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1. CONCEITO DE CONTABILIDADE
Antes de analisarmos o conceito de contabilidade (afinal, o que é
contabilidade?) propriamente dito, devemos saber porque existe a contabilidade, ou
porque surgiu a contabilidade.
A contabilidade surgiu da necessidade de controlar o patrimônio das pessoas
(entidades).
Todos fazemos, indistintamente, algum tipo de contabilidade, pois quando
recebemos o nosso salário nos obrigamos a fazer as contas para verificar se a "grana"
será suficiente para o aluguel, água, luz, telefone, condomínio, “o curso”, entre outros
compromissos, estamos, de certa forma, fazendo uma contabilidade, de maneira
desordenada, é verdade, mas estamos a fazer contabilidade.
Agora imaginem se as empresas fizerem a sua contabilidade da forma como
nós fazemos! Seria o caos, pois ninguém se entenderia. As informações registradas por
uma empresa não seriam entendidas por quase ninguém, a não ser por aquele que
realizou os registros.
Para evitar que cada pessoa registre as suas contas ao bel prazer, foi
necessário adotar certas regras a fim de uniformizar esse procedimento. Essa
necessidade foi o ponto de partida do surgimento da contabilidade.
Por enquanto, já sabemos que a contabilidade veio para controlar o
patrimônio, registrando-o de forma organizada, seguindo uma metodologia para que as
pessoas nela interessadas possam obter as informações que lhes interessarem.
Assim, a contabilidade, na qualidade de ciência econômico-administrativa, se
ocupa no estudo dos aspectos inerentes ao controle, registro e orientação/divulgação de
informações relativas ao patrimônio. Neste contexto, durante o 1º congresso brasileiro
de contabilidade ocorrido no Rio de Janeiro, em 1924, foi formulado o seguinte conceito
para contabilidade:
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O assunto apareceu em prova da seguinte forma:
1. (ESAF/TTN–1992/SP) O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade,
realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924, formulou
um conceito oficial de CONTABILIDADE. Assinale a opção que indica esse conceito
oficial.
a) Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio do ponto de vista econômico e
financeiro, observando seus aspectos quantitativo e específico e as variações por ele
sofridas.
b) Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e
de registro relativas à Administração Econômica.
c) Contabilidade é a metodologia especial concebida para captar, registrar, reunir e
interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e
econômicas de qualquer ente.
d) Contabilidade é a arte de registrar todas as transações de uma companhia, que
possam ser expressas em termos monetários, e de informar os reflexos dessas
transações na situação econômico-financeira dessa companhia.
e) Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante
registro, demonstração expositiva, confirmação, análise e interpretação dos fatos nele
ocorridos.
2. OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
O principal objetivo (ou finalidade) da contabilidade é fornecer informações
sobre o patrimônio que ela controla aos seus usuários.
Com base nessas informações, os usuários podem tomar decisões. Desta
forma, o administrador de uma empresa, de posse das informações fornecidas pela
contabilidade, pode avaliar a situação de sua organização, constatar a ocorrência de lucro
ou prejuízo, podendo redirecionar os rumos da entidade.
Assim, o objetivo da contabilidade é efetuar os registros de todos os fatos
patrimoniais para possibilitar um controle efetivo deste, de modo que os usuários possam
tomar decisões a partir das informações obtidas. De outra forma, poder-se-ia dizer que o
objetivo da contabilidade é permitir o estudo e o controle dos fatos contábeis decorrentes
da administração do patrimônio das empresas ou entidades econômico-administrativas.
3. OBJETO
O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio das aziendas.
Entende-se por patrimônio o conjunto de bens, direitos e obrigações
vinculados a uma entidade. A palavra azienda se refere ao conjunto de todas as
entidades, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, com ou sem fim lucrativo,
do tipo limitada ou por ações, de capital aberto ou fechado. Entidades com fins lucrativos
são as empresas, ao passo que sem fins lucrativos são os entes públicos, as associações,
as entidades de classe, clubes de futebol etc. O termo azienda se refere a um patrimônio
com a sua respectiva gestão.
Desta forma, o objeto de estudo da contabilidade é o conjunto de bens,
direitos e obrigações pertencentes a qualquer entidade, seja ela pública ou privada e
ainda com fins lucrativos ou não.
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4. CAMPO DE APLICAÇÃO
Se atentarmos ao objeto da contabilidade e ao conceito, fica fácil delimitar o
seu campo de atuação ou campo de aplicação, visto que esta é aplicada a todas as
entidades que possuem um patrimônio a ser controlado, ou seja, a contabilidade se
aplica às aziendas, que são o universo das entidades econômico-administrativas.
Entidades econômico-administrativas são aquelas que reúnem pessoas,
patrimônio, ação administrativa e finalidade estabelecida.
As finalidades das entidades podem ser econômicas (visam o lucro, como as
empresas comerciais e industriais), sócio-econômicas (buscam superávit a reverter em
benefício de seus filiados, como cooperativas e entidades de classe) e entidades com fins
sociais, que é caso das entidades públicas como a União, os Estados e os Municípios.
O assunto apareceu em prova da seguinte forma:
2. (ESAF/TTN–1994/vespertino) “... o patrimônio, que a Contabilidade estuda e
controla, registrando todas as ocorrências nele verificadas.”
“... estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua
composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da
gestão da riqueza patrimonial.”
As proposições indicam, respectivamente:
a) o objeto e a finalidade da Contabilidade;
b) a finalidade e o conceito da Contabilidade;
c) o campo de aplicação e o objeto da Contabilidade;
d) o campo de aplicação e o conceito de Contabilidade;
e) a finalidade e as técnicas contábeis da Contabilidade.
5. USUÁRIOS
Todos nós somos, de certa forma, usuários da contabilidade. Alguns possuem
interesse direto por estarem ligados à administração de uma empresa (são os usuários
internos), ao passo que outros possuem interesse indireto, como os acionistas
minoritários, os investidores, os empregados, os concorrentes, ou mesmo o fisco (são os
usuários externos).
O fisco possui interesse na contabilidade pois o valor de devido pela empresa
de alguns tributos é calculado a partir de informações contábeis. Exemplo: o imposto de
renda das pessoas jurídicas é calculado a partir do lucro obtido pelas empresas, que por
sua vez é apurado por meio da contabilidade.
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6. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
Pode-se afirmar que a contabilidade possui uma função econômico-
administrativa.
