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Meu pai me ensinou que só através da autodisciplina você pode conquistar a

liberdade.
Ponha água num copo e você poderá beber.
Sem o copo, a água se derramaria.
O copo é a disciplina.
Ricardo Montalban
Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente,quando vê um
chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele vira-se para o chinês e pergunta:


- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?

E o chinês responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.

Moral da História:

"Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores


virtudes que um ser humano pode ter."

As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes.

Portanto, nunca julgue.

Tente apenas compreender.


Autor Desconhecido
O mestre aponta o caminho; o discípulo tem de caminhar por si mesmo.
A essência do papel do mestre é dada nestas linhas do Zenrin japonês :
Se desejas conhecer a estrada até a montanha,
Tens de perguntar ao homem que vai e volta por ela.
Bibliografia:
A Mente Meditativa
Goleman, Daniel
Editora ática
5a Edição
1997
Pág. 33
Somente esperar não basta
Um indivíduo entrou num restaurante de um teatro, sentou-se a uma mesa e ficou
à espera de um garçom para fazer o pedido, mas nenhum se aproximou. Ele
estava com fome e deu uma olhada ao seu redor. Todas as mesas já estavam
servidas com deliciosos pratos, e as pessoas almoçavam conversando
alegremente. Ele passou a estudar a razão por que não se aproximava nenhum
garçom par atendê-lo, e finalmente descobriu-a. Para evitar confusão, esse
restaurante funcionava com sistema de fichas: o cliente adquiria a ficha com o
nome do prato impresso e entregava-a ao garçom, e este trazia a refeição de
acordo com a ficha. A vida também é assim. O ideal não se realizará se ficarmos
somente esperando, sentados na cadeira da vida.
Bibliografia:
Revista Fonte de Luz
Seicho-No-Ie
Maio/98
Pág. 32
Não Construa Muros, Somente Pontes
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um
riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida
de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um
pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas,
seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

- Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço
para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu
vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais
suportá-lo.

- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca
bem alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.

- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o


fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi
construída ali, ligando as duas margens do riacho.

Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:


- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu
irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do
seu lado do rio.

O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu
lhe disse.

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e


abraçaram-se, chorando no meio da ponte.

O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.

- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.

E o carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...


Autor Desconhecido
Mantenha em sua vida uma unidade de plano, para conseguir seus objetivos.
Veja um colar de pérolas: estão todas presas por um fio.
Se este arrebentar, as pérolas se espalham.
O que é o fio para o colar de pérolas, é a unidade de plano em nossa vida.
Não deixe que as pérolas de suas ações se percam, por lhes faltar o fio que lhes
mantém a unidade.
Bibliografia:
Minutos de Sabedoria
Pastorino, Carlos Torres
Editora Vozes
1989
Pág. 248
Paz Perfeita
Existe um conto muito interessante sobre as nossas escolhas e de como encontrar
a paz.

Ele conta que certa vez um rei teve de escolher entre duas pinturas, qual mais
representava a paz perfeita. A primeira era um lago muito tranqüilo, este lago era
um espelho perfeito onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o
rodeavam, sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram escabrosas e não


tinham uma só planta, o céu era escuro, tenebroso e dele saíam faíscas de raios e
trovões. Tudo isto não era pacífico. Mas, quando o rei observou mais
atentamente, reparou que atrás de uma cascata havia um pequeno galho saindo
de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do
ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado no
seu ninho. Paz Perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura e explicou:

"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas Ou sem dor. Paz
significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, Permanecemos calmos e
tranqüilos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz."

Esse conselho real serve para todos nós que vivemos rotinas cheias de
compromissos, obrigações e turbulências. Olhe para a pintura de sua alma,
descubra o seu verdadeiro lugar no mundo e faça o seu "ninho" de paz e
harmonia. Não se deixe levar pelo ambiente, construa na tua vida aquilo que é
melhor para você mesmo e seja FELIZ !!!
Autor Desconhecido
Por mais de trinta anos um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de
uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida :

- Tem um trocadinho aí pra mim, moço ? - murmurou, estendendo mecanicamente


seu velho boné.

- Não, não tenho - disse o estranho. - O que tem nesse baú debaixo de você ?

- Nada, isso aqui é só uma caixa velha. Já nem sei há quanto tempo sento em cima
dela.

- Nunca olhou o que tem dentro ? - perguntou o estranho.

- Não - respondeu. - Para quê ? Não tem nada aqui, não !

Dá uma olhada dentro - insistiu o estranho, antes de ir embora.

O mendigo resolveu abrir a caixa. Teve que fazer força para levantar a tampa e
mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.

Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para dentro.
Não de uma caixa, mas sim de você mesmo. Imagino que você esteja pensando
indignado: "Mas eu não sou um mendigo!"
Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza - a radiante
alegria do Ser e uma paz inabalável - são mendigos, mesmo que possuam bens e
riqueza material. Buscam, do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação,
segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só
contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida
pelo mundo.
Bibliografia:
O Poder do Agora
Tolle, Eckhart
Editora Sextate
2002
Pág. 15 e 16
O pintor consegue pintar porque encontra resistência na superfície da tela.
Se não existisse essa resistência, ele não poderia criar obras para se expressar.
...
O trem corre porque encontra resistência nos trilhos.
O avião voa porque existe resistência na atmosfera.
...
Percebemos, então, que é um erro considerar como dificuldades ou sofrimentos os atritos
que ocorrem na vida. Eles são fatores que estimulam o nosso desenvolvimento.
Bibliografia:
Revista Fonte de Luz
Taniguchi, Masararu
Seicho-No-Ie do Brasil
São Paulo
Maio/2004
Pág. 6
Inayat Khan conta uma estória hindu. "Um peixinho chegou à rainha dos peixes e
perguntou: 'Eu sempre ouvi falar sobre o mar, mas o que é o mar ? Onde ele está ?'
A rainha dos peixes explicou: 'Você vive, move-se e passa sua existência no mar.
O mar está dentro e fora de você, e você é feito de mar e vai terminar neste mar. O
mar o envolve como seu próprio ser'. "
Bibliografia:
Ajuda pelo Zen-Budismo
Brandon, David
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 22
Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual
porta deveria sair de certo aposento. Ambas as portas levavam ao mundo exterior.
Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante de uma
das saídas e caiu em um sono profundo. De manhã cedo, levantou-se e examinou
o mesmo problema novamente. Uma das portas esta livre, mas a outra estava
bloqueada por uma pilha de esteiras. Ela suspirou finalmente: "Agora eu não
tenho escolha."
Bibliografia:
Ajuda pelo Zen-Budismo
Brandon, David
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 103
... façamos a seguinte comparação : um automóvel possui diversas lâmpadas de
controle no painel, as quais só se acendem quando alguma função importante do
carro não está mais funcionando como devia. Num caso concreto, quando uma
dessas luzinhas se acende durante uma viagem, não ficamos nada satisfeitos com
o fato. Sentimos-no obrigados a interromper nosso passeio por causa desse sinal.

