Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
João Pessoa – PB
Outubro/2008
ii
João Pessoa
2008
AGRADECIMENTOS
iii
Sou grato, antes de tudo, pela minha vida, o dom maior que alguém pode receber de
Deus, o dom da existência, o dom de estar, mesmo sem nada ser.
Deus tem sido misericordioso e tem derramado Sua graça em minha vida. Sem Ele eu não
seria nada do que eu sou hoje. Minha gratidão durará até a eternidade.
Agradeço à minha família que sempre me deu o suporte que eu precisei nas horas mais
difíceis, mesmo eu não sendo o mais perfeito dos membros. Em especial aos meus pais, Eurides
Tupinambá Pinheiro e Maria do Socorro Ferreira Pinheiro, que sempre me deram todas as
condições necessárias para que adquirisse o conhecimento que obtive até hoje, às minhas irmãs
Thaís Kerly Ferreira Pinheiro e Thatiane Karine Ferreira Pinheiro.
Sou grato por ter o privilégio de conhecer novas pessoas, tão iguais e tão diferentes de
mim, que sempre tiveram, e ainda terão algo a contribuir com a edificação constante do meu
caráter e ética enquanto um ser relacional.
Aos amigos e todas as pessoas que me incentivaram e reconheceram que essa era uma
caminhada maravilhosa a ser seguida.
Aos professores, pelo compartilhar do conhecimento e experiências.
Enfim, sozinho ninguém é capaz de chegar a lugar algum. Grandes homens sempre
contam com a ajuda e suporte de outros.
Obrigado a todos.
iv
SUMÁRIO
Agradecimentos ...................................................................................................iii
1. Introdução 5
1.1 Identificação e Qualificação do Estágio.............................6
1.1.1 Instituição de Ensino......................................................................................................6
1.1.2 Estagiário.......................................................................................................................6
1.1.3 Empresa.........................................................................................................................6
1.1.4 Obra...............................................................................................................................6
1.2.5 Empresa que Realizou a Obra.......................................................................................6
1.2.6 Supervisor.....................................................................................................................6
1.2.7 Professor Orientador......................................................................................................6
2. A Obra 7
3.1 Aspectos Gerais................................................................7
4 Atividades de Estágio 12
4.1 Levantamento Topográfico.............................................12
4.2 Levantamento Planialtimétrico.......................................12
4.3 Escavação.......................................................................13
4.4 Reaterro..........................................................................14
4.5 Escoramento...................................................................14
4.6 Esgotamento e Rebaixamento de Lençol........................15
4.6.1 Esgotamento.................................................................................................................15
4.6.2 Rebaixamento de Lençol Freático...............................................................................16
4.7 Galerias e Tubos de Ligação...........................................17
4.8 Poços de Visitas..............................................................18
4.9 Bocas de Lobo.................................................................21
4.10 Caixas de Passagem.....................................................22
4.11 Lançamento..................................................................23
4.12 Ensaios Geotécnicos.....................................................24
4.13 Meio Fio.........................................................................25
4.14 Pavimentação das Ruas................................................26
4.15 Sarjetas.........................................................................27
5 Considerações finais 28
6 Referências Bibliográficas 29
7 ANEXOS 30
1. Introdução
1.1.2 Estagiário
Thiago Rodrigo Ferreira Pinheiro
Endereço: Rua Senhor dos Passos Nº100, Jaguaribe
João Pessoa- PB. CEP 58015-400
Telefone: (83) 3042-4808
Celular: (83) 8805-5237
1.1.3 Empresa
SUPLAN – Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado da Paraíba
Endereço: Rua Feliciano Cirne, 326 - Jaguaribe
João Pessoa – PB. CEP 58015-270
Telefone: (83) 3218-5300
1.1.4 Obra
Drenagem Pluvial e Pavimentação do Bairro do Bessa
Endereço: Bessa / João Pessoa – PB
1.2.6 Supervisor
Luiz Barreto Rabelo
Endereço: Rua Feliciano Cirne, 326 - Jaguaribe
João Pessoa – PB. CEP 58015-270
• Bacia C
- Rua Projetada 06 A
- Rua Benigno Bácia
- Rua Lourdes Ferreira de Andrade
- Rua Luzia Simões Batoline
- Rua Maria Augusta de Araújo Dias
- Rua Projetada 01
- Rua Projetada 02
- Rua Projetada 03
- Rua Promotor Wandemar Farias
- Rua Rita Sabino de Andrade
• Bacia D
- Rua Anastácio Camelo Oliveira
- Rua Doralice Dias
- Rua Ivanildo Guedes Pessoa
- Rua José Gonçalves de Abrantes
- Rua Josefa Miranda
- Rua Juiz João N. Filho
- Rua Lindolfo J. Correia das Neves
- Rua Maria A. N. Golveia
- Rua Maria da Glória Golveia
- Rua Norberto Castro Nogueira
- Rua Projetada 06
• Bacia E
A área a ser contemplada foi de um total de 65.815,47 m², o que virá a beneficiar um
grande contingente da população.