A função administrativa consiste em controlar o patrimônio das entidades,
ao passo que a função econômica está voltada à apuração do resultado ou rédito
(lucro ou prejuízo).
7. TÉCNICAS CONTÁBEIS
A contabilidade é uma ciência, e tem por objetivo o registro dos fatos
contábeis, o controle do patrimônio e a geração de informações úteis aos seus usuários.
Para que possa alcançar esses objetivos, são utilizadas técnicas (ou procedimentos)
contábeis. São as ferramentas utilizadas para se alcançar o objetivo.
As técnicas contábeis são: escrituração, demonstrações contábeis, análise das
demonstrações contábeis ou de balanço e auditoria.
7.1. ESCRITURAÇÃO
É a técnica contábil que se encarrega do registro dos fatos que alteram o
patrimônio de uma entidade, vale dizer, toda vez que ocorrer alguma alteração nos bens,
direitos e obrigações de uma entidade, essas alterações devem ser registradas por meio
da técnica de escrituração.
Assim, as alterações devem ser registradas (escrituradas) tão logo se tenha
conhecimento de sua ocorrência, resultando, assim, que a escrituração estará posta em
ordem cronológica de dia, mês e ano.
A técnica de escrituração encontra capitulação legal por meio do artigo 177 da
Lei no 6.404/1976 (Lei das S.A.) e pela Lei nº 10.406/2002 (novo Código Civil).
Segundo o dispositivo da Lei das S.A., a escrituração das empresas deve
manter registros permanentes em obediência à legislação comercial, aos preceitos da
referida Lei e aos princípios contábeis geralmente aceitos.
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7.2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A técnica das demonstrações contábeis está voltada à elaboração de relatórios
resumidos e consolidados, onde são apresentadas a situação patrimonial em determinada
data (Balanço Patrimonial), a demonstração do resultado do exercício, as fontes ou
origens de recursos e suas aplicações, a demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados, além de outros demonstrativos.
Tais demonstrativos são imprescindíveis a gerentes, diretores e acionistas da
empresa que desejem avaliar o desempenho econômico financeiro da organização.
7.3. AUDITORIA
A contabilidade, já o dissemos, é a ciência que estuda e pratica as funções de
orientação, de controle e de registro das mutações patrimoniais.
Essas operações estão sujeitas a erros e falhas. Para evitar que esses erros e
falhas persistam, a própria contabilidade possui um sistema de controle que é exercido
pela técnica de auditoria. Assim, auditoria é a técnica contábil que tem por objetivo a
verificação ou revisão de todos os registros, demonstrações e procedimentos adotados
para a escrituração.
A auditoria é dividida em duas áreas: A auditoria interna e a auditoria externa
ou independente. A auditoria interna abrange a auditoria de gestão e contábil. Possui o
objetivo de verificar a adequação dos registros contábeis, prevenir fraudes e erros e
emitir um relatório para a administração. A auditoria externa ou independente tem por
objetivo analisar as demonstrações financeiras ou contábeis para verificar a sua
adequação quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a fim de emitir um parecer
sobre as mesmas, a ser publicado juntamente com as demonstrações contábeis.
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7.4. ANÁLISE DE BALANÇO
A análise de balanço ou análise das demonstrações contábeis ou financeiras é
a técnica que utiliza métodos e processos científicos ou estatísticos, por meio da
decomposição das demonstrações ou da comparação destas com demonstrações de
outros períodos. Assim, interpretam-se os dados obtidos a fim de se extraírem
informações analíticas, ou seja, mais detalhadas. Com informações desse tipo, é possível
avaliar mais precisamente a situação patrimonial e financeira da empresa. A análise de
balanços fornecerá, por exemplo, a capacidade de pagamento a curto prazo, a
rentabilidade do capital investido, a garantia de capitais de terceiros, o índice de liquidez,
etc.
É oportuno que chamemos a atenção ao fato de que a Auditoria e a Análise de
Balanços, a par de serem técnicas contábeis são, também, especializações ou ramos da
Contabilidade.
Outros ramos da contabilidade seriam, a Contabilidade Pública (contabilidade
do governo e das empresas públicas), contabilidade de custos (contabilidade das
empresas industriais), contabilidade gerencial (voltada especificamente para a análise de
desempenho da empresa).
O foco do nosso estudo será a contabilidade comercial, ou seja, os registros,
procedimentos e demonstrações realizadas por empresas que tenham como objetivo o
lucro, conseguido através da revenda de mercadorias adquiridas.
O assunto apareceu em prova da seguinte forma:
5. (TFC/ESAF/96) Decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos
do estado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade é:
a) função econômica da Contabilidade;
b) objeto da Contabilidade;
c) técnica contábil chamada Análise de Balanços;
d) finalidade da Contabilidade;
e) função administrativa da Contabilidade.
Agora que vocês já estão cheios de conceitos e se ainda tiverem “saco” para
seguir em frente na busca da aprovação, resolvam os seguintes exercícios propostos:
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7. O uso da informação contábil pode ser catalogado de várias formas, porém
a mais importante é:
a) controle e mensuração;
b) análise e escrituração;
c) previsão e registros contábeis;
d) econômica e administrativa;
e) política e auditoria.
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11. É/são objeto(s) da Contabilidade:
a) os bens, direito e situação líquida;
b) o conjunto dos haveres, direitos e obrigações;
c) o controle da entidade;
d) o conjunto de bens, direitos e obrigações;
e) a evidenciação do patrimônio, para que os bancos possam emprestar dinheiro às
entidades.
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16. As demonstrações financeiras obrigatórias são:
a) Balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração de lucros
ou prejuízos acumulados, demonstração das origens e aplicações de recursos.
b) Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do resultado do
exercício.
c) Demonstração do resultado do exercício e demonstração das origens e aplicações de
recursos.
d) Demonstração das origens e aplicações de recursos.
e) Balanço Patrimonial, Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor
Agregado e Demonstração do Resultado do Exercício.
17. Para alcançar os seus objetivos a Contabilidade utiliza certas técnicas. São
elas:
a) escrituração, planejamento, coordenação e controle;
b) escrituração, balanços, inventários e orçamentos;
c) contabilização, auditoria, controle e análise de balanços;
d) auditoria, análise de balanços, planejamento e controle;
e) auditoria, escrituração, análise de balanços e demonstrações.
