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NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Contato: carolina.rbs@gmail.com
TRABALHANDO COM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
COM DEPRESSÃO
Depressão em crianças e adolescentes
Altamente provalente
Brasil: incidência de 1 a 3% da população entre 0 a 17 anos
Manifestações clínicas distintas
Depressão em crianças e adolescentes
Vulnerabilidade biológica
• Genética
• Temperamento (inibição)
Influência ambiental
• Experiências de condicionamento.
• Prática parental | estilo parental
• Psicopatologia dos pais: exposição a modelos
de comportamento não adaptativos.
Fatores cognitivos
Conceitualização de caso – retomando aula passada
Problemas apresentados
Comportamental
Emocional
Cognitivo Humor
Fisiológico Interpessoal
40%
Transtorno de
ansiedade 15% 15%
TOD TDAH
Fator de risco
Múltiplas fontes
Instrumentos de avaliação
• Entrevistas
• Inventários
Criança
Avaliação multiprofissional
Adolescente
Outras
Pais
pessoas
significativas
Professores
Avaliação da depressão – escalas e inventários
Aplicação em adolescentes
Avaliação da depressão – escalas e inventários
Objetivos
Avaliação (e mensuração)de sintomas
Revelação de crenças; expressão de como vivenciam os sintomas – antes e durante o
curso terapêutico.
Como fazer?
Desmembre os escores gerais em escores específicos, com escalas de fatores e itens
individuais; examine e compartilhe com a criança| adolescente e com seus pais para
debate
Incorpore os resultados de inventários de autorrelato nas sessões de terapia
Represente graficamente os escores e compartilhe com a criança | adolescentes e com
a família para avaliação do tratamento; construção de estratégias; fazer previsões.
Ainda
Levanta percepção sobre seu comportamento | cognição | emoção; favorece o
autoconhecimento; melhora as habilidades de automonitoramento; possibilita aprender
maneiras mais objetivas de avaliar objetivamente seu humor (inclusive, pelo contraste
com a observação do psicólogo).
Entrevista semi estruturada - entrevistas
Idade
Nível de desenvolvimento cognitivo (linguagem e
pensamento)
Gravidade da depressão (nível de sofrimento,
motivação, desesperança)
Habilidades já existentes da criança | adolescente
Risco de autolesão e suicídio
Tratamento
Ideação suicida
Avaliação
• Na primeira sessão.
• Independente do relato do paciente em inventários|questionários.
• Pergunte sobre a frequência, intensidade, duração da ideação suicida.
• Não se limitar a falas explícitas: avaliar processamento cognitivo implícito
(desesperança, afeto limitado, retraimento durante as sessões, sentido de
futuro abreviado, doação de pertencer etc).
• Para avaliar o risco: intenção, letalidade, acessibilidade do método, histórico
de tentativas.
• Presença de comportamento autolesivo é sinal de perigo.
• Avaliar o que impediu que, em vezes passadas, não cometesse o suicídio.
Ideação suicida
Atividade
Intervenções comportamentais para depressão
Objetivo
• Proporcionar reforçadores positivos
• Reduzir anedonia e desvitalização
• Ampliar repertório
• Proporcionar senso de realização
• Favorecer a exposição e a confrontação de pensamentos automáticos
• Mostrar que sentimentos depressivos são temporários e variáveis – contra a desesperança
Como fazer?
• Efetuar lista de atividades (pista: o que fazia, antes da depressão, para se divertir?)
• Definir periodicidade e duração - calendário
• Classificar e registrar os sentimentos antes e após a conclusão da atividade programada
• Identificar e registrar os pensamentos antes e após a conclusão da atividade programada
Intervenções comportamentais para depressão
2. Ativação comportamental
• Paradigma psicoterapêutico estruturado e breve
• Incorpora elementos do cronograma de atividades prazerosas, entrevista motivacional
e resolução de problemas
• Entrevista motivacional: balança decisional
• Planilha 2X 2: prós e contras de mudar seu comportamento e de mantê-lo
Intervenções comportamentais para depressão
Objetivo
• Desenvolver habilidades para iniciar e manter interações sociais
• Aumentar a autoconfiança
Como fazer?
• Ensinar a fazer perguntas, a responder às perguntas dos outros e a compartilhar
interesses
• Instrução direta, modelagem, modelação
• Role-playing
Intervenções comportamentais para depressão
Objetivo
• Construir habilidades para gerar soluções para os problemas enfrentados e favorecer
tomadas de decisão
• Aumentar a autoconfiança, o senso de capacidade e a autonomia para lidar com
dificuldades; além de diminuir a desesperança
Como fazer?
• Definir e formular, junto à criança ou adolescente, o problema
• Gerar diferentes soluções e avaliar a efetividade delas
• Tomar decisão
• Colocar em prática a solução e verificar resultado
• Para crianças: distanciá-la da situação, indagando como outras pessoas (ou personagens)
modelos de comportamento fariam frente ao problema.
Intervenções comportamentais para depressão
4. Desafios de automonitoramento
Objetivo
• Identificação (percepção e expressão) de sentimentos, pensamentos e comportamentos,
de modo a preparar o caminho para técnicas de autoinstrução e análise racional.