Apesar de nossa inquietação, muito compreensível, seria uma bobagem ficarmos


zangados com a lâmpada: afinal, ela nos informa sobre um evento que, de outra
forma, talvez nem notássemos, ou então demorássemos a notar, visto que para nós
ele está numa zona "invisível". Assim, entendemos que o fato de a lâmpada se
acender equivale a um convite para chamarmos um mecânico para que, com a sua
intervenção, a luzinha se apague e nós possamos continuar tranquilamente a nossa
viagem.

É claro que ficaríamos muito zangado se o mecânico apagasse a lâmpada usando o


simples estratagema de retirá-la. Por certo, a luzinha não se acenderia mais - e
isso, de fato, é o que desejávamos -, mas o modo como o problema foi resolvido
nos pareceria pior do que incompetente. Achamos muito mais sensato tornar
desnecessário o aviso da lâmpada, em vez de impedir que ela se acenda. Para isso,
no entanto, precisamos desviar nossa atenção do painel para os âmbitos
subjacentes, a fim de descobrir o que afinal deixou de funcionar. A função da
lâmpada é agir como mero indicador, levando-nos a fazer perguntas.

Aquilo que, no exemplo acima, é a lâmpada de controle, equivale em nosso caso


ao sintoma. O que constantemente se manifesta em nosso corpo como sintoma é a
expressão visível de um processo invisível, o qual deseja interromper nosso
caminho por meio de sua função de sinal de advertência, indicando que alguma
coisa não esta em ordem. Isso nos faz questionar os motivos subjacentes. Também
neste caso é bobagem zangar-se com o sintoma, aliás, é de fato absurdo desejar
apagá-lo, meramente impedindo-o de manifestar-se. O sintoma deve tornar-se
supérfluo e não ser impedido de manifestar-se. Mas para isso, também neste casos,
é preciso desviar o nosso olhar do sintoma e examinar tudo com mais
profundidade, a fim de compreendermos para que o sintoma está apontando.
Bibliografia:
A Doença como Caminho
Dethlefsen, Thorwald
Dahlke, Rudiger
Editora Cultrix
São Paulo
Pág. 16
Não julgue para não ser julgado

Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas
do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia 800 gramas de
queijo e dizia estar vendendo 1 quilo.

O delegado pegou o queijo de 1 quilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou
então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança.

O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não


tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio quilo cada,
colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança
se equilibrava ele então sabia que tinha um quilo de queijo.

O delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode
constatar que dois pães de meio quilo se eqüivaliam a um quilo de queijo. Concluiu o
delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o
vendedor de queijos.
Autor Desconhecido
Um imperador, um imperador muito poderoso, criou um palácio, um palácios de
espelhos. Por todos os lados, em todo o palácio, havia espelhos. O imperador era
uma pessoa muito bonita e estava tão fascinado por sua própria beleza que jamais
se sentiu atraído por outra pessoa. Era um Narciso. Amava somente a si mesmo e
achava que todos os demais eram feios. Finalmente, ele proibiu a qualquer pessoa
de entrar em seu palácio. Vivia ali sozinho, a olhar para seu próprio rosto, em todo
o palácio. Havia espelhos por toda parte, milhares e milhares de reflexos de seu
próprio rosto.

Contudo, aos poucos, ele começou a se entediar, a ficar farto daquilo. Começou a
não gostar de si mesmo. O dia todo encontrava-se consigo mesmo. Ficou doente;
tornou-se triste e deprimido. Ficou tão melancólico que estava quase à beira da
morte. Simplesmente, cansou-se de si mesmo.

Então, de súbito, ele se lembrou: "Este palácio foi criado por mim mesmo. Não
preciso permanecer aqui. Não há ninguém que me obrigue a permanecer aqui."
Então, ele quebrou uma das paredes de espelhos - atirou uma cadeira contra ela. E,
pela primeira vez em muitos anos, o céu penetrou naquele recinto. Era uma noite
de Lua cheia, e a Lua irrompeu ali dentro. Um mundo novo, fresco, vivo surgiu. O
imperador entrou em contato com esse mundo.

Ele saltou para fora daquele buraco infernal, para fora daquela prisão. E então não
estava morto, nem melancólico, nem às portas da morte. Pôs-se a dançar, a
celebrar. Esqueceu-se completamente de seu rosto. E conta-se que nunca mais ele
se olhou novamente no espelho.
Bibliografia:
A Nova Alquimia
OSHO
Editora Pensamento
Pág. 83 e 84
O rabino Zusya de Hanipol costumava dizer:
"Se eles me perguntassem no próximo mundo 'Por que você não foi Moisés?',
eu saberia a resposta.
Mas se eles me perguntassem 'Por que você não foi Zusya?'
eu nada teria a dizer.
Martin Buber
Bibliografia:
Planeta
Toques de Sabedoria - No Caminho da Transformação
Pág. 40
A gota d'água passa a ser oceano no momento em que renuncia à sua polaridade,
deixa de acreditar que esta separada do todo. Ela não precisa mudar-se nem ir a
parte alguma para ser oceano; a natureza do que almeja está dentro dela. Quando
deixar de se ver como gota d'água, se tornará oceano.
Erhard F. Freitag
Bibliografia:
Planeta
Toques de Sabedoria - No Caminho da Transformação
Pág. 103
O Barbeiro

Um homem foi ao barbeiro.

E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele.

Falava da vida e de Deus.

Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não agüentou e falou:

- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!


- Por quê?

- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome!

- Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!

- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?

- Sim, claro!

O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos
e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço.

Não agüentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:

- Sabe de uma coisa?

- Não acredito em barbeiros!

- Como?

- Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!

- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!

- Agora, você entendeu.


Autor Desconhecido
A SAÍDA ESTA NO ALTO

Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto


por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um prisioneiro.

A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem
espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da
vida, nessa pequena cadeia sem teto.

O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for
colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma
confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.

Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a
saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará
uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de
tanto se atirar contra o fundo do vidro.

Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra


os obstáculos sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão,
um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima! "E
lá estará DEUS, a ajudá-lo(a).
Autor Desconhecido
E o discípulo disse ao novo Mestre:
- O meu Mestre anterior me ensinou a aceitar o nascimento e a morte.
- E o que você quer de mim, afinal ?
- Aprender a aceitar o que está no meio.
Bibliografia :
É Tempo de Mudança : Programação Neurolínguistica
Guilhermino, Clô
Editora Gaia Ltda
São Paulo
1996
Pág. 132
A bondade maior é como a água:
Faz o bem a tudo, e em silêncio
Vai aos lugares inferiores que os homens desprezam.
Não se opõe a nada,
Serve a tudo.
Não exige nada,
Porque sua origem é a Fonte Imortal.
Bibliografia :
Grandes Mestres : sabedoria milenar hoje
Organizado e traduzido por Julia Bárány
Editora Mercuryo
São Paulo
2002
Pág. 65
Naquela noite, depois que todos contaram como tinham realizado maravilhas em suas
vidas, o Mestre levou-os para fora, apontou para o céu e disse:

- Aquela é a galáxia espiral de Andrômeda. É tão grande como nossa via Láctea e sua luz,
a uma velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, demora meio milhão de anos
para chegar até nós. Está formada por cem mil milhões de sóis, muitos milhões deles
maiores que o nosso.

