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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO


TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 05 do MS-712/557 – Manual de Serviços das aeronaves EMB-
712 “TUPI”.

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Revisar identificação de Boletins de Serviço e Boletins de Informação no Capítulo 05 do


manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, 5-11, 5-14, 5-22, 5-24, 5-25, 5-27.

B) Remova as seguintes páginas do Manual:

L, M, N, O

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 30/11/81


Revisão 01: Setembro/1986
Revisão 02: Abril/1989
Revisão 03: Novembro/1992
Revisão 04: 23/02/10
Revisão 05: 24/05/10

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FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO


TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 04 do MS-712/557 – Manual de Serviços das aeronaves EMB-
712 “TUPI”.

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Acrescentar no Cap. 05 "Limites de Tempo – Verificações de Manutenção", inspeção quanto à


soltura dos parafusos de fixação do corpo do carburador.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A, B, 5-9, 5-10 e 5-28.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 30/11/81


Revisão 01: Setembro/1986
Revisão 02: Abril/1989
Revisão 03: Novembro/1992
Revisão 04: 23/02/10

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Manual de Serviços
MS – 712/557

Emissão: 30 de dezembro de 1982

REV. 05 – 24/05/10

EMB–712 “TUPI”
PUBLICAÇÃO APLICÁVEL ÀS AERONAVES EMB-712
"TUPI" DE N/S 712001 A 712145.

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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557
-'1117'-
[EfJif[)[§j·/JO@ Criptografia: Fred Mesquita

PREFÁCIO

Este Manual de Serviços foi elaborado para


servir de guia na execução de serviços e
manutenção dos aviões EMB-712 "TUPI" (PIPER
PA-28-181 ARCHER 11) fabricados pela Indús-
tria Aeronáutic·a NEIVA S.A., Botucatu, Es-
tado de são Paulo, Brasil

Foi traduzido pela NEIVA da microficha nº


761679, de 28 de outubro de 1982, emitida
pela PIPER AIRCRAFT CORPORATION, contendo
as adaptações necessárias para refletir o
avião fabricado pela NEIVA.

As informações apresentadas neste Manual


acham-se divididas em trinta e quatro capí-
tulos. Cada capítulo descreve um sistema
diferente do avião e serão mantidos atuali-
zados por meio de revisões.

Direitos Autorais Reservados.


Proibida a reprodução total ou parcial des-
te Manual.

INDúSTRIA AERONÁUTICA NEIVA S.A.


AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 - CAIXA POSTAL 10 - TELEFONE (0149) 21-2133
TELEX (0142) 736 SOAN BR - FAX (0149) 22-2599 ! 22-2855
CEP 18608-900 - BQTUCATU - SÃO PAULO - B~~SIL

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Página de Rosto 24/05/10 Sumário - Índice xiii 30/04/87


Guia de Capítulo xiv 30/12/82
Prefácio 30/09/92

Lista de Páginas A 24/05/10 Índice de xv 30/09/88


Em Vigor B 24/05/10 Ilustrações xvi 30/12/82
C 24/05/10 xvii 30/12/82
D 24/05/10 xviii 30/12/82
E 24/05/10 xix 30/12/82
F 24/05/10 xx 30/12/82
G 24/05/10 xxi 30/12/82
H 24/05/10 xxii 30/12/82
I 24/05/10
J 24/05/10

Índice de Tabelas xxiii 30/12/82


xxiv 30/12/82

Atualização do i 30/12/82 Capítulo 5 5-01 30/04/87


Manual ii 30/12/82 Limites de Tempo/ 5-02 30/12/82
iii 30/12/82 Verificações de 5-03 30/04/87
iv 30/12/82 Manutenção 5-04 30/04/87
5-05 30/12/82
5-06 30/09/88
5-07 30/12/82
Registro de v 30/12/82 5-08 30/12/82
Revisões vi 30/12/82 5-09 23/02/10
5-10 23/02/10
5-11 24/05/10
Registro de vii 30/12/82 5-12 30/04/87
Revisões viii 30/12/82 5-13 30/04/87
Temporárias 5-14 24/05/10
5-15 30/04/87
5-16 30/04/87
Introdução ix 30/12/82 5-17 30/09/88
x 30/12/82 5-18 30/09/88
5-19 30/09/88
5-20 30/04/87
5-21 30/04/87
Publicações de xi 30/04/87 5-22 24/05/10
Fornecedores xii 30/12/82 5-23 30/04/87

30.DEZ.82

Rev. 5 – 24/05/10 Página A


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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 5 5-24 24/05/10 Capítulo 11 11-01 30/09/88


Limites de tempo/ 5-25 24/05/10 Letreiros e 11-02 30/12/82
Verificação de 5-26 30/04/87 Marcações 11-03 30/09/88
Manutenção 5-27 24/05/10 11-04 30/09/88
(Cont.). 5-28 23/02/10 11-05 30/09/88
5-29 30/04/87 11-06 30/12/82
5-30 30/04/87
Capítulo 12 12-01 30/12/82
Serviços 12-02 30/12/82
Capítulo 6 6-01 30/12/82 12-03 30/12/82
Dimensões e Áreas 6-02 30/12/82 12-04 30/12/82
6-03 30/09/88 12-05 30/12/82
6-04 30/12/82 12-06 30/12/82
6-05 30/12/82 12-07 30/12/82
6-06 30/12/82 12-08 30/09/88
6-07 30/12/82 12-09 30/12/82
6-08 30/12/82 12-10 30/12/82
12-11 30/12/82
12-12 30/12/82
Capítulo 7 7-01 30/12/82 12-13 30/12/82
Içamento 7-02 30/12/82 12-14 30/12/82
7-03 30/12/82 12-15 30/12/82
7-04 30/12/82 12-16 30/12/82
12-17 30/12/82
12-18 30/12/82
Capítulo 8 8-01 30/12/82 12-19 30/12/82
Nivelamento e 8-02 30/12/82 12-20 30/12/82
Pesagem 8-03 30/12/82 12-21 30/12/82
8-04 30/12/82 12-22 30/12/82
8-05 30/12/82 12-23 30/12/82
8-06 30/12/82 12-24 30/12/82
12-25 30/12/82
12-26 30/12/82
Capítulo 9 9-01 30/12/82 12-27 30/09/88
Reboque e Táxi 9-02 30/12/82 12-28 30/09/88
9-03 30/12/82 12-29 30/09/88
9-04 30/12/82 12-30 30/09/88
12-31 30/12/82
12-32 30/12/82
Capítulo 10 10-01 30/12/82 12-33 30/09/88
Estacionamento 10-02 30/12/82 12-34 30/12/82
e Amarração 10-03 30/12/82 12-35 30/09/88
10-04 30/12/82 12-36 30/09/88

30.DEZ.82

Página B Rev. 5 – 24/05/10


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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 20 20-01 30/12/82 Capítulo 24 24-10 30/12/82


Práticas Padrão 20-02 30/12/82 Energia Elétrica 24-11 30/12/82
Célula 20-03 30/12/82 (Cont.). 24-12 30/12/82
20-04 30/12/82 24-13 30/12/82
20-05 30/12/82 24-14 30/12/82
20-06 30/12/82 24-15 30/12/82
20-07 30/12/82 24-16 30/12/82
20-08 30/12/82 24-17 30/12/82
20-09 30/12/82 24-18 30/12/82
20-10 30/12/82 24-19 30/12/82
20-11 30/12/82 24-20 30/12/82
20-12 30/12/82 24-21 30/12/82
20-13 30/12/82 24-22 30/12/82
20-14 30/12/82 24-23 30/12/82
20-15 30/12/82 24-24 30/12/82
20-16 30/12/82 24-25 30/12/82
20-17 30/12/82 24-26 30/12/82
20-18 30/12/82 24-27 30/12/82
20-19 30/12/82 24-28 30/12/82
20-20 30/12/82 24-29 30/12/82
24-30 30/12/82
24-31 30/12/82
Capítulo 21 21-01 30/12/82 24-32 30/12/82
Ar Condicionado 21-02 30/12/82 24-33 30/12/82
(Aquecimento e 21-03 30/12/82 24-34 30/12/82
Ventilação) 21-04 30/12/82 24-35 30/12/82
21-05 30/12/82 24-36 30/12/82
21-06 30/12/82 24-37 30/12/82
21-07 30/12/82 24-38 30/12/82
21-08 30/12/82 24-39 30/12/82
21-09 30/12/82 24-40 30/12/82
21-10 30/12/82 24-41 30/12/82
24-42 30/12/82
24-43 30/12/82
Capítulo 24 24-01 30/12/82 24-44 30/12/82
Energia Elétrica 24-02 30/12/82 24-45 30/12/82
24-03 30/12/82 24-46 30/12/82
24-04 30/12/82 24-47 30/12/82
24-05 30/12/82 24-48 30/12/82
24-06 30/12/82 24-49 30/12/82
24-07 30/12/82 24-50 30/12/82
24-08 30/12/82 24-51 30/12/82
24-09 30/12/82 24-52 30/12/82

30.DEZ.82

Rev. 5 – 24/05/10 Página C


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Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 24 24-53 30/12/82 Capítulo 27 27-20 30/12/82


Energia Elétrica 24-54 30/12/82 Comandos de Vôo 27-21 30/12/82
(Cont.). 24-55 30/12/82 (Cont.). 27-22 30/12/82
24-56 30/12/82 27-23 30/12/82
24-57 30/12/82 27-24 30/12/82
24-58 30/12/82 27-25 30/12/82
24-59 30/12/82 27-26 30/12/82
24-60 30/12/82 27-27 30/12/82
24-61 30/12/82 27-28 30/12/82
24-62 30/12/82 27-29 30/12/82
24-63 30/12/82 27-30 30/04/87
24-64 30/12/82 27-31 30/12/82
24-65 30/12/82 27-32 30/12/82
24-66 30/12/82 27-33 30/12/82
27-34 30/12/82
27-35 30/12/82
27-36 30/04/87
Capítulo 25 25-01 30/12/82 27-37 30/12/82
Equipamentos 25-02 30/12/82 27-38 30/04/87
Mobiliários de 25-03 30/12/82 27-39 30/04/87
Bordo 25-04 30/12/82 27-40 30/04/87
27-41 30/12/82
27-42 30/12/82
27-43 30/12/82
Capítulo 27 27-01 30/12/82 27-44 30/12/82
Comandos de Vôo 27-02 30/12/82 27-45 30/12/82
27-03 30/12/82 27-46 30/12/82
27-04 30/12/82 27-47 30/12/82
27-05 30/12/82 27-48 30/12/82
27-06 30/12/82 27-49 30/12/82
27-07 30/12/82 27-50 30/12/82
27-08 30/12/82 27-51 30/12/82
27-09 30/12/82 27-52 30/12/82
27-10 30/12/82 27-53 30/04/87
27-11 30/12/82 27-54 30/12/82
27-12 30/12/82 27-55 30/12/82
27-13 30/12/82 27-56 30/12/82
27-14 30/12/82 27-57 30/12/82
27-15 30/12/82 27-58 30/12/82
27-16 30/12/82 27-59 30/12/82
27-17 30/12/82 27-60 30/12/82
27-18 30/12/82 27-61 30/12/82
27-19 30/12/82 27-62 30/12/82

30.DEZ.82

Página D Rev. 5 – 24/05/10


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Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 27 27-63 30/12/82 Capítulo 32 32-01 30/12/82


Comandos de vôo 27-64 30/12/82 Trem de Pouso 32-02 30/12/82
(Cont.). 27-65 30/12/82 32-03 30/12/82
27-66 30/12/82 32-04 30/12/82
27-67 30/12/82 32-05 30/12/82
27-68 30/12/82 32-06 30/12/82
27-69 30/12/82 32-07 30/12/82
27-70 30/12/82 32-08 30/12/82
27-71 30/12/82 32-09 30/12/82
27-72 30/12/82 32-10 30/12/82
27-73 30/04/87 32-11 30/12/82
27-74 30/12/82 32-12 30/12/82
32-13 30/12/82
32-14 30/12/82
32-15 30/12/82
Capítulo 28 28-01 30/12/82 32-16 30/12/82
Combustível 28-02 30/12/82 32-17 30/12/82
28-03 30/12/82 32-18 30/12/82
28-04 30/12/82 32-19 30/12/82
28-05 30/12/82 32-20 30/12/82
28-06 30/12/82 32-21 30/12/82
28-07 30/12/82 32-22 30/12/82
28-08 30/12/82 32-23 30/12/82
28-09 30/12/82 32-24 30/04/87
28-10 30/12/82 32-25 30/04/87
28-11 30/12/82 32-26 30/04/87
28-12 30/12/82 32-27 30/04/87
28-13 30/12/82 32-28 30/12/82
28-14 30/12/82 32-29 30/04/87
28-15 30/12/82 32-30 30/12/82
28-16 30/12/82 32-31 30/09/88
28-17 30/12/82 32-32 30/12/82
28-18 30/12/82 32-33 30/09/88
28-19 30/12/82 32-34 30/12/82
28-20 30/12/82 32-35 30/12/82
28-21 30/12/82 32-36 30/12/82
28-22 30/12/82 32-37 30/12/82
28-23 30/12/82 32-38 30/12/82
28-24 30/12/82 32-39 30/12/82
28-25 30/12/82 32-40 30/12/82
28-26 30/12/82 32-41 30/12/82
32-42 30/12/82
32-43 30/12/82

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Rev. 5 – 24/05/10 Página E


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Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 32 32-44 30/12/82 Capítulo 34 34-11 30/04/87


Trem de Pouso 32-45 30/12/82 Navegação 34-12 30/04/87
(Cont.). 32-46 30/12/82 (Cont.). 34-13 30/04/87
32-47 30/12/82 34-14 30/04/87
32-48 30/12/82 34-15 30/04/87
32-49 30/12/82 34-16 30/04/87
32-50 30/12/82 34-17 30/04/87
32-51 30/12/82 34-18 30/04/87
32-52 30/12/82 34-19 30/04/87
32-53 30/12/82 34-20 30/04/87
32-54 30/12/82
32-55 30/12/82
32-56 30/12/82 Capítulo 37 37-01 30/04/87
Vácuo 37-02 30/04/87
37-03 30/04/87
Capítulo 33 33-01 30/04/87 37-04 30/04/87
Luzes 33-02 30/04/87 37-05 30/04/87
33-03 30/04/87 37-06 30/04/87
33-04 30/04/87 37-07 30/04/87
33-05 30/04/87 37-08 30/04/87
33-06 30/04/87 37-09 30/04/87
33-07 30/04/87 37-10 30/04/87
33-08 30/04/87 37-11 30/04/87
33-09 30/04/87 37-12 30/04/87
33-10 30/04/87 37-13 30/04/87
33-11 30/04/87 37-14 30/09/88
33-12 30/04/87 37-15 30/04/87
33-13 30/04/87 37-16 30/04/87
33-14 30/04/87 37-17 30/04/87
33-15 30/04/87 37-18 30/04/87
33-16 30/04/87
Capítulo 39 39-01 30/12/82
Painéis Elétricos e 39-02 30/12/82
Capítulo 34 34-01 30/04/87 Eletrônicos e 39-03 30/12/82
Navegação 34-02 30/12/82 Componentes de 39-04 30/12/82
34-03 30/04/87 Múltiplos Fins 39-05 30/12/82
34-04 30/04/87 39-06 30/12/82
34-05 30/04/87 39-07 30/12/82
34-06 30/04/87 39-08 30/12/82
34-07 30/04/87
34-08 30/04/87 Capítulo 51 51-01 30/12/82
34-09 30/04/87 Estrutura 51-02 30/12/82
34-10 30/04/87 51-03 30/12/82

30.DEZ.82

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Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 51 51-04 30/12/82 Capítulo 55 55-07 30/12/82


Estrutura (Cont.). 51-05 30/12/82 Estabilizadores 55-08 30/12/82
51-06 30/12/82 (Cont.). 55-09 30/12/82
51-07 30/12/82 55-10 30/12/82
51-08 30/12/82 55-11 30/12/82
51-09 30/12/82 55-12 30/12/82
51-10 30/12/82 55-13 30/12/82
51-11 30/12/82 55-14 30/12/82
51-12 30/12/82 55-15 30/12/82
51-13 30/12/82 55-16 30/12/82
51-14 30/12/82
51-15 30/12/82
51-16 30/12/82 Capítulo 56 56-01 30/12/82
51-17 30/12/82 Janelas 56-02 30/12/82
51-18 30/12/82 56-03 30/12/82
51-19 30/12/82 56-04 30/12/82
51-20 30/12/82 56-05 30/12/82
51-21 30/12/82 56-06 30/12/82
51-22 30/12/82 56-07 30/12/82
51-23 30/12/82 56-08 30/12/82
51-24 30/12/82
Capítulo 57 57-01 30/12/82
Asas 57-02 30/12/82
Capítulo 52 52-01 30/12/82 57-03 30/12/82
Portas 52-02 30/12/82 57-04 30/12/82
52-03 30/12/82 57-05 30/12/82
52-04 30/12/82 57-06 30/12/82
52-05 30/12/82 57-07 30/12/82
52-06 30/12/82 57-08 30/12/82
52-07 30/12/82 57-09 30/12/82
52-08 30/12/82 57-10 30/12/82
52-09 30/12/82 57-11 30/12/82
52-10 30/12/82 57-12 30/12/82
52-11 30/12/82 57-13 30/12/82
52-12 30/12/82 57-14 30/12/82
57-15 30/12/82
57-16 30/12/82
Capítulo 55 55-01 30/12/82 57-17 30/12/82
Estabilizadores 55-02 30/12/82 57-18 30/12/82
55-03 30/12/82
55-04 30/12/82 Capítulo 61 61-01 30/12/82
55-05 30/12/82 Hélices 61-02 30/12/82
55-06 30/12/82 61-03 30/12/82

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Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 61 61-04 30/04/87 Capitulo 74 74-01 30/12/82


Hélices (Cont.). 61-05 30/12/82 Ignição 74-02 30/12/82
61-06 30/12/82 74-03 30/12/82
74-04 30/12/82
Capítulo 70 70-01 30/12/82 74-05 30/12/82
Práticas Padrão 70-02 30/12/82 74-06 30/12/82
Motor 70-03 30/12/82 74-07 30/12/82
70-04 30/12/82 74-08 30/12/82
74-09 30/12/82
74-10 30/12/82
Capítulo 71 71-01 30/12/82 74-11 30/12/82
Grupo 71-02 30/12/82 74-12 30/12/82
Motopropulsor 71-03 30/04/87 74-13 30/12/82
71-04 30/12/82 74-14 30/12/82
71-05 30/12/82 74-15 30/12/82
71-06 30/12/82 74-16 30/12/82
71-07 30/12/82 74-17 30/12/82
71-08 30/12/82 74-18 30/12/82
71-09 30/12/82 74-19 30/12/82
71-10 30/12/82 74-20 30/12/82
71-11 30/12/82 74-21 30/12/82
71-12 30/12/82 74-22 30/12/82
71-13 30/12/82 74-23 30/12/82
71-14 30/12/82 74-24 30/12/82
71-15 30/12/82 74-25 30/12/82
71-16 30/12/82 74-26 30/12/82
71-17 30/12/82 74-27 30/12/82
71-18 30/12/82 74-28 30/12/82
74-29 30/12/82
Capítulo 73 73-01 30/12/82 74-30 30/12/82
Combustível do 73-02 30/12/82 74-31 30/12/82
Motor e Controle 73-03 30/12/82 74-32 30/12/82
73-04 30/12/82 74-33 30/12/82
73-05 30/12/82 74-34 30/12/82
73-06 30/12/82 74-35 30/12/82
73-07 30/12/82 74-36 30/12/82
73-08 30/12/82 74-37 30/12/82
73-09 30/12/82 74-38 30/12/82
73-10 30/12/82 74-39 30/12/82
73-11 30/12/82 74-40 30/12/82
73-12 30/12/82 74-41 30/12/82
73-13 30/12/82 74-42 30/12/82
73-14 30/12/82 74-43 30/12/82

30.DEZ.82

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capitulo 74 74-44 30/12/82 Capítulo 80 80-09 30/12/82


Ignição (Cont.). 74-45 30/12/82 Partida (Cont.). 80-10 30/12/82
74-46 30/12/82 80-11 30/12/82
74-47 30/12/82 80-12 30/12/82
74-48 30/12/82 80-13 30/12/82
74-49 30/04/87 80-14 30/12/82
74-50 30/12/82 80-15 30/12/82
80-16 30/12/82
80-17 30/12/82
Capítulo 77 77-01 30/12/82 80-18 30/12/82
Instrumentação 77-02 30/12/82
Do Motor 77-03 30/12/82
77-04 30/12/82
77-05 30/12/82 Capítulo 91 91-01 30/12/82
77-06 30/12/82 Tabela e 91-02 30/12/82
77-07 30/12/82 Diagramas 91-03 30/12/82
77-08 30/12/82 Elétricos 91-04 30/12/82
77-09 30/12/82 91-05 30/09/88
77-10 30/12/82 91-06 30/12/82
77-11 30/12/82 91-07 30/12/82
77-12 30/12/82 91-08 30/12/82
91-09 30/09/88
91-10 30/12/82
Capítulo 78 78-01 30/12/82 91-11 30/12/82
Escapamento 78-02 30/12/82 91-12 30/12/82
78-03 30/12/82 91-13 30/12/82
78-04 30/12/82 91-14 30/12/82
91-15 30/04/87
91-16 30/12/82
Capítulo 79 79-01 30/12/82 91-17 30/12/82
Óleo 79-02 30/12/82 91-18 30/12/82
79-03 30/12/82 91-19 30/12/82
79-04 30/12/82 91-20 30/04/87
91-21 30/12/82
91-22 30/12/82
Capítulo 80 80-01 30/12/82 91-23 30/12/82
Partida 80-02 30/12/82 91-24 30/12/82
80-03 30/12/82 91-25 30/12/82
80-04 30/04/87 91-26 30/12/82
80-05 30/12/82 91-27 30/12/82
80-06 30/12/82 91-28 30/12/82
80-07 30/12/82 91-29 30/12/82
80-08 30/12/82 91-30 30/12/82

30.DEZ.82

Rev. 5 – 24/05/10 Página I


Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 91 91-31 30/12/82


Tabela e 91-32 30/12/82
Diagramas 91-33 30/12/82
Elétricos (Cont.). 91-34 30/12/82
91-35 30/09/88
91-36 30/12/82
92-37 30/04/87
91-38 30/04/87
91-39 30/09/88
91-40 30/09/88
91-41 30/04/87
91-42 30/04/87
91-43 30/12/82
91-44 30/04/87
91-45 30/04/87
91-46 30/12/82
91-47 30/12/82
91-48 30/12/82
91-49 30/12/82
91-50 30/09/88
91-51 30/09/88
91-52 30/09/88
91-53 30/09/88
91-54 30/09/88

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~[fff[}(ff)"fJO~ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557

ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

1. GERAL

As informações constantes deste Manual de Serviços serao manti-


das atualizadas por meio de revisões distribuídas aos proprietá-
rios dos aviões.
O material de revisão consistirá de toda informação necessária
para atualizar o texto do presente Manual e/ou acrescentar in-
formações relativas a equipamentos posteriormente adicionados
ao avião.

As revisões serao de dois tipos:

- revisão temporária
revisão definitiva ou, simplesmente, revisão.

2. REVISÃO TEMPORÁRIA

A revisão temporária caracteriza-se pela sua rapidez e é utili-


zada quando é necessário antecipar informações aos operadores.
As revisões temporárias serão impressas em papel de cor diferen-
te da usada para o Manual e serão arranjadas de modo que seu
texto fique sempre de frente para a página, cujo teor modificam
ou complementam. As revisões temporárias serão sempre distri-
buídas como adição de páginas ao Manual e serão incorForadas na
primeira revisão definitiva, após a sua publicação.
As revisões temporárias serão relacionadas na página "Registro
de Revisões Tempórárias", constante deste Manual.

3. REVISÕES

As revisões incluem, de maneira definitiva, as alterações no


Hanual.
Sempre que for emitida uma revisão, esta incorporará todas as
revisões temporárias anteriores.

Inicial
Página i
30. DEZ. 82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBr:lAEr:I
Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557 !E[fff[j{ffYlJO@ Criptografia: Fred Mesquita

As revisões sao distribuídas como adição ou substituição de pa-


ginas e trazem, ao pê da pãgina, a data da emissão da revisão.
As revisões serão relacionadas na pãgina "Registro de Revisões",
constante deste Manual.

4. INCLUSÃO DAS REVISÕES

- REVISÕES TEMPORÁRIAS

a. Ao receber uma Revisão Temporãria leia inicialmente as ins-


truções que acompanham a revisão e, em seguida, faça as de-
vidas anotações na página "Registro de Revisões Temporária".

b. Inclua, a seguir, as páginas da revisão na seqüência numê-


rica do Manual.

NOTA

As páginas de Revisão Temporária terão o nú-


mero de página seguido sempre de uma letra;
por exemplo: Pãgina 5-6A, Página 5-6B etc.
Insira a pãgina logo após a pãgina do Ma-
nual que possui a mesma parte numêrica; por
exemplo: a pãgina 5-6A e pãgina 5-6B devem
ser inseridas imediatamente após a Página
5-6.

REVISÕES

a. Ao receber uma Revisão, leia inicialmente as instruções que


a acompanham, observando quais as Revisões Temporárias que
estão incluídas nesta Revisão; elimine estas Revisões Tem-
por§rias do Manual e destrua-as.

b. Faça as devidas anotaç6es na pâgina 'I Registro de Revis6es "


do IvIanual.

Inicial
Página i i
30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~[ffl]@.7J[]@ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557
7úp(

c. Insira a Revisão no Manual, de atordo com as seguintesins-


truções:
(1) As páginas de Revisão substituem páginas com o mesmo
número. Retire do Manual as páginas substituídas, des-
trua-as e inclua as páginas revisadas.

(2) Insira todas as páginas adicionadas dentro de cada ca-


pítulo, na seqüência numérica correta.

(3) As páginas cujos números são seguidos de uma letra,de-


verao ser inseridas imediatamente após a página com a
mesma parte numérica.

5. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL REVISADO

Os textos ou ilustrações modificados sao indicados por um traço


preto vertical na margem externa da página, ao lado do material
revisado, adicionado ou eliminado. Um traço ao lado do número da
página indica que o texto ou a ilustração não foram alterados,
mas que o material foi deslocado para uma página diferente Ou
que uma página totalmente nova foi adicionada. Os traços pretos
indicarão somente revisões com alterações, adições ou eliminação
do texto ou das ilustrações existentes. Alterações gramaticais
ou de localização da matéria numa mesma página não serao iden-
tificadas por símbolos.

Inicial
Página iii

Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred30.DEZ.82


Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÁGINA DEIXADA EM BK~NCO INTENCIONALMENTE

Página iv
30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557

REGISTRO DE REVISÕES

REV DATADA REV DATA DA


DATA POR DATA POR
N° INSERÇÃO N° INSERÇÃO

I
I
Inicial
Página v
Criptografia: Fred Mesquita 30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Criptografia: Fred Mesquita
30.DEZ.82 Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita [Eff!fíJ{E·uO@ Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557

REGISTRO DE REVISÕES TEMPORÃRIAS

REV TEMPORÁRIA N° DA DATA DA ·POR


DATA POR
N° PÁGINA REMOÇÃO

II
I

I I
I

1 I
Inicial

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Criptografia: Fred Mesquita 30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página viii
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
30.DEZ.82
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred MS
Mesquita
!Ef!ítfJ[ffF7l0@ - 712/557
7úpí

INTRODUÇÃO

Este Manual de Servicos foi preparado de acordo com o formato GN~.


-
Está dividido em vários grupos os quais .permi tem uma separaçao am-
pla dos assuntos (Capítulos) dentro de cada grupo.
Os vários Capítulos estão divididos em sistemas principais tais como
Energia Elétrica, Comandos de Vôo, Combustível, Trem de Pouso, etc.
Os Sistemas/Capítulos estão relacionados mais ou menos em ordem al-
fabética do que por sua precedência ou importância. Para todo Sis-
tema/Capítulo existe um número, o qual passa a ser o primeiro ele-
mento de um sistema de numeração padrão. Assim o elemento "32" da
numeração 32-00-00 refere-se ao Capítulo do Sistema do "Trem de Pou-
so". Todas informações pertencentes ao trem de pouso estarão cober-
tas neste Capítulo.
Os sistemas principais dos Capítulos estão sub-divididos em Secões/
Sub-Sistemas. Estas seções estão identificadas pelo segundo elemen-
to do sistema de numeraçao padrão.
O número "40" da série básica 32-40-00 é para a porçao de "Rodas e
Freios" do trem de pouso.
?s unidades individuais dentro de uma Seção/Sub-Sistema podem ser
identificadas por um terceiro elemento do sistema de numeração pa-
drão, tal como 32-40-01. Este número pode ser designado pelo fabri-
cante conforme as necessidades da publicacão.

Inic~al

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Mesquita
Criptografia:
MANUAL DE SERViÇOSFred Mesquita ~EMBRAER Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 !Jf{fff[JíE]'uO@

Exemplo:

CAPÍTULO/SISTEMA ~ ~ Sub-Sistema
TREM DE POUSO ~ JL~Rodas e Freios
32-40-01

~
unida~e individual
Remoça0 da Roda do
Nariz

Este Manual nao contém informações sobre P/N das ferragem usadaspa-
ra instalações. Para confirmar P/N de ferragens use o Catálago de
Peças para o EMB-712, microfichas n9 761679 e consulte o FAR 23
quanto a utilização adequada.

Inicial
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30.DEZ.82 Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
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Mesquita
-712/557

PUBLICAÇÕES DE FORNECEDORES

I
As publicações. aplicáveis aos componentes e acessórios instalados na
aeronave poderão ser obtidas na rede de representantes e revendedo-
res autorizados.

Rev. 1 - 30.ABR.87 Inicial


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30.DEZ.82
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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ÍNDICE GUIA DE CAPÍTULOS/SISTEMAS

CAP/SIST. TÍTULO

5 LIMITES DE TEMPO/VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

6 DIMENSÕES E ÁREAS

7 IÇAMENTO

8 NIVELAMENTO E PESAGEM

9 REBOQUE E TÁXI

10 ESTACIONAMENTO E AMARRAÇÃO

11 LETREIROS E MARCAÇÕES

12 SERVIÇOS

20 PRÃTICAS PADRÃO-CÉLULA

21 AR CONDICIONADO (AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO)

24 ENERGIA ELÉTRICA

25 EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO DE BORDO

27 COMANDOS DE VÔO

28 COMBUSTÍVEL

32 TREM DE POUSO

33 LUZES

34 NAVEGAÇÃO

37 vÁCUO
I
39 PAINÉIS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS E COMPONENTES DE HÚLTI-

PLOS FINS

51 ESTRUTURA

52 PORTAS

55 ESTABILIZADORES

Rev. i - 30.ABR.87 Inicial


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~EMB~AE~ Criptografia: Fred Mesquita
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ÍNDICE GUIA DE CAPÍTULOS/SISTE~\ (Cont.)

CAP/SIST. TÍTULO

56 Jfu~ELAS

57 ASAS

61 HÉLICES

70 PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR

71 GRUPO MOTOPROPULSOR

73 COMBUSTÍVEL DO MOTOR E CONTROLE

74 IGNIÇÃO

77 INSTRUMENTOS DO MOTOR

78 ESCAPAMENTO

79 SISTEMA DE ÓLEO

80 PARTIDA

91 TABELAS E DIAGRfu~S ELÉTRICOS

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-UlP'.
fE(ff[J[ffJP[Jíj@ Criptografia: Fred MS
Mesquita
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇOES

FIGURA TÍTULO PÂGINA

6-1 Tres Vistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-05


6-2 Linhas de Referência de Estações . . . . . . . . . . . . . . 6-07
6-3 Janelas e Painéis de Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-08
7-1 Disposição dos Macacos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-03
8-1 Nivelamento Longitudinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-04
8-2 Nivelamento Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-04
8-3 Pesagem do Avião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-05
ll-l
11-2
12-1
Letreiros no Painel . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . .
Letreiros e Marcações Interiores e Exteriores.
Filtro de CombustíveL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1l-03
1l-05
12-05
12-10
I
12-2 Pontos de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
12-3 Pernas de Força do Trem Principal (Vista em
Corte) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-19
12-4 Grãfico de Lubrificação (Trem de Pouso Prin-
cipal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-29
12-5 Grãfico de Lubrificação (Trem de Pouso de Nariz) . 12-30
12-6 Grãfico de Lubrificação (Sistema de Comandos). 12-31
12-7 Grãfico de Lubrificação (Sistemas de Co-
mando) (Cont.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . 12-32
12-8 Gráfico de Lubrificação (Sistema de Co-
mando) (Cont.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-33
12-9 Gráfico de Lubrificação (Sistema de Co-
mêndo) (Cont.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-34
12-10 Gráfico de Lubrificação (Porta da Cabine, Por-
tE do Bagageiro e Poltrona) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-35
12-11 Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor e
Pontos de Articulação dos Comandos) ~ ......... . 12-36
20-1 Fórmula para Uso do Torquímetro . . . . . . . . . . . . . . . 20-05
20-2 Remoção do Rebite de Trava Tipo Cherry ....... . 20-07

Rev. 2- JO.SET.88 Inicial


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MANUAL DE SERViÇOS
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULO PÁGINA

20-3 Método Correto para Instalação dos Terminais


com Rótula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-08
20-4 Marcas de Identificação de Mangueiras .......... . 20-10
20-5 Cores para Identificação das Linhas de Fluido .. . 20-11
20-6 Montagem de Tubos Flangeados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-13
20-7 Distância Máxima entre Suportes para Tubos Hi-
drâulicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-15
21-1 Sistema de Aquecimento, Desembaciamento e Entrada
de Ar Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-04
21-2 Sistema de Ventilação Superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-09
24-1 Vista Explodida do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-17
24-2 Banco de Carga de Lâmpadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-17
24-3 Remoção do Rolamento da Carcaça do Anel Coletor. 24-21
24-4 Remoção do Retificador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-21
24-5 Remoçâo da Carcaça de Acionamento . . . . . . . . . . . . . . . 24-21
24-6 Remoção do Rolamento da Carcaça de Acionamento. 24-21
24-7 Teste do Rotor quanto a Ligação ã Massa ........ . 24-23
24-8 Teste do Rotor quanto a Curto Circuito ........•. 24-23
24-9 Instalaçâo do Rolamento . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-26
24-10 Instalaçâo do Retificador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-26
24-11 Conjunto de Terminais . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-26
24-12 Montagem do Rotor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-29
24-13 Teste do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-29
24-14 Instalação das Escovas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-3l
24-15 Diagrama Interno de Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-31
24-16 Vista Explodida do Alternador (Chrysler) ....... . 24-35
24-17 Testando a Corrente na Bobina de Campo ......... . 24-35
24-18 Testando o Circuito de Campo com Lãmpada ....... . 24-35

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~EMBRAEI=I MANUAL DE SERVIÇOS
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO

24-19 Teste do Retificador Positivo com o Teste C3829 24-37


24-20 Teste do Retificador Negativo com o Teste C3829 24-37
24-21 Alojamento do Retificador e Conjunto de Estator. 24-37
24-22 Teste dos Retificadores Positivo com Lãmpada
Te s te . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-42
24-23 Teste dos Retificadores Negativos com Lãmpada
Teste . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-42
24-24 Remoção do Retificador e Dissipador de Calor .. 24-44
24-25 Retificador na Blindagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-44
24-26 Teste do Estator • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ; ........ . 24-44
24-27 Remoção da Polia . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-44
24-28 Remoção do Rolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-46
24-29 Remoção do Rolamento da Blindagem do Retifica~

dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-46
24-30 Teste do Rotor para Massa (Terra) . . . . . . . . . . . . . 24-47
24-31 Teste do Rotor para Circuito Aberto ou Curto-
Circui to . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 24-47
24-32 Instalação do Retentor de Graxa ....•.......... 24-49
24-33 Instalação do Retificador na Blindagem ......•. 24-49
24-34 Instalação do Rolamento na Blindagem . . . . . . . . . . 24-49
24-35 Instalação da Polia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-49
24-36 Instalação dos Isoladores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-51
24-37 Instalação do Conjunto de Retificadores Posi-
ti vo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-51
24-38 Instalação do Capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-51
24-39 Instalação do Isolante do Terminal de Saída (BAT). 24-51
24-40 Instalação do Conjunto de Retificadores Nega-
t i vo 5 ........................................ . 24-55
24-41 Instalação do Estator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-55

Inicial
Págin2. xvii

Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred30.DEZ.82


Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 [ErtifD!BVllO@
7úpF
íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULO PÁGINA

25-1 Trava de Encosto de Poltrona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25-03


27-1 Método de Instalação do Terminal . . . . . . . . . . . . . . . 27-13
27-2 Conjunto da Coluna de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-19
27-3 Comando do Aileron (Típico) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-23
27-4 Regulagem do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-29
27-5 Ferramenta de Regulagem do Guinhol ............ . 27-29
27-6 Ferramenta de Regulagem do Aileron ............ . 27-30
27-7 Conjunto dos Pedais do Leme de Direção e do
Comando Direcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-37
27-8 Comando do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-41
27-9 Ferramenta de Regulagem do Leme . . . . . . . . . . . . . . . . 27-43
27-10 Travamento dos Pedais do Leme . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-43
27-11 Regulagem do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-43
27-12 Ajustagem do Curso do Leme de Direção ......... . 27-47
27-13 Comando do Compensador do Leme de Direção ..... . 27-47
27-14 Comando do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-51
27-15 Ajustagem do Curso do Compensador e Estabipro-
fundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 27-53
27-16 Ferramenta de Regulagem do Estabiprofundor ..... 27-53
27-17 Método para Prender Cabos de Comando do Com-
pensador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-58
27-18 Comando do Compensador do Estabiprofundor
(Comando do Assoalho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-61
27-19 Comando do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-67
27-20 Ajustagem das Graduações do Flape . . . . . . . . . . . . . . 27-73
2/-2l Ferramenta de Regulagem do Flape . . . . . . . . . . . . . . . 27-73
27-22 Regulagem do F lape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-73
28-1 Sistema de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-04
28-2 Trava da Tampa do Tanque de Combustível ....... . 28-09
28-3 Corpo do Filtro de Combustível e Tela ......... . 28-12
28-4 Bomba Auxiliar Elétrica de Combustível Tipo Êmbolo 28-14

lnicial
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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
fE[ff[}[ff)·7J[}@ MS - 712/557
7úp;
ÍNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÁGINA

28-5 Tolerãncias das Porcas de união e das Tubu-


lações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-21
28-6 Gabarito para Teste do Sensor de Quantidade
de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-24
32-1 Conjunto do Amortecedor do Trem Principal .... . 32-13
32-2 Instalação do Trem de Pouso Principal ......•.. 32-17
32-3 Conjunto do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . • . . . 32-19
32-4 Instalação do Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-25
32-5 Fixação dos Pedais do Leme em Posição Neutra .. 32-28
32-6 Pedais do Leme na Posição Neutra . . . . . . . . . . . . . . 32-28
32-7 Conjunto da Roda Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-31
32-8 Conjunto da Roda de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-33
32-9 Conjunto do Freio da Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-37
32-10 Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem 32-39
32-11 Espessura Mínima do Disco de Freio . . . . . . . . . . . . 32-41
32-12 Instalação do Sistema de Freio . . . . . . • . . . . . . . • . 32-41
32-13 Cilindro Mestre do Freio (Freio de Mão) ...... . 32-43
32-14 Instalação do Freio de Pedal ....•.•......•.... 32-45
32-15 Cilindro do Freio (Freio de Pedal) .•....•...•. 32-47
32-16 Sangria do Freio (Por Gravidade) . . . . . . . . . . . . . . 32-53
32-17 Sangria do Freio (Por Pressão) . . . . . . . . . . . . . . • . 32-53
33-1 Painel de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-2 Ligações da Luz Estroboscópica . . . . . . . . . . . . . . . . 33-15 I
34-1 Sistema Pitot-Estático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-04
51-1 Materiais de Revestimentos e Espessuras ...... . 51-06
51-2 Materiais de Revestimentos e Espessuras (Cont.) 51-07
51-3 Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeiras 51-12
51-4 Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos
Furo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-15
51-5 Mistura do Composto de Reforço, Tipo Epoxi ... . 51-15

Rev. 1 - 30.ABR.87 Inicial


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Criptografia: Fred Mesquita 30.DEZ.82


Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBi=lAER
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 fEúTD&FlJO@

íNDICE DE ILUSTR.".ÇOES (Cont.)

FIGURA TITULO PÁGINA

51-6 Método de Reparo com Solda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-16


51-7 Reparo de Rachaduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-18
51-8 Reparos Diversos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-19
51-9 Reparo de Linhas de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-20
51-10 Reparos de Danos Causados por Impacto . . . . . . . . . . 51-20
52-1 Instalação da Borracha de Vedação da Porta .... . 52-07
55-1 Instalação do Grupo da Empenagem . . . . . . . . . . . . . . . 55-06
55-2 Método para Prender Cabos de Comando . . . . . . . . . . . 55-10
55-3 Balanceamento do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . 55-ll
55-4 Balanceamento do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . 55-15
56-1 Instalação do pára-Brisa (Tipico) . . . . . . . . . . . . . : 56-04
56-2 Instalação das Janelas Laterais Painel Simples
(Tipico) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-06
57-1 Instalação da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-08
57-2 Instalação do Aileron e Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-14
57-3 Disposição para Balanceamento do Aileron ..... . 57-17
61-1 Mossas Tipicas e Método para sua Remoção ..... . 61-05
61-2 Instalação da Hélice . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 61-05
71-1 Instalação do Motor •........•..............••. 71-16
71-2 Instalação da Capota . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-18
73-1 Carburador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-05
73-2 Bomba Injetora Manual (Primer) . . . . . . . . . . . . . . . . 73-09
73-03 Ajustagem dos Comandos do Motor . . . . . . . . . . . . . . . 73-10
74-1 Kit de Ferramentas '1'100 para Montagem e Cala-
gem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-14
74-2 Vista Explodida do Magneto (Série 4200) ...... . 74-15
74-3 Remoção das Chavetas da Bobina . . . . . . . . . . . . . . . . 74-15
74-4 Placa índice e Bujão de Calagem . . . . . . . . . . . . . . . 74-18
74-5 Instalação dos Rolamentos e Placa do Rolamento 74-18

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Página xx
30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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MS - 712/557

ÍNDICE ILUSTRAÇÕES (ConL)

FIGURA TÍTULO PÂGINA

74-6 Dispositivo de Montagem T-IOO (Instalação do


Anel de vedação de Óleo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-19
74-7 Teste de Calagem Interna do Magneto . . . . . . . . . . . 74-19
74-8 Inspeção do Magneto (Bendix) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-25
74-9 Inspeção da Mola de Contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-25
74-10 Acoplamento de Impulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-25
74-11 Marcas de Calagem do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-32
74-12 Ponteiro de Calagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-32
74-13 Conjunto de Cal agem Instalado . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-32
74-14 Compartimento do Platinado com Marcas de Cala-
gem Fundidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-32
74-15 Ferramenta de Desencapamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-37
74-16 Inserindo a Ferramenta de Desemcapamento ..... . 74-37
74-17 Corte da Isolação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-37
74-18 Remoção da Borracha de Silicone do Fio ....... . 74-37
74-19 Instalação da Porca Sextavada e Terminal ..... . 74-38
74-20 Alargamento da Childragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-38
74-21 Instalação do Ponteiro Flange . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-38
74-22 Ferramenta de Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-38
74-23 Instalação da Cablagem no Aloj amento ....•...... 74-44
74-24 Fixação da Cablagem no Aloj amento . . . . . . . . . . . . . . 74-44
74-25 Instalação do Fio Desencapado no PonteiroM1742 74-45
74-26 Instalação do Isolador (Cigarrete) . . . . . . . . . . . . 74-45
74-27 Instalação da Mola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-45
74-28 Remoção da Ve12 Engripada na Bucha . . . . . . __ . __ _ 74-45
74-29 Instalação da Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . 74-48
77-1 Localização do Sensor do Indicador de Tempera-
tura dos Gases do Escapamento (EGT) .......... . 77-09
78-1 Inspeção do Sistema de Escapamento . . . . . . . . . . . . 78-03
80-1 Vista Exploc.ida. do Motor de Partida . . . . . . .... . 80-04

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
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-
fEf!ifO&j-'l}O@
'UP'
.
Criptografia: Fred Mesquita

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÁGINA

80-2 Torneamento do Comutador do Motor de Partida ... 80-11


80-3 Teste da Armadura do Motor quanto a Curto-
Circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-11
80-4 Teste dos Campos do Motor quanto a Curto-
Circuito com a Massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-11
80-5 Esquema de Conexão para Teste sem Carga ....... . 80-15
80-6 Esquema de Conexão para Torque de Estol ....... . 80-15
91-1 Montante do Balanceador de Pneus .............. . 91-15
91-2 Ferramenta para Ba.lanceamento das Superfícies
de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-16
91-3 Ferramenta Especial para Substituição do Con-
junto do Dispositivo da Restrição Hidráulica .... 91-17
91-4 Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Porta
do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-18
91-5 Ferramenta para o Anel de Retenção ............ . 91-18
91-6 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Guinhol
do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-19
91-7 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Leme ... . 91-19
91-8 Ferramenta Fabricada para Ajustagem do Flape
e do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-20
91-9 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Estabi-
profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-21
91-10 Gabarito de Verificação Fabricado para o Sensor
de CombustíveL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-22

Para Diagramas Elétricos Consulte o Índice


do Capítulo 91.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita íEfli![}@'uO@ Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita
7üp;
íNDICE DE TABELAS

TABELA TíTULO PÁGINA

601 Características e Dimensões Principais . . . . . . . . . 6-04


1201 Lubrificantes de Rosca . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . 12-26
1202 Tipo de Lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-27
2101 Código das Cores dos Fios do Sistema do Venti-
lador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-10
2401 Pesquisa de Panes (Alternador) . . . . . . . . . . . . . . . . . 24.-05
2402 Pesquisa de Panes (Bateria) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-13
2403 Especificações do Alternador Prestolite . . . . . . . . 24-31
2404 Al ternador Modelo Chrysler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-54
2405 Tensão da Correia do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . 24-56
2406 Densidade Específica e Densidade de Carga ..... . 24-59
2407 Carga dos Componentes Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . 24-65
2701 Pesquisa de Panes (Superfícies de'Comando) .... . 27-07
2702 Tensão do Cabo de Acordo com a Temperatura Am-
biente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-14
2801 Pesquisa de Panes do Sistema de Combustível ... . 28-05
2802 Tolerãncias do Indicador de Combustível Sensor. 28-25
2803 Tolerãncias de Calibração do Sensor de Quanti-
dade de Combus t í ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-25
3201 Pesquisa de Panes do Trem de pouso . . . . . . . . . . . . 32-07
3202 Tolerãncias de Alinhamento da Roda de Nariz .. . 32-29
3301 Pesquisa de Panes do Painel de Alarme . . . . . . . . . 33-06
340'1 Pesquisa de Panes - Indicador de Razão de Su-
b i da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-06
3402 Pesquisa de Panes - Altímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-08
3403 Pesquisa de Panes - Velocímetro e Tubo Pitot .. 34-11
3404 Pesquisa de Panes - Indicador de Atitude ..... . 34-12
3405 Pesquisa de Panes - Giro Direcional . . . . . . . ... . 34-14
3406 Pesquisa de Panes - Bússola Magnética . . . . . . . . . 34-17
3407 Pesquisa de Panes (Indicador de Curva e Derra-
pagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-19

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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íNDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA TíTULO PÂGINA

I
3701 Pesquisa de Panes - Sistema de vácuo .......... . 37-04
5101 Lista de Materiais (Reparo em Termoplástico) .. . 51 -11
6101 Limites de Torque para a Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . 61-06
7101 Pesquisa de Panes do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-04
7301 Pesquisa de Panes - Indicador de Quantidade de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-12
7302 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressão de Com-
bustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-13
7401 Pesquisa de Panes (Magnetos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-04
7701 Pesquisa de Panes-Indicador de Pressão de
Admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-03
7702 Pesquisa de Panes - Tac6metro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-04
7703 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressão de Óleo
do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-05
7704 Pesquisa de Panes-Indicador de Temperatura do
Óleo . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-06
7705 Pesquisa de Panes-Indicador de Temperatura dos
Gases de Escapamento (A1cor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-10
7706 Pesquisa de Panes-Indicador de Temperatura da
Cabeça do Cilindro . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-11
8001 Pesquisa de Panes do Motor de Partida ......... . 80-05
8002 Especificaç6es do Motor de Partida . . . . . . . . . . . . . 80-16
9101 Valores de Torques Recomendados para Tubos
Flangeados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-04
9102 Torques Recomendados para Porcas . . . . . . . . . . . . . . . 91-05
9103 Conversões em Decimais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-08
9104 Tabela de Convers6es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-09
9105 Lista de Materiais de Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-23
9106 Codificação dos Fios Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-32
9107 Símbolos Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-33

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D - . .
. . aglna XX1V

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS

-,up'-
Criptografia: Fred Mesquita [EfJifi}{g]!1l0tEl Criptografia: Fred Mesquita
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CAPITULO 5 -LIMITES DE TEHPO/VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO

1NDICE

Cl\~P1TULO

SEÇ]í~O

ASSUNTO DESCRIÇÃO pAGINA

5-00-00 GENERALIDADES • . . . . . • • . . . • . . . . . . • . . . . • . . . . • • . . 5-03

5-10-00 PERIoDOS DE INSPEÇÃO • . . . • . . . . . . • • . . . . . . • . . . • • 5-03


5-11-00 Requisi tos de Inspeção • . . . . • . . . . • . . . . • • . . • • . . 5-03
5-12-00 Inspeção de Pré-Vôo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-04
5-13-00 Inspeção de Peças Vencidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-04
I
5-20-00 INSPEÇÃO PROGRAl'1ADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . 5-05
5-21-00 Inspeç6es Periõdicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-05

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO NÃO PROGR&~DA •••.

I
5-50-00 5-29

5-51-00 INSPEÇÕES ESPECIAIS . . • • . . . . • . • . . . . . • • . . . • • . . . 5-29

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred 30.DEZ.82


Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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5-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo fórnece instruções para a execução das inspeções. As


instruções para reparo ou substituição dos componentes julgadosinu-
tilizados durante uma inspeção, encontram-se no capítulo correspon-
dente ao sistema aplicável ao referido componente. Durante os servi-
~os no motor, assegure-se de que a chave de ignição esteja desliga-
da.

Durante os serviços no motor, assegure-se de


que a manete de potência está fechada, a ma-
nete de mistura na posição de corte e a cha-
ve de ignição desligada.

5-10-00. PERíODOS DE INSPEÇÃO

5-11-00. REQUISITOS DE INSPEÇÃO

Os procedimentos de inspeção exigidos· estão relacionados em Inspeções


Periódicas. Os procedimentos de inspeção dividem-se em oito grupos
principais, os quais são: Hélice, Motor, Cabina, Fuselageme Empena~

gem, Asa, Trem de Pouso, Inspeção Operacional e Generalidades.


A primeira coluna em cada grupo relaciona a inspeção ou o procedi-
mento a ser executado. A segunda divide-se em quatro colunas, indi-
cando os requisitos de inspeção exigidos, em intervalos de 50, 100,
500 e 1000 horas. A inspeção ou cperação é exigida em cada período
de inspeção conforme indicada pelo símbolo· (O). Se algum i tem não for·

inteiramente acessível ou sua remoção for necessária, consulte oca-


pítulo aplicável deste manual, para as instruções sobre o seu aces-
so e remoça0.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 fEl1ffDfffFlJO@ Criptografia: Fred Mesquita
7üpí

NOTA

Além da observância dos períodos de inspeçao


exigidos, a inspeção de pré-vôo deve ser exe-
cutada.

5-12-00. INSPEÇÃO DE PRÉ-VÔO

Esta inspeção é excutada pelo piloto e/ou mecânico e deverá ser um


teste de rotina operacional do avião a ser executado antes de cada
voa.
Consulte a Seção 4 do Manual de Oper:ação da aeronave quanto aos i tens
a serem inspecionados.

5-13-00. INSPEÇÃO DE PEÇAS VENCIDAS

Se o avião exceder os limites operacionais de seus componentes, con-


sulte os fabricantes dos componentes em questão.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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5-20-00. INSPEÇÃO PROGRP~DA

5-21-00. INSPEÇÔES PERIODICAS

NOTA

Execute a inspeção ou operaçao a cada in~er­

valo de inspeção indicado por um círculo (O).

Tempo de Inspeçao
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 100e

A. GRUPO DA HtLICE

1. Inspecione a carenagem do cubo da hé-


lice e o prato traseiro o o o o
2. Inspecione as pas quanto a mossas e
rachaduras o o o o
3. verifique quanto a vazamentos de óleo
e graxa o o o o
4. Lubrifique a hélice (Consulte o Manual
de Serviços, Capítulo 12) o O O O

5. Verifj.que os suportes de montagem da


I
carenagem do cubo da hélice O O O

6. Verifique os parafusos de montagem da


hélice e o freno. (Verifique o torgue,
I
I
se o freno estiver quebrado) O O I O

7. Inspecione as partes do cubo quanto


I I I

I a rachaduras e corrOsao O O O
I
8. Gire as pás da hélice e verifique quan- I
to ao aperto correto no alojamento do I
cubo I O O O

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita (Ef11f[)[ffVlJO@) Criptografia: Fred Mesquita
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5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
NatureZa da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

A. GRUPO DA HtLICE (Cont.)

9. Remova a hélice, remova os sedimentos


oleosos da hélice e do eixo manivela o o
~o. Inspecione o conjunto inteiro da héli-
ce e carenagem do cubo quanto a segu-
rança,atrito, rachaduras, deteriora-
çao, desgaste e instalação correta o o o
1. Faça uma revisão geral na hélice
(Veja Nota 11) o
B. GRUPO DO MOTOR

I NOTA: Leia as notas 4 e 25 antes de com-


pletar a inspeção deste grupo.

ADVERTtNCIA: Ligue o circuito primário


do magneto a massa antes de
trabalhar no motor

1. Remova a capota do motor e inspecione


quanto a danos o o o o
2. Limpe e verifique a capota do motor
quanto a rachaduras, distorções e pren-
dedores soltos ou faltando o o o
3. Drene o óleo do cárter (veja nota 5) o o o o
4. Limpe o filtro de sucçao do óleo por
ocasião da troca de óleo (Verifique o
filtro quanto a partículas estranhas) o o o o
I
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-<:EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
Criptografia: Fred Mesquita [€!li!D~'LlO@l Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita

5-21-00. INSPEÇÕES PERIOOICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

B. GRUPO DO MOTOR (Cont.)

5. Limpe o filtro de pressao do óleo ou


troque o filtro de óleo de fluxo to-
tal (tipo cartucho) (Verifique o fil-
tro de pressao ou o filtro removido,
quanto a partículas estranhas) o o o o
6. Verifique o sensor de temperatura do
óleo quanto a vazamentos e segurança o o O

7. Verifique as linhas de óleo e conexões


quanto a vazamentos, segurança, atri-
to, mossas e rachaduras (veja nota 7) o o O O

8. Limpe e verifique as aletas de refri-


geraçao do radiador de óleo o o o
9. Remova e lave o radiador de óleo o o
10. Abasteça o motor com óleo de acordo
com o Gráfico de Lubrificação deste
Manual de Serviços (Capítulo 12) o o o o
11. Limpe o motor o O O

AOVERT~NCIA: Não contamine a bomba devá-


cuo com o fluido de limpeza
(Ref.: A última revisão da
Lycoming Service Instruction
n9 1221A)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
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5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de lnspeçao
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

B. GRUPO DO MOTOR

12. Verifique o estado das velas de igni-


-
çao (Limpe e ajuste a folga como ne-
cessário, de acordo com a última re-
visão da Lycoming Service Instruction
n9 1042) (ver B. I. ENB n9 700-74-004 ) O O O

-
Nota: Se a sujeira nas velas de igniçao
for evidente, troque as velas in-
feriores pelas superiores

13. Inspecione os cabos da vela de igni-


çao e os isoladores, quanto a corro-
sao e depósitos O O O O

14. Verifique as compres soes dos cilin-


dros (Ref. : AC43.l3-1A) O O O
15. Verifique os cilindros quanto a ale-
tas rachadas ou quebradas O O O
16. Verifique as tampas da caixa dos ba-
lancins quanto a evidência de vaza-
mentos de óleo. Caso encontre, subs-
I
i
titua a gaxeta, e aplique um torque
de 50 lb-pol aos parafusos da tampa
I
(veja nota 9 ) O O O O

NOTA: A Lycoming exige que U!:iê. inspeção I

da válvula seja feita cepois de cada I


período de 400 horas de operaçao
(veja nota 8)
5-21-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERVIÇOS

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TUPI
5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000

B. Grupo do Motor (Cont.):

17. Verifique a cablagem e os isoladores


da ignição. (Alta tensão e falta de
continuidade). 0 0 0
18. Verifique os platinados dos magnetos
quanto à folga adequada e condições.
(Consulte as publicações do
fabricante). 0 0 0
19. Verifique os magnetos quanto a
vazamentos de óleo. 0 0 0
20. Verifique os feltros do platinado quanto
à lubrificação adequada. 0 0 0
21. Verifique a tampa do distribuidor
quanto a rachaduras, áreas queimadas
ou corrosão e altura das molas de
contato. (Veja as notas 23 e 24). 0 0
22. Verifique a calagem dos magnetos com
o motor. 0 0 0
23. Faça uma revisão geral ou substitua os
magnetos. (Veja a nota 6).
24. Retire o filtro de ar e bata levemente
para remover as partículas de poeira.
(Substitua, se necessário). 0 0 0 0
25. Drene o carburador e limpe o filtro da
linha de entrada de combustível. 0 0 0 0
25a. Inspecione o carburador. Veja a Nota 0 0 0 0
26.

Rev. 4 – 23/02/10 5-21-00


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERVIÇOS

MS-712/557 EMB-712
TUPI

5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000

B. Grupo do Motor (Cont.):

26. Verifique o estado da porta e caixa do


aquecedor de ar do carburador. (Veja a
nota 10). 0 0 0 0
27. Verifique as linhas de suspiro quanto à
evidência de filtração de combustível ou
óleo. 0 0 0 0
28. Verifique as vedações dos coletores de
admissão quanto a vazamentos e as
braçadeiras quanto ao aperto. 0 0 0 0
29. Inspecione todas traquéias do duto de
entrada de ar (Substitua, caso
apresentem molas quebradas ou
faltando, fios soltos ou deslocados e
sinais de desgaste ou perfurações). 0 0 0
30. Inspecione a condição das linhas
flexíveis de combustível. 0 0 0
31. Substitua as linhas flexíveis de
combustível. 0
32. Verifique o sistema de combustível
quanto a vazamentos. 0 0 0 0
33. Limpe as telas das bombas de
combustível e verifique a operação.
(Acionada pelo motor e elétrica). 0 0 0 0
34. Faça uma revisão geral ou substitua a
bomba de combustível. (Acionada pelo
motor). (Veja a nota 6). 0

5-21-00
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30.DEZ.82 Rev. 04 de 23/02/10
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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NEIVA MANUAL DE SERVIÇOS
EMB-712 MS-712/557
TUPI

5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000

B. Grupo do Motor (Cont.):

35. Remova e limpe o alojamento e tela do filtro


de combustível. (Limpe a cada 90 dias).
0 0 0 0
36. Verifique a bomba de vácuo e suas linhas. 0 0 0
37. Substitua a bomba de vácuo por uma nova.
(Veja as notas 6 e 22).
38. Quando instalados, inspecione a bomba
auxiliar de vácuo, o bloco distribuidor e
ferragens associadas quanto ao estado,
fixação e segurança. Mangueiras quanto ao
estado, deterioração e fixação. Relé, filtro
capacitor, interruptores de pressão e fiação
elétrica quanto ao estado geral, fixação e
segurança. (Veja nota 18). 0 0 0
39. Verifique a segurança, o funcionamento e o
curso dos comandos de potência,
aquecimento do carburador, mistura e
governador da hélice. 0 0 0
40. Inspecione os tubos de escapamento, suas
conexões e gaxetas. (Consulte o capítulo 78 do
Manual de Serviços). (Substitua as gaxetas, se
necessário). 0 0 0

30.DEZ.82

Rev. 5 – 24/05/10 Página 5-11


Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I
Criptografia: Fred Mesquita fEfJitD[§)·/JO@ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557
7&p;
5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Naturez'a da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

B. GRUPO DO MOTOR (cont.)

41. Inspecione o coletor de,ar quente, o


trocador de calor e 03 defletores.
(Consulte o Manual de Serviços, Ca-
pítulo 78) o o o
42. Verifique o tempo recomendado para
substituição do coletor de ar quente
pelo Manual de Serviços, Capítulo 78 o o o
43. Verifique o tubo de aspiração quanto
a obstrução e segurança o o o
44. Verifique o cárter do motor quanto a
rachaduras, vazamentos e quanto ase-
gurança dos parafusos nas juntas o o o
45. Verifique o berço do motor quanto a
rachaduras e amortecedores de borra-
cha soltos o o o
46. verifique todos os defletores do mo-
tor o o o
47. Verifique toda a fiação conectada ao
motor ou acessórios o o o o
48. Verifique todas as buchas dos amor-
tecedores do motor quanto a deterio-
raçao [substitua, se necessário) o o
I 49. Verifique as vedações na parede de
fogo do motor o o o

5-21-00 Rev. 1 - 30. ABR. 87

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30.DEZ.82
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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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MS - 712/557

5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS :Cont.)

Tempo de Inspeçao
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 100e

B. GRUPO DO MOTOR (cont.)

50. Veri fique o estado e a tensão da cor-


reia de transmissão do alternador.
(Consulte o Manual de Serviços) o O O

51. Verifique o estado do alternador e


do motor de arranque O O O

52. Verifique a segurança do suporte do


alternador (ver B.I. EMB n? 700-72-
008) O O O

53. Verifique o fluido no reservatório


do freio (Abasteça-o, se necessário) o O O O

54. Lubrifique todos os comandos (Con-


sul te o Capítulo 12) O O O

55. Faça uma revisão geral ou substitua


o governador da hélice (veja nota 6) O

56. Faça uma revisão completa no motor


ou substitua-o por um recondicionado
na fábrica (veja nota 6) O

57. Reinstale a capota do motor o O O o


C. GRUPO DA CABINA

Verifique a porta principal, entrada


àa cabina e janelas quanto a oper2.çao,
avarias e segurança I O O O

Veri fique o estofamento quanto a ras-


gos O O O

Rev. 1 - 30 .ABR. 87 5-21-00


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Criptografia: Fred Mesquita


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MANUAL DE SERVIÇOS

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5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000

C. Grupo da Cabina (Cont.):

3. Verifique as poltronas, cintos de segurança,


suportes e parafusos quanto à segurança. 0 0 0
4. Verifique a operação do sistema de
compensação. 0 0 0
5. Verifique os pedais do leme. 0 0 0
6. Verifique o freio de estacionamento e a
alavanca do freio quanto à operação e
vazamentos do cilindro. 0 0 0
7. Verifique os volantes, coluna, roldanas e
cabos de comando. 0 0 0
8. Verifique o parafuso de fixação do cabo de
comando do flape. 0 0
9. Verifique os faróis de aterragem, as luzes de
navegação, luzes da cabina e dos
instrumentos. 0 0 0 0
10. Verifique os instrumentos, linhas e fixações. 0 0 0
11. Verifique os instrumentos giroscópicos e o
indicador de curva e derrapagem elétrico.
(Faça uma revisão geral ou substitua, como
necessário). 0 0 0
12. Substitua o filtro central. 0 0 0
13. Limpe ou substitua o filtro de regulagem de
vácuo. 0 0 0

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MANUAL DE SERViÇOS
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5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeçao
Natureza da Inspeçao (Hrs)
50 100 500 1000

C. GRUPO· DA CABINA (cont.)


14. Verifique o altímetro
bragem do sistema, se necessário)

15. Verifique o funcionamento da válvula


(faça a cali-
O O O
I
seletora de combustível O O O

16. Verifique o funcionamento dos contro-


les e dutos do sistema de aquecimento O O
O
I
17. Verifique o estado dos dutos e coman-
dos do aquecedor O O O

18. Verifique o estado e o funcionamento I


dos suspiros de ar O O O

19. Nos aviões providos de bomba auxiliar I


de vácuo f verifique o indicador de
tempo de operaçao da bomba (veja a
nota 18) O O I O

D. GRUPO DA FUSELAGE/l E EMPENAGEM I


1. Remova as janelas de inspeção e pai-

I néis de inspeção

2. Verifique a trava e as dobradiças da


O O O
I

porta do bagageiro quanto a operaçao I


e segurança O O O

3. Verifique a bateria, a caixa e cabos


(verifique-os pelo menos a cada 30
, I
I dias. Lave a cai xa, se necessário, e
-
I
abasteça a bateria pelas instrucoes

Rev. 1 - 3 O • ABR. 87 5-21-00


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Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
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5-21-00. INSPEÇOES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEH (Cont.)

apresentadas na caixa) O O o o
4. Verifique as instalações eletrônicas o o o
5. Verifique as cavernas e reforçadores
quanto a danos o o o
6. Verifique os suportes da antena e a
fiação elétrica o o o
7. Verifique as linhas, válvulas e in-
dicadores de combustível quanto ao
funcionamento e danos (Consulte o Ma-
nual de Serviços) o O o
8. Limpe as telas das bombas de combus-
tível

9. Remova, drene e limpe o copo e tela


do filtro de combustível localizado
na parte inferior da válvula o o o o
1.0. Verifique a segurança de todas as
linhas G G o
1 11 . Verifique a superfície da deriva e
do leme de direção quanto a canos o o o
12. Verifique as articulaçces, fi:{ê-ções
I
I e alavanca angular do leme ce dire-
çao quanto ao funcion2~ento e danos o o o
,
!I
I
.. 1
5-21~OO Re'J. 1 - 3 O ..'\.BR. 8-;

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-UIP'.
flErmJ&J·uO@ MS - 712/557
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5-21-00. INSPEÇOES PERIODICAS(Cont.)

Tempo de Inspeçao
Na.tureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

13. Inspecione os batentes do leme de


direção para verificar se estão sol-
tos e a porca-freno esti apertada o o o
14. Verifique as fixações da deriva o o o
15. Verifique os parafusos das articula-
çoes do leme de direção quanto a des-
gaste excessivo (Substitua, se neces-
sário) o o o
16. Verifique as superfícies do estabi-
profundor quanto a danos o o o
17. Verifique o estabiprofundor, as ar-
ticulacões do compensador, alavanca
angular e fixações quanto a danos e
funcionamento o o o
18. Inspecione os batentes do estabipro-
fundar para verificar se estão sol-
tos e a porca freno está apertada o o o
19. Verifique as fixações do estabipro-
fundar (veja a nota 19)

20. Verifique os parafusos e rolamentos


o o o I
do estabiprofundor e da articulação
do compensador quanto ao desgaste
excessivo (Substitua, se necessário) o o o
21. Verifique o mecanismo do compensador
do estabiprofundor
,I o I o o

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5-21-00. INSPEÇÕES PERIOOICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000
D. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

22. Verifique os cabos, esticadores, guias


e roldanas do aileron, leme de direção,
estabiprofundor e compensador do esta-
biprofundor, quanto a segurança, danos

I e operaçao (veja a nota 20)

23. Verifique a tensão de todos os cabos


o o o

(Use tensiômetro, veja nota 15) O O o


24. Limpe e lubrifique o tambor do eixo
de compensaçao do estabiprofundor o o
25. Limpe e lubrifique todos os mancais
de agulhas externos o
26. Lubrifique de acordo com o Gráfico
de Lubrificação do Manual de Servi-
ços, Capítulo 12 o O O o
27. Verifique o funcionamento e seguran-
ça do farol rotativo o o o
28. Verifique a segurança das braçadei-
ras do cabo tensor do servo do pilo-
to automático o o o
29. Inspecione todos os cabos de comando,
du"tos de ar I cabos elétricos, linhas I
cabos da antena de rádio e peças de
fixa~~o quanto a segurança, encami-
nhamento, atrito, deterioracão, des-
gaste e instalação correta o o o

5-21-00 Rev. 2- 30.SET.88


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5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

ITempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
~O 100500 1000

D. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

30. Reinstale os painéis e janelas de


inspeção o o o

E. GRUPO DA ASA (veja a nota 21)


I
1. Remova as janelas de inspeção e as
carenagens o o
2. Verifique as superfícies e pontas
quanto a danos e rebites soltos, ve-
rifique também o estado da faixa de
acesso o o o
3. Verifique as articulações e fixação
do aileron o o o
4. Inspecione os batentes dos ailerons
para verificar se estão soltos e a
porca freno apertada o o o
5. Verifique os cabos, roldanas e gui-
nhóis do aileron quanto ao funciona-
mento e danos

6. Verifique os flapes e fixações quan-


to a operaçao e a danos o o o
7. Verifique o estado dos parafusos usa-
dos nas articulações (Substitua -os,
se necessário) o I o o
I
I I
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5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeçao
Naturez·a da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

IE. GRUPO DA ASA (Cont.)

8. Lubrifique de acordo com o Gráfico de


Lubrificação do Manual de Serviços,
Capítulo 12 o o o o
9. Verifique os suportes e parafusos de
fixação das asas o o o
10. Verifique os tanques e linhas de com-
bustível quanto a vazamentos, agua e
contaminação (Veja Nota 12) o o o
11. Tanques de combustível quanto a mar-
caça0 de quantidade o o o
12. Tanques de combustível quanto a mar-
caça0 de octanagem mínima o o o
13. Verifique os suspiros da célula de
combustível (veja nota 13) o o o
14. Inspecione todos os cabos de coman-
do, dutos de ar, cabos elétricos,
linhas e peças de fixação quanto a
segurança, encaminhamento, atrito,
deterioração, desgaste e instalação
correta o o o
15. Reinstale as janelas de inspeção e
carenagem o o o

F. GRUPO DO TREM DE POUSO

1. Verifique os amortecedores quanto a


extensão correta, conforme o Manual

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5-21-00. INSPEÇÔES PERIOOICAS (Cont.)

Tempo de Inspeçao
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

F. GRUPO DO TREH DE POUSO (Cont. )

de Serviços (Verifique o nível de


fluido como necessário) O O O O

2. Verifique o comando de direção do


trem de nariz e seu curso O O O

3. Verifique o alinhamento das rodas O O O

4. SusF'"nda o avião por macacos O O O

5. Verifique os pneus quanto a cortes,


irregularidades ou desgaste e patina-
-
çao excessivos O O O

6 . Remova as rodas, limpe, revise e lu-


brifique os rolamentos O O O O

7 . Verifique as rodas quanto a rachadu-


ras, corrosao e parafusos quebrados O O O

8. Verifique a pressao dos pneus pelo


Manual de Serviços O O O O

9. Verifique as lonas e o disco do freio


quanto a condição e desgaste O O O

~O. Verifique as contrctplacas do c .


.LrelO,

quanto a condição e desgaste O O O

11. Verifique a tubulação do freio O O O

12. Verifique o amortecedor de oscilações


laterais O O O

13. Verifique os garfos dc trem quanto a


avarlas O O O

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5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000

F. Grupo do Trem de Pouso (Cont.):

14. Verifique os amortecedores quanto a


vazamentos de fluído hidráulico e
esfoladuras. 0 0 0
15. Inspecione as pernas de força, fixações,
tesouras e parafusos quanto ao estado e
segurança. 0 0 0
16. Inspecione todas as linhas hidráulicas, cabos
elétricos e peças de fixação quanto à
segurança, atrito, deterioração, desgaste e
instalação correta. 0 0 0
17. Lubrifique pelo gráfico de lubrificação do
Manual de Serviços. 0 0 0 0
18. Retire o avião dos macacos. 0 0 0

G. Inspeção Operacional:

1. Verifique a bomba de combustível e a


alavanca seletora do tanque de combustível. 0 0 0 0
2. Verifique o nível, a pressão e o fluxo de
combustível. 0 0 0 0
3. Verifique a temperatura e a pressão do óleo.
0 0 0 0

30.DEZ.82

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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5-21-00. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspecão
Natureza da Inspeção (Hrs) ,
50 100 500 1000

G. INSPEÇÃO OPERACIONAL (Cont. )

4. Verifique a corrente de saída do al-


ternador O O O O

5. Verifique apressa0 de admissão O O O O

6. Verifique a entrada alternativa de ar O O O O

7. Verifique o freio de estacionamento O O O O

8. Verifique o indicador de vacuo O O O O

9. Verifique os instrumentos gi roscópicos


quanto a ruídos e aspereza O O O O

10. Verifique os instrumentos do sistema


de aquecimento da cabina O O O O

11. Verifique a operação do interruptor do


magneto O O O O

12. Verifique a variação da RPM do magne-


to O O O O

13. Verifique a operaçao dos comandos de


potência e da mistura O O O O

14. Verifique a suavidade da hélice O O O O

15. Verifique o funcionamentó do governa-


dor da hélice O O I O O

16. Verifique a marcha lenta ao motor O O O O

17. Verifique a operaçao do equipamento


,, eletrônico O O O O
I

Rev. 1 - 30.ABR.87 5-21-00


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30.DEZ.82
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5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000

H. Generalidades:

1. O avião está em conformidade com as


Especificações da ANAC. 0 0 0 0
2. Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade
foram cumpridas. 0 0 0 0
3. Todos os Boletins de Serviço dos fabricantes
foram cumpridos. 0 0 0 0
4. O Manual de Vôo aplicável e atualizado a
bordo. 0 0 0 0
5. Documentos do avião em ordem. 0 0 0 0

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5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

NOTAS

1. Todas as inspeções ou operações são executadas a cada intervalo de inspeção,


indicado por um circulo (0). Ambas as inspeções; anual e a de 100 horas, são
inspeções completas do avião, idênticas em amplitude, enquanto que, as inspeções de
500 a 1000 horas são extensões das inspeções: anual e de 100 horas, que exigem um
exame mais detalhado do avião e revisão ou substituição de alguns componentes mais
importantes.
As inspeções devem ser executadas por pessoal aprovado pela ANAC.

2. Os Boletins de Serviços emitidos pela Embraer são de especial importância, devendo


ser cumpridos prontamente.

3. Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer são aperfeiçoamentos do produto e


informações úteis para os serviços. Merecem cuidadosa atenção. (Veja coleção de
Boletins de Informação Embraer).

4. As inspeções indicadas para um grupo motopropulsor baseiam-se no Manual de


Operação do fabricante do motor. Quaisquer modificações publicadas para o Manual
de Operações do fabricante do motor substituirão ou suplementarão as inspeções
apresentadas neste relatório.

5. Os intervalos entre trocas de óleo podem ser prolongados em até 100% em motores
equipados com filtros de óleo de fluxo total (tipo cartucho), contanto que o filtro seja
substituído a cada 50 horas de operação e seja usado combustível de octanagem
especificada. Caso seja utilizado combustível de octanagem diferente da especificada
para o grupo monopropulsor, consulte a Carta de Serviço Lycoming nº L-185A quanto
a informações adicionais e quanto aos procedimentos de serviço recomendados.

30.DEZ.82

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7úpí
5-21-00. INSPEÇÔES PERIODICAS (Cont.)

NOTAS (Cont.)

6. Substitua ou faça uma revis~o, conforme necess~rio, durante a re-


vis~o do motor (para revi s~o do motor, consulte a última revi-
são da Carta de Serviços da Lycoming n? L201) (veja B.I. EMBRAER
n? 700-05-007).

7. Substitua as linhas flexíveis de óleo e combustível como necessa-


rio, mas que nao exceda a 1000 horas de operação.

8. A cada 400 horas de operaçao do motor, remova as tampas da caixa


dos balancins de v~lvula e verifique quanto à liberdade dos ba-
lancins de válvula, quando as válvulas estão fechadas. Procure
descobrir evidências de desgaste anormal ou partes quebradas na
área das extremidades da v~lvula, sede da válvula, molas e sede
da mola. Se quaisquer indicações forem encontradas, o cilindro e
todos os seus componentes devem ser removidos (incluindo o pistão
e o conjunto da biela) e inspecionados quanto a outros danos.
Substitua qualquer peça que não estiver de acordo com os limites
apresentados na última revisão da Tabela de Limite de Serviços
Lycbming SSP 1776.

9. Verifique os cilindros quanto a evidência de aquecimento,exces-


sivo, indicado por queima da pintura nos cilindros. Esta condi-
çao e indicativa de dano interno do cilindro e, caso encontrada,
suas causas devem ser determinadas e corrigidas, antes que a ae-
ronave retorne ao serviço.
Descoloração intensa e aparecimento de filtração na area da ca-
beça do cilindro e da fixação do corpo, deve-se usualmente a e-
missão de lubrificante da rosca usado durante a montagem do cor-
po, na fábrica, ou por leve vazamento de gás que acaba depois que
o cilindro estiver em funcionamento por algum tempo. Esta condi-
ção não é nem perigosa nem prejudicial para a operaçao e desem-
penho do motor. Havendo possibilidade de provar aue o vazamento
ultrapassa essas condições, o cilindro deve ser substituído.

5-21-00 Rev. 1 - 3 O • ABR. 87


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MS-712/557 EMB-712
TUPI

5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

NOTAS (Cont.).

10. Verifique os parafusos de fixação do corpo do acelerador, quanto ao aperto; o torque


correto para esses parafusos é de 40 a 50 lb.pol.

11. Para o recondicionamento e demais reparos das hélices Sensenish metálica de passo
fixo, consulte a documentação técnica pertinente do fabricante da hélice.

12. Quando combustíveis alternativos estiverem sendo usados, consulte a carta de


Serviços da Lycoming nº L185A quanto a informações adicionais e procedimentos de
serviços recomendados.

13. Substitua as conexões flexíveis das linhas de suspiro do tanque de combustível,


conforme necessário, porém não além de 1000 horas de serviço.

14. Nota cancelada.

15. Mantenha as tensões dos cabos especificado no Capítulo 27, Comandos de Vôo.

16. Nota Cancelada.

17. Recorra ao Suplemento do Manual de Vôo para Planejar um teste de Vôo e pré-vôo
para todas as situações.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERVIÇOS

MS-712/557 EMB-712
TUPI

5-21-00. Inspeções Periódicas (Cont.):

NOTAS (Cont.).

18. Substitua a bomba auxiliar de vácuo e o indicador de tempo de operação, como uma
só unidade, a cada 500 horas de operação ou 10 anos o que ocorrer primeiro.

19. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-053-0005.

20. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-027-0007.

21. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-057-0002.

22. Veja O BI-EMB-700-37-001.

23. Verifique o acoplamento de impulso dos magnetos SLICK a cada 500 horas de
operação, de acordo com a última revisão do BS 1-86 da SLICK.

24. Substitua os rolamentos do eixo do rotor dos magnetos SLICK a cada 1000 horas de
operação, de acordo com o manual de manutenção L-1037 da SLICK.

25. Os requisitos de inspeção contidos nos Boletins de Serviços emitidos pelo fabricante
do motor suplementarão ou substituirão os requisitos apresentados neste manual.

26. Inspecione os parafusos de fixação do corpo do carburador à cuba quanto a sua


soltura. Consulte a última revisão do SB Lycoming 366 (BI Neiva 700-073-0011).

5-21-00 Rev. 4 – 23/02/10


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557

5-50-00. VERIFICAÇÕES DE MJl.NUTENÇAO NAo PROGRAc'1ADA

5-51-00. INSPEÇÕES ESPECIAIS

As inspeç6es especiais aqui apresentadas, suplementam as inspeç6es


programadas descritas em "Inspeç6es Peri6dicas", com a finali.dade de
incluir as inspeç6es que se fazem necessárias a intervalos não com-
patíveis com o tempo de operação da aeronave, ou com os intervalos
das inspeç6es. Em seguida, apresentamos alguns exemplos típicos:

(1) Inspeç6es necessárias devido a condiç6es especiais ou inci-


dentes que surgiram, e em decorrência a essas condiç6es es-
peciais ou incidentes, será necessário uma inspeção imedia-
ta a fim de assegurar operação em vôo com segurança.

(2) - Aterragens pesadas ou placadas. Esta inspeção deverá ser exe-


cutada ap6s o conhecimento de um pouso fora do padre.o ou
quando o pouso é feito com o peso excessivo, nestes casos,
verifique os seguintes itens e areas:

- Asas - quanto a revestimento enrugado (flambagem), rebi-


tes soltos ou faltando.

Vazamentos de combustível ao redor dos tanques.

Alma da longarina da asa, nervura, reforçadores da asa e


da fuselagem, revestimentos quanto a qualquer sinal de ava-
rias ou de super solicitação.

Uma· verificação possível de alinhamento para eliminar qual-


quer dúvida de avarias.

(3) - Inspeção de turbulência severa - Deverão ser verificados os


mesmos itens e localizações do item (2) I com mais o seguin-
t p

Tanto a parte de cima como a parte inferior Cio. fuselagem


quanto a rebites soltos ou faltando e revestimento enru-
gado.

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Criptografia: Fred Mesquita Rev. 1 -Fred30.ABR.87


Criptografia: Mesquita I
MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAEFI
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 rEffi!D[ff)·(J[)@ Criptografia: Fred Mesquita
7úp;
- Revestimento e fixações da empenagem.

(4) - Disparo do motor, parada súbita, perda de õleo, excesso de


temperatura- e aeronave atingida por raios.

- Consulte o fabricante do motor para a açao corretiva neces-


sária.

(5) - Inspeção de peças vencidas.

- Consulte o fabricante dos componentes em questão para as me-


didas corretivas necessárias.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONAU1ENTE

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Rev. 1 - 30.ABR.87
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita MANUAL
Criptografia: DE SERViÇOS
Fred Mesquita
MS -712/557

CAPITULO 6 - DH1ENSÕES E ÂREAS

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

6-10-00 DIMENSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-03

6-20-00 LINHAS DE REFERtNCIA DAS ESTAÇÕES ... ........ . 6-06

6-30-00 PAINEIS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO ..... . 6-06

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Mesquita 82
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred MS
Mesquita
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6-10-00. DI~iliNSÕES

As principais dimensões do avião estão apresentadas na Figura 6-1


e relacionadas na Tabela 601.

TABELA 601. CARACTER1sTICAS E DIHENSÕES PRINCIPAIS

HOTOR
Fabri.cante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . AVCO-Lycoming
Modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0-360-MH (com Hagnetos SLICK)
0-360-MA (com Hagnetos BENDIX)
Potência e Rotação Nominal . . . . . . . . . . . 180 HP a 2700 RPH
Capacidade do Carter . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,57 litros (8US qts)
Combustível tipo aviação, índice !1ínimo. 100-Verde ou 100 LL-Azul

Hagnetos, SLICK
Esquerdo 4051 ou 4151 ou 4251 (1)
Direito 4050 ou 4150 ou 4250 (1)

Nagnetos, BENDIX
Esquerdo S4LL~-21C (com fil tro integral)
Direito S4LN-204

Calagem dos Hagnetos . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 APHS


Ajuste de Folga das Velas . . . . . . . . . . . . 0,017 a 0,021 de pol
1-3-2-4
I
Sequência de Ignição (Ordem de Fogo) ..
Motor de Partida PRESTOLITE, 12volts . HZ 4222
Alternador CHRYSLER . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3656624 (2 )

4111810 ( 3 )

PRESTOLITE . . . . . . . . . . . . . . . . ALY-6422 (60 APH)

NOTAS:

(; ) Séries n9s: EMB-712017 e seguintes

(L) Séries n9s: EMB-712001 ao EMB-712018 inclusive

( i ) Séries n9s; EMB-712019 e seguintes


I
?e~VT. 2 - 3 O • SET. 88 6-10-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMB~AE~
Criptografia: Fred Mesquita
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TABELA 601. CARACTER1sTICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Cont.)

HE:LICE (PASSO FIXO)·


Fabricante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SENSENICH
Nodelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76EM8SS-0-62
(EMB-712001 e seguintes)

Diâmetro • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193,04 em (76 pol)

SISTEMA DE COMBUST1VEL
CAPACIDADE:
Tanque de Asa Esquerda 94,6 litros (2SUS Gal)
Tanque de Asa Direita 94,6 litros (2SUS Gal)
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189,2 litros (SOUS Gal)
Não Utilizâvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,2 litros

TREM DE POUSO
Tipo Fixo (não retrátil)
Tipo de Amortecedor . . . . . . . . . . . . . . Combinação ar-óleo
Bitola (largura de Centro a Centro
do pneu) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,OSm (10 pês)
Distância entre eixos . . . . . . . . . . . • 2,Om (6 pês 6,9 pol)
Distância de esterçamento (mínimo) 3,9m (13 pês)
Curso da Roda de Nariz . . . . . . . . . . . 30 0 .::t: 19 ã esquerdae direita
Roda de Nariz 6:00 x 6
Roda Principal 6:00 x 6
Pneus de Nariz 6:00 x 6 - 8 Lonas
Pneus Principais . . . . . . . . . . . . . . . . . 6: 00 X 6 - 8 Lonas
Pressão do Pneu de Nariz . . . . . . . . . 12 psi
Pressão dos Pneus Principais 24 psi
i

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MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita MSMesquita
Criptografia: Fred - 712/557

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S~,' I\L r.h 'j----,------------'~,
-~~~·________~_~~~~I~~-o--=======~~
Rit7

3.05 rr,

Figura 6-1. Tr~s Vistas


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMB~AE~
Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557 fE[fff[)[ff)·uO@ Criptografia: Fred Mesquita

6-20-00. LINHAS DE REFER~NCIA DAS ESTAÇÕES

A fim de facilitar a localização dos diversos componentes do avião


que exigem manutenção e serviços, foi empregado com frequéncia nes-
te Manual, um método que utiliza designações das estações da fuse-
lagem (STA) , da asa (WS) ou de seções longitudinais verticais (BL)
e seções longitudinais horizontais (WL) (Veja a Figura 6-2).
As estações da fuselagem, das seções longitudinais verticais e das
seções longitudinais horizontais, são referências medidas em metros
(polegadas), nas direções vertical ou horizontal, a partir de uma
linha de referência dada, as quais indicam a localização de membros
estruturais do avião. A estação O da fuselagem (ETA) fica 1,991 m
(78,4") à frente do bordo de ataque da asa oul,257m(49,.'i") a frente
da parte inferior da parede de fogo; a estação O (BL) da asa e es-
tabilizador é a linha central do avião; e a estação O (WL) da empe-
nagem vertical fica a 0,52 m (20,5") abaixo do piso da cabine, me-
dida na longarina traseira da asa com o avião nivelado. A linha do
plano de referência (Datum) está localizada 1,991 m (78,4") a fren-
te do bordo de ataque da asa, na interseção da seção trapezoidal da
raiz da asa com a seção retangular da asa.

6-30-00. PAINtIS.DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO

Os painéis de acesso e as janelas de inspeção do avião são apresen-


tados na figura 6-3. Na ilustração acha-se identificado o componen-
te a ser revisado ou inspecionado através de cada abertura. Todas
as janelas de inspeção ou painéis de acesso são fixados por elemen-
tos de fixação ou parafusos metálicos. Para obter acesso à seçao
traseira da fuselagem, remova o painel estofado do compartimento de
bagagem traseiro r retirando os parafusos de fixação.

I: ~DVERT~NCIA :I
fu~tes de entrar na seçao traseira da fusela-
gem r certifique-se de que o avião esteja
apoiado no suporte de cauda.

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",.
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~[ff[}W·[JO@ Criptografia: Fred MS - 712/557
Mesquita
7úpi

(2)
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Figura 6-2. Linhas de Referência de Estações

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMB~AE~
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Criptografia: Fred Mesquita fE!mJfffFflO[ff} Criptografia: Fred Mesquita
'7üJaí
1. PONTA, ESTABILIZADOR 1%'?iy;,;·1 SUPERFICIE SUPERIOR
2. PONTA. LEME DE DI REÇAO
3. CARENAGEM DA DERIVA
4. CONE DE CAUDA, CABOS
II1II SUPERFICIE INFERIOR

DE COMANDO E EIXO DE
COMPENSAÇÃO
5. PONTA DA ASA
6. TAMPA, CABOS DE GUINHOl E
.":
DE COMANDO >1
7. PORTA. TREM PRINCIPAL .
8. CARENAGEM, TUBO OE TORÇAO DO
FLAPE E CABOS DO AILERON

••• •••

14

9. TAMPA, TANQUE DE COMBusnÍlEL


lO. TAMPA. TREM DE POUSO
11. CARENAGEM. TUBULAÇAo DE COMBUSTIÍlEL
12. TAMPA. TUBULAÇOES DE COMBUSTIÍlEL
E PARAFUSOS DE FIXAÇAD DA LONGARINA
13. TAMPA. CABOS DE COMANDO
14. CONJUNTO DA CAPOTA DO MOTOR
15. CARENAGEM DO CUBO DA HÉLICE
16. BATERIA. TUBO DE TORÇAo E CABOS DE
COMANDO
17. JANELAS, CABOS DE COMANDO, SEçAO
CENTRAL
18. JANELA, CABOS DE COMANDO 00 ESTABI-
LIZADOR E DO AILERON
19. TAMPA,. CABO DE COMANDO DO ESTABILI-
ZADOR E 00 AILERON
20. PAINEL, PARTE TRASEI RA DA FUSELAGEM
21. PAINEL, CABOS DE COMANDO E ROLDANAS
TRASEIRAS
22. TAMPA. COMANDO DO FLAPE
23. TRANSMISSOR LQCAlIZADOA DE EMERGÊNCIA
(OPCIONAL)

Figura 6-3. Janelas e Painéis de Acesso


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MSMesquita
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7úpi

CAPITULO 7 - IÇAHENTO E ESCOPAl'1ENTO

INDICE

CAP1TULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

7-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . • • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • • . . 7-03

7-10-00 SUSPENSÃO SOBRE MACACOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-03

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Figura 7-1. Disposição dos Macacos

7-00-00. GENERALIDADES

7-10-00. SUSPENSÃO SOBRE MACACOS

A susFensão do avião sobre macacos e necessária para o cuidado do


trem de pouso e para a execuçao de outras operações de serviço.
Proceda conforme segue:

a. Coloque os macacos sob os pontos de suspensao na 10ngarina dian-


teira da asa (veja a figura 7-1).

b. Fixe o suporte no patim de cauda. Sobre o suporte coloque ceroa


de 113,0 Kg (250 1b) de lastro para manter a cauda em baixo.

I: ADVERTtNCI~::1
Pese o avião em wu hangar fechado~ Coloque
lastro suficiente, case contrário o avião
penderá para frente~

~. Levante o avião pelos macacos atê que as três rodas estejam sus-
pensas.
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CAPITULO 8 - NIVELAMENTO E PESAGEH

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

8-10-00 NIVELAMENTO 8-03

8-20-00 PESAGEH . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . 8-05

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7üpí
8-10-00. NIVELAMENTO

Esta aeronave possue meios para os nivelamentos longitudinal e la-


teral. O avião pode ser nivelado enquanto estiver sobre macacos,
enquanto as rodas estiverem sobre as balanças durante o procedimen-
to de pesagem, ou com as rodas no solo. Para fins de pesagem ou de
verificações de dimensões, o avião pode ser nivelado de acordo com
os seguintes procedimentos:

1. Para nivelar o avião longitudinalmente, retire parcialmente os


dois parafusos de nivelamento localizados logo abaixo da janela
dianteira esquerda (veja a figura 8-1). Coloque um nível de bolha
sobre as cabeças desses parafusos e ajuste os macacos até que a
bolha do nível fique centrada. Quer o avião esteja sobre as ba-
lanças ou no solo, primeiro trave os amortecedores dos trens
principais completamente estendidos, depois esvazie a roda de
nariz até que seja alcançada uma posição adequada.

2. Para nivelar o avião lateralmente, coloque o nível de bolha trans-


versalmente no conjunto da longarina-caixão, localizado sob o
assento traseiro (veja figura 8-2). Suspenda ou abaixe uma ponta
de asa, esvaziando o respectivo pneu do lado alto do avião ou
ajuste os macacos até que a bolha do nível fique centrada.

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Mesquita
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Ii
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'o o ~ 1
L:__ OI 10

I Parafusos de Nivelamento

Figura 8-1. Nivelamento Longitudinal

Figura 8-2. Nivelamento Lateral

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8-20-00. PESAGEM (Consulte a Figura 8-3)

A pesagem do avião pode ser realizada mediante o seguinte procedi-


menta:

1. Coloque uma balança e uma rampa na frente de cada uma das três
rodas.

2. Calce as rodas das balanças para que estas nao se desloquem e


reboque o avião para cima das balancas.

3. Remova a rampa para que não interfira com as balanças.

4. Se a pesagem do avião objetivar cálculos de peso e balanceamen-


to, nivele o avião de acordo com as instruções dadas no parágra-
fo Nivelamento.

Figura 8-3. Pesagem do Avião


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Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÃGINA DEIXADA EM BR&~CO INTENCIONAu~NTE

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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CAPITULO 9 - REBOQUE E TAxI

íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO pAGINl'_

9-00-00 GENERALIDADES ••••••••••••••••••••.••••••••••. 9-03

9-10-00 REBOQUE ••..•.•.•••••••••••••.••••.••••••••••• 9-03

9-20-00 TAxI •••.••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 9-04

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9-00-00. GENERALIDADES

9-10-00. REBOQUE

o avião pode ser manobrado no solo, usando-se o garfo de reboque da


roda de nariz que fica alojado no bagageiro, ou equipamento motori-
zado que não danifique ou submeta o conjunto direcional do trem de
nariz a esforço excessivo. As alças de reboque são incorporadas co-
mo parte do garfo do trem de nariz.

o Quando rebocar com equipamento motoriza-


do, não vire a roda do nariz em ambas as
direções além dos limites de seu ângulo
de movimento, pois isto acarretaria danos
ao trem de nariz ou ao mecanismo direcio-
nal.

o Não reboque o avião com as travas de co-


mando instaladas .

o Ao movimentar o .-
av~ao para frente, evite
empurrar sobre o bordo de fuga das super-
fícies de comando, uma vez que isso pode
causar uma modificação no perfil da su-
perfície de comando, resultando em uma
condição de descompensação.

Caso sejam necessários cabos de reboque, as cordas devem ser presas


em ambas as pernas do trem principal, no ponto mais alto das pernas
de força. Os cabos devem ter comprimento suficiente para ficarem a
uma distância mínima de 5 m (15 pés) do nariz e/ou da cauda, deven-
do uma pessoa qualificada ocupar a poltrona do piloto para manter o
controle por meio dos freios.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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9-20-00. TAxI

Antes de tentar taxiar o avião, o pessoal de terra deve ser ins-


truído por um piloto qualificado ou outra pessoa responsável. Os
procedimentos de partida e parada do motor devem ser repassados tam-
bém. Após ter-se certificado de que as áreas de táxi e de rajadas da
hélice estão livres, aplique a potência para iniciar o táxi e exe-
cute as seguintes verificações:
1. Taxie alguns metros para a frente e aplique os freios para de-
terminar sua eficiência.

2. Taxie com a hélice ajustada em passo mínimo, regime de RPM alta,


quando for aplicável.

3. Ao taxiar, faça pequenas curvas para verificar a eficiência do


mecanismo direcional.

4. Observe se há espaço livre para as asas, quando taxiar próximo a


edifícios ou outros objetos fixos. Se possível, deixe um guia
observando do lado de fora do avião.

5. Quando taxiar em terreno irregular, evite os buracos e sulcos.

6. Não opere o motor em alta rotação quando estiver aquecendo ou


taxiando sobre terreno onde haja pedras soltas, pedregulhos ou
qualquer material solto que possa causar danos às pás das héli-
ces.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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7üp;
CAPíTULO 10 - ESTACIONAt'1ENTO E AMARRAÇÃO

lNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO pAGINA

10-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 10-03

10-10-00 ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 10-03

10-20-00 10-03

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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10-00-00. GENERALIDADES

10-10-00. ESTACIONAMENTO

Quando estacionar o avião, certifique-se de que ele esteja sufici-


entemente protegido contra condições atmosféricas adversas e de
que nao apresenta perigo para outras aeronaves. Quando estacionar
o avião por qualquer período de tempo ou durante a noite, recomen-
da-se que ele seja amarrado.

1. Para estacionar o avião, aproe contra o vento, se possível.

2. Aplique o freio de estacionamento, puxando para trás a alavanca


do freio e apertando o ~otão no lado esquerdo do punho e depois
solte o punho. Para soltar o freio de estacionamento, puxe para
trás a alavanca do freio para desengatar o mecanismo de trava e
deixe que o punho oscile para frente.

NOTA

Recomenda-se cuidado se os freios forem apli-


cados para estacionamento quando estiverem
superaquecidos, ou em tempo frio, quando a
umidade. acumulada poderá congelá-los.

3. O aileron e o estabilizador podem ser travados, usando-se o cin-


to de segurança do piloto.

10-20-00. AMARRAÇÃO

O avião é amarrado para garantir a sua imobilização no solo, prote-


ção e segurança sob as diversas condições atmosféricas. Os procedi-
mentos abaixo dão as instruções para amarração adequada do avião:

1. Estacione o avião contra o vento, se possível.

2. Coloque calços nas rodas.

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Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~EMBI=IAEI=I Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557 fErmJW·tlO@

3. Trave os comandos do aileron e do estabiprofundor, passando o


cinto de segurança do piloto em volta do volante.

4. Prendas as cordas nas argolas de amarração das asas e no suporte


de cauda, em ângulo de aproximadamente 45 graus em relação aoso-
lo. Se utilizar cordas de material não sintético, deixe-as su-
ficientemente frouxas para evitar que o avião sofra danos, caso
as cordas se contraiam devido a umidade.

Use nós quadrados ou tipo laçada. Não use


nos corrediços.

NOTA
Como precauçao adicional contra ventos for-
tes, use cordas de amarração nos garfos dos
trens de pouso e trave o leme de direção.

5. Instale a capa do tubo de pitot, se disponível.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita fE(fif[j[ffFuD@ Criptografia: Fred Mesquita
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CAPITULO 11 - LETREIROS E ~iARCAÇÕES

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

I
11-20-00 LETREIROS E MARCAÇÕES DO PAINEL . . . . . . . . . . . . . . . 11-03

11-30-00 LETREIROS E MARCAÇÕES INTERIORES E EXTERIORES. 11-04

Rev. 2- 30.SET.88 ll-índice


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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Criptografia: Fred Mesquita
30.DEZ.82 Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita ~EMB~AE~ Criptografia:
MANUAL FredDE
Mesquita
SERViÇOS
fEf1ffD@·/][jfJj} MS - 712/557
-
UUP' I

11-20-00. LETREIROS E MARCAÇÕES DO PAIi~EL (veja a figura 11-1)


I
í 3 13 12 4 5
I

GI~t'l· .1"4 ~ 1G)~U0


01°1()1~~lel H [ [0

i
I
11 1"0 9

1. COMPONENTE DEMONSTRADA DE VENTO CRUZADO - 17 NÓS


2. VELOCIDADE DE MANOBRA COM 1157 KG 113 NÓS
3. PAINEL DE ALARME "PRESS TO TEST"
4. PLACA DE AVISO PARA OPERAÇAo EM TEMPO FRIO
5. AQUECEDORlDESEMBACIAOOR
6. PAINEL DOS DISJUNTORES
7. AR PARA o CARBURADOR
8. VERIFICAÇÕES ANTES DA ATERRAGEM
9. OPERAÇÃO ACiMA DE ZERO RPM LIMITADA 5 MINUTOS
10. VERIFICAções ANTES DA DECOLAGEM
11. FONE/MICROFONE
12. LUZ DO PAINEL
13. LUZ DO RÁDIO/LUZ DE NAVEGAÇÃO

Figure 11-1. Letreiros no Painel


I
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 fEffífiJW-uO@

I 11-30-00. LETREIROS E MARCAÇÕES INTERIORES E EXTERIORES

1. LETREIRO - AVISO DO FLAPE


2. LETREIRO - TRAVA DA PORTA
3. LETREIRD - PRESSÃO DO PNEU
4. LETREI RO - ABRIR
5. LETREIRD - TRAVA
6. LETREI RO - INSTRUÇOES DE SERViÇOS ND AMORTECEDOR
7. LETREIRO - LIMITE DE GIRO
8. LETREIRO - BATENTE DO LIMITE DE GIRO
9. LETREIRO - INSTRUÇÕES DE SERViÇOS NO AMORTECEDOR
10. LETREIRO - COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR
11. LETREIRO - LIMITAÇÃO DO BAGAGEIRO
12. LETREIRO - LIMITAÇÃO DA AERONAVE
13. LETREIRO - COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO
14. LETREIRO- DRENO DOPITOT
15. LETREI RO - COMBUSTIVEL
16. LETREIRO - MICROFONE
17. LETREIRO - INDICADOR DO COMPENSADOR
18. LETREIRO - COMPENSADOR
19. LETREIRO - LUZ DO DOME MÁXIMA
20. LETREIRO - ALETA DO DETETO R (C52207·3) (DECAL)
21. LETREIRO - ENERGIA EXTERNA (OPCIONAL)
22. LETREIRO - INTERRUPTOR DE TESTE DAS LUZES DE ALARME
23. LETREI RO - LUZES DE ALARME
24. LETREI RO - TREM
25. PLAQUETA - EMB-712 TUPI
26. SIM BOLO - EMBRAER
27. SIMBOLO - MANCHE
28. LETREIRO - ALAVANCA DO FLAPE
29. LETREIRO - LOCALIZAÇÃO DO ELT (OPCIONAL)
30. LUZ-ANTICOLISÃO
31. LETREIRO- ESPECIFICAÇÃO DO ÓLEO
32. PLAQUETA - NEIVA

11-30-00 Rev. 2 - 30. S:2:T. 88


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita !E[fJf[Jíffj.{}[j@ Criptografia: FredMS
Mesquita
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7úpí

29
30
17-18-28 -\
\

11

( 15 -----.7 ""-- 15

4 5 ~20
13

31

o INDICA INTERNO
• INDICA EXTERNC

3~

Figura 11-2. Letreiros Internos e Externos da Aeronave


Rev. 2 - 3 O . SET . 88
11-30-00

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Criptografia: Fred Mesquita


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Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~fffD@·71[}@ MSMesquita
Criptografia: Fred - 712/557

CAPITULO 12 - SERVIÇOS

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

12-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-03

l2-1O-00 REABASTECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-03


12-11-00 Sistema de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-03
12-11-01 Reabastecimento dos Tanques de Combustível .. . 12-03
12-11-02 Adição de Anticongelante no Combustível ... . 12-03
12-11-03 Drenagem da Umidade do Sistema de Combustível .. 12-04
12-11-04 Drenagem do Sistema de Combustível . . . . . . . . . . . 12-06
12-12-00 Serviços no Sistema de Oleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-06
12-12-01 Drenagem do Carter de 01eo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-07
12-12-02 Reabastecimento do Carter do 01eo ........... . 12-07
12-12-03 Fil tro de 01eo (Sucção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-07
12-12-04 Filtro de 01eo (Pressão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12-08
12-12-05 Recomendações para Troca de 01eo . . . . . . . . . . . . . 12-08
12-12-06 Filtro de 01eo (Fluxo Total) . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-09

12-20-00 SERVIÇOS PROGRAMADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-11


12-21-00 Serviços no Sistema de Combustível .......... . 12-11
12-22-00 Serviço no Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-11
12-22-01 Serviço no Amortecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-12
12-22-02 Reabastecimento da Perna de Força do Trem
de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-13
12-22-03 Reabastecimento da Perna de Força do Trem
de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-15
12-22-04 Enchimento dos Amortecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-18
12-23-00 Sistema de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-18
12-23-01 Serviço no Sistema de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-18

12-Indice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita -(EMB~AE~ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 [E[ff[)[EY7JO@

CAPITULO 12 - SERVIÇOS (Cont.)

CAPITULO
SEÇÃO
l\~SSUNTO DESCRIÇÃO pAGINA

12-23-02 Reabastecimento do Reservatório do Cilindro


de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-20
12-23-03 Drenagem do Sistema do Freio ................ . 12-20
12-24-00 Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-20
12-24-01 Serviços nos Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-20
12-25-00 Grupo Motopropu1sor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-21
12-25-01 Serviços no Grupo Motopropu1sor ............. . 12-21
12-25-02 Remoção e Instalação do Filtro de Ar de
Indução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-21
12-25-03 Limpeza e Inspeção do Filtro de Ar .......... . 12-21
12-25-04 Serviço na Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-22
12-26-00 Serviço no Sistema Elétrico ................. . 12-22
12-26-01 Serviço na Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-22
12-26-02 Prevenção de Corrosão na Caixa da Bateria ... . 12-22
12-27-00 Instruções para Lubrificação ................ . 12-23
12-27-01 Aplicação de 01eo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-24
12-27-02 Aplicação de Graxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-25
12-28-00 Placa de Adaptação para operação a Baixa
Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-25
12-29-00 Gráfico de Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-25

12-Indice
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Criptografia: Fred Mesquita
30~DEZ.82 Criptografia: Fred Mesquita
~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita fEmw·Uo@ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557

12-00-00. GERAL

Este capítulo apresenta os manuseios de rotina e procedimentos de


serviços mais frequentemente encontrados. Consultas frequentes a
este capítulo, fornecerão informações que auxiliarão, na localizacão
de vários componentes, procedimentos de manuseio em terra, procedi-
mentos de serviços de rotina e lubrificação. Quando qualquer siste-
ma ou componente, requerer outros serviços além dos de rotina esbo-
çados nesta seção, consulte a seção apropriada para este componente.

12-10-00. REABASTECIMENTO

12-11-00. SISTEMA DE COMBUSTíVEL

12-11-01. REABASTECIMENTO DOS TANQUES DE COMBUSTíVEL

Os tanques de cada asa são abastecidos através de um gargalo locali-


zado na parte dianteira das asas. O tanque de cada asa tem capaci-
dade de 94,5 L (25 gal). Observe todos os requisitos de precauçoes
e segurança para operar com gasolina. Abasteça os tanques com com-
bustível especificado na chapa de inscrição adjacente ao gargalo de
abastecimento.

