uma
destas formas é através do relacionamento entre pais e filhos. Deus é glorificado quando o
Seu caráter é manifestado através das gerações. Mas para que isso aconteça é necessário que
pais e filhos cumpram o seu papel dentro do lar.

1. A GLÓRIA DE DEUS ATRAVÉS DOS FILHOS: reconhecer a autoridade de


Deus nos pais (vv. 1-3).
É responsabilidade dos filhos reconhecer o papel de liderança concedido por Deus aos pais
dentro do lar. Este reconhecimento envolve duas atitudes:

a. Obediência

1- Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo.


O texto ensina que a obediência aos pais é algo aprovado por Deus (“pois isso é justo”). E esta
é uma das primeiras responsabilidades dos filhos em relação aos pais. Isso acontece porque
por trás deste mandamento existe um princípio de autoridade. Deus quer nos ensinar o valor
da autoridade. E o melhor ambiente para alguém aprender sobre isso é dentro da família.
Você já percebeu que dentro da própria Trindade existe uma relação de Pai e Filho da mesma
forma que numa família existem os pais e os filhos? Além disso, a própria Escritura afirma que
temos um Deus que é Pai, e todo cristão é Seu filho, pois foi por Ele gerado (Jo 1.12, 13). Desse
modo, nossa relação com Deus é uma relação entre Pai e filhos. Esta é uma das razões pelas
quais Deus criou a família, para aprendermos a como nos relacionar com Ele. É no
relacionamento com nossos pais que aprendemos a forma como vamos nos relacionar com o
nosso Pai celeste.

A Bíblia ensina que toda autoridade foi instituída por Deus. A autoridade dos pais sobre os
filhos foi dada por Deus. Assim, quando os filhos não aprendem a honrar os pais, na verdade,
eles também estão desonrando o próprio Deus. Aquele que não sabe honrar a seus pais
também não saberá honrar a Deus. Deus criou as famílias, entre outras coisas, com o objetivo
de nos ensinar como nos relacionarmos com Ele. O filho que não reconhece a autoridade do
pai, não irá reconhecer a autoridade de Deus.

O apóstolo João nos ensina um princípio: “aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não
pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4.20). Creio que não seria errado estender o texto da
seguinte forma: aquele que não consegue amar a seu pai a quem vê, não amará a Deus, a
quem não vê. Portanto, se um filho não consegue obedecer seu pai (obediência é uma
manifestação de amor pelos pais), não saberá fazer o mesmo com Deus.

Diante deste ensinamento, podemos identificar um grave problema na forma como os pais
educam seus filhos em nossos dias. Muitos pais colocam os filhos em igualdade com eles
dentro do lar. O resultado disso são filhos que não obedecem aos pais e nem qualquer
autoridade, muito menos a de Deus.

A obediência, porém, é para os filhos que estão dentro da casa dos pais, e debaixo de sua
autoridade. Quando um filho se casa, ele sai debaixo da esfera de autoridade do pai. Se se
trata de um filho homem, ele se torna a autoridade do novo lar. Se se trata de uma filha
mulher, ela sai debaixo da autoridade do pai e se coloca debaixo da autoridade do marido. Por
isso a Bíblia diz “deixar pai e mãe”. Uma das conseqüências de “deixar” é sair de debaixo de
sua autoridade. Do contrário os pais poderiam se intrometer no novo lar, e isso não deve
acontecer.

Mas mesmo que você não deva mais obediência, ainda deve honra, que é a segunda forma
pela qual os filhos demonstram o reconhecimento a seus pais.

b. Honra

2-"Honra teu pai e tua mãe" - este é o primeiro mandamento com promessa -3-"para que tudo
te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra".
Honrar significa “dar valor”. Os filhos devem valorizar os seus pais e demonstrar isso através
de atitudes práticas. Mas não se trata apenas de um dever. Deus ainda promete recompensas
para aqueles que assim procedem. A Bíblia diz que aqueles que honram seus pais vivem mais
(longa vida) e melhor (para que tudo te corra bem).
Quantas vezes você já não se meteu em confusão por ter ignorado algum ensinamento dos
pais? Quantas pessoas perderam a vida porque fizeram escolhas perigosas, ignorando a
direção indicada pelos pais? Mas como podemos valorizar a vida de nossos pais na prática?
Vejamos alguns exemplos:

Obedecer - acatar as ordens de nossos pais enquanto estivermos debaixo da autoridade


deles.
Ouvir conselhos - demonstrar interesse pela experiência e sabedoria dos pais.
Respeitar - tratar como alguém importante e especial (coisas do passado - usar "sr", levantar,
dar lugar, etc).
Ter paciência (1Tm 5.1) - não podemos corrigir nossos pais como fazemos com nossos filhos
ou amigos.
Cuidar (velhice) - reconhecer o valor dos pais mesmo quando velhos e sustentá-los como
fizeram conosco.

Falar bem - honramos nossos pais com o que falamos para eles e sobre eles.

Este é o papel dos filhos. Mas para que a glória de Deus seja ainda mais evidente dentro da
família, também é necessário que os pais cumpram com a sua responsabilidade.

2. A GLÓRIA DE DEUS ATRAVÉS DOS PAIS: conduzir os filhos ao caráter de


Deus (v. 4).
4-"Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.

A palavrar “criar” significa alimentar, cuidar até tornar-se maduro. Esta é a responsabilidade
dos pais. Eles devem fortalecer os seus filhos. Muitas coisas podem ser ensinadas pelos pais
aos filhos, mas a Bíblia está preocupada com uma delas em especial. Paulo fala sobre criar na
“instrução e conselho do Senhor”. Em outras palavras, os pais devem apresentar os seus filhos
à Deus e à Sua vontade.

É importante fazer uma observação aqui. O termo “pais” usado no v. 1 é diferente do que é
usado no v. 4. A palavra que está no verso 1 quase sempre é usada na Bíblia para se referir ao
pai e à mãe ao mesmo tempo. A palavra do verso 4, porém, é muitas vezes usada para se
referir aos pais (homens). Se Paulo quisesse se referir ao pai e à mãe, poderia ter usado a
palavra do verso 1. Assim, provavelmente Paulo está se referindo apenas aos pais homens. Por
que faria isso? Talvez pelo fato de que a tarefa de criar os filhos muitas vezes seja
negligenciada pelo homens. Especialmente naquela época em que as mães ficavam em casa
cuidando dos filhos. Desse modo, este não seria tanto um problema para as mães, mas estaria
mais ligado aos pais. É claro que, em nossos dias, muitas mães fazem o mesmo que os pais, e
por isso também a elas pode ser aplicado este texto.

Com efeito, não são poucos os pais que pensam que a criação dos filhos é uma tarefa para as
mães. “O papel de um pai é trabalhar para sustentar a casa”, pensam alguns. Não é a toa que
vemos famílias desestruturadas em nossos dias!
Mas o que significa provocar o filho à ira? A resposta é simples! Paulo faz um contraste de
idéias. Afirma que o contrário de não provocar à ira é criar na disciplina e na admoestação do
Senhor. Isso significa que quando os pais não criam os seus filhos desta maneira, estão
provocando nele a ira.

Os pais não devem ser negligentes na criação de seus filhos. Isso nos mostra, em primeiro
lugar, que a criação dos filhos é de responsabilidade dos pais. Não podemos transferir este
dever para babás, professores ou mesmo para a igreja. Todos estes podem ajudar, mas não
podem substituir o papel dos pais neste processo.

Lembro-me de uma mãe que queria que eu resolvesse o problema espiritual dos seus filhos
num retiro de uma semana. Ela estava colocando sobre mim a responsabilidade que ela, como
mãe, não havia cumprido durante anos.

