TÍTULO DA FALA ELABORADA PELO PROF. DR. AUGUSTO CHARAN
POR QUE FALAMOS EM I[XX]LUSÃO(?): ALGUMAS
PROVOCAÇÕES FILOSÓFICAS
Gostaria de começar o meu discurso dizendo que assim como Sócrates,
acredito que nada posso ensiná-los. Mas, posso convidá-los a pensar. Aliás, se prestarmos bem atenção ao que o filósofo grego talvez quisesse dizer por meio de Platão, seu discípulo, estaremos convictos de que o sentido educativo dado pelo primeiro sobre a inadequação de ensinar bancariamente ou diretamente algo a alguém se coaduna com as filosofias educacionais de Dewey, Vigotski e Freire, por exemplo, aonde o professor, de modo indireto, organiza, regula e utiliza o meio social educativo a seu favor com a intencionalidade pedagógica de promover condições de possibilidade para a ocorrência do desenvolvimento humano que é espiralado, conflituoso, regressivo, progressivo e, sobretudo, dialético, ou seja, imprevisível. Incerta também é a crença professada por muitos de que a educação, entendida por alguns como um conjunto de habilidades, competências, condutas, valores e virtudes aprendidas na escola ou fora dela, possa ser ensinada. Estou de acordo com Freire quando este dizia que a educação é exemplar. Os exemplos, para Freire, e as experiências, conforme Vigotski, educam bem melhor do que qualquer manual, qualquer ato pedagógico meramente intelectualista ou estrita e friamente conteudista. A vida educa melhor do que a escola, para Vigotski. E por falar em filósofos da educação, o debate se a filosofia pode ou não ser ensinada ainda é digno de séria discussão e ainda hoje ela ocorre aqui e acolá. Ora, o pressuposto de que a filosofia poderia ser ensinada data mais precisamente do século XIX quando ela se tornou, de fato, uma disciplina formal com conteúdos específicos e começou a ser compreendida enquanto história da filosofia ou história social dos conceitos filosóficos. Antes do século XIX, não podemos afirmar que havia uma disciplina de filosofia propriamente dita. Não irei definir o que seria filosofia e nem estou preocupado em falar do que ela se ocupa, se ela tem ou não um objeto de estudo determinado, etc. Isso já foi bastante discutido entre alguns filósofos e deixo a cargo deles tal problematização. O que me interessa ressaltar é que a invenção da filosofia da educação é relativamente recente enquanto uma das ciências pedagógicas. E qual seria o escopo da filosofia da educação? Para mim, a filosofia da educação permite ou busca, entre outras coisas, proporcionar ou estabelecer os princípios gerais que possam fundamentar epistemologicamente, gnosiologicamente, eticamente, esteticamente, científica e metodologicamente as práticas educativas que não são sinônimos de práticas pedagógicas escolarizadas. Estudantes, Educadoras e Educadores aqui presentes, eu vos digo: não abandoneis a filosofia, não abandoneis a teoria. Não qualquer teoria ou filosofia. Mas, filosofias e teorias que, sendo simultaneamente doutrinas e sistemas epistêmicos complexos, consigam dar conta de explicar minimamente uma dada realidade social no intuito de transformá-la, mais do que apenas descrevê-la, interpretá-la ou explica-la. No seio pedagógico e fora dele, não raro há um certo desprezo pela teoria como se ela fosse um ente metafísico, uma abstração intelectiva. Faço das minhas palavras a de um certo pensador que dizia não haver nada mais prático do que uma boa teoria e trago comigo agora a ideia de um filósofo soviético que defendia ser impossível haver uma revolução educacional, inclusive, sem alguma teoria revolucionária. Todo tratado teórico, filosófico, é educativo par excellence se entendermos por educação a própria vida, como compreendia Vigotski. Nessa direção, toda filosofia é filosofia da educação. Não há nenhum tratado ou sistema filosófico na história que não tenha influenciado de algum modo a concepção de educação de uma sociedade. Na verdade, desde a Grécia Antiga, a educação é um tema crucial quando o assunto é pensar a concepção de ser humano que se quer forjar. Qual é a concepção de ser humano que nós