Sie sind auf Seite 1von 30

n.

11 – Argumentos e Regras de Inferência

A lógica formal lida com um tipo particular de argumento,


denominado de argumento dedutivo, que nos permite deduzir
uma conclusão 𝑄, com base num conjunto de proposições
𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 as quais representam fórmulas inteiras bem-
formadas da lógica proposicional (e não apenas proposições
simples).
Cabe à lógica matemática instituir os métodos e técnicas que
possibilitem avaliar a legitimidade de quaisquer que sejam os
raciocínios que possam ser formalizados segundo os pressupostos
do cálculo proposicional. Tais métodos e técnicas constituem a
base da teoria da argumentação à qual é condição necessária e
suficiente para se estabelecer as regras de validade na chamada
Análise Inferencial.

ARGUMENTO

Chama-se argumento toda afirmação de que uma dada


sequência finita de proposições 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 tem como
consequência uma proposição final 𝑄.
As proposições 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 são chamadas de premissas
do argumento, ou hipóteses e a proposição final 𝑄 chama-se
conclusão do argumento.

Um argumento de premissas 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 e de conclusão


𝑄 é indicado de forma simbólica por
𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 𝑄
O símbolo é chamado traço de asserção, ele afirma que
se a proposição 𝑄, à sua direita, pode ser deduzido utilizando
como premissas somente as proposições que estão à sua
esquerda: 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 .

Formas de leitura:
i. 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 acarretam 𝑄
ii. 𝑄 decorre de 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛
iii. 𝑄 se deduz de 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛
iv. 𝑄 se infere de 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛

Um argumento de premissas 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 e conclusão 𝑄


pode também ser indicado através da forma:

𝑃1
𝑃2

𝑃𝑛
𝑄

Argumentos Válidos

Def.: Um argumento 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 𝑄 diz-se


válido se e somente se, a conclusão 𝑄 é verdadeira, todas as vezes
que as premissas forem verdadeiras.
Portanto, todo argumento válido goza das seguintes
propriedades “A verdade das premissas é incompatível com a
falsidade da conclusão”.
Um argumento não válido é chamado de sofisma (ou
falácia).
A lógica só se preocupa com a validade dos argumentos e
não com a verdade ou falsidade das premissas e das conclusões.

CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO

Teorema: Um argumento 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 𝑄 é válido


se, e somente se a condicional (𝑃1 ˄ 𝑃2 ˄ 𝑃3 ˄ … ˄ 𝑃𝑛 ) → 𝑄 for
tautológica.

Dem.
As premissas 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 são todas verdadeiras se e
somente se a proposição (𝑃1 ˄ 𝑃2 ˄ 𝑃3 ˄ … ˄ 𝑃𝑛 ) é verdadeira.
Logo, o argumento 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 𝑄 é válido se e
somente se a conclusão 𝑄 é verdadeira todas as vezes que a
proposição 𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 , … , 𝑃𝑛 é verdadeira, ou seja, se e somente se
a proposição (𝑃1 ˄ 𝑃2 ˄ 𝑃3 ˄ … ˄ 𝑃𝑛 ) implica logicamente a
conclusão 𝑄.
(𝑃1 ˄ 𝑃2 ˄ 𝑃3 ˄ … ˄ 𝑃𝑛 ) ⟹ 𝑄
Ou, o que é equivalente a condicional ser tautológica.

A validade de um argumento depende tão somente da


relação existe entre as premissas e a conclusão. Logo, afirmar que
um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas
estão de tal modo relacionadas com a conclusão que não é
possível ter a conclusão falsa se as premissas forem verdadeiras.
Por exemplo, do argumento válido 𝑝 𝑝 ˅ 𝑞 segue-se
a validade dos argumentos:
(~𝑝 ˄ 𝑟) (~𝑝 ˄ 𝑟) ˅ (~𝑠 → 𝑟)
(𝑝 → 𝑟 ˅ 𝑠) (𝑝 → 𝑟 ˅ 𝑠) ˅ (~𝑟 ˄ 𝑠)
Pois, ambos tem a mesma forma de 𝑝 𝑝 ˅ 𝑞.

Portanto, a validade ou não-validade de um argumento


depende apenas de sua forma e não de seu conteúdo ou da
verdade e falsidade das proposições que o integram.
A validade de um argumento pode ser verificada,
demonstrada ou testada através das tabelas-verdade ou com o uso
das regras de inferência.

