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Capítulo 6
O esplendor de Roma
07/08/2017
07/08/2017
SUMÁRIO
1. Introdução-------------------------------------------------------------------3
6. A república imperialista---------------------------------------------------6
7. A questão agrária----------------------------------------------------------6
8. As rebeliões escravas----------------------------------------------------7
9. A crise da república-------------------------------------------------------7
INTRODUÇÃO
Agora veremos alguns tópicos importantes sobre o esplendor de Roma, o que acontecia
naquela época que era tão bom e mesmo tempo ruim para os povos.
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Os povos latinos se organizavam em uma pequena comunidade, formada por várias aldeias,
que deram origem á cidade de Roma. a formação dos povos latinos resultou do encontro
cultural entre os invasores indo-europeus e os grupos mediterrânicos, que habitavam a região
havia milênios.
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Segundo a tradição mítica, a cidade de Roma foi fundada em 753 a. C. pelos irmãos gêmeos
Rômulo e Remo e, depois disso, foi governada por sete reis, dos quais Rômulo teria sido o
primeiro. Desses monarcas, os quatro primeiros reis foram latinos e sabinos, e os três últimos,
etruscos, demonstrando a forte presença etrusca na formação do novo povo romano.
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Os etruscos construíram canais de drenagem para secar os pântanos nas planícies romanas e
transformaram a área do fórum no centro da cidade, onde eram organizadas as assembléias
políticas e se localizava o mercado. Eles foram responsáveis, em grande medida, pela
urbanização da cidade de Roma.
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Os patrícios eram ricos proprietários de terras e gado, durante muito tempo apenas eles
podiam lutar ou comandar o Exército. Eles formavam uma aristocracia de sangue, pois o poder
e a riqueza, característicos do grupo dos patrícios, eram transmitidos de pai para filho.
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Os Clientes que eram formado por pessoas que buscavam proteção e apoio de um patrício
rico. Entre os clientes figuravam escravos libertos, estrangeiros, filhos ilegítimos, pobres em
geral, e até mesmo outros patrícios menos ricos que ambicionavam alguma herança. Em troca
de terras para cultivo, gado, proteção e prestígio, os clientes prestavam ajuda política,
judicial, financeira, até militar aos patrícios.
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Os escravos mas que constituía, durante a monarquia, uma parcela muito pequena da
população.
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Nas centúrias, os cidadãos eram divididos em grupos conforme critérios de riqueza e posição
social.
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As desigualdades políticas entre patrícios e plebeus geraram inúmeros conflitos sociais, pois,
embora muitos plebeus tivessem riquezas e formassem grande parte das forças militares
necessárias à proteção da cidade, eles estavam excluídos dos principais cargos públicos. As
lutas dos plebeus por direitos políticos marcaram o período republicano.
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Simultaneamente aos conflitos entre patrícios e plebeus, teve início o processo de expansão
territorial romana. Legiões de soldados -cidadãos empreenderam uma série de conquistas,
primeiro na península, depois por toda a região do mediterrâneo.
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A república imperialista
A polícia expansionista romana visava inicialmente proteger o território contra povos vizinhos
rivais e obter terras necessárias à agricultura e ao pastoreio.
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As guerras favoreceram também um grande fluxo de riquezas para Roma na forma de espólios
de guerra e tributos.
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A questão agrária
Um dos problemas enfrentados pela sociedade romana foi a concentração de terras por parte
da aristocracia, o que causava uma grande insatisfação entre os plebeus. Os irmãos Tibério e
Caio Graco, eleitos tribunos da peble, procuram solucionar a crise propondo a realização de
reformas que estendessem às reivindicações populares.
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O projeto de reforma agrária foi retomado em 123 a. C, pelo tribuno Caio Graco, que obteve o
apoio dos plebeus ricos para aprovar uma lei que aumentava A participação da plebe na
administração do Estado.
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As rebeliões escravas
Na primeira revolta siliana, os escravos rebelados, entre eles muitos pastores, tomaram uma
cidade e proclamaram como seu rei um escravo sírio de nome Euno. Após longa guerra,as
tropas romanas conseguiram debelar o movimento.
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A revolta de Espártaco, que teve lugar na Península Itálica e mobilizou mais de 90 mil
escravos.Liderados pelo gladiador Espártaco, os escravos chegaram a derrotar várias tropas
romanas, mas acabaram vencidos e castigados.
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A crise da república
Roma não era apenas uma cidade- Estado, mas uma cidade que controlava territórios que se
expandiam cada vez mais com as regras de conquista. Conseqüentemente, as instituições
concebidas para uma sociedades de pequenos proprietários agrícolas não funcionavam mais.