12-11-02. ADIÇÃO DE ANTICONGELANTE NO COMBUSTíVEL

Use um aditivo anticongelante no combustível, de acordo como está


especificado na norma MIL-L-27686. Também este aditivo deve ser usa-
do da seguinte forma:

1. Ser uniformemente misturado com o combustível enquanto estiver


reabastecendo 4

2. Não execeder 0,15% do volume da quantidade reabastecida.

3a Não misturar menos do que 0,10% por volQ~e.

Colocar 0,044 L (1 1/2 onça) de aditivo para cada 38 L (10 Gal) de


combustível.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~EMBI=IAEI=I Criptografia: Fred Mesquita
MS -712f557 fE[f!f[j[ffVlJD@

Use um misturador fornecido pelo fabricante do aditivo; excetuando


as informações contidas nesta seção, siga cuidadosamente as instru-
ções dos fabricantes para a mistura.

o Assegure-se de que o aditivo é diretamen-


te adicionado ao fluxo de combustível. A
adição do aditivo deverá começar depois e
terminar antes do fluxo de combustível.
o Não permita que o aditivo concentrado en-
tre em contato direto com as superfícies
pintadas da aeronave ou com as superfícies
internas dos tanques de combustível.
o Alguns combustíveis já contém aditivo an-
tigelo pré-misturado, e por esta razao
dispensa a adição de aditivos antigelosu-
plementar.
- elimina a ne-
o O uso do ativo antigelo nao
cessidade da drenagem do sistema de com-
bustível durante a inspeção de pré-vôo.

12-11-03. DRENAGEM DA UMIDADE DO SISTEMA DE COMBUST!VEL

Os tanques e filtros de combustível devem ser drenados diariamente,


antes do primeiro vôo e após o reabastecimento, para evitar acúmulo
de agua e sedimentos. Cada tanque de combustível está equipado com
um dreno rápido individual, localizado no canto traseiro-inferior
interno do tanque. O filtro de combustível e um sistema de vál-
vula de dreno rápido (consulte a figura 12-01), estão localizados
na parte esquerda inferior da parede de fogo. Drene os tanques de
combustível e os filtros da seguinte maneira:

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita

1. Drene cada tanque através de seu dreno rápido individual locali-


zado no canto traseiro-inferior interno do tanque, certificando-
se de que tenha sido drenado combustível suficiente, para asse-
gurar que toda água e sedimentos tenham sido removidos.

2. Coloque um recipiente sob o dreno do filtro de combustível.Drene


o filtro de combustível abrindo o dreno rápido do filtro.

3. Examine o conteúdo existente no recipiente e colocado sob o fil-


tro, quanto a água, sedimentos e depósito de detritos:

Quando estiver drenando qualquer quantidade


de combustível, deve ser tomado todo cuida-
do, para assegurar-se de que não há perigo
de fogo, antes da partida do motor.

1. Corpo
2. Tela
3. Caxeta
4. Corpo do Filtre
5. Alça de Fixação
6. Porca de Fixação
7. ]lIame de Freno
8 • vãlvula Dre.'10

Figura 12-1. Filtro de Combustível


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página 12-05
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita [E(ff!D{ffVlJO@ Criptografia: Fred Mesquita

12-11-04. DRENAGEM DO SISTEMA DE COMBUSTlvEL

o combustível pode ser drenado do sistema, abrindo-se a válvula na


extremidade interna' de cada tanque de combustível. Empurre para ci-
. ma os braços da válvula dreno e gire no sentido anti-horário para
manter o dreno na posição aberta. O dreno tipo embutido requer o
pino cônico do copo de dreno para manter a válvula aberta. O com-
bustível restante no sistema pode ser drenado através do copo do
filtro. Qualquer tanque individual pode ser drenado fechando-se a
válvula seletora e em seguida, drenando-se o tanque desejado.

12-12-00. SERVIÇOS NO SISTEMA DE OLEO

O nível de ôleo do motor deve ser verificado antes de cada voo e


trocado a cada 50 horas de operação do motor. Durante a troca, os
fil tros devem ser removidos e limpos e quando instalados, o cartucho
do filtro deve ser substituido. Os intervalos entre as trocas podem
ser aumentados até 100%, nos motores equipados com filtro de fluxo
total (tipo cartucho) desde que o cartucho seja substituido a cada
50 horas de operaçao.
Caso for usado outro combustível que o.de octanagem especificado
para o motor, consulte a Carta de Serviço Lycoming N9 L-185A para
informações adicionais e procedimentos de serviços recomendados.
O fabricante do motor não recomenda o ôleo a ser utilizado, por sua
marca comercial.
Use o óleo tipo aviação, de viscosidade apropriada. Para informações
sobre o uso de óleo detergente, consulte as Recomendações para Tro-
cas de õleo e/ou a última revisão dá Lycoming Service Instruction
n9 1014.

I: ADVERHNCI~J
Nenhum aditivo comercial deve ser acrescen-
tado ao lubrificante básico, a menos que seja
recomendado pelo fabricante do motor.

12-12-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita !E[fiJD@F1l0@ Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557

12-12-01. DRENAGEM DO CARTER DE OLEO

Para drenar o carter de óleo, providencie um recipiente apropriado,


com uma capacidade no mínimo igual a necessária para abastecer o
carter. Remova a capota do motor e abra a válvula-dreno de óleo lo-
calizada embaixo do motor, empurrando os braços do dreno para cima
e girando no sentido anti-horário. Isto manterá o dreno na posição
aberta. Recomenda-se que o motor seja aquecido até a temperatura de
operaçao, para assegurar a drenagem completa do óleo usado.

12-12-02. REABASTECIMENTO DO CARTER DE OLEO

O carter de óleo normalmente deve ser reabastecido, até a marca na


vareta de óleo do motor. A quantidade de óleo necessária para o mo-
tor pode ser encontrada no Capítulo 6. O grau especificado do óleo
pode ser encontrado na última revisão da Instrução de Serviçon9 1014
da Avco Lycoming na Tabela de Lubrificação, ou no painel da capota
direi ta do motor ou na tampa de acesso para o abastecimento de óleo.
Para abastecer o motor com óleo, abra a tampa de acesso rápido no
topo da capota ou retire a capota superior e remova a tampa do bu-
jão de abastecimento de óleo, com a vareta.

12-12-03. FILTRO DE OLEO (SUCçÃO)

O filtro de óleo (sucção), está instalado horizontalmente no fundo


da extremidade traseira do carter do motor. Para removê-lO, corte o
arame de freno e retire o bujão sextavado. O filtro deve ser limpo
a cada troca de óleo, para remover qualquer acúmulo de borra e exa-
minado quanto a presença de limalhas ou fragmentos de metal. Se
partículas de metal forem encontradas no filtro, o motor deve ser
examinado quanto a danos internos. Após a limpeza e inspeção,
encaixe o filtro na reentráncia do bujão de cabeça sextavada, para
evitar possíveis danos. Coloque o filtro no alojamento e quando es-
tiver certo de que está corretamente assentado, aperte e frene o
bujão com arame de freno MS-20995-C41.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred 30.DEZ.82


Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita [fifJifl)(ffFIJO@ Criptografia: Fred Mesquita
--;;:'p;

12-12-04. FILTRO DE OLEO (PRESSÃO)

O filtro de óleo da linha de pressao, está localizado num alojamen-


to na seção de acessórios do motor, entre os magnetos e deve ser lim-
po a cada troca de óleo, para remover alguma borra acumulada e exa-
minar quanto a presença de limalhas ou fragmentos de metal. Se par-
tículas de metal forem encontradas no filtro, o motor deve ser exa-
minado quanto a danos internos. Ao reinstalar o filtro,recomenda-se
que seja usada uma nova gaxeta. Certifique-se de que os encaixes do
filtro se nivelam com a base do alojamento. posicione o alojamento
na face de montagem e instale os parafusos de fixação. Aplique um
tbrque de 50 a 70 lb.pol aos parafusos.

12-12-05. RECOMENDAÇÕES PARA TROCA DE OLEO (Consulte as últimas re-


visões da Instrução de Serviço n9 1014 da Lycoming e da
Carta de Serviço Lycoming n9 L-185).

1. Em motores que tenham operado com óleo mineral puro por várias
centenas de horas, uma troca para óleo com aditivos deve ser fei-
ta com um certo grau de precaução, já que a ação de limpeza de
alguns óleos com aditivos tenderá a soltar depósitos de borra e
causar obstrução nas passagens de óleo. Quando um motor tiver
operado com óleo mineral puro e sabidamente, em condições de
sujeira excessiva, a mudança para óleo com aditivos ou óleo com-
posto deve ser adiada para uma ocasião imediatamente subsequente
à revisão do motor.
2. Ao mudar o óleo mineral para óleo detergente, devem-se tomar as
seguintes precauções:

A. Não acrescente óleo detergente ao óleo mineral puro. Drene


este óleo e abasteça com óleo com aditivo.

B. Não opere o motor por mais de cinco horas antes da primeira


troca de óleo.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita fEfJfD[ffJ!71[]@ Criptografia: FredMS
Mesquita
-712/557
7üpí

C. Verifique todos os filtros de óleo quanto à evidência de bor-


ra ou obstrução e troque o óleo a cada dez horas se a presen-
ça de borras for evidente. Repita as verificações cada 10 horas
até que os filtros estejam limpos, então troque o óleo nos
intervalos de tempo recomendados.

12-12-06. FILTRO DE OLEO (FLUXO TOTAL)

1. O elemento do filtro de óleo deve ser substituido a cada 50 horas


de operação do motor; isso ê feito, removendo-se o arame de freno
da cabeça do parafuso na extremidade do alojamento do filtro, sol-
tando-se o parafuso e retirando-se o conjunto do filtro, do adap-
tador.

2. Antes de descartar o filtro, remova o elemento para inspeção usan-


do uma ferramenta de corte Champion CT-470 disponível na Champion
Spark Plug Co. Toledo, Ohio 1360.
Esta ferramenta corta qual-
quer tipo de elemento usado no filtro tipo enroscado. Na falta
desta ferramenta poderá ser usada uma faca afiada para se executar
o serviço. Examine o material retido no filtro quanto à evidência
de danos internos no motor, como fragmentos ou partículas dos ro-
lamentos. Em motores novos ou recentemente revisados, podem ser
encontradas pequenas partículas de aparas de metal; isto geral-
mente não tem consequência e não deve ser confundido com partícu-
las produzidas por impacto, abrasão ou pressão. Qualquer eviden-
cia de danos internos no motor, encontrada no filtro de óleo,
justifica um exame posterior para determinar a causa.

3. Depois que o elemento do filtro tiver sido substituido, aperte o


parafuso de fixação com 15 a 18 lb-pé de torque. Frene o parafu-
so através das alças ao lado do alojamento, até a cabeça perfura-
da da válvula termostática. Assegure-se de que o freno seja reco-
locado tanto na cabeça do parafuso de fixação como na válvula
termostática de desvio do radiador de óleo. Use arame de freno
HS-20995-C41.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred30.DEZ.82
Mesquita
MANUAL DE SE RVIÇOS ~EMBI=IAEI=I
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 fE(ff[)[ffJ·uO@ Criptografia: Fred Mesquita

9. BUJÃO DE ABASTECIMENTO DA PERNA DE


FORÇA DO TREM DE NARIZ
10. DRENO DE COMBUSTfvEL DO MOTOR

1. BUJÃO DE COMBUSTIVEL DO TANQUE


". PNEU DO TREM DE NARIZ
12. CARBURADOR DO MOTOR
ESQUERDO 13. FILTRO TIPO CARTUCHO DE INDUçAO
2. DRENO DE COMBUSTIVEL DO TANQUE DO MOTOR
ESQUERDO 14. FILTRO TIPO TECLA DA sucçAo DE
3. FILTRO REGULADOR DE VÁCUO E AR àLEO DO MOTOR
CENTRAL 15. BUJAO DE ABASTECIMENTO DA PERNA DO
4. RESERVATàRIO DO SISTEMA DE FREIOS TREM PRINCIPAL ESQUERDO E DIREITO
5. FILTRO DE TELA OU CARTUCHO DE PRESo 16. DRENO DO TANQUE PRINCIPAL DIREITO
sAo DE àLEO DO MOTOR 17. PNEU PRINCIPAL ESQUEROO/DIREITO
6. BUJÃO DE ABASTECIMENTO E INDICADOR 18. BUJAO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTIC
DO NIVEL DE OLEO DO MOTOR VEL DIREITO
7. FIL TRQ DA BOMBA ELETRICA DE COMBUS- 19. BATERIA
TIVEL 20. FIL TRQ DOS INSTRUMENTOS (SEM FILTRO
8. TELA. DRENO DE COMBUSTI'vEL DE AR CENTRAL)

Figura 12- 2. Pontos de Serviços

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS

Criptografia: Fred Mesquita -,uo,. MS -712/557


Criptografia: Fred Mesquita

12-20-00. SERVIÇOS PROGAMADOS

12-21-00. SERVIÇOS NO SISTEMA DE CONBUSTíVEL

1. A intervalos de 50 hosras ou 90 dias, o que ocorrer primeiro,lim-


pe as telas dos filtros localizados no lado inferior esquerdo da
parede de fogo, limpe o filtro da bomba elétrica de combustível
localizado na parte inferior do compartimento do motor e limpe o
filtro da entrada do carburador.

2. Para limpar os tanques e a válvula seletora de combustível, des-


conecte a tubulação para o carburador.

3. Selecione um tanque e acione a bomba elétrica e faça fluir com-


bustível através do sistema até que seja verificado que nao· há
sujeira, água ou material estranho na seletora ou tanque de com-
bustível. Durante esta operaçao, a agitação do combustível den-
tro do tanque ajudará a detetar e retirar qualquer sujeira.

4. Repita este procedimento para cada tanque.

5. Quando todos os tanques estiverem limpos, limpe todos os filtros.

12-22-00. SERVIÇOS NO TREN DE POUSO

O trem de pouso consiste em pneus, freio, conjuntos de perna de for-


ça com amortecedor tipo óleo-pneumático e alguns modelos possuem
carenagem nas rodas. As pernas de força devem ser inspecionadas
quanto a extensão correta dos tubos-pistão riscados, possível vaza-
mento de fluido hidráulico, segurança e boa condição de todos os
pontos de conexão; e as carenagens de fibra de visor devem ser ins-
pecionadas quanto a rachaduras. Verifique as lonas de freio quanto
a desgaste excessivo, bordas desfiadas e os discos de freios quanto
a arranhões. Substitua, se achar necessário. Os serviços menores
estão descritos nos parágrafos seguintes e para instruções de ser-
viço detalhadas e de revisão geral, consulte o Capítulo 32.

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MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~EMB~AE~ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 [Erti!D(ffFt!O@

12-22-01. SERVIÇO NO AMORTECEDOR

Cada perna do trem de pouso, incorpora amortecedores óleo-pneumáti-


cos para absorver o cheque resultante do impacto das rodas na pista
durante a aterragem. Para obter ação correta do amortecedor, aparte
exposta do tubo-pistão, deve medir 83. ± 6 mm (3,25 ± 0,25"), no
trem de pouso de nariz, e 114 ± 12,7 rnm (4,5 ± 0,50"), nas pernas
do trem de pouso principal.

Não exceda as medidas de exposição do tubo-


pistão acima indicadas

Estas medidas sao tomadas com o avião pousado em pista nivelada sob
carga estática normal (peso vazio do avião mais combustível total e
óleo). Se a parte exposta do tubo-pistão estiver com medida abaixo
da prescrita, verifique se há necessidade de reabastecer o amorte-
cedor com óleo. Remova a tampa da válvula de enchimento de ar
existente na parte superior do amortecedor e aperte o núcleo da
válvula para deixar que o ar escapa do amortecedor, até que o mesmo
esteja completamente comprimido. Deixe a espuma da mistura ar-óleo
assentar e então determine se o óleo fica visível no fundo do ori-
fício de abastecimento. Se o óleo estiver visível no fundo do ori-
fício, é necessário apenas, verificar a válvula quanto as condições
insatisfatórias e acrescentar o ar, de acordo com o descrito no pa-
rágrafo de Enchimento do Amortecedor. Se o fluido estiver em qual-
quer nível abaixo do fundo do orifício de abastecimento, o amorte-
cedor deve ser verificado quanto a vazamentos, etc., e o óleo deve
ser acrescentado como descrito no parágrafo Abastecimento do Amor-
tecedor de Oleo para o trem de nariz, ou o parágrafo Abastecimento
do lI.mortecedor de Oleo para o trem principal. Para procedimentos de
reparo do trem de pouso e/ou pernas de força, consulte o Capítulo 32.

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ATENÇAOI

Não alivie o ar removendo o núcleo da vál-


vula da perna de força ou o bujão de enchi-
mento. Pressione o pino central da válvula
até que a pressao da câmara da perna tenha
diminuido.

Sujeira e partículas estranhas se acumulam


em volta dos bujões de abastecimento dos
amortecedores do trem de pouso, portanto,
antes de tentar remover esses bujões, as
partes superiores das pernas devem ser lim-
pas com ar comprimido e/ou solvente seco.

12-22-02. REABASTECIMENTO DA PERNA DE FORÇA DO TREM DE POUSO DE


NARIZ

Para abastecer o amortecedor da perna de força do trem de nariz com


fluido hidráulico(MIL-H-5606), seja para adicionar uma pequena
quantidade, ou uma grande quantidade quando ela estiver completa-
mente vazia, proceda como segue:

1. Suspenda o avião sobre macacos até que a roda de nariz esteja


completamente afastada do solo (Consulte a Capítulo 7).

2. Coloque Q~ recipiente sob o trem para aparar os resíduos.

3. Se já não tiver feito, retire a capota do motor e solte o ar do


amortecedor, removendo a tampa da válvula de enchimento e compri-
mindo o núcleo da válvula.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EM8RAER
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4. Há dois métodos pelos quais o amortecedor pode ser abastecido com


fluido, e são os seguintes:
Método 1:

A. Retire o núcleo da válvula do bujão de abastecimento na parte


superior, do amortecedor da perna de força. Deixe o bujão de
abastecimento instalado.

B. Prenda a extremidade de uma mangueira de plástico transparen-


te à haste da válvula de abastecimento e submerja a outra ex-
tremidade num recipiente com fluido hidráulico. Certifique-se
de que a extremidade da mangueira na haste da válvula esteja
apertada e o recipiente de fluido aproximadamente na mesma
altura da parte superior da perna de força.

C. Comprima e distenda o amortecedor totalmente, assim extraindo


fluido do recipiente e expelindo o ar do amortecedor. Obser-
vando o fluido passar através da mangueira de plástico, pode-
se determinar quando o amortecedor está cheio, sem ar no inte-
rior da cámara.

D. Quando as bolhas de ar pararem de fluir através da mangueira,


comprima totalmente o amortecedor e retire a mangueira da has-
te da válvula.

E. Com o amortecedor comprimido, retire o bujão de abastecimento


para verificar se o nível de fluido está visível na base do
orifício de abastecimento.

F. Reinstale o núcleo no bujão de abastecimento e aplique lubri-


ficante de rosca (Parker n9 6 PB) nas roscas do bujão e ins-
tale-o no alto do montante da perna. Aplique Q~ torque de
45 lb-pé.

Método 2:
A. Remova o bujào de abastecimento na parte superior do amorte-
cedor da perna do trem.

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-UIP'-
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B. Levante o tubo-pistão da perna até que esteja totalmente com-


primido.

C. Coloque fluido de um recipiente limpo através da abertura do


bujão até que apareça no orificio do bujão de abastecimento.

D. Instale o bujão de abastecimento, apertando-o manualmente, e


estenda e comprima o amortecedor, duas ou três vezes, para
remover o ar retido no amortecedor.

E. Remova o bujão de abastecimento, suspenda o amortecedor atê


total compressão e abasteça com fluido, se necessário.

F. Aplique lubrificante de rosca (parker n? 6 PB) nas roscas do


bujão de abastecimento. Reinstale o bujão de abastecimento e
aplique um torque de 45 lb-pé.

5. Com o avião suspenso, c'omprima e estenda o amortecedor do trem


várias vezes para assegurar seu livre funcionamento. O peso do
garfo e da roda do trem deve estender o amortecedor.

6. Remova o excesso de fluido e abasteça o amortecedor como está


descrito no parágrafo Enchimento do Amortecedor.

7. Verifique se o fluido não está vazando em torno do pistão do


amortecedor.

12-22-03. REABASTECIMENTO DA PERNA DE FORÇA DO TREM DE POUSO PRIN-


CIPAL (Consulte a Figura 12-03).

Um amortecedor do trem de pouso principal parcialmente cheio ou um


que esteja totalmente vazio pode ser reabastecido com óleo de es-
pecificação MIL-H-5606 pelo procedimento seguinte:

1. Suspenda o avião sobre macacos até que o conj unto da tesoura tenha
alcançado seu curso total (Consulte o Capitulo 7).

2. Coloque um recipiente sob o trem para aparar os residuos.

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3. Se já nao o tiver feito, retire a tampa no extradorso da asa para
obter acesso ao alto do montante da perna, e deixe sair o ar da
câmara do amortecedor, removendo a tampa da válvula de enchimento
e comprimindo o núcleo da válvula.

4. Retire qualquer um dos três parafusos da tesoura e, novamente,


suspenda o avião até que um mínimo de 25,4 em (10 pol)de tubo do
amortecedor fique exposto com a roda permanecendo no solo (a par-
te exposta do tubo não deve exceder 30,5 em = 12 pol). Com esta
porçao de tubo-pistão exposta, o fluido passará da camara média
para a câmara inferior do amortecedor, fazendo com que a camara
inferior fique cheia de fluido.

NOTA

Com as tesouras desconectadas, o tubo-pistão


fica livre para deslizar no amortecedor da
perna de força.

5. Abasteça o amortecedor do trem de pouso principal por um dos dois


métodos que se seguem:

Método 1:

A. Retire o núcleo da vâlvula do bujão de abastecimento na parte


superior do amortecedor da perna de força, deixe o bujão de
abastecimento instalado.

B. Prenda a extremidade de uma mangueira de plástico transparen-


te â haste da vâlvula de abastecimento e submerja a outra ex-
tremidade num recipiente de fluido hidráulico.

C. Comprima e distenda totalmente o amortecedor 25,4 + 5 - O em


(10 + 2 - O pol de exposição do tubo), assim extraindo fluido
do recipiente. Observando o fluido passar através da mangueira
de plástico, pode-se determinar quando o amortecedor está
cheio, sem ar nas câmaras. O amortecedor precisa estar esten-
dido 25,4 em (10 pol) para permitir que o fluido entre na ca-
mara inferior.

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[Em(ffF7JO@
,up' .
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D. Quando as bolhas de ar pararem de fluir através da mangueira,


comprima o amortecedor totalmente e retire a mangueira da
haste da válvula.

E. Com o amortecedor totalmente comprimido, remova o bujão de


abastecimento para determinar se o nível de fluido fica visí-
vel na base do orifício de abastecimento.

F. Reinstale o núcleo no bujão de abastecimento e aplique lubri-


ficante de rosca (Parker n9 6PB) nas roscas do bujão de abas-
tecimento e instale-o no alto do montante da perna. Aplique
um torque de 451b-pé.

Método 2:

A. Retire o bujão de abastecimento na parte superior do amorte-


cedor da perna de força.

B. Comprima totalmente o amortecedor.

C. Adicione fluido de um recipiente limpo, através da abertura


do bujão, até que seja visível no alto do amortecedor. Se o
amortecedor tiver sido completamente esvaziado, ou quase, dé
tempo suficiente para que o fluido seja drenado através do
orifício da câmara superior para o interior da câmara central.

D. Baixe o trem até que a roda toque o solo mantendo 25,4 + 5 - O cm


(10 + 2 - O pol) de exposição do tubo-pistão e então comprima
e estenda totalmente o amortecedor, três ou quatro vezes, para
retirar o ar que possa ter ficado retido e permitir que o
fluido entre na câmara inferior do amortecedor.

E. Suspenda o amortecedor até a compressão completa e, se neces-


sário, encha com fluido até o orifício do bujão de abasteci-
mento.
F. Aplique lubrificante de rosca (Parker n9 6 PB) nas roscas do
bujão de abastecimento. Reinstale o bujão de abastecimento e
aplique um torque de 45 Ib-pé.

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6. Recoloque o parafuso da tesoura. Aperte o parafuso apenas o su-


ficiente para não permitir jogo lateral.

7. Com o avião suspenso, comprima e distenda várias vezes o amorte-


cedor do trem para assegurar seu livre funcionamento. O peso do
garfo e da roda deve distender o amortecedor da perna do trem.

8. Limpe o excesso de fluido e encha o amortecedor como está des-


crito no parágrafo Enchimento do Amortecedor.

9. Verifique se o fluido não está vazando en torno do pistão do


amortecedor.

12-22-04. ENCHIMENTO DOS AMORTECEDORES

Após certificar-se de que o amortecedor da perna de força tem fluido


suficiente, fixe à válvula de enchimento uma bomba e encha o amor-
tecedor a perna de força. O amortecedor deve ser inflado até que fi-
que exposta no pistão a medida correta com carga estática normal
(peso vazio do avião mais combustível completo e óleo) sobre os
trens (Consulte parágrafo Serviço no Amortecedor). Balance várias
vezes o avião para garantir que o trem se acomodou de novo, na po-
sição correta do amortecedor. (Se não houver uma bomba de ar à mao,
o avião pode ser levantado e pode-se usar ar comprimido da tubulação
de um sistema de alta pressão. Baixe o avião e, enquanto estiver
sendo balançado, deixe o ar da válvula trazer o amortecedor para
baixo até a extensão correta). Antes de tampar a válvula, verifique
se há ar escapando do núcleo.

12-23-00. SISTEMA DE FREIOS

12-23-01. SERVIÇO NO SISTE~ill DE FREIOS

o sistema de freios incorpora um reservatório de fluido hidráulico


através do qual é feita a manutencão periódica. O fluido é extraido
do reservatório pelos cilindros de freios para manter o volume de
fluido necessário para máxima eficiéncia de freio. Uma açao esponjosa

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~EIVIBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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Bujão de ~bastecimento --________________~________Ç~~~~~~

Nível de Fluído - Perna Totalmente C0mpr:iJni(ia-~~~--!~iff,

câmara Superior da Perna -----------------------------+I~


Alto do Tubo da Perna - Totalmente C0mprimido - ----~1Zii;"

câmara Média da Perna--~~~~~~~~~---~~~~~I

Alto do Tubo da Perna - Estendido 254 mm (10" )-------_--m

câmara Inferior da Perna----------------------------~

l-
I Exrosição da Perna
c Carga Estática
Perna Totalmente C0mprimida----~-~~-----~i
'--- 114± 12,7 mm
f--4--~--'-- (4 ,50 ± O, 5 " )

Extensão da Perna sob Carga Estática ----------------~

Perna estendida 254 mm (lO") ----------------------~(


'L-----

Figura 12-3. Pernas de Força do Trem Principal (Vista em Corte)


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita
-
fEf!i!D&J'uO@
,up' - Criptografia: Fred Mesquita

do pedal do freio é frequentemente uma indicação de que o reserva-


tório de fluido de freio está com falta de fluido. Instruções para
o abastecimento do .reservatório são dadas no parágrafo Reabasteci-
mento do Reservatório do Cilindro do Freio. Quando for necessário
reparar qualquer componente do sistema de freios, ou fazer sangria
do sistema, siga as instruções contidas no Capítulo 32.

12-23-02. REABASTECIMENTO DO RESERVATORIO DO CILINDRO DE FREIO

O reservatório do cilindro de freio deve ser abastecido até o nível


marcado no reservatório, com fluido MIL-H-5606. O reservatório, lo-
calizado no lado esquerdo da parede de fogo, no compartimento do mo-
tor, deve ser verificado a cada inspeção de 50 horas e reabasteci-
do, se necessário. Nenhum ajuste dos freios é necessário, embora
eles devam ser verificados periodicamente, de acordo com as instru-
çoes dadas no Capítulo 32.

12-23-03. DRENAGEM DO SISTEMA DE FREIO

Para drenar o sistema de freio, ligue uma mangueira a conexa o de


sangria na parte inferior do cilindro e coloque a outra extremidade
da mangueira num recipiente apropriado. Abra o sangrador e vagaro-
samente bombeie a alavanca do freio de mão e o pedal do freio de-
sejado até que o fluido pare de escorrer. Para limpar o sistema de
freio, use álcool desnaturado.

12-24-00. PNEUS

12-24-01. SERVIÇO NOS PNEUS

Os pneus devem ser mantidos a pressao especificada no Capítulo 6.


Quando verificar a pressão dos pneus, examine-os quanto a desgaste,
cortes, bolhas e posição relativa pneu/roda (deslizamento dos pneus
nas rodas). O pneu, a camara e a roda devem ser balanceados cor-
retamente, ao serem instalados, com a marca indicadora do pneu,
alinhada com a marca indicadora na camara.
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12-25-00. GRUPO MOTOPROPULSOR

12-25-01. SERVIÇO NO GRUPO HOTOPROPULSOR

Verifique regularmente o compartimento do motor quanto a vazamentos


de óleo e combustível, fricção dos cabos, fios soltos e aperto de
todas as peças. As instruções de manutenção para o grupo motopropul-
sor podem ser encontradas no Capítulo 71 deste manual e nos manuais
apropriados do fabricante.

12-25-02. REHOÇÃO E INSTALAÇÃO DO FILTRO DE AR DE INDUÇÃO

O filtro de Ar de Indução está localizado à direita do compartimento


do motor e pode ser removido pelo seguinte procedimento:

1. Retire as duas porcas e arruelas de sobre a cobertura do conjun-


to e retire a cobertura.

2. O filtro está agora livre para ser removido e limpo.


A instalação é o procedimento inverso da remoção.

12-25-03. LIMPEZA E INSPEÇÃO DO FILTRO DE AR

O filtro deve ser removido e limpo diariamente quando operando sob


condições de poeira. Se forem notados furos ou rasgos, o filtro de-
ve ser imediatamente removido" Consulte (PA-28-l8ll Catálago de
peças.
O elemento filtrante deve ser limpo batendo-o levemente numa super-
fície dura, e plana e sacudindo-o para limpar a poeira e sujeira, com
cuidado para não danificá-lo ou dobrar os terminais de vedação.

[ ADVERT~NCIA :1
Nunca lave o elemento filtrante em líquido,
nem embeba em óleo. Nunca tente eliminar a
poeira com ar comprimido.

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o alojamento do filtro pode ser limpo, eSfregando-o com um pano


limpo embebido em solvente de secagem rápida apropriado. Quando o
alojamento estiver seco, reinstale,vede o elemento do filtro.

12-25-04. SERVIÇO NA HBLICE

A carenagem do cubo da hélice, placa traseira e superficies da hé-


lice devem ser limpas e inspecionadas frequentemente quanto a mossas,
arranhões, corrosao e rachaduras. Mossas e arranhões menores na hé-
lice podem ser removidos pelas instruções dadas no Capitulo 61. A
face de cada pá deve ser pintada, quando necessário, com uma tinta
fosca, para evitar ofuscamento. Para prevenir a corrosao, aplique
às superficies uma camada fina de óleo ou cera.

12-26-00. SERVIÇO NO SISTEMA ELBTRICO

Os serviços no sistema elétrico, envolvem a adição de água destila-


da na bateria, para manter o nivel correto do eletrólito, assim co-
mo a verificação nas conexões dos cabos e quanto a presença de ele-
trólito derramado, o que provocaria corrosão. Deve ser verificada a
segurança de todas as conexões elétricas, assim corno a operaçao de
todas as luzes, condições gerais do gerador ou alternador e motor
de partida. Toda a fiação elétrica deve ser verificada quanto a
-atri tos com isolamento danificado. Para informações detalhadas deste
sistema, consulte o Capitulo 24 deste manual.

12-26-01 SERVIÇO NA BATERIA

12-26-02 PREVENÇÃO DE CORROSÃO NA CAIXA DA BATERIA

A bateria deverá ser verificada quanto a derramamento de eletrólito


ou corrosão, a cada inspeção de SO horas ou no minimo a cada 30
dias, o que ocorrer primeiro. Se for encontrada corrosão na caixa,
nos terminais ou ao redor da bateria, ela deverá ser removida e
ambas, caixa e bateria, deverão ser limpas de acordo com o seguinte
procedimento:
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita [€(Jif[JlffF7}{}@) Criptografia: Fred Mesquita
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1. Remova a tampa do dreno, na parte inferior da fuselagem, e drene


todo eletrólito que possa ter se derramado dentro da caixa.

Não permita que a solução de bicarbonato de


sódio entre na bateria.

2. Limpe a bateria e a caixa. Os efeitos da corrosao poderão ser


neutralizados pela aplicação de uma solução de bicabornato de
sódio e água preparada para uma consistência de creme fino. Essa
mistura deverá ser aplicada atê que cesse a formação de bolhas.

3. Enxague a bateria e a caixa com agua limpa e seque.

4. Tampe o dreno da caixa da bateria.

5. Reinstale a bateria. (Consulte o Capítulo 24 para informação de


serviço adicional).

12-27-00. INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO

Os procedimentos corretos de lubrificação sao de valor inestimável,


constituindo-se tanto num meio de prolongara vida em serviço do
avião, como num meio de reduzir a frequência de reparos extensos e
dispendiosos. A aplicação períodica dos lubrificantes recomendados
nas respectivas superfícies móveis, como está detalhado nos para-
grafos seguintes, acompanhada da observância de limpeza, assegurará
a máxima eficiência e o máximo de vida útil de todas as peças mó-
veis. As instruções de lubrificação com respeito ao local onde apli-
car, intervalos de tempo e tipos de lubrificantes usados podem ser
encontradas no Gráfico de Lubrificação. Para assegurar os melhores
resultados possíveis da aplicação de lubrificantes, devemserobser-
vadas as seguintes precauções:

12-27-00
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Mesquita
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1. Use os lubrificantes recomendados. Caso nao esteja disponível


o óleo lubrificante de uso geral que foi especifícado, serve como
substituto satisfatório o óleo limpo do motor.

2. Verifique os componentes a serem lubrificados quanto à evidência


de desgaste excessivo e substitua-os, conforme necessário.

3. Remova todo o excesso de lubrificantes dos componentes, a fim de


evitar o acúmulo de sujeira e areia em quantidades abrasivas ca-
pazes de causar desgaste excessivo ou dano nas superfícies mo-
veis.

12-27-01. APLICAÇÃO DE OLEO

Sempre que nao houver instruções de lubrificação específicas para


mecanismos que requeiram lubrificação, observe as seguintes precau-
çoes:

1. Aplique óleo parcimoniosamente, nunca mais do que o suficiente


para cobrir as superfícies móveis.

2. Considerando que os cabos de comando sao suficientemente lubri-


ficados pelo fabricante, é desnecessária a proteção adicional
contra a corrosao.

3. Comprima os feltros dos seguidores de carne do magneto a cada


período de inspeção regular. Se os dedos ficarem úmidos de óleo,
nao acrescente mais. Se os feltros estiverem secos, umedeça-os
com óleo fino.

Cuidado para não acrescentar mais óleo do


que o necessário, porque o excesso seria
expelido durante a operação e causaria COr-
rosão e queima dos pontos de contacto dos
platinados.

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12-27-02. APLICAÇÃO DE GRAXA

Ao lubrificar rolamentos ou superfícies de rolamentos com pistola


de lubrificacão, antes de aplicar lubrificantes nas graxeiras, de-
ve-se ter o cuidado de verificar se a graxa na pistola e nova, lim-
pa e da qualidade especificada para essa aplicação.

1. Quando não houver depósito apropriado ao redor do rolamento,


aplique o lubrificante parcimoniosamente e tire qualquer excesso.

2. Retire os rolamentos dos cubos da roda e limpe-os inteiramente


com solvente adequado. Ao aplicar a graxa, certifique-se de que
o lubrificante penetra no espaço entre os roletes e o anel re-
tentor. Não aplique graxa dentro do cubo da roda.

12-28-00. PLACA DE ADAPTAÇÃO PARA OPERAÇÃO A BAIXA TEMPERATURA

Para operação em tempo extremamente frio o Kit n? 763828 V da placa


de adaptação para motor, deve ser instalado. Quando a temperatura
- o o _
ambiente e de 10 C (50 F) ou menos, a placa e instalada na abertura
de entrada da câmara de pressão do radiador de óleo. Quando a placa
não estiver em uso, pode ser guardada na bolsa do painel lateral
direito dianteiro da cabine

12-29-00. GRÁFICO DE LUBRIFICAÇÃO

Uma série de gráficos de lubrificação (Começando com a figura 12-4)


apresentam os pontos de lubrificação numerados e as tabelas descri-
minam o componente a ser lubrificado juntamente com o tipo de lu-
brificante e a frequência da lubrificação. As instruções.
Notas e Adverténcias estão relacionadas na ilustração quando apli-
cável a algum ítem específico e na Tabela.

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TABELA 1201. LUBRIFICANTES DE ROSCA

TIPO DE TUBULAÇÃO TIPO DE LUBRIFICANTE

Freios MIL-H-5606

Combustível MIL-T-5544, Composto Anti-Engri-


pamento Vaselina Grafitada

Trem de Pouso 6PB parker


(Válvula de Ar)

Oleo MIL-G-6032, Graxa Lubrificante


(Resistente a gasolina e ao óleo)

Sistema Anemomét=ico TT-A-580 (Jan-A-669) Composto


Anti-Engripamento (à base de
chumbo branco)

NOTA

Lubrifique as conexoes do motor somente com


o fluido contido nas tubulações específicas.

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TABELA 1202. TIPOS DE LUBRIFICANTES

LUBRIFICANTES ESPECIFICAÇAo PRODUTO E


FORNECEDOR
PREFERIDOS

Óleo lubrificante, uso MIL-L-7870 Aeroshell Fluid 3


geral, baixa temperatu-
ra
Óleo lubrificante, mo- MIL-L-6082
tor a pistão, como es- ou
pecificado na última MIL-L-22851
revisão da Instrução de
Serviço n? 1014 da Avco
Lycoming
Fluido ,hidrãulico; a MIL-H-5606 Aeroshell Fluid 4
base de petróleo
Graxa de avião para ins- MIL-G-23827 Aeroshell Grease
trumentos, engrenagens 7
e parafusos de atuado-
res

Graxa, lubrifi~açãodos
rolamentos das rodas
Lubrificante de anéis
de vedação parker
Aeroshell
22
Grease

I
Lubrificante seco com
agente de desengripa-
mento de fluorocarbono
MIL-L-60326 TEL-X
I
Graxa; Lubrificação,
uso geral para avião MIL-G-7711
Composto de Silicone MIL-C-21567
Graxa, uso geral, am- MIL-G-81322 Shell Alvania EP-2
pla temperatura Aeroshell
Grease 22
Graxa para alta e bai- Aero Lubriplate
xa temperatura a prova Fiske Bros .. Ref.Co.
d'água Aeroshell
Grease 17

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Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
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MS -712/557 Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 1202. TIPOS DE LUBRIFICfu~TES (Cont.)

VISCOSIDADE DO ÓLEO LU~RlFICP.NIE DO MOTOR H1 FUNÇÃO DA TEMPERATURA

ÓLEO MINERAL 6LEO ADITI VADO


TENPERATURA
I ESPEC. MIL-L-6082 ESPEC. HIL-L-2285l
Qualquer temperatura SAEl5\I50 ou SAE20160
Acima de 270C (800F) SAE60 SAE60
Acima l60C (60°F) SAE50 SAE40 ou SAE50
De -Ioe a 32°C (30°F a 90°F) SAE40 SAE40
De -ISoe a 21°C (OOF a 70°F) SAE30 SAE30, SAE40 ou
SAE20W40
De -IBoe a 32°C (OOF A 90°F) SAE 20\15 O SAE20W50 ou SAEl5\150
Abaixo de -12°C (10°) SAE20 SAE30 ou SAE20W30

INSTRUÇÕES ESPECIAIS

1. ROLAMENTOS E BUCHAS: Limpe o exterior com um solvente seco antes


de lubrificar.

2. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO: Antes de lubrificar, limpe a graxa velha,


óleo, sujeira,etc. antes de lubrificar.

NOTA

Veja as últimas revisões das instruções de


serviços da Lycoming n9 1014, para uso de
óleo detergente.

1. Não use fluido hidráulico com óleo rícino ou base de bster.

2. Não use excesso de lubrificante nos comandos na cabine dos pilo-


tos.

3. Não aplique lubrificante nas partes de borracha.

4. Não lubrifique os cabos de comando, isto causa deslizamento.

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CCMPONENTE UJBRIFICANTE FREQUOCIA

L Ponto de Abastecimento da Perna de Força mL-L-5606A Conforme


necessário
2_ Rolamento Superior da Tesoura MIL-G-23827 100 hr
3_ Bucha da Tesoura MIL-L-7870 100 hr
4_ Bucha de Conexão da Tesoura HIL-G-23827 100 hr

I
5_ Rolamento da Roda Principal Aeroshell Grease
22 50 hr
6 _ Parte Exposta da Perna de Força Fluorocarbono
TEL-X 100 hr
7_ Reservatório do Freio mL-H-5606A 100 hr

/'
/ .... ~ ", "'-.

/ o
/,>'-, , - -
/" ____ ,.-- -I .---.
.----;'C;
~
~;---

7
INSTRIJçõES ESPECIAIS

1_ Rolamentos da roda principal. Des-


m:mte e limpe CXJIIl um solvente do
tipo seco. certifique-se de que a
graxa seja aplicada entre os role-
tes do rolamento e o cone. Não
aplique graxa In alojamento da r0-
da. Os rolamentos da rcàa exigem
limpeza e nova lubrificação, depois
de exçosição a uma quantidade anor-
:ma.l de áqua.
2. Pernas de força e reservatório do
freio. Abasteca de acordo com as
instrucães na> uniãade ou no reser-
vatóri~, ou consulte os rranuais ce
serviços.

Figura 12-4. Grãfico de Lubrificação (Trem de Pouso Principal)

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7&p;
CX11PCJN"ENTE LlJllRIFICAN"TE FREQU1'2-:CLl\

L Ponto de abastecimento da perna de força ~!IIrH-5606A Confo:rm:?


necessário
2. Ponto de articulação do guinho1 de canando de direção ~IrIr7870 100 hr
3. Ponto de articulação do arrorteced.or de oscilações laterais NIL-L::7870 100 hr
4. Conjunto da tesoura NIL-L-7870 100 hr
I 5. lb1arrento da roda de nariz
6. Terrni.nais com rõtula do corrando de clire-:-....ão do trem de nariz
Aeroshell Grease
22
50

100 hr
hr

NIL-L-7870
7. Vedação do dispbsitivo de mola, do comando direcional da roda Aeroshell Grease 100 hr

I de nariz
8. Parte exposta da perna de força
22
Fluorocarbono
TEL-X
100 hr

~~--------~76 (*) Aplique a quantidade


suficiente para evi-
tar que o passador
agarre na haste.

Ab'J-------7 (*l

8-----i111

INSTRcçõES ESPECIAIS

1. Palamentos da rcx:la de nariz. C€srronte e linp= com


:..!m solv-ente cb tiEX' seco. Ce..--tifique-se de que a
craxa seja aplicada entre os roletes do rolamento
eo cone. Não apli~)e graxa no alojamento da ro-
d.a. OS rolamentos da ra:1a exigem limpeza e nova
lubrificação.. ãep]is de e~sição a UITI:3. quantida-
de anornal de água.
·~~-f'---5 2. ?err.as de força. FJ:.asteça de acordo com as. ins-
t..."'LlçCes na unidade r ou consulte os manuais de ser-
viços.
3. Di~positivo de mola de comando direcional da roda
de nariz. Lubrifique as molas com Aeroshell Grease
~ se o dispositivo for desmontado.

Figura 12-5. Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso de Nariz)

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Criptografia: Fred Mesquita

aWPQ'\jwi'TE LUBRIRICAN"'TE FREOL'SNCIJ..

L Pinos de articulacão do aileron ~rrL-L-7870* 100 hr


2. Rol&leDtos da ~~iculação do flape r-"UL-L-7870 100 hr
3. Pinos de articulqção do_estabiproflliíêor r-"UL-L-7870 100 hr
4. Polarrentos da articulaçao do leme ~ITL-L-7870 100 hr
5. Iblàanas dos cabos de comando "ITL-L-7870 100 hr
6. Volante de comando do compensador t-llL-L-7870 100 hr
7. Anel de vedação, bucha do eixo de CCfl'a"tdo Lubrificante de Conforrr.e
anel de vedação ne::::essa.rio
Parker
8. Pontos de articulação do perfil e.'i\ "T" J'vlIL-L-787O 100 hr
9. Corrente da collma de comando HIL-L-7870 SOO r-ú
10. Jillltas flexíveis e rodas dentadas da coluna de co..,ando MIL-L-7870 100 hr
llo Corrando do estabiprofundor t'UL-L-7870 100 hr

10

INS1'RI.CJEs ESPECIAIS

1. D:>bradiças do aileron com luvas de Teflon não de"V'"€J.ll


ser lubrificadas. As dobradiças do aileron sem lu-
vas de Teflon devem, pr:irreiro ser limp3.s com um
solvente do tipo seco e depois lubrificadas oomóleo
lubrifica~te MIlrL-7870.

2. LeSIiDnte a alaca retentora do anel de vedacão ê.o


p3.i<íel de i.J;strumentos lubrificando--o e rerron-tandc
(S:Jrr:ente ;ara eixos de 28,5 mm) (1,125").
10

:ns.p:::.=----l1
CRCQUISA

Figura 12-6. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)


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MANUAL DE SERViÇOS
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MS -712/557 Criptografia: Fred Mesquita

CCMPONTN'IE LlJllRIFICi'.NTE FREQL'tNCIA

L Blocos do mancaI do tubo de torção do fIape êUL-L-7870 100 hr


2. Terminais com rótu!a do c~ando do fIape êUL-L-7870 100 hr
3. ponto de articulaçao da alavanca do fIape, rrcecanisrro de trava "UL-L-7870 100 hr
e terminal dos esticaêores
4. Correntes de tensão e retorno do flace MIL-L-7870 500 hr
S. Pontos de articulaçãe do guinhol do ~ileron NIL-L-7870 100 hr
6. Terminais com rótula do comando do aileron ~UL-L-7870 100 hr
7. Terminais dos cabos do guinhol do aileron "UL-L-7870 100 hr

2
1

2 4
CRCQUTS A CRCQUTS B

Figura 12-7. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando) (Cont.)


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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
-
~1fff}[ffV!J[j@j
UIP'.
Criptografia: Fred MS -712/557
Mesquita

~"'TE LllilRIFICfu'IIE FRB;ltJOCIA

L Blocos do Bancal do Tubo de Torção do Leme

2. Fixações do Cilindro do Freio do Pedal


,FluoTocarbono
TEL-~

HIL-L-7870
100 hr

100 hr
I
3. Conexões do Tubo de Torção do Leme tlIL-L-7870 100 hr
4. Terminais com Rótula dos Freios mL-L-7870 100 hr

Figura 12-8. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando) (Cont.)


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CCMPON"ENTE LUBRIf'ICl\N"TE . FREQUtNCIA

L Terminais dos cabos do braco do lerre I'-HL-L-7870 100 hr


2. Eixo de compensação do estibiprofunàor Aero Lubriplate 100 hr
Fiske Bras.
Refining Co.
3. Parafusos das articulações do estabiprofW1êor com o coJTl.~"'€nsador e!IL-L-7870 100 hr
4. Pontos de articulação do estabiprofllildor HIL-L-7870 100 hr
, 5. Coniunto de compensacão do leme ~UL-L-7870 100 hr

.... -

Crc:quis A Crcquis B

Figura 12-9. Grãfico de Lubrificaçio (Sistema de Comando) (Cont.)


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita ~[J7Ji)[fY7JO@ Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita

ffi"lPONE:Nl'E Lú1lRIFICiI},TE FREQut:NcIA

L Dobradiças das portas MIL-Ir7S70 100 hr

I
2. Vedação das r:ortas Fluorocarbono
TEL-X 50 hr
3. Hecanismo da trava da porta HIL-L-7870 500 hr
4. Roletes do trilho da poltrona, pinos batente e ba tente da Aero Lubriplate
perna da poltrona traseira (ou Nobil EP2) ou
Shell Alvania
EP Graxa 2 100 hr

Inst!.UÇÕss Esfeciais
.~..plique lubrificante seco de flwrocar-
l:onato às vedações de rnrtas no m.íninD
l..lIT'a vez p::>r rrês para evitar que elas
agarrem e para rrelh:Jrar a ve:lação

3 ,
4
j
\
2

/
I
z

Figura 12-10. Grãfico de Lubrificaç~o (Porta da Cabine, Porta do


Bagageiro e Poltrona)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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-'Up'-
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~ LUBRIFIC!>NI'E FREÇ(Jt:NcIA

L Carter do Notar VF.!ja a Tabela 1202 50 hr


2. Filtros de Óleo Tipo Cartucho 50 hr
3. Fil tras de Ar 50 hr
4. Comandos do ~lotor e Pontos de Articulação
de Controle de Ar Quente/Frio mL-L-7870 100 hr
5. Eixos da Porta de Entrada de Ar Fresco mL-G-7711 500 hr

I IN~ ESPEX:IAIS
1. Filtro de ar - Para limpar o filtro , bata sua.varente pa-
ra rarcver partículas de sujeira. Não use ar o::mprimi.do
!'JEfiI óloo. SUbsti"Çla o filtro se estiver perfuraó::> ou da-
nificado.

NOTA 2. Os intervalos entre as trocas de óleo PJdan ser aurrenta-


dos até 100% an rrotores equipados can filtro de õloo
Ve a a IÍl tima revisão da Lycoming Service (tifO cartuch::» de fluxo total, desde que o a:::rnbustivel
In truction nQ 1014 quanto ao uso de õleo usado seja de cx:tanaqern e5l=€Cificada é u.saCo e o eleren-

I de ergente. to de filtro seja substituído a cada 50 hr de operação.


Consulte o Lyo:::rning Service I.etter n9 IJ.85A para infor-
nações adicionais e prcx::edilrentos de serviços recx:tren-
dados, caso seja usado ccrnbust.ivcl o::m oct.anagem que
não a es;:eçificaàa.

Figura 12-11. Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor, e


Pontos de Articulação dos Comandos)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
7úp;

CAPITULO 20. PRÂTICAS PADRÃO - Ct:LULA

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

20-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-03

20-10-00 PRÂTICAS PADRONIZADAS Ct:LULA . . . . . . . . . . • . . . . . . 20-03


20-10-01 Chave de Torque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-03
20-10-02 Remoção dos Rebites Cherry . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-06
20-10-03 Método de Instalação de Terminais . . . . . . . . . . . . 20-08
20-10-04 Marcas de Identificação de Linhas de Fluidos 20-09
20-10-05 Conjunto de Tubos sem Flanges .•.............. 20-12
20-10-06 Braçadeiras Suporte . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 20~14

20-20-00 LIMPEZA DA AERONAVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-16


20-20-01 Superfícies Externas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-16
20-20-02 Pará-brisas e Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-16
20-20-03 Revestimento dos Painéis do Teto, Laterais e
Poltronas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 20-17
20-20-04 Carpetes . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . .. .....•...... 20-18
20-20-05 Compartimento do Motor .............•.•....... 20-18
20-20-06 Sistema de CombustíveL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-19
20-20-07 Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-19

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Criptografia: Fred Mesquita
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20-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contem informações gerais padronizadas, referentes as


práticas de remoção e instalação de ferragens. Estas informações in-
cluirão muitas ajudas, que servirão como referências básicas:
Para as práticas de reparos estruturais de pequena natureza como
referido no AC 4313.
Se os reparos tiver sido feito com soldagem, em materiais de aço
4130 como berço do motor, e ferragens de assento, deverá ser feito
um Ensaio Não Destrutivo, com seja em Magnaflux.
Testes e inspeção em alumínio fundido e peças de ligas de alumí-
nio, devem ser completadas com o teste de tinta corante penetrante.
Normalmente uma boa inspeção visual com uma lente de aumento de 10
vêzes, mostrará muitos danos ou defeitos que são de natureza in-
significante.

20-10-00. PRF.TICAS PADRONIZADAS CELULA

20-10-01. CHAVE DE TORQUE (TORQUíMETRO)

O torquímetro deve ser verificado diariamente, calibrado e reajus-


tado seu peso (torque), braços de alavanca quanto a sua perfeição.
Comparar um torquímetro com outro não é medida recomendável nem su-
ficiente. Algumas chaves são tão sensíveis que desregulam simples-
mente pela maneira como são usadas durante a utilização. Toda ins-
trução fornecida pelo fabricante terá que ser seguida a risca.
Quando for necessário usar Q~a extensão ou um adaptador em conjunto
com o torquímetro, uma simples equação matemática deve ser usada,
para se obter a leitura correta. Abaixo a formula a ser usada tendo
como referência a figura 20-1.
T Torque especificado
A = Comprimento básico medido do centro do encaixe ao centro
do punho, estampado na chave Ou especificado para o mode-
lo da chave.

20-10-01
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MANUAL DE SERViÇOS
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B Comprimento da extensão adaptada medida do centro do para-


fuso ao centro do encaixe.
C = Leitura necessária na escala para se obter o torque neces-
sário (T).

Fórmula: C = A x T
A + B

EXEMPLO

O parafuso requer 30 libras-pés e um adaptador de


3 pol. (1/4 de pé ou seja 0,25) qual a leitura ne-
cessária. Voce quer saber qual a lei tura na escala,
quando o braço da chave tiver um pe e o parafuso
necessitar de 30 libras-pés de aperto.

I x 30 30
C = ou C = = 24 libras-pés
1+0,25 1,25

Lembre-se 3 pol. terá que ser a projeção de 3 pol.


em ângulo reto com o eixo da extensão. Em geral,
deve ser evitado em montagens complicadas, o uso
de junta ou extensão universal.

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----.-~~----------A--------------~

Figura 20-1. Fórmula para o Uso do Torquimetro


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20-10-02. REMOÇÃO DOS REBITES CBERRY

Se for necessário remover uma instalação rebite Cherry, Cls-"seguin tes


procedimentos são recomendados:

1. Em material espesso, remova o fecho, removendo a haste do rebite


com um toca pino de aço (Veja a Vista 1).

NOTA

Não remover completamente a camisa do rebite


com broca, pois isso tente a alargar o furo
do rebite

2. Se o rebite tiver sido instalado numa lámina fina, a remoça0 com


toca pino pode danificar a chapa. E recomendado que se use uma
broca mais fina para fazer um furo central na cabeça do rebite,
para servir de guia,uma broca maior afim de remover a cabeça do
mesmo, broqueando a porção cônica soltando o fecho. (Veja a Vis-
ta 2 da figura 12-2}.

3. Separe o colar restante da cabeça do rebite com um toca pino e


remova-o. (Veja a Vista 2).

4. Broquear no lugar da cabeça do rebite, com broca do mesmo diâme-


tro da haste do rebite. [Veja a Vista 3}.

5. Remova a cabeça do rebite usando um toca pino (Veja a Vista 3).

6. Remover o restante da haste do rebite com um pino que tenha


igual diâmetro do rebite (Veja a Vista 3).

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{ErtifD@·LlD@ -712/557

VISTA 1

Pino de Puncão

"y
VISTA 3

VISTA 2

Pequena Br=a
de Centro

Figura 20-2. Remoção do Rebite de Trava Tipo Cherry

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-'Up'-
~[fff)!ffJ·{JO@ Criptografia: Fred Mesquita

PCNID
DANIFICAlXl

PCNIO
ME:ToOO IMPROPRIO DANIFICAOO

USO DE FERRAMENTA IMPROPRIA


(RESULTARÂ NO TRAVAMENTO DA ROrurA)

--~
~ :::--.:::::::....:::::::::-.."...:::~~

~~~,J -,~r:",~
~ DEVERÁ SER USADA Ul'A
CHAVE DE BCCA ESPECIAL

ME:Tooc CORREI'O

Figura 20-3. Método Correto para Instalação dos Terminais com


Rótula

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~!ffD@·LlD@ MS -712/557

20-10-04. MARCA DE IDENTIFICAÇÃO PARA LINHAS DE FLUIDOS (Consulte a


figura 20-4)

As linhas de fluidos usadas na aviação sao muitas vezes identifica-


das, por meio de marcas externas feitas de acordo com o código de
cores, palavras e simbolos geométricos. Estas marcas identificam cada
função da linha, capacidade, riscos e direção do fluxo do fluido.
A maior parte das linhas, são marcadas com uma tira ou decalque de
2,54 mm (lH). Nas linhas do compartimento do motor, sao pintados,
onde há possibilidade da tira, decalque ou tarja serem desprendidas,
devido o ar de indução e calor dentro do motor.
Em adição ãs marcas mencionadas, algumas linhas podem ser identifi-
cadas além disso com, a função específica do sistema, por exemplo:
DRENO, VENTILAÇÃO, PRESSÃO OU RETORNO.
As linhas que conduzem combustíveis são marcadas com FLAM (Inflamá-
vel); as linhas que contem materiais tóxicos são marcadas com TOXIC
(TOXICO) em lugar de FLAM. As linhas contendo materiais fisicamen-
te perigosos, como oxigênio, nitrogênio ou freon, são marcadas com
PHDAN.
Os fabricantes de aviões e motores sao responsáveis pela instala-
çao original das marcas de identificação, mas os mecânicos de aviões
sao responsáveis pela recolocação quando necessârio.
Geralmente as tiras de decalques são colocados em ambas extremida-
des das linhas e pelo menos uma vez em cada compartimento atravês
do qual passam as linhas. Além destas, são colocadas marcas de iden-
tificação adjacente às válvulas reguladoras, filtros, ou outro
acessório dentro da linha. Onde pintura ou chapas sao usadas em lo-
cais requeridos, os mesmos devem ser identicos às fitas ou decal-
ques correspondentes.

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DUAS MALHAS DE N..GJDÃO cor-l COMPOS'ID SINTITrco NÚHEROS, LETRAS E


TRAÇOS l'l'1AREWS

QlIL-H-8 794: SIN-6- 2/68-~1IG-SYHBO EN-5593-6-4/06S~


D.MANQJEIRA ARCMÃTICA
NÃO Auro--SELANTE
AI1AREW: HJlllIA SIMPLES DE ARAME
TUBO SINTf:nco INTERNO

A. ~1ANGUEIRA RESISTENTE A CIW1l\ E i\RÜ!"1lITICl,

BRANCO NÜHEPOS, LETRAS E


TRAÇOS VERHELHOS

M:i f-Syffib:> 1
Ao-693
HIL-H-7938-STN-3

LETRAS E NÜHEPOS VERMELHOS E. MANGUEIRA RESISTENTE


ARO~~TICA E AUTO-SELANTE

C. MANG0'EIRA RESISTENTE AO OLEO, CHJI"'1!I. L


ARO.'lATICA

NÜMEROS, LETRAS E
TIRAS BRANCAS VERHELHO

(VISTA ~'()STRANJ:X) O Ü'DO OPOS'ID Dl'. MANCljElRA)

B. MANClJ'EIPA RESISTENTE ".o CAlDR, .''''C~1.i\TIC'' E Ni'\O l\lnD-SEIAl\J"TE

Figura 20-4. ~2rcas de Identificação de Hangueiras

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Criptografia: Fred Mesquita fE(J!f[J[EF7lfJ~ Criptografia: FredMS
Mesquita
-712/557
"'pi
MARRON LARANJA LARANJA LARANJA CINZA
I
I~w:'-J~I
""W'~l~1
~RC~~
CONDUITE ELETRICO AR COMPRIMIDO AR DOS INSTRUMENTOS

AZUL AMARELO CINZA VERDE


I I
I DEGE~OR I t;
I LJ
OXIG. P/ RESP. O
DEGElADOR \ L. I OXIGP/ RESP
O
O
I t; I
HIDRÁ LlCO DEGELADOR U OXIG. P/ RESP.
O
O
HIDRAULlCO DEGELADOR OXIGENIO PARA RESPIRAçÃO

VERMELHO LARANJA AZUL AMARELO


\
\ ,I I
I _ U
.!.?
COMBUSTíVEL I lUBRIFIGACtlO O
, .!.?
COMBUSTlVEl I. lUBRIFICACÃo OO
O
I? !
O
COMBUSTíVEL' {> lUBRlFICACÃo O
I,,'
COMBUSTIVEL PNEUMATICO LUBRIFICACl O

MARRON CINZA
/

/ S\
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'vERMELHO

Figura 20-5. Cores para Identificação das Linhas de Fluido

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fE{f[f[)[ffJPllO@
'Up'
.
20-10-05. CONJUNTO DE TUBO SEM FLANGES (Consulte a Figura 20-6)

Embora o uso de tubo sem flange elimine os encaixes cônicos, em ou-


tras operações, urna, pré-montagem é necessária antes da instalação
de novos conjuntos de tubos sem flange corno segue:
1. Corte o tubo na medida correta e com as extremidades em ângulo
reto. Retire as rebarbas internas e externas do tubo. Deslise
a porca sobre tubo na posição correta, colocando em seguida a lu-
va sobre o mesmo (Passo 1).
2. Lubrifique as roscas da conexão e da porca (Veja a Figura 20-6)
para uso correto do lubrificante, dependendo do tipo do sistema,
e do conjunto de tubulação a serem usadas. Coloque a conexao na
morsa (Passo 2), e prenda o tubo firmemente, em ângulo com o en-
caixe. (Aperte o tubo no encaixe corno necessârio). Aperte a por-
ca na luva até que a mesma faceie com o ângulo de corte e pren-
da o tubo. Este ponto é determinado girando-se lentamente o tubo
para frente e para trâs até o aperto da porca. Quando o tubo não ~
r
r
girar mais a porca estará pronta para o aperto final.
3. O aperto final depende do tipo do tubo. Para tubulação de liga de
alumínio, com 1,27 rnrn (1/2") inclusive de diâmetro externo,aper-
te a porca mais de uma a uma e um sexto de volta. Para tubulação
de aço ou liga de alumínio acima de 1,27 rnm (1/2") de diâmetro '"

externo, aperte mais de uma e um sexto a uma e meia volta.


Depois da pré-montagem da luva, desconecte a tubulação do encaixe
e teste os seguintes pontos (Ilustrados no passo 3):
1. O tubo aumentará 2,38 a 3,17 rnrn (3/32 a' 1/8") além da luva pilo-
to; caso contrário um vasamento poderá ocorrer.
2. A luva piloto contactará o tubo ou terá um máximo de folga de
0,13 rnrn (0.005") para tubo de liga de alumínio ou 0,38 mm
(0.015") para tubo de liga de aço.
3. Uma pequena parte do tubo da luva pode ser recortado, não movi-
mente a luva piloto, somente movimento de rotação é permitido.

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SISTEMAS DE TUBULAÇÃO LUBRIFICANTES

Hidráulica ...... :.......... NIL-H-5606


Cbrrbustível ......•......... mL-H-5606
01eo ....................... Oleo do Sisterra
PnellJ1'ático MIL-L-4343
PIWI'O
Oxigênio * MIL-T-5542

* ADVERrf:NCIA: NÃO USE OLEO OU


GRAXA LUBRIFICANTES PARA MAN-
GUEIRAS E 'IUBUlAçõES RESSAL'IO ..:.--;:=:>:::::
CO TUBO ç::::~~4:::.j;;;~TUBO
LUVA PIWI'O ANGUlD DE
- P[)R('A TUBO CDRI'E DA
LUVA

PORCA
MJNTAGEM CO
TUBO FlANGEADC
PASSO 1 DE CDRI'E
DA LUVA

2,38 a 3,17mm
(3/32 a 1/8")

l~~=~}--;~~~~ DEFORMAÇÃO
PER!'1ISSÍVEL
i''ORSA 0,12nm (0,005") MÃXIMJ PAPA
TUBOS DE LIGA DE Jl.LUM!Nro
0,38 nm (0,015") MAxIMJ
DESGASTE P.l\Rl", TUBO DE Jl.fJJ
RESISTENTE A CDRROSÃO.

Figura 20-06. Montagem de Tubos sem Flange

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20-10-06. BRAÇADEIRAS SUPORTE

As braçadeiras suporte são usadas para prender as várias tubulações


na fuselagem e no grupo motopropulsor. Vários tipos de braçadeiras
suporte são usadas para este fim. As braçadeiras suporte planas al-
colchoadas de borracha, sao as mais comumente usadas. As braçadei-
ras protegidas de borracha, são usadas com o objetivo de proteger as
tubulações contra vibrações: o alcochoado de borracha protege con-
tra atritos nas tubulações. As braçadeiras planas são usadas em
áreas não sujeitas ã vibrações.
Uma braçadeira alcochoada de Teflon, e usada em areas onde a dete-
rioração causada pelos efeitos Skydrol 500, do fluido hidráulico
(MIL-H-5606) ou combustível é prevista; entretanto por ser menos
elástica ela não proporciona um bom amortecimento como as outrasal-
mofadadas.
As braçadeiras de massa sao usadas para prender tubulações metáli-
cas de fluido hidráulico, combustível e óleo. As braçadeiras sem
massa são usadas para fixar cablagens. Remova qualquer tinta ou ano-
dização na parte do tubo onde a braçadeira de amarração está loca-
lizada. Esteja certo de que as braçadeiras são de medida correta.
Braçadeiras ou prendedores suporte de medida menor do que o diãme-
tro externo da mangueira, podem restringir o fluxo do fluido atra-
ves da mangueira.
Todos os sistemas de mangueira devem ser fixados em intervalos es-
pecificados. A máxima distãncia entre suportes de fixação para tu-
bulação rígida está mostrada na figura 20-7.

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DIÁME'I'Fú 00 DISTÁNCIA ENTRE SUPORrES (POL. )


TUBO

(POL) LIGA DE ALUM1Nro AGO

1/8 9-1/2 11-1/2


3/16 12 14
1/4 13-1/2 16
5/16 15 18
3/8 16-1/2 20
1/2 19 23
5/8 22 25-1/2
3/4 24 I 27-1/2
1 26-1/2 30

Figura 20-7. Distância Máxima entre Suportes para Tubos Hidrâulicos

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Mesquita
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20-20-00. LIMPEZA DA AERONAVE

20-20-01. SUPERF!CIES EXTERNAS

As aeronaves deverão ser limpas com um sabão neutro e água. Abrasi-


vos as peras ou detergentes, usados nas pinturas e superfícies plas-
tícas, poderão causar arranhões ou corrosao nas superfícies metáli-
caso Cubra as áreas onde a solução de limpeza possa causar danos.
Para lavar uma aeronáve, os seguintes procedimentos devem ser usa-
dos:
1. Lave com uma ducha, soltar e retirar a sugeira com água.
2. Aplique uma solução de limpeza com um porta esponja ou com um
escova0 eriçado.
3. Remova as agregações de óleo e graxa, usando um pano umedecido
com varsol.
4. Quando existir manchas de escapamento, deixe a solução permane-
cer por mais tempo sobre a superfície.
5. Vários tipos de cêra automotriz podem ser usados para preservar
as superfícies pintadas. Um pano macio para limpeza ou uma ca-
murça pode ser usada, para evitar arranhões quando estiver lim-
pando ou polindo. Uma espessa camada de cêra sobre a superfície,
reduzirá os problemas de desgaste nesta área.
20-20-02. PARA-BRISAS E JANELAS

1. Remova a sujeira, lama e outras particulas da superfície externa


com bastante água limpa.
2. Lave com sabão neutro e agua morna, ou com produto de limpeza de
plásticos de aeronaves, usando um pano macio ou esponja e esfre-
gue-o com um movimento vaivem e uniforme. Não esfregue em su-
perfícies com força.
3. Remova óleo e graxa com um pano umedecido com varsol.

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Criptografia: SERViÇOS
DEMesquita
Fred
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NOTA
Não.use gasolina, alcool, benzina, tetra-
cloreto de carbono, tiner, acetona ou pul-
verizadores para vidros.

4. Depois da limpeza de superfícies plásticas, aplique uma fina ca-


mada de cêra de polimento para robustecê-la. Esfregue levemente
com flanela macia; não use movimento circular.

5. Arranhões ou escoriações mais sérias no plástico, podem ser re-


movidos usando pó de joalheiro para remoção dos mesmos, alise
ambos os lados e aplique cêra.

6. Para melhorar a visibilidade através do pára-brisa e janelas du-


rante o vôo na chuva, um repelente do tipo REPCOM, deverá ser
aplicado no pára-brisa e janelas. As superfícies do pára-brisa e
janelas tratados com o REPCOM, tornam-se tão lisos, que as gotas
dágua são expelidas da superfície. Aplique este produto de acor-
do com o fabricante (Consulte a Tabela 9105, Lista de Mate-
riais de Consumo, para Especificações e Endereço do Fabricante).

20-20-03. REVESTIMENTO DOS PAIN~IS DO TETO; LATERAIS E POLTRONAS

1. Limpe os revestimentos dos painéis do teto, laterais e poltronas


com uma escova de cerdas duras, usando um aspirador de pó onde
for necessário.

Os solventes de limpeza requerem uma ven-


tilação adequada.

2. Estofamento manchado, excepto couro, devem ser limpos com um


produto especial para limpeza de estofados adequado para o tipo
de material e aspirador de pô. Para revestimentos com espuma si-
ga cuidadosamente as instruções do fabricante. Evite enxarcar e
não esfregue com força.
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~EMB~AE~ Criptografia: Fred Mesquita
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3. Para limpeza de couro use sabão para arreios ou sabão neutro e


agua

20-20-04. CARPETES

Para limpar os carpetes remova primeiramente a sujeira solta com


uma escova ou com um aspirador. Os pontos mais encardidos use flui-
do de limpeza a seco, não imflamável.

20-20-05. COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de iniciar a limpeza do compartimento do motor coloque uma


tira de fita adesiva nos suspiros dos magnetos, a fim de empedir a
entrada de solventes.

1. Coloque uma bandeja sob o motor para recolher os detritos.

Não pulverize o solvente dentro do alter-


nador, bomba de vácuo, motor de partida ou
entrada de ar.

2. Com a capota do motor removida, pulverize ou escove o motor com


solvente adequado ou com uma mistura de solvente desengraxante.
Onde houver grande acúmulo de graxa e sujeira, poderá ser neces-
sário escovar a área mesmo que já tenha sido pulverizado.

3. Deixe o solvente no compartimento do motor por cinco ou dez mi-


nutos, então enxague bem com mais solvente e deixe-o secar.

Não de partida no motor enquanto o excesso


de solvente não tenha evaporado, ou tenha
sido removido.

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Criptografia: Fred Mesquita [E[Jff[J@VllO@ Criptografia: Fred Mesquita
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4. Remova a fita de proteção dos suspiros dos magnetos.

5. Lubrifique os comandos, superfície~ de contacto etc. de acordo


com o gráfico de Lubrificação (Consulte Capítulo 12).

20-20-06. SISTEMA DE COMBUSTlvEL

1. Para limpar os tanques de combustível e válvulas seletoras des-


ligue a linha de combustível no carburador.

2. Selecione os tanques a serem limpos (direi to e esquerdo), ligue


a bomba elétrica de combustível deixando o combustível correrpe-
lo sistema até que se tenha certeza que todasugeira ou particu-
las estranhas foram eliminadas do sistema. Durante essa operaçao
agite o combustível nos tanques para ajudar a remoção de toda a
sugeira.

3. Repita o processo para o outro lado.

4. Feito a limpeza nos tanques, limpe todos os filtros.

20-20-07. TREM DE POUSO

Antes de limpar o trem de pouso, cubra a roda e o conjunto dos


freios com uma capa de plático ou de material impermeável similar.

1. Coloque uma bandeja sob o trem de pouso para recolher os detri-


tos.

2. Pulverize ou escove o trem de pouso com solvente ou com mistura


de solvente e desengraxante. Onde houver grande acúmulo de graxa
ou sujeira, poderá ser necessário escovar a área mesmo, que já
tenha sido pulverizada.

3. Deixe o solvente no trem de pouso durante cinco a dez minutos,


em seguida, enxague o trem de pouso com mais solvente e deixe
secar.

4. Remeva a capa de proteção da roda e a vasilha de detritos.

5. Lubrifique o trem de pouso de acordo com o Gráfico de Lubrifica-


çao. (Consulte Capítulo 12).
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CAP1TULO 21 - AR CONDICIONADO

(AQUECI~lliNTO E VENTILAÇÃO)

lNDICE

Cl'J.:' 1 TULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

21-00-00 GENERALIDADES .•....•..••.....•....•.•••...•.. 21-03

21-40-00 AQUECIMENTO .......••......•......••..••...•.. 21-03


21-41-00 Descrição e operação . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • 21-03
21-42-00 Manutenção do Aquecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-05

21-80-00 SISTEMA DE VENTILAÇÃO DA CABINA . . . . . . . . . . . . . . 21-06


21-81-00 Sistema de Ventilação do Teto . . . . . . . . . . . . . . . . 21-06
21-82-00 Descrição do Sistema de Ventilação do Teto .. . 21-06
21-82-01 Remoção do Conjunto do Ventilador . . . . . . . . . . . 21-06
21-82-02 Desmontagem do Conjunto do Ventilador ....... . 21-07
21-82-03 Montagem do Conjunto do Ventilador . . . . . . . . . . . 21-07
21-82-04 Instalação do Ventilador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-08

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Criptografia: Fred Mesquita
-;'úpí

21-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém instruções para operaçao, manutenção, inspeção


e reparos do Sistema de Ventilação e componentes instalados no
EMB-712 "TUPI".

21-40-00. AQUECIMENTO

21-41-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de aquecimento tem por finalidade, suprir o ar quente para


a cabine, durante o inverno e para os vôos em condições atmosféri-
cas frias. O sistema inclue um coletor de ar quente (mufla), tubu-
lações para o aquecimento, saídas para o desembaciamento, e coman-
dos de aquecimento e desembaciamento.

Quando o aquecimento da cabina está operan-


do, a superfície dos dutos de aquecimento
torna-se muito quente. Isto poderá resultar
em queimaduras, se os braços ou pernas fo-
rem colocados próximos da superfície dosdu-
tos de aquecimento.

O ar exterior entra pela abertura do lado esquerdo da capota do mo-


tor até a câmara de ar quente (mufla ou silencioso). O ar aquecido,
é então conduzido pelo duto de aquecimento para a válvula instalada
na parede de fogo. Quando a válvula está aberta o ar aquecido
penetra nos dutos de aquecimento localizados ao longo de cada lado
do console central. As saídas dos dutos de aquecimento estão loca-
lizadas ao lado dos assentos. O fluxo de ar para os assentos tra-
seiros, pode ser regulado por um comando de aquecimento, locali-
zado entre os dois assentos dianteiros. A temperatura da cabine e
regulada pelo controle de aquecimento localizado no lado direito do
painel de instrumentos.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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6~
.~.

/
/
,, \
\
/

• AR EXTERNO
1. COMANDO DE AR
2. COMANDO DE DESEMBACIAMENTO [) AQUECIMENTO DA CABINE
3. COMANDO DE AQUECIMENTO
4. SAfDA DE AR DE DESEMBACIAMENTO
5. ENTRADA DE AR
6. SAfDA DE ESCAPAMENTO DA CABINE

Figura 21-1. Sistema de Aquecimento, Desembaciamento e Entrada de


Ar Externo

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-<E:EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
-,up'.
~ffi!D[EF7JO@ Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita

o desembaciamento é feito pelas saídas de ar aquecido localizadas


nas laterais direita e esquerda do pára-brisa. O ar aquecido e con-
duzido diretamente da válvula de comando para as válvulas de corte,
localizadas na parede de fogo e então conduzido para as saídas de
desembaciamento. O fluxo de ar é regulado pelo comando do desemba-
ciador, localizado embaixo do comando do aquecimento da cabina.

Para auxiliar a distribuição de ar, o ar da cabine é expelido atra-


vés de uma saída lateral, localizada no fundo da fuselagem. As saí-
das de ar da cabine estão localizadas na parte externa inferior dos
assentos traseiros.

21-42-00. MANUTENÇÃO DO AQUECEDOR

Se a derivação do escapamento apresentar defei.to, emanaçoes de mo-


nóxido de carbono podem penetrar na área da cabine; portanto, é im-
perativo que o sistema de escapamento seja inspecionado regularmen-
te '. Consulte o Capítulo 78 para inspeção do sistema de escapamento.
A cámara de ar quente deve ser removida a fim de se inspecionar o
conjunto da derivação do escapamento. Verifique a operação das has-
tes de comando para assegurar que as portas das válvulas funcionam
adequadamente. Quando os comandos são puxados para fora, a porta
deve abrir completamente para permitir fluxo total de ar. Quando os
comandos são empurrados, as válvulas devem vedar toda a passagem de
ar e dirigi-lo para dentro do compartimento do motor. Consulte a
figura 21-1 para ilustração do sistema de aquecimento.

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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 fEí!TIíJW'uO@
7üp;
21-80-00. SISTEMA DE VENTILAÇÃO DA CABIN)\.

21-81-00. SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO TETO DA CABINA


O sistema de ventilação do teto, utiliza dutos (Veja a figura 21-2).
O ar penetra por uma entrada no topo do bordo de ataque da deriva
ou pelo lado esquerdo da fuselagem e e conduzido através de dutos
para o sistema de ventilação. Pequenas frestas comandam o fluxo de
ar para dentro da cabina. Este sistema de ventilação está equipado
com um ventilador montado na seçao da parte superior da fuselagem
traseira e impulsiona o ar através do duto do sistema de ventilação,
sempre que for desejável.

21-82-00. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO TETO DA CABINA

O ventilador está montado na seção traseira da fuselagem e é conec-


tado ao sistema de ventilação do teto da cabina. O ventilador extrai
o ar pelo bordo de ataque da deriva ou pelo lado esquerdo da fuselagem
(dependendo do sistema que está instalado) e o impulsiona através
do duto, sempre que for desejável. O interruptor do ventilador de
quatro posições no painel de instrumentos, comanda o ventilador de
três velocidades, nos aviões BMB-7l200l at~ EMB-7l203l; o interrup-
tor de três posições no painel de instrumentos, comanda o ventila-
dor de duas velocidades nos aviões EMB-7l2032 e seguintes.

21-82-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova a po·rta de acesso da parede traseira do bagageiro.

2. Com a chave geral desligada, desconecte os conjuntos dos plugues


no conjunto do ventilador.

3. Remova as mangueiras de entrada e de saída do conjunto de ven-


tilador, retirando as braçadeiras.

4. Remova os parafusos, arruelas e porcas que prendem o conjunto do


ventilador no suporte.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita fE[fff[)[ff}·ílOfIJ} Criptografia: Fred MS
Mesquita
-712/557

5. Remova os parafusos e arruelas que prendem o retentor e suporte


do conjunto do ventilador.

6. Remova do avião o conjunto do ventilador.

21-82-02. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova o duto da mangueira da borda dianteira do conjunto do


ventilador, retirando as porcas, arruelas e parafusos.

2. Remova a tampa do conjunto do ventilador, retirando as porcas,


arruelas e parafusos.

3. Remova a ventoinha do eixo do motor, retirando o parafuso fixa-


dor.

4. Para a remoção do motor, proceda comn segue:

A. Separe placa, da tampa do motor, extraindo com broca cuidado-


samente, os rebites de fixação.

B. Corte os fios do motor na borda da tornada e do plugue, e re-


mova dos blocos as pontas de fio.

C. Remova o motor da placa de montagem, retirando as porcas,


arruelas e parafusos.

21-82-03. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Monte o motor na placa de montagem e prenda-o com parafusos, ar-


ruelas e porcas. Assegure-se de que as porcas do motor estejam
bem apertadas e que o eixo gira livremente.

2. Posicione a ta~pa sobre a placa do motor com os fios do motor


atravessando o ilhós de borracha da tampa.

3. Com os orifícios na tampa coincidindo com os orifícios na placa


do motor, fixe as duas peças junto com os rebites.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~EMBJ:lAEJ:I Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 ~[Jf[}[EF7JO@

4. Aplique selante PRC-5000 ou equivalente, para preencher qual-


quer abertura, deixada depois que os fios forem puxados através
do ilhós de borracha.

5. Instale os fios no plugue e na tomada.

6. Posicione a ventoinha no eixo do motor e fixe-a com parafusos.

7. Prenda a tampa no conjunto do ventilador com parafuso, arruelas


e porcas.

8. posicione o duto da mangueira no conjunto do ventilador e o fixe


com parafusos, arruelas e porcas. Os parafusos devem ser insta-
lados com suas cabeças dentro do duto.

9. Após limpar todo selante velho das superficies, utilize selante


PRC-5000 de borracha branca ou equivalente, para vedar onde o
duto se fixa ao conjunto do ventilador.

21-82-34. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Posicione o conjunto do ventilador nos suportes e retentor, e


instale as arruelas e parafusos.

2. Instale as porcas, arruelas e parafusos que prendem o conjunto


do ventilador aos engates do suporte.

3. Vede toda as juntas da mangueira com fitá adesiva Arno n9 C-52


ou equivalente; instale, então, as mangueiras de entrada e sai-
da, prendendo-as com as braçadeiras.

4. Com a chave geral desligada, conecte o plugue e as tomadas ao


ventilador.

5. Verifique o ventilador quanto à operaçao adequada.

6. Instale a porta de acesso na parede traseira do bagageiro.

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3 O. DECriptografia:
Z. 82 Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita
-
fEf1i!DW·uOtEf
,up' . MSMesquita
Criptografia: Fred -7121557

1. ENTRADA DE AR EXTERNO
2. TUBO DRENO
3. VENTILADOR DO SISTEMA DE
VENTILAÇAO (OPCIONAL)
4. DUTO DE AR EXTERNO
5. SAlDA DE EXAUSTÃO DA
CABINE
6. ENTRADA DE AR EXTERNO
7. ABERTURA LATERAL DO AR
DE VENTILAÇAo

/
/
/
1(" _
,,/
,; (APLICÁVEL NOS AVIOES
SÉRIE EMB·712032 E SE"
GUINTES)

Figura 21-2. Sistema de Ventilação do Teto da Cabina

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Criptografia: Fred Mesquita


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Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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TABELA 2101. CODIGO DAS CORES DOS FIOS DO SISTEMA DO VENTILADOR

FIOS DO MaIOR FIOS DO AVIA0

N9 15920-01 E362Q FOO18015FA Fiação N9


dos da da da Leece- do dos
Pinos General Singers Neville Avião Pinos
Industries ContraIs

Terra 2 ~m ~ Preto AC26A 2

Baixa
~
.-{
P<
+'
~
QJ
o
Velocidade 1 Vermelho Amarelo Amarelo Preto 1 &
Velocidade' o
.-{
Média ::t 2 Preto Vermelho Vem.elho Branco 2
U
QJ
'l'l ~

Alta ~
o §'
Velocidade & 1 Amarelo Alaran- Alaran- Verme- 1 .-{
P<
jado jado lho

NOTA

O pino n9 1 está localizado no lado pontea-


gudo do plugue e da tomada.
O código de cores dos fios para o motor YY
15062 ESB - UNIVERSAL ELECT. COMPANY, é o
mesmo indicado na TABELA 2101 para o E362Q
SINGER CONTROLS.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS

-'Up'.
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~rmJ®'uO@ MS -712/557

CAPITULO 24 ENERGIA EL~TRICA

INDICE
CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO Pp.GINA

NOTA
Recorra ao Capítulo 91 para a consulta de
todos Diagramas Elétricos.

24-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-03


24-01-00 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 24-03
24-02-00 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-03

24-30-00 GERAÇÃO DE CORRENTE CONTÍNUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-15


24-31-00 Sistema do Alternador (Prestolite) ............ . 24-15
24-31-01 Descrição do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-15
24-31-02 Teste do Sistema do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-16
24-31-03 Procedimento para Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-19
24-31-04 Revisão Geral do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-19
24-31-05 Desmontagem do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-20
24-31-06 Inspeção e Teste dos Componentes .............. . 24-22
24-31-07 Montagem do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-25
24-31-08 Teste do Alternador . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-27
24-31-09 Precauções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-28
24-31-10 Pontas de Serviço do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . 24-30
24-31-11 Especificações de Testes de Serviço do iUternador 24-31
24-32-00 Sistema do Alternador (Chrysler) . . . . . . . . . . . . . . . 24-32
24-32-01 Descrição do Sistema do Alternador . . . . . . . . . . . . . 24-32
24-32-02 Teste do Sistema do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-34
24-32-03 Procedimentos para os Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-34
24-32-04 Revisão no Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-34
24-32-05 Teste do Alternador na Bancada . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 36
24-32-06 Corrente na Bobina de Campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-36
24-32-07 Teste do Circuito Interno do Campo do Alternador 24-36
24-32-08 Inspeçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-40
24 índice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred30.DEZ.82
Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557
-
fEfJí!DfBF!70@
, ".IP'_ .
CAPíTULO 24 ENERGIA ELtTRICA (Cont.)

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA
24-32-09 Teste do Conjunto de Retificadores ........... . 24-39
24-32-10 Teste dos Retificadores Positivos usando o
Teste C 3829 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-39
24-32-11 Teste dos Retificadores Negativos usando o
Teste C 3829 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-40
24-32-12 Teste do Conjunto de Retificadores usando
Lâmpada de Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-41
24-32-13 Remoção dos Retificadores e Conjunto de
Dissipação de Calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-43
24-32-14 Teste do Estator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 43
24-32-15 Remoção da Polia e Rolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-45 ..
24-32-16 Teste do Rotor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 48
24-32-17 Anéis Coletores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-48
24-32-18 Montagem do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-48
24-33-00 Verificação da Tensão da Correia do Alternador .. 24- 54
24-34-00 Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 58
24-34-01 Serviços na Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 24- 58
24-34-02 Remoção da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-58
24-34-03 Instalação da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 58
24-34-04 Tes te da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 59
24-34-05 Carga da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 59
24-34-06 Prevenção Contra Corrosão na Caixa da Bateria .. 24- 60
24-35-00 Teste do Regulador de Voltagem . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 60
24-36-00 Teste do Relé de Sobre-Voltagem . . . . . . . . . . . . . . . 24- 62

24-40-00 FONTE EXTERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24- 63


24-41-00 operação do Receptáculo da Fonte Externa ..... . 24-63

24-50-00 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA ELtTRICA NO SISTE~ili ..... 24- 65

24-!ndice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
-
[Ef!I1D[ffVllO[fJ
UIP' . Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita

24-00-00. GENERALIDADES

Esta seção contém instruções para solucionar dificuldades que pos-


sam surgir durante a operação do sistema elétrico dos aviões EMB-
712. Ela inclui uma descrição geral e funcional de cada componente
do sistema.

24-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema elétrico é de 14 volts, corrente contínua, fio único com


negativo ligado à massa. Todo equipamento elétrico está ligado a
massa (aterrado) na estrutura metálica do avião, através da qual
é feito o retorno de corrente. Uma bateria de 12 volts é incorporada
ao sistema para fornecer energia à partida, também servindo como
fonte de emergéncia, no caso de falha do alternador. Tanto a bate-
ria como o alternador estão ligados a barra de alimentação de todo
o sistema elétrico, com exceçao do motor de partida, que é alimen·-
tado diretamente pela bateria. A chave geral controla o relé da ba-
teria e o circuito de campo do alternador. Para que qualquer equi-
pamento elétrico opere, a chave geral deverá estar ligada. O siste-
ma elétrico está dimensionado para permitir a instalação de luzes
padrão de navegação, farol rotativo, e um farol de aterragem na ca-
pota do motor.

24-02-00. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares ao sistema elétrico, juntamente com suas


causas prováveis e correcões, estão descritos na tabela 2401, no
final desta seção. Os diagramas de fiação elétrica, incluídos no
capítulo 91, servem para dar um detalhamento físico dos diversos
circuitos usados neste avião. Após ter sanado a pane, verifique todo
o sistema elétrico quanto à segurança e operação de seus componentes.

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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita fEfffIJ®·IlO~ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557
- .
,up'

Todas as verificações e ajustes do alterna-


dor e/ou de seus componentes deverão ser
feitos com o motor desligado. Portanto, pa-
ra a realização de alguns testes e ajustes
poderá ser necessária a remoção dessas uni-
dades da aeronave para colocá-la numa ban-
cada de testes.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita
-,up'.
~Ui!V[§Y[70@ Criptografia: Fred MS
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TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR)

P Al'.JE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Indicação nula Circuito do campo aberto Com a chave geral


no amperímetro, ligada, verifique
independentemen- a voltagem da ba-
te das RPM (Con- teria (12V) desde
sulte os proce- a barra principal,
dimentos de tes- passando pelo cir-
:te do sistema do cuito inteiro do
alternador) campo até o termi-
nal do campo do
alternador. Meça a
voltagem da massa
. (-) até os seguin-
tes pontos (+) e
na sequéncia dada:
barra principal,

, disjuntor
do campo (SA),ter-
minais do campo na
chave geral, regu-
lador de voltagem
e terminal do cam-
po do alternador.

A constatação da
interrupção da vol-
tagem em qualquer
um desses pontos
identificará o com-
ponente ou fio de-
fei tuoso e este de
'lera ser substi-
tuído (Consulte
Esquema Elétrico) .

Circuito de saída aberto Coma chave geral


ligada, verifique
a voltagem da ba-
teria (12V) desde
a barra principal,
passando por todo
circuito de saída,
até o terminal de
saída da bateria
para o alternador.

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Criptografia: Fred Mesquita


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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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MS -712/557 rErmJfBFLlO@ Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Indicação nula Circuito de saída aberto Meça a voltagem,


no amperímetro, (Cont.) entre a massa (-)
independen temen- e os seguintespon-
te das RPM (Con- tos (+) na sequen-
sulte os proce- cia dada: barra
dimentos de tes- principal,
te do sistema do am-
alternador) perímetro e o ter-
(Cont. ) minal principal da
bateria para o
alternador.
A constatação de
interrupção da vol-
tagem em qualquer
um desses pontos
permitirá identi-
ficar o componente
ou fio defeituoso
e este deverá ser
substituido (Con-
sulte esquema elé-
trico no capítulo
91)
Circuito aberto na
saída do alterna-
dor queimará a lâm-
pada de aviso P~T
e a resistência de
50 ohm. Verifique
'Io fusível de 5 AMP
I da linha.
I Desconecte, da fia-
Enrolamento do campo no
alternador, aberto cão do campo, o
I termina~ do campo
do aternador e
verifique quanto a
I con~inuidade/desàe
o termina.l do cam-i
po até a massa,corn
Q ohmíme-:'~o (20
lOO ohrns) , depen-
dendo da resistên-
cia do contato da

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~[fif[)[ffY!lD@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Indicação nula Enrolamento do campo no escova. (Gire a


no amperímetro, alternador, aberto hélice lentamente
independentemen- (Cont. ) com a mao, para
te das RPM (Con- girar o rotor do
sulte os proce- alternador 3609).
dimentos de tes-
te do sistema do ADVERTtNCIA
alternador
(Cont.) Antes de girar a hé-
lice, desligue o
interruptor do
magneto.
Se a resistência
for alta,verifique
as escovas quanto
a tensão das molas
e ao desgaste ex-
cessi vo e substi tua
caso seja necessá-
rio.
Se as escovas es-
tiverem boas e a
leitura do campo in-
dicar que está a-
berto, substitua o
alternador
A saída indica- Regulador de voltagem Dê a partida no
da no amperíme- defeituoso motor, ligue uma
tro nao obedece carga no circuito
aos valores mí- (Consulte os pro-
nimos especifi- cedimentos de teste
cados nos pro- do alternador),
cedimentos de ajuste a manete de
teste do siste- potência para 2300
ma do alterna- RPM.
dor Verifique a volta-
gem da barra prin-
cipal (ponto de ve-
rificação conve-
niente), removendo
o acendedor de ci-
garros verificando
contato central (+)
até a massa (-). A
Voltagem deverá ser

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
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TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A saída indica- Regulador de voltagem de no mínimo,13,5


da no amperíme- defeituoso (Cont.) volts. Se a volta-
tro nao obedece gem estiver abaixo
aos valores mí- desse valor, subs-
nimos especifi- titua o regulador
cados nos pro-
cedimentos de Alta resistência nas Verifique visual-
teste do siste- conexoes do circuito do mente quanto a ter-
ma do alterna- campo ou de saída minais soltos nos
dor (Cont.) diversos pontos de
conexao no sistema,
no terminal de ba-
teria do alterna-
do~nas orelhas do
amperfmetro, nas
conexoes no regu-
lador de voltagem,
nos disjuntores
etc.
(Consulte esquema
elétrico Capítulo
91). Examine os
terminais prensa-
dos quanto a si-
nais de deteriora-
çao ou fios esca-
pando no terminal.
Aperte qualquer .
terminal· sol to ou
substitua os ter-
minais que estejam
defeituosos.

Reti·ficador aberto Se qualquer um dos


seis retificadores
encaixados na car-
caça do alternador
ficar aberto a cor-
rente que pode ser
fornecida pelo al-
ternador ficará li-
mitada a um valor
bem definido.
Após terem sido
verificadas as ou-
I tras causas

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita &(ff[}fB)·LlO@ MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

A saída indica- Retificador aberto prováveis de baixa


da no amperíme- (Cont.) saída, pOder-se-à
tro nao obedece concluir que existe
aos valores mí- um retificador de-
nimos especifi- teituoso. Consulte
cados nos pro- o parágrafo inti-
cedimentos de tulado "Teste dos
teste do siste- Retificadores" ou
ma do alterna- "Inspeção e Teste
dor (Cont.) de Componentes"

Disjuntor do Curto-circuito no cir- Desconecte a fia-


campo desarma cuito do campo çao do campo. no
terminal do alter-
nador. Ligue a
chave geral. Se o
disjuntorcontinuar
a desarmar, desco-
necte cada perna
do circui to do
campo, começando
no alternador e se-
guindo até que o
disjuntor possa
permanecer armado.
Substitua o compo-
nente ou fio de-
feituoso (Consulte
o circuito elétri-
co no capítulo 91)

Curto-circuito no enro- Desconecte a fiação


lamento do campo do al- do campo no termi-
ternador. nal do alternador.
Ligue a chave ge-
ral. Rearme o dis-
juntar e, se nao
desarmar,isto in-
dicará o curto-cir-
cuito que existe
no campo do alter-
nador. Verifique os
porta-escovas qua~
to a curto-circui-
to com a carcaça.

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-
rErmJfffY!JO@
,up'.
Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Disjuntor do Curto-circuito no enro- Se nao existir ne-


campo desarma lamento do campo do al- nhum sinal óbvio
(Cont.) ternador . (Con t. ) de curto-circuito
físico no terminal
do campo e no por-
ta-escovas,substi-
tua o alternador.
(Nota: curto-cir-
cuito intermiten-
te). O curto-cir-
cuito interno do
campo pode ocorrer
em várias posições
do rotor; assim
sendo, reconecte o
campo, rearme o
disjuntor e gire
lenta~entea héli-
ce com a mao, gi-
rando o rotor do
alternador 3609.
Observe o disjun-
tor quanto a sinais
de desarmamento.

ADVERTJ;:NCIA
Desligue o inter-
ruptor do magneto,
antes de girar a
hélice.

Amperímetro in- Curto circuito com a Verifique as con-


dica 60 amp a massa nc fio de saída do dições do teflon
1400 RPM ou mais alternador no pé do diodo
e a luz de alar- junto ao conjunto
me ALT permane- de dissipaçáo de
ce acesa calor. Quando o
parafuso sofre um
I super aperto, que-
brará a isolação
causando curto-
circuito. Verifi-
que os outros en-
costos de fio etc.

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TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Bateria ins- Bateria instalada com a Remova a bateria e


talada com polaridade invertida reinstale com a po-
polaridade in- laridade correta.
vertida
Bateria carregada com a Remova a bateria.
polaridade invertida Conecte uma carga,
tal como, o farol de
aterragem ou carga
similar e desgarre-
gue a bateria.Recar-
regue com a polari-
dade correta e teste
cada cêlula quanto a
sinais de danos de-
vidos ao carregamen-
to invertido

NOTA
Este tipo de defeito
somente ocorrerá
quando uma bateria
completamente des-
carregada for remo-
vida do avião e for
colocada em carga com
polaridade invertida.
Esta reversao de po-
laridade nao ocorre-
rá no avião devido a
falha no alternador.
Flutuação ex- Resistência excessiva no Verifique todas as
cessiva na circuito do campo. conexões e terminais
lei tura do am- no circuito do campo
perímetro quanto a defeitos,
como terminais sol-
tos, fios interrom-
pidos, est. Aperte
todas as conexões e
substitua os termi-
nais defeituosos

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TABELA 2401. PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Flutuação ex- Alta resistência no cir- Se o problema persis-


cessiva na cuito do campo tir, interligue os
leitura do terminais dos compo-
amperímetro nentes seguintes, um
por vez, atê que a
unidade defeituosa
seja identificada:
a. Disjuntor do cir-
cuito do campo
(alternador), de
5 ampêres.
b. O interruptor ALT
e a chave geral
c. Relê de sobrevol-
tagem

Regulador de voltagem Substitua o regula-


defeituoso dor de voltagem

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TABELA 2402. PESQUISA DE PANES (BATERIA)

PANE CAUSA PRovAVEL CORREÇÃO

Bateria des- Bateria gasta Substitua a bateria


carregada
Corrente de carga nao Reajuste
ajustada corretamente

Bateria nao utilizada Remova e recarregue


durante muito tempo a bateria, se o avião
ficou fora de uso
durante três semanas
ou mais

Equipamento deixado li- Remova e recarregue


gado acidentalmente

Impurezas no eletrólito Substitua a bateria

Curto-circuito (massa)na Verifique a fiação


fiação

Separadores quebrados Substitua a bateria

A vida da ba- Sobrecarga devido ao fa- Complete o eletróli-


teria é curta to do nível do eletró- to
lito estar abaixo dos
separadores

Sulfatação devido a fal- Substitua


ta de uso

Impurezas no elétrolito Substitua a bateria

Baixa corrente de carga Regule o regulador


de voltagem
Vasos das ce- Suporte de fixação solto Substitua a bateria
lulas racha- e aperte
dos

Bateria congelada Substitua

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TABELA 2402. PESQUISA DE PANES (BATERIA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Composto da Corrente de carga muito Reduza a carga,ajus-


parte de cima alta tando o regulador de
da bateria voltagem ou substi-
derretendo tua o reguladortran-
sistorizado
Eletróli to va- Água em excesso foi adi- Drene e mantenha no
zando pelos cionada à bateria e cor- nível correto e ajus-
suspiros de rente de carga muito te o regulador de
ventilação alta voltagem

Corrosão ex- Derramamento durante o Tome cuidado ao adi-


cessiva den- enchimento cionar agua
tro da caixa
da bateria

Linhas de ventilação va- Conserte ou limpe


zando ou interrompidas

Corrente de carga muito Ajuste o regulador r'


alta de voltagem

A bateria con- Bateria descarregada Substitua I


gela

A água foi adicionada, Em temperatura de I


!
mas a bateria não foi congelamento, sempre
carregada imediatamente recarregue a bateria !
por 1/2 hora, após
ter adicionado água
Vaso da bate- ,Congelada Substitua
ria vazando
Corrente de carga muito Ajuste o regulador
alta
polaridade da Ligação invertida no avião A bateria deverá
bateria inver- ou no carregador ser lentamente des-
tida II I carreqada até o fim
e depôis, carregada
I l de maneira correta
i e testada
!

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24-30-00. GERAÇÃO DE CORRENTE CONTINUA

24-31-00. SISTEMA DO ALTERNADOR (Prestolite)

24-31-01. DESCRIÇÃO DO ALTERNADOR

Os principais componentes do alternador sao: o conjunto de porta-


escovas, a carcaça dos anéis coletores, os retificadores, o es.ta-
tor, o rotor e a carcaça de acionamento.

1. O conjunto de escovas e porta-escovas e constituido de duas


escovas, duas molas, um porta-escovas e isoladores. Cada escova
e conectada a um pino de ligação separado e é isolada da massa.
O conjunto de escovas e porta escovas pode ser facilmente remo-
vido, tanto para inspeção como para substituição das escovas.

2. A carcaça dos anéis coletores é utilizada para alojar os retifi-


cadores, placa de montagem dos retificadores, pinos rosqueadosde
ligações auxiliares de saída e do conjunto de escovas e porta-
escovas. Esta carcaça contém um rolamento de roletes, um conjun-
to de pista externa e um rctcntor de graxa.

3. Os retificadores utilizados nestas unidades, sao especificados


para uma tensão inversa de pico (PIV) mínima de 150 volts, para
a proteção de tensão transiente Os três retificadores' positivos
estão montados na placa de montagem dos retificadores, enquanto
que os três retificadores negativos estão montados na carcaça dos
anéis coletores. Cada par de retificadores é conectado ao condu-
tor do estator com solda de alta temperatura. Os condutores do
estator estão presos na placa de montagem dos retificadores,uti-
lizando-se cola epoxi para proteção contra vibrações.

4. O estator tem um terminal de ligação especial, o qual é conecta-


do ao centro dos enrolamentos trifásicos. O estator foi tratado
com um verniz especial de epoxi para proteção contra altas tem-
peraturas.

5. O rotor contém a pista interna do rolamento e espaçadores na pon-


ta do eixo da carcaça dos anéis coletores. O enrolamento do
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rotor e os condutores do enrolamento, foram tratados com uma co-


la epoxi, para suportar altas temperaturas e vibrações. Solda de
alta temperatura ê usada para prender os condutores de enrola-
mento aos anêis coletores.

6. A carcaça de acionamento contêm um rolamento de esferas selado,


no qual gira a ponta de acionamento do eixo do rotor, e um tubo
de conexão para ventilação.

24-31-02. TESTE DO SISTEMA DO ALTEfu~ADOR

Com todo equipamento elétrico desligado (exceto a chave geral), o


amperímetro indicará a corrente de carga da bateria. Esta corrente
variará, dependendo do estado de carga da bateria no momento. Con-
forme a bateria se carrega, a corrente indicada no amperímetro,
cairá para aproximadamente dois amperes. A corrente indicada no am-
perímetro poderá acusar se os sistemas dos alternadores estiverem
operando normalmente ou não, desde que se observe o seguinte:

NOTA

A corrente indicada no amperimetro, corres-


ponde a corrente que o sistema elétrico de-
manda do alternador.
Como verificação, tome para exemplo uma con-
dição em que a bateria esteja solicitando
uma carga de 10 amperes e ligue a luz de
anti-colisão. Anote o valor em amperes in-
dicado no painel para o disjuntor da luz de
anti-colisão (lDA) e multiplique-o por 80%;
a co~rente resultante será de 8 ampêres,qüe
e aproximadamente a corrente consumida pela
luz de anti-colisão. Portanto, quando a luz
de anti-colisão for acesa, a corrente indi-
cada no amperímetro aumentará de 10 para 18
amperes. Â medida que qualquer componente

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2 3 4 5 6

Figura 24-1. Vista Explodida do Alternador

GARRAS JACARf;

(8) FARÓIS DE ATERRAGEM DE 8A

Figura 24-2_ Banco de Carga de Lâmpadas


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do sistema elétrico for energizado, as cor-


rentes correspondentes se somarao, e o to-
tal, inclusive a carga da bateria, aparece-
rá indicado no amperimetro.

Usando como exemplo, o consumo máximo do avião com toda a carga li-
gada é de 48 amperes para o alternador de 60 amperes. Somado aos 48
amperes aparecerá mais dois amperes para a bateria quando a mesma
estiver completamente carregada, e a marcação que será lida. Se a
leitura no amperímetro tiver um valor muito abaixo do acima men-
cionado, o sistema do alternador está em pane e a ação corretiva
deve ser tomada, desligando-se os equipamentos não essenciais ao
voo. Os rocedimentos de testes a seguir poderão auxiliar a locali-
zar o componente defeituoso.
1. Assegure-se de que o avião está posicionado de maneira que -
nao
interfira em outros em operação nas proximidades. Acione o motor
e ajuste a manete de potência para 1.000 a 1.200 RPM.

2. Energize as seguintes cargas e observe se a leitura no amperíme-


tro aumenta conforme segue:

A. Farol rotativo ..................................... . 3 a 6 Amp


B. Luzes dos instrumentos e navegaçãoCna posição bri-
lho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4 a 6 Amp

C. Farol de aterragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 a 9 Amp

Caso o alternador não forneça a carga acima especificada consul-


te a tabela de pesquisa de panes. Siga o procedimento da tabela
de pesquisa de panes passo a passo, verificando cada causa, es-
tudando cada procedimento antes de continuar a verificação do
item segui!lte~

Nos aviões sem equipamento not~rno, a carga necessária para a


execução do teste pode ser simulada ligando-se um banco de carga
constituida de 8 lâmpadas de aterragem ligadas em paralelo e co-
nectada a barra principal (+) e a massa (-). (Consulte a figura
24-2) ou ligue uma resistência de 3 ohms e 100 Watts.
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24-31-03. PROCEDIMENTO PARA SERVIÇOS

Desde que o alternador e o regulador, foram projetados para serem


usados·somente· em sistemas de polaridade única, OS seguintes proce-
dimentos deverão ser observados durante a execuçao de serviços no
circuito de carga. A inobservância destes procedimentos resultarão
em danos ao equipamento elétrico:

1. Desligue a bateria antes de ligar ou desligar o instrumento de


teste (Exceto o VOltímetro) ou antes de remover ou recolocar
qualquer unidade ou fiação. Ligação a massa ou curto circuito no
regulador, alternador, amperímetro ou acessório, causará sérios
danos as unidades e a fiação.

2. O alternador não pode operar com o circuito aberto estando o ro-


tor energizado.

3. Não tente polarizar o alternador. Nenhuma polarização e necessá-


ria. Qualquer tentativa de polarização resulta em danos no al-
ternador, regulador ou circuitos.

4. Curto-circuito com Q mQssa ou entre si no terminal da saída do


alternador danificará o mesmo, seu circuito e componentes.

5. Ligação invertida da bateria danificará os retificadores, fiação


ou componentes do circuito de carga. A polaridade deve ser vêri-
ficada com um voltímetro antes da bateria ser ligada. A maioria
dos aviões tem o polo negativo ligado a massa.

6. Quando usar uma bateria auxiliar ou um carregador de carga rápi-


da, suas polaridades terão que ser ligadas corretamente para
evitar danos aos componentes do sistema elétrico.

24-31-04. REVISÃO GERAL DO ALTERNADOR

Para reparar um alternador, não será necessário uma desmontagem


completa. Em alguns casos, será necessário apenas executar opera-
ções requeridas para efetuar o conserto. Entretanto, nesta seçao,
é apresentada uma descrição passo-a-passo para uma revisão geral,

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fornecendo informações detalhadas para cada operaçao. Na execuçao


prática dos serviços, tais operações podem ser executadas, conforme
requerido.

24-31-05. DESMONTAGEM DO ALTERNADOR

1. Remova os dois parafusos de número 10-24, que prendem o conjunto


do suporte das escovas na carcaça dos anéis coletores. Remova o
conj unto de escovas e o seu suporte da carcaça de acionamento.

2. Remova o arame de freno existente nos parafusos passantes e re-


tire-os.

3. Bata levemente na carcaça de acionamento separando-a do rotor,


da unidade da carcaça do estator e anéis coletores.

4. Remova dos pinos de ligação de saída e auxiliar, as porcas, as


arruelas de pressão, as arruelas lisas e isoladores. Verifique
cuidadosamente, a montagem correta das arruelas e buchas isolan-
tes. Com o uso das ferramentas especiais apresentadas na figura
24-4, apóie a carcaça e rstire os três retificadores negativos.
A carcaça poderá então, ser separada do conjunto do estator.

5. Para remover o rolame.nto da carcaça dos anéis coletores e o re-


tentar de graxa, serã necessário usar um extrato r de rolamento
do tipo gancho ou do tipo de impacto, conforme mostrado na figu-
ra 24-3. Não remova o rolamento, a não ser que sua substituição
seja necessária.

NOTA

A pista interna do rolamento da carcaça do


anel coletor é fixa ao eixo do rotor por
pressão. Quancc a substituição do rolamen-
~o for necessária, substitua o ccnjunto de
rolamento completo, incluindo a pista in-
terna.

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Figura 24-3. Remoção do Rolamento Figura 24-4. Remoção do Retifica-


da Carcaça do Anel dor
Coletor

Figura 24-5. Remoção da Carcaça Figura 24-6. Remoção do Rolamento


de Acionamento da Carcaça de Acio-
mento

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6. Para separar a carcaça de acionamento do eixo do rotor use um


extrator com as garras apoiadas na placa retentora do mancaI
como mostra a figura 24-5. Não tente remover a placa prensando o
eixo, isso poderá empená-la ou separá-la da placa retentora dos
parafusos. Remova os três parafusos da placa retentora e prense
o rolamento para fora da placa. (Veja a Figura 24-6).

24-31-06. INSPEÇÃO E TESTE DOS COMPONENTES

Após o têrmino da desmontagem, todas as peças deverão ser limpas e


inspecionadas visualmente quanto a rachaduras, desgaste ou distorção
e quaisquer sinais de sobreaquecimento ou. interferência mecânica.

1. ROTOR: O enrolamento do rotor deverá ser testado para verificar


se está em curto-circuito ou ligado à massa. O teste para a mas-
sa, poderá ser feito com pontas de teste, conectadas em série
com uma lâmpada de teste de 110 volts, um ohmímetro ou qualquer
tipo de aparelho para teste de continuidade. (Consulte a figura
24-7). Não deverá existir continuidade entre os anéis coletores
e o eixo do rotor ou os pólos. Para testar curto-circuito entre
as espiras no enrolamento do rotor, conecte um voltímetro, um
amperímetro e um reostato, conforme ilustrado na figura 24-8
ou use um ohmímetro. A. corrente que fluir e a resistência do ro-
tor, estão descritas no parágrafo "Especificações para Testes no
Alternador". Curtos-Circuitos nos enrolamentos serao indicados
por fluxo de corrente excessiva ou baixa leitura no ohmímetro. A
inexistência de fluxo de corrente ou a presença de leitura j_nfi-
nita no ohmímetro será uma indicação· de enrolamento aberto.

2. RETIFICADORES: Um testador de diodos retificadores detectal:-á e


indicará os ~etificadores que estejam em curto-circuito ou aber-
to, sem que sEJa necessário desconectar os condutores do esta-
toro Entretanto, na falta de lli~ aparelho de teste, uma lâmpada
n9 57 no teste, conectada em série com uma bateria 12 volts, po-
derá ser usada da seguinte maneira: encoste uma das pontas de
prova no corpo de arrefecimento do retificador e a outra num

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Figura 24-7. Teste do Rotor Quanto a Ligações a Massa

AMPERIMETRO REOSTATO

BATERIA

VOLTiMETRO

Figura 24-8. Teste do Rotor Quanto a Curto-Circuito

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condutor que saia de um dos retificadores; depois, inverta a po-


sição dos condutores. A lâmpada de teste acenderâ em uma direção
e permanecerâ apagada em outra. Se a lâmpada acender em ambas as
direções, um ou mais retificadores naquele corpo de arrefecimen-
to estarão em curto-circuito. Para localizar o retificador de-
feituoso, os condutores do estator deverão ser desconectados e o
teste acima deverâ ser repetido em cada retificador. O retifica-
dor defeituoso só poderâ ser localizado, com o uso de uma lâmpa-
da de teste, se os condutores do estatorforem desconectados.
Caso o retificador esteja aberto, a lâmpada de teste não acende-
rá em qualquer das direções.

3. ESTATOR: O estator pode ser testado quanto a enrolamento aberto


ou em curto-circuito com a massa, usando uma lâmpada de teste
de 12 volts, conforme descrito anteriormente na seção do reti-
ficador, ou com um ohmímetro da seguinte maneira:
Afaste a carcaça dos anéis coletores do estator, deixando-os a
uma distância suficiente para inserir algumas flanelas ou blo-
cos de madeira. Em outras palavras, isole o estator da carcaça.
Para testar quanto à enrolamentos ligados para massa, encoste
uma ponta de teste da làmpada ou do ohmímetro no pino rosqueado
auxiliar ou em qualquer conector do estator, e a outra ponta de
teste na carcaça do ,estator. Se a lâmpada de teste acender ou o
ohmímetro indicar continuidade, o estator estará ligado para
massa. Para testar quanto a enrolamentos abertos, conecte uma
ponta de teste no pino rosqueado auxiliar ou na conexa o central
do enrolamento do estator e faça contato com cada um dos três
condutores do estator.
A lámpada de teste êeverá acender ou o ohmimetro deverá indicar
cont.inuidade. Devido a baixa resistência dos enrelamentos de
esta·toY r é quase impossivel identificar os enrolamentos em cur-
te-circuite. Entretanto, um estater cem es enrolamentes em cur-
to-circuito, normalmente, fará o alternador roncãr ou tornar-S2
barulhento durante a operação e, geralmente, apresentará alguns

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Sinais de sobreaquecimento. Se todas as outras verificações fo-


rem normais e o alternador nao estiver gerando sua saída nomi-
nal, o estator deverá ser substituído para determinar se o mes-
mo eou não o componente defeituoso.

4. ROLAMENTO E RETENTORES: Sempre que o alternador sofrer revisão


geral, é recomendado que sejam instalados novos rolamentos e re-
tentores de óleo ou graxa, independente dos mesmos estarem apa-
rentemente em boas condições. Um retentor defeituoso poderá le-
var um alternador a falhar dentro de curto período de utilização.

24-31-07. MONTAGEM DO ALTERNADOR

1. Prense o rolamento na carcaça de acionamento usando um tarugo de


aproximadamente duas polegadas quadradas para exercer uma pres-
são por igual na superfície do rolamento. Instale a placa reten-
tora. Com o anel elástico e o retentor no lugar no eixo do rotor,
use uma ferramenta para empurrar o eixo contra a pista interna
do rolamento e prense até que a pista interna do rolamento este-
ja prensada contra o anel elástico da capa do retentor. (Consulte
a Figura 24-9).

2. Cuidadosamente instale os retificadores na carcaça dos anéis co-


letores ou na placa de montagem dos retificadores, apoiando a
unidade e utilizando as ferramentas especiais ilustradas na fi-
gura 24-10.

Utilize uma prensa para eixos; nao use mar-


telo. Ligue os condutores do estator aos re-
tificadores. Durante a soldagem dessas co-
nexões, utilize um alicate no condutor, en-
tre o ponto de solda e o retificador, para
absorver o calor. O calor excessivo danifi-
cará os retificadores.

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Figura 24-9. Instalação do Figura 24-10. Instalação do Re-


Rolamento tificador

rt~l----'~----- Porcap~~;-:=~~f~~
~~:::!;~'-S~_-___ Arruela de Pressão _-_~

r--~~ ~~rs~~~~~~~~~;~====~Arruela Lisa-;~========::~~~~


Arruela de
Carcaça
Fibra
-----4'==~-=_=_~