CONDICIONAL ASSOCIADA A UM ARGUMENTO

Dado um argumento qualquer 𝑃1 , 𝑃2 , … , 𝑃𝑛 𝑄 a este


argumento corresponde a condicional (𝑃1 ˄ 𝑃2 ˄ … ˄ 𝑃𝑛 ) → 𝑄, cujo
antecedente é a conjunção das premissas e cujo consequente é a
conclusão denominada “condicional associada” ao argumento
dado.
Reciprocamente, a toda condicional corresponde um
argumento cujas premissas são as diferentes proposições cuja
conjunção formam o antecedente e cuja conclusão é o
consequente. Exemplificando:
A “condicional associada” ao argumento:
𝑝 ˄ ~𝑞 , 𝑝 → ~𝑟, 𝑞 ˅ ~𝑠 ~(𝑟 ˅ 𝑠)
É
(𝑝 ˄ ~𝑞) ˄ ( 𝑝 → ~𝑟) ˄ (𝑞 ˅ ~𝑠) → ~(𝑟 ˅ 𝑠)

E, o “argumento correspondente” à condicional:


(𝑝 → 𝑞 ˅ 𝑟) ˄ ~𝑠 ˄ (𝑞 ˅ 𝑟 → 𝑠) → (𝑠 → 𝑝 ˄ ~𝑞)
É
𝑝 → 𝑞 ˅ 𝑟, ~𝑠, 𝑞˅𝑟 → 𝑠 𝑠 → 𝑝 ˄ ~𝑞

ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS

São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso


corrente):

I. Adição AD i. 𝑝 𝑝˅𝑞 ii. 𝑝 𝑞˅𝑝

II. Simplificação SIMP i. 𝑝 ˄ 𝑞 𝑝 ii. 𝑝 ˄ 𝑞 𝑞

III. Conjunção CONJ i. 𝑝, 𝑞 𝑝˄𝑞 ii. 𝑝, 𝑞 𝑞˄𝑝

IV. Absorção ABS 𝑝→ 𝑞 𝑝 → (𝑝 ˄ 𝑞 )

V. Modus ponens MP 𝑝→ 𝑞, 𝑝 𝑞

VI. Modus tollens MT 𝑝→ 𝑞, ~𝑞 ~ 𝑝

VII. Silogismo Disjuntivo SD i. 𝑝 ˅ 𝑞, ~𝑝 𝑞 ii. 𝑝 ˅ 𝑞, ~𝑞 𝑝

VIII. Silogismo Hipotético SH 𝑝 → 𝑞, 𝑞→𝑟 𝑝→𝑟

IX. Dilema Construtivo DC 𝑝 → 𝑞, 𝑟 → 𝑠, 𝑝˅𝑟 𝑞 ˅𝑠


X. Dilema Destrutivo DD 𝑝 → 𝑞, 𝑟 → 𝑠, ~𝑞 ˅ ~𝑠 ~𝑝 ˅ ~𝑟

Exercício
1. Verifique a validade dos argumentos fundamentais pela
condicional associada:
a. 𝑝 𝑝˅𝑞
b. 𝑝 𝑞˅𝑝
c. 𝑝 ˄ 𝑞 𝑝
d. 𝑝 ˄ 𝑞 𝑞
e. 𝑝, 𝑞 𝑝˄𝑞
f. 𝑝, 𝑞 𝑞˄𝑝
g. 𝑝 → 𝑞 𝑝 → (𝑝 ˄ 𝑞 )
h. 𝑝 → 𝑞 , 𝑝 𝑞
i. 𝑝 → 𝑞 , ~𝑞 ~ 𝑝
j. 𝑝 ˅ 𝑞, ~𝑝 𝑞
k. 𝑝 ˅ 𝑞, ~𝑞 𝑝
l. 𝑝 → 𝑞, 𝑞 → 𝑟 𝑝→𝑟
m.𝑝 → 𝑞, 𝑟 → 𝑠, 𝑝 ˅ 𝑟 𝑞 ˅𝑠
n. 𝑝 → 𝑞, 𝑟 → 𝑠, ~𝑞 ˅ ~𝑠 ~𝑝 ˅ ~𝑟

Resolução:
n. 𝑝 → 𝑞, 𝑟 → 𝑠, ~𝑞 ˅ ~𝑠 ~𝑝 ˅ ~𝑟
(𝑝 → 𝑞) ˄ (𝑟 → 𝑠) ˄ (~𝑞 ˅ ~𝑠) → (~𝑝 ˅ ~𝑟)

Lembrando que: 𝑃1 , 𝑃2 , … , 𝑃𝑛 𝑄
(𝑃1 ˄ 𝑃2 ˄ … ˄ 𝑃𝑛 ) → 𝑄

𝑃1 : (𝑝 → 𝑞)
𝑃2 : (𝑟 → 𝑠)
𝑃3 : (~𝑞 ˅ ~𝑠)
𝑄: (~𝑝 ˅ ~𝑟)

