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Convidamos a todos não a descobrir uma linguagem que seja específica da criança,
mas a perceber que as palavras de seus discursos funcionam de uma maneira diferente
das do adulto, que sua subjetividade não se manifesta nos mesmos movimentos
discursivos e que “muitas vezes, mas não sempre (isso seria maravilhoso), a criança
demonstra não uma ignorância do que ela deverá saber em breve, mas, ao contrário,
uma outra maneira de lidar com as palavras, uma ‘razão lúdica’, uma outra maneira
de estar na linguagem” (F. François, Interprétation et dialogue chez des enfants et quelques
autres, Paris, ENS Éditions, 2005, p. 43, trad. da autora).
Alessandra Del Ré
Organizadora