Fez uma breve pausa e disse, com um sorriso:

- E agora que já nos colocamos em nosso devido lugar, vamos dormir.


Bibliografia :
É tempo de mudança : programação neurolinguística
Guilhermino, Clô
Editora Gaia
São Paulo
1996
Pág. 129
FÁBULA SOBRE A VERDADE

Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como
o seu nome.

E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as
boas vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente,
num traje belo e muito colorido.

- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola.

- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!

- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste
algumas das minhas roupas e vê o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte
onde passava era bem vinda.

- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.

(Conto Judaico)
Autor Desconhecido
A ilusão é como a neblina da manhã. Assim como a neblina dissipa-se por si mesma
quando surge o Sol, a ilusão também desaparece por si mesma quando o homem desperta
para a Imagem Verdadeira. Ficar com a mente presa à ilusão, preocupado em eliminá-la,
é o mesmo que encerrar a ilusão numa caixinha, impedindo-a de ir-se.
Bibliografia:
Palavras de Sabedoria
Taniguchi, Masararu
Seicho-No-Ie do Brasil
São Paulo
3a Edição
1999
Pág. 156 e 157
Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas.
Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imitá-lo, tomou um instrumento
pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão,
atingindo-lhe o olho esquerdo. Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino
ficou totalmente cego.

Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram


gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores. Aprendeu a ajudar o
pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se
admiravam da sua memória.

De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como
os seus colegas.

Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado
pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas.

Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas
das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um
método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas
páginas.

O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara.
Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.

Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo.

O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.

Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema.

Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler
mensagens no escuro.

A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os


soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.

Ora, se os soldados podiam,os cegos também podiam, pensou o garoto.

Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de
furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o
pequeno.

Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo
adaptações e aperfeiçoando-o.

Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão
dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.

Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se
interessavam.

À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de
idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.

O método Braille estava pronto.

O sistema permitia também ler e escrever música.

A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital,
Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."

Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua
morte, o método se espalhou por vários países.

Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não
enxergam.

Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso
em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que
se encontram privados da visão física.
Autor Desconhecido
Um grupo de pesquisadores realizou um estudo no qual mostravam às pessoas um
baralho. Em cada uma das cartas, contudo, havia algo errado, algo diferente do normal.
O quatro de paus era vermelho, o cinco de ouros tinha seis de ouros. O procedimento
consistia em mostrar as cartas às pessoas e perguntar-lhes o que estavam vendo.

Vocês acham que as pessoas ficaram surpresas ao ver essas cartas cheias de erros
óbvios ? Não, porque não notaram. Quando se pedia para descreverem as cartas que viam
as pessoas respondiam que estavam olhando para um cinco de ouros ou para um quatro
de paus. Elas não faziam qualquer menção ao fato de haver erros nas cartas.

Por que isso acontecia ? Porque aquilo que vemos não depende apenas do que se
encontra realmente à nossa frente, mas também daquilo que estamos procurando - nossas
expectativas, nossos pressupostos.

Qualquer coisa pode ser vista de ângulos diferentes. Qualquer um de nós conhece pessoas
que, embora tenham vivido acontecimentos semelhantes, tiveram percepções praticamente
opostas.

...

Chen, 1996
Bibliografia :
Os 100 segredos das Pessoas felizes
Niven, David, Ph.D.
Sextante
Rio de Janeiro
2001
Pág. 155 e 156
Recordo que alguém perguntou uma vez a um sábio se a humanidade se submergiria na
ignorância, supondo-se que algum dia fossem destruídos todos os livros que existem no
mundo.

E o sábio respondeu :

"Duas coisas são necessárias para reconstruir imediatamente todos os livros que existem
e se tivessem destruído: a Natureza, que é o livro maior que há no Universo, e uma mente
que perceba e possa transmitir aos demais as imagens que dela capte. As páginas desse
gigantesco livro são os dias e as noites, que cada homem folheia sem cessar enquanto
dura sua existência".

González Pecotche
Bibliografia :
Revista Logosofia
Publicação Cultural da Fundação Logosófica
Número 8
Contra Capa
Os Dois Homens
Ria estrepitosamente o senhor da fortuna ao ver o sábio que, entregue às tarefas próprias
de seu gênio, não se alterava ante situações econômicas adversas, e com zombaria lhe
disse:
- Como é que com tanto saber você não faz uma fortuna como a minha?
- O sábio respondia com invariável calma:
- Você tem uma fortuna sem saber como a conseguiu; eu, ao contrário, sei, sim senhor, e
disponho de bens que você não possui. Quer algo maior do que ver um homem que, com
fortuna ou sem ela, seja tão digno de respeito, alguém cuja integridade de espírito nem as
maiores contrariedades conseguem ferir?
Um dia, o sábio objetou a seu insistente polemista:
- Diga-me: se, de repente você perdesse toda a sua fortuna e ficasse pobre e à mercê do
abatimento ocasionado por semelhante situação, o que faria?
- Oh! - respondeu com supresa o endinheirado, - não poderia resistir a esse golpe: eu me
mataria em seguida.
- Mas... como?!... - replicou o sábio. - Você não seria capaz de refazer a fortuna que hoje
possui?
- Não!... Como poderia eu tolerar viver um só dia sem as minhas riquezas? Impossível!
- Bem... bem... - disse o homem que encarnava a Sabedoria. - Eu, sem que nada afete
minha condição de homem capaz, poderia perder cem vezes meus bens materiais e voltar
a refazê-los. O tempo, que sei empregar com inteligência, me espera; e aqueles que me
conhecem não costumam notar quando tenho muito ou nada tenho disso que move a
cobiça humana. No entanto, quando uma fortuna cai, esmaga o homem que a possuía.
Bibliografia :
Revista Logosofia
Publicação Cultural da Fundação Logosófica
Número 8
Página 20
OS TRÊS LEÕES

Numa determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos
animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar:
existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre
eles, deverá ser o nosso rei?

Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:

- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter três reis,
precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir?

Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O
impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma
solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, etc.
eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que
eles decidiram:

- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução
está na Montanha Difícil.

- Montanha Difícil? Como assim?

- É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha


Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi
aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a
grande escalada. O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou.
Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. Os
animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três
foram derrotados? Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em
sabedoria, pediu a palavra:

- Eu sei quem deve ser o rei!!!

Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

- A senhora sabe, mas como? - todos gritaram para a Águia.

- É simples - confessou a sábia águia - eu estava voando entre eles, bem de perto e,
quando eles voltaram para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

O primeiro leão disse:


- Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse:

- Montanha, você me venceu!

O terceiro leão disse:

- Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho
final, e eu ainda estou crescendo.

- A diferença - completou a águia - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor
diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está
preparado para ser rei dos outros.

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei
entre os reis.
Autor Desconhecido
Outro dia, estava eu na calçada esperando uma amiga, quando um homem se aproximou
e me pediu informações. Um caso como muitos, que acontecem todos os dias e várias
vezes numa vida toda.

De repente, saltou-me à mente aquela cena do meu presente, na relação com aquele
homem como que congelada, como se toda a vida parasse ou se traduzisse ali.