Mas também é possível produzir ira em nossos filhos de outras formas:

“Sufocando” os filhos;
Favoritismo;
Críticas excessivas;
Crueldade

Mas como os pais cumprem esta responsabilidade? O texto bíblico nos responde. Duas coisas
são essenciais:

a. Instrução
segundo a instrução...

A palavra usada no texto significa treinar. Este treinamento envolve muito mais do que apenas
transmitir o conhecimento, é preciso corrigir o filho para que ele deixe o caminho errado e
siga pelo caminho correto. Isso significa que os pais devem disciplinar os seus filhos. Veja
como a Bíblia usa esta mesma palavra em outro texto:

Hebreus 12.5-6: 5-Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos:
Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, 6-pois o
Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho".

O mesmo termo é claramente usado em Hebreus para se referir à disciplina que Deus exerce
sobre Seus filhos. A mesma coisa deve ser feita pelos pais dentro dos lares. Como pais,
podemos fazer isso através de ensino bíblico e de nosso exemplo pessoal. Também a disciplina
física está incluída aqui (Provérbios fala muito sobre isso).
b. Conselho
...e o conselho do Senhor.

A palavra conselho é traduzida em outras versões como “admoestação”. Esta palavra é


abrangente e inclui alguns significados:

Advertir (1 Co 10.11) – Alertar quanto aos riscos e perigos do mundo.


Aconselhar (Cl 3.16) – Não se trata do conselho do pai, mas do conselho do Senhor. Você
precisa orientar seu filho de acordo com a Bíblia.
Confrontar (1 Ts 5.14) – Mostrar aquilo que o filho está fazendo de errado.

Para tudo isso, Deus nos deixou o instrumento perfeito: Sua Palavra.

2 Tm 3.16-Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para
correção e para a instrução na justiça,

O que você está transmitindo para as gerações futuras por meio de seu filho? Pais, uma ótima
forma de você impactar o mundo mesmo após a sua morte é através de seus filhos. Filhos, a
forma de você viver uma vida plena, que glorifica a Deus, é tendo a atitude correta para com
seus pais.

Meu desejo é que sua família reflita a glória de Deus no relacionamento entre as gerações!

Autor: Ivis Fernandes

Via: www.estudosgospel.com.br
Estudo Bíblico Filhos que Dão Prazer ao Senhor

Um grande navio está partindo do porto. Adiante deste navio vai um navio pequenino abrindo
caminho. Tendo navegado nesse porto muitas vezes, o capitão do navio menor conhece cada
perigo do porto e assim é capaz de ajudar o capitão do navio maior a evitar sério contratempo.
De modo muito semelhante, os pais estão preparando os filhos para levarem vidas
independentes num mundo perigoso. A Bíblia observa que "o ornato dos jovens é a sua força,
e a beleza dos velhos, as suas cãs (Provérbios 20:29). Cabelos grisalhos, por serem de costume
associados com idade avançada, representam freqüentemente sabedoria e experiência. Os
pais já aprenderam sobre alguns dos perigos da vida e experimentaram outros, e estão assim
capacitados a ajudar seus filhos a evitar muitos erros sérios . . . se os filhos aceitarem ser
guiados por seus pais!

Filhos, obedecei a vossos pais!


O apóstolo Paulo afirmou que os filhos têm responsabilidade em obedecer a seus pais. Ele
escreveu aos efésios, "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo" (Efésios 6:1).
É interessante que Paulo não escreveu, "Pais, façam com que vossos filhos vos obedeçam."
Naturalmente os pais são responsáveis por ensinar e corrigir seus filhos, mas Paulo dirigiu-se
aos filhos e colocou sobre eles a responsabilidade por obedecer a seus pais. É certamente
verdade que esses pais têm que instruir seu filhos a seguir a trilha da justiça, mas os filhos não
são robôs. Eles também têm uma vontade e podem resolver não aceitar a disciplina de seus
pais. Assim, o apóstolo Paulo mandou que os filhos se submetam à vontade de seus pais.

Os filhos têm que obedecer a ambos os pais. Freqüentemente os filhos obedecem ao pai que é
mais provável que os castiguem e desatendem as instruções do outro! A palavra que é
traduzida "pais" em Efésios 6:1 é uma palavra geral que inclui ambos, mãe e pai. Os primeiros
nove capítulos do livro de Provérbios foram escritos como se um pai estivesse escrevendo ao
seu filho. O autor começa seu conselho a seu filho com o seguinte: "Filho meu, ouve o ensino
do teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua
cabeça e colares, para o teu pescoço" (Provérbios 1:8-9). Observe que o filho precisa seguir a
instrução de ambos, pai e mãe.

Aos colossenses, Paulo escreveu a respeito do alcance desta obediência dos filhos: "Filhos, em
tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor" (Colossenses 3:20). O filhos
deverão obedecer a seus pais quer entendam ou não a razão da ordem dos pais, quer
concordem e gostem ou não da ordem dos pais. A verdadeira prova de obediência é quando
nos é mandado fazer alguma coisa contra nossas inclinações ou vontade.

Observamos que Paulo escreveu aos efésios que os filhos deveriam obedecer a seus pais "no
Senhor." A frase "no Senhor" deveria estar ligada com "obedecer" antes que com a palavra
"pais." Paulo não estava sugerindo que os filhos deveriam obedecer a seus progenitores
somente se seus pais e mães fossem cristãos (no Senhor") mas, que os filhos devem obedecer
a seus pais enquanto tal obediência não conflite com seus deveres para com Cristo. Pedro
exprimiu o mesmo princípio quando reprovado pelo Sinédrio judeu por pregar Jesus Cristo;
"antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29). "No Senhor" constitui a
única limitação imposta à obediência de um filho.

Paulo escreveu que os filhos obedecerem "é justo" (Efésios 6:1). Aos colossenses ele escreveu
que obedecer assim "é grato diante do Senhor" (3:20). Muitas pessoas, incluindo alguns pais,
acreditam que a desobediência é uma coisa natural com os filhos e precisa ser tolerada pelos
pais. Contudo, a Bíblia revela que Deus considera ser a desobediência pelos filhos uma coisa
séria. O escritor de Provérbios oferece a seguinte dura advertência a quem desobedecer
qualquer dos pais: "os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua
mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos" (Provérbios
30:17). O ponto do autor é claro: aqueles que desobedecem a seus pais sofrerão! Ainda que
ninguém vivendo hoje em dia seja responsável por guardar a Lei de Moisés, suas instruções a
respeito da desobediência e desrespeito filiais demonstram bem vivamente a atitude do
Senhor. A penalidade aplicada a um filho desobediente e rebelde era a morte (Deuteronômio
21:18-21)! O filho que amaldiçoasse ou batesse em seu pai ou em sua mãe era morto por
apedrejamento (Êxodo 21:15, 17; Levítico 20:9). Quando Paulo relacionou os vários pecados
comuns entre os gentios, ele incluiu "desobedientes aos pais" (Romanos 1:30; veja também 2
Timóteo 3:2).

Filhos, honrai vossos pais!


Muitos países têm certas medalhas de honra para conferir àqueles cidadãos ou soldados que
tenham desempenhado algum serviço meritório em favor de seu país. Os pais são pessoas que
oferecem serviço especial dia após dia, tomando decisões e fazendo sacrifícios no melhor
interesse de seus filhos. Muitos pais prefeririam a honra e o respeito de seus filhos a qualquer
medalha de honra. As Escrituras, de fato, ordenam aos filhos que honrem seus pais. O
apóstolo Paulo escreveu: "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com
promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6:2-3).

Qual é a diferença entre obedecer e honrar nossos pais? O que está envolvido com honrar pai
e mãe? Honrar, como a palavra grega sugere, significa valorizar ou considerar altamente, ter
em grande estima. Um filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta
consideração. Seu motivo para submissão pode ser egoísta por natureza. As Escrituras
revelam-nos que a obediência do filho deverá originar-se da alta estima que ele tem por seus
pais. Pais nem sempre agem de tal modo que encorajem o respeito de seus filhos, mas os
filhos deverão estimar seus pais altamente ... por causa dos mandamentos de Deus a este
respeito.

Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta responsabilidade acarreta muito
mais. Os filhos deverão dirigir-se a seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ridículo.
Os filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. Os escritor de
Provérbios aconselhou: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier
a envelhecer" (23:22). Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que
têm que ser feitas diariamente.

Jesus ensinou que honrar os pais envolvia apoio financeiro em casos de necessidade. Os
fariseus criticaram os discípulos de Jesus porque eles não lavavam as suas mãos antes de
comer, como exigia a tradição dos antigos. Jesus respondeu observando que os fariseus, eles
próprios, invalidavam os mandamentos de Deus de modo a manter suas próprias tradições
(Marcos 7:1-8). Com exemplo de sua prática, Jesus citou da Lei de Moisés o mandamento para
honrar pai e mãe. Ele observou que os fariseus tinham concebido a tradição pela qual
invalidavam este mandamento. Os fariseus ensinavam que um homem poderia declarar como
"Corbã" parte dos seus bens com os quais deveriam ajudar seus pais. "Corbã" significava que
aqueles bens estavam dedicados ao Senhor e, assim, "santificados," não podiam ser usados
para sustentar seus pais. A pior parte desta tradição era que o homem que assim declarasse
seus bens como "Corbã" poderia ficar com estes bens e usá-los para si! É fácil de ver que o
ponto desta tradição era simplesmente evitar a responsabilidade de uma pessoa para com pai
e mãe. A reprovação de Jesus ilustra claramente que a responsabilidade por honrar pai e mãe
também incluía assistência financeira quando necessitada.

Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de


seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as viúvas, ele instruiu: "Honra as viúvas
verdadeiramente viúvas. Mas se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam
primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores, pois
isto é aceitável diante de Deus ... ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente
dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5:3-4, 8). Nesta
passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de auxílio financeiro (veja o versículo 16).
Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar ("honrar") seus pais.
Tal auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram por seus filhos. A
importância desta responsabilidade é vista na afirmação de Paulo que o crente que não cuida
dos membros de sua própria família negou a fé. É evidente que as responsabilidade de um
jovem para com pai e mãe não termina quando ele sai de casa. Em conclusão, é impossível
servir a Deus aceitavelmente enquanto se negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a
Deus enquanto se recusa a obedecer Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar seus
pais.

O Plano de Deus é Melhor


Jesus, nosso grande exemplo, foi submisso a seus pais. Ainda que Ele fosse a Divindade em
carne, ele seguia o plano de Deus para a família (Lucas 2:51). Deus estabeleceu seu plano para
nossas famílias porque ele deseja nossa felicidade e sabe que tipo de relações são mais
satisfatórias e mais recompensadoras para nós. Quando a vontade de Deus é negligenciada,
resultam a aflição e a miséria. É verdade geral que os filhos que obedecem e honram seus pais
vivem mais, têm vidas mais felizes e, mais importante, estão agradando a Deus!

Autor: Allen Dvorak

Via: www.estudosgospel.com.br
Estudo Bíblico O DNA da Família

Cuidar da família é uma ordenança divinamente instituída. Não há como falar de amor se não
amar. Uma família desestruturada é um péssimo testemunho, em qualquer religião. É por este
motivo que missões devem ser prioridade entre os de casa: “Mas, se alguém não tem cuidado
dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” I Tm 5:8

Meu esposo Franklin, é físico e químico, em um esforço para explicar a importância da família
para a sociedade, e dos pais para os filhos, ele elaborou uma analogia entre a célula e a
família:

“O núcleo de uma célula, chamado de DNA e RNA coordena o crescimento, fortalecimento e


proteção da célula. Quando ocorre o desequilíbrio desses fatores, a célula se desestrutura
causando uma multiplicação desordenada de todos os elementos celulares. É assim que
surgem doenças como o câncer: As células morrem. Se o quadro não for revertido, pode
levar ao óbito. Na família, os pais têm o papel de coordenar o crescimento, fortalecimento e
proteção dos filhos. São comparados ao núcleo DNA e RNA. Um desequilíbrio no núcleo causa
grave danos ao bem estar do lar e conseqüentemente pode levar ao caos social: Família
desestruturada – sociedade doente. De nada adianta querer cuidar do corpo (sociedade), se
não cuidar das células que o compõem (famílias)."

A boa notícia é que a ciência criou fórmulas para erradicar células doentes: remédios, terapias
e outros mecanismos. A medicina é mesmo uma benção de Deus e trabalha a favor dos
homens. Mas existe um remédio que não pode ser encontrado em farmácia alguma, Ele foi
elaborado nas mansões celestiais e com apenas um simples toque, organiza toda e qualquer
estrutura celular afetada por males: Jesus, médico dos médicos. Ele cura tanto o físico quanto
o social.

Ele tem o poder de mudar o rumo de histórias destinadas ao fracasso. Se os pais falharam, os
filhos desandaram, ainda existe uma solução. Ele torna a fazer tudo novo. Uma nova célula,
um corpo saudável. Há um Salmo que diz: “Deus faz com que o solitário viva em família, liberta
aqueles que estão presos em grilhões” Sl 68:6 e ainda: “Eu converterei o coração dos pais aos
filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” Ml
4:6

Jerusalém Casa de Deus


A Bíblia testifica que Jerusalém é a pátria do Messias, o lugar escolhido por Deus para vida,
ministério e morte de Jesus: “Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa”
Mt 13:57 .“Veio para os seus e os seus não o receberam, mas deu-lhes o poder de serem filhos
de Deus aos que crêem no seu nome” Jo 1:11-12.

Jesus poderia ter iniciado seu ministério em qualquer outra parte do mundo, mas aprouve a
Deus que primeiramente as Boas Novas do Evangelho fossem apregoada entre os judeus, em
uma representação de cuidado a família com uma lição de que não devemos negligenciar
nossa casa. Caso contrário, pode haver uma “desestrutura celular”: “Ide, as ovelhas perdidas
da casa de Israel” Mt 10:5

Família Celeiro de Promessas


Foi em Jerusalém que se formou a grande comissão de discípulos que iriam impactar o mundo.
Obedecendo a uma ordem de Jesus, ficariam na cidade até que do alto recebessem do
derramamento do Espírito, predito pelo profeta Joel 2:28, 29. “Não se ausentem de Jerusalém,
mas esperem a promessa do Pai, que (disse Ele), de mim ouvistes” At 1:4

Este foi o versículo que me inspirou a escrever este estudo. Ao iniciar a releitura de Atos, parei
por alguns instantes nessa passagem. Era como se ela quisesse me revelar algo mais, ali havia
um “selá”: Pare, medite, ouça, preste atenção. “Não se ausente de Jerusalém”, ecoa até hoje
em meu ser como um ensinamento que não posso esquecer. Ele traduz em: Não negligencie,
não esqueça, não abandone, cuide de seu lar. Tenho promessas para ele.

Permanecer reunidos em Jerusalém pode ser comparado a uma célula saudável, em pleno
vigor. É como um núcleo pronto, equilibrando perfeitamente todos os componentes vivos.
Reunidos, no grego é “homothumadon” (Dicionário strong pg.3661), significa: ser unânime,
estar de acordo, ter unidade. Foi neste ambiente de cooperação celular, de equilíbrio, que os
discípulos experimentaram o mover de Deus, línguas repartidas como de fogo, pousando
sobre eles: “e estavam todos concordemente em um só lugar”At 2:1

“Permanecer em Jerusalém” é tornar a família em um ambiente concorde, onde reine o amor.


Às vezes, o núcleo pode não ser os pais, mas avós, tios, parentes, não importa, o que vale é o
papel que desempenha esse núcleo. Se os elementos funcionam bem, perfeitamente, haverá
vida. Núcleo desestruturado precisará de remédio.