Como fazer?
• Registros e diários de sentimentos (p.ex. momento em que ocorre o comportamento
aberto – chorar – e o comportamento encoberto – pensamento/sentimento).
• Monitoramento do humor durante as sessões
Intervenções comportamentais para depressão
5. Identificando a distorção
Objetivo
• Identificação dos padrões de distorções (p.ex. catastrofização, generalização
excessiva, tudo ou nada, filtro mental, raciocínio emocional, personalização, imperativo
tem etc.) e o contexto em que aparecem (p.ex. assuntos acadêmicos, relacionamentos
etc).
• Previsão e planejamento.
Como fazer?
• Registros – incluir, além dos pensamentos automáticos, as distorções cognitivas
embutidas.
• Mostrar a recorrência (o padrão) e conduzir o paciente a se questionar.
Intervenções comportamentais para depressão
6. Abordagens autoinstrutivas
Objetivo
• Identificar pensamentos positivos a respeito de si mesmo que encorajarão a criança ou
adolescente para enfrentamento.
Como fazer?
• Atividade mobilizadora: Arca do Tesouro
Intervenções cognitivas para depressão
Objetivo
• Ajudar crianças e adolescentes a verem sua responsabilidade de forma mais exata e
estimulá-los a verificarem explicações alternativas.
Como fazer?
• Atividade mobilizadora: Pizza de Responsabilidade: criar uma lista de todos os fatores
que podem ter contribuído para um determinado acontecimento. Em seguida, atribui-se
a cada fator uma porção da pizza que representa o quanto ele contribuiu para o
resultado geral.
Intervenções cognitivas para depressão
Objetivo
• Conduzir experiências para examinar evidências, testar previsões e tirar conclusões
mais realistas.
Como fazer?
• Colher evidências a favor e contra pensamentos automáticos e examinar mudanças nos
sentimentos e pensamentos.
• Atividade mobilizadora: Detetive particular
Intervenções cognitivas para depressão
Objetivo
• Diminuir o pensamento “tudo ou nada”
Como fazer?
• Criar uma linha com dois extremos, cada um identificado com a questão que o
adolescente apresenta.
TRABALHANDO COM
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES COM
ANSIEDADE
Sobre a ansiedade
(Stallard, 2009)
Ansiedade em crianças e adolescentes - explicação
(Caíres & Shinohara, 2010; Castillo et al, 2000 Sousa, et al., 2012)
Transtorno de Ansiedade em crianças e adolescentes
(Stallard, 2009)
Transtorno de Ansiedade em crianças e adolescentes
Morte
Medo de escuro e (si mesmo e seus Saúde
de animais pais) (si mesmo e de seus
pais)
Medo de se Desempenho
separar dos pais escolar
Ruídos, pessoas
estranhas Contatos Sociais
Etiologia e Fatores de risco
Vulnerabilidade biológica
• Genética
• Temperamento (inibição)
Influência ambiental
• Experiências de condicionamento.
• Prática parental | estilo parental
• Psicopatologia dos pais: exposição a modelos
de comportamento não adaptativos.
Fatores cognitivos
Tipos de Transtorno de Ansiedade (DSM x CID)
Problemas apresentados
Comportamental
Emocional
Cognitivo Humor
Fisiológico Interpessoal
Preocupação | apreensão
EMOCIONAL Pânico
HUMOR Medo
Irritabilidade
Evitação
Roer as unhas, chupar o dedo
COMPORTAMENTO Compulsão
Hipervigilância | estado de alerta
Distração | inquietação
Inibição
Hipersensibilidade à potencial avaliação negativa | críticas | constrangimentos
INTERPESSOAL Necessidade de aprovação
Etiologia e Fatores de risco
Vulnerabilidade biológica
• Genética
• Temperamento (inibição)
Influência ambiental
• Experiências de condicionamento.
• Prática parental | estilo parental restritivo:
controle, proteção excessiva – incentivam
esquiva e limitam a autonomia.
• Psicopatologia dos pais: exposição a modelos
de comportamento não adaptativos.
Fatores cognitivos
Ansiedade em crianças – manifestações mais comuns
Mutismo seletivo: Ao se encontrarem com outros indivíduos em interações sociais, as crianças com
mutismo sele- tivo não iniciam a conversa ou respondem reciprocamente quando os outros falam
com elas. O fracasso na fala ocorre em interações sociais com crianças ou adultos.
Ansiedade em crianças – manifestações mais comuns
Fobia específica: Uma característica essencial desse transtorno é que o medo ou ansiedade está
circunscrito à presença de uma situação ou objeto particular, que pode ser denominado estímulo
fóbico. As categorias das situações ou objetos temidos são apresentadas como especificadores.
Muitos indivíduos temem objetos ou situações de mais de uma categoria, ou estímulo fóbico. Para
o diagnóstico de fobia específica, a resposta deve ser diferente dos medos normais transitórios
que comumente ocorrem na população.