Tive consciência de que aquele homem não precisava de nada mais em sua vida a não ser
da minha ajuda. Não era necessário dinheiro, influência, poder. Tudo e a única coisa
importante era o que eu poderia fazer por ele com a minha cooperação, pois, naquele
momento, ele era a minha responsabilidade, ele era o meu compromisso total. E o que eu
podia fazer por ele era a única coisa que a vida esperava de mim.

Naquele segundo, meus conhecimentos técnicos, meus diplomas, minhas experiências,


tudo da minha vida passada e o meus sonhos de futuro de nada serviriam se eu não
pudesse ajudá-lo.

Passou ainda pela minha cabeça que a intenção e a forma como eu faria o que deveria
ser feito também teriam um grande significado. Tratá-lo com generosidade e respeito
seria o mesmo que acariciar um filho para fazê-lo sentir-se bem e, se eu assim o fizesse,
aquele homem iria percorrer o seu trajeto de bem consigo mesmo e com a vida, levando
alegria para aqueles que o esperavam.

... A questão é a nossa cosciência sobre o quanto podemos ser úteis a cada segundo de
nossas vidas.
Bibliografia :
Evoluir ou... Morrer!
Franceschi, Omar
Editora Mercuryo
1999
Pág. 119 e 120
Você É Desarrumado ou Perfeito?

Li uma história no livro Steps to an Ecology of Mind, de Gregory Bateson.

Era a transcrição de uma conversa que ele tivera com a filha, anos atrás, e vou reproduzi-
las aqui.

Um dia, ela o procurou, e fez uma pergunta interessante :

- Papai, por que as coisas se tornam desarrumadas com tanta facilidade ?

- O que está querendo dizer com "desarrumadas", querida ? - perguntou ele.

- Sabe como é, papai. Quando as coisas não são perfeitas. Olhe para a minha
escrivaninha agora. Está cheia de coisas. Desarrumada. E ontem à noite me esforcei ao
máximo para deixar tudo perfeito. Mas as coisas não permanecem perfeitas. Tornam-se
desarrumadas com a maior facilidade !

Bateson pediu à filha :

- Mostre-me como é quando as coisas ficam perfeitas.

Ela arrumou cada coisa nas posições determinadas, e depois disse:

Aí está, papai, agora ficou perfeito. Mas não continuará assim.

E se eu deslocar esta caixa de tinta para cá, por cerca de um palmo ? O que acontece ?

- Ora, papai, agora ficou desarrumado. Além do mais, teria de estar reta, e não torta,
como você deixou.

- E se eu mudasse este lápis para cá ?

- Está desarrumado outra vez .

- E se deixasse este livro aberto ?

- Também fica desarrumado !

Bateson declarou então para a filha :

- Querida, não é que as coisas fiquem desarrumadas com mais facilidade. Acontece
apenas que você tem mais meios para dessarrumar as coisas, e só tem um meio para
deixar tudo perfeito.
A maioria das pessoas cria numerosos meios de se sentir mal, e apenas uns
poucos meios de se sentir realmente bem.
Bibliografia :
Desperte o Gigante Interior
Robbins, Anthony
Editora Record
1993
Pág. 386 e 387
Milho Bom

Esta é a história de um fazendeiro bem-sucedido.

Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do
município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.

E o seu milho era cada vez melhor...

Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional


colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como
costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.

O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com
os vizinhos, então perguntou:

- Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos,
quando eles estão competindo com o seu?

O fazendeiro pensou por um instante e respondeu:

- Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento, de
campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará
continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, tenho que
ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.

Ele era atento aos laços da vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho
também não tivesse a qualidade aprimorada.

Assim é também em outras dimensões da nossa vida. Aqueles que escolhem estar em paz
devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm
que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que
ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao
bem-estar de todos.
Autor Desconhecido
Como manter o amor ?
Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia.
Num certo ponto, a menina disse:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pega um pouco de areia e fecha a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a
mão com mais velocidade a areia escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai!!!
- Eu sei, agora abre completamente a mão...
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que
restava na sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pega outra vez um pouco de areia e mantem-na na mão semi aberta
como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante
aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida
do vento.
- É assim que se faz durar um amor...
- Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre. Se ela voltar será sua
para sempre, se não, é porque nunca foi sua de verdade. A liberdade é o
espaço que a felicidade precisa.
Autor Desconhecido
O Piano
Este mundo é como o piano. Ele produz notas altas ou baixas, conforme as teclas que
batemos. Se batermos as teclas de notas altas, teremos notas altas, e se batermos as teclas
de notas baixas, teremos notas baixas. E cada um de nós é livre para bater em qualquer
tecla, segundo nossa própria escolha. As dificuldades desta vida são como as teclas de
notas altas. Batendo em diversas teclas, inclusive as de notas altas, podemos tocar as mais
belas músicas da vida. Por isso, não é preciso evitar as notas altas das dificuldades.
Bibliografia :
O Livro dos Jovens
Taniguchi, Masaharu
Seicho-No-Ie do Brasil
28o Edição
2003
Pag. 199
Http://www.sni.org.br
O Diamante

O Hindu chegou aos arredores de certa aldeia e aí sentou-se para dormir debaixo de uma
árvore. Chega correndo, então, um habitante daquela aldeia e diz, quase sem fôlego:

"Aquela pedra! Eu quero aquela pedra."

"Mas que pedra?" pergunta-lhe o Hindu.

"Ontem à noite, eu vi meu Senhor Shiva e, num sonho, ele disse que eu viesse aos
arredores da cidade, ao pôr-do-sol; aí devia estar o Hindu que me daria uma pedra muito
grande e preciosa que me faria rico para sempre."

Então, o Hindu mexeu na sua trouxa e tirou a pedra e foi dizendo:

"Provavelmente é desta que ele lhe falou; encontrei-a numa trilha da floresta, alguns dias
atrás; podes levá-la!" E assim falando, ofereceu-lhe a pedra.

O homem olhou maravilhado para a pedra. Era um diamante e, talvez, o maior jamais
visto no mundo.

Pegou, pois, o diamante e foi-se embora. Mas, quando veio a noite, ele virava de um lado
para o outro em sua cama sem conseguir dormir. Então, rompendo o dia, foi ver
novamente o Hindu e o despertou dizendo:

"Eu quero que me dê essa riqueza que lhe tornou possível desfazer-se de um diamante tão
grande assim tão facilmente!"
Extraído de 'Histórias da Tradição Sufi'
Edições Dervish
1993
SEMEANDO

O velho se chamava Fleming e era um pobre fazendeiro escocês.

Um dia, enquanto trabalhava, ouviu um pedido desesperado de socorro vindo de um


pântano nas proximidades. Largou suas ferramentas e correu em direção aos gritos. Lá
chegando, encontrou, enlameado até a cintura, um menino gritando e tentando se safar
da morte. O fazendeiro salvou o rapaz de uma morte lenta e terrível.

No dia seguinte, uma carruagem riquíssima chega à humilde casa do camponês. Um


nobre, elegantemente vestido, sai e se apresenta como o pai do menino que o fazendeiro
tinha salvo.

