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Mitologia nórdica

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Mitologia germânica, também chamada de mitologia nórdica, mitologia
viquingue ou mitologia escandinava, é o nome dado ao conjunto de lendas pré-
cristãs dos povos escandinavos, especialmente durante a Era Viquingue, cujo
conhecimento chegou aos nossos dias principalmente através das Edas
islandesas do século XIII.[1][2]

Com a cristianização dos países nórdicos - Dinamarca, Noruega, Suécia e


Islândia, as antigas religiões e mitologias foram sucessivamente substituídas e
esquecidas. A exceção foi a Islândia, onde a nova religião substituiu a antiga,
mas continuou todavia a ver a velha mitologia nórdica como uma herança
cultural, transmitida oralmente e preservada em peças escritas.[3]

Na Islândia daquela época, foi redigida a maioria das fontes escritas sobre a
mitologia nórdica. A narrativa mitológica islandesa é a versão mais bem
conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações
próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica
evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.

A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por


tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não
designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma
reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A
mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a era Viquingue, e o
atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Edas e outros textos
medievais escritos pouco depois da cristianização. Odim, a mais importante das
divindades nórdicas. Ilustração de
No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em 1850
áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou
reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce
também como uma inspiração na literatura, assim como no teatro, na música e no [[O Senhor dos Anéis|cinema

A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a
agressividade de um povo hostil e habituado a guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si.
Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em
atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odim e Tir (identificado
por alguns estudiosos como predecessor de Odim).

Pode-se dizer que a religião viquingue não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma
religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era
"uma religião da vida".
Índice
Fontes
Cosmologia
Os mundos da mitologia nórdica
Seres sobrenaturais
Os clãs de deuses
Outros clãs de seres sobrenaturais
Deuses e deusas nórdicas
Völuspá: a origem e o final do mundo
O passado
O futuro
Os reis e os heróis
Adoração germânica
Os centros da fé
Sacerdotes
Sacrifícios humanos
A deusa Freia. Ilustração de Arthur
Interações com o cristianismo
Rackham (1910)
Influências modernas
Dias da semana
Nomes geográficos
Música
Animação e banda desenhada
Vídeojogos
Influência na ficção científica
Ver também
Referências
Bibliografia

Fontes
A maior parte desta mitologia foi passada adiante oralmente, sendo que
grande parte dela foi perdida. Alguns autores estrangeiros fornecem dados
sobre a religião nórdica antiga - Tácito (98), Jordanes (500), Rimberto de
Hamburgo (ca 870), ibne Fadalane (922), Adão de Brema (1070). O
dinamarquês Saxão Gramático, na sua obra Feitos dos Danos (século XII),
descreve os deuses nórdicos em termos historicamente discutíveis. As
principais fontes sobre a mitologia nórdica são todavia a duas Edas:[4]
O deus Tor em luta com os gigantes
A Eda em prosa, escrita no início do século XIII. À primeira Jotuns. Quadro de Mårten Eskil Winge
vista, ele parece um manual para aspirantes a poetas, que lista (1872)
e descreve os contos tradicionais que deram forma à base de
expressões poéticas padronizadas, tais como os kennings. O
autor é reconhecido como sendo Snorri Sturluson, o renomado chefe, poeta e diplomata da Islândia.

A Eda em verso,[3] escrita aproximadamente 50 anos mais tarde. Contém 29 poemas longos, sendo que 11
tratam sobre as divindades germânicas e o resto se referem aos heróis legendários como Sigurdo, da Saga dos
Volsungos (o Sigurdo da versão alemã do poema dos Nibelungos). Embora os estudiosos acreditem que esta
coleção de poemas tenha sido desenvolvida mais tarde do que a Eda em prosa, é creditado o nome de Eda
antiga para esta obra por causa da antiguidade atribuída aos textos.
Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore
escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja
origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições
rúnicas, tais como Rök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem
referências a mitologia. Há também diversas imagens entalhadas na pedra
que descrevem cenas da mitologia nórdica, tais como a viagem de pesca de
Tor, cenas da Saga dos Volsungos, Odim e Sleipnir, Odim sendo devorado
por Fenrir, e Hyrrokkin viajando ao funeral de Balder. Há também imagens
menores, tais como os figuras que descrevem os deuses Odim (com só um
olho), Thor (com seu martelo) e Freir.