~~~~Z2~~==~::ISOlante~:;====~~~~~~
~ Placa de l-bntagem __f$~
do Retificador
~~~~---------------Prisioneiro do ______________- J
TeTIflinal Termir.al
de saic.ia ( +)
Terminal
AuxiEar

Figura 24-11. Conjunto de Terminais

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[Ef!iJ[J[ffVllOffd MS -712/557
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3. Instale as guarnições e isoladores da placa de montagem dos re-


tificadores, certificando-se de que estão na ordem correta.
(Copsulte a figura 24-11).

4. Após a montagem completa da carcaça dos anéis coletores, os con-


dutores do estator e dos retificadores deverão ser fixados a
placa de montagem dos retificadores com epoxi. Certifique-se de
que os condutores do estator estão posicionados de maneira a nao
interferirem no rotor.

5. Instale o rolamento e o retentor do óleo da carcaça dos anéis


coletores. Certifique-se de que o rebordo do retentor de óleo
está de frente para o rolamento. Pressione o retentor em seu
lugar. A montagem correta do conjunto do rolamento, retentor,
pista interna e espaçadores está ilustrada na figura 24-12.

6. Monte o alternador e instale os parafusos passantes. Gire o ro-


tor para certificar-se de que nao há interferéncia mecânica.
Aperte os parafusos passantes com um torque de 30-35 lb.pol. O
arame de freno somente deverá ser colocado após a unidade ter
sido testada na bancada e verificada a saída de corrente.

7. Instale as escovas, porta-escovas e os parafusos de fixação.


Gire o rotor e verifique se o mesmo gira livremente sem roçar
no suporte das escovas. Com as pontas de teste de um ohmímetro
ligadas aos terminais do campo, teste o campo: o ohmímetro de-
verá indicar o valor de resistência do rotor, constante da Tabela
(Consulte a tabela 2403 "Especificações do Alternador").

24-31-08. TESTE DO ALTERNADOR

1. As ligações da fiação para testar o alternador na bancada, es-


tão ilustradas na figura 24-13. As especificações para teste de
saída de corrente são fornecidas na tabela 2403. Caso seja ne-
cessário, ajuste a pilha de carvão para obter a voltagem espe-
cificada.

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2. Após o teste do alternador em bancada, instale-o no motor.

NOTA

Recorra ao esquema elétrico (Figura 24-13)


quando instalar o alternador ou testa-lo na
Bancada.

24-31-09. PRECAUÇÕES

As seguintes precauções deverão ser observadas durante os testes e


serviços no sistema elétrico:

1. Desconecte a bateria, antes de conectar ou desconectar os instru-


mentos de teste, exceto o voltimetro, ou antes de remover ou
substituir qualquer unidade ou fios. Um curto-circuito ou liga-
ção à massa acidental, no regulador, alternador, amperimetro ou
acessórios, causará danos severos nas unidades e/ou na fiação.

2. i.: ·carga externa não deverá ser desligada do alternador enquanto


o enrolamento do rotor estiver energizado e o alternador estiver
girando.

3. Não tente polarizar o alternador. Nenhuma polarização e reque-


rida. Qualquer tentativa de polarização poderá danificar seria-
mente o alternador, o regulador ou os circuitos.

4. A ligação para a massa do terminal de saida do alternador, po-


derá dani.ficar o alternador e/ou o circuito e seus componentes.

5. A conexão inversa da oateria poderá danificar os retifi.cadores,a


fiação de avião ou outrcs componentes do circuito de carga. Jl..
polaridade da bateria deverá ser verificada com o vóltímetro,
antes de conectar a b2teria. O EMB-712 1'TUPI" tem o negativo li-
gadc para a mãSSã.

6. Se uma bateria. auxiliar ou um carregador rápido for utilizado,


sua polar:'...da.de deverá ser conectada corretamente, para
que os componentes do sistema elétrico sejam danificadcs.

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7üp;

Retontar - Instale o
an61 com os IAbios
na direção do rola--
mento

SUPERFICIE
INTERNA

- -
I
CAVIDADE
PARA
GRAXA
-
,
-

ESPAÇADOR
ROLAMENTO

Figura 24-12. Montagem do Rotor

RESISTENCIA
VARIAvEL PONTE DE
(PILHA DE CARVÃO) / INTERLIGAÇÃO

AMPERIMETRO/
DE TESTE
, LI'>
~ ________ L_~ _______ ,
t;OL T1METRO
DE TESTE

Figura 24-13. Teste do Alternador

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24-31-10. PONTOS DE SERVIÇO DO ALTERNADOR

1. ROLAMENTOS: Estas unidades têm um rolamento de esferas selado


na carcaça de ac'ionamento e um rolamento de roletes, de duas pe-
ças, na carcaça dos anéis coletores. A pista interna é encaixada
por pressao no eixo do rotor e o restante do rolamento na car-
caça dos anéis coletores. Quando a unidade estiver montada, a
pista interna se alinhará com o rolamento. Quando o rolamento
for substituído, urna nova pista interna deverá ser instalada no
eixo do rotor.

2. LUBRIFICAÇÃO: O rolamento da carcaça dos anéis coletores deverá


ser lubrificada sempre que o alternador for desmontado. O rola-
mento deverá ser limpo e reengraxado com o lubrificante para
rolamentos SHELL Alvania NO-2 ou equivalente. A cavidade atrás do
rolamento deverá ser preenchida com o mesmo lubrificante de 1/3
até a metade.

3. ESCOVAS: Essas unidades sao compostas de um conjunto de suporte


de escovas separado, o qual é instalado apos a montagem do al-
ternador. O suporte de escovas tem um pequeno orifício que se
alinha com as cavidades da escova. Utilize urna agulha ou um pe-
daço de arame para prender as escovas no suporte durante a mon-
tagem. Remova a agulha após os parafusos de fixação do suporte
terem sido apertados. Execute um teste de continuidade para
certificar-se de que as escovas estão assentadas nos anéis co-
letores.

4. POLIA DE ACIONM1ENTO: O torque para a porca reten tora da polia é


de 35 libras-pés.

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24-31-11. ESPECIFICAÇÕES DE TESTES E SERVIÇO DO Alternador

TABELA 2403. ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR PRESTOLITE

Prestolite SI ALY 9-31-79

MODELO DO ALTERNADOR PRESTOLITE ALY 6422

Voltagem 12 Volts
Saída nominal 60 Ampêres
Polaridade da massa Negativo
Rotação Bi-direcional
Rotor:
Corrente de Campo 2,4 a 4,0 amp @ 12,0 volts
(70°F-30°F)
Resistência (77°F) 3,5 a 5,0 ohms (70 ° F-30 ° F)
Teste de saída (77°F)
Tensão 14,0 14,0
Corrente 13,0 47,0
RPM do alternador 2000 min 4000 min

AUX-------- - ,
~W~T~~~T-~==========~I
I

>,.,..,tw-~J
PINO
-L'--_ -+ _--'-'_ __
VISTA TRAZEIRA VISTA LATERAL '----------

Figura 24-14. Instalação das Figura 24-15. Diagrama Interno


Escovas do Alternador

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24-32-00. SISTEMA DO ALTERNADOR (CHRYSLER)

24-32-01. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DO ALTERNADOR

A energia elétrica 'é fornecida por uma bateria de 12 volts e um al-


ternador de 14 volts 60A corrente contínua. O alternador está loca-
lizado na parte dianteira inferior direita do motor e é acionado
pelo eixo-manivela do motor, através de uma correia. A principal
vantagem de se usar um alternador (no lugar de um gerador) é de ser
possível obter grande corrente, mesmo com baixa RPM do motor.
O alternador não possui induzido nem comutador, mas somente duas
escovas de carvão, as quais fazem contato com um par de anéis cole-
tores de cobre. O elemento rotativo do alternador, conhecido como
rotor é na realidade um enrolamento de campo. O rotor consome so-
mente 1/20 da corrente de saída. Portanto, há muito pouca fricção,
sendo insignificante o desgaste e o calor nessa área. A corrente
alternada é convertida em corrente contInua através de diodos mon-
tados na carcaça do alternador. Os diodos são dispo,si ti vos semicon-
dutores altamente confiáveis, mas podem ser facilmente danificados
no caso de inversão de polaridade.
O sistem" do alternador nao requer um relé ,de corrente n,versa de-
vido à, alta resisténcia inversa dos diodos e à impossibilidade de o
alternador drenar corrente ou se transformar em motor elétrico. 'Um
regulador de corrente é desnecessário porque os enrolamentos foram
projetados para limitar a corrente,máxima disponível. Portanto, o
único controle"necessário é um regulador de voltagem.
Um circuito especial é usado para auxiliar na manutenção o aciona-
mento do solenóiàe principal quando a voltagem da bateria estiver
baixa e o motor de partida estiver sendo operado.
Este circui'co liga a saída do alternador ao solenóidE principal,
mantendc-o na posição fechada e permitindo que o moter de partida r
funcione. Este circuito suprirá também, alguma co~rente para a ba-
ter.:i_a. O circuito pcssui um diodc para impedir o fluxo rever·so da
corrente da bateria para o alternador.
O painel de disjuntores contém um disjuntor de 5 amperes marcado

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fE!1i!D!EF710~ MS - 712/557
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"campo" (ALT FIELD). Se este disjuntor desarmar, haverá falha COm-


pleta no suprimento de energia proveniente do sistema de geraçao.
Após um período de resfriamento (um ou dois minutos), o disjuntor
poderá ser rearmado manualmente. Se isso não for possível (o dis-
juntor insiste em ficar desarmado), o campo do alternador prova-
velmente estará em curto.

o amperímetro não indica descarga da bateria, mas indica a corrente


fornecida pelo alternador. Com todo o equipamento elétrico desli-
gado (exceto a chave geral), o amperímetro indicará a corrente de
carga da bateria. Esta corrente variará, dependendo do estado da
carga da bateria no momento. Conforme a bateria se carrega, a cor-
rente indicada no amperímetro cairá aproximadamente para 2 amperes.
A corrente indicada no amperímetro poderá acusar se um sistema do
alternador está operando normalmente ou não, desde que se observe o
seguinte:

NOTA

A corrente indicada no amperímetro corres-


ponde à corrente, que o sistema elétrico de-
manda do alternador. Como verificação, tome
para exemplo uma condição em que a bateria
esteja solicitando uma carga de 10 amperes e
ligue o farol de aterragem. Anote o valor em
amperes indicado no fusível do farol de
aterragem (lOA), e multiplique-o por 80%; a
corrente resultante será de 8 amperes, que
é aproximadamente a corrente comsumida pelo
farol de aterragem. Portanto, quando o farol

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 ~rmJ(ffJP!JD!f1}
lúp;

for aceso, a corrente indicada no amperíme-


tro aumentará de 10 para 18 ampêres. A me-
dida que qualquer componente do sistema elé-
trico for energizado, as correntes corres-
pondentes se somarao e o total, inclusive a
carga da bateria, aparecerá indicada no am-
perímetro.

24-32-02. TESTE DO SISTEMA DO ALTERNADOR

(Consulte o Parágrafo 24-31-02)

24-32-03. PROCEDIMENTO PARA OS SERVIÇOS

(Consulte o Parágrafo 24-31-03)

24-32-04. REVISÃO GERAL DO ALTERNADOR

(Consulte o Parágrafo 24-31-04)

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4. PLACA RETENTORA DO RO·


LAMENTO
2. 5. CONJUNTO DO ESTATOR
6. CONJUNTO DO MOTOR
7. TERMINAL DE SAlDA (BAT)
3.

8. ROLAMENTO DA TAMPA DOS


RETI FICADORES
9. SUPORTE DAS ESCOVAS
10. CONJUNTO DA POLIA
11. PARAFUSO DE SUPORTE
12. BLOCO DE TERMINAIS
13. ESCOVAS
14. CAPACITOR
15. BUCHA DA TAMPA DE BLIN-
DAGEM
16. CONJUNTO DE RETI FICADO-
RES - NEG.
17. CONJUNTO DE ESCOVAS
18. CONJUNTO DE RETI FICADO-
RES -POSo
19. MONTANTE DO CAPACITOR
Figura 24-16. Vista Explodida do Alternador (Chryslerl

ALTERNADOR

TERMINAIS DE CAMPO
F 1=2~
1=
1=
1=
1=
1=
:1
=
y! ESCOVA
REMOVIDA

AMPERIMETRO LÂMPADA

PARA 110V

TERMINAIS
DA BATERIA

L"1+f-1 L
BATERIA

Figura 24-17. Testando a Cor- Figura 24-18. Testando o circui-


rente na Bobina de to de Campo com
Campo Lâmpada

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24~32-05. TESTE DO ALTERNADOR NA BANCADA

24-32-06. CORRENTE NA BOBINA DE CN1PO (Consulte a Figura 24-17)

1. Ligue com um fio· o t·erminal de campo do alternador ao pala posi-


tivo de uma bateria completamente carregada.

2. Ligue o lado positivo de um amperímetro ao outro terminal do


campo do alternador, e o lado neçativo do amperímetro ao termi-
nal negativo da bateria.

3. Olhando para o amperímetro de teste, vagarosamente gire o rotor


do alternador com ama0.

A. A corrente de campo deverá ser de 4,5 a 6,5 amperes com 12


volts.

NOTA

Uma baixa corrente na bobina do campo do ro-


tor indica uma alta resistência no circuito
da bobina de campo (escovas, anêis coleto-
res, ou bobina do rotor).
Alta corrente na bobina do rotor indica urll

possível curto na bobina do rotor ou n:assa


no rotor.

B. Se não houver leitura isto indicará interrupção no rotor ou


defeito nas escovas.

24-32-07. 'rESTE DO CIRCUITO INTERNO DE CAMPO DO ALTEfu'JADOR

Pa.ra tes'!:.c:.r o circuite interno da bobina de campo para cur-c0 com


c. massa. proceda como segue:

1. Eemova a escova que est.§ ligada a rü3.ssa e usando uma 1.3mpaêa ae


teste. pa!:"a 110 volts, coloq-r.;.e l.':Jn terminal da lâmpada no te~minal
do ca.rr. po ~ O outro terminal na ca-;:-caça do alternador.
não acenderá (Consulte a figura 24-18).

2. Se a lâmpa.da acender proceda como segue:

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7bp;

PONTADE RABICHOS DO
TESTE RABICHOS DO
RETIFICADOR POSITIVO
RETIFICADOR

\
PONTA DE TESTE

Figura 24-19. Teste d0 Retifica- Figura 24-20. Teste do Retifica-


dor Positivo com dor Negativo com
o teste C 3829 o teste C 3829

RABICHOS DO ESTATOR 13)

BLOCO DE PRISIONEIROS
PARA OS TERMINAIS

ESTATQR
<~.

Figura 24-21. Alojamento do Retificador e Conjunto do Estator

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A. Remova os conjuntos das escovas isoladas.

B. Remova os três parafusos passantes e separe as duas partes do


conjunto da hlindagem

C. Toque um dos terminais da lâmpada de teste a um dos anéis co-


letores e o outro terminal no eixo do rotor. A lâmpada nao
poderá acender. Caso a lâmpada acenda isto indicará massa no
conjunto do rotor e haverá necessidade de substituiçâo domes-
mo. Se a lâmpada nâo acender, a massa estará localizada no con-
junto das escovas. O conjunto das escovas foi montado errada-
mente, ou está danificada e possui curto-circuito com a massa.
Inspecione o suporte das escovas e a arruela isolante e subs-
titua se estiver danificado.

NOTA

A fixação do conjunto isolado do suporte das


escovas à blindagem terá que ser sempremon-
tado na seguinte sequência: Escova isolada
ligada ao terminal "FLD" , arruela isolante,
arruela freno e parafuso de fixação.

24-32-08. INSPEÇÃO

1. Inspecione as condições dos componentes do alternador dando es-


pecial atenção aos anêis coletores. Verifique a presença de
queimaduras, desgaste ou a presença de óleo.

2. Iil.Specione para sinais de engripamento no suporte e por desgas-te_

3. Inspecione a superfície dos rolament.os do eixo do rotor e rola-


mentos de roletes na tampa dos :r:et:L.fj~c2àorE:s.

1'>_. Gire o rCitor pe~o lado da blindagem d(~; ãcior.am.ento para sen-
tir se há aspereza ~o rolamento.

B. Inspecione o retentor de 61~o, se existir.

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7úp;
C. Inspecione os rabichos dos retificadores nas ligações, boa
solda e condições de isolação.

D. Assegure-se de que os rabichos das conexões do retificador do


estator estão encaixados em seus canais na blindagem e cimen-
tado com Mo Par n? 2299314.

24-32-09. TESTE DO CONJUNTO DE RETIFICADORES

Existem dois métodos para testar os retificadores. Existe o método


da lâmpada e o método utilizando o testador especial de Retificado-
res n? C 3829. O método com o testador especial é preferido, forne-
cendo uma rápida, simples e apurada verificação dos retificadores
do alternador sem a necessidade de desligar os rabichos fase do
estator (Figura 24-21), no entanto ambos os métodos são descritos
neste Capítulo.

A capa plástica ao redor do retificador e


para proteção contra corrosão e não pode ser
quebrada. Quando efetuar o teste sempre to-
que o ponto de teste na parte metálica mais
próxima do retificador.

24-32-10. TESTE DOS RETIFICADORES POSITIVOS USANDO O TESTE C 3829


(Consulte Figura 24-19)

1. Coloque a blindagem do retificador e o conjunto do estator sobre


uma superfície isolada.

2. Ligue o teste C 3829 a uma fonte de força de 110 ·volts AC.

3. Ligue a garra jacaré do fio de teste ao terminal "BAT" do alter-


nador.

4. Toque em cada tira metálica de cada terminal positivo do retifi-


cador com a ponta de teste.

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A. Uma leitura de 1,75 amp ou mais indica que o retificador está


perfeito. A leitura e o sentido de movimento do ponteiro de-
verao ser os mesmos para os três retificadores.

B. Quando dois retificadores estão bons e um está em curto, a


leitura feita nos retificadores bons será baixa e a leitura
no retificador em curto será zero: Desligue o rabicho do re-
tificador cuja leitura foi zero e refaça o teste. Com o reti-
ficador defeituoso desligado a leitura nos retificadores bons
será agora satisfatória.

C. Quando um retificador está com circuito aberto a leitura será


de aproximadamente um amp.e nos retificadores bons a leitura
será satisfatória.

24-32-11. TESTE DOS RETIFICADORES NEGATIVOS USANDO TESTE C 3829


(Consulte Figura 24-20)

1. Observe a nota "ADVERTf!:NCIA" marcada no "Conjunto de Teste dos


Reti ficadores".

2. Ligue a garra jacaré de teste no alojamento do retificador.

3. Toque com a outra ponta de teste em cada tira metálica dos reti-
ficadores negativos e verifique a leitura em cada um deles.

4. A indicação dos retificadores negativos será a mesma que a" feita


nos retificadores positivos com excessão de que a deflexão do
ponteiro será no sentido oposto.

NOTA
Caso o retificador negativo indicar curto-
circuito, isole o estator da blindagem do
retificador e refaça o teste. E: possível de
que o enrolamento do estator esteja com
massa nas lâminas do estator ou com a blin-
dagem do retificador e poderâ indicar um
curto no retificador negativo.

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!Effl1i)[JIVlJOIÉ!,
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24-32-12. TESTE DO CONJUNTO DE RETIFIC?DORES USANDO LÂMPADA DE TESTE

1. Remova as porcas do bloco de terminais na armadura do estator


onde estão ligados os rabichos de ligação dos retificadores ne-
gativos e positivos.

2. Levante os terminais do estator e cuidadosamente com alavanca


separe o estator da blindagem.

3. Teste o retificador com uma bateria de 12 volts e uma lâmpada n?


67 instalada no teste.

A. Ligue uma das pernas da lâmpada de teste ao terminal positivo


da bateria e o outro lado a uma ponta de teste.

B. A outra ponta de teste vai ligada ao polo negativo da bateria.

4. Coloque uma ponta de teste no dissipador de calor do retificador


e a outra ponta na tira metálica no centro do retificador.
Note se a lâmpada acende ou não. Repita o teste em cada retifi-
cador.

5. Inverta as pontas do teste (a ponta que está no dissipador de ca-


lor ligue na tira metálica e a que esLá na tira ligue no defle-
tor) , repita este teste em cada retificador.

NOTA

Se a lâmpada de teste acender em uma direção


mas nao acender na outra o retificador está
bom. No entanto se a lâmpada acender em am-
bas as direções o retificador está em cur-
to. Se a lâmpada não acender em ambas as
direções o retificador está interrompido.
A lâmpada acenderá na mesn'a dj.reção
para
todos os retificadores em cada conjunto.
Substitua o retificador e o conjunto de dis-
sipaçâo de calor que estiverem em curto ou
interrompido.

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!E!fi![)(JfF7}{}@}
Ulpl .
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RABICHOS DOS
RETIFICADORES PONTA DE
POSITIVOS TESTE DA LAA1PADA

DO LADO NEGATIVO DISSIPADOR DE CALOR


DA BATERIA DOS RETIFICADORES

Figura 24-22. Teste dos Retificadores Positivos com Lâmpada de


Teste

RABICHOS DOS
DO POLD NEGATIVO / RETIFICADORES NEGATIVOS
DA BATERIA

DISSIPADOR DE CALOR

PONTA DE TESTE DA LAA1PADA

Figura 24-23. Teste dos Retificadores Negativos com Lâmpada de


Teste
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7bp;
24-32-13. REMOÇÃO DOS RETIFICADORES E CONJUNTO DE DISSIPAÇÃO DE CA-
LOR DE CALOR (Veja a Figura 24-24)

NOTA

Se a tira do dissipador de calor negativo es-


tiver por baixo da tira do dissipador de ca-
lor positivo, proceda como no ítem 2.

1. Remova os quatro parafusos que fixam os retificadores negativos


e seus dissipadores de calor na blindagem separando os mesmos da
blindagem.

2. Remova a porca e a arruela do terminal "BAT" e remova o isolante


plástico redondo.

3. Gire a blindagem dos retificadores para cima e remova a porca e


arruela do prisioneiro da blindagem.

4. Remova o parafuso que prende o condensador e remova o mesmo,


arruela isolante e conj unto do dissipação de calor. Remova o iso-
lante plástico redondo do orifício do terminal "BAT".

5. Remova isolante de mica do prisioneiro da blindagem.

NOTA

Se a tira do dissipador de calor do retifi-


cador negativo estiver sob a tira do dissi-
pador positivo siga o ítem n9 1.

24-32-14. TESTE DO ESTATOR

1. Remova o verniz de algum lugar na superfície do estator.

2. Prense firmemente a ponta de teste no local onde foi removido o


verniz.

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.-I'OR:CA E CONJUNTO DO DISSI-


ARRUELA PADOR DE CALOR
CONJUNTO
TERMINAL OE SAfDA DA PORCA
___;-----~ E ARRUELA

~---: ~ ~~-Ç:=:7/ -~/


o ":::::'.7. -r==/

ISOLADOR
PARAFUSO DE FIXAÇÃO ISOLANTE CAPACITOR
DEMICA
DO CONJUNTO DO RETI- PLÁSTICO
FICADOR NEGATIVO

Figura 24-24. Remoção do Retifi- Figura 24-25. Retificador na


cador e Dissipador de Calor Blindagem

LÃMPADADE
TESTE

FERRAMENTA
C-4068 OU
C-4333
o
PARAFUSO
DE RETENÇAo POLIA
DO ROLAMEN-
TO

Figura 24-26. Teste do Estator Figura 24-27. Remoção da Polia

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3. Prense a outra ponta de teste firmemente em cada um dos três ter-


minais do estator, um de cada vez. Se a lâmpada acender, esta in-
terligação estava ligada a massa.

4. Prense uma das pontas do teste firmemente em uma das interliga-


ções do estator e a outra ponta às outras duas, uma de cada vez.
A lâmpada acenderâ. Se a lâmpada não acender, o enrolamento do
estator estâ "Interrompido".

5. Se for constatado que o estator estâ com massa ou interrompido


deverâ ser substituido.

24-32-15. REMOÇÃO DA POLIA E ROLAMENTO

NOTA

A polia e o rolamento sao instalados no


eixo do rotor com ajustagem fixa. Sugere-se
o uso da Ferramenta de Polia C 4068 para
reduzir a possibilidade de danificar a po-
lia e o rolamento.

1. Remova a polia com a ferramenta C 4060 (Veja a Figura 24-27)

2. Remova os três parafusos que fixam o retentor do rolamento.

3. Remova o retentor do mancaI da blindagem com uma chave de fenda.

4. Apoie a blindagem e bata o eixo do rotor com um martelo plástico


para separá-las.

5. Remova o rolamento com o estrator de Polia C 4068 (Veja a Figura


24-28) .

6. O rolamento de agulha na blindagem da tampa dos retificadores é


prensado. Se for necessário removê-lo proteja a blindagem sepa-
rando-a na ferramenta C 3925, quando prensar o rolamento para
removê-lo com ferramenta C 3770A.

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FERRAMENTA
C-4068 OU C-4333

RETENTOR
DO
ROLAMENTO

Figura 24-28. Remoção do Rolamento

......_ _ _ _ PRENSA

C·3925

Figura 24-29. Remoção do Rolamento da Blindagem do Retificador


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PONTAS DE TESTE

ANEIS COLETORES

Figura 24-30. Teste do Rotor para a Massa (Terra)

EIXO DO ROTOR

Figura 24-31. Teste do Rotor para Circuito Aberto ou Curto


Circuito

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24-32-16. TESTE DO ROTOR

1. O teste de massa (terra) da bobina de campo é feito colocando-se


uma ponta de teste do ohmimetro em um dos anéis coletores e a
outra no eixo dó rotor. A leitura no ohmimetro será infinito.
Caso a leitura seja zero ou alta o rotor está com massa (terra).

2. Para verificar se a bobina de campo está "Interrompida" ligue um


ohmimetro entre os dois anéis coletores.

A. A leitura do ohmimetro será entre 1,5 a 2 ohms nas bobinas do


rotor em temperatura ambiente.

B. O ohmimetro marcará 2,5 a 3,0 ohms cujo rotor tenha operado


no avião com alta temperatura do compartimento do motor.

C. Leitura acima de 3,5 ohms indica alta resistência nas bobinas


do rotor e repita o teste, substitua caso necessário.

3. Para verificar se há "curto-circuito" entre espiras da bobina li-


gue o ohmimetro nos dois anéis coletores. Se a leitura for menor
que 1,5 ohms a bobina de campo está em curto.

24-32-17. ANEIS COLETORES

Os anéis coletores· são considerados parte integrante do rotor e nao


constitui itens separados.

24-32-18. MONTAGEM DO ALTERNADOR

1. Posicione o retentor de graxa no eixo do rotor e prense-o no ei-


xo com a ferramenta C 3921. O retentor de plástico está correta-
mente posicionado quando o bordo interno traseiro da ferramenta
de instalação fizer base no eixo do rotor. (Vejaa Figura 24-32).

2. Posicione o rolamento da blindagem dos retificadores na ferra-


menta base n9 C 4201. toloque a blindagem do alternador na parte
superior do rolamento e verifique se está corretamente alinhado.
Com a parte superior da ferramenta C 4201, colocada na blindagem,
prense-o no lugar até atingir o fundo. (Consulte a Figura 24-33)

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BLINDAGEM
C-4201-2 DO ALTER-
FERRAMENTA NADOR
PRENSA
C-392

RETENTOR ANEIS
COLETORES
DE
GRAXA

ROLAMENTO

PLACA

Figura 24-32. Instalação do Figura 24-33. Instalação do Re-


Retentor de Graxa tificador na Blin-
dagem

C-3858 RETENTORES
PRENSA
DO ROLAMENTO

POLIA

PARAFUSO RETENTOR
DO ROLAMENTO
BLINDAGEM

Figura 24-34. Instalação do Ro- Figura 24-35. Instalação da


lamento na Blin- Polia
dagem
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NOTA

Rolamentos novos são pré-lubrificados. Não


requerem lubrificação adicional.

3. Coloque o rolamento da blindagem de acionamento em seu lugar e


instale a placa retentora para fixar o rolamento no lugar. Colo-
que os três parafusos da placa retentora e dê um torque de 25 a
45 libra-polegada.

4. posicione o rolamento e a blindagem no eixo do rotor; com oei-


xo do rotor apoiado em uma base prense a blindagem do rola-
mento em sua posição no eixo do roto r com uma prensa e a ferra-
menta C 3858 (Consulte a Figura 24-34).

Tenha certeza de que o rolamento durante a


instalação esteja na perpendicular para que
não se danifique. Prense o rolamento no eixo
do rotor até que o mesmo encoste o seu co-
lar no cubo do eixo do ventilador.

5. Instale a polia no eixo do rotor. O eixo deve ser apoiado de ma-


neira que toda a força da prensa recaia sobre o cubo da polia e
o eixo do rotor. (Consulte a Figurá '24-35).

NOTA

Prense a polia no eixo do rotor até que a


polia contacte com a pista interna do ro-
lamento. Não exceda a 6.8001b de pressão.
Não use martelo.

6. Instale o isolante de mica no prisioneiro de montagem do dissipa-


dor de calor na blindagem.

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RABICHO DOS
BLOCO DE CONJUNTO DE
RETIFICADORES
TERMINAIS RETIFICADORES

PRISIONEIRO

ISOLANTE
PLÁSTICO
REDONDO
CONJUNTO DE
RETIFICADORES POSITIVOS

Figura 24-36. Instalação dos Figura 24-37. Instalação do Con-


Isoladores junto de Retifica-
dores Positivo

CONJUNTO
ISOLANTE
DISSIPADOR PORCA E ARRUELA
DE MICA TOROUE 30 - 50 Ib - pai

~~~~~~~~, DE CALOR
TERMINAL DE SArDA
IBATI

ISOLADOR
20- 30 Ib· pcl
CONJUNTO DE PARAFUSOS
TORQUE PLÁSTICO
DE FIXAÇÃO DOS RETIFiCA. REDONDO
30-40Ib-pal
DORES
TORQUE 15 a 25 Ib - pcl

Figura 24-38. Instalação do Ca- Figura 24-39. Instalação do Iso-


pacitor lante do Terminal
de Saída (BAT)

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7. Instale o isolante plástico redondo, com a face chata para cima


no orifício do prisioneiro do terminal (BAT) na blindagem.
(Veja a Figura 24-36).

8. Instale o conj unto dissipador de calor, posi ti vo, colocando o ter-


minal da bateria através o isolante plástico redondo e o ter-
minal do capacitor sobre o prisioneiro de montagem do dissipador
de calor. Tenha certeza de que as três tiras de ligação estão
sobre o prisioneiro e no bloco de terminais (Consulte a Figura
24-37).

9. Instale o terminal do capacitor sobre o prisioneiro do dissipa-


dor de calor e instale o isolante do capacitor, tendo o cuidado
para que o isolante seja corretamente instalado no terminal do
capacitore no orificio do dissipador.

10. Fixe o suporte do capacitor a blindagem com os parafusos de fi-


xaçao e aperte-o com um torque de 30 a 40 lb-pol.

11. Instale a arruela e porca do dissipador de calor posi ti vo e aper-


te-o com um torque de 20 a 30 libras polegadas. (Consulte a Fi-
gura 24-38).

12. Vire a blindagem para cima e instale o isolante plástico redondo


sobre o terminal de saída (BAT) com a parte chata para cima. Instale
a arruela e porca dando um torque de 30 a. 50 libras-polegadas '.
(Consulte a Figura 24-39).

13. Coloque os retificadores negativos e seus dissipadores de calor


em seus lugares na blindagem com os três, rabichos de ligação nos
priSioneiros do bloco de terminais.

14. Instale o parafuso de cabeça sextavado através a blindagem e o


conjunto do dissipador de calor. Dê'um torque de 15 a 25 libras-
por polegada.
15. Posicione o estator sobre o conjunto da blindagem dos retifica-
dores e coloque o conjunto de terminais no prisioneiro do bloco
de terminais. Prense o estator na blindagem e instale as porcas no
terminal dando um torque de 11 a 17 lb-pol.(Veja a Figura 24-40)
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'Ulpí
NOTA

Posicione os rabichos de ligação do enrola-


mento do rotor de maneira a nao contactar
com os ângulos aguçados dos dissipado-
res de calor negativo.

16. Posicione o rotor e a blindagem do conjunto acionador sobre o


estator e conjunto da blindagem dos retificadores. Alinhe os
orifícios dos parafusos do estator com os da blindagem dos re-
tificadores e blindagem do eixo acionador.

17. Comprima o estator com as duas blindagens, manualmente e insta-


le os parafusos e arruelas. Aplique um torque de 25 a 55 libras
polegadas.

18. Coloque as escovas de campo nos suportes isolados e ligue-os a


blindagem dos retificadores. Coloque uma arruela isolante em
cada terminal das escovas de campo prendendo com uma arruela
freno e parafuso. Dê um torque de 15 a 35 lb-pol.

19. Vagarozamente gire a polia do alternador com a mao e assegure-se


de que as laminas do ventilador do rotor nao toquem nos rabi-
chos de ligação do enrolamento.

20. Instale o alternador e ajuste as correias conforme especifica-


çoes.

NOTA

Após a instalação do alternador no motor,


teste-o com a carga total do sistema para
verificar se o mesmo funciona corretamente.

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TABELA 2404. ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR CHRYLER

ALTERNADOR MODELO CHRYSLER 3656624 ou 4111810


Corrente de saída 60 amperes
Polaridade da massa (terra) Negativa
Rotação Sentido dos ponteiros do relógic
Vista do Eixo de acionamento

Rotor
Corrente do campo 4,5 a 6,5 amperes @ 12 volts
Resistência 1,5 a 2,0 ohms

Teste de saída
Corrente de Saída 57 amperes mínimo
Tensão 15 volts @ 1250 RPM do motor

24-33-00. VERIFICAÇÃO DA TENSÃO DA CORREIA DO ALTERNADOR

A correia do alternador, estando corretamente instalada, tensionada


e verific?0~ periodicamente, apresentará um desempenho satisfatório.
Entretanto, urna correia tensionada incorretamente, terá um desgaste
rápido e começará a escorregar. Consequentemente, a correia deverá
ser verificada quanto à tensão adequada já na sua instalação, após
25 horas de operação e a cada 100 horas daí por diante.
Existem três mêtodos para a verificação da tensão da correia do al-
ternador, o primeiro método descrito é preferido pela maioria do
pessoal de manutenção porque é tecnicamente simples e requer pouco
tempo para executá-lo.

1. Método de Torque: Este método consiste em medir o torque neces-


sário para fazer com que a correia escorregue na polia pequena
e é executado da seguinte maneira:

NOTA

O alternador Chrysler não possui porca no


eixo por essa razão este método não é
aplicável.
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CONJUNTO OOS
RETIFICADORES
NEGATIVOS

RABICHOS OOS CONJUNTO


RETIFICAOORES DE RETIFI· .
NEGATI· CADORES
VOS

Figura 24-40. Instalação do Conjunto de Retificadores Negativos

RABICHOS DO
TORQUE ESTATOR (3)
11-17Ib-pol

ESTATOR

Figura 24-41. Instalação do Estator

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A. Aplique uma chave de torque à porca que prende a polia no al-


ternador e gire no sentido horário. Anote o torque indicado
na chave no momento em que a polia escorrega.

B. Compare o torque indicado no item "a" com o torque especifi-


cado na tabela abaixo. Ajuste a tensão da correia de acordo
com a tabela 2405.

2. Método de Deflexão. A tensão da correia pode ser determinada me-


dindo a quantidade da de flexão causada por uma pré-determinada
quantidade de tensão. Isto é executado da seguinte maneira:

A. Coloque o gancho de uma balança de mola no meio da correia


tre o suporte da correia traseira e o alternador.

B. Puxe a balança até obter uma leitura de 14 libras (10 libras


para uma correia usada).

C. Meça a distância movida pela correia quando é aplicado 10 ou


14 libras. A distântia (Deflexão) será de 8 mm (5/16"). Se
for menos que 8 mm (5/16") a correia estará muito esticada.

TABELA 2405. TENSÃO DA CORREIA DO ALTERNADOR

LARGURA DA CONDIÇÃO TORQUE INDICADO NA POLIA DO


CORREIA ALTERNADOR

3/8" Nova 11 a 13 lb-pé


3/8" Usada 7 a 9 lb-pé
1/2" Nova 13 a 15 lb-pé
1/2" Usada 9 a 11 lb,-pé

NOTA

A tensão maior especificada para uma correia


nova é para compensar o estiramento inicial,
que se dá logo que a correia é operada. Os .

valores das tensões maiores nao devem ser


usados em correias usadas.

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7üpí
3. Use um medidor de tensão Burroughs "Deluxe" (ou equivalente).

A. Coloque o medidor de acordo com as instruções do Fabricante.

B. Rapidamente solte o punho do instrumento e leia a tensão.

C. Repita os itens A e B várias vezes para eliminar a possibili-


dade de urna leitura imperfeita.

NOTA

Pequena variação na leitura tirada em locais


diferentes da correia é normal.

D. Se urna polia nova e instalada coloque a tensão 25% acima da


gama de operação para compensar o lasseamento da correia no
início da operação.

4. Após completado a ajustagem da tensão aperte os parafusos do pi-


vot do alternador com um torque de 225-255 libras-polegadas.

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24-34-00. BATERIA

24-34-01. SERVIÇOS NA BATERIA

A bateria está localizada na parte traseira direita do compartimen-


to de bagagem. A bateria está contida em uma. caixa de fibra de vi-
dro, dotada de um sistema de ventilação e um dreno. O sistema de
ventilação é usado para circular ar fresco e extrair o acúmulo de
gases, que são criados durante o processo de carga da bateria. O
dreno é fechado na parte inferior da fuselagem e deve ser aberto
ocasionalmente, para drenar qualquer acúmulo de líquido, ou, para a
limpeza da caixa. A bateria deve ser verificada quanto ao nível de
eletrólito, o qual não deverá ultrapassar os separadores. Uma veri-·
ficação com um densímetro deverá ser feita para determinar a per-
centagem de carga na bateria. Todas as ligações deverão estar lim-
pas e apertadas

24-34-02. REMOÇÃO DA BATERIA

1. Remova o painel de acesso na seçao traseira.da fuselagem.

2. Remova a cobertura da bateria.

3. Desligue os cabos da bateria.

NOTA

Remova sempre o cabo-massa primeiro e ins-


tale-o por último para evitar que haja
curto-circuito ou a formação acidental de
arcos elétricos.

4. Retire a bateria de seu alojamento.

24-34-03. INSTALAÇÃO DA BATERIA

1. Certifique-se de que a bateria e seu alojamento foram limpos e


estão livres de ácidos.

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2. Instale a bateria no alojamento.

3. Ligue o cabo positivo ao terminal positivo da bateria e fixe-o.

4. Ligue o cabo-massa ao terminal negativo da bateria e fixe-o.

5. Instale a cobertura da caixa da bateria e prenda-a.

6. Instale o painel de acesso.

24-34-04. TESTE DA BATERIA

A medição da gravidade específica do eletrólito mostrado na Tabela


2406 é o método usado. Caso a saída de corrente do alternador é co-
nhecido o teste do "tipo de carga" determina com mais precisão a
capacidade.

24-34-05. GARGA DA BATERIA

Se a carga da bateria nao estiver normal, remova a bateria e re-


carregue-a, començando com uma razao de carga de 4 amp. e terminan-
do com 2 amp. Não é recomendável fazer a carga rápida da bateria.

TABELA 2406. DENSIDADE ESPEC1FICA E PERCENTAGEM DE CARGA

LEITURA DO DENS1METRO PERCENTAGEM DE CARGA

1280 100
1250 75
1220 50
1190 25
1160 Capacidade útil muito
baixa.
1130 ou abaixo Descarregada

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24-34-06. PREVENÇÃO CONTRA CORROSÃO NA CAIXA DA BATERIA

A bateria deve ser verificada quanto a derramamento de eletrólito


ou corrosão, pelo menos a cada inspeção de 50 horas ou a cada 30
dias, o que ocorrer primeiro. Caso tais ocorrências sejam encon-
tradas na caixa, nos terminais ou ao redor da bateria, a bateria
deve ser removida e ambas, a caixa e a bateria, deverão ser limpas
de acordo com o seguinte procedimento:

1. Remova a tampa do dreno, na parte inferior da fuselagem, e dre-


ne o eletrólito que possa ter se derramado dentro da caixa.

2. Limpe a bateria e a caixa. Os efeitos de corrosão, poderão ser


neutralizados, pela aplicação de uma solução de bicabornato de
sódio e água, preparada a uma consistência de um creme fino.
Esta mistura deverá ser aplicada, atê que a formação de bolhas
cesse.

Não permita que a solução de bicabornato de


sódio penetre na bateria.

3. Enxague a bateria e o alojamento com água limpa e enxugue.

4. Tampe o dreno da caixa da bateria.

5. Reinstale a bateria.

24-35-00. TESTE DO REGULADOR DE VOLTAGEM

O regulador de voltagem é uma unidade completamente transistoriza-


da, sendo todos os seus componentes encapsulados em epoxi, o que
torna impraticáveis quaisquer serviços de reparos nos mesmos, e,
caso o regulador não cumpra as especificações, deverá ser substi-
tuído. O regulador pode ser testado através do seguinte procedimen-
to:

1. Certifique-se de que a ba teria está completamente carregada e em


boas condições .

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2. Verifique o alternador, de acordo com as instruções do fabrican-


te, para averiguar se o mesmo está funcionando corretamente. Es-
se teste deve ser feito com o regulador fora do circuito. Findo
o teste, reconecte o regulador ao circuito.

3. Utilize um voltímetro de boa qualidade, com uma escala de 15


volts pelo menos.

4. Conecte o terminal positivo do voltímetro no fio vermelho da


fiação do regulador ou bloco de terminais. Conecte o terminal
negativo do voltímetro no alojamento do regulador. (Nota) Não
conecte o voltímetro no terminal para a bateria porque o regula-
dor foi projetado para compensar a resistência contida na fia-
çao.

5. Com o alternador girando a RPM suficiente para produzir metade


da condição de carga, ou, uma saída de aproximadamente 25 ampe-
res, a leitura no voltímetro deverá estar entre 13,6 a 14,3
volts. A temperatura ambiente durante o teste deverá estar entre
100C a 3SoC (50 o F a 100oF).

6. O dissipador de calor ou carcaça do regulador de voltagem é a


conexão-massa do sistema eletrônico. Assim sendo, se essa unida-
de for testada em bancada, é de suma importância instalar um fio
n9 14 entre a carcaça do regulador e o alternador. Caso o regu-
lador não atue entre 13,6 a 14,4 volts, uma das seguintes condi-
ções poderá existir:

A. Atua, mas fora das especificações. O regulador está descali-


brado e deve ser substituído.

NOTA

O regulador 68804-3 (Lamar) possuem um fio


terra de retorno que deverá ter uma baixa
resistência nas ligações massa (terra) do
sistema. Ele deve ser ajustado e fixo para
14,0 volts.
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B. O voltímetro continua a indicar a volatagem da bateria.

(1) Conexões frouxas ou abertas na fiação.

(2) O regulador está "aberto".

C. A voltagem continua a se elevar.

(1) A carcaça do regulador não está ligada à massa.

(2) O regulador está em curto-circuito; deve ser substituído.

7. Alguns itens a verificar em caso de falha são:


A. Conexões frouxas ou soltas.

B. Má ligação da massa à carcaça do regulador.

C. Enrolamento do alternador em curto-circuito.

D. Fio amarelo ligado à massa (isso causará falha instantànea).

E. Regulador desconectado, enquanto o circuito estiver energiza-


do.

F. Operação do alternador com o circui to aberto (bateria desconec-


tada) .

24-36-00. TESTE DO REL~ DE SOBRE-VOLTAGEM

O relé pode ser testado usando-se um voltímetro de boa qualidade,


que tenha uma escala de 20 volts pelo menos, e uma fonte de energia
adequada de pelo menos 20 volts ou então pilhas suficientes com um
divisor de voltagem para regular a tensão desejada. O equipamento
de teste pode ser conectado, procedendo-se conforme segue:

1. Ligue B+ ao terminal "BAT" do relé de sobrevoltagem.

2. Ligue B- à carcaça do relé de sobrevoltagem.

3. Certifique-se de que ambas as conexoes estão firmes e ligadas a


uma superfície limpa e polida.

4. Conecte o condutor positivo do voltímetro no terminal "BAT" do


relé de sobrevoltagem.

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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred MS - 712/557
Mesquita

5. Conecte o condutor negativo do voltímetro a carcaça o relé


de sobrevoltagem.

6. O reI é de sobrevoltagem é regulado para operar dentro da faixa


de 16,2 a 17,3 volts. Variando-se a voltagem, um "clique" poderá
ser ouvido, quando o relé operar.

7. Caso o relé de sobrevoltagem não opere dentro da faixa de 16,2 a


17,3 volts, deverá ser substituído.

24-40-00. FONTE EXTERNA

24-41-00. OPERAÇÃO DO RECEPTÁCULO DA FONTE EXTERNA

O receptáculo da fonte externa está localizado do lado direito da


fuselagem atrás da asa. Quando utilizar a fonte externa para dar
partida ou operar qualquer equipamento do avião os seguintes proce-
dimentos devem ser seguidos:

1. Desligue a "CHAVE GERAL" do avião e todo o equipamento elétri-


co.

2. Assegure-se de que o cabo "VERMELHO" do PEP (Tornada de fon-


te Externa "Piper ExternaI power") do Kit de cabos de ligação
está ligado ao terminal POSITIVO (+) da bateria externa de 12
volts e o cabo PRETO está ligado ao terminal NEGATIVO.

3. Coloque o plugue do cabo de ligação no soquete localizado na fu-


selagem do avião.

4. Proceda com a técnica normal para a partida do motor.

5. Remova o cabo de ligação do avião.

6. Ligue a "CHAVE GERAL" e verifique o amperímetro do alternador


para ver a corrente de saída. NÃO TENTE VOAR SE NÃO HOUVER INDI-
CAÇÃO DE SAlDA DO ALTERNADOR.

24-41-00
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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 Criptografia: Fred Mesquita

NOTA

Se a bateria do avião estiver fraca, a cor-


rente de carga será alta. Não decole até
que a corrente de carga caia para menos de
20 amperes. Não decole com a bateria com-
pletamente descarregada pois três volts sao
necessários para excitar o alternador.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~[ffff]W'uO@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita
-
'Up' I

24-50-00. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA EL~TRICA NO SISTEMA

TABELA 2407. CARGAS DOS COMPONENTES EL~TRICOS

CICW DE SERVIço DISJUN'I'OR CARGA


OPCIONAI
B;2UIPAMENTO WRt'1ICO AMPS
CCNr. INTERM.

X Luz Anti-Colisão
GRIMES 40-0101-xx-12 10 3,5

Welen WRML-12 10 3,5

welen Estroboscópica
X Branca 10 3,8 X

X Luzes de Navegação 7 5,4

X Luzes de Instrumentos 5 (MAX)

Vermelha Anti-Ofuscante 5 1,0

Painel 5 2,4

X Farol de Aterragem 10 8,0


o

X Luz do Teto 5 0,6

X Bomba de Combustível
Pulsativa (Carburador) 10 5,0

X Instrumento do Motor 5 aprox.l,O

X Indicador de Curva e
Derrapagem (Elétrico) 5 0,5

X Aquecedor do Pitot 15 13,2

X Acendedor de Cigarros 8,.0

X Solenóide Principal 0,8

X Solenóide de Partida 15 10,0

Radios (Consulte ~lanual

do Fabricante)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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Mesquita
7úpí

CAPíTULO 25- EQUIPAMENTO/MOBILIÂRIO DE BORDO

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

25-10-00 CABIN A . . . . • . . . . . . • . • • . . . . . . • • • . . . • . . . . . . . . . . . 25-03


25-11-00 Instruções de Regulagem - Travamento e Des-
travamento do Encosto da Poltrona . . . . . . . . . . . . 25-03
25-12-00 Ajustagem do Carretel de Inércia do Cinto de
Ombro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25-04

25-índice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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-,up'.
fE[fJffJ[§Y!JD@ Criptografia: Fred Mesquita
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25-10-00. CABINA

25-11-00. INSTRUÇÕES DE REGULAGEM - TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO DO


ENCO'STO DA POLTRONA (Veja Figura 25-1)

1. Solte os parafusos (1 e 2) e assegure-se de que as braçadeiras


(3 e 4) estão afrouxadas. (O cabo de acionamento (6) deve poder
mover-se dentro das braçadeiras);

2. Coloque uma régua ao longo da superfície inferior da bucha (5)


do mecanismo de destravamento do encosto da poltrona.

3. Ajuste o cabo (6) elevando-o ou baixando-o até que a superfície


inferior do batente esteja paralela à régua.

4. Prenda o cabo de acionamento nesta posição, apertando os parafu-


sos (1 e 2) nas braçadeiras (3 e 4). O batente (7) deve ser lu-
brificado e ficar livre para girar, sem folga excessiva.

5. Empurre o encosto da poltrona com o batente numa posição engata-


da, para verificar o engate. Gire a alavanca de comando da tra-
va e verifique quanto ao desengate do encosto.

L Parafuso
2. Parafuso
3. Braçadeira
4. Braçadeira
5. Bucha
6. Calxl
7. Batente

o batente deve ser lu,br-d.ficado e


ficar livre sem folga e.-XceSSl.V2

Figura 25-1. Trava do Encosto da Poltrona

25-11-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita fEf1i!fJ[ff)·IJ(]@ Criptografia: Fred Mesquita

5-12-00. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE IN~RCIA DO CINTO DE OMBRO

1. Enrole o cinto no carretel, tanto quanto possível.

2. Na extremidade do carretel, retire a tampa plástica sobre a mo-


la, assegurando-se de que a mola nao saia além da tampa plástica.

3. Desenrole o cinto completamente, meça e faça uma marca no cinto,


a 61 cm (24") do centro do carretel.

4. Enrole o cinto no carretel até que seja atingida a marca de 61 cm


(24") tome, então, o carretel e coloque a tampa com a mola sobre
a extremidade do eixo do carretel.

5. Alinhando a fenda no eixo com o pino da mola, enrole a mola 6


vezes ± 1/2 volta e pressione a tampa plástica nos orifícios e-
xistentes na extremidade do eixo do carretel.

6. Solte o cinto, permitindo que ele se enrole; estenda o cinto al-


gumas vezes para verificar o carretel quanto a operaçao sem em-
perramentos.

7. Com o carretel inteiramente enrolado, segure-o coma extremidade


do mecanismo de inércia para cima e retire a tampa de plástico
sobre o mecanismo.

8. Instale a porca na tampa de plástico, de modo que o prisioneiro,


na tampa, fique rente à superfície da porca; reponha, então a
tampa sobre.a extremidade do carretel e, orientando adequadamen-
te, pressione-a no lugar. Estenda o cinto algumas vezes para as-
segurar-se de que funciona corretamente.

25-12-00
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. ,"-.
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita fE[J[fiJfE)·uD@ Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557

CAPITULO 27 - COMANDOS DE vOO

CAPITULO
SEÇÃO
OBJETIVO DESCRIÇÃO PÁGINA

27-00-00 GENERALIDADES ...•.•.........................• 27-05


27-01-00 Descriç~o e Operaç~o ............••........... 27-05
27-02-00 pesquisa de Panes •...........••.............. 27-06
27-03-00 Procedimentos Padrões ....••......•....•...... 27-15
27-04-00 Conjunto da Coluna de Comando .......•..•.•..• 27-16
27-04-01 Remoç~o do Conjunto da Coluna de Comando ..... 27-16
27-04-02 Instalaç~o do Conjunto da Coluna de Comando .. 27-18

27-10-00 AILERON E COMPENSADOR .............•.....•.... 27-21


27-11-00 Cabos de Comando do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-21
27-11-01 Remoç~o dos Cabos de Comando dos Ailerons .. . 27-21
27-11-02 Instalaç~o dos Cabos de Comando dos Ailerons. 27-24
27-12-00 Conjunto do Guinhol do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . 27-26
27-12-01 Remoç~o do Conjunto do Guinhol do Aileron .. 27-26
27-12-02 Instalaç~o do Conjunto do Guinhol do Aileron. 27-27
27-13-00 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Aileron 27-28

27-20-00 LEME DE DIREÇÃO E COMPENSADOR •.•............. 27-34


27-21-00 Conjunto do Pedal de Comando Direcional e do
Leme de Direç~o •..............•.............. 27-34
27-21-01 Remoç~o do Conjunto do Pedal de Comando
Direcional e do Leme de Direç~o . . . . . . . . . . . . . . 27-34
27-21-02 Instalaç~o do Conjunto do Pedal do Comando
Direcional e do Leme de Direç~o ............. . 27-36
27-22-00 Cabos de Comando do Leme de Direç~o ......... . 27-39
27-22-01 Remoç~o dos Cabos de Comando do Leme de
Direç~o ..................................... . 27-39
27-22-02 Instalação dos Cabos de Comando do Leme de
Direç~o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 27-40
27-Indice
Página 27-01

Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred30.DEZ.82


Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita [Ef1i!TJ[ffjPlJO@ Criptografia: Fred Mesquita
7bp;

CAPITULO 27 - COMANDOS DE vOO (Cont.)

CAPITULO
SEÇÃO
OBJETIVO DESCRIÇÃO PÁGINA

27-23-00 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Leme de


Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 27-44
27-24-00 Comandos do Compensador do Leme de Direção .... 27-46
27-24-01 Remoção dos Comandos do Compensador do Leme de
Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-46
27-24-02 Instalação dos Comandos do Compensador do Leme
de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-46
27-24-03 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Compen-
sador do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-49

27-30-00 ESTABIPROFUNDOR E COMPENSADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-49


27-31-00 Cabos de Comando do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . 27-49
27-31-01 Remoção dos Cabos de comando do Estabiprofun-
do r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 27-49
27-31-02 Instalação dos Cabos de Comando do Estabipro-
fundar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-50
27-32-00 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Estabi-
profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-54
27-33-00 Comandos do Compensador do Estabiprofundor ... . 27-56
27-33-01 Conjunto do Compensador do Estabiprofundor ... . 27-56
27-33-02 Remoção do Conjunto do Compensador do Estabi-
profundor (Parte Dianteira) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-56
27-33-03 Instalação do Conjunto do Compensador do Esta-
piprofundor (Parte Dianteira) . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-59
27-33-04 Remoção do Conjunto do Compensador do Estabi-
pro fundo r (Parte Traseira) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-62
27-33-05 Instalação do Conjunto do Compensador do Es-
tabiprofundor (Parte Traseira) . . . . . . . . . . . . . . . . 27-62

27-1ndice

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita rEf1ifD(ff)·uO@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita

CAPíTULO 27 - COl>iliNDOS DE vOO (Cont.)

CAPíTULO
SEÇÃO
OBJETIVO DESCRIÇÃO PÂGINA

27-33-06 Regu1agem e Ajustagem do Compensador do


Estabiprofundor . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-64

27-50-00 FLAPES .........•...............•.•...•..... 27-66


27-51-00 Comandos do F1ape . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-66
27-51-01 Remoção dos Comandos do F1ape . . . . . . . . . . . . . . 27-66
27-51-02 Instalação dos Comandos do F1ape . . . . . . . . . . . 27-69
27-52-00 Regu1agem e Ajustagem dos F1apes . . . . . . . . . . . 27-71

27-1ndice

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

27-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém as explicações para os procedimentos de remo-


ça0, instalação, regulagem e ajustagem dos conjuntos das várias su-
perfícies estruturais.
Os conjuntos não necessitam ser removidos na ordem de parágrafos
desde que cada parágrafo descreve a remoção e instalação individual
do componente.

27-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O EMB-7l2 TUPI é comandado em vôo pelo uso de (três) superfícies


convencionais de comando primário, consistindo dos ailerons, esta-
biprofundor e leme de direção .
A operação destes comandos é através do movimento de colunas dupla
de comando e um sistema duplo de pedais para o leme de direção.
As superfícies individuais são conectadas aos seus componentes de
comando por meio de cabos e hastes de comando.
O comando de compensação direcional e longitudinal e proporcionado
por um mecanismo de compensação ajustável para o leme de direção e
estabiprofundor.
Os flapes são operados mecanicamente e podem ser colocados em quatro
posições: 0, 10, 25 e 40 graus.
Os comandos dos ailerons consistem de dois volantes de comando co-
nectados por meio de barra de torção à rodas dentadas, uma em cada
extremidade do braço horizontal da coluna de comando.
Uma corrente é enrolada em volta das rodas dentadas e em volta de
uma roda dentada dupla,no braço vertical da coluna de comando. A
corrente é conectada ao cabo de comando primário do aileron, o qual
se dirige através do centro da fuselagem até à longarina principal
e sai através das asas até o guinhol em cada uma das asas.
Um cabo de balanceamento está também conectado ao guinhol. A medida
que os volantes de comando são movimentados, os cabos de comandc

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

movem os guinhois que atuam as hastes de comando para movimentar os


ailerons. Os comandos do estabiprofundor também estão conectados a
coluna de comando. De cada ponto de conexão os cabos são dirigidos
para trás por intermédio de uma série de roldanas sob o piso até a
seção da cauda do avião.
Os terminais traseiros dos cabos estão conectados ao braço de balan-
ceamento do estabiprofundor o qual por sua vez está conectado ao es-
tabiprofundor. Quando os volantes de comando são movidos para a
frente ou para trás, os cabos movem o braço de balanceamento para
cima e para baixo girando o estabiprofundor nos seus pontos de ar-
ticulação.
O leme de direção é comandado pelos pedais do piloto e do copiloto.
Os cabos são conectados a ambos os lados do conjunto dos pedais do
leme de direção e se dirigem para trás através da parte inferior da
fuselagem para a alavanca angular do leme de direção.
Quando um pedal é empurrado os cabos se movem em direções opostas,
movimentando a alavanca angular do leme de direção e o próprio leme.
O sistema de flapes das asas e operado por uma alavanca localizada
entre os assentos dianteiros. -. . - '

27-02-00. PESQUISA DE PANES

Panes peculiares aos Comandos de Vôo estão registradas na Tabela


2701 junto com suas causas prováveis e as correções sugeridas.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita -


~[J!f[jfE}·Ll0!E5
UIP'.
MS -712/557
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TABELA 2701. PESQuISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇAO

SISTEMA DE COMANDO DO AI-


LERON
Perda de movi- Tensao do cabo muito bai- Ajuste a tensão de
mento entre o xa cabo
volante de co-
mando e o aile- Articulação frouxa ou gas- Verifique a articu-
ron ta lação. Aperte Ol
Substitua
Roldana quebrada Substitua a roldana
Cabos fora do lugar na Instale corretamen-
roldana te os cabos. Veri-
que as guardas dos
mesmos
Resistência a Sistema lubrificado in- Lubrifique o siste·
rotação do volan- corretamente ma
te de comando
Tensão dos cabos muito al- Ajuste a tensão dos
ta cabos
Tensão da corrente da co- Ajuste a tensão da
luna horizontal ajustada corrente
incorretamente
Roldanas emperrando ou Substitua as rolda-
atritando nas que estão em-
perrando e/ou pro-
videncie folga en-
tre as roldanas E
os suportes
Cabo fora de lugar na Instale corretamen-
roldana te os cabos. Veri-
fique as guardas
dos mesmos
Aileron ou articulação Repare ou substitue
torcidos o aileron e/ou a ar-
ticulação
Cabos quebrados ou com Substitua ou veri-
percurso incorreto fique o percurso
dos cabos
Volantes de co- Regulagem incorreta da Regule novamente
mando nao sin- coluna de comando a coluna de comando
cronizados

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita (Ef1!tf)[ffJ·uO@ Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 27 O1. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Volantes de co- Regulagem incorreta do sis- Regule novamente
mando fora da tema do aileron os comandos
horizontal quan-
do os ailerons
estão em neutro
.
Curso incorreto Hastes de comando do aile- Ajuste as hastes
do aileron ron ajustadas incorreta- de comando
mente
Batentes do guinhol do ai- Ajuste os batentes
leron ajustados incorreta- do guinhol
mente

O curso do ai- Regulagem i"ncorreta dos ca- Regule novamente


leron não pode bos do aileron volante e os comandos
ser obtido pela haste de comando
regulagem dos
batentes do
guinhol

Volante de co- Regulagem incorreta entre Regule novamente


mando para,antes o volante de comando e os os comandos
da superfície cabos
de comando atin-
gir seu curso
total

SISTEMA DE COMANDO DO LE-


ME DE DIREÇÃO
Perda de movi- Tensão do cabo mui to baixa Ajuste a tensão do
mento entre os cabo
pedais e o leme Verifique a arti-
Articulação frouxa ou gas-
de direção culação aperte ou
ta
substitua
Roldana quebrada Substitua a rolda-
na
Parafusos de conexao do Aperte os parafu-
leme ao guinhol, estão sos do guinhol
frouxos

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita


!E{ff[)[ff)-lJ[j@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFlcIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

Resistência ex- Sistema lubrificado in- Lubrifique o sis-


cessiva para mo- corretamente tema
vimentar os pe- MancaI do tubo de torção Lubrifique os man-
dais do leme do leme necessitando de cais do tubo detor-
lubrificação çao
Tensão do cabo muito alta Ajuste a tensão de
cabo
Roldanas emperrando ou a- Substitua as rolda-
tritando nas que estão em-
perrando e/ou pro-
videncie folga en-
tre as roldanas E
o suporte
Cabos fora de lugar nas Instale correta-
roldanas mente os cabos.
Verifique as guar-
das dos mesmos
Cabos cruzados ou com Verifique o percur-
percurso incorreto so dos cabos

Pedais fora do Cabos do leme regulados Regule novamente


neutro quando o incorretamente os cabos
leme esta ali-
nhado

Curso incorreto Batente do guinhol do le- Regule novamente c


do leme me ajustado incorretamen- batente
te
Roda de nariz encosta nos Regule novamente
batentes antes do leme os batentes da ro-
da de nariz

SISTEMA DE COMANDO DO COM-


PENSADOR DO LEME DE DIRE-
ÇM
Botão de coman- Sistema lubrificado incor- Lubrifique o sis-
do do compensa- retamente tema
dor se move com
excessiva re-
sistência

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO DO ES-
TABIPROFUNDOR
Perda de movi- Tensão dos cabos muito Ajuste a tensão do
mento entre o baixa cabo
volante de co-
mando e o esta- Articulação frouxa ou Verifique a arti-
biprofundor gasta culação aperte ou
substitua
Roldana quebrada Substitua a rolda-
na
Cabos fora de lugar nas Instale correta-
roldanas mente os cabos

Resistência aos Sistema lubrificado in- Lubrifique o sis-


movimentos de corretamente tema
comando do es-
tabiprofundor Tensão do cabo muito al- Ajuste a tensão do
ta cabo
Coluna de comando emper- Ajuste e lubrifi-
rando que
Roldanas emperrando ou a- Substitua as rol-
tritando danas que estão
emperrando e/ou
providencie folga
entre as roldanas
e suporte
Cabos fora de lugar nas Instale corret~n­
roldanas te os cabos
Cabos cruzados ou com per-
curso incorreto Verifique o percur-
so dos cabos
Articulação do estabi- Repare ou substi-
profundor torcida tua a articulação
do estabiprofundor

Curso incorreto Batentes do estabiprofun~ Ajuste os parafu-


do estabiprofun- dor ajustados incorre- sos batente
dor tamente

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7Up;

TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇAO

O curso correto Cabos do estabiprofundor Regule novamente os


do estabipro- regulados incorretamente cabos do estabipro-
fundar não pode fundar
ser obtido pela
. ajustagem dos
batentes

SISTEMA DE CO/<l..ANDO DO COM-


PENSADOR DO ESTABIPROFUN-
DOR

Perda do movi- Cabo com tensão mui to bai- Ajuste a tensão do


mento entre o xa cabo
volante de co-
mando do compen- Cabos fora de lugar na Instale corretamen-
sador e o com- roldana te os cabos
pensador Roldana quebrada Substitua a roldana
Articulação frouxa ou Verifique a articu-
gasta lação; aperte ou
substitua
Volante de co- Sistema lubrificado in- Lubrifique o siste-
mando do com- corretamente ma
pensador se mo-
ve com resistên- Cabos com tensão muito Ajuste a tensão dos
cia excessiva alta cabos
Roldanas emperrando ou a- Substitua as rolda-
tritando nas que estão em-
perrando e/ou pro-
videncie folga en-
tre as roldanas e o
suporte
Cabos fora de lugar nas Instale corretamen-
roldanas te os cabos
Articulação do compensa- Lubrifique a arti-
dor emperrando culação. Substitua
se for necessário
Cabos cruzados ou com Verifique o percur-
percurso incorreto so dos cabos de co-
mando

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7üpi

TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFlCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


O compensador Sistema regulado incorre- Verifique e/ou ajus-
não alcança seu tamente te a regulagem
curso total
Tambor do compensador en- Verifique e ajuste
rolado incorretamente a regulagem

Indicador do com- A unidade indicadora do Ajuste o indicador


pensador nao compensador ajustada in- do compensador
indica a posi- corretamente
çao correta do
mesmo

SISTEMA DE COMANDO DO
FLAPE
Os flapes nao Cabo de comando quebrado Substitua ou conec-
baixam nem re- ou desconectado te o cabo
colhem

Flapes nao sin- Regulagem incorreta do Ajuste os flapes


cronizados ou não sistema
se movimentam
uniformemente
quando recolhi-
dos

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PCN'ID
Dl\N IFI Cl\IX)

PCNrO
~1f:rOIX) IMPRÚPRIO DANIFICADO

USO DE FERRAMENTA IMPRÚPRIA


(RESULTAM NO TRAVAMENTO DA RÚIUIA)

-~-~~::::::::....~~
~ ~
,-p..,~,.W<?l

'"
~ DEVEM SER USADA UMA
OlAVE DE PfXA ESPECIAL

~IX) CORRETO

Figura 27-1. Método de Instalação do Terminal

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[Ef1!!T}{g)-/JO!fd Criptografia: Fred Mesquita

TABEIA 2702_ TENSÃO DO CABO DE ACORDO CX11 A TEMPERATURA AMBIEN'IE

DF DC

v
120 48,9

no 43,3

100 37,8 V
90 32,2 /
80
..:
o:
::>
26,7 /
70
E-<
..: 21,1 /
60
o:
fil
c.. 15,6
7 O.e

50
:;;
fil
10 V
40
E-<

4,4 V
30 -1,1 /
20 -6,7 /
-10 -8 -6 -4 -2 o 2 4 6 8 10
SUBTRAIA ADICIONE

coRREÇÃO DE 'IENSÃO DE AJUSTAGEM (LIBRAS)

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27-03-00. PROCEDIMENTOS PADRÕES

Os pontos seguintes poderão ser úteis na remoça0, instalação e re-


gulagem dos vários conjuntos.

1. Recomenda-se embora nem sempre seja necessário colocar o avião


sobre macacos e nivelá-lo durante os ajustes e regulagem.

2. Retire os esticadores do terminal do cabo, antes de reti-


rar os cabos da estrutura.

3. Amarre um cordão no terminal do cabo antes de retirá-lo a-


través da estrutura, para facilitar sua reinstalação.

4. As referéncias no esticador são dadas em sua posição neutra.

5. Quando recorrer à marcação de um terminal deve-se usar uma cane-


ta com ponta macia (ponta de feltro) (hidrográfica), antes de
desconectar o terminal.

6. Monte e ajuste os esticadores para que cada terminal esteja ros-


queado aproximadamente a igual distáncia dentro do corpodoesti-
cador. Não gire os terminais de tal maneira que fiquem com uma
torção permanente.
7. A tensão dos cabos deve ser medida com os comandos apropriados
da superfície em sua posição neutra.

8. Após completar cada ajustagem verifique o esticador para assegu-


rar-se de que no máximo trés fios de rosca do terminal sejam
visíveis fora do corpo do esticador. Instale os grampos de freno
e verifique sua correta instalação tentando removê-los usando so-
mente os dedos. Ambos grampos devem ser instalados em orifícios
opostos. Grampos que tenham sido instalados e removidos, devem
ser descartados e não mais usados.
Os esticadores devem ser frenados de acordo com a Circular de A-
viso 43-l3-1A Capítulo 4, Seção 2.

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9. Quando as hastes de comando ou terminais possuirem orificios de


inspeção a parte roscada deve ser atarrachada o suficiente pa-
ra transpor o orifício de inspeção. Isto pode ser feito visual-
mente ou pelo tato, inserindo-se um pedaço de arame dentro do
orifício de inspeção. Se não houver orifício deverá haver um mí-
nimo 9,525 mm (0.375") de rosca introduzida.

10. Quando instalar contra porca no terminal da haste consulte a fi-


gura 27-1 para o método correto de instalação.

11. Após completar as ajustagens cada contra porca deverá ser aper-
tada firmemente e instalados os pinos-guarda das roldanas.

NOTA
As tensões especificadas para a regulagem
dos cabos devem ser corrigidas para a tem-
peratura ambiente do local onde a tensão es-
tiver sendo verificada usando-se a Tabela
2702.

27-04-00. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO

27-04-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (Consulte a Fi-


gura 27-2)
1. Para remover qualquer um dos volantes (1) com o tubo (2) pode ser
usado o seguinte procedimento:

A. Separe o tubo do volante de comando (2) da junta flexível (4)


a qual está localizada em cada lado do conjunto da barra T (5)
removendo a porca, arruela e o parafuso (3). Puxe o tubo da
junta flexível.

B. Se remover o volante de comando esquerdo, desloque o batente


(6) no tubo.

C. Havendo fios instalados dentro dos tubos para vários sistemas


do Piloto Automático, desligue-os no terminal de desconexão
rápido, atrás do painel de instrumentos. Puxe os fios do inte-
rior do tubo para fora, através da extremidade dianteira do
tubo.
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D. Remova o conjunto do volante, do painel de instrumentos.

2. A barra T (5) com suas partes montadas pode ser removidas do


avião pelo seguinte procedimento:

A. Retire o painel ou porta de acesso da seçao traseira da fuse-


lagem.

B. Alivie a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor (11)


em um dos esticadores do cabo na seção traseira da fuselagem.

C. Alivie a tensão dos cabos de comando do aileron (12) e corren-


tes (7) (8), no esticador (9) que conecta as correntes, na par-
te superior da barra T (5).

D. Desconecte as correntes de comando dos cabos de comando, no


ponto de junção, removendo os contrapinos, porcas, parafusos
e buchas (10).

E. Remova a carenagem do duto pelo seguinte procedimento:

(1) Remova o botão de comando do conjunto do compensador do


leme de direção e os parafusos de fixação da carenagem do
compensador. Enrole o tapete do duto e retire a placa do
mesmo que está localizada logo atrás do conjunto da barra
T, removendo os parafusos de fixação da placa.

F. Remova as duas roldanas (13) dos cabos de comando do aileron


fixadas na parte inferior da barra em T, removendo o parafuso
de fixação (14).

G. Desconecte os cabos de comando do estabiprofundor (11) da par-


te inferior do conjunto da barra em T.

H. Desconecte os comandos necessários, tais como comando da mis-


tura, controle de comando. de aceleração etc que permitirão o
conjunto da barra em T, ser removido.

l. Remova o conjunto da barra T, retirando os parafusos de fixa-


çao (15), arruelas e porcas, os quais atravessam cada lado do
duto, levantando o conj unto para fora pelo lado direi to da ca-
bine.

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-'Up'.
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27-04-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (Consulte a


Figura 27 -2 )

1. O conjunto da barra T pode ser instalado no avião pelo seguin-


te procedimento:

A. Balance o conjunto da barra T para dentro do seu lugar, pe-


lo lado direito da cabine e prenda-o com os parafusos (15 ) ar-
ruelas e porcas introduzidas através de cada lado do duto no
piso.

B. Conecte os cabos de comando do estabiprofundor (11) na extre-


midade inferior da barra T, com parafuso, arruela, porca e
contrapino (16) Permita que os terminais dos cabos fiquem li-
vres para girar.

C. Coloque OS cabos de comando ao redor das roldanas (13) que sao


colocadas na parte inferior da barra T (5), instale as rol-
danas e prenda-as com parafuso arruelas e porca (14)

D. Instale o volante de controle segundo o ítem 2.

E. Coloque os volantes de comando na posição neutra (centrados)e


instale as correntes (7) e (8) de comando dos ailerons sobre
as roldanas dentadas do volante (17) e (18) e as rodas denta-
das instermediárias de insterseção (19) e (21).
O esticador (9) deve estar centrado entre as duas rodas den-
tadas de comando.

F. Afrouxe os parafusos (22) de fixação das rodas dentadas


intermediárias (19) e (21) para permitir que a corrente se a-
juste bem, ao redor das rodas dentadas de comando e sobre as
rodas dentadas intermediárias.

G. Conecte os cabos de comando dos ai1erons (12) aos terminais


das correntes (7) e (8) com parafusos, buchas, porcas e con-
trapinos.

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IEfffi)W·uO@ MS -712/557
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7úpí
" --.
I
i

rol i
~i:···
U~···
VISTA A A
25 14

17

VEJA VISTA A·A

1. Volante
2. Tuto do volante
3. Parafuso, Arruela e Porca
4. Junta Flexlvel
5. Barra Em "Til
6. Espaçador do Batente
7. Corrente de Roletes, Direita
8. Corrente de Roletes, Esquerda
9. Esticador I Correntes de Coma.ndo
10. Parafuso, Bucha, Porca e Conrra-
piro
11. Cal::x.:1 de Cana..'1do do Estabiprof<.m--
dor
12. CaOO de cc:mm:1o ão Aileron
13. Roldana.s do Aileron
14. Parafuso, ArrUelas (4) e Porca
15. Parafuso, Arruelas (2) e Porca
16. Parafuso, Arruela, Porca e Con--
trapim
17. Haja [)o...ntada do Volante Direi to
18. Roda Dentada do Volante Esquerdo
19. Rcrla Dentada Inter.rediária, 'l'ra---
seira
20. ES;.BçaOOT das Rcdas Centadas In-
te.,..-,;]e:]iãrias
21. Rcda Dei1tada InteriT'eCli ária, Dia,"1---
teiriJ.
22. ConJunto de Parafusos
7J. ?im
24. l3at.e.n-ces da Barre: em "T" do ,"Ule--
ron

Figura 27-2. Conjunto àa Coluna àe Comanào


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MANUAL DE SE RVI ÇOS
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H. Ajuste o esticador (9) da corrente entre as duas rodas denta-


das do volante de comando para permitir que os mesmos fi-
quem na posiç,ão neutra e se obtenha a tensão própria no cabo.
Se for necessário, para se obter a posição neutra dos volan-
tes de comando ajuste o esticador da corrente para centrali-
zar os volantes e então ajuste a tensão dos cabos com os esti-
cadores colocados sob o painel do piso atrás da longarina
principal segundo as instruções da REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS
COMANDOS DOS AILERONS. Antes de frenar o esticador verifique
se quando os ailerons estão em neutro os volantes de comando
também estão em neutro e o esticador da corrente está centra-
lizado, também os guinhois dos ailerons devem tocar nos seus
batentes antes que o volante de comando atinja os seus.
Mantenha uma folga de 7,620 a 10,16 mm (0,30") a (0,40")entre
o pino da roda dentada e os parafusos batentes ajustáveis,nos
modélos que tenham batentes ajustáveis do aileron, na barra T.

I. Ajuste a tensão do cabo do estabiprofundor com o esticador na


seção traseira da fuselagem de acordo com as instruções dadas
na REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR:
Verifique a segurança de todos os esticadores após a conclu-
são das ajustagens.

J. Aperte os parafusos (22) de conexao das rodas dentadas inter-


mediárias (19) e (21).

K. Instale a carenagem da placa do compensador no duto do piso,


usando o seguinte procedimento:

(1). Instale a tampa do duto em sua posição e fixe-a com pa-


rafusos apropriados. Coloque o tapete no seu lugar e
instale a carenagem do compensador do leme de direção e
o botão com pino clévis e contrapino.

(2). Qualquer um conjunto do volante de comando pode ser ins-


lado pelo seguinte procedimento:

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A. Introduza o tubo do volante de comando através do pai-


nel de instrumentos.

B. Se for necessário instalar os fios dos vários siste-


mas do Piloto Automático, passe-os através do orifí-
cio na parte dianteira do tubo e para fora do peque-
no orifício no lado da frente. Coloque o ilhós de bor-
racha no orifíco do lado do tubo.

C. No tubo de comando esquerdo, instale o batente (6).

D. Conecte o tubo de comando do volante (2) na junta fle-


xível (4) do conjunto da barra T. Se os cabos de
comando e/ou as correntes não tiverem sido removidas
ou afrouxadas coloque os ailerons em neutro e instale
o tubo de comando na junta flexível para permitir que
o volante de comando fique em neutro. Instale o para-
fuso (3), arruela e porca e aperte.

27-10-00. AILERON E COMPENSADOR

27-11-00. CABOS DE COMANDO DO AILERON

27-11-01. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DOS AILERONS (Consulte a Fi-


gura 27-3)

1. Para a remoção de qualquer um dos cabos de comando na fuselagem


ou asas, primeiramente retire o assento traseiro e o painel do
piso.

2. Para remover qualquer um dos cabos primários de comando, (14) (15)


esquerdo ou direito que estão localizados na fuselagem pode-se
usar o seguinte procedimento:

A. Remova os dois assentos diuntciros.

B. Remova a carenagem do duto localizada atrás do conjunto da


barra T, pelo seguinte processo:

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-,up'.
~ffit[}[ffFLI[}@j Criptografia: Fred Mesquita

;
1. Remova o botão de comando do compensador do leme de
direção e os parafusos de fixação da carenagem do com-
pensador.
Enrole o tapete de cima do duto e remova o painel do
duto que está localizado logo atrás do conjunto da
barra T, retirando seus parafusos de fixação.

NOTA

Para facilitar a reinstalação dos cabos de


comando marque os rminais dos mesmos e
prenda um cordão onde for necessário, antes
de retirá-los através da fuselagem ou asas.

C. Separe o cabo de comando primário (14 ou 15) do esticador (12


ou 16) localizado sob o painel do piso do assento traseiro,
atrás da longarina principal.

D. Remova as roldanas (8) colocadas na parte inferior da coluna


de controle do conjunto da barra T, removendo o parafuso (21)
de fixação.

E. Desloque a guarda do cabo (20) sob o grupo de roldanas (9)10-


calizado logo atrás da parte inferior da barra T, remo"vendo
o contrapino da extremidade exposta da guarda e deslizando-a
para esquerda ou direita como necessário.

F. Remova os contrapinos usados como guarda dos cabos na rolda-


na (10), na área dianteira da abertura do piso, atrás da lon-
garina principal.

G. Desconecte o cabo da corrente de comando (4) na coluna de co-


mando do conjunto da barra T, removendo o contrapino, porca
e parafuso e bucha (23), que ligam os dois juntos (cabo e cor-
rente). Fixe as correntes de algum modo para evitar que elas
se soltem das rodas dentadas.

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Criptografia: Fred Mesquita

1. Esticador das Correntes de Comandos 14. Calxl de Comando Pr:iJnário Direito na


2. Ibda D2ntada do Volante Fuselagem
3. lbda D2ntada, Intermediária 15. Calxl de Comando Pr:iJnário Esquerdo
4. Corrente do Comando do Aileron na Fuselagem
5. SU]Xlrte da Ibldana 16. Esticador Primário Esquerdo
6. Guinhol do Aileron 17. Calxl de Cbmando Pr:iJnário da Asa
7. Haste do Comando do Aileron Esquerda
8. Roldana da Barra em "T" 18. Calxl de Balanceamento Direito
9. Gru]Xl Dianteiro de Ibldanas 19. Calxl de Balanceamento Esquerdo
10. Roldana do Calxl de Comando Pr:iJnário 20. Haste da Guarda do Calxl
11. lbldana do Calxl de Balanceamento 21. Parafuso, Arruela e Porca
12. Esticador Primário Direito 22. Parafuso, Arruela e Porca
13. Calxl de Cbmando Pr:iJnário da Asa 23. Parafuso, Porca, Bucha e Contrapino
Direita 24. Esticador do Calxl de Balanceamento
25. Parafuso Pivô do Guinhol
26. Bucha do Guinhol

. )

10

Figura 27-3. Comando do Aileron (Típico)

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.... - .... .
_~"'""' .... ~

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H. Tire o cabo através do duto do piso.


- -
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UIP' Criptografia: Fred Mesquita

3. O cabo de comando primário (13 ou 17) pode ser removido de qual-


quer uma das asas pelo procedimento seguinte:
A. Remova o painel de acesso para o guinhol do aileron (6), lo-
calizado na parte interna do intradorso da asa na extremida-
de interna do aileron.
B. Se os cabos não foram previamente desconectados, solte-os no
esticador (12 ou 16) localizado na área atrás da longarina
principal.
C. Desconecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do aile-
ron removendo o contrapino, porca, arruela e parafuso.

D. Puxe o cabo da asa.

4·. Qualquer um dos cabos de balanceamento (l8 ou 19) pode ser remo-
vido pelo procedimento seguinte:

A. Separe o cabo de balanceamento do esticador (24) localizado


no.lado direito da abertura, atrás da longarina principal.

B. Se o cabo de balanceamento esquerdo tiver que ser removido,


remova o contrapino usando como guarda do cabo, da roldana(ll),
no centro da abertura.

C. Remova a janela de acesso para o guinhol do aileron (6), lo-


calizada na parte interna do intradorso da asa, na extremida-
de interna do aileron.

D. Desconecte o cabo da extremidade traseira do guinhol do aile-


ron, removendo o contrapino, porca, arruela e parafuso.

E. Puxe o cabo da asa.

27-11-02. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DOS AILERONS (Veja a Fi-


gura 27- 3)

1. A instalação de qualquer um dos cabos de comando primário (14 ou


15), esquerdo ou direito localizados na fuselagem pode ser rea-
lizada como segue:

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'Ulp;
.!
.~
A. Puxe o cabo através do duto no piso da fuselagem.
. ...
B. Conecte o cabo no terminal da corrente de comando (4) e fixe-o
usando bucha, parafuso, porca e contrapino (23).

C. Coloque o cabo em volta da roldana (9) que está localizada no


duto atrás da barra T. Instale a guarda do cabo (20) e fixe-a
com um contrapino.

D. Posicione os cabos e instale as roldanas (8) que se ligam na


parte inferior do conjunto da barra T. Fixe-as com parafuso,
arruela e porca (21).

E. Coloque o cabo em volta da roldana (10) que está localizada


dentro da abertura de acesso logo atrás da longarina princi-
pal e instale contrapino guarda do cabo.

F. Se o cabo de comando primário estiver instalado na asa conec-


te o terminal do cabo de comando no esticador (12 ou 16)
localizado dentro da abertura de acesso logo atrás da longa-
rina principal.

G. Verifique a regulagem e ajusLagem pelo ítem Regulagem e Ajus-


tagem dos Comandos do Aileron.

H. Instale o painel do duto e a carenagem do compensador, pelo


seguinte processo:

1. Coloque o painel do duto na posição de instalação e pren-


da-o com parafusos de fixação. Coloque o tapete no lugar
e instale a carenagem e o botão do compensador do leme de
direção.

2. O cabo de comando primário (13 ou 17) em qualquer uma das


asas pode ser instalado pelo procedimento seguinte:

A. Puxe o cabo de comando para dentro da asa.

B. Conecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do


aileron (6) usando parafuso, arruela, porca e contrapi-
no . Permita que o terminal do cabo gire livremente no
guinhol.

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C. Se o cabo de comando primário estiver instalado, na fu-


selagem, conecte seus termináis no esticadoi (12 ou 16)
localiz,ado sob o assento traseiro atrás da longarina
principal.

D. Verifique a regulagem e a ajustagem pelo ítem Regulagem


e Ajustagem dos Comandos dos Ailerons.

E. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.

3. Qualquer um dos cabos de balanceamento pode ser instalado


pelo procedimento seguinte:

A. Puxe o cabo para dentro da asa.

B. Conecte o cabo na extremidade traseira do guinhol do


aileron (6) usando um parafuso,arruela, porca e contra-
pino. Permita que o terminal do cabo gire livremente no
guinhol.

C. Conecte os terminais do cabo de balanceamento no esti-


cador (24) que está localizado sob o assento traseiro,
atrás da longarina principal.

D. Se o cabo esquerdo foi removido, instale o contrapino


guarda da roldana (10), localizada dentro da fuselagem
atrás da longarina principal

E. Verifique a regulagem e a ajustagem pelo ítem Regulagem


e Ajustagem do Controle do Aileron.

F. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.

G. Instale o painel do piso, fixações dos cintos e os as-


sentos.

27-12-00. CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON

27-12-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON (Consulte a Fi-


gura 27-3)

1. Remova os assentos traseiros e o painel do piso.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~ffit[}[ffF7J[]@ MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

2. Remova a janela de acesso para o guinhol do aileron (6), locali-


zado no intradorso da asa, na extremidade interna do aileron.

3. Alivie a tensão dos cabos de comando do aileron soltando o esti-


cador dos cabos de balanceamento (24), localizado na abertura atrás
da longarina principal.

4. Desconecte os cabos de comando primário (13 ou 17) e os cabos de


balanceamento (18 e 19) do conjunto do guinhol removendo os con-
trapinos, porcas arruelas e parafusos.

5. Desconecte a haste de comando do aileron (7) na extremidade tra-


seira ou dianteira como desejado, removendo contrapino, porca,
arruela e parafuso.

6. Remova a porca, parafuso pivô (25) e arruelas que fixam o guinhol. A


porca é visível no intradorso da asa.

7. Remova o guinhol de dentro da asa.

27-12-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON (Consulte a


Figura 27 -2)

1. Certifique-se que a bucha pivô do guinhol (26) está lubrificada


e instale-a na parte do tubo de torção do guinhol (6).

2. Coloque o guinhol na sua posição na asa com uma arruela colocada


entre cada extremidade do tubo de torção e os suportes de monta-
gem.

3. Instale o parafuso pivô do guinhol (25) com a cabeça para cima.


Instale a arruela e a porca no parafuso e aplique torque entre
20-25 libras/polegada. Verifique se o guinhol gira livremente
com um pequeno jogo para cima e para baixo.

4. Instale e ajuste a haste de comando e verifique o curso do aile-


ron pelo ítem Regulagem e Ajustagem dos comandos do Aileron.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita -
fEf!i![}fE-uO@
,I:IP'
. Criptografia: Fred Mesquita

5. Conecte os terminais dos cabos de comando primário (13 ou 17) e


de balanceamento. (18 ou 19) no guinhol, usando parafuso,arruelas,
porcas e contrapinos. Permita que os terminais dos cabos girem
livremente nos guinhois.

6. Ajuste os cabos de comando e de balanceamento no esticador (24),


na abertura do piso atrás da longarina principal. Verifique a
tensão dos cabos pelo ítem Regulagem e Ajustagem dos Controles
do Aileron.

7. Instale a janela de acesso no intradorso e reinstale o painel do


piso e a fixação dos cintos e os assentos.

27-13-00. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO AILERON (Consulteas


Figuras27-5 e 27-6).

NOTA

A ajustagem dos flapes deve estar concluida


antes de se iniciar a ajustagem do aileron.

1. Para verificar e ajustar a regulagem dos comandosdo.aileron,pri-


meiramente coloque os guinhois do aileron direito e esquerdo na
posição neutra. Certifique-se que as corrente de comando tenham
sido reguladas pelo item Instalação do Conjunto da Coluna de Co-
mando. Isto pode ser efetuado pelo seguinte procedimento.

A. Remova a janela de acesso de cada guinhol do aileron locali-


zado no intradorso da asa na parte dianteira da extremidade
interna do aileron, removendo OS parafusos de fixação da placa.

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~[J7f[jrSF710@
UIP'.
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LINl-ll>. DA CORD;\ 00 IULERC1\

CURSOS 00 AILEROO
0 0 LINHA DA. CORDA DA PSA
A 26 ± 2 PARA CIMA
0 0
B 12 ± 2 PARA BAIXO
TENSÃO 00 CAro
a. Folga rnáxine. para o aileron é de
40 IBS ± 5IBS 0,60 em (O,24 de paI), medida do
oordo de fuga (rrovi.rrento pél.ra ci-
na e p3Xa mixo)

D. Fblga~máxiwa ao lonso ~a enverga-


dura e de D,l em (O,03~ de DOI)
(rrovi..rnEmto p:rra dentro e p3.i:-a
fora)

Figura24-4. Regu1agem do Ai1eron

..fERRAMENTA
VEJA CAPITULO 91

Figura 27-5. Ferramenta de Regu1agem do Guinho1

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Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 fE[ffl)fffF7JO@ Criptografia: Fred Mesquita
-;&p;

1. O pino deve estar alinhado


com a linha de rebites da
longarina traseira, mas não
deve contactar nenhum re-
bite.

* A posição neutra do aileron


ocorrerá quando estes três
pontos contactarem o reves-
timento da asa e do aileron.

é"~
~
* *

CONSULTE o CAPITULO 9~
"
FERRAMENT~A~~~--~~~:;~~~~~~~==~---------

Figura 27-6. Ferramenta de Regulagem do Aileron

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fErmJfffFLlO@] MS -712/557
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B. Fixe a ferramenta de regulagem do guinhol como indicado na


figura 27-5 entre o braço dianteiro de cada guinhol e a ner-
vura adjacente (Esta ferramenta pode ser fabricada com as di-
mensões fornecidas no Capítulo 91).
A extremidade ranhura da (com fenda) da ferramenta adapta-se
no braço dianteiro e adjacente ao terminal dO cabo de comando
primário. A outra extremidade da ferramenta é posicionada pa-
ra que o seu lado faça contato com o lado traseiro do batente
do guinhol. O guinhol deve ser movido para permitir um en-
caixe perfeito da ferramenta entre o braço do guinhol e a
nervura. Para fazer isto pode ser necessário afrouxar o
cabo de comando primário ou o cabo de balanceamento. Aposi-
ção neutra do guinhol é a posição na qual os orifí~ios, dian-
teiro e traseiro de conexão dos cabos estão à igual distância
da nervura adjacente ao lado externo da asa.

2. Com cada um dos dois guinhois colocados em neutro, os ailerons


podem ser verificados e àjustados em neutro, como se segue:

A. Certifique-se que a ferramenta de regulagem do guinhol se en-


caixe bem entre o guinhol e a nervura.
,
B. Coloque uma ferramenta de ajustagem do aileron mostrada na
·figura 27-6 contra o intradorso da asa e aileron, tão perto
quanto possível a extremidade interior do aileron, sem conta-
to com nenhum rebite. A ferramenta deve estar posicionada pa-
ralelamente com as nervuras da asa, com a extremidade trasei-
ra da ferramenta, nivelada com o bordo de fuga do aileron.
(Esta ferramenta pode ser fabricada com as dímensões dadas no
Capítulo 91).

C. Com a haste de comando conectada entre o aileron e o guinhol


faça que a superfície da asa tenha contato com a ferramenta
na sua superfície dianteira e o espaçador da ferramenta, e
também bordo de fuga do flap, faça contato com a extremidade
traseira da ferramenta. Nesta posição o ai1eron está na posi-
ção neutra.
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MANUAL DE SERViÇOS
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D. Caso os três pontos nao façam contato, afrouxe a contraporca


na extremidade traseira da haste de comando e gire-a até os
três pontos fazerem contato. Aplique uma ligeira pressão para
cima, no bordo de fuga do aileron enquanto faz esta ajustag8n.
Após a ajustagem reaperte a contraporca.

3. Ajuste a tensão do cabo de comando primáriO e do cabo de balan-


ceamento como indicado na figura 27-4 pelo procedimento seguin-
te:

A. Remova os dois assentos dianteiros se desejad~ e os assentos


traseiros para facilitar a operação necessária.

B. Afrouxe os parafusos de conexão da roda dentada intermediaria


de cruzamento na barra T de comando para permitir que a cor-
rente se encaixe inteiramente em volta da rodas dentadas do
volante de comando e sobre as rodas dentadas intermediárias.

C. Certifique-se que ambos guinhois estejam na posição neutra.

D. Ajuste a tensão própria dos cabos primários e de balanceamen-


to, nos esticadores localizados na abertura de acesso, logo
atrás da longarina principal e mantenha os volantes de coman-
do na posição neutra. Para se obter a posição neutra de ambos
volantes de comando pode ser necessário ajustar o esticadorde
corrente localizado entre as rodas dentadas dos volantes de
comando.
Durante a ajustagem, aplique tensão um pouco maior nos cabos
de comando primário para segurar os guinhois em neutro, contra
a ferramenta de regulagem, com tensão igual em todos os cabos.

E. Aperte os parafusos para fixar as rodas dentadas intermediá-


rias de cruzamento.

F. Remova a ferramenta de regulagem do aileron, do guinhol de cada


uma das asas.

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[IBffffJfffVlJ{}@J MS -712/557
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4- Verifique o curso dos ailerons desde o neutro pelas medidas da-


das na figura 27-4 pelo seguinte processo:

A. Centralize a bolha do transferidor sobre superfície do aile-


ron na posição neutra e anote a leitura.

B. Mova o aileron totalmente para cima e para baixo e verifique


os graus do curso em cada direção . O grau do curso no nível
é determinado pela diferença entre a leitura na posição neu-
tra e em cima, e neutra e em baixo. A bolha deve estar cen-
trada em cada leitura.

C. Caso o curso não esteja correto, ele poderá ser ajustado, gi-
rando-se o parafuso batente do guinhol, para dentro ou para
fora. Os batentes estão localizados na asa, fixados na longa-
rina adjacente ao guinhol do aileron.

D. Repita este procedimento, para o outro aileron.

5. Verifique os batentes do guinhol para assegurar-se que o contato


dos mesmos seja feito simultaneamente devendo entretanto haver
uma folga de amortecimento antes do volante de comando fazercon-
tato com os seus batentes. Mantenha folga de 0,762 a 1,016 mm
(0,30 a 0,40 pol.) entre o pino da roda dentada e os parafusosba-
tentes ajustáveis nos modélos que tenham batentes ajustáveis na
barra T.

6. Verifique o sistema completo quanto a.operaçao, frenagem dos es-


ticadores, parafusos, etc.

7. Instale as janelas de acesso e os painéis.

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~!fi!D(ff;."[jO@ Criptografia: Fred Mesquita

NOTA

Quando não se conseguir a regulagem apesar


de se fazer todas as correções possíveis
existe a possibilidade que o bordo de fuga
do aileron tenha sido usado para empurrar o
avião para frente. Isto pode resultar em um
ligeiro abaulamento no contorno do bordo de
fuga do aileron a qual causa uma condição
de desregulagem difícil de ser corrigida.

27-20-00. LEME DE DIREÇÃO E COMPENSADOR

27-21-00. CONJUNTO DO PEDAL DE COMANDO DIRECIONAL E DO LEME DE DI-


REÇÃO

27-21-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO PEDAL DE COMANDO DIRECIONAL E DO


LEME DE DIREÇÃO (Consulte a Figura 27-7)

1. Remova o painel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

2. Alivie a tensão do cabo do leme de direção e do estabiprofundor


afrouxando um dos esticadores do leme de direção e do estabipro-
fundor na seçao traseira da fuselagem.

3. Remova o painel do duto localizado logo atrás do conjunto da


barra T, removendo o botão de comando do compensador do leme de
direção, os parafusos de fixação da carenagem, e a carenagem do
compensador. Enrole o tapete do duto e remova o painel do mesmo
que está localizado logo atrás do conjunto da barra T, removendo
os parafusos de fixação do painel.

4. Desconecte o cabo de comando do estabiprofundor da extremidade


inferior do conjunto da barra T.

5. Remova os parafusos de fixação da barra T, com suas arruelas, e


porcas as quais estão colocadas através de cada lado do duto
do piso. Puxe a extremidade da barra T para trás.

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Criptografia: Fred Mesquita

6. Desconecte os terminais dos cabos de comando dos braços do tubo


de torção, removendo os contrapinos, porcas e arruelas.

7. Desconecte.o compensador do leme de direção do conjunto do tubo


de torção, removendo o contrapino, arruela e parafuso que conec-
ta o braço ao compensador. Remova o contrapino e o pino clevis do
mecanismo do compensador do leme de direção e remova-o da sua
calha de montagem. Remova o parafuso do conjunto do suporte do
comando do motor e balance-o para fora. Desconecte o cabo do co-
mando ao sistema de ar alternativo·e mova-o para o lado.

8. Desconecte as hastes do comando direcional no comando do leme de


direção removendo porcas e parafusos.

9. Desconecte o cilindro do freio na extremidade inferior de cada


haste do cilindro (14) removendo pino clévis, arruela e contra-
pino.
10. Desconecte o (s) montante (s) em V (13), do tubo de torção remo-
vendo porcas, arruelas e parafusos que fixam a braçadeira supor-
te (12) no montante em V.

11. Desconecte o suporte do tubo de torção, no local onde é fixado, re-


movendo os dois parafusos atarrachados na caixa abaixo e os qua-
tro parafusos atarrachados na caverna dianteira·.

12. Remova os dois parafusos que se estendem através do tubo de tor-


ção e estão localizados no centro do conjunto do tubo sobre o
piso do duto.
Comprima os tubos. Remova o conjunto dos pedais dos freios, es-
querdo e direito.

13. Desconecte os blocos suporte (19 e 20) do tubo de torção de


seus lugares em cada um dos lados da fuselagem, removendo as por-
cas,arruelas e parafusos de fixação.

