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Esta Colecção é da autoria do estudante universitario do curso de

Bacharelato e Licenciatura em Historia Politica e Gestão pública,


Abel Saia Junior.

Josina Machel. Foi a primeira mulher oficial de Samora. Bonita. Morreu durante
a guerra da Independência. Santificada pelo regime, deram o seu nome ao
velho Liceu Salazar em Maputo.
Samora na Tanzânia, a base de operações da Frelimo, com Valeriano Ferrão e
o filho dum apoiante do movimento. Valeriano mais tarde foi o primeiro
embaixador moçambicano nos Estados Unidos da América, onde o conheci.
Através da Ndjira, escreveu um livro sobre a sua experiência.
O Presidente no
palácio, em família, num intervalo de pausa.

Samora o Senhor da Guerra, já antes da estranha morte de Mondlane e a


depuração que se seguiu. A "Frente" deixou de ser uma frente e passou a ser
politicamente uma - e marxista-leninista.
Com o seu fato de El Comandante, Samora discursa no mato (não sei a quem)

Após a morte de Eduardo Mondlane, e com o apoio de Marcelino dos Santos,


Samora despacha a oposição.
Independência em Junho de 1975 foi uma espécie de orgasmo colectivo. A
Frelimo mandava, e Samora mandava na Frelimo. E a sua palavra de ordem?
"A Luta Continua". As acções: despachar os colonialistas, controlar as cidades,
libertar a Rodésia e a África do Sul. Resultado: a economia desmoronou-se e a
Rodésia começou a desfazer Moçambique.
O povo a caminho de (mais) um comício. Os moçambicanos veneravam o seu
líder, em quem confiavam para lhes trazer um novo futuro. Dizia-se que cada
vez que discursava eram mais três aviões de colonialistas a voar na Tap para
Lisboa. Mas o povo adorava, especialmente quando ele dizia; "é ou não é?" (a
resposta colectiva: "ééé´...")
Ian Smith, primeiro-ministro da Rodésia até 1980. Abandonado pelos sul-
africanos logo em 1975, respondeu à decisão de Samora de constituir
Moçambique como santuário para a Zanu-PF com uma guerra. Num dos
primeiros ataques, uma base perto da Beira, os rodesianos mataram mais
gente num fim de semana que os portugueses num ano de guerra. E a
situação só piorou.
A senhora que se segue: Samora casa com Graça Simbine, uma discreta
chope, hoje a grande Graça Machel.

Samora o Presidente. Com os rapazes, posando para a posteridade.


O Presidente no palácio, em família, num intervalo de pausa.

A deusificação do Líder. Aqui, Samora com Eduardo Mondlane, liderando a


gloriosa luta do povo moçambicano.
Samora e Julius Nyerere com as respectivas. Nyerere, Fidel e Stalin parecem ter
sido as grandes inspirações de Samora

Nujoma, Kaunda, Samora, Nyerere, Mugabe (à direita não sei quem é): A
aliança chamada "Países da Linha da Frente". Contra a África do Sul.
Nujoma, Samora, Kaunda e Mugabe. Dos quatro países, só Moçambique foi
dizimado, primeiro pelos rodesianos e depois pelos sul-africanos e pela
Renamo. Angola era outra loiça.

Samora o Estadista, outra vez com Fidel (não sei quem é o sr, à esquerda).
O líder mundial: Samora com Chou en Lai, o homem forte da China após a
morte de Mao em 1976

Samora dá uma palmada nas costas de Yasser Arafat, líder guerrilheiro


palestino. A amizade entre os Libertadores.
O Presidente, de farda militar numa visita à Alemanha comunista, dá uma dose
de charme a uma alemã gorda. Curiosamente, a sua visita a Portugal nos anos
80 foi nada menos que triunfal.
Samora o Estadista africano na Cortina de Ferro. Até quis entrar na COMECON
(não foi aceite). Aqui com um dos seus ídolos, Fidel Castro.

Samora na Roménia com o ditador Ceaucescu: a amizade socialista foi


essencialmente um gigantesco fiasco. Em Maputo, havia um novo tipo de
apartheid: a praia dos americanos, a praia dos russos, a praia dos alemães da
RDA, etc.
O Presidente, num momento de descontracção. Em 1983, Samora já se tinha
apercebido no buraco em que Moçambique se tinha metido. Os sul-africanos
demoliam o país e os apoios de Leste eram insuficientes. Estava encostado
contra a parede.

Samora solitário. Em 1983, dá-se a grande viragem no homem, que chocou e


alienou a liderança da Frelimo e de quase todos os líderes com quem estivera:
introduzir práticas "capitalistas" e assinar um tratado de paz com Pretória. Era a
negação de tudo o que havia sido feito em dez anos. Mas ainda era o chefe
indisputado dos moçambicanos.
O impensável acontece: Samora, com a sua farda, assina um tratado de paz e
não agressão com o Velho Crocodilo. Mas a máquina do apartheid já estava
fora de controlo e não ligou ao papel assinado. Em Maputo, em surdina, as
dúvidas eram mais que muitas.

Samora em Komatipoort, a dez


quilómetros de onde viria a morrer dois anos e meio depois. Aqui com Graça,
Botha e Pik (um notório bêbado e ministro dos negócios estrangeiros de
Pretória). O pacto fracturou perigosamente a unidade na elite da Frelimo. Mas
os efeitos da guerra eram piores.
O Charlie-Nine-Charlie-Alfa-Alfa. O avião presidencial despenha-se na noite de
19 de Outubro de 1986. Samora, que estava sentado na frente do avião,
morre. Foi sucedido por Joaquim Chissano, que exigiu um avião e tripulação
que não fossem russos. No 5º Congresso da Frelimo em 1989, o da Volta dos
180 graus, o comunismo foi abandonado. Chegou a Era do capitalismo cortesia
do FMI e dos Doadores. E os Empresários de Sucesso. E, segundo Carlos
Cardoso, a Corrupção à escala industrial.

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