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1) Os Embargos de declaração são, muitas vezes, utilizados para o fim de

prequestionamento. O que é prequestionamento e como a p arte deve prequestionar a


matéria? O STJ e o STF exigem prequestionamento implícito ou explicito? Qual a principal
mudança verificada com o novo Código de Processo Civil n o que tan ge ao
prequestionamento?
R: De acordo com Nelso n Ne ry Jun ior “diz se p requestionada de terminada matéria quando o
órgão julgador h aja adotado entendimento explicito a respeito”, ou se ja, o prequestionamento
é a manifestação do tribuna l recorrido acerca d e determinada questão, o prequestionamento
é equivalente a um ato do tribunal, que, ao averiguar a matéria e sobre ela toma r uma
decisão, estaria prequestionando. A questão deve se r abordada logo n o início do processo, já
na petição inicial, no caso do autor, ou em contestação, no caso do réu, para argumentar
eventual violação a norma constitucional ou legal. O STJ, RTJ 53/557 diz que: “o dever de
prequestionar é do recorrente em primeiro lugar”. Os Tribunais S uperiores exigem
prequestionamento explicito já que têm sistem aticamente rejeita do o s recursos interpostos
cujo prequestionamento se entende é implícito, entendendo estar ausente o requisito com
que eles tratam a questão. A principal mudança no CPC, que tange o prequestionamento, é a
consagração da tese do prequestionamento f icto, presento no a rt.1025, sendo esse
prequestionamento aceito apenas no STF.

2) Ha juízo de admissibilidade nos embargo s de declaração? A reiteração de tal recurso


pode gerar a sua inadmissibilidade? Justifique.
R: Ape sar do s embargos declarató rios serem recursos de fundamental vinculação, pois o
recorrente precisa alegar um dos defeitos do art.1022, o pe dido de esclarecimento ou
complementação se submete sim ao juízo de admissibilidade , aos chamados pressupostos
recursais. Os citado pressupostos se dividem em objetivos, onde serão examinadas a
existência e adequação do recurso, a tempestividade, a motivação e a regularidade
procedimental, e em subjetivos, onde serão e xaminados o interes se e a legitimação para
recorrer, b em como a inexistência de obstáculo ao poder de reco rrer. Não, porém quan do os
embargos de declaração f orem protelatórios o juiz ou tribunal e m decisão f undamentada,
condenará o e mbargante a pagar ao embargado m ulta não e xcedente a 2% sobre o valor
atualizado da causa, vide art. 1023, §2º, CPC . Contrariando reiterados embargos de
declaração com intenção protelatória a multa será eleva a até 10% sobre o valor a tualizado
da causa e a interposição de qualquer recurso restará condicionada ao de pósito prévio do
valor da multa. Não serão admitidos novos embargos de declaração se os dois an teriores
tiverem sido protelatórios, como dispõe o art. 1023, §4º, CPC.

3) Com relação ao prazo dos embargos de declaração, responda:


a) Como se distingue o prazo interruptivo do suspensivo3?

R: De acordo co m o novo CPC, art. 538 , os embargos de declaraçã o só terão efeito


suspensivo de caráter interruptivo para interposição de outros recursos. O dispositivo acima
citado é preciso ao estabelecer o efeito p rocessual decorrente da int erposição de outros
recursos, porém, para que ta l efeito pertinente é necessário que os embargos de declaração
tenham sido aceito, pois d o contrário, a peça proce ssual é tida como inexistente, tornando -se
incapaz de produzir qualquer efeito. Quando ocorre a oposição aos embargos de d eclaração
a ef icácia da decisão e mbargada fica suspensa, mesmo o recurso não tendo efeito
suspensivo. Não há expressa previsão legal que confere efeito suspensivo aos embargos de
declaração, mas confere-se o efeito su spensivo a o embargos d eclaratórios, posto que a
oposição do mesmo interrompe o prazo para a interposição de outros recursos.