(𝑝 → 𝑞) ˄ (𝑟 → 𝑠) ˄(~𝑞 ˅ ~𝑠) → (~𝑝 ˅ ~𝑟)

𝑃1 𝑃2 𝑃3 𝑄
𝑝 𝑞 𝑟 𝑠 ~𝑝 ~𝑞 ~𝑟 ~𝑠 𝑝 → 𝑞 (𝑟 → 𝑠) (~𝑞 ˅ ~𝑠) (~𝑝 ˅ ~𝑟)
V V V V F F F F V V F F
V V V F F F F V V F V F
V V F V F F V F V V F V
V V F F F F V V V V V V
V F V V F V F F F V V F
V F V F F V F V F F V F
V F F V F V V F F V V V
V F F F F V V V F V V V
F V V V V F F F V V F V
F V V F V F F V V F V V
F V F V V F V F V V F V
F V F F V F V V V V V V
F F V V V V F F V V V V
F F V F V V F V V F V V
F F F V V V V F V V V V
F F F F V V V V V V V V

Resposta: O argumento 𝑝 → 𝑞, 𝑟 → 𝑠, ~𝑞 ˅ ~𝑠 ~𝑝 ˅ ~𝑟 é
válido, pois ~𝑝 ˅ ~𝑟 (a conclusão) é verdadeira todas as vezes
que as premissas 𝑝 → 𝑞, 𝑟 → 𝑠, ~𝑞 ˅ ~𝑠 são verdadeiras.

REGRAS DE INFERÊNCIA

Os argumentos vistos anteriormente são usados para fazer


inferências, ou seja, executar passos de uma dedução ou
demonstração, por isso são chamadas de regras de inferência.
Usualmente costuma-se escrevê-los colocando as premissas
sobre um traço horizontal e, em seguida, a conclusão sob o mesmo
traço.
𝑝 𝑝
I. Regra da Adição AD 𝑖. 𝑖𝑖.
𝑝˅𝑞 𝑞˅𝑝

𝑝˄𝑞 𝑝˄𝑞
II. Regra da Simplificação SIMP 𝑖. 𝑖𝑖.
𝑝 𝑞

𝑝 𝑝
III. Regra da Conjunção CONJ 𝑖. 𝑞 𝑖𝑖. 𝑞
𝑝˄𝑞 𝑞˄𝑝

𝑝→ 𝑞
IV. Regra da Absorção ABS 𝑝 → (𝑝 ˄ 𝑞 )

𝑝→𝑞
V. Regra Modus ponens MP 𝑝
𝑞

Forma de leitura: Se 𝑝 é verdade e 𝑝 → 𝑞 é verdade


então necessariamente 𝑞 é verdade.

𝑝→𝑞
VI. Regra Modus tollens MT ~𝑞
~𝑝

Forma de leitura: Se ~𝑞 é verdade e 𝑝 → 𝑞 é verdade


então necessariamente ~𝑝 é verdade.

𝑝˅𝑞 𝑝˅𝑞
VII. Regra do Silogismo Disjuntivo SD 𝑖. ~𝑝 𝑖𝑖. ~𝑞
𝑞 𝑝
𝑝→𝑞
VIII. Regra do Silogismo Hipotético SH 𝑞→𝑟
𝑝→𝑟

𝑝→𝑞
Regra do Dilema Construtivo 𝑟→𝑠
IX. DC
𝑝 ˅ 𝑟
𝑞 ˅𝑠

𝑝 → 𝑞
Regra do Dilema Destrutivo 𝑟 → 𝑠
X. DD
~𝑞 ˅ ~𝑠
~𝑝 ˅ ~𝑟

EXEMPLOS DO USO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA

I. REGRA DA ADIÇÃO (AD): Dada uma proposição 𝑝, dela pode-


se deduzir a sua disjunção com qualquer outra proposição.

