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Seja bem-vindo a uma leitura desafiadora,
que lhe trará muitas questões importantes no que
diz respeito a caminhada cristã, como verdadeiro
discípulo de Cristo.
Boa leitura!
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Compreendendo o
Contexto da
Declaração do
Senhorio de Cristo
Policarpo, o Bispo de
Esmirna, experimentou em seu próprio corpo um
pouco da dor registrada na história da Igreja. É
registrado nos anais da Igreja a seguinte relato,
sobre o bispo e os 11 anônimos, como segue:
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Policarpo bispo de Esmirna, na Ásia
Menor, hoje Turquia, foi preso
juntamente com outros 11 cristãos e
julgado pelos romanos. A multidão
enfurecida pediu a morte de todos,
especialmente a de Policarpo. Conta-
se que 3 dias antes de ser preso
Policarpo teve uma visão, onde lhe
aparecia seu travesseiro em chamas,
então, voltando-se para os que
estavam com ele, disse-lhes: “Devo
ser queimado vivo”. Seguindo o uso
dos argumentos, em tais
circunstâncias, diziam seus
julgadores: “Jura pela sorte de César,
renega as tuas ideias e dize: “Morte
aos ateus!” (ateus = cristãos).
Policarpo então, voltando-se para a
multidão do estádio, fixando
firmemente com um olhar severo
aquela ralé criminosa, elevou a mão
contra ela e disse, com os olhos
voltados para o céu: “Morte aos
ateus”. Insistiu ainda o procônsul:
“Faze o juramento e eu te libertarei.
Insulta ao Cristo”. Respondeu
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Policarpo: “Há oitenta e seis anos
que o sirvo e nunca me fez mal
algum. Como poderia blasfemar
meu Rei e Salvador?” Como de
novo insistisse, dizendo: “Jura pela
sorte de César”, replicou Policarpo:
“Se esperas, em vão, que vá jurar pela
sorte de César, simulando ignorares
quem sou, ouve o que te digo com
franqueza: sou cristão! Foi ainda
pressionado com a ameaça: “Tenho
feras”, disse, “às quais te lançarei, se
não te converteres”; “faze-as vir”,
respondeu Policarpo; “impossível
para nós uma conversão do melhor ao
pior; o bem é poder passar dos males
à justiça”. Então, diante da multidão
foi proclamado pelo arauto diante do
estádio: “Policarpo acaba de
confessar-se cristão”. Mal tinha
anunciado, a multidão de gentios e
judeus de Esmirna prorrompeu em
gritos furiosos e desenfreados: “Eis o
mestre da Ásia, o pai dos cristãos, o
blasfemador dos nossos deuses, o
que induz tantos outros a não mais
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honrá-los com sacrifícios e orações”.
Ocorreu imediatamente outra ideia à
multidão gritando, a uma só voz: “Que
Policarpo seja queimado vivo!”. Com
efeito, era preciso que se cumprisse a
visão do travesseiro. Tinha visto em
chamas, quando estava em oração e
voltando-se para os fiéis que o
rodeavam dissera em tom profético:
“Devo ser queimado vivo”. Armada a
fogueira, Policarpo despiu as suas
vestes, desatou o cinto, tentou
desamarrar as sandálias, o que já não
fazia, pois os fiéis sempre se
apressavam em ajudá-lo, no desejo
de tocar-lhe o corpo, no qual muito
antes do martírio já brilhava o
esplendor da santidade de sua vida.
Rapidamente cercaram-no com as
coisas trazidas para o fogo. Quando
os algozes quiseram amarrá-lo, disse-
lhes: “Deixa-me livre. Quem me dá
forças para suportar o fogo, dar-me-á
igualmente a de ficar nele imóvel sem
necessitar deste vosso
cuidado”. Vendo, afinal que o fogo
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não conseguia consumir o corpo,
os ímpios mandaram o executor
transpassá-lo com o punhal. E
quando isto foi feito, saiu da ferida
tal quantidade de sangue que
apagou o fogo. Vendo o centurião a
oposição dos judeus, fez queimar
publicamente o corpo, conforme o
costume pagão. (Texto adaptado:
AQUINO, 2018)
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O Senhorio de
Cristo na
Espiritualidade
comum das pessoas
ocupadas
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complexas, mais naturais do ser humano da pós
modernidade.
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Jesus Cristo é o
Senhor de todos,
de tudo e de
todas as horas:
uma perspectiva
bíblica DA
ESPIRITUALIDADE
CRISTÃ.
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Em Êxodo 34.23 temos uma combinação
muito interessante que exalta o nome do Senhor,
o elevando e o exaltando acima de tudo e de
todos, o “Senhor dos senhores” – Senhor Deus, o
Deus de Israel. (ARCHER, 1998, p.18)
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Neste caso, esta antiga formulação litúrgica
cristã, faz muito sentido, pois é a segurança para
aquele que ousam negar o senhorio do Imperador
para declarar e exaltar o nome de seu Senhor, o
Cristo Jesus.
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Para uma
espiritualidade
possível
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outros. FABRIS faz a seguinte observação sobre
esta tese:
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de se doar a esposa, assim como a esposa é
capaz de tornar uma forte base de sustentação
para seu marido, num ambiente onde ambos se
sujeitam um ao outro.
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Bibliografia
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Sobre o Autor:
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Possui licenciatura plena, habilitação
para o Magistério em Filosofia e Ensino
Religioso pelo Programa Especial de
formação - PROLIC (2015).
Sugestão de Leitura:
www.oblogdopastoralex.wordpress.com
www.educandofilhos.org
Contato: nossafedecadadia@gmail.com
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