Cosmologia
Na mitologia nórdica , se acreditava que a terra era formada por um
enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do
disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a
ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente
chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo
Freir - Deus da paz e da fertilidade, das
escuro e frio formava o Helheim, que era governada pela deusa Hela. Este
colheitas e dos casamentos
era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no
sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do
fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim,
repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos
escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava
Midgard, o mundo dos homens (veja também a Terra Média).

Os mundos da mitologia nórdica


Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia
nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados,
designando, normalmente, o mesmo lugar. Diferentemente de outras
culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os
lugares que, às vezes, são separados por mares ou oceanos, não
constituindo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, O universo segundo a mitologia nórdica
podemos verificar a existência de nove mundos, conhecidos como os Nove
Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:

Godheim ( Asgard, Ásgarðr), mundo do Æsir


Mannheim (Midgard, Miðgarðr), mundo dos homens e trolls
Jotunheim (Utgard,Jötunheimr), mundo dos gigantes e gigantes de gelo (ambos Jotuns)
Vanaheim (Vanaheimr), mundo dos Vanir
Alfheim (Álflheimr), mundo do elfos claros
Musphelhein , mundo dos gigantes de fogo
Svartalfheim (Nidavellir), mundo dos elfos negros ( svartálfar ) e dos anões
Hel (local) , mundo dos mortos
Niflheim , mundo do gelo eterno

Seres sobrenaturais
Temas da mitologia nórdica
Odim, Vili, Vé, Tor, Tyr,
Heimdall, Hoenir, Loki, Frey,
Njord, Balder, Bragi, Forsetes,
Æsir
Hermodr, Hoder, Magni e
Modi, Máni, Meili, Uller, Vali,
Vidar

Os deuses nórdicos eram mortais, e Freyja, Frey, Gullveig, Kvasir,


Vanir
somente pelas maçãs de Iðunn Njord
podiam esperar viver até o Urd (passado), Verdandi
Nornas
Ragnarök. Imagen por J. Penrose, (presente), Skuld (futuro)
1890. Crimilda, Brunilda, Grimilda,
Svava, Sigrun, Borgilda, Signy,
Valquírias
Esvanilda, Oddrun, Hjordis,
Skuld
Aegir, Baugi, Bergelmer,
Os clãs de deuses Bestla, Bolthorn, Geirröd,
Há três grandes "clãs de divindades": os Æsir, os Vanir e os Elfos.[2] A Gerda, Gilling, Gjálp e Greip,
distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois Gunnlod, Gymir, Gríðr, Hrod,
Hrungnir, Hymir, Ymir, Ivaldi,
finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Jotuns
Járnsaxa, Kari, Loki, Narve,
Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os Olvaldi, Saxa, Skade, Surtur,
clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses Suttung, Tiazi, Trudelmer,
pertencem a ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão Thrym, Utgardaloke,
simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-europeias Vaftrudener
suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora Durinn & Motsongir, Lofar,
seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras Dvalin, filhos de Ivaldi, Brokk e
autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão Anões Eitri, Brisings, Fjalar e Galar,
Alvis, Andavari, Regin,
entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão
Alberich
comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses
Arvak y Alsvid, Auðumbla,
Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Maabárata.
Bloðughofi, Eikþyrnir,
Fenrisulfr, Garm, Geri e Freki,
Grani, Gullinbursti,
Outros clãs de seres sobrenaturais Gullinkambi, Gulltopp, Hati,
O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos gigantes Jotuns (Eotenas Heiðrun, Hildisvíni, Hofvarpnir,
ou Entas, em inglês arcaico). Estes são comparáveis aos Titãs e aos Homem lobo, Hræsvelgr,
Animais
Hrímfaxi, Hugin y Munin,
Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes",
Jörmundgander, Lindorm,
embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas.
Mánagarmr, Níðhöggr,
Entretanto, os Æsir são descendentes dos Iotnar e tanto os Æsir como os Ratatosk, Skinfaxi, Skoll,
Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são Sleipnir, Svadilfari, Sæhrímnir,
mencionados pelo nome no Edas, e parecem ser representações de forças Tanngrisnir y Tanngnjóstr,
naturais. Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do Veðrfölnir
fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser Lugares Alfheim, Asgard, Bifröst,
bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos Bilskirnir, Breidablik, Élivágar,
Eliudnir, Fensalir, Fólkvangr,
deuses.
Gimlé, Ginnungagap, Gjallar
Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o Bridge, Gladsheim, Glitnir,
Gnipahellir, Himinbjörg,
lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar que circula o mundo
Hindarfjall, Hörgr, Körmt y
inteiro. Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Lóqui, o
Örmt, Idavoll, Jötunheimr,
deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e Ironwood, Hlidskialf, Midgard,
memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos Muspelheim, Mirkwood,
Náströnd, Niflheim, Noatun,
que mantêm Odim, o deus principal, informado do que está acontecendo
Sessrúmnir, Slidr River,
na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e
Thrymheim, Utgard, Valhala,
Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo. Vanaheim, Hvergelmir, Vigrid,
Vimur, Vingólf, Ýdalir,
Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não
Yggdrasil
apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do
Andvarinaut, Brisingamen,
oriente médio. Assim, Lóqui não é primeiramente um adversário dos
Draupnir, Eldhrímnir, Gante,
deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o Giallarhorn, Gjallarhorn,
adversário primoroso contra o protagonista Tor, e os gigantes não são Gleipnir, Gram, Grotte,
fundamentalmente malignos, apesar de normalmente rudes e Artefactos Gungnir, Helgrind, Megingjord,
incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a Fonte de Mimir, Mjölnir,
Naglfar, Hringhorni,
ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto
Skíðblaðnir, Tyrfing, Poço de
que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.
Urd