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PONTO 2: O PATRIMÔNIO
1. CONCEITO
O patrimônio é estudado por muitas ciências, e para cada uma delas possui
significado próprio. Para a maioria destas ciências, o patrimônio representa “bens de
família”, “fazenda”, “herança paterna”, ou “riqueza”. Talvez você também possua esta
concepção (sempre positiva) de patrimônio.
Para a Contabilidade, entretanto, o patrimônio possui uma conotação com
amplitude maior, representando o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado
a uma entidade.
O objeto de estudo da contabilidade, conforme já vimos na aula passada, é o
patrimônio das entidades. Logo, a contabilidade estuda todos os bens, direitos e
obrigações vinculados a uma entidade, independentemente de ela possuir fins lucrativos
ou não.
Conforme já visto, uma das principais finalidades da Contabilidade é fornecer
informações úteis aos seus usuários e demais pessoas que possam ter algum interesse
na situação econômico-financeira da entidade. Para que isto seja possível, é necessário
que registremos todos os fatos que alterem a movimentação do patrimônio (bens,
direitos e obrigações) de uma entidade, quer qualitativa ou quantitativamente.
As alterações do patrimônio ocorrem em conseqüência de operações
comerciais próprias das empresas como as compras, as vendas, os pagamentos, os
recebimentos, os investimentos, a formação de capital social etc. Assim, só vejamos
alguns eventos que devem ser registrados pela contabilidade, por afetarem o patrimônio
da entidade:
• Pagamento de salário a funcionários
• Compra de mercadorias para revenda
• Pagamento de imposto de renda
• Venda de mercadorias
• Compra de móveis de escritório etc.
A Contabilidade possui regramento pela Lei n° 6.404/1976 (Lei das S.A.), pelo
Código Civil (Lei n° 10.406/2002), por Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade
(CFC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e por outras entidades dependendo
do ramo de atuação ou de sua atividade.
Com pertinência sobre o assunto patrimônio, exercendo sua competência
normativa, o CFC, por meio da RESOLUÇÃO CFC no 774/94, estabelece:
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pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre nas
sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o
lucro. O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos
demais patrimônios existentes, o que significa que a Entidade dele pode
dispor livremente, claro que nos limites estabelecidos pela ordem jurídica e,
sob certo aspecto, da racionalidade econômica e administrativa.
O Patrimônio também é objeto de outras ciências sociais – por exemplo, da
Economia, da Administração e do Direito – que, entretanto, o estudam sob
ângulos diversos daquele da Contabilidade, que o estuda nos seus aspectos
quantitativos e qualitativos. A Contabilidade busca, primordialmente,
apreender, no sentido mais amplo possível, e entender as mutações sofridas
pelo Patrimônio, tendo em mira, muitas vezes, uma visão prospectiva de
possíveis variações. As mutações tanto podem decorrer da ação do homem
quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza
sobre o Patrimônio.
Por aspecto qualitativo do patrimônio entende-se a natureza dos elementos
que o compõem, como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em
moeda, máquinas, estoques de materiais ou de mercadorias etc.
A delimitação qualitativa desce, em verdade, até o grau de particularização
que permita a perfeita compreensão do componente patrimonial. Assim,
quando falamos em “máquinas”, ainda estamos a empregar um substantivo
coletivo, cuja expressão poderá ser de muita utilidade, em determinadas
análises.
Mas a Contabilidade, quando aplicada a um patrimônio particular, não se
limitará às “máquinas” como categoria, mas se ocupará de cada máquina em
particular, na sua condição do componente patrimonial, de forma que não
possa ser confundida com qualquer outra máquina, mesmo de tipo idêntico.
O atributo quantitativo refere-se à expressão dos componentes
patrimoniais em valores, o que demanda que a Contabilidade assuma posição
sobre o que seja “Valor”, porquanto os conceitos sobre a matéria são
extremamente variados.
Do Patrimônio deriva o conceito de Patrimônio Líquido, mediante a equação
considerada como básica na Contabilidade:
(Bens + Direitos) – (Obrigações) = Patrimônio Líquido
Quando o resultado da equação é negativo, convenciona-se denominá-lo de
“Passivo a Descoberto”.
O Patrimônio Líquido não é uma dívida da Entidade para com seus sócios ou
acionistas, pois estes não emprestam recursos para que ela possa ter vida
própria, mas, sim, os entregam, para que com eles forme o Patrimônio da
Entidade.
O conhecimento que a Contabilidade tem do seu objeto está em constante
desenvolvimento, como, aliás, ocorre nas demais ciências em relação aos
respectivos objetos. Por esta razão, deve-se aceitar como natural o fato da
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existência de possíveis componentes do patrimônio cuja apreensão ou
avaliação se apresenta difícil ou inviável em determinado momento.
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O controle do patrimônio das entidades representa a função administrativa
da Contabilidade e, para que o controle seja eficaz, deve prever os aspectos qualitativos
e quantitativos nos registros dos fatos contábeis.
Assim, estamos aptos a apresentar uma definição para o patrimônio.
PATRIMÔNIO
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Quando o resultado da equação for nulo, teremos a chamada situação líquida
nula ou a inexistência de capital próprio.
Quando a soma dos bens mais direitos for inferior à soma das obrigações
(resultado da equação negativo), o Patrimônio Líquido será negativo o que configura o
chamado “Passivo a Descoberto”.
Na constituição de uma sociedade ocorre a entrega de recursos por parte de
seus sócios ou acionistas, para a formação do capital social da empresa. Isso quer dizer
que estes recursos passaram a compor o patrimônio da empresa, e não mais dos sócios.
Estes, os sócios ou acionistas, passarão a possuir, respectivamente, cotas de capital ou
ações da empresa.
Percebam que o patrimônio destas empresas deve ser considerado autônomo
em relação ao patrimônio dos seus instituidores, pois com sua criação fizeram surgir uma
nova pessoa – “a Pessoa Jurídica”. Desta forma, como os sócios ou acionistas não
fizeram um empréstimo à sociedade, mas entregaram recursos a esta para que atingisse
os objetivos de sua criação, o Patrimônio Líquido não representa uma dívida da Entidade
para com aqueles instituidores.
Analisando a questão sob o aspecto da formação do Patrimônio Líquido
positivo, chega-se à conclusão de que ele representa o excesso da parte positiva sobre a
parte negativa do patrimônio, logo não poderia representar obrigação, visto que
obrigações representam parte negativa do patrimônio.