14. Remova os painéis de revestimento lateral, se desejar.

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Criptografia: Fred Mesquita
-
{Ef!iJTJ[ffF7JD@
'Up, . Criptografia: Fred Mesquita

15. Gire o conjunto da barra dos pedais do leme em direção à porta


da cabine, o suficiente para puxar para fora a barra do pedal
direito. Gire o conjunto restante para a esquerda e remova-o
do avião. Observe os espaçadores e arruelas entre os blocos e
em cada urna das suas extremidades.

27-21-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO PEDAL DE COMANDO DIRECIONAL E


DO LEME DE DIREÇÃO (Consulte a figura 27-7)

1. Monte o conjunto do tubo de torção como mostrado na figura 27-7.


Não instale ainda os dois parafusos através do centro do conjun-
to do tubo.

2. Coloque os blocos de suporte superior nas extremidades do conj un-


to do tubo de torção. Observe que é preciso urna arruela em cada
urna das extremidades do tubo.

3. Posicione os blocos de suporte em seus suportes de'montagem em ca-


da lado da fuselagem e fixe-os com parafusos, arruelas e porcas.
Observe que é preciso colocar urna bucha nos furos para, os para-
fusos, no bloco superior, urna placa no topo do bloco superior urna
entre o bloco superior e inferior e urna sob o supor,te de monta-
gem.

4. Alinhe os orifícios dos parafusos na parte central do conjunto


do tubo de torção e instale os parafusos, arruelas, porcas e
aperte-os.

5. Posicione o suporte do tubo de torção no duto do piso e fixe-o


com parafusos.

6. Posicione oIs) montante(s) em V no tubo de torção, instale o su-


porte (braçadeira) em volta do tubo de torção e do montante em V
e fixe-o com parafusos, arruelas e porcas.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Mesquita

19

20

10
15

1. PRESI LHA DE MOLA


2. PEDAL DO FREIO
3. BRAÇO, .fIXAÇÃO DO COMANDO DE COM-
PENSAÇAO
4. PINO CLÉVIS. ARRUELA E CONTRAPINO
5. HASTE DE LIGAÇÃO
6. PI NO CLÉVIS
7. BRAÇO INTERMEDIARIO
a CONTRAPORCA
9. PINO CLÉVIS. ARRUELA E CONTRAPINO
10. PINO CLÉVIS. ARRUELA E CONTRAPINO
11. MOLA DE RETORNO
12. SUPORTE
13. CONJUNTO DO MONTANTE
14. CONJUNTO DO CILINDRO HIDRÃULlCO
15. CONJUNTO DO TUBO ESQUERDO
16. PINO CLÉVIS E CONTRAPINO
17. CONJUNTO DA MANGUEIRA FLEXCVEL
18. CONJUNTO DO TUBO DIREITO
19. BLOCO DE SUPORTE SUPERIOR
20. BLOCO DE SUPORTE INFERIOR

Figura 27-7. Conjunto dos Pedais do Leme de Direção e do Comando


Direcional

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7. Conecte os terminais das hastes do cilindro do freio e as has-


tes clevis aos braços intermediários e fixe-os com pinos clevis
e contrapino (6 e 4).

8. Conecte as hastes de comando direcional aos pedais do leme de


direção e fixe-as com parafusos e porcas.
Verifique o ajuste das hastes do comando direcional pelo Alinha-
mento do Trem do Nariz, Capítulo 32.

9. Conecte o compensador do leme de direção ao braço do tubo de tor-


çao e fixe-o com parafuso, arruela, porca e contrapino. Uma ar-
ruela fina deverá ser instalada sob a porca que deve ser aper-
tada somente com os dedos.

10. Conecte os terminais dos cabos de comando do leme de direção


aos braços existentes no tubo de torção e fixe-os com parafuso~

arruelas, porcas e contrapinos. Permita que os terminais fi-


quem livres para girar.

11. Balance a barra em T para o seu lugar prenda-a comparafusos de


fixação, arruelas e porcas.
Introduza os parafusos através de cada lado do duto do piso
(Veja figura 27-2).

12. Conecte os cabos de 'comando do estabiprofundor a -extremidade


inferior da barra T com parafuso, arruela e porca e fixe-os com
contrapino. (Veja a Figura 27-2). Permita que os terminais dos
cabos girem livremente.

13. Aplique tensão no cabo do leme de direção e verifique a regula-


gem e ajustagem pelo ítem Regulagem e Ajustagem dos Comandos do
Compensador do Leme de Direção.

14. Aplique tensão no cabo do estabiprofundor e verifique a re;gula-


gem e ajustagem pelo ítem Regulagem e Ajustage~ dos Comandop do
Estabiprofundor.

15. Verifique a tensão dos cabos do aileron.

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7üpi

16. Verifique a frenagem dos parafusos e esticadores.

17. Instale o painel do duto do piso, e fixe-o com parafusos. Prenda


o tapete do duto, no lugar.

18. Instale a carenagem do compensador do leme de direção e o botão


de comando.

19. Instale o painel de acesso a seçao traseira da fuselagem.

27-22-00. CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO

27-22-01. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO

1. Para remover qualquer um dos cabos dianteiros (10 ou 11) ou tra-


seiro (14 ou 15) do leme de direção, primeiramente remova o pai-
nel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

2. Desconecte o cabo desejado, no esticador (12 ou 13) na seçao


traseira da fuselagem.

3. Qualquer um dos cabos dianteiros ao leme de direção pode ser re-


movido pelo seguinte processo:

A. Remova o assento traseiro, painel de acesso e os assentos


dianteiros.

B. Remova o pino guarda (7) do cabo, da parte de baixo do conjun-


to de roldanas (9) que está localizado na área de trás do tu-
bo de torção do flape.

C. Remova os blocos de guia (6) dos cabos, que estão fixados na


longarina caixão no interior da área traseira da longarina
principal, removendo os parafusos de fixação.

D. Remova o botão do compensador do leme de direção e os parafu-


sos de fixação da carenagem.

E. Remova o painel do duto logo atrás da barra T, removendo o


tapete do duto, o suficiente para permitir que os parafusos
de fixação e o painel sejam removidos.

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F. Mova pino guarda do cabo (4) localizado sob o conjun-


to de roldanas (5) logo atrás da barra T, removendo o contra-
pino do terminal exposto e desloque-o para a esquerda ou di-
reita como necessário.

G. Desconecte o terminal do cabo no braço do tubo de torção do


pedal do leme de direção removendo o contrapino,porca, arruela
e parafuso (2).

H. Puxe o cabo do duto do piso.

4. Os cabos de comando traseiros do leme de direção podem ser re-


movidos pelo seguinte processo:

A. Remova a carenagem do cone de cauda removendo seus parafusos


de fixação.

B. Desconecte o cabo (14 ou 15) da alavanca angular (17) do leme


de direção removendo o contrapino, porca, arruela e o parafu-
so (16).

C. Puxe o cabo através da fuselagem.

27-22-02. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO (Con-


sulte a Figura 27-08).

1. Os cabos de comando dianteiros do leme de direção podem ser ins-


talados pelo seguinte processo:

A. Puxe o cabo através do duto do piso.

B. Conecte o terminal do cabo ao braço no tubo de torção do pe-


dal do leme instalando parafuso, arruelaj porca e contrapino
(2). Permita que o terminal do cabo gire no braço.

C. Conecte o cabo de comando dianteiro ao cabo de comando tra-


seiro no esticador (12 ou 13) da seção traseira da fuselagem.
Se os cabos de comando traseiro não estiverem instalados, ins-
tale-os neste momento pelo procedimento (2). Certifique-seque
cada cabo está no sulco da Sua roldana.

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1. Gonjunto dos pedais do Leme e do Gomando Direcional


2. Parafuso, Arruela, Porca e Gontrapino.
3. Parafuso, Buchas, Arruela e Porca.
4. Pino-Guarda do Calxl
5. Gonjunto de lb1danas
6. Blocos de Guia
7. Pino-Guarda 00 Calxl
8. Parafuso, Buchas, Arruela e Porca
9. Gonjunto de lb1danas
10. Calxl Dianteiro Direito
11. Cabo Dianteiro Esquerdo
12. Esticador Esquerdo
13. Esticador Direi to
14. Cabo Direito Traseiro
15. Cabo Esquerdo Traseiro
16. Parafuso, Bucha, Arruela e Porca
17. Alavanca Angular do Leme

Figura 27-8. Comando do Leme de Direção

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D. Mova para a sua posição a guarda do cabo (4) que está locali-
zada na area dianteira do duto, sob o conjunto de roldanas (5)
e fixe-a com contrapino.

E. Instale os blocos de guia (6) do cabo, sobre a longarina de


caixão dentro da área traseira da longarina principal e fixe-
os com parafusos.

F. Instale a guarda do cabo (7) sob o grupo de roldana localiza-


do logo atrás do tubo de torção do flape.

G. Aplique tensão no cabo e verifique a regulagem e ajustagem


pelo ítem Regulagem e Ajustagem dos Comando do Leme de Dire-
çao.

H. Instale o painel dianteiro do duto atrás da barra T e fixe-o


"
com parafusos.

I. Coloque o tapete do piso no lugar e fixe-o.

J. Instale a carenagem inferior e superior no lugar e fixe-as


com parafusos.

K. Instale o painel do piso e os assentos traseiros e dianteiros.

2. Os cabos de comando traseiros do leme de direção podem ser ins-


talados pelo seguinte processo:

A. Posicione o cabo de comando na fuselagem.

B. Conecte o terminal (14 ou 15) do cabo à alavanca angular (17)


do leme de direção com parafuso, arruela, porca e contrapino
(16). Permita que o terminal do cabo fique livre para girar.

C. Conecte o outro terminal do cabo, ao cabo de comando dian-


teiro (10 ou 11), no esticador (12 ou 13) na seção traseira
da fuselagem.

D. Aplique tensão no cabo; regule e ajuste de acordo com o ítem


Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Leme de Direção.

E. Instale a carenagem do cone de cauda e fixe-a com parafusos.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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Criptografia: Fred Mesquita

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Figura 27-9. Ferramenta de Figura 27-10. Travamento dos


Regu1agem do Leme Pedais do Leme
l {
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{

1. l\justo,ge-n do CUrso do I...Erre


2. ;\justagem do Curso do
Sstabiprofurdor

Figura 27-11. Regu1agem do Leme de Direção

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[€ffí![J[ffF710@
U:IP'
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3. Instale o painel de acesso a seçao traseira da fuselagem.

27-23-00. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO

1. Para verificar e ajustar os graus do curso do leme de direção,


pode ser usado o seguinte processo:

NOTA

Recomenda-se suspender a roda de nariz,do


solo,· quando se está regulando o leme de di-
reçao. (Verifique o Capítulo 7, Suspenção
por Macacos) .

A. Verifique o curso do leme de direção movimentando-o até que


ele toque no seu batente.
Se os cabos de comando estiverem conectados, use os pedais do
leme de direção para movimenta-lo.

B. Com o leme de direção tocando no seu batente coloque a ferra-


menta de regulagem no lado do leme de direção e do estabili-
zador vertical como mostra a figura 27-~ (Certifique-se que
a ferramenta não toca em nenhum rebite). Se não houver folga
entre a ferramenta de regulagem e a superfície do leme de di-
reçao e o estabilizador vertical, o batente do leme de di-
reçao para um lado está correto corno exigido na figura 27-11.
(Esta ferramenta pode ser fabricada de acordo com as dimensões
dadas no Capitulo 91).

C. Movimente o leme de direção na outra direção e verifique o


curso corno indicado no item B.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS

Criptografia: Fred Mesquita fE[Jff[j[ffF7l0~ Criptografia: Fred MS -712/557


Mesquita

D. Caso O curso do leme de direção esteja incorreto apresentando


folga entre a ferramenta e qualquer parte das superfícies de
comando, a carenagem do cone de cauda deverá ser removida e
os batentes reajustados para se obter o curso correto do leme
de direção. Verifique a figura 27-12.

2. Para ajustar a tensão do cabo e o alinhamento do leme de direção


pode-se usar o seguinte procedimento:

A. Remova O painel de acesso da seção traseira da fuselagem.

B. Certifique-se que o comando direcional do trem do nariz está


alinhado e os pedais do leme de direção estejam regulados para
frente e para trás de acordo com O parágrafo Alinhamento do
Trem de Pouso do Nariz (Consulte Capítulo 32).

C. Trave os pedais do leme de direção em uma posição lateral para


alinha-los como indicado na figura 27-10.

D. Ajuste os esticadores na seção traseira da fuselagem para


obter a tensão adequada nos cabos, como indicado na figura
27-12, e permitir que o leme de direção se alinhe na posição
neutra. A posição neutra pode ser determinada ficando-se em
pé atrás do avião e mirando-se o leme de direção com O estabi-
lizador vertical ou com o centro do parafuso do compensador
do estabiprofundor.

E. Verifique o freno dos esticadores e instale todos os pinos-


guarda das roldanas.

3. Ajuste os batentes dos pedais empurrando o pedal esquerdo do pi-


loto, até que o leme encoste no batente. Ajuste o batente do pe-
dal, (na parede de fogo) para se obter uma folga de 1,524 mm
(0.060") a 3,048mm (0.120"). Repita o procedimento com o pedal
direito,do co-piloto,do comando do leme de direção. Não empurre
o leme de direção mais forte que o necessário, para evitar o es-
tiramento do cabo.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
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4. Instale a carenagem do cone de cauda e o painel de acesso da


seçao traseira da fuselagem.

27-24-00. COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

27-24-01. REMOÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(Consulte a Figura 27-13)

1. Remova a carenagem (1) que está sobreo conjunto de comando do


compensador, removendo os parafusos de fixação.

2. Remova o botão (2) do compensador do leme de direção e os para-


fusos de fixação da carenagem.

3. Gire o botão do compensador para a esquerda até a posição extre-


ma (sentido anti-horário).

4. Desconecte a orelha de fixação do braço no tubo de torção do pe-


dal do leme de direção removendo o contrapino, arruela e porca (7) .

5. Remova a bucha roscada (4) da extremidade traseira do perfil em


U de montagem(8), removendo o contrapino,e o pino clévis (5).
Alguns canais de montagem possuem dois orificios na extremidade
traseira. Observe de qual orificio foi removido o pino clévis.

6. O perfil em U de montagem pode ser removido retirando-se os pa-


rafusos de fixação no seu lado interno.

27-24-02. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIRE-


çÃO. (Veja a Figura 27-13)

Instale o mecanismo do compensador do leme de direção e ajuste-o em


neutro (sem carga na mola).
Execute o procedimento somente apos todas as regulagens do leme de
direção e roda de nariz, estiverem concluidas.

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CURSO DO LEME DE DIREÇÃO


A 27 ± 2 ESQUERDA
B27:':2 DIREITA

TENSÃO DO CABO
35LB + 5 LB

VEJA ANOTA NOTA


A TENSÃO ACIMA APLlCA·SE SOMENTE NOS AVIÕES
SEM PILOTO AUTOMÁTICO INSTALADO. CONSULTE O
APROPRIADO MANUAL DE SERVIÇO DO PILOTO AU·
TOMÁTICO PARA A TENSÃO APROPRIADA, COM O
MESMO INSTALADO.

Figura 27-12. Ajustagem do Curso do Leme de Direção

U ~:;~.~m -1 r- /
,;
! '.
2.
CARENAGEM
BOTÃO DO COMPENSADOR DO LEME
/
3. PARAFUSO DE TRAVA
4. BUCHA
5. PINOCLEVIS
6. ALOJAMENTO DO EIXO DE COMANDO
1. CONJUNTO DE PARAFUSO
8. PERFIL "U" DO SUPORTE DE MONTAGEM
9. PARAFUSO
DEVE SER CONSERVADO 6,350 mm (0,25") QUANDO lO. PARAFUSO
INSTALADO o CONJUNTO DO COMPENSADOR COM 11. GRAMPOS
OS PEDAIS NA POSiÇÃO NEUTRA 12. ARAME DE FRENO
13. ARRUELA
14. PLACA ESPAÇADORA
15. EIXO DE COMANDO

Figura 27-13. Comando do Compensador do Leme de Direção

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred30.DEZ.82


Mesquita
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-
!E!1!!7J[%Yll[]@]
'
61
17'
. Criptografia: Fred Mesquita

1. Instale o perfil de montagem em U (8) do comando do compensador


na parte superior do duto do piso.
Em alguns modelos, uma placa espaçadora (14) está instalada entre
o perfil e o duto. Instale os parafusos de fixação(9) os quais
sao presos com porcas de fixação.

2. Antes de fixar o conjunto ao perfil de montagem em U certifique-


se que os grampos (11) estejam instalados de modo que o arame
freno (12) fique em cima, e que a bucha roscada (4) fique insta-
lada no eixo do conjunto, com a bucha de fixação soldada na fren-
te ou em direção do alojamento.

3. Prenda a orelha de fixação do braço existente no tubo de torção


do pedal do leme de direção e fixe a com parafuso, arruela, e
porca (7). Aperte a porca somente com os dedos e frene com con-
trapino.

4. Trave os pedais do leme de direção em neutro e posicione a bucha


roscada (4) no perfil de montagem em U (8). Gire o eixo de co-
mando (15) até que os orifícios da bucha e do perfil de montagem
em U estejam alinhados, então instale o pino clévis (5) e o contrapino.
Caso dois orifícios passantes estejam localizados na parte tra-
seira do perfil de montagem em U o pino deve ser instalado atra-
vés do furo que permita curso igual e atinja os batentes do le-
me de direção antes de tocar nos extremos do conjunto do compen-
sador.

5. Com os pedais na posição neutra e sem pressao na frente ou atrás


do pino clévis instale a carenagem (1) do conjunto, de modo que
a arruela indicadora e a marca de neutro na carenagem fiquem
alinhadas.

6. Para instalar a carenagem do compensador, fixe-a com parafusos e


instale o botão de comando do compensador (1).

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27-24-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME


DE DIREÇÃO

Execute estes procedimentos somente depois que todas as regulagens


do leme de direção e da roda do nariz estiverem completas. Não são
necessárias outras regulagens que aquelas executadas durante a
instalação do conjunto no avião como mostrado no parágrafo Instala-
ção dos Comandos do Compensador do Leme de Direção.

27-30-00. ESTABIPROFUNDOR E COMPENSADOR

27-31-00. CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR

27-31-01. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR (Consulte


a Figura 27-14)

1. Para remover qualquer cabo do estabiprofundor dianteiro (2 ou 3)


ou traseiro (4 ou 5), primeiramente remova o painel de acesso na
seção Lraseira da fuselagem localizada no compartimento de baga-
gem, os dois assentos dianteiros, o assento traseiro e o painel
do piso.

2. Desconecte o cabo de comando desejado,do esticador (16) na seçao


traseira da fuselagem.

3. Qualquer um dos cabos dianteiros (2 ou 3) pode ser removido pelo


seguinte procedimento:

A. Remova o tapete e a carenagem do duto pelo seguinte procedi-


mento:

1. Remova o botão de comando do compensador do leme de di-


reção e os parafusos de fixação da carenagem do compensa-
dor. Enrole o tapete do duto e remova o painel que está
localizado logo atrás do conjunto da barraT, removendo os
r· -
parafusos de Llxaçao.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL OE SERViÇOS
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

B. Se o cabo de comando direito (superior) (2) do estabiprofundor


tiver que ser removido, retire o contra pino guarda na roldana
(14) localizada na área dianteira do duto.

C. Desconecte os cabos (2 e 3) da extremidade inferior da barra


T (1) removendo o contrapino, porca, arruela e parafusos (15) .

D. Através da abertura de acesso atrás da longarina principal,


remova os blocos de guia dos cabos, que estão fixados à lon-
garina caixão, removendo os parafusos de fixação dos blocos.

E. Remova o contrapino guarda no conjunto de roldanas localizado


na abertura de acesso atrás da longarina principal.

NOTA

Para facilitar a instalação dos cabos de


comando pode-se amarrar um cordão no termi-
nal do cabo, antes de removê-lo.

F. Puxe o cabo para trás atravês do duto do piso.

4. Qualquer um dos cabos de comando traseiro (4 ou 5) do estabipro-


fundor pode ser removido pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte o terminal do cabo, do braço de balanceamento (18)


do estabiprofundor, removendo o contrapino, porca, arruela e
parafuso (8).

B. Remova o contrapino guarda do cabo, na roldana (7),localizada


acima ou abaixo do braço de balanceamento (18).

C. Remova o cabo do avião.

27-31-02. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR (Con-


sulte a Figura 27-14)

1. Os cabos dianteiros (2 e 3) podem ser instalados pelo seguinte


processo:
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-(EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita {Em(ffF7l0@ MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

"

1. Barra em "T" da Coluna de Conando


2. Cal:o Direi to Dianteiro
3. Cabo Esquerdo Dianteir:o
4. Cabo Traseiro Inferior Esguercb
5. Cabo Traseiro SUf=€rior Direito
6. Cbnjunto Dianteiro de Poldanas
7. Boldana Traseira
8. Parafuso, Arruela, Porca e Contrapioo
9. Parafuso, ArrUela e Porca
la. proteção do Cabo
11. Guarda do Ca:x:,
12. Parafuso, ArrUela (7) e Porca
13. Parafuso, Arruela (l1) e Porca
14. lbldana Dia.,::::eira
15. Parafuso, Arrue1.a, Porca e Contrapioo
16. Esticadcr
17. /-'0-:155a do Braço ce na laélcearrento
18. Br<1çO de Balai,cea,.ento do Estabiprofundor
19. Roldan.::J.s.

Figura 27-14. Comandos do Estabiprofundor

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MANUAL DE SERVIÇDS
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 Criptografia: Fred Mesquita

A. Puxe o cabo de comando através do duto do piso assegure-se que


o cabo dianteiro (superior) (2) seja dirigido ao redor da
roldana (1) na área dianteira do duto do piso.

B. Conecte os cabos (2 e 3) na extremidade inferior da coluna de


comando da barra T (1) ou do braço intermediário, com parafu-
so, arruela, porca e contrapino (15). Permita aos terminais,
liberdade para girar.

C. Se o cabo de comando traseiro (4 ou 5) nao estiver instalado,


instale-o pelo procedimento (2).

D. Conecte o cabo de comando ao cabo traseiro, no esticador (16)


na seçao traseira da fuselagem.

E. Regule a tensão do cabo e verifique a regulagem e ajustagem


pelo parágrafo Regulagem e Ajustagem do Compensador do Esta-
biprofundor.

F. Instale o contrapino guarda para o cabo dianteiro na (s)roldana


(s), na área dianteira do duto.

G. Através da abertura de acesso atrás da longarina principal


instale os blocos de guia (10) do cabo, que estão fixados a
longarina caixão e fixe-os com parafusos.

H. Através da abertura de acesso, instale o contrapino guarda do


cabo, no grupo de roldanas (6).

I. Instale o painel do duto do piso e carenagens pelo seguinte


processo:

1. Coloque o painel do duto na posição e prenda-o com parafu-


sos de fixação. Ponha o tapete no lugar e instale a care-
nagem e o botão do compensador.

J. Instale os assentos dianteiros, o assento traseiro e os painéis


do piso.

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!E!lif[}@Y7J[}@ MS -712/557
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7üpi
EST ABIP ROFUNDOR
COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

A 14.0 ± 1 PARA CIMA


B 3 ± 1 PARA CIMA
C 2 ± 1 PARA BAIXO
O 12 ± 1 PARA BAIXO

TENSÃO DO CABO
ESTABIPROFUNDOR 40 Ib:':5 Ib
COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR NOTAS
141b~11b 1. A FOLGA MÁXIMA PARA O COMPENSADOR DA I
SUPERFICIE DE COMANDO E 0,15" 13,810 mml
MEDIDA DO SEU BORDO DE FUGA

2. A POSiÇÃO NEUTRA DO ESTABIPROFUNDOR É


COM A LINHA DA CORDA PARALELA COM A PAR·
TE SUPERIOR DOS TRILHOS DO ASSENTO DIAN·
TEIRO.

Figura 27 15. Ajustagem do Curso do Compensador e Estabiprofundor

~~------FERRAMENTA

CONSULTE CAPfTULO 91

Figura 27-16. Ferramenta de Regu1agem do Estabiprofundor


Rev. 1 - 30.ABR.87 27-31-02
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2. Qualquer um dos cabos de comando traseiros (4 ou 5) do estabi-


profundor pode ser instalado pelo seguinte processo:

A. Passe o cabo ao redor de sua roldana (7) localizada acima ou


abaixo do braço de balanceamento (18) do estabiprofundor.

B. Conecte o cabo ao braço de balanceamento do estabiprofundor


(18) e fixe-o com parafuso, arruela, porca e contrapino (8).
(Certifique-se de que a bucha foi instalada com parafuso).

C. Conecte o cabo ao cabo dianteiro no esticador (16) na seçao


traseira da fuselagem. O cabo traseiro superior (5)conecta-se
com o cabo direito dianteiro (2) e o cabo inferior traseiro
(4) conecta-se com o dianteiro esquerdo (3).

D. Instale o contrapino guarda do cabo, na roldana (7 ) como ne-


cessário.

E. Dê tensão no cabo e verifique a regulagem e ajustagem.


,-
F. Instale os assentos e painéis de acesso.

27-32-00. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS CO~ffiNDOS DO ESTABIPROFUNDOR

1. Nivele o avião (Consulte o Capítulo 8).

2. Para verificar e ajustar o grau correto do curso do estabiprofun-


dor pode-se usar o seguinte procedimento:

A. Verifique o curso do estabiprofundor colocando a ferramenta


de regulagem sobre a superfície do estabiprofundor como indi-
cado na figura 27-16. (Esta ferramenta pode ser fabricada com
as medidas dadas no Capítulo 91).

B. Ajuste no transferidor de bolha o numero de graus do curso


para cima, dado na figura 27-15 e coloque-o na ferramenta de
regulagem. Levante o .bordo de fuga do estabiprofundor e faça
que quando o estabiprofundor encostar nos seus batentes, a
bolha do transferidor esteja centrada.

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- 'Up'
.
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NOTA

O estabiprofundor deve tocar ambos batentes,


antes que o volante de comando toque nos
seus.

C. Ajuste no transferidor de bolha o número de graus do curso para


baixo dados na figura 27-15 e coloque-o novamente na ferra-
menta de regulagem. Abaixe o bordo de fuga do estabiprofundor
e faça que quando o estabiprofundor encostar nos seus batentes
a bolha do transferidor esteja centrada.

D. Caso o curso do estabiprofundor esteja incorreto em qualquer


posição, em cima ou em baixo, remova a carenagem do cone de
cauda removendo os parafusos de fixação e gire os batentes
localizados em cada uma das articulações do estabiprofundor,
para dentro ou para fora (consulte a figura 27-12) e use a
ferramenta de regulagem e o transferidor de bolha para se
obter os graus corretos do curso.

E. Certifique-se que as porcas freno dos parafusos dos batentes


estão seguras e reinstale a carenagem do cone de cauda.

3. Para verificar e ajustar a tensão do cabo de comando do estabi-


profundor pode ser usado o seguinte processo:

A. Certifique-se que o curso do estabiprofundor está correto.

B. Remova o painel de acesso para seção traseira da fuselagem.

C. Fixe a coluna de comando próximo a posição dianteira. Deixe


6,35Omm(lj4") entre a coluna e o batente amortecedor.

D. Verifique a tensão correta de cada cabo de comando, como in-


dicado na figura 27-15.

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E. Caso a tensão esteja incorreta, afrouxe o esticador do cabo


inferior na seção traseira da fuselagem e ajuste o esticador
do cabo super:ior para obter a tensão correta. A tensão do cabo
deverá ser obtida com o volante de comando a uma distância
de 6,350 mm (1/4") afastado do batente e o estabiprofundor
encostado no seu batente.

F. Cheque os frenos de todos os esticadores e parafusos.

G. Com o cabo de comando superior com a tensão correta e o volan-


te de comando ainda à frente ajuste o esticador do cabo infe-
rior para obter a tensão correta.

H. Verifique o curso completo do volante de comando em relação


ao curso completo do estabiprofundor para determinar se o
estabiprofundor encosta em seus batentes antes que o volante
de comando encoste nos seus. Com o volante de comando na po-
sição dianteira e traseira, a distância do curso do ponto em
que o estabiprofundor encosta em seus batentes e o volante de
comando encoste nos seus,deverá ser aproximadamente igual.
Reajuste os esticadores se incorretos e instale todos os pinos
guarda da roldana.

I. Reinstale os painéis de acesso.

4. Retire o avião dos macacos.

27-33-00. COMANDOS DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

27-33-01. CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABlPROFUNDOR

27-33-02. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABlPROFUNDOR,


(PARTE DIANTEIRA). (Consulte a Figura 27-18)

1. Para remover o conjunto do volante de comando do compensador e/ou


os cabos de comando do compensador primeiramente remova o painel
de acesso da seção traseira do avião.

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2. Se o cabo traseiro (12) do compensador nao foi removido bloqueie


os cabos nas roldanas (13), na seção superior traseira da fuse-
lagem para que eles se desenrolem do tambor do compensador (Con-
sulte a Figura 27-17).

3. Afrouxe os cabos se o volante de comando do compensador (1) for


removido ou desconecte-o se os cabos também forem removidos. Faça
isto nos esticadores (10 e 11) do cabo do compensador na seçao
traseira da fuselagem.

4. O volante de comando com o tambor podem ser removidos pelo se-


guinte processo:

A. Remova a carenagem do volante de ·comando removendo seus para-


fusos de fixação.

B. O conjunto do volante pode ser removido dos seus suportes de


montagem (4), removendo a porca, arruela e parafuso (7), que
fixa o volante entre os suportes, Puxe o volante dos suportes.
Cuidado para não danificar o arame indicador do compensador (2) .

C. Desenrole o cabo esquerdo (9), do tambor (3).

D. O volante e o tambor estão encaixados por pressão. Separe


estes dois itens com sua bucha central e desenrole o cabo di-
rei to (8).

E. Amarre os cabos na dianteira para evitar que eles deslizem


para trás, para dentro do duto do piso.

5. Os cabos de comando do compensador podem ser removidos pelo se-


guinte procedimento:

A. Remova os assentos traseiros e o painel do piso e os assentos


dianteiros se desejar.

B. Solte o tapete da parte traseira do duto do piso e estenda-o


para frente.

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Co Remova a carenagem do duto localizada entre o volante de co-


mando do compensador e a carenagem da longarina, removendo os
parafusos de fixação.

D. Remova as roldanas (6) dos cabos localizadas no duto removen-


do O contrapino, arruela e pino clevis (5).

E. Remova os blocos guias dos cabos (37) localizados na parte


traseira da longarina principal removendo os parafusos de fi-
xaçao.

F. Remova o pino guarda (36) no conjunto de roldanas (34) loca-


lizado logo atrás do tubo de torção do flape na estação 127.25

G. Se instaladas, remova as Toldanas (33) dos cabos do interior da


fuselagem na estação 156.5 removendo a porca, arruela, bucha
e parafuso.

H. Com OS cabos desconectados do volante de comando do compensa-


dor puxe o(s) cabo(s) através do duto do piso.

Figura 27-17. Método para Prender Cabos de Comando do Compensador


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27-33-03. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMP~NSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


(PARTE DIANTEIRA) (Consulte a Figura 27-18)

1. O volante de comando com o tambor podem ser instalados pelo se-


guinte processo:

A. Enrole o cabo direi to do compensador, no tambor do compensador


inserindo o terminal de esfera prensada ao 'cabo na fendaexis-
tente ao lado (lado direito) do tambor que encaixa no volante
de comando e, olhando deste lado enrole três voltas do cabo
no tambor no sentido horário.

B. Fixe o volante de comando do tambor do cabo, alinhado a. alça


longa do tambor com a fenda longa do volante, pressionando as
duas peças juntas.

C. Enrole o cabo esquerdo do compensador no tambor inserindo o


terminal da esfera prensada do cabo na fenda existente no lado
flangeado (lado esquerdo) do tambor, e olhando deste lado, en-
role três voltas do cabo do tambor no sentido horário.

D. Lubrifique e instale a bucha no volante de comando e tambor.

E. Alinhe os cabos de comando e posicione o conjunto do volante


de comando entre seus suportes de montagem. Certifique-se que
a extremidade do arame indicador do compensador esteja posi-
cionado na fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta.
Instale o parafuso de retenção pelo lado esquerdo e coloque
a arruela e porca.

F. Instale a carenagem sobre o volante de comando e fixe-a com


parafusos, a menos que os cabos de comando ainda nao tenham
sido instalados.

2. Os cabos de comando do compensador pedem ser instalados pelo se-


guinte processo:

A. Puxe o cabo (s) através do duto do piso.

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B. Enrole o cnbo no tambor e instale o volante de controle do


compensador como indicado no item 1.

C. Posicione as' roldanas dos cabos em seu suporte de montagem den-


tro do duto do piso e instale o pino clevis, arruela e contra-
pino.

D. Conecte o cabo ao cabo traseiro no esticador, na seçao tra-


seira da fuselagem. Instale o cabo traseiro se ainda não foi
instalado.

E. Se previamente instalado, instale as roldanas na seçao tra-


seira da fuselagem na estação 156.5 na frente dos esticadores
dos cabos.

F. Remova os blocos que fixam os cabos traseiros do compensador


e verifique se os cabos estão alojados em suas roldanas.

3. Dê tensão nos cabos e verifique a regulagem e ajustagem pelo pará-


grafo Regulagem e Ajustagem do Compensador do Estabiprofundor.
Verifique a frenagem de todos os esticadores.

4. Instale e fixe a guarda do cabo no lado inferior das roldanas,


localizadas logo atrás do tubo de torção do flape na estação
127.25.

5. Instale os blocos de guia localizados no lado traseiro da caixa


da longarina principal e fixe-os com parafusos.

6. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafuso.

7. Instale o tapete sobre o pisodo tunel.

8. Instale a carenagem sobre o volante comando do compensador e


fixe-a com parafusos e arruelas especiais.

9. Instale o painel do piso e as fixações dos cintos de segurança


atrás da longarina principal e fixe o painel com parafusos.

10. Instale o painel da seção traseira do avião, e os assentos.

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1. volante do CCITif.€nsador
2. In:licador de posição do Canpensador
3. Tarntor do cato do Canp2nsacbr
4. SUp::>rte de 1'-bntagerIl
S. Piro Clevis, l\rruela e Contrapiro
6. Conjunto da Roldana
7. Parafuso, Buc:1a, ArrUela e Porca
8. cal::o Dianteiro Direi to
9. Cato Dianteiro E~O
10. Esticador Direi to
11. Esticador Es.querdo
12. Cato Traseiro 11
13. Conjunto da Roldana
14. Parafuso, Bucha, ArrUela (3) e Porca
15. Parafuso--G.larda, Bucha, Arruela e Porca
16. Nervura, SuI.XJrt? Horizontal
17. Placa da Nervura
18. Guarda
19. Bucha do Ta.1l1:or
20. Tamt:or do Eixo de Ccrnp2nsação
21. Peça de Ligação da Nervura Diagonal

"
"

22. N:rrvura do SUp::lrte Diagonal


23. Parafuso 00 Cbrnpensador
24. Parafuso, Arruela (2) e Porca
25. Barra de (b~o
26. Terminal oorn Rótula
27. Cbntrap;>rca
28. Braço do Cbmarrl:J do Cbrrpensador
29. Bucha do Tarntor do Eixo de Cbm-
pensação
30. Arruela de Enoosto
31. Arruela Espaçadora
32. Anel Elástico
33. Conjunto de Roldanas
34. Oonjunto de Roldanas
15. Parafuso, lu-ruela e Poro3.
36. Guarda do Cal::o
37. Proteção dos catos
38. Budla do Braço
39. Luva do Braço

Figura 27-18. Comando do Compensador do Estabiprofundor (Comando do


Assoalho)

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27-33-04. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


(PARTE TRASEIRA) (Consulte a Figura 27-18)

1. Remova o painel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

2. Bloqueie os cabos do compensador no primeiro conjunto de roldanas


(33) na frente dos esticadores (10 e 11) na seção traseira da fu-
selagem, pelo método mostrado na figura 27-17.

3. Desconecte o cabo (12) no esticador (10 e 11) na seçao traseira


da fuselagem.

4. Remova o cone de cauda, removendo seus parafusos de fixação.

5. Desconecte a barra de conexao (25) entre o parafuso do compensa-


dor (23) e o braço de comando (28) do mesmo removendo a porca,
arruela, parafuso e luva (24) que conectam a barra de co-
nexao ao parafuso.

6. Remova o contrapino no topo do parafuso (23) e gire o parafuso


para baixo e para fora do tambor (20).

7. Remova o anel elástico, arruela espaçadora e arruela de encosto


da base do tambor (32,31,30).

8. Desconecte a nervura do suporte diagonal (22) da nervura hori-


zontal (16) que suporta o conjunto do compensador, removendoas
quatro porcas, arruelas e parafusos de fixação.

9. Puxe o cabo do compensador (12), da fuselagem.

27-33-05. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


PARTE TRASEIRA (Consulte a Figura 27-18)

1. Enrole o tambor do compensador (20) colocando primeiro o centro


do cabo (12) (medido igualmente de cada terminal do centro do
cabo) na ranhura do tambor. Passe o cabo superior através da fen-
da diagonal no flange da extremidade do tambor e enrole-o para

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baixo no sentido anti-horário. Passe o cabo inferior através da


fenda diagonal na extremidade inferior do tambor, e enrole-o pa-
ra cima no sentido horário. Enrole o cabo tão uniformemente
quanto possível para se obter 23 voltas no tambor, visto do lado
oposto da ranhura e com os cabos se estendendo para fora do lado
ranhurado.

2. Bloqueie ambos os cabos prendendo-os entre dois pedaços de ma-


deira colocados próximo a parte enrolada para evitar que os cabos
se desenrolem.

3. Certifique-se que as buchas do tambor (19 e 20) estão instaladas


na placa da nervura (17) e prenda-as.

4. Lubrifique as buchas e instale o tambor (20) do compensador nas


buchas, entre as duas nervuras de apoio. Coloque a nervura dia-
gonal (22) da base na nervura horizontal (16) e fixe-a com para-
fusos, arruelas e porcas.

5. Instale a arruela de encosto (30) , arruela espaçadora (31) e


anel elástico (32) na extremidade inferior do tambor.

6. Instale o parafuso do compensador (23) no tambor (2 O) e fixe ca-


da extremidade com um contra pino , através do parafuso.

7. Recoloque a barra de conexão (25) entre o parafuso do compensa-


dor (23) e o braço de comando do compensador (28). Assegure-se
que a bucha e a luva estão no lugar antes de instalar o parafus~
arruela e a porca (24).

8. Dirija os cabos para dentro da fuselagem e ligue os terminais aos


cabos dianteiros (8, 9 ) do compensador.

9. Remova os blocos que estão segurando os cabos dianteiros aperta-


dos e que seguram os cabos traseiros no tambor.

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10. Dê tensão no cabo e verifique a regulagem e ajustagem pelo pará-


grafo Regulagem e Ajustagem do Compensador do Estabiprofundor.
Verifique a frenagem de todos os esticadores e instale os pinos
de guarda das roldanas.

11. Instale o cone de cauda e fixe-o com parafusos.

12. Instale o painel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

27-33-06. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(Consulte a Figura 27-18)

1. Nivele o avião (Consulte o Capitulo 8 - Nivelamento).

2. Verifique a tensão própria do cabo do compensador do estabipro-


fundor com o dado na figura 27-15. Se os cabos foram desconecta-
dos, gire o volante de comando várias vezes para permitir o as-
sentamento dos cabos e verifique a tensão novamente.

3. Fixe o estabiprofundor em sua posição neutra. Para se achar o


neutro coloque a ferramenta de regulagem na superficie superior
do estabiprofundor como mostrado na figura 27-16. Zere o transfe-
ridor de bolha e coloque-o sobre a ferramenta de regulagem; movi-
mente o estabiprofundor até que a bolha esteja centrada.

4. Com o estabiprofundor centralizado gire o volante do compensador


(1), até que a extremidade traseira do esticador (10) do cabo
direito (8) esteja aproximadamente a 50 mm (2") adiante das rol-
danas duplas (13) na parte superior da caverna mestra traseira na
estação 228.3.

5. Verifique se o parafuso do compensador (23) esteja atarrachado


para baixo até que o contrapino batente no topo do parafuso, es-
teja tocando na placa (17) na nervura suporte horizontal do con-
junto do compensador. Se o batente não estiver tocando na placa,
a barra de conexão (25) entre o parafuso (23) e o braço de

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comando (28) nao estão desconectados. Desconecte os dois remo-


vendo a porca, arruela e parafuso de conexão (24). Com o estica-
dor ainda a .50 mm (2") da roldana gire o parafuso para baixo até
que o contrapino toque na placa de comando.

6. Verifique o terminal (26) do braço de comando do compensador (28)


para que aproximadamente seis fios de rosca estejam adiante da
contraporca (27).

7. Conecte as barras de conexao ao parafuso do compensador e fixe-as


com parafuso, arruela e porcas.

8. Gire o volante de comando do compensador até que a superfície do


compensador se alinhe com o estabiprofundor em neutro.

9. Verifique a bolha do transferidor sobre o compensador em neutro


e então verifique os cursos como indicado na figura 27-15.
O grau do curso no transferidor ê determinado tomando-se a dife-
rença entre a leitura no transferidor em neutro e em cima e em
neutro e em baixo. A bolha deve ser centralizada em cada leitura,
com o avião nivelado

10. Para se obter os curso corretos em caso de incorreção ajuste-os


desconectando as barras de conexão (25) no terminal do braço de
comando (26) do compensador, e girando o terminal para dentro ou
para fora como necessário.
Reinstale as barras de conexão no terminal.

11. Fixe a contraporca (27) no terminal do braço de comando do com-


pensador.

12. Gire o volante do compensador para um curso completo e verifique


a folga do esticado r e a posição do indicador do compensador.

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27-50-00. FLAPES

27-51-00. COMANDOS DO FLAPE

27-51-01. REMOÇÃO DOS CO~ffiNDOS DO FLAPE (Verifique a Figura 27-19)

1. O conjunto do tubo de torção do flape pode ser removido pelo se-


guinte processo:

A. Remova a placa de acesso localizada entre o intradorso da se-


ção traseira de cada asa e a fuselagem, removendo os parafusos
de fixação.

B. Remova os dois assentos dianteiros, o assento traseiro e o


painel do piso.

C. Desconecte os tubos de comando (hastes) (4), esquerdo e direi-


to nos flapes, removendo porcas, arruelas e parafusos (2) ou
no braço de torção do tubo de torção (lI) (braços) removendo
os parafusos e arruelas (12), no lado interno de cada braço
de torção. Será necessário, remover o parafuso através de um
orifício no revestimento lateral da fuselagem, localizado so-
bre o tubo de torção, com a alavanca do flape movida para a
posição de 40 graus.

D. Com a alavanca do flape (29) estenda os flapes totalmente e


desconecte a mola de tensão (22) na longarina ou no terminal
traseiro do cabo de comando (23), corno desejado.

E. Segure o punho do flape, solte o botão da trava (33), e deixe


o flape retornar à posição recolhido. Cuidado pois haverá
pressao para a frente, no punho, estando a mola de tensão
desconectada.

F. Desconecte a mola de retorno do flape (32) na longarina ou na


corrente de retorno (30), corno desejado.

G. Desconecte o cabo de comando da corrente (20) removendo o con-


trapino, porca, parafuso clevis (21).

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...-----
11

II

1. Suporte da Haste de 11. Braço de 'lbrção 22. ~la de TensãJ


Fixaçoo do 'I'ub:> de 'lbrção 23. ca1:o de Canan::lo do F!ape
2. Parafuso, Arruela e 12. Parafuso, Arruela e 24. lbldana
Porca Bucha 25. Esticador
3. Contraporca 13. Conexão do Batente 26. Parafuso Clevis, Porca
4. Haste do Con3rrlo do do 'I\.1b:) de 'Ibrçoo Contrapiro
Flape 14. 'I\lbJde'Ibrçoo 27. Parafuso, Bucha, Arruela
5. Parafuso de Fixação 15. Parafuso, Arruela e e Porca
do B1000 do Manca! Porca 28. SUporte da Alavanca 00
6. SUporte do Bloco do 16. Blooo do Mancal Flape
_cal 17. Ro:la Dentada da J.bla de 29. Alavanca do Flape
7. B1000 do M:mcal Tensão 30. Corrente da M:)l.a de
8. Porca-Frem 18. Parafuso, Arruela e Porca Retorm
9. Parafuso de Ajusta- 19. Suporte do Blooo do MancaI 3l. Bloco do M:mcal
gern do Flape 20. Corrente da M:Jla de Tensão 32. M::>la de Retorm
10. Parafuso, Arruela e 2l. Parafuso Clevis, Porca de 33. Botão de Destravarrento
Porca Buch2 e Contrapino do Flape

Figura 27-19. CO~mNDOS DO FLAPE


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H. Remova os blocos de mancaI (16, 31) removendo seus parafusos


de fixação (15).

I. Remova as porcas, arruelas e parafusos (10), que fixam os


braços de torção direito e esquerdo (11) e as conexões do ba-
tente (13) no tubo de torção.

J. Remova os braços de torção do tubo de torção entre cada asa


e a fuselagem.

K. Desconecte um bloco do mancaI (7) do seu suporte de montagem


(6), removendo porcas, arruelas e parafusos (5).

L. Deslise o tubo do bloco do mancaI que ainda permanece fixado


em seus suportes, levante a extremidade e suspenda pela
abertura do piso.

2. O cabo de comando do flape (23) pode ser removido pelo seguinte


procedimento:

A. Se os assentos dianteiros e os traseiros não tiverem sido remo-


vidos, remova-os, bem como os painéis do piso.

B. Desconecte a mola de tensão do flape (22), do cabo se já nao


houver sido previamente desconectada estendendo o flape para
aliviar a tensão da mola.

C. Recolha o flape. Cuidado, pois haverá pressao para a frente,


no punho, estando a mola desconectada.

D. Desconecte o cabo, da corrente (20), removendo o contrapino,


porca, pino clevis e a bucha (21).

E. Remova o suporte da alavanca e a carenagem.

F. Levante a seção traseira do tapete do duto o suficien·te para


remover os parafusos que fixam a carenagem do duto, isto é,
entre a alavanca do flape e a carenagem da longarina. Remova
a carenagem.
G. Remova o contrapino guarda da roldana (24 cabo do
flape, localizado no lado interno do duto do piso logo a
frente da longarina caixão.
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H. Remova os blocos de guia do cabo localizados na abertura do


piso, no lado traseiro da longarina de caixão, removendo os
parafusos de fixação.

I. Desconecte o esticador do cabo (25) na alavanca do flape, re-


movendo o contrapino, porca e parafuso (26). Verifique o para-
fuso clevis (26) quanto a desgaste. Substitua o parafuso se
qualquer desgaste for evidente.

3. Remova a alavanca do flape (29) e o suporte (28), desconectando


o esticador do cabo da alavanca, e removendo os parafusos que
fixam o suporte ao piso do duto.

27-51-02. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO FLAPE (Consulte a Figura 27-19)

1. O conjunto do tubo de torção do flape pode ser instalado usando-se


o seguinte procedimento:

A. Instale a roda dentada da corrente (17), coma corrente (20,30)


no tubo de torção (14) e fixe-a com parafusos, arruelas e
porcas (18).

B. Deslise as conexões do batente do tubo (13) para as respecti-


vas extremidades do tubo de torção.

C. Certifique-se que uma conexão do bloco do mancal (7), está


instalada entre os suportes de fixação.

D. Deslise o outro bloco do mancal sobre sua respectiva extre-


midade do tubo de torção.

E. Posicione o tubo de torção colocando a extremidade com o blo-


co do mancal instalado sobre ele, entre o suporte de montagem
e deslisando a outra extremidade para o interior do bloco do
mancal, previamente fixados.

F. Posicione o bloco do mancal restante e fixe-o com parafusos,


arruelas e porcas (5).

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G. Empurre os braços de torção (11) em cada extremidade do tubo de


torção e deslise a conexão do batente (13) para seu lugar.
Alinhe o furo do parafuso do braço de torção e da conexão do
batente com os orifícios do tubo de torção, e instale os para-
fusos. Os orifícios na conexão do batente são alongados para
permitir que a conexao do batente seja empurrada contra o
bloco do mancaI (7), não permitindo assim, jogo lateral do
conjunto. Aperte os conjuntos de parafusos (lO) na.conexão dos
batentes.

H. Instale os blocos de mancaI (16 e 31) em seus suportes (19) e


fixe-os com parafusos (15).

I. Conecte a mola de retorno do flape (32), na corrente de retor-


no (30) e/ou na longarina de caixão.

J. Conecte o terminal do cabo de comando na corrente de tensão


(20) e fixe-o com bucha, pinoclévis, porca e contrapino (21).

K. Puxe a alavanca do flape totalmente para trás e conecte a mola


de tensão (22). Solte a alavanca do flape para a posiçãodian-
teira.

L. Conecte a haste de comando do flape (4) ao flape e/ou ao bra-


ço de torção (11) e fixe-o. O parafuso (12) e a bucha que co-
nectam a haste de comando ao braço de torção são instalados
através de um orifício no lado da fuselagem, localizado acima
do tubo de torção.

2. Para instalar a alavanca do flape (29) com o suporte (28)coloque


o conjunto no duto do piso e fixe com parafusos.

3. O cabo de comando do flape (23) pode ser instalado pelo seguinte


procedimento:

A. Prenda o cabo e o esticador (25) no braço da alavanca do flape


e fixe-os com parafuso clevis,porca e contrapino (26).Certi-
fique-se que o terminal do esticador está livre para girar no
braço.

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B. Dirija o cabo através do duto e da longarina caixao.

C. Instale os blocos de guia do cabo na parte traseira da lon-


garina caixão e fixe-os com parafusos.

D. Prenda o terminal do cabo, na corrente de tensão (20) e fixe-a


com bucha, parafuso clevis, porca e contrapino (21). Se a cor-
rente não estiver instalada porque o conjunto do tubo de tor-
ção foi removido, instale o conjunto, como indicado no ítem 3.

E. Puxe a alavanca do flape (29) totalmente para trás e conecte


a mola de tensão (22) no terminal do cabo.

F. Instale o contrapino guarda do cabo sobre a roldana (24) loca-


lizada logo à frente da longarina caixão no duto do piso.

4. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafusos. Instale


tallbém o tapete e a carenagem do suporte.

5. Instale e fixe os assentos.

27-52-00. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS FLAPES

1. Coloque a alavanca do flape na posição totalmente para a frente.

2. Se não foi feito antes, remova o assento traseiro e o painel do


piso.

3. Para ajustar o batente do flape em cima e a trava das posições do


flape, afrouxe a contra porca do parafuso batente do tubo de
torção direito localizado na abertura do piso ao longo da extre-
midade externa do tubo de torção do flape e gire o parafuso para
obter 15,24 mm (0.60") entre a ferragem de fixação do batenteeo
bloco do mancal, medido ao longo do lado superior do parafuso.
(Consulte a Figura 27-20). Se necessário, afrouxe o parafuso de
ajustagem do batente esquerdo.

4. Coloque um espaçador de 3,175 mm (0.125") entre a ferragem do


batente e a extremidade do parafuso. Determine que quando for

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aplicada uma pressao para baixo no flape ele permanece travado


em cima. Se o flape baixar, gire o parafuso de ajustagem para
fora alguns fios de rosca de cada vez até que o flape permaneça
travado em cima,' com o espaçador no lugar. Aperte a contraporca.

5. Gire o parafuso batente de ajustagem esquerdo até que ele encos-


te na ferragem do batente. Aperte a contraporca.

6. Ajuste a tensão do cabo (com alavanca próxima do piso, O grau),


como indicado na figura 27-22, no esticador que está fixado na
parte inferior da alavanca do flape no duto do piso. Para fazer
isto, se não houver sido feito antes, retire a carenagem da ala-
vanca do flape e afaste o tapete do duto, o suficiente para re-
mover a carenagem do duto, logo atrás da alavanca. Ajuste e tor-
ne a frenar o esticador.

NOTA

Não gire o tubo de torção enquanto estiver


reajustando a tensão do cabo, nem estique
demasiadamente o cabo a ponto de permitir
que o tubo seja puxado para fora de seus
batentes.

7. Para verificar a posição neutra em cima, dos flapes, co.loque a


ferramenta de regulagem como ilustrado na figura 27-21, contra o
intradorso da asa e o flape, tão perto quanto possível da extre-
midade externa do flape, sem fazer contato com nenhum rebite. A
ferramenta deve ser posicionada paralelamente com as nervuras da
asa, com a extremidade traseira da ferramenta nivelada com o
bordo de fuga do flape. (Esta ferramenta pode ser fabricada com
as dimensões fornecidas no Capítulo 91).

8. Com a haste de comando do flape conectada entre o braço de torção


do tubo de torção e o flape, verifique se a superfície da asa
faz contato com a ferramenta em sua superfície dianteira e no

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TENSÃO DO CABD,
10 ± 1 Ib I
--lt~+--t~,15.240mm
(.60")

FERRAMENTA
(CONSULTE CAPi"TULO 911

o o

Figura 27-20.Ajustagem das Gra- Figura 27-21. Ferramenta de Re-


duações do Flape gulagem do Flape

1. O pino deve estar alinhado


com a linha de rebites da
LINHA UI\ CORDA 00 FIAPE longarina traseira, mas não
deve contactar nenhum re-
bite.
* A posição neutra do flape
ocorrerá quando estes três
pontos contactarem o reves-
timento da asa.
LINHA nn. CDRDA.. DA ASA

FL/\PE

A 25° ± 2°

B 10° ± 2°

C 0° ± l° PARA CIMA

D 40° ± 2°

Figura 27-22. Regulagem do Flape


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espaçador, e se a extremidade traseira do flape faz contato crnJ


a extremidade traseira da ferramenta. O flape está em neutro, nes-
ta posição.

9. Caso não haja contato nos três pontos, afrouxe a contraporca de


cada extremidade da haste de comando e gire a haste atê que .os
três pontos façam contato. Aplique uma leve pressão para cima, no
bordo de fuga do flape enquanto estiver fazendo esta ajustagem.
Após a ajustagem reaperte as contraporcas.

10. Verifique e ajuste o outro flape da mesma maneira.

NOTA

No caso de haver uma asa pesada durante o


vôo, o flape da asa que estiver pesada pode
ser ajustado abaixo da posição neutra, para
sanar esta condição, aumentando-se a haste
de comando. Verifique o orificio de inspe-
çao em cada terminal da haste para certifi-
car-se que permanece um número suficiente
de fios de rosca e não possa ser passado um
fio de arame através desses orificios. Ter-
minais sem orificios de inspeção devem man-
ter um minimo de 9,525 mm (0.375") de rosca
inserida. Não suspenda o flape da outra asa,
além do neutro.

11. Verifique o curso do flape totalmente para baixo para os graus


requeridos pela figura 27-22. Se o curso não for como o reque-
rido, reajuste o parafuso batente do tubo de torção para dentro
ou para fora como necessário. Após reajustar o parafuso, será
necessário rever os procedimentos do número 4, até o número 10.

12. Verifique a operação do flape e o mecanismo de catraca da ala-


vanca do flape.

13. Instale as janelas e painéis de acesso.

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CAP í TULO 28- COMB US T íVEL

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

28-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-03


28-01-00 Descr ição •..•....•.•..................•...... 28-03
28-02-00 pesquisa de Panes •...•..........•....•....••• 28-05

28-10-00 ARMAZENAGEM ••..•.•...•.....................•. 28-08


28-11-00 Tanque de CombustíveL •.............•........ 28-08
28-11-01 Remoção do Tanque de Combustível . . . . . . . . . . . . . 28-08
28-11-02 Inspeção e Reparo no Tanque de Combustível .•. 28-08
28-11-03 Instalação do Tanque de Combustível ....•..•.. 28-08
28-12-00 Trava da Tampa do Tanque de Combustível ...•..• 28-09
28-12-01 Desmontagem da Trava da Tampa do Tanque de
Combustível •.....•...................•....•.. 28-09
28-12-02 Montagem da Trava da Tampa do Tanque de Com-
bustí velo •••..•.•.•.........................• 28-10

28-20-00 DISTRIBUIÇÃO •..•....••.......•..•.••.•.....•. 28-10


28-21-00 Válvula Seletora de Combustível .....•......•. 28-10
28-21-01 Remoção da Válvula Seletora de Combustível •.. 28-10
28-21-02 Instalação da Válvula Seletora de Combustivel 28-10
28-22-00 Copo e Tela do Filtro de Combustível .......• 28-11
28-22-01 Remoç.ão do Copo e do Alojamento do Filtro de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-11
28-22-02 Limpeza e Inspeção da Tela do Copo do Filtro 28-11
28-22-03 Instalação do Copo e da Tela do Filtro de
Combus tí vel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-12
28-23-00 Bomba de Combustível (Elétrica) . . . . . . . . . . . . . . 28-13
28-23-01 Remoção da Bomba de Combustível (Elétrica) .. . 28-13

28-índice
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CAPíTULO 28 - COMBUSTíVEL (Cont.)

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

28-23-02 Desmontagem da Bomba de Combustível (Elétrica) 28-13


28-23-03 Limpeza, Inspeção e Reparo da Bomba de Combus-
tível (Elétrica) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-15
28-23-04 Verificação da Resistência Elétrica (Bomba
Tipo Embolo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-15
28-23-05 Montagem da Bomba de combustível . . . . . . . . . . . . . . 28-15
28-23-06 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível
(Teste de Bancada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-16
28-23-07 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível
(No Avião) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-17
28-23-08 Instalação da Bomba de Combustível (Elétrica) 28-17
28-24-00 Tubulações e Conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-18
28-24-01 Inspeção e Aperto das Conexões de União das
Tubulações de Combustí velo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-18
28-24-02 Substituição das Conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-20

28-40-00 INDICAÇÃO .............•.•.• ....•••......•..... 28-21


28-41-00 Unidade Sensora de Quantidade de Combustível .. 28-21
28-41-01 Remoção da Unidade Sensora de Combustível ..... 28-21
28-41-02 Instalação da Unidade Sensora de Combustível .. 28-22
28-41-03 Verificação do Indicador/Sensor de Quantidade
de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-22
28-41-04 Verificação e Ajustagem da Unidade Sensora de
Quantidade de Combustível ...... .......... .... . 28-23

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28-00-00. GENERALIDADES

Os componentes do sistema· de combustível abrangidos por este capítulo,


consistem em tanques de combustível, válvula seletora, telas de
filtro ·e bombas de combustível. são dadas instruções para sanar di-
ficuldades que possam surgir na operação normal do sistema de com-
bustível. As instruções são organizadas de tal modo que o mecánico
possa consultar os itens: Remoção, Reparo, Instalação e Ajuste de
cada peça do sistema.
As instruções para a manutenção, no que concerne a carburação, po-
dem ser encontradas no Capítulo 71, Grupo Motopropulsor.

28-01-00. DESCRIÇÃO

Os aviões EMB-712 são equipados com tanques de combustível de alu-


mínio, compreendendo um tanque na seção interna do bordo de ataque
de cada asa. Cada tanque tem a capacidade de· 94,6 L (25 gal.).· Há
um filtro instalado na saída de combustível de cada tanque. A par-
tir da saída do tanque, uma tubulação de combustível e dirigida
através das asas até a válvula seletora de combustível, localizada
no lado esquerdo da cabine, em frente à poltrona do piloto; da vál-
vula seletora de combustível uma tubulação conduz ao copo do filtro
de combustível montado na face dianteira esquerda da parede de fogo.
Uma tubulação de combustível é dirigida do copo do filtro para a
bomba elétrica, para a bomba acionada pelo motor é, daí, para a en-
trada do carburador.
Os dois indicadores elétricos de nível de combustível sao montados
no grupo de instrumentos. Cada indicador é conectado a uma unidade
sensora, instalada nos tanques.

NOTA

Para informações sobre aditivos anticonge-


lante consulte o Capítulo 12 - Serviços.

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CARBURADOR

MANETE DE
MISTURA

MANETE DE
POTENCIA

INDICADOR DE PRESSÃO
DE COMBUSTI\iEl

BOMBA DE COMBUSTIVEL
ACIONADA PE LO MOTOR

BOMBA E LETRICA
DE COMBUSTIVEL

TANQUE ESQUERDO
J
i
TANQUE DIREITO

--_/ I~ U~l
INDICADORES DE
QUANTIDADE DE
COMBUSTIVE L

Figura 28-1. Sistema de Combustível

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28-02-00. PESQUISA DE PANES


Os problemas peculiares ao sistema de combustível, estão discrimi-
nados na tabela 2801, juntamente com as causas prováveis e as cor-
reções sugeridas. Quando fizer uma pesquisa de panes, inicie a ve-
rificação da fonte de energia até os itens afetados. Se a pane nao
for identificada por este método, a sua origem, provavelmente, es-
tará no interior das peças individuais do equipamento; estas devem
então ser removidas da aeronave, para que uma unidade ou unidades
idênticas, testadas e consideradas em bom estado, sejam instaladas
em seu lugar.

TABELA 2801. PESQUISA DE PANES NO SITEMA DE COMBUSTíVEL

PANE

Combustível não Bloqueio na tubulação de Limpe o sistema de


flui combustível combustível
Bloqueio do suspiro da Verifique e limpe
tampa o orifício do sus-
piro no bujão
.' Falha da bomba de combus- Verifique e subs-
tível elêtrica ou mecâ- titua, se necessá-
nica rio
Válvula sele tora de com- Verifique a posi-
bustível fora da posição ção da válvula se-
adequada letora de combus-
tível e ajuste se
necessário.
Válvula seletora de com- Substitua a válvu-
bustível danificada la seletora
Indicador de Fio partido Verifique e repare
combustível
inoperante Indicador inoperante Substitua
Bóia parcial ou comple- Substitua a bóia
tamente cheia de combus-
tível

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- ,up' -
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TABELA 2801. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA DE COMBUSTíVEL (Cont.)

Pane CAUSA PROVÁVEL CORREÇAO

Indicador de Disjuntor desarmado ou Verifique e rearme


combustível fusível queimado ou substitua
inoperante
(Cont. ) Ligação à massa incorre- Verifique as cone-
ta xões no sensor de
combustível, nas
asas

Bóia e conjunto do bra- Verifique o sensor


ço do sensor de combus- de combustível nas
tível nas asas,emperra- asas e repare ou
dos substitua

Indicador de Fio do sensor completa- Verifique as cone-


combustível in- mente ligado a massa xões à massa no
dica tanques sensor de combus-
cheios quando tível, nas asas
os tanques não
estão cheios

Ausência de Válvula de combustível Verifique a válvu-


indicação de emperrada la
pressão de
Tanque sem combustível Verifique o nível
combustível
de combustível e
abasteça
Bomba de combustível de- Verifique a bomba
feituosa quanto ao aumento
de pressão. Veri-
fique o diafragma
e as válvulas de
alívio na bomba do
motor. Verifique
quanto a obstru-
ções na bomba elé-
trica. Verifique a
válvula de deriva-
çao. Entrada de
ar nas tubulações
de admissão de
bomba
Indicador defeituoso Substitua o indi-
cador
~
..

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TABELA 2801. PESQUISA DE PANES NO SISTEHA DE COHBUSTlvEL (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Ausência de Válvula seletora de com- Verifique as posi-


indicação de bustivel nao posiciona çoes da válvula se-
pressão de adequadamente letora e ajuste, se
combustivel necessário
(Cont. )

Pressão baixa Obstrução no lado de en- Investigue as tubu-


ou oscili'lsões trada da bomba lações e localize a
de pressao obstrução
Válvula de derivação de- Substitua
feituosa
Diafragma defeituoso Substitua ou revi-
se a bomba

Vazamento nao Linha de combustivel da- Localize e repare


identificado nificada ou instalada ou aperte
inadequadamente

Vazamento na Anêis de vedaçao gastos Substitua os anéis


válvula de de vedação ou a
combustivel válvula

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28-10-00. ARMAZENAGEM

28-11-00. TANQUE DE COMBUSTíVEL

28-11-01. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTíVEL

1. Drene o combustível do tanque principal (Consulte o Capítulo 12).

2. Remova os parafusos ao redor do conjunto do tanque.

3. Remova o painel de acesso da estação 5400 da asa e desconecte do


tanque, a tubulação de combustível.

4. Puxe o tanque para fora do conjunto da asa, afastando-o o sufi-


ciente para obter acesso para a remoção do fio do sensor de com-
bustível.

5. Remova o tanque.

28-11-02. INSPEÇÃO E REPARO NO TANQUE DE COMBUSTíVEL

A inspeção e reparo no tanque de combustível, limita-se à verifica-


ção da existência de mossas e vazamentos.

28-11-03. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTíVEL

1. Deslize o tanque, parcialmente para sua posição e conecte o fio


do sensor de combustível.

2. Deslize o tanque completamente para o seu lugar e conecte as li-


nhas de combustível.

3. Fixe o tanque com parafusos ao redor de seu perímetro.

4. Abasteça e verifique quanto rt vazamentos, fluxo de combustível


desobstruído e indicações corretas do sensor no indicador. (Con-
sulte o Teste do Indicador de Quantidade de Combustível Insta-
lado) .

5. Instale o painel de acesso na posição e fixe-o com parafusos.

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28-12-00. TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTíVEL

28-12-00. DESMONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTíVEL


(Veja a Figura 28-2).

1. Remova os dois parafusos atrás da tampa.

2. Remova o parafuso que fixa a lingueta na parte de trás do conjun-


to da fechadura.

3. Remova a lingueta da parte de trás do cojunto da fechadura.

4. Remova a porca que fixa a fechadura a tampa.

5. Desloque a gaxeta trava e pressione a parte de trás da fechadura.

6. Remova a fechadura puxando-a através da tampa.

FECHADURA

-\--_TAMPA

TRAV~A~---~--
-~-
-~----~--
LlNGUETA

TAMPA ANEL DE VEDAÇÃO

VEJA NOTA --1>


{.2:2<>---G~IXET A (TEFLON)

MOLA ::~~~~~~~~~~~~~~~~~~::~E'TAIBORRACHA)
TRAVA
(SINTÉTICA)

NOTA
ADICIONE COMPOSTO
DE VEDAÇÃO PARA
ROSCA LQCTITE N.o 27

Figura 28-2. Trava da Tampa do Tanque de Combustível

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28-12-02. MONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTíVEL

1. Insira a fechadura através da tampa assegurando-se que o anel de


vedação esteja ihstalado sob a cabeça da fechadura.

2. Deslize a mola, a gaxeta e trave os na parte de trás da fechadu-


ra.

3. Reinstale a porca que fixa a fechadura à tampa.

4. Prenda com parafuso a lingueta na parte de trás do conjunto da


fechadura. Use Loctite 271 no parafuso.

5. Reinstale os dois parafusos do lado de trás da tampa. Use Locti te


271 nos parafusos.

28-20-00. DISTRIBUIÇÃO

28-21-00. VÂLVULA SELETORA DE COMBUSTíVEL

28-21-01. ,REMOÇÃO DA VÂLVULA SELETORA DE COMBUSTíVEL

1. Remova os três parafusos que fixam a tampa da válvula de combus-


tível e o parafuso que fixa a alavanca da válvula seletora. ~

necessário remover o painel lateral para se ter acesso á válvu-


la seletora.

2. Remova a alavanca da válvula seletora decornbustível e a tampa.

3. Desconecte, do conjunto da válvula, as tubulações de cornbustí-


vel.

4. Remova o conjunto da válvula, retirando os parafusos de fixação.

28-21-02. INSTALAÇÃO DA VÂLVULA SELETORA DE COMBUSTíVEL

1. Fixe a válvula à placa de fixação da caverna com parafusos de


fixação.

2. Conecte as tubulações de combustível na válvula.

3. Instale o painel lateral.

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lúpí

4. Instale a placa com letreiro da vâlvula de combustivel com pa-


rafusos de fixação.

5. Instale a alavanca de comando da vâlvula com parafusos de fixa-


çao.

28-22-00. COPO E TELA DO FILTRO DE COMBUSTíVEL (Veja a Figura 28-3)

28-22-01. REMOÇÃO DO COPO E DO ALOJAMENTO DO FILTRO DE COMBUSTíVEL

1. Certifique-se de que a válvula de corte de combustível está na


posição FECHADA.

2. Remova as capotas do motor, soltando os prendedores da capota e


os parafusos de fixação. Assegure-se de que todos os condutores
elétricos estão desconectados, antes de remover a capota.

3. Desconecte, do alojamento do copo do filtro, as tubulações de


combustível.

4. Corte o arame de freno, afrouxe a porca da alça, desloque a alça


de arame para o lado e remova o copo.

5. Remova o alojamento do copo do filtro, afastando as extremidades


da alça de arame, assim permitindo que o alojamento seja levan-
tado do suporte.

28-22-02. LIMPEZA,INSPEÇÃO DA TELA DO COPO DO FILTRO

1. Para a remoção do copo do filtro, siga os ítens 1, 2 e 4 do pa-


rágrafo precedente para remover o copo do filtro.

2. Remova, do alojamento do filtro, a gaxeta e a tela.

3. Limpe a tela e o copo com acetona ou com um solvente adequado,do


tipo seco. Se danificada, substitua a tela.

4. Recoloque a tela juntamente COm uma gaxeta nova.

~. Posicione o copo e a alça-de-arame, e aperte a porca da alça.


6. Frene a porca da alça e o conjunto da alça de arame.

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1. CORPO
2. TELA
3. GAXETA
4. COPO DO FIL TRO
5. ALÇA DE ARAME
6. CONJUNTO DA ALÇA
7. ARAME DE FRENO
8. VÁLVULA.DRENO

Figura 28-3. Copo do Filtro de Combustível e Tela

28-22-03. INSTALAÇÃO DO COPO E DA TELA DO FILTRO DE COMBUSTlvEL

1. Posicione a parte superior do copo do filtro no suporte, assegu-


re-se que a palavra (IN) na parte superior da entrada do filtro
esteja para trás, em direção à parede de fogo e conecte as tubu-
lações de combustível.

2. Afaste as extremidades da alça de arame ~ insira-as através dos


orifícios na lateral do suporte de montagem e na parte superior
do copo do filtro.

3. Posicione o copo e a alça de arame e aperte a porca da alça.

4. Frene a porca da alça e o conjunto do arame da alça.

5. Instale a capota do motor.

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28-23-00. BOMBA DE COMBUSTíVEL (Elétrica)

28-23-01. REMOÇÃO DA BOMBA DE COMBUSTíVEL (Elétrica)

A bomba elétri·ca de combustível pode ser removida através do seguin-


te procedimento:

1. Remova as capotas do motor, soltando os prendedores da capota e


os parafusos de fixação. Assegure-se de que todos os condutores
elétricos estão desconectados, antes de remover a capota.

2. Certifique-se de que a válvula de corte de combustível está na


posição FECHADA.

3. Desconecte os cabos elétricos da bomba.

4. Desconecte as linhas de combustível na entrada e na saída da


bomba.

5. Remova as porcas e parafusos da bomba no suporte de montagem e


remova-a.

28-23-02. DESMONTAGEM DA BOMBA DE COMBUSTíVEL (Elétrica)

Para a desmontagem da bomba de combustível, é dado o seguinte pro-


cedimento. Reparo na bomba limita-se somente na área do reservató-
rio de combustível, pois o sistema elétrico é selado (Veja a Figu-
ra 28-4).

1. Corte o arame de freno e remova da bomba, a tampa inferior, a ga-


xeta, o imã e a tela do filtro.

NOTA

Se a tela nao sair, seja cauteloso para re-


mové-la do alojamento da bomba, de modo a
não danifica-la.

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~p;

1. TAMPA 7. ANEL DE VEDAÇAD


2. GAXETA DA TAMPA B. VÁLVULA CÔNICA
3.IMA 9. MOLA
4. FILTRO 10. ~MBOLO
5. RETENTOR 11. TUBO DO EMBOLO
6. ARRUELA 12. CORPO DA BOMBA

Figura 28-4. Bomba Auxiliar Elétrica de Combustível Tipo tmbolo

2. Remova do tubo do êmbolo, a mola de retenção, usando alicates de


bico para afastar e remover as extremidades do retentor.

3. Remova da bomba, a arruela, o anel de vedação, a válvula cônica


e o conjunto do êmbolo.

Não remova a mola amortecedora e a válvula


do conjunto do êmbolo.

Não mexa indevidamente com a vedação no cen-


tro do suporte de montagem ao lado da bom-
ba, já que ela retém o gás seco que envol-
ve o sistema elétrico na porção superior da
bomba.

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28-23-03. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPARO DA BOMBA DE COMBUSTíVEL


(Elétrica)

1. Limpe todas as peças com acetona ou um solvente apropriado, do


tipo seco. Se o conjunto do êmbolo não ficar limpo ou se houver
quaisquer zonas ásperas, dê um polimento suave com uma lixa
d'água.

2. Inspecione a bomba quanto ao seguinte:

A. Verifique a tela do filtro quanto a dano ou distorção.

B. Toque levemente na válvula cônica e verifique quanto à liber-


dade de movimento. Não a desmonte.

C. Balance o conjunto do êmbolo e tente ouvir os estalidos ca-


racterístico que indicam a ação da válvula.

D. Verifique a condição do anel de vedação.

E. Verifique a condição da gaxeta da tampa e a gaxeta da válvu-


la cônica da mola do êmbolo.

3. O reparo na bomba é limitado à substituição das peças que foram


consideradas defeituosas durante a inspeção.

28-23-04. VERIFICAÇÃO Ã RESIST~NCIA EL~TRICA (Bomba Tipo ~mbolo)

Para verificar a resistência elétrica da bomba, conecte um ohmíme-


tro ao fio condutor da bomba e ao corpo da mesma Deve-se obter uma
leitura de 4,87 a 6,4 ohms para a bomba de 12 volts.

28-23-05. MONTAGEM DA BOMBA DE COMBUSTíVEL (Tipo ~mbolo) (Veja a


Fiqurél 28-4)

1. Insira o conjunto de êmbolo (10) no tubo (11) com a extremida-


de da mola amortecedora (9) primeiro. Verifique a montagem, le-
vantando e abaixando o êmbolo (10) vagarosamente para verificar
se o mesmo está firme e não há engripamento. Se não for ouvido
um "oliok" o oonjunto do interruptor não está funoionando oorre-
tamente. Neste oaso a bomba deverá ser substituída.

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2. Instale as peças na seguinte ordem: copo da válvula, anel de ve-


dação e arruela. Instale a mola retentora fixando os componentes
dentro do alojamento da bomba.

3. Coloque a gaxeta da tampa e o imã na tampa da base, com o para-


fuso do filtro.

4. Gire cuidadosamente a tela ao redor do copo da mola do êmbolo.


O filtro deve ficar bem ajustado em ambas extremidades. Não
amasse ou torça o filtro. Aperte a tampa da base com uma ferra-
menta, e frene-a.

28-23-06. AJUSTAGEM DA BOMBA EL~TRrCA DE COMBUSTíVEL (Tipo Embolo)


(Teste da Bancada).

1. Certifique-se de que a bomba esteja suficientemente lubrificada,


para evitar danos, se funcionar a seco por um período superior a
cinco minutos.

2. Conecte o cabo elétrico da bomba na fonte de energia de 14 volts


corrente contínua.

3. Usando um recipiente adequado, contendo o combustível de octana-


gem especificada, conecte uma tubulação, do recipiente até o la-
do de entrada da bomba.

4. Conecte uma outra tubulação da saída da bomba até o recipiente,


passando por um manômetro e uma válvula de derivação.

5. Acione a bomba com a válvula de derivação aberta até que seja


obtido um fluxo contínuo de combustível. Então feche a válvula
de derivação e verifique o manômetro quanto a leitura adequada
de 4 a 4,75 psi no máximo, sem fluxo.

6. Repita os itens de 2 a 5 para a segunda bomba.

7. Se a pressão correta nao for obtida, a mola do êmbolo pode ser


substituída ou pode ser necessário substituir o conjunto da bom-
ba completo.

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28-23-07. AJUSTAGEM DA BOMBA ELETRICA DE COMBUSTíVEL (Tipo .E:mbolo)


(no Avião)

1. Com a capota do motor removida e a válvula seletora de combustí-


vel na posiçao FECHADA, remova, da extremidade de saída da bomba,
a tubulação de combustível.

2. Conecte uma tubulação de teste, com uma válvula de derivação e


manômetro, na saída da bomba.

3. Coloque um recipiente sob a bomba para colher combustível da tu-


bulação de teste, durante a ajustagem da bomba.

4. Ligue a válvula seletora de combustível, abra a válvula de .deri-


vaçao na tubulação de teste e acione a bomba.

5. Quando for obtido um fluxo contínuo de combustível, feche a vál-


vula de derivação e verifique a indicação do manômetro. Ele deve
indicar de 4 a 4,75 psi, no máximo, sem fluxo. Não mantenha a
válvula de derivação fechada por mais de um minuto, durante a
operaçao e ajustagem da bomba.

6. Se a pressão adequada não for obtida, a mola do êmbolo pode ser


substítuida ou pode ser necessário substituir o conjunto da bom-
ba completo.

7. Reconecte a tubulação de combustível original na bomba. Abra a


válvula seletora de combustível e cione a bomba para verificar
quanto a quaisquer vazamentos de combustível.

8. Desligue a bomba, feche a válvula seletora de combustível, reco-


loque e fixe a capota do motor.

28-23-08. INSTALAÇÃO DA BOMBA DE COMBUSTíVEL (Elétrica)

1. Posicione a bomba de combustível no seu lugar, no berço do motor


e fixe-a com parafusos, arruelas e porcas.

2. Conecte as linhas de combustível na bomba.

3. Conecte os fios elétricos na bomba.

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4. Abra a válvula de corte e faça funcionar a bomba. Verifique to-


das as linhas de combustível e conexões quanto a vazamento.

5. Instale a capota do motor.

28-24-00. TUBULAÇÕES E CONEXÕES

28-24-01. INSPEÇÕES E APERTO DAS CONEXÕES DE UNIÃO DAS TUBULAÇÕES


DE COMBUSTIvEL

1. Remova o painel de inspeção da parte interior traseira do intra-


dorso da asa esquerda e direita.

2. Remova as cadeiras do piloto e o painel lateral do lado esquerdo


da cabine.
Dobre para trás o tapete que cobre a parte da frente da longari-
na caixão e remova a carenagem da (s) tubulações de combustível.

3. Inspecione todas as conexões de união usadas no sistema de com-


bustível quanto a sinais de vazamento.
Anote qualquer conexão com vazamento para urna reinspeção poste-
rior.

4. Usando uma chave de torque e uma chave especial para tubulações


aperte cuidadosamente cada conexão de união conforme a tabela de
torque abaixo:
Medida do tubo
1/4 m OD 75,95 libras-poI.
3/8 m OD 175-195 libras-pol, usando a chave especial para tubu-
lações.

O uso de chave que nao seja especial para o


serviço nas tubulações poderá resultar em
deformações ou severos danos na porca de
união e provavelmente causará vazamento que
exigirá a substituição da união ou da tubu-
lação.

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7üp;
NOTA

Se durante o teste de torque houver suspei-


ta de defeito na porca ou na união, solte a
porca e inspecione as roscas. Se a união
estiver em boas condições aplique um lubri-
ficante de roscas como o Slip Spray
Lubricant (Dupont ou Ferrulube (Parker
Hannifin) e aplique o torque na porca, para
valor especificado no item 4. Se a união
não estiver em boas condições ela deverá ser
substitui da de acordo com o parágrafo
"Substituição de Conexões", que vêm após
este.

Quando aplicar lubrificante nas roscas assegure-se de que a aplica-


çao seja feita somente nas conexões "macho". Deve-se ter cuidado de
nao deixar o lubrificante penetrar na garganta de assento da conexão
ou fazer contato com a face de assento do flange. (Para evitar que
o lubrificante penetre nas tubulações).

5. Após aplicar O torque em cada conexão meça a distância entre a


face da porca de união e a face da porca da tubulação, (Consulte
a figura 25-5) para a tolerância.

6. Qualquer conexão que se ache fora da tolerância deve ser substi-


tuida de acordo com as instruções dadas no parágrafo "Substitui-
ção das Conexões"

7. Após todas as conexoes haverem sido verificadas quanto ao aperto


apropriado e todos os reparos (se algum) houverem sido feitos,
assegure-,-se que o avião esteja completamente abastecido de com-
bustível e funcione o motor de três a cinco minutos em cada tan-
que. Assegure-se de que a operaçao do motor seja feita de ma-
neira segura e em lugrar próprio.

8. Após cortar o motor, balance todas as uniões. Se houver vazamen-


to em alguma conexão deverá ser feito reparo de acordo com o pa-
rágrafo "Substituição de Conexões".

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9. Quando o sistema estiver livre de vazamento, coloque o painel


lateral, o tapete o painel de acesso e a cadeira.
10. Faça a anotação apropriada no Livro de Registro da Aeronave.

28-2,4-02. SUBSTITUIÇÃO DAS CONEXÕES

NOTA

Poderá ser necessário destanquear o avião


para substituição de uma conexão e/ou uma
tubulação.
1. Se as conexões mostrarem sinais de danos ou nao se encontrarem
nas medidas indicadas na figura 28-5 ou continuarem vazando após
terem sido apertadas elas devem ser reparadas.

2. O reparo recomendado é remover a união que esteja vazando e su-


bstituí-la por uma conexão padrão AN como descrito na publicação
parágrafo 392 AC43l3-lA. Isto requer o corte do flange moldado e
a adição de um pequeno pedaço de tubulação.

3. Se forem usadas tubulações e unioes adquiridas da Piper, o flange


• já está previamente moldado na tubulação. Instale a tubulação
pré-fabricada, como segue:

A. Aplique um lubrificante para roscas como recomendado no item


4 do parágrafo "Inspeção e Aperto das Conexões de União das
Tubulações de Combustível", nas roscas da união.

B. Alinhe o tubo cuidadosamente à tubulação no interior da união


e ajuste corretamente a porca, usando uma ferramenta adequada.

C. Ainda usando a ferramenta adequada aperte a porca de 1/6 a


1/3 de volta.

4. Se o reparo for feito usando-se união e tubulação Parker&mnifin,


sem flange previamente moldado, instale-os pelo seguinte processo:

A. Corte a tubulação a uma distância conveniente da união.

B. Remova a rebarba da extremidade da tubulação e prepare umape-


quena extensão do tubo para emendar na tubulação

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Criptografia: Fred -7121557
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C. Aparafuse a porca e o flange com os dedos sobre a união até


que fique solidamente apertada.

D. Introduza o tubo dentro da união tendo o cuidado de fazer um


correto alinhamento da tubulação com a união.

E. Usando uma,ferramenta apropriada para tubulação aperte a por-


ca uma volta e um quarto ( l ! ).
4
5. Após a ação corretiva ter sido executada faça uma verificação
quanto a vazamentos, como indicado nos itens 7 e 8 do parágrafo
"Inspeção e Aperto das Conexões de União das Tubulações de Com-
bustível".

6,3 mm 11/41 pol--..! I 2a2.7 mm


~-IO,08 a 0,111 pol
TUBULAÇÃO 00 I
I
r--
I}--
h
)
I}-- Ir
y
9,5 mm 13/S1 pol
TUBULAÇÃO 00
J C3a4'3mm
1 10,12 a 0,171 pol

Figura 28-5. Tolerâncias das Porcas de União e das Tubulações

28-40-00. INDICAÇÃO

28-41-00. UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTíVEL

28-41-01. REMOÇÃO DA UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTíVEL

1. Remova o tanque de combustível (consulte o parágrafo Remoção do


Tanque de Combustível).

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~rmJrffF71[)@

2. Desconecte o fio da unidade sensora, na barra de terminais.

3. Corte o arame de freno que prende os cinco parafusos de fixação.

4. Remova os cinco parafusos, e retire a unidade.

28-41-02. INSTALAÇÃO DA UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTí-


VEL.

1. Posicione a unidade sensora e a gaxeta no tanque e fixe-a com


parafuso, arruelas de pressão e arruelas lisas. (Aplique torque
de 25 libras-pol.)

2. Instale o tanque de combustível (Consulte o parágrafo "Instala-


ção do Tanque de Combustível")

28-41-03. VERIFICAÇÃO DO INDICADOR/SENSOR DE QUANTIDADE E COMBUSTí-


VEL (INSTALADO)

O indicador e a unidade sensora de quantidade de combustível podem


ser verificados, enquanto instalados na aeronave, através do seguin-
te procedimento:

1. Feche a válvula seletora de combustível.

2. Drene completamente o tanque de combustível que se refere ao in-


dicador a ser verificado (consulte o Capítulo 12) Drenagem do
Sistema de Combustível).

3. Nivele a aeronave longitudinal e lateralmente.

NOTA

O sistema elétrico deve fornecer 14 volts ao


indicador.

4. Ligue a chave geral e observe o indicador de quantidade de com-


bustível. Ele deve indicar vazio. Consulte a tabela 2802 quanto
as tolerâncias que sao permitidas entre a leitura do indicador
de combustível e o combustível real do tanque.

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5. Adicione combustível ao tanque em incrementos de 20 litros (5 U.s.


gal) até que o tanque esteja cheio e observe as leituras do indi-
cador

NOTA

Será admissível ajustar o conjunto da bóia


para obter as toleráncias especificadas.

28-41-04. VERIFICAÇÃO E AJUSTAGEM DA UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE


DE COMBUSTíVEL (Veja a Figura 28-6)

1. Se nao tiver removido ainda, remova do tanque de combustível a


unidade sensora a ser verificada.

2. Verifique e ajuste a posição da bóia da unidade sensora usando o


seguinte procedimento:

A. Fixe a unidade, com arruelas e porcas, a um gabarito de ajus-


tagem fabricado. (Esse gabarito pode ser fabricado com as di-
mensões dadas na figura 28-6).

B. Com o braço da bóia para baixo e contra o batente mecânico no


sensor, certifique-se de que a boia está tocando levemente (a
bóia pode estar a 0,47 cm (0,18 pol) acima da base) a base do
gabarito. Se a bóia estiver tocando a base ou se o braço da
bóia não estiver contra o batente inferior, ajuste o batente
do braço do conjuntor da bóia, dobrando-o como indicado na
figura 28-6. Toda a superfície da bóia deve estar no mesmo
plano horizontal com a base do gabarito.

3 .. Verifique a unidade sensora quanto â resistência correta e zonas


mortas, seguindo este procedimento:

A. Conecte um ohmímetro â unidade sensora e mova o braço da bóia


até seu batente mecânico inferior. O ohmímetro deve indi-
car a resistência em ohms, conforme indicado na Tabela 2803.

B. Mova o braço da bóia atê seu batente mecânico superior e ve-


fique a resistência em ohms.

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lOCAIS PARA

Figura 28-6. Gabarito para Teste do Sensor de Quantidade de


Combustível

C. Verifique quanto a zonas mortas, movendo vagarosamente o bra-


ço da bóia de seu batente inferior ao seu batente superior e
de volta. Observe o ponteiro do ohmímetro; ele deve mover-se,
de maneira uniforme, para cima e .para baixo da escala, sem
flutuação, a medida que o braço da bóia seja movido.

D. Se for encontrada uma resistência incorreta e/ou zonas mor-


tas, a unidade deve ser substituída.

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Tabela 2802. TOLERÂNCIAS DO INDICADOR DE COMBUSTíVEL!SENSOR

Combustível Leitura do
real no tanque indicador
(U.S.Gal) (U.S. Gal)

Cheio 22 a cheio*
20 17 a 24
15 12 a 17
10 7 a 12
5 2 a 6
O O a -2

*Mais a largura de um ponteiro

TABELA 2803. TOLERÂNCIAS DE CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE QUANTIDADE DE


COMBUSTíVEL

UNIDADE POSIÇÃO RESIST~NCIA

P!N 68101-00 vazio 240 + 20, -O OHMS


(Bóia de borracha) cheio 33,5 + 0, -4,5 OHMS

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CAPITULO 32-TREH DE POUSO

1NDICE

C}\_P!TULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

32-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ; ...•.. 32-05


32-01-00 Descrição ..•..........•.....................• 32-05
32-02-00 pesquisa de Panes .....•.•...........••.•..•.• 32-06

32-10-00 TREM PRINCIPAL ............................••. 32-10


32-11-00 Amortecedor do Trem Principal . . . . . . . . . . . . . . . • 32-10
32-11-01 Desmontagem do Amortecedor do Trem Principal. 32-10
32-11-02 Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor do
Trem Principal . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • 32-11
32-11-03 Hontagem do Amortecedor do Trem Principal ..•. 32-12
32-12-00 Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-15
32-12-01 Remoção do Trem de Pouso Principal .•..•...... 32-15
32-12-02 Limpeza, Inspeção e Reparos no Trem de Pouso
Principal ..•........•.........•..•.••••••.•.. 32-15
32-12-03 Instalação do Trem de Pouso Principal .......• 32-16

32-20-00 TREM DE NARI Z .....................••...•.•.•• 32-16


32-21-00 Amortecedor do Trem de Nariz .•.....•...•••••• 32-16
32-21-01 Desmontagem do Amortecedor do Trem de Nariz .. 32-16
32-21-02 Limpeza, Inspeção e Reparo do Amortecedor do
Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-20
32-21-03 Instalação do Anel de Retenção do Dispositivo
de Restrição do Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . 32-21
32-21-04 Montagem do fu~ortecedor do Trem de Nariz .... . 32-22
32-22-00 Trem de Pouso de Nariz .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-23

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CAPITULO 32 TREM DE POUSO (Cont.)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO pAGINA

32-22-01 Remoção do Trem de Pouso de Nariz ........... . 32-23


32-22-02 Limpeza, Inspeção e Reparo no Trem de Pouso
de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-24
32-22-03 Instalação do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . 32-24
32-22-04 Alinhamento do Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-26

32-40-00 RODAS E FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-29


32-41-00 Conjunto da Roda Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-29
32-41-01 Remoção e Desmontagem da Roda Principal ..... . 32-29
32-41-02 Inspeção do Conjunto da Roda Principal ...... . 32-30
32-41-03 Montagem e Instalação da Roda Principal ..... . 32-32
32-42-00 Conjunto da Roda de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-32
32-42-01 Remoção e Desmontagem da Roda de Nariz ...... . 32-32
32-42-02 Inspeção do Conjunto da Roda de Nariz ....... . 32-35
32-42-03 Montagem e Instalação da Roda de Nariz ...... . 32-35
32-43-00 Conjunto do Freio . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-36
32-43-01 Ajustagem do Freio e Tolerância das Lonas ... . 32-36
32-43-02 Remoção e Desmontagem do Conjunto do Freio .. . 32-36
32-43-03 Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto do
Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-38
32-43-04 Montagem e Instalação do Conjunto do Freio .. . 32-4 O
32-44-00 Cilindro Mestre (Freio de Mão) . . . . . . . . . . . . . . . 32-42
32-44-01 Remoção do Cilindro Mestre do Freio
(Fre ia de Mão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-42
32-44-02 Desmontagem do Cilindro Hestre do Freio ..... . 32-42
32-44-03 Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro
Mestre de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-44

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CAPITULO 32 TREM DE POUSO (Cont.)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

32-44-04 Montagem do Cilindro Mestre do Freio ........ . 32-44


32-44-05 Instalação do Cilindro Mestre do Freio
(Freio de Mão) ..............•......•...•..... 32-46
32-45-00 Cilindro do Freio (Freio de Pedal) .....•..... 32-46
32-45-01 Remoção do Cilindro do Freio (Freio do Pedal) 32-46
32-45-02 Desmontagem do Cilindro do Freio .•........... 32-48
32-45-03 Limpeza, Inspeção e Reparo no Cilindro do
Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-48
32-45-04 Montagem do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . . . . . . 32-49
32-45-05 Instalação do Cilindro do Freio •...•......... 32-50
32-46-00 Sangria dos Freios . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . 32-50
32-46-01 Procedimento de Sangria dos Freios (Gravidade) 32-50
32-46-02 Procedimento de Sangria dos Freios (Pressão). 32-51
32-46-03 verificação de Vazamento do Sistema de Freios 32-54
32-46-04 Sangria dos Freios após ter sido substituída
Uma Unidade . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . 32-54

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32-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém as instruções para remoça0, desmontagem, ins-


peção, revisão' e instalação dos di versos componentes do trem de pou-
so e do sistema de freios usados nos aviões EMB-712. Acham-se in-
cluídas as instruções para a centragem da roda de nariz e pararepa-
ros e manutenção do sistema de freios.

32-01-00. DESCRIÇÃO

o trem de pouso instalado no avião EMB-712 é do tipo fixo, triciclo,


equipado com três rodas 6.00 x 6. Os amortecedores do trem de pouso
são do tipo óleo-pneumático. O trem de nariz, comandável em amplo
arco, permite um reduzido raio de curva em cada direção. Para auxi-
liar a centragem da roda de nariz e do leme e prover compensaçao
para O leme, há um dispositivo de mola fixado ao conjunto do tubo
de torção do pedal. Há, também, um amortecedor de oscilações late-
rais incorporado ao mecanismo direcional da roda de nariz, assim co-
mo dispositivo de mola incorporado às hastes de atuação, o que tor-
na possível um comando direcional mais leve e suave no solo.
As duas rodas principais estão equipadas com um conjunto de freio
hidráulico monodisco, que tanto pode ser acionado por uma alavanca
manual ligada ao cilindro do freio de estacionamento e localizada
abaixo e atrás do centro do painel de instrumentos, ou por cilindros
individuais fixados em cada pedal do leme de direção. Para se ope-
rar o freio de estacionamento, puxa-se a alavanca de comando para
trás pressionando-se simultaneamente o botão da trava, que se encon-
tra ao lado do punho.
Para soltar o freio de estacionamento, primeiramente puxa-se a ala-
vanca para trás para destravar, e em seguida ela deverá ser empur-
rada para frente até o final do seu curso. Um reservatório para
fluido de freio, está instalado na parte dianteira esquerda da pa-
rede de fogo.

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32-02-00. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao trem de pouso estão discriminadas na tabela


3201, juntamente com suas causas prováveis e correções sugeridas.
Quando fizer a pesquisa de panes do sistema do trem de pouso, tal-
vez seja necessário suspender o avião por macacos. Neste caso, con-
'sulte o parágrafo 7-10-00 no Capítulo 7.

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TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO

PANES CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

Trem de nariz Amortecedor de oscilações Substitua o amorte-


oscila lateral- laterais com desgaste in- cedor de oscilações
mente durante o terno laterais
táxi rápido,
decolagem ou Amortecedor ou suporte Substitua as peças
aterragem frouxos e os parafusos ne-
cessários.

Pneu desbalanceado Verifique o balan-


ceamento e substi-
tua o pneu, se ne-
cessário

Rolamentos da roda gastos Substitua e/ou


ou soltos ajuste os rolamen-
tos

Parafusos e/ou buchas da Substitua os para-


tesoura gastos fusos e/ou buchas·

Carenagem da roda de na- Substitua por uma


riz imprópria carenagem

Desgaste exces- Pressao do pneu incorreta Infle o pneu até a


sivo ou irregu- pressao correta
lar do pneu do
nariz Desgaste causado por os- Consulte a coluna
cilações laterais de pane, precedente

O garfo da roda Cilindro do amortecedor Lubrifique o mon-


de nariz nao emperrado no montante da tante da perna.
gira correta- perna (Consulte o Gráfico
mente de Lubrificação)
Buchas do cilindro e/ou Substituá as buchas
do montante da perna da-
nificadas

Um dos freios engripando Determine a causa e


corrija

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TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

O garfo da roda Guinhol do mecanismo di- Reajuste e aperte


de nariz nao recional frouxo na placa
gira correta- de fixação
mente (Cont.)
Mancai ou parafuso do Substitua o manca'
guinhol do mecanismo di- e/ou O parafuso
recional gasto

Amortecedor de oscilações Substitua


laterais atritanto ou
emperrando

Dispositivo de mola de Substitua


comando da roda de na-
riz, quebrado

Emperramento no disposi- Lubrifique


tivo de mola de comando
da roda de nariz ou leme
de direção

Trem principal Pneu desbalanceado Verifique o balan-


oscila lateral- ceamento e substi-
mente durante o tua o pneu, se ne-
táxi rápido, cessário
decolagem ou
aterragem Rolamento da roda gastos Substitua e/ou
ou frouxos ajuste os rolamen-
tos da roda

Parafusos e/ou buchas da Substitua os para-


tesoura gastos fusos e/ou buchas

Desgaste exces- Pressão do pneu incorre- Infle o pneu até a


sivo ou irregu- ta pressao correta
lar dos pneus
principais Roda desalinhada (con- Verifique o alinha-
vergência ou divergência) mento da roda, e
alinhe se neces-
sário
i
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TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

O amortecedor Perna com ar e/ou fluido Abasteça com flui-


vai ao batente insuficientes do e/ou ar confor-
em aterragens me necessário
normais ou du-
tante o táxi peças internas da perna Substitua as peças
em terreno defeituosas defeituosas
irregular

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32-10-00. TREM PRINCIPAL

32-11-00. AMORTECEDOR DO TREM PRINCIPAL

32-11-01. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM PRINCIPAL (Consulte a


Figura 32-1)

O eixo da roda (17) do trem principal e o conjunto do tubo-pistão


(16) podem ser retirados do cilindro (7) com o trem removido ou
instalado no avião. Os componentes do dispositivo de restrição hi-
dráulico do trem, que estão localizados no topo do montante, podem
ser retirados, mas somente com o trem removido do avião (Consulte o
parágrafo Remoção do Trem de Pouso Principal).

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o parágrafo 7-10-00 no


Capítulo 7).

2. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob o trem principal, para


aparar o líquido.

3. Pode-se remover o eixo e o conjunto do tubo-pistão pelo seguinte


procedimento:

A. Retire o ar da camara do amortecedor, comprimindo o pino do


núcleo da válvula de enchimento, localizada no furo de ins-
peção sobre a asa. Após a pressão da cámara do amortecedor
ter diminuído, remova o pino do núcleo da válvula, acople
uma mangueira pequena à válvula e <drene o fluido, comprimindo
lentamente o tubo pistão. Se for desejável extrair mais fluido
da cámara, retire o bujão de abastecimento, introduza umaman-
gueira-sifão e drene o fluido da área superior do montante.

B. Desconecte a tubulação flexível do freio no cotovelo do con-


junto do freio.

C. Desconecte o conjunto da tesoura, retirando qualquer um dos


três conjuntos de contra[<inos, porcas, arruelas e parafusos.
Observe a posição dos componentes para reisntalação. Deslize
o tubo-pistão cuidadosamente atravês do cilindro montante.

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D. O anel raspado r (13), localizado dentro da extremidade j.nfe-


rior do cilindro montante, pode ser removido tirando-se pri-
meiro, o. anel de retençio (15), o anel espaçador (14) e entio
o anel raspador.

E. O anel de vedaçio (12), localizado imediatamente antes do


anel raspador, pode ser removido usando-se um arame curvo ou
uma ferramenta em forma de colher e introduzindo-a sob o anel.

4. A cabeça do cilindro e o conjunto do dispositivo de restriçio


hidráulica, podem ser removidos como segue:

A. Corte o arame de freno e retire os parafusos que prendem a


cabeça do cilindro (4) no topo do montante. Remova o conjunto
do montante.

B. Se foi usado anel de vedaçio com a cabeça do cilindro, remo-


va-o e condene-o. Se nio foi usado anel de vedaçio, remova
todos os traços de selante da área ao redor da cabeça do ci-
lindro (4) e da parte superior do alojamento.

C. O conjunto do dispositivo de restriçio hidráulica pode ser


retirado do montante girando-o, no sentido anti-horário, me-
diante o uso de uma ferramenta especial de 12,7 x 3,175 mm
(0,50 x 0,125 po1) (Consulte o Capítulo 91). Nio remova o dis-
positivo de restriçio, a menos que ele necessite ser subs-
tituído.

32-11-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM


PRINCIPAL

1. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado, do ti-


po seco.

2. Inspecione os componentes do amortecedor quanto ao seguinte:

A. Superfícies de contato entre as peças móveis quanto a desgas-


te excessivo, corrosão, arranhões e danos generalizados.

B. Anel de retençio quanto a trincas, rebarbas, etc.

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-(EMBRAER
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,up' . Criptografia: Fred Mesquita

C. Tubo do cilindro quanto a corrosao, arranhões, mossas, des-


gaste excessivo e desalinhamento.

D. Válvula de enchimento quanto à operação e condição geral.

E. Placa do dispositivo de restrição hidráulica quanto ao blo-


queio do furo.

3. Reparos no amortecedor limitam-se ao alisamento de pequenas arra-


nhaduras, mossas, e à substituição de peças.

32-11-03. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM PRINCIPAL (Consulte a Fi-


gura 32-1)

1. Caso tenha sido removido, instale o conjunto do dispositivo de


restrição hidráulica, pelo seguinte procedimento:

A. Introduza o dispositivo de restrição pela abertura no topo


do montante e atarraxe-o no núcleo do furo roscado. Apertecom
uma ferramenta especial.

B. Lubrifique e instale um anel de vedação ou aplique uma fina


camada de Permatex Forma Gasket n9 6 Sealant, diretamente sob
o flange da cabeça do cilindro (4).

C. Fixe a cabeça do cilindro com parafusos e frene com arame


MS 20995-C32.

2. Monte os componentes do tubo-pistão (16) sobre o mesmo, insta-


lando pela ordem, o anel de retenção (15), o anel espaçador
(14) e o anel raspador (13). Introduza um anel de vedação (12)
na ranhura da extremidade inferior.

3. Lubrifique a parede do pistão e introduza-o cuidadosamente, no


montante, tendo o cuidado de não danificar ou deslocar o anel de
vedação do montante.

4. Certifique-se de que as buchas estão instaladas nas tesouras su-


perior e inferior e depois instale as tesouras. Nas extremidades
em que estas se ligam as pernas, instale as arruelas de encosto,
o parafuso, a arruela, a porca e o contra pino com o auxílio dos
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NOTA
As sem; trazeiras formam um conjun-
to ajustado entre si e não devem ser
substituidos individualmente.

P-I
.~~
"/01
"
"

19~
VEJA A NOTA

,. TAMPA DAVÀLVULA 11. SEMITESOURAS


2. BUJÃO DE ABASTECIMENTO 12. ANEL DE VEDAÇÃO OU GAXETA
3. ANEL DE VEDAÇÃO 13. ANEL RASPADOR
4. CABEÇA DO CILINDRO 14. .ANEL ESPAÇAOOR
5. ANEL DE VEDAÇÃO 15. ANEL DE RETENÇÃO
6. CONJUNTO DO DISPOSITIVO DE RES- 16. TU BO.pIST ÃO
TRIÇAO HIDRAULlCA 17. EIXO
7. CILINDRO 18. ESPAÇADOR
8. ARRUELA 19. ESPAÇADOR
9. PORCA 20. PORCA DE RETENÇÃO DA RODA
10. ARRUELA 21. PINO CLEVIS

Figura 32-1. Conjunto do Amortecedor do Trem Principal


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Criptografia: Fred Mesquita
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,up'.
Criptografia: Fred Mesquita

suportes da tubulação do freio. Não aperte demais, a ponto de


causar travamento ou danos à tesoura. No ponto de interconexão
das duas semi-tesouras, fixe com o auxilio do suporte da tubula-
ção do freio, arruelas espaçadoras, parafuso de lubrificação,
arruelas, porca e contra-pino. Instale arruelas (AN960-816L) sob
a cabeça do parafuso de modo a resultar um ajuste deslizante en-
tre as duas st"-mi-tesouras.

5. Deslize o anel raspador e os anéis espaçadores para seu lugar e,


com o anel de retenção, fixe-os na ranhura da extremidade infe-
rior do montante.

6. Instale a tubulação hidrâulica do freio.

7. Se removido, instale o trem de pouso, como descrito no parágrafo


32-12-03.

8. Abasteça a perna de força, conforme indicado no Capitulo 12.

9. Comprima e extenda a perna de força vârias vezes, manualmente,


para certificar-se de que ela funciona livremente.

NOTA
As semi-tesouras devem ficar com folga sufi-
ciente para permitir a atuação livre do trem,
mas sem folga lateral. Para lubrificação das
semi-tesouras .(Consul te o Capitulo 12)

10. Remova a bandeja coletora de óleo e lentamente baixe o avião


e retire os macacos.
11. Caso necessário, sangre os freios de acordo com as instruções
apresentadas no parâgrafo 32-46-00.

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32-12-00. TREM DE POUSO PRINCIPAL

32-12-01. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (Consulte a Figura


32-2)

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o parágrafo 7-10-00 no


Capítulo 7)

2. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob o trem de pouso princi-


pal para aparar o líquido derramado.

3. Se desejar, retire o ar do amortecedor, comprimindo o pino do


núcleo da válvula de enchimento localizada no furo de inspeção
em cima da asa. Após a pressão da câmara de óleo ter diminuído,
retire o pino do núcleo da válvula, conecte uma pequena manguei-
ra à válvula de enchimento e drene o fluido, comprimindo lenta-
mente o tubo-pistão. Se for desejável extrair mais fluido da câ-
mara, retire o bujão de abastecimento, introduza uma mangueira-
sifão e drene o fluido da área superior do montante.

4. Remova a carenagem em torno do cilindro do montante e o painel


de acesso localizado sob a asa e atrás do montante, retirando os
parafusos de fixação.

5. Desprenda a tubulação do freio hidráulico dentro da asa. Para


este fim há um painel de acesso. Proteja a tubulação com um bu-
jão roscado ou envolva a extremidade com plástico.

6. Retire os quatro parafusos do topo, segurando-os em posição com


chave de fenda e girando as porcas. Retire os seis parafusos res-
tantes. Cuidadosamente retire da asa o conjunto do trem dePouso.

32-12-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Limpe todas as peças com solvente adequado, do tipo seco.

2. Inspecione os componentes do trem quanto ao desgaste excessivo,


corrosao e danos. Verifique o cilindro do montante e tesouras
quanto a rachaduras, mossas, emperramento e desalinhamento.

