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PATRIMÔNIO CULTURAL

1. Conceito de Patrimônio

A palavra patrimônio vem de pater, que significa pai e tem origem no latim. Patrimônio
é o que o pai deixa para o seu filho. Assim, a palavra patrimônio passou a ser usada quando nos
referimos aos bens ou riquezas de uma pessoa, de uma família, de uma empresa. Essa ideia
começou a adquirir o sentido de propriedade coletiva com a Revolução Francesa no século XVIII.

Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a


uma entidade. Abrange tudo aquilo que a pessoa tem (bens e direitos) e tudo aquilo que a pessoa
deve (obrigações).

Os bens são tudo o que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro.
São classificados em bem móvel, imóvel, tangíveis e intangíveis. Direitos são os recursos a
receber que gerarão benefícios presentes ou futuros e as obrigações são as dívidas, valores a
serem pagos.

2. Definição de Patrimônio Cultural

Patrimônio Cultural é o conjunto de bens que contam a história de um povo e sua


relação com o meio ambiente. É o legado herdado do passado e que é transmitido às gerações
futuras.

O Decreto de 1937 estabelece como patrimônio:

O conjunto de bens móveis e imóveis existentes no País e cuja


conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos
memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor
arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

Já o Artigo 216 da Constituição Federal conceitua patrimônio cultural como sendo os


bens “de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de
referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira”.

O artigo acima também ampliou o conceito de patrimônio estabelecido pelo Decreto-lei


nº 25, de 30 de novembro de 1937, substituindo a nominação Patrimônio Histórico e Artístico,
por Patrimônio Cultural Brasileiro. A Constituição estabelece ainda a parceria entre o poder
público e as comunidades para a promoção e proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro, no
entanto mantém a gestão do patrimônio e da documentação relativa aos bens sob
responsabilidade da administração pública.

Nessa redefinição promovida pela Constituição, estão as formas de expressão:

- os modos de criar, fazer e viver;

- as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

-as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às


manifestações artístico-culturais;

- os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,


paleontológico, ecológico e científico.

A Lei nº 4.741/85 conceitua patrimônio cultural como bens de interesse cultural e


consequentemente suscetíveis da proteção e vigilância do Poder Público estadual, todos aqueles
que, móveis ou imóveis, atuais ou futuros, existentes no território alagoano, por seu valor
histórico, artístico, arqueológico, etnográfico, paisagístico, folclórico ou bibliográfico, mereçam
ser preservados de destruição ou de utilização inadequada.

O patrimônio cultural pode ser classificado quanto à sua natureza, que pode ser
material ou imaterial.

O patrimônio material consiste, segundo o Decreto-Lei nº 25/1937, no conjunto de bens


culturais móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer
por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor
arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. São eles: arqueológico, etnográfico e
paisagístico; histórico; belas artes e artes aplicadas.

Já o patrimônio imaterial, por sua vez, é definido pela UNESCO como as práticas,
representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos
e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos
os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.

De acordo com o Decreto nº 3551/2000, patrimônio imaterial é definido como saberes


(ofícios e modos de fazer conhecimento e modos de fazer enraizado no cotidiano das
comunidades); celebrações (rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da
religiosidade e de outras práticas da vida social); formas de expressão (manifestações literárias,
musicais, plásticas, entre outras) e lugares (mercados, feiras, santuários, praças e demais
espaços onde se concentram e reproduzem práticas culturais coletivas).

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