- Eu quero recompensá-lo por você salvar a vida do meu filho - disse o nobre.

- Não, eu não posso aceitar pagamento algum pelo que fiz - respondeu o fazendeiro.

Naquele momento, o filho do fazendeiro veio à porta do casebre.

- É seu filho? - perguntou o nobre.

- Sim - respondeu orgulhosamente o fazendeiro.

- Pois eu lhe faço uma proposta: deixe-me levá-lo e dar-lhe uma boa educação. Se o rapaz
for como o seu pai, crescerá e será um homem do qual você ainda terá muito orgulho.
E assim foi.

Tempos depois, o filho do fazendeiro formou-se no St. Mary's Hospital Medical School de
Londres e ficou conhecido no mundo todo como o notável Sr. Alexander Fleming, um dos
descobridores da penicilina e prêmio Nobel de 1945.

Anos depois, aquele mesmo filho do nobre ficou doente, com pneumonia. E o que o
salvou? A penicilina. O nome do nobre que educou Alexander Fleming? Sr. Randolph
Churchill. O nome do filho dele? Winston Churchill...
Autor Desconhecido
Saindo com a Mãe

Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que ele passava
eram sempre surpreendentes. Criativos. Enquanto os outros professores nos mandavam
responder perguntas ao final do capítulo ou solucionar os problemas de números tal a tal,
ele tinha tarefas bem diversas para nossa classe. Naquela quinta-feira ele falou a respeito
do comportamento como um meio de comunicação.

- Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o
que estão sentindo - afirmou. - Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar
uma pessoa, massageando o ego dela ao ponto de perceberem uma mudança em seu
comportamento. Na próxima aula, vocês relatarão seus resultados.

Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela estava
sentindo muita pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto. A voz parecia um
lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando. Quando cheguei, não falou
comigo. E assim eu também não falei com ela.

O jantar foi triste. Papai estava sem vontade de falar. Foi aí que decidi colocar em ação o
dever de casa.

- Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando?
Por que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?

- Esta noite não dá - disse logo meu pai. - Tenho uma reunião importante.

- Naturalmente - foi a resposta seca de minha mãe.

- Bem, por que não vai comigo? - perguntei. E logo me arrependi. Imagine: um rapaz do
segundo grau sair à noite com sua mãe. Mas agora não havia mais conserto. Ela
perguntou toda animada:

- De verdade? Rapazes não costumam sair com as mães.

Eu engoli em seco antes de tornar a falar:


- Não existe nenhuma lei dizendo que a gente não pode sair com a mãe. Vá se arrumar.

Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em vez de arrastados.
Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho atencioso e gentil.
Deprimido por causa da proposta que fiz á mamãe, pensei: "Tudo por causa da aula de
psicologia."

Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova. Parecendo
não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu:

- Você tem certeza de que não vai sair com ninguém esta noite?

- Agora eu vou. Vamos nessa!" - respondi

A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus amigos certamente
fez algo de mais empolgante naquela noite do que assistir a uma peça de teatro. Ao final
da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio, bastante satisfeito.

Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre como fazer
alguém feliz.

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Pode ser que não tenhamos dever de psicologia para fazer em casa. Pode ser que nem
estejamos estudando. Não importa. Na universidade da vida, o curso não acaba nunca.
Sempre é tempo de aprender e exercitar. Por isso, tentemos hoje fazer alguém feliz. Pode
ser nosso filho, nosso cônjuge, nossa mãe. Que tal um amigo, um irmão? Ou
simplesmente alguém que transite em nosso caminho?

Observemos, ofereçamos nosso tempo, nossa companhia. Façamos um comentário gentil.


Abracemos, beijemos, conversemos. Proponhamos um passeio. Um programa diferente. E
descobriremos como é bom fazer alguém feliz.
Autor Desconhecido
Meu Piloto

Ele observou o menino sozinho, na sala de espera do aeroporto, aguardando seu vôo.

Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar
seu assento antes dos adultos.

Quando Ogilvie entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao lado de sua
poltrona.

O menino foi cortês quando Ogilvie puxou conversa com ele e, em seguida, começou a
passar tempo colorindo um livro.

Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para
a decolagem estavam sendo feitas.

Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que a
aeronave balançasse como uma pena ao vento.

A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino


parecia encarar tudo com a maior naturalidade.

Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ficou preocupada com aquilo
tudo e perguntou ao menino:

- Você não está com medo?

- Não senhora, não tenho medo - ele respondeu, levantando os olhos rapidamente de seu
livro de colorir.

E disse com um sorriso: - Meu pai é o piloto.


Loyde John Ogilvie

Existem situações durante nossa vida, que nos lembram um avião passando por
uma forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir
seguros, em terra firme. Temos a sensação de que estamos pendurados no ar, sem
nada a nos sustentar, a nos segurar, em que nos apoiarmos e que nos sirva de
socorro.

Então, sempre que se sentir inseguro e em situação de perigo, lembre-se:

"O NOSSO PAI É O PILOTO".


Certo dia um rei chamou ao seu palácio o mestre zen Muhak - que viveu de 1317 a 1405 -
e lhe disse que, para afastar o cansaço e a tensão do trabalho administrativo, queria ter
uma conversa completamente informal com ele. Em seguida, o rei comentou que Muhak
parecia um grande porco faminto procurando comida.

"E você, excelência", respondeu Muhak, "parece o Buda Sakiamuni meditando, sobre
um pico elevado dos Himalaias".

O rei ficou surpreso com a resposta de Muhak.

"Comparei você a um porco, e você me compara ao Buda?"

"É que um porco só pode ver porco, excelência, e um Buda só pode ver Buda", explicou
Muhak com jeito humilde. O rei sorriu, antes de admitir que a resposta de Muhak era
uma lição de sabedoria.
365 Zen Sayings, p. 205
A Porta
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Cada vez que fazia
prisioneiros, não os matava, mas levava-os a uma sala onde tinha um grupo de arqueiros
em um canto e uma imensa porta de ferro no outro, sendo que nessa porta havia figuras
de caveiras cobertas de sangue.

Então o rei fazia-os ficar em círculo, e dizia:


- Vocês podem escolher: morrer flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela
porta e por mim lá serem trancados.

Todos os que por ali passaram escolheram morrer pelas mãos dos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que há por trás de tão assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado então abre a porta vagarosamente, e percebe que, à medida que o faz, raios de
sol vão adentrando e clareando o ambiente. E vê, surpreso, que a porta levava rumo à
liberdade.

Admirado, apenas olha para o rei, que diz:


- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.
Autor Desconhecido
O Poder da Educação

Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de
educação. Aceitou o convite mas pediu, no entanto, o prazo de seis meses para se
preparar. O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e
condições de falar a qualquer momento sobre o tema, e por isso o haviam convidado.

Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em expectativa. Postou-


se à tribuna e logo em seguida entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas.
Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães. A um sinal previamente
estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre, branca,
saiu a correr, espantada. Logo em seguida o outro criado abriu a gaiola em que estava o
cão e este saiu em desabalada correria ao encalço da lebre. Alcançou-a com destreza,
trucidando-a rapidamente.