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3. Reparos no trem de pouso limitam-se ao recondicionamento, ou


substituição de peças, eliminação de pequenas trincas e arra-
nh6es, e nova pintura de ãrea nas quais a tinta tenha sido arra-
nhada ou descascada.

32-12-03. INSTALAÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (Consulte a Figura


32-2)

1. O conjunto do trem principal pode ser instalado na asa pelo se-


guinte procedimento:

A. Posicione o trem na asa pela abertura de acesso e fixe com


parafusos, arruelas e porcas.

B. Conecte a tubulação do freio.

2. Abasteça a perna de força. (Consulte o Capítulo 12), Seção lI.

3. Abasteça o sistema de freio. (Consulte o Capítulo 12) ,Seção lI.

4. Instale o painel de acesso na parte inferior da asa e a carenagem


do montante do amortecedor.

5. Retire a bandeja coletora de óleo que estã sob o trem e retire o


avião dos macacos.

32-20-00. TREM DE NARIZ

32-21-00. AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ

32-21-01. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (Consulte a


Figura 32-3)

O conjunto do amortecedor do trem de nariz pode ser removido e des-


montado do montante da perna de força, com o trem removido ou ins-
talado no avião.

1. Remova a parte inferior da capota do motor. (Consulte o Capítulo


71) .

2. Suspenda o avião por macacos. (Consulte o parãgrafo 7-10-00 no


Capítulo 7).
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1. PARAFUSO
2. TAMPA DA VÁLVULA DE ENCHIMENTO
3. PARAFUSO 11
4. VÁLVULA DE ENCHIMENTO
5. CILINDRO
6. PARAFUSO
7. MANGUEIRA DA TUBULAÇÃO DO FREIO
8. PARAFUSO. ARRUELA. PORCA E CONTRAPINO
9. CONJUNTO DO AMORTECEDOR
10. SEMITESOURA
11. SEMI TESOURA
12. EIXO

Figura 32-2. Instalação do Trem de Pouso Principal

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3. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob o trem de nariz, para


aparar o líquido.

4. Para retirar o ar da perna, comprima o pino do núcleo da válvula


de enchimento que se encontra no alto da perna. Após ter dimi-
nuído a pressão, retire o pino do núcleo da válvula, fixe uma
pequena mangueira ã válvula de enchimento e drene o fluido, com-
primindo lentamente o tubo-pistão. Se desejar extrair mais flui-
do da câmara do amortecedor, retire o bujão de abastecimento,
introduza a mangueira-sifão e drene o fluido da área superior do
montante.

5. Para retirar do montante (4), o conjunto do amortecedor, corte o


arame de freno no alto do montante, que trava o parafuso de fi-
xaçao do braço de comando do mecanismo direcional ã porca de re-
tenção do cilindro. Depois, retire o parafuso de fixação do bra-
ço de comando, libertando dessa forma o braço de comando do to-
po do montante da perna.

6. Afrouxe a porca de retenção (1) do cilindro, que prende o con-


junto do amortecedor ao montante. Ao mesmo tempo, deslize o con-
junto para fora pela parte inferior do montante. Retire a porca
('1) e a arruela (2) do alto do montante da perna, após ter remo-
vido o conjunto.

NOTA

O conjunto do amortecedor pode estar com a-


juste apertado dentro do montante. Talvez
seja necessário bater levemente na parte
superior do garfo, com um martelo de plás-
tico.

7. Se desejar, remova os rolamentos superior e inferior (3 e 5)do


montante da perna. Os rolamentos podem estar levemente presos no
lugar e pode ser necessário bater levemente para liberta-los.

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7úp;
11------iO
@======
~\---

11------9

OL----
1. PORCA DE RETENÇAO
2. ARRUELA
3. ROLAMENTO SUPERIOR
4. MONTANTE DA PERNA
5. ROLAMENTO INFERIOR
6. TAMPA DA VÁLVULA DE ENCHIMENTO
7. BUJAO DE ABASTECIMENTO

@) 8.
9.
10.
TUBO DE NIVEL
CILINDRO
ANEL DE RETENÇAO
11. ANEL ELÁSTICO
12. MANCAL
13. ANEL DE VEDAÇAo
14. AENL DE VEDAÇAo
15. ARRUELA DE APOIO
16. ANEL RASPADO R
17. TUBO.pISTAo
18. ANEL DE VEDAÇÃO
19. TAMPAO DO TUBO-PISTAo

Figura 32-3. Conjunto do Amortecedor do Trem de Nariz

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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8. Para remover o tubo-pistão (17) e o conjunto do garfo do cilin-


dro (9), proceda como se segue:

A. Separe a semi-tesoura superior da inferior, retirando a porca,


arruela e parafuso de ligação.

B. Comprima levemente o tubo-pistão e o conjunto do garfo e re-


mova o anel de retenção (10) de seu alojamento na extremidade
inferior do cilindro do amortecedor. Então, remova o tubo-
pistão e o conjunto do garfo, deslizando-os para fora, atra-
vés da extremidade inferior do cilindro.

9. Para retirar o conjunto do mancaI do tubo-pistão, solte o anel


elástico (11) da extremidade superior do tubo-pistão e deslize o
conjunto do mancaI para fora, pela extremidade.

A. Caso deseje, remova cuidadosamente o anel raspador (16), a


arruela de apoio (15) e o anel de vedação (14) do interior da
luva do mancaI e o anel de vedação (13) do lado externo da
luva.

10. Para remover o tampão (19) do tubo-pistão e o anel de vedação


(18) localizados na extremidade inferior do tubo, pode-se usar o
seguinte procedimento:

A. Retire a roda de nariz do garfo, como descrito no parágrafo


32-42-01.

B. Afrouxe e retire o parafuso que atravessa o conjunto do tubo-


pistão e bloco, a arruela e a porca.

C. Empurre o tampão através da extremidade superior do tubo-


pistão, utilizando uma vareta introduzida pela extremidade
inferior do tubo.

32-21-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE


NARIZ

1. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado, do ti-


po seco.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS

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2. Inspecione os componentes do amortecedor do trem de pouso quanto


aos seguintes itens:

A. Conjunto. do tubo do cilindro quanto a corrosao, arranhões,


mossas e desgaste excessivo.

B. Anéis de retenção quanto a rachaduras, rebarbas e desgaste.

C. Conjunto do garfo quanto a corrosão, arranhões, mossas e de-


salinhamento.

D. Conjunto das tesouras quanto a furos ovalizados, rachaduras,


corrosão, arranhões, mossas e empenamento.

E. Condição geral da válvula de enchimento.

3. Reparos no amortecedor limitam-se à eliminação de pequenas ra-


chaduras e mossas, e a substituição de peças.

32-21-03. INSTALAÇÃO DO ANEL DE RETENÇÃO DO DISPOSITIVO DE RESTRI-


çÃO DO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (Veja as Figuras 32-3
e 91-15 no Capítulo 91)

1. Com o tubo-pistão (17) e o garfo removido do cilindro (9), cer-


ti fique-se de que todos os vestígios do antigo anel de retenção
sejam removidos do tubo de nível (8).

2. Pode-se fabricar uma ferramenta para simplificar a instalação do


novo anel de retenção (Consulte a Figura 91-5 no Capítulo 91).

3. Usando a ferramenta fabricada, posicione o novo anel de retenção


na extremidade da ferramenta, com o prisioneiro de localização.

4. Introduza a ferramenta no cilindro (9), com o prisioneiro decen-


tragem posicionado dentro do furo existente na base do tubo de
nível (8).

5. Segure a ferramenta firmemente contra o tubo de nível e deslize


a luva da ferramenta em direção a esse tubo. Isto fará com que o
novo anel de retenção se desloque para a extremidade do tubo de
nível e se encaixe na ranhura do tubo (8).

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32-21-04. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (Consulte a Fi-


gura 32-3)

1. Certi fique-se de que todas as peças estejam limpas e inspeciona-


das.

2. Para instalar o tampão do tubo-pistão, proceda como se segue:

A. Lubrifique o tampão do tubo (19) e o anel de vedação (18) com


fluido hidráulico (MIL-H-5606) e instale o anel no tampão.

B. Lubrifique a parede interna do tubo-pistão, e introduza o


tampão na extremidade superior do tubo, empurrando-o até aex-
tremidade do garfo.

C. Alinhe os furos dos parafusos do garfo, tubo e tampão; insta-


le o parafuso, a arruela e a porca.

3. Instale, cuidadosamente, o anel de vedação (14) , a arruela de


apoio (15) e o anel raspador (16 ) dentro da luva do mancal. Des-
lize o anel de vedação (13 ) para seu lugar no lado externo da
luva.

4. Lubrifique o conjunto do mancal e instale-o cuidadosamente no


tubo-pistão (17).

5. Posicione o anel elástico (11) na extremidade superior do tubo-


pistão.

6. Introduza o tubo-pistão com o conjunto do mancal no tubo do ci-


lindro (9). Prenda-o com o anel de retenção (10), na ranhura da
extremidade inferior do cilindro.

7. Conecte as semi-tesouras ao tubo e garfo, fixando-os com parafu-


so, arruela e porca. Aperte as porcas apenas o suficiente para
impedir o jogo lateral mas permitindo, ainda, que as semi-tesou-
ras girem livremente.

8. Certifique-se de que os rolamentos superior e inferior (3 e5) estão


instalados no montante da perna. Os rolamentos se ajustam prensa-
dos com as ranhuras das pistas interna e externa voltadas para
cima.
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9. Posicione a arruela (2) e a porca (1) de retenção da extremidade


superior do montante da perna. Introduza o conjunto do amortece-
dor para cima, através da arruela até que faça contato com a
porca. Aperte a porca até ficar bem ajustada.

10. Para instalar o conjunto do braço de comando do mecanismo dire-


cional, introduza o parafuso sextavado através do lado do braço
e no topo do conjunto da perna. Quando o pino atravessar do outro
lado do braço de comando, instale a arruela e fixe com um con-
trapino.

11. Instale o parafuso de fixação do braço de comando do mecanismo


direcional, através do topo do braço, para dentro do conjunto da
perna. Não aperte o parafuso nesta ocasião. Se aparecer um es-
paço entre a placa do braço de comando e a extremidade superior
da perna de força, será necessário, então, instalar arruelas(s)
espaçadores(s) (AN960-416L), entre o braço e a perna. Depois,
aperte o parafuso e frene-o à porca (1) de retenção do conjunto
da perna com arame MS20995C40.

12. Comprima e estenda a perna de força várias vezes para se assegu-


rar que a perna está funcionando livremente. O peso da roda e do
garfo do trem devem fazer a perna estender.

13. Abasteça o amortecedor com fluido e ar comprimido (Consulte o


Capítulo 12).

14. Verifique o alinhamento do trem (Consulte o parágrafo 32-22-04).

32-22-00. TREM DE POUSO DE NARIZ

32-22-01. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (Consulte Figura 32-4)

1. Remova a capota do motor. (Consulte o Capítulo 71).

2. Remova a hélice. (Consulte o Capítulo 61).

3. Suspenda o avião por macacos. (Consulte o parágrafo 7-10-00 no


Capítulo 7).

4. Remova o motor. (Consulte o Capítulo 71).


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I
5. Desconecte as duas hastes com ou sem mola junto ao braço de co-
mando do mecanismo direcional, removendo contrapinos, porcas, ar-
ruelas e parafusos.

6. Desconecte as tubulações de óleo do sistema de vacuo, de combus-


tivel, e as mangueiras e fios que estão fixados ao berço com bra-
çadeiras e cordões de amarração (cordão Koroseal). Marque todos
os fios e tubulações para identificação e reinstalação.

7. Remova o trem de nariz e o berço do motor, retirando os cincopa-


rafusos (16) que fixam o berço ã parede de fogo.

32-22-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO DE NARIZ

1. Limpe todas as peças com um solvente adequado, do tipo seco.

2. Inspecione o trem de nariz quanto ao seguinte:

A. Parafusos, mancais e buchas quanto ao desgaste excessivo, cor-


rosão e danos.

B. Montante da perna e tesouras quanto a rachaduras, dobras ou


desalinhamento.

3. O amortecedor de oscilações laterais nao necessita de outros


serviços além da inspeção de rotina. Em caso de danos ou pane, o
amortecedor deve ser substituido, ao invés de reparado.

4. Os reparos no trem de pouso limitam-se ao recondicionamento de


peças, tais como a substituição de mancais e buchas, o alisamen-
to de pequenas mossas e arranhões, nova pintura das áreas em que
a tinta tenha sido arranhada ou descascada e substituição de pe-
ças.

32-22-03. INSTALAÇÃO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (Consulte a Figura


32-4)

1. Instale o trem do nariz e o berço do motor à parede de fogo com


parafusos, arruelas e porcas. Aplique as porcas torque de 240-
270 lb.poI.

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~EMBRAE~
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- :;
_______ ~-----------APLlQUE TORQUE
1 --- DE 45 pés-Ib.

\
16 \
\\
\

VEJA NOTA
I
NOTA
CONSULTE O CATÁLOGO DE
PEÇAS OUANTO AO NÚMERO
DE SÉRIE DAS AERONAVES
E TIPO DE HASTE INSTALA·
DA.

1. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA

18
2. PARAFUSO
3. CONJUNTO DO BRAÇO DE COMANDO

I
4. HASTE DE ATUAÇÃO, COM OU SEM MO-
LA, DO COMANDO DIRECIONAL, LADO
DIREITO
5. TERMINAL COM RÓTULA
6. TAMPA DA VÁLVULA DE ENCHIMENTO
7. VÁLVULA DE ENCHIMENTO
8. PARAFUSO
I 9. PARAFUSO
10. PARAFUSO
11. HASTE DE ATUAÇÃO, COM OU SEM MO-
LA, DO COMANDO DIRECIONAL, LADO
ESQUERDO
12. AMORTECEDOR DE OSCILAÇÕES LATE·
RAIS
I
13. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA
14. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA
15. MONTAGEM DO TREM DE NARIZ
16. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA
17. TESOURA
18. BLOCO BATENTE
19. CONJUNTO DO TUBO-PISTÃO
20. SUPORTE PARA GARFO DE REBOQUE
21. GARFO
22. PNEU
23. CONJUNTO DO EIXO DA RODA

Figura 32-4. Instalaçao do Trem de Nariz

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I
2. Fixe as duas hastes com ou sem mola, j unto ao braço de comando do
mecanismo direcional com parafusos, arruelas e porcas.

3. Se removido, conecte o amortecedor de oscilações laterais ao bra-


ço de comando do mecanismo direcional com parafusos, arruelas e
porcas. No ponto de fixação do corpo são necessários uma bucha
espaçadora e um contrapino.

4. Instale o motor e conecte os comandos (consulte o capítulo 71).

5. Fixe as mangueiras, fios e cabos aos tubos do. berço do motor,


prendendo com braçadeiras e cordão de amarraçao (cordão Koro-
seal) , onde necessário.

6. Verifique o alinhamento do trem de nariz (consulte o parágrafo


32-22-04).

7. Baixe o avião e retire os macacos.

8. Instale a hélice. (Consulte o Capítulo 61) e a capota do motor.


(Consulte o Capítulo 71).

32-22-04. ALINHAMENTO DO TREM DE NARIZ

1. Coloque o avião em piso liso e nivelado, onde possa ser usado um


cordel de gi z .

2. Suspenda o avião por macacos. (Consulte o Capítulo 7).

3. Nivele o avião lateral e longitudinalmente .. (Consulte o Capí-


tulo 8).

4. Do centro do patim de cauda, baixe um fio de prumo e marque o


ponto de contato no piso.

5. Estenda um cordel de giz na marca no piso abaixo do patim de cau-


da até um ponto a aproximadamente 90 cm (3 pés) a frente da roda
de nariz. Deixe o cordel passar sob a roda, na linha de centro do
pneu. Bata o cordel.

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Criptografia: Fred Mesquita
7úp;

6. Certifique-se de que o leme esteja corretamente regulado e de


que a tensão do cabo do leme esteja correta. (Consulte o Capí-
tulo 27).

7. Prenda os pedais do leme com grampo para alinhá-los.


(Veja Figura 32-5).

8. Certifique-se de que a roda de nariz esteja alinhada com o eixo


longitudinal do avião ou com o cordel de giz.

9. Instale as hastes de atuação do mecanismo direcional entre o


braço de comando e os pedais do leme, sem carga nenhuma nos dis-
positivos de mola das hastes. Ajuste os terminais com rótula pa-
ra obter esta condição de ausência de carga sobre os dispositivos
de mola e conecte as hastes de atuação ao braço de comando.

NOTA

Através dos furos de verificação dos termi-


nais com rótula, examine se houve penetra-
ção suficiente da rosca, ou se esta pene-
tração foi no mínimo de 0,95 cm (3/8 paI).

10. Certifique-se que os batentes dos pedais do leme estão ajusta-


dos de acordo com as instruções apresentadas no (Capítulo 27).

11. Para verificar o curso máximo do mecanismo direcional para a


direita e para a esquerda, marque uma linha, em cada lado daro-
da de nariz, em ângulo com a linha de centro e a partir do eixo
de articulação da roda (consulte a tabela 3202 quanto ao ângulo
de movimento da roda de nariz do avião). Gire a roda até o
ângulo máximo, em ambas as direções, para verificar o curso per-
missível. Se o curso for excessivo em uma direção e insuficiente
na outra, verifique quanto a possiveis danos no garfo ou nas te-
souras.
I
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Figura 32-5. Fixação dos Pedais do Leme em Posição Neutra

DO PEDAL

Figura 32-6. Pedais do Leme na Posição Neutra

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I
12. Ajuste os batentes de modo que sejam contactados pelo braço de
o + o
comando quando a roda de nariz é girada 30 - 1 para a esquerda
e direita a partir da linha de centro.

13. Ajuste o amortecedor de oscilações laterais, virando a roda de


nariz contra seus batentes e ajustando o terminal do amortecedor
para um curso adequado em ambas as direções.

14. Baixe o avião e retire os macacos.

TABELA 3202. TOLERÂNCIAS DE ALINHAMENTO DA RODA DE NARIZ

0
ÂNGULO DO PEDAL DO LEME 14 graus + 3
NA POSIÇÃO NEUTRA (PARA
TRÁS NA VERTICAL)
10 -
Ãngulo de Movimento
da Roda de Nariz
30 ~ 10 a esquerda
30 ~ 10 a direita
I
32-40-00. RODAS E FREIOS

32-41-00. CONJUNTO DA RODA PRINCIPAL

32-41-01. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA PRINCIPAL (consulte a figu-


ra 32-7)

1. Suspenda o avião por macacos (consulte o capítulo 7).

2. Se a carenagem da roda estiver instalada, retire os quatro para-


fusos, dois de cada lado, e a pequena placa da parte superior.
Desloque a carenagem para cima, sobre a carenagem do trem.

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fEfffiJfEJ·uO@ Criptografia: Fred Mesquita

3. Para remover a roda principal, retire os dois parafusos que unem


o alojamento do pistão do freio às contra-placas das lonas. Re-
mova a contra-placa localizada entre o disco de freio e a roda.

4. Remova a calota, o contrapino e o pino de cabeça chata que fre-


na a porca da roda. Retire a porca e remova a roda do eixo.

5. Os semicubos (1 e 2) podem ser separados esvaziando-se primeiro


o pneu. Com o pneu suficientemente vazio, retire os parafusos
passantes da roda (16). Separe os semicubos do pneu removendo,
primeiro, o semi cubo interno e depois o externo.

6. Os conjuntos de rolamentos da roda podem ser removidos de cada


semi cubo , removendo-se primeiro os anéis de retenção (7 e 12).
ou os anéis elãsticos (17) que fixam os retentores dos anéis de
vedação de graxa (18 e 20) e, então, os retentores, os anéis de
vedação de graxa (13 e 19) e o cone do rolamento (11). As capas
dos rolamentos (10) não devem ser removidas, a nao ser que seja
para substituição. A remoção pode ser feita, nesse caso, baten-
do-se uniformemente pelo lado de dentro.

32-41-02. INSPEÇÃO DO CONJUNTO DA RODA PRINCIPAL

1. Inspecione todas as peças visualmente quanto a trincas, distor-


ções, defeitos e desgaste excessivo.

2. Verifique os parafusos de ligação quanto ao aperto e defeitos.

3. Verifique o diâmetro interno dos feltros de vedação de graxa.


Substitua o feltro, se a superfície estiver dura ou áspera.

4. Verifique o pneu quanto a cortes, desgaste interno e deteriora-


-
çao.

5. Verifique os cones e capas dos rolamentos quanto ao desgaste e


corrosão e lubrifique novamente.

6. Substitua qualquer peça fundida da roda que apresente trincas


visíveis .

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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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Pcis-M

~
CLEVELAND • ~ OLDI PRÉ-MOD

~ ~E-M~.~ __ I .~
----rtJ@ .

PR~
10 .

CLEVELAND
10
CLEVELAI'ID' PÓS-MOD

@::$~J

1. Semicubo Externo (veja nota 1) 9. Retentor de Graxa (pRt-MOD)


2. Semicubo Interno 10. Anel Retentor de Graxa
3. Parafuso 11. Anel de Feltro
4. Arruela 12. Anel de Retenção
5. Porca 13. Retentor de Graxa (POS-MOD)
6. Capa do Rolamento 14. Tampa Protetora (POS-MOD)
7. Núcleo do Rolamento 15. Retentor de Graxa (POS-MOD)
8. Cubo do Freio

NOTAS

1. Lado da Válvula de Enchimento


2. PÓS-MOD= Após modificação, conforme o llS-EMB-
700-032-0019.
3. As aeronaves N/S 712134 e seguintes tiverem o
BS-EMB-700-032-0019 incorporado de fábrica.
Figura 32-7. Conjunto da Roda Principal
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-,up'.
fE[fff[)@·uOlf] Criptografia: Fred Mesquita

32-41-03. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA PRINCIPAL (Consulte a Figu-


ra 32-7)

1. Certifique-se de que a capa do rolamento (10) de cada roda este-


ja instalada corretamente. Instale o pneu com camara no semicubo
externo da roda e, então, una os semicubos. Posicione o disco do
freio (3) no semicubo interno e instale os parafusos passantes,
com as porcas no mesmo lado da válvula de enchimento. Aplique às
porcas um torque de 150 libras. polegadas e infle o pneu. (Consul-
te o capítulo 91).

2. Lubrifique os cones do rolamento (11) e instale os cones, os anéis


de vedação de graxa (13 e 19) e os retentores dos anéis de veda-
çao (18 e 20) • Prenda com anéis de retenção (7 e 12) ou anéis
elásticos (17) .

3. Monte a roda no eixo e prenda com a porca de fixação. Aperte a


porca para não permitir jogo lateral, permitindo, contudo, que a
roda gire livremente. Frene a porca com um pino de cabeça chata,
arruela e contrapino. Reinstale a calota.

4. Posicione as contraplacas das lonas do freio entre a roda e o dis-


do freio e o alojamento do pistão na placa de torque. Introduza
os blocos espaçadores entre as contraplacas e o alojamento eins-
tale os quatro parafusos para fixar o conjunto. Se a tubulação do
freio ti ver sido desconectada, conecte-a· e sangre os freios de
acordo com o parágrafo 32-46-00.

32-42-00. CONJUNTO DA RODA DE NARIZ

32-42-01. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DE NARIZ (consulte a figura


32-8)

1. Suspenda o avião por macacos o suficiente para afastar do solo a


roda de nariz. (Consulte o capítulo 7).

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OlOI PÓS-MOO

OLOI PÓS-MOO

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PRÉ-MOD
CLEVELAND 12

~rilOO--J ~'
10

CLEVELAND
,i"'"-~+'CD
~

L Semicubo Externo (vej a a nota 1) 9. Retentor de Graxa (PRE-MOD)


2. Semicubo Interno 10. Anel Retentor de Graxa
3. Parafuso ll. Anel de Feltro
4. Arruela 12. Anel de Retenção
5. Porca 13. Retentor de Graxa (POS-MOD)
6. Bucha de Borracha (vej a a nota 2) 14. Tampa Protetora (POS-MOD)
7. Capa do Rolamento 15. Retentor de Gra~a (POS-MOD)
8. Cone do Rolamento
NOTAS

1. Lado da Válvula de Enchimento


2. Somente Rodas MC CAULEY
3. PÓS-HOD= Após modificação, conforme o BS-EMB-
700-032-0019.
4. As aeronaves N/S 712134 e seguintes tiveram o
BS-EMB-700-032-0019 incorporado de fábrica.
Figura 32-8. Conjunto da Roda de Nariz
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2. Se a carenagem da róda estiver instalada, retire os quatro para-


fusos, dois de cada lado, e a pequena placa de cima. Desloque a
carenagem para cima, até a roda ser removida.

3. Remova a roda pelo seguinte procedimento:

A. Retire a porca e a arruela de uma das extremidades do eixo e


remova o eixo e seus tampões.
B. Para remover o eixo bata levemente no mesmo, usando um objeto
cujo diâmetro seja ligeiramente menor que o tubo do eixo.

NOTA

Certifique-se de nao danificar a extremida-


de do tubo do eixo de nenhuma maneira, pois
isto iria dificultar muito sua remoção e
instalação.

C. Retire os tubos espaçadores e o conjunto da roda.

D. Para remover a carenagem da roda, faça-a deslizar para baixo


e girar em torno da perna.

4. Os semicubos (1 e 2) podem ser separados, esvaziando-se primeiro


o pneu. Com o pneu suficientemente vazio, retire os parafusospas-
santes (4). Separe o pneu dos semicubos retirando, primeiro, o
semicubo, oposto ao da vâlvula e depois o outro.

5. Os conj untos de rolamentos da roda (10 e 11) podem ser removidos


de cada semicubo, retirando-se primeiro os três parafusos (6),
ou o anel elástico (7) que prende o anel de vedação de graxa
(9) e os retentores desse anel (8) e, então, os cones dos rola-
mentos (10). A capa do rolamento (11) deve ser removida, baten-
do-a uniformemente pelo lado de dentro.

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32-42-02. INSPEÇÃO DO CONJUNTO DA RODA DE NARIZ

1. Inspecione todas as peças visualmente quanto a trincas, distor-


ções, defeitos e desgaste excessivo.

2. Verifique os parafusos de junção quanto ao aperto e defeitos.

3. Verifique o diâmetro interno, feltros de vedação de graxa. Subs-


titua o feltro, se a superficic estiver dura ou âspera.

4. Verifique o pneu quanto a cortes, defeitos internos e deteriora-


çao.

5. Verifique os cones e as capas dos rolamentos quanto ao desgaste


e corrosao e lubrifique novamente.

6. Substitua qualquer peça fundida da roda que apresente trincas


visiveis.

32-42-03. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DE NARIZ (Consulte a Figu- ,.


ra 32-8)

1. Certifique-se de que a capa do rolamento (11) de cada semi-cubo


(1 e 2) estâ instalada corretamente. Instale o pneu com câmara
no semi-cubo, que possue o furo para a haste da vâlvula de en-
chimento e então una os dois semi-cubos da roda. Instale os pa-
rafusos passantes (4) e as arruelas (3), com as porcas (5) no
mesmo lado da vâlvula, aplique às porcas um torque de 90 lb-pol
e infle o pneu. (Consulte o capitulo 91).

2. Lubrifique os cones dos rolamentos (10) e instale os cones e o


conjunto da vedação de graxa (8 e 9). Fixe com os mesmos três
parafusos (6) ou anel elâstico (7).

3. Recoloque a carenagem da roda, girando-a em relação à perna e des-


lizando-a para cima.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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4. Coloque um tubo espaçador em cada lado da roda e instale a uni-


dade do garfo. Alinhe e passe o tubo do eixo através dos tubos
espaçadores e do conjunto da roda. Reinstale os tampões e o ei-
xo, com arruela e porca. Aperte as porcas até que não haja ne-
nhum jogo lateral, permitindo, porém, que a roda gire livremente.

5. Gire a carenagem de maneira que ela entre no lugar e reinstale-a


com quatro parafusos na pequena placa.

32-43-00. CONJUNTO DO FREIO

32-43-01. AJUSTAGEM DO FREIO E TOLERÂNCIA DAS LONAS

Não é necessário ajustar a folga das lonas do freio, já que elas sao
auto-ajustáveis. ~ necessário inspecionar as lonas, o que pode ser
feito visualmente,quando instaladas no avião. As lonas são rebita-
das e devem ser substituidas se a espessura de qualquer dos segmen-
tos estiver menor que 2,5 mm (0,099 de pol) ou se apresentar desi-
gualdade de desgaste.

32-43-02. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO (Consulte a


figura 32-9).

1. Para remover o conjunto do freio primeiro desconecte, do cilin-


dro, a tubulação na conexão do tubo.

2. Remova os dois parafusos-tampões que unem o alojamento do pistão


do freio ao conjunto da contra-placa da lona. Remova a contra-pla-
ca que fica entre o disco do freio e a roda.

3. Afaste o alojamento do pistão do freio da placa de torção.

4. Remova a placa de pressão, afastando-a dos parafusos de ancora-


gem do alojamento do pistão.

5. O pistão pode ser removido, injetando-se ar a baixa pressao na


entrada de fluido do cilindro e forçando o pistão para fora do
alojamento.

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-<:EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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1. PARAFUSO
2. ARRUELA
3. PORCA
4. ARRUELA
5. ALOJAMENTO DO PISTÃO DO FREIO
6. BUJÃO DASANGRIA
7. PARAFUSO DE SANGI
8. SEDE DO PARAFUSO DE SANGRIA
9. REBITE
10. ANEL DE VEDAÇÃO
11. PISTÃO
12. PLACA DE PRESSÃO
13. LONA
14. LONA
15. CONTRAPLACA
16. CALÇO
17. PARAFUSO DE ANCORAGEM
18. PLACA DE TORQUE

Figura 32-9. Conjunto do Freio da Roda

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6. Verifique o parafuso de ancoragem quanto ao desgaste.

7. Remova o parafuso de ancoragem, pelo seguinte procedimento:

A. Posicione o conjunto do cilindro num dispositivo de fixação.


(Consulte a Figura 32-10).

B. Use uma prensa para eixos para remover o parafuso de ancora-


gem do alojamento do pistão.

8. Instale o parafuso de ancoragem, pelo seguinte procedimento:

A. Coloque o parafuso de ancoragem num dispositivo de fixação.


(Consulte a Figura 32-10, Passo A).

B. Alinhe o alojamento do pistão sobre o parafuso de ancoragem.


(Consulte a Figura 32-10, Passo B).

C. Use uma prensa para eixos e aplique pressao na face chanfra-


da diretamente sobre o oríficio do parafuso de ancoragem.
(Consulte a Figura 32-10, Passo C).

32-43-03. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NOS CONJUNTOS DE FREIO

1. Limpe·o conjunto com um solvente adequado do tipo seco e deixe


secar bem.

2. Verifique a parede do alojamento do pistão e pistão quanto a ar-


ranhões, rebarbas, corrosão, etc., que possam danificar os anéis
de vedação.

3. Verifique a condição geral do parafuso de sangria e das linhas.

4. Verifique o disco quanto a sulcos, arranhões furos ou empeno.


Empeno além de 0,38 mm (.015 pol) em qualquer direção exige a
substituição do disco. A espessura mínima do Disco 164-20 usado
no conjunto da roda 40-86B é de 5,2 mm (.205 pol). Consulte a
Figura 32-11).
Um disco que apresenta um sulco simples, ou sulcos isolados com
até 0,78 mm (.031 pol) de profundidade não necessita ser

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7úpí

PRENSA PARA
EIXOS
CORPO IX)
CILINDRO PARAFUSO DE
l\t'JCORAGEi'l

ELEMENID---'"
DE
FIXAÇÃO

PASSO A

CORPO CO ALOJAr-lEN'ID IX) PISTÃO


PARAFUSO DE
ANCORAGEM

LISPOSITIVO DE FI)()I.ÇÃC

PASSO B PASSO C
PRENSA

CORPO IX) lllOJ!\1>lEN'ID


IX)PISTÃO

DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO

PII.550 O

Figura 32-10_ Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem

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MANUAL ut: :st:HVII,;U:S ~t:IVlBRAER
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Substituido. Caso o sulco se extenda por toda a superfície do


disco isto fará com que o tempo de vida das lonas seja diminuido
devendo então ser trocado o disco. Caso apareça poeira de ferru-
gem no disco, uma ou duas aplicações do freio durante o táxi do
avião, deverá limpá-lo. Se surgir poeira de ferrugem mais forte
será necessário remover o disco para limpeza com escova metálica
seguida de aplicação de lixa 220. Para remover o disco, consulte
o parágrafo 32-41-01.

5. As lonas podem ser removidas das contra-placas, extraindo os re-


bites velhos com broca ou punçao e instalando um novo jogo,usan-
do rebites apropriados e uma ferramenta que assente corretamente
a lona formando sem defeitos a cabeça do rebite. (A ferramenta
para assentamento de rebites P/N 754165, pode ser obtida através
dos revendedores EMBRAER).

6. Após a instalação de lonas novas, ajuste-as como segue:


Efetue um mínimo de seis aplicações suaves dos freios com o avião
taxiando a uma velocidade de 25 a 40 MPH, permitindo que os dis-
cos dos freios se resfriem parcialmente, entre as paradas.

32-43-04. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO FREIO (Consulte a


Figura 32-09)

1. Lubrifique o anel de vedação do pistão com fluido MIL-H-5606 e


instale-o sobre o pistão. Desloque o pistão no seu alojamento até
que fique rente a superfície do alojamento.

2. Desloque a placa de pressão da lona sobre os parafusos de anco-


ragem do alojamento.

3. Desloque o conjunto do alojamento sobre a placa de torção do


trem.

4. Posicione a contra-placa da lona entre a roda e o disco do freio.

5. Conecte a tubulação do freio ao alojamento do pistão do freio.

6. Sangre o sistema de freio. (Consulte o parágrafo 32-46-04).

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7üp;

ESPESSURA ~lÍNIMA (PARA CDNJUNTO DE


5,2 mm (0,205") RODA 40-86B)
MEX;'A EM 2 OU 3 POi\lTOS PARA
OB'IER A ESPESSURA Mt':DIA IX)
DISCD

Figura 32-11. Espessura Mínima do Disco do Freio

/11
\ // II 1. ReserVatório do Freio
2.
3.
4.
Freio Direito e Pedal do LaTe
Freio Esquerdo e pejal do LaTe
Cilindro do Freio Direi to
5. cilirrlro do Freio Esquerdo
6. Alavanca do Freio

// /
-'
7.
8.
9.
10.
11.
BotZo de DeserxJate da Alavanca
Conjunto éb Cilirdro M:!stre
'!'ÍJb,:) de Ligação dos Pedais
Revestllnenro dos Pedais do Ler!e
Conjunto do Parafuso
/'
/ 12. Pino Clevis
13. 'I\Jbulação da Entrada

/'

Figura 32-12. Instalação do Sistema de Freio

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32-44-00. CILINDRO MESTRE DO FREIO. (Freio de Mão)

32-44-01. REMOÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (Freio de Mão)


(Consulte Figura 32-12)

1. Para remover o cilindro mestre do freio (8), primeiro desconecte


a linha de entrada de fluido (13) da conexão no topo do cilindro
e deixe o fluido drenar do reservatório e da tubulação para um
recipiente adequado.

2. Desconecte a tubulação de pressao da conexao do cilindro e deixe


o fluido drenar da tubulação do cilindro.

3. Desconecte da alavanca do freio (6), o terminal da haste do ci-


lindro, retirando o contrapino que frena o pino clévis de liga-
ção (12). Retire o pino clévis e as arruelas espaçadoras.

4. Desconecte a base do cilindro de seu suporte, retirando o con-


junto do parafuso de fixação (11).

5. O conjunto da alavanca pose ser removido, retirando-se o conjun-


to do parafuso de fixação, que prende a alavanca ao seu suporte.

32-44-02. DESMONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO

1. Remova o cilindro do seu suporte.

2. Para desmontar o cilindro, remova primeiro o conjunto do pistão,


removendo o anel elástico (11) da ranhura no terminal da haste do
cilindro. Puxe o conjunto da haste do pistão para fora do cilin-
dro.

3. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado removendo-se


primeiramente o pequeno anel elástico (2) que fixa a bucha de
retenção (3), a mola (4), o pistão (6) a vedação (7) a bucha de
vedação (9) e se desejado, a grande mola de retorno.

4. Remova o anel de vedação do pistão e da bucha de retenção.

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Mesquita
'Ulpi

2345678 9 10 11 12 13 14 15

CL::J .rr r( « ((((( Hhtl a


~
1. Alojamento 6. PistOO 10. ArEl de Vedaçoo
2. Anel Elás- 7. ve:laçiio 11. AreI Elástioo
tia:> 8. AreI de Veda- 12. Haste do Pistão
3. Bucha de ção 13. M::üa de Retonn
Retenção 9. Bucha de Veda- 14. Pino
4. M::>la çiio 15. Prruela
5. Anel de
Vedação

REBAIXO CCM 14,27 mm


(0,562 roL) DE DIÂM8l'RO
E 1,59 mm (0,0625 roL)

1
DE PROFUNDIDADE

+ r
4,85 mm (0,191") I 18,97 mm (0,747")
7, 9 mm fO, 312") 4,90 mm (0,193") I
(0,745")
T
']~
J.+.-19 mm (0,75"Y

Figura 32-13. Cilindro Mestre do Freio (Freio de Mão)

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32-44-03. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO MESTRE DO FREIO

1. Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e deixe se-


car bem.

2. Inspecione as paredes internas do cilindro quanto a arranhões,


rebarbas, corrosão, etc.

3. Inspecione a condição geral das roscas das conexoes do cilindro.

4. Verifique o pistão quanto a arranhões, rebarbas, corrosão, etc.

5. Reparos ao cilindro limitam-se à eliminação, por polimento, de


pequenas arranhaduras, rebarbas, etc., e à substituição de anéis
de vedação.

32-44-04. MONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO

NOTA

Use urna pequena quantidade de fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606) nos anéis de vedação e pe-
ças componentes, para evitar danos e faci li-
tar o manuseio durante a montagem.

1. Instale anéis de vedação novos dentro e fora da bucha de vedação


(9) e no lado externo do pistão (6). (Quando instalar o anel de
vedação de Teflon (5) no pistão, recomenda-se que ele seja ins-
talado usando-se um cone colocado contra o pistão. O cone pode
ser fabricado de plástico ou de metal, com as dimensões indica-
das na figura 32-13).

2. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste (12)


pela ordem: o pino cônico (14), arruela (15), mola (13) ,bucha de
vedação (9) com anéis de vedação, vedação (10), pistão (6) com
anéis de vedação, mola (4) e bucha (3). Prenda estas peças com
anel de pressão (2).

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Mesquita
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1. Presilha de ~bla
2. Pejal de Freio
3. Braço, FixaçãJ do Canando de Conp2nsação
4. Piro Clevis, ArrUela e Contr"apiro
5. Haste de Ligação
6. Piro Clevis
7. Braço Interrrediário
8. Cüntraporca

9. Pino Clevis, Arruela e


Contrapioo
10. Piro Clevis, Arruela e
ContrapirD

{f' 11. fula de Retorm


12. Sup:>rte
13. Conjunto do Tirante
14. Conjunto do Cilirrlro
Hidrãulioo
15. Conjunto cb 'I\J.l:x) E9':1llerdo
16. Pino Clevis e Contrapino
17. Conjunto da Mmgueira
Flexível
18. Co~junto do Tubo Direito
19. Revestimento dos Pedais

Figura 32-14. Instalação do Freio de Pedal

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-
!EfJJf[}@Y7JO@
Ulpl
. Criptografia: Fred Mesquita

3. Introduza o conjunto da haste do pistão no cilindro (1) e prenda


a bucha de vedação com anel de pressão (11).

4. Instale o cilindro conforme o parágrafo 32-44-05.

32-44-05. INSTALAÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (Freio de Mão)


(Consulte a Figura 32-12)

1. Instale o conjunto da alavanca do freio no seu suporte e fixe


com parafuso, arruela, porca e contrapino. Deve se colocararrue-
las em cada lado da alavanca e sob a porca.

2. Coloque o cilindro (8) no suporte de montagem e prenda a sua ex-


tremidade da base com parafuso, arruelas, porca e contrapino.
Também devem ser colocadas arruelas em cada lado do cilindro e
sob a porca.

3. Conecte a extremidade da haste do cilindro a alavanca do freio


com um pino clevis e arruelas finas. Frene o pino clevis com um
contrapino.

4. Conecte a tubulação de pressao na conexao do lado de baixo do


cilindro.

5. Conecte a tubulação de entrada de fluido (13) a conexao no topo


do cilindro e prenda com braçadeira de mola.

6. Sangre o sistema de freio conforme o parágrafo 32-46-00.

32-45-00. CILINDRO DO FREIO (Freio de Pedal)

32-45-01. REMOÇÃO DO CILINDRO DE FREIO (Consulte a Figura 32-14)

1. Desconecte as tubulações inferior e superior do cilindro (14) a


ser removido e coloque bujões nas tubulações para impedir vaza-
mentos de fluido ou drene o fluido do reservatório e do cilindro
mestre.

2. Remova o cilindro dos suportes de fixação, retirando primeiro os


contra-pinos que frenam os pinos de fixação do cilindro (4 e 16)
e, em seguida, removendo os pinos.
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Criptografia: Fred -712/557
Mesquita

Veja a N::>ta ~

15
1"' {
14

__________ II

JJ

" ....
"

NorA
N::>s rrodelos rrais re-
centes o pino cônico
(15) é eliminado, e
a arruela (11) faz
batente perrranente.

CLEVEIAND
~I GAR-KENYON

10-27 17000

L Alojamento L Alojamento
2. rtDla 2. Anel de Retenção
3. Pistão 3. luva
4. Anel de Ve:lação 4. M:>la
5. Arruela de Ve:lação 5. pistão
6. Anel de Ve:lação 6. Anel de Vedação
7. Bucha de ve:la~ão 7. Vedação
8. Anel de Ve:laçao 8. Guarnição
9. Anel Raspador 9. Conexão
10. Anel de Retenção 10. Anel de Vedação
11. ~101a 11. Haste do Pistão
12. Pino Cônico 12. Jlbla
13. Haste do Pistão 13.
14. Arruela 14. Arruela
15. Pino Cônico 15. Pino Cônico

Figura 32-15. Cilindro do Freio (Freio de Pedal)

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(Ef1!!D@)·/J002
,up' - Criptografia: Fred Mesquita

32-45-02. DESMONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

L Cilindro Cleveland número 10-27. (Consulte a Figura 32-15).

A. Remova o cilindro do seu suporte. (Consulte o parágrafo


32-45-01)

B. Para desmontar o cilindro, primeiro retire o conjunto da has-


te do pistão, removendo o anel de retenção (10) da fenda anu-
lar, no alojamento do cilindro (1). Retire o conjunto da has-
te do pistão do cilindro.

C. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado, primeiro


removendo o pino cônico (15), a mola (2) e então o conjunto
do pistão (3), arruela de vedação (5), e a bucha de vedação
(7), se quizer retire a mola grande (11).

D. Retire o anel de vedação do pistão e a bucha de vedação.

2. Cilindro Gar-Kenyon n? 17000 (Consulte a Figura 32-15).

A. Remova o cilindro do seu suporte (Consulte o parágrafo


32-45-01)

B. Para desmontar o cilindro do freio, primeiro retire o con-


junto da haste do pistão desaparafusando a conexão (9) do ci-
lindro.

C. O conjunto da haste do pistão pode-ser desmontado, primeira-


mente removendo o anel de retenção' (2), a luva (3),amola(4),
pistão (5), arruela de vedação (6), conexao (9) e se neces-
sário, a mola grande de retorno (11).

D. Remova o anel de vedação do pistão e da conexao.

32-45-03. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO DO FREIO

1. Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e deixe se-


car completamente.

2. Inspecione as paredes internas do cilindro quanto a arranhões,


rebarbas, corrosão, etc.

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3. Inspecione a condição geral das roscas das conexoes do cilindro.

4. Inspecione o pistão quanto a arranhões, rebarbas, corrosão, etc.

5. Reparos ao cilindro, limitam-se ao polimento para eliminação de


pequenas arranhaduras e rebarbás, substituição de vedação e
anéis de vedação, válvula e arruela.

32-45-04. MONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

1. Cilindro Cleveland número 10-27 (Consulte a Figura 32-15)

NOTA

Use uma pequena quantidade de fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606) no anel de vedação e peças
componentes, para evitar danos e facilitar o
manuseio durante a montagem.

A. Instale novos anéis de vedação por dentro e por fora da bucha


de vedação (7) e no lado externo do pistão (3).

B. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste


(13) pela ordem, o pino cônico (15), a arruela (14), a mola
(11), o anel (9), a bucha de vedação (7), a arruela de veda-
ção (5), o conjunto do pistão (3) a mola (2) e o pino co-
nico (12).
o
C. Indtroduza o conjunto da haste do pistão no cilindro (l),e fi _
xe como o anel de reotenção (10).

D. Instale o cilindro. (Consulte o Parágrafo 32-45-05)

2. Cilindro Gar-Kenyon número 17000. (Consulte a Figura 32-15).

A. Instale novos anéis de vedação, por dentro e por fora da co-


nexão (9) e por fora do pistão (5).

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'Up'.
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B. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste


(11), pela ordem, o pino cônico (15), arruela de retenção da
mola de retorno (14), mola de retorno (12), conexão (9) com
anéis de vedação, vedação (7), pistão (5) com anel de vedação,
mola (4) e luva (3). Fixe estas peças com anel de retenção (2)
no terminal da haste.

C. Introduza o conjunto da haste do pistão no cilindro (1) e fi-


xe a conexão (9).

D. Instale o cilindro. (Consulte o Parágrafo 32-45-05).

32-45-05. INSTALAÇÃO DO CILINDRO DO FREIO. (Consulte a Figura 32-14)

1. posicione o cilindro em seus pontos de montagem e fixe com pinos


clevis. Frene os pinos com contrapinos.

2. Conecte a tubulação de freio às conexões do cilindro.

3. Sangre os freios.

32-46-00. SANGRIA DOS FREIOS

32-46-01. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (por gravidade)


(Consulte a Figura 32-16)

1. Acople um tubo de plástico transparente e limpo ao parafuso de


sangria do freio do trem de pouso direito. Leve a extremidade
livre do tubo até um recipiente parcialmente cheio de fluido hi-
dráulico (MIL-H-5606). Certifique-se de que a extremidade do tu-
bo esteja submersa no fluido. Abra o parafuso de sangria de meia
a urna volta.

2. Encha o reservatório de fluido do freio localizado na parede de


fogo, com fluido hidráulico.

3. Verifique, se os pedais do freio do lado direito na cabine do


piloto foram puxados totalmente para trás.

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MANUAL DE SERViÇOS
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4. Com a alavanca do freio de mao, lentamente bombeie o cilindro


mestre cerca de 50 vezes ou até que se veja o fluido hidráulico
passando pelo tubo plástico de sangria do freio.

NOTA

Deve-se manter o nível de fluido no reserva-


tório para impedir a entrada de ar no siste-
ma.

5. Bombeie o cilindro do freio direito muito lentamente por cerca


de 12 vezes. Isto purgará o ar do sistema do cilindro do freio.
Observe se durante essa operaçao, existe ar sendo forçado atra-
vés do tubo de plástico transparente, para garantir que o ar
foi expulso do sistema de freio de pedal.

6. Bombeie o freio de mao mais 25 vezes ou até que nao se observe


mais ar através do tubo plástico transparente.

7. Aperte o parafuso de sangria e remova o tubo de plástico.

8. Repita os passos de "1" a "6" para o trem principal esquerdo.

32-46-02. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (Pressão) (Consulte a


Figura 32-17)

1. Coloque um tubo de plástico transparente e limpo na conexao de


suspiro localizada no topo do reservatório de fluido do freio.
Leve a extremidade livre do tubo a um recipiente parcialmente
cheio de fluido hidráulico (MIL-H-5606). Certifique-se de que a
extremidade do tubo esteja submersa no fluido.

2. Acople outro tubo de plástico transparente dO parafuso de sangria


do freio do trem direito. Conecte a extremidade livre deste tubo
a uma fonte de pressão. Abra o parafuso de sangria 1 e 2 voltas
e abasteça o sistema com fluido sob pressão.

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Criptografia: Fred Mesquita
-
fEfJJfD[ff]-!lO@
,up' . Criptografia: Fred Mesquita

3. Com o fluido circulando continuamente através do sistema, lenta


e simultaneamente acione o freio de mão e o freio de pedal, por
várias vezes, no lado que está sendo sangrado, para purgar o ar
dos cilindros. Estando instalado um sistema duplo de freios, de-
ve-se acionar ambos os pedais do freio que está sendo sangrado.

\'lOTA

~ode-se determinar a existência de ar resi~

dual no sistema, observando-se a passagem


do fluído pelo tubo de plástico no reserva-
tório de fluído e na conexão do parafuso de
sangria, do trem que está sendo sangrado.
Se aparecerem bolhas de ar, deve-se conti-
nuar o abastecimento até que todo o ar saia
do sistema e se obtenha um fluxo contínuo de
fluído. Se a alavanva do freio de mãoperma-
necer com ação esponjosa, pode ser necessá-
rio desconectar a parte inferior dos cilin-
dros do freio de pedal (perto do pedal), pa-
ra então girar o cilindro até a horizontal
ou mesmo acima da horizontal para, usando
apenas o freio de mão, poder purgar o ar do
sistema.

4. Feche o parafuso de sangria. Não remova o tubo do reservatório


de fluido até que ambos os freios tenham sido sangrados. Verifi-
que os freios do lado que está sendo sangrado quanto à pressão
adequada no pedal. Reco·loque o bujão do parafuso de sangria.

NOTA

Pode ser necessário remover o ar eventual-


mente retido no topo da unidade do
freio
da roda, aplicando-se pressao ao sistema com

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Figura 32-16. Sangria do Freio Figura 32-17. Sangria do Freio


(Por gravidade) (Por Pressão)

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a alavanca do freio de mão, abrindo lenta-


mente o parafuso de sangria e soltando a
alavanca manual.

5. Repita os passos de "2" a "4", para o trem de pouso principal


esquerdo.

6. Drene o excesso de fluido do reservatório até a linha de nível


do fluido, com uma seringa.

32-46-03. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS DO SISTEMA DE FREIO

Puxe bem a alavanca do freio demão para uma freagem firme e trave
o mecanismo do freio de estacionamento. Deixe o sistema permanecer
assim por cerca de 10 minutos; em seguida, experimente deslocar a
alvanca do freio mais para trás: a mesma deverá permanecer no pon-
to ajustado originalmente. Se a alavanca puder ser puxada em dire-
ção ao painel e parecer ter ação esponjosa, significa que há vaza-
mento em algum ponto do sistema. Este vazamento pode aparecer em
qualquer uma das conexões do sistema ou internamente no cilindro
mestre do freio ou, ainda, nos conjuntos dos freios das rodas.

32-46-04. SANGRIA DOS FREIOS APOS TER SUBSTITUíDO UMA UNIDADE

1. Acione a alavanca do freio de mão até a pressão do sistema au-


mentar um pouco. Afrouxe, então, as porcas de fixação "B" em
qualquer uma das conexões da unidade substituta. Na maioria das
vezes, a ação esponjosa da alavanca é eliminada por esta açao.

2. Acione o cilindro mestre e o cilindro do freio de pedal do lado


da unidade que foi substituída e sangre o fluido através do con-
junto do freio da roda, aplicando pressao e sangrando através de
ligeira abertura do parafuso de sangria, até que a pressão dimi-
nua.

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Criptografia: Fred -712/557
Mesquita
'7úpí

Não permita que o sistema fique despressu-


rizado, antes de fechar os parafusos de
sangria, pois caso contrário, haverá en-
trada de ar no sistema. Repita o bombeamen-
to e sangria por 10 ou mais vezes, aproxi-
madamente, até que todo o ar seja retirado
do sistema.
O nível de fluido do reservatório deve ser
mantido, enquanto durar O processo de san-
gria.

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.,
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CAPITULO 33 - LUZES

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO pAGINA

33-00-00 GENERALIDADES •..........•.•.....•......•••... 33-03


33-01-00 Descrição e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-03

33-10-00 CABINA DO PILOTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 33-03


33-11-00 Luzes do Painel de Instrumentos . . . . . . . . . . . . . . 33-03
33-12-00 Conjunto de Controle de Intensidade das Luzes 33-04
33-12-01 Remoção do Conjunto de Controle de Intensida-
de das Luzes . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-04
33-12-02 Instalaçao do Conjunto de Controle de Inten-
sidade das Luzes ...•.........•....•.......... 33-04
33-13-00 Painel de Alarmes .•.....................•••.. 33-04
33-13-01 Descrição e Operação . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 33-04
33-13-02 pesquisa de Panes do Painel de Alarmes ...... . 33-05
33-13-03 Substi tuição das Lâmpadas do Painel de Alarmes 33-05
33-13-04 Remoção e Instalação da Chave Sensora de vácuo 33-06
33-13-05 Remoção e Instalação da Chave Sensora de Pres-
são de Oleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-06

33-40-00 LUZES EXTERNAS . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . 33-08


33-41-00 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-42-00 Remoção e Instalação do Farol de Aterragem .. . 33-08
33-43-00 Farol Anticolisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09
33-43-01 Remoção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09
33-43-02 Ins talação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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- -
[J€[ffjJ~·fl[}@}

'LlP'
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CAPíTULO 33 - LUZES (Cont.)

CAPITULO
SEÇÃO
OBJETIVO DESCRIÇÃO PÂGINA

33-44-00 Luzes Estroboscópicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10


33-44-01 Descrição . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10
33-44-02 Luz Estroboscópica da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . 33-10
33-44-03 Remoção. da Lâmpada da Luz Estroboscópica da
Ponta da Asa .............••.....•............ 33-10
33-44-04 Instalação da Lâmpada da Luz Estroboscópica da
Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . 33-10
33-44-05 Fonte de Energia da Luz Estroboscópica ...... . 33-11
33-44-06 Remoção da Fonte de Energia da Luz Estroboscó-
pi ca ................................................................................ . 33-11
33-44-07 Instalação da Fonte de Energia da Luz Estro-
boscópica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-11
33-44-08 Pesquisa de Panes das Luzes Estroboscópicas .. 33-12

33-1ndice Rev. 1 - 30 .ABR. 87


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita (E!JfIJ[PF7JO@ Criptografia: Fred Mesquita
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33-00-00. GENERALIDADES

Este capitulo cont~m instruções relativas a manutenção dos equipa-


mentos de iluminaçao do aVia0 EMB-712.

33-01-00. DESCRIÇAO E OPERAÇAO

o painel de interruptores está localizado no centro do painel de ins- I


trumentos logo acima do pedestal, e os disjuntores estão localizados
na parte inferior direita do painel de instrumentos. O reostato com
o interruptor localizado no lado esquerdo do painel de interrupto-
res, controla as luzes de navegação e luzes do rádio. Um interruptor
similar do lado direito controla a intensidade das luzes do painel.
O painel de alarme inclui luzes do alternador, baixa pressão de óleo
e de vácuo. As luzes do painel de alarme apenas alertam o piloto que
o sistema não está operando corretamente, e que o respectivo siste-
ma de indicação deverá ser testado e verificado para determinar se
alguma ação se faz necessária.

I
Os aviões possuem um farol anticolisão localizado no topo da deriva
e luzes de navegaçao. Alguns aviões possuem luzes estroboscópicas
nas pontas das asas.

33-10-00. CABINA DO PILOTO

33-11-00. LUZES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

As luzes do painel de instrumentos sao controladas por um interrup-


tor e um controlador de intensidade transistorizado, localizado no
centro do painel de instrumentos logo acima do pedestal de manetes
protegidas por um disjuntor de 5 amperes. Existem 2 "botões", um pa-
ra as luzes do painel e outro para as luzes do rádio.

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Criptografia: Fred Mesquita


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fEffI1[jfE)·uO@
UIP' . Criptografia: Fred Mesquita

33-12-00. CONJUNTO DE CONTROLE DE INTENSIDADE DAS LUZES

33-12-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE CONTROLE DE INTENSIDADE DAS LUZES

1. Por trás do painel de instrumentos , remova o conector elétrico do


conjunto controlador de intensidade.

2. Remova o botão de controle da unidade.

3. Remova os dois parafusos que prendem o controlador de intensida-


da de ao painel de instrumentos removendo o conjunto.

33-12-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE CONTROLE DE INTENSIDADE DAS LUZES

1. Posicione o conjunto no seu local atrás do painel de ,instrumen-


tos fixando-o com dois parafusos.

2. Instale os botões (Knobs) e ligue o conector na unidade de con-


trole.

33-13-00. PAINEL DE ALARME

33-13-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O painel de alarme consiste em um pequeno grupo de lâmpadas, que se


acendem para indicar panes nos diversos circuitos ou sistemas. A
pane é identificada pelo acendimento de uma luz individual de alar-
I me. Existem três luzes de alarme âmbar, e um interruptor de teste
do botão. A energia é fornecida pela barra de distribuição, através
de um fusível de 5 amperes, localizado atrás do painel de inter-
ruptores.
A luz de alarme "VAC" (vácuo) e controlada por um interruptor do
sensor de vácuo, localizado atrás do painel de instrumentos e liga-
do ao regulador de vácuo. O interruptor do sensor será ati vado quan-
do a pressão diferencial for menor que 3,5 polegadas de mercúrio.
A luz de alarme "OIL" (óleo) é controlada por um interruptor do sen-
sor de pressão de óleo, incorporado à tubulação do óleo que vai pa-
ra o indicador de pressão do óleo e que está localizado na parede de
fogo. O interruptor do sensor será ativado quando a pressão do óleo
estiver abaixo de 35 psi.

33-13-01 Rev. 1 - 30.ABR.87


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita ~[J[{[}!EF7lt7@ Criptografia: Fred Mesquita
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I
A luz de alarme "ALT" (alternador) acenderá quando houver corrente
da barra de distribuição para o circuito do alternador. Isso aconte-
cerá quando o alternador nao estiver funcionando corre·tamente e a
sua saída for zero. Durante a operaçao normal, o circuito de alarme
do alternador e alimentado também com energia que vem do terminal do
diodo superior. Essa corrente passa através de um fusível de 5 ampe-
res, localizado perto do dissipador de calor dos diodos, e vai para
o resistor e o diodo, criando uma condição de ausência de fluxo, o
que impede que a luz de .advertência se acenda. O botão de teste e
usado para verificar a operação das luzes quando o motor estiver fun-
cionando. As luzes acenderão com o motor parado, desde que o inter-
ruptor geral esteja ligado.

NOTA

Os sensores do vácuo e de pressao são simi-


lares em tamanho e feitio. Assegure-se de
que o número do P/N é o correto para o sis-
tema consultando o Catálogo de Peças.

33-13-02. PESQUISA DE PANES DO PAINEL DE ALARMES

A Tabela 3301 fornece informações dos problemas mais comuns. Para


informações mais detalhadas consulte o representante "EMBRAER".

33-13-03. SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DO PAINEL DE ALARMES

Para substituição de lâmpadas no painel de alarmes nao há neces-


sidade da remoção do painel. As lentes sao presas por pressao e as
lâmpadas encaixadas atrás das lentes.
Para substituir uma lâmpada defeituosa, simplesmente puxe a lente
correspondente do seu alojamento. Retire a lâmpada defeituosa subs-
tituindo-a por uma nova.
Alinhe a chaveta da lente com seu guia no alojamento do painel e
pressione a lente em seu lugar.

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-'Up'.
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33-13-04. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA CHAVE SENSORA DE VÁCUO

Consulte o capitulo 37 deste Manual de Serviços.

33-13-05. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA CHAVE SENSORA DE PRESSÃO DE 6LEO

Consulte o capitulo 79 deste Manual de Serviços.

TABELA 3301. PESQUISA DE PANES DO PAINEL DE ALARMES

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

As luzes de aviso não Fusivel queimado Substi tua o fusivel de


funcionam 5A atrás do painel de
instrumentos
A barra nao fornece Verifique todos os
corrente segmentos de fiação,
conexões e a tomada no
lado. esquerdo do pai-
nel de alarme
Todas as luzes de avi- Botão de teste em cur- Verifique os terminais
so continuam acesas to com a massa e substitua o inter-
apos o motor estar em ruptor, se necessário
funcionamento
A luz de aviso IIOIL" Lâmpada queimada Substitua
nao acende -
Não há corrente para o Verifique todos os
sensor segmentos da fiação e
conexões
Sensor ativa a umpon- Substitua
to muito baixo
Sensor defeituoso Substitua
A luz de aviso "OIL II
Sensor ativa a um pon- Substitua
nao apaga to muito alto
Terminais do sensor em Remova o material que
curto está causando o curto
entre os terminais

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita -;c,p; Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 3301. PESQUISA DE PANES DO PAINEL DE ALAPMES (Cont.)

PANE CAUSA PPOVÁVEL COHHEÇÁO

A luz de avisO IIOIL" Sensor defeituoso Substitua


nao apaga (Cont. )

A luz de aviso "VAC" Lâmpada queimada Substitua


nao acende
Sem corrente para o Verifique todos os
sensor segmentos da fiaçâo e
conexoes
Ajuste incorreto do Substitua
sensor
Sensor defeituoso Substitua
A luz de aviso "VAC" Ajuste incorreto do Substitua
nao apaga sensor
Terminaisdosensor em Remova o material que
curto estâ causando o curto
entre os terminais
Sensor defeituoso Substitua
A luz de aviso "ALT" Lâmpada queimada Substitua
não acende
Não hâ corrente da bar- Verifique os segmentos
ra ao resistor da fiação e conexoes
A luz de aviso " ALT II
Fusível queimado Substitua o fusível de
não apaga 5A, acima do dissipa-
dor de calor do diodo
Sem corrente do fusí- Verifique os segmentos
vel ao resistor da fiação e conexoes
Botão interruptor de Chave defeituosa ou Teste os fios ou subs-
teste do painel de ligações defeituosas titua o botão, se ne-
alarme nao acende as cessário
lâmpadas

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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(gt~
\Q'8
O O A Q Q
Vgg
!~ -
'~Q'
PORCA DA CHAPA

~~------------------------~
INT. PRESSIONE
PARA TESTAR

DIODO

o CONECTOR

Figura 33-1. Painel de Alarme

33-40-00. LUZES EXTERNAS

33-41-00. DESCRIÇÃO

O farol de aterragem e de táxi compreende um único bulbo. J;; uma uni-


dade de 100 watts e está localizada na capota da seçao do nariz. A
lâmpada é controlada por uma chave e um disjuntor de 10 amps.
As luzes de navegação são controladas por uma chave simples e um dis-
juntor de 10 amps. Alguns aviões possuem luzes estroboscópicas mon-
tadas nas pontas das asas no mesmo alojamento das luzes de navegação.

33-42-00. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO FAROL DE ATERRAGEM

1. Remova o parafuso da braçadeira especial situado na parte infe-


rior da lâmpada.

2. Puxe a lâmpada para fora e remova os dois fios ligados nos ter-
minais.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita
-
fEflf[)!~F7lO@1
IUpl .
Criptografia: Fred Mesquita
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NOTA

Marque a posição dos fios na lâmpada para


facilitar a reinstalação. I
3. Para instalar a lâmpada religue os dois fios colocando a lâmpa-
da em posição, posicione a braçadeira e prenda com o respectivo
parafuso na parte inferior.

33-43-00. FAROL ANTICOLISÃO I


33-43-01. REMOÇÃO

1. Afrouxe o parafuso que fixa a braçadeira ao redor da lente. Re-


tire a braçadeira e a lente.

2. Remova a lâmpada do soquete baioneta.

NOTA

Para remover o conjunto completo do farol


rotativo, retire os parafusos que fixam o
farol ao topo da deriva. Em seguida, deslo-
que o conjunto do
posição e
cos. Observe
desconecte
a
farol
os
localização
rotativo
terminais elétri-
dos
de

terminais,
sua

,
para facilitar a reinstalação. O conjunto
do farol rotativo pode, agora ser removido.

33-43-02. INSTALAÇÃO

1. Instale a lâmpada no soquete baioneta.

2. Recologue a lente e a braçadeira e fixe, apertando o parafuso de


braçadeira.

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-,up'.
[EfJ7![}fE]·LlO@ Criptografia: Fred Mesquita

33-44-00. LUZES ESTROBOSc6PICAS

33-44-01. DESCRIÇÃO

As luzes estão localizadas na ponta das asas no mesmo conjunto das


luzes de navegação. Elas piscam a uma freqüência de 50 vezes por mi-
nuto.

33-44-02. LUZ ESTROBOSCOPICA DA PONTA DA ASA

33-44-03. REMOÇÃO DA LÂMPADA DA LUZ ESTROBOSCOPICA DA PONTA DA ASA

1. Remova o parafuso que fixa a lente de proteção da luz de navega-


çao e remova a lente de proteção.

2. Remova os três parafusos que fixam o suporte -do- conj unto da luz
de navegação e remova o conjunto.

3. Remova a lâmpada estroboscópica, cortando seus fios embaixo do su-


porte de montagem.

4. Remova a lâmpada defeituosa.

5. Remova do soquete elêtrico, o plugue e jogue-o fora juntamente


com os fios cortados.

33-44-04. INSTALAÇÃO DA LÂMPADA DE LUZ ESTROBOSCOPICA DA PONTA DA


ASA

1. Passe os fios da nova lâmpada através dos furos do suporte da luz


de navegação.

2. Insira os terminais dos fios no plugue plástico fornecido com a


lâmpada nova. Faça as ligações de acordo com o diagrama elétrico
localizado no final desta seção (figura 33-2).

3. Posicione a lâmpada estroboscópica no suporte da luz de navega-


-
çao.

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Criptografia: Fred Mesquita
-u,p;
4. Fixe o suporte e o conjunto da luz de navegaçao com os parafusos
adequados.
- e fixe-a
5. Instale a lente da luz de navegaçao com seus parafusos
adequados.

33-44-05. FONTE DE ENERGIA DA LUZ ESTROBOSCÓPICA

33-44-06. REMOÇÃO DA FONTE DE ENERGIA DA LUZ ESTROBOSCOPICA

A fonte de energia da luz estroboscópica está localizada na parte


traseira da fuselagem.

1. Remova o painel de acesso à parte traseira da fuselagem no baga-


geiro traseiro e ganhe acesso à fonte de força.

2. Para remover a fonte de energia, desligue os conectores elétri-


cos, um a quatro dependendo da instalação. Anote a locali zação
dos conectores para facilitar a reinstalação.

3. Desligue as outras ligações elétricas.

NOTA

Anote a localização das ligações para faci-


litar a reinstalação.

4. Remova os quatro parafusos que prendem a fonte a fuselagem. A


fonte agora poderá ser removida.

33-44-07. INSTALAÇÃO DA FONTE DE ENERGIA DA LUZ ESTROBOSCÓPICA

1. Posicione a fonte de energia em seu lugar e fixe-a com os quatro


parafusos removidos anteriormente.

2. Religue os fios nos respectivos lugares.

3. Religue os conectares elétricos anteriormente removidos em seus


respectivos lugares.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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4. Recoloque o painel de acesso do bagageiro em seu lugar.

33-44-08. PESQUISA DE PANES DAS LUZES ESTROBOSc6PICAS

o conjunto da luz estroboscópica, funciona corno um sistema de des-


carga de condensador. Um condensador na fonte de energia é carrega-
do até aproximadamente 450 Volts D.C. e depois, descarregado atra~
vés de urna lâmpada de Xenon que pisca, aproximadamente 50 vezes por
minuto. O condensador, conectado em paralelo com a lâmpada Xenon, é
projetado para reter os 450 Volts D.C. aplicados, até que a lâmpada
seja disparada por um impulso externo. Este impulso é gerado por um
temporizador de estado sólido existente na fonte de energia.
Durante a pesquisa de panes no sistema de luz estroboscópica, pri-
meiramente deverá ser determinado se a pane está na lâmpada ou na
fonte de energia. A substituição da lâmpada confirmará se a mesma
está defeituosa. Um sistema de energia operando normalmente, emitirá
um tom audível de 1 a 1,5 KHz. Se não for emitido nenhum som, veri-
fique o sistema de acordo com as instruções aba'ixo. Durante a pes-
quisa de panes do sistema, utilize o diagrama elétrico corresponden-
te (veja a figura 33-2).

1. Certifique-se de que a voltagem de entrada na fonte de energia e


de 14 Volts.

ATENÇÃO I
Quando desligar ou ligar os conectores de
entrada da fonte de energia, cuidado para
não invertê-los. A inversão de polaridade da
vol tagem de entrada, mesmo que por um instan-
te, danificará permanentemente a fonte de
energia. A inversão de polaridade destrói um
diodo de proteção na fonte de energia, cau-
sando autodestruição, devido ao superaqueci-
mento na fonte de energia.

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-,up'.
fE(fff}(gV[J[}@ MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

Muitas vezes, estes danos nao se evidenciam


de imediato, mas com o tempo, provocarão a
falha do sistema.

2. Teste para verificação de defeitos nos cabos de interligação.

A. Certifique-se de que os pinos 1 e 3 do cabo de interligação


não estão invertidos.

B. Utilizando um ohrnímetro, verifique se há continuidade entre os


pinos 1 e 3 no cabo de interligação. Se for feita uma leitura
no ohmimetro e for constatado um curto-circuito, o cabo deve-
ra ser substituído.

NOTA

Um curto-circuito do tipo descrito nos pas-


sos A e B, não causará danos permanentes na
fonte de energia, mas o sistema ficará ino-
perante se tal condição existir. Evite qual-
quer ligação entre os pinos 1 e 3 do cabo de
interligação, pois isso descarregará o con-
densador na fonte de energia e destruirá o
circuito de disparo.

Quando desconectar a fonte de energia, antes


de manusear a unidade, deixe a mesma em des-
canso por 5 minutos para que se descarregue.

3. Teste dos cabos de interligação quanto a curtos-circuitos.

A. Desligue os cabos de saída dos terminais da fonte de energia.

B. As verificações de continuidade subseqüentes poderão ser fei-


tas com um ohmímetro.

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c. Verifique a continuidade entre os conectores de cada cabo de


interligação, verificando do pino 1 ao pino 1, do pino 2.ao pi-
no 2 e do pino 3 ao pino 3. Se não existir continuidade entre
qualquer uma ·dessas ligações, o cabo está rompido e deve ser
substituído.

D. Verifique a continuidade entre os pinos 1 e 2, 1 e 3, 2e 3 do


cabo de interligação. Se existir continuidade entre qualquer
uma dessas ligações, o cabo está em curto-circuito e deve ser
substituído.

4. Verifique O conj unto do soquete da lâmpada quanto a curtos-cir-


cuitos.

A. Desconecte o cabo de interligação, o conjunto do soquete da lâm-


pada da luz de anticolisâo.

B. As verificações de continuidade subseqüentes, poderão ser fei-


tas com um ohmímetro.

c. Verifique a continuidade entre o pino 1 do conector AMP e o pi-


no 1 do soquete da lâmpada, entre o pino 2 do conector do AMP
e os pinos 6 e 7 do soquete da lãmpada, e entre o pino 3 do
conector e O pino 4 do soquete da lâmpada. Se ao executar este
teste não existir continuidade, o conjunto de soquete da lãm-
pada está danificado e deve ser substituído.

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Mesquita

L4E

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'" ~' .

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y~'----.I;~, L4 F

INTERRUPTOR

Preto (Fio Blindado) h


;, =: )Sc~Vermel Ô
O

~ ~Branco
VISTA "A"

Para a Asa Es-


querda Veja a
Ligação 1 Vista liA 11

Para a Asa Di-


Não Usado reita veja a
Vista "A"
Black---(

23-181

Figura 33-2. Ligações da Luz Estroboscópica

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

,
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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7üp;

CAPÍTULO 34 - NAVEGAÇÃO I
íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

34-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-03


34-01-00 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . 34-03
34-02-00 Procedimento para a Instalação das Conexões
do Giro . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . 34-05

34-10-00 INSTRUMENTOS DE VÔO . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . 34-06


34-11-00 Indicador de Razão de Subida . . . . . . . . . . . . . . . 34-06
34-12-00 AI timetro de Precisão ..........•••..•...... 34-08
34-13-00 Ve locimetro . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . • . . . . . 34-10
34-14-00 Indicador de Atitude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-12
34-15-00 Giro Direcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • • 34-13
34-16-00 Bfissola Magn~tica . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . 34-15
34-16-01 Compensação da Bfissola ......•..•..••...•.•. 34-16
34-17-00 Indicador de Curva e Derrapagem ...•........ 34-18

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pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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34-00-00. GENERALIDADES

o sistema Pitot-Estático é constituído pelo ar do pitot e pelo ar


estático. O sistema supre ambas as pressões, estática e de pitot
(dinâmica), para o velocímetro, o altímetro e o indicador de razao
de subida.

34-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de ar do Pitot é constituído por um tubo de pitot,locali-


zado no lado inferior da asa esquerda, com sua tubulação. A pressão
dinâmica do ar entrando no pitot é transmitida da tomada de ar do
pitot ao velocímetro no painel de instrumentos,através de manguei-
ras e tubulações dentro da asa. Um tubo de pitot, que esteja parcial
ou totalmente obstruído dará indicações falsas ou nulas nos instru-
mentos.
O sistema estático e constituído por urna tornada estática localizada
na parte inferior do tubo de pitot. Esta tornada estática é direta-
mente ligada ao .velocímetro, ao altímetro e ao indicador de razão de
subida no painel de instrumentos, através de mangueiras e tubos,
dentro da asa, juntamente com a linha de pi tot. Alguns aviões pos-
suem uma tornada alternativa de ar estático localizada embaixo do pai-
nel de instrumentos, em frente ao piloto. Esta tornada faz parte do
sistema e é equipada com uma válvula de corte que fecha a tornada es-
tática quando esta não é necessária.
As linhas do pitot podem ser drenadas pelas válvulas de dreno indi-
viduais que se localizam no lado esquerdo da fuselagem, parte inter-
na (veja a figura 34-1).

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[Ef11!D[ffYllO@ Criptografia: Fred Mesquita

,"

1. Altímetro
2. Vel=imetro
3. Interruptor do Jlquecedor
4. Indicador de Razão de
SUbida
5. 'fumada do Pi tot
6. Válvulas-Dreno

I 7. TOmada Alternativa de
Pressão Estática

Figura 34-1. Sistema Pitot-Estático


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Mesquita
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34-02-00. PROCEDIMENTO PARA A INSTALAÇÃO DAS CONEXOES DO GIRO

Recomenda-se o uso de fita teflon nas roscas das conexões e deverá


ser instalada conforme segue:

Não permita que .óleo, grax,> , composto para


tubo ou qualquer material estranho entre nas
peças antes da instalação das conexões. As-
segure-se de que todas as linhas de ar estão
limpas e livres de partículas estranhas e/ou
resíduos, antes de conectar as linhas ao gi-
ro.

NOTA

Não use lubrificantes para roscas nas cone-


xoes ou nas peças. O seu uso poderá causar
contaminação, diminuindo O tempo de vida do
giro ou provocar a sua falha prematura. Qual-
quer evidência de uso de lubrificante para
roscas acarretará a PERDA DE GARANTIA DE INS-
TRm!ENTO.

1. Coloque cuidadosamente a fita sobre as roscas da conexão, deixan-


do um fio de rosca visível a partir da extremidade da conexao.
Segure-a no lugar e enrole-a no sentido dos fios de rosca, para
que ela permaneça apertada quando a conexao for instalada.

2. Aplique tensão suficiente enquanto enrola, para assegurar-se de


que a fita se ajuste aos fios da rosca. É suficiente aplicar uma
volta completa mais 12,7 mm para recobrimento.

3. Após ter enrolado, mantenha a tensão na fita e rasgue-a puxando


na direção em que foi enrolada. A extremidade rasgada êidealpa-
ra manter a fita no lugar.

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4. Acomode bem a fita nos fios da rosca, fazendo pressao.

5. Instale a conexao na peça, tomando o cuidado de não exceder o tor-


que estabelecido, indicado na caixa do giro.

34-10-00. INSTRUMENTOS DE vOO

34-11-00. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA

o indicador de razão de subida mede a razão de mudança de pressao


estática quando o avião está subindo ou descendo. Através de um pon-
teiro e um mostrador, este instrumento indicará a razão de subida ou
descida do avião em pés por minuto. Porém, devido ao retardo do ins-
trumento, o avião estará subindo ou descendo antes que o instrumen-
to comece a. indicar, e o instrumento continuará a indicação apos o
avião ter assumido o voo nivelado. Em ar turbulento, isto não deve
ser considerado como mau funcionamento.

TABELA 3401. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O ponteiro náo estabi- Envelhecimento do dia- Reajuste o ponteiro em


liza em zero fragma zero através do para-
fuso de aj ustagem. Ba-
ta levemente no ins-
trumento durante o
reajuste

O ponteiro nao reage Obstrução na linha es- Desconecte todos os


tática. Tubo de pitot instrumentos ligados
congelado na linha estática e
limpe a linha

Água na linha está ti- Verifique os instru-


ca mentos individualmen-
te quanto a obstruções
nct linha

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7úp;
TABELA 3401. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O ponteiro nao reage Obstrução na tomada Desobstrua as linhas e


(Cont. ) estática no Pitot O Pitot

O ponteiro oscila Vazamento nas linhas Desconecte todos os


estáticas instrumentos ligados
na linha estática. Ve-
rifique os instrumen-
tos individualmente
quanto a vazamentos.
Reconecte os instru-
mentos na linha está-
tica e teste a insta-
lação quanto a vaza-
mentos

Mecanismo defeituoso Substitua o instrumen-


to

Há uma indicação quan- Ãgua na linha estáti- Desconecte as linhas


do o avião e inclina- ca estáticas e desobstnia
do lateralmente as linhas de dentro da
cabina ao tubo de Pi-
tot

O ponteiro precisa ser Compensador de tempe- Substitua o instrumen-


ajustado antes de ca- ratura inoperante to
da voa

Não e possivel retor- Diafragma deformado Substi tua o instrumen-


nar o ponteiro a zero to

A leitura do instru- Caixa ou linha do ins- Substitua o instrumen-


mento é muito lenta du- trumento quebrada ou to
rante a subida ou des- vazando
cida

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-'Up'.
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NOTA

Sempre que uma conexão do sistema estãtico


for desconectada, o sistema deverá ser tes-
tado quanto a vazamentos.

34-12-00. ALTíMETRO DE PRECISÃO

O altimetro indica a altitude pressão em pes, acima do niveldomar.


O indicador tem três ponteiros e um mostrador com escala; o pontei-
ro maior dã alei tura em centenas de pés, o ponteiro médio em mi-
lhares de pés e o menor em dezenas de milhares de peso Uma janela
de leitura da pressão barométrica, estã localizada no lado direi to
do mostrador e é ajustada por um botão, localizado no canto esquer-
do inferior do instrumento. Alguns instrumentos possuem duas jane-
las para leitura da pressão barométrica, situadas no lado direito e
esquerdo do indicador. A j anela do lado direi to indica a pressão ba-
rométrica em polegadas de mercúrio, e a janela da esquerda indica a
pressão em milibares. O altimetro é constituido de um diafragma ve-
dado que é ligado aos ponteiros por meio de articulações mecãnicas.
A caixa do instrumento é ligada ao sistema de ar estático e confor-
me a pressão do ar estático diminui, o diafragma se expande causan-
do o movimento dos ponteiros através das articulações mecãnicas.

TABELA 3402. PESQUISA DE PANES (ALTíMETRO)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo da es- Ajustagem de calibra- Substitua o instrumen-


cala çao incorreta to

Osci lação excessi va do Mecanismo defeituoso Substitua o instrumen-


ponteiro to

Leitura baixa ou alta Ligação incorreta ao Elimine vazamentos no


sistema de pressao sistema de pressão es-
estática tãtica e verifique o
alinhamento do Pitot

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TABELA 3402. PESQUISA DE PANES (ALTÍMETIW) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

É dificil girar o bo- Lubrificação incorre- Substitua o instrumen-


tão de ajuste ta ou falta de lubri- to
ficação

O marcador de referên- Comando desengrenado Substi tua o instrumen-


cia interna não se mo- to
ve quando o botão de
ajustagem e girado

O parafuso de fixação Não foi apertado quan- Aperte o parafúso se


do botão de ajustagem do o altímetro foi rea- estiver solto; se es-
solto ou faltando justado tiver faltando, subs-
titua o instrumento

Vidro do instrumento Junta de vedação endu- Substitua o instrumen-


rachado ou solto recida to

Marcações fracas ou Envelhecimento Substitua ou revise o


descoloridas instrumento

Escala barométrica e Deslizamento das peças Substitua o instrumen-


marcadores de referên- de encaixe to
cia nao sincronizados

Escala barométrica e Desvio no mecanismo Substitua ou revise o


marcadores de referên- instrumento
cia nao sincronizados
com os ponteiros

O altímetro emperra a Restrição ou agua na Remova a linha estãti-


uma certa altitude ou linha estãtica ca de todos os instru-
nao muda com a varia- mentos e limpe-as corr·
çao de altitude jato de ar, da cabina
para a tomada do tubc
de Pitot

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TABELA 3402. PESQUISA DE PANES (ALTíMETRO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O altímetro. muda a Água na linha estáti- Remova a linha estáti-


lei tura quando o avião ca ca de todos os instru-
e inclinado lateral- mentos e limpe-as com
mente jato de ar, da cabina
para a tomada do tubo
de Pitot

O altímetro necessita Compensador de tempe- Substitua o instrumen-


de reajustagem cons- ratura inoperante to
tante

NOTA

Sempre que uma conexao do sistema estático


for desconectada, o sistema deverá ser tes-
tado quanto a vazamentos.

34-13-00. VELOCíMETRO

O velocímetro é um instrumento utilizado para indicar a velocidade


aerodinãmica do avião. A indicação do velocímetro é uma leitura da
diferença entre a pressão dinâmica do Pitot e.a pressão do ar está-
tico. Este instrumento tem o diafragma ligado a tomada de ar do Pi-
tot e a caixa ligada ao sistema de ar estático. Ã medida que o aviáo
aumenta a velocidade, a pressao de ar do Pitot aumenta, causando a
expansão do diafragma. Uma articulação mecãnica recebe este movimen-
to e move o ponteiro para a velocidade indicada. O mostrador do ins-
trumento é calibrado em nos e tem também as marcações das faixas de
operaçao necessárias para operar o avião com segurança.

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TABELA 3403. PESQUISA DE PANES - VELOCÍMETRO E TUBO PITOT I


PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇAO

OS ponteiros dos ins- Vazamento na caixa do Verifique quanto a va-


trumentos estáticos instrumento ou nas li- zamentos e vede
nao indicam correta- nhas estáticas do Pi-
mente tot

O ponteiro do instru- Mecanismo defeituoso Substitua o instrumen-


mento oscila to

Lei tura do instrumento O ponteiro não está em Substitua o instrumen-


e alta zero to

Sistema estático com Descubra e elimine o


vazamento vazamento

Leitura do instrumento O ponteiro não está em Substitua o instrumen-


e baixa zero to

Sistema dinãmico com Descubra e elimine o


vazamento vazamento

Tubo de Pitot alinha- Realinhe o tubo Pitot


do incorretamente

Velocidade muda com a Água na linha estáti- Remova as linhas dos


inclinação lateral do ca instrumentos está ti-
avião cos, desobstrua a li-
nha desde a cabina até
a tomada estática

NOTA

Sempre que uma conexao do sistema estático


for desconectada, o sistema deverá ser tes-
tado quanto a vazamentos.

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34-14-00. INDICADOR DE ATITUDE

O indicador de atitude é essencialmente um giroscópio acionado a ar,


girando no plano horizontal e .funciona pelo mesmo principio que o
giro direcional. Devido à inércia giroscópica, o eixo de rotação con-
tinua a apontar na direção vertical, fornecendo uma referência vi-
sual constante para a atitude do avião em relação aos eixos de ar-
fagem e rolamento. Uma barra atravessando a face do indicador repre-
senta o horizonte e, alinhando-se o avião miniatura à barra do ho-
rizonte, simula-se o alinhamento do avião com o horizonte verdadei-
ro. Qualquer desvio simula o desvio do avião em relação ao horizon-
te verdadeiro. O indicador de atitude é graduado para diferentes
graus de inclinação lateral.

TABELA 3404. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE ATITUDE

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A barra do instrumen- vácuo insuficiente Verifique a bomba e a


to nao reage tubulação

Filtro sujo Limpe ou substitua o


filtro

A barra do instrumen- vácuo insuficiente Verifique a linha e a


to nao se estabiliza bomba e ajuste a vál-
vula

Instrumento não espe- Verifique o P/N do


cificado instrumento

Instrumento defeituo- Substitua


so

A barra do instrumen- O instrumento está Aperte os parafusos de


to oscila ou vibra de solto no painel fixação
forma continua

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nlp' .
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TABELA 3404. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE ATITUDE (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÁO

A barra do instrumen- vácuo muito alto Ajuste a válvula


to oscila ou vibra de
Mecanismo defeituoso Substitua o instrumen-
forma contínua (Cont.)
to

A barra do instrumen- O instrumento não está Afrouxe os parafusos e


to nao indica voo ni- nivelado no painel nivele o instrumento
velado
Aviáo nao compensado Compense o avião

A barra fica mais alta Normal, se nao exceder


o
apos uma curva de 180 1 ,6 rum

A barra do instrumen- vácuo baixo Reajuste o regulador


to fica inclinada, ou
Filtro sujo Limpe ou substitua o
mais baixa em voo
filtro

Restrições na linha Substitua a linha


para o filtro

Bujão faltando ou sol- Instale ou aperte o


to no instrumento bujão

34-15-00. GIRO DIRECIONAL

O giro direcional é um instrumento de võo que incorpora um giroscó-


pio pneumático, estabilizado "no plano vertical. Este giroscópio gi-
ra a aI ta velocidade, pelo abaixamento de pressão dentro de uma cai-
xa hermeticamente fechada e, que simultaneamente permite que a pres-
são do ar atmosférico entre no instrumento atingindo as ranhuras do
giros cópio. Devido a inércia giroscópica, o eixo de rotação conti-
nua a apontar na mesma direção mesmo que o avião guine para a direi-
ta ou esquerda. Este movimento relativo entre o giro e sua caixa e
apresentado no mostrador do instrumento, o qual
mostrador de bússola. Este mostrador, quando regulado para a leitura

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e semelhante a um

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30.DEZ.82
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MS -712/557
!Effiff}[ffF710@ Criptografia: Fred Mesquita

indicada na büssola magn~tica, fornece urna indicação positiva, livre


de erros causados por oscilações e curvas. Entretanto, o giro dire-
cional não possui senso de direção e deve ser aj ustado periodicamen-
te pelas indicações, da büssola magn~tica, observando-se que esta ~

sujeita a erros devido aos campos magn~ticos, instrumentos el~tri­

cos, etc. O giro direcional é preciso somente em relação a proa pa-


ra a qual tenha sido ajustado. Se o giro for ajustado para 270 0 por
exemplo, e o avião tomar outra proa qualquer, poderá existir uma
grande discrepância entre o giro e a büssola magn~tica devido ao erro
de compensaçâo da büssola. Isto aparecerá como precessão do giro. O
giro somente deverá ser verificado em função da proa a',qual foi ajus-
tado inicialmente. Devido a fricção interna, erro do eixo de rotação,
turbulência e fluxo de ar, o giro deverã ser ajustado pelo menos a
cada 15 minutos para se obter uma indicação prec'isa, independente de
ter ou não sofrido desvio.

TABELA 3405. PESQUISA DE PANES - (GIRO DIRECIONAL)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Desvio excessivo em Erro de regulagem Ver parágrafo 34-15-00


ambas as direções Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-
so to

vácuo alto ou baixo.


Se o vacuo nao esti-
ver correto, verifique
quanto ao seguinte:

1. Válvula de alívio 1 . Ajuste


ajustada incorre-
tamente

2. Leitura incorreta 2. Substitua o ins-


do indicador trumento
I
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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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TABELA 3405. PESQUISA DE PANES - (GIRO DIRECIONAL) (Cont.)

PANE
1 CAUSA PROVÁVEL CORREÇÁO

Desvio excessivo em vácuo alto ou baixo.


ambas as direções Se o vacuo nao esti-
(Cont. ) ver correto, verifique
quanto ao seguinte:
(Cont. )

3. Defeito na bomba 3. Conserte ou substi-


tua

4. Linha dobrada ou 4. Verifique e repare.


vazando Verifique a parede
interna da manguei-
ra quanto a defei-
tos

O mostrador gira li- Excedidos os limites Rebloqueie o giro em


0
vremente durante a da suspensao (55 de voo nivelado
curva inclinação)

O mostrador gira con- Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-


ti nuamente so to

34-16-00. BÚSSOLA MAGNÉTICA

A bússola magnética é uma unidade integral. Este instrumento contém


uma lâmpada individual que é ligada ao circuito de iluminação dos
instrumentos. O cartão de compensação de desvio da bússola está lo-
calizado em um prendedor de cartão na prõpria bússola. A bússola
magnética deverá ser calibrada sempre que os instrumentos ou rádios
forem substituidos e, no minimo, uma vez por ano.

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Rev. 1 - 30 .ABR. 87
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34-16-01. COMPENSAÇÃO DA BÚSSOLA

Antes de iniciar a compensação da bússola, deve-se colocar o avião


em condições simuladas de vôo; certifique-se de que as portas estão
fechadas, os flapes recolhidos, o motor funcionando, as manetes aj us-
tadas para potência de cruzeiro e o avião em atitude de vôo nivela-
do. O interruptor geral, o alternador e os rádios deverão estar li-
gados. Todos os outros interruptores elétricos controladOs da cabi-
na, deverão estar desligados.

1. Posicione os parafusos de aj ustagem do compensador em ze:>:o. Os pa-


rafusos de ajustagem estão na posição zero quando a marca no pa-
rafuso está alinhada com a marca da moldura.

2. Coloque o avião para aproa Norte Magnético. Ajuste o parafuso de


ajustagem N-S até que a bússola mostre exatamente o Norte.

3. Coloque o avião para a proa Leste e execute o mesmo procedimento


do passo 2, ajustando o parafuso de ajustagem E-W (L-O).

4. Coloque o avião para a proa Sul e anote o desvio Sul resultante.


Ajuste o parafuso de ajustagem N-S até que tenha eliminado a me-
tade deste desvio.

5. Posicione o avião para a proa Oeste e execute o mesmo procedi-


mento do passo 4, ajustando o parafuso de ajustagem E-W (L-O).

6. Coloque o avião novamente para a proa Norte e anote o desvio. Re-


mova a metade da diferença entre o desvio atual e metade do des-
vio compensado no passo 4.

DESVIO RECOMPENSADO ~ Desvio Atual - Desvio Compensado


2

Ajuste o parafuso de ajustagem N-S para fazerestarecompensação.

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7. Coloque o avião novamente para a proa Leste e anote o desvio. Re-


mova a metade da diferença entre o desvio atual e a metade do des-
vio compensado no passo 5. Ajuste o parafuso E-W para fazer esta
recompensaçao.
0 0
8. Gire o avião de 45 ·em 45
anotando os valores do desv:io remanes-
o
cente. Caso o desvio residual ultrapasse o valor de 10 ,a bússo-
la deve ser substituída. Procure deixar, se possível, o sistema
com desvio residual mãximo de 50.

9. Registre os valores do desvio residual no cartão. de compensaçao


da bússola.

TABELA 3406. PESQUISA DE PANES (BÚSSOLA MAGNÉTICA)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo do lim- Bússola compensada Compense o instrumen-


bo inadequadamente to I
Interferência magne- Localize a interferên-
tica externa cia magnética e .se
possível, elimin·e-a

Oscilação excessiva do Líquido .de amorteci- Substitua o instrumen-


limbo mento insuficiente to

Limbo vagaroso O ímã do limbo fraco Substitua o instrumen-


to

Fricção excessiva no Substitua o instrumen-


pivô ou rubi quebrado to

Vazamento de líquido Parafusos soltos Substitua o instrumen-


to

Vidro do instrumento Substitua o instrumen-


quebrado to

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TABELA 3406. PESQUISA DE PANES (BÚSSOLA MAGNÉTICA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Vazamento de liquido Juntas de vedação de- Substitua o instrumen-


(Cont. ) feituosas to

Marcações descolori- Envelhecimento Substi tua o instrumen-


das to

Lâmpada defeituosa Lâmpada queimada ou Verifique a lâmpada ou


circuito aberto a continuidade da fia-
çâo

O limbo prendendo Diafragma de compen- Substitua o instrumen-


saçâo de altitude de- to
formado

Limbo nâo se move quan- As engrenagens que gi- Substitua o instrumen-


do os parafusos de com- ram os lmâs de compen- to
pensaçâo sao girados saçao poderâo estar
gastas

A bússola oscila er- Normal


raticamente quando o
rádio transmissor e
ligado

34-17-00. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM

O indicador de curva e derrapagem pode ser acionado a vacuo ou ele-


tricamente. A parte do indicador de curvas é um giroscópio, enquan-
to que a parte do indicador de derrapagens consiste em uma esfera co-
locada dentro de um tubo curvado e cheio de um líquido amortecedor.
Há dois tipos deste instrumento. Um é do tipo antigo, com um pontei-
ro no centro do mostrador. Este instrumento indica somente a razao
da curva e a menos que o avião esteja fazendo urna curva, a agulha
não se moverá, indiferente ao ângulo de incl inação. O outro tipo é um

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(E[fff[)[ffV!l!1ffJ MS -712/557
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coordenador de curvas, que indica a razão da curva e a razao de ro-


lagem (inclinação em torno do eixo longitudinal). Com este indica-
dor, se o avião for inclinado rapidamente para a direita e para a
esquerda o indicador se movera indicando curva, porém, se o avião for
mantido em inclinação e o leme de direção for aplicado, o indicador
retornará a zero, náo indicando curva.

TABELA 3407. PESQUISA DE PANES (INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O ponteiro não respon- Matérias estranhas Substitua o instrumen-


de acumuladas no instru- to
mento

Sensibilidade incor- Descalibrado Substi tua o instrumen-


reta to

Razão de curva incor- vácuo alto ou baixo Verifique e ajuste


reta (tipo a vácuo)
Filtro sujo Substitua o filtro

Razão de curva incor- Descalibrado Substi tua o instrumen-


reta (tipo elétrico) to

O avião nao está em Centralize a esfera na


curva coordenada curva

Esfera emperrada Ponto achatado na es- Substi tua o instrumen-


fera to

A esfera não centrali- Instrumento desnive- Nivele o instrumento


za com o avião corre- lado em relação ao
tamente compensado painel

o instrumento não fun- Falta de alimentação Verifique o circuito


ciona (elétr ico) para o instrumento e repare-o

Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-I


so to I
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Mesquita

CAPíTULO 37 - VÁCUO

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

37-00-00 GENERALIDADES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . .. • . . . • . 37 -O 3
37-01-00 Descrição e Operação............................ 37-03
37-02-00 pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . 37-03

37-10-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . 37-07


37-11-00 Informações Úteis de Serviços no Sistema de vá-
cuo............................................. 37-07
37-12-00 Bomba de vácuo.................................. 37-10
37-12-01 Remoção da Bomba de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-10
37-12-02 Substituição das Conexões da Bomba ............•. 37-11
37-12-03 Instalação da Bomba de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-12
37-13-00 Válvula Reguladora de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 37-12
37-13-01 Ajustagem da Válvula Reguladora de vácuo ..•..... 37-12
37-13-02 Remoção e Instalação da Válvula Reguladora de
vácuo........................................... 37-13
37-14-00 Bomba Auxiliar de vácuo ..•...•.•.•..•....•.•.... 37-14
37-14-01 Remoção da Bomba Auxiliar de vácuo e do Indicador
de Tempo de Operação............................ 37-14
37-14-02 Instalação da Bomba Auxiliar de vácuo e do Indi-
cador de Tempo de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-15
37-14-03 Procedimento Apõs período Prolongado de,Inativi-
dade da Bomba Auxiliar de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-15
37-14-04 verificação Operacional da Bomba Auxiliar de vá-
cuo com o Motor do Avião Parado . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-16

37-20-00 INDICAÇÃO................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-16


37-21-00 Indicador de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-16

37-índice
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Rev. 1- 30.ABR.87
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MANUAL DE SERVI ÇOS
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MS -712/557
fE!J!!DfBY!lf}@ Criptografia: Fred Mesquita

CAPÍTULO 37 - VÁCUO (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

37-21-01 Remoção do Sensor de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-17


37-21-02 Instalação do Sensor de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-17
37-21-03 Substituição das Lãmpadas do Conjunto Interruptor-
Luzes de Aviso.................................. 37-17

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

37-Índice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER
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fE!ffiJ[ffJ·uO@
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita
lúpí

37-00-00. GENERALIDADES

A instrumentação desta aeronave foi projetada para fornecer uma ra-


pida e real indicação da atitude, desempenho e condições do avião.
Qualquer manutenção, além da descrita neste capítulo deverá ser exe-
cutada pelo fabricante do instrumento ou por oficina autorizada.

37-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de vácuo empregado para operar os instrumentos giroscõpi-


cos compreende uma bomba de vácuo do tipo seca, acionada pelo motor,
uma válvula reguladora, um filtro e as tubulações necessárias para
interconectar os componentes. Um indicador é usado para monitorar o
sistema.
Alguns aviões estão equipados com uma bomba auxiliar de vacuo acio-
nada eletricamente para operação dos instrumentos giroscõpicos, em
caso de falha da bomba de vácuo acionada pelo motor do avião. A bom-
ba auxiliar está ligada ao sistema primãrio através de uma manguei-
ra conectada ao bloco distribuidor. A bomba auxiliar e o bloco dis-
tribuidor estão instalados na face dianteira da parede de fogo (ve-
ja a figura 37-1). Na parte inferior do painel dos instrumentos es-
tá instalado um indicador de tempo de operaçao da bomba auxiliar de
vácuo e um conjunto interruptor-luzes de aviso.

37-02-00. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao sistema de vacuo estão relacionadas na tabe-


la 3701, junto com suas causas prováveis e soluções sugeridas.

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-'Up'.
MAN.UAL DE SERViÇOS
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fEf1iff}[ff)-'Llf)@ Criptografia: Fred Mesquita
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TABELA 3701. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE VÁCUO)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇAO

Ausência de leitura no Filtro obstruído ou Limpe ou substitua o


indicador de vacuo sujo filtro

Restrição na linha do Verifique a linha e


giro ao filtro conexões

Nenhuma indicação de Indicador defeituoso, Substitua o indicador


vacuo no instrumento mau funcionamento da
Substitua a bomba
ou na fonte bomba

Baixa pressão no sis- Filtro sujo Limpe ou troque o fil-


tema de vacuo tro

Válvula requladora de Regule a válvula regu-


vacuo incorretamente ladora de acordo COI!
regulada Ajustagens nesta Seção

Restrição na linha dos Verifique a linha


giros para o filtro

Vazamento na linha da Verifique todas as li-


bomba para o giro nhas e conexões
Indicação de pressão Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-
normal, mas a operação so to
dos instrumentos e
lenta

Pressão do sistema Regulador de vacuo Ajuste o regulador


muito alta ajustado incorreta-
mente

Regulador de vacuo Verifique a operaçao


prendendo ou filtro do regulador e limpe
sUJo o filtro

37-02-00
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fE{fffj)[ffVllDIEJ
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TABELA 3701. PESQUISA DE PANES (SISTE~~ DE VÁCUO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não se consegue ajus- Vazamento nas linhas Verifique as linhas e


tar o regulador para conexoes
fornecer a pressao
Hau funcionamento da Substitua a bomba
correta
bomba de vacuo

vãcuo correto no solo Hau funcionamento da Substitua a bomba


mas não mantém a pres- bomba de vácuo
sao em altitude
Regulador prendendo Limpe o regulador

O vacuo está correto, Regulador prendendo Limpe o regulador


mas o piloto informa
Óleo na bomba, devido Substitua a bomba
que a pressao e irre-
a vazamento na junta
guIar ou cai totalmen-
do motor ou fluido que
te em voa
entrou na bomba duran-
te a limpeza do motor

A pressao só é mantida Vazamento no sistema Repare ou substi tua as


com potência total no linhas
solo
Bomba com desgaste Substitua a bomba

Regulador preso Limpe ou substitua o


regulador

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- 'Up' .
fErmJfffFl/[}@ Criptografia: Fred Mesquita

- . PARA A ATMOSFERA

BOMBA DE VÁCUO ACIONADA


PELO MOTOR DO AVIÃO

PARA A
ATMOSFERA

BLOCO DISTRIBUIDOR
BOMBA AUXILIAR
VÁLVULA UNI- INTERRUPTOR DE VÁCUO
DIRECIONAL "AUX ON"
j
;S
o COMPARTIMENTO DO
z MOTOR
PAREDE DE FOGO

CABINA

\-.- REGULADOR DE VÁCUO


INDICADOR DE VÁCUO

INDICADOR DE ATITUDE

GIRO DIRECIONAL FILTRO

Figura 37-1. Sistema de vácuo

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37-10-00. DISTRIBUIÇÃO

37-11-00. INFORMAÇÕES ÚTEIS DE SERVIÇOS NO SISTEMA DE VÁCUO

As informações dadas a seguir foram elaboradas para familiarizar os


mecãnicos com os meios de diagnosticar sintomas de necessidades de
serviço no sistema de vácuo, em componentes cuja manutenção se li-
mita a remoção e troca. Estes itens incluem mangueiras, braçadeiras,
filtro dos giros, vãlvula reguladora e indicador de vácuo.

1. Mangueiras e Braçadeiras:

A. Esses itens devem ser examinados periodicamente e inspeciona-


dos cuidadosamente sempre que as manutenções no motor impli-
quem em desconectar as mangueiras da bomba, das vãlvulas re-
guladoras, dos giros e/ou do indicador de vãcuo.

B. As extremidades das mangueiras deverão ser examinadas quanto


a separação da borracha e borracha lascada na parte interna.
Essas lascas podem desprender-se e, se isso acontecer, a bom-
de vácuo poderá sugar essas partículas e, eventualmente inge-
ri-las, podendo acarretar urna revisão prematura da bomba.

C. As braçadeiras e conexões devem ser substituídas quando que-


bradas, danificadas ou corroídas.

NOTA

Sempre que substituir qualquer conexao ros-


queada, NÃO USE DOPE ou qualquer outro com-
posto antiengripamento. As conexões da AIR-
BORNE são todas cadmiadas para que nao seja
necessário o uso de compostos antiengripa-
mento. Esta advertência visa proteger a bom-
ba contra a ingestão de materiais estranhos,
que poderão acarretar revisões prematuras.

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2. Indicador de vácuo:

A. O indicador de vácuo raramente necessita de serviços e, geral-


mente, é trocado sempre que apresentar defeitos.

NOTA

A falha do indicador de vacuo, num sistema


que esteja operando corretamente, não preju-
dica a segurança do voo.

B. Se a falha do indicador de vacuo resultar em leitura incorre-


ta nas condições normais de cruzeiro, o indicador deverá ser.
verificado, comparando-se suas leituras com as de um indicador
cuja precisão é conhecida. Se os valores apresentados na lei-
tura do indicador forem corretos e o nível de vácuo do siste-
ma não estiver de acordo com o vácuo especificado, somente en-
tão o regulador deverá ser ajustado.

C. A verificação visual do desempenho do indicador deverá cobrir


os seguintes passos:

(1) Com o motor parado e nenhum vacuosendo aplicado ao indi-


cador, o ponteiro deverá estar encostado no batente inter-
no na posição de 9 horas. Qualquer outra posição indica a
necessidade de substituição.

(2) Uma pequena ultrapassagem que nao exceda a 1/2 polegada de


mercúrio, durante a partida, é normal e nao e motivo para
que o indicador seja substituído.

(3) Com o motor operando a uma RPM normal de cruzeiro, a lei-


tura do indicador deverá ser entre 4,9 e 5,1 pol/Hg (vácuo).

(4) A 1200 RPM, alei tura do indicador de vácuo deverá ser su-
perior a quatro polegadas de mercúrio.

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3. Filtros dos Giros:

A. Deve-se fazer a manutenção dos filtros dos giros periodicamen-


te, não excedendo 100 horas, ou antes, dependendo das condi-
ções de uso.

B. Neste sistema é utilizado um filtro central grande e um indi-


cador de vácuo diferencial, que controla continuamente a con-
dição do filtro, enquanto fornece as leituras de vácuo.

NOTA

Este sistema, que utiliza um filtro central


em conjunto com o indicador de vácuo dife-
rencial, indica um declinio na leitura do
indicador do painel quando o filtro estiver
obstruido e o vacuo declinar abaixo do valor
recomendado. Os filtros devem ser substi tui-
dos sempre que a leitura do indicador decli-
nar abaixo do valor recomendado. Não ajuste
o regulador.

4. Regulador de vácuo:

A. A válvula reguladora de vacuo raramente necessita de substi-


tuição. Os sintomas que sugerem a troca sao:

(1) Vibração indicada por flutuação rãpida do ponteiro do in-


dicador de vácuo ou por um som audível.

(2) A leitura do indicador de vácuo nao se repete, mesmo que


não se suspeite do indicador do painel, ou quando este e
verificado através de comparaçao com um indicador de tes-
te (somente em RPM de cruzeiro).

B. Todos os tipos de falha do regulador tendem a aumentar o vacuo


aplicado aos giros. Portanto, mesmo que O vácuo seja aplicado
em excesso, não haverá prejuizo para o sistema.
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-
!E!ffO&JPllfEd
,up, . Criptografia: Fred Mesquita

c. Os próprios giros atuam como dispositivo limitador, para que o


vácuo aplicado não exceda os limites de segurança.

NOTA

Se o indicador do painel foi testado e con-


siderado em bom estado, e a leitura do indi-
cador de vácuo não se repete dentro da faixa
de 4,9 a 5,1 pol de mercúrio, então é neces-
sário que se troque a válvula reguladora. To-
me as precauçoes rotineiras de limpeza no
sistema para evitar manutenção prematura da
bomba.