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Num clima de crescente instabilidade, diversos chefes militares passaram a disputar o poder o
que desembocou nos governos autoritários dos generais Márcio e Sila.Eles haviam
conquistados prestigio entre os soldados dividindo com eles os espólios obtidos nas guerras de
conquista.
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O Primeiro Triunvirato foi composto em 59 a.C. por três políticos de prestigio: Pompeu, Crasso
e Júlio César.
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Júlio César acumulou os poderes os poderes de cônsul, tribuno, sumo sacerdote e supremo
comandante do exército. Durante seu governo, promoveu uma reforma político-administrativa,
distribuiu terras entre os soldados, impulsionou a colonização das províncias, construiu obras
públicas e reformulou o calendário.
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O imperador adquiriu um poder político superior ao do Senado e ao dos demais magistrados.
Os cônsules, edis, questores e pretores passaram a ser indicados pelo imperador e não mais
eleitos pelas assembléias. Se por um Senado como instituição política teve sua influência
diminuída.
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O baixo Império foi um período de mudanças políticas em Roma. Deste o início do século lll,
uma crise generalizada se abateu sobre as instituições.
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A crise de mão de obra escrava aprofundou a queda da atividade econômica, reduzindo ainda
mais a arrecadação de impostos.
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No plano político, as sucessivas lutas pelo poder entre os chefes militares e o senado minaram
a coesão político-militar do exército.
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Menos de cinqüenta anos depois, os chamados povos bárbaros começaram a migrar para o
império em ondas sucessivas.
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Embora afirmasse que o reino de Deus não era deste mundo, Jesus foi visto como um rebelde
e condenado à morte na cruz.
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A queda de Roma
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A cultura romana
A cultura romana absorveu conhecimentos, costumes e valores dos mais diversos povos. A
religião tradicional romana, de influência etrusca, baseava-se no culto aos antepassados e aos
deuses da cidade e na crença nos auspícios, sinais percebidos geralmente no voo ou no canto
dos pássaros pelos quais era possível prever o futuro.
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Os primeiros templos de Roma, como o de Júpiter Capitólio, mostram uma nítida presença
etrusca. Entretanto, os romanos também desenvolveram elementos originais, em especial na
arquitetura. No urbanismo, a criatividade romana se fez sentir sobretudo nas termas públicas,
nos monumentos e em construções ornamentais como arcos de triunfo, obeliscos, passeios e
jardins.
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Outra criação romana que se difundiu pelo mundo foi o latim, mais tarde, às línguas neolatinas,
como o espanhol, o italiano, o português, o francês, o catalão e o romeno.
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Roma era a mais importante cidade do mundo antigo. A riqueza e a pobreza conviviam lado a
lado na capital do império. Ruas sinuosas, estreitas e sujas, tomadas de carroças, vendedores
ambulantes, animais e pessoas em busca de ocupação, constatavam com imponentes
construções, destinadas à administração pública, aos deuses e aos deuses e às diversões
populares.
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O local mais importante de Roma era o fórum, centro administrativo, religioso e comercial do
império. O fórum também abrigava estabelecimentos comerciais, onde se negociava todo tipo
de produto.
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Educação variava de acordo com a classe social e sexo. Os meninos das camadas mais
abastadas aprendiam a ler e a escrever latim e grego com seus preceptores. Além de escritas
e leituras, os garotos ainda aprendiam agricultura, astronomia, religião, geografia, matemática
e arquitetura. Em contrapartida, os meninos das camadas menos privilegiadas, que não
dispunham de tempo integral para os estudos, dedicavam-se ao trabalho agrícola ou
aprendiam um ofício, como o de ferreiro ou marceneiro.
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As mulheres, independentemente da cada social à qual pertenciam, eram educadas para ser
esposas e mães e não podiam participar das decisões políticas. Às mulheres das famílias mais
abastadas estava reservada a administração da casa e dos escravos e a criação de filhos. As
mulheres das camadas menos favorecidas podiam trabalhar no lado do marido e, se fossem
solteiras, podiam até mesmo administrar seu próprio negócio.
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O casamento era uma das instituições mais respeitadas e valorizadas na sociedade romana.
Muitas garotas com 12 anos já se casavam por meio de arranjos familiares. O divórcio também
era comum, principalmente entre a aristocracia. Os filhos do casal que se separava sempre
ficavam com o pai, e, caso este se casasse novamente, cabia à madrasta a tarefa de cuidar
das crianças.
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Os filhos nascidos da união entre um homem da aristocracia e uma mulher de origem escrava
não eram reconhecidos. Dessa forma, o abandono de crianças era habitual. A prática da
doação também era muito comum. Homens livres que não tinham descendentes geralmente
adotavam escravos.
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