A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembléia
e os corações pareciam saltar do peito. Ninguém conseguia entender o que Licurgo
desejava com tal agressão. Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal
convencionado e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.

O povo mal continha a respiração. Alguns, mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos
para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo
palco. No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-
la, bateu-lhe com a pata e ela caiu. Logo a lebre ergueu-se e se pôs a brincar com o cão.
Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de
um lado a outro do palco.

Então, e somente então, Licurgo falou: - Senhores, acabais de assistir a uma


demonstração do que pode a educação.

Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam
os mesmos cuidados. Assim, igualmente, os cães. A diferença entre os primeiros e os
segundos é, simplesmente, a educação.

E prosseguiu vivamente o seu discurso, dizendo das excelências do processo educativo: -


A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo.

Eduquemos nossos filhos, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos aos
seus corações, ensinemos a eles a despojarem-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de
que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores.
Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no séc. quarto antes de Cristo.

O verbo educar é originário do latim "educare" (ou "educcere"), e quer dizer


"extrair", "sacar fora".

Percebe-se, portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de


informações, mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de
que floresçam.

Autor Desconhecido
Se o chão tem espinhos, não queira cobrir o solo com couro.
Cubra os seus pés com calçados e
caminhe sobre os espinhos sem se incomodar com eles.
Autor Desconhecido
A felicidade verdadeira não depende de fatores externos.
Assim como a água da fonte brota da terra,
a felicidade real vem de dentro:
de nossos sentimentos, idéias e emoções.
William Lyons Phelps
A Montanha

Filho e pai caminhavam por uma montanha.


De repente, o filho cai, magoa-se e grita:
- Aiii!!

Para sua surpresa, escuta a sua voz repetindo-se em algum lugar na montanha:
- Aiii!!

Curioso o filho pergunta:


- Quem és tu?

E recebe como resposta:


- Quem és tu?

Contrariado grita:
- Covarde!

E escuta como resposta:


- Covarde!

O filho olha para o pai e pergunta, aflito:


- O que é isto?

O pai sorri e fala:


- Meu filho, presta atenção.

Então o pai grita em direcção à montanha:


- Eu admiro voce!

A voz responde:
- Eu admiro voce!

De novo, o homem grita:


- És um campeão!

A voz responde:
-És um campeão!

O filho fica espantado. Não entende.


E o seu pai explica:
- As pessoas chamam isto de ECO, mas, na verdade, isto é a VIDA.

A VIDA dá-te de volta tudo o que DIZES, tudo o que DESEJAS DE BOM E DE MAL
AOS OUTROS. A VIDA devolve-te toda a BLASFÉMIA, INVEJA, INCOMPREENSÃO,
FALTA DE HONESTIDADE que desejas, e que praguejas às pessoas que te rodeiam.

A NOSSA VIDA é simplesmente o REFLEXO das nossas ações.

Se queres mais AMOR, COMPREENSÃO, SUCESSO, HARMONIA, FIDELIDADE, cria


mais AMOR, COMPREENSÃO, HARMONIA, no teu coração.

Se agires assim, a VIDA te dará FELICIDADE, SUCESSO E AMOR das pessoas que te
rodeiam.
Autor Desconhecido
Estratégias & Resultados
Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de
madeira escrito com giz branco : "Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu umas poucas
moedas no boné.

Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.

Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.

Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.

O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu
cartaz, sobretudo querendo saber o que havia colocado.

O publicitário respondeu:
"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".

Sorriu e continuou seu caminho.

O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:


"Hoje é Primavera, e não posso vê-la".

Mudemos a estratégia quando não nos acontece alguma coisa...

Mensagem:
"Se é verdade que nada é perfeito, também é verdade que tudo pode ser melhorado."
Autor Desconhecido
A Vidraça e os Lençóis

Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã


que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em
uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo! Se
eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido a tudo escutava, calado.

Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no
varal e a mulher comentou com o marido:

- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade,


perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha
pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês, a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo


estendidos e, toda empolgada, foi dizer ao marido:

- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas! Será que a outra vizinha a ensinou? Porque eu
não fiz nada!

O marido calmamente respondeu:

- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!


Autor Desconhecido
A Borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo.

Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava
para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do
casulo. A borboleta, então, saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela
se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a
tempo.

Nada aconteceu ! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um
corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo
apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o
modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas
asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é, justamente, o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos
deixaria aleijados. Não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca
poderíamos voar.
Autor Desconhecido
Cada um na sua

Em um largo rio, de difícil travessia,havia um barqueiro que atravessava as pessoas de


um lado para o outro.Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:

- Meu caro barqueiro, você entende de leis?

- Não, senhor - responde o barqueiro.

E o advogado, compadecido:

- É uma pena... Você perdeu metade da vida!

O barqueiro nada responde.

A professora, muito social, entra na conversa:

- Seu barqueiro, o senhor sabe ler e escrever?

- Também não sei, senhora responde o remador.

- Que pena... - condói-se a mestra. Você perdeu metade da vida!

Nisso, chega uma onda bastante forte e vira o barco.

O canoeiro, preocupado, pergunta:

- Vocês sabem nadar?

- Não! - responderam eles rapidamente.

- Então, é pena... - conclui o barqueiro. Vocês perderam toda uma vida!


Autor Desconhecido
DE PASSAGEM

Conta-se que, no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito,
visitar um famoso rabino.

O turista ficou muito surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de
livros.

As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.

- Onde estão os seus móveis? - perguntou o turista.


E o rabino, bem depressa, perguntou também:

- Onde estão os seus?

- Os meus?! - disse o turista - Mas eu estou de passagem!

- Eu também - disse o rabino.


Autor Desconhecido
Voe, voe, voe...

De tudo o que existe,


o mais importante está dentro de você.

São as suas qualidades de coragem,


confiança e amor que querem brilhar,
produzir resultados, dar-lhe saúde e paz .

Ponha-as em uso, visando realização,


melhoria e pacificação,
e verá fluírem de dentro
como um pássaro restituído à liberdade.

Renove-se.

Trabalhe com confiança.

Aja com fé no dia de hoje e no de amanhã.

Confie nas suas qualidades,


porque são de Deus.

Tudo melhora por fora


para quem melhora por dentro.

Você é um pássaro preso


quando prende as suas qualidades.

Por isso, voe, mas voe bem alto


e verá do que você é capaz ...
Autor Desconhecido
Árvore dos Problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar
algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.

O pneu do seu carro furou.

A serra elétrica quebrou.

Cortou o dedo.

E ao final do dia, o seu carro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa.

Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a
sua família.

Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro


parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas
mãos.

Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se.

Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os


seus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.

Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:

- Porque você tocou na planta antes de entrar em casa ?

- Ah! esta é a minha Árvore dos Problemas.

- Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não
devem chegar até os meus filhos e minha esposa.

- Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta Árvore quando chego em casa, e os
pego no dia seguinte.

- E você quer saber de uma coisa !

- Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade
do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.
Autor Desconhecido
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto: procure as janelas.
Lembre-se da água: ela nunca discute com seus obstáculos, apenas os contorna. Portanto,
quando alguém lhe ofender ou frustrar, contorne-o sem discutir.
Autor Desconhecido
Aprender com tudo

- "Se pode aprender algo de qualquer coisa." disse um sábio aos seus discípulos.