A localização do Canteiro de Obras foi planejada de forma que ficasse em um ponto
central, próximo de todas as frentes de trabalho. A área do respectivo canteiro era bem ampla e
cercada com cercas de madeira com arame farpado.
O canteiro era constituído por:
• Escritório da construtora;
• Escritório da fiscalização;
• Refeitório para os trabalhadores;
• Cozinha;
• Dormitórios e WC para os operários;
• WC social;
• Área de carpintaria;
• Área para serviços de armação;
• Área para preparação de concretos e argamassas;
• Almoxarifado;
• Laboratório para ensaios geotécnicos.
Foto 04 - Refeitório
Foto 05 – Preparo de concreto
4 Atividades de Estágio
Antes do início de qualquer escavação de valas instalava-se uma rede de RN’s (referência
de nível), partindo de um ponto pré-determinado pela fiscalização. Os marcos que constituíam a
rede de RN’s tinham distância máxima de cem (100) metros, nivelados e contra-nivelados, não
admitia-se erros de fechamento superiores a 0,001 m para cada quilômetro.
Foram tomadas todas as providências necessárias para os marcos permanecerem intactos
até o final dos trabalhos.
Os marcos implantados eram registrados, rigorosamente, em plantas e cadernetas, ficando
estas últimas, arquivadas para eventuais consultas.
Por conseguinte era procedida a locação das partes constitutivas do sistema (galerias,
bocas de lobo, caixas de passagem, poços de visita, etc.), conforme as indicações e detalhes do
projeto.
A locação para a construção era efetuada da seguinte maneira:
• Colocavam-se piquetes de madeira de 0,25 m de comprimento, em ruas sem
pavimentação; ou
• Abriam-se pequenas marcas circulares por meio de ponteiras de aço, assinalando-se as
mesmas com esmalte vermelho, nos pavimentos de paralelepípedos ou de concreto.
O alinhamento das galerias era feito, sempre que possível, paralelo ao parâmetro das vias
públicas existentes ou projetadas.
O alinhamento da locação corresponde ao eixo da canalização com os marcos colocados
de 20 em 20 metros ou fração, sendo sempre numerados de jusante à montante, havendo também
marcos colocados nos cruzamentos das vias púbicas ou nas mudanças de direção da tubulação.
4.3 Escavação
Foto 06 - Retroescavadeira
4.4 Reaterro
4.5 Escoramento
Foto 09 - Escoramento
4.6.1 Esgotamento
Em alguns casos o fundo da vala ultrapassou o nível do lençol freático, sendo feito assim
o esgotamento. Foram utilizadas bombas centrífugas de rotor aberto com motor elétrico. Em
alguns casos o esgotamento não foi suficiente então foi adotado o rebaixamento de lençol
freático conforme o item abaixo:
Foto 10 – Esgotamento por bomba centrífuga
No caso de solos permeáveis como o do Bairro do Bessa, e como na maioria das vezes os
fundos das valas ficaram muito abaixo do nível do lençol freático, foi indispensável o
rebaixamento do lençol para que se conseguisse trabalhar à seco.
Foi usado o sistema simplificado de ponteiras, coletor e conjunto motor-bomba.
As fotos a seguir mostram o sistema de ponteiras e o conjunto motor-bomba.
Os tubos de ligação usados foram de concreto simples, tipo ponta e bolsa, com diâmetros
internos de 400 mm. Esses tubos servem de ligação entre a boca de lobo que coleta as águas das
vias e a galeria pluvial.
Para as galerias principais utilizaram-se tubos de concreto armado, tipo ponta e bolsa,
com diâmetros que variaram de 600 mm a 1200 mm.
A junta utilizada foi a junta rígida executada com argamassa de cimento e areia.
