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s u frase música, y q u e en el m o m e n t o en q u e es La se a l t e r a , y a el v e r s o n o
es el q u e d e b e s e r en la clase á q u e . p e r t e n e c e , s i n o otro de especie d i s t i n -
t a . D i l u c i d a d o , p u e s , y a este p u n t o tan v i t a l en n u e s t r a versificación, h e
t e r m i n a d o la a r d u a tarea q u e m e p r o p u s e l l e v a r á cabo al definir a V , el
a c e n t o No creo h a b e r l a d e s e m p e ñ a d o bien, y m o n o s c u a n d o a l e x p l a n a r
m i d o c t r i n a , no h e podido c o r r o b o r a r l a con s i g n o s m ú s i c o s en los c a s o s cu
q u e era preciso ese m e d i o de c o m p r o b a c i ó n ; p e r o al m e n o s le h e d a d o á V.
del a c e n t o u n a idea m e n o s v a g a y superficial de la q u e s u e l e t e n e r s e g e n e -
r a l m e n t e , y esto b a s t a p a r a mi p r o p j s i t o . Los c i m i e n t o s d e la versificación
c a s t e l l a n a e s t á n e c h a d o s en estos seis c a p í t u l o s ; p e r o a u n deben c o m p l e m e n -
t a r s e en o t r o , á fin d e l e v a n t a r el edificio q u e s o b r e ellos d e b e d e s c a n s a r ,
c o s a m u y fácil s e g u r a m e n t e , p u e s solo exije un poco de m é t o d o en el m o d o
d e a p r o v e c h a r los m a t e r i a l e s q u e la m i s m a versificación nos s u m i n i s t r a r á
por sí s o l o .

CAPÍTULO vil

DE LA CONSONANCIA. Y DE LA A S O N A N C I A .

Sonidos que en los versos deben corresponderse, y sonidos que deben

evitarse.

J . — A h o r a b i e n , señor FA.BI*LISTA; p u e s t o q u e se h a l l a t e r m i n a d o y a todo

lo c o n c e r n i e n t e al a c e n t o , ¿en q u é v a m o s á o c u p a r n o s a h o r a ?
A . — E n los s o n i d o s bajo el p u n t o de vista de s u correspondencia con
o t r o s ; es decir, en la rima y en la semi-rima, á las c u a l e s s e d a n también
los n o m b r e s d e consonancia y asonancia.
J . — E n t o n c e s no ha d e s e r m e difícil p o n e r m e l u e g o al c o r r i e n t e de e s o ,
p u e s ya se poco m á s ó m e n o s lo q u e v i e n e n á ser u n a y o t r a .
A . — T a n t o mejor para q u e así p a s e m o s c u a n t o a n t e s a l a n á l i s i s de n ú e s - ,
t r o s v e r s o s en t o d a s s u s d i s t i n t a s e s p e c i e s .
V. h a v i s t o q u e estos se h a l l a n c o n s t a n t e m e n t e sujetos á un núme-
ro d e t e r m i n a d o de s í l a b a s , á c o n t a r d e s d e la p r i m e r a en que comien-
za toda frase música, h a s t a la p o s t r e r a a c e n t u a d a en q u e d i c h a frase c o n -
c l u y e : y h a visto V. t a m b i é n q u e á e s a s s í l a b a s les p r e s i d e u n compás
e x a c t o , m e r c e d á su m a y o r ó m e n o r d u r a c i ó n , á su c o m b i n a c i ó n con los
s i l e n c i o s , y á su p a r t e esforzada y d é b i l , s e g ú n tienen ó no tienen a c e n t o
 — 469 —
en los s i t o s c o r r e s p o n d i e n t e s , f o r m a n d o a s i m i s m o cadencia, s e g ú n des-
p u é s d e h a b e r a s c e n d i d o , h a l l a la voz d e s c a n s o en el d e s c e n s o . Con l l e -
n a r estas cond cioues, basta
;
p a r a q u e el v e r s o sea v e r s o ; pero no p a r a la
c o r r e s p o n d e n c i a q u e u n o s con o t r o s d e b e n g u a r d a r e n . a l g u n a s de s u s t e r -
m i n a c i o n e s , si h a n de caer en copla como V . dice, p r o d u c i e n d o u n a n u e v a
s e n s a c i ó n de placer r e l a t i v a m e r te a l o i d o . De a q u í la rima ó la consonan-
cia y la asonancia ó sea semi-rima, c o m ú n a q u e l l a á todos los i d i o m a s
c u y o s i s t e m a d e versificar se p a r e c e al n u e s t r o , y p r o p i a esta exclusiva-
m e n t e d e n u e s t r a b e l l í s i m a l e n g u a , á diferencia d é l a s d e t o d a s l a s d e m á s
n a c i o n e s , d o n d e el oido no es tan d e l i c a d o c o m o e n t r e r o s e t r o s lo e s .
J . — H o l a ! ¿conque el oido e s p a ñ o l es el m á s delicado d e t o d o s en lo r e -
l a t i v o á los versos?
A.—Como que solamente él p e r c i b e el efecto d e la semi-rima en los
t é r m i n o s q u e c o r r e s p o n d e . P e r o y a q u e V. dice s a b e r lo q u e son e s t a y su
c o m p a ñ e r a , d í g a m e V.: ¿qué es consonancia, l l a m a d a rima por otro n o m b r e ?
J . — L o q u e es t a n t o c o m o d e f i n i r l a , no diré y o q u e lo sepa h a c e r ; pero
sí c i t a r e p a l a b r a s q u e s e a n c o n s o n a n t e s e n t r e s í . E n la p r i m e r a F Á B U L A de
V . , veo p o r e j e m p l o e s t o s v e r s o s :

Aunque la gente se a t u r d a ,
Diré sin citar la fecha,
Lo que la mano Derecha
Le dijo un dia á la Zurda.
Y por si alguno creyó
Que no hay Derecha con labia,
Diré también lo que sabia
La Zarda le contestó.
A q u í , si no m e e q u i v o c o , h a y c o n s o n a n c i a r e s p e c t i v a m e n t e é n t r e l a s p a -
l a b r a s aturda y Zurda, fecha y Derecha, creyó y contestó, labia y sabia.
A . — A s í es e f e c t i v a m e n t e ; y a u n por eso p u e d e V . definir la consonancia
ó rima, diciendo ser la perfecta igualdad de sonidos en las terminaciones
de dos ó mas palabras, á contar desde su última vocal acentuada en adelan-
te. E n e s a s q u e V . h a c i t a d o , h a y un urda con acento en la « , a u n q u e la
v i r g u l i l l a no la m a r q u e , c u y o s o n i d o es e x a c t a m e n t e i g u a l lo m i s m o en
aturda q u e en '¿urda; un echa a c e n t u a d o t a m b i é n en la e, q u e se h a l l a en
el m i s m o caso r e s p e c t o á fecha y Derecha; un ábia a c e n t u a d o en la a.
c o m ú n t a m b i é n á labia y á sabia; y por ú l t i m o u n ó con acento q u e s u e n a
 — 470 —
a s i m i s m o lo propio e n l a s v o c e s creyó y contestó, l o cual basta para s u
consonancia, p u e s n o s i g u i e n d o n i n g u n a otra letra á dicha v o c a l a c e n t u a d a ,
terminan e n esta a m b a s v o c e s , n o habiendo y a nada q u e rimar d e s d e l a
m i s m a en adelante. Ahora b i e n : d e e s o s ocho c o n s o n a n t e s , s o n llanos l o s
s e i s primeros, en razón á estar acentuados e n s u p e n ú l t i m a s i l a b a , y sono-
finales los d o s ú l t i m o s , por recaer s u acento e n la postrera; m a s t a m b i é n
puede haberlos esdrújulos, como s u c e d e en estos dos v e r s o s , donde h a y u n
icula acentuado en la antepenúltima, y de sonido i g u a l por c o n s i g u i e n t e e n
las d o s voces con q u e c o n c l u y e n :

Decid: ¿no es cosa ridicula

Llevar capa en la canícula?

J - — Y tan ridiculo c o m o seria e s o , á no s e r q u e t u v i e s e tercianas el q u e

saliera arropado a s í en u n tiempo tan caluroso. Pero d í g a m e V . , s e ñ o r
m i s : ¡ n o h a y también a l g o de ridiculez en sujetar el v e r s o á la rima? ¿no
h a y a l g o de j u e g o de niños en e s o de que un hombre formal ande á c a z a
d e consonantes para decirnos lo q u e piensa ó s i e n t e , cuando podría h a -
cerlo m u c h o mejor desentendiéndose d e e s e cuidado? Y o a l m e n o s h e oido
discurrir así á muchos y m u y s e s u d o s filósofos, l o s cuales hasta inven-
ción de bárbaros llaman á e s e empeño en r i m a r ; y bajo e s e punto de v i s t a ,
e s t o y por lo q u e dice la PROSA e n s u última Fábula d e V . :

rima ajustada,
Cadencia acompasada,
Hemistiquios, cesura... ¿quién sujeta
De ta emoción los raptos desiguales
A simétrica ley, á trabas tales?
A . — I m p o s i b l e m e parece en V . q u e hable ahora con formalidad, c u a n d »
le v e o por otra parte tan buen apreciador generalmente d e l a m ú s i c a i n h e -
rente á l o s v e r s o s .
J . — H a b l e formal ó n o , nada importa: el caso e s q u e s e dice e s o , y
quiero v e r l o q u e V . c o n t e s t a .
A . — C o n t e s t a r é ante todo con e s t o s cuatro v e r s o s , donde no h a y rima
ni semi-rima:
Un cazador poco diestro
Apuntó ó una codorniz,
 Y saliendo luego el tiro,
Malo á una pobre pollina.
3.—Huy! ¡qué remate tan endiablado! No parece sino que al Poeta s e l e
h a ido el tiro como al cazador en la puntería que h a h e c h o . Cosa a n á l o g a
v i e n e á ocurrir en cierta s e g u i d i l l a que y o s é :

Abadejo con caldo

Me gusta mucho.
Porque saca las almas
Del Purgatorio.
A . — Y al fin, tratándose de un despropósito, n o p e g a e s o del t o d o
ttial, porque al cabo hace reir; pero no s i e n d o a s í . . . „
3.—Basta, basta! V e o que la objeción contra la rima n o merece en e f e c -
t o la pena de ser contestada con seriedad.
A . — T a n t o c o m o eso, no lo diré y o ; pero si q u e en tales materias no h a y
•sino un juez supremo y competente que pueda d>cidir con acierto; y e s e l
o i d o y solo el oido. Sea efecto de la m i s m a naturaleza, séalo solo d e l a
costumbre, el h e c h o es que todas las reflexiones del mundo n o harán n u n -
c a que o i g a m o s con d i s g u s t o lo que en la m ú s i c a del lenguaje n o s p r o d u -
c e u n verdadero placer; y de aquí el inútil empeño de l o s q u e con s u fria
razón pretenden desterrar de los idiomas modernos esa correspondencia d e
s o n i d o s que tanto nos h a l a g a desde la c u n a , solamente porque los anti-
g u o s no la necesitaban en s u s versos para dotarlos de i g u a l amenidad, d e
i g u a l gracia, de i g u a l encanto. La índole del g r i e g o y del latín c o n s e n t í a n
prescindir de e s o , entre otras m u c h a s razones, por la magnificencia de s u
hipérbaton ó trasposición de palabras, capaz de suplir por sí sola una m u l -
titud de bellezas que con ella no s e echaban en falta. Privadas las l e n g u a s
modernas de ese grande y poético recurso, sobre todo en los versos c o r t o s ,
lícito les es explotar otro que pueda sustituirlo; y eso l o h a c e n por m e d i o
d e la rima, sin perjuicio de prescindir de ella en ciertos v e r s o s que lo c o n -
s i e n t e n , como s u c e d e en nuestro endecasílabo, único que campea gallardo
con s u sola cantidad y cadencia. Para e s o , empero, se necesita que c a i g a
e n manos c o m o l a s de CIEMFVJEGOS, y aun asi debe u n a buena parte del
buen efecto que nos produce al m a y o r hipérbaton que l e caracteriza c o m -
parado con los versos cortos, bien que no s e a el que era antiguamente; y
aun asi no es en mi concepto tan elocuente y bello como el rimado, si a l
rimador s a b e e x p l o t a r l o "bien. E s , p u e s , i n ú t i l e n t r e n o s o t r o s e m p e ñ a r n o s
en versificar p o r el estilo de los a n t i g u o s ; y la m a y o r p r u e b a de ello e s t á
e n el infelicísimo é x i t o de los h e x á m e t r o s y pentámetros que algunos
h a n q u e r i d o r e m e d a r , con s e r los v e r s o s q u e m e j o r n o s s u e n a n y m á s s e
p e g a n á n u e s t r o o i d o , p u e s los d e m á s , s a l v o el v e r s o sáíico, el a d ó n i c o y
e l a s c l e p i a d e o , son p u r a p r o s a p a r a n o s o t r o s en la M É T R I C A g r i e g a y l a t i n a .
P o r lo d e m á s , r e c h a z a r la r i m a c o m o t r a b a r e ñ i d a con el v u e l o y con la
i n d e p e n d e n c i a d e l G e n i o , es o l v i d a r q u e á los v e r d a d e r o s P o e t a s se les.
c o n v i e r t e esa dificultad en u n o de s u s m á s p o d e r o s o s e s t í m u l o s d e a r r e b a -
t o y ele i n s p i r a c i ó n , s u g i r i é n d o l e s á v e c e s i d e a s , s e n t i m i e n t o s é i m á g e n e s
d e p r i m e r o r d e n , en q u e n i s i q u i e r a h a b r í a n p e n s a d o f a l t á n d o l e s el g r a n
a g u i j ó n con q u e la r i m a p o n e en m o v i m i e n t o t o d a s l a s facultades de s u
a l m a ; f a c u l t a d e s q u e corren p e l i g r o d e a d o r m e c e r s e y a u n de aletargarse,
d e s d e el m o m e n t o en q u e no h a y o b s t á c u l o c o n t r a el c u a l t e n g a n q u e l u -
c h a r , c o m o s u c e d e en o t r a s m u c h a s c o s a s a u n las m e n o s r e l a c i o n a d a s con
l o s v e r s o s y con la P o e s í a .

J . — E s t á V . m o l e s t á n d o s e i n ú t i l m e n t e en h a c e r m e r e f l e x i o n e s s o b r e e s o ;
p e r o y o m e t e n g o la c u l p a p o r h a b e r s u s c i t a d o t a l c u e s t i ó n , c u a n d o para
m i no lo e r a . P a r a s e r p a r t i d a r i o d é l a r i m a , m e b a s t a a d v e r t i r el efecto,
la g r a n s e n s a c i ó n q u e p r o d u c e c u a n d o e s t á o p o r t u n a m e n t e m a n e j a d a , co-
c o m o m e b a s t a o i r , v . g r . , el a r i a final d e la Lucía, para desentenderme
p o r c o m p l e t o de lo q u e u n sin fin de e s c r i t o r e s h a n d i c h o también contra
l a O p e r a , s u p o n i e n d o i n v e r o s í m i l en ella q u e u n o p u e d a m o r i r s e c a n t a n d o ,
con o t r a s cosas p o r el e s t i l o . M i e n t r a s e l l o s d i s c u r r e n a s í , el c a n t o m e h a -
c e d e r r a m a r l á g r i m a s , y y o d i g o : «á eso m e a t e n g o , á lo q u e p o n e a h o r a
e n m o v i m i e n t o t o d a s las fibras d e mi c o r a z ó n ; no á e s o s m o d o s de a r g u -
m e n t a r , los c u a l e s no p o d r á n h a c e r n u n c a q u e el h o m b r e deje de s e r lo q u o
e s en m a t e r i a d e s e n t i m i e n t o . »

Sin e m b a r g o , en l a r i m a h a y c o n s o n a n c i a s q u e m a l d i t o si m e r e c e n la
p e n a d e h a c e r l a s j u g a r en l o s v e r s o s , m i e n t r a s o t r a s nos e n c a n t a n y a d m i
r a n con s u a r r e b a t a d o r a b e l l e z a . ¿A q u e d e b e r é y o a t e n e r m e en lo t o c a n t e
a l particular?
A . — S o b r e eso suelen darse a l g u n a s r e g l a s , que pueden reducirse á las
siguientes:
1. a
E v i t a r el frecuente uso d e c o n s o n a n c i a s d e m a s i a d o vuhiarcs, por lo
m i s m o d e a b u n d a r m u c h o . T a l e s s o n , e n t r e o t r a s , los p a r t i c i p i o s y adjetw
v o s t e r m i n a d o s en ado y en eso, los a d v e r b i o s q u e a c a b a n en mente, y las
t e r m i n a c i o n e s d e los v e r b o s en aba, amos, emos, ais, eis, endo, ando ele ,
las c u a l e s s u e l e n i n d i c a r p o b r e z a de i m a g i n a c i ó n y j u n t a m e n t e falla de
r e c u r s o s en lo c o n c e r n i e n t e a l l e n g u a j e , como se v é en estos ejemplos, c u -
y o g i r o a d o c e n a d o y m o n ó t o n o los c o n s t i t u y e en prosa rimada, m á s bien
que en versos propiamente dichos:

Con acento cariñoso

Muchas veces te he llamado,
Y siempre me has contestado
Con silencio desdeñoso.

Y mientras él reia alegremente,

Ella se lamentaba t r i s t e m e n t e .

Penas tan solo pasamos

Desde el dia en que n a c e m o s ,
Pues por más que la b u s c a m o s ,
Nuncala dicha e n c o n t r a m o s ,
Ni jamás la e n c o n t r a r e m o s .
2. a
E v i t a r el defecto c o n t r a r i o , c o n s i s t e n t e en h a c e r frecuente uso d e
c o n s o n a n t e s raros ó extraños, s a l v o solo en los v e r s o s festivos, d o n d e p u e -
de esa m i s m a e s t r a ñ e z a c o n t r i b u i r á su mejor efecto, bien q u e s i e m p r e con
u n a c o n d i c i ó n , y es la de q u e no revelen t a l e s r i m a s q u e se h a ido adrede
e n s u b u s c a , d e b i e n d o p a r e c e r por el c o n t a d o q u e se las h a e n c o n t r a d o el
Tóela sin trabajo d e n i n g u n a especie. ¿Quién p o d r í a sufrir, por e j e m p l o ,
q u e h a b l a n d o d e u n a c e r e m o n i a r e l i g i o s a , se e s p r e s a s e el Versificador d e
este modo?

Adornado del suelo al a r q u i t r a b e

El templo miro donde á Dios se lauda;
Sale el Obispo, y majestuoso y g r a v e
De su traje arrastrar deja la cauda:
Sube el incienso á la empinada nave,
Cual sube, al cielo voladora alaurla;
Y en son acorde, fervoroso y almo
Alza el coro su voz, y empieza el salmo.
 — 474 —
3. A
Reforzar l a s c o n s o n a n c i a s v u l g a r e s , cuando n o l a s p o d a m o s e v i t a r ,
c o n otras de carácter d i s t i n t o , dando á a q u e l l a s e l s i t i o ó s i t i o s d e m e n o s
importancia relativa, y á e s t a s e l q u e la tenga m a y o r e n u n a e s t a n c i a 6 e s -
trofa dada. Tal s u c e d e en l o s s i g u i e n t e s v e r s o s d e n u e s t r o i n s i g n e P o e t a
LISTA, d o n d e la flojedad d e la rima e n ado s e c o m p e n s a abundantemante
c o n el efecto de la c o n s o n a n c i a en ía, bien q u e á e s o s e a g r e g a t a m b i é n l a
belleza de l a s i m á g e n e s c o n q u e e l Poeta sabe vivificar a u n l a s m i s m a s
c o n s o n a n c i a s v u l g a r e s , s a l v o solo la d e l verso s e g u n d o , e l c u a l no coi r e s -
ponde á l o s otros, m e r c e d tanto á s u e q u í v o c a c e s u r a , c o m o á la m e n o s
bella expresión q u e le caracteriza, si s e le compara con l o s d e m á s :

Sale la aurora, y el hermoso d i a

Brilla de rojas nubes c o r o n a d o :
En mi pecho de penas a b r u m a d o
La sonrosada luz es noche u m b r í a .
De las aves la plácida a r m o n í a
Espara mi graznido m a l h a d a d o ,
Y estruendo ronco y son d e s c o n c e r t a d o
El blando ruido de la fuente fría.

4. A
Evitar en toda c l a s e d e r i m a s q u e n o s h a g a n d e c i r m á s ó menos
d e l o q u e s e a nuestro propósito, ó de lo que la índole d e l a s u n t o e x i j a , sope-
ña d e s e r en e l primer caso palabreros y h o j a r a s c o s o s , ú o s c u r o s y a u n c o n -
fusos en e l s e g u n d o . La rima debe aparecer s i e m p r e fácil, natural y e s -
pontánea; y n o lo es cuando nos obliga á decir m e n o s d e l o q u e d e b e m o s ,
ó á decir m á s d e l o que n e c e s i t a m o s . Como e s t o s u e l e s e r l o m á s c o m ú n ,
pondré u n ejemplo de lo que e s e s e v i c i o , llamado ripio g e n e r a l m e n t e , por
s u a n a l o g í a c o n e l material inútil q u e no s i r v e para edificar, ó q u e s i r v e
e n e l s o l o concepto d e cascajo y puro c a s c a j o , c o m o s u c e d e e n u n a b u e n a
parte de l o s cuatro versos s i g u i e n t e s :

Díjome Blas: eh, ladronl

Y en talpalabra, esto es obvio,
Vi solamente un oprobio,
Y en verlo tuve razón.
A q u í e s un puro ripio el esto es obvio, y lo e s t a m b i é n lodo el cuarta
verso, por n o s e r necesaria aquella frase, ni tampoco e s t e renglón ú l t i m o ,
p a r a decir l o q u e e s e ejemplo dice pura y s e n c i l l a m e n t e por llenar las e x i -
g e n c i a s de la consonancia. Mejor fuera en s u consecuencia expresar en
s o l o s dos versos lo q u e e n él se e x p r e s a con cuatro, empleando los otros
•dos e n añadir a l g u n a cosa n u e v a á lo dicho en los dos primeros, a u n
•cuando valiera m u y poco, c o m o si aun dejándole al obvio s u natural t e n -
d e n c i a á ser ripio, dijéramos de esta manera:

Dijome Blas; eh, ladrón!

Y al escuchar tal oprobio.
Me pareció lo mas obvio
Darle á Blas un bofetón.

5. a
No hacer nunca rimar entre sí m á s de dos v e r s o s u n o tras otro,
.pues eso d i s g u s t a al oido, convirtiéndole en martilleo inaguantable lo q u e
•debe producirle un placer, c o m o s u c e d e en la estancia s i g u i e n t e , t o m a d a de
{JONZALÜ DE B E U C E O :

Daban olor sobeio las flores bien olientes,

Refrescaban en home las caras é las m i e n t e s ,
Manaban cada canto fuentes claras corrientes,
En verano bien frías, en hibierno calientes.
6 a
No colocar tampoco las r i m a s tan lejanas u n a s de o t r a s , q u e m e r -
c e d á esa m i s m a distancia se debilite la sensación q u e en el oido deben
producir. En el s i g u i e n t e ejemplo de LUZAN, v i b r a la rima bien de tres en
t r e s v e r s o s , y e s a d e m á s de e s o m u y notable por s u riqueza y sonoridad:

De tu antiguo valor asino olvides

Los ilustres ejemplos. Patria m i a ,
tejos del ocio y deestranjera pompa:
Ame el fuerte mancebo armas y lides,
Y en vez de afeminada m e l o d í a .
Guste solo del parche y de la t r o m p a ;

pero cuando e s m a y o r la d i s t a n c i a , m e d i a n d o , v . g r . , entre d o s rimas m á s

d e tres versos largosque nada tengan q u e ver con e l l a s , s e desvirtúa todo s u
efecto, como sucede (ó les falta poco) á las consonancias interna y tierna
de e s t o s otros versos del m i s m o autor.
 Nace del fuerte el fuerte, y de la i n t e r n a
Virtud del padre toma el becerrillo
Que en las dehesas de Jarama paco.
¿Acaso alguno vio jamás que nace
Del águila feroz triste cuclillo,
Nocturno buho ó palomita tierna?

7. a
y última regla. V a r i a r todo lo q n e sea p o s i b l e las c o n s o n a n c i a s d e
q n e h a g a m o s u s o , prefiriendo m u y e n h o r a b u e n a las q u e sean m á s armo-
n i o s a s á las de m á s h u m i l d e s o n i d o ; pero s i n q u e en a q u e l l a s ni en e s t a s se
v e a q u e i n s i s t i m o s c-on frecuencia en u n a s m i s m a s t e r m i n a c i o n e s , Eso no
m e r e c e perdón en u n a l e n g u a como la n u e s t r a , tan a b u n d a n t e en d e s i -
n e n c i a s de toda e s p e c i e , y tan r i c a por c o n s i g u i e n t e en r i m a s s o n o r a s y
g r a t a s ; pero á q u é d e t e n e r m e m á s en p r e c e p t o s s o b r e el a s u n t o E n m a t e r i a
c o m o la d e q u e se t r a t a l e e n s e ñ a r á á V . la l e c t u r a d e u u solo b u e n P o e -
ta, nuestro insigne BRETÓN, v. gr., n o t a b i l í s i m o por s u f a c i l i d a d , más
q u e todos los P r e c e p t i s t a s j u n t o s . C o n c l u y o , p u e s , diciendo q u e si se l i -
m i t a la r i m a á s e r u n puro y m e r o sonsonete q u e n a d a d i g a al e n t e n d i m i e n -
to, á ía i m a g i n a c i ó n ó al corazón á t r a v é s del oido m a t e r i a l , t i e n e n mucha
r a z ó n l o s q u e la l l a m a n j u e g o de n i ñ o s ó i n v e n c i ó n d e b á r b a r o s ; pero si
c o n t r i b u y e á p o n e r en acción l a s d i s t i n t a s facultades del a l m a , haciéndo-
n o s p e n s a r ó s e n t i r ó i m a g i n a r con m á s e n e r g í a d e lo q u e s i n ella lo h a -
r í a m o s , e n t o n c e s s u i m p o r t a n c i a es i n m e n s a , a u n c u a n d o solo sea por la
c o n s i d e r a c i ó n de lo m u c h o q u e m e r c e d á s u m i s m o h a l a g o n o s a l l a n a y fa-
c i l i t a el c a m i n o de ese d e s a r r o l l o m o r a l : esto d e j a n d o a p a r t e el g r a n s e r v i -
cio q u e t a m b i é n p r e s t a á la m e m o r i a , h a c i e n d o q u e s e g r a v e n t e n a z m e n -
t e en ella u n s i n n n ú m e r o de s e n t e n c i a s , d o c t r i n a s ó m á x i m a s ú t i l e s q u e s i n
s u a u x i l i o no r e c o r d a r í a m o s en la m a y o r p a r t e d e los c a s o s .
J - — V no es por cierto poca r e c o m e n d a c i ó n e s a ; p e r o p e r m í t a m e V. a h o -
r a h a c e r l e u n a l i g e r a p r e g u n t a . Dejando á u n lado lo c o n c e r n i e n t e al ripio
h a r i m a d o V. obvio con oprobio. ¿Son c o n s o n a n t e s e s a s d o s voces?
A . — E n m i concepto, sí, pues a u n c u a n d o en la p r i m e r a d e e l l a s h a y u n a
v q u e s i g u e á la b, es l e t r a q u e no se p r o n u n c i a , ó q u e al m e n o s no h a c e
v a r i a r d e u n m o d o s e n s i b l e el obvio en q u e c o n s i s t e p u r a m e n t e la c o n s o -
n a n c i a d e a m b a s d i c c i o n e s . Xa esencia d e la r i m a se f u n d a en la i d e n t i d a d
d e los s o n i d o s ; y por lo tanto si estos son i g u a l e s , no i m p o r t a q u e las l e -
t r a s no lo s e a n , a u n c u a n d o exija la Ortografía e m p l e a r u n a s m á s bien q n e
 — 477 —
o i r á s , y a por razón de e t i m o l o g í a , y a p u r a y s i m p l e m e n t e por ser así el
u s o ó c o s t u m b r e a d m i t i d o s . Son c o n s o n a n t e s , p u e s , oprobio y obvio, como
lo son t a m b i é n nao y vaho, tiene y perenne ( p a l a b r a esta ú l t i m a q u e s u e l e
y a e s c r i b i r s e con u n a sola n en l u g a r de d o s ) , imagen y ultrajen, acerbo y
protervo e t c . e t c . , no h a c i e n d o c o m o n o h a c e m o s diferencia entre la b y la
V ni e n t r e la j y la g fuerte, e t c . , c u a n d o p r o n u n c i a m o s esas voces, s i q u i e -
r a se p r o n u n c i a s e n de d i s t i n t a m a n e r a en lo a n t i g u o , y s i q u i e r a h a y a p r o -
v i n c i a s como C a t a l u ñ a y V a l e n c i a q u e den á esas d i s l i n t a s consonantes
d i s t i n t o s sonidos t a m b i é n . E s o no p u e d e s e r v i r de tipo á la p r o n u n c i a c i ó n
c a s t e l l a n a , ú n i c a á la cual d e b e m o s a t e n e r n o s , nn á esas o t r a s ni á la a n -
d a l u z a , c u a n d o e s t a identifica, por ejemplo, y a la s con la z y la c s u a v e ,
y a la 11 con la y g r i e g a , r i m a n d o corazón eon diapasón, 6poyo y arro-
y o con pollo.

J . — ¿ Y q u é r e g l a s d e b e r é s e g u i r y o en lo r e l a t i v o á los d i s t i n t o s mo-
d o s de c a s a r u n a s c o n s o n a n c i a s con otras?
A . — D e eso no c o r r e s p o n d e h a b l a r a q u í , s i n o c u a n d o tratemos délas
distintas combinaciones métricas. Pasemos, p u e s , a h o r a á la asonancia,
setni-rima ó rima imperfecta, pues de todos esos muelos se n o m b r a .
J.—Esa creo tan'bieii n o l a r l a en las FACCLAS d o n d e V. la u s a , como
por ejemplo, en la q u e tiene por titulo La Corneja sedienta, cuyos prime-
r o s v e r s o s son e s t o s :

Atormentada de sed
Hallábase una Corneja,
Y viendo un cubo con agua,
Alampóse á beber de ella.
Por desgracia era aquel cubo
Largo y hondo en gran manera,
)' estaba el agua allá abajo,
Y no era fácil bebería.
A q u í e n c u e n t r a mi oido cierta c o r r e s p o n d e n c i a c u t r e lodos los v e r s o s
p a r e s , c u y a s v o c e s Anales son r e s p e c t i v a m e n t e Corneja, ella, manera y be-
bería; y en e s a s voces está sin d u d a la asonancia á q u e V. se refiere; p e r o
y o no sé definirla.
A . — N i es cosa fácil en r e a l i d a d , pues c u a l q u i e r a definición q u e de ella
s e dé e s t a r á sujeta á e x c e p c i o n e s ; pero por- p u n t o g e n e r a l se dice c o n s i s t i r
la tal a s o n a n c i a , no y a en la igualdad da sonidos q u e tiene l u g a r en la
 — 478 —
r i m a , sino solo en su semejanza, consistente en ser las mismas en dos o-
más dicciones la última ó últimas letras vocales de que constan, á contar
desdela acentuada, siendo distintas las letras consonantes. E s o es p r e c i s a -
m e n t e lo q u e s u c e d e en l a s p a l a b r a s q u e V . h a c i t a d o , p u e s t o q u e todas
a c a b a n e n ea, si s e p r e s c i n d e d e l a s c o n s o n a n t e s i n t e r p u e s t a s e n t r e e s a s ,
d o s v o c a l e s , b a s t a n d o eso p a r a q u e e l oido h a l l e c o r r e s p o n d e n c i a e n i r e
d i c h a s p a l a b r a s p o r lo q u e á s u s o n i d o c o n c i e r n e , b i e n q u e solo s i e n d o tan,
fino c o m o el q u e t e n e m o s los e s p a ñ o l e s la p e r c i b e c o n d i s t i n c i ó n .
J . — P u e s no es poco t o r p e q u e d i g a m o s el q u e d e b e n d e t e n e r l o s d e m á s ,
p u e b l o s , c u a n d o no a c i e r t a n á p e r c i b i r u n a cosa t a n c l a r a c o m o esa.
A . — L a perciben; pero de u n modo tan débil, q u e apenas les produce-
s e n s a c i ó n , s i e n d o solo s u falta d e h á b i t o la c a u s a d e ese e x t r a ñ o f e n ó m e n o ,
ó q u e á n o s o t r o s n o s parece e x t r a ñ o . E n c a m b i o a p r e c i a n m e j o r que noso--
t r o s c i e r t o s s o n i d o s l o s m á s o s c u r o s , ó d í g a n l o s i n o los v e i n t i ú n m o d o s con,
q u e u n i n g l é s h a c e s o n a r la a; y v a y a s e lo u n o por lo o t r o .
J . — A n u e s t r a s vocales m e a t e n g o , t o d a s c l a r a s , l l e n a s , s o n o r a s , ó por-
l o m e n o s n a d a a n f i b o l ó g i c a s en s u s r e s p e c t i v o s s o n i d o s .
A . — Y a u n por eso se p r e s t a n mejor q u e o t r a s á h a c e r n o s p e r c i b i r la aso—
nancia; m a s t a m b i é n los i t a l i a n o s l a s t i e n e n d e i g u a l n a t u r a l e z a y carác-
t e r , y s i n e m b a r g o n o la p e r c i b e n . T o d o , r e p i t o , es f a l t a d e ejercicio en
p r e s c i n d i r d e l a s c o n s o n a n t e s p a r a fijarse solo e n l a s v o c a l e s , lo c u a l se
n o s e n s e ñ a á n o s o t r a s d e s d e el m o m e n t o en q u e n u e s t r a s m a d r e s ó n u e s - -
t r a s n o d r i z a s n o s a d o r m e c e n en s u r e g a z o , c a n t á n d o n o s c i e r t a s c o p l a s eru
q u e e n t r a solo esa rima á medias, con la c u a l n o s c o n n a t u r a l i z a m o s p o c o
m e n o s q u e d e s d e la c u n a .
J . — Y o a l m e n o s h a l l o eso tan s e n c i l l o , q u e p e r c i b o t a m b i é n la aso-
n a n c i a en l a s voces sonó-finales, t a l e s c o m o ocasión, caracol y yo, usa~
d a s por V . al p r i n c i p i o de la Fábula titulada El Caracol, el Toro y
Ciervo:

A un Ciervo ya un Toro
En cierta ocasión.
De este modo dijo
Cierto Caracol:
¿¿Yo es verdad, señores,
Que ustedes yo yo
De igualdad reciproca
Gozamos el don?
 — 479 —
A . — Y a s o n a n t e s son en efecto e s a s v o c e s á q u e V . alude, por ser i g u a l
en todas l a ó acentuada e n q u e t e r m i n a n , prescindiendo completamente
d e q u e les s i g a ó no letra consonante, ó de q u e esta cuando s u b s i g u e t e n g a
en unas distinto sonido q u e en otras. Y a u n cuando también h a y un don
q u e consona con ocasión, e s a n o d e s t r u y e el carácter asonantado de e s a s
d o s estrofas, interponiéndose como s e interponen entre l o s v e r s o s pares q u e
terminan en esas d o s v o c e s , otros v e r s o s pares también q u e no aconsonantan
con e l l a s . Mas y a q u e V . percibe la asonancia en l a s v o c e s sono-finales,
¿sabrá c i t a r m e a l g ú n ejemplo de ella c u a n d o la h a y a entre v o c e s esdrú~
julast
J . — S í señor: el de la Fábula d e V . titulada Nombres y cosas, c u y o s v e r -
s o s pares s e corresponden también unos con otros en l o s v o c a b l e s finales
gráfico, relámpago, gaznápiro, galápago, e t c . , ó díganlo sino e s t o s ocho-
versos:
Estoy bien con el esdrújulo
Que breve, enérgico, gráfico,
Se aplica á la chispa eléctrica
Para llamarla Relámpago;
Pero me parece estólido,
Insoportable y g a z n á p i r o ,
Hacer la Tortuga esdrújula,
Para llamarla Galápago.
A . — M u y b i e n ; pero s i V . lo observa ahora, y a aquí falla la definición
q u e d e la asonancia le h e dado.
J . — P o r qué?
A . — P o r q u e aunque en Relámpago y Galápago s o n i g u a l e s todas s u s
v o c a l e s á contar d e s d e la ú l t i m a acentuada, no s u c e d e lo m i s m o en grá-
fico y gaznápiro con relación á aquellas otras d o s v o c e s , teniendo como
tienen u n a i en l u g a r de la s e g u n d a a.
1.—¿Qué importa? A mí m e caen en copla todas esas cuatro p a l a b r a s ,
n i m á s n i m e n o s q u e l a s voces obstáculo y análogo q u e u s a V . en la m i s -
m a Fábula, s e m i - r i m á n d o l a s con esas otras, á pesar de la u y de la o q u e
en ellas n o aparecen c o m o en e s t a s .
A . — Y a s o n a n t e s s o n todas e l l a s , a u n q u e en realidad n o s e ajusten á l o
q u e dice la definición, la cual comprende pura y s i m p l e m e n t e la generalidad
d e l o s c a s o s . En todas l a s voces e s d r ú j u l a s h a y tres silabas de l a s c u a l e s
suenan m á s la primera y la tercera, á contar desde la acentuada, q u e no-
 — 480 —
la i n t e r m e d i a ó s e g u n d a ( s i e n d o la del a c e n t o por d e c o n t a d o l a m á s e s -
forzada y s o n a n t e ) ; y eso b a s t a p a r a q u e s e a n a s o n a n t e s dos ó m á s d e di-
c h a s p a l a b r a s , si e s a s s i l a b a s p r i m e r a y tercera tienen vocales relativa-
m e n t e i d é n l i c a s , p u d i e n d o en c o n s e c u e n c i a la i n t e r m e d i a t e n e r o t r a vocal
d i s t i n t a , p u e s t o q u e s o n a n d o tan poco, viene á p a s a r c o m o d e s a p e r c i b i d a
a n t e el m a y o r s o n i d o d e las o t r a s .
J . — B u e n o : eso e q u i v a l e á d e c i r q u e p a r a q u e h a y a a s o n a n c i a e n t r e dos
ó m á s voces e s d r ú j u l a s , h a y q n e a t e n d e r solo á las v o c a l e s d e l a s s i l a b a s
p r i m e r a y t e r c e r a , á c o n t a r d e s d e la a c e n t u a d a .
A . — Y a u n por eso las voces l l a n a s p u e d e n semi-rimar con las e s d r ú -
j u l a s , c u a n d o las dos ú l t i m a s v o c a l e s d e a q u e l l a s son i g u a l e s respectiva-
m e n t e á ia p r i m e r a y tercera d e e s t a s , como s u c e d e e n aprieto y Médico,
v o c e s q u e asonanlan m u y bien en estos v e r s o s t o m a d o s de la Fábula cuyo
t i t u b e s El Can enfermo:

En tan horrible
Critico aprieto,
Fué necesario
Llamar al Médico.
J . — Y a u n creo q u e no p a r a eso a h í , p u e s y o r e c u e r d o en e s a m i s m a
Fábula o t r o s v e r s o s en q u e asonantan las p a l a b r a s ellos y genio, no obs-
t a n t e h a b e r en e s t a u n d i p t o n g o d e q u e a q u e l l a c a r e c e :

Vaya, aliviarse!
Contestan ellos,
Que espera el Amo,
Y es de mal genio.
A . — E s o c o n s i s t e en q u e la i d e genio s u e n a t a m b i é n m e n o s q n e la o,
por lo c u a l se a t i e n e el oido al eo q u e le h i e r e m á s y le a s o n a n t a e s a voz
con ellos. P e r o no es eso lo m á s p a r t i c u l a r , s i n o q u e á v e c e s h a y asonan-
cia, aun s i e n d o d i s t i n t a u n a d e las dos v o c a l e s q u e p r e p o n d e r a n en c u a n -
to al s o n i d o .
j . — K „ e m e e s c a p a y a á m í , ó al m e n o s no c a i g o en la c u e n t a d e c ó -
s S

m o p u e d a verificarse.
A . — E s o s u c e d e s i e m p r e q r e es e la s e g u n d a ele d i c h a s v o c a l e s , p u e s
entonces puede sustituírsele la i, c o m o lo d e m u e s t r a n los e j e m p l o s si-
guienles:
 — 481 —
Nadie compra libros.
Porque ya se sabe
Que se encuentran medios
De leerlos g r a t i s .

El primer rio de España

En caudalosa c o r r i e n t e ,
Unos dicen que es el Ebro,
Y otros dicen que es el B ;tis.

No temas el estrago
Pe la tormenta horrible,
Que ya en el cielo brilla
Ve la bonanza el i r i s .

No mata el opio, tomado

En pequeñas proporciones;
Mas se convierte en veneno
Cuando llega á cierta dosis.

Procura en tus versos

Que siempre se a d u n e n
La idea y la forma,
Lo bello y lo útil.

J ' — Y no s u e n a n m a l e s a s a s o n a n c i a s , á p e s a r d e la s u s t i t u c i ó n d e u n a
l e t r a vocal por olrn.
A , — E s o le p r u e b a á V . q u e a u n en c a s t e l l a n o , d o n d e tan c l a r a s son l a s
v o c a l e s , t i e n e la i u n sonido anfibológico y m u y p a r e c i d o al d e la e, c u a n -
d o s u c e d e á o t r a vocal en los t é r m i n o s q u e a c a b a V. d e v e r en l o s a n t e r i o -
r e s e j e m p l o s . Otros p o d r í a y o c i t a r a h o r a , con los c u a l e s d e m o s t r a r l a q u e
l a u e q u i v a l e t a m b i é n á la o c u a n d o es la s e g u n d a v o c a l d e las d o s q u e
" c o n s t i t u y e n la a s o n a n c i a , c o m o s u c e d e en anhelo y Venus, en verdidoy ti-
fus, en amado y álbum e t c . ; pero el b u e n oido d e V. no los n e c e s i t a , y pol-
lo t a n t o m e c o n t e n t a r é con d e c i r l e q u e se a t e n g a á él p a r a d e c i d i r esos c a s o s
e x c e p c i o n a l e s , p u e s t o q u e c o m o y a h e i n d i c a d o otras v e c e s , es el oido y
s o l o el o i d o el ú n i c o j u e z c o m p e t e n t e e n m a t e r i a s c o m o la d e q u e s e t r a t a .
J . — N u e v a razón p a r a q u e y o p r o c u r e a c a b a r d e e d u c a r el m i ó en los
t é r m i n o s c o n v e n i e n t e s . E n t r e t a n t o , d í g a m e V . : d e las d o s corresponden-

51
 — 482 —
cías d e s o n i d o s , c o n s i s t e n t e s la u n a en la rima ó consonancia, y la o t r a er¡,
la asonancia ó semi-rima, ¿ c u á l d e e l l a s le l l e n a á V . m á s ?
A . — F r a n c a m e n t e h a b l a n d o , la p r i m e r a ; p e r o ¡ q u é b e l l a es t a m b i é n la.
s e g u n d a , c u a n d o se s a b e m a n e j a r bien! E n eso no o b s t a n t e e s t á el quid:
e n m a n e j a r l a c o m o c o r r e s p o n d e . N a d a es m á s fácil q u e s e m i - r i m a r , y na-
d a a l m i s m o t i e m p o m á s difícil. E l v e r s o con q u e mejor s e a v i e n e la aso-,
n a n c i a s u e l e s e r el o c t o s í l a b o , f o r m a n d o el t i t u l a d o romance, género que
p o d e m o s l l a m a r e x c l u s i v a m e n t e e s p a ñ o l ; pero ¡qué difícil es t a m b i é n e s t e ,
por lo m i s m o de ser tan fácil! T é r m i n o m e d i o , por d e c i r l o a s í , e n t r e el'
m o d o c o m ú n d e h a b l a r y el c a r a c t e r í s t i c o y propio d e la P o e s í a elevada,
exije el m e t r o d e q u e se t r a t a m a s i n g e n i o tal v e z q u e n i n g ú n otro para
n o hacerlo d e g e n e r a r en p r o s a c u a n d o t r a t a d e c o s a s h u m i l d e s , y p a r a e v i -
tar j u n t a m e n t e q u e deje de s e r tal r o m a n c e c u a n d o se o c u p a en c o s a s m á s
a l t a s . Yo por m i p a r t e le t e n g o m i e d o , si h e de d e c i r á V . la v e r d a d ; y se
lo t e n g o p r e c i s a m e n t e por lo m i s m o de v e r l a n i n g u n a a p r e n s i ó n c o n q u e se
a t r e v e á a p e c h u g a r con e l l a t u r b a m u l t a d e n u e s t r o s c o p l e r o s , p a r a los
c u a l e s es Poesía todo lo q u e e n c a j o n a u n a frase d e c u a l q u i e r m a n e r a quo
s e a . P o r lo d e m á s , n i n g ú n otro m e t r o es m á s a p r o p ó s i l o q u e él p a r a c i e r t o s
y d e t e r m i n a d o s d i á l o g o s en la P o e s í a d r a m á t i c a , p a r a c o n s t i t u i r s e en i n -
t é r p r e t e d e n u e s t r o modo especial de s e r , diferente del de l o s d e m á s p u e b l o s ,
y p a r a d a r al h a b l a e s p a ñ o l a s u g i r o a c a s o m á s n a t u r a l , m á s indígena,
m á s c a r a c t e r í s t i c o : dotes i n e s t i m a b l e s t o d a s e l l a s ; p e r o q u e exijen d e l Ver-,
sifícador no poco del g e n i o de GÓNGORA p a r a h a c e r l a s b r i l l a r en lo s e r i o , y
u n m u c h o de la c h i s p a d e QUEVEDO p a r a d a r l e s r e l i e v e e n lo f e s t i v o , con
iíem más la e s p o n t a n e i d a d q u e t a n t o e n a m o r a en c i e r t a s c o m p o s i c i o n e s de-
n u e s t r o celebrado ROMAXCERO, en el c u a l s i n e m b a r g o no es todo tan b u e -
n o c o m o q u i e r e n s u p o n e r ciertos romanceristas f a n á t i c o s . Y no es solo e n
el ROMANCERO d o n d e p u e d e a d m i r a r s e todo e s o , sino t a m b i é n en u n s i n fin
d e t r o z o s de n u e s t r a s COMEDIAS a n t i g u a s , y en t a n t o s y tantos cantares
c o m o y a llenos d e s e n t i m i e n t o , y a d e g r a c i a , y a d e u n no sé qué re-
belde á t o d a definición, corren a n ó n i m o s de boca en b o c a , y c u y o ú n i c e
a u t o r p r o b a b l e m e n t e es la s e n c i l l a g e n t e del P u e b l o ( i ) ,

(1) En estos últimos tiempos ha adquirido el DUQUE DE R I V A S una jus-

ta celebridad, por lo mucho que ha contribuido á dar importancia y va-
lor al romance de que se traía. Nuestros buenos Poetas contemporáneos lo
manejan también con mucha soltura, sobre lodo en sus composiciones dra-
 — 485 —
J . — Y a u n por eso es e n t r e nosotros tan p o p u l a r el m e t r o en cuestión;
pero por eso m i s m o h ? de ser tan difícil c o m o V. d i c e , m e d i a n d o c o m o m e -
dia s i e m p r e tan c o r t a d i s t a n c i a e n t r e lo p o p u l a r y lo p o p u l a c h e r o . ¿ H a y
m á s q u e a d v e r t i r s o b r e la s e m i - r i m a ?
A . — S o l a m e n t e i n d i c a r á V . las r e g l a s s i g u i e n t e s :
1. a
P r o c u r a r e l e g i r la a s o n a n c i a q u e s e a m á s a p r o p ó s i t o p a r a el a s u n t o
q u e h a y a d e d e s e m p e ñ a r s e , s o b r e todo c u a n d o s e a d e s e n t i m i e n t o , puesto
q u e como V . c o m p r e n d e bien, no es lo m i s m o u n a s e m i - r i m a en de, q u e
o t r a e n de ó en íe, por e j e m p l o , p r o d u c i e n d o c o m o p r o d u c e n d i s t i n t a s im-
p r e s i o n e s en el á n i m o las d i v e r s a s d e s i n e n c i a s f i n a l e s . L I S T A e l i g i ó la a s o -
n a n c i a en üa p a r a h a b l a r d e la m u e r t e d e u n a M a d r e , en a q u e l r o m a n c e
que empieza:
Si es cierto que amistad Manda
Tristes lágrimas enjuga,
Bien la mano de tu Anfriso
Podrá suavizar las tuyas;
y á esa d e s i n e n c i a t r i s t í s i m a se d e b e a c a s o en s u m a y o r p a r t e el b e l l í s i m o
efecto q u e p r o d u c e el r o m a n c e d e q u e se t r a t a .
2. a
Vivificar á fuerza de i n g e n i o l a s a s o n a n c i a s d e m a s i a d o vulgares,
c o m o l a s en aa y en ao, p u e s c o m o y a se h a i n d i c a d o a l h a b l a r d e la r i m a
p r o p i a m e n t e d i c h a , n a d a p e r j u d i c a t a n t o al P o e t a c o m o el no t e n e r o b s t á -
c u l o s q u e v e n c e r , ó c a r e c e r d e las m a l a m e n t e l l a m a d a s t r a b a s en m a t e r i a
d e versificación. Sin l u c h a , ¿qué victoria h a y posible? ¿qué lauro merece
e l n o m b r e d e t a l , si no c u e s t a a l g ú n trabajo a r r a n c a r l o ?
3. a
No h a c e r m u y l a r g a s las c o m p o s i c i o n e s en q u e e n t r e la s e m i - r i m a .
p u e s c o m o e s t a h a de ser la m i s m a d e s d e s u p r i n c i p i o á . s u fin, l l e g a á h a -
cerse m o n ó t o n a y p e s a d a c u a n d o la e x t e n s i ó n del P o e m a e x c e d e ciertos
razonables límites.
4. a
E v i t a r q u e la s e m i - r i m a afecte á los v e r s o s i m p a r e s , p u e s estos
d e b e n q u e d a r s i e m p r e l i b r e s , p a r a q u e s e a n los p a r e s s o l a m e n t e los en q u e
p r o d u z c a su efecto.

málicas. En cuanto d los líricos, son hoy los romances de T r u e b a los que
más se distinguen tal vez por esa ingenuidad y ese candor, por esa mezcla
de ternura y gracia, por esa indefinible media tinta que tanto se adapta á
ese género de composición, cuando en vez de aspirar á brillar como elaslro
del dia, alumbra solo al modo que la aurora ó el crepúsculo de la larde.
 — 484 —
5. a
No r e p e t i r u n a m i s m a p a l a b r a a s o n a n t e tle l a s d e m á s s i n o á lo s u -
m o d e t a r d e en l a r d e , p u e s eso i n d i c a falta d e r e c u r s o s , á no s e r q u e la r e -
p e t i c i ó n reconozca o t r a c a u s a d i f e r e n t e , ó e s t é l e g i t i m a d a p o r o t r a ú otras
c o n s i d e r a c i o n e s q u e n a d a t e n g a n q u e ver con esa f a l t a .
E s t o en c u a n t o á las c o m p o s i c i o n e s en q u e e n t r a s o l a m e n t e la asonan-
cia como correspondencia de s o n i d o s ; pero c u a n d o esa c o r r e s p o n d e n c i a
c o n s i s t e en la consonancia, h a y q u e o b s e r v a r o t r a r e g l a , y es
6. A
E v i t a r siempre y (i todo trance q u e la tal consonancia ó rima sea
üsonanlada á su v e z .
J . — E s o ú l t i m o n o lo c o m p r e n d o .
A . — L o c o m p r e n d e r á V. a h o r a . ¿Qué t a l le s u e n a n á V. e s t o s versos?

No acrecientes mis enojos

Con tu ceño desdeñoso:
No me niegues, dueño h e r m o s o ,
La clara luz de tus ojos.
3 . . — V á l g a m e D i o s ! D e s g a r r a n el t í m p a n o s u s c o r r e s p o n d e n c i a s finales.
A . — E s o c o n s i s t e en q u e V. lo t i e n e , p u e s por t e n e r l o p r e c i s a m e n t e le
h i e r e n á V. de u n m o d o t a n d e s a g r a d a b l e l a s c o n s o n a n c i a s a s o n a n t a d a s en
00 q u e á m a n e r a d e m a z a d a s o b r e m a z a d a c o n s t i t u y e n el e j e m p l o en c u e s -
t i ó n . S u s t i t u y á m o s l o con e s t e o t r o q u e c o n s t a c a s i d e l a s m i s m a s p a l a b r a s ;
p e r o en l a s c u a l e s s e e v i t a e s e v i c i o :

No acrecientes mis enojos

De tu desden con el ceñó:
No me niegues, dulce d u e ñ o ,
La clara luz de tus ojos.
¿Qué t a l le p a r e c e p a r e c e á V . a h o r a ?
J . — C l a r o está q u e p e r f e c t a m e n t e ; p e r o V . se d i v i e r t e p o r lo v i s t o , c i t á n -
d o m e c o m o p o s i b l e el c a s o de q u e h a y a u n s o l o V e r s i f i c a d o r c a p a z d e a s o -
n a n t a r s u s c o n s o n a n t e s por el e s t i l o d e l o s a n t e r i o r e s .
A . — N o e s fácil en efecto q u e a h o r a i n c u r r a n a d i e en tan g r a n defecto,
a l m e n o s con m u c h a f r e c u e n c i a ; pero esto c o n s i s t e en q u e el oido e s p a ñ o l
s e h a afinado d e u n m o d o n o t a b l e en c u a n t o á e s o , a u n q u e n o t a n t o r e s -
p e c t o á o t r a s c o s a s , desde c o s a d e u n s i g l o a c á . No s u c e d í a así anterior-
m e n t e ; ó d í g a n l o s i n o los m e j o r e s d e n u e s t r o s a n t i g u o s P o e t a s , en los c u a -
les se v e á c a d a p a s o a s o n a n t a d a l a c o n s o n a n c i a d e u n m o d o el m a s la-
m e n t a b l e , c o m o s u c e d e en los s i g u i e n t e s v e r s o s n a d a m e n o s q u e del d i v i n a
HERRF.UA:
 Tu rompiste ¡as fuerzas y la dura
Frente de Faraón, feroz g u e r r e r o :
Susescojidos Principes c u b r i e r o n
Los abismos del mar, y d e s c e n d i e r o n
Cual piedra en el profundo, y tu ira l u e g o
Los traijó como arista seca el f u e g o (1).

¿No le parece á V . bien e x t r a ñ o q u e u n g r a n Poeta como lo es ese d e s -

l u c i e r a así con e s a s c o n s o n a n c i a s a s o n a n t a d a s en eo u n p a s a g e d e tanta
i n s p i r a c i ó n y en q u e t a n t a s b e l l e z a s se e n c i e r r a n , reflejo iiel de las que
b r o t a r o n d e l cántico e n t o n a d o por M O I S É S d e s p u é s d e p a s a r e l M a r Rojo?
Bajo e s e p u n t o d e v i s t a se versifica h o y m u c h o m e j o r , si b i e n bajo o t r o s
s o l e m o s i n c u r r i r en defectos h a r t o n o t a b l e s . E n t r e t a n t o no b a s t a e v i t a r q u e
l a s c o n s o n a n c i a s finales s e a n a s o n a n t a d a s á la vez, sino q u e es preciso
a d e m á s q u e ni a u n d e n t r o del m i s m o v e r s o h a y a p a l a b r a s d e s o n i d o i g u a l ,
n i s i q u i e r a d e s o n i d o a n á l o g o , á no ser q u e se h a l l e n b a s t a n t e s e p a r a d a s
e n t r e s í . La r a z ó n c o n s i s t e en q u e la a s o n a n c i a y la c o n s o n a n c i a en t a n t o
p r o d u c e n p l a c e r , en c u a n t o se c o r r e s p o n d e n de t i e m p o en t i e m p o , c o i n c i -
d i e n d o con la frase m ú s i c a q u e á c a d a v e r s o c a r a c t e r i z a , p a r a de ese m o -
d o h a c e r l a m á s m u s i c a l y m á s a g r a d a b l e a l o i d o . A u n a s í , ofende la a s o -
n a n c i a c u a n d o no cae en los v e r s o s p a r e s , d e j a n d o los impares completa-
m e n t e l i b r e s , s a l v o solo c u a n d o los r e l a c i o n a o t r a a s o n a n c i a d i s t i n t a d e l a
d e a q u e l l o s , como a p r o p ó s i t o s u e l e h a c e r s e á v e c e s . P o r lo d e m á s , en p r u e -
b a d e l m a l efecto q u e p r o d u c e n las a s o n a n c i a s c u a n d o caen d e n t r o d e u n

(1) Habrá tal vez quien crea poco menos que sacrilegio la censura que de
esos versos se hace aquí, formando como forman parte de una canción
ian venerada como entre nosotros lo es la que el más elevado de nuestros an-
tiguos líricos dedicó á la B a t a l l a de L e p a n t o ; pero nadie excede al autor
ni en admirar á ese gran Poeta, ni en rendir culto á esa canción sublime.
Sin embargo, ¡.porqué no ha de decirse que hay algunos lunares en ella''.
¿Podrá la juventud evitar ciertos defectos, si viéndolos autorizados por
grandes nombres, no se le advierte en su inexperiencia que no todo lo que
han producido los escritores más eminentes está exento de toda tacha! ¿Se
han de buscar esos ejemplos siempre en obras de poco ó ningún mérito, ó
en las pertenecientes á ciertos Poetas ramplones, que por lo mismo de
serlo tanto, ni son leídos por la generalidad de las gentes, ni pueden pol-
lo tanto influir en la perversión del Buen Gusto!
 — 486 —
v e r s o m i s m o , sobre t o d o en s u m i t a d y en s u fin, o i g a V . los v e r s o s s i -
guientes:

La pena triste que mi pecho atlije;

En mi triste lamento acuso al cielo.

J . — E n efecto: no s u e n a n m u y bien n i el ie d e l v e r s o p r i m e r o , ni el eo
del v e r s o s e g u n d o .
A . — Y a u n por eso a g r a d e c e r í a el oido q u e los v e r s o s d e q u e s e t r a t a se
c o n v i r t i e s e n en e s t o s o t r o s :

La triste pena que mi pecho allitre;

En mi l a m e n t o triste acuso al cielo;

pero a u n así q u e d a r í a n s i e m p r e d o s a s o n a n t e s d e n t r o d e c a d a v e r s o ; y p o r
m á s q u e el oido no se ofenda y a t a n t o con la s e m e j a n z a d e esos sonidos
por la m a y o r d i s t a n c i a q u e los s e p a r a , la m e l o d í a agradece.iia a u n más
esta otra sustitución:

La amarga pena que mi pecho ajlije;

En mi triste dolor al cielo acuso.

J . — V e o q u e eso d e h a c e r b u e n o s v e r s o s es m á s difícil de lo q u e p a r e c e ,
a u n t r a t á n d o s e s o l a m e n t e d e s u m e r o s o n i d o m a t e r i a l . P o r lo d e m á s , t i e n e
V . r a z ó n : en ese ú l t i m o ejemplo n o h a y p a l a b r a s q u e d e n t r o de u n m i s m o
v e r s o se p a r e z c a n ó c o r r e s p o n d a n en s u s d e s i n e n c i a s finales, y esa v a r i e -
d a d d e s o n i d o s d e b e h a c e r l a s por lo m i s m o m á s g r a t a s .
A.—Y n o s o l a m e n t e en el v e r s o , s i n o h a s t a e n la m i s m a prosa debe
e v i t a r s e el a s o n a n t a m i e n t o , s o b r e t o d o c u a n d o este afecta a l final d e l o s
i n c i s o s y c l á u s u l a s . Lo m i s m o , y con m a y o r í a d e r a z ó n d e b e d e c i r s e d e los
a c o n s o n a n t a m i e n t o s . S i n e m b a r g o , c o m o no h a y r e g l a q u e no esté sujeta á
e x c e p c i o n e s , h a y casos en q u e eso q u e es u n vicio h a b l a n d o en tesis g e n e -
ral, p u e d e c o n v e r t i r s e en belleza de p r i m e r o r d e n c u a n d o lo exija a s í la a r -
m o n í a i m i t a t i v a del v e r s o , ó c u a l q u i e r a o t r a c o n s i d e r a c i ó n a n á l o g a . HER-
RERA, q u i e r e , por e j e m p l o , h a c e r oír u n r u i d o l e n t o , m o n ó t o n o , continuado
y d e s a p a c i b l e ; y lo c o n s i g u e d e la m a n e r a m á s feliz con el uo y el oo r e -
p e t i d o s en e s t o s dos n o t a b i l í s i m o s v e r s o s :

Un profundo m u r m u r i o lejos sw.na,

Que el hondo Ponto en t o m o todo atruena.
 — 4 8 7 —

QUINTANA a c o n s o n a n t a á su v e z t r e s v e r b o s s e g u i d o s en el ú l t i m o v e r s o
"de e s t e otro e j e m p l o , en q u e e x p r e s a a d m i r a b l e m e n t e la c o m p l e t a i d e n t i f i -
c a c i ó n d e s u s g u s t o s , i d e a s y afectos con los d e la m u j e r á q u i e n a m a :

tú te levantas-.
Y tierna y melancólica á anclar vuelves:
Yo tierno y melancólico le sino,
Embebido, extasiado en la ventura
De a n d a r , de hablar, de r e s p i r a r contigo;
p e r o fuera d e e s t o s y o t r o s casos a n á l o g o s , c u y a o p o r t u n i d a d p u e d e n d e c i d i r
s o l a m e n t e l a s e n s i b i l i d a d y e l B u e n G u s t o , d e b e s e r s i e m p r e la v a r i e d a d l a
-que r e i n e c o m o s o b e r a n a en l o s s o n i d o s c o n s t i t u t i v o s de c a d a v e r s o , r e s e r „
v á n d o s e l a a s o n a n c i a p a r a e l s o l o final d e los v e r s o s p a r e s d e l r o m a n c e , y
l a c o n s o n a n c i a p a r a el final t a m b i é n d é l o s d e m á s , ó p a r a s u s c e s u r a s e n o c a -
s i e n e s , s e g ú n m á s a d e l a n t e v e r e m o s , en los t é r m i n o s q u e la e x i j a n las
distintas combinaciones métricas. Por lo d e m á s , entre esos casos análo-
gos, p u e d e , p o r e j e m p l o , c o n t a r s e el v e r s o y a c i t a d o : Lloraba la tar-
danza amarga y fiera, y el r e p e t i d o j u e g o del eja d e e s t a q u i n t i l l a d e CAM-
roAMon, Poeta en v e r d a d de l o s q u e m á s h o n r a n n u e s t r o P a r n a s o c o n
temporáneo:

¡Qué regaladas dulzuras

La queja en el alma deja
De aquellas loriólas puras,
Pues se dicen mil ternuras
Para decirse una queja (1)!

(1) A ese juego se dá el nombre de r e t r u é c a n o , y donde suele sentar

mejor es en la Poesía festiva; pero se necesita no abusar de él, si ha de
producir buen efecto. En el siguiente epigrama de V U L B R U A S , Poeta de
gran chispa sin duda, pero cuyos alagues al prójimo no deberán servirle
á V. de norma, si algún dia -por mal de sus pecados se lanza á Poeta satí-
rico, está usado con oportunidad el retruécano de que se traía:

T u tez. G c r o m a , es c a r c o m a ;
¡So tienes d i e n t e s ni m u e l a s ;
Kt-es c a l v a , u c r t a y r o m a ,
V h o y te h a n n a c i d o v i r u e l a s :
¡líiu-na q u e f u á s , G e i o m a !

Pero ya se descubre más el artificio, y por lo tanto no es tan aceptable en

 J . — B o n i t a q u i n t i l l a en v e r d a d ! ¿ H a y a l g u n o s otros s o n i d o s q u e deban
e v i t a r s e en la versificación, no s i e n d o en casos e x c e p c i o n a l e s como los á'
q u e V . a c a b a de referirse?
A . — C o m o el v e r s o es tan d e l i c a d o , ofende en él c u a n t o de cualquier
m a n e r a q u e s e a b a g a d e s c u i d a d o a l P o e t a en lo r e l a t i v o á la m ú s i c a que
como canto ante (odas cosas, debe s i e m p r e c a r a c t e r i z a r l e . Se q u e habrá
q u i e n le l l a m e a V. clásico en tono d e i r r i s i ó n y de m o f a , si es V. muy
r í g i d o en e s t o ; pero no h a g a V . caso de tales l a d r i d o s , y t r i b u t a n d o muy
en b u e n hora el culto debido á la i d e a , ríndalo V. también no m e n o r á l a
f o r m a q u e d e b e r e v e s t i r l a , p u e s solo a d u n a n d o a m b a s cosas es como el P o e -
ta es P o e t a . H o y exije de él n u e s t r o s i g l o m á s s a b e r y m á s fondo q u e a n - .
t e s , y con r a z ó n á m i m o d o de v e r , p o r q u e el s i g l o t a m b i é n sabe más,
a u n q u e m u c h o de m a l o por d e s g r a c i a , y p o r q u e la b a r q u i l l a de la i m a g i n a - ,
cion se e x p o n e á p e r d e r s e en l a s n u b e s , si no lleva a l g ú n peso p o r l a s t r e ;
p e r o no por eso ie i m p o n e el sacrificio de la b e l l e z a c o m o m e d i o de l l e -
g a r á s u fin. La POESÍA no es P O E S Í A sino c e r c a d a d e s ú s e n c a n t o s todos
p u e s c o m o dice m u y bien A B R I . U A ,

Ostentar la veraz filosofía

Tan severa cual es, no está a su cargo,
Sino sus puntas revestir de [lores,
Y con la miel disimular lo amargo.
E n s u c o n s e c u e n c i a , si V . m e c r e e , p r o c u r a r á e v i t a r e n s u s v e r s o s los.
defectos de q u e a h o r a v o y á h a b l a r , c o m p e n s á n d o l o s con g r a n d e s bellezas,
c u a n d o á p e s a r de su e s m e r o en este p u n t o , no le s e a p o s i b l e a l g u n a v e z
e m a n c i p a r s e de a l g u n o s de e l l o s .
l.° Emplear muchos monosílabos ó bisílabos s e g u i d o s , entendiéndose-
estos ú l t i m o s c u a n d o estén todos a c e n t u a d o s en la p r i m e r a ó e n la s e g u n -
d a s í l a b a , como s u c e d o en los ejemplos s i g u i e n t e s :

Tal sed, gran Dios, me das, que desfallezco.

Mundo triste, ¡cómo sabes

Darnos siempre penas graves!

este otro que al autor se le ocurre ahora, á falta de otro ejemplo mejor:
Compró un g a t o el pobre Bato,
P a r a ' q u e le hicieran plato
S u s ratones á millones;
Y u n a n o c h e los r a t o n e s
Se le comieron el g a t o .
 — 489 —
Aquí no h a y s e m e j a n z a d e s o n i d o s i n m e d i a t o s , s i n o e l e v a c i o n e s y de-
p r e s i o n e s de voz m u y p r ó x i m a s y e n t e r a m e n t e a n t i - m u s i c a l c s , como y a s a b e
V . por lo d i c h o a l h a b l a r del c o m p á s y d e la c a d e n c i a . Los c a s o s en q u e
p u e d e s e r belleza e s e a n h é l i t o ó especie d e a n h é l i t o que producen tales
e l e v a c i o n e s y d e p r e s i o n e s , t a m b i é n los s a b e V . por lo q u e allí s e h a d i c h o ,
ó por lo m e n o s s e h a l l a en c a m i n o d e poder a d i v i n a r l o s por s í .
2.° R e u n i r p a l a b r a s c u y a s vocales c o i n c i d a n las u n a s con l a s o t r a s d e
u n m o d o q u e p r o d u z c a el hiatus á q u e t a m b i é n n o s h e m o s referido a l h a -
b l a r del s i l a b e o m é t r i c o . De ese v i c i o e s e n c i a l m e n t e a n l i - m e l ó d i c o a d o l e c e n
jos t r e s v e r s o s s i g u i e n t e s :

Hablaré, aunque auguréis mi triste muerte.

Siempre serás ingrata é inconstante.

A Abraham llamaba Agar; á Abraham llamaba.

Kn lo tocante á e s t e v e r s o ú l t i m o , h o r r i b l e por su aaa no i n t e r r u m p i d o ,

salvo solo p o r las letras c o n s o n a n t e s , no c a b e n i por s u e ñ o s la excepción
á q u e a n t e s m e he referido a l h a b l a r d e l uo y del 00 d e HERRERA, a u n c u a n -
d o s e q u i e r a s u p o n e r q u e A g a r a b r i a u n p a l m o de boca c u a n d o e s t a b a 11a-
m a n d a á su esposo.
3.° C o n v e r t i r en d i p t o n g o s los v o c a l e s q u e no lo son ni lo p u e d e n s e r s i -
n o á expensas de la duidez que á nuestro idioma caracteriza, vicio de que
t a m b i é n s e h a b l ó y a al t r a t a r del s i l a b e o i n d i c a d o , pero q u e h o y s e g e n e -
raliza mucho, a u n cuando viene de tiempos anteriores. Dígalo, sino, B E R -
NARDO DE BALRI'ENA, c u y o s son los c u a t r o v e r s o s q u e s i g u e n , e n t r e otros,
m i l de n o m e j o r c a l a ñ a q u e de él se p o d r í a n c i t a r :

Pelearon con crueldad ambos corsarios.

Las islas'Eolias donde el raudo viento.

Deseo, pues ya como solia, no puedo.

De humana ambrosia celestial tesoro.

Si fuera p e r m i t i d o c h a n c e a r s e c u a n d o d e t a l e s c o s a s s e t r a t a , d i r í a yo
q u e a u n h a c i e n d o g r a c i a d e los b i s í l a b o s cruel-dacl y Eó-lias y del t r i s í -
l a b o pe-lea-ron, q u e s o l a m e n t e p o i q u e q u i e r e el roe-la (no el Po-e-la como
D i o s m a n d a ) f i g u r a n c o m o t a l e s en los dos p r i m e r o s v e r s o s , no es posible
 — 490 —
•sufrir en el tercero ni el de-seó n i el so-lii q u e le a f r e n t a n , d i g a lo que
•quiera d e s p u é s la Doña AMBROSIA d e l v e r s o ú l t i m o , en q u i e n el V e r s i f i c a -
d o r h a v e n i d o á c o n v e r t i r l a ambrosia ó manjar de los Dioses, por no p o -
t l e r l l a m a r l a am-bro-siá, a c e n t u á n d o l o en la ú l t i m a s i l a b a ( i ) .
J . — E s t á V. c á u s t i c o c o m o u n d e m o n i o s i e m p r e q u e h a b l a de e s a s v i o -
lentas contracciones.
A . — M e d a n m u y m a l r a t o los q u e las u s a n , s o b r e todo c u a n d o p o r o t r a
p a r t e son P o e t a s d i g n o s d e tal n o m b r e , y n e c e s i t o d e s a h o g a r m e u n p o c o .
P o r lo d e m á s , a u n h a y o t r o s m u c h o s s o n i d o s q u e todo b u e n oido r e p r u e b a
c u a n d o d e los v e r s o s se t r a t a ; y por lo t a n t o d e b e r á V . e v i t a r t a m b i é n :
5.° H a c e r u s o de s i n a l e f a s en q u e la u n i ó n de dos ó m a s v o c a l e s haga
d u r o y á s p e r o a l v e r s o , ó afecte de tal m o d o á su c o n s o n a n c i a , q u e le d é
•otro s o n i d o d i s t i n t o del q u e d e b a t e n e r , c o m o si d i j é r a m o s ( y no falta q u i e n
d i g a cosa a n á l o g a ) :

(1) B A L B C E N A es un Poela descuidadísimo; pero en medio de sus gran-

des aberraciones en todos sentidos, tiene bellezas de primer orden, sembra-
das como oíros tantos diamantes de superior valia en la liarlo inferior
urdimbre y conleslura de su Epopeya. Rara vez se citarán de él tres ó cua-
tro octavas seguidas que no ofrezcan graves motivos de censura; pero acaso
sea mas raro no hallar en ellas alguna expresión, algún giro, algún rasgo
de ingenio de los que más pueden honrar á un Poela. lié aquí seis magní-
ficos versos que constituyen casi toda una octava de las primeras de su
B E R N A R D O ; D e n o s que expresan de un modo admirable todo el estro en
que entonces hervia su alma, exhuberante de inspiración:
¿Por d ó n d e a b r i r é s e n d a á los p o r t e n t o s

Que estos s i g l o s s e m b r a r o n por el m u n d o ?

¿En c u á l e s c a s o s , s o b r e c u á l e s c u e n t o s
Mi e s t é r i l v e r s o v o l v e r é fecundo?
De e s t a a n t i g u a p r e ñ e z d e p e n s a m i e n t o s ,
¿ C u á l el p r i m e r o h a r é ? ¿ c u á l el s e g u n d o ?

Si B A L B L E N A hubiera escrito siempre así, ¿qué Poeta podría contrapo-

nérsele? Oigamos ahora la conclusión de esa octava, y se nos caerá el al-
ma á los pies, al ver tan mal sostenido por el Gusto á un hombre tan do-
tado de Genio:
¿Qué e m p r e s a , q u é v a l o r , q u é bi'io, q u é s a ñ a
E l d i s c u r s o g u i a r á de e s t a h a z a ñ a ?
 — 491 —

Fui al balcón y grité: "falso, mentira!»

Lleno de enojo, de furor y de i r a .
A q u í es t a n d u r a la s i n a l e f a fui al, q u e no p u e d e s o p o r t a r l a el o i d o ,
m i e n t r a s la c o n s i s t e n t e en el de ira n o ofrece dificultad c i e r t a m e n t e ; pero e n
c a m b i o d e s n a t u r a l i z a el s o n i d o d e l ira en t é r m i n o s d e c o n v e r t i r l o c a s i e n
eirá, m á s a p r o p ó s i t o p a r a r i m a d o con Beira 6 Labandeira, por ejemplo,
q u e n o con la p a l a b r a mentira. P a r a s e r , p u e s , u n poco p a s a b l e s e s o s v e r -
s o s , d e b e r í a n d e s a p a r e c e r d e ellos t a n t o la u n a c o m o la o t r a s i n a l e f a , di-
ciendo v. gr. de este modo:

Lleno de enojo, de furor, de ira,

Grité desde el balcón: falso, mentira!
Otras o b s e r v a c i o n e s podría hacer y o aquí sobre ese m i s m o p a r t i c u -
l a r , así c o m o s o b r e el vicio c o n s i s t e n t e en l a m a l a c o l o c a c i ó n d e c i e r t o s
a c e n t o s ; p e r o e s o c o r r e s p o n d e á otro l u g a r , y a s í c o n c l u i r é esta m a t e r i a ,
d i c i e n d o á V . q u e e s t a m b i é n , defecto i m p e r d o n a b l e en el Versificador b a -
j o el p u n t o d e v i s t a m u s i c a l ,
G.° y ú l t i m o . T o d o lo q u e d e c u a l q u i e r m a n e r a q u e sea c o n s t i t u y a ca-
cofonía, ú sea e n c u e n t r o ó r e p e t i c i ó n frecuente d e u n a s m i s m a s s í l a b a s y
a u n l e t r a s , si no h a y por o t r a p a r t e a l g u n a c a u s a q u e j u s t i f i q u e l a t a l r e -
p e t i c i ó n . El g r a n QUINTANA, q u e e n t r e t o d o s n u e s t r o s P o e t a s es i n d u d a -
b l e m e n t e el m á s r í t m i c o y el q u e m á s a r m o n i o s o s s o n i d o s h a s a c a d o de l a
l i r a e s p a ñ o l a ; QUINTANA á q u i e n p o r esa r a z ó n d e b e r á V . leer d i a y n o c h e ,
íil m o d o q u e los P o e t a s r o m a n o s leían sin c e s a r á l o s g r i e g o s ; QUINTANA,
•digo, e n c u e n t r a r e p r e n s i b l e el fa, fe, / i d e l s i g u i e n t e v e r s o , ú l t i m o d e u n s o -
n e t o d e b i d o á LUPERCIO LEONARDO DE ARGENSOLA:

Que todo es fácil si en la fé se fia.

Tal vez h a y a quien ¿rea demasiado rígido semejante modo de ver,
p u e s t o q u e a u n el m i s m o QUINTANA n o h a p j d i d o e v i t a r el ma mo men ni
e l lo tu q u e se e n c u e n t r a n en e s t e o t r o v e r s o con q u e e m p i e z a s u m a g n í f i -
c a c o m p o s i c i ó n al Mar:

Calma un momento tus soberbias ondas;

p e r o n o o b s t a n t e , n u n c a s e r á s o b r a d o el e s m e r o q u e s e p o n g a en e v i t a r á
todo trance s e m e j a n t e s s o n i d o s cacofónicos, t o d a vez q u e si desagradan
a u n e n la p r o s a , m u c h o m á s h a n d e ofender cu el v e r s o . ¿ Quién s o p o r t a r á
en c o n s e c u e n c i a ni u n o solo d e lo. s i g u i e n t e s r e n g l o n e s ?
 - 492 — -
Saber quería su suprema suerte.

Aun antes de mirarte te temía.

Con constancia hacia tí va caminando.

Rodante el carro rechinando choca.

De coraje rugió ronco Rugiera.

J . — S i n e m b a r g o , y o h e v i s t o c i t a r c o m o ejemplo d e armonía imilatioa

o t r o s v e r s o s q u e se parecen á esos dos ú l t i m o s , v. g r . :

La abeja susurrando,
El trueno horrisonante retumbando.
A . — E s v e r d a d ; pero si V . lo o b s e r v a b i e n , l a s ss y las rr de esos d o s
v e r s o s , a u n q u e a l g o r e b u s c a d a s , no se h a l l a n tan i n t e n c i o n a l m e n t e r e -
p e t i d a s c o m o l a s rr, las jj y l a s ch ch d e los o t r o s á q u e V . a l u d e . T o d o e x -
ceso es r e p r e n s i b l e s i e m p r e , y a d e m á s los g r a n d e s P o e t a s no n e c e s i t a n r e -
c u r r i r á esos m e d i o s , en q u e tan t r a n s p a r e n t e m e n t e s e d e s c u b r e el a r t e , p a r a
p r o d u c i r s u s efectos. V e l á n d o l o u n poco no m á s , h a d i c h o H E R R E R A , p o n -
g o por ejemplo:

Rompa el cielo en mil rayos encendido,

Y con pavor horrísono cayendo,
Se despedace en hórrido estampido;
p e r o por n o t a b l e s q u e s e a n esos v e r s o s , y l o son m u c h o sin d u d a alguna,
no lo son t a n t o á m i m a n e r a d e ver, como estos o t r o s de Q U I N T A N A , el m á s
rítmico, como y a h e dicho á V , de todos n u e s t r o s P o e t a s :

Y truena al fui con la espantable saña

De nube que se rompe
Con estruendo fragoso en la montaña.
J . — N o t a b l e ejemplo v e r d a d e r a m e n t e ! En él se e s c u c h a r o d a r el t r u e n o ,
c u a l si el P o e t a lo t r a s p o r t a r a d e s d e los espacios celestes á esos t r e s v e r s o s
q u e lo r e p r o d u c e n de la m a n e r a m á s a d m i r a b l e .
A . — Y del m o d o m á s e s p o n t á n e o al p a r e c e r , p o d r í a V . a ñ a d i r , p u e s t o q u e
e n ellos no se vé al P o e t a a f a n a d o en b u s c a r rr fuertes p a r a c o n s e g u i r su
p r o p ó s i t o . E l p r i m e r secreto del a r t e , es o c u l t a r l o todo lo p o s i b l e .
j . — N o lo o l v i d a r é por mi p a r t e ; m a s y a q u e de s o n i d o s h a b l a m o s , ¿no le