Deuses e deusas nórdicas


Dos numerosos deuses e heróis sobrenaturais mais recorrentes da mitologia nórdica, podem ser destacados os seguintes:

Balder
Odim
Heimdall
Tor
Lóqui
Tir
Frigg
Niordo, Freia e Freir

Völuspá: a origem e o final do mundo


A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sibila"), um dos
poemas mais impressionantes no Edda poético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a
história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.

No Völuspá, Odim, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (xamã ou sibila) e requer que
este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas
como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odim, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você
quer saber mais?" Mas Odim insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma
vez que o Sibila revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".

O passado
No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um
grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o
fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que
dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo também surgiu uma vaca gigante,
Audumbla, cujo leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo
e libertou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odim, e seus irmãos, Vili e Vé.
Então, os filhos de Borr, Odim, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes
surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.
Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e
Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odim, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do
sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos
nomeados Alsvid e Arvak. Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou um kenning
comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que
Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma
era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Máni, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra
era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que
emanava da juba de Alsvid e Arvak.

A Sibila descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé
inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais
tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito
gira sua atenção ao futuro.

O futuro
A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em
número e força aos guardiões divinos e humanos da ordem. Lóqui e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos
deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convocará os deuses com o soar de sua trombeta de
chifre. Se seguirá uma batalha final entre ordem e caos (Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino. Os deuses,
cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no
final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão
destruídos. Odim será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que
povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sibila nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação
das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a
referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição indo-europeia que se
deriva dos mitos do zoroastrismo persa.

Os reis e os heróis
A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supernaturais,
mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram
realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do
mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas
dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram. Como
exemplos temos o Völund/Weyland e Sigurdo, e provavelmente em
A inscrição em rocha lisa de
Beovulfo/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são Habardo, Estarcatero,
Ramsund (Gravura de Sigurdo)
Ragnar Calças Peludas, Sigurdo, o Anel, Ivar Braço Longo e Haroldo Dente de descreve trechos da Saga dos
Guerra. Notáveis também são as damas de escudo, que eram as mulheres Volsungos
"comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.

Adoração germânica

Os centros da fé
As tribos germânicas raramente ou quase nunca tiveram templos em um sentido
moderno. O Blót, a forma de adoração praticada pelos germânicos antigos e os
povos escandinavos se assemelham aos dos celtas e dos bálticos, ocorrendo
normalmente em bosques considerados sagrados. Poderiam também ocorrer em
casas e/ou em altares simples de pedras empilhadas conhecidas como horgr.

Velha Upsália, o centro de adoração Entretanto, parece ter havido alguns centros mais importantes, tais como
na Suécia até o templo ser destruído Skiringsal, Leire e Upsália. Adão de Brema conta no século XI que havia um
durante o século XI templo em Upsália com três estátuas de madeira de Tor, de Odim e de Freir.[5]

Sacerdotes
Apesar de parecer que um certo tipo do sacerdócio possa ter existido, nunca houve um caráter profissional e semi-hereditário
como o arquétipo do druida céltico. Isto ocorre porque a tradição xamanista foi mantida pelas mulheres, as Völvas. É geralmente
aceito que os reinados germânicos evoluíram a partir dos escritórios dos sacerdotes. O papel de sacerdócio do rei condizia com o
papel comum do godi, que figurava como o chefe de um grupo de famílias e que administrava os sacrifícios.