𝑝
𝑖. 𝑝˅𝑞

~𝑝
𝑖𝑖. 𝑞 ˅ ~𝑝

𝑝˅𝑞
𝑖𝑖𝑖.
(𝑟 ˄ 𝑠) ˅ (𝑝 ˅ 𝑞)

𝑝 ˄𝑞
𝑖𝑣.
(𝑝 ˄ 𝑞) ˅ 𝑟
II. REGRA DA SIMPLIFICAÇÃO (SIMP): Da conjunção 𝑝 ˄ 𝑞 de
duas proposições pode-se deduzir cada uma das seguintes
proposições 𝑝 𝑜𝑢 𝑞
(𝑝 ˅ 𝑞 ) ˄ 𝑟 (𝑝 ˅ 𝑞 ) ˄ 𝑟
𝑖. 𝑜𝑢
(𝑝 ˅ 𝑞 ) 𝑟

𝑝 ˄ ~𝑞 𝑝 ˄ ~𝑞
𝑖𝑖. 𝑝 𝑜𝑢 ~𝑞

𝑥 >0 ˄ 𝑥≠1 𝑥 >0 ˄ 𝑥≠1


𝑖𝑖𝑖. 𝑜𝑢
𝑥≠1 𝑥 >0

III. REGRA DA CONJUNÇÃO (CONJ): Permite deduzir de duas


proposições dados 𝑝 𝑒 𝑞 (premissas) a sua conjunção
𝑝 ˄ 𝑞 ou 𝑞 ˄ 𝑝 (conclusão)
𝑝 ˅ 𝑞
𝑖. ~𝑟
(𝑝 ˅ 𝑞) ˄ ~𝑟

𝑝 ˅ 𝑞
𝑖𝑖. 𝑞 ˅ 𝑟
(𝑝 ˅ 𝑞) ˄ (𝑞 ˅ 𝑟)

𝑥<5
𝑖𝑖𝑖. 𝑥>1
(𝑥 < 5) ˄ (𝑥 > 1)

IV. REGRA DA ABSORÇÃO (ABS): A partir de uma condicional


(premissa) permite deduzir como conclusão uma outra
condicional com o mesmo antecedente 𝑝 e cujo consequente
é a conjunção 𝑝 ˄ 𝑞 das duas proposições que integram a
premissa, isto é: 𝑝 → 𝑝 ˄ 𝑞

𝑥=2 → 𝑥<3
𝑖.
𝑥 = 2 → (𝑥 = 2 ˄ 𝑥 < 3 )

𝑥 ∈𝐴 → 𝑥 ∈𝐴∪𝐵
𝑖𝑖.
𝑥 ∈ 𝐴 → (𝑥 ∈ 𝐴 ˄ 𝑥 ∈ 𝐴 ∪ 𝐵 )

V. REGRA MODUS PONENS (MP): Permite deduzir q (conclusão)


a partir de 𝑝 → 𝑞 e 𝑝 (premissas)
~𝑝 → ~𝑞
𝑖. ~𝑝
~𝑞

𝑝 ˄ 𝑞→ 𝑟
𝑖𝑖. 𝑝 ˄ 𝑞
𝑟

𝑥 ≠0 → 𝑥+𝑦 >1
𝑖𝑖𝑖. 𝑥≠0
𝑥+𝑦 >1

VI. REGRA MODUS TOLENS (MT): Permite a partir das


premissas 𝑝 → 𝑞 (condicional) a ~𝑞 (negação do
consequente) deduzir como conclusão ~𝑝 (negação do
antecedente).
𝑝 ˄ 𝑟→𝑠
𝑖. ~𝑠
~(𝑝 ˄ 𝑟)
𝑝 → 𝑞˅ 𝑟
𝑖𝑖. ~(𝑞 ˅ 𝑟)
~𝑝

𝑥≠0 → 𝑥=𝑦
𝑖𝑖𝑖. 𝑥≠𝑦
𝑥=0

VII. REGRA DO SILOGISMO DISJUNTIVO (SD): Permite deduzir da


disjunção p v q de duas proposições e da negação
~𝑝 (ou ~𝑞 ) de uma delas a outra proposição 𝑞 (ou p ).

(𝑝 ˄ 𝑞 ) ˅ 𝑟
𝑖. ~𝑟
𝑝 ˄ 𝑞

~𝑝 ˅ ~𝑞
𝑖𝑖. ~(~𝑝)
~𝑞

𝑥=0 ˅ 𝑥=1
𝑖𝑖𝑖. 𝑥≠1
𝑥=0

VIII. REGRA DO SILOGISMO HIPOTÉTICO (SH): Dadas duas


condicionais 𝑝 → 𝑞 e q → 𝑟 (premissa) tais que o
consequente da primeira coincide como antecedente da
Segunda, esta regra permite deduzir uma terceira
condicional 𝑝 → 𝑟 ( conclusão) cujo antecedente e
consequente são respectivamente o antecedente da premissa
𝑝 → 𝑞 e o consequente da outra premissa.
~𝑝 → ~𝑞
𝑖. ~𝑞 → ~𝑟
~𝑝 → ~𝑟

