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Idosos são 12,4% dos inadimplentes do

país, diz estudo da Serasa Experian


São sete milhões de pessoas com 61 anos ou mais que contraíram dívidas e não
conseguem pagar; veja estudo com o perfil do idoso brasileiro
Os inadimplentes com 61 anos ou mais já chegam a 6,99 milhões de pessoas, segundo estudo da
Serasa Experian. O número equivale a cerca de 1/3 da população desta faixa etária (23,7 milhões,
segundo o IBGE) e representa 12,4% dos 56,4 milhões de inadimplentes do país.

O levantamento foi desenvolvido pela área Big Data da Serasa Experian em junho de 2015. Em junho
de 2014, quando 54,1 milhões de brasileiros estavam sem acesso ao crédito, os idosos respondiam
por 11,8% deste total.

Para os economistas da Serasa Experian, uma das explicações para o crescimento da fatia de idosos
inadimplentes está relacionada com o crédito consignado. Como este tipo de financiamento é mais
acessível aos aposentados, em momentos de alta da inflação e aumento do desemprego, muitos
deles são levados a solicitar este tipo de crédito para socorrer as contas da casa.

“O idoso faz o empréstimo para ajudar a família, mas não consegue se manter em dia com os
pagamentos das parcelas”, diz o gerente da Serasa Experian, Fernando Rosolem. “Isso corre porque
essa faixa etária é uma das que mais sofre com a alta de preços de remédios, plano de saúde e
alimentos."

O perfil dos idosos brasileiros


Estudo inédito da Serasa, baseado na segmentação Mosaic Brasil, que divide a população em 11
grupos, mostra o perfil dos idosos brasileiros. A maioria deles (27,4%, ou cerca de 6,5 milhões de
pessoas) está incluída no grupo denominado "Envelhecendo no Século XXI", formado por idosos de
classe média que usufruem de melhorias nas condições de vida em relação aos tempos de juventude,
como maior acesso à saúde pública, saneamento básico, valorização da medicina preventiva e de
hábitos de vida mais saudáveis.

“A melhora das condições gerais da população acima dos 61 anos, que inclui mais recursos médicos,
além de propiciar longevidade faz com que essas pessoas envelheçam mais ativas, com condições
de aproveitar melhor essa fase, investindo em lazer e em demais itens que promovam a qualidade de
vida. E não apenas em cuidados da saúde”, afirma Juliana Azuma, superintendente de Marketing
Services da Serasa Experian.

O grupo que vem em seguida é o “Experientes Urbanos de Vida Confortável”, que representa 15,6%
dos 23,7 milhões de brasileiros com mais de 61 anos, ou seja, cerca de 3,7 milhões de
pessoas. Enquanto o grupo Envelhecendo no Século XXI não tem grandes luxos, os Experientes
Urbanos de Vida Confortável procuram realizar atividades de lazer, principalmente nos fins de
semana.

"Se levarmos em conta os dois grupos predominantes (Envelhecendo no Século XXI e Experientes
Urbanos de Vida Confortável) podemos concluir que os idosos de classe média com boas condições
de vida representam quase metade do total de 23,7 milhões de cidadãos com mais de 61 anos do
país (mais de 10 milhões de pessoas)", aponta o estudo.

Os idosos brasileiros no Grupo Mosaic:

• Envelhecendo no Século XXI: 27,4%. São pessoas aposentadas, com escolaridade de média para
baixa. Uma de suas características mais marcantes é a estabilidade, adquirida em razão da renda fixa
e de um comportamento financeiro mais controlado. Este grupo compõe uma nova geração de idosos,
fruto das alterações da pirâmide etária brasileira: o aumento significativo da expectativa de vida e o
envelhecimento da população do país. A tendência para as próximas décadas é o crescimento desse
grupo no Brasil.
• Experientes urbanos de vida confortável: 15,36%. Neste grupo predominam os moradores de áreas
urbanas que trabalharam muito e conseguiram, assim, obter um padrão de vida diferenciado. Entre
as principais atividades estão reuniões familiares e viagens de férias, em geral para destinos
nacionais.

• Massa trabalhadora urbana: 12,2%. São pessoas com baixa remuneração, ocupando atividades
associadas ao trabalho manual, vivendo em grandes centros urbanos. O grupo tem baixa
escolaridade e vive as vantagens e desvantagens das grandes cidades: o acesso ao consumo e à
informação e os problemas de mobilidade e alto custo de vida.

• Habitantes de áreas rurais: 11,1%. Engloba cidadãos que vivem do cultivo da terra ou de atividades
ligadas ao agronegócio. O acesso à educação é mais restrito que em áreas urbanas e a renda
também é inferior. Porém, o custo de vida é menor.

• Moradores de áreas empobrecidas do Sul e Sudeste: 10,8%. São cerca de 2,5 milhões de idosos
morando em locais pobres tanto em grandes cidades como no interior. Em geral, são trabalhadores
com escolaridade e renda baixas, com difícil acesso a espaços e serviços públicos, que vivem em
condições precárias – alguns em favelas – muitas vezes em habitações em situação irregular, mal
acabadas ou envelhecidas. Uma parte deste grupo depende de ajuda governamental.

• Adultos urbanos Estabelecidos: 8,2%. Grupo formado por pessoas com uma boa renda média (alta
para alguns), o que garante um bom e confortável padrão de vida. Profissionais escolarizados, atuam
em geral na iniciativa privada, embora uma pequena parte possua algum tipo de negócio próprio. São
urbanos, em geral vivendo fora das capitais, em cidades menores das regiões metropolitanas ou
centros urbanos do interior.

• Habitantes de zonas precárias: 5,5%. Grupo formado por pessoas pobres, habitando áreas de baixo
desenvolvimento econômico, em geral no Nordeste e Norte do país. Em geral, vivem situações de
vulnerabilidade social, com altos índices de desemprego e informalidade, baixa escolaridade e renda,
muitas vezes restrita ao salário mínimo. Muitos dependem de algum tipo de ajuda governamental para
estarem imediatamente acima da linha da pobreza. Em termos de consumo, poucos conseguem ir
além do básico.

• Elites Brasileiras: 4,6%. Estes brasileiros possuem alta escolaridade, vivem majoritariamente em
regiões ricas e de prestígio nas áreas urbanas. Em função da alta remuneração, desfrutam de uma
vida boa e com luxos. Viajam com frequência, inclusive para o exterior, e têm acesso a uma série de
bens e serviços, como automóveis de luxo, imóveis próprios, bons restaurantes e vida cultural.

• Donos de negócios: 4,4%.

• Outros: 0,2%.

http://www.cidadebiz.com.br//noticia/31081513

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