Sacrifícios humanos
O único testemunho ocular do sacrifício humano germânico sobreviveu no conto de Amade ibne Fadalane sobre um enterro do
navio de Rus, onde uma escrava menina se ofereceu para acompanhar seu senhor ao mundo seguinte. Testemunhos mais indiretos
são dados por Tácito, Saxão Gramático e Adão de Brema. O Heimskringla descreve que o rei sueco Aun sacrificou nove de seus
filhos em um esforço para prolongar sua vida até que seu trabalho o impediram de matar seu último filho, Egil. De acordo com
Adão de Brema, os reis suecos sacrificavam escravos do sexo masculino a cada nono ano durante os sacrifícios de Yule no
Templo em Upsalla. Os suecos tinham o direito de eleger e depor os próprios reis, e tanto o rei Domalde e o rei Olavo, o
Desbravador são conhecidos por terem sido sacrificados após anos de inanição. Odim foi associado com a morte por
enforcamento, e uma prática possível do sacrifício de Odim por estrangulamento tem alguma sustentação arqueológica na
existência de corpos preservados perfeitamente pelo ácido das turfas em Jutlândia. Um exemplo é Homem de Tollund. Entretanto,
não há nenhum testemunho escrito que interprete explicitamente a causa destes estrangulamentos, que poderiam, obviamente, ter
outras explicações.

Interações com o cristianismo


Um problema complexo ao interpretar esta mitologia é que, frequentemente, os
testemunhos mais próximos que existem das épocas mais remotas foram escritos
por cristãos. Como um exemplo de caso, a Jovem Eda e o Heimskringla foram
escritos por Snorri Sturluson no século XIII, após quase duas centenas de anos
depois que a Islândia se tornou cristã, em torno do ano 1000, em um momento
histórico sob um intenso clima político antipagão na Escandinávia.

Virtualmente, toda a literatura sobre as sagas viquingues se originou na Islândia,


uma ilha relativamente pequena e remota. Mesmo contando com o clima de
Desenho de 1830 de Ansgário de tolerância religiosa que permanecia naquela época nesta região, Esturleu foi
Hamburgo, missionário cristão guiado por um ponto de vista essencialmente cristão. O Heimskringla, cujas
convidado à Suécia por seu rei, cópias são tão difundidas na Noruega atual quanto a Bíblia, fornece algumas
Biorno no Montículo em 829 introspecções interessantes nesta direção. Snorri Sturluson introduz Odim como
um lorde guerreiro mortal da Ásia que adquire poderes mágicos, se estabelece na
Suécia, e se torna um semi-deus após sua morte. Ao remover a divindade de Odim, Esturleu fornece então a história de um pacto
do rei sueco Aun com o Odim para prolongar sua vida, sacrificando seus filhos. Mais tarde, no Heimskringla, Esturleu apresenta
em detalhes como o Santo Olavo converteu brutalmente os escandinavos ao cristianismo.

Na Islândia, tentando evitar a guerra civil, o parlamento votou a favor da


cristianização, mas tolerou a prática de cultos pagãos na privacidade dos lares. A
atmosfera mais tolerante permitiu o desenvolvimento da literatura acerca das
sagas, que foi uma janela vital para auxiliar a compreender a era pagã.

Por outro lado, a Suécia teve uma série de guerras civis durante o século XI, que
terminou com a queima do templo em Upsália.
Durante a cristianização da Noruega,
A conversão não aconteceu rapidamente, independente se a nova fé fosse mais
o rei Olavo I mantinha as völvas
ou menos imposta pela força. O clérigo trabalhou fortemente no sentindo de (mulheres xamãs) amarradas em
ensinar à população que os deuses nórdicos eram apenas demônios, mas seu pequenas rochas à mercê da maré.
sucesso era limitado e os deuses nunca se tornaram realmente malignos na mente Uma terrível e longa espera pela
popular. Dois achados arqueológicos extremamente isolados podem ilustrar morte.
quanto tempo a cristianização levou para atingir toda a região. Os estudos
arqueológicos das sepulturas na ilha sueca de Lovön mostraram que a cristianização levou entre 150 a 200 anos.