Para exemplificar imaginem a seguinte situação:
Exemplo
José e João resolvem formar uma sociedade, a empresa JJ Ltda, com capital social de R$
10.000,00. Cada sócio terá 50% do negócio. José possui um patrimônio total de R$
8.000,00 no banco e um automóvel que vale R$ 6.000,00. João possui R$ 7.000,00 no
banco e um imóvel avaliado por R$ 50.000,00. Como cada um dos sócios tem que
entregar R$ 5.000,00 à empresa para constituí-la, a situação patrimonial das entidades
ficará:
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patrimoniais qualitativas quanto as quantitativas devem ser registradas pela
Contabilidade.
PATRIMÔNIO
Conforme enfatizamos no início desta aula, ela está sendo bastante teórica.
Por enquanto seguimos nesta linha, mas não se desesperem que logo, logo partiremos a
parte prática!!!
Para finalizar esta parte conceitual sobre o patrimônio das entidades, veremos
as características dos seus componentes e a evolução da situação patrimonial.
1.1. BENS
Temos o costume de nos referirmos a algo que não sabemos o nome como
uma “coisa”. Assim, podemos dizer que tudo, de certa forma, é uma “coisa”.
Nesta parte inserimos definições sobre bens do livro de Direito Civil da Maria
Helena Diniz.
Digamos que as coisas são o gênero dos quais os bens são espécies.
Os bens são coisas materiais ou imateriais que têm valor econômico para
alguém e que podem servir de objeto de uma relação jurídica. É nesta acepção que os
bens interessam à contabilidade.
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propriedade intelectual, comercial ou industrial, como o fundo de comércio, as fórmulas
de produtos, a marca da empresa.
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consuntibilidade, pois pode tornar inconsumível coisa consumível, como se dá quando
alguém empresta frutas para uma exibição, devendo estas ser devolvidas, permanecendo
então não consumíveis até a sua devolução, ou ainda, tornar consumível algo que é
inconsumível, como um livro exposto à venda em uma livraria.
Não há que se confundir a fungibilidade com a consuntibilidade, uma vez que
pode haver bem consumível que seja infungível. Ex.: manuscritos de uma obra de um
autor célebre colocados à venda.
As coisas são gênero dos quais bens são espécies. Os bens são coisas
materiais ou imateriais que têm valor econômico e que podem servir de
objeto de uma relação jurídica.
1.2. DIREITOS
Direitos representam os créditos da empresa para com terceiros. São valores
que a empresa tem a receber de terceiros ou valores de propriedade da entidade que se
encontram em posse de terceiros, decorrentes ou não da atividade principal ou
operacional da entidade.
Os direitos se apresentam, geralmente, sob a forma de títulos e documentos,
tais como duplicatas a receber, cheques pré-datados a sacar, adiantamentos a
empregados, tributos a recuperar (ICMS a Recuperar, IPI a Recuperar, PIS a Recuperar,
Cofins a Recuperar, Imposto de Renda a Restituir etc.), adiantamentos a fornecedores,
empréstimos concedidos, vendas a faturar e notas promissórias a receber.
Dentro da categoria dos direitos, alguns merecem destaque especial em face
de suas particularidades, especialmente os títulos de crédito. São eles:
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Duplicata: um dos pecados mais comuns cometidos pelos estudantes
incipientes na disciplina diz respeito ao estabelecimento da responsabilidade do emitente
de um título de crédito. No que concerne à duplicata, ela é um título de crédito,
exclusivamente comercial, decorrente de operações de venda de mercadorias e/ou
prestação de serviços, vinculado a estas operações. O título é emitido pelo credor
(vendedor ou prestador de serviço). Numa operação deste tipo, o vendedor emite a
fatura comercial, contendo a relação das mercadorias negociadas e servindo como
prova da concretização do negócio. É comum a emissão de um segundo documento
relativo à venda, a duplicata, que possui força de execução (judicial) e é transferível a
terceiros por endosso1. Para que a dívida seja reconhecida pelo devedor, é necessário
que este assine a duplicata. Esta assinatura chama-se aceite. Portanto, as duplicatas
emitidas por uma empresa são direitos (créditos) seus junto aos clientes, enquanto que
as duplicatas aceitas pela empresa representam obrigações (débitos) para com
terceiros. Atentem-se ao fato de que os direitos são créditos da empresa e as obrigações
são débitos da empresa, o que não deve ser confundido com as contas representativas
dos créditos e débitos que possuem, respectivamente, natureza devedora e credora,
conforme veremos na aula relativa às contas.
Nota promissória: é um título de crédito que pode ser emitido por qualquer
pessoa, não possuindo nenhuma vinculação com a causa que gerou o crédito2. Percebe-
se que não se trata de título exclusivo de atividade comercial. O emitente do título é o
devedor, pois se constitui em promessa de pagamento. Também possui força executiva e
é endossável. Não há necessidade de aceite na nota promissória, uma vez que a própria
emissão do título já equivale ao reconhecimento da dívida. Portanto, as notas
promissórias emitidas pela empresa representam obrigações, enquanto as notas
promissórias recebidas pela mesma (aceitas) são créditos junto a terceiros (direitos).
Cheque: os cheques não são títulos de crédito. O cheque é, por definição
legal (lei do cheque), uma ordem de pagamento à vista contra a conta-corrente do
emissor, que deve ser paga pelo banco no momento de sua apresentação. Todavia, é
largamente adotada no comércio a prática de realizar compras e vendas mediante
cheque pré-datado, ou seja, sob o compromisso de somente ser apresentado ao banco
sacado em determinada data posterior. Não existe na legislação pátria previsão legal
para o cheque pré-datado, embora haja julgado pelo STJ no sentido de que o
comerciante deva honrar o compromisso de somente apresentá-lo ao banco sacado na
data aprazada. Sendo assim, os cheques pré-datados recebidos pela empresa, em que
pese serem ordem de pagamento à vista, e caso a empresa considere honrar o contrato
de pré-datado, geram uma promessa de pagamento futuro, ou seja, são direitos da
empresa, devendo ser contabilizados dessa forma. No mesmo sentido, os cheques pré-
datados emitidos pela empresa equivalem a obrigações assumidas com terceiros
quando estes honrarem a disposição de pré-datado.
Em face do exposto acima, e por uma questão de prudência, o
reconhecimento das obrigações decorrentes da emissão de cheques pré-datados somente
deve ser efetuado se a empresa emissora não possuir, na data da emissão do cheque,
fundos suficientes no banco para cobrir o cheque.
