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Parágrafo único. Os recursos financeiros que justificam a criação das Fontes de Recursos especificadas no caput são oriundos da União por
intermédio da Caixa Econômica Federal / FAR, conforme a seguir especificado:
Art. 3º Fica aberto, no corrente exercício financeiro, Crédito Adicional Suplementar - Excesso de Arrecadação da quantia de R$ 1.540.000,00 (um
milhão, quinhentos e quarenta mil reais), junto à Secretaria Municipal de Governo / Fundo Municipal de Habitação de Londrina - FMHL, para
criação das Fontes de Recursos, conforme a seguir especificado:
Art. 4º Como recursos para a abertura do Crédito previsto no artigo anterior, o Executivo utilizar-se-á do previsto no inciso II, § 1º, do art. 43, da Lei
Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 e do previsto nos §§ 1º e 2º, do art. 12, da Lei nº 12.646, de 26 de dezembro de 2017.
Parágrafo único. Como Provável Excesso de Arrecadação considerar-se-á o montante de R$ 1.540.000,00 (um milhão, quinhentos e quarenta mil
reais), sendo R$ 1.530.573,56 (um milhão, quinhentos e trinta mil, quinhentos e setenta e três reais e cinquenta e seis centavos), oriundos da União
por intermédio da Caixa Econômica Federal / FAR e R$ 9.426,44 (nove mil, quatrocentos e vinte e seis reais e quarenta e quatro centavos) a título
de aplicação dos recursos no mercado financeiro.
Art. 5º Fica alterado o Cronograma de Execução Mensal de Desembolso para o exercício financeiro de 2018, previsto no Decreto nº 2, de 2 de
janeiro de 2018, acrescendo a Previsão de Aplicação de Recursos em R$ 1.540.000,00 (um milhão, quinhentos e quarenta mil reais), conforme a
seguir especificado:
Art. 6º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Londrina, 07 de agosto de 2018. Marcelo Belinati Martins - Prefeito do Município, Juarez Paulo Tridapalli - Secretário de Governo, Janderson
Marcelo Canhada - Secretário de Planejamento, Orçamento e Tecnologia
SÚMULA: Estabelece normas e procedimentos para o parcelamento de débitos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa, nos termos do
art. 271, da Lei nº 7.303, de 30 de dezembro de 1997, adota as modalidades de parcelamento ordinário, em regime especial, simplificado,
reparcelamento e dá outras providências.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE LONDRINA, no exercício de suas atribuições legais e à vista do disposto no art. 271, da Lei nº 7.303/1997,
Código Tributário Municipal,
Jornal Oficial nº 3592 Pág. 4 Sexta-feira, 17 de agosto de 2018
DECRETA:
Art. 1º Os débitos tributários e não tributários, inscritos em dívida ativa do Poder Executivo Municipal, poderão ser pagos parceladamente, nos
termos do art. 271, da Lei nº 7.303, de 30 de dezembro de 1997 - Código Tributário do Município de Londrina.
§ 1º Para os efeitos deste decreto, entende-se por débito o valor do lançamento inscrito em dívida ativa acrescido de juros e multa de mora, e
dívida o conjunto de débitos de uma mesma inscrição cadastral, incluindo impostos, taxas, contribuições e multas de qualquer espécie, objeto do
termo de parcelamento.
§ 2º Durante o parcelamento, o saldo devedor será corrigido monetariamente, pelo mesmo índice e na mesma data de correção dos demais
tributos, anualmente, na forma estabelecida em regulamento, sem prejuízo do disposto no artigo 62, §2º da Lei nº 7.303, de 30 de dezembro de
1997.
§ 3º Em qualquer hipótese, o pagamento da primeira parcela ou da entrada, se houver, deverá ser realizado até o próximo dia útil, contado da data
do parcelamento, como condição de aceitação do respectivo termo.
§ 4º Cancela-se o parcelamento, com a recomposição do saldo total devido, quando verificada a falta de pagamento nos prazos estabelecidos
neste decreto ou quando interrompido o parcelamento.
Art. 2º O parcelamento, que terá sua formalização condicionada ao pagamento da primeira parcela, deverá ser solicitado pelo próprio contribuinte
ou responsável tributário, junto à Secretaria Municipal de Fazenda, pelos seguintes meios:
§ 1º Em qualquer caso, o requerente deverá firmar, física ou eletronicamente, termo de confissão da dívida, em que deverá declarar, sob as penas
da lei, em especial o disposto no artigo 299 do Código Penal, o tipo de parcelamento requerido e o cumprimento de todos os requisitos previstos
neste Decreto, inclusive que informou que o imóvel, objeto do parcelamento, não está em fase de leilão judicial ou se estiver, que avisou, de forma
inequívoca a autoridade fazendária para a realização do pagamento da parcela de 25% (vinte e cinco) por cento do saldo devedor.
§ 2º No caso de débitos objeto de execução fiscal, no parcelamento deverá ser efetivado com os honorários advocatícios incluídos, salvo nos casos
de dispensa legal devidamente comprovados.
§ 3º Poderá ser efetivado, a critério da autoridade fazendária, o parcelamento requerido por terceiro interessado, desde que de forma justificada.
§ 4º Em nenhum caso será permitida a liberação de bens ou direitos bloqueados ou penhorados em executivos fiscais, até a final quitação dos
débitos, incluídas custas e despesas processuais devidas ao Judiciário e honorários advocatícios.
Art. 3º Formalizado o parcelamento, que terá sua efetivação condicionada ao pagamento da primeira parcela, produzir-se-ão os efeitos da
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 47, VI, da Lei nº 7.303/1997, sendo dever do particular informar ao Juízo, no caso
de existência de execução fiscal ajuizada.
Art. 4º O parcelamento será considerado rescindido no caso de não pagamento de até 3 (três) parcelas consecutivas ou alternadas, cessando os
efeitos da suspensão da exigibilidade do crédito, salvo quando do momento da verificação se observar que os débitos foram pagos, mesmo com
atraso, estando, nesse momento, com as parcelas em dia.
Art. 5º O parcelamento dos débitos será efetivado sob uma das seguintes modalidades:
Art. 6° No parcelamento ordinário, o número máximo de parcelas não poderá ser superior a 60 (sessenta), com os seguintes valores mínimos:
§ 1º Os valores acima serão corrigidos monetariamente através dos mesmos índices aplicáveis aos créditos tributários municipais.
§ 2º Os valores mínimos de parcelas mencionados no caput referem-se apenas ao débito principal, a que se deverá somar os honorários
advocatícios eventualmente devidos.
Art. 7º Poderão ser parcelados no regime de parcelamento especial os débitos inscritos em dívida ativa de montante superior a R$ 300.000,00
(trezentos mil reais), considerando o valor total da dívida, por inscrição fiscal.
Parágrafo único. Os débitos poderão ser parcelados em até 120 (cento e vinte) meses, observada a parcela mínima de R$ 5.000,00.
Art. 8° O parcelamento simplificado poderá ser solicitado pelo interessado diretamente nas unidades de atendimento da Secretaria de Fazenda ou,
na forma de regulamento a ser expedido pela Secretaria Municipal de Fazenda, observados os valores de parcelas mínimas previstas nos incisos I
e II do art. 6°.
Parágrafo único. Poderão ser parcelados os débitos inscritos em dívida ativa do exercício corrente e do ano anterior, pelo máximo de 24 (vinte e
quatro) meses.
Art. 9º Na hipótese de reparcelamento, com exceção do parcelamento simplificado, o valor da primeira parcela será de 10% (dez por cento) do
saldo dos débitos, incluídos honorários advocatícios, observados os valores das demais parcelas conforme incisos I e II do art. 6°.
Jornal Oficial nº 3592 Pág. 5 Sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Art. 10. Nos casos em que o débito estiver em fase de cobrança judicial, com a publicação do edital de leilão, de bem móvel ou imóvel, o
parcelamento do débito será condicionado ao pagamento de parcela inicial mínima de 25% (vinte e cinco por cento) do saldo devedor, incluídos os
honorários advocatícios.
§ 1° O valor e o número de parcelas do parcelamento, na hipótese deste artigo, seguirá à regra geral do art. 6º.
§ 2° O pagamento da primeira parcela deverá ser realizado com antecedência mínima de 8 (oito) dias antes do leilão.
Art. 11. Os casos não previstos serão objeto de ulterior regulamentação pela Secretaria Municipal de Fazenda.
Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário, em especial os Decretos Municipais 756,
de 20 de dezembro de 2006; 806, de 30 de agosto de 2011 e 754, de 22 de junho de 2016.
Londrina, 16 de agosto de 2018. Marcelo Belinati Martins - Prefeito do Município, Juarez Paulo Tridapalli - Secretário de Governo, João Carlos
Barbosa Perez - Secretário de Fazenda
SÚMULA: Introduz alterações no Decreto Municipal nº 240, de 9 de fevereiro de 2018, que institui a Equipe Técnica Municipal, o Grupo de
Cooperação Técnica e o Grupo de Acompanhamento para o processo de revisão do Plano Diretor Participativo do Município de Londrina.
Art. 1º Passa o Art. 2º do Decreto Municipal nº 240, de 9 de fevereiro de 2018, que institui a Equipe Técnica Municipal, o Grupo de Cooperação
Técnica e o Grupo de Acompanhamento para o processo de revisão do Plano Diretor Participativo do Município de Londrina, a vigorar com as
seguintes alterações:
"Art. 2º [...]
II – Gabinete do Prefeito
a) Luiz Penteado Figueira de Mello – Titular; e
b). Roberta Silveira Queiroz – Titular.
[...]
§1º. Caberá à presidência do IPPUL a responsabilidade pela coordenação dos trabalhos da Revisão de Plano Diretor.
[...]
§6º. Fica designada a servidora Roberta Silveira Queiroz como coordenadora de políticas sustentáveis e de integração metropolitana."