(𝑝 → 𝑞 ) → 𝑟
𝑖𝑖. 𝑟 → (𝑞 ˄ 𝑠)
(𝑝 → 𝑞 ) → (𝑞 ˄ 𝑠 )

IX. REGRA DO DILEMA CONSTRUTIVO (DC): Nesta regra as


premissas são duas condicionais e a disjunção dos seus
antecedentes, a conclusão é a disjunção dos consequentes
dos condicionais.
(𝑝 ˄ 𝑞) → ~𝑟
𝑠→𝑡
𝑖.
(𝑝 ˄ 𝑞 ) ˅ 𝑠
~𝑟 ˅ 𝑡

𝑥 <𝑦 → 𝑥=2
𝑥 ≮𝑦 → 𝑥 >2
𝑖𝑖. 𝑥 <𝑦 ˅ 𝑥 ≮𝑦
𝑥=2 ˅ 𝑥 >2

X. REGRA DO DILEMA DESTRUTIVO (DD): As premissas são


duas condicionais e a disjunção da negação dos seus
consequentes, a conclusão é a disjunção da negação dos
antecedentes desta condicional.
~𝑞 → 𝑟
𝑝 → ~𝑠
𝑖. ~𝑟 ˅ ~~𝑠
~~𝑞 ˅ ~𝑝
𝑥+𝑦=7 → 𝑥 =2
𝑦− 𝑥=2 → 𝑥=3
𝑖𝑖. 𝑥 ≠2 ˅ 𝑥≠3
𝑥+𝑦 ≠7 ˅ 𝑦− 𝑥 ≠2

Exercícios:
Resoluções:
1) Construir a “condicional associada” a cada um dos seguintes argumentos:
a) ~ p , ( ~ q → p) | q
~ p  ( ~ q → p) →q
b) p → q | ~ (p  ~ q)
(p → q) → ~ (p  ~ q)

c) p → q, ~ q  ( r  s) | r  s

(p → q)  (~ q  ( r  s)) → r  s

d) x = y → x = 5, x = 5 → x < z | x = y → x < z

(x = y → x = 5)  ( x = 5 → x < z) → (x = y → x < z)

2) Construir o argumento (premissas e conclusão) correspondente a cada uma das seguintes


condicionais:
a) p  ( q  ~ p) → q
p , ( q  ~ p) | q
b) (p → q)  (p  ~q) → s
(p → q) , (p  ~q) | s
c) ~ ( x < 0  y≠ x) → x ≥ 0  y = x
~ ( x < 0  y≠ x) | x ≥ 0  y = x

3) Indicar a Regra de Inferência que justifica a validade dos seguintes argumentos:


a) p → q | (p → q)  ~ r adição
b) ~ p  (q → r) | ~p simplificação
c) p → q, q → ~ r |p → ~r Silogismo Hipotético
d) p → (q → r), p |q → r Modus Ponens
e) (q  r) → ~ p, p | ~ (q  r) Modus Tollens
f) p → q, r → ~s | (p → q)  (r → ~s) Conjunção
g) (p  q)  ( ~ p  r), ~ (~ p  r) | p  q Silogismo Disjuntivo
h) p → q  r | p → p  (q  r) Absorção
i) x + y = z → y + x = z, x + y = z |y + x = z Modus Ponens
j) x > y → x = z, x ≠ z | x ≤ y Modus Tollens
k) x ≠ 0, x ≠ 1 | x ≠ 0  x ≠ 1 Conjunção
l) 3 < 5 | 3 <5  3 < 2 Adição
m) x < 0  x = 1, x ≠ 1 | x< 0 Silogismo Disjuntivo
n) x = 1 → x < 3, x < 3 → x + y< 5 |x = 1 → x + y < 5 Silogismo Hipotético
o) n > 3  n < 4 | n < 4 Simplificação

4) Usar a regra “Modus Ponens” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes pares de
premissas:
a) x = y  y = z b) x + y = 0 → x = 0

(x = y  y = z ) → x = z x+y=0
x=z x=0

c) ( x > y  y > z ) → x > z d) 2 > 1 → 3 > 1

x>yy>z 2 >1 .
x>z 3>1
e) x + 1 = 2 f) x + 0 = y → x = y
x+1=2 → y+1=2 x+0=y .
y+1=2 x=y