1.3. OBRIGAÇÕES
1
O endossante se torna, no endosso, responsável solidário pelo adimplemento da obrigação.
2
Pelo fato de a nota promissória não possuir vinculação com o fato que gerou o seu crédito, ela é muito utilizada
como promessa de pagamento decorrente de atividades ilícitas, como as dívidas de jogo.
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Conforme já vimos, as obrigações representam a parte “negativa” do
patrimônio, pelo menos no que concerne à equação patrimonial. São valores que a
empresa deve pagar a terceiros. São as dívidas ou compromissos de qualquer natureza,
assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em posse da
entidade, sobre os quais esta possui uma responsabilidade, quer pela devolução
(empréstimo), quer pela indenização, pelo pagamento ou pela obrigação de entregar um
bem em contrapartida de haver recebido um adiantamento em dinheiro. Exemplos:
contas a pagar, fornecedores, financiamentos bancários, impostos a recolher, impostos a
pagar, adiantamento de clientes, receitas antecipadas para entrega futura de bens etc.
Estas são as obrigações propriamente ditas ou exigíveis (contraídas com terceiros),
independentemente do prazo de vencimento.
As obrigações, considerando-se a autonomia patrimonial e dentro de uma
concepção econômica, recebem a designação de Capital de Terceiros ou Capital
Alheio.
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Antonio Lopes de Sá, Dicionário de Contabilidade, ed. Atlas, 9ª edição.
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exercícios futuros representa obrigações da empresa. Este assunto será devidamente
estudado no momento oportuno.
O Balanço Patrimonial é estruturado de forma padronizada e apresentado,
para publicação, em forma de tabela de duas colunas. Assim, os componentes
patrimoniais são dispostos na demonstração contábil chamada balanço patrimonial, de
forma simplificada, num gráfico em forma de “T”, como segue:
PATRIMÔNIO PATRIMÔNIO
Bens
ou
+ Obrigações ATIVO PASSIVO
Direitos
Ou
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
Patrimônio Líquido
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Patrimônio Líquido, em que pese não ser propriamente uma obrigação, figurar no lado
direito é explicado por alguns autores com o argumento de que no lado direito estão as
obrigações com terceiros (é o passivo propriamente dito ou passivo exigível – PE), e
as obrigações da entidade para com os sócios (patrimônio líquido – PL), sendo que
este último não é exigível. Percebam que os resultados de exercícios futuros também não
representam passivo exigível, por mais que figure no passivo.
Chamamos mais uma vez a atenção aos futuros funcionários públicos para o
fato de o termo PASSIVO ser normalmente utilizado para representar as obrigações com
terceiros (passivo exigível), ou seja, usam-se as expressões PASSIVO e PASSIVO
EXIGÍVEL como sinônimas e nesta situação o patrimônio ficaria assim representado:
PATRIMÔNIO
3. EQUAÇÃO PATRIMONIAL
Por equação entendemos uma expressão matemática. A equação patrimonial
é uma expressão do tipo x – y = z, onde x é representado pelo ativo (A), y pelo passivo
exigível (PE) e z pelo patrimônio líquido (PL) . Podemos então escrever esta equação
como sendo:
A – PE = PL
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Desta forma, podemos definir o patrimônio líquido como sendo a diferença
entre o ativo e o passivo exigível e, como já vimos, recebe também as denominações de
situação líquida ou capital próprio ou, ainda, por alguns autores, de investimento
próprio, por representar a parte do patrimônio que efetivamente pertence à entidade,
pois o restante dos bens e direitos estará comprometido por obrigações com terceiros,
chamando-se a estes de bens de terceiros ou capital de terceiros ou capital alheio.
Diante de tudo o que já dissemos, e considerando a equação patrimonial,
temos que os bens, os direitos e as obrigações, aliados ao patrimônio líquido,
considerando o termo “passivo” como o “passivo exigível”, devem satisfazer a equação
apresentada a seguir:
Patrimônio líquido = Bens + Direitos – Obrigações
Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido
Bens:
Dinheiro em caixa = R$ 500,00
Mercadorias para Revenda = R$ 3.000,00
Veículos = R$ 4.000,00
Móveis e utensílios = R$ 1.500,00
Imóveis = R$ 6.000,00
Direitos:
Duplicatas a Receber = R$ 1.800,00
Impostos a Recuperar = R$ 1.200,00
Adiantamento a Fornecedores = R$ 2.000,00
Obrigações:
Notas Promissórias emitidas = R$ 1.700,00
Impostos a Pagar = R$ 2.300,00
Salários a Pagar = R$ 1.500,00
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Fornecedores = R$ 2.500
Pede-se apurar o valor do Patrimônio Líquido e representar a situação
resultando no Balanço Patrimonial.
SOLUÇÃO:
Percebam que o valor da soma dos bens resulta em R$ 15.000,00. Dos
direitos em R$ 5.000,00. Das obrigações em R$ 8.000,00.
Como [bens + direitos] representa o ativo, temos que o valor deste é de R$
20.000,00 e o passivo exigível é representado pelas obrigações, ele vale R$ 8.000,00.
Assim, o Patrimônio Líquido terá o valor de R$ 12.000,00 (R$ 20.000,00 – R$
8.000,00).
A representação gráfica da situação patrimonial desta empresa ficará da
seguinte forma:
Mercadorias 3.000,00
Imóveis 6.000,00
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terceiros. Para que isto aconteça é necessário apenas que a empresa promova a venda
de bens ou providencie a cobrança de seus direitos.
Se a empresa do nosso exemplo receber todos os seus direitos e providenciar
a venda de todos os seus bens, mesmo que a preço de custo, ela terá uma sobra de R$
12.000,00, que corresponde exatamente ao valor do Patrimônio Líquido. Essa situação
quer dizer que o passivo encontra cobertura no ativo, ou seja, o ativo é suficiente para
saldar o passivo.
Graficamente, a situação de patrimônio líquido positivo pode ser representada
da seguinte forma:
E a equação é:
P
A A = P + PL
PL A – P = PL
Assim, teremos Situação Líquida positiva sempre que o ativo for maior do que
o passivo exigível. A situação líquida positiva pode ser, em termos relativos, algo maior
que 0% até 100% do ativo. Quando o Patrimônio Líquido for 100% positivo teremos o
que se chama de Situação Líquida Plena ou Propriedade Total dos Ativos. Esta
situação ocorre somente se o passivo for nulo, ou seja, em situação de ausência de
obrigações. Em termos práticos esta situação é mais comum de ocorrer no início das
atividades da empresa e no término de suas atividades, após o pagamento de todas as
dívidas e antes da partilha das sobras entre os sócios.
Ex.: A = 100; P = 0 => PL = 100 – 0 = 100
Ativo Passivo
Obrigações 0
Bens e Direitos 100
Patrimônio Líquido 100
E a equação é:
A PL A = PL
Ativo Passivo
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Obrigações 150
Bens e Direitos 100
Patrimônio Líquido (50)
E a equação é:
A
P A + PL = P
PL A – P = (PL)
Ativo Passivo
Obrigações 100
Bens e Direitos 0
Patrimônio Líquido (100)
Total 0 Total 0
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A representação gráfica neste caso fica assim:
E a equação é:
PL P P = PL
Ativo Passivo
Obrigações 100
Bens e Direitos 100
Patrimônio Líquido 0
E a equação é:
A P A=P
4. O RESULTADO (RÉDITO)
Sabemos que à Contabilidade são conferidas diversas funções. Uma dessas
funções da contabilidade é a econômica, ou seja, apurar o resultado que uma entidade
(azienda) obteve em determinado período. Quando falamos em resultado econômico
devemos ter sempre em mente o confronto de receitas e despesas do período
considerado. Quando as receitas forem maiores que as despesas teremos uma situação
superavitária, ou seja, teremos lucro. Nos casos em que as despesas superam as
receitas, o resultado será deficitário, isto, estaremos diante de uma situação de
prejuízo.
Neste momento alguns de vocês devem estar se olhando e dizendo que o
Velter e o Missagia estão malucos, pois estão falando que o resultado é o confronto entre
receitas e despesas, sem se quer ter mencionado o que são receitas e despesas!!! Não se
apavorem!!! Tudo tem a sua hora. Por hora, vamos a alguns conceitos e exemplos de
receitas e despesas e, em momento oportuno, o assunto será aprofundado!!!
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4.1. RECEITAS
A receita corresponde, em geral, às vendas de mercadorias, produtos ou
prestações de serviços. Ela é refletida no balanço patrimonial através da entrada de
dinheiro no Caixa/Bancos (venda à vista) ou entrada em forma de direitos a receber
(venda a prazo) – Duplicatas a Receber.
Percebe-se que as receitas (contas de resultado) não aparecem no balanço
patrimonial. Elas são a ele incorporadas em forma de resultado via patrimônio líquido.
Isso quer dizer que as receitas aumentam o patrimônio líquido da empresa, enquanto
que as despesas o reduzem. Na realidade, o resultado obtido é que será incorporado ao
patrimônio líquido. Caso este seja positivo (lucro), haverá um incremento do PL. Em caso
de prejuízo (resultado negativo), o PL será reduzido. O resultado final do exercício será
obtido por meio da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), a ser estudada em
momento oportuno.
Podemos, assim, definir receitas como sendo as variações patrimoniais que
provocam aumento da situação líquida. Neste contexto, podemos ter receita sempre
que houver aumento do ativo sem que haja, também, aumento do correspondente
passivo. O desaparecimento total ou parcial de um passivo sem que haja a
correspondente diminuição do ativo também representará uma receita, conforme reza
um dos Princípios Fundamentais da Contabilidade, o Princípio da Competência dos
exercícios.
Exemplo1: A empresa vende mercadorias à vista para um cliente. Com isso,
haverá uma entrada de dinheiro no caixa da empresa, que corresponde a um bem
(dinheiro). Há, então, um aumento no ativo que teve como origem uma receita gerada
pela venda de um produto ou mercadoria. É o que chamamos de receita de vendas.
Exemplo 2: A empresa recebe o perdão de uma dívida para com um
fornecedor. Neste caso, haverá uma redução do passivo exigível (obrigações com
terceiros), oriunda do perdão da dívida. Também é considerada uma receita, pois a
empresa ficou mais rica, isto é, aumentou a sua situação líquida.
4.2. DESPESAS
Despesa é todo o sacrifício ou todo esforço da pessoa jurídica para obter uma
receita (o consumo de bens e serviços com o objetivo de obter receitas é um sacrifício,
um esforço para a empresa). Ela é refletida no balanço através de uma redução do
Caixa/Bancos (quando é paga a vista) ou mediante um aumento de uma dívida (passivo,
quando a despesa é incorrida, mas não paga). A despesa pode, ainda, originar-se de
outras reduções de ativo, além do Caixa, como é o caso do desgaste de máquinas e
equipamentos de uso, através dos encargos de depreciação, entre outras.
Para a legislação do Imposto de Renda, as despesas não computadas nos
custos, ou seja, não diretamente relacionadas à produção (ex: gastos com papel para
máquina copiadora do setor de pessoal) e que sejam necessárias à atividade da
empresa, bem como à manutenção da respectiva fonte produtora, devem ser
classificadas como despesas operacionais.Para esses fins, devemos entender como
necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou
operações exigidas pela atividade da empresa.
Assim, despesas são gastos incorridos para a obtenção de receitas. Podem
diminuir o Ativo ou aumentar o passivo exigível, mas sempre reduzem a situação
líquida ou o patrimônio líquido.
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Exemplo1: A empresa paga salários a seus funcionários em dinheiro. Com
isso, houve uma redução no ativo correspondente à saída de dinheiro do caixa,
decorrente dos salários do mês. É o que chamamos de despesas de salários.
Concluímos, portanto, que as receitas e as despesas alteram o patrimônio
líquido. Porém, elas não são apresentadas expressamente no balanço patrimonial. Elas
são a ele incorporadas por meio do patrimônio líquido, após a apuração do resultado do
exercício.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
20. Dentre as situações patrimoniais abaixo, marque a que representa o pior
estado patrimonial.
a) Ativo = 820,00
Passivo = 790,00.
b) Bens = 380,00
Direitos = 120,00
Obrigações = 520,00.
c) Ativo = 80,00.
PL = 0,00
d) Passivo = 1.200,00.
PL = 10,00
e) Passivo = 30,00.
Ativo = 50,00
22. Sabemos que uma empresa tem passivo a descoberto quando o seu
patrimônio é representado pela seguinte equação:
a) ativo = passivo;
b) ativo = passivo – situação líquida;
c) ativo = passivo + situação líquida;
d) ativo = passivo + capital próprio;
e) ativo = passivo – capital de terceiros.
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P = passivo exigível (não inclui o PL)
30. Abaixo são dadas diversas situações patrimoniais. Assinale a que indica a
pior situação econômica da empresa.
a) Situação líquida igual a zero.
b) Situação líquida igual ao ativo.
c) Situação líquida igual ao passivo exigível.
d) Situação líquida positiva, mas menor que o passivo exigível.
e) Passivo exigível maior do que o ativo.
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31. Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível.
a) Situação líquida igual ao ativo.
b) Situação líquida maior do que o ativo.
c) Situação líquida menor do que o ativo.
d) Situação líquida maior do que o passivo exigível.
e) Situação líquida menor do que o passivo exigível.
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40. Um examinador, ao preparar uma questão para prova, não se deu conta de
que colocara alternativas que, embora diferentemente redigidas, tinham a
mesma significação conceitual. A questão estava assim formulada:
Surge o passivo a descoberto quando:
1) o valor do ativo excede o valor do passivo;
2) o valor do passivo é menor que o valor do ativo;
3) o valor do ativo é menor que o valor do passivo;
4) os bens e direitos superam as obrigações;
5) a situação líquida tem valor negativo.
As alternativas com significação idêntica, são as de no:
a) 1/2/4 e 3/5;
b) 1/3 e 2/5;
c) 1/2/3 e 4/5;
d) 1/2 e 4/5;
e) 1/3/5 e 2/4.
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44. No momento da constituição de uma empresa, seus sócios entregaram o
valor de $100.000,00 a esta, logo utilizados para adquirir mercadorias e um
imóvel para a sede, nos valores de $10.000,00 e $30.000,00,
respectivamente. Além disso, a empresa comprou um veículo de
$20.000,00, totalmente financiado. Sendo assim, monte a equação
patrimonial e assinale a opção incorreta.
a) O ativo total vale $160.000,00.
b) O capital alheio vale $20.000,00.
c) O capital próprio vale $100.000,00.
d) O capital nominal vale $100.000,00.
e) A situação líquida neste momento é positiva.
46. Dentre os itens abaixo, assinale aquele que não representa uma assertiva
verdadeira.
a) A Contabilidade é uma ciência que possui princípios próprios, cujo fundamento reside
na valoração econômica dos bens.
b) Durante o exercício social, a empresa realiza suas atividades. Ao final de cada
exercício, deve elaborar demonstrações que evidenciam a sua situação patrimonial e
financeira.
c) Ao final do exercício social, a empresa deverá obrigatoriamente elaborar o seu
demonstrativo de fluxo de caixa.
d) O passivo exigível da sociedade equivale ao capital de terceiros.
e) O capital próprio poderá ser superior, inferior ou até igual ao capital alheio.
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APLICAÇÕES DE
ATIVO
RECURSOS
ORIGENS = APLICAÇÕES
OU
A = PE+ REF + PL
6. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
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É justamente neste contexto que surge o conceito de ativo real, que
representa o conjunto de bens e direitos suscetíveis de venda ou de realização (em
dinheiro), embora não possuam essa finalidade, ou, ainda, o conjunto de bens e direitos
transformáveis na forma mais líquida ou que já constituem esta própria forma. Assim,
não fazem parte do ativo real aquelas compensações ainda não efetivamente realizáveis,
tais como despesas do exercício seguinte ou despesas diferidas.
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empresa pega dinheiro emprestado no banco, estará contraindo um débito de
financiamento junto à instituição financeira.
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Em termos práticos, as situações que normalmente ensejam dívidas dessa
natureza são a assunção de hipotecas, os empréstimos bancários, o desconto de títulos
(promissórias) etc.
6.6. EMPRESA
Fran Martins, estudioso do direito comercial, define empresa como sendo um
organismo econômico, isto é, assenta-se em uma organização fundada em princípios
técnicos e leis econômicas. Objetivamente considerada, apresenta-se como uma
combinação de elementos pessoais e reais, colocados em função de um resultado
econômico, e realizada em vista de um intento especulativo de uma pessoa, que se
chama empresário. Como criação de atividade organizativa do empresário e como fruto
de sua idéia, a empresa é necessariamente oferecida à sua pessoa, dele recebendo os
impulsos para o seu eficiente funcionamento.
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De modo sintético, podemos dizer que empresa representa a atividade
econômica organizada, cujo empresário é o organizador e gestor.
Portanto, sua maior diferença em relação à azienda é que a empresa
preocupa-se com a atividade econômica, enquanto a azienda preocupa-se em gerir um
patrimônio que nem sempre representa uma atividade econômica. A propósito, azienda é
denominação mais abrangente, compreendendo as instituições, mesmo as sem fins
lucrativos, e as empresas, conforme visto antes.
Pode-se dizer, ainda, que azienda é gênero da qual empresa é espécie.
6.6.1. EMPRESÁRIO
Empresário é uma designação moderna do que se chamava outrora de
comerciante. O atual Código Civil (Lei no 10.406/2002) traz o conceito de empresário no
art. 966. No artigo 967 traz a obrigação de sua inscrição na junta comercial. Vejamos os
dois artigos deste diploma legal que vieram inovar o nosso ordenamento jurídico:
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de
Empresas Mercantis (Junta Comercial) da respectiva sede, antes do
início de sua atividade.
6.6.3. SOCIEDADE
Sociedade nos lembra a associação de duas ou mais pessoas físicas ou
jurídicas para a consecução de um objetivo comum. Sociedade vem a ser a junção de
duas ou mais pessoas, com intuito de continuidade, para a execução de um objeto social.
O assunto está disciplinado pelo Novo Código Civil da seguinte forma:
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o
exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Este mesmo diploma legal define dois tipos de sociedade:
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a) sociedades empresariais: aquelas que têm por objeto o exercício próprio
da atividade de empresário sujeito a registro. Devem ser registradas no
Registro Público das Empresas Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais;
b) sociedades simples: as demais. Devem ser registradas no Cartório de
Registro Civil das Pessoas Jurídicas. As sociedades simples, antes
designadas sociedades civis, reúnem pessoas que exercem profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística (art. 966, parágrafo
único da Lei no 10.406/2002 – Código Civil). Nesta situação, estariam
todas as sociedades de profissões regulamentadas, como as sociedades de
advogados, médicos, dentistas, agrônomos, contabilistas, economistas, as
sociedades educacionais sem fins lucrativos, os partidos políticos, as
cooperativas etc.