37-12-00. BOMBA DE VÃCUO

A bomba de vácuo é do tipo palhetas rotativas e de deslocamento po-


sitivo. Essa unidade é composta basicamente de uma carcaça de alumí-
nio que contém uma luva temperada, na qual está incorporado um ro-
tor com eixo fora de centro com palhetas móveis. Este conj unto e
acionado por um eixo acoplado a um conjunto de engrenagens acionado
pelo motor. Este eixo foi projetado para cisalhar caso ocorra um
problema interno na bomba, protegendo assim o motor e as engrenagens
de acionamento dos acessórios. A bomba está montada na seção de aces-
sórios do motor.

37-12-01. REMOÇÃO DA BOMBA DE VÁCUO

1. Remova a capota superior do motor (consulte o capítulo 71).

2. Solte a braçadeira e retire a mangueira da conexão da bomba.

3. Remova a bomba de vácuo, retirando as quatro porcas de re-


tenção, arruelas de pressão e as arruelas lisas que fixam a
bomba ao motor.

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37-12-02. SUBSTITUIÇAO DAS CONEXOES DA BOMBA

1. Antes da instalação das conexoes na bomba, verifique quanto a da-


nos externos. Caso a bomba esteja danificada ou tenha sofrido uma
queda, não deve ser instalada.

2. Caso estej a usando uma morsa para segurar a bomba enquanto se


instala as conexões, deve-se ter cuidado para prevenir danos na
bomba. O flange quadrado deve ser aparado entre calços de madei-
ra macia e apenas em ângulos retos com os mordentes da morsa. Use
pressão da morsa suficiente para segurar a bomba firmemente.

Não aplique pressão de morsa no diâmetro ex-


terno ou no comprimento total da bomba.

3. As tomadas da bomba AIRBORNE foram tratadas com lubrificante ti-


po pelicula seca e as conexões AIRBORNE sãocadmiadas, eliminando
assim a lubrificaçâo das roscas. Caso seja necessário o uso de lu-
brificantes de roscas, utilize sulfeto de molibdênio, grafite em
pó, em veiculos voláteis ou ainda um aerosol de silicone. Aplique
parcimoniosamente somente nas roscas externas das conexões.

Não utilize fita adesiva para tubos, dope de


rosca, graxa ou óleo de hidrocarbonato, de-
vido a possibilidade de contaminarem a bom-
ba e causar defeito.

4. Insira as conexoes nas entradas da bomba e aperte manualmente.

5. Utilizando-se de uma chave, aperte cada conexâo de 1/2 a 2 voltas


adicionais.

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37-12-03. INSTALAÇÃO DA BOMBA DE VÁCUO

1. Posicione a gaxeta da bomba e alinhe as estrias do eixo da bomba


com as estrias do conjunto de acionamento do motor.

A única gaxeta de montagem para uso na bomba.


AIRBORNE é a gaxeta B3-1-2, P IN 751 859. O
uso de qualquer outra gaxeta poderá resultar
em vazamentos de óleo na superficie de mon-
tagem.

2. Fixe a bomba no motor com quatro arruelas lisas, arruelas de pres-


sao e porca de retenção. Aplique um torque de 50 a 70 lb.pol nas
porcas.

3. Conecte as mangueiras à bomba e fixe-as com braçadeiras.

4. Reinstale a capota do motor.

37-13-00. VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

Uma válvula reguladora de vacuo é incorporada ao sistema, para con-


trolar a pressão de vácuo aplicada nos instrumentos giroscópicos. A
válvula reguladora está localizada embaixo do painel de ins.trumen-
tos. O acesso à válvula, para manutenção e regulagem e ·fei to atra-
vés da parte inferior do painel de instrumentos.

37-13-01. AJUSTAGEM DA VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

1. Dobre a placa-trava para cima, sol te a contraporca ou· remova a


tampa para mover o parafuso de regulagem, dependendo do tipo de
válvula reguladora instalada.

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Mesquita
7üpí
NOTA

Não tente aj ustar a válvula reguladora com o


motor em operação, sem que uma pessoa quali-
ficada esteja nos controles da aeronave.

2. Acione o motor, e apos ter dado tempo para o aquecimento, mante-


nha uma RPM média.

3. Com o motor operando a média RPM, o indicador de vacuo deve indi-


car 5,0 ~ 0,1 pol de mercúrio. Se a indicação de pressão não es-
tiver dentro desta faixa, desligue o motor e ajuste a válvula re-
guladora, movendo o parafuso de ajuste no sentido horário para
aumentar a pressão e no sentido anti-horário para diminuir a pres-
são. Dê partida no motor e repita a verificação. Com o motor em
RPM media a indicação deve ser 5, O ~ 0,1 pol de mercúrio. Se a
aeronave não estiver equipada com um indicador de vácuo é neces-
sário conectar um, removendo um plugue da parte traseira do ho-
rizonte artificial e conectando um indicador de vácuo temporário.

4. Dê a partida no motor novamente e repita a verificação.

5. Após o sistema de vácuo ter sido ajustado com estes procedimentos


recomendados, remova o .indicador (temporário) e instale o plugue,
dobre para baixo a placa-trava, aperte a contraporca ou instale
a tampa para travar o parafuso de regulagem, dependendo do tipo
de válvula reguladora instalada.

37-13-02. REMOÇA0 E INSTALAÇÃO DA VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

1. Para remover a válvula reguladora, desconecte as três linhas de


vácuo e desligue os fios do interruptor de pressão~

Remova a porca de fixação e retire a válvula da aeronave.

2. Para a instalação da válvula reguladora, siga, em ordem inversa,


os procedimentos de remoça0. Verifique todo o sistema de vácuo
quanto a operação.

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37-14-00. BOMBA AUXILIAR DE VÁCUO

I 37-14-01. REMOçA0 DA BOMBA AUXILIAR DE VÁCUO E DO INDICADOR DE TEM-


PO DE OPERAÇÃO

NOTA

O conjunto motor-bomba e o indicador de tem-


po de operação devem ser substituídos como
uma só unidade.

1. Desligue os interruptores da bomba e geral.

2. Obtenha acesso ao local de instalação do conjunto motor-bomba.

3. Desconecte as mangueiras do conjunto motor-bomba.

4. Afrouxe as braçadeiras de fixação do conjunto motor-bomba e gire


o conjunto para obter acesso aos terminais elétricos. Desligue os
terminais elétricos. Se não for instalado outro conjunto imedia-
tamente, isole os terminais dos cabos elétricos.

5. Solte as braçadeiras e remova o conjunto motor-bomba.

6. Remova as conexões do conjunto . motor-bomba. Se reutilizáveis·, ins-


tale-as no conjunto substituto.

Não prenda o motor ou a bomba em uma morsa.


Segure-os firmemente com a mão quando remo-
ver ou apertar as conexões.

7. Desconecte a fiaçáo e descole o indicador de tempo de operação de


seu local de instalação. Prenda o indicador no conjunto motor-
bomba removido.

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7üp;
NOTA

Se nao for instalado outro conjunto motor-


bomba e indicador de tempo de operação, cu-
bra o conjunto interruptor-luzes de aviso
com um placar com o dizeres "INOPERANTE".

37 -14-02. INSTALAÇÃO DA BOMBA AUXILIAR DE VÃCUO E DO INDICADOR DE


TEMPO DE OPERAÇÃO

NOTA

O conjunto motor-bomba e o indicador de tem-


po de operação devem ser substituidos como
uma só unidade.

1. Instale o conj unto motor-bomba e o indicador de tempo de operaçao


na seqüência inversa da remoça0.

Não aperte demais os parafuso de fixação dos


terminais elêtricos.

37-14-03. PROCEDIMENTO APÓS PERíODO PROLONGADO DE INATIVIDADE DA BOM-


BA AUXILIAR DE VÁCUO

Se a bomba auxiliar de vãcuo esteve inativa por um per iodo de seis


meses ou mais, ela deve ser verificada antes de um vôo IFR como se-
gue:

1. Opere a bomba continuamente durante 20 mi!!utos. Isto pode ser fei-


to em um vôo VRF ou no solo com o motor do avião em funcionamen-
to ou com uma fonte de energia elétrica externa conectada ao avião.

2. Após a operação da bomba de acordo com o passo 1, verifique todo


o sistema quanto a operação como previsto no parágrafo Verificação
Operacion2ü da Bomba Auxiliar de vácuo com o Motor do Avião Parado.

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37-14-04. VERIFICAÇÃO OPERACIONAL DA BOMBA AUXILIAR DE VÁCUO COM O


MOTOR DO AVIÃO PARADO

O sistema de bomba auxiliar de vácuo deve ser verificado quanto a ope-


raçao como segue:

1. Ligue o interruptor geral do avião.

2. A luz de aviso "VAC OFF" no interruptor da bomba deverá acender.

3. Pressione o interruptor da bomba para a posição "ligado".

4. A luz de aviso "AUX ON"deverá acender ,a bomba deverá operar, man-


ter uma pressão de vácuo entre 4,9 e 5,1 poljHg e a luz de aviso
"VAC OFF" deverá apagar.

NOTA

Opere a bomba por meio da bateria do avião


somente o tempo necessário para efetuar a ve-
rificação quanto ao funcionamento. Para ope-
raçao mais prolongada, utilize uma fonte de
força externa.

5. Pressione o interruptor da bomba para a posição "desligado".

6. A luz de aviso "AUX ON" deverá apagar e a "VAC OFF" deverá acen-
der.

7. Desligue o interruptor geral do avião.

37-20-00. INDICAÇÃO

37-21-00. INDICADOR DE VÁCUO

O indicador de vácuo está montado no lado direito do painel de ins-


trumentos. Esse indicador é calibrado em polegadas de mercúrio, e
indica a quantidade de vácuo criada no sistema. O indicador de vá-
cuo tem uma linha de pressão direta e uma linha de ventilação.

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7üp;
Portanto, a pressao diferencial ou a pressão real indicada é a pres-
são que está sendo aplicada aos instrumentos giroscópicos. Caso o
filtro do sistema ou as linhas fiquem obstruidos, O indicador apre-
sentará uma diminuição na pressão. Não reajuste o regulador até que
o filtro ou as linhas tenham sido verificados.

37-21-01. REMOÇÃO DO SENSOR DE VÃCUO

O acesso ao sensor de vácuo e feito· através da parte inferior do


painel de instrumentos instalado junto ao regulador de vácuo. Remo-
va o sensor como segue:

1. Desconecte os dois fios dos terminais elétricos.

2. Desenrosque a unidade sensora do regulador de vácuo.

3. Cubra o local de instalação do sensor para evitar a entrada de


sujeira.

37-21-02. INSTALAÇÃO DO SENSOR DE VÃCUO

1. Enrosque a unidade sensora no regulador de vacuo.

2. Reconecte os dois fios aos terminais elétricos.

3. Efetue um teste operacional no sistema.

37-21-03. SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DO CONJUNTO INTERRUPTOR-LUZES


DE AVISO

1. Puxe o botão com as legendas para fora do interruptor e remova as


lâmpadas.

NOTA

As lãmpadas são do tipo subminiatura T-l 3/4 SC


(especificação comercial 330 ouMS25237-330).

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2. Insira novas lâmpadas e reinstale o botâo, pressionando-o sobre o


interruptor ..

3. Execute um teste no sistema.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Mesquita

CAPíTULO 39 - PAINtIS ELtTRICOS E ELETRONICOS E EQUIPAMENTIOlS DE


HULTIPLOS FINS

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

39-10-00 INSTRIW,ENTOS E PAINEIS DE CONTROLE ...•...•... 39-03


39-11-00 Remoção e Substituição do Painel Frontal do
Painel de Instrumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39-03
39-12-00 Remoção e Substituição de Instrumentos Non-
tados em Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . • • 39-03

39-40-00 PARTES ELtTRICAS DE MULTIPLOS FINS . . . . . . . . . . . 39-04


39-41-00 Buzina de Alarme de Estol, Indicador e Detector 39-04
39-41-01 Remoção do Detector de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . 39-04
39-41-02 Instalação do Detector de Estol . . . . . . . . . . . . . . 39-05
39-41-03 Ajuste do Detector de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39-05
39-42-00 Interruptores Elétricos e Disjuntores . ...... . 39-06
39-42-01 Remoção dos Interruptores Elétricos . . . . . . . . . . 39-06
39-42-02 Instalação dos Interruptores Elétricos . . . . . . . 39-06
39-42-03 Remoção dos Disjuntores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39-06
39-42-04 Instalação dos Disjuntores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39-07

NOTA

Consulte o Capítulo 91 para Esquemas Elé-


tricos.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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39-10-00. INSTRU~iliNTOS E PAINtIS DE CONTROLE

39-11-00. REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DO PAINEL FRONTAL DO PAINEL DE


INSTRUMENTOS

Já que todos os instrumentos sao montados de maneira similar, uma


descrição típica de remoção e instalação é fornecida como um guia
para a remoça0 e instalação dos instrumentos. Deve-se tomar cuidado
especial quando se executa qualquer operação pertinente aos instru-
mentos.

1. Remova o painel frontal removendo os parafusos ao redor do


mesmo.

2. Com painel frontal removido, os parafusos de cada instrumento


estarão expostos. Remova as conexões, antes de remover os para-
fusos de fixação do instrumento a ser removido.

NOTA

Identifique as conexoes dos instrumentos


para facilitar a instalação.

3. Para a instalação dos instrumentos, siga, em ordem inversa, os


procedimentos de remoção. Após a instalação ser completada e an-
tes da colocação do painel frontal, verifique os componentes
quanto a segurança e à folga da coluna do comando.

39-12-00. REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE INSTRUMENTOS MONTADOS EM GRUPO

Um sub-painel, localizado no painel de instrumentos, é composto de


seis instrumentos individuais. A remoção destes instrumentos pode
ser feita da seguinte maneira:

1. Remova o painel frontal, removendo os parafusos do perímetro do


painel.

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2. Com O painel frontal removido, a capa de plástico transparente


do sub-painel estará exposta. Retire a capa e o sub-painel, re-
movendo os seis parafusos de fixação.

3. Remova a conexão do instrumento a ser removido e remova o ins-


trumento do conjunto do sub-painel.

4. Para a instalação dos instrumentos, siga, em ordem inversa, os


procedimentos de remoção. Verifique todos os suportes e conexões
quanto à segurança.

39-40-00. PARTES EL~TRICAS DE MULTIPLOS FINS

39-41-00. BUZINA DE ALARME DE ESTOL, INDICADOR E DETECTOR

O sistema de alarme de estaI é constituido de um detector de estol,


conectado eletricamente a uma buzina de alarme. Ao aproximar-se uma
condição de estola detector ativará uma buz.ina.

O detector de estaI está localizado no bordo de ataque da asa es-


querda. Uma aba projeta para além do bordo de ataque onde o detec-
tor, é montado. Com o interruptor geral LIGADO (ON) acione levemen-
te o sensor de estaI, a buzina tocará.

39-41-01. REMOÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

NOTA

O interruptor geral terá que ser desligado


antes de ser executado qualquer serviço no
detector ou na buzina de estaI. Coloque uma
marca na aba de fixação e no revestimento da
asa, para ser usado na reinstalação.

1. Remova os quatro parafusos de fixação que prendem a placa de fi-


xaçao. O detector está preso nesta placa, retire da asa a unida-
de detectora.

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2. Desligue os condutores elêtricos, identificando-os para facili-


tar a reinstalação.

39-41-02. INSTALAÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

1. Ligue os condutores elétricos ao detector, em seus terminais


apropriados.

2. posicione a unidade na asa, certificando-se de que a lâmina sen-


sora da unidade baixa livremente, e prenda a unidade em seu lu-
gar, com os quatro parafusos anteriormente removidos.

39-41-03. AJUSTE DO DETECTOR DE ESTOL

A chave detetora de estol é ajustada na fabrica quando o avião está


em teste de vôo, e não requer ajuste posterior durante a vida do
avião em operação normal.
Alguns serviços na asa poderão requerer a remoça0 da chave, e as
instruções abaixo ajudarão a ajustar a chave corretamente.
Solte os dois parafusos de cabeça Philips, um de cada lado na pa-
lheta. Se o alarme é acionado tardiamente mova a chave para cima.
Se o alarme ê acionado muito cedo mova a chave para baixo. Aperte
o parafuso depois de feito a ajustagem.

Não tente ajustar a chave dobrando


a palheta.

A unica maneira de acertar corretamente é voar o avião provocando


a situação de estol, marcando a velocidade que buzina toca. O es-
tol deve ser provocado com o flap recolhido e a manete de potência
totalmente reduzida. poderâ ser necessário fazer varios testes de
vôo e alternar a regulagem antes de se obter a regulagem desejada. O
sensor ativa a buzina quando o avião estiver a uma velocidade não
menor que cinco ou mais que dez milhas por hora antes de ocorrer o estol.

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1E!1J![}[ffJ-[J[]tifJ Criptografia: Fred Mesquita

39-42-00. INTERRUPTORES EL~TRICOS E DISJUNTORES

Os interruptores são do tipo tecla. Eles são montados no centro do


painel de instrumentos. Os disjuntores são montados através de um
simples orifício e são do tipo botão de pressão com religação ma-
nual, e devem ser religados pelo piloto, quando desarmados.
Estão localizados no painel disjuntores no canto direito e inferior
do painel dos instrumentos.

39-42-01. REMOÇÃO DOS INTERRUPTORES EL~TRICOS

1. Para remoção de um interruptor em particular, remova os dois


parafusos de fixação um acima e outro abaixo da alavanca na face
dianteira do painel de instrumentos.

2. Pela parte traseira do painel de instrumentos remova o interrup-


tor e desligue os fios elétricos.

NOTA

Marque as ligações elétricas para facilitar


a reinstalação.

39-42-02. INSTALAÇÃO DOS INTERRUPTORES EL~TRICOS

1. Religue os fios, prendendo-os com parafuso em seus respectivos


lugares.

2. Coloque o interruptor em seu local no painel de instrumentos


prendendo-os com parafusos anteriormente removidos.

39-42-03. REMOÇÃO DOS DISJUNTORES

1. Remova a porca recartilhada que prende o disjuntor ao painel.

2. Pela parte traseira do painel de instrumentos remova OS disjun-


tor do painel

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3. Solte as conexoes elétricas solta~do os parafusos que as prendem


ao disjuntor.

NOTA

Marque as ligações elétricas para facilitar


a reinstalação.

39-42-04. INSTALAÇÃO DOS DISJUNTORES

1. Prenda as conexões elétricas aos parafusos apertando-os em segui-


da.

2. Coloque o disjuntor em seu orifício respectivo no painel.

3. Coloque e aperte a porca recartilhada que prende o disjuntor ao


painel.

4. Confira novamente para verificar se a amperagem do disjuntorestá


correta.

NOTA

Consulte o Capítulo 91 para Esquemas Elé-


tricos.

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!Em[ffJLlO@ Criptografia: Fred MS - 712/557
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CAPITULO 51 - ESTRUTURA

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

51-00-00 GENERALIDADES ...........•............•....... 51-03


51-01-00 Descrição ........•..•...•.................... 51-03

51-10-00 REPAROS ESTRUTURAIS ....•....••............... 51-03


51-11-00 Reparos em Fibra de Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-04
51-11-01 Retoques e Reparos em Superfícies de Fibra de
Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-04
51-11-02 Remendos e Reparos em Fibra de Vidro ........ . 51-08
51-12-00 Reparo em Termoplástico em Geral . . . . . . . . . . . . . 51-10
51-13-00 Reparos na Faixa de Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51- 21
51-13-01 Preparação da Superfície . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-21
51-13-02 Lista de Produtos de Limpeza e Aplicação da
Faixa de Acesso ...••......................... 51- 22
51-13-03 Aplicação do Revestimento Anti-Derrapante na
Faixa de Acesso .......•.....•...•............ 51-22

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

51-00-00. GENERALIDADES

51-01-00. DESCRIÇÃO
O EMB-712 tem uma estrutura inteiramente metálica semi-monocoque.
A fuselagem é constituida de cavernas, reforçadores e reforços, aos
quais está rebitado o revestimento externo. A porta de entrada da
cabine está localizada no lado direito da fuselagem, acima da asa.
Os painéis da asa e empenagem são de construção inteiramente metá-
lica, tipo contilever, semi-monocoque, sendo que a ponta da asa é
removível.

51-10-00. REPAROS ESTRUTURAIS

Os métodos de reparos estruturais utilizados terão que estar de


acordo com os regulamentos contidos no F.A.A. Advirsory Circular
43-13-1A. Para facilitar a execuçao de tais reparos a figura 51-1
identifica o tipo e a espessura do revestimento empregado.

Nenhuma janela de acesso e permitida nas


superfícies de controle. O uso de remendos
não é permitido em nenhuma superfície móvel
da cauda. O uso de qualquer material nor-
malmente usado para encher ou para pequenos
reparos, ou materiais usado para enchimen-
to interno das superfícies são também proi-
bidos para o uso nas superfícies móveis da
cauda.

Nunca faça substituição de um revestimento ou um remendo, comum ma-


terial de menor espessura do ·que o revestimento original. Recomen-
da-se o uso de material da espessura original e a superfície repa-
rada deverá ser tanto ou mais resistente que a original. Entretanto,
a flexibilidade deve ser mantida, a fim de que as áreas circunvizi-
nhas não sejam submetidas a tens6es adicionais.

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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita
-'Up'.
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51-11-00. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO


Os procedimentos de reparos contidos neste manual, descrevem os mé-
todos para reparos das estruturas reforçadas com fibra de vidro.
Retoques e Reparos Superficiais, tais como bolhas, juncões, abertu-
ras,delaminações, cavidades, pequenos furos e danos menores que nao
tenham afetado o material do tecido de fibra de vidro. Reparos com
Reforço e de Rupturas em Fibra de Vidro, tais como furos, quebras e
perfurações que tenham penetrado através da estrutura e danificado
o tecido de fibra de vidro. Um conjunto de reparos P/N 756729, que
proverá o material necessário, poderá ser encontrado nos revende do-
. res autorizados da EMBRAER.

NOTA

Siga cuidadosamente, as instruções forneci-


das com o conjunto de reparos, para mistura
da resina e catalizador.

51-11-01. RETOQUES E REPAROS EM SUPERFICIES DE FIBRA DE VIDRO


1. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da are a danificada,
com acetona, metiloetilocetona ou equivalente e retire a pin-
tura até atingir a camada de resina.
2. A área danificada pode ser raspada com uma faca de lâmina fina
ou com furadeira elétrica equipada com uma peça rebarbadora,
para tornar áspero o fundo e os lados da área danificada. Chanfre
em ângulo agudo a borda do arranhão ou cavidade. Não faça rebai-
xas na borda. (Se o arranhão ou cavidade for raso e penetrar so-
mente na camada superficial, continue até o passo "6").
3. Verta uma pequena quantidade de resina numa tampa de vidro ou num
pedaço de papelão, o suficiente para encher a área que está sen-
do tratada. Misture uma quantidade igual de fibra de vidro tri-
turada com a resina, usando uma espátula ou vareta. Acrescente
catalizador à resina, conforme a istrução que acompanha o conjun-
to, e misture bem. Uma seringa hipodérmica pode ser usada para
injetar somente resina nas pequenas cavidades que nao requeiram
fibra de vidro triturada e misturada com resina.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita -
~!1l1D@·LlO@
IUP'
. MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

4. Aplique a mistura de resina, fibras e catalizador na area dani-


ficada, usando a ponta de uma espátula ou vareta para comprimi-
la no fundo do furo e para perfurar quaisquer bolhas de ar que
possam surgir. Encha o arranhão ou furo acima da área circun-
vizinha não danificada, cerca de 1,5 mm (1/16").

5. Coloque um pedaço de celofane ou papel encerado sobre o reparo


para vedar o ar e iniciar a cura da mistura de resina.

6. Deixe curar a resina por 10 a 15 minutos, até que tenha consis-


tência de borracha ao tato. Retire o celofane e apare rente a
superfície, usando uma lâmina de barbear ou faca afiada. Recolo-
que o celofane e deixe curar completamente por 30 minutos ou uma
hora. A superfície do reparo ficará levemente abaixo da superfí-
cie da estrutura após a cura. (Se usar papel encerado, certifi-
que-se de ter removido a cera da superfície).

7. Desbaste para deixar áspero o fundo e as bordas do furo com uma


peça rebarbadora ou furadeira elétrica ou lixa grossa. Chanfre o
furo sem ultrapassar a camada de resina circundante; -
nao faça
rebaixos.

8. Verta uma pequena quantidade de resina, acrescente catalizador


e misture bem, fazendo um movimento de cortar ao invés de agi-
tar. Não utilize fibra de vidro.

9. Usando a ponta de uma espátula ou os dedos, encha o furo cerca de


1,5mm (1/16") acima da superfície vizinha com a mistura de resina.

10. Coloque um pedaço de celofane sobre o reparo, para iniciar o


processo de cura. Repita o passo "6", aparando o reparo quando
parcialmente curado.

11. Depois de aparado o reparo, imediatamente aplique outra leveca-


mada· de resina em um lado do reparo e cubra com celofane. Em se-
guida, usando um rolo de borracha ou o dorso de uma lâmina, com-
prima, nivelando com a área ao redor do raparo; deixe o celofane
no reparo por uma ou duas horas ou durante a noite, para cura
completa.

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MANUAL OE SERViÇOS
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N9 DA SUPERFICIE MATERIAL ESPESSURA

1 2024-T3 016
2 2024-0 (1 ) 020
3 2024-T3 020
4 2024-T3 025
5 2024-T3 032
6 2024-T3 040
7 2024-T3 051
8 FIBRA DE VIDRO
9 THERMOPLAsTICO
10 2024-0 ( 1)
11 2024-0 (1) 020
025

Figura 51-1. Materiais de Revestimentos e Espessuras


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1
1
1 l3 3J
L3 3 5
3 5
9
6 Ó SUPERFfclE
5 0-5 INFERIOR

3
5 5-0 Ó c!/ 5 6
7~

7 5
4

5 SOMENTE A OIREITA
~
IFAIXA DE ACESSO)

4
3 5 7
6 5
4 SUPERFfclE
9~--------------------~r---~-----L~~---1 SUPERIOR
3 4
3
1
1

NOTA

10 SOMENTE ESQUERDO
4SDMENTE DIREITO
1 SOMENTE OIREITO (FAIXA DE ACESSOI

3 3
1
~~ SUPERFfclE
SUPERIOR
5 ( \ 5

3 3

1 SUPERFICIE
INFERIOR
5 5

(H 2024- T3 TRATAMENTO TERMICO APOs MODELAGEM


(2) 2024 - T4 TRATAMENTO TÉRMICO APÓS MODELAGEM
(3) 2024 - T42 TRATAMENTO TÉRMICO APÓS MODELAGEM
MOSTRADA A ASA ESQUERDA, A ASA DIREITA, É IDENTICA,
EXCETO NOTA.

Figura 51-2. Hateriais de Revestimentos e Espessuras (Cont.)

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7Up;

12. Após o reparo ter curado por 24 horas, lixe a area reparada,
usahdo um bloco de madeira com lixa d'água fina. Aplique uma de-
mão de primer (tinta base), lixando novamente e aplicando uma
demão de tinta de acabamento.

51-11-02. REMENDOS E REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

1. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada,


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente.

2. Utilizando uma serra de ponta, uma serra elétrica de sobre ou


faca afiada, corte as bordas desfiadas. Corte até chegar ao ma-
terial nao danificado.

3. Remova 7,5 em (3") da pintura em torno da área danificada.

4. Trabalhando por dentro da estrutura, chanfre as bordas em angu-


o d-
lo aproximado de 30, -
e um acabamento no furo e na area circundan-
te até ficar áspera, com lixa seca de granulação 80. Chanfrecer-
ca de 5,0 em (2") ao redor de todo o furo. Isso torna a superfí-
cie áspera, para melhor aderência do reparo.

5. Cubra uma superfície de papelão ou metal com celofane. Cole-a


no exterior da estrutura, cobrindo completamente o furo. O celo-
fane deve ficar voltado para o interior da estrutura. Se o repa-
ro for em canto vivo ou em área curvada, pode-se colocar uma
chapa de alumínio modelada em contorno idêntico, sobre a área.
O alumínio tambêm deve ser coberto com celofane.

6. Prepare um reparo de tela e tecido de fibra de vidro para co-


brir uma área com contorno de 5,0 em (2") maior que o furo.

7. Misture pequena quantidade de resina e catalizador, que baste


para ser usada em um passo de cada vez, conforme instruções no
conjunto de reparo.

8. Umedeça completamente a tela e o tecido com resina catalizada.


Passe a resina primeiro na tela e depois no tecido. A tela deve
ser aplicada ã superfície da estrutura com o tecido para cima.

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Ambas as partes podem ser umedecidas sobre o celofane e apli-


cadas como um sanduiche. Devem ser utilizados tantos reforços de
tela e tecido, quantos necessários, para pelo menos, substituir
a quantidade de reforços removidos, para manter a resistência o-
riginal. Se o dano foi causado por uma ruptura por tensão, deve-
se aplicar uma ou duas camadas adicionais, para aumentar a re-
sistência da área.

9. Coloque o reparo sobre o furo, do lado interno da estrutura, cu-


bra com celofane e passe o rolo do centro para as bordas, para
remover todas as bolhas de ar e assegurar a aderência em torno
da borda do furo. As bolhas de ar se apresentarão brancas no re-
paro e todas devem ser extraídas pelas bordas. Remova o excesso
de resina, antes que perca a fluidez. Deixe o reparo curar com-
pletamente.

10. Retire a chapa de alumínio ou papelão do lado externo do furo


e lixe o reparo e a borda do furo para deixá-los ásperos. Chan-
fre a borda numa faixa de 5,0 cm (2") de largura na área não da-
nificada.
11. Proteja a superfície da área ao redor do furo, com papel e fita
adesiva. Corte um pedaço de tela de fibra de vidro cerca de
2,5 cm (1") maior que o furo e um ou mais pedaços de tecido de
5,0 cm (2") maior que o furo. Pincele a resina catalizada sobre
o furo, coloque a tela sobre o mesmo e umedeça completamente com
resina. Para tal, unte com um pincel. Depois aplique urna camada
ou camadas adicionais de tecido de fibra de vidro, para compor
o reparo atê a superfície da estrutura. Umedeça completamenteca-
da camada com resina.

12. Com um rolo de borracha ou faca larga, elimine todas as bolhas


de ar do reparo. Trabalhe do centro para as bordas, pressionando
o reparo firmemente contra a estrutura. Deixe o reparo curar por
15 ou 20 minutos.

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(EfJif[}/%VOO@ Criptografia: Fred Mesquita

13. Logo que o reparo começar a endurecer, mas enquanto ainda esti-
ver com consistência de borracha, use uma faca afiada e corte o
excesso de tecido e tela. Corte na borda externa do chanfro.
Retire as bordas cortadas da estrutura. Faça-o antes de comple-
tar a cura, para nao precisar lixar posteriormente. Deixe o re-
paro curar durante a noite.

14. Usando lixa seca de granulação 80 em lixadeira ou em um bloco,


alise o reparo, uniformizando-o com a superfície vizinha. Se
durante o lixamento aparecerem bolhas de ar, perfure e encha
com resina catalizada. Pode-se usar uma seringa hipodérmica pa-
ra encher as cavidades. Deixe curar e lixe novamente.

15. Misture resina catalizada e aplique no reparo, com os dedos.


Alise cuidadosamente e aplique em quaisquer fissuras.

16. Cubra com celofane e passe o rolo para alisar. Deixe curar com-
pletamente, antes de retirar o celofane. Após a cura, lixe no-
vamente.
17. Pincele ou automize uma demão de resina catalizada para vedar o
reparo. Lixe o reparo, aplique o primer (tinta-base), lixe no-
vamente e aplique a tinta de acabamento.

NOTA

Pincéis e maos podem ser limpas com solventes


tais como acetona ou metiloetilocetona. Se
nao houver solventes à disposição, pode-se
usar uma solução forte de detergente e água.

51-12-00. REPAROS EM TERMOPLÂSTICÓ EM GERAL

O procedimento abaixo auxiliará a execução na pista de reparos de


ítens fabricados em termoplástico. A lista do material necessário
para a execução destes reparos, relaciona tambêm os fornecedoressu-
geridos destes materiais. Quando do manuseio de alguns dos mate-
riais e ferramentas usadas para a execução destes reparos, as pre-
cauçoes comuns de segurança deverão ser observadas.

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TABELA 5101. LISTA DE MATERIAIS (REPARO EM TERMOPLÃSTICO)

ITENS DESCRIÇÃO FORNECEDORES

Compostos de po- Tipo usado em auto- Dupont Company


limento móveis - DuPont n97 Wilmington, Del 19898
Ram Chemieal Ram Chemicals
n9 69 x 1 Cardena, Cal. 90248
Mirror Glaze n9 1 Mirror Bright Polish
Co. Ine. Irvin,
eal 92713

Composto de Fantastic spray Obtenha dos forneeedo-


limpeza percloroetileno res
Nafta vM&P (Fluido
mais leve)

Cimento a base séi-ies Solarite Solar Compounds Corp.


de solvente n9 11 Linden, N.J. 07036

Solventes Metiloetilocetona Obtenha dos fornecedo-


Cloreto de Metileno, res
Acetona

Composto para Solarite n9 400 Solar Compounds Corpo


reforço tipo de Linden, N.J. 07036
epoxi

Adesivos utili- Bastões com 1,3 em Sears Roebuck & Co. ou


zados a quente (1/2" ) de diam. e maioria das lojas de
Poliamidas e 7,5 em ( 3 " ) de com- ferragens
pistola para primento
adesivo a quen-
te

Pistola de ar Faixa de tempera tu- Fornecedores locais


quente ra = 149 0 C a 205 0 C
(300 0 F a 400°F)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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1. Preparação da Superfície:

A. A sujeira e a pintura (se existentes) da superfície devem ser


removidas do item a ser reparado. Os compostos de limpeza de
uso doméstico provaram ser muito eficazes na remoção da sujei-
ra da superfície.

B. A limpeza preliminar da área danificada, com percloroetileno


ou nafta assegurará, geralmente, uma boa· ligação entre os com-
postos de epoxi e termoplástico.

2. Superfícies com Arranhões, Abrasão e/ou Sujeira Entranhada: (Ve-


ja figura 51-2).

A. Superfícies com arranhões leves e abrasão sao reapadas, ge-


ralmente, segundo as instruções contidas nos recipientes dos
compostos convencionais de polimento usados em automóveis.

B. As partículas grandes de sujeira entranhadas nas partes em


termoplástico podem ser removidas usando-se uma pistola de
ar quente capaz de fornecer aquecimento a temperatura de
o o o o .
149 C a 205 C (300 F a 400 F). Tome cUldado para nao aquecer
demais o material. Segure o bico da pistola a uma distáncia

Figura 51-3. Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeiras


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Criptografia: Fred Mesquita fEfffDfE-u[}@j Criptografia: FredMS
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de 6,0 mm (1/4") da superfície e aplique o ar aquecido em mo-


vimentos circulares, até que a área fique suficientemente amo-
lecida para remover as partículas de sujeira.

C. A área em termoplástico retornará ã sua forma original após o


resfriamento.

3. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos: Menos que


2,5cm (1") de diâmetro (Veja a Figura 51-4).

A. Cimentos ã base de solventes serão virtualmente adequados a


qualquer destas aplicações. Se a área a ser reparada é muito
pequena, é mais râpido fazer um cimento satisfatório dissol-
vendo-se em solvente o material termoplástico do mesmo tipo
de material a ser reparado, até que se consiga a consistência
desejada, semelhante a uma pasta.

B. Esta mistura é, então, aplicada ã área danificada. ApÓS a eva-


poração do solvente, a porçao sólida remanescente pode se fa-
cilmente amoldada ao contorno desejado, usando-se lima ou lixa.

C. Adesivos a base de solventes não são recomendados para áreas


sujei·tas a altos esforços, peças finas ou para reforçar furos
maiores que 6,00 mm (1/4") de diâmetro.

D. Para danos maiores recomenda-se reforçar com um composto a


base de epoxi. Este tipo de material é de cura rápida, de
fácil polimento e comercialmente disponível.

E. Pode-se aumentar a adesão desbastando-se a superfície de con-


tato com lixa e utilizando-se a maior área de colagem possí-
vel.

F. O composto de reforço ê misturado em porçoes iguais sobre uma


superfície plana e lisa, atravês de um movimento semelhante a
um oito. Antes da aplicação do composto na area danificada,
limpe-a com percloroetil",no ou nafta. (Veja a Figura 51-5)

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G. Depois que o composto estiver curado, pode-se usar uma lixa


mecânica, desde que a lixa seja utilizada em constante movi-
mento para evitar aquecimento.

H. Para reparos em âreas sujeitas a pequenas ou nenhuma tensão


de cisalhamento, podem ser usados adesivos utilizados a
quente, poliamidas, que sao fornecidos em forma de bastão.
Este tipo de reparo apresenta baixa coesão.

I. Para reparos em áreas que envolvam furos pequenos, mossas


ou rachaduras, ou onde seja utilizado material de pequena es-
pessura, sugere-se o método de soldagem.

J. Este método de soldagem requer uma pistola de ar quente e


hastes de ABS. Para soldar, a pistola deverá ser manuseada
de modo a direcionar o fluxo de ar quente para a zona de fu-
são (reparo), aquecendo simultaneamente a área danificada e
a haste. A pistola deverá ser movimentada continuamente, em
um movimento de leque, para impedir a descoloração do mate-
rial. Deve-se manter pressão na haste, para assegurar uma
boa adesão. (Veja a figura 51-6).

K. Depois que o reparo tiver sido completado, é permitido um li-


xamento para que se obtenha um acabamento de superfície de
aparência aceitável.

4. Rachaduras: (Veja a Figura 51-7)

A. Antes de reparar uma rachadura em peça de termoplástico, pri-


meiramente determine a causa da rachadura e elimine esta
condição para impedir que isto ocorra novamente após a exe-
cução do reparo.

B. Faça pequenos furos em cada extremidade da rachadura.

C. Se possível, deverá ser fundida uma chapa de reforço no lado


oposto ao da rachadura para proporcionar resisténcia adicio-
nal â peça.

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Mesquita

...., ....

Figura 51-4. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos

ij/ 1/
,~'" ..----------=.--- -~.---::::::.---
.

~ --~~~-~
--
--------------

Figura 51-5. Mistura do Composto de Reforço Tipo Epoxi

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1'.BS
Vareta de
plástico

Figura 51-6. Método de Reparo com Solda

D. A rachadura deverá ser chanfrada em "V" e retocada com mate-


rial de reparo, tal como cimento à base de solvente, adesivo
utilizado à quente, composto para reforço tipo epoxi ou sol-
dado a ar quente, qualquer que seja o preferido.

E. Após o reparo ter sido curado, pode ser lixado para combinar
com o acabamento da área circunvizinha.

5. Reparo de Dano Maior: (Maior que 2,5 cm (l") de diâmetro) (veja


a figura 51-7).

A. Se possível, deverá ser feito um reforço do mesmo material,


cortado um pouco maior que a seçao a ser reparada.

B. Quando a aparência for importante, os furos grandes, rachadu-


ras e rasgos, deverão ser reparados recortando-se a área da-
nificada e substituindo-a por uma peça de material similar.

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Mesquita
7úpi

C. Quando recortar a área danificada, rebaixe o perímetro e ali-


se a borda. O reforço e/ou remendo também deverá ter uma bor-
da lisa para assegurar uma boa adaptação.

D. Aplique uma camada de adesivo ã base de solvente sobre o re-


forço e aplique-o firmemente sobre a área danificada.

E. Permita que o reforço seque por aproximadamente uma hora, an-


tes que seja executado qualquer trabalho adicional.

F. O furo etc., é então preenchido com o material de reparo.


Deixe um execesso do material de reparo para permitir um li-
xamento e acabamento depois que o material tiver curado. Se
for usado um composto para reforço, o reparo deverá ser feito
em camadas de espessura não superior a 1,3 cm (1/2") de cada
vez, permitindo assim, que o composto cure e assegurando que
as camadas sucessivas se tornem suficientemente sólidas como
necessário.

6. Linha de Tensão: (Veja a figura 51-9 e 51-10)

A. As linhas de tensão produzem uma aparéncia esbranquiçada em


uma área localizada e geralmente, originam-se de u~ impacto
ou dobra profunda do material (Veja a figura 51-9).

B. Para restaurar o material para a condição e cor originais,


use uma pistola de ar quente ou outro dispositivo de aqueci-
mento similar e aplique, cuidadosamente, o ar quente sobre a
area danificada. Não aqueça o material em demasia.

7. Pintura e Reparo:

A. Um fator importante para que se consiga um bom acabamento de


pintura é a preparação adequada do reparo e da área vizinha,
antes de aplicar qualquer pintura.

B. Recomenda-se que as partes sejam limpas, antes de receberem a


pintura, com um composto de limpeza comercial ou uma solução
de 1/4 de copo de detergente, misturado em um galão de água.

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- -
fE(ff[)[ffFLlOíIJ
,up'
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FlJR)S DE PARADA

CHAPA DE REFORÇO
FIXADA POR BAIXO
DA ÂREA DANIFICADA

Figura 51-7. Reparo de Rachadura

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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
!E[fJf[}[E·/JO@
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred MS -712/557
Mesquita
7úpí

CXlMPOS'l'O DE
REPARO

ÁREA DANIFICADA

\
~

VARETA DE
-

Figura 51-8. Reparos Diversos

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LINHAS
DE
'IENSÃO

Figura 51-9. Reparo de Linhas de Tensão

DE ABS

VISTA EM PERFIL
INDICANlXJ A JI.REA
DANIFICADA

Figura 51-10. Reparos de Danos Causados por Impacto

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"' &::: IV I t:::)~/'-IIt..C H MANUAL DE SERViÇOS
fErrtD!ffF?JOfEl MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita lúp; Criptografia: Fred Mesquita

C. A tinta usada para pintura em termoplástico pode ser laca


ou esmalte, dependendo da preferência da oficina de reparo ou
do cliente (Veja nota).

NOTA

t extremamente importante que a fórmula quí-


mica dos solventes seja considerada quando
da escolha da tinta, porque nem todas as la-
caS ou esmaltes podem ser udados satisfato-
riamente em termoplásticos. Alguns solven-
tes usados nas tintas podem afetar bastante
e prejudicar as propriedades dos plásticos.

D. Outro ponto importante a ser considerado é que camadas de pin-


tura duras ou quebradiças, que são normalmente mais resisten-
tes à abrasão, não deverão ser udadas em áreas onde possa
ocorrer grandes tensões, deformações ou impacto. Tal pintura
pode rachar dando origem, assim, a uma área de menor resis-
tência.

51-13-00. REPARO NA FAIXA DE ACESSO

51-13-01. PREPARAÇÃO DA SUPERFíCIE

1. Limpe todas aS superfícies com um solvente de limpeza adequado


para remover a sujeira, graxa e óleo. Os solventes podem ser
aplicados por imersão, pulverização ou esfregando levemente.

2. Certifique-se de que não permaneça nenhuma umidade sobre a super-


fície, esfregando um pano limpo e seco.

3. Determine a área na qual O composto da faixa de acesso irá ser


aplicado e proteja as superfícies adjacentes.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
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NOTA

Superfícies recentemente pintadas deverão se-


car durante 2 e 1/2 horas no mínimo, antes
da aplicação da faixa de acesso.

51-13-02. LISTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA E APLICAÇÃO DA FAIXA DE


ACESSO

1. SOLVENTES SUGERIDOS

A. Material - Metiloetilocetona
Especificação TT-M-261
Cod. EMBRAER - E9110632

B. Material Thinner
Especificação - Audi 2800
Cod. EMBRAER - E9111325

C. Material - Tricloretileno
Especificação - O-T-634
Cod. EMBRAER - E9018187

2. MATERIAL DA FAIXA DE ACESSO

Material - Anti-derrapante 3M
Especificação - EC-1490
Cod. EMBRAER - E9107859

51-13-03. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO ANTI-DERRAPANTE NA FAIXA DE


ACESSO

1. O anti-derrapante deverá ser aplicado em urna área limpa, sendo


que a umidade relativa deverá ser de 30 a 70%.

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~EMBRAER

-6'Up'.
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NOTAS

I - O EC-1490 é um produto de alta volatili-


dade, devendo ser aplicado rapidamente.
II - O EC-1490 contém partículas abrasivas
que sedimentam no fundo do vasilhame da
embalagem, durante o seu uso armazena-
mento; estas partículas deverão ser dis-
persadas antes do uso, a fim de assegurar
a eficiência do produto. Um bom método
para se obter a referida dispersão é in-
verter o vasilhame que contenha o EC-1490,
cerca de 2 dias antes do uso. Cada vasi-
lhame do anti-derrapante deverá ser agi-
tado completamente, antes e durante a
aplicação.
~:

2. Misture e dilua o anti-derrapante da faixa de acesso, de acordo


com as intruções do fabricante contidas no recipiente.

3. Aplicar o revestimento anti-derrapante EC-1490 da 3M e deixar


secar por algum tempo como segue:

NOTAS

I - O EC-1490 é indicado para ser aplicado


com colher de pedreiro, pincel, espátula
ou regua. A espessura do filme de reves-
timento deverá estar na faixa de 0,80 a
1,6 mm (1/32" - l/lh").
II - Caso seja determinada uma falta de unifor-
midade, aplicar novamente o revestimento
para obter a distribuição uniforme das
partículas abrasivas apos 1 hora da pri-
meira aplicação.

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Criptografia: Fred Mesquita
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(Ef1l![}lJfV!J{}@) Criptografia: Fred Mesquita

4. Depois de aplicar outra camada ou de retocar, se tiver sido ne-


cessário, deixe a pintura secar de 15 minutos a uma hora, antes
de remover a proteção das áreas adjacentes.

NOTA

Depois da aplicação da camada final, a su-


perf!cie pintada não deverá ser pisada du-
rante seis horas no mínimo.

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CAPITULO 52-PORTAS

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

52-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03


52-10-00 Passageiro e Tripulação .....•••............... 52-03
52-11-00 Porta de Entrada . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03
52-11-01 Remoção da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03
52-11-02 Instalação da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03
52-11-03 Ajustagem da Porta . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 52-03
52-12-00 Mecanismo de Trava da Porta . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 52-04
52-12-01 Remoção do Mecanismo de Trava da Porta ....... . 52-04
52-12-02 Instalação do Mecanismo de Trava da Porta .... . 52-04
52-12-03 Ajustagem do Mecanismo de Trava da Porta ..... . 52-04
52-13-00 Fechadura da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-04
52-13-01 Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta .... . 52-04
52-13-02 Instalação do Conjunto da Fechadura da Porta .. 52-05
52-14-00 Trava de Segurança da Porta ......••........... 52-05
52-14-01 Remoção da Trava de Segurança da Porta ....... . 52-05
52-14-02 Instalação da Trava de Segurança da Porta .... . 52-05
52-14-03 Ajustagem da Trava de Segurança da Porta ..... . 52-05
52-15-00 Remoção e Instalação das Borrachas Amortecedo-
ras da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 52-06

52-30-00 COMPARTIMENTO DE CARGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-09


52-31-00 Porta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-09
52-31-01 Remoção da Porta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-09
52-31-02 Instalação da Porta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . 52-09
52-32-00 Conjunto da Fechadura da Porta do Bagageiro .. . 52-09
52-32-01 Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta do
Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-09

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
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-
/E[ff[)[ff)-uOffJ
'Up' . Criptografia: Fred Mesquita

CAPíTULO 52 PORTAS (Cont.)

CAPíTULO
SEÇÃO
OBJETIVO DESCRIÇÃO PÂGINA

52-32-02 Instalação do Conjunto da Fechadura da Porta


do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-09
52-33-00 Dobradiça da Porta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . 52-09
52-33-01 Remoção da Dobradiça da Porta do Bagageiro ... . 52-09
52-33-02 Instalação da Dobradiça da Porta do Bagageiro. 52-ll

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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!E!litf}!EFLlO@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita
lúpi
52-00-00. GENERALIDADES

o EMB-712 possue uma porta de entrada localizada no lado direito da


fuselagem e uma porta do bagageiro também localizada do lado direi-
to atrás da porta de entrada e atrás do bordo de fuga da asa.

52-10-00. PASSAGEIRO E TRIPULAÇÃO

52-11-00. PORTA DE ENTRADA

52-11-01. REMOÇÃO DA PORTA

1. Retire o parafuso clévis, arruela e bucha, do conjunto do encai-


xe da porta.

2. Retire os contrapinos, pinos clévis e arruelas, das dobradiças


serrilhadas da porta.

3. Retire a porta do avião.

52-11-02. INSTALAÇÃO DA PORTA

1. Encaixe a porta em posição e instale as arruelas, parafusos clé-


vis e contrapinos nas dobradiças da porta.

2. Para ajustagem da porta, consulte o parágrafo 52-11-03.

3. Enganche e instale o parafuso clévis, bucha e arruela no conjun-


to do encaixe da porta.

52-11-03. AJUSTAGEM DA PORTA

1. Para conseguir a ajustagem vertical correta da porta, instale a


combillação necessária de arruelas entre a dobradiça da porta e o
conjunto do suporte na fuselagem.

2. Pode-se fazer ajustes adicionais, deslocando ligeiramente, para


fora, as buchas e girando-as para localizá-las na linha de cen-
tro da dobradiça, de modo a proporcionar a ajustagem correta da
porta.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita (E!f!![j[Jf)-!J[J@ Criptografia: Fred Mesquita
-u,p;
3. Para assegurar maior vida das vedações da porta e melhorar as
características de vedação, recomenda-se que sejam lubrificadas
com fluorcarbono ou um lubrificante similar seco em aerosol.

52-12-00. MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

52-12-01. REMOÇÃO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

1. Retire o mecanismo de trava da porta, retirando o estofamento da


porta e os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo ã porta.

2. Desconecte a haste de acionamento da trava, da maçaneta interna


da porta.

3. Remova o mecanismo completo da trava.

52-12-02. INSTALAÇÃO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

1. Coloque o conjunto da trava em posição, na porta.

2. Conecte a haste de acionamento da trava à maçaneta interna da


porta.

3. Recoloque os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo a porta.


Instale o estofamento da porta e fixe-o com parafusos.

52-12-03. AJUSTAGEM DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

Para ajustar a trava da porta, afrouxe os parafusos da chapa-testa,


faça a ajustagem necessária e reaperte os parafusos.

52-13-00. FECHADURA DA PORTA

52-13-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

1. Remova o painel do estofamento da porta, retirando os parafusos


de fixação.

2. Afrouxe a porca atrás do conjunto da fechadura e retire a fecha-


dura, girando-a lateralmente.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita [grmJ[EY/JO@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita

52-13-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

1. Instale a fechadura na porta, girando-a lateralmente e colocan-


do-a na abertura apropriada.

2. Recoloque a porca atrás do conjunto da fechadura e aperte-a.

3. Recoloque o painel do estofamento da porta e fixe-o com parafu-


sos de fixação.

52-14-00. TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

52-14-01. REMOÇÃO DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

1. Remova as duas maçanetas e os cinco parafusos que suportam a


placa no lado de dentro da porta.

2. Retire a placa e puxe o conjunto da trava pela abertura na porta.

52-14-02. INSTALAÇÃO DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

1. Coloque o conjunto da trava em posição para instalação.

2. Recoloque a placa e instale os cinco parafusos e as maçanetas.

2. Verifique o funcionamento do conjunto da fechadura e certifique-


se de que não está nos painéis de revestimento.

52-14-03. AJUSTAGEM DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

1. Para ajustar a trava de segurança da porta, retire os dois para-


fusos da placa da trava que se encontram no alto da abertura da
porta.

2. Retire a placa e gire o conjunto da alça para dentro ou para fo-


ra para fazer a ajustagem necessária.

3. Recoloque a placa da trava e fixe com os dois parafusos de fixa-


-
çao.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita
-,up'.
fErmJfffYlJO@ Criptografia: Fred Mesquita

52-15-00. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS BORRACHAS AMORTECEDORAS DA PORTA


(Consulte a Figura 52-1)

As borrachas amortecedoras e de vedação foram incorporadas nos um-


brais das três portas, para melhorar a vedação. Para equipar os
aviões com estas, os seguintes procedimentos devem ser usados. Se
as borrachas não estão instaladas, o Kit para Selagem P/N 763-993V
poderá ser adquirido para instalação se desejar.

NOTA
Se a borracha de vedação está rasgada ou em
mau estado ela deverá ser substituída. Se
a borracha estiver frouxa ou com as bordas
descoladas, ela deverá ser colada novamente.
Os adesivos recomendados para este procedi-
mento são os seguintes:
1. Carboline Adhesive F-I
2. Scotch Grip 2210
3. Proco 6205-1
Consultar a Lista de Materiais de Consumo
para informação do Representante.

1. Para remover a borracha proceda da seguinte forma:

A. Afrouxe os parafusos do retentor do galão, puxe o galão todo


para trás tirando-o de sua posição original e aplique fita
crepe.

B. Com solvente, água de sabão, limpe as bordas de borracha ao


redor dos umbrais da porta.
Com um raspador plástico ou outro instrumento apropriado,
raspe toda a borracha e ao mesmo tempo aplique o removedor
a álcool como necessário para soltar as cascaS.

C. Com um removedor a álcool e lixa d'água, limpe todos os ade-


sivos excedentes.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita rE[J7f[J[ffF7JD~ Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita
7úp;
INSTALAÇÃO DA
PORTA DIANTEIRA DA
CABINE

~~---_. Nt\cJ DU'OA"lA.R A BORRlo,Co-/A


NJ RECOR ro m;-.rroR?\D
(4 FP-.CES)

NOTAS
1. Oriente a superfície
chata da borracha com
esta superfície.
DIREX;ÃO Rf.XX11EN-
DADA PARA INSTA- 2. A j unção deve ocorrer
uQD
na área de dreno da
porta
\

VISTA A-A

VISTA B-B

VISTA D

PlACAS DE
GUARUÇÃO
VISTA C-C

OOI&Aa-IA

VEJA f'DI'A 1

APLICAÇÃO DE
ADESIVO

Figura 52-1. Instalação da Borracha de Vedação da Porta

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Páaina 52-07
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS <EEMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
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- ,up' .
IElffTJfffV!lO@ Criptografia: Fred Mesquita

2. Se um umbral da porta está escamando ou excessivamente áspero,


proceda da seguinte forma:

A. Dê um polimento suave usando uma lixa d'água fina "molhada


ou seca". Esteja certo que a superfície do umbral está polida
com a lixa (granulação 400) de papel.

B. Limpe toda a superfície com "Prep-sol" ou outro limpador que


não deixe resíduo nenhum de óleo.

C. Prepare a parte lixada (granulação 400) e pinte com base.

3. Para instalar a borracha da porta proceda como segue:

NOTA

Assegure-se que o galão (windlace) está todo


para trás e protegido com fita crepe dei-
xando exposto completamente o umbral da por- •.,
ta e evitar que o selante grude no retentor
do galão.

A. Limpe todo o umbral da porta com "prep-Sol" ou outro tipo de


material de limpeza que não deixe resíduo nenhum.

NOTA

Normalmente a tempo de cura do EC 1300 L é


30 a 45 minutos (e até menos nas áreas quen-
tes). E-preferivel que a instalação da bor-
racha seja feita antes da cura, para que
possa ser manipulada para a posição correta.
Caso o adesivo cure antes da instalação da
borracha, ele pode ser reativado umidecen-
do com um pano embebido Tu1uol ou Meti1oeti-
loketone.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita fEf1i![}[ff)·7JOtfd Criptografia: Fred
MSMesquita
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'Ulpí

Para efetuar uma boa instalaçio recomenda-se que se coloque uma fita
para mascarar o umbral como mostra a figura 52-1.

Tenha certeza de que a aba do galio fique


por baixo da placa de guarniçio do lado da
presilha e sobre a placa de guarniçio na
parte superior da presilha (Consulte Figura
52-1 )

B. Aplique adesivo nos umbrais da porta como mostrado na figura


52-1 Vista D e nas superfícies internas do galio.

C. Posicione o galio começando no orifício do dreno da porta, e


trabalhando no sentido do ponteiro do relógio em todaexten-
sio interna do umbral, com a saliência do bico para fora.
Aplique pressio sobre o galio para remover qualquer bolha de
ar que fique presa a fim de assegurar a devida uniio.

NOTA

Nio deforme o galio, deformações no perfil


do galio causam rachaduras.

D. Esperar durante duas horas para cura e NÃO feche a porta. O


adesivo cura mais facilmente com a porta toda aberta e urna
cura demorada ê prejudicial.

E. Para verificar a condiçio da cura, examine na parte traseira


num pequeno trecho da extensio da borracha.

F. Com o adesivo curado, limpe qualquer reslduo de sujeira com


um pano limpo e álcool mineral. Remova a fita de mascaramento
e reinstale o galio e a guarniçio do umbral.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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!E!J1t[J@'LJf)@ Criptografia: Fred Mesquita

G. Para compensar o aumento causado pelo galão (novo) reajuste


o trinco da porta para obter o encaixe apropriado da porta da
fuselagem.
H. Com todas ferragens e placas reinstaladas, cubra as borrachas
com silicone.

52-30-00. COMPARTIMENTO DE CARGA

52-31-00. PORTA DO BAGAGEIRO

52-31-01. REMOÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Com a porta aberta, retire o pino da dobradiça e remova a porta.

52-31-02. INSTALAÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO


Coloque a porta em posição, de maneira que as metades da dobradiça
encaixem corretamente e instale o pino. Não será necessário substi-
tuir o pino da dobradiça por um novo, se ele nao estiver torto ou
gasto.

52-32-00. CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

52-32-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO


1. Com a porta aberta, retire a porca atrás do conjunto da fechadu-
ra, usando uma chave de fabricação especial (esta ferramenta po-
de ser fabricada com as dimensões indicadas no (Capítulo 91).
2. Retire o conjunto da fechadura pela frente da porta.

52-32-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Coloque a fechadura em posição para instalação.

2. Instale a porca na fechadura e aperte, utilizando a chave especial.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Mesquita
7úpí

52-33-00. DOBRADICA DA PORTA DO BAGAGEIRO

52-33-01. REMOÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Retire a porta do avião conforme descrito em Remoção da Porta do


Bagageiro.

2. Retire a metade da dobradiça do avião ou da porta, extraindo os


rebites com broca e retirando a dobradiça.

52-33-02. INSTALAÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Junte as metades da dobradiça e instale o pino.

2. Instale a porta na posição fechada, faça os furos dos dois re-


bites das extremidades e instale os rebites.

3. Opere a porta e verifique se a ajustagem e a instalação estão


corretas. Abra os demais furos e instale os rebites.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Criptografia: Fred Mesquita

CAPITULO 55 - ESTABILIZADORES

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

55-00-00 GENERALIDADES . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-03

55-20-00 ESTABIPROFUNDOR E COMPENSADOR . • . . . . . . . . . . . . . . 55-03


55-21-00 Estabiprofundor . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . 55-03
55-21-01 Remoção do Estabiprofundor .......•.•..•...... 55-03
55-21-02 Instalação do Estabiprofundor •.•............. 55-04
55-22-00 Compensador do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . 55-08
55-22-01 Remoção do Compensador do Estabiprofundor ... . 55-08
55-22-02 Instalação do Compensador do Estabiprofundor. 55-08
55-23-00 Verificação da Folga das Superficies do .Esta-
biprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-08
55-24-00 Balanceamen to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-09
55-24-01 Equipamento de Balanceamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-09
55-24-02 Balanceamento do Estabiprofundor. ............ . 55-10

55-30-00 ESTABILIZADOR VERTICAL •....•.•......•........ 55-11


55-31-00 Deriva .......•...•....•....•....••........... 55-11
55-31-01 Remoção da Der i va ...........•..•••........... 55-11
55-31-02 Instalação da Deriva •........••.............. 55-12

55-40-00 LEME DE DIREÇÃO E COMPENSADOR . . . . . . . . . . . . . . . . 55-13


55-41-00 Leme de Di reção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-13
55-41-01 Remoção do Leme de Di reç ão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-13
55-41-02 Instalação do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . 55-13
55-42-00 Ba lanceamen to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-14
55-42-01 Balanceamento do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . 55-14

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~EMBRAER
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MS - 712/557
7úpí

55-00-00. GENERALIDADES

55-20-00. ESTABIPROFUNDOR E COMPENSADOR

55-21-00. ESTABIPROFUNDOR

55-21-01. REMOÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a figura 55-1)

NOTA

Antes de entrar na parte posterior da fuse-


lagem, coloque um suporte de cauda e, prote-
ja o interior da fuselagem forrando-a com
material resistente. Certifique-se de dis-
tribuir o peso no topo das cavernas, de
forma a nao danificar o revestimento da fu-
selagem.

Se for necessário mover o leme para o ex-


tremo esquerdo ou direito para conseguir es-
paço, faça-o usando os pedais do leme ou a
barra dos pedais.

1. Retire os parafusos que prendem os conjuntos de carenagens supe-


rior e inferior do cone de cauda e retire as ca·renagens separa-
damente.

2. Bloqueie o cabo do compensador no tambor do conjunto do eixo de


compensação, para evitar que o cabo desenrole.

3. Retire o painel de acesso à seção posterior da fuselagem, loca-


lizado na parte traseira do bagageiro.

4. Instale bloqueios de cabos, conforme ilustrado na figura 55-2 nos


cabos de comando do compensador do estabiprofundor, junto ao
primeiro conjunto de roldanas e à frente dos esticadores dos ca-
bos, para impedir que o cabo dianteiro se desenrole.

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MANUALCriptografia:
DE SERViÇOS
.o(EMBRAER
Fred Mesquita [Ef1iff}[ff]-LJ[}@} Criptografia: Fred Mesquita
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5. Desconecte os cabos do compensador nos esticadores que ficam na


seção traseira da fuselagem.

6. Alivie a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor, afrou-


xando um dos esticadores na seção traseira da fuselagem.

7. Desconecte os cabos de comando do estabiprofundor do braço de


balanceamento do estabiprofundor, removendo contra-pinos, porcas,
arruelas, buchas e parafusos clévis.

8. Desconecte as barras de conexão do braço de comando com o eixo


de compensação, retirando as porcas, arruelas, buchas e parafusos.

9. Desconecte o conjunto do compensador, da caverna traseira da fu-


selagem, retirando as porcas, arruelas e parafusos de fixação
dos suportes horizontal e diagonal.

10. Desloque o conjunto do compensador até atravessar o recorte no


estabiprofundor, para a carenagem do cone de cauda, e retire-o
do avião, junto com o cabo.

11. Remova o estabiprofundor, desconectando-o em seus pontos de ar-


ticulação e retirando as porcas de fixação, arruelas e para-
fusos.

55-21-02. INSTALAÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a figura 55-1)

NOTA

Deve ser mantida uma folga de 6 ± 1,5 mm


(0,25 ± 0,06 pol) entre o estabiprofundor e
o lado da fuselagem e de 4,5 mm (0,18 pol),
no mínimo, entre todas as partes do estabi-
profundor e o conjunto do cone de cauda,
através do curso todo do estabiprofundor.
Use uma conbinação adequada de arruelas naS
articulações do estabiprofundor, para atin-
gir a tolerância requerida.

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~t:IVlt::SHAt:M
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fErmJfffF710@
Criptografia: Fred Mesquita -;c,p; Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita

1. Encaixe o estabiprofundor no lugar e instale os parafusos de fi-


xaçao da articulação, arruelas e porcas.

2. Passe o conjunto do compensador pelo recorte no estabiprofundor


e prenda os suportes do compensador ã caverna traseira, com pa-
rafusos, arruelas e porcas. Coloque os terminais dos cabos do
compensador no interior da fuselagem.

3. Prenda os cabos de comando do estabiproJundor ao braço de balan-


ceamento do estabiprofundor com os parafusos clevis, buchas e
arruelas porcas e contra-pinos.

4. Conecte os terminais dos cabos dianteiro e traseiro do compen-


sador nos esticadores na seção traseira da fuselagem.

5. Retire o bloqueio dos cabos de comando do compensador na fusela-


gem.

6. Ajuste a tensão do cabo de comando do estabiprofundor e verifi-


que a regulagem e a ajustagem, conforme o parágrafo Regulagem e
Ajustagem do Estabiprofundor, Capítulo 27.

7. Retire os bloqueios dos cabos no tambor do conjunto do eixo de


compensaçao.

8. Ajuste a tensão do cabo de comando do estabiprofundor e verifique


a regulagem e a ajustagem, de acordo com as instruções contidas
no Capítulo 27. Durante este procedimento, conecte as barras de
conexao do braço de comando com o eixo de compensaçao, insta-
lando o parafuso, buchas, arruelas e porca.

9. Retire o forro da seção traseira da fuselagem e recoloque o pai-


nel de acesso.

10. Instale a carenagem do cone de cauda e retire o suporte de


cauda.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER
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fErmJfffF71[}@

Parafuso J""\N3-11
Porca Al\J310- 3
Contrapino 1'01524665-132
Arruela AN960-10 (Quant. Nec.5)
Arruela nN960-10L
Parafuso AN3-3A
CRC(.:OIS D Arruela AN960-10L
cuant. Nec. 4

AK96Q-IO

Parafuso AN4-34A Ar\' 9 6 0-1 DL --I-j-_~-c


Arruela AN960-416
(Cont. Nec.)

• Porca MS20365-428C

!)arafuso A1.·~B-5A
..u-ruela AN960-10L
Q.Jant. Nec. 4

CRO)'JIS E

Parafuso FU~23-12
Arruela AN960-10
Porca Al'J320-3
Oontrapino AN380-2-2
Bucha 63900-31
CJ<:Q'JIS F V,
Figura 55-1. Instalação do Grupo da Empenagem

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Mesquita

Parafuso AN3-10A
Parafuso AN4-6;._ Arruela ~~960-10
Arruela AN960 4161 OJant. Nec. 2
(Quant. Nec. 2) Porca J.S20365-1032C

Torque
100 ih-pol.

Parafuso AN4-6A
Arruela AN960-416
(Quant. Nec. 2)
Porca ;>1S20365-428C
(Quant. Nec. 4)
Torque
80-100 Ih-paI.

CRJQJIS H
=SG

Parafuso AN4-6A
Porca MS20365-428
.~ruela ~~~60-416
Quant. ~ec. 8

-------
Parafuso NAS464PTh5 - - .- - - --_.
Arruela ~~960-10(sob a porca)
Arruela-AN960-10L (sob a cabe;:a)
Porca MS21,045-L3 (Quant. Nec. 4) Parafuso NAS464PJA4
Aplique um torque de 65 :!: 5 lb-pol à A Arruela AN960-l0 (sob a lX)rca)
porca. Arruela ~~960-l0L (sob a" cabeça)
veja Advertência Porca M32104S-L3 (OJanl. Ne:...:. 4)
Aplique um torque de 65 ::: 5 lb-pol à
p:Jrca.
Veja Advertência-

Parafuso NAS464P)A4
Arr~la AN960-10 (ÇOant. Nec. 2 - sob a
porca)
Arruela AN960-10L (sob a caJ:eça)
Porca MS21045-L3 (Q,lant. Nec. 4) Arruela AN960-4l6L
Aplique um torque de 65 ± 5 lb-p::ü à Conforme recessârio para centrar o esta-
t=Orca. )-----------1 biprofundor e travar a pista interna do
Veja Advertência rolarrento.

Parafuso NASlI04-l7 ou AN174-13A


Arruela AN96D-416
(1) Sob a caJ:eça
(2) sob a p,xca
P::lrca H10-4
Aplique um torqJe de 70 a 90 lb-p,::ü

jillVE~.x:::IA: Identifique as tnrcas e pa-


rafusos antes de aplicar o
CORi r
,: 1'.-."'_ torque.

CRCQ.llS I

Figura 55-1. Instalação do Grupo da Empenagem (Cont.)

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55-22-00. COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

55-22-01. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (Veja ? fi-


gura 55-1)

1. Desconecte a haste de comando do compensador do estabiprofundor,


retirando os parafusos que fixam a haste ao compensador.

2. Retire os pinos das articulações do compensador, cortando urna


ponta dos pinos de arame e retirando-os.

3. O compensador está livre para remoça0.

55-22-02. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a fi-


gura 55-1)

1. Coloque o compensador no lugar, na parte traseira do estabipro-


fundor.

2. Instale novos pinos e fixe, dobrando a ponta em ángulo de 45


graus.

3. Instale a haste de comando e fixe com os quatro parafusos e ar-


ruelas.

55-23-00. VERIFICAÇÃO DA FOLGA DAS SUPERFlcIES DO ESTRABIPROFUNDOR

Recomenda-se a execução das seguintes verificações, antes do balan-


ceamento, para apurar se há folga no estabiprofundor, no compensa-
dor do estabiprofundor.

1. Estabiprofundor: Verifique o estabiprofundor quanto à folga nos


seus pontos de fixação, segurando cada metade em ponto próximo à
ponta e tentando movê-las, com suavidade, para baixo e para cima,
para frente e para trás, para dentro e para fora. Não deve haver
folga.

2. Compensador do Estabiprofundor: Ajuste o compensador do estabi-


profundor em posição neutra. Essa posição neutra ê determinada,
estando o avião regulado convenientemente, de acordo com as

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Mesquita
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instruç6es dadas no Capitulo 27 deste Manual de Serviços e com o


indicador do compensador em posição neutra. Use uma régua de um
comprimento. que seja suficiente para ir do chão até alguns cen-
timetros acima do bordo de fuga do compensador. Coloque a régua
perto do bordo de fuga interno junto a linha de centro do avião,
prenda o estabiprofundor em posição neutra e, com suavidade, mo-
va o compensador manualmente, para cima e para baixo e marque o
limite da folga do compensador na régua. O curso total (folga)
não deve exceder 3,8 mm (0.15"). Recomenda-se a utilização de
indicador com mostrador e um suporte fixo.

55-24-00. BALANCEAMENTO

55-24-01. EQUIPAMENTO DE BALANCEAMENTO (Consulte o Capítulo 91)

O balanceamento deve ser feito usando-se uma ferramenta adequada,


capaz de medir o desbalanceamento em lb-pol, a partir da linha de
centro do pino da articulação da superfície de comando. Uma confi-
guração sugerida da ferramenta é apresentada no capítulo 91. Podem
ser usadas ferramentas com outras configuraç6es, contanto que a
precisão seja mantida e que sejam recalibravéis. A ferramenta mos-
trada no Capítulo 91 pode ser calibrada colocando-a sobre a super-
fície de comando a ser balanceada, com os pontos de balanceamento
sobre a linha de centro da articulação na superfície de comando e a
barra de balanceamento paralela à linha da corda. Posicione o supor-
te do bordo de fuga, para alinhar a ferramenta com a linha da corda
da superfície de comando e fixe-o nesta posição. Remova a ferramen-
ta sem deslocar o suporte do bordo de fuga e ajuste a ferramenta,
adicionando peso à extremidade mais leve, conforme necessário (o pe-
so móvel deve estar na linha de centro). Posicione a ferramenta
na superfície de comando, perpendicular à linha de centro da arti-
culação, conforme mostrado nas figuras 55-3 e 55-4. Leia a escala
quando o nivel de bolha tiver sido centrado pela ~ustagem do peso
móvel.

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MANUAL DE SERViÇOS
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-,up'. Criptografia: Fred Mesquita

Figura 55-2. Método para Prender Cabos de Comando

55-24-02. BALANCEAMENTO DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a figura 55-3)

Para fins de balanceamento, o conjunto do estabiprofundor deve es-


tar completo, isto inclui o compensador, a haste de acionamento do
compensador e o terminal com rótula, pontas do estabiprofundor e
todos os parafusos de fixação. Antes de balancear o estabiprofun-
dor, coloque um pedacinho de fita adesiva no compensador para man-
té-lo na posição neutra. Coloque o conjunto completo sobre o dispo-
sitivo de balanceamento, numa área livre de correntes de ar e de
tal maneira que permita movimento livre. Coloque a ferramenta sobre
a superfície do estabiprofundor, em posição perpendicular a linha
de centro da articulação. Não coloque a ferramenta sobre o compen-
sador. Calibre a ferramenta conforme descrito no parágrafo 55-24-01.
Leia a escala quando o nível de bolha tiver sido centrado através
da ajustagem do peso móvel e determine o limite de balanceamento
estático. Se o balanceamento estático do estabiprofundor nao esti-
ver dentro dos limites indicados na figura 55-3, use o seguinte
procedimento:

1. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites no lado pesado do


bordo de ataque, retire contra-peso da massa de balanceamento
até o balanceamento estático ficar dentro dos limites. Não tente
ajustar a massa de balanceamento da ponta do estabiprofundor.
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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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Figura 55-3. Balanceamento do Estabiprofundor

2. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites do lado pesado do


bordo de fuga, acrescente contra-pesos ã massa de balanceamento
estático até o balanceamento estático ficar dentro dos limites.

55-30-00. ESTABILIZADOR VERTICAL

55-31-00. DERIVA

55-31-01. REMOÇÃO DA DERIVA

1. Retire os parafusos das carenagens superior e inferior do cone


de cauda, a carenagem da ponta da deriva e a carenagem na base
dianteira da deriva.

2. Retire o leme conforme instruções dadas no parágrafo 55-41-01.

3. Desconecte os condutores dos terminais da antena opcionalepren-


da um cordão aos condutores para facilitar a reinstalação.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 !E!Ji!TJ®''/lf}@J Criptografia: Fred Mesquita

4. Desconecte a antena de fio que está fixada ao bordo de ataque da


deriva.

5. Desconecte o condutor positivo do farol rotativo opcional e pren-


da um cordão a ele, antes de retirá-lo. Desconecte o cabo-massa,
retirando o parafuso de fixação.

6. Retire o conjunto do compensador do estabiprofundor e o cabo tra-


seiro do compensador, conforme o parágrafo Remoção do Compensador
do Estàbiprofundor (traseiro) Capítulo 27.

7. Retire o parafuso e a arruela que fixam o bordo de ataque da de-


riva à fuselagem.

8. Retire as porcas, arruelas e parafusos que fixam a longarina da


deriva à caverna traseira e retire a deriva.

55-31-02. INSTALAÇÃO DA DERIVA

1. Coloque a deriva em posição e instale os parafusos, arruelas e


porcas que prendem a longarina da deriva a caverna traseira.

2. Instale o parafuso e a arruela que fixam o bordo de ataque da de-


riva à fuselagem.

3. Instale o conjunto e o cabo traseiro do compensador do estabi-


profundor, conforme as instruções dadas no parágrafo Instalação
do Compensador do Estabiprofundor, Capítulo 27.

4. Instale o leme conforme o parágrafo 55-41-02.

5. Passe os condutores, elétrico e da antena, através da deriva com


auxílio do cordão com que foi amarrado.

6. Conecte os condutores da antena aos terminais adequados e fixe


com arruelas e porcas.

7. Conecte os condutores elétricos nas conexoes rápidas e isole.

8. Ajuste os cabos de comando do leme e do compensador conforme as


instruções dadas no Capítulo 27.

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fE!fitfJf%j·UfJ@
Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita

9. Verifique o funcionamento das luzes e dos rádios.

10. Recoloque todas as carenagens e painéis de acesso e prenda com


os parafusos de fixacão.

55-40-00. LEME DE DIREÇÃO E COMPENSADOR

55-41-00. LEME DE DIREÇÃO

55-41-01. REMOÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO

1. Retire os parafusos em torno da carenagem superior do cone de


cauda e retire a carenagem.

2. Retire a ponta do leme, removendo os parafusos de fixação e des-


conecte o fio da luz de posição da cauda, na conexão rápida lo-
calizada na ponta do leme. Abra o painel de acesso na seção tra-
seira do bagageiro, para obter acesso à seção traseira da fuse-
lagem.

3. Alivie a tensão do cabo do sistema de comando do leme, afrouxan-


do um dos esticadores de cabos na seção traseira da fuselagem.

4. Desconecte os dois cabos de comando da alavanca angular do leme,


retirando os contra-pinos, porcas, arruelas, buchas e parafusos.

5. Retire os contra-pinos, porcas, arruelas e parafusos dos eixos


de articulação superior e inferior do leme.

6. Puxe o leme para cima e para trás da deriva.

55-41-02. INSTALAÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a figura 55-1)

1. Coloque o leme em posição e instale os parafusos das articula-


culações, arruelas, porcas e contra-pinos.

NOTA

Use qualquer combinação de arruelas do con-


junto de articulação que melhor se adapte à
centragem e operação do leme.

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2. Conecte o condutor elétrico da luz de posição de cauda na cone-
xão rápida e coloque urna luva isolante (espaguete) no conector.
Amarre ambas as extremidades da luva com cordões trançados núme-
ro 6.

3. Conecte os cabos de comando a alavanca angular do leme com os


parafusos, arruelas, porcas e contra-pinos.

4. Verifique o leme, em conformidade com o parágrafo Regulagem e


Ajustagem do Leme, Capítulo 27.

5. Instale a carenagem superior do cone de cauda e a ponta do leme


e aperte com os parafusos de fixação. Prenda o painel de acesso a
seção traseira da fuselagem.

55-42-00. BALANCEAMENTO

55-42-01. BALANCEAMENTO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a figura 55-4)

Antes de balancear o leme de direção, certifique-se de que o con-


junto está completo, incluindo o conjunto da ponta, com todos os
parafusos de fixação e a fiação da luz de posição. Coloque o con-
junto completo sobre o dispositivo de balanceamento na posição ho-
rizontal, em área livre de correntes de ar, de tal maneira que per-
mita movimento livre. Coloque a ferramenta sobre a superfície do
leme, em posição perpendicular ã linha de centro de articulação.Ca-
libre a ferramenta conforme descrito no capítulo 91. Leia a escala
quando o nível de bolha tiver sido centrado através da ajustagem do
peso móvel e determine o limite do balanceamento estático.
Se o balanceamento estático do leme não estiver dentro dos limites
dados na figura 55-4, use o seguinte procedimento.

1. Bordo de Ataque pesado: Esta condição é muito improvável; veri-


fique novamente as medições e os cálculos.

2. Bordo de Ataque Leve: Neste caso o peso da massa de balanceamen-


to está muito leve, ou o leme está pesado demais. Se o leme es-
tiver pesado demais por causa da pintura, sera necessário remover
a tinta e pintar novamente. Se o leme estiver pesado

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Mesquita
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demais devido aos reparos, os reparos devem ser removidos e as


peças danificadas substituídas.

NOTA

Existe uma massa de balanceamento nao ajus-


tável, moldada na parte dianteira da ponta
do leme. Todos os lemes devem ser mantidos
dentro dos limites dos pesos de balanceamen-
to estático de acordo com a figura 55-4.

LIMITE DE BALANCEAMENTO

BORDO DE ATA- BORDO DE FUGA


QUE PESADO PESADO
O LBS 13.0 LBS

Figura 55-4. Balanceamento do Leme de Direção

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~clVl t:::SHAcH MANUAL DE SERViÇOS
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CAPITULO 56 - JANELAS

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

56-00-00 GENERALIDADES . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-03

56-10-00 COMP ARTlMENTO DE vOO ...•..•...•.......•.•.... 56-03


56-11-00 Pára-brisa ..•...••................•.••••..... 56-03
56-11-01 Remoção do Pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-03
56-11-02 Instalação do Pára-brisa .... . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-03

56-20-00 CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • . . . . . . . . . . . 56-05


56-21-00 Janelas Laterais • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . 56-05 ;.

56-21-01 Remoção das Janelas Laterais . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-05


56-21-02 Instalação das Janelas Laterais ..•............ 56-06

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56-00-00. GENERALIDADES

56-10-00. COMPARTIMENTO DE vOO

56-11-00. PÃRA-BRISA

56-11-01. REMOÇÃO DO PÂRA-BRISA

1. Retire a moldura de fixação em torno da parte inferior do para-


brisa e a faixa de acabamento entre as duas metades do pára-bri-
sa, retirando os parafusos de fixação.

2. Retire o pára-brisa, levantando a sua parte inferior, puxando-o


cuidadosamente para fora e para baixo, para soltar o topo e as
bordas laterais.

NOTA

Um pára-brisa danificado deve ser guarda-


do, uma vez que pode ser usado como gabari-
to para abrir os furos necessários do novo
pára-brisa.

3. Remova a fita velha e limpe a vedação das calhas, fixadores e


coluna divisória do pára-brisa.

56-11-02. INSTALAÇÃO DO PÂRA-BRISA (Veja a figura 56-1)

1. Certifique-se de que os contornos do novo pára-brisa sejam iguais


aos do antigo. Talvez seja necessário cortar ou desbastar o novo
pára-brisa para alcançar as dimensões apropriadas.

2. Aplique fita plástica de vinil preta em torno de todas as bordas


externas do pára-brisa.
3. Aplique fita de espuma de vinil Behr-Manning número 560 ou equi-
valente sobre a fita plástica, cobrindo integralmente todas as
bordas do pára-brisa.

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~EMBRAER
MANUAL DE SERViÇOS
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Criptografia: Fred Mesquita

Selante Selante
branco branco Selante Fi ta de
branco espurrB
Fita de
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de vinil
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branco
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Figura 56-1. Instalação do Pára-Brisa (Tipico)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[E!Jif[}&]·uD@ MSMesquita
-712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred

4. Aplique selante Behr-Manning número PRC-5000 ou equivalente sob


as bordas da·s molduras e faixas de acabamento.

5. Coloque o pára-brisa em posição para a instalação e deslize-o


para trás e para cima para encaixá-lo no lugar, tomando cuidado
para não deslocar a fita das bordas. Deixe uma folga para expan-
sao, entre ambos os pára-brisas, na coluna divisória.

6. Coloque selante na borda inferior e no centro (interno) do pára-


brisa, no espaço entre a borda externa e a calha.

'7. Coloque uma pequena quantidade de selante sob a parte central da


fita, instale e fixe.

8. Coloque fita preta de vinil na parte inferior da moldura de fi-


xação, instale e fixe.

9. Aplique selante em todas as áreas em torno do pára-brisa para


impedir a penetração de água.

10. Remova o excesso de selante e de fita expostos.

56-20-00. CABINE

56-21-00. JANELAS LATERAIS

56-21-01. REMOÇÃO DAS JANELAS LATERAIS

O avião EMB-712 está equipado com janelas laterais de painel sim-


ples. Para remoção das janelas pode-se seguir as instruções seguin-
tes:

1. Retire a moldura de fixação em torno da janela, retirando os pa-


rafusos de fixação.

2. Retire a janela do quadro, cuidadosamente.

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~EMBRAER
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fErmJ[fj}/JO@ Criptografia: Fred Mesquita

Selante Branco, __________~~


Fita de Espuma de Vinil______~~

v
I I
I I

ti

Figura 56-2. Instalação das Janelas Laterais, Painel Simples


(Típica)

NOTA

Uma janela danificada deve ser guardada pa-


ra servir de molde, para acertar as dimen-
sões da nova janela.

3. Remova o excesso de fita e selante do quadro e da moldura de fi-


xação da janela.

56-21-02. INSTALACÃO DAS JANELAS LATERAIS (Veja a figura 56-2)

1. Corte ou desbaste a nova janela at~ chegar is mesmas dimensões da


janela antiga, que foi removida.

2. Aplique fita de espuma de vinil Behr-Manning número 560 ou equi-


valente em ambos os lados da janela, em torno das bordas externas.

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MANUAL DE SERViÇOS
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!E[fjf[JWj.{J[)@] Criptografia: FredMS
Mesquita
-712/557

3. Aplique selante Behr-Manning número PRC-5000 ou equivalente, em


torno de toda a superfície externa das j.anelas, em todos os flan-
ges de fixação.

4. Encaixe a janela no quadro e instale as molduras de fixação.

5. Fixe a moldura com parafusos de fixação e aperte até que a fita


de espuma de vinil esteja 25% comprimida pela moldura.

6. Remova o excesso de selante e fita expostos.

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fErmJ&J·LJO@J Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita

CAPITULO 57 - ASAS

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

57-00-00 GENERALIDADES .•...•..•..........••.•.•....•.. 57-03


57-01-00 De ser ição .....•.......•.....•.•..••••..••.•.. 57-03

57-20-00 ESTRUTURA AUXILIAR . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 57-03


57-21-00 Pon ta da Asa .............•..•••.••.....•.••.. 57-03
57-21-01 Remoção da Ponta da Asa . • . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . 57-03
57-21-02 Instalação da Ponta da Asa . . . . . • . . . . • . . . . . . . . 57-04
57-21-03 Reparo da Ponta da Asa . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . 57-04 ;;;

57-40-00 FERRAGENS DE FIXAÇÃO . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-04


57-41-00 Ferragens de Fixação da Asa à Fuselagem ..... . 57-04
57-41-01 Remoção da Asa . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 57-04
57-41-02 Instalação da Asa . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . 57-07

57-50-00 SUPERFICIES DE vOO . . . • . . . . . . • • . . . . . • . . . . . . . . . 57-13


57-51-00 Aileron ..............•.••..•.•...••.•..•..... 57-13
57-51-01 Remoção do Aileron . . . . . • . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . 57-13
57-51-02 Instalação do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 57-13
57-51-03 Verificação da Folga do Aileron . . . . . . . . . . . . . . 57-16
57-51-04 Balanceamento do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-16
57-52-00 Flapes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-17
57-52-01 Remoção do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-17
57-52-02 Instalação do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 57-18

57-1ndice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

57-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo explica o procedimento para a remoça0 e instalação


das asas e seus componentes, instalados neste avião.

57-01-00. DESCRIÇÃO

As asas são de construção inteiramente metálica, de estrutura semi-


monocoque, contilever, com pontas removíveis e painéis de acesso.
O aileron, o flape e o trem de pouso principal estão fixados a cada
uma das asas. As asas são fixadas em cada lado da fuselagem, pela
inserção das extremidades reforçadas das longarinas principais na
longarina-caixão. A longarina-caixão é parte integrante da estrutu-
ra da fuselagem e proporciona, com efeito, uma longarina principal
contínua com fixações em cada lado da fulelagem.

NOTA

Os principais subconjuntos da asa podem


ser removidos individualmente ou asa pode
ser removida como uma unidade. Para remo-
ver a asa é necessário utilizar um supor-
te para a fuselagem e para a asa.

57-20-00. ESTRUTURA AUXILIAR

57-21-00. PONTA DA ASA

57-21-01. REMOÇÃO DA PONTA DA ASA

1. Retire os parafusos que fixam a ponta a asa, tendo o cuidado de


não danificar a aSa ou a ponta.

2. Afaste a ponta o suficiente para desligar os fios da luz de po-


sição. O cabo-massa pode ser desconectado no ponto de ligação na
nervura da asa e o condutor positivo pode ser desconectado no
terminal de ligação ou desparafusado do conjunto da luz de posi-
çao.
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~EMBRAER
MANUAL DE SERViÇOS
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!E[f[t[)&Fll[}@J Criptografia: Fred Mesquita

3. Inspecione a ponta da asa e verifique se está isenta de rachadu-


ras, mossas graves e danos menores. Caso haja necessidade de re-
paros, consulte. o Capítulo 51.

57-21-0.2. INSTALAÇÃO DA PONTA DA ASA

1. Posicione a ponta da asa de tal modo que os fios da luz de posi-


çao possam ser conectados. Conecte o cabo-massa à nervura da asa
com porca e parafuso e, ligando os terminais dos cabos ou para-
fusando os conectores juntos conecte,o condutor positivo a luz
de posição. Isole os terminais dos cabos e assegure-se de que
não há sujeira nem película no cabo massa, que possam prejudicar
um bom contato.

2. Coloque a ponta da asa na posição e instale os parafusos em tor-


no da ponta. Tome cuidado para nao causar danos à asa ou à ponta.
Verifique o funcionamento das luzes.

57-21-0.3. REPARO DA PONTA DA ASA

As pontas das asas, de fibra de vidro, podem ser reparadas de acor-


do com os procedimentos indicados na parte de reparos estruturais,
Capítulo 51. As pontas de asas, de termoplástico, danificadas grave-
mente devem ser substituídas.

57-40.-0.0.. FERRAGENS DE FIXAÇÃO

57-41-0.0.. FERRAGENS DE FIXAÇÃO DA ASA Â FUSELAGEM

57-41-0.1. REMOÇÃO DA ASA (Veja a figura 57-1)

1. Feche a válvula seletora de combustível e drene o combustível da


asa a ser removida (Consulte o parágrafo Drenagem do Sistema de
Combustível, Capítulo 12).

2. Drene as tubulações e o reservatório dos freios (Consulte o pa-


rágrafo Drenagem do Sistema de Freio, Capítulo 12).

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~EMBRAER
MANUALDE SERViÇOS
fE[fff[)[ffFIl[JJJJ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

3. Retire a tampa de acesso na nervura da ligaçio asa-fuselagem e


os painéis de inspeçio na asa (consulte o parágrafo Painéis de
Acesso e Janelas de Inspeçio, Capítulo 6).

4. Retire as poltronas dianteiras e traseiras do avião.

5. Exponha a longarina-caixão e remova o painel de revestimento la-


teral da cabine, correspondente ao da asa a ser removida.

6. Suspenda o avião por macacos (consulte o parágrafo Suspensio por


Macacos, Capítulo 7) •

NOTA

Para facilitar a reinstalaçio dos cabos de


comando, das tubulações de combustível e
hidráulicas, marque as extremidades das
tubulações e dos cabos,identificando-as de
alguma forma e quando aplicável, prenda
um cordio aos cabos, antes de tirá-los da
fuselagem ou da asa.

7. Desconecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron nos


esticadores localizados dentro da fuselagem, atrás da longarina.

8. Se estiver removendo a asa esquerda, retire o contra-pino do con-


junto do suporte da roldana, para permitir que o terminal do ca-
bo de balanceamento do aileron esquerdo passe entre a roldana e
o suporte.

9. Desconecte o flape do tubo de torçio, defletindo o flape ao ma-


ximo e retirando o parafuso e a bucha do mancaI existente na ex-
tremidade traseira da haste de comando.

10. Desconecte a tubulação de combustível, na conexao localizada


atrás da longarina, à altura da linha da ligação asa-fuselagem.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557
[fi[JJf[)r~Y710@ Criptografia: Fred Mesquita

Para evitar que as tubulações de combusti-


vel, hidráulicas e outras sejam danificadas
ou contaminadas, coloque tampas de proteção
nas conexões e extremidades das tubulações.

11. Retire tantas braçadeiras quantas forem necessárias para soltar


a fiação elétrica. Desconecte os condutores do conjunto da bar-
ra de terminais, removendo a capa e as respectivas porcas e ar-
ruelas.

12. ApóS haver removido o painel de revestimento apropriado na ca-


bine, desconecte a tubulação hidráulica do freio, na conexao
existente dentro da cabine, à altura do bordo de ataque da asa.

13. Se estiver removendo a asa esquerda, será necessário desconec-


tar os tubos de pitot da tomada estática, nos cotovelos locali-
zados dentro da cabine, à altura da linha da ligação asa-
fuselagem.

14. Providencie suportes adequados para a fuselagem e para ambas


as asas.

15. Retire os macacos da asa.

16. Retire as porcas, arruelas e parafusos das longarinas dianteira


e traseira.

17. Retire os dezoito parafusos da longarina principal.

18. Remova a asa lentamente, assegurando-se de que todos condutores


elétricos, cabos e tubulações estão desconectados.

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~EMBRAEA

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!Errro{E]·!JO~
UIP' .
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Mesquita

57-41-02. INSTALACÃO DA ASA (Veja a Figura 57-1)

NOTA

As asas nao sao furadas para o ponto de fi-


xação traseira. Será necessário fazer furo
de 9,525 a 9,550 nun (0.375 a 0.376 pol), para
permitir a instalação da nova ferragem.
Consulte as notas da figura 57-1, croquisB,
referentes à ferragem nova e torques.

1. Verifique se a fuselagem está firmemente colocada sobre o suporte.

2. Coloque a asa em posição para a instalação, com o terminal da


longarina a alguns centímetros do lado da fuselagem e colocada
sobre cavaletes.

3. Prepare as diversas tubulações, cabos de comando etc., para co-


locá-los na asa, ou na fuselagem, quando instalar a asa.

4. Instale a asa, em sua posição na fuselagem.

5. Instale os dezoito parafusos da longarina principal conforme a


legenda de parafusos.

NOTA

Quando substituir um conjunto de asa, este-


ja seguro de manter a folga na linha da li-
gação asa-fuselagem (consulte o croquis A,
figura 57, folha 2-3).

6. Instale o parafuso, arruelas e porca que fixam a longarina dian-


teira ã ferragem de fixação na fuselagem. ~ necessário no mínimo
uma arruela sob a porca; depois acrescente tantas arruelasAN960-
416 ou AN960-9l6l quantas forem necessárias para deixar no máxi-
mo um e meio fios de rosca visíveis, ou no mínimo, o chanfro do
parafuso exposto.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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!Em!.m·U[}@
MS -712(557
Criptografia: Fred Mesquita
'Up'
. Criptografia: Fred Mesquita

-------
PARAFUSOS ARRUELAS

Posição Parafuso Pon;a Sob a cabeça Sob a porca

A-l AN116-13A ou N~464-P6-LA-13 MS21042-6 111 AN96D-616 11) AN96D-616 & 111 96352-3
A-2 AN176-12A ou NAS464-P6·LA-l1 MS21042-6 111 AN96D-616 111 AN96D-616 & 111 96352-3
A-3 AN176-12A ou NAS464-P6-lA-l1 MS21042-6 (1) AN960-616 111 AN960-616 & (1) 96352-3
A-4 AN176-12A ou NAS464-P6-LA-l1 MS21042-6 111 AN96D-616 111 AN96D-616 & 111 96352-3
8-1 AN176·14A ou NAS464-P6-LA-15 MS21042-6 (1) AN96D-616 121 AN96D-616
8-2 AN176-13A ou NAS464-P6-lA-13 MS21042-6 111 AN96o-616 121 AN96o-616
8-3 AN176-13A ou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) AN960-616 (2) AN96o-616
8-4 AN176-13Aou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) AN96D-616 (2) AN96o-616
C-l AN176-13A ou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) 96352-3 (1) AN96D-616
C-2 AN176-13A ou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) 96352-3 (2) AN96D-616
C-3 AN176-13A ou NAS4S4-P6-LA-13 MS21042-6 111 96352-3 12) AN96O-616
C-4 AN176-13A ou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) .96352-3 (2) AN96o-616
C-5 AN116-13A ou NAS464-P6-lA-13 MS21042-6 (1) 96352-3 (1) 96352-3
0-1 AN116-13A ou NAS464-PS-LA-13 MS21042-6 (1) 96352-3 11) AN96D-616
0-2 AN176-13A ou NAS4S4-P6-LA-13 MS21042-6 lI) 96352-3 (2) AN96o-616
0-3 AN176-13A ou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) 96352-3 (2) AN96D-616
0-4 AN176-13Aou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) 96352-3 (2) AN96Q-616
D-5 AN176-13A ou NAS464-P6-LA-13 MS21042-6 (1) 96352-3 (1) 96352-2

Aplique um torque de 360 a 390 Ib-pol âs cabeças dos parafusos da


mesa superior da longarina e às porcas da mesa inferior da longarína.

CROQUIS C

Figura 57-1. Instalação da Asa (Folha 1 de 3)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita


MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 fErmJfffF[J[}@ Criptografia: Fred Mesquita

NOTA
IDENTIFIQUE A FERRAGEM ANTES DE INSTALAR AR- i
RUELAS E ANTES DE APLlC~R~?_R~UE NAS PORCAS. I

14,7 rrrn

(0,580 pJll mino

:Aplique um torque
o li ~oo a 225 Ib-po1 ã
!=Orca

o
li , 1 1/2 fios de..j

o 0. C,~ca

o
li li"'"
Torque para a porca MS203365
--:-==O=.:::::V=::G~::_,;::0__ :0R1E >-A

524, de 200 a 225 Ib..poJ

Torque para a porca MS21042-6


de 360 a 390 Ib-pol

Asa retrabalhada e nos aviões S/N


EMB-712080 e acima
NAS464P6LA6
MS21042·6 1. Mâximo de (2) arruelas AN9~16 entre a face dianteira da ferragem
AN96D-616 (2) de fixação na asa e a face_posterior da ferragem de fixação na fuseh~
AN96D-616L gemo As faces das ferragens de fixação podem ficar uma contra a outra.
Veja nota 3
2. Apbs inserir as arruelas necessjrias entre as ferragens, instale o parafuso
Nos âviões de S/N EMB-712001
e certifiqu&-se de que nenhum fio de rosca se apoie na ferragem. antes
a EMB-712D79 de colocar a porca. Use o parafuso mais curto que deixa um m fnimo
Parafuso AN5-6A ou
de 14,7 mm (0.580 pol) da ferragem à extremidade do parafuso. Acres-
Parafuso AN5-' A
cente arruelas AN96G-516 confonne necessário (no mínimo 1) para
Arruela AN960-518 (como necessãrio' deixar no máximo um e meio fios de rosca visível, ou no mfnimo o
Porea MS 20365-524 chanfro do parafuso exposto, apbs aplicar à porca, o torque especifi~
Veja nota 1 B 2 cada.

3. O- -ii"úmero máximo de arruelas pennitido entre a face dianteira da te ....


ragorn da asa e a face traseira da ferragem da fuselagem ê uma AN-96G-
616L e uma AN960-16 (As três arruelas são sempre necessárias, e s0-
mente a AN96o-616L é permitida sob a cabeça do parafuso).
CPCQUIS B

Figura 57-1. Instalação da Asa (Folha 3 de 3)

57-41-02
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

Assegure-se de identificar a ferragem antes


de instalar arruelas e antes de aplicartor-
que nas porcas.

7. Instale a quantidade necessária de arruelas entre a face dian-


teira da ferragem de fixação na asa e a face posterior da ferra-
gem de fixação na fuselagem. (Veja a figura 57-1, folha 3-3, No-
tas 1, 2 e 3, Croquis Bl.

8. Instale o parafuso correto, arruelas e porcas que fixam a longa-


rina traseira à ferragem da fuselagem. (Veja a figura 57-1,
folha 3-3, Croquis Bl.

9. Aplique torque de 360 a 390 lb-pol. as dezoito porcas ou à cabe-


ça dos parafusos da longarina principal (Veja a figura 57-1, fo-
lha 1-3, Croquis Cl. Certifique-se que os parafusos instalados
estejam de acordo com a Legenda de Parafusos (Figura 57-ll.
Aplique torque no parafuso de fixação da longarina dianteira, de
50 a 60 lb-pol. Identifique a ferragem e então aplique torque ao
parafuso de fixação da longari~a traseira como indicado na figu-
ra 57-1, folha 3-3, Croquis Bl.

10. Instale os macacos das asas e o suporte no patim de cauda com um


lastro de aproximadamente 113 kg (250 libras 1 na base do suporte.
Retire os suportes da fuselagem e das asas.

11. Se a asa removida foi a esquerda, é necessário conectar o tubo


de Pitot e a tomada estática nos cotovelos localizados na cabine
do piloto, na linha de ligação asa-fuselagem.
Substitua, ou instale braçadeiras onde for necessário. No caso
de haver instalação para aquecimento do tubo de Pitot, conecte o
fio que vem da asa, ao fio da fuselagem.

12. Conecte a tubulação hidráulica do freio na conexao localizada na


cabine, a altura do bordo de ataque da aSa.

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MANUAL DE SERViÇOS
~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557
-IUpl -
fErtifi)&F7J[}@ Criptografia: Fred Mesquita

13. Conecte os condutores nos respectivos pontos na barra de termi-


nais e instale as arruelas e as porcas. (Para facilitar a liga-
ção dos condutores elétricos, consulte os Esquemas Elétricos, no
Capítulo 91). Coloque as braçadeiras ao longo da fiação elétri-
ca (chicote) para prendé-lo em posição e instale a capa de pro-
teção contra poeira, na barra de terminais.
14. Retire a tampa de proteção da tubulação de combustível e ligue
a tubulação à conexão localizada atrás da longarina, na linha
da ligação asa-fuselagem.

15. Conecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron nos


esticadores que se localizam dentro da fuselagem, atrás da lon-
garina. Após ter inserido e conectado o cabo de balanceamento
esquerdo através do conjunto do suporte, instale um contra-pino
de guarda do cabo, no furo existente nesse conjunto.

16. Com a alavanca do flape na posição de máxima deflexão, conecte


o flape, coloque a bucha do lado externo do terminal com rótu-
la, instale o parafuso e aperte.

17. Verifique a regulagem e a tensão dos cabos de comando dos aile-


rons e flapes. (Consulte o parágrafo Regulagem e Ajustagem dos
Ailerons e Regulagem e Ajustagem dos Flapes, Capítulo 27).

18. Faça a manutenção e abasteça o sistema de freio com fluido hi-


dráulico, de acordo com o parágrafo Serviços no. Sistema de
Freio, capítulo 12. Sangre o sistema, conforme indicado no Ca-
pítulo 32 e verifique quanto a vazamento de fluido.

19. Faça a manutenção e abasteça o sistema de combustível, de acor-


do com parágrafo serviços no Sistema de Combustível, Capítulo 12.
Abra a válvula seletora de combustível e verifique quanto a va-
zamentos e fluxo.

20. Verifique o funcionamento de todo o equipamento elétrico e o


sistema pitot-estático.

21. Baixe o avião e retire os macacos.

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Criptografia: Fred Mesquita -;Úp; Criptografia: Fred Mesquita

22. Instale o conjunto do painel de revestimento da cabine, O tape-


te da longarina-caixão, as poltronas dianteiras e traseiras e a
vedação de borracha da ligação asa-fuselagem.

23. Recoloque todos os painéis e janelas de acesso da asa em ques-


tão.

57-50-00. SUPERFICIES DE VÓO

57-51-00. AILERON

57-51-01. REMOÇÃO DO AILERON (Veja a figura 57-2)

1. Desconecte a haste de comando do aileron no ponto de fixação do


aileron, retirando a porca, as arruelas e o parafuso do terminal
com rótula. Para simplificar a instalação, observe a posição das
arruelas.

2. Retire os parafusos de fixação, com as porcas, da articulação no


bordo de ataque do aileron e remova o aileron, abaixando a ex-
tremidade interna e deslocando-o para a frente, para permitir que
o braço de balanceamento se afaste da abertura na nervura
externa.