A Mudança Começa em Mim


Voltando a analogia da célula, no inicio do texto: Jerusalém funcionou como um núcleo, o
ponto de equilíbrio que daria crescimento, fortalecimento, vida e proteção para todo o
“corpo” (Igreja):“Porque de Sião sairá à lei, e de Jerusalém a Palavra do Senhor” Is 2:3

Jesus veio para toda a humanidade, mas escolheu começar seu ministério entre os seus, uma
lição para os que anseiam ter uma família saudável, pronta para receber de Deus as promessas
de salvação. Ele mesmo é quem fala para a Igreja, e todos que quiserem ouvir:“Serme-eis
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”
At 1:8

Juntamente com tantos outros irmãos, sou testemunha de Jesus. Digo que Ele mudou o rumo
de nossas vidas, nossa casa tornou-se diferente, melhor que antes. E pensar que tudo
começou em Jerusalém. Compreendi a mensagem sobre “não se ausentar de Jerusalém”. Isto
é precioso aos olhos de Deus, de outra forma, Ele não escolheria seu povo para ser o primeiro
a ouvir as revelações do Reino de Deus. Em Cristo, oro para que haja vida abundante em cada
família, que todos, concordemente estejam firmes em seus lugares, em harmonia e amor,
como uma célula, de núcleo saudável.

Em Cristo.

Autor: Wilma Rejane


Estudo Bíblico As Cinco Linguagens do Amor

Que bom quando nos apaixonamos por alguém! Os nossos sentimentos são tão fortes e
queremos fazer tudo para agradar ao outro. Não somos conscientes dos seus defeitos e
fraquezas e estamos convencidos que vai ser sempre assim.

Na realidade, depois de um tempo de estarmos apaixonados (talvez dois anos), os nossos


sentimentos mudam. Começamos a ver coisas no nosso cônjuge que nos irritam, e não
estamos dispostos a fazer tudo que ele quer. Pelo contrario, é difícil agradar ao outro quando
não queremos.

Como é possível manter o amor quando os sentimentos já foram embora?

Todos nós queremos amar e ser amados, compreender mais sobre as nossas necessidades e as
do nosso cônjuge, e aprender a amar um ao outro melhor.

De fato, as pessoas são muito diferentes na maneira em que mostram amor e na maneira em
que querem ser amados. Talvez você seja uma pessoa que se sente amada quando o seu
cônjuge comunica o seu amor através de palavras, mas talvez o seu parceiro não percebe isto
e a maneira em que ele comunica o seu amor e através de a ajudar em casa ou com os filhos.
Se os dois perceberem o que é importante para o outro, isto vai ajudar o casamento.

Vasos Vazios
Emocionalmente todos nós somos como vasos vazios que precisam de ser preenchidas com
amor, mas somos preenchidos em maneiras diferentes. Para uma pessoa, receber flores e
prendas vai preencher a sua necessidade de amor. Para outra pessoa, intimidade física
significa que é amado.

Precisamos aprender como suprir as profundas necessidades de amor do parceiro.

Basicamente as pessoas sentem-se amadas através de uma ou várias das seguintes maneiras:

Primeira Linguagem do Amor: Palavras de Afirmação


Elogios verbais e palavras de apreciação são poderosos comunicadores do amor. São os
melhores comunicados em forma de expressão direta e simples, como: “Você ficou tão
elegante com esse terno”; “Você está muito bem com esse vestido”; “Ninguém faz essas
batatas melhor que você”.

Não sugiro que use de bajulação para conseguir o que deseja de seu cônjuge. O objetivo do
amor não é obter o que se quer, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama. É
verdade, porém, que ao recebermos palavras elogiosas, de afirmação, tornamo-nos mais
motivados a sermos recíprocos e a fazermos algo que nosso cônjuge deseje.

Além de elogios verbais, outra maneira de expressar palavras de afirmação é com palavras
encorajadoras.

Em determinadas fases da vida todos nós nos sentimos inseguros. Não possuímos a coragem
necessária, e esse medo impede-nos de realizarmos certos atos positivos que gostaríamos de
concretizar. O potencial latente do seu cônjuge, nestas áreas de instabilidade, talvez espere
suas palavras de encorajamento.

Encorajamento requer empatia que nos leva a enxergar o mundo segundo a perspectiva de
nosso cônjuge. Devemos, em primeiro lugar, procurar saber o que é importante para ele.

Se desejamos desenvolver um relacionamento precisamos saber quais são os desejos da


pessoa amada. Se queremos amar um ao outro, precisamos saber como fazê-lo.

A melhor coisa que podemos fazer com os fracassos do passado é torná-los em simples
história. Sim, eles ocorreram, e machucaram. E talvez ainda magoem, mas ele reconheceu seu
erro e pediu o seu perdão.

O perdão não é um sentimento, mas um compromisso. É a opção de se mostrar misericórdia e


não de se jogar a ofensa no rosto do ofensor. Perdão é uma expressão de amor.

Palavras humildes: quando alguém faz um pedido a seu cônjuge, afirma as habilidades dele.
Faz entender que ele possui, ou pode fazer algo, que é significativo ou valioso para o outro. No
entanto, quando dá ordens, torna-se um tirano. Seu cônjuge não se sentirá afirmado, mas
diminuído.

Segunda Linguagem do Amor: Qualidade de Tempo


Ter um tempo de qualidade com seu cônjuge. Querer ser alvo da sua atenção, que lhe dedique
mais tempo e possam realizar algumas atividades juntos.

Qualidade de tempo significa dedicar a alguém sua inteira atenção, sem dividi-la. Não é sentar
no sofá e assistir TV. É assentar-se ao sofá, com a TV desligada, olhar um para o outro e
conversar, no processo de dedicação mútua. É dar um passeio juntos, só os dois. É ambos
saírem para comer fora.

O aspecto central da qualidade de tempo é estar sempre juntos. Não quero dizer simples
proximidade. Duas pessoas sentadas em uma mesma sala estão próximas, mas não
necessariamente juntas. O estar junto tem a ver com o focalizar a atenção.

Uma conversa de qualidade deve envolver disposição para ouvir e aconselhar, quando
solicitado, e jamais de forma arrogante.
Dicas para uma conversa de qualidade:
- Procure olhar nos olhos do seu cônjuge quando ele lhe falar (ajuda a não divagar e comunica
atenção);
- Não faça outra coisa enquanto ouve seu cônjuge;
- Escute o “sentimento”. Pergunte-se o tipo de emoção que seu cônjuge sente no momento.
Certifique-se de que seu pensamento está correto
- Observe a linguagem corporal. Punhos cerrados, mãos trêmulas, lágrimas, cenho franzido
indicam o sentimento;
- Recuse interrupções. Se eu lhe dedicar minha total atenção enquanto você fala, evitarei
defender-me a fim de fazer-lhe acusações. Meu objetivo é perceber seus sentimentos e
pensamentos. O alvo não é auto defender-me ou permitir que você ganhe uma discussão. A
intenção é compreender o outro.

Atividades de qualidade: um dos pontos positivos das atividades de qualidade é que elas
possibilitam o armazenamento de um banco de memórias ao qual podemos nos reportar pelos
anos futuros. Feliz é o casal que se lembra de uma caminhada feita de manhã ao longo da
praia; de uma árvore plantada no jardim; do projeto de pintura dos quartos; da noite em que
foram juntos ter aulas de patim e um deles caiu e quebrou a perna; dos passeios pelo parque;
de um passeio de bicicleta. Essas são memórias de amor, especialmente para aquelas pessoas
cuja primeira linguagem for qualidade de tempo.

Terceira Linguagem do Amor: Receber Presentes


Antes de comprarmos um presente para alguém, pensamos naquela pessoa. O objeto em si é
um símbolo daquele pensamento. Não importa se foi caro ou barato.