5) Usar a regra “Modus tollens” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes pares de
premissas:
a) x ≠ 0 → x + y ≠ y b) x = z → x = 6

x+y=y x≠6
x=0 x≠z

b) (p q) → ~ (r  s) d) x>3→x>y
(r s) x≤ y
~ (p  q) x≤ 3

6) Usar a regra do “Silogismo Disjuntivo” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes
pares de premissas:
a) x + 8 = 12  x ≠ 4 b) y < b  x + y < 10

x + 8 ≠ 12 . x + y ≥ 10
x≠4 y<b

b) s  (r  t) d) ~ p  ~ q
~s . q
(rt) ~p

7) Usar a regra do “Silogismo Hipotético” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes
pares de premissas:
a) p → r v ~s b) x = 3 → x < y
r  ~s → t x<y→x≠z
p→t x=3→x≠z

c) s  t → r  q d) xy = 6 → xy + 5= 11
r  q → ~s → t xy + 5=11 → y = 2
s  t → (~s → t) xy = 6 → y = 2

8) Usar a regra do “Dilema Construtivo” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes ternos
de premissas:
a) p→r b) x=5x<y

~q→ ~s x=5→x>3

p  ~q x<y→x<2 .

r~s x>3x<2

c) y = 0 → xy = 0 d) x = 2 → x2 = 4
y> 1 → xy> 3 x=2y=3
y=0y>1 y = 3 → y2 = 9
xy = 0  xy > 3 x2 = 4  y2 = 9

9) Usar a regra do “Dilema Destrutivo” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes ternos
de premissas:
a) p  q → r b) p→ ~rq

q→ rs ~(~r  q)  ~ s

~ r  ~ (r  s) ~q→s .
~ (p  q)  ~ q ~pq

c) x<3→x≠y d) y ≠ 9  y ≠ 18
x>4→x<y x=2→y=9
x= y  x ≥ y . x = 8 → y = 18
x≥3x≤4 x≠2x±8
10) Demonstrar a não validade dos seguintes argumentos pelo
“Método de atribuição de valores lógicos”:

a) p → q, r → s, p  s | q  r

b) (p  q), ~ p  ~q→ r  s, s→ r | r

c) p  q  r, q  p  r, r  p  q, ~p | q  r

d) p → q  r, s  r, ~p  q | ~ p  q
e) (p→q) → r, r → ~ s  t, (s → t) → u, u | p → q

f) p→(q→ r), s → (t→ v), q → s  t, ~ (q v) | p  r

Os exercícios a seguir foram retirados de:


http://www.ppgia.pucpr.br/~fabricio/ftp/Aulas/Engenharia%20da%20Computa%87%C6o/
Logica%20Matematica/Logica%20(Semanas%205%206%207%208).doc. Acesso em: 05 abr.
2017.

1. Verifique a validade de: (p  q)  (p  q), (p  q)  p  q

𝑃1 : (𝑝 ˄ 𝑞)˅(𝑝 → 𝑞)
𝑃2 : ~ (𝑝 ˄ 𝑞)
𝑄: (𝑝 → 𝑞)

Resposta: Q é dedutível de 𝑃1 𝑒 𝑃2 pela Regra do silogismo


disjuntivo.

2. Considere os argumentos a seguir e julgue sua validade.

a. Se as uvas caem, então a raposa as come.


Se a raposa as come, então estão maduras.
As uvas estão verdes ou caem.
Logo,
A raposa come as uvas se e somente se as uvas caem.

𝑝: as uvas caem
𝑞: a raposa as come
𝑟: estão maduras
~𝑟: estão verdes

𝑃1 : 𝑝 → 𝑞
𝑃2 : 𝑞 → 𝑟
𝑃3 : ~𝑟 ˅ 𝑝
𝑄: 𝑞 ↔ 𝑝

1. 𝑝→𝑞
2. 𝑞→𝑟
3. ~𝑟 ˅ 𝑝
4. 𝑟→ 𝑝 (𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 3)
5. 𝑞→𝑝 (𝑠𝑖𝑙𝑜𝑔𝑖𝑠𝑚𝑜 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 2 𝑒 4)
6. (𝑝 → 𝑞) ˄ (𝑞 → 𝑝) (𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑒 1 𝑒 5)
7. 𝑝 ↔ 𝑞 (𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 6)

b. Carlos estuda ou não está cansado.