Do mesmo modo, na cidade comercial de Bergen, duas inscrições rúnicas do século XIII foram encontradas, onde a primeira diz
pode Tor o receber, pode Odim possui-lo. A segunda inscrição é um galdra que diz eu entalhei runas de cura, eu entalhei runas
de salvação, uma vez contra os elfos, duas vezes contra os trolls, três vezes contra os thurs. A segunda menciona também a
perigosa valquíria Skögul.

Apesar de haver poucos testemunhos do século XIV ao XVIII, o clérigo, tal como Olavo Magno (1555) escreveu sobre as
dificuldades de extinguir a opinião antiga sobre os deuses antigos. o Þrymskviða parece ter sido uma das raras canções que
resistiram ao tempo, como a romântica Habardo e Signy. As versões conhecidas de ambas foram registradas nos séculos XVII e
XIX. No século XIX e no início do XX, os folcloristas suecos documentaram o que o povo comum acreditava, e o que eles
deduziram era que muitas tradições dos deuses da mitologia nórdica haviam sobrevivido. Entretanto, as tradições estavam muito
longe do sistema coeso desenvolvido por Snorri. A maioria dos deuses tinham sido esquecidos e somente o caçador Odim e a
figura de matador de gigantes de Tor aparecia em numerosas lendas. Freia era mencionado algumas vezes e Balder sobrevivia
somente nas lendas sobre nomes de lugares.

Outros elementos da mitologia nórdica sobreviveram sem ser percebido como tal, em especial a respeito dos seres sobrenaturais
no folclore escandinavo. Além disso, a opinião dos nórdicos sobre o destino foi muito firme até épocas modernas. Desde que o
inferno cristão se assemelhou ao domicílio dos mortos na mitológica nórdica, um dos nomes foi aproveitado da fé antiga, Helvite,
isto é, punição de Hela. Alguns elementos das tradições de Yule foram preservados, como a tradição sueca de matar um porco
durante o Natal, que era originalmente parte do sacrifício a Freir.

Influências modernas

Dias da semana
Os deuses germânicos deixaram traços no vocabulário moderno. Um exemplo desta influência é alguns dos nomes dos dias da
semana. A influência se deu após os nomes dos dias da semana serem desenvolvidos e espalhados pela língua dominante antiga, o
latim, que definia os dias como Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os nomes de terça-feira a sexta-feira foram
substituídos completamente pelos equivalentes germânicos dos deuses romanos. Em inglês, Saturno não foi substituído, enquanto
sábado foi renomeado após a definição do sabbath em alemão, e é chamado "dia da lavagem" na Escandinávia.[6]
Dia Alemão Inglês Sueco Origem
Segunda-
Montag Monday Måndag dia da Lua
feira
Terça-feira Dienstag Tuesday Tisdag
dia de Tir
Meio da Semana (alemão), dia de Odim
Quarta-feira Mittwoch Wednesday Onsdag
(Woden ou Wotan)
Quinta-feira Donnerstag Thursday Torsdag dia do trovão (alemão), dia de Tor (inglês)
Sexta-feira Freitag Friday Fredag dia de Freia
Sábado Samstag Saturday Lördag Sabá (alemão), dia de Saturno (inglês)
Domingo Sonntag Sunday Söndag dia do Sol
Mais recentemente, surgiram tentativas na Europa e nos Estados Unidos de reviver a velha religião pagã sob o nome de Ásatrú ou
o Heathenry. Na Islândia, o Ásatrú foi reconhecida pelo estado como uma religião oficial em 1973, que legalizou suas cerimônias
da união, nomenclatura dada às crianças e outros tipos de cerimoniais. É também reconhecida com uma religião oficial e legal na
Dinamarca e na Noruega, apesar de recente.

Nomes geográficos
Sítios geográficos atuais testemunham a presença e provavelmente a crença em deuses de antigamente:

Odense e Onsjö - Odim


Fröstuna e Frösön - Freia
Thise, Tislund e Tisvilde - Tir

Música
Richard Wagner também foi influenciado pela mitologia nórdica nos seus temas literários, compondo as quatro óperas que
compreendem Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo).