Símbolos visuais do amor são mais importantes para uns do que para outros. Por esse motivo,
existem os que, após se casarem, nunca mais tiram a aliança porém, também há alguns que
nem chegam a usá-la. Essa é uma evidência de que as pessoas possuem linguagens do amor
diferentes.

Quem tem essa linguagem vive grandes emoções ao receber presentes. Vê neles expressões
de amor.

Sem lembranças como símbolos visuais, o amor do cônjuge poderá até ser questionado.

Se a primeira linguagem de seu cônjuge for “receber presentes”, você deve se tornar um
expert nessa área.

Não espere uma ocasião especial. Se esta for a primeira linguagem de seu cônjuge,
praticamente tudo o que você lhe conceder será recebido como expressão de amor.

Se ele foi muito crítico em relação aos presentes que recebeu no passado, então essa é uma
grande dica de que receber presentes não é a primeira linguagem do amor do seu cônjuge.

A presença do cônjuge, em tempos de crise, é o maior presente que se pode dar a um cônjuge
cuja primeira linguagem do amor seja receber presentes.
Quarta Linguagem do Amor: Formas de Servir
É fazer aquilo que você sabe que seu cônjuge gostaria que você fizesse. É procurar agradar
realizando coisas que ele aprecia, expressando amor através de diversas formas de servir.

Jesus deu uma ilustração simples, porém profunda, ao expressar amor através de uma forma
de serviço quando lavou os pés dos discípulos.

Quinta Linguagem do Amor: Toque Físico


No casamento, o toque de amor existe em várias formas. Considerando-se que os receptores
ao toque localizam-se por todo o corpo, um afago amoroso em qualquer parte pode
comunicar amor a seu cônjuge.

Seu cônjuge apreciará alguns toques mais do que a outros. Aprenda com ele.

Não insista em tocar de seu jeito e em seu tempo. Aprenda a falar o dialeto do outro, pois
alguns toques podem ser considerados desconfortáveis ou irritantes. Não caia no erro de
achar que o que lhe traz prazer também trará a seu cônjuge.

As crises propiciam uma oportunidade singular para se expressar amor. Toques afetuosos
serão lembrados muito tempo ainda após as dificuldades terem passado. Porém, a ausência de
seu toque talvez jamais seja esquecida.

Um gostoso cafuné, andar de mãos dadas, abraços apertados ou não, relações sexuais, tudo
isso faz parte das necessidades de quem possui o “toque físico” como sua primeira linguagem
do amor.

Por que não falar com o seu cônjuge e tentar descobrir o que você pode fazer para ele sentir-
se amado por si, e o que ele pode fazer para você sentir-se amada por ele?

Autor: Gary Chapman


Estudo Bíblico Seis Regras Para Jovens Cristãos

1. Jamais despreze a oração diária.


E, quando orar, lembre que Deus está presente ali, ouvindo suas orações.

"sem fé é impossível agradar a Deus" (Heb 11;6).

2. Jamais menospreze a leitura diária das Escrituras.


E, quando ler, lebre que Deus está falando a você; portanto, precisa crer e agir de acordo com
o que Ele diz. Acredito que toda apostasia começa em se negligencia estas duas regras

"Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho
de mim;"(João 5:39).

3. Jamais passe um dia sem fazer algo para Jesus.


Todas as noites, medite sobre aquilo que Ele fez por você e pergunte a si mesmo: "O que estou
fazendo por Ele?"

"Vós sois o sal da terra" (Mat. 5:13-16).

4. Se você está em dúvida acerca de algo ser correto ou errado, dirija-se ao


seu quarto, dobre seus joelhos e peça a bênção de Deus sobre aquilo

"E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando
por ele graças a Deus Pai. Se você não puder faze-lo, aquilo é algo errado" (Col. 3:17).

Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e
tudo o que não provém da fé é pecado." (Rom 14:23).

5. Jamais copie seu cristianismo de outros cristãos ou argumente que tal


pessoa faz isto ou aquilo e, por conseguinte, você também pode faze-lo

"pois não ousamos contar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas
estes, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem
entendimento." (II Cor 10:12).

Pergunte a si mesmo: "como o Senhor Jesus agiria em meu lugar?" e esforce-se para segui-Lo
"Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar." (João 10:27).

6. Jamais creia naquilo que você sente, se contradiz a Palavra de Deus.


Pergunte a si mesmo: "O que eu sinto é verdadeiro, sendo confirmado pela Palavra de
Deus?" Se ambos não podem ser verdadeiros, creia em Deus e acredite que seu coração está
mentindo

"De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso; como está escrito:
Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado." (Rom 3:4);

"Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê,
mentiroso o faz, porque não crê no testemunho que Deus de seu Filho dá." I João 5:10-11).

Autor: Brownlow North


Estudo Bíblico Pais e Filhos

Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente
com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar
mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou
posição social (cf. Sl 127.3).

(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em
muitos trechos do AT (ver Gn 18.19 nota; Dt 6.7 nota; Sl 78.5 nota; Pv 4.1-4 nota; 6.20 nota), é
responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do
Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade
do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no
ensino dos filhos.

(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos
filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17 nota).

(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também
corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor
compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).

(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a
Cristo:

(1) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).

(2) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a
iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu
julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).

(3) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv
3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).

(4) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los
espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20;
28.7; 2.15-17).

(5) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem,
pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(6) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao
batismo em água (Mt 19.14).

(7) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os
padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio:
“Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5 nota).

(8) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar


para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo
(Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).

(9) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).

(10) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc
1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).

(11) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto
doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).

(12) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm
12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).

(13) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles
devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão
perseguições” (2Tm 3.12).
(14) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-
18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos
pais por seus filhos).

(15) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas
como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade
do Senhor (ver Fp 2.17 nota).

Autor: Artigo recebido por email


Estudo Bíblico Perdão na Família

Sempre sonhamos em ter uma família perfeita. Não demorou muito (foi na nossa lua de
mel) para descobrir que não seríamos aquela família. Apesar dos sonhos encantados de muitos
noivos, a família perfeita não existe, e nunca existiu.
Então devemos desistir da família? Não. Talvez não seja possível ter uma família perfeita,
mas podemos ser uma família que sabe perdoar uns aos outros, e estender essa esperança do
perdão às pessoas ao nosso redor.
O perdão é a chave para se ter uma família feliz. Sem o perdão, ressentimentos e ira
ficam submersos debaixo da superfície do lar. Assim como o iceberg que naufragou o Titanic,
mais cedo ou mais tarde essas mágoas afundam a família. Temos que aprender a perdoar,
através da experiência de sermos perdoados.
Deus nos ensina a perdoar por meio do perdão que nos oferece em Cristo Jesus. Como
recebemos esse perdão? Há alguns passos simples e básicos, mas essenciais, claramente
traçados na Palavra de Deus:
1) Reconhecer sua necessidade de perdão. O padrão de Deus é alto. A Bíblia nos diz,
“Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). Infelizmente, “todos
pecaram, e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Pecar significa errar o alvo. Todos nós
erramos o alvo de perfeição estabelecido por Deus. Quebramos a lei de Deus. Somos
culpados.
2) Reconhecer que está perdido sem o perdão de Deus. Deus também diz, “O salário do
pecado é a morte . . . “ (Rm 6:23). Infelizmente, muitas pessoas hoje estão mais preocupadas
com paz, prosperidade e poder do que com o perdão dos seus pecados. São como passageiros
de um navio descendo até o fundo do mar, preocupados em resgatar roupas, cosméticos e
joias em vez de clamar por um salva-vidas! Sem o perdão de Deus estamos perdidos,
destinados à morte eterna.
3) Somente através do sacrifício de Jesus é que somos perdoados por Deus:

“Aquele (Jesus) que não conheceu pecado, ele (Deus) o fez pecado por nós; para que nele
fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5:21).