- "Cada coisa pode ensinar-nos algo. E não somente o que Deus fez, o que o homem fez
também pode ensinar-nos."

- "O que podemos aprender com um trem ?" perguntou um dos estudantes duvidando do
mestre.

- "Que num segundo podemos perder tudo." respondeu o Sábio.

- "E do telégrafo ?" outro duvidou.

- "Que cada palavra se conta e se cobra."

- "E do telefone ?"

- "Que o que dizemos aqui, se ouve lá."


Khalil Gibran
Auto - Motivação

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo
apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas
ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as
jóias da esposa. Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho à uma grande
empresa, recebe a resposta que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.

O homem desiste?

Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de
alguns professores, que o chamam de "louco".

O homem fica ofendido?

Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o
recusara, finalmente, fecha contrato com ele.

Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes.

O homem se desespera e desiste?

Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.


Você pensará, é claro: bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não!

Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo o país e este homem
não pode sair de automóvel, nem para comprar alimentos para sua família. Ele entra em
pânico e decide não mais continuar seus propósitos?

Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas.

Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas "bicicletas motorizadas". A


demanda por motores aumenta e logo ele não conseguiria atender todos os pedidos!

Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve
pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país.

Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma
pequena quantia em dinheiro.

Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística!

Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não
se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Quantos de nós, desistimos por muito menos?

Quantas vezes o fazemos antes de enfrentar minúsculos problemas?

Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por sonhos e valores consistentes.
Autor Desconhecido
O obstáculo no nosso caminho

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.

Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do
caminho.

Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente
deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não
mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.

De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da


imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita forca
e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou
a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a
pedra.

A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro
era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.

O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu: "Todo obstáculo contém
uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Autor Desconhecido
VIVER COMO AS FLORES

"Mestre, como faço para não me aborrecer?

Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.

Algumas são indiferentes.

Sinto ódio das que são mentirosas.

Sofro com as que caluniam.

Pois viva como as flores!, advertiu o mestre.

Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.

Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.

Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.

Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o
azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.

É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos
outros o importunem.

Os defeitos deles são deles e não seus.

Se não são seus, não há razão para aborrecimento.

Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.

Isso é viver como as flores."


Autor Desconhecido

"...Olhe sempre o lado belo da vida. Enquanto uma mosca busca uma única ferida num
corpo inteiramente limpo, uma abelha é capaz de achar uma única flor no meio de um
pântano. Seja como a abelha, mesmo que tudo à sua volta seja lama, você há de encontrar
uma flor que venha adoçar sua vida. Olhe o lado belo da vida..."
Minutos de Sabedoria, C. Torres Pastorino
O Verdadeiro Poder

Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem
extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma
aldeia, os moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado
guerreiro. Subjugou muitas aldeias.

Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército, de uma pequena aldeia, onde
viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio.

Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar


o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já
não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando
alguns animais soltos pelas ruas.

Até que chegou na casa do velhinho... E sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus
dias haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo
pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com
ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma
besteira. -"Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta." Mas, se esse era o
último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com
um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-" Muito bem" disse o velhinho.

-"O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore
outra vez." O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar
louco, pois todo mundo sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na
árvore outra vez. O velhinho então lhe respondeu:

- "Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas
que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem
aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que
parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".
Autor Desconhecido
Tolerância

Um diretor de empresa com poder de decisão, gritou com seu gerente porque estava com
muito ódio naquele momento.

O gerente, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, com
um bom e farto almoço à mesa.

A esposa nervosa gritou com a empregada que acabou quebrando um prato que caiu no
chão.

A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara, enquanto limpava os cacos de


vidro.

O cachorrinho saiu correndo de casa e acabou mordendo uma senhora que ia passando
pela rua.

Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina, e gritou com o
farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.

O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua esposa, porque o jantar não estava do
seu agrado.

Sua esposa, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o,
dizendo: Querido, prometo que amanhã farei o seu prato favorito. Você trabalha muito,
está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por
outros bem limpinhos e cheirosos para que você durma tranqüilo. Amanhã você vai
sentir-se bem melhor. E retirando-se e deixou-o sozinho com os seus pensamentos.

Naquele momento, rompeu-se o CÍRCULO DO ÓDIO, porque esbarrou-se com a


TOLERÂNCIA, a DOÇURA, o PERDÃO e o AMOR.

Se você está ou se colocaram você em um CÍRCULO DE ÓDIO, lembre-se de que com


TOLERÂNCIA, DOÇURA, PERDÃO e AMOR pode-se quebrá-lo.
Autor Desconhecido
ALERTA!!! VÍRUS ATACAM SUA MENTE

As pessoas andam muito preocupadas com os vírus em seus programas de computador,


mas se esquecem que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam
verdadeiras panes em suas próprias mentes.

Passe agora um ANTIVÍRUS em seu cérebro!

Se detectar algum desses vírus, delete-o imediatamente:

Vírus 1: Pensamento sempre/nunca: Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma
coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que
quer. Variantes do vírus: Ele SEMPRE me diminui, ninguém vai telefonar pra mim, Eu
NUNCA vou conseguir um aumento, Todo mundo se aproveita de mim, meus filhos
NUNCA me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da
sua consciência.

Vírus 2: Vírus do negativismo: Ocorre quando seus pensamentos refletem apenas o lado
ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa otimismo.

Vírus 3: Vírus de prever o futuro: Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior
resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-
o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse
prever o futuro, seria um bilionário da loteria agora.

Vírus 4: Vírus de leitura das mentes: Este vírus está agindo sempre que você acha que
sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O
antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.

Vírus 5: Vírus pensar com sensações: Estes vírus em geral te infectaram em alguma
situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar
pensamentos negativos: "Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo"...
Simplesmente DELETE O BICHO!

Vírus 6: Vírus da culpa: Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu


tenho que... por: eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique centrado no passado.
Use o "antivírus momento presente".

Vírus 7: Vírus rotulação: Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em
outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação: Variantes -
Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis.
O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua
imaginação infectada. O melhor anti-vírus pra ele é o "ampliação da consciência.exe".

Vírus 8: Vírus da personalização: Esse faz você levar tudo pro lado pessoal. Exemplo:
Quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, o vírus faz
CRER que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão da consciência.exe"
deleta muito bem este tipo de vírus.

Vírus 9: Vírus culpar os outros exe: É o pior de todos os vírus do pensamento! Ao culpar
automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para
responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o
"antivírus da auto-estima" e pare de projetar nos outros as suas próprias culpas.

Use como anti-vírus palavras como: Eu gosto de... Eu faço isto por você... Eu amo você...
Você é meu amigo... Vamos sorrir juntos... Que tal um abraço... Como vai você?
Autor Desconhecido
Floquinhos de algodão

Dar sem esperar receber...

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.

Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era
trocado.

A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade.

Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos,
ou utensílios, dava seu CARINHO.

O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.


Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.

As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro
momento ou outro dia.

Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a
não mais dar seus floquinhos.

Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.Iludido pelas
palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da
aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de
floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.

Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram
a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.

Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a


DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE
pelas ruas.

Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e
SOZINHO, o que o fez o menino procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se
aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.

Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão:


Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por
toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.

A todos que dava CARINHO, apenas dizia:"Obrigado por receber meu carinho".

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO
sem receber um só de volta.

Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e
lhe deu CARINHO.

Um outro fez o mesmo...Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao


normal.
Autor Desconhecido
Parte de um Poema de Maharishi, intitulado "AMOR"
O sol brilha, e ele brilha para sempre em plenitude. Talvez as nuvens estejam se
acumulando. Deixe-as ir e vir; assim como vieram, elas se irão. Não preste atenção na
chegada delas, siga seu caminho. Abra seu caminho através das nuvens, se elas estiverem
no caminho. Não tente dissipá-las, não se deixe dominar por elas; elas irão da mesma
maneira que vieram. Elas nunca ficam paradas, mas se você quiser fazer uma pausa para
vê-las murchar, espere um pouco. O vento está soprando de qualquer maneira, para
limpar as nuvens do seu caminho. Apenas espere para ver as nuvens murchando, e o sol,
o mesmo velho sol do amor, brilhará novamente, na plenitude da sua glória.
Bibliografia :
O Maharishi
Mason, Paul
Editora Nova Era
Rio de Janeiro
1997
Pag. 99
VOEM JUNTOS, MAS NUNCA AMARRADOS.

Conta uma velha lenda dos índios Sioux que, uma vez, Touro Bravo - o mais valente e
honrado de todos os jovens guerreiros e Nuvem Azul, a filha do cacique e uma das mais
formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas na tenda do velho feiticeiro da tribo
e falaram:

Nós nos amamos e vamos nos casar. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um
conselho, ou um talismã. Alguma coisa que garanta que possamos ficar sempre juntos.
Que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até a morte. O velho sábio, ao vê-los
tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul,
deves escalar o monte ao norte dessa aldeia e, apenas com uma rede e tuas mãos, caçar o
falcão mais vigoroso do monte e traze-lo com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.

- E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono, onde encontrarás a mais brava
de todas as águias. Somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la, trazendo-a
viva.

Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão


recomendada. No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com
as aves dentro de um saco.

O velho pediu que, com cuidado, as retirassem. Observou então que se tratava de belos
exemplares.

- E agora, o que faremos? Perguntou o jovem.

Nós as matamos e depois bebemos à honra de seu sangue ou as cozinhamos e depois


comemos o valor da sua carne?

- Não, disse o feiticeiro! Apanhem as aves e as amarrem entre si pelas patas, com essas
fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros...

A águia e o falcão tentaram alçar vôo, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela incapacidade de voar, as aves jogavam-se uma contra a
outra, bicando-se até se machucar.

- E o velho disse: jamais esqueçam o que estão vendo. Este é o meu conselho. Vocês são
como a águia e o falcão: se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor,
viverão arrastando-se e, cedo ou tarde, começarão a machucar-se mutuamente. Se
quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos...

Mas nunca amarrados.


Autor Desconhecido
MILHO DE PIPOCA

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por


que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de
pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho
de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo
fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos


pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de
uma mesmice uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de
ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança
numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor,
perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro:
pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com
ele, a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais
quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em
si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação
que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso
prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como
uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais
que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais
maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que
não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar
na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não
servem para nada. Seu destino é o lixo.
E você, o que é ? Uma pipoca estourada ou um piruá?

Pense nisso.
(Rubem Alves)
A LIÇÃO DO FOGO

Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem


nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.

Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.

O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um
fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma


grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se
confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.

No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das
achas de lenha, que ardiam.

Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e


cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a
para o lado.

Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção


a tudo, fascinado e quieto.

Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e
seu fogo apagou-se de vez.

Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um
negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem
acinzentada.

Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois
amigos.

O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil,
colocando-o de volta no meio do fogo.

Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos
carvões ardentes em torno dele.

Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:

- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo.
Deus te abençoe!

Reflexão: Aos membros de um grupo vale lembrar que eles fazem parte da chama e que
longe do grupo eles perdem todo o brilho. Aos lideres vale lembrar que eles são
responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os
membros, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.
Autor Desconhecido
HISTÓRIA DO BURRO

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia
sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto
o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava
muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário,
chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá
e começou a jogar terra dentro do poço.

O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou
desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas
quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se
surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a
sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco
tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima
da borda e sair dali trotando. A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se
você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se
leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que
nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por
vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante !

Recorde-se das 5 regras para ser feliz:

1. Liberte o seu coração do ódio.


2. Liberte a sua mente das preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema.
Autor Desconhecido
A PARÁBOLA DA ROSA

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Antes que ela
desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou
espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma flor tão bela, vir de uma planta rodeada
de espinhos tão afiados?
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar
pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas.

Dentro de cada alma há uma rosa: São as qualidades dadas por Deus.

Dentro de cada alma temos também os espinhos: São as nossas faltas. Muitos de nós
olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos
desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nos recusamos a
regar o bem dentro de nós, e conseqüentemente, isso morre. Nunca percebemos o nosso
potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas. Portanto alguém mais
deve mostrar a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar
pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do
AMOR. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em
sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma, e ajudá-la a perceber que ela pode
superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas
superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas
vezes.

Portanto Sorriam, e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês, e das
pessoas que amam...
Autor Desconhecido
A FLAUTA MÁGICA

Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma
coisa que pudesse facilitar seu trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro
entregou-lhe uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os
dançar.

Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana com destino à


África, convidando dois outros amigos. Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se
deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e,
milagrosamente, o tigre começou a dançar. Foi fuzilado à queima roupa.

Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de
uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo, ficou
manso e dançou. Os caçadores não hesitaram: mataram-no com vários tiros.

E foi assim até o final do dia, quando o grupo encontrou um leão faminto. A flauta soou,
mas o leão não dançou, mas atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o.
Logo depois, devorou o segundo. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as
notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e
tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo
assistiam. Um deles observou com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...

Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem não dar.
Tenha sempre planos de contingência, prepare alternativas para as situações imprevistas,
analise as possibilidades de erro. Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades
para agir.

Cuidado com o leão surdo.


Autor Desconhecido
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar o
fundamento zen aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer
adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.
Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.

Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu
seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta


indignidade.

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o
presente?

- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam
pertencendo a quem o carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você.

As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...


Autor Desconhecido
Uma bióloga, que estudava o comportamento de peixes, descreveu o seguinte :

- Costumava colocar os peixes em grandes aquários, separados por lâminas de vidro, para
que pudesse estudar cada espécie individualmente. Um dia decidi remover uma das
lâminas de separação para limpá-la. Ao voltar com a lâmina, para recolocá-la em seu
lugar, me surpreendi com o que vi. Os peixes não haviam se misturado.

Quantas vezes, em nossas vidas nós agimos exatamente como aqueles peixes, respeitamos
limites que já não existem mais.
Bibliografia :
Modelagem de Excelência
Vieira, Dra. Deodete Packer
Editora Eko
Blumