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SUMMARY
The article shows a simple method for calculating the cost per hour for the use of forestry machines, based mainly on an
FAO/ECE recommendation. 'Appropriate formulas are defined for in advance as well as for subsequent calculations of the
cost per hour.
1. INTRODUÇÃO
condições médias. O momento oportuno para
Tanto para a planificando e controle do a averiguando destes valores é aquele no qual
emprego de máquinas como para a os custos totais médios são mínimos, quer
comparando de diversas alternativas de dizer, quando os custos marginais superam
investimento em maquinàrio é altamente os custos totais médios. Considerando o fato,
necessàrio ter urna noção, a mais precisa que muitas máquinas florestais são aínda
possível, dos custos de utilizando das má- novas no mercado e não se dispõem de dados
quinas. Estes devem ser facilmente cal- suficientemente sólidos ou a empresa está na
culáveis, seguindo um esquema que permita fase de aquisição do maquinário e não teve
sua comparação. % experiencias próprias em sua floresta com
Para estes fins, em 1956, um comité elas, apresenta-se o problema de não se
para técnicas de traballio florestal e ensillo de peder fazer os cálculos de custos “a pos-
operarios florestais da FAO/ECE, teriori” e fornecer subsidios para os cálculos
desenvolveu um esquema para cálculos de prévios. Assim só resta a possibilidade de
custos. O citado esquema foi aceito pela estimar os diversos parâmetros e corrigir
maioria dos países europeus e utilizado estes através de cálculos de custos
desde entào satisfatoriamente, isso sim, com intermediários.
urna leve modificando em 1971, feita pelo Para diminuir a incerteza que englo-
Kuratorium für Waldarbeit und Forsttechnik bam os cálculos de custos prévios, devido a
(KWF). Este esquema tem como base a estimação a “grosso modo” dos valores dos
divisdo dcs custso em custos fixcs, semifixcs parâmetros de entrada, recomenda-se usar o
e variáveis. Esta divisdo é especialmente método iterativo para os dados mais ou
vantajosa nos casos em que deseja-se menos inseguros. Este método implica urna
calcular os custos por hora de urna máquina serie de cálculos da mesma máquina no qual
que não alcançou seu aproveitamento de sua os valores das entradas inseguras são
capacidade de produção. Urna divisdo dos variados individualmente de acordo aos
custos em fixos e variáveis não considera possíveis valores que elas possam atingir.
estes casos. Existem também, outros Um típico exemplo, são as horas efetivas de
esquemas para cálculos de custos, porém sdo uso anual (hf) de urna máquina, pois,
mais complicados. emprega-se pouco, o custo da hora de uso
O esquema proposto pela FAO/ECE sobe e vice-versa (fig. 1).
KWF é válido tanto para cálculos prévios Nos cálculos de custos a quantidade de
como intermediários e posteriores do relação será a hora de uso (hu) da máquina.
maquinàrio florestal. No primeiro caso A FAO/ECE recomendou a hora de
utilizam-se valores estimados, no segundo, funcionamento do motor ou hora motor, mas
valores estimados e efetivos e no terceiro, só muitas vezes as maquinas são utilizadas ou
os efetivos. partes delas com o motor detido. Por isso
Os valores estimados baseiam-se em recomenda-se ultimamente basear os
valores obtidos na pràtica válidos para
* Trabalho revisado apresentado por ocação do I Curso d. Atualização sobre Sistemas de Exploração e Transporte
Florestal, organizado pelo Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Fundação de Pesquisas Florestais do
Paraná e Convènto Freiburg/Curitiba — Curitiba — 6-12/2/1977.
** Eng. Florestal; Doutor (Ph.D.) em Ciências Florestais pela Universidade de Munique, R.F. da Alemanha, Professor do
Curso de Prós-Graduação em Engenharia Florestal — Convenio Universidade Freiburg e Universidade Federal do
Paraná — Curitiba.
D
Costo por hora de uso ($/h)
C
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B
A
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Cátedra de Industrias Forestales/Producción de Láminas y Tableros - Facultad de Ciencias Forestales Eldorado – Ing. Marek
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CALCULO DE COSTOS DE MAQUINAS FLORESTATIS- Gerhard Wilhelm Stohr - Revista Floresta Vol. VIII-N°2- Año 1977
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CALCULO DE COSTOS DE MAQUINAS FLORESTATIS- Gerhard Wilhelm Stohr - Revista Floresta Vol. VIII-N°2- Año 1977
onde estas são guardadas e conser- total de uso e se encontra portanto aínda
tadas. Portanto deve-se anotar neste item em bom estado.
o aluguel proporcional destas instalações. Valor residual (Vr): após completar o
Se para estes 4 itens não existem da- tempo total de uso ou seu envelhecimento
dos disponíveis, recomenda-se usar um técnico, a máquina está ainda multas
valer estimado correspondente a 5-10% do vezes em condições de servir nas mes-
valor de aquisição. mas operações em que trabalhou ou mais
leves, por 1 a vários anos. Nesse caso a
2.1.2. Custos semifixos máquina tem um valor de revenda que é
importante introduzir nos cálculos dos
Os custos semifixos são calculados custos hora, já que isto faz diminuir os
por hora de uso (hu). Os itens que for- custos de depreciação e pelo conseguinte
mam estes custos são : os custos/hu.
— depreciação (D) Horas efetivas de uso (hf): são as
— consertos (C) horas de uso que atinge a máquina em
Tanto a depreciação como os conser- média durante 1 ano.
tos podem ser calculados em forma sumá- De quantas horas de uso dispomos
ria tanto para a máquina como seus aces- ao ano? Se consideramos que existem
sórios e equipamentos adicionais, ou em aproximadamente 250 dias úteis
forma individual em caso que as diferen- disponíveis ao ano (excluido: sábado,
tes partes apresentam um desgaste desi- domingo e feriados nacionais) e que o
gual. regime de trabalho corresponde a 8
horas/dia, teriamos no máximo: 2.000
— Depreciação (D): corresponde á horas de uso anual. Porém estas 2.000
distribuição dos custos de aquisição da horas devem ser reduzidas no mínimo em
máquina e/ou de suas partes por 15% devido a dias de chuva, consertos,
separado nas horas de uso dessa manutenção etc. (1.800 horas de uso).
máquina. Esta forma de depreciação para Considera-se ainda um bom grau de
o cálculo da rentabilidade do emprego de aproveitamento se a máquina trabalha
máquinas não deve ser confundido com a 67% das possíveis horas de uso, isto é,
depreciação contábil, que obedece a 1.400 hu. Logicamente isto só é válido
razões fiscais. para um turno de 8 horas. Quanto mais
No cálculo dos custos de depreciação onerosa a máquina tanto mais importante
distinguem-se os seguintes conceitos: é que ela consiga depreciar antes de ficar
Valor de aquisição (Va): veja 2.1.1.: obsoleta, Nestes casos recomenda-se
juros. trabalhar 1½ até 2 turnos ao dia (12-16
horas).
Tempo total de uso (H): corresponde
Limite mínimo de uso anual (U): es-
ao período de uso da máquina em horas,
te parâmetro, também chamado umbral
ou seja a vida útil após da qual não vale a
indica o período mínimo de uso ao ano
pena continuar usando-a devido ao au-
que garante completar o tempo total de
mento sobre-proporcional dos custos de
uso (especificado pela fábrica) antes que a
consertos.
máquina fique obsoleta ou seja ultra-
Envelhecimento técnico (N): corres-
ponde ao máximo tempo de uso em anos passado o prazo do envelhecimento técni-
no qual a máquina pode ser usada co. Este valor calcula-se através do quo-
economicamente. Acontece que muitas eiente:
máquinas são usadas só algumas vezes H
durante o ano, não alcançando sua vida U = -------
útil (horas) dentro do prazo do N
envelhecimento técnico.
Se este quociente for maior que as
Após deste prazo ela pode seguir em
horas efetivas de uso anual o tempo total
boas condições de uso, mas tecnicamente
de uso atingir-se-á após o envelhecimento
envelhecida para competir com as novas
técnico e se for menor o tempo total de
máquinas no mercado, ou a carroceria
começa a ser destruída pela ferrugem em- uso atingir-se-á antes de ficar obsoleta.
bora, o motor não tinha atingido o tempo
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Estes custos são igualmente custos No caso que um trabalho seja efe-
variáveis e estão formados pelos custos de tuado pelo empreiteiro e não pela própria
operação (maquinista, ajudantes) e custos empresa (proprietários da floresta) deverde
de manutenção. se acrescer os custos totais/hu em :
5-10% por risco,
— Custos do pessoal de operação:
10% de lucro e 8% pelo
estes custos calculam-se tanto para ma-
imposto fiscal
quinista(s) como ajudante(s) dividindo o
respectivo salàrio bruto/mês (incluindo
3. RESUMO
86% de encargos sociais e outras garan-
tías) pelas horas de trabalho/més de Neste trabalho é apresentado urna
acordo com a tarifa de traballio. metodologia simples para o cálculo de
custos por hora de uso de máquinas flo-
— Custos de manutenção: estes se restais, baseada numa proposição da
estimam por acordo internacional em 15% FAO/ECE. É sugerido um esquema
do custo/hora do maquinista, podendo apropriado tanto para o cálculo á priori
atingir 25% se a máquina requer de urna como a posteriori do custo horário.
lubrificando acima da média.
—
4. LITERATURA CITADA
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APÉNDICE 1
APÉNDICE II
1. Gusto da máquina
1.1. Custos fixos Cr$ ano CrS hu
Juros (Va . f . j)
100
Seguros .....
Impostos .....
Garagem .....
Va-Vr
- Depreciação b> D2 = ------------------------ quando U > hf
N . hf
— Consertos a) Ci = D, . c U ≤ hf
N . hf
+ -----------
b) C2 D2 . c . ------------------ , U > hf
H
A
S2 =
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l ,Custos Variaves
Combuitivel (1/hu , Cr$/1) ……….
Lubrificante (x 30% tío combustivel) + .……..
1.4. Subtotul cnstos da máquina S3 = ………
(∑ 1.1,1.2, 1.3)
S4 = ………
2. Custos do pessoal
………..
2.1. Maquinista(s) (Nº . Cr$/h)*
………..
2.2. Ajudante(s) (Nº . Cr$/'h) *
+ …………
2.3. Manutenção (x = 15% do maquinista)
S5 = ………
2.4. Sub-total custo do pessoal
S6 = ………
3. Custos diretos (∑ 1., 2.)
S7 = ………
4. Custos de administração (5% — 15% de 3.)
S8 = ………
5. Custo total/hu (∑3., 4.)
6. Empreiteiro
……
6.1. Risco (~5% de 5.) ……..
6.2 Lucro (~ 10% de 5.) ……….
6.3. Imposto fiscal de (8% de 5.) S9 = ………
6.4. Custo empreiteiro (∑ 6.1, 6.2, 6.3)
S10 = ………
7. Custo total/hu incluindo empreitada (∑ 5., 6.)
Símbolos
Cf = custos fixos por ano (Cr$/ano)
hf = horas efetivas de uso anual
hu = hora de uso
Va = valor de aquisição (Cr$)
f = fator de correção do juro simples (~ 0,6 )
j = taxa de juro anual
D = depreciação
Vr = valor residual (Cr$)
H = tempo (horas) total de uso (indicação da fábrica) N =
envelhecimento técnico (anos)
U = limite mínimo de uso anual (umbral) U = H /N
C = custo de consertos
c = coeficiente de consertos
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ZUSAMMENFASSUNG
Die vorliegende Arbeit zeigt die Anwendungsmöglichkeit der Datenverarbeitung bei der forstliche
Maschinenkosten.
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