b)Os embargo s interrompem o prazo para a propo situra de ou tros recur sos? O magist rado
deve determinar esse efeito ao receber o recurso?
R: Confere-se o efeito su spensivo a o embargos declaratórios, posto que a oposição do
mesmo interrompe o prazo para a interposição de outros recursos. Não, pois as partes estão
cientes que quando se dá a interrupção do pra zo para outros recursos, essa interrupção vale
para os embargados, embargantes, bem como para o terceiro interveniente ou prejudicado e
até mesmo ao Ministério Público.

c) Os embargos de declaração possuem efeito suspensivo?


R: De acordo co m o novo CPC, art. 538, o s embargos de declaração só terão efeito
suspensivo de caráter interruptivo para interposição de outros recursos. O dispositivo acima
citado é preciso ao estabelecer o efeito processual de corrente da inte rposição de outros
recursos, porém, para que tal efeito pertinente é necessário que os embargos de de claração
tenham sido aceito, pois d o contrário, a peça proce ssual é tida como inexistente, tornando -se
incapaz de produzir qualquer efeito.

d) Pode o Tribunal não admitir os embargo s de declaraçã o em razão do não preenchimento


dos requisitos de admissibilidade e, com isso, não recebe--los nos efeitos interruptivo e
suspensivo?
R: S im, apesar d os embargos declaratórios se rem recursos de f undamental vinculação , pois
o recorrente precisa alegar um d os defeitos do art.1022, o pedido de esclarecimento ou
complementação se submete sim ao juízo de admissibilidade, aos chamados pressupostos
recursais. Os citado pressupostos se dividem em objetivos, onde serão examinadas a
existência e adequação do recurso , a tempestividade, a motivação e a regulari dade
procedimental, e em subjetivos, onde serão e xaminados o interesse e a legitimação para
recorrer, b em como a inexistência de obstáculo ao poder de reco rrer, caso não preencha um
desses requisitos os embargos declaratórios poderão não ser recebidos. Com o não
recebimento dos embargos não há o que se falar de efeitos produzidos pelo mesmo.

4) Quais são as hipóteses de cabimento do s embargos de declaração e o que e o efeito


infringente dos embargos de declaração?

R: As hipóteses de cabimento dos embargos d e declaração estão elencadas no artigo


1022 do Código Processual Civil, são e les: I - esclarece r obscuridade ou e liminar contradição;
II - suprir omissão de po nto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o ju iz de ofício ou a
requerimento; III - corrigir erro m aterial. O efeito infringente nos embargos de declaração
nada mais é do que o impedimento da reforma a decisão embargada, porém o entendimento
não prevalece, po is de acordo com o artigo 494, II, do CPC, na admissão de que o juízo
prolator da sentença pode modifica-la do julgamento dos embargos de declaração.
5) Relativamente a multa: Em quais situações ela deve ser aplicada e como se dá a sua
reincidência? Aplicada a multa, a interposição de outro recurso fica condicionada ao seu
pagamento. E se ela foi incorretamente imposta (porcentagem exorbitante ou errônea), como
deve a parte agir nessa situação?

R: Quando os embargos de declaração forem protelatórios o juiz ou tribunal em decisão


fundamentada, conde nará o embargante a pagar ao embargado multa n ão e xcedente a 2 %
sobre o valor atualizado da causa, vide art. 1023, § 2º, CPC. Contrariando reiterados
embargos de declaração com intenção protelatória a multa será eleva a a té 10% sobre o
valor atualizado da causa e a interposição de qualquer recurso restará condicionada ao
depósito prévio do valor d a multa. Não se rão admitidos novos embargos d e declaração se os
dois a nteriores tiverem sido protelatórios, como dispõ e o art. 1023, §4º, CPC. Caso a multa
tenha sido aplicada em caso errôneo a parte prejudicada deve embargar, com a prerrogativa
de erro material

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