Na música, o Heavy Metal apresenta um subgênero especialmente criado com base no panteão nórdico: o Viking Metal, com um
vasto grupo de fãs fiéis por todo o mundo. Se caracteriza principalmente pelo vocal gutural, pelas rápidas guitarras distorcidas e
bateria de peso, pelo uso de instrumentos pouco convencionais, que remetem aos utilizados primitivamente na facção de música
nórdica (violinos rústicos, alaúdes, violões folk, etc), e, em especial, pelas letras, sempre com esse padrão de temática, abordando
as batalhas e a vida de deuses e seres míticos. Destaque para as bandas Manowar, BaTory, Ensiferum, Thyrfing, Enslaved e
Amon Amarth.[carece de fontes?]

A banda norte-americana Manowar tem como tema central das suas letras e estilo musical as guerras e heróis mitológicos. Em
2007 lançam um álbum intitulado "Gods of War", no qual é feita uma homenagem a deuses e animais da mitologia nórdica. Em
2009 gravam em quinze línguas diferentes a canção "Pai", baseada na história de Tor, que viu o pai ser assassinado.[carece de

fontes?]

Em 2001, a banda de metal sinfônico Therion lançou o álbum Secret of the runes, o qual remonta às origens e lugares da
mitologia nórdica.[carece de fontes?]

Animação e banda desenhada


No anime japonês: Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco em Portugal), a mitologia nórdica também é utilizada, fazendo uma
conexão com a mitologia grega. O OVA: A Grande Batalha dos Deuses que é um curta de cinquenta minutos, foi a primeira
produção de Saint Seiya incluindo esses personagens e as lutas eram travadas em Asgard, é apresentado alguns nomes como
Odim, Lóqui, Frei e Midgard. Pouco tempo depois é lançada a Saga de Asgard, diferente do OVA, sendo uma série de televisão,
não havendo qualquer conexão com a história do OVA, onde Odim era o deus de um pais nórdico (Asgard) e tem como súdita:
Hilda de Polaris que é amaldiçoada pelo Anel de Nibelungo cedido pelo deus dos mares Posidão—essa é a conexão com a
mitologia grega. Nessa série, nomes como Tor, Sigurdo e Fenrir são citados.[carece de fontes?]

No Universo Marvel, o panteão nórdico e os elementos relacionados a este formam uma parte proeminente das histórias. Tor, em
especial, foi um dos super-heróis mais longévelos das companhia. Os heróis do panteão nórdico também são apresentados como
os personsagens do anime japonês Matantei Loki Ragnarok.[carece de fontes?]

O mangá (quadrinho japonês) Vinland Saga de Yukimura Makoto , se passa no século XI, com base na grande Era viquingue e na
mitologia nórdica. Abrangendo diversos fatos "históricos", com várias personalidades que possivelmente existiram, como
personagens (Heróis das grandes sagas, Leif Ericson, Asleladd, Torfinn the Mighty etc). Deuses como Tir, Odim, Tor, são citados
diversas vezes no decorrer da série. [carece de fontes?]

Odim, Tor, Lóqui e diversos outros seres e lugares da mitologia nórdica têm papéis recorrentes nas histórias em quadrinho de
Sandman de Neil Gaiman, mais notavelmente nas histórias Estações das Névoas e Os Mais Amáveis.[carece de fontes?]

Vídeojogos
A série de jogos da Tri-Ace "Valkyrie Profile" se inspira na mitologia nórdica e coloca como protagonista a valquíria "Lenneth"
em sua missão de recrutar os Einherjar para lutarem ao lado dos Aesir durante o Ragnarok. O jogo foi lançado para o console
Playstation, alguns anos depois devido ao grande sucesso, foi relançado para o PSP (Playstation Portable) e uma sequência foi
lançada para o Playstation 2 com o subtítulo "Lenneth" para o Remake do PSP e "Silmeria" para a versão do Playstaton 2, que
foca a história centenas de anos antes dos ocorridos no jogo do Playstation.[carece de fontes?]

A série de jogos do computador Creatures também utiliza diversos nomes da mitologia nórdica. O mais proeminente são os três
tipos de criaturas com as quais você pode lutar, Nornas, Grendels e Ettins. E muitos nomes estão presentes também nos jogos da
série Final Fantasy dentre eles Odim (um ser que é invocado), a lança Gungnir, uma espada chamada Ragnarok e o martelo de
Tor.[carece de fontes?]

Outro jogo de grande sucesso, é o MMORPG Ragnarök Online, criado pela empresa sul-coreana Gravity Corporation. O game
que está presente em diversos países, com servidores locais, nos idiomas dos respectivos países, se passa em Midgard e está
repleto de citações sobre a mitologia nórdica, como lugares (Rune-Midgard, Árvore de Yggdrasil, Niflheim), monstros (Hati,
Jormungand, etc), personagens (Fenrir, Freia, Valquírias, etc), além de servidores com nomes de personagens Odim, Tor, etc).
[carece de fontes?]

Também existe o jogo em terceira pessoa Rune, lançado em 2000 pela Human Head Studios, onde o jogador controlava um
viquingue chamado Ragnar e era totalmente baseado na mitologia nórdica.[carece de fontes?]

Em junho de 2016 durante uma conferência da E3, a Sony anunciou seu mais novo game da série God of War, serie já conhecida
por abordar temas da mitologia grega. Foi confirmado que o novo capitulo abordara mitologia nórdica, no evento foi mostrado
um trailer, e vários elementos nórdicos são percebidos, assim como citações á Valhala.[carece de fontes?]

Influência na ficção científica


Os contos de grandes guerreiros e de magos mortais formaram a base para a ascensão do gênero fantasia no século XX. Robert E.
Howard utilizou extensivamente a mitologia nórdica em seus muitos trabalhos, sendo que sua criação mais conhecida é Conan, o
bárbaro, um mercenário fictício e herói de diversas histórias curtas em banda desenhada (quadrinhos) e de um romance. Outros
autores seguiram a mesma linha, sendo que o mais conhecido é J. R. R. Tolkien, que iniciou seus trabalhos baseados na saga de
Beowulf criando O Hobbit e posteriormente construindo uma nova mitologia baseada no panteão nórdico nos seus livros O
Senhor dos Anéis e o Silmarillion. Após os trabalhos de Howard e Tolkien terem sido publicados, diversos outros autores foram
encorajados a seguir a mesma trilha. Entre os mais famosos, se encontram Robert Jordan, Terry Brooks, Raymond Feist, David
Eddings, Terry Pratchett e Tad Williams.[carece de fontes?]

Esta profusão de autores ajudou a fantasia se tornar um gênero literário separado. Por outro lado, o nascimento da fantasia
também ajudou a aprofundar as histórias dos jogos de computador e dos Role Playing Games (RPG). Alguns RPGs, como
Dungeons and Dragons ou Dragonlance e Ragnarok são baseados no trabalho dos autores (Howard e Tolkien) e em muitas
mitologias, incluindo a nórdica. A série de televisão neozelandesa The Almighty Johnsons tem seus personagens baseados na
mitologia nórdica, deuses reencarnam-se em pessoas comuns.[carece de fontes?]

Ver também
Lista de nomes da mitologia nórdica
Panteão nórdico

Referências
4. Raduvere 2018.
1. Hultkrantz 1999, p. 9-16.
5. Thomas 2003.
2. Miranda 2007, p. 694.
6. Bæksted 1988, p. 17.
3. Branston 2015, p. 7-9.

Bibliografia
Miranda, Ulrika Junker; Hallberg, Anne (2007).
Bæksted, Anders; Hallberg, Peter (1988). «Nordisk mytologi». Bonniers uppslagsbok (em
«Germanerna». Nordiska gudar och hjältar (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag.
sueco). Estocolmo: Forum. 429 páginas. ISBN 91- 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6
37-09594-3
Raudvere, Catharina (2018). «Vikingatiden» (http://w
Branston, Brian; Caselli, Giovanni Caselli (ilustrador) ww.ne.se.ezproxy.ub.gu.se/uppslagsverk/encykloped
(2015). «Inledning av Lars Lönnroth». Gudar och i/l%C3%A5ng/fornnordisk-religion/skriftliga-k%C3%A
hjältar i nordisk mytologi (em sueco). Bromma: 4llor). Enciclopédia Nacional Sueca (em sueco).
Ordalaget. 167 páginas. ISBN 9789174691375 Gotemburgo: Universidade de Gotemburgo
Hultkrantz, Åke (1999). «Den nordiska mytologin». Thomas, Wilmer (2003). «A commented summary of
Vem är vem i nordisk mytologi (em sueco). Adam of Bremen» (http://wilmer-t.net/fornnorden/Anci
Estocolmo: Prisma. 112 páginas. entNordic/AdamOfBremen.html) (em inglês)
ISBN 9789151836492

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