Se Carlos estuda, então dorme tarde.
Carlos não dorme tarde ou está cansado.
Logo,
Carlos está cansado se e somente se estuda.

p: Carlos estuda
q: Carlos está cansado
r: Carlos dorme tarde
Tem-se:
1 p  q
2 pr
3 r  q
4 qp Equivalência 1
5 rq Equivalência 3
6 pq Silogismo Hipotético 2,5
7 (p  q)  (q  p) Conjunção 4,6
8 pq Equivalência 7

3. Indicar a Regra de Inferência que justifica a validade dos


seguintes argumentos:
a) p  q  (p  q)  r
b) p  (q  r)  p
c) p  q, q  r  p  r
d) p  (q  r), p  q  r
e) (q  r)  p, p  (q  r)
f) p  q, r  s  (p  q)  (r  s)
g) (p  q)  (p  r), (p  r)  p  q
h) x + y = z  y + x = z, x + y = z  y + x = z
i) x  0, x  1  x 0  x  1

4. A seguir são apresentadas premissas e suas conclusões em


linguagem natural. Responda a conclusão obtida através das
premissas e qual regra de inferência assegura a verdade das
conclusões, admitindo a verdade das premissas.
a) Se estou no Rio, fico em Copacabana. Estou no rio.
A regra aplicada é Modus Ponens e a conclusão é “Fico em
Copacabana”.
b) Se não ensaio ou não estudo, então não obtenho bons
resultados. Não ensaio ou não estudo.
c) Se são 18 horas, o banco fechou. São 18 horas.
d) Se tenho dinheiro, vou ao teatro ou ao cinema. Não vou ao
teatro ou ao cinema.
e) Se trabalho, consigo dinheiro para divertir-me. Não consigo
dinheiro para divertir-me.
f) Se o átomo fosse indivisível, não teríamos descoberto os
prótons e elétrons. Estes últimos foram descobertos.
g) Se estudo, não me sobra tempo para ganhar dinheiro. Se não
me sobrar tempo para ganhar dinheiro, terei de viver com a
mesada.
h) Se resolver curar os livros indicados, não me sobra dinheiro
para levar minha namorada ao cinema. Se não sobrar dinheiro
para levar minha namorada ao cinema, ela ficará triste.

5. Usar as regras de MP e MT para deduzir as conclusões a


partir das premissas:
a) p q, q, p r  r
b) p  (q  s), (q  s),p  r, r  t  t
c) r  s  t, (s  t), r  p, p  r

6. Deduzir utilizando a regra de SH.


a) p q, q  r, r  s  p  s
b) (p  q)  (r  s), t  u,( r  s)  t  p  q  u
c) p  r, s  t, r  u, u  s  p  t

7. Deduzir a conclusão a partir das premissas utilizando MP e


SH.
a) p  q, p, q  r  r
b) p  q  r, r  s, p  q, s  t  t
c) t  p, p  s, t, s  q  q
d) p  q  r, s  p, q  r  t, t  s

8. Deduzir através de MT e SH
a) p  q, q  r, r  p
b) p  r  s, t  u, r  s  t, u  p
c) p  h  r, s  s  t, (s  t), p  u
d) s, r  t, t  s, r s, p  t s

9. Deduzir através de MP, MT e SH.


a) p  q, q  r, r, p  s  s
b) v  r, u  v, s  p, s  u, p  r
c) r  t, p  (q  s), r  p, (q  s)  t
d) t  u, s, (p  q)  r, r  s, (p  q)  t  u

10. Deduzir através de MP, MT, SH, SD.


a) p q, q r, r, p  s, s  t  t
b) p  q, p  r, r  s, q, t  s  t
c) p  q, p, q  (r  s), s  t, t  r

11. Deduzir envolvendo MP, MT, SH, SD e equivalências.


a) p  q, p  q
b) p  q, p  r, r  s, q  s
c) p  q, s r, q  s  r  p

12. Indicar a conclusão que se pode obter a partir do conjunto


de premissas a seguir aplicando-se a regra do Dilema
Construtivo.
a) (p  q)  ((r  s)  t), p  (r  s) 
b) (p  q)  (s  t), p  s 
c) (p  (r  (s  t)))  (q  (r  (t  u))), p  q 

13. Indicar em linguagem natural a conclusão que se pode


obter a partir da aplicação do dilema construtivo sobre as
seguintes premissas:
a) Se vou ao cinema alegro-me e se vou ao concerto educo-me.
Vou ao cinema ou vou ao concerto.
b) Se o marido pagou a prestação, a apólice está em vigor e se a
mulher perdeu o recibo o prêmio não será pago. O marido
pagou a prestação ou a mulher perdeu o recibo.

14. Deduzir a conclusão a partir das premissas através de MP,


SD, e DC.
a) (p  q)  (r  s), p  r, (q  s)  t  t
b) p  ((q  r)  (s  t)), q  s, p  r  t
c) ((p  q)  (r  s))  ((t  u)  (v  w)), (p  q)  (t 
u), (v  w)  r s

15. Indicar em linguagem natural a conclusão obtida através da


aplicação da regra de Dilema Destrutivo sobre as premissas
a) Se fico em São Paulo vou ao teatro e se fico no Rio vou à praia.
Não vou ao teatro ou não vou à praia.
b) Se viajo para a Europa visito Paris e se viajo para os Estados
Unidos visito New York. Não visito Paris ou não visito New
York.