57-51-02. INSTALAÇÃO DO AILERON (Veja a figura 57-2)

1. Instale o braço de balanceamento na abertura da nervura externa,


movendo a extremidade interna do aileron para a frente, para
permitir que o braço possa ser inserido através da abertura. Co-
loque o aileron no lugar e instale os parafusos de fixação e as
porcas. Verifique se o aileron está livre para se mover sem in-
terferência.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EIVlBRAER
MANUAL DE SERViÇOS
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fE(ff[J[§FfJDillJ Criptografia: Fred Mesquita

ASA

o o o o o o o

-~-

Parafuso AN525-

l
~~~la AN960-
10
Porca MS2036S-
1032C Parafuso A1\13-
CUant. N2c. 8 12A
Arruela AN960-
AII.ER<:N 10 (Q..Iant.
Nec. 6)
CROQUI A Porca I"S20365-
lQ32C
CROQUI B

Figura 57-2. Instalação do Aileron e Flape

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita !E[fff}@-/JO@ Criptografia: Fred Mesquita
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AN3-13I\
At..J960-10
~'iS20365-1032C
63900-20
(QJa,nt. Nec.
21

AN3-1lA
AN960-1Q
MS20365-1032C
63900-19 (Quant.
Nec. 2)
CROOUI C CROQUI D C;Uant. Nec. 2

A p::>rca-flange -====
existente a ser
rredificada p:u-a
cono::>rdar cx:m o
crcquis E-2

CROQUI E

Figura 57-2. Instalação do Aileron e Flape (Cont.)

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2. Fixe a haste de comando do aileron com o parafuso, as arruelas e


a porca, distribuindo as arruelas de forma que o aileron fique
livre para girar de batente a batente, sem que a haste en-
gripe ou roce na abertura na longarina traseira. Certifique-sede
que o terminal com rótula está sem jogo lateral, quando apertara
parafuso e de que a haste nao está em contato com o lado do su-
porte.

3. Atue os comandos dos ailerons para certificar-se da liberdade de


movimento.

57-51-03. VERIFICAÇÃO DA FOLGA DO AILERON

Recomenda-se a -execução das seguintes verificações, antes do balan-


ceamento, para apurar se há folga no aileron.
Ajuste e fixe o aileron na posição neutra. Use uma regua de compri-
mento suficiente para ir do chão até alguns centímetros acima do
bordo de fuga do aileron, Coloque a régua perto do bordo de fuga do
aileron e, com suavidade, mova o aileron para cima e para baixo e
marque o limite do curso (folga) na régua. O curso total (folga) nao
deve exceder 6,0 mm (0,24"). Caso a folga exceda o limite prescri-
to, efetue os reparos necessários para eliminar a folga excessiva.
Segure o aileron e mova-o ao longo da envergadura (para dentro/para
fora) para verificar que a folga máxima não passa deO, 9 mm (O ,035") .

57-51-04. BALANCEAMENTO DOS AILERONS (Veja a figura 57-3)

Posicione o aileron no dispositivo de balanceamento em área livre de


correntes de ar e de tal maneira que permita o movimento livre do
aileron. Coloque a ferramenta sobre o aileron, evite rebites e man-
tenha a ferramenta perpendicular à linha de centro da articulação.
Leia a escala quando o nível de bolha estiver centrado através da
ajustagem do peso e determine o balanceamento estático. Se ele nao
estiver dentro dos limites especificados na figura 57-3, proceda
corno se segue:

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fEffífD@F71Dt& Criptografia: Fred MS
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1. Bordo de Ataque Pesado: Esta condição é muito improvável; veri-


fique novamente as medições e os cálculos.

2. Bordo de Fuga Pesado: Não há condições de acrescentar peso a


massa de balanceamento para equilibrar uma condição de bordo de
fuga pesado; portanto, e necessário determinar a causa exata do
desbalanceamento. Se o aileron estiver pesado demais devido a
pintura sobre tinta velha, será necessário remover toda a pintu-
ra do aileron e pintar de novo. Se o aileron estiver pesado de-
mais devido a reparos ao revestimento ou às nervuras torna-sene-
cessário, então, remover o reparo e substituir todas as peças
danificadas e verificar o balanceamento novamente.

57-52-00. FLAPES

57-52-01. REMO CÃO DO FLAPE (Veja a figura 57-2)

1. Estenda os flapes até o máximo de deflexão e retire do terminal


com rótula, o parafuso e a bucha, usando chave de boca ou chave
de fenda em z.

LIMITES DE BALANCEAMEN'ID
BORIXl DE ATA- BORIXl DE FUGA
QUE PESADO PESFDO
o 25.0

Figura 57-3. Disposição para Balanceamento do Aileron


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557 fE[ff[JfBJ·uljíJ!5 Criptografia: Fred Mesquita

2. Retire as porcas, arruelas, buchas e ~arafusos da dobradiça,que


fixam o flape ao conjunto da asa.

3. Puxe o flape diretamente para trás e para fora da asa.

57-52-02. INSTALAÇÃO DO FLAPE (Veja a figura 57-2)

1. Recoloque o flape na posição correta e instale os parafusos,bu-


chas, arruelas e porcas da articulação.

2. Com o comando dos flapes na posição de deflexão máxima coloque


a bucha no lado externo do terminal com rótula, instale e aperte
o parafuso.

3. Opere o flape algumas vezes para assegurar-se de que está fun-


cionando livremente.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita !E[Jf[)[JJF7JO@ Criptografia: FredMS
Mesquita
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CAPITULO 61 - HELICE

lNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO pAGINA

61-00-00 GENERALIDADES . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 61-03

61-10-00 CONJUNTO DA HELICE . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 61-03


6l-ll-00 Manutenção da Hélice . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 61-03
6l-ll-0l Remoção da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-03
6l-ll-02 Limpeza Inspeção e Reparo da Hélice . . . . . . . . . . 61-03
6l-ll-03 Instalação da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-04
6l-ll-04 Alinhamento da Ponta das pás (Blade Trackl .. . 61-05
•.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS

Criptografia: Fred Mesquita


~!1!1D@'uD@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita
-
UIP'
I

61-00-00. GENERALIDADES

61-10-00. CONJUNTO DA HELICE

61-11-00. MANUTENÇÃO DA HELICE

61-11-01. REMOÇÃO DA HELICE

1. Assegure-se de que a chave geral e a chave dos magnetos, estejam


desligadas.

2. Coloque a seletora de combustível na posição FECHADO e a manete


de mistura na posição CORTE.

3. Observe a posição de cada componente, para facilitar a reinsta-


lação.

4. Remova os parafusos de fixação da carenagem do cubo da hélice, e


retire-a.

5. Remova o arame freno dos seis parafusos de fixação e retire-os.


Retire a hélice.

61-11-02. LIMPEZA INSPEÇÃO E REPARO DA HELICE

1. Limpe a carenagem do cubo da hélice, a placa traseira e a super-


fície da hélice com um solvente não corrosivo e inspecione quan-
to à mossas, riscos, corrosão e rachaduras.

2. Mossas no bordo de ataque das pás devem ser eliminadas com lima
e as bordas arredondadas pois as rachaduras tem origem nestes
locais. Use lixa fina para dar acabamento (Consulte a Figura 61-1
quanto ao cuidado com as pás da hélice). Uma hélice com fortes
riscos, mossas, corrosao ou rachaduras, deve ser enviada a uma
oficina autorizada, ou ao fabricante, para inspeção e reparos.

3. Cada face da pá deve ser levemente lixada e pintada quando ne-


cessário COm tinta preta fosca, para evitar ofuscamento.

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61-11-03. INSTALAÇÃO DA HELICE

1. Assegure-se de que a chave dos magnetos esteja desligada.

2. Coloque a correia do alternador no sulco da engrenagem de parti-


da (cremalheira) e posicione a engrenagem no flange do eixo do
motor. Certifique-se de que a marca "O" estampada na engrenagem
de partida (cremalheira), esteja alinhada com igual marca,estam-
pada no flange do eixo do motor.

3. Instale a bandeja traseira da carenagem do cubo da hélice na


engrenagem de partida (cremalheira) do motor.

4. Gire o eixo do motor até que a marca TC estampada na engrenagem


de partida (cremalheira) se alinhe com a junção do carter ou com
o índice estampado na carcaça do motor de partida.

5. Instale a hélice de modo que as pontas das pás apontem para a


direção 2-8 horas.

6. Instale cada parafuso e arruela da hélice apertando-os somente


com os dedos. Use uma chave de torque para o aperto final, aper-
tando os parafusos em seqüência para que todos fiquem apertados
uniformemente. Nos parafusos de 12,7 mm (1/2 pol.) aplique tor-
que de 720 a 780 lb.pol (60 a 65 lb.pés).

7. Verifique o alinhamento da ponta das pás (Blade Track).

8. Frene os parafusos de montagem da hélice com arame freno


MS-2099S-C41.

9. Instale a carenagem do cubo da hélice e aperte os parafusos com


torque de 35 a 40 lb.pol.

10. Aj ust",·- a correia do alternador como indicado no parágrafo Veri-


ficação da Tensão da Correia do Alternador, capítulo 24_

NOTA

Se a hélice apresentar funcionamento áspero


no solo ou em vôo, a hélice poderá ser ins-
talada a 180 0 de sua posição inicial.

61-11-03 Rev. 1 - 3 O _ABR _87


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
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Mesquita

'-----~--~------------~~~V~·i~s~t~-a~~l:·~d~~d~"=-------~Vista ampliada de
Vista ampliada de a mp la a e""" "'.ossas na face da
mossas no bordo rachaduras na su- lO'
de ataque perficie da pa pa

Antes do
reparo

Arredonde a parte mais funda


da mossa, alinhando-a com o
bordo de ataque, com curvas Depois

NOTA: O método recomendado para remoça0 de mossas, rachaduras


arranhões é utilizar-se lima recurvada e/ou lixa d'água.

Figura 61-1. Mosas Típicas e Método para sua Remoção

3 4
5

1. CARENAGEM DO CUBO
_ DA HELlCE
2. BANDEJA DIANTEIRA
DA CARENAGEM DO 5
CUBO DA HELlCE
3. BANDEJA TRASEIRA
DA CARENAGEM DO
CUBO DA HELlCE
4. HElICE
5. PARAFUSOS
6. PARAFUSO

Figura 61-2. Instalação da Hélice

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS -<EEMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita
- -
fE!!tfiJ[ffF71fGR
,up'
Criptografia: Fred Mesquita

61-11-04. ALINHAMENTO DA PONTA DA PÁ (BLADE TRACK)

O alinhamento da ponta da pá é a capacidade de uma ponta de pa, se-


guir quase o mesmo plano da outra, enquanto giram. Uma diferença
maior que 1,6 mm (0,0625 pol) pode significar pás empenadas ou ins-
talação inadequada da hélice. Verifique o alinhamento da ponta da
pa, como segue:

1. Com o motor desligado e as pás na posição vertical, fixe ao avião


uma tabua lisa, exatamente sob a ponta da pá inferior. Mova a
ponta da pá para frente e para trás através de toda a sua folga e
faça pequenas marcações a lápis, em cada posição. Alinhe a ponta
da pá entre estas marcações e trace uma linha abrangendo toda a.
largura da ponta da pa.

2. Gire cuidadosamente a hélice com a mao, trazendo a pá oposta pa-


ra baixo. Alinhe a ponta da pá e trace uma linha a lápis, como
feito antes e verifique se as linhas não estão separadas mais que
1,6 mm (0,0625 pol.).

3. As hélices que apresentarem desalinhamento excessivo das pontas


das pás devem ser removidas e inspecionadas quanto ao empeno das
pás. pás empenadas requerem reparo e revisão do conjunto.

DESCRIÇÃO
TABELA 6101. LIMITES DE TORQUE PARA ~LICE

TORQUE REQUERIDO
-
Parafusos de fixação da hélice 55-65 lb-pé

Parafusos de fixação da bandeja


dianteira 30-35 lb-pol

Parafusos de fixação da carena-


qem do cubo da hélice 20-25 lb-pol

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita fErmJiEFlJO!iZi MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita
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CAPITULO 70-PRÁTICAS Pl'.DRÃO-MO'l'OR

íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

70-00-00 PRÃTICAS PADRÃO-MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70-03

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred MS -712/557
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70-00-00. PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR

As seguintes sugestões deverão ser aplicadas sempre que forem ne-


cessárias quando,trabalhando no Grupo Motopropulsor.

1. Para assegurar a correta reinstalação, e/ou montagem, etiquete e


marque todas as peças, braçadeiras e suportes, quanto a sua lo-
calização antes de suas remoções ou desmontagem.

2. Durante a remoça0 das várias peças ou tubulações, inspecione-as


quanto a indícios de arranhões, queima ou outra condição indese-
jável. Para facilitar a reinstalação, observe a localização de
cada peça durante a remoção. Etiquete toda peça ou unidade que
possivelmente necessite reparo.

3. Máximo cuidado terá que ser tomado para evitar que partículas es-
tranhas entrem no motor, tais como arame de freno, arruelas, por-
cas, sujeiras, limalhas etc. Esta precauçao deve ser tomada to-
das as vezes que o serviço for executado no motor, instalado no
avião ou não. Capas de proteção, plugues e coberturas terão que
ser usadas, para proteger as partes abertas.

NOTA

Tampão contra poeira usado para proteger as


tubulações abertas devem sempre ser insta-
ladas sobre os terminais dos tubos e nao
dentro dos mesmos. O fluxo nas linhas pode
ficar bloqueado no caso de se instalar li-
nhas COm tampão contra poeira no interior
da tubulação.

4. Caso qualquer item caia dentro do motor, o processo de montagem


deve parar e o item removido, mesmo que requeira muito trabalho
e tempo. Assegure-se de que todas as peças estejam bem limpas
antes de montá-las.

70-00-00
Página 70-03
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita !E[Jlff)[ffF7J{}@ Criptografia: Fred Mesquita

5. Nunca reuse arames de freno, arruelas freno, calço-freno, arrue-


las de calço ou contrapino. Todo arame de freno e contrapino
terão que passar justos nos orificios dos prisioneiros e parafu-
sos, a fim de frená-Ios. A cabeça do contra pino terá que ser
instalado de maneira que fique alojada entre os castelos da por-
ca, a nao ser que seja especificado ao contrário, vire uma das
partes do contrapino sobre o prisioneiro ou parafuso, e a outra
rente a porca. Use somente arame de freno e contrapino resisten-
tes a corrosão. Os tampões dos bocais devem ser frenados na base
ou suporte do conjunto . Não frene o tampão no bocal.

6. Todas gaxetas, juntas de vedação e partes de borracha terão que


ser substituidas por novas e do mesmo tipo quando na remontagem.
Verifique durante a instalação se as partes nao metálicas nao
mostram sinais de deterioração ocorrido durante a estocagem.

7. Quando instalar peças no motor que necessitem o uso de martelo


para facilitar a montagem use matelo plástico ou de couro cru.

8. Composto anti-engripamento deverá ser aplicado em todas as es-


trias de acionamento, na parte externa do motor e que não tenham
outro meio de lubrificacão. Para procedimento com certos conjun-
tos, disulfureto de molibdênio em pasta ou adicionado e mistura-
do em óleo de motor ou graxa pode ser usado.

[ADVE~~:~:~~I~:
Assegure-se de que o composto
] antiengripa-
mento seja aplicado em camadas finas e uni-
formes e o excesso, removido completamente
para evitar a contaminação das partes adja-
centes.

9. Método temporário de marcaçoes, sao marcas que asseguram a iden-


identificação durante o transporte, estocagem e montagem final
da peça.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita


-,up'.
[E[fff[}@·uO@ MS -712/557
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CAPíTULO 71-GRUPO MOTOPROPULSOR

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

71-00-00 GENERALIDADES •.•.•...•.•.•...•.•............ 71-03


71-01-00 Descrição . . . . . . . . • . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 71-03
71-02-00 Pequisa de Panes .•.......•....•...•......... 71-03
71-03-00 Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-12
71-03-01 Remoção do Moto r . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-12
71-03-02 Instalação do Motor . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 71-13

71-10-00 CAPOTA DO MOTOR . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . 71-16


,-

71-11-00 Manutenção da Capota do Motor •.............. 71-16


71-11-01 Remoção da Capota do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-16
71-11-02 Limpeza,Inspeção e Reparo da Capota do Motor 71-16
71-11-03 Instalação da Capota do Motor .•.•....•...... 71-16

71-índice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

pÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita


~CIVI Cn-C_CM IV.ANUAL UI: :;t:HVIÇOS
fE!1ifD~Y!lD~ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

71-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo abrange o motor usado no EMB-712 e contém instruções


para a sua remoção e instalação. Para instruções suplementares e
reparos maiores, consulte a publicação apropriada do fabricante do
motor ou do componente.

71-01-00. DESCRIÇÃO

O EMB-712 é equipado com motor AVCO Lycoming de 180 HP (Consulte as


Especificações do Grupo Motopropulsor no Capítulo 6). Os motores são
da série 0-360 de 4 cilindros.
Os cilindros não são diretamente opostos um ao outro, mas sao deca-
lados, para permitir uma fixação independente no eixo-manivela para
cada biela.
Os cilindros sao de projeto convencional, refrigerados a ar, com as
duas partes principais cabeça e corpo embutidas e atarrachadas uma a
outra. As cabeças são feitas de uma liga de alumínio fundido, com
uma camara de combustão completamente usinada. O corpo do cilindro,
e de aço forjado de cromo-níquel mOlibdênio, com aletas de re-
frigeração integrais, retificado e polido de acôrdo com um acaba-
mento especificado. Os motores padrões são fornecidos com os corpos
dos cilindros sem tratamento e anéis de pistão cromados. Os motores
fabricados com corpos de cilindros cromados (opcional) requerem
anéis de pistão sem tratamento.

71-02-00. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao grupo motopropulsor estão relaci~nadas na


tabela 7101 a seguir, com suas causas prováveis e soluções sugeri-
das. Quando pesquisar panes no motor, ligue para a massa o circuito
primário do magneto, antes de efetuar quaisquer verificações no mo-
tor.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Motor nao dá Falta de combustível Verifique o sis-


partida tema de combusti-
vel quanto a vaza-
mentos
Abasteça o tanque
de combustível
Limpe as tubula-
çoes sujas, as
telas ou as tor-
neiras de combus-
tível
Mal escorvado Escorve com dois
(falta de injeção) ou três aciona-
mentos da bomba
injetora (Primer)
Afogado Deixe a chave de
ignição OFF (des-
ligada) e a ma-
nete da mistura
em CORTF.DO.
Abra a manete de
potência e desa-
fogue o motor gi-
rando-o por al-
guns segundos
Coloque a chave
de ignição em
ON (ligado) e
proceda a uma
partida normal
Ajustagem incorreta da Abra a manete de
manete de potência potência (1/10)
um décimo de seu
curso
Velas de ignição defei- Limpe e ajuste
tuosas ou substitua a
vela ou as velas
de ignição

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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO HOTOI, (Cont.)

PANE CAUSA PROV1WEL CORREÇÃO

Hotor nao dá Fios dé ignicão defei- Verifique com um


partida (Cont.) tuosos aparelho elétrico
de teste e substi-
tua quaisquer fios
defeituosos.
operação inadequada dos Limpe os pontos de
pontos de contato do contato dos pla-
platinado do magneto tinados. Verifi-
que a calagem in-
terna dos magne-
tos
Falha interna Verifique a tela
do reservatório
de óleo quanto a
partículas de me-
tal. Se encontra-
das, uma revisão
geral completa do
motor deve ser
feita.
Fios invertidos no in- Inverta os fios
terruptor para partida do interruptor do
do magneto esquerdo magneto
Acoplamento de impulso Desmagnetize os
magnetizado - somente acoplamentos de
magneto esquerdo impulso
Eletrodos da vela de Substitua as velas
ignição oxidados de ignição ou lim-
pe completamente,
as velas removidas
Bateria defeituosa Substitua por uma
bateria carregada

Falta de fluxo de com- Desconecte as li-


bustível suficiente nhas de combustí-
vel e verifique o
fluxo
Água no carburador Drene o carbura-
dor e as linhas
de combustível

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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Motor nao dá Comando de mistura em Abra o comando de


partida (Cont.) corte mistura
Interruptor de ignição Verifique e subs-
em curto ou cabo~massa titua ou repare
frouxo

Motor nao fun- Ajuste incorreto da mar- Ajuste o batente


ciona adequada- cha lenta do carburador da manete de po-
mente em marcha tência para obter
lenta marcha lenta cor-
reta
Histura em marcha lenta Ajuste a mistura.
desregulada Consulte o manual
do fabricante para
o procedimento
correto
Vazamento no sistema de Aperte todas as co-
indução nexões do sistema
de indução.
Substitua quais-
quer peças que
estejam defeituo-
sas
Compressão irregular do Verifique a condi-
cilindro ção do embolo,
anéis e assentos
das válvulas
Sistema de ignição de- Verifique o sis-
feituoso tema de ignição
por completo
Injetor de partida Trave o injetor
aberto
Ajustagem inadequada da Verifique a fol~a
vela de ignição para a da vela de igniçao
altitude
Filtro de ar sujo Limpe ou substitua
Pressão do combustível, Ajuste apressa0
insuficiente do combustível

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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Potência baixa Mistura demasiadamente Verifique o inje-


e funcionamento rica; indicada pela tor.
irregular do mo- operaçao lenta do motor, Reajustagem do
tor chama de escapamento carburador como
vermelha e fumaça preta indicado
Mistura demasiadamente Verifique as tubu-
pobre indicado pelo su- lações de combus-
peraquecimento ou retor- tivel quanto a su-
no da chama jeira ou outras
restrições.
Verifique o supri-
mento de combustí-
vel
Vazamentos no sistema Aperte todas as
de indução conexões. Substi-
tua as peças de-
feituosas
Velas de ignição defei- Limpe, ajuste a
tuosas folga, ou substi-
tua as velas de
ignição
Combustível inadequado Abasteça o tanque
com combustível
recomendado
Pontos de contato do Limpe os pontos.
platinado domagneto Verifique a cala-
não funcionam adequada- gem interna dos
mente magnetos
Fio de ignição defei- Verifique o fio
tuoso com aparelho elé-
trico de teste.
Substitua o fio
defeituoso
Conectores do terminal Substitua os co-
da vela de ignição de- nectores no fio
feituosos da vela de ignição
Restrição no sistema de Verifique quanto
escapamento aos defletores
frouxos do silen-
cioso
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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROV.1i.VEL CORREC'AO

Potência baixa Calagem de ignição ina- Verifique os mag-


e funcionamento dequada netos quanto a
irregular calagem e sincro-
nização

Motor nao de- Manete de potência de- Ajuste a manete


senvolve po- sajustada de potência
tência máxima
Vazamento no sistema de Aperte todas as
indução conexões e subs-
titua as peças
defeituosas
Restrição no coletor de Examine o coletor.
ar do carburador de ar e remova a
restrição
Combustível inadequado P~asteça o tanque
com o combustível
apropriado
Ignição defeituosa Apert,,: todas as
conexoes
Verifique o sis-
tema.
Verifique a cala-
gem de ignição

Funcionamento Berço do motor rachado Repare ou substi-


áspero do mo- tua o berço do
tor motor
Hélice desbalanceada Remova a hélice e
verifique quanto
ao balanceamento
pás da hélice empenadas Verifique as pon-
tas das pás quan-
to ao alinhamento
(Blade Track)
Buchas do berço defei- Instale novas bu-
tuoso chas no berço
Depósito de chumbo na Limpe ou substi-
vedaçªo na vela de tua as velas
igniçao
Motor em pane Verifique o motor
por completo

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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES NO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇAO

Funcionamento Correção irregular Verif~que a com-


áspero do no- pressao
tor (Cont.)

Baixa pressão 61eo insuficiente Verifique o su-


do óleo primento de óleo
Filtro de óleo sujos Remova e limpe os
filtros de óleo
Indicador de pressao de Substitua o indi-
óleo defeituoso cador
Obstrução causada por Remova e limpe a
bolha de ar ou sujeira válvula de alívio
na válvula de alívio de pressao de
óleo
Vazamento na tubulação Verifique a gaxe-
de sucçao ou na tubula- ta entre a caixa
çao de pressão de acessórios e
cárter
Alta temperatura do Consulte "Alta
óleo Temperatura do
õleo" na coluna
de Pane
Bloqueio na passagem de Verifique a tubu-
entrada da bomba de óleo lação quanto a
obstrução.
Limp~ o filtro de
sucçao
Mancais gastos ou arra- Revisão geral
nhados

Alta temperatu- Insuficiente refrigera- Verifique a en-


ra do óleo çao do óleo trada e saída
de ar quanto a
deformas;ão ou
obstruçao I
Abastecimento de óleo Abasteça o re-
insuficiente servatório de óleo
ao nivel adequado

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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

Alta temperatu- Tubulações de óleo ou Remova e limpe as


ra do óleo telas obstruídas telas
(Cont. )
Rolamento falhando ou Examine o reser-
em pane vatório quanto a
partículas de me-
tal e se encon-
tradas faça uma
revisão geral no
motor
Termostatos defeituosos Substitua
Grau incorreto do óleo Substitua o óleo
de acordo com a
especificação
Indicador de temperatu- Substitua o indi-
ra defeituoso cador
Passagem de óleo para a Usualmente causa-
câmara de explosão do por anéis fra-
cos ou emperrados.
Revisão geral
Operação do motor, ina- Verifique o motor
dequada por completo

Consumo exces- Rolamento falhando ou Verifique o car-


sivo do óleo em pane ter quanto a par-
tículas de metal
e se encontradas,
uma revisão geral
do motor deve ser
feita
Anéis de pistão gastos Instale os anéis
ou quebrados novos
Instalação incorreta de Instale anéis no-
anéis de pistão vos corretamente
Vazamento externo de Verifique o motor
óleo cuidadosamente
quanto a gaxetas
e anéis de vedação
com vazamentos ou
buracos por fun-
dição em areia

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TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO


Consumo exces- Vazamentos através do Substitua o anel
sivo de óleo suspiro da bomba de com- de vedação da bom-
(Cont.) bustível, respirador da ba de combustível
bomba de vácuo ou do Verifique o motor
motor e faça uma revisão
geral na bomba ou
substitua-a
Grau incorreto do óleo Substitua o óleo
de acordo com a
especificação
Falha no assentamento Use óleo de base
dos anéis mineral e suba a
altitude cruzeiro
com potência to-
tal, ajuste para
operar a 75% da
potência de cru-
zeiro até que se
estabilize consu~
mo de óleo

Motor afogado Tempo frio Gire o eixo-mani-


(Excesso de es- vela no sentido
corva) anti-horário com
a manete de po-
tência "A PLENO"
e o interruptor
dos magnetos "DESL"

L~i tura de pres:- Tempo frio Leituras altas ou


sao imprecisas baixas de pressao
de óleo devido à
temperaturas ex-
tremamente baixas
nao indicam ne-
cessariamente um
defeito
Linhas curtas ou
longas de óleo
não transmitirão
uma pressao cor-
reta até que o
motor esteja
aquecido

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71-03-00. MCTOR

71-03-01. REMOÇÃO DO MOTOR (Veja a Figura 71-1)

1. Desligue todos os interruptores elétricos na cabine e desconecte


o cabo-massa da bateria.

2. Mova a alavanca da seletora de combustivel na cabine para a pos-


sição fechado

3. Remova a capota do motor soltando os prendedores ou parafusos, de-


pendendo do tipo instalado. Esteja certo de que todas as ligações
elétricas, estão inicialmente desconectadas para remover a capo-
ta.

4. Remova a hélice (Consulte o Capitulo 61).

5. Desconecte o cabo-massa e o positivo do motor de partida e suas


braçadeiras de fixação.

6. Desconecte as mangueiras de aquecimento e desembaçamento da ca-


bine da câmara de ar quente (mufla).

7. Desconecte as linhas de escorvamento do seu distribuidor. (Cone-


xão T).

8. Desconecte os cabos das manetes de potência e mistura no carbu-


rador, e o comando de ar quente. O carburador poderâ ser removi-
do se for necessário.

9. Desconecte a mangueira de suprimento da bomba mecânica na bomba.

10. Desconecte a tubulação de óleo do radiador para o motor.

11. Desconecte nos magnetos, os condutores "P". Coloque uma cobertu-


ra de proteção.

12. Desconecte na parte traseira do motor, a cablagem do sensor de


temperatura de óleo do motor.

13. Desconecte na parte traseira do motor, o cabo de acionamento do


tacômetro.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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14. Sol te na parte traseira do motor, a cablagem de ignição, as man-


gueiras e as tubulações.

15. Desconecte as tubulações na bomba de vácuo.

16. Desconecte na parte traseira do motor, a tubulação de pressao


do óleo.

17. Desconecte os condutores no gerador ou alternador e as braçadei-


ras de fixação dos cabos.

18. Coloque uma talha de meia tonelada (no mínimo) nas correias de
içamento e alivie a tensão exercida sobre os amortecedores do
motor.

NOTA

Coloque um suporte por baixo da cauda do


avião, antes de remover o motor.

19. Verifique e remova do motor quaisquer fixações que tenha perma-


necido, impedindo a remoça0 do motor.

20. Se desejar, drene o óleo do motor e então feche o dreno.

21. Remova os quatro conjuntos de amortecedores do motor e balance-o


para soltá-lo, tendo o cuidado para não danificar nenhuma peça
de fixação.

71-03-02. INSTALAÇÃO DO MOTOR (Veja a Figura 71-1)

1. Coloque um guindaste de meia tonelada (no mínimo) nas correias de


içamento do motor e balance-o para alinhar com os pontos de fi-
xaçao.

2. Insira um parafuso de montagem através do orifício de um dos


pontos de montagem (uma arruela e instalada junto a cabeça do
parafuso) e coloque a metade do conjunto do amortecedor no para-
fuso. Repita a operaçao para os outros três amortecedores.

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MANUAL DE SERViÇOS
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3. Posicione as orelhas de montagem do motor, para que se alinhem


com os pontos de fixação dos amortecedores, então mova o motor
para trás. sobre os amortecedores.

4. Deslize sobre cada parafuso de montagem uma arruela espaçadora,


um espaçador e a metade dianteira do amortecedor. Instale arrue-
la e porca, aplique nas porcas dos parafusos um torque de 450 a
500 lb-pol, mais o torque de resistência do atrito. (Consulte a
Tabela 9102 para informação sobre o torque de resistência do
atrito).

5. Conecte os condutores do alternador e prenda a cablagem com bra-


çadeiras.

6. Conecte a tubulação de pressao do óleo, o cabo de acionamento


do tacômetro, a cablagem do sensor de temperatura do óleo e co-
necte o tubo do suspiro na parte traseira do motor.

7. Conecte a tubulação da bomba de vácuo na bomba.

8. Fixe a fiação de ignição, tubulações e mangueiras na parte tra-


seira do motor com amarração tipo "Koroseal".

9. Conecte ambas tubulações do radiador de óleo.

10. Conecte a tubulação de abastecimento da bomba mecânica de com-


bustível.

11. Conecte os condutores "p" dos magnetos.

12. Conecte os cabos componentes do comando das manetes de acelera-


ção, mistura e aquecimento do carburador.

13. Conecte as mangueiras de aquecimento e desembaçamento da cabine


na camara de ar quente (mufla).

14. Conecte o cabo-massa e cabo positivo do motor de partida no


motor de partida e prenda-os com braçadeiras de fixação.

15. Estej a certo de que a chave geral do magneto está na posição des-

ligada e instale a hélice. (Consulte o Capítulo 61)

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NOTA

Adicione aditivo de óleo AVCO Lycoming


P/N Lw-16702 conforme a última revisão da
,
Instrução de Serviço Lycoming n9 1014.

16. Coloque uma quantidade adequada de óleo no motor (Consulte a


Carta de Lubrificação Capítulo 12).

17. Conecte os cabos da bateria na bateria.

18. Abra a válvula de combustível, e a manete de potência completa-


mente. Ligue a bomba elétrica de combustível. Verifique as tu-
bulações quanto a vazamentos.

19. Instale a capota do motor e remova o suporte de cauda.

Para evitar uma possível falha do rolamen-


to em alta rotação, resultante da falta de
lubrificação durante a partida inicial,
depois da instalação do motor, consulte a
última revisão da Lycoming, Instalação de
Serviço n9 1241A para instruções pré-óleo
do motor.

20. Faça um cheque de performance operacional. Consulte o manual do


fabricante do motor para as operações apropriadas.

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7üp;

NOTA
Aplique torque
1~;;;;=~13 de 450-500 Ib-pal,
mais o torque de
:-+--_-._1_2-15 resistência do
atrito.
Consulte 8 tabela
9102 para infor-
mação sobre o
:='----9 torque de resis-
S!r----16 VEJA NOTA tência ao atrito.

AMORTECEDOR SUPERIOR

VEJA NOTA

VEJA NOTA B----ff=r

14
AMORTECEDOR INFERIOR

L Motor de Partida 6. Conjunto do AGlortecedor do 11. Berço do I'lotor


Motor
2. Alternador • 7. Radiador de Óleo
12. Amortecedor
3. Válvula de Drenagem do 13. Arruela
8. Porca 14. Parafuso AN7-43A
6leo
9. Orelha de Instalação do
4. Caixa de Ar do Carburador 15. Espaçador
Amortecedor
5. FU tro de Ar 16. Porca
la. Arruela Espaçadora

Figura 71-1. Instalação do Motor

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Mesquita
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7üp;
71-10-00. CAPOTA DO MOTOR

71-11-00. MANUTENÇÃO DA CAPOTA DO NOTOR

71-11-01. REMOÇÃO DA CAPOTA DO NOTOR

1. Solte os prendedores, dois de cada lado e dois na parte superior


da capota.

2. Levante a extremidade traseira da capota superior, mova-a para


frente para soltar os dois prendedores tipo prisioneiro, da par-
te dianteira.

3. Desconecte o fio do farol de aterragem no desconector rápido na


parte interna direita, da capota inferior.

4. Desconecte a mangueira de ar de indução no alojamento do filtro


na base da capota e no revestimento inferior.

5. Remova os parafusos da capota inferior ao redor da sua extremi-


dade traseira e remova a capota.

71-11-02. LINPEZA, INSPEÇÃO E REPARO DA CAPOTA DO MOTOR

1. Limpe a capota do motor com solvente de limpeza apropriado e en-


xugue com um pano limpo e seco.

2. Inspecione a capota quanto a rachaduras profundas, rebites frou-


xos, furos alongados, prendedores danificados, ou faltando.

3. Repare todos defeitos para prevenir futuros danos.

71-11-03. INSTALAÇÃO DA CAPOTA DO NOTOR (Veja a Figura 71-2)

1. Coloque a capota inferior na posição e instale os parafusos de


fixação.

2. Instale a mangueira do ar de indução no filtro e no revestimento


da capota inferior.

3. Conecte a instalação do farol de aterragem

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3
3

1. CAPOTA SUPERIOR
2. PINO OA CAPOTA
3. PRENDEDORES DA CAPOTA
4. PORTA DO ABASTECIMENTO DO ÓLEO
5. CAPOTA INFERIOR
6. PRENDEDOR DA CAPOTA
7. ABERTURAS DE VENTILAÇÃO
8. PARAFUSO

Figura 71-2. Instalaçao da Capota

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Criptografia: Fred Mesquita fEfff!iJ[fJJ·!lOtE} Criptografia: Fred Mesquita
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CAPITULO 73 - COHBUSTIvEL DO HOTOR E CONTROLE

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

73-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • 73-03

73-10-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . • 73-03


73-11-00 Manutenção do Carburador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-03
73-11-01 Braço de Comando de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-03
73-11-02 Ajustagem da Histura de Harcha Lenta .....••.. 73-04
73-11-03 Ajustagem da Velocidade de Harcha Lenta ••.•.. 73-06
73-12-00 Bomba Injetora Hanual (Primer) ........••..•.. 73-07
73-12-01 Remoção da Bomba Injetora Manual . . . . . . . . . . . . . 73-07
73-12-02 Desmontagem, Limpeza e Hontagem da Bomba In-
j etora Hanual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-07
73-12-03 Instalação da Bomba Injetora Hanual . . . . . . . . . . 73-07
73-12-04 Bicos Injetores da Bomba Injetora Hanual
(Primer) . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 73-08

73-20-00 CONTROLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 73-10


73-21-00 Ajustagem das Hanetes de Potência e de
Histura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-10

73-30-00 IND I CAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 73-12


73-31-00 Indicador de Quantidade de Combustível ...... . 73-12
73-32-00 Indicador de Pressão de Combustível . . . . . . . . . . 73-13

73-1ndice
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pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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73-00-00. GENERALIDADES

73-10-00. DISTRIBUIÇÃO

73-11-00. MANUTENÇÃO DO CARBURADOR

Em geral, é necessário pouca atenção entre as revisões do carbura-


dor. No entanto, recomenda-se que os itens abaixo relacionados se-
jam verificados durante os períodos recomendados de inspeção do motor.

1. Verifique o aperto e o freno de todas as porcas e parafusos que


fixam o carburador ao motor.

2. Verifique todas as tubulações de combustível quanto ao aperto e


evidência de vazamento.

3. Verifique as hastes de comando de potência e de mistura e as


alavancas quanto a percurso, aperto e segurança.

4. Limpe o filtro de entrada de combustível (Veja a figura 73-1).

5. Remova o bujão dreno na parte traseira do carburador, drene qual-


quer acúmulo de corpos estranhos.

6. Verifique a caixa de seleção de ar quente/frio do carburador


quanto ao desgaste e percurso completo da porta de aquecimento.

7. Verifique a ajustagem da mistura de marcha lenta e da velocidade


de marcha lenta (Consulte os parágrafos 73-11-02 e 73-11-03).

73-11-01. BRAÇO DE COMANDO DE POT~NCIA

1. Remova o parafuso que fixa o braço de comando de potência ao


carburador. Não remova o braço de comando de potência.

2. Remova e jogue fora a placa-trava.

3. Examine o parafuso para determinar se há um orifício através da


cabeça do parafuso. Caso contrário, perfure um orifício de I, 6 mm
(1/16 pol) de diâmetro através da cabeça do parafuso.

4. Reinsta1e o parafuso, aplique torque de 20 a 28 1b-pol.

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NOTA

Certifique-se de que o torquímetro é o cor-


reto para garantir que o parafuso de fixação
não esteja nem pouco nem muito apertado.

5. Usando um arame de freno de 0,8 mm (0,032 pol) de diâmetro, pri-


meiramente .amarre o arame na alavanca de batente de marcha lenta
e então continue como demonstrado na figura 73-1.

6. Dependendo do modelo do carburador, a sequência e a direção da


amarraçao podem variar; entretanto, o braço do batente de marcha
lenta, o braço de potência e os parafusos de fixação devem ser
amarrados juntos.

73-11-02. AJUSTAGEM DA MISTURA DE MARCHA LENTA (veja a figura 73-1)

1. Depois de efetuar o procedimento padrão de dar partida ao motor,


opere o motor durante dois minutos, pelo menos, entre 800 a 1200
RPM para garantir o aquecimento adequado do motor.

! I ATENÇÃO I
I'----~
Quando realizar aquecimento do motor em lu-
gares fechados, providencie uma barreira ao
redor do motor para prevenir ferimento sé-
rio, bem como adequados meios de ventilação
da área de trabalho.

2. Puxe para trás a manete de potência, na cabine, para obter uma


leitura de aproximadamente 550 RPM no tacômetro.

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JdJ.~l-_6
5
~~~_-4

3
A]:erte o parafuso de
braço de potência
1. Ajustagem da Mistura de Marcha Lenta (8) = torque de 20 a
2. Braxo de Comando da Mistura 28 lib--po1.
3. Bujao do Drem 8
4. Filtro de Entrada de CO!'1bustível
5. Braço de Potência
6. Ajustagem da Marcha Lenta
7. Parafuso de Retenção do Braço
8. Parafuso
9. Braço do Batente de Marcha Lenta

Figura 73-1. Carburador

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3. Gire o parafuso de ajustagem de mistura de marcha lenta (1) lo-


calizado próximo à traseira do carburador, no sentido horário,
empobrecendo a mistura de combustível. Continue a fazê-lo até
que o motor comece a funcionar asperamente, ocasião em que a ve-
locidade do motor diminuirá.

4. Gire o parafuso em sentido anti-horário até que o motor funcione


novamente de maneira suave. Continue a girar o parafuso na mesma
direção até que o motor comece a funcionar asperamente uma vez
mais. Neste ponto, a mistura de combustível será excessivamente
rica e a velocidade do motor diminuirá novamente.

5. Agora avance o parafuso até uma posição intermediária entre a


mistura de combustível pobre e rica, a RPM do motor alcançará uma
velocidade máxima para ajustagens de mistura de marcha lenta.

73-11-03. AJUSTAGEM DA VELOCIDADE DE MARCHA LENTA

1. Puxe para trás a manete de potência, na cabine de comando, até


que esteja completamente para trás e na posição fechada. Observe
a velocidade do motor no tacômetro.

2. Ajuste o parafuso de ajustagem da marcha lenta para obter de 550


a 650 RPM. Gire o parafuso no sentido-horário para aumentar a
velocidade do motor, e no sentido anti-horário para diminuir.
O parafuso está localizado no braço de comando de potência.

NOTA

Uma volta completa do parafuso de marcha


lenta do carburador, fornece uma variação
em aproximadamente 100 RPM na velocidade de
marcha lenta.

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73-12-00. BDMBA INJETORA MANUAL (PRIMER)

73-12-01. REMOÇÃO DA BO~ffiA INJETORA (Veja a Figura 73-2)

1. Desconecte as tubulações de combustível da bomba injetora atrás


do painel de instrumentos.

2. Afrouxe a contraporca (12) atrás do painel.

3. Desparafuse a porca recartilhada (10) e remova, do cilin-


dro (5), o punho da bomba (9) e o pistão (7).

4. Remova a porção restante da bomba injetora.

73-12-02. DESMONTAGEM, LIMPEZA E MONTAGEM DA BOMBA INJETORA MANUAL


(Veja a Figura 73-2)

1. A bomba injetora pode ser desmontada mais completamente após a


remoção, retirando-se da extremidade do alojamento do cilindro,
os parafusos (3), as molas (2) e as esferas de retenção (1).

2. Limpe as peças da bomba injetora com acetona ou com um solvente


de tipo seco.

3. Instale novos anéis de vedação no pistão (7) e lubrifique com um


óleo fino de motor.

4. Instale as esferas (1), molas (2) e parafusos (3) no alojamento


do cilindro.

5. Insira o punho da bomba (9) e o pistão (7) no cilindro (5) e


aperte manualmente a porca recartilhada (lO).

6. Mergulhe a b,omba em gasolina e opere-a várias vezes para assegu-


rar uma operaçao adequada.

73-12-03. INSTALAÇÃO DA BOMBA INJETORA ~ffiNUAL (Veja a Figura 73-2)

1. Remova o punho da bomba (9) e o pistão (7), desenroscando a por-


ca recartilhada (10), se instalada anteriormente.

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2. Insira o conjunto do cilindro pelo lado de trás do painel.

3. Insira o pistão no cilindro (5) e aperte a porca recartilhada.

4. Posicione a bomba injetora e aperte a contraporca (12) sobre o


cilindro atrás do painel.

5. Conecte as tubulações de combustível na bomba injetora.

6. Conecte a tubulação da bomba injetora dentro do compartimento do


motor. Opere a bomba para assegurar uma operação adequada.

73-12-04. BICOS INJETORES DA BOMBA INJETORA MANUAL (PRIMER)

L Para remover os bicos injetores, Jesconecte de cada bico inje-


tor, a linha de alimentação. Com uma chave de encaixe e uma pres-
sao leve, remova do cilindro, o bico injetor.

2. Para limpar o bico injetor, embeba-o numa solução removendora de


carbono, o tempo suficiente para soltar qualquer sujeira e limpe
com jato de ar comprimido. Não use objetos pontiagudos ou escova
de arame para limpar o furo do bico injetor.

3. Instale o bico injetor manualmente, para assegurar-se de que as


roscas não estejam acavaladas e então, aplique torque de 60 li-
bras-pol. Alinhe e instale as linhas de alimentação de combustí-
vel, dando um aperto adequado.

NOTA

Se outras obstruções existirem no sistema


da bomba injetora, verifique as linhas de
alimentação quanto a obstrução, paredes
dobradas ou danificadas.

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3 4 5 6 7 8

13 12 11 10 9

1. Esfera de Retenção
2. Mola da Esfera
3. Parafuso de Retenção
4. Anéis de Vedação
5. Cilindro
6. JVbla de Vedação
7. Pistão
8. Pino Batente
9. Punho da Bomba
10. Porca de Lado Serrilhado
11. Arruela
12. Contraporca
13. Pino de Vedação

Figura 73-2. BQmba Injetora Manual (primerl

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73-20-00. CONTROLE

73-21-00. AJUSTAGEM DAS MANETES DE POTENCIA E DE MISTURA (Veja a


Figura 73'-31

As manetes de potência e de mistura sao aj ustadas de modo que, quan-


do o braço da manete de potência, no carburador, for girado até seu
batente de potência máxima e a manete de mistura até seu batente de
mistura rica, as manetes de comando de potência e de mistura, na
cabine, devem estar 0,25 a 0,7 mm (0,010 a 0,03 polI recuadas, quan-
do na posição toda a frente.

\\
\\
\I
1\
\\
\\
I
lI- I
\\ /
/
\\
11-
\\
\\
\\ O
t
0,25 a 0,7 mn
(0,010" a 0,030"1

BATEN'IE

Figura 73-3. Ajustagem dos Comandos do Motor

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7bp;

1. A potência pode ser ajustada conforme segue:

A. Desconecte no carburador, a forquilha do cabo de comando de


potência do braço de comando. Afrouxe a contraporca que fixa
a forquilha.

B. Ajuste a articulação, girando a forquilha no cabo até obter


0,25 a 0,7 mm (0,010 a 0,030 pol) de recuo contra o batente
do painel de instrumentos, quando na posição de potência ma-
xima.

c. Reconecte a forquilha no cabo de comando e aplique de 30 a 40


libras-pol. de torque.

2. A mistura pode ser ajustada conforme segue:

A. Desconecte, no carburador, a forquilha do cabo de comando da


mistura do braço de comando. Afrouxe a contraporca que fixa
a forquilha.

B. Ajuste a articulação, girando a forquilha no cabo até obter


0,25 a 0,7 mm (0,010 a 0,030 pol) de recuo contra o batente
do painel de instrumentos, quando na posição de mistura ri-
ca.

C. Reconecte a forquilha no braço de comando e frene.

3. Verifique a segurança das fixações do alojamento dos cabos.

4. Puxe, na cabine, inteiramente para trás, as manetes de potência


e de mistura para certificar-se de que o parafuso de marcha len-
ta toca seu batente e de que o braço de comando de mistura toca
sua posição de empobrecimento máximo. Uma trava do comando de
mistura, na caixa de manetes, evita que o comando de mistura
seja movido inadvertidamente na posição de "corte". A trava de-
ve ser comprimida antes que o comando possa ser movido comple-
tamente para trás. Certifique-se de que a trava opera livremente,
sem qualquer tendência para engripar ou escapar.

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73-30-00. INDICAÇÃO

73-31-00. INDICADOR DE QUANTIDADE DE COMBUSTlvEL

Os dois indicadores de quantidade de combustível estão montados em


um grupo de instrumentos do painel de instrumentos. Estes Instru-
mentos são calibrados em divisões de 1/4, 1/2, 3/4 e tanque cheio.
Urna unidade sensora está instalada em cada tanque. Esta unidade é
composta de urna resistência variável e um braço móvel. A posição
deste braço é controlada por urna bóia no tanque e esta posição e
transmitida eletricamente ao instrumento, para indicar a quantidade
de combustível existente no tanque.

TABELA 7301. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE QUANTIDADE DE COM-


BUSTlVEL

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não há indica- Fiação interrompida Verifique e repare


çao Substitua
Indicador inoperante
Fusível queimado Substitua o fusível

O instrumento Conexoes a massa defei- V~ri!ique a cone-


indica vazio, tuosa xao a massa no
quando os sensor nos tanques
tanques estão
Bóia completamente cheia Substitua a bóia
cheios

Indicação de Conexão a massa defei- Verifique a cone-


cheio com os tuosa xão à massa no
tanques vazios instrumento
Braço da bóia preso Substitua o sensor

O instrumento Conexão a massa inter- ver~fiq,:e.as co-


fornece indica- mitente nexoes a massa no
çoes incorretas sensor e no ins-
trumento
Bóia com vazamento Substitua a bóia
Braço da bóia emperran- Substi tua o sensor
do

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73-32-00. INDICADOR DE PRESSÃO DE COMBUSTíVEL

O indicador de pressão de combustível está montado em um grupo de


instrumentos, rio painel de instrumentos. Este indicador é ligado ao
sistema de combustível na conexão da entrada do carburador.

TABELA 7302. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE PRESSÃO DE COMBUSTíVEL

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Nenhuma indica- válvula de combustível Verifique a vál-


çao de pressao emperrada vúla
de combustível
Tanques de combustível Verifique o com-
vazios bustível, abasteça
Bomba de combustível Verifique a bomba
defeituosa quanto ao aumento
de pressão
Verifique o dia-
fragma e as vál-
vulas de alívio
na bomba do motor
Verifique a bomba
elétrica quanto
a obstrução
Verifique a vál-
vula de desvio
Entrada de ar nas
linhas de admissão
Indicador defeituoso Substitua o indi-
cador

Pressao baixa Obstrução na entrada da Siga a linha e lo-


ou oscilante bomba calize a obstrução
Válvula de desvio de- Substitua
feituosa
Diafragma defeituoso Substitua ou re-
vise a bomba

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TABELA 7302. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE PRESSÃO DE


COMBUST1vEL (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

Flutuação do Cúpula de oscilação na Retire e esvazie


ponteiro b.omba cheia de combus-
tível
Ar nas linhas Solte a linha no
indicador, ligue
a b.omba elétrica.
Sangre todo o ar
e aperte

Alta pressao de Combustível na linha Normal


combustível com expandindo-se devido
o motor desli- ao calor excessivo no
gado, logo após compartimento do motor
o voo

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CAPíTULO 74 -IGNIÇÃO

íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

74-00-00 GENERALIDADES ....•..•.•.•••......•..•.••...... 74-03


74-00-01 Descrição e Operação ...••.....•............... 74-03
74-00-02 Pesquisa de Panes ....••.•••...•....•.••.•..... 74-03

74-10-00 SUPRIMENTO DE ENERGIA ELtTRICA (MAGNETO) .•.... 74-06


74-10-01 Magnetos (Slick) . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 74-06
74-10-02 Remoção dos Magnetos ...................•....•. 74-06
74-10-03 Inspeção dos Magnetos (S§ries 4000 e 4200) .... 74-07
74-10-04 Instalação e Procedimentos de Calagem (Cala-
gem do Magneto no Motor) (S§ries 4000/4100) ... 74-09
74-10-05 Instruções para Revisão dos Magnetos (S§-
ries 4200) ......•.••...•.•...................... 74-12
74-10-06 Desmontagem dos Magnetos ••.•• ; •.•....••...•..• 74-12
74-10-07 Limpeza e Inspeção dos Magnetos . . . . . . . . . . . . . . . 74-13
74-10-08 Montagem dos Magnetos ..•.••..•......••.•..••.. 74-16
74-10-09 Procedimento de Calagem (Calagem Interna) ...•. 74-22
74-10-10 Instalação e Procedimento de Calagem (Ca1agem
do Magneto no Motor) (S§rie 4200) ....•.•..... 74-23
74-10-11 Magnetos (Bendix) ......•..............•....... 74-26
74-10-12 Inspeção dos Magnetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-26
74-10-13 Remoção do Nagneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-28
74-10-14 Procedimento de Calagem (Calagem Interna) (S§-
rie 20 e 200) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-29
74-10-15 Instalação e Procedimento de Calagem (Calagem
do Magneto no Motor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-31

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Criptografia: Fred Mesquita -
!E[fff[)[ffF/JO@
'Up' . Criptografia: Fred Mesquita

CAPITULO 74 - IGNIÇÃO (Cont.)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

74-20-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-35


74-20-01 Inspeção da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . 74-35
74-20-02 Remoção da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . 74-36
74-20-03 Desmontagem da Cablagem de Igníção . . . . . . . . . . . . 74-39
74-20-04 Instruções para Montagem da Cablagem ......... . 74-39
74-20-05 Instalação da Cablagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-42
74-20-06 Remoção das Velas de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-32
74-20-07 Inspeção e Limpeza das Velas de Ignição ...... . 74-46
74-20-08 Instalação das Velas de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . 74-47

74-30-00 COMUTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-48


74-31-00 Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-48
74-31-01 Remoção da Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-48
74-31-02 Instalação da Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . 74-48

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,,",CIVICH_CH
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74-00-00. GENERALIDADES

74-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

Os magnetos usados no EMB-712 (TUPI) podem ser: o Slick da série


4000, o Slick da série 4200, ou as séries Bendix S-20 ou s-200.
Os magnetos Slick da série 4000 e 4100 sao instalados com os seus
componentes incorporados. Estes magnetos são construídos para for-
necer uma ignição livre de falhas e são permutáveis por outras uni-
dades durante as revisões, pelo mesmo custo. Estes outros tipos de
magnetos, não são permutáveis. Os magnetos das séries 4200, são com-
pletamente auto-suficientes e incorporam um acoplamento de impulso
no magneto esquerdo, para ajudar na partida do motor. Estes magnetos
são unidades duráveis.
Os magnetosBendix são instalados com seus componentes incorporados
para as cablagens do magneto Slick. As cablagens Slick para os mag-
netos Bendix, sao equipadas com uma placa de adaptação e um ilhõ de
borracha para facilitar a fixação dos magnetos. Este sistema, con-
siste de dois magnetos de contacto simples. O magneto esquerdo, in-
corpora um acoplamento de impulso, para a partida do motor. Estes
magnetos são unidades duráveis.

74-00-02. PESQUISA DE PANES

No Capítulo a seguir, acham-se listadas algumas das panes mais


comuns, que podem ser encontradas, seus defeitos, causa prováveis e
correçoes.

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CAPITULO 7401 PESQUISAS DE PANES (MAGNETOS)

Pane Causa Provável Correção

Motor nao dá Velas de ignição defeituo- Limpe e ajuste ou subs-


partida. sas· titua a Vela ou as Ve-
las de ignição.

Fios de ignição defeituo- Verifique com um apa-


sos. relho elétrico de Tes-
te e substitua quais-
quer fios defeituosos.

Operação inadequada dos Verifique a calagem


pontos de contato do interna dos magnetos.
platinado do magneto.

Fios invertidos no inter- Inverta os fios do in-


ruptor para partida do terruptor do magneto.
magneto esquerdo.

Acoplamento de impulso Desmagnetize o acopla-


magnetizado (somente no mento de impulso.
magneto esquerdo) .

Eletrodos das velas de Substitua as velas de


ignição oxidados. ignição ou limpe com-
pletamente as velas
removidas.

Interruptor de ignição Verifique ou substitua


em curto ou cabo massa o interruptor e aperte
frouxo. o cabo massa.

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CAPITULO 7401 PESQUISAS DE PANES (MAGNETO) (Cont.)

Pane Causa Provável Correção

Motor nao fun- Sistema de ignição defei- Verifique o sistema de


ciona adequa- tuoso. ignição por completo.
damente em
Emprego de velas com fol- Verifique a folga da
marcha lenta.
ga inadeguada. vela de ignição.

Potência baixa e Velas de ignição defei- Limpe ou substitua as


funcionamento tuosas. velas de ignição.
irregular do
Magnetos nao funcionam Limpe os pontos de con-
motor.
apropriadamente. tato e verifique a ca·-
lagem dos magnetos.

Fio de ignição defeituo- Verifique o fio com


so. aparelho elétrico de
teste. Substitua o fio
defeituoso.

Conectores do terminal Substitua os conectores


da vela de ignição de- no fio da vela de igni-
feituosos. çao.

calagem de ignição Verifique os magnetos


inadequada. quanto a compensaçao e
sincronização.

Motor nao de- Ignição defeituosa. Aperte todas as cone-


senvolve po- conexoes e verifique o
tênciu. máxima. sistema. Verifique a
calagem de ignição.

Funcionamento Depósito de chumbo Limpe ou substitua a


áspero do mo- na vela de ignição vela.
tor.

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-
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UIP' . Criptografia: Fred Mesquita

74-10-00. SUPRIMENTO DE ENERGIA ELtTRICA (MP_GNETOS)

74-10-01. MAGNETOS (SLICK)

NOTA
As séries de magnetos 4000 e 4100 nao sao
reparáveis. Consulte a última revisão da
Carta de Serviço Lycoming n) L177.

Certifique-se de que o circuito primário do


magneto do motor está ligado à massa, antes
de trabalhar no motor.

74-10-02. REMOÇÃO DOS MAGNETOS

Antes de remover os magnetos, esteja certo de que a chave geral es-


tá em DESLIGADO.
ATENÇÃO
I
O magneto nao e massificado internamente,
quando o fio massa é desconectado, o magne-
to está ativo em circuito quente. Remova o
conjunto da cablagem primeiro e instale-a
por último, minimizando o perigo de dar
partida do motor acidentalmente, quando
o fio massa está removido do magneto.

1. Remova o conjunto de cablagem e velas de ignição do suporte no


magneto.

2. Desconecte o fio massa do magneto.

3. Remova as porcas, arruelas e retire o magneto do motor.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~cIVlBRAt:R
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fEfffi}[ffYtl[}@j
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74-10-03. INSPECÃO DOS MAGNETOS (SeRIES 4000 E 4200)

As séries 4000 e 4200 são seladas e não devera ser violadas, para nao
perder sua garantia. (Consulte a ultima revisão da Carta de Serviço
Lycoming n9 Ll17 e instruções da Slick n9 1001). Os magnetos de sé-
rie 4200 aplicáveis ao EMB 712 podem ser inspecionados na pista.
Na ocasião das inspeções ou quando um magneto for removido do motor,
as seguintes verificações devem ser fel tas:
1. A calagem dos magnetos das séries 4000 e 4200 deverão ser veri-
ficadas, cada inspeção de 100 horas ou anual, a que ocorrer
primeiro.
2. A inspeção do bloco distribuidor quanto a rachaduras e areas
queimadas.

3. Nas séries 4200, verifique os conjuntos dos cantatas quanto a


queimaduras e desgastes cada 500 horas.
Os seguintes passos devem ser executados:

a. Inspeção dos pontos de contato dos platinados quanto a coloração.


Se os pontos de contato estiverem com as superfícies e bordas
esbranquiçados, os pontos de contato estão funcionando apropria-
damente. Aplique uma fina camada de graxa M-1827 nos resaltos do
carne antes da montagem.

b. Inspecione os pontos de contatos dos platinados quanto a desgaste


e coloração. Se estas condições de desgaste forem evidentes, tro-
que ambos, condensador e platinado.

NOTA

A abertura (folga) de operação destes mag-


netos é crítica. Quando colocar os pon-
tos de contato (platinados), esteja certo
de que a folga está dentro do especificado,
0,20 a 0,25mrn (.008 a .010") de tolerância.
O máximo de eficiência da vela, é obtido
neste ajuste dos platinados.

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c. Verifique novamente a folga dos platinados, depois de ter aper-


tado os parafusos de fixação.

4. Inspecione a escova de carvão do distribuidor (magnetos das sé-


ries 4200), quanto a desgaste, rachadura ou cantos quebrados,
cada 500 horas. Os seguintes passos devem ser executados:
a. Verifique a medida do comprimento da escova de carvão do dis-
tribuidor, da ponta da escova, até o rotor do distribuidor. A
medida mínima de comprimento exposto é de 0,8mm (1/32"). Se es-
tas condições forem constatadas substitua a escova de carvão.
b. Verifique o rolamento de apoio do rotor do distribuidor e rola-
mento da barra quanto a lubrificação. Se for necessário, colo-
que uma gota de óleo SAE 20, não detergente, em cada ponto de
lubrificação.
c. O rotor do distribuidor deve ser substituido se apresentar des-
gaste, rachadura ou canto quebrado.

5. Verifique o fio de alta tensão da bobina (magnetos das séries


4200) para ter certeza de que faz bom contato com a escova de
carvão sobre o eixo do rotor do distribuidor.
6. Visualmente, inspecione o acoplamento de impulso, a armaçao e
cubo (magnetos das séries 4200), quanto a rachaduras, rebites
frouxos ou arredondamento das linguetas, verifique cada 500 ho-
ras. Se as linguetas estiverem arredondadas, elas podem deslizar
quando encaixar no eixo. Se muitas destas condições forem encon-
tradas, substitua o acoplamento do impulso.
7. Verifique quanto a isolação desfiada ou fios do cabo quebrados
nos condutores no dorso do magneto. Certifique-se de que os ter-
minais estão seguros, bem como devidamente posicionados.
8. Verifique os condutores dos cabos. Alguns fios quebrados nao tem
importância, mas se a isolação está prejudicada, troque-a. O re-
vestimento especial para altas temperaturas, é usado para resis-
tir as vibrações e como proteção mecânica. A integridade da fia-
çao não será sacrificada, se pequenas áreas de tranças apresen-
tarem descascamento ou escamação desse revestimento.

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9. Verifique as molas quanto a quebradura, corrosao ou deformação.


Se possível, verifique a continuidade do bloco com aparelho ou
lâmpada de teste.

10. Verifique os isoladores quanto a rachaduras, quebraduras ou e-


vidência de "Velhice". Certifique-se de que estão limpos.

11. Tampões de ventilação e calagem. O tampão de ventilação tem fu-


ros brocados que devem estar no oríficio mais baixo do magneto
para servir tambêm como dreno para o excesso de âgua ou de óleo.

74-10-04. INSTALAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CALAGEM (CALAGEM DO MAGNETO


NO MOTOR) (SeRIES 4000/4100)

Os magnetos podem ser instalados e calados no motor seguindo este


procedimento:

1. Remova a vela superior do cilindro n9 um. Coloque um polegar so-


bre o orifício da vela e gire o eixo-manivela em direção de ro-
tação normal até que seja alcançado o tempo de compressao. O
tempo de compressão é indicado por uma pressão positiva dentro
do cilindro tendendo a levantar o polegar do orifício da vela.
Nessa posição ambas as vâlvulas do cilindro n9 1 estão fechadas.
Gire o eixo-manivela em direção oposta de sua direção normal de
rotação, até que esteja aproximadamente à 25 graus APMS no tempo
de compressão do cilindro n9 um. Gire o eixo-manivela em sua di-
reção normal, até que fiquem alinhados a marca de 20 graus na
cremalheira, com o furo no alojamento do motor de partida.

2. Certifique-se de que "As velas foram retiradas" antes de fazer a


instalação dos magnetos no motor.
Use os seguintes métodos para a instalação do magneto esquerdo,
nos modelos da série 4151. (Com acoplamento de impulso):

a. Remova o bujão de inspeção inferior do magneto.

b. Mantenha a mola do terminal do cabo número um com uma folga de


1,6 a 3,2mm (0,062 a 0,125") para fora da armação do magneto.

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c. Gire o aclopamento de impulso ou a engrenagem para um "Click",


então ao mesmo tempo salta uma robusta centelha, entre a mola e
a armação do magneto.

d. Segure firmemente o magneto no seu acoplamento e nao mova além


do ponto onde saltam as centelhas.

e. Gire ao contrário aproximadamente 20 graus, até fazer a coinci-


dência dos pontos de calagem no centro do bujão de inspeção in-
ferior.

f. Segure o rotor do distribuidor para inserir o pino do terminal


do cabo de calagem e alinhe o pino com o centro do furo dobujão,
insta.le o magneto e gaxeta no seu alojamento do bloco de monta-
gem, como necessário e retire o pino de regulagem de calagem.
Aperte as porcas somente com os dedos.

NOTA

O acoplamento de impulso do magneto somen-


te pode ser usado no lado esquerdo do mo-
tor (como já foi visto anteriormente).

3. Ligue o cabo massa da luz de calagem em qualquer parte metálica


não-pintada do motor e o cabo positivo da luz de calagem, no ter-
minal apropriado, conectando no terminal do cabo massa do mag-
neto esquerdo. Gire o eixo-manivela do motor vários graus do
APMS, em direção oposta a rotação normal.

4. Ligue o interruptor da luz de calagem. Gire o eixo-manivela mui-


to lentamente em direção da rotação normal, até que a marca de
calagem, na face dianteira do suporte da cremalheira do motor,se
alinhe com o orifício no motor de partida, ponto no qual a luz
deverá acender. (nos modelos operados à bateria). Caso não acen-
da, gire o magneto em suas fendas do flange de montagem e repita
o procedimento até que a luz acenda a 20 graus antes do ponto

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morto superior. Aperte as duas porcas de montagem e recoloque o


bujão de inspeção do magneto.

NOTA

A luz de calagem AC, opera de modo inverso


ao descrito, a luz não acende quando os
platinados estão abertos.

5. Para os magnetos modelo 4150 sem acoplamento de impulso "Velas


Removidas", instale o magneto pelo seguinte método:

a. Instale o magneto e mantenha a ponta do cabo número um 1,6mm


(0,062") afastado da armação do magneto.

b. Gire o rotor no sentido anti-horário (lado esquerdo) vigorosamefr


te e através deste cabo número um, saltará uma centelha no ter-
minal deste cabo.

c. A rotação no sentido inverso do normal faz aparecer o furo do


pino da calagem. Coloque o pino da calagem no furo, instale o
magneto e gaxeta no bloco do magneto direito no alojamento dos
acessórios. Remova o pino de calagem, aperte as porcas somente
com os dedos e continue com o procedimento de calagem.

6. Conecte o outro terminal positivo da luz de calagem, na conexao


do terminal adequado do magneto direito e coloque o magneto da
mesma forma como descrita para o magneto esquerdo.

7. Depois de ter sido feita a calagem de ambosmagnetos, deixe os


cabos de calagem conectados e repita o teste de calagem como an-
teriormente descrito, para que esteja certo de que, ambos magne-
tos estão sincronizados. Se a calagem está correta, ambas luzes
de calagem acenderão simultaneamente, quando a marca de 20 graus
de avanço alinhar no furo no centro do bujão. Se os platinados
abrirem antes, afrouxe as porcas no suporte e gire o magneto no
sentido contrário até o ponto de sincronização. Aperte as por-
cas no suporte e remova as luzes de calagem.

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74-10-05. INSTRUÇÕES PARA REVISÃO NOS MAGNETOS (SE';RIES 4200)

74-10-06. DESMONTAGEM DOS MAGNETOS (Veja a figura 74-2)

A desmontagem do magneto é procedida da seguinte maneira:

NOTA

Embora nao seja exigido, o uso Slick T-IOO


para montagem e Kit de calagem,é fortemente
recomendado. Os instrumentos contidos neste
Kit, facilitarão grandemente a desmontagem
e montagem do magneto e ajuda evitar danos
nos seus componentes.

1. Remova o contra-pino, porca, arruela e engrenagem. Agarre o con-


junto do acoplamento de impulso e suavemente puxe o conjunto pa-
ra fora para limpar, livrando as orelhas de travamento.

2. Permita que a armação gire, e cautelozamente realize uma tensão


na mola, retire a carcaça e a mola da bobin~.

Usando o sacador Slick T-IOO engrazado no centro do encaixe de


impulso, puxe o conjunto para fora descarte-o. Retire a chave
Slick T-IOO.

3. Remova 4 parafusos e 4 arruelas. Separe o distribuidor do seu a-


lojamento o suficiente para desconectar o fio do condensador e
OS platinados.

4. Remova os dois parafusos e duas arruelas. Retire do seu aloja-


mento e descarte a barra dos rolamentos, o rotor do distribui-.
dor e o blocb distribuidor.

5. Usando uma chave de fenda de lamina fina ou equivalente, colo-


que-a por baixo da engrenagem do rotor e cautelosamente separe a
engrenagem do eixo do rotor e descarte-o.

6. Remova e descarte o conjunto do platinado, removendo os parafu-


sos e arruelas. Remova o came levantando-o na vertical com a
chave de fenda fina e descarte-o.

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Criptografia: Fred Mesquita u.,p;. Criptografia: Fred Mesquita

7. Remova dois parafusos, duas arruelas e duas placas-presilhas da


placa de fixação do rolamento. Comprima e force a extremidade da
haste do rotor e retire o rotor, placa de fixação do rolamento,
mola amortecedora e arruela retentora. Coloque o imã rotativo nu-
ma posição adequada e aplique uma pressão no mancal de rolamento
para fora do eixo. Descarte o mancal de rolamento e arruela.

8. Usando o estrator T-122 para remover as chave tas de fixação da


bobina, remova as chave tas e descarte-as como também a bobina.
(Consulte a Figura 74-3) . Remova o bujão de calagem. Remova e
descarte o anel de vedação do óleo.

NOTA

As seguintes partes DEVEM SER SUBSTITUIDAS


nas revisões dos magnetos das séries 4200.
Nove arruelas, um condensador, um bloco
distribuidor, uma barra dos rolamentos,
dois mancais de rolamento, um rotor do dis-
tribuidor, uma bobina, uma arruela reten-
tora, uma mola amortecedora, um acoplamen-
to de impulso, um anel de vedação de óleo,
um conjunto de platinados e um eixo rotor.
(Consulte o catálogo de Parte da Slick pa-
ra obter os PNs).

74-10-07. LIMPEZA E INSPEÇÃO DOS MAGNETOS

1. Inspecione as roscas internas e externas da carcaça. Se apresen-


tar avarias ou desgaste, deve ser substituida.
2. Inspecione placas dos rolamentos quanto a desgastes excessivos
e avarias. (O diámetro máximo do alojamento do rolamento é
4 O, 10mm (1,575").

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-,up,-
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CONJUNTO DE FIXAÇAO Tl25

" ", ,
''-,

ESPAÇADO R T509
"",,

PLACA ADAPTADORA DA TARUGO DE MONTAGEM


BUCHA T119
DO SELO DE ÓLEO Tl03
OIAM 15 mm (0,595")

PLACA ADAPTADORA / TARUGO DE MONTAGEM


DA BASE T117 DO ROLAMENTO Tl01

TARUGO DE

TARUGO DE
MONTAGEM DO
~ ROTOR E ARMA.
SACADOR DE ROLAMENTOS ~ DURAT102
Tl2' 12 METADES)
EXTRATOR DO
CALÇO T122
PINO DE CALAGEM
T11S

Figura 74-1. Conjunto de Ferramentas T-100, para Montagem e Ca1agem

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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1. POlca do Acoplamento de Impulso 26~ 22 21


2. Arruela do Acoplamento de Impulso
3. Conj. do Acoplamento de Impulso
I I
4. Selo de Oleo
-Gr:-::: @)ta-=l_ ~:
'o -
5. Carcaça . 25 o
6. Chaveta Meia-Lua (o-- O
7. Arruela Retentora do Rolamento "'0
14 _ _ -,1
K1T No 19
1 3 - - '.... j
28

I 14

Gi:·~~, J~ I
I I I 8
I
9 7
15 13 14 12 11 10 9
27 4 3 2

15. Engrenagem do Rotor 22. Engrenagem do Distribuidor


8. Rotor
9. Rolamento 16. Bobina 23. Bloco do Distribuidor
17. Cunha da Bobina 24. Alojamento do Distribuidor
10. Mo la da Carga
11. Placa do Rolamento 18. Parafuso 25. Parafuso
GramPO da Placa do Rolamento 19. Kit dos Platinados 26. Bujão de Ventilação e seu Tampão
12.
20. Parafuso 27. Bujão de Ventilação
13. Parafuso
14. Arruela fina de Trava 21. Barra do Rolamento 28. Condensador

Figura 74-2. Vista Explodida do Magneto (Série 4200)

1. Extrator da Cunha
2. Cunha
3. Bobina

Figura 74-3. Remoção das Chavetas da Bobina.


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!E[f[f[J[ffY!lO@} Criptografia: Fred Mesquita

3. Verifique o rotor quanto a avarias ou desgaste da sede da cha-


veta. Verifique as superfícies dos rolamentos do rotor quanto a
avarias. O diâmetro mínimo do rolamento deve ser 17mm (.67").

4. Inspecione a armaçao do magneto e o alojamento do distribuidor,


quanto a rachaduras ou outro dano. Verifique o alojamento do ro-
lamento no terminal do eixo na armação ou avarias. O diâmetro
mâximo deve ser 40.00mm (1,574").

5. Limpe completamente todas as partes com um solvente para graxa,


antes da montagem.

NOTA

Nenhum reparo estrutural e permitido.


Substitua todos os ítens que tenham apre-
sentado avarias ou desgastes, ou que esteja
fora da tolerância especifica.

74-10-08. MONTAGEM DOS MAGNETOS (Veja a Figura 74-4 até 74-7)

NOTA

Antes de usar o conjunto de ferramentas de


calagem e Slick T-IOO, será necessário
alinhar o índice da placa (no fundo da fer-
ramenta) para o número 67 para a calagem do
magneto (CO:1sulte a Figura 74-4).

1. AfrouxE os parafusos e alinhe o número 67 com a marca na base da


ferraillen ta.

2. l\perte os parafus:Js e veri_fique o alinhamento. Inverta a ferra-

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MANUAL DE SERVIÇOS
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3. Coloque a armaçao sobre o conjunto T-lOO e a ferramenta de cala-


gemo Insira a bobina dentro da armação, certificando-se que ela
se ajustou contra o fundo da armação. Insira as chave tas de fi-
xação da bobina entre a ponte e a armaçao.

4. Force o aperto das duas chavetas, usando um martelo e um punçao


de bico chato. Fixe o fio branco da massa da bobina na armaçao,
usando parafuso e arruela de pressão. Aplique um torque de
20 lb-pol.

5. Verifique a posição vertical do fio de alta tensão da bobina,


certifique-se de que ele se projeta 1,6mm (1/16") para frente da
base da carcaça.
Isto produz uma pressão contra a mola empurrando o seu ponto de
apoio no bloco distribuidor.

6. Insira a placa base (T-117) e adapte a placa para montar mancais


(T-119) e a base T-lOO do conjunto de montagem e ferramenta de
calagem. Monte ambos rolamentos no eixo do rotor, assegure-se de
que a proteção de graxa em cada rolamento, está quase nomagneto.
Coloque o eixo do rotor na placa base, até a linha em baixo. (Ve-
ja a Figura 74-5). Usando o conjunto de montagem de rolamentos
(T-lOl), gire o parafuso "T" para baixo de ambos rolamentos, as-
sentando e prendendo-os pelas partes salientes no eixo do rotor.
Remova a placa base (T-117) e a placa de montagem de mancais
(T-1l9) .

7. Monte a arruela retentora do rolamento dentro da armaçao, fazen-


do uma acomadação dentro da armação. Coloque a mola amortecedora
dentro da placa do rolamento, do lado plano de baixo.

8. Monte com as mãos os rolamentos no eixo do rotor (nos cames es-


tremos), certifique-se de que os rolamentos estão em angulo reto
com o eixo do rotor.

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712/557 Fred Mesquita [E[ff[)[ffVllO@ Criptografia: Fred Mesquita
7Upi

ENCAIXE DA CALAGEM

PLACA INDICADORA

;.
Figura 74-4. Placa índice e Bujão da Calagem

2
7
3 6
4
B
_3
~
1. PLACA DA BASE
2.
3.
ENCAIXE DO CONJUNTO
ROLAMENTO DO ROLAMENTO
~
4. EIXO DO AOTDR
5. CHAVE T
6. PLACA DO ROLAMENTO
7. CONJUNTO DA ARMAÇAo
8. ARMAÇÃO

Figura 74-5. Instalação dos Rolamentos e Placa do Rolamento


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1. CONJUNTO DO ENCAIXE DO
SELO DE ÓLEO
2. SELO DE ÓLEO
3. PARAFUSO T
4. FLANGE
w-----3

@ 4

Figura 74-6. Dispositivo de Montagem T-100 (Instalação do Anel de Ve-


dação de Oleo)

1. lUZ DE CAlAGEM
2. FIO VERMELHO OU VERDE
3. FIO PRETO TERRA
4. VENTILACÃO

Figura 74-7. Teste de Calagem Interna do Magneto


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~f1í!D[ffVll[)@ Criptografia: Fred Mesquita

9. Usando o conjunto de montagem do rotor na carcaça (T-I02), gire


o "T" da placa de montagem, até que o eixo do rotor se assente
no fundo da carcaça. (Veja a figura 74-5). Instale a placa pre-
silha do rolamento sobre a carcaça e instale a arruela de posi-
cionamento e o parafuso. (Aplique um torque de 20 a 24 lb-pol).

10. Inverta a posição do magneto no conjunto T-IOO e ferramenta de


ajuste, de forma que o flange do magneto fique virado para cima.
(Veja a figura 74-61.

11. Lubrifique o selo de vedação com uma fina camada de graxa e mon-
te o selo na ponta do eixo do rotor. Usando o tarugo de montagem
do selo de vedação (T-I03), gire a chave "T" para pressionar o
selo, de modo que fique faceando com a carcaça do magneto.

12. Monte a chaveta meia lua na fenda do eixo do rotor.

13. Instale o acoplamento de impulse no eixo, e aperte a porca. Apli-


que um torque de 120 a 300 lb-pol. sobre o acoplamento, para fa-
zer assentamento adequado no eixo e instale o contrapino. Veri-
fique se o acoplamento está livre, acionando-o por umas 3 ou 4
vezes.

NOTA

Será necessário esperar que o magneto este-


ja calado, antes de instalar a engrenagem,
então, instale o contrapino.

14. Monte os platinados na placa de rolamentos, usando parafusos


próprios. Insira o carne na ranhura do mesmo. Aplique a graxa
M-1822 no carne, espalhando uma fina camada em todos os ressal-
tas antes da montagem.

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Mesquita

15. Monte o eixo do rotor no rotor, esteja certo de que a marca


chave na ranhura, coincidem no carne e rotor. Bata com bom senso,
até que a engrenagem assente no fundo do eixo.

16. Para a calagem interna do magneto, coloque o magneto no dispo-


sitivo de montagem T-lOO e na marca da ferramenta de calagem,
certificando-se de que o acoplamento se arrasta na ranhura da
placa indice. Balance a armação de modo anti-horário contra o
pino que alinhará a parte superior do rotor e came com a posi-
ção da folga "E".

17. Unir o fio vermelho ou o verde do teste de calagem interna no


terminal de bronze e o fio preto na armaçao do magneto. (Veja a
figura 74-7).
Com a chave de parafuso (chave de fenda), ajuste-os desta for-
ma, os pontos das luzes de calagem do indicador, na abertura e
fechamento dos platinados. Prenda os platinados, apertando os
parafusos. Estes apresentarão uma folga de 0,20 a 0,25mm (0.008
a 0.010"). Aperte o fio vertical da bobina no terminal macho do
conjunto ·de platinados.
18. Monte o condensador dentro do seu alojamento no distribuidor,
tendo cuidado de girar o fio do condensador no mesmo sentido que
o condensador está sendo fixado, com um torque de 110 lb-pol.
Monte a engrenagem distribuidora, no bloco distribuidor, com a
face L e R voltadas para voce. Monte a barra dos rolamentos no
bloco distribuidor, de tal modo que a abertura lateral do cole-
tor de pó, esteja na direção do bujão de ventilação e seu tam-
pão. Monte o bloco distribuidor no alojamento do distribuidor,
com o rebaixo na direção do condensador e mais o parafuso e ar-
ruela de pressão. Aplique um torque de 18 a 20 lb-pol.
19. Conecte o fio do condensador no terminal deslizante dos pontos
de montagem. Alinhe.o L ou R (dependendo do sentido de rotação
do magneto) na engrenagem do rotor, desta forma temos os pontos
em direção ao fio de alta tensão da bobina.

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20. Alinhe o L ou R da engrenagem do distribuidor, com o L ou R do


bloco distribuidor e insira o pino do teste da calagem (T-118) en-
tre o bloco e a engrenagem.

21. Ajuste o distribuidor no alojamento da carcaça, tendo certeza


de que a presilha do distribuidor está encaixada e assentada na
abertura da carcaça. Comece fixando a parte superior (próximo
da ventilação) e monte o distribuidor no seu alojamento.

Não dobre o fio de alta tensão da bobina


22. Fixe o distribuidor no seu alojamento
da carcaça com quatro parafusos e quatro
arruelas de pressao. Aplique um torque de
4 lb-pol. e remova o pino do teste de ca-
lagem.

74-10-09. PROCEDIMENTO DE CALAGEM (Calagem Interna)

Quando estiver instalando ou ajustando o ponto de abertura dos pla-


tinados de um magneto novo,é importante que a calagem interna do
magneto esteja correta. Para encontrar o número um de referência,as
seguintes instruções deverão ser executadas:

NOTA

Não precisa remover as velas corresdentes


a este magneto.

1. Insira o pino do teste de calagem T-118 no furo do L ou R do


bloco distribuidor (dependendo da rotação do magneto).

2. Gire o rotor ao contrário da rotação do magneto e então o pino


se ajusta na engrenagem.

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fElJfilfffV170!E1 MS -712/557
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3. Se o pino do teste está na faixa e nao se ajustou no furo da en-


grenagem, voce tem que ajusta'r o ponto de abertura. Puxe o pino
para fora, o suficiente para continuar a rotação no sentido con-
trário, então o ponto tem que ter passado, reinserindo o pino.

4. Quando a haste do pino atravessar o furo na engrenagem cerca de


6,35mm (1/4"), voce agora esta no ponto de soltar a centelha
para o cilindro número um.

5. Depois do magneto estar instalado no motor, remova o pino de ca-


calagem. O magneto está agora no ponto do motor.

74-10-10. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO E CALAGEM (Calagem do Magneto


do Motor) (Magneto da Série 4200)

Os magnetos devem ser instalados e calados no motor pelo procedi-


mento seguinte:

Esteja certo de que a chave geral do mag-


neto está na posição "DESLIGADO" (OFF) e o
fio "p" está massificado.

1. Remova a vEüa superior do cilindro número um. Coloque o dedo po-


legar sobre '~- furo da vela e gire o eixo de manivela na direção
normal de rotação, então o efeito de compressão é alcançado. O
efeito da compressão e indicado pela pressão positiva dentro do
cilindro, tendendo levantar o polegar para fora do furo da vela.
Nesta posição, ambas as válvulas do cilindro número um estão fe-
chadas. Gire o eixo da manivela no sentido contrário da rotação
normal, até estar a aproximadamente 35 graus antes do ponto
morto superior, (BTC) no tempo de compressão do cilindro número
um. Gire o eixo da manivela na direção da rotação normal,até que
a marca de 259 cremalheira se alinhe com o furo no alojamento
do motor de partida.

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2. Insira o pino de cal agem do teste T-118 no furo do R ou L no blo-


co distribuidor. Gire o rotor do magneto na rotação 6posta, até
fazer o encaixo do pino a engrenagem, instale o magneto e gaxeta
no bloco de acessórios e remova o pino de calagem. Fixe os para-
fusos apertando com os dedos.

3. Conecte o teste de calagem luminoso padrão entre a massa do mo-


tor e o terminal positivo do condensador do magneto esquerdo. Li-
gue a chave geral do magneto para LIGADO (ON)

4. Dê um giro completo na direção oposta da rotação normal do magne-


to, no magneto montado, até que a luz de calagem indique uma cor-
reta abertura QOs contatos dos platinados. Prenda o magneto
nesta posição. Ligue a chave geral para DESLIGADO (OFF).

5. Ligue a chave do teste de luz. Gire o eixo de mani-


vela vagarosamente na direção normal de rotação, até a marca de
calagem na face da cremalheira alinhar-se com o furo de referên-
cia no alojamento do motor de partida, e neste ponto, a luz de
calagem acenderá (operando com a lâmpada própria). Se não acender
a luz, gire o magneto nos rasgos da flange do seu montante,repita
o procedimento, até que a luz acenda a 25 graus, antes do centro
do ponto morto superior. Aperte os dois parafuso de montagem.

6. Conecte o outro fio positivo do teste de calagem luminoso, no


terminal positivo do condensador do magneto direito e cale o:,mag-
neto da mesma maneira como descrito para o magneto esquerdo.

7. Depois de ter sido feito a calagem em ambos magnetos, largue os


fios de teste de calagem luminoso, verifique novamente a calagem
como previamente descrito, e esteja certo de que ambos magnetos
estão sincronizados Se a calagem estiver correta, ambas as lu-
zes de calagem acenderão simultaneamente, quando a marca de 25
graus na cremalheira alinhar com o furo de referência no aloja-
mento do motor de partida. Se os platinados abrirem antes,afrou-
xe os parafusos de montagem e gire o magneto no sentido anti-ho-
rário até o ponto de calagem desejado. Aperte os parafusos e re-
mova o teste luminoso.

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10

1. MJla de Cbntato 6. Capaci tor 11. Eliminado


2. Anel retentor 7. Cbnjunto de Platinados 12. Cabo
3. Bloco elo Distribuidor 8. Came 13. MJlas de Cbntato
4. Alojamento dos Platinados 9. Acoplamento de Impulso 14. Isolador
5. Fio de Ligação 10. Cbntrapesos 15. Tarrpão Ventila-
ção e Calagem
Figura 74-8. Inspeção do Magneto (Bendix)

10,7 rrm
(0,422" max.l

Meça a espessura
elo == aqui

Figura 74-9. Inspeção da Mola Figura 74-10. Acoplamento de


de Contato Impulso.

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74-10-11. MAGNETOS (Bendix)

Certifique-se de que o circuito primário


de ambos os magnetos estejam ligados pa-
ra massa antes d~ trabalhar no motor.

74-10-12. INSPEÇÃO DOS MAGNETOS

Por ocasião da 'inspeção ou quando um magneto tiver sido retirado do


motor, devem ser execut"adas as seguintes verificações. Cada passo
na lista de verificações está relacionado numericamente a uma peça
mostrada na figura 74-8.

1. Inspecione as molas de contato do bloco do distribuidor. As ex-


tremidades superiores das molas não devem estar mais que 10,7mm
(0,422") abaixo do topo, como mostrado na figura 74-9. Se que-
bradas ou corroídas, elas devem ser substituidas.

2. Inspecione a arruela de feltro do óleo. Ela deve estar saturada


de óleo. Se seca, verifique quanto à bucha gasta. Se necessário,
adicione óleo n9 30.

3. Inspecione o bloc'õ"" do:}d'lStribuidor quanto' a rachaduras ou áreas


, f- ,~.,? ~ . - . ..:.
queimadas. A camada de 'cera sobre o bloco nao deve ser removida.
Não use solventes.

4. Verifique se há excesso de óleo no compartimento do platinado.


Se houver, pode significar má vedação da bucha no terminal de
acionamento. Verifique o procedimento de revisão geral do fabri-
cante.

5. Examine quanto a isolação desfiada ou fios do cabo quebrados nos


condutores no dorso do magneto. Certifique-se de que os terminais
estão seguros, bem como de que os cabos estão devidamente posi-
cionados.
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Mesquita
7üp;

6. Inspecione o capacitor visualmente. Se possível, teste quanto à


perda de corrente, capacidade e resistência em série. Lembre-se,
uma falha elétrica de um capacitor de aeronave é raro.

7. O ajuste dos platinados deve ser correto para a calagem interna


adequada do magneto (Consulte parágrafo PROCEDIMENTO DE CALA-
GEM) •

8. Verifique se o carne do platinado está limpo e liso e se o para-


fuso do carne está apertado (25 libras-polegada). Se forem ins-
talados novos pontos de contato, retire um pouco de óleo do carne.

9. Inspecione os contrapesos do acoplamento de impulso quanto a


frouxidão excessiva nos eixos. Acoplamentos projetados tendo um
corpo com espessura de 23,5mm (0,927") devem ser verificados
com uma broca de 3mm (1/8 de pol). Acoplamentos com corpos com
espessura de 24,6mm (0,974 pol) devem ser verificados com uma
broca n9 18. Se a broca se encaixar entre o came e o contrapeso,
a ajustagem está muito frouxa e o acoplamento deve ser substi-
tuido (Consulte figura 74-10).

10. Verifique o acoplamento de impulso quanto ao desgaste excessivo


nas bordas de contato dos corpos e dos contrapesos.

11. Verifique se os rebites"do eixo do contrapeso do acoplamento de


impulso estão apertados e se nao há rachaduras no corpo.

12. Observe os condutores dos cabos. Alguns fios quebrados nao têm
importância, mas se a isolação parecer desajustada, isto pode
lhe causar problema. O revestimento especial para altas tempe-
raturas, aplicado na fiação de peso-leve, é usado, especialmen-
te visando a resistência às vibrações e proteção mecânica. A
integridade da fiação não será sacrificada se pequenas áreas de
trança apresentarem descascadas ou descamação desse revesti-
mento.

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-,up'.
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13. Verifique as molas quanto a quebras, corrosao ou deformação.


Se possível, verifique a continuidade do bloco com aparelho ou
lâmpada de teste.

14. Verifique os isoladores quanto a rachaduras, quebradurasou evi-


dência de "Velhice". Certifique-se de que estão limpos.

15. Tampões de ventilação ecalagem. O tampão de ventilação tem fu-


ros brocados que devem estar no orifício mais baixo do magneto
para servir também como dreno para o excesso de água ou de óleo.
O tampão sólido é usado em outro orifício ou em local exposto à
chuva ou à água.

74-10-13. REMOÇÃO DO MAGNETO

Antes de remover o magneto certifique-se de que os interruptores do


magneto estão DESLIGADOS.

1. Remova, do magneto, o bloco do conjunto de terminal da cablagem


de ignição.

I
i'-~
ATENÇAO I
O magneto não está ligado para massa inter-.
namente; quando o cabo-massa estiver desco-
nectado, o magneto fica ativado. Removendo-
se, primeiramente, o bloco do conjunto de
terminais da cablagem e instalando-o por
último, minimiza-se o perigo de acionar o
motor acidentalmente, ao se remover o cabo-
massa do magneto.

2. Desconecte o cabo-massa no magneto.

3. Remova as porcas e as arruelas e retire o magneto do motor.

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Criptografia: Fred Mesquita

NOTA

As instruções de serviço do magneto neste


Manual cobrem reparos menores e a calagem.
Para outros reparoS e ajustagens dos magne-
tos, recomenda-se seguir as instruções de
serviço do fabricante do magneto.

74-10-14. PROCEDIMENTO DE CALAGEM (CALAGEM INTERNA) (S!!:RIES 20 E 200)

Quando instalar ou ajustar os platinados e antes de calar o magneto


ao motor, é importante que a calagem interna do magneto esteja
correta.

1. Para calar internamente o magneto da série -20 e da série -200


sem as marcas de calagem na caixa, o magneto d-eve ser removido do
motor para determinar a folga "E".

2. Para determinar a folga "E", encontre a posição neutra da trans-


missão do magneto girando o acoplamento da transmissão para a es-
querda até que o dente chanfrado vermelho ou branco apareça na
engrenagem de acionamento do distribuidor através do orifício de
inspeção de calagem, No mesmo lugar a transmissão,deve parecer
ter encaixado no dente ou em uma posição neutra.

3. Com a placa de calagem e o ponteiro fixos (veja a figura 74-12 e


o ponteiro ajustado em zero, gire o acoplamento 10 graus para a
esquerda. Olhe através do orifício de calagem, verifique se o den-
te branco ou vermelho se alinha com a linha branca do bloco do
distribuidor (veja figura 74-11).0 alinhamento não pode variar
além de ± 4 graus.

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NOTA

Um conjunto de cal agem, incluindo placa de


calagem, etc., pode ser adquirido atravês
do fabricante do motor ou do magneto. Pode-
se moldar um ponteiro conforme a indicação
da figura 74-12. O ponteiro tambêm pode ser
feito enrolando um pedaço de arame macio
em torno do carne prendendo um parafuso e
inclinando-o por cima das marcas do conjun-
to de calagem.

4. Usando o alinhamento da engrenagem marcada com a linha branca do


bloco do distribuidor como referência, ajuste os pontos de con-
tato do platinado para abrirem neste ponto. Gire o eixo de acio-
namento do magneto atê que o seguidor do carne esteja no ponto
alto do lóbulo do carne. Meça a folga do plat1nado, ela deve ser
de 0,4':: O,lmm (0.018':: 0.006") com a folga "E" do platinado a-
justada a 10 + 4 graus. Se os pontos de contato do platinado não
estiverem dentro das tolerâncias, eles devem ser substitidos.

5. Se o magneto for do tipo que tem marcas de calagem fundidas na


carcaça (sêrie -200, veja figura 74-14), o platinado principal
pode ser. ajustado com o magneto no motor como se segue: gire o
eixo-manivela do motor até que o dente no carne esteja alinhada
com a marca da flange do compartimento do platinado. Coloque o
ponteiro de arame no centro do ressalto da folga "E" no lado do
compartimento do platinado. Conecte a luz de calagem entre os
dois contatos do platinado, ajustando-os para começar a abrir
neste ponto. Gire o eixo-manivela do motor até que o seguidor do
carne esteja no ponto alto do lóbulo do carne. Meça a folga do
contato. Deve ser de 0,4 .:: O,lmm (O .018 .:: 0.006"). Se necessár10,
reajuste o platinado e verifique novamente para assegurar que o
contato abrirá dentro dos':: 4 graus de toleránc1a da folga "E"
(Extensão da folga "E").
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7úpi

Se o parafuso do carne foi removido, nao dei


xe de substituir a arruela plana, a arruela
de pressão e o parafuso. Aplique um torque
de 25 libras-polegadas.

6. Com a calagem interna verificada, o magneto pode ser calado no


motor.

74-10.15. INSTALAÇÃO E PROCEDIMENTO DE CALAGEM (CALAGEM DO MAGNETO


NO MOTOR)
Os magnetos podem ser instalados e calados no motor seguindo este
procedimento:

NOTA

Certifique-se de que os platinados estão


corretos com relação a calagem interna dos
magnetos.

1. Remova a vela superior do cilindro número um. Coloque um po-


legar sobre o orifício da vela e gire o eixo-manivela em direção
de rotação normal até que seja alcançado o tempo de compressao.
O tempo de compressão é indicado por uma pressão positiva dentro
do cilindro tendendo a levantar o polegar do orifício da vela.
Nessa posição ambas as válvulas do cilindro número um estão fe-
chadas. Gire o eixo-manivela em direção oposta de sua direção
normal de rotação até que esteja aproximadamente ã 35 graus APMS
no tempo de compressão do cilindro número um. Gire o eixo-mani-
vela em sua direção normal até que fiquem alinhados a marca de
25 graus na cremalheira com a separação do flange do cárter, ou
a marca na frente do alojamento do motor de partida.

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-
!E[fffí}[ffFílO@
"IP'
. Criptografia: Fred Mesquita

DENTE VERMELHO
OU BRANCO -----,

f--=====7="==-I~----,-
Arane Macio
---l
57 nu; (2 1/4 [XlI)

Solda
,
19 rrrn (3/4 [XlI)

Arruela do Carre

MARCA DE
CI\IAGEM

Figura 74-11. Marcas de Calagem Figura 74-12. Ponteiro de Calagem


do Magneto

l'arca de 'Iblerância
da Fblga "Eu

Marca Central do
Alojarrento

o
.. E
20

" I"

Linha de Calagan
do Cane

Figura 74-13. Conjunto de Cala- Figura 74-14. Compartimento do


gem Instalado Platinado com Marcas de Calagem
Fundidas
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Criptografia: Fred Mesquita

2. Gire a engrenagem do magneto direito até que o dente chanfrado


na engrenagem do distribuidor, dentro do magneto, se alinhe com
o ponto branco, visto através da janela de inspeção do magneto.
Sem permitir que a engrenagem saia dessa posição, monte a gaxeta
e o magneto. Fixe o magneto no lugar com arruelas e porcas,aper-
te as porcas apenas manualmente.

3. Ligue o cabo massa da luz de calagem em qualquer parte metálica


não pintada do motor, e o cabo positivo a um terminal apropriado,
conectando no terminal do cabo da chave do magneto direito. Gire
o eixo-manivela do motor vários graus do APMS em direção oposta
a rotação normal.

4. Ligue o interruptor da luz de calagem. Gire o eixo-manivela mui-


to lentamente em direção da rotação normal até que a marca de
calagem na face dianteira do suporte da cremalheira do motor se
alinhe com o orifício no motor de partida, ponto no qual a luz
deve acender. Nos modelos operados à bateria; Caso nao acenda,
gire o magneto em suas fendas do flange de montagem e repita o
procedimento até que a luz acenda a25 graus antes do ponto mor-
to superior. Aperte as duas porcas de montagem e recoloque o bu-
jão de inspeção do magneto.

5. Instale a gaxeta e o adaptador do acoplamento de impulso do mag-


neto, no flange de montagem do magneto esquerdo do alojamento
de acessórios.

o acoplamento de impulso somente pode ser


usado no magneto esquerdo do motor (visto
por trás).

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6. Remova o bujão de inspeção, comprima a lingueta do eixo do aco-


plamento de impulso e gire o acoplamento de impulso no magneto
esquerdo até que o dente chanfrado branco (ou dente intermediá-
rio, se a engrenagem de calagem tiver três dentes chanfrados) se
alinhe com o ponto de calagem. Sem permitir que a engrenagem do
magneto saia dessa posição, monte o magneto esquerdo no aloja-
mento de acessórios e prenda com arruelas e porcas. Aperte as
porcas usando somente os dedos.

7. Conecte o outro fio positivo da luz de calagem a uma conexao


adquada de terminal da chave do magneto esquerdo e cale o magne-
to, do mesmo modo descrito para o magneto direito.

8. Depois que ambos os magnetos tenham sido calados, deixe os fios


da luz de calagem conectados e verifique novamente a calagem do
magneto como foi descrito anteriormente para certifica-se de que
ambos os magnetos estejam ajustados para ignição conjunta.
Se a calagem estiver correta, ambas as luzes de calagem acende-
rão simultaneamente quando a marca de 25 graus se alinhar com a
linha central do cárter. Se os pontos de contato do platinado
abrirem cedo demais, afrouxe as porcas de montagem e desloque o
magneto no sentido horário.
.
Se os pontos de contato
.
do platinado ~

abrirem muito tarde, desloque o magneto no sentido anti-horário.


Remova a luz de calagem e o ponteiro de calagem da ignição e re-
coloque o bujão de inspeção de calagem do magneto.

9. Depois que os magnetos tenham sido calados adequadamente, limpe


os pontos de contato do magneto para remover qualquer traço de
óleo ou de sujeira. Reponha a tampa do platinado e frene os pa-
rafusos de fixação com o arame de freno.

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Mesquita

NOTA

Após acoplado o magneto esquerdo, ° eixo-


manivela não deve ser girado mais que 10
graus em direção oposta à sua rotação nor-
mal, já que a ling"úeta ao acoplamento de im-
pulso se engatará com o pino batente e uma
calagem tardia será indicada através do me-
canismo do acoplamento de impulso. Se isso
acontencer, gire o eixo-manivela em direção
normal até que seja ouvido um clique níti-
do, este indicará que o acoplamento de im-
pulso passou pela posição de ignição. Gire
o eixo-manivela em direção oposta a rotação
normal, aproximadamente a 35 graus APMS, e
prossiga com a verificação de calagem.

74-20-00. DISTRIBUIÇÃO

74-20-01. INSPEÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Verifique os conjuntos de cabos quanto a cortes, fendas, entran-


çamento mutilado, segmento muito gasto ou qualquer outro indício
de dano físico. Inspecione as luvas isolantes das velas de igni-
ção quanto a rompimento e inspecione as roscas nas porcas de aco-
plamento se estão danificadas ou espanadas. Verifique se as mo-
las de contato não estão partidas ou deformadas. Inspecione o
ilhó de borracha quanto a cortes. Verifique todos os suportes de
montagem e braçadeiras e observe se estão bem presos e sem ra-
chaduras.

2. Utilizando um ohmímetro, cigarra ou outro dispositivo adequado


de baixa voltagem, verifique cada condutor quanto à continuidade.
A falta de continuidade significará que há algum fio partido,
que deverá ser substituído.

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7&p;
3. Para teste elétrico do conjuntode cablagem use alta voltagem,
fornecida diretamente do teste TAKK Modelo 86 ou 86 A ou um tes-
te equivalente de corrente de alta voltagem,capaz de testar com
um potencial de 10.000 volts. Conecte o fio massa do teste de al-
ta voltagem, pelo lado exterior da proteção (childragem) de um
único fio da calagem. Conecte o terminal de encaixe. Gire a cha-
ve do teste para a posição LIGADO (ON) ,e aplique 10.000 volts.
A resisténcia de isolação deverá ser de 100 megaorumes no mínimo.
Proceda o teste com os outros fios da cablagem da mesma maneira.

4. Reparos menores do conjunto de cablagem tais como: substj_tuição


de molas de contato, conjuntos de retentores de mola, luvas iso-
lantes ou de conjunto condutor, podem se efetuados com o con-
junto da cablagem instalados no motor. Entretanto, caso o reparo
exija a substituição de mais de um conjunto de condutor ou de um
bloco de saída de cabos, a cablagem deve ser removida e enviada
a uma oficina de revisão geral.

74-20-02. REMOÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Desconecte as braçadeiras que prendem os fios ao motor e aos seus


acessórios.

2. Solte as porcas de acoplamento nas velas de ignição e remova os


isoladores de dentro do alojamento na vela de ignição. Tome cui-
dado ao retirar o isolador para não danificar sua mola.

3. Coloque uma proteção sobre os isoladores da cablagem.

4. Remova do magneto, o bloco de terminais do conjunto da cablagem.

5. Remova a cablagem da aeronave.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EIVIBRAt:H MANUAL DE SERViÇOS
fE[Jif[J[ff)-LlfJ@ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
'7üpi

M1743

Figura 74-15. Ferramenta de Desen- Figura 74-16. Inserindo a Ferra-


capamento menta de Desencapamento

\\

Figura 74-17. Corte de Isolação Figura 74-18. Remoção da Borra-


cha Silicone do fio

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUALCriptografia:
DE SERVIÇOS Fred Mesquita ~EMBRAER Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 [E[fff[)[ffj-uO@

Figura 74-19. Instalação da Porca Figura 74-20. Alargamento da


Sextavada e Terminal Childragem

~.

M-I458

rM-1747

/
/
Figura 74-21. Instalação do Pon- Figura 74-22. Ferramenta de
teiro Flange Montagem

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
<EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
-
ítElm}fIIF1l0íJjj
IãJP'
. MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita

74-20-03. DESMONTAGEM DA CABLAGEH

1. Para remover a mola Slick-1455 de um fio danificado, gire a mola


no sentido anti-horário, puxando-a delicadamente. Isto removerá
a mola e o parafuso eletrodo ~\-1498, enroscado no terminal do fio
condutor.

2. Para separar a mola e o parafuso, prenda o parafuso eletrodo com


dois alicates e gire a mola no sentido horário, até soltar com-
pletamente da parte roscada.

3. Remova o isolador (cigarrete) do terminal do fio da vela.

4. Para remover o fio do alojamento do soquete da vela M-1569, use


um alicate de corte diagonal, corte a parte livre do fio no alo-
jamento da cigarrete. Uma leve pancada ou uma puchada pode ser
usado, para que o ponteiro metálico deslise no seu alojamento.

NOTA

Os demais serviços de calagem Slick preci-


sarão do uso do estojo de ferramentas Slick
M-1495, que pode ser obtido no endereço:
SLICK ELECTRO, INC.
530 Blackhank park Avenue
Rockford, Ilinois 61161.

74-20-04. INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM DA CABLAGEM

1. Corte um pedaço do fio de cablagem do tamanho requerido. Não es-


tique o fio quando estiver medindo-o.

2. Faça uma marca à 19mm (.75") 14,3mm (.562") para magneto Ben-
dix. da ponta do termin~ do magneto.
Faça uma marca a 23,8 mm (0.937") da ponta do fio, no terminal da
vela.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~EMB~AE~ Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557 RfJ!!fJW·{j(j@j
7üp;
3. Remova a proteç~o do fio, ent5o, sem deixar qualquer proteç~o
por fora, insira a ferramenta Slick M-1743 de desencapamento por
baixo da trança da childragem. Consulte a Figura 74-15.

4. Esteja certo de que a ferramenta de desencapar está inserida pas-


sando a marca de corte, ent~o corte a childragem com uma faca a-
fiada, usando um movimento giratório e remova então a childragem
e a ferramenta de desencapamento.
Esteja certo de que não cortou a isolação de silicone (Consulte
a Figura 74-16).

5. Corte 1,57mm (0.062"), 3,17mm (0.125" para omagneto Bendix, da


isolação exposta atrás do terminal e gire a isolação no sentido
dos ponteiros do relógio, para removê-la.
Não puxe a isolação do fio da cablagem. Limpe o fio desencapado
(sem proteção) do condutor e limpe o furo no estojo. (Consulte
a Figura 74-17).

6. Usando·a ferramenta M-1742, insira a ferramenta M-1741(Broca72),


brocar e retirar a borracha de silicone de dentro do fio da ca-
blagem! aproximadamente 9, 5mm (0.375"). Consulte a Figura 74-18).

7. Instale a porca sextavado M-1673 seguida do terminal da vela


M-1671. (Consulte a Figura 74-19).

8. Depois da instalação de porcas e terminal da vela,dobre e gire


a isolação de silicone como ilustrado na Figura 74-20, limpe a
childragem e agora está pronto para ser instalado a cigarrete
(Consulte a Figura 74-20).

9. No terminal do fio de vela instale o ponteiro macho M-1458 com a


cavidade por cima da isolação de silicone e por baixo da chil-
dragem, introduza até l,6mm (0.062") de flange do ponteiro. Es-
teja certo de .que a childragem está por fora do ponteiro flange,
deslizando-a a outro ponteiro M-1671 por cima do ponteiro M-1458,
até dar o aperto. Consulte a Figura 74-21.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita [E[JffjJ!ffJ-U[}@ Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita

NOTA

Não reutilize o ponteiro macho M-1458

10. Para o soquete do terminal da vela, monte na placa de bancada


M-1747. Coloque o ponteiro sextavado na fenda da placa forçan-
do-a. Force o ponteiro macho M-1458 contra o ponteiro sextavado
usando a ferramenta de pressão M-1744. (Consulte a Figura 74-22) .

11. Para o soquete do terminal do magneto, insira o fio para que


penetre no furo do alojamento da fiação como mostra a figura
74-23.

12. Instale o terminal M-1458 por cima da isolação e por baixo da


childragem, como descrito no passo 9, então force o ponteiro
para dentro do alojamento M-1569, usando a ferramenta M-1744,
da mesma forma como descrito no passo 10. (Consulte a Figura
74-24) .

13. Prenda a parte do fio sem isolação M-1498 no ponteiro M-1742.


Insira o pino do parafuso eletrodo no centro interior do fio
condutor, girando o pino M-1742 no sentido anti-horário e em-
purre ao mesmo tempo o parafuso para ficar nivelado com a iso-
lação (cigarrete). Isto é feito em ambos terminais do con-
junto da fiação. Consulte a Figura 74-25.

14. No terminal do fio do magneto, o isolador (cigarrete) castanho


de 19mm (0.75" de comprimento) cobre a isolação de silicone. No
terminal do fio da vela, use isolador verde M-1677, (cigarrete).
(Consulte a Figura 74-26).

15. Gire a mola M-1455 no sentido horário no parafuso eletrodo três


voltas, até o terminal do fio estar firme com a mola. Isto se
aplica a ambos terminais da fiação. Consulte a Figura 74-27.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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74-20-05. INSTALAÇÃO DA CABLAGEM

Antes de instalar a cablagem no magneto, verifique as superfícies


quanto à limpeza.

1. Coloque o bloco dos terminais da cablagem no magneto e aperte as


porcas, alternadamente, para um correto assentamento sobre o Inag-
neto.

NOTA

O magneto esquerdo alimenta a centelha pa-


ra as velas superiores neste motor e o
magento direi to alimenta a centelha para as
velas inferiores.

2. Dirija os fios de ignição em direção aos seus respectivos cilin-


dros.

3. Prenda com braçadeira o conjunto da cablagem na posição e reponha


aplaca do defletor do motor.

4. Conecte os condutores nas velas <Jei~ição.


t. ~ . i.'

.' .J.-J._.

74-20-06. REMOÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO (Veja a Figura 74-28)

1. Afrouxe a porca do acoplamento no condutor da fiação e remova do


corpo da vela de ignição, o isolador do terminal (cigarrete).

NOTA

Quando retirar da vela, a conexao do con-


dutor do cabo de ignição, deve se tomar o
cuidado de puxar o condutor diretamentepa-
ra trás e em alinhamento com a linha de
centro do corpo da vela; de outro modo,
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita fEfffIlfEJ·uO@ Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita
'7üpí

será aplicada uma carga lateral; o que


frequentemente resulta em dano para o i-
solador do corpo e para o conector. Se o
condutor não puder ser removido facilmen-
te dessa maneira, o contato de resistên-
cia entre o colar de neoprene e o isola-
dor do corpo quebrarão por torção rota-
tória do colar. Evite indevidas distor-
çoes do colar e possíveis cargas late-
rais do isolador do corpo da vela de
ignição.

2. Remova do motor a vela de ignição. Carbono e outros produtos de


combustão vão-se depositando no terminal da vela de ignição e
penetram um pouco nas roscas inferiores, durante a operaçao do
motor. Como resultado, frequentemente é necessário um torque
maior para remoção de uma vela do que para sua instalação. Conse-
quentemente, as limitações de torque dadas nao se aplicam a
remoção da vela, devendo-se, então, aplicar um torque suficiente
para desenroscar a vela. O torque mais el~vado não ê tão danoso
da remoção quanto na instalação, uma vez que não há o perigo da
seçao rosqueada ficar espanada. Entretanto, o torque excessivo
impõe uma carga de cisalhamento sobre a seção rosqueada e pode,
se suficientemente violenta, produzir uma falha nesse lugar.

NOTA

A alavanca indicadora de torque nao deve.


ser usada para a remoça0 de velas de ig-
nição, pois para essa operação, exigi-se
um torque maior.