Transtorno de ansiedade social (Fobia Social): Medo ou ansiedade acentua- dos ou intensos de
situações sociais nas quais o indivíduo pode ser avaliado pelos outros. Em crianças, o medo ou
ansiedade deve ocorrer em contextos com os pares, e não apenas durante interações com
adultos. Quando exposto a essas situações sociais, o indivíduo tem medo de ser avaliado
negativamente. Ele tem a preocupação de que será julgado como ansioso, débil, maluco,
estúpido, enfadonho, amedrontado, sujo ou desagradável. O indivíduo teme agir ou aparecer de
certa forma ou demonstrar sintomas de ansiedade, tais como ruborizar, tremer, transpirar,
tropeçar nas palavras, que serão avaliados negativamente pelos demais.
Diferenças de gênero
Avaliação multiprofissional
Múltiplas fontes
Instrumentos de avaliação
• Entrevistas Criança
• Inventários Adolescente
Outras
Pais
pessoas
significativas
Professores
Avaliação da ansiedade – escalas e inventários
1. Desafios de automonitoramento
Objetivo
• Identificação (percepção e expressão) de sentimentos, pensamentos e
comportamentos
Como fazer?
• Classificações de Unidades Subjetivas de Sofrimento
• Trilhos dos Meus Medos (metáfora do trem, descarrilamento)
• Termômetro do medo (escala de graduação)
Tratamento - ansiedade
2. Treinamento de relaxamento
3. Dessensibilização sistemática
• Identificar do medo
• Criar hierarquia (1 a 10)
• Aproximação sucessiva do item mais baixo da hierarquia para o mais alto
• Relatar, de modo detalhado, aspectos fisiológicos, de humor, comportamentais,
cognitivos e interpessoais de seu medo
• Usar técnicas de relaxamento corporal e/ou imagens positivas
Tratamento - ansiedade
Objetivo
• Desenvolver habilidades para iniciar e manter interações sociais
• Permitir exposição
• Aumentar a autoconfiança
Como fazer?
• Ensinar a fazer perguntas, a responder às perguntas dos outros e a
compartilhar interesses
• Instrução direta, modelagem, modelação
• Role-playing
Tratamento - ansiedade
5. Autocontrole cognitivo
Objetivo
• Construir pensamentos de enfrentamento que desafiem crenças associadas a
seus sentimentos de ansiedade
Como fazer?
• Responder ao Medo
• Se o pior acontecer
Tratamento - ansiedade
5. Exposição
Objetivo
• Aumentar o autocontrole e a autoeficácia
• Aprender novos comportamentos
• Romper com a evitação vivencial disfuncional
• Ensinar crianças e adolescentes a se aproximar das emoções negativas (medo,
estresse, angústia), em vez de evitá-las – acolher, aceitar e mudar
• Trabalhar de forma gradual – exposição imaginária, exposição simulada
(teatro) , itens mais baixos da escala de hierarquia de medos.
Como fazer?
Criar oportunidades de exposição
Recursos adicionais - Aplicativo
Recursos adicionais - Livros
Recursos adicionais - Livros
Recursos adicionais – Brinquedos
Recursos adicionais – Brinquedos
TRABALHANDO COM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
COM TDAH
TDAH
Crianças: apresentar seis ou mais desses sintomas por mais de seis meses antes de ser feito o
diagnóstico
Adultos ou adolescentes (com mais de 17 anos): apresentar apenas cinco sintomas
Fatores genéticos
Comprometimento
Dificuldade em
da sua atenção iniciar tarefas
sustentada
Empobrecimento Dificuldade na
da estimativa de alternância de
tempo tarefas
Problemas de Inquietação,
planejamento e agressividade ou
pouco insight labilidade
motivacional
Avaliação do TDAH – escalas e inventários
Outros problemas de aprendizagem:
Transtorno da Leitura
O Transtorno da Matemática, também conhecido como discalculia, não é relacionado à ausência de habilidades
matemáticas básicas, como contagem, e sim, na forma com que a criança associa essas habilidades com o mundo que
a cerca. A aquisição de conceitos matemáticos e outras atividades que exigem raciocínio são afetadas neste
transtorno, cuja baixa capacidade para manejar números e conceitos matemáticos não é originada por uma lesão ou
outra causa orgânica.7 Em geral, o Transtorno da Matemática é encontrado em combinação com o Transtorno da
Leitura ou Transtorno da Expressão Escrita.
• Dificuldades para dominar o senso numérico, fatos numéricos ou cálculo (p. ex., entende números, sua magnitude e
relações de forma insatisfatória; conta com os dedos para adicionar números de um dígito em vez de lembrar o fato
aritmético, como fazem os colegas; perde-se no meio de cálculos aritméticos e pode trocar as operações).
• Dificuldades no raciocínio (p. ex., tem grave dificuldade em aplicar conceitos, fatos ou operações matemáticas para
solucionar problemas quantitativos).
Recursos adicionais - Livros
Recursos adicionais - Livros
Recursos adicionais - Jogos
Recursos adicionais - Jogos
Recursos adicionais – Guias e Programas
Recursos adicionais – Guias e Programas