O processo de construção das bocas de lobo consistiu na locação das bocas de lobo por
meio de estacas, depois escavação, base de concreto, execução das paredes, revestimento dessas
paredes e por fim a sua tampa.
Foram utilizadas bocas de lobo com tampas de concreto armado, no traço 1:2:2, com
abertura na guia com as seguintes características:
• Construídas em alvenaria de tijolos prensados, de uma vez, rejuntados com argamassa de
cimento e areia, no traço de 1:5. A laje inferior de concreto simples, no traço de 1:3:5,
com 0,10 metros de espessura e a laje superior em concreto armado, com tampa para
inspeção.
• Revestidas, interiormente, com argamassa de cimento e areia, no traço de 1:5. A laje de
fundo tem declividade no sentido do tubo de ligação.
Em alguns casos fez-se necessário a sua construção devido a algum empecilho que não
possibilite o assentamento de um tubo, sendo colocado assim uma caixa de passagem.
Como o projeto de drenagem não foi feito em conjunto com o projeto sanitário, muitas
vezes as tubulações de esgoto serviam de obstáculo para as tubulações de drenagem, assim como
fios elétricos subterrâneos também serviram de empecilhos.
A foto a seguir mostra uma interferência que provocou a necessidade da construção de
uma caixa de passagem:
Foto 21 – Interferência (tubulação da CAGEPA)
4.11 Lançamento
No geral, as extremidades das galerias junto ao curso de água receptor são dotadas de
dispositivos apropriados, de acordo com a sua posição topográfica e as funções que forem
atribuídas às mesmas, pelo projeto.
Salvo os casos específicos, devidamente detalhados, nas extremidades das galerias são
construídos sistemas simples, com a finalidade de evitar obstruções, erosões e soterramento das
mesmas. No nosso caso, foi empregado muretas de concreto armado. Compondo o dispositivo,
no nível da geratriz inferior da galeria, construiu-se uma laje de concreto.
A foto a seguir mostra a extremidade da galeria e o canal onde a água será lançada:
Os meios fios atuam condutores das águas precipitadas sobre as pistas e passeios,
direcionando-as para as bocas de lobo, caixas coletoras ou descidas d’água.
O meio fio utilizado foi de pedra, sendo colocado de forma linear no sentido longitudinal.
A argamassa utilizada para o preenchimento das juntas era de cimento e areia no traço de
1:3 em peso, respectivamente.
Algumas vezes as pedras foram rejeitadas pela fiscalização por estarem fora das
especificações, com formas muito imperfeitas, pequenas demais, grande demais.
Depois de ter o projeto geométrico desenvolvido com base nos estudos topográficos e
geotécnicos, e em seguida o projeto de terraplanagem que foi desenvolvido a partir do projeto
geométrico e tendo todos os elementos que compõe a drenagem superficial das ruas, iniciou-se a
pavimentação das ruas onde a estrutura usada foi paralelepípedos graníticos, que tinha por
finalidade promover o escoamento superficial das águas pluviais, que em particular no caso do
Bairro do Bessa é de fundamental importância para que o Sistema de Drenagem funcione
adequadamente, devido à topografia da área ser muito plana, onde as cotas variam de 3,00 a 5,00
m.
Antes do calçamento, foi colocada uma camada de areia, o chamado colchão de areia. Em
seguida colocaram-se os paralelepípedos.
As fotos a seguir mostram o colchão de areia e os paralelepípedos assentados.
Foto 26 – Colchão de areia e assentamento dos paralelepípedos
4.15 Sarjetas
As sarjetas são canais, em geral de seção transversal triangular, localizados nas laterais
das ruas, entre o leito viário e os passeios para pedestres, destinados a coletar as águas de
escoamento superficial e transportá-las até as bocas coletoras. Limitadas verticalmente pela guia
do passeio, têm seu leito em concreto ou no mesmo material de revestimento da pista de
rolamento.
As sarjetas foram feitas com o mesmo material do revestimento das ruas, ou seja,
paralelepípedos, e suas larguras são de trinta centímetros.
5 Considerações finais
WILKEN, Paulo Sampaio. Engenharia de Drenagem Superficial. São Paulo. CETESB. 1978.
478p.
Relatório Técnico IPT Nº 74 505-205 (parcial). Inspeções das galerias de drenagem executadas
no sistema Rib Loc na obra do Túnel Rebouças. Emitido em 13 de janeiro de 2005.
NBR 8290/2003 – Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos –
Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 12266/1992 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto
ou drenagem urbana.
7 ANEXOS