16. Indicar a conclusão que se pode obter aplicando a regra do


Dilema Destrutivo sobre as seguintes premissas:
a) (p  q  r)  (s  t  r), (q  r)  (t  r) 
b) (p  (q  r))  ( s  t), (q  r)  t 
c) ( (s  t)  p)  (r  s), p  s 

17. Deduzir a conclusão das premissas através de DD e


equivalências.
a) (p  q)  (r  s), (q  s)  p  r
b) (q  r  p)  (t  u  s), p  s  (q  r)  (t  u)
c) (p  q)  (p  r), q  r  p
d) (p  q)  (r  s), q  s  (p  r)

18. Deduzir a conclusão a partir das premissas utilizando MP,


MT, SD, SH, DC, DD e equivalências:
a) ((q  r)  s)  (p  t), p, r  u, t  s  r
b) ((p  q)  (r  s))  ((t  u)  (v  x)), p  t, (r  s)
 (v  x)  u
19. Deduzir as conclusões através do MP, Conjunções e
Equivalências:
a) p, q, (p  q)  (r  s)  r  s
b) p  q, (p  r), r  q  r
c) p, q  q, (p  q)  r  r

20. Deduzir através de MP, MT, SH, Conjunções e Equivalências:


a) ((p  q)  r)  s, (r  s)  (t  u), u  t
b) (p  q)  r, s  t, (p  s), q  t, u  r  u
c) (p  q), q  r, r  s  p  s

21. Deduzir através de MP, MT, SH, SD, DC, DD, Conjunções e
Equivalências:
a) p  q, r  s, p  r, s  q  q
b) p  q, r s, t  r, r, q  s  p
c) p  q, p  r, p  p, r  q

22. Deduzir utilizando qualquer Regra de Inferência:


a) p  q, q  r, q  r  p
b) p  q, t, r  s, q  r  (s  p)  t
c) (p  q)  r, s, p, q  r

21. Deduzir a conclusão a partir das premissas expressas em


linguagem natural:
a) A festa está animada, embora Mário esteja de saída e como
ainda é cedo, Vera deverá chegar. Conclusão: Vera chegará,
embora Mário esteja saindo.
b) A teoria dos jogos e a teoria dos reticulados podem ser úteis
para o aprendizado, embora alguns outros meios sejam
igualmente interessantes. Conclusão: Mesmo havendo outros
meios, os reticulados são de interesse para o aprendizado.
c) Nosso aparelho de som funcionará à base de discos ou fiatas
ou será quadrifônico e será o mais moderno existente. Não é
fato que operará à base de discos ou será o mais moderno
existente. Logo, funcionará com fitas.
d) Se estudamos lógica, não se dá que: apreciemos o simbolismo
e não nos impressionemos com a implicação material. Não
acontece o seguinte: não apreciamos o simbolismo ou a
simplificação obtida com os quantificadores, mas nos
impressionamos com a implicação material. Estudamos lógica
e não apreciamos a simplificação obtida com os
quantificadores. Logo, ficamos impressionados com a
implicação material se e somente se apreciamos o
simbolismo.

Referências Bibliográficas

ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo, Nobel, 2002.
CARVALHO, Sérgio; CAMPOS, Weber. Raciocínio Lógico Simplificado. V. 1. Rio de Janeiro:
Elsevier. 2010

CASTRUCCI, Benedito. Introdução à Lógica Matemática. 6 ed. São Paulo: Nobel, 1984.

GERÔNIMO, João Roberto; FRANCO, Valdeni Soliani. Fundamentos da Matemática: uma


introdução à lógica matemática, teoria dos conjuntos, relações e funções. 2 ed. Maringá:
Eduem, 2008.

Exercícios de Lógica. Disponível em: <


http://www.ppgia.pucpr.br/~fabricio/ftp/Aulas/Engenharia%20da%20Computa%87%C6o/
Logica%20Matematica/Logica%20(Semanas%205%206%207%208).doc.> Acesso em: 05
abr. 2017.

BENEVIDES. Paula Francis. Raciocínio Lógico. Disponível em:


<http://paginapessoal.utfpr.edu.br/paulabenevides/raciocinio-logico-
quantitativo/raciocinio-logica-quantitativo/copy_of_RaciocinioLogicoQuantitativo.pdf>
Acesso em: 06 abr. 2017.

Das könnte Ihnen auch gefallen