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o
que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

“Não há condenação para aquele que está em Cristo Jesus” (Romanos 8.1).

Jesus sofreu o castigo de uma separação infinitamente dolorosa do Seu Pai, para que nós não
tivéssemos que sofrer uma separação eterna dEle.
4) A ressurreição de Jesus concede nova vida. A morte não pôde segurar o Filho de
Deus! Sua ressurreição prova de uma vez por todas que nossos pecados realmente foram
perdoados: “Cristo morreu pelos nossos pecados . . . . e ressuscitou” (1 Co 15:3,4).

“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim . . . vivo
pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20).
5) Somente quando confiamos exclusivamente em Cristo é que recebemos o perdão dos
pecados.

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé . . . não por obras” (Efésios 2:8,9).

“Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (At 16:31).

“Todo o que nele crê, não pereçe, mas tem a vida eterna” (João 3:16).

Crer em Cristo significa lançar sobre ele todo o peso do seu pecado, e a sua esperança
pelo perdão e um destino no céu; não somente acreditar que existe bote salva-vidas, mas
entrar nele!
Todos que procuram salvar a si mesmos pelas suas boas obras são eternamente
enganados. Deus não compartilha Sua glória com ninguém, e não permitirá que pecadores
arrogantes se vangloriem no céu como se a salvação fosse obra deles, ou algo que compraram
pelas suas esmolas. Imagine se um pai assistiu a morte de seu único filho depois de salvar
inúmeras pessoas de um incêndio, só para ter os sobreviventes oferecerem R$5 em
compensação, enquanto falam de como poderiam ter saído das chamas sem ajuda!
“Crer” envolve mais que “afirmar” ou “reconhecer.” Quem vê a si mesmo como pecador
perdido merecedor do inferno, carente do perdão divino, deve se revoltar contra seu pecado e
se voltar a Deus para ser salvo por Cristo. Este é o arrependimento bíblico. Cristo promete
recebê-lo e abençoá-lo com vida eterna:

“Quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será
condenado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5:24).

O que você faz com seu pecado determinará seu destino eterno! Há somente duas
opções: abraçar o perdão oferecido pela obra de Jesus em sua morte e ressurreição como
pagamento da pena do seu crime, ou pagar, você mesmo, o castigo de uma eternidade
separado do Criador que tanto deseja ter comunhão com Suas criaturas. Não se paga pelo
mesmo crime duas vezes; ou aceito o pagamento que Jesus fez quando declarou na cruz “Está
pago”; ou pago eu mesmo.
E a família? Quem recebe o “dom gratuito” de perdão por meio de Cristo, ganha
condições de viver em família como perdoado e perdoador:

“Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como
também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 5:32).

Não significa que, de repente, sua família ficará perfeita. Perfeita, não! Perdoada, sim. E
capaz de perdoar uns aos outros.
Quem nunca sondou as profundezas da sujeira do seu próprio coração; quem nunca se
viu como miserável pecador; quem nunca experimentou o perdão total em Cristo Jesus, não
será capaz de perdoar os outros. Será um juiz, intolerante, implacável, arrogante e
orgulhoso. Mas aquele que vive como perdoado será capaz de estender, pelo Espírito de
Deus, perdão aos que convivem com ele.
Viver em família e criar filhos nestes dias exige coragem, sim. Mas podemos contar com a
graça de Jesus, que nos capacita para amar e perdoar.

Autor: Pastor Davi Merkh


Estudo Bíblico Filhos Obedientes

Relacionamento Saudáveis no Lar:


Alguns anos atrás tive a oportunidade de visitar duas aldeias de indios yanomamis no
norte do Brasil. Presenciei naquela cultura primitiva características do domínio de Satanás no
relacionamento pai-filho. As crianças yanomami não respeitam seus pais. Em geral, são
respondões; seus pais precisam falar 3, 4 ou 5 vezes com ameaças e até gritos antes dos filhos
obedecerem. Filhos batem em seus pais. Andam soltos, fazendo o que querem, onde querem,
como querem. Depois de observar aquela cultura primitiva, pensei comigo mesmo, “A
civilização chegou às aldeias indígenas!” Isso, porque já assisti o mesmo drama no Carrefour
em São Paulo!
Paulo identificou “desobediência aos pais” como uma das características dos últimos
tempos (2 Tm 3:2). Parece que Satanás, sabendo que seu tempo é limitado, está fazendo de
tudo para minar o alicerce de lares cristãos, especialmente no relacionamento pai-filho.
Infelizmente, desobediência de filhos aos pais também caracteriza muitas famílias da
igreja. Precisamos de um reavivamento verdadeiro. Conforme Efesios 5:18-6:4 isso começa no
lar, com pessoas cheias (controladas) pelo Espírito de Deus, que usa a Palavra de Deus para
nos transformar à imagem de Deus.
“Obediência com honra” resume a responsabilidade dos filhos para com os pais no lar
cristão saudável (Col 3:20, Ef 6:1-3). Mas como que os filhos vão aprender a obedecer e
honrar? Deus deu a tarefa “professorial” aos pais! Se a “estultícia está ligada ao coração do
filho” (Pv 22:15) os pais precisam ensinar obediência aos filhos.
Os pais podem se matar comprando presentes para o Dia da Criança, gastando tempo
com os filhos, se sacrificando para matriculá-los nas melhoras escolas, mas se não ensinarem
obediência bíblica muito será em vão. Obediência é o brilhante na coroa de um caráter
verdadeiramente cristão.
Na nossa experiência, não são os filhos que demoram tanto em aprender a seguir o
padrão bíblico de obediência, mas os pais. As crianças aprendem muito rápido a alcançar o
alvo que os pais consistentemente ensinam e exemplificam. Ao mesmo tempo, não basta dizer
que Deus requer obediencia de filhos aos pais. Nosso padrão de obediência tem que ser o
mesmo que Deus estabelece! Para esse fim, gostaria de sugerir pelo menos 3 facetas no
brilhante de obediencia que Deus espera dos filhos e que os pais devem ensinar.

1. Obediencia Imediata (Nm 14:6-9, 39-45)


Deus mandou o povo de Israel entrar na Terra Prometida, mas ele se tornou rebelde e
desobediente. O resultado foi uma disciplina severa, envolvendo a morte de toda aquela
geração e 40 anos vagueando no deserto. (É interessante notar que, acim como muitas
criancas hoje fazem, na hora que Deus declarou a disciplina, o povo “se arrependeu”(?), e
insistiu em entrar na Terra assim mesmo. Mas foi um segundo ato de rebeldia e rejeição da
disciplina do Senhor (Pv 3:11), e já era tarde demais.)
Deus, como um bom Pai, não aceita “obediência” de qualquer jeito. Ele é um Grande Rei,
e quando fala, espera uma resposta imediata. Quando os pais abaixam o padrão de obediência
até que fique ao alcance de qualquer um, encorajam a auto-suficiência da criança e minam sua
necessidade da obra cruz e de Jesus em sua vida. O padrão bíblico para pais (e para paz no lar!)
é obediência imediata e da primeira vez, com instruções dadas em tom normal de voz, sem
repetição e sem ameaça.
Ofereçemos algumas sugestões práticas para ensinar o padrão de obediência imediata
(algumas dessas idéias são extraídas do currículo para pais, Educação de Filhos à Maneira de
Deus por Gary e Anne-Marie Ezzo):

 Quando você dá uma ordem, fale em tom normal de voz, com clareza, olhando nos
olhos.
 Ensine seus filhos a reconhecerem seu pedido. Sugerimos a resposta, “Sim, papai” ou
algo semelhante, para garantir entendimento. (Não defendemos o autoritarismo; o
que queremos é eliminar a possibilidade de má compreensão e desculpas mais tarde
como “não entendi”, “não ouvi”, etc.)
 Quando possível, os pais devem dar uma razão moral por trás da ordem, para ensinar
o princípio moral e não somente legalismo.
 Quando não houver obediência imediata, deve haver uma disciplina apropriada, sem
ira.
 Para pais que nunca estabeleceram esse padrão bíblico, deve haver confissão diante
dos filhos e uma explicação das novas regras da casa.