achamos necessária para o nosso atual tempo? Para cada período histórico, a educação, inclusive, a educação escolar, se propuseram a estabelecer determinados objetivos civilizatórios. Objetivos que durante séculos se mantiveram numa perspectiva de educação ou preparadora, isto é, visando à formação para um futuro que, como sabemos, não existe e é incerto ou numa concepção perfeccionista do adestramento de nossas condutas para a realização de determinados fins utilitários ou numa concepção inatista do despertar ou do desabrochar de nossos supostos talentos internos que já estão consolidados, formados, portanto. Ora, a educação enquanto consciência da atividade, enquanto organização da experiência e do comportamento humano ou da qualificação e significação de nossas vivências ainda sofre certa resistência por parte da lógica escolarizada de educação. É por isso mesmo que os sistemas teórico-filosóficos e educativos elaborados por Freire e Vigotski, por exemplo, ainda encontram alguma dificuldade para adentrarem os muros escolares Brasil afora. Alguns querem fazer de Vigotski um método de ensino. Querem encontrar em Vigotski ou em Freire alguma “receita” que facilmente aplicável, surtirá previsíveis efeitos, consequências. Há uma certa teleologização da educação que me inquieta um pouco. Em outros termos, o finalismo presente nas teorias educacionais sempre colocaram a educação enquanto um meio, um propósito para se chegar a um determinado fim. Isso nos indica que a educação não tem tido outro fim a não ser aquilo que se quer socialmente determinar para ela. Os objetivos e os objetos da educação são tão historicamente móveis que eu me negaria a dizer que ela tenha um escopo específico a não ser que se advogue que o objeto da educação e da pedagogia, entendida aqui como a ciência da educação, é o próprio ser humano. O educador então é aquele que tem como o material de trabalho não uma matéria inorgânica como os metalúrgicos, não apenas uma parte específica do ser humano (o cérebro, os dentes, os pés, os órgãos viscerais, etc.) ou mesmo o estudo da história ou das invenções humanas mas o próprio ser humano em sua integralidade que é o que há de mais complexo sobre a face da Terra. Pedagogas e pedagogos, professoras e professores aqui presentes, conseguem perceber a dimensão de nosso árduo - porém fundamental e necessário trabalho?! Após essa breve digressão e me ancorando no raciocínio ou no método filosófico de leitura crítica da realidade social objetiva, ouso a dizer o aparentemente óbvio: a questão da exclusão é ampla, é pedagógica, é sociológica, é econômica, é psicológica, é antropológica, é existencial, enfim, é uma problemática que se originou na medida em que o medo da diversificação, o pavor da diferença ou do Outro tomou vulto. Pergunto a todas e a todos vocês: Quais são as causas que levam aos efeitos da exclusão? Muitos foram os filósofos, inclusive os da educação, que responderam, cada um a seu modo, as razões pelas quais ao invés de incluirmos, excluímos. O tão mal falado e perseguido Marx trouxe à tona o axioma de que no modo de produção capitalista, a propriedade privada, isto é, o ter, precede o ser. Se somos o que temos, não seremos se não tivermos. A garantia e a duração da existência nesses termos se conectam com o fato de sermos constantemente condicionados à lógica perversa mas muito criativa do Capital. Bom, se essa é uma das primeiras formas de exclusão, haja vista que as lutas de classes entre explorados (incluídos) e exploradores (excluídos) sempre foram uma constante em permanente transformação na história social do mundo (essa foi a grande tese de Marx), podemos estar certos de que sempre houveram excluídos e muitos de nós fomos, somos ou seremos vítimas de alguma situação de exclusão ou da inclusão excludente. Entendo pelo termo “inclusão excludente” o ato de incluir sem a devida atenção à singularidade ou à integralidade mente-corpo afeto intelectiva do indivíduo-social que se quer ou que se fez pertencer a uma dada instituição social de qualquer natureza e tempo históricos. Spinoza, filósofo da diversificação, nos convida a entendermos que todos os modos de existências são tão perfeitos ou divinos ou dignos da vida do que quaisquer outros. Spinoza dizia que muitos filósofos se debruçaram em compreender um ser humano ideal que nunca existiu, portanto, se apegaram a escrever mais uma sátira e menos uma ética. É claro que o idealismo enquanto corrente produtora de padrões ideais de seres humanos (mas não só), somente poderia ocasionar a exclusão daqueles que não atendem ao arquétipo estabelecido. Na sala de aula, por exemplo, comumente algumas professoras e professores se alicerçam na compreensão ideal (leia-se ilusória) de desenvolvimento do/da estudante, se prendem e se embasam nos ideais quantificadores e padronizadores da aprendizagem e pressupõem que a aprendizagem, para ocorrer, dependa necessariamente do ensino direto ou bancário. O professor, apesar de ter uma função social importantíssima e inigualável, não é a única causa do desenvolvimento e da aprendizagem do educando. Na lógica escolarizada que se coaduna com a lógica do Capital, não há espaço para a inclusão plena porque é da própria lógica escolarizada a hierarquização das relações pedagógicas e didáticas, o confinamento e homogeneização das diferenças, portanto, o desrespeito à singularidade do aluno, a “docilização” dos corpos e mentes, o controle social ou o monopólio radical da aprendizagem, a imposição às vezes desumana do tempo de trabalho pedagógico para todos os envolvidos direta ou indiretamente na cultura escolar, a confusão entre competência e diploma, dentre tantas outras características apontadas e criticadas mais precisamente por Ivan Illich, Foucault, Dewey, Krupskaia, Lunatcharski, Freire, Pacheco, Tunes, Vigotski, dentre muitos outros. Numa lógica escolarizada, acredito que a inclusão não possa ser ensinada. Mas, vivenciada. Não conseguimos ensinar as pessoas a serem inclusivas. Se conseguíssemos, não precisaríamos de leis que incriminassem o preconceito: o racismo, a homofobia, etc. É digno de nota que a escola é uma coisa e a mente escolarizada, outra. Também é preciso esclarecer que o capitalismo é um modo de produção e o Capital é uma lógica que nenhum país do mundo até agora foi capaz de superar, inclusive os que se dizem socialistas, no meu humilde modo de ver. As relações sociais que se constituem por essas lógicas perversas mantém como um dos princípios não apenas a desconfiança mútua, mas o foco no sacrifício de nosso tempo de existência com o intuito de servirmos ao Mercado, que com a sua suposta mão invisível, controla de maneira direta ou indireta a nossa vida de tal sorte que os excluídos dos excluídos, isto é, as pessoas pobres, negras, indígenas e homossexuais com deficiência raramente conseguem um emprego e isto se dá não porque elas sejam incompetentes, incapazes ou irresponsáveis. Isto ocorre, dentre muitas outras coisas, porque a cor da pele chega antes da pessoa, o preconceito chega antes da humanidade, a deficiência é vista primeiro, ela geralmente é percebida à frente da pessoa e se torna o atributo pelo qual o indivíduo-social é reconhecido: o cego, o surdo, a cadeirante, o mudo, etc. As pessoas com deficiência têm inúmeras limitações sociais que as impedem de utilizar adequadamente as ferramentas culturais. Quem pode se desenvolver plenamente se for isolado parcial ou totalmente pela sociedade ou das ferramentas culturais que ela produz se são justamente esses instrumentos que fazem toda a mediação entre indivíduo- social e a realidade objetiva? Quantas são as pessoas com deficiência presentes aqui neste local? Quantos foram ou são os nossos professores com deficiência? Quantas pessoas com deficiência já ganharam o Prêmio Nobel? Isso sem falar dos outros excluídos sociais... O que chega a ser irônico mas não menos indigno e criminoso é que tais pessoas se tornam deficientes aos olhos da sociedade justamente porque esta muito pouco faz para incluí-las de forma ampla, mesmo com todos os avanços nas políticas públicas mundo afora. Nesse sentido, a sociedade é que é deficiente. Falta ainda para nós a assunção de que sim, somos preconceituosos e fomos ensinados a sermos os melhores mas não os mais solidários, fomos ensinados e sermos mais competitivos e não mais colaboradores, fomos ensinados a desprezar ou a zombar da diferença, fomos ensinados que é melhor recebermos um bom salário do que receber pouco mas fazendo o que amamos, fomos ensinados que para sermos bons precisamos acreditar em alguma divindade e que o bem como um fim em si é uma falácia, fomos ensinados a acreditar que todos possuem as mesmas oportunidades, fomos ensinados a crer que a miséria e a exclusão, por exemplo, sempre existiram e são até mesmo naturais. Mas, não são, são sociais. Por isso mesmo, é passível de transformação, de mudança, o futuro de um ser humano não está posto, a priori. Do ponto de vista filosófico, acredito, assim como os pensadores materialistas históricos e dialéticos, que a existência precede a essência. Isto é, a essência humana é mutável, é histórica. As ideias de ser humano são tão vastas quanto as estrelas no céu. Para cada contexto, a noção de ser humano torna-se particular. A definição do que o ser humano é, é uma questão impossível de ser respondida se a gente compreender que os conceitos sobre as coisas mudam ao sabor do tempo. Por isso mesmo, a existência precede a essência na medida que o ser humano, ao contrário das coisas da natureza, não está fadado ou não está programado a exercer uma única função previamente estabelecida. Na natureza a essência precede a existência justamente porque a aranha está fadada a tecer a teia, a abelha a construir a colmeia, o vento a ventar, o cachorro a latir e o escorpião a picar. Seus destinos ou funções já foram traçados antes mesmo da existência de cada indivíduo. Não existe destino previamente escrito para nós, seres humanos. As pessoas com deficiência não estão fadadas a serem vistas sempre como deficientes. Chegará um tempo em que não haverá mais pessoas com deficiência porque a inclusão será tamanha que o termo deficiente não mais fará sentido, porque a pessoa com deficiência, no final das contas, é o Outro, é o que é diferente, é o que possui outro modo de vida, de desenvolvimento, de motricidade, de corpo, de mente, de psiquismo, de espiritualidade, etc. Enquanto houver a exclusão haverá a inclusão, essa unidade dos contrários precisa ser superada, a exclusão é a opressor, é o senhor do escravo oprimido chamado inclusão. No momento em que a inclusão vencer a exclusão, esses termos perderão a força porque não mais se encontrará na realidade social qualquer representação, qualquer ligação que lhes permita a existência real, conceitual ou simbólica. A história da humanidade é permeada por sucessivas inclusões. A inclusão das mulheres em relação aos direitos políticos não tem duzentos anos. No Brasil, o direito ao voto conquistado pelas mulheres, por exemplo, não tem 90 anos (do ponto de vista histórico, é um direito recentemente conseguido). A inclusão da criança em ambientes adequados para ela (os jardins de infância) foram invenções recentes, do ponto de vista da história. A inclusão das pessoas com deficiência também. Incluímos em parcelas humanas, o que me faz pensar que a inclusão plena das pessoas em nossa sociedade contemporânea ainda seja uma ilusão, ilusão porque ainda não podemos considerar que somos de fato seres humanos pela simples razão de explorarmos e excluirmos o Outro. Se a condição para sermos humanos depende da extinção da exploração do “Homem pelo Homem”, segundo Marx, quando nos tornaremos humanos, de fato? As pessoas com deficiências não devem parecer o que não são. Na verdade, ninguém deveria se apresentar como não é, não é mesmo? Aqui reside um grave problema ético, a saber: parte da sociedade ainda deseja que a pessoa com deficiência se esforce ao máximo para parecer normal (entre aspas), se a pessoa, para o seu maior conforto, não consegue se erguer para andar, que use muletas, se a pessoa não tem algum olho no rosto, que coloque uma prótese ocular (afinal, diriam alguns, fica mais normal, mais esteticamente aceitável). É óbvio que tais recursos podem ser utilizados, é claro que tais dispositivos auxiliam a vida das pessoas com deficiência e até mesmo em certos casos são imprescindíveis para o seu desenvolvimento como um todo. Mas, por outro lado, questiono: até quando as pessoas com deficiência precisarão se mascarar, se esconder e negar aquilo que realmente são, isto é, pessoas como quaisquer outras? O sentimento de exclusão quando internalizado, dificulta o sentido de pertencimento identitário do indivíduo-social para consigo mesmo. Vigotski afirmava que nós somos o social em nós, nós nos tratamos da forma como fomos tratados. Isso implica dizer que todos nós somos cúmplices diretos ou indiretos de tudo o que ocorre com cada indivíduo-social de nossa sociedade. Com isso quero dizer que de uma maneira ou de outra, todos somos excludentes ainda e por isso mesmo que discussões sobre a inclusão são muito necessárias. Se não existisse exclusão não haveria inclusão. Em outras palavras, não haveria inclusão se as pessoas não fossem excluídas. Novamente ressalto, do ponto de vista intrapsicológico, a mais danosa exclusão se dá no nível interno do próprio ser! Nos excluímos de sermos quem somos. A sociedade seleciona quem deve viver, quem deve sobreviver e quem deve morrer. E nem estou falando da sociedade nazista ou stalinista, por exemplo. Estou falando da sociedade em um sentido mais genérico, mais totalizante. Nietzsche tinha razão quando certa vez disse: “Torna-te quem tu és! Tornarmos quem nós verdadeiramente somos no mundo da exclusão é uma atitude revolucionária e libertadora. Primeiro porque nem todos são considerados seres humanos. Veja o tratamento dado às pessoas que sofreram as torturas no antigo Hospital Colônia de Barbacena (MG) ou nos campos de concentração de Hitler ou nos gulags de Stalin. São pessoas que foram tratadas de forma desumana! Como se fossem bichos! Por que a cobrança da famigerada superação recai sobre os espíritos, mentes e corpos das pessoas com deficiência? Por que as cotas ainda causam indignação a certas pessoas? Por que para alguma parcela da sociedade o Outro é o doente, o patológico, o defeituoso, o ser de falta? Quando falamos em inclusão estamos nos referindo à inclusão de quem para qual sociedade? São perguntas que merecem ainda bastante debate. Além disso, existe a inclusão política, educativa, filosófica, social, econômica, são tantos os tipos de inclusão que eu não me permito pensa- la em termos gerais. Não ainda, em nosso tempo histórico... a inclusão ainda é uma ilusão... Em primeiro lugar, para que verdadeiramente a plena inclusão ocorra primeiro temos que ser considerados seres humanos tendo um tratamento humanizado e não desumanizante (como ocorre sobretudo com as pessoas com deficiência, mas não só). Em segundo lugar, ao sermos entendidos como seres humanos que somos, que tenhamos o devido tratamento que nos é específico e que sejamos compreendidos em nossa integralidade e singularidade, pois, ninguém tem a mesma personalidade social, ninguém se desenvolve ou experiencia a existência da mesma forma, ninguém, nem mesmo os gêmeos univitelinos se emocionam, sentem, reagem, ou pensam do mesmo modo, ainda que sob o teto de uma mesma casa e no seio de uma mesma cultura e tempo histórico. Concluindo, gostaria de encerrar a minha fala declarando que o que nos faz sermos únicos e irrepetíveis é que não houve, não há e nem haverá ninguém igual a nós e que nenhum educando é igual ao outro e que, portanto, não se desenvolve do mesmo modo – que a pedagogia faça desse axioma o seu princípio basilar. Muito obrigado!
Lisiane Costa Claro - Entre A Pesca e A Escola - A Educao Dos Povos Tradicionais A Partir Da Comunidade Pesqueira Na Ilha Da Torotama Rio Grande-Rs PDF
Debatendo estratégias de abordagem do conceito de iberismo através da análise das obras-clássicas do mexicano Samuel Ramos e do brasileiro Sérgio Buarque de Holanda: El perfil del hombre y la cultura en México (1934) – Raízes do Brasil (1936).