3. A medida em que as velas de ignição forem removidas, coloque-as


em una bandeja dispondo-as de U\1\ modo a identificar suas posições
no motor.
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
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-UIP'-
[€fJUD~'IJ[J@

Figura 74-23. Instalação da Cablagem no Alojamento

M-1458

Figura 74-24. Fi·xação da Cablagem no Alojamento


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Mesquita
-u,p;

M-1738 MARRON
OU
M-1677 VERDE
(VEJA NOTA)

~.
/
NOTA,- M-1738 LUVA- TERMINAL DOMAGNETO
M-1677 LUVA- TERMINAL DA VELA

Figura 74-25. Instalação do Fio Figura 74-26. Instalação do Iso-


Desencapado no Ponteiro M-1742 lador (Cigarretel

Figura 74-27. Instalação da Mola Figura 74-28. Remoção de Vela


IEngriPada na Bucha

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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NOTA

Nao devem ser usadas as velas de igniçao


que tenham caldo.

4. A remoça0 das velas de igniçao engripadas no cilindro, pode ser


executada, pela aplicaçao de dióxido de carbono líquido, por .um
adaptador de funil de metal, com um orifício no ápice, de largu-
ra exata, para acomodar o gargalo de uma garrafa de· CO 2 (Veja Fi-
gura 74-28). Quando uma vela de ignição engripada não puder ser
removida por meios normais,o adaptador de funil é colocado sobre
a vela de ignição, envolvendo-a. Coloque o gargalo da carrafa de
CO 2 dentro do adaptador de funil e deixe o dióxido de carbono
esfriar e contrair a vela de ignição. Force a vela de igniçaocom
uma chave para que solte. A cabeça de cilindro aquecida,duran-
te a aplicação do dióxido de carbono, ajudará na remoção de uma
vela excessivamente engripada.

5. Não permita que objetos estranhos entrem no orifício da vela de


ignição.

74-20-07. INSPEÇÃO E LIMPEZA DAS VELAS DE IGNIÇÃO

1. Inspecione visualmente cada vela de igniçao, quanto aos seguin-


tes'defeitos não passíveis de reparos:

A. Parte inferior da vela seriamente danificada ou roscas de


blindagem chanfradas, riscadas ou espanadas.

B. Sextavado da parte inferior da vela muito gastos ou arredon-


dados.

C. Alojamento de blindagem ovalado ou danificado.

D. Porções de cerâmica isoladora lascadas, rachadas ou danifica-


das.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERVIÇOS
Criptografia: Fred Mesquita MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

E. Eletrodos mui to corroídos, gastos até aproximadamen te 50% da


medida original.

2. Limpe a vel"a de ignição conforme necessário, removendo depósitos


de carbono e de materiais estranhos.

3. Teste a vela de ignição tanto eletricamente, como quanto a re-


ristência.

4. Fixe a folga do eletrodo entre 0,39 a 0,45mm (0.015 à 0.018"),ou


se forem necessárias, uma operação mais suave na velocidade de
marcha lenta, uma queda reduzida do magneto, ajuste entre 0,45
a 0,55mm (0.018 a 0.022"). Entretanto, com a ajustagem da folga
aumentada, as velas devem ser examinadas a intervalos mais fre-
quentes. Os eletrodos de platina e de irídio, devem ser ajusta-
dos somente 0,39 a 0,45mm (0.015" a 0.018").

74-20-08. INSTALAÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

Antes de instalar as velas de ignição, certifique-se de que as ros-


cas dentro do cilindro estão limpas e de que não estão danificadas.

Assegure-se de que o encaixe da chave está


fixado adequadamente sobre o sextavado da
vela de ignição, pois se a chave estiver
inclinada para um lado, quando a pressao
for aplicada, a vela poderá ser danificada.

1. Aplique composto de anti-engripamento, em pequena quantidade,


nas roscas e instale as gaxetas e as velas de ignição. Aplique
torque de 360 a 420 lib-pol.

2. Insira cuidadosamente o isolador de terminal na vela,cigarrete e


aperte a porca de acoplamento.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL Criptografia:
DE SERViÇOSFred Mesquita ~EMBRAER Criptografia: Fred Mesquita
MS - 712/557 fEl1íf[J{%VT/O@

74-30-00. COMUTAÇÃO

74-31-00. CHAVE DE.IGNIÇÃO

74-31-01. REMOÇÃO DA CHAVE DE IGNIÇÃO

1. Assegure-se de que a chave de ignição esteja na posição OFF


(desligada) .

2. Desconecte o cabo de força da bateria

3. Remova a porca de retenção da chave, e puxe-a para fora do painel


de instrumentos.

4. Antes de remover os fios, anote a posição que eles ocupam na


chave de ignição.

74-31-02. INSTALAÇÃO DA CHAVE DE IGNIÇÃO (Consulte a Figura 74-29)

1. Conecte os fios na chave de ignição como indicado na Figura


74-29.

2. Verifique o funcionamento correto da chave de ignição, como segue:

K1A

69050133

K 1 B

12 A

Figura 74-29. Instalação da Chave de Ignição

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<EMBRAEH MANUAL DESERVIÇOS

Criptografia: Fred Mesquita -'Up'.


[Em&Y7J[]@ MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

A. Desligue o fio "p" do magneto direito.

B. Ligue um ohmímetro entre o fio "p" e a massa do avião.


I
C. Com a chave de ignição na posição (OFF) desligado, tiL" (es-
querdo) ou START (partida) o ohmímetro deverá indicar cir-
cuito fechado.

D. Com a c h ave na .
pos~çao "R" (direito) ou BOTH (ambos) o ohmí-
metro deverá indicar circuito aberto.

E. Ligue o fio "p" ao magneto.

3. Posicione a chave de ignição no painel de instrumentos e instale


a porca de retenção.

4. Conecte o cabo de força da bateria.

Rev. 1 - 30.ABR.87 74-31-02


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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~EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
-U.lfp'.
fE!Jft[j[PF71íJ@ MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

CAPITULO 77 - INSTRUMENTAÇÃO DO MOTOR

íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

77-00-00 GENERALIDADES .......•...........•.....•••.... 77-03

77-10-00 POT~NCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • . . 77-03


77-10-01 Indicador de Pressão de Admissão ..•••........ 77-03
77-10-02 Tacômetro . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 77-04
77-10-03 Indicador de Pressão do Oleo do Motor ...•••.. 77-05

77-20-00 TEMPERATURA .....•.......•......•.•••...••.... 77-06


77-20-01 Indicador de Temperatura do Oleo do Motor •... 77-06
77-20-02 Indicador de Temperatura dos Gases de Escapa-
mento (EGT) (Opcional) ....•............•.•... 77-07
77-20-03 RemOÇa0 do Indicador e do Sensor do EGT
(Opcional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . 77-07
77-20-04 Limpeza e Inspeção do EGT (Opcional) .•••••••. 77-07
77-20-05 Instalação do Indicador e do Sensor do EGT
(Opcional) ...•.........•.•.•..•.•......••.... 77-08
77-20-06 Indicador de Temperatura da Cabeça do Cilin-
dro (Opcional) ....•.................•.••.•..• 77-11

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita fEf11![}@·uO@ Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita
7üp;
77-00-00. GENERALIDADES

77-10-00. POT~NCIA

77-10-01. INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO

O indicador de pressão de admissão é um instrumento do tipo à prova


de vapor, de pressão absoluta. A pressão do coletor de admissão no
motor é transmitido do instrumento através de uma tubulação. Um
ponteiro indica a pressão de admissão disponível no motor em pcle-
gadas e mercúrio.

TABELA 7701. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Erro excessivo Ponteiro deslocado Substitua o ins-


em relação a trumento
pressão baromé-
trica existente •
Erro excessivo Vazamento na linha Aperte as conexões
com o motor em da linha
funcionamento

O movimento do Instrumento defeituoso Substitua o ins-


ponteiro é len- trumento
to ou salteado
Marcaçoes fra- Envelhecimento Substitua o ins-
cas ou descolo- trumento
ridas

Leitura incor- Umidade ou óleo na li- Desconecte e de-


reta nha sobstrua as li-
nhas

77-10-01
Página .77-03
\

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUALCriptografia:
DE SERViÇOS Fred Mesquita (EMBRAER Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 'Ef!i!DfEFIJOífJJ
Iúp;

77-10-02. TACOMETRO

o tacômetro é ligado na seçao dos acessórios do motor através de um


cabo flexível e fornece indicações da velocidade do eixo-manivela em
rotações por minuto (RPM). Este instrumento possui um mecanismo que
registra o tempo de real operação do motor.

TABELA 7702. PESQUISA DE PANES - TACOMETRO

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Sem indicação, Eixo quebrado Substi tua o ins-


permanente ou trumento
intermitente-
mente Conexões do cabo, soltas Aperte as oonexões

O ponteiro os- Aspereza (lU torção muito Repare ou substi-


cila .excessiva- acentuada no eixo tua
mente
Fricção excessiva no Substitua o ins- .,
instrumento trumento

A leitura varia Folga excessiva no copo Substitua o ins-


durante a subi- de velocidade trumento
da

O ponteiro vai Lubrificação excessiva 0 .. 1-.,...."-..:-1-.·_


LJ ............ ..:;> ......... ..... UL.t. C .:i....;-~ :;
até o batente; no instrumento trumento
mais pe~ceptí- - . ..
,vel em tempo ':-.' "': ..
'frio

O ponteiro pula Copo de velocidade ba- Substitua o ins-


em marcha lenta tendo no imã rotativo trumento

O cabo do tacô- Cabo curvado excessi- Reinstale o cabo


metro quebra vamente corretamente

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita fErmJ&JLlO@ MS - 712/557
Criptografia: Fred Mesquita

77-10-03. INDICADOR DE PRESSÃO DO OLEO DO MOTOR

O indicador de pressao do óleo é montado em um grupo de instrumen-


tos, no painel de instrumentos. Este instrumento indicará apressa0
de óleo disponível na linha de pressão de óleo do motor.

TABELA 7703. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE PRESSÃO DO OLEO DO


MOTOR

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo Ponteiro frouxo no eixo Substitua o "ins-


em zero trumento
sObEe-pressão ou defor- Substitua o ins-
maçao do tubo de: bourdon trumento

Erro excessivo Calibração incorreta Substitua o ins-


da escala trumento

Oscilação ex- Ar na linha ou alívio Desconecte a li-


cessiva do pon- brusco do motor nha e encha-a de
teiro óleo fino. Veri-
fique quanto a
vazamentos.
Se o problema
persistir, limpe
e regule a válvu-
la de alívio

Operaçao lenta Válvula de alívid do Limpe e verifique


do pont,:iro ou motor aberta
-
a pressao nao
sobe Perda de pressao de Corte imediata-
óleo mente o motor
e pesquise

77-10-03
Página 7~-05

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Criptografia: Fred Mesquita ~EMBRAER Criptografia: Fred Mesquita
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-,up'.
fEm[~F7JO@

77-20-00. TEMPERATURA

77-20-01. INDICADOR DE TEMPERATURA DE OLEO

O indicador de temperatura de óleo está montado em um grupo de ins-


trumentos no painel de instrumentos. Este instrumento fornece indi-
cação da temperatura do óleo do motor em graus Farenheit. Este ins-
trumento tem um bulbo,de temperatura localizado no conjunto de fil-
tro de óleo, na seção de acessórios do motor.

TABELA 7704. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE TEMPERATURA DO OLEO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não há indica- Bulbo quebrado ou dani- Verifique a unida-


çao ficado de do motor e a
fiação para o ins-
trumento
Fiação interrompida

Erro excessivo Calibração incorreta Repare ou substi-


tua
--c
O ponteiro nao Bulbo quebrado ou dani- Verifique a uni-
se ·mo"'v-':c.-;,~- c.wbc ..... .! -
.L..L\....ouv
- .' -
0u.
_.! . _ _ •• .! J . ,_
I..,;..L.L L U...LLU uaàe do motor e
ra o motor es- aberto a fiação
teja esquen- interrompida
tando Fiação

Marcações fra- Envelhecimento Substitua o ins-


cas ou desco- trumento
loridas

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lúpí

77-20-02. INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPAMENTO (ALCOR)

Este instrumento, geralmente conhecido como EGT, é utilizado para


ajudar o piloto a selecionar uma mistura combustível/ar econômica,
para voas de cruzeiro com potência de 75% ou menos e para ajustar
a mistura em altitudes acima de 5000 pés. ~ uma unidade sensora pa-
ra controlar a mistura combustível/ar, que sai dos cilindros do mo-
toro Este instrumento é ajustável. Se, após ter sido verificado
através da tabela de pesquisa de panes que o indicador está defei-
tuoso, este deverá ser substituído. Se a fiação do instrumento es-
tiver defeituosa em qualquer aspecto, esta também deverá ser subs-
tituída. Na substituição da fiação, é muito importante que se use
o mesmo tipo e comprimento de fio, devido à resistência da fiação
ser crítica para a operação normal do indicador.

77-20-03. REMOÇÃO DO INDICADOR E SENSOR DO EGT

1. Desconecte os fios do indicador do EGT, no painel de instrumen-


tos.

2. Remova os quatro parafusos que fixam o instrumento ao painel e


remova o instrumento.

3. Remova os fios da cablagem do motor.

4. Afrouxe a braçadeira que fixa o sensor do EGT no coletor do sis-


tema de escape do cilindro n9 2 e remova o sensor.

77-20-04. LIMPEZA E INSPEÇÃO DO EGT

A não ser que danos mecánicos sejam evidentes como, vidro, quebrado,
ponteiros tortos ou quebrados, ou caixa quebrada, as seguintes ve-
rificações deverão ser executadas antes da remoção do instrumento.

1. Remova o sensor do tubo de escapamento e verifique quanto a que-


bras na solda (na ponta) ou ponta quebrada. A resistência medida
do sensor deverá ser de 0,8 ohms. Limpe as conexões com lã de aço
(Bombril) antes da reinstalação.

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7üp;

2. Desligue os fios no instrumento e meça o comprimento e o diâme-


tro. A resistência, com os fios ligados ao sensor, deve ser de
3,3 ohms. Limpe .as conexões com l~ de aço antes da reinstalaç~o.

3. Com fios ligados ao instrumento, aqueça o sensor com um maçarico


do pro pano atê um vermelho opaco. O medidor deverá indicar até a
0
quarta graduaç~o ou aproximadamente 1500 F. Antes de fazer essa
verificação, certifique-se de que o parafuso de ajuste, locali-
zado na tampa traseira da caixa do instrumento, está no centro
de seu curso. Se esse parafuso tiver sido virado para uma das
extremidades de seu curso total, isso desligará o instrumento e
nenhuma indicação será apresentada no ponteiro. Se o medidor cop-
tinuar a n~o indicar, substitua-o.

Não ligue o ohmímetro atravês do indicador,


pois isso poderá queimar o indicador.

77-20-05. INSTALAÇÃO DO INDICADOR E DO SENSOR DO EGT (Veja a Figura


77-1)

1. Instale o sensor no orifício, no coletor do sistema de escape do


cilindro n9 dois e fixe";o com a braçadeira.

2. Dirija os fios dos termopares, ao longo da cablagem existente, pa-


ra o painel de instrumentos.

3. Instale o indicador do EGT no painel de instrumentos e fixe-o com


quatro parafusos.

4. Conecte os fios dos terrnopares, na parte traseira do indicador


do EGT.

77-20-05.
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7üpi

--- -------~-

~~':",
\~~;

VEJA NOTA

----j----- - ----+

VEJA NOTA

NOTA

Orifício de 3,27 mm (0,129 pol) no tubo de


escapamento n9 2, alinhado com a linha de
centro do motor. Aperte a braçadeira com
45 lb-pol e frene.

Figura 77-1. Localização do Sensor do Indicador de Temperatura dos


Gases de Escapamento (EGT)

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TABELA 7705. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES


DE ESCAPAMENTO (ALCOR)

PANE CAUSA PROVAvEL CORREÇÃO

Indicador ino- Indicador, sensor ou Verifique o sen-


perante fiação defeituosos sor e os fios
quanto a abrasão,
quebras ou curto-
circuito entre os
fios e/ou com a
massa
potenciômetro de regu- Reajuste o poten-
lagem girado fora de ciômetro
escala

Leitura flu- Fios elétricos quebra- Limpe e aperte as


tuante dos, queimado~ ou sol- -
conexoes
tos, ou conexoes defei- Repare ou substi-
tuosas tua os fios de-
feituosos

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77-20-06. INDICADOR DE TEMPERATURA DA CABEÇA DO CILINDRO

O indicador de temperatura da cabeça do cilindro está montado num


grupo de instrumentos no painel de instrumentos. Esse instrumento
mede a temperatura da cabeça do cilindro, usando um sensor locali-
zado na cabeça do cilindro. A localização na cabeça do cilindro e
determinada pelo fabricante do motor. B um instrumento elétrico e
passa pelo disjuntor dos instrumentos.

TABELA 7706. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE TEMPERATURA DA CABEÇA


DO CILINDRO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não há indica- Fio de alimentação que- Repare o fio


çao brado
Instrumento defeituoso Substitua o ins-
trumento
Chave geral desligada Ligue a chave ge-
ral

O ponteiro vai Fio entre o sensor e o Repare o fio


até o batente instrumento, quebrado
superior
Sensor defeituoso Substitua o sen-
sor

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CAPíTULO 78 - ESCi\PAMENTO

lND1CE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇí',O PÂGINA

78-00-00 GENERALIDADES. , ••.•. , •••••••••••••.•••••••••• 78-03


78-01-00 Inspeção do Sistema de Escapamento •.......... 78-03

78-índice
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78-00-00. GENERALIDADES

78-01-00. INSPEÇÃO NO SISTEMA DE ESCAPAMENTO (Veja a Figura 78-1)

No sistema de escapamento, incluindo blindagem térmica, camara de


ar quente (mufla), defletores do silencioso, canos de descarga e
suas conexoes devem ser rigorosamente inspecionados a cada inspeção
de 100 horas. A possibilidade de falhas no sistema de escapamento
aumenta com a sua utilização. Recomenda-se que a inspeção do siste-
ma seja mais rigoroso ã medida que o número de horas aumenta; por
exemplo, a inspeção do período de utilização de 700 horas do siste-
ma de escapamento deve ser mais criteriosa do que a inspeção do pe-
ríodo de 100 horas. O sistema também deve ser verificado cuidadosa-
mente antes de ser operado no inverno, quando o aquecimento da ca-
bine será utilizado.

INSPECIONE TODAS
AS SOlDAS INDI-
CADAs PELAS SE-
TAS

Figura 78~1. Inspeção no Sistema de Escapamento


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NOTA

Recomenda-se a substituiç~o da câmara de ar


quente (mufla), no período próximo â 1000
horas de operaç~o.

B necessário a remoção dos canos e tubos de escapamento para inspe-


çao do defletor da cámara de ar quente. Remova ou solte todas as
blindagens de escapamento, coletores de ar quente da cabine e do
carburador, blindagens térmicas, isolantes térmicos, etc., conforme
necessário, para permitir a inspeção de todo o sistema. Faça a lim-
peza necessária e inspecione toda a superfície externa quanto a
mossas, rachaduras e anormalidades. Preste uma atenção toda espe-
cial às soldas, braçadeiras, suportes e alças de fixação do suporte,
juntas corrediças, flanges e gaxetas dos tubos de escapamento.
Inspecione os defletores ou difusores internos. Quaisquer rachadu-
ras, empenamento ou oxidaç~o grave constituem causa para substitui-
ção da câmara de ar quente (mufla).
Se algum componente for inacessível para uma inspeç~o visual com-
pleta, efetue um dos seguintes procedimentos:

L Realize uma verificação de pressao submergindo a câmara de ar


quente e o tubo de escapamento a pressao de ar de 2 psi.
, f::
2. Proceda a um teste de _ solo usando um indicador de monóxido de
carbono, e estacionando o avi~o contra o vento, aqueca o motor
no solo, avançando a manete de potênCia para RPM estática total,
estando as válvulas de aquecimento da cabine abertas e faça lei-
turas da corrente de ar aquecido em cada urna de suas saídas,
dentro da cabine (incluindo a saída de ar aquecido da poltrona
traseira, se instalada). Deve-se realizar os procedimentos ade-
quados de amostragem aplicáveis a cada determindado indicador.
Se a concentração de monóxido de carbono exceder 0,005 por cento
ou se obtida uma leitura mais perigosa num indicador n~o cali-
brado em porcentagens, a mufla deverá ser substituída.

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CÀPITULO 79 OLEO

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

79-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-03

79-20-00 DISTRIBUIÇÃO .•.•.....•.........•.......•..... 79-03


79-20-01 Radiador de Oleo ......•......••.........•.... 79-03
79-20-02 Instalação do Radiador de Oleo . . . . . . . . . . . . . . . 79-03

79-30-00 INDICAÇÃO . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 79-04


79-31-00 Sensor de Pressão do 61eo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-04
79-31-01 Remoção do Sensor de Pressão de Oleo . . . . . . . . . 79-04
79-31-02 Instalação do Sensor de pressão de Oleo ..... . 79-'-04

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Mesquita
7úp;

79-00-00. GENERALIDADES

79-20-00. DISTRIBUIÇAo

79-20-01. RADIADOR DE OLEO

79-20-02. INSTALAÇAo DO RADIADOR DE OLEO

1. Quando instalar conexões no radiador, deve-se ter cuidado para


evitar torque excessivo no radiador. Quando existir uma saliên-
cia retangular no radiador, use duas chaves de modo que nenhuma
carga seja transmitida ao radiador. Quando o radiador de óleo
possuir uma saliência redonda, deve-se ter cuidado para não apli-
car um torque excessivo.

2. Se for usada uma conexão de rosca cônica, deve ser instalada com
um composto de vedação.

3. Aplique Lubon n9 404 a todas as conexoes de tubo de rosca macho,


não permita a entrada de selante no sistema.

4. Se a conexão não puder ser instalada corretamente aplicando-se um


torque de 10 a 15 libras-pés, deve-se usar uma outra conexao.

5. Quando fixar mangueiras no radiador de óleo, deve se usar duas


chaves.

6. Depois da instalação, verifique o radiador quanto a deformações.

7. Dê partida no motor, e aqueça. Verifique quanto a vazamentos de


óleo.

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lúp;

79-30-00. INDICAÇÃO

79-31-00. SENSOR DE PRESSÃO DO OLEO

79-31-01. REMOÇÃO DO SENSOR DE PRESSÃO DO OLEO

o acesso à unidade sensora, e feito pela parte inferior do painel de


instrumentos. Para removê-la:

A. Desligue os dois terminais elétricos.

B. Desaperte a unidade sensora da conexao.

C. Apare o óleo derramado e tampe o orifício para evitar a entrada


de matérias estranhas na tubulação.

79-31-02. INSTALAÇÃO DO SENSOR DE PRESSÃO DO OLEO

1. Aplique a fita de Teflon 3M-n9 48 X 1/4 nas roscas cônicas da


unidade sensora.

2. Rosqueie a unidade sensora dentro da conexao especial.

3. Reinstale os dois terminais elétricos.

4. Execute um teste operacional

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'Up' -
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CAPITULO 80 - PAHTIDA

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

80-00-00 GENEHALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-03


80-01-00 Descriç~o e Operaç~o . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-03
80-02-00 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-05

80-10-00 PARTIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-08


80-11-00 Manutenç~o do Sistema de Partida . . . . . . . . . . . . 80-08
80-12-00 Hecondicionamento do Motor de Partida ...... . 80-09
80-12-01 Hemoção do Motor de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . 80.,.09
80-12-02 Desmontagem do Motor de Partida . . . . . . . . . . . . . 80~09

80-12-03 Escovas . . . . . . _ . _ . . . . ___ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-10


80-12-04 Armadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-10
80-12-05 En ro 1 amen to s do Campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
80-12-06 Porta- Escovas . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-12
80-12-07 Alojamento de Engrenagens e do Pinhão ...... . 80-13
80-12-08 Conjunto de Acionamento .. Bendix ............. . 80-13
80-12-09 Montagem do Motor de Partida ...........•.... 80-13
80-12-10 Testes de Bancada . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-14
80-12-11 Circuito de Controle do Motor de Partida .... 80-14
80-12-12 Especificações de Testes de Serviço do Motor
de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-16
80-13-00 Dando a Partida, usando a Tomada de Fonte
Externa, com a Bateria do Avi~o quase Total-
mente Descarregada (Opcional) . . . . . . . . . . . . . . . 80-17

80-Indice
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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80-00-00. GENERALIDADES

80-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Veja a Figura 80-1)

O motor de partida é constituído de seis componentes principais: o


conjunto da carcaça e comutador, a armadura, o conjunto da carcaça
e campo, o alojamento de engrenagem, o alojamento do pinhão e o
conjunto de acionamento Bendix.
Quando o circuito de partida é energizado, a corrente da bateria é
aplicada ao terminal do motor de partida. A corrente passa através
dos enrolamentos do campo, criando um forte campo magnético. Ao mes-
mo tempo, a corrente passa através das escovas em direção ao comu-
tador e através dos enrolamentos da armadura em direção à massa.
A força magnética criada na armadura, juntamente com o campo criado
nos enrolamentos do campo, farão a armadura girar.
O mecanismo no terminal de acionamento do eixo da armadura estende-
se até o interior do alojamento de engrenagens, onde é suportado
por um rolamento de roletes. O mecanismo só casa com os dentes da
engrenagem de redução que aciona o eixo "Bendix". O eixo é chaveta-
do à engrenagem de redução. O conjunto de acionamento Bendix é fi-
xado em sua posição no eixo por meio de um pino espiralado de tra-
va. O eixo é suportado no alojamento de engrenagens por um rolamen-
to de roletes selado e no alojamento do pinhão por um rolamento de
bronze grafitado.
Quando a armadura gira a engrenagem de redução, o pinhão de aciona-
mento Bendix se engraza na cremalheira do volante por inércia e a
ação das roscas do parafuso da luva Bendix. Um pino de detenção se
engraza em um entalhe nas roscas do parafuso, de modo a evitar o
desengrazamento, caso o motor não dê partida, quando o circuito de
partida for desenergizado.
Quando o motor alcança uma velocidade predeterminada, a açao cen-
trífuga força o pino de detenção para fora do entalhe no eixo do
parafuso e permite que o pinhão se desengraze do volante.

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Figura 80-1_ Vista Explodida do Motor de Partida


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Mesquita
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80-02-00. PESQUISA DE PANES

TABELA 8001. PESQUISA DE PANES DO MOTOR DE PARTIDA

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O motor de par- Carga da bateria muito Verifique e recar-


tida não fun- baixa regue, se necessa-
ciona rio
Fiação incorreta ou de- Consulte o diagra-
feituosa ou conexoes ma de fiação elé-
frouxas trica e verifique
a fiação
Solenóide de partida ou Substitua a unida-
interruptor de comando de defeituosa
defeituoso :-

Escova presa,gasta ou As escovas devem


assentada incorretamen- estar livres den-
te, ou escovas com jogo tro do porta-esco-
lateral excessivo vas, sem jogo la-
teral excessivo.
As escovas presas
e o porta-escovas
deverão ser limpos
com um pano umede-
cido em gasolina
(sem dope).
Uma escova nova de-
verá ser acamada
até que esteja as-
sentada (pelo me-
nos) 50%; entre-
tanto, se não exis-
tir facilidades
para tal, a escova
deverá ser assen-
tada adequadamente,
inserindo-se uma
tira de lixa 000
entre a escova e o
comutador, com o
lado abrasivo con-
tra a escova. Puxe
a lixa na direção
da rotação, toman-
do cuidado de man-
tê-la no mesmo con-
torno do comutador

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TABELA 8001. PESQUISA DE PANES DO MOTOR DE PARTIDA (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇAO

ADVERT.t:NCIA

o motor de par- Escova presa, gasta ou Não use lixa muito


tida nao fun- assentada incorretamen- grossa ou lixa de
ciona (Cont.) te, ou escovas com jo- esmeril. Após o as-
go lateral excessivo sentamento, limpe
(Cont. ) completamente, re-
movendo todo o pó
e partículas de me-
tal, para evitar
que haja desgaste
excessivo. Mante-
nha o rolamento do
motor livre de pó
ou partículas de
metal
Comutador sujo Se o comutador es-
tiver aspero ou su-
jo lixe até polir
com uma lixa n9
0000.
Se estiver muito
áspero e arranhado,
remova-o para
tornear. Elimine
todas as partí-
culas !
i
Armadura em curto, aber- Remova e substitua I.

ta ou ligada a massa por uma armadura


em boas condições
Circui to do campo aber- Teste, conserte se
to ou ligado à massa possível ou subs-
titua por uma peça
... -' nova
Baixa rotação Engrenagens gastas, Desmonte, limpe,
do motor de ásperas ou lubrifica- inspecione e lu-
partida das incorretamente brifique novamen-
te, substituíndo
os rolamentos de
esfera, se estive-
rem gastos

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Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 8001. PESQUISA DE PANES DO MOTOR DE PARTIDA (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO

Baixa rotação As mesmas causas elé- As mesmas corre-


do motor de tricas descritas em çoes indicadas
partida (Cont.) "O motor nao funcional! . para aqueles pro-
blemas

Excessiva for- Escova presa, gasta ou Consulte as infor-


maçao de arcos assentada incorretamen- maçoes acima que
elétricos nas te, ou escovas com jogo se relacionam com
escovas do mo- lateral excessivo estes problemas
tor
Comutador sujo áspero, Limpe de acordo
arranhado ou riscado com as instruções
acima

Desgaste exces- Comutador áspero ou ris- Remova e torneie


sivo e formação cada o comutador
de arcos elétri-
cos nas escovas C<2 n junto da armadura Faceie novamente
do motor nao concêntrica o comutador

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80-10-00. PARTIDA

80-11-00. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE PARTIDA

O sistema de partida requer inspeção de cada 50 horas, ou a cada 30


dias, o que ocorrer primeiro.

1. A bateria deve ser verificada com um densímetro para se ter cer-


teza de que está completamente carregada e abastecida de água
aprovada até o nível adequado. Um teste de carga deverá ser fei-
to para se determinar a condição da bateria. Havendo acúmulo de
sujeira ou corrosão na bateria, esta deverá ser limpa com uma
solução de bicabornato de sódio e água. Certifique-se de que nao
entrou solução nos elementos da bateria.

2. A fiação do circuito de partida deverá ser inspecionada quanto à


condição das conexões no tocante à limpeza, firmeza e isolamen-
to perfeito. Um teste de perda de voltagem deverá ser feito para
localizar qualquer conexão de alta resistência que iria afetar a
eficiência do motor de partida. Esse teste é feito com um voltí-
metro de baixa voltagem, enquanto o motor é acionado, ou a apro-
ximadamente 100 ampêres, e os seguintes limites deverão ser res-
peitados.

A. Perda de voltagem do poste-terminal isolado da bateria ao


terminal do motor de partida, 0,3 volts, no máximo.

B. Perda de voltagem do poste-terminal negativo (massa) da bate-


ria ao terminal da carcaça do motor de partida, 0,1 volt, no
máximo.

NOTA

Se a perda de voltagem ultrapassar os limi-


tes acima especificados, deverão ser feitos
testes adicionais em cada parte do circuito,
para localizar a conexão com alta tesistên-
cia.

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3. Dispensa-se qualquer lubrificação no motor de partida, exceto noS


casos de revisão geral. Neste caso, lubrifique o eixo inteiro sob
o conjunto'de acionamento Bendix enchendo as ranhuras do eixo da
armadura na ponta de acionamento e a caixa de rolamentos com 37
a 57 gramas (1,3 a 2,0 onças) de graxa ã base de sabão 1ítico n9.

1925 MOLITEX "O" ou equivalente. Cuidadosamente limpe e reengra-


xe o rolamento de agulha com "Shell Alvania 2" ou equivalente.

4. O motor de partida deverá ser operado, por alguns segundos, com


a chave de ignição desligada para se ter certeza de que o pinhão
engraza corretamente e gire livremente sem emperrar ou fazer ba-
rulho excessivo. Após esse procedimento, deve-se dar a partida
ao motor duas ou três vezes para ver se o pinhão desengraza cor-
retamente, quando o motor ê desligado.

80-12-00. RECONDICIONAMENTO DO MOTOR DE PARTIDA

Se durante a inspeção acima for notada qualquer dificuldade no motor


de partida, o mesmo deverá ser removido do motor para limpeza e re-
paros.

80-12-01. REMOÇÃO DO MOTOR DE PARTIDA

Para remover o motor de partida do motor, desconecte, primeiramente,


do polo terminal da bateria, o cabo-massa para evitar que haja cur-
to-circuito. Desconecte, o terminal do motor de partida, o condutor
e retire os parafusos de montagem. O motor pederá, então, ser remo-
vido e levado a uma bancada para o recondicionamento.

80-12-02. DESMONTAGEM DO MOTOR DE PARTIDA

1. Remova os parafusos da carcaça do comutador e retire-a juntamen-


te com a armadura. Levante as escovas e prenda-as em posição
elevada. Use um extrator para remover da armadura a carcaça.
Use um extrator especial de rolamentos para remover o rolamento
de esferas selado do eixo da armadura.

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2. Remova os parafGsos da carcaça que prendem o alojamento das en-


grenagens na carcaça. Remova os parafusos e porcas que prendem o
alojamento de engrenagens ao alojamento do pinhão e separe as
duas unidades. Puxe o eixo Bendix do alojamento do pinhão. Não
perca o espaçador de aço que está localizado na extremidade do
pinhão do eixo. Remova, do eixo, a engrenagem de redução, chavé-
ta meia-lua e espaçador de aço.

3. Gire o pinhão Bendix até que este trave na posição estendida.


Localize o pino de trava e use um punção para removê-lo. Empurre
o conjunto de acionamento para fora do eixo. Não tente desmontar
o conjunto de acionamento e não o mergulhe em solvente de limpe-
za.

4. Para remover os rolamentos de roletes do alojamento de engrena-


gens, utilize uma prensa para eixos apropriada. NÃO USE MARTELO.
Cada peça deverá ser limpa e inspecionada quanto a desgaste ou
avarias excessivas. Os rolamentos deverão ser verificados quanto
à folga correta e vestígios de aspereza ou fricção. Oleo e sujei-
r.a deverão ser removidos do isolamento e a condição do isolamen-
to deverá ser verificada.

80-12-03. ESCOVAS

Verifique se as escovas deslizam livremente em seus suportes e fa-


zem bom contato com o comutador. Se estiverem gastas atê a metade
de seu tamanho original ou mais, deverão ser substitídas.

80-12-04. ARMADURA

1. Verifique o comutador quanto a desgaste desigual, espelhamento


excessivo ou evidências de formação de arcos elétricos. Se esti-
ver apenas levemente sujo, espelhado ou descolorido, o comutador
poderá ser limpo com uma lixa 00 ou 000. Se o comutador estiver
aspero ou desgastado, deverá ser torneado. Veja a figura 80-2. O
eixo da armadura deverá ser inspecionado quanto a superfícies ás-
peras dos rolamentos-, e ranhuras com rebarbas ou danificadas.
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Figura 80-2. Torneamento do Co- Figura 80-3. Teste da Armadura


mutador do Motor de Partida do Motor quanto a Curto-Circuito

Figura 80-4. Teste dos Campos do Motor quanto a Curto-Circuito com


a Massa

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2. Para testar a armadura quanto a·massa, uma lâmpada de teste de


110 volts deverá ser utilizada. Encoste uma das pontas de prova
a um segundo do" comutador e a outra do núcleo da armadura. Se a
lámpada de teste se acender, a armadura está em curto-circuito e
deverá ser substituída.

3. Para testar os enrolamentos da armadura quanto a curto-circuitos,


use um teste para armadura (Veja a figura 80-3). A armadura é co-
locada no teste e girada manual e vagarosamente, enquanto se se-
gura uma lamina de aço sobre o núcleo para que ela passe sobre
cada fenda deste. Se o enrolamento estiver em curto-circuito, a
1amina v:'..brará.

4. Uma verificação rápida quanto a abertura pode ser feita, inspe-


cionando-se o bordo de fuga (no sentido de rotação) dos segmen-
tos do comutador quanto à descoloração excessiva. Tal condição
indica um circuito aberto.

80-12-05. ENROLAMENTOS DO CAMPO

1. Verifique os enrolamentos do campo quanto a curto-circuitos com


a massa {Veia a fiqura 80-41, colocando uma das pontas de prova
na carcaça e a outra no terminal do motor de partida. Certifi-
que-se de que as escovas não estejam encostando-se na carcaça aci-
dentalmente. Se a lâmpada se acender, os campos estão em curto-
circuito com a massa. Repare ou substitua.

2. Inspecione todas as conexões para certificar-se de que estãolim-


pas e firmes e verifique os isolamentos quanto à deterioração.

80-12-06. PORTA-ESCOVAS

1. Para testar os portas-escovas, encoste uma das pontas de prova do


conjunto de teste da placa da escova e a outra em cada porta-es-
cova .

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2. A lámpada de teste deverá acender quando contactada cornoS porta-
escovas ligados à massa e não deverá acender quando contactada
com os porta-escovas isolados.

80-12-07. ALOJAHENTO DE ENGRENAGENS E DO PINHÃO

Inspecione os alojamentos quanto a rachaduras e os rolamentos quan-


to a desgaste excessivo. Remova ferragem, tinta ou graxa das super-
fícles de montagem.

80-12-08. CONJUNTO DE ACIONAHENTO "BENDIX"

o conjunto de acionamento "Bendix" deverá ser limpo com um pano se-


co. O pinhão deverá girar suavemente em uma direção e travar na ou-
tra. Substitua O conjunto de acionamento, caso não cumpra as exi-
gências acima ou os dentes do pinhão estejam excessivamente gastos
ou danificados.

80-12-09. MONTAGEM DO MOTOR DE PARTIDA

1. Durante a montagem do motor de partida, utilize sempre uma pren-


sa para eixos,apropriada para instalar mancais ou rolamentos.

2. Na instalação de escovas novas, enrole uma tira de lixa 00 no


comutador (com o lado abrasivo para fora e 1 1/4 a 1 1/2 voltas
no máximo), para que se assentem adequadamente. Coloque as esco-
vas sobre o comutador envolto pela lixa e gire-o lentamente no
sentido de rotação. A poeira deve ser retirada do motor, após o
lixamento, usando ar comprimido.

NOTA
A tensão da mola, com escovas novas, ê de
907 a 1.134 gramas (32 a 40 onças). Essa
tensão pode ser medida com uma balança pre-
sa embaixo da mola da escova, perto da esco-
va, e alei tura é tomada a ângulos retos com
relação à linha de força exercida pela mola
da escova.

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3. Verifique a posição do pinhão para certificar-se de que a unida-


de se engraza corretamente com a cremalheira do volante.

80-12-10. TESTES DE BANCADA

1. ApÓs a montagem do motor de arranque, este deverá ser testado,


para se verificar, se a corrente sem carga, a uma certa volta-
gem, está dentro das especificações contidas na Tabela 8002.
Para realizar esse teste, faça as ligações de acordo com a figu-
ra 80-5. Se a corrente for muito alta, verifique o alinhamento do
rolamento e o jogo na ponta para se ter certeza de que nao- há
contato nem interferência. Duas ou três batidas secas na carcaça
com um martelo de couro cru, geralmente, ajudarão a alinhar os
rolamentos e soltar a armadura.

2. Se nenhuma irregularidade for indicada nos testes acima, poderá


ser feito um teste de torque de estol, para verificar se o motor
de partida está produzindo sua potência nominal de partida. Faça
as ligações para o teste de acordo com a figura 80-6.

3. Se o torque e a corrente nao estiverem dentro das especificações,


verifique o assentamento das escovas e as conexoes internasquan-
to à alta resistência. Se for constatado que esses itens estão em
ordem, será necessário substituir o conjunto da carcaça e campo,
procedendo-se a um novo teste do motor de partida.

80-12-11. CIRCUITO DE CONTROLE DO MOTOR DE PARTIDA

1. Inspecione a fiação do circuito de controle entre a bateria, o


solenóide e os interruptores manuais de partida quanto a quebras,
maus contatos e isolamento defeituoso. Aperte as conexões e cer-
tifique-se de que o solenóide está montado firmemente e tem urna
boa ligação à massa.

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?.esistência
Vari.5vel
(PIUiA DE
CA.R.VÂQ)

WLT1:MErro

~DE
M)IA

M:JTQR DE
PARl'IDII

Figura 80-5. Esquema de Conexão para Teste sem Carga

Resistência
Variável
(PIlliA DE
CARV1IJ)

VOLT1J.íITRJ

11'1SSA

AATERIA

MASSA
o MJIüR OS
Pl'.JITIDA
TACCNETRO

Figura 80-6. Esquema de Conexão para Torque de Estol

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lúp;

2. Verifique a perda de voltagem através dos contatos do interrup-


tor durante uma partida normal. Se a perda for maior que 0,2 volts
para cada 100 ámperes, O solenóide deverá ser substituído.

3. Se o solenóide não operar quando o interruptor manual de partida


for ligado ou se não abrir quando o interruptor for solto, O so-
lenóide deverá ser removido e testado quanto às especificações.
Caso as voltagens de abertura ou fechamento nao estejam dentro
das especificações, substitua O solenóide.

80-12-12. ESPECIFICAÇÕES DE TESTES DE SERVIÇO DO MOTOR DE PARTIDA

As especificações da PRESTOLITE para os motores de partida de 12 volts


instalados nos aviões EMB-712 são os seguintes:

TABELA 8002. ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR DE PARTIDA

Modelo do Motor MZ-4206

Tensão Mínina da Escova 907 gramas ( 32 onc)


Tensão Máxima da Escova 1.134 gramas (4 O onc)

Teste sem Carga (75 0 F)


Volt 10
Amp.Max. 75
RPM Min. 1600

Torque de Estol
Amp. 560
Torque Min. lb-pés 37,5
Volt. Aprox. 4,0

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80-13-00. DANDO A PARTIDA, USANDO A TOMADA DE FONTE EXTERNA, CO",! A


BATERIA DO AVIÃO QUASE TOTALMENTE DESCARREGADA

1. Quando usar uma bateria externa de 12 volts, com a bateria do


avião quase totalmente descarregada, proceda como segue:

A. Desconecte o cabo negativo da bateria do avião para evitar


que haja uma solicitação excessiva de corrente da bateria
externa.

B. Verifique se todo o equipamento elétrico da aeronave estádes-


ligado.

C. Conecte a bateria externa na tomada de fonte externa, li-


gue a chave geral e dê partida segundo os procedimentos nor-
mais.

D. Desligue a chave geral; remova a bateria externa e, então, re-


conecte o cabo negativo na bateria do avião.

E. Ligue a chave geral.

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CAPITULO 91 - TABELA E DIAGRAMAS ELE:TRICOS

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO PÂGINA

91-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 9l-03


91-01-00 Torques Recomendados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-03
9l-01-01 Torques Recomendados para Tubos F1angeados .. . 91-·04
91-01-02 Torques Recomendados para Porcas . . . . . . . . . . . . . 9l-05
91-02-00 Converç6es em Decimais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9l-08
91-03-00 Tabela de Converç6es . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 91-14
91-04-00 Instruç6es para Construção de Ba1anceador de
Pneus . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-15
91-05-00 Ferramentas Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9l-16
91-06-00 Lista de Materiais de Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . 91- 23
91-07-00 Ccdificação dos Fios Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . 91-32
91-08-00 Simbo1os Elétricos . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91- 33
9l-09-00 Indice dos Esquemas Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . 91- 35

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91-00-00. GENERALIDADES

91-01-00. TORQUES RECOMENDADOS

Os valores de torques fornecidos na Tabela 91-2, sao recomendados


para roscas lubrificadas sem banho de cadmio, e para todos os pro-
cessos de instalação na célula do avião onde é requerido um torque,
a menos que especificado em contrário em notas especiais. Valoresde
torques para os motores sao encontrados na última revisão do Manual
de Revisões da Lycoming e para as hélices são encontrados no Capí-
tulo 61 deste Manual. A Tabela 9101 dá os valores para o torque em
tubos flangeados em seus vários calibres e material.

Não exceda os limites de torque.

NOTA

Antes de iniciar a instalação das conexoes


de flange cônica certifique-se de que todas
as roscas estão lubrificadas. Aperte-as COm

O torque especificado na Tabela 9101.

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TABELA 9101. VALORES DE TORQUES RECOMENDADOS PARA TUBOS FLANGEADOS

,
TORQDES - PCL - LIBRAS
DIAMETRO LIGA DE AI1lM1Nro TUOO DE Aço FIXAÇÃO DE PCNI'EIRO
INTERNO TUOO FU\NGEI\DO, FIANGE!\DO E DE MANGUEIRA E CCNJ.
EM POL. 10061 OU 10078 10061 DE MANGUEIRA
M1OO:MJ M!NIM) MÃ}{IM) ~11:NIM) MÃX1Kl M!NIM)

1/8 --- --- - -- - -- - -- - --


3/16 - -- - -- 90 100 70 100
1/4 40 65 135 150 70 120
5/16 60 80 180 200 85 180
3/8 75 125 270 300 100 250
1/2 150 2~O ..A50 500 210 420
5/8 200 350 650 700 300 480
3/4 300 500 900 1000 500 850
I 500 700 1200 1400 700 1150
1-1/4 600 900 - -- -- - - -- - --
1-1/2 600 900 - - -- - --- - --
1-3/4 - -- - -- - -- -- - --- - --
2 - -- - -- - - - -- - - -- - --

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TABELA 9102. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (LB.POL)

TORQUES: A aplicação do torque e uma questao que nunca chegará a ser enfatizada em demasia. O aperto
insuficiente pode acarretar o desgaste desnecessário das porcas e dos parafusos, assim como das peças
que estiverem fixando. Sempre que pressoes insuficientes forem aplicadas, cargas desiguais serão trans-
mitidas através do conjunto, o que poderá provocar desgaste excessivo ou falha prematura em decorrên-
cia de fadiga. O aperto excessivo pode ser igualmente danoso, pois pode provocar a falha de um parafuso
ou porca por terem sido submetidos a esforço excessivo nas áreas filetadas.
Há alguns procedimentos muito simples, porém, de extrema importância, que devem ser obedecidos para fi-
car garantida uma aplicação correta do torque:

1. Iorque (apertos nas porcas autofrenadas). Adicione o torque da tabela A ao aperto nos parafusos de
calibre 8 até 7/16 ao torque recomendado na tabela B para o torque final. Esta será a leitura a ser
obtida no torquímetro.

2. Torque (porca castelo não autofrenada). Use somente o torq~e mencionado na tabela B. A nao ser a
porca castelada que usa contrapino e esteja em uma junta móvel; naó aperte a porca. Aperte a porca
ao parafuso até o ponto de encosto alinhando então o castelo com o orifício do contrapino. Instale
então o contrapino.

REQUISITOS FINAIS:

1. Calibre a chave de torque periodicamente para garantir precisa0, repetindo a verificação com fre-
quência.

2. Certifique-se de que as roscas do parafuso e da porca estão limpas e secas (a menos que especifica-
do em contrário pelo fabricante). Se o parafuso ou a porca tiverem que ser lubrificados antes de
serem apertados o torque será reduzido em 50%.

J. Utilize parafuso de comprimento suficiente para evitar que a porca ultrapasse a saída da rosca do
parafuso. O chanfrado do parafuso terá que ultrapassar a porca.

4. Os únicos torques que substituem os especificados no texto deste Manual sao os dados na tabela A e B.
I
5. Recorra à última revisão da SSP1776 da Lycoming para torques utilizados nos motores Lycoming.

6. O máximo de duas arruelas AN960 podem ser usadas sob as porcas ou sob as cabeças dos parafusos para
corrigir a variação de espessura do material para alcançar a tolerância permitida.

7. A limitação para as roscas auto-freno e parafuso que incluem a fixação para frenagem com material
não metálico são:

3. A porca autofreno deverá ser recusada se elé.l puder ser removida com os dedos. Ela poderá ser
rcus.!ld;:\ se houver necessidade de ferramenta para girá-la; verifique se não há danos na parte do
freno ':lntes d.1 instalação.

U. I'arafusos de 5/16 de diametro para cirn,q com furo para contrapino podem ser usados com porca fre-
110. PorC<ls sem ,1uto[r(!no metálico podem ser usadfls nesta <lplicaçÃ.o somente se não houver rebar-
l)n no ~rj_[lci() {lo contrapi!lO dos parafusos.

Rev. 2- 30.SWI'.88
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TABELA 9102. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (Cont.)


TABEIA B

SfmE DE ROSCAS GffiSSAS

PARl\FUSOS D~ AÇO TIPO


.TRAÇAO
AN3aAN20
TABELA A AN 42 a AN 49
AN 73 a AN 81
PN 173 a AN 186
'IDRQUES DE RESISTENCIA PARA MS 20033 a MS 20046
PARAFUSOS DE ROSCAS GffiSSAS MS 20073
E FINAS MS 20074
PN 509 NK9
MS 24694
~l2didado 'Ibrque de Resis- PN 525 NK525
Parafuso . tência ao Atrito MS 27039
em lb-p::ll.
PORCAS DE AÇfJ
*3 16 TifO 'hação Tip:.:: Cisallu;:cnto

10 13 AN 310 AN 320
AN 315 AN 364
Ú4 30 AN 363 NAS 1022

5/16 AN 365 MS 17826


60 NAS 1021 MS 20364
3/3 30 MS 17825
MS 21045
7/16 100 MS 20365
MS 20500
NAS 679

Tamanho de Llinites de Limites de


* Aplicável em rosca p::>rca- torque torque
parafuso lb-pol lb-pol
grossa, somente
Min. M8x. Min Mal(.

8 -32 12 15 7 9
10 -24 20 25 12 15
1/4-20 40 50 25 30
5/16-18 80 90 48 55
3/8-16 160 185 95 110
7/16--14 235 255 140 155
112-13 400 480 240 ·290
9/16-12 500 700 I 300 420
5/8-11 700 900 420 540
3/4-10 1,150 1.600 I 700 950
7/8- 9 2.200 3.000 I 1,300 1,800
1 -8 3,700 5,000 2,200 3,000
'·118-8 5.500 6.500 3.300 4.000
'·114-8 6.500 8.000 4.000 5,000

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita


MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita MSMesquita
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TABELA 9102. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (Cont.)

SE:RIE DE roscAS FINAS

PARAFUsa; DE AÇD TIPO PARAFUSOS DE AÇD TIPO


PARAFUSOS DE AlllM1N:ro
TRAÇÃO TRAÇÃO
AN3aAN20 MS 20004 a MS 20024 AN 300 a AN 2000
AN 42 a AN 49 NAS 144 a NAS 158 AN 173DO a AN 18600
AN 73 a A'I 81 NAS 333 a NAS 340 AN 50900
AN 173 a AN 186 NAS 583 a NAS 590 AN 525D
MS 20033 a MS 20046 NAS 624 a NAS 644 MS 27039D
MS 20073 NAS U03 a NAS 1320 I'S 2469400
MS 20074 NAS 172
AN 509 NK9 NAS 174
MS 24694 Tip:l
NAS 517 Ci salharren to
AN 525 NK525
MS 27039 NAS 464

PORCAS DE AÇD PORCAS DE AÇD PORCAS DE AlllM1N:ro


~iFú Tr,Jcào Tip:l CisaL'larrento TilXJ Tracão Tipo Cisalharncnto TijX} Tracão Ti~ Cisalharrento

AN 310 AN 320 AN 310 AN 320 AN 3650 AN 3200


AN 315 AN 364 AN 315 AN 364 AN 3100 AN 3640
AN 363 NAS 1022 AN 363 NAS 1022 NAS 10210 NAS ,0220·
AN 365 MS 17826 AN 365 MS 17826
NAS 1021 MS 20364 MS 17825 MS 20364
MS 17825 MS 20365
MS 21045 MS 21045
MS 20365 NAS 1021
MS 20500 NAS 679
NAS 679 NAS 1291

Tamanho de Limites de Limites de Limites de Limites de Limites de Limites de


porca- wIC[lie torque torque torque WIC[lie wIC[lie
parafuso lb-pol lb-pol lb-pol lb-pol lb-pol lb-pol

Min Max. Min. Max. Mir.. Ma> Min. Max. Min. Max. Min. Max.

6
10
-36
-32
12
20 !
15
25
7 I
I
9
15 ,J,
. 30 15
I
I 20
5
10
10
'5
3
5
6
10
1/4- 28
5/16- 24
50
10~
I 70
140
12
30
60
40
85
lO
120
I 100
145
50 i
70 .
60
90
30
40
45
65
15
25
30
40
3/8- 24 160 190 110 200 250 120 150 75
95 I 1 110 45 70
7f16-20 450 I 500 270 I ]00 "lO I 6]0 300 400 160 280 110 170
480 690 770 I
1/:'-20 290 410 950 450 550 280 410 160 260
9'16-·18
5f8- 18
800
1,100
1,000 460 II 600 1.1f)O 1.300 650 800 380 580 230 360
1,300 [,60 780 1,250 1.550 750 950 550 670 270 420
I
3/4·· 16 2.300 2.500 1,300 I 1.500 2,650 3,200 1,600 1.900 950 1,250 560 880

1
7;8·- 14 2.500 3000 I 1 ,~)OO i
1.800 3,5!JO 4,350 2.100 2,690 1,250 1,900 750 1.200
14 3,700 4.500 2.200 I 3.300 4,500 5,500 7,700 3,300 1,600 2,400 950 1.500
'·1/8- 17
1·1/4- L;>
5000
9.000
7.000
11.000
I
i
3.000
5.400
I
4,200
6,600
6000 I7300
1 i ,000 ,13,400
3,600
6.600
4,400
8,000
2,100
3,900
3,200
5,600
1,250
2.300
2,000
3,650
.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~t::IVlt::IHAt::H
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-
fEfffOfB}-u[}@
'Up'
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TABELA 9103_ CONVERSÕES EM DECIMAIS

OECIMAIS DECIMAIS
FRAÇÕES DE POLEGADA OE MIL/METROS FRAÇÕES DE POLEGADA OE MILIMETROS
POLEGADAS POLEGADAS

I
64
0,015625 0,3969 0,515625 13,0969
0,03125 0,7937 0,53125 13,4937
0,046875 1,1906 0,546875 13,8906
0,0625 1,5875 0,5625. 14,2875
0,078125 1,9844 0,578125 14,6844
0,09375 2,3812 19
~2
0,59375 15,0812
'--
0,109375 2,7781 0,609375 15,4781
0,125 3,1750 0,625 15,8750
0,140625 3,5719 0,640625 16,2719
0,15625 3,9687 0,65625 16,6687
0,171875 4,3656 0,671875 17,0656
0,1875 4,7625
.1::.0 ....
0,203125 I;
.... t ..... ..,; "'T

0,21875 5,5562 0,71875 18,256'2


0,234375 5,9531 0,734375 18,6531
0,250 6,3500 0,750 19,0500
0,265625 6,7469 0,765625 19,4469
9
32 0,28125 7,1437 0,78125 19,8437
0,296875 7,5406 0,796875 20,2406
0,3125 7,9375 0,8125 20,6375
0,328125 8,3344 0,828125 21,0344
O,3~3.75 8, !~_I?
'. ..
"
0,84375 21,4312
0,359375 9,1281 0,859375 21,8281
3 9,5250 0,875
8 0,375 22,2250
0,390625 9,9219 0,890625 22,6219
,'"~ 0,40625 10,3187 0,90625 23,0187
\ ~2
0,421875 10,7156 0,921875 23,4156
'1)-
\16
~~
0,4375 11,1125 0,9375 " 23,8125
0,453125 11,5094 0,953125 24,2094
i I~ ~
\ , 32 0,46875 11,9062 0,96875 24,6062
~2
~I
0,484375 12,3031 0,984375 25,0031

8-
"64
G)- 0,500 12,7000 ------ 1,000 25,4001

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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Criptografia: Fred Mesquita 1Ef1f!TJ&VllíJ@ Criptografia: FredMS -712/557
Mesquita

TABELA 9104. TABELA DE CONVERSÕES

1. Estas tabelas contém várias conversoes, as quais podem ser usadas


para converter valores de capacidade, comprimento, temperatura e
vários pesos e medidas, do sistema inglês para o sistema métrico
ou vice-versa.
2. O sistema inglês, usado somente pela Inglaterra e Estados Unidos
até o presente, está sendo gradativamente substituido pelo siste-
ma métrico.

3. Procedimentos para converter polegadas em mílimetros.

A. Exemplo: Converter 1,5 polegadas em milímetros

(1) VeJa quanto corresponde 1 polegada em milímetro na coluna


vertical.

(2) Corra nessa coluna na horizontal até encontrar 0,5 pole-


gadas.

(3) Leia o correspondente em milímetros (1,5 polegadas é igual


a 38,10 milímetros).

4. Procedimentos para converter graus de temperatura (Fahrenheit)


em Celsius (oC) (Centígrados).

A. Leia o número desejado na coluna do meio, ·se for em graus


Celsius (oC), leia o equivalente na coluna direita.
Caso os graus sejam em Fahrenheit (oF) leia o equivalente na
coluna da esquerda.

(1 )
(2 )

Rev. 2- 30.51':1'.88 91-03-00


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30.D1':Z.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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-
rEl1i1TJlm-!J[j@}
'Up' . Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 9104. TABELA DE CONVERSÕES (Cont.)


MULTIPLIQUE POR PARA OBTER MULTIPLIQUE POR PARA OBTER
0,3937 Palo 0,000948 BTU
CENT1:ME:rIDs 0,03281 Pés. JOULES 0,7376 Pés-LB
0,001 Litros 2,205 LB
CENTtMlill<üS 0,06102 Pa1 3 KIu::x:;RAMAS 35,27 OZ
CÚBICOS 0,000264< Galo D.S. 1000 GraIlBS
28,320 Cent 3 1000 CM 3
pEs CÚBICOS 1,728 Pa1 3
61,03 Pa1 3
7,481 Gal D.S. 0,ü3532 pés 3
LITROS
28,32 Litros 0,2642 ('ul. D.S.
0,22 Galo IMP
16,39 Cent 3 1,057 Quarts
POLEGADAS 0,01639 Litros
cOBICAS 0,004329 Galo 39,37 Pal
0,01732 Quartos METROS 3,281 pés
1000 MM
1000.000 Cent 3
ME:I'ROS 35,314 Pés 3 KILOGRI\MA 7,233 pés-LB
cOBICOS 61,023 Pa1 3 METRO 9,807 Joules
264,17 Galo 0,0625 LB AVDP
1000 Lirros 28,35
ONÇAS-AVTIl' GraIlBS
0,3048 M=tros 437,5 Grãos
12.000 Mils 29,57 CM 3
PÉ ONCAS
304,8 MM
FIDIDA 4,805 Po1 3
0,3333 Jardas
453,6 GraIlBS
0,1383 Kg-Metro LIBRAS- 7000 Grãos
PÉS 0,001285 BTU AVDP 16,0 OZ
.LIBRAS 0,000000376 KW-H
POLEGADA 6,4516 CM2
CNÇAS 8 QUADFlADA
FIDIDA 29,6 CM 3
I LIBRAS POR 0,0703 KG/CM 2
277 ,4 Po1 3 . POL 2
GALÕES 1,201 Galo U.S. (PSI)
IMPERIAL 4,546 Litros
MILHA 1609 KM
268,!? Pa1 3 TERFlESTRE 0,8684 Milha-Náutica
0,1556 Pés 3
GALÕES 1,164 Galo D.S.Liq. MILHA
U.S. SECO 4,405 Litros N1\.UTICA 1,151 Milha Terrestre
231,0 Polo 3 QUARTO 0,9463 Litros.
0,1337 Pés. 3 MILJJ-1El'RO 1000 Microns
GALÕES 3,785 Litros
U.S. LIQ. 0,8327 Galo Imo. MICRONS 0,001 Milímetro
- 128 OZ-Fluida OZ-POL 0,72 Granas-Metro
2,54 CM LIBRAS 0,453 KG
POLEGADAS 0,8333 Pés
POlr-LIBRAS 11,521 GraIlBs-Metro

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MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia:\Fred
MS Mesquita
- 712/557

TABELA 9104. TABELA DE CONVERSÕES (Cont.)

POLEGADAS PARA MILIHETROS


POL 0,0000 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 0,0005 0,0006 0,0007 O.?OO8 0,0009
MI L!1-1E:TRO
0,000 0,0025 0,0050 0,0076 0,0101 0,0127 0,0152 0,0177 0,0203 0,0228
0,001 0,0254 0,0279 0,0304 0,0330 0,0355 0,0381 0,0406 0,0431 0,0457 0,0482
0,002 0,0508 0,0533 0,0558 0,0584 0,0609 0,0635 0,0660 0,0685 0,0711 0,0736
0,003 0,0762 0,0787 0,0812 0,0838 0,0863 0,0889 0,0914 0,0939 0,0965 0,0990
0,004 0,1016 0,1041 0,1066 0.1092 0,1117 0,1143 0,1168 0,1193 0,1219 0,1244

0,005 0,1270 0,1295 0,1320 0,1346 0,1371 0,1397 0,1422 0,1447 0,1473 0,1498
0,006 0,1524 0,1549 0,1574 0,1600 0,1625 0,1651 O,ló7G 0,1701 ,0,1727 0,1752
0,007 0,1778 0,1803 0,1828 0,1854 0,1879 0,1905 0,1930 0,1955 0,1981 0,2006
0,008 0.2032 0,2057 0,2082 O, .?:lOB 0,2133 0,2159 0,2184 0,2209 0,2235 0,2260
0,009 0,2286 0,2311 0,2336 0,2362 0,2387 0,2413 0,2438 0,2463 0,2489 0,2514

POL 0,000 0,001 0,002 '0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009
1'11 L!i·:E:TRO
0,00 0,025 0,050 0,076 O,lUl O,L.n 0,1)2 0,177 0,203 0,228
0,01 0,254 0,279 O,3fJ4 0,330 U,3~j 0,301 O,1:jOG 0,431 0,457 0.482
0,02 0,508 0,533 U,5')8 0,:>84 U,609 u,vJJ 0,',6U 0,085 0,711 0,736
0,03 0,762 0,787 0,812 O, f\JS u,8,-,3 U,t\f!9 O,S'ltl U,939 0,965 0,990
0,04 1,016 1,041 1,066 1,092 1,117 1,143 l,lGH 1,193 1,219 1,244

0,05 1,270 1,295 1,3:?U 1,3-:,]0 1, J71 1,391 1,'122 1,4 /17 1,473 1,498
0,06 1,524 1,549 1, ')74 1,000 1,625 1,6')1 l,G7,. 1,701 1,727 1~752
0,07 1,778 1,803 1,828 1,054 1,879 l,9Uj l,SlJU 1,9'») 1,981 2,006
0,08 2,032 2,057 2,082 2,108 2,133 2,1~9 2,HH 2, ;~US1 2,235 2,260
0,09 2,286 2,311 2,336 2,3(,2 2,387 :~, 413 ?, .'1J~. 2,I\C3 ? ,4H~ ),514

POL 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 o,u) O,U r) D,O} 0,08 0,09
[HLH:~TJ~O
0,0 0,254 0,508 0,762 0,01-:": 1,270 l,52tJ 1, Fl8 2,032 2,286
0,1 2,540 2,794 3,048 3,302 3,55G 3,810 4,0()4 4,318 4,'j72 4,826
0,2 5,080 5,334 :>,58e 5,842 c, 09"" G,3'.)0 0, '~O·~ (" t:)i.: 1.112 7,366
0,3 7,620 7,874 8,1220 8,382 8 ,()3~ 8, G~..Il; 9 ,14~1 ';l,393 9.6'>2 9.906
0,4 10,160 10,414 10,668 10, 9:~2 11,17 ... 11.430 11,68,\ 11,938 12,192 12,446

0,5 12,700 12,954 13,2U8 1],.:.j[,2 1],'11,-: 13.970 14,221) 14,4'/8 14,1J<!. 14,9BG
0,6 15,240 15,494 15,7tl8 1(:;,002 16,25;" 16, '.)10 16,764 11,018 17.272 17.526
0,7 17,780 18,034 18,288 18,542 18,790 19,050 19,304 19.558 19.812 20,066
0,8 20,320 20,574 20,828 21,082 21,33":' 21,:;90 21,344 22,0ge 22.352 22,606
0,9 22,860 23,114 23,368 23, u2? 23,B70 21.1,130 24,J!:;!1 24,&38 24.892 25,146

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8 203.20 205,74 du8.d8 c! J u, 2·.2 .!.l J, }-., "~1'-', ~u ..: i (J. , Ij/; ,:~U, ~.:!.; 223,';2 226.06
9 228,60 231,14 .d33,60 dJ{), :!c! .no, "/fl 24l,jú <:'43,1::4 24G,38 248,92 251,46

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I\:igina 91-11

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MANUAL uc. i>c.nVlyUi> '" C I VICU-( ""' c: H
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-'Up'-
IErmJ(gY!IO@1 Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 9104. TABELA DE CONVERSÕES (Cont. )

PARA FAZER • CONVERSÕES· DE .



TABELA PRATICA

GRAUS CENTIGRADOS EM FAHRENHEIT E VICE VERSA

c FC F C FC F

-62.2 -80 -112.0 71.00 160 320.0


-56.7 -70 -94.0 76.67 170 338.0
-51.1 -60 -76.0 82.22 180 356.0
-45.6 -50 -58.0 87.78 190 374.0
-40.0 -40 -40.0 93.33 200 392.0
-34.0 -30 -22.0 98.89 210 410.0
-31.7 -25 -13.0 104.44 220 428.0
-38.9 -20 -4.0 110.00 230 446.0
--36.1 -15 5.0 115.56 240 464.0
-23.3 -10 14.0 121.11 250 482.0
-20.6 -5 23.0 126.67 260 500.0
-17.8 O 32.0 132.22 270 518.0
-15.0 5 41.0 137.78 280 536.0
-12.22 10 50.0 143.33 290 554.0
-9.44 15 59.0 148.89 300 572.0
-6.67 20 68.0 154.44 310 590.0
-3.89 25 77 .0 160.00 320 608.0
-1.11 30 86.0 165.56 330 626.0
1.67 35 95.0 171.11 340 644.0
4.44 40 104.0 176.67 350 662.0
7.22 45 113.0 182.22 360 680.0
10.00 50 122.0 187.78 370 698.0
12.78 55 131.0 193.33 380 716.0
15.56 60 140.0 198.89 390 734.0
18.33 65 149.0 204.44 400 752.0
21.11 70 158.0 210.00 410 770.0
23.89 75 167.0 215.56 420 788.0
26.67 80 176.0 221.11 430 806.0
32.22 90 194.0 226.67 440 824.0
;~7. 78 100. 212.0 232.22 450 842.0
43.33 110 230.0 237.78 460 860.0
38.89 120 248.0 243.33 470 878.0
54.44 130 266.0 248.89 480 896.0
60.00 140 284.0 254.44 490 914.0
65.56 150 302.0 260.00 500 932.0

EXEMPLO: Para oonverter 20°C a Fahrenheit, ache 20 na coluna


central onde está marcado (F C); então leia 68, OOF na coluna
(F) a djxeita. Para oonverter 20°F p3Ia Centigrados; ache 20
na ooluna central e leia -6, 6°C na coluna (C) a esquerda.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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Mesquita
7üpi
TABELA 9104_ TABELA DE CONVERSÕES (Cont.)

Calibre de Brocas de 1/2" até n.o 80 com equivalente em decimais/mil rmetro.

CAll~RE [aUIV. EDUI'" CAI,eA[ EOUIV EQu,,,, CALISA~ [QVlV. fQUIV. CALIBRE EOUIV. EOUI".
oeCIMAl MILIMETRO DEt'MAL MILIMEtHO DECIMAL MrUMEmo DECIMAL M1UMETAO

112 0500 127000 G 0261 66294 5132 01562 39687 51 0067 1 7018
31164 04843 123031 F 0257 65278 23 0154 39116 52 00635 16129
16132 04687 11 9062 E 1 14 0250 63500 24 0152 38808 1/16 00825 1 5875
29164 04531 115094 o o 24ú 62484 25 01495 37973 53 00695 1 5113
7116 04375 11 1125 C 0242 61488 26 0147 37338 54 0055 1 397

27164 04218 lO 7156 8 0238 60452 27 0144 36576 55 0052 13208


Z 0413 104902 15/64 02343 59531 9164 01406 35719 3164 00468 1 1906
13/32 04062 103187 A 0234 59436 28 01405 35687 56 00465 1 1811
Y 0404 102616 1 0228 57912 29 0136 34544 57 0043 10922
X 0397 100838 2 0221 56134 30 01285 32639 58 0042 1 0688

25164 03906 99212 7/32 02187 55562 1/ ~J 0125 31750 59 0041 10414
W 0386 98044 3 0213 54102 31 0120 3048 60 0040 1016
v 0377 95758 4 0209 53086 32 Ü i i6 29464 61 Ü ü3; ü SS.ÜÕ
318 0375 95250 5 02055 52197 33 0113 28702 62 0038 09652
U 0368 93472 6 0204 51816 34 D 111 28194 63 0037 09398

23/64 03593 91262 13/64 02031 51594 35 0110 2794 64 0036 09144
T 0358 91281 7 0201 51054 7164 G 1093 27781 55 0035 0899
S 0346 87884 8 0199 50546 36 01065 27051 66 0033 08382
11/32 03437 87300 9 0196 49784 37 0104 26416 1/32 00312 07937
R 0339 86106 11, 01935 49149 38 o tOi5 25781 67 0032 08128
Q 0332 84328 11 o 191 48514 39 00995 25273 68 0031 07874
21164 03281 83337 12 0189 48006 40 0098 24892 69 0029 07366
p 0323 82042 3/16 01875 47625 41 0096 24384 70 0028 07112
o 0316 80264 13 0185 4699 3/32 00937 23812 71 0026 06604
5116 03125 79375 14 0182 46228 42 00935 23749 72 0025 0635
N 0302 76708 15 0180 4572 43 0089 22606 73 0024 06096
19/64 02968 75387 16 0177 44958 44 0086 21844 74 00229 058166
M 0295 74930 17 0173 43942 45 0082 20828 75 0021 05334
L 0290 73660 11/64 01718 43656 46 0081 20574 76 0020 0508
9132 02812 71425 18 01695 43053 47 00785 19939 77 0018 04572

K 0281 7 1374 19 0166 42164 5/64 00781 19844 1/64 00156 03969
J 0277 70358 20 0161 40894 48 0076 19304 78 0016 04064
0272 69088 21 0159 40386 49 0073 1 8542 79 00145 03683
H 0266 67564 22 0157 39878 50 0070 1 778 80 00135 03429
17/64 02656 67462

CALIBRE DE BROCAS

Brocas podem ser obtidas regularmente até o diâmetro de 101,4 mm (4") com
aumentos de 0,3969 mm( 1/64") .As brocas do sistema métrico variam de 2" 76 mm
com aumentos de 0,5 mm.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita
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7üp;
91-04-00. INSTRUÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO BALANCEADOR DE PNEUS

1. Chanfre as bordas superiores de (3) deixando 1,586 mm 1/16 pol.


plana na extremidade da borda interna. Rebite os 2 "T" aos lados de
(3) usando rebites AN 470-AD5, com espaços de 50,8 mm (2").
Use rebites AN 426-AD5, com espaços de 50,8 mm (2") ·de· centro a
centro para fixar os dois "T" na base (l). Se nao houver perfil
em "T" disponivel, use uma cantoneira reforçada os (3) lados de-
vem estar na vertical.

2. O eixo (4) deve deslisar através do tubo 8. As porcas (5) devem


ser feitas bloqueando-se a rosca existente nas porcas AN 365-624,
com uma broca -R- e abrindo rosca com um macho 1/8-27.

3. Os espaçadores (6) são feitos de um tubo de aluminio de 12,7mm


(1/2 pol). Os dois comprimentos dos espaçadores são adaptados
para balancear a maioria das rodas de avião.

4. As buchas (7) devem ser feitas de material fenólico ou aluminio


de 25,4 mm (1 pol.) de largura usando-se uma (serra copo) de
38,1 mm 1/2 pol.) para cortar a bucha menor e uma serra de
copo de 44,4 mm (1 3/4) para cortar a maior. Inserindo-se um
parafuso rosqueado de 6,35 mm (1/4 pol.) de comprimento através
do furo guia e prendendo-o com arruela e porca, uma máquina de
furar e uma lima devem ser usadas para fazer o acabamento
(off set) na bucha. A parte virada para baixo deverá apenas des-
lisar dentro da pista do mancaI. Alargue o furo guia para desli-
sar sobre a rosca do tubo (8).

5. O tubo (8) deve ser feito de um pedaço de tubo de aço preto de


3,175 mm 11/8 pol.) e deve ser rosqueado com tarracha 1/8-27.
Abra rOSca com extensão de 76,2 mm ( 3 pol.) a partir de cada
extremidade do tubo.

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
..(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita [E!1i!D@-LlO@ MS
Criptografia: Fred -712/557
Mesquita
7úpí

9,375

• •
z " •

Figura 91-1. Montante do Balanceador de Pneus

LISTA DE MATERIAL USADO PARA FAZER O BALANCEADO R

un Base 12 x 11 0,190 2024T3 Chapa de Liga de Alu-


mínio

2 2 un Te 2,5x2xl1 0,190 2024T4 Liga de Alum{nio

3 2 un Chapa 14 x 11 0,125 2420T3 Chapa de Liga de Alu-


Lateral m{nio Extrudado

4 un Eixo 0.125 x 10,25 3140 4130 Aço normalizado

5 2 un Porca AN365-624

6 2 un Espaçador 0,50 x 2,25 5052-0 Tubo de Alum(nio


2 un Espaçador 0,50 x 1,25 5052-0 Tubo de Alumínio

7 2 un Bucha 1,480 x 1,625 x 1,00 Fenólico ou Alumínio


2 un Bucha 2,240 x 1,37 x 1,00 Fenólico ou Alumlnio

8 1 un Cano 1/8 x 9.3 Cano d'Água


2 un Rolamento Aproveite 2 rolamentos de cada tamanho, rejeítados em inspeções anteriores.

Rev. 1 - 30.I\BR.87 91-04-00


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Criptografia: Fred Mesquita
[E!tíf[][ff}-'{][}@ Criptografia: Fred Mesquita

----~

,. SlJl"ORTE~) t\iIVEL

ADICICNE PORCAS OU
ARRUElAs TANJ'AS
Q!.I!WJ'AS FUREM NECES-
SÂRIAS PARA llA1AN:EAR

t A FERIW1ENrA

LINHA DE CORDA Dl\ SUPEHFICIE


\ \

PESO M'JVEL DE 1.360 gr ( 3


CD1 LINlú\ CT:NTPAL WúaDi\
Wl-@ ,
; \
\,
\
\
\
\
\
\
'. \

PERFIL U E)."TI~UDAOO ceM.


1,5 m (5 pés) DE crMPRIMENTO

PARAFUS) USADC PAAA


BlúANCF.AR A FERRA-
MENI'A ANTES !Xl SUPORTE
(X) OClRro DE FUGA SER
I'JUsrAlXl

AJUSTE HORIzrnTAL
ASSENrANCO A FER- LINJ VI DE C,-"'T!1O DA
Rl\MENI'A NA SUPER- ,\r<I'lOJIJIÇÃO m:='DA
FICIE DE =u: OTRE'1'f.,HEN11: SOBRE A
LIl\l U\ DE OOjUY\
N!VEL DE OOWA

PI\Rf:\rIJSO DE FIXAÇf\O

" SLJPcrtrr: DE l?{)RlX) DE n:c,.\ ca-!


AJUS11:: \![RTTO\L E IOHTZa·:rr,L
AJUSTE VERTIOn-'íi:NTl::
ASSENI'ANOO A Bl....qwl, 0-\
PARAlELO CCl-1 r.. LINli/\
DE aNTro DE ('OHDA Di\
SUPERFICIE

Figura 91-2. Ferramenta para Balanceamento das Superfícies de Comando

91-05-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred MS
Mesquita
-712/557

139.7mm
i-------(S.SO")

)---,---~

2.5mmOUO")

28.8mmD.(I.13Z"D)
6.35mm(,25")
12.7mm (,50") 26.4mm(l.04"O)

Figura 91-3. Ferramenta Especial para Substituiç~o do Conjunto


do Dispositivo de Restriç~o Hidráulica

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita
fEf!f!TJ{gF7J[}@ Criptografia: Fred Mesquita

1,27mm 3,
~~25")

·1,12mrn (.44")
2 24mm
( :88")
O,48mm
(.19" )

4,45mm
(1.75")

Figura 91-4. Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Porta do


Bagageiro

CABO
OlAM.
12.7mm
(0.50")
~NO
ELASTlCO SOLDA
~6~
• 1
(0,30")

~ 102 mm
(4.0")
----t-- 89mm
(3.50") -----jI 3.2mm
(0.125")
[9lmm
I
1-------
P.50")

Figura 91-5. Ferramenta para o Anel de Retenção

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
Criptografia: Fred Mesquita !E(J[f[}[JIF!lO@ -712/557
MSMesquita
Criptografia: Fred
-.~.
,u,.."

99,06 J1Ul
1-------- 13,90") ---------~

',6mm R
1,6mmR
(0.062" RI
IO,062"RI

1,6mm R
(O,o62"RI

80,01 nm -----------t-
13,15")

MATERIAL:
CHAPA DE ALUMINIO DE 3,2 x 89,7 x 25,4 mm
(0,125 x 3,53 x 1,0")

Figura 91-6. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Guinhol do


Aileron
MATERIAL: AÇO OU DURALUMINIO CHAPA DE 0,125 x 20,0 x 6,187"

1--_____ 203,2mm
18")

-6,35mm (0.25") lR.J TIPICO


E ;--

1 E ~

"- '"-

ti:
FFiENTE ~ w
c _
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~~
~-~~"'~
'" ~

50 emrn _ _ _ _ _ _ _ _ __
(20··j

Figura 91-7. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Leme


91-05-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
·VII-U"UAL U~ ;:)l:H VlyU;:;
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

MATERIAL:
BARRA DE ALUMíNIO 19X 800 X 102 mm
(0,750 X 31,50 X 4,00") ou
19 X 800 X 19 mm (MINIMO)
(0,750 X 31,50 X 0,750")

NOTA

1. Perfure e abra a rosca para 10-32 N.F.


Pode ser usado parafuso AN3, uma con-
traporca e uma arruela-trava com dentes
internos como espaçador, ou um parafuso
AN3 limado até o comprimento necessário.

2. Material para longarina pode ser usado


no lugar da barra de alumínio.

556,6mm
(13,250")
VEJA NOTA 2

E;'
E o
E'"
E:;; ",c!
o{)
. o• 2~
m.-
t
9.5mm
(0,375" )
800mm
(31,50") - - - - - - - - - - - . . ,
J9mm
(0,750')

Figura 91-8. Ferramenta Fabricada para Ajustagem do Flape e


do Aileron

91-05-00 Rev. 1 - 3 O • ABR . 87


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita ~rmJ{g)·uO@ Criptografia: Fred
MSMesquita
-712/557
7Upí
MATERIAL:
BARRA DE ALUMINIO DE 25,4 x 589,03 x 97,03
(1,0 x 23,19 x 3,82")

-O
E
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-i<l E
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,6.35mm (0,25") de rebaixo rr) ~N

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LINHA DE BASE Nr'"
l
2'3,9m m
(0,94")
55.6mm 508,Ornrn
38,9m m (1,53")
(2,19") (2iJOO")

>- 610,4mm
(24,03 " )
L 53"2mm
(21,03 " )
~ 458,Omm
(18,03" )
381.8mm
(15,03 " J
57,9mrn
'- (2.28")
25.4 mm
(1,00" )

Figura 91-9. Ferramenta Fabricada para Regu1agem do Estabiprofundor

91-05-00
Págl_na 91-21
30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita !E[ff[)~.LJ[JíI) Criptografia: Fred Mesquita
\

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~8 (D,219") (0.875")
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L':::~ t.1.?8mm ....... I
, - (1,525")" Jt9,05mm
110.75") 107,15mm
("'9")

f---~IIlln
~ 25.,mm
<ID <ID

CID: l.ISTA DE W\1'EIUAIS


I 2-8,75 x 9,938 x 0,125 2024-TJ ALL."'1
E I 1-9,75 K & x 0, 75 ~Rla!LITE". M1-.S(NITE OJ ~V\DEIM DE
E~
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1-8,75 x 6 x 1 "RlaILITE". W!.SONITE 00 ."fillEIRA DI::: lEI
N,~
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ro' ,I l-I, 50 x 6 x O. 50 "IUCHLrn:". MASCNrn: 00 MlUJEI fIJ\. DE
LE<
1-2,50 x 6.25 x 0,50 "RICHLITE", W\..SCNITE cu t'1IDEIRA DE
LE'
2-1,625 x 2,50 x 0,125 2024-T3 Al1Jo!
26 PMhF\J9)S PAPA M\OCIIl.'

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,p~

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ESPi\ÇAfDS
W lFOI~~:ME},' /T; , CID
,,
,
l?.7mm (0.50")
lDiómm
W) I
Figura 91-10" Gabarito de Verificação Fabricado para o Sensor de
Combustível

91-05-00
Página 91-22
30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
-,up'- Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO

MATERIAL ESPECIFICAÇAO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO

Graxa para al- MIL-G-3545 Graxa para Texaco, Inc .135 East
ta temperatura QPL-3545-15 alta tempe- 42nd. New York,
ratura todos New York 10017
os fins
HMARFAX II

Shellaise Shell Oil Co.50 West


Graxa HT 50th Street New
Alvania EP York, New York 10 O2 O
Graxa 2
Aeroshell
Graxa 5
Graxa 77 M:lbil Oil Cbrpora tion
Mobilux EP2 Shoreham Building
Washington DC
20005
Royco 45A Royal Lubrificants,
CO. River Road,
Hanover,New Jersey
07936
L-1231 Sinclair Refining
CO. 600 Fifth
Avenue New York,
10020
Fluido Hidráu- MIL-H-5606 Oleo Mineral Texaco, Ind.135 East
lico QPL-5606-l2 para siste- 42nd New York, New
mas hidráu- York 10017
licos de ae-
ronaves
RPM Aviation Stand Oil of Cali-
Oil n'? 2 Code fornia, 225 Bush St.,
PED 2585 San Francisco, Ca-
PED 3337 lifornia 94120
Aeroshell Shell Oil Co. 50 West
Fluid 4 50th Street, New
SL-7694 York, Ne'N York
10020
Aero HF M:lbil Oil Corporation
Shoreham Bui1din,
Washington OC 20005

91-06-00
Página 91-23

Criptografia: Fred Mesquita


30.0EZ.82
Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
MS -712/557 Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO

Fluido hi- MIL-H-5606 Royco 756, Royal Lubricants,


dráulico QPL-5606-12 756A, 756B Co. River Road,
(cont. ) (Cont. ) Hanover, New
Jersey 07936

Graxa lubrifi- MIL-G-7711 RegaI AFBR2 Texaco ,Inc. 135


cante QPL-7711-15 RegaI Starfak East 42nd, New
premium 2 York 10017
PED 3040 StandardOil of
California 225
Bush St. San
Francisco, Cali-
fornia 94120
,
Aeroshell Shell Oil Co. 50
Grease 6 West 50th Street
New York, New
York 10020
Royco 11 Royal Lubricants
Co. River Road
Hanover, New
Jersey 07936

Oleo lubrifi- MIL-L-7879 1692 Low Texaco, .Inc. 135


cante·para QPL-7870-9 Temp Oil East 42nd. Ne;;1york,
aplicação ge- New York 10017
ra1, baixa
Aviation Standard Oil of
temperatura Instrument Ca1ifornia 225
Oil Bush St. San
Francisco, Cali-
fornia 94120
Royco 363 Royal Lubricants
Co. River Road,
Hanover, New Jer-
sey 07936
Sinclair Sinclair Refining
Aircraft Co. 600 Fifth
Orbite Lube Avenue, New York
10020
Caltex Low Caltex Oil
Temp Oil Products Co. New
York, New York

91-06-00
Página 91-24
30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERVI ÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
fErmJ&F?lO@ MS -712/557
--;Up;
TABELA 9105. LISTA DE ~lliTERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MTERIAL ESPECIFICAÇÃO MRCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO

Graxa para MIL-G-23827 Low Temp Texaco, Inc. 135


aviões, ins- QPL-23827-10 Grease EP East 42nd., New
trumentos, (Veja nota 1) York, New York 10017
engrenagens e
parafusos
atuadores 5114 EP Standard Oil of Ca-
Grease EP lifornia 225 Bush
Av 55 St. San Francisco
California 94120
Aeroshell Shell Oil Co. 50
Grease 7 West 50th Street,
Braycote New York, New.
627S York 10020
Mobil Grea- Mobil Oil Cbrporation
se 27 Shoreham Building
Washington DC 20005
Royco 27A Royal Lubrificants
Co. Ri ver Road Hano-
ver NewJersey 07936
Castrolea- Castrol Oil Inc.
se AL Newark, New Jersey
Supermil American Oil Company
Grease n9 165 N. Cana~ Chica-
A72832 go Ilinois 60606
BP Aero BP Trading Limited
Grease 31B Moore Lane Britanic
House London EC2
England
Graxa para MIL-81322 Aeroshell Shel1 Oil Co. 50 West
aviões utili- QPL-81322-3 Grease 22 50th Street, New
zada numa gran- (Veja nota 1) York, New York 10020
de faixa de
temperatura Mobil Grea- Mobil Oil Cbrporation
se 28 Shoreham Building
Washington DC 20005
Royco 22 Royal Lubrificants
Co. River Road,
Hanover New Jersey
07936

91-06-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred30.DEZ.82


Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita [E[fJf[)!E·LlO@ Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO
Gra~a para MIL-G-3278 Unitemp EP Texaco,Inc.135 East
avioes e ins- 42nd, New York, New
trumentos que York 10017
operam em al-
ta e baixa RPM Aviation Estandard Oil of
temperaturas Grease 5 California 225 Bush
(Cont. ) Supermil St. San Francisco,
Grease n9 California 94120
8723
Aeroshell Shell Oil Co. 50 West
Grease 7A 50th Street New
York, New York 10020
MJbil Grease Mobil Oil Corporation
22 Shoreham Building
Washington DC 20005
Royco 78 Royal Lubrificants
Co. Ri ver Road,
Hanover New Jersey
07936
L-1212 Sinclair Refining
Co. 600 Fifth Avenue
New York, New York
10020
1916 Uni- California Texas Oil
Temp Grease Corp., 380 Madson
Ave. New York, New
York 10017
Graxa bisul- MIL-G-21164 Aeroshell Shell Oil Co. 50 West
feto de mo- QPL-21164-15 Grease 17 50th Street New
libideno york,New York 10020
Royco 64C Royal Lubrificants .
Co. River Road,
Hanover New Jersey
07936
Castrolease Castrol Oil Ine., 254
MSA (C) -266 Doremus Avenue
Newark, New Jersey
07105

91-06-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO

Graxa para ro- MIL-G-1B709 Regal ASB-2 Texaco, Inc. 135 East
lamentos de QPL-1B709-55 Formula TG- 42nd New York, New
esfera e ci- -10293 York 10017
líndricos
Andak B Exxon Company U. S.A.
Box 21BO, Houston
Texas 77001
Code 1-204Bl Shell Oil Co. 50 West
Darina Grease 50th Street New
l-XSG-6113 York, New York
Code 71-501 10020
Darina Grease
2 KSG-6152
Code 71-012
Cyprina
Grease 3
XSG-62BO Co-
de 71-003

Graxa lubrifi- MIL-G-6032 Royco 32 Royal Enginnering


cante para QPL-6032-l0 Co. Whippany, New
plugues e vál- Jersey
vulas resis-
tente a gaso- Castrolease Castro Oils Inc.,
lina e óleo PV Newark, New Jersey
Parker Fuel Parker Seal Co.
Lube 44
BP Aero BP Trading Limited
Grease 32 Moore Lane Brita-
nic House London
EC 2
Composto gra- MIL-T-5544 Royco 44 Royal Lubrificants
fitado a base TT-5-1732 Co., River Road,
de petróleo (TT-A-5BO) Hanover New Jersey
anti-encjripan- 07936
te

Composto de MIL-S-B660 DC-4, DC-6 Dow Corning S.


silicone (MIL-C-21567 ) Compond Sayinam: Road
QPL-8660-7 Midland, Michigan
48641

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Criptografia: Fred Mesquita


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Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita
-,up'.
fEflt![}[ff]·!J[j@} Criptografia: Fred Mesquita

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)


-
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE
FABRICAÇÃO

Composto de G-624 General Electric Co.


Silicone Silico products
(Cont. ) Dept. Waterford
New York 12188

Lubrificante a MIL-L-60326 Y-2900 Union Carbide


seco, tendo MS-122,
como agente o 607S
fluorocarbono

Graxa a prova Aero Lubri- Fiske Brother Refi-


d'água para plate- ning Company 129
alta e baixa Loockwood Newark,
temperatura New Jersey 07105
Selante PRl321 Bl/2 Products Research Co.
2919 Empire Avenue
Burbank, Cal. 91504

Solvente TT-T-548 PD680


Tuluol (Tu-
lueno)

Pasta de Po- Automotive Dupont Company


limento Type-Dupon 7 Wilmington Del 19898
Ram Chemi- Ram Chemicals
cal 69 x 1 Gardena
Cal. 90248
;
Mirror Glase Mirror Bright
1 Polish Co. Inc.
Irvin Cal 92713

Limpezas Fantastic Lacol Suppliers


Spray
Perchlore-
thylene VM&P
Naphta
(Ligther
Fluid)

ABS-Solvente Solarite 11 Solar Compounds


para cimentos Series Corpo
Linden, N.J.07036

91-06-00
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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita [E[fff[}[ffV!JO@1 Criptografia: Fred MS -712/557
Mesquita
7Up;

TABELA 9105. LISTA DE ~ffiTERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FIIRRTrllrÃO j

Repelente Repcon Unelko Corporation


chuva FSCM 501159 727.110th Street
Chicago, Ilinois
60628

Composto de Solarite Solar Compounds


Epoxy para 400 Corp.Linden N.J.
reparos 07036

Fita de 0,76xl2,7x25,4 Minnesota Mining


Teflon (O, 003xO, 50xl) Manufacturing Co.
3M Center
S.Paul Minnesota
55101
O, 76xl2, 7x25,4 Shambon W. S. and Co.
(O, 003xO, 50xl) 11543 West Olypic
Blvd Losangeles
California 90064
0,76x6.35x25,4 Johnson and Johnson
(O, 003xO, 25xl) Inc.Permacel Divi-
sion US Highw 1231
New Bruinswick
NJ 08903

Adesivos para Adesivo de Sears Roebuch & Co.


aplicação a 12,7 x 76,2 mm or Most Hardware
quente com (0,5 x 3") Stores
pistola de
fundição

Selante PRC5000 Behr-Manning Divi-


sion Norton

Fitas de espu- 3,2 x 25,4 mm


ma de vinil (0,12 xl") 510 Series Norton Tape Divi-
Type 11 sion .Troy, New York

plástico vini- 50,8 x 9 mm Norton Tape Divi-


lico preto (2 x 0,35") ou sion Troy, New York
38x9mrn

Esponja de 25,4 x 12,7 mrn 530 Series Norton Tape Divi-


Vinil (1 x 0,5") sion Troy, New York

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
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Criptografia: Fred Mesquita
[EfJ7f[JwF710@ Criptografia: Fred Mesquita
7üpí

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)


-
MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE
FABRICAÇÃO
-

Adesivo para a Flex Fred Woostes Products


Faixa de Aces- 300 Inc. Lcehs and
so Wyant Sts
Woostes, Ohio 44691

Adesivo (Bor- Carboline Carboline Company


racha e varie- F-l 328 Hanley Ind. ct.
dades de Bor- St. Lcuis Missouri
racha) 63144

Fita Crepe 3M Company Adhesi-


2210 ves Coatings and
Sealers
Div. 3M Center
st. Paul Minnesota
55101
Proco Ade- Produtitive Coatinqs
sives Inc. 807N Fremont
62205-1 Ave. Tampa Florida

Produto de Prep Sol Dupont


Limpeza 39195 1007 Marker ST
Welmingtor Del 19898

91-06-00
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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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NOTAS

l~ Caso não tenha gasolina 100 octanas (Ver-


de) use gasolina 100 octanas (azul)

2. Precauções devem ser tomadas quando es-


tiver usando c MIL-G--23827 ou MIL-G-81322,
uma vez que estas graxas, contêm produ-
tos químicos nocivos a superfície pinta-
da.

3. Para equivalência com lubrificantes na-


cionais veja Boletim de Informação EM-
BRAER n9 800-12-00 de 19.03.80.

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30.0E2.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita fE!fi!DfE-/JO@ Criptografia: Fred Mesquita
7úp;

TABELA 9106. CODIFICAÇÃO DOS FIOS EL~TRICOS

----((P7A 20
, - - - LEmA DESIGNATIVA DA FUNÇÃO DO CIRCUITO -.l
NÜMERO DO FIO
r - - LETRA DO SEGMEN'ID DO FIO - - - - - - - - - '

,--------BITOIA DO FIO - - - - - - - - - '

LETRA DESIGNATIVA DE FUNÇAO FUNÇÃO DO CIRCUITO

A PILOTO AUTOMÃTICO

C SUPERFíCIES DE COMANDO

F INSTRUMENTOS DE VÔO

G TREM DE POUSO

H AQUECIMENTO, VENTII.AÇN:J E DESEMBAÇAMENTO

L ILUMINAÇÃO

P ENERGIA ELÉTRICA

Q COMBUSTíVEL, 6LEü E INSl'RUMENTOS DO M)-

TCR

RP ENERGIA ELÉTRICA PARA OS RÁDIOS

RZ ÁUDIO DOS RÁDIOS

J IGNIÇÃO

K PARTIDA

\'1 ALARME E EMERGÊNCIA

91-07-00
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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita MS Mesquita
Criptografia: Fred -712/557

TABELA 9107. SíMBOLOS EL8TRICOS


BARRA PRINCIPAL
BATERIA CONECTOR

TIPO TIPO
CHAVE EMPURRA

SOQUETE OE
ACENDEOOR
ALTERNADOR DE CIGARRO ESTROBOSCOPICA T~RMIC~ CHAVE EMBREAGEM EL~TRICA

))
CHAVE ESTATlCA
00 DUTO BLOCO DE TERMINAIS POTENCIOMETRO
SOLEN61DE CHAVE PNEUMATlCA

ff4 í11I ~O O t
~ ~ ~O O
LÂMPADA
u
01000 DE
ZENER OIàoo FUSIVEL RESISTOR

TERRA

CONECTORES

I DESCONECTOR
~ TIPO CANIVETE
FILTRO DE
RUlOOS
CHAVE TIPO
BOTA0 DE EMPURRAR

T
CHAVE
CONDUTORES LIGADOS
CONDUTORES BLINDADO CONECTDRES ISOLADOS
r
(, ,
(, . « n
r
,
~~
~VA<VUCA
L"'UNO>O'
91-08-00
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30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
{Ef1ifD@-/J{}@ MS Mesquita
Criptografia: Fred -712/557

ÍNDICE DOS DIAGRAMAS ELÉTRICOS

FIGURA TÍTULO PÁGINA

91-11 Painel de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-37


91-12 Acendedor de Cigarros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-38
91-13 Aquecedor do P i tot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-38
91-14 Sistema de Partida . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-38
91-15 Sistema do Alternador (721001 a 712113) ......... . 91-39
91-16 Sistema do Alternador (712114 e Seguintes) ...... . 91-40
91-17 Luzes dos Instrumentos e de Navegação (712126 e
Seguintes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-41
91-18 Esquema do Atenuador de Brilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-42
91-19 Bomba de Combustivel ..... '" .................... . 91-42
91-20 Sensores e Indicadores de Combustivel e do l1otor .. 91-42
91-21
(712027 e Seguintes) ............................. . 91-43
91-22 Relógio Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-43
91-23 Indicador de Curva e Derrapagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-44
91-24 Luzes Estroboscópicas das Asas (Quando Instaladas) 91-44
91-25 Farol Anticolisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-44
91-26 Farol de Aterragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-45
91-27 Luzes de Navegação . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 91-45
91-28 Luz da Cabina (712001 a 712078) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-45
91-29 Luzes do Instrumentos Atenuador de Brilho ....... . 91-46
91-30 Luz do Teto (712001 a 712084) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-46
91-31 Luzes do Teto (712085 e Seguintes) . . . . . . . . . . . . . . . 91-47
91-32 Luzes do Rádio e Atenuador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-48
91-33 Alarme de EstaI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-49
91-34 Circuito do Sistema ADF King KR87 . . . . . . . . . . . . . . . . 91-50
91-35 Circuito do Painel de Áudio King KA134 .......... . 91-51
91-36 Circuito do VHF/NAV/COM King KX165 . . . . . . . . . . . . . . . 91-52
91-37 Circuito do Transponder King KT76A . . . . . . . . . . . . . . . 91-53

Rev. 2 - 3 O • SET. 88 91-09-00


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-<:EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita fErmJ(g}·ufJ@ Criptografia: Fred
MSMesquita
-712/557

" { ' .;; )------10 PAINEL DE


W/A AL .... R .. ES

20


PAINEL DE
ALARMES

AERONAVES N/S
712104 E SEG.

5 ANP.

"ARA INSTRU~NTOS

00 MOTOR
,------jOC'T'0i~-----'
SEN50R
,DE
8
VACUO 5 ENSOR O,E PRESS40
DE OlEO
I
L _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ---'

PAINEL DE ALARMES - DIAGRAMA INTERNO

!In 6~W

SOLE"'Ó,OE
PRINCII'JI,L

FP.RA o RELE" DE
FORç:.A 00 ALTERNAOQtl

,
L_ 3
3
• ,
&
6 - - - - - - ______ 1

."
.... ,,
\ PARA A
FIAÇÃO DO
AVIA0

J
Figura 91-11. Painel de Alarmes
Rev. 1 - 3 O • ABR. 87 91-09-00
Página 91-37

30.DEZ.82
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

AQUECEDOR
DO PITOT
15 AMP

18 HIA

PARTIDA
E
ACESSORIOS

I 1-<
U AQUECEDOR
OQPITOT

Figura 91-12. Acendedor de Figura 91-13. Aquecedor de


Cigarros Pitot

r - - - - - ( P IA 4 }--------Q

SOLENÓIDE
PRINCIPAL PARTIDA E

= ACESSÓRIOS

SOlENÓIOE
DE PARTIDA'" K2A

PARA LUZES ACENDEDOR DE


DA CABINE CIGARROS

Figura 91-14. Sistema de Partida

91-09-00 Rev. 1 - 3D.ABR.87


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita MS
Criptografia: Fred -712/557
Mesquita

CHAVE 00
ALTERNADOR

REGUL. VOLT. I RELÊ SOBREVOLT.

I
PÓS-MOD B.S.-EMB-700-024-000e

C4NPO DO
ALTERNADOR
5.;b!P.

ALTERNADOR

AI-IPERI~ETRO
CAP/\'CITOR
Di: FILTRO

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PARA JlLAR/oIE

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Pigura 91-15. Sistema do Alternador (712001 a 712113)

Rev. 2- 30_SE'l'.88 91-09-00


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SEHVIÇOS
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

REGVL. VOLr./ C/oIIWE DO


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Figura 91-16. Sistema do Alternador (712114 e Seguintes)

91-09-00 Rev. 2 - 30.SET.33

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
-(EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita !E!J7!iJ!E·uOíF) Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita

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Figura 91-17-. Luzes dos Instrumentos e de Navegação


(712126 e Se~uintes)

Rev. 1 - 3 O . ABR. 87 91-09-00


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE liEHVIc,;Uli ~ t: I VI 1::11-1 A t: 1-1
MS -712/557 fEff!til[~V!lO@j
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

Vej a os esquemas aplicáveis de Lu-


zes dos Instrumentos, Navegação e BOMBA DE
COMBUST!'V E L
Rádio. 10AMP

••

Fll TRQS DE
L----'I!,~·:~I RUlOOSDALINHA

BOMBA DE
COMBUSTIVEl

Figura 91-18. Esquema do Atenua-


dor de Brilho Figura 91-19. BombadeCombustível

MEDIDORES
00 ~'OTOR

séries 712001 ao 712026

Figura 91-20. Sensores e Indicadores de Combustível e do Motor

91-09-00 Rev. 1 - 3 O. ABR. 87


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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred
MS -Mesquita
712/557

CONJ.
ESQ.

AMP
(V.CIRC.
ALTERN.l

XXQ3G

TERMINAL 10 Ct=:3-t--..::::r- c:tL=J TERMINAL 9

~TANOUE SENSO R DE
TEMP.

Figura 91-21. Sensores e Indicadores de Combustível e do Motor


(712027 e Seguintes)

5A

SOL.
PRINCIPAL

b--'{GNO

REL. ELET.
IOPC.l

P/INST. DO
RÁDIO NARCO

Figura 91-22. Relógio Elétrico

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MANUAL DE SERViÇOS
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
\

CURVA E LUZES ESTROSDSCÓPICRS


D.t\S ASAS E
DERRAPAGEM ANTI-COLISÃO
5 AMP 15 AMP

ESQ.

CURVA E
DERRAPAGEM

Figura 91-23. Indicador de Curva Figura 91-24. Luzes Estroboscópi-


e Derrapagem cas das Asas (Quando Instaladas)

FAROL .ROTATlVO
ANTICOLlSÃO
10 AMP

INT. DA
ANTICOLlSÃO

TERM.

FAROL ROTATIVO

Figura 91-25. Farol Anticolisão

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS

Criptografia: Fred Mesquita [EfJ7![)fE-tlDÍÍd MS -712/557


Criptografia: Fred Mesquita

LUZES DE NAVEGAÇÃO
FAROL DE ATERRAGEM 7.5 AMP
10 AMP

FAROL DE ATERRAGEM

Figura 91-26. Farol de Aterragem l"irTllY;:l


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(712001 a 712113)
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PARTIDA ~
~-rn-----( " ) - - - í , ..].----0 AC

INT. DA LUZ
DA CABINE

LUZ DA

co,

Figura 91-28. Luz da Cabina (712001 a 712078)

Rev. 1 - 3 O . ABR. 87 91-09-00


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MANUAL DE SERViÇOS ~EIVIBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita -'LlP'.
~ffi!D@Y!lO@
Criptografia: Fred Mesquita

lUZES DO PAINEL
DE INSTRUMENTOS
,----{20
5AMP

lUZES DO PAINEL INFERIOR

VEJA NOTA

r------<~.
fleflcPPPLUZES DO PAINEL SUPERIOR

LUZ DA BÚSSOLA

~L--Ó-{~
ATENUADOR DE
-c- lUZES

NOTA,
OS RESISTORES SÃO USAOOS SÓMENTE NOS MODELOS ANTIGOS

Figura 91-29. Luzes dos Instrumentos Atenuador de Brilho

PAINEL SUPERIOR
DO FORRO
5 AMP

f
~
~
VEJA PAINEL
DE INSTR.
79761

Figura 91-30. Luz do Teto (712001 a 712084)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita
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fE!Ji![J[JfJ-'71~ Criptografia: Fred
MS Mesquita
-712/557

LUZES DOS INSTRUMENTOS


DO TETO E DA CABINE
SA

'-0

CONTROLE
DA LUZ
DO TETO
o MOTOR DE
PARTIDA E
VER SA ACESSO RIOS
MOTOR DE
PARTIDA

"'A
CABINE

~
: ACENDEDOR
18

DE
_ CIGARROS

Figura 91-31. Luzes do Teto (712085 e Seguintes)

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita fEf1f!iJ[ffYllD@ Criptografia: Fred Mesquita

LUZES-DO
RÁDIO
5 AMP

L7A

~ P/INTER.
- ____ LUZES DO
RÁDIO

POT.lUZ
DO
RÀOIO

BARRA DA
L--=:'_-< lUZ DO RÀOIO

Figura 91-32. Luzes do Rádio e Atenuador

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: FredMS
Mesquita
-712f557

ALARME DE
ESTOL

BUZINA DO
ALARM E DE ESTOL

DETETOR

r--:l,-, TERMINAL 8

20 Fie

Figura 91-33. Alarme de EstaI

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita
fEf1i1DfE'uD!Jil Criptografia: Fred Mesquita
7üpi

~ CONECTADO AO PAINEL DE ÂUDIO KA134

DETALHE DOS
, CONECTORES
00 (VISTOS PELA
FRENTE)
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P872 P227

KA44ANTENA KR 87 ADF RECEIVER KI227 INDADF


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Figura 91-34. Circuito do Sistema ADF - King KR87

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS

Criptografia: Fred Mesquita


fE!JffD[ffF7l!ltEJ MS -712/557
Criptografia: Fred Mesquita
7üp;

& CONECTADO AO ADF KR87

DETALHE DO
CONECTO R
& CONECTADO AO VHF /NAV /COH KX165

(VISTO PELA
FRENTE)

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Figura 91-35. Circuito do Painel de Áudio King KA134

91-0~-00

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Rev. 2 - 30. SET. 88
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
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OBS H '::- RN29ANM -
Z LlGHT lJ.7!iV tR21Ale
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~CONECTADO AO PAINEL DE ÃUDIO KA134

Figura 91-36. Circuito do VHF/NAV/COH King KX165

91-09-00
Página 91-52

Rev. 2 - 30.SET.88
Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
Criptografia: Fred Mesquita !Ef1i!f)[ffYlJ{j~ Criptografia: FredMS - 712/557
Mesquita
7üp;

P762

TRANSPONDER
P764
ANTENA

P761

LlGHT 13.75V 2 SN12A18

a: LlGHT GND 3 SN13A18 N O


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O
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SN17A24
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GND
A SN23A18 N
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AIC PWR 13.75V 14 SN10B18 U
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A1 2 SN14A24
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a; A4 4 - - SN16A24
O
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W
a; .2 9 - - SN18A24 -----~I------------"

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.4 10 - - SN19A24 -------1
O C1 11 SN20A24 --------i
::J
'::: C2 13 SN21A24 -------1
>-
~
C4 12 SN22A24 -------1
" GND
6
15
-SN23A18N - - - - - - '

Figura 91-37. Circuito do Transponder King KT76A

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Criptografia: Fred Mesquita Criptografia: Fred Mesquita

PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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