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devem integralizar o capital social. Em caso de falência, os sócios respondem
solidariamente pela parcela do capital não-realizado (capital a integralizar) dentro de 5
anos de sua constituição. Vejam o que diz o Novo Código Civil (Lei no 10.406/2002) a
respeito:
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo,
pelas normas da sociedade simples.
Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da
sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.
...
Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais,
cabendo uma ou diversas a cada sócio.
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6.8. CAPITAL SOCIAL OU CAPITAL NOMINAL
De forma resumida, podemos afirmar que o capital representa o investimento
realizado pelos sócios junto à empresa, caracterizado pelo aporte de dinheiro ou outros
bens, com o objetivo de receber uma parcela dos lucros obtidos por ela.
Trata-se do valor registrado em nome da sociedade no órgão competente. Se
for uma sociedade empresária, o registro será na Junta Comercial do Estado; se for uma
sociedade simples, será no Cartório de Registro de Títulos e Documentos. Pode ainda ser
chamado de capital registrado ou capital declarado. O capital nominal somente
poderá ser alterado nos casos previstos na Lei das S.A. (art.166).
CAPITAL SOCIAL
(-) CAPITAL A REALIZAR
(=) CAPITAL REALIZADO
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encontra colocação, ou seja, sócios que subscrevam as ações ou cotas, corresponde ao
capital social subscrito. Já a parcela do capital autorizado que não encontrou sócios,
ou seja, que não está em circulação, recebe o nome de capital social não-subscrito,
portanto sem reflexo contábil.
Assim, o capital autorizado, enquanto tal, constitui figura meramente jurídica,
não trazendo reflexos contábeis, isto é, não merece registro contábil. Aparece no
Estatuto e, portanto, está registrado na Junta Comercial, mas não aparece no Balanço
Patrimonial.
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Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do
término será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração
estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
...
O fato de a lei estabelecer que a duração do exercício social terá a duração de
um ano não impede que as empresas elaborem demonstrativos mensais, trimestrais ou
semestrais, para melhor atender as suas necessidades gerenciais e as exigências do
fisco. Portanto, não devemos confundir a legislação societária com a legislação fiscal.
Salienta-se, ainda, que é atribuição do estatuto ou do contrato social
estabelecer a data do término do exercício social, sendo que no início das atividades, ou
em casos de alteração dos atos constitutivos ou término das atividades empresariais, a
duração poderá ser menor que 1 (um) ano.
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resultado das operações desenvolvidas pela empresa deve ser informado em intervalos
regulares de tempo, podendo ser anual, semestral, trimestral ou mensal.
Assim, a Contabilidade registra e resume todas as mudanças no patrimônio
líquido que ocorrem durante o período escolhido e apresenta o resultado obtido.
O período contábil determinado pelos acionistas/sócios, no contrato social ou
estatuto, pode ser de um ano ou de intervalos menores. Apesar de a Lei no 6.404 dizer-
nos, pelo art. 175, que o exercício social terá a duração de 1 (um) ano, na verdade ela
nos quis informar que ele será de, no máximo, um ano, ou melhor, que pelo menos ao
final de cada ano de atividade a companhia é obrigada a elaborar suas demonstrações
financeiras.
7. EXEMPLO PRÁTICO
Vamos agora levantar a situação patrimonial de uma empresa passo a passo,
desde a sua constituição.
1) Os sócios Pedro e Paulo juntam R$ 5.000,00 cada um, em dinheiro, para
integralizar o capital da empresa FAZ-TUDO S/A.
ATIVO PASSIVO
Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 10.000,00
ATIVO PASSIVO
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ATIVO PASSIVO
ATIVO PASSIVO
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5) A empresa paga salários aos seus funcionários, no valor de R$ 500,00, em
dinheiro.
ATIVO PASSIVO
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
48. (CESPE/TCU–1996) Pertence ao conjunto de contas do passivo a conta
denominada:
1. fornecedores;
2. obrigações fiscais;
3. duplicatas a receber;
4. títulos a pagar;
5. benfeitorias em propriedades de terceiros.
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b) Definimos patrimônio líquido, situação líquida ou capital próprio como sendo a
diferença entre o valor do ativo e do passivo de uma entidade, em determinado
momento e circunstância.
c) Os lucros acumulados na entidade são fontes (adicionais) de financiamento.
d) O capital de terceiros corresponde aos investimentos feitos na empresa, com recursos
proveniente de terceiros.
e) O capital próprio equivale ao ativo total.
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O fato ocorrido foi:
a) venda de mercadoria à vista e a prazo;
b) venda de mercadoria à vista e a prazo, com prejuízo;
c) venda de mercadorias à vista e a prazo, com lucro;
d) aplicação de recursos próprios com prejuízo;
e) compra de mercadorias para revenda.
58. “É o valor até onde o capital da empresa pode ser elevado sem a
necessidade de alteração estatutária”. Este conceito refere-se a:
a) capital nominal; d) capital próprio;
b) capital a realizar; e) capital de terceiros.
c) capital autorizado;
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e) Os lucros acumulados equivalem a $50.000,00.
62. O patrimônio de uma empresa está assim dividido: os bens valem $250, os
empréstimos concedidos, $300, as dívidas com terceiros valem $200 e o
capital social é de $150. Podemos afirmar que há:
a) lucros acumulados de $550;
b) capital próprio de $200;
c) lucros acumulados de $200;
d) capital próprio de $550;
e) prejuízos acumulados de $200.
GABARITO AULA 01
1. B 11. D 20. B 30. C 40. A 50. CCCCC
2. A 12. D 21. C 31. B 41. D 51. B 60. D
3. D 13. A 22. B 32. D 42. E 52. E 61. D
4. D 14. E 23. C 33. C 43. B 53. A 62. C
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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL – ICMS/SP
PROFESSORES VELTER & MISSAGIA
5. C 15. E 24. C 34. E 44. A 54. E 63. C
6. D 16. A 25. B 35. C 45. A 55. B 64. CCECC
7. D 17. E 26. C 36. E 46. C 56. CCCEC
8. B 18. A 27. D 37. E 47.E 57. E
9. A 19. B 28. A 38. D 48. CCECE 58. C
10. EECCE 15. E 29. A 39. D 49. E 59. D
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