2. Obediência Inteira (1 Sm 15:9-11,22)


A segunda “faceta” do brilhante de obediência bíblica que Deus requer é obediência
inteira. Aprendemos esse princípio da história do povo de Israel, quando o profeta Samuel
(representando Deus) mandou o rei Saul exterminar um povo idólatra, imoral, violento
chamado os Amalequitas. Isso para não correr o risco deles contaminarem o povo de Deus
com seu pecado. Mas Saul tinha uma boa idéia: poupar o rei Agague, e o melhor dos
Amalequitas. A Bíblia Anotada chama esse episódio “Obediência Parcial”, mas o fato é que aos
olhos de Deus, não existe “obediência parcial”. Obediência parcial = rebeldia total.
Os pais que permitem que seus filhos negociem as condições de obediência, que aceitam
uma obediência parcial em nome de “paz” no lar (por medo de contrariar o filho) são parceiros
no pecado do filho. Ao cortarmos essa faceta do diamante do caráter do nosso filho, não
podemos errar sem haver uma falha no brilhante. Esse foi o caso de Saul (vs 22).
Um outro exemplo dessa “obediência parcial” que a Bíblia chama de rebeldia aconteceu
quando Moisés foi mandado FALAR com a rocha para tirar água para o povo sedento no
deserto (Nm 20:11-13). Ele tirou água, mas BATEU na rocha. Parecia algo tão simples, um
deslize raro para o grande líder. Mas constitui uma profanação do caráter, da majestade e da
santidade de Deus. As palavras dEle não podem ser tratadas como profanas, banais,
insignificantes. São a nossa vida. Ele é um Grande Rei!
Os pais ensinam o padrão de desobediência de várias formas. Negociação em meio a
conflito leva os pais a aceitarem uma porcentagem de desobediência em vez de obediência
completa, muitas vezes para evitar mais conflito em casa. Abaixam o padrão e aceitam
obediência parcial diante de um jogo de poder.
Com crianças pequenas ainda parece inocente e insignificante deixar a Júnior “escapar”
sem comer toda a beterraba que foi colocada no seu prato, mas o que acontecerá quando
Júnior tem 17 anos e não volta para casa até 3 horas depois do pedido? O importante não é O
QUE os pais pedem, mas o fato de que quando pedem, mantenham esse padrão.
Rebeldia passiva é outro inimigo de obediência inteira. A criança desobedece de forma
sutil, quase que inocente, muitas vezes substuindo sua própria forma de “obediência” no lugar
da obediência exigida pelos pais. Por exemplo, os pais mandam o filho limpar seu quarto, mas
ele faz sua tarefa de casa. Pedem para tirar o lixo, mas sai para cuidar do cachorro. Pedem
para cuidar do cachorro, mas arruma seu quarto. E justamente quando acham que decifraram
o “código secreto”, ele muda as regras. O problema é que o filho continua com o poder nas
mãos, quando Deus designou os PAIS como autoridades no lar.
Outra forma de rebeldia passiva é quando o filho faz seus deveres pela metade ou mal-
feitos. Estes padrões podem parecer autoritários. Por isso é importante reconhecer que a
autoridade dos pais é uma autoridade emprestada do próprio Cristo. Ele, que tem toda a
primazia, que é Grande Rei, estabeleceu os pais como autoridades amorosas na vida dos filhos.
Não podem aceitar desrespeito, desobediência, desonra, EM NOME E POR AMOR DE CRISTO!
Tudo isso, é claro, pressupõe um contexto de amor, de expressões freqüêntes de carinho
por parte dos pais. Estes andam junto com seus filhos e exemplificam o mesmo tipo de
obediência imediata e inteira às autoridades que Deus constitui em suas vidas. Gastam tempo
com os filhos. Abrem portas para conversas francas e abertas. Saem com os filhos
individualmente. Praticam esportes, pescam, assistem filmes, abraçam e encorajam os filhos.
Obediência parcial é rebeldia total, e é inaceitável para o filho de Deus. Pais que não
ensinam essa forma de desobediência estão treinando seus filhos a pecar, e eles mesmos
estão em pecado.

3. Obediência Interna
A última faceta de obediência bíblica é a mais importante de todas. Quando falamos de
obediência interna, falamos de obediência de coração. Os pais precisam, acima de tudo, atingir
o coração dos filhos (veja Pastoreando o Coração do Filho por Tedd Tripp). Se não, mesmo que
consigam transmitir o padrão de obediência imediata e inteira, provavelmente criarão filhos
fariseus e legalistas, com corações distantes dos pais— e de Deus! Os pais não podem se
contentar com obediência superficial, só quando os outros estejam olhando.
É isso que Provérbios nos ensina em dois textos fundamentais para pais E filhos:

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da
vida." Pv 4:23

"Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos. " Pv 23:26

(cf Mt 15:7-9 e Is 29:13,15).

Obediência interna quer dizer sem desafio, sem reclamação, de boa vontade, com alegria.
Que padrão alto! Sem dúvida, esse padrão exigirá muito de pais E filhos—tempo para avaliar
atitudes, questionar, conversar, sondar, refletir, confessar, perdoar e orar. Os pais terão que
correr atrás não somente de ações mas atitudes. Mas no fim, dará ricas recompensas aos pais
e aos filhos.
Como o apóstolo Paulo exclamou, “Quem é suficiente para essas coisas?” A resposta:
Ninguém. Em comparação com o padrão bíblico, tanto filhos como pais, tanto índios
yanomami e famílias “civilizadas” estão “fritos”. Mas não podemos desistir. Estamos numa das
últimas batalhas, uma batalha pela alma da família. Nesta batalha precisaremos de uma dose
dupla da graça de Jesus. Ele vive em nós. Essa é a nossa esperança da glória (Col 1:27). Aquele
que começou boa obra há de completá-la (Fp 1:6). Há perdão pelo passado e esperança pelo
futuro. Mas não podemos abaixar o padrão até que fique ao nosso alcance. Precisamos que
Jesus nos eleve até o padrão.
Autor: Desconhecido
O Que Significa Honrar Meu Pai e Minha Mãe?
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Honrar seu pai e mãe é demonstrado através de palavras e ações que surgem de uma atitude
interior de estima e respeito pela posição que ocupam.

A palavra grega para honra significa reverenciar, estimar e valorizar. Honrar é dar respeito não
apenas pelo mérito, mas pela posição. Por exemplo, algumas pessoas podem não concordar
com as decisões de seu presidente, mas ainda devem respeitar sua posição como líder de seu
país. Semelhantemente, filhos de todas as idades devem honrar seus pais, quer seus pais
mereçam ou não.

Deus nos exorta a honrar nosso pai e mãe. Ele tanto valoriza honrar aos pais que incluiu esse
princípio nos 10 mandamentos (Êxodo 20:12) e novamente no Novo Testamento: Vós, filhos,
sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que
é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra
(Efésios 6:1-3).

Durante a época do Velho Testamento, falar mal contra os pais ou rebelar-se contra as suas
instruções resultava em punição capital (Êxodo 21:15-17; Mateus 15:14)! Enquanto aqueles que
honram seus pais são abençoados (Jeremias 35:18-19), uma característica daqueles com uma
mente corrompida e daqueles que não agradam a Deus nos últimos dias é desobediência aos
pais (Romanos 1:30; 2 Timóteo 3:2).

Salomão, o homem mais sábio que já existiu, encorajou os filhos a respeitarem seus pais
(Provérbios 1:8; 13:1; 30:17). Apesar de que talvez não estejamos mais sob sua autoridade, não
podemos ignorar o comando de Deus de honrar nossos pais. Até Jesus, Deus Filho, submeteu-
se aos Seus pais terrenos e ao seu Pai Celestial (Mateus 26:39; Lucas 2:51). Ao seguir o exemplo
de Cristo, como Cristãos devemos tratar nossos pais da mesma forma reverencial com a qual
nos aproximaríamos de nosso Pai Celestial (Hebreus 12:9; Malaquias 1:6).

É bem claro que somos comandados a honrar nossos pais, mas como? Honre-os tanto com suas
ações como com suas attitudes (Marcos 7:6). Honre seus desejos, tanto os que eles já
expressaram quando os que não expressaram verbalmente. O filho sábio {ouve} a correção do
pai, mas o escarnecedor não ouve a repreensão (Provérbios 13:1).

Em Mateus 15:3-9, Jesus relembrou os fariseus do comando de Deus de honrar seu pai e sua
mãe. Eles estavam obedecendo a letra da lei, mas tinham adicionado as suas próprias tradições,
as quais em essência rejeitavam esse comando. Enquanto honravam seus pais em palavras, suas
ações provavam o verdadeiro motivo do seu coração. Honrar é mais do que da boca pra fora. A
palavra honra nessa passagem é um verbo, e, como tal, exige uma escolha/ação correta.

Honrar trás consigo a idéia de dar glória a alguém. 1 Coríntios 10:31 nos diz que qualquer coisa
que façamos deve ser feito para a glória de Deus. Devemos procurar honrar nossos pais da
mesma forma que Cristãos tentam trazer glória a Deus – em nossos pensamentos, palavras e
ações.

A palavra grega hypakouo significa obedecer, escutar, prestar atenção. Para uma criança
pequena, obedecer os pais vai lado a lado com honrá-los. Isso inclui escutar, prestar atenção e
submeter-se à sua autoridade. Depois que a criança cresce, a obediência que aprenderam ainda
pequenos vai ajudá-los a honrar outras autoridades, tais como o governo, polícia e patrões.

Enquanto devemos honrar nossos pais, isso não significa imitar os que não honram a Deus
(Exequiel 20:18-19). O que devemos fazer se nossos pais nos pedem a fazer algo errado? Neste
caso, devemos obedecer a Deus, e não aos homens (Atos 5:28).

O commando de honrar aos pais é o único comando com uma promessa: …para que te vá
bem (Efésios 6:3). Honra gera honra. Deus não vai honrar aqueles que não obedecem Seu
comando de honrar seus pais. Se desejamos agradar a Deus e ser abençoado, devemos
honrar nossos pais. Honrar não é fácil, não é sempre divertido, e com certeza não é
possível apenas com nossas próprias forças. No entanto, honra é um caminho certo ao
nosso propósito de vida: glorificar a Deus. Vós, filhos, obedecei em tudo a {vossos} pais,
porque isto é agradável ao Senhor (Colossenses 3:20).

Artigo Recebido por E-mail

Fontes www.estudosgospel.com.br
10 erros que os jovens não podem cometer

1. NÃO LEVAR A SÉRIO A LEI DA SEMEADURA. (Gl 6:7)


A) Semear é opcional, colher é obrigatório.

B) Tudo na vida é uma questão de semeadura.

C) Quem semeia honra colhe longevidade.

D) Palavras são sementes que lançamos no solo do coração da pessoas.

2. DAR MAIS VALOR À APARÊNCIA FÍSICA, DO QUE PARA A BELEZA DO


CARÁTER. (1 Pe 3:2-4)

A) Não basta ter casca, mas não ter conteúdo.

B) Não basta ser aplaudido pelos homens, e não ser aprovado por Deus.

C) Quem você é, é mais importante do que aquilo que você faz.

D) Talento é um dom, caráter uma escolha.

3. NÃO PROTEGER A ÁREA DA SUA VIDA QUE É MAIS VULNERÁVEL AO


PECADO. (Mt 26:41)

A) Sansão terminou sua vida de forma trágica, porque brincou onde não deveria brincar.
Sansão flertou com o pecado, brincou com a tentação.

B) Ele não protegeu seu ponto fraco.

C) Qual é o seu ponto fraco, comer demais, falar demais, o sexo ilícito, o temperamento,
a Ira, o dinheiro, a pornografia etc…

4. NÃO TER COMPROMISSO COM UMA LISTA DE PRIORIDADES


ORDENADAS. (Mt 6:33)

A) O que deve vir em primeiro lugar na vida de alguém que nasceu de novo, que serve
ao Senhor?

B) Diz a Palavra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus…”

5. NÃO INVESTIR NO SEU FUTURO.

A) Quem pensa só no momento, amanhã sofrera com a dor do arrependimento.

B) Planejar significa pensar antecipadamente.


C) Quem investe no seu futuro, tem visão, sabe aonde quer chegar, tem objetivos na
vida.

6. NÃO INVESTIR NO SEU CRESCIMENTO PESSOAL.

A) Quem escolhe a mediocridade, não se destaca e sua história nunca será contada.

B) Não há crescimento sem pré-disposição para as mudanças necessárias.

C) Não há crescimento sem a dor da disciplina. Aceite a dor da disciplina para não
chorar com a dor do arrependimento.

7. FAZER PORQUE TODOS ESTÃO FAZENDO. (1 Co 10:23)

A) Quem faz só porque todos estão fazendo, não tem opinião própria e nem
personalidade.

B) Suas decisões revelam qual é o seu código de valores.

C) Seu código de valores revela a qualidade do seu caráter.

D) O jovem que tem um caráter cristão decide sempre com base em princípios, ainda
que a maioria esteja fazendo, se é contra as escrituras ele não faz.

8. NÃO PERDOAR OS PAIS… (Mt 18:21,22)

A) Pais ausentes. (Nunca tem tempo para os filhos.)

B) Pais agressivos (Ele passou a cueca suja no rosto do filho. )

C) Pais que foram infiéis. (Ela pegou a mãe beijando outro na cozinha.)

D) Pais que abandonaram. (O pai foi embora, sem Dar satisfação à ninguém.)

E) Pais que são homossexuais. (A mãe abandonou o pai e foi morar com outra mulher.)

F) Pais que abusaram dos filhos física ou psicologicamente. (Com 7 anos ela foi
abusada pelo pai.)

G) Pais alcoólatras – (Meu pai FICA irreconhecível quando chega embriagado.)

Quem não perdoa:

· Destrói a Ponte que um dia vai precisar usar.

· Desenvolve um câncer na alma.

· Nunca vai experimentar o milagre da transformação em sua Casa.

· Coloca-se debaixo da Ira de Deus.


· Não tem Paz.

· Abre uma brecha enorme na alma para a depressão.

· Não tem suas emoções conquistadas.

· Diz não para Deus e sim para o diabo.

· Vive como um prisioneiro dos sentimentos negativos.

9. SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA ALGUÉM, NUNCA ASSUMINDO


RESPONSABILIDADE. (Gn 3:10-13)

A) A sua vida é o resultado das escolhas que você faz.

B) Ninguém pode decidir por você.

C) Quando transferimos toda culpa para o diabo, não sentimos necessidade de mudar.

D) Não há mudança quando a pessoa não reconhece que precisa mudar.

10. NÃO TER PARCEIROS DE ORAÇÀO E NEM CONSELHEIROS .

A) Daniel, Ananias, Misael e Azarias eram parceiros de oração. (Dn 2:17,18)

B) Um conselho pode nos livrar do caminho da morte. (Pv 16:25; Pv.12:15; Pv 27:9).

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C) A Bíblia diz que o cordão de três dobras não se quebra com facilidade. (Ec 4)

Por Pr. Josué Gonçalves


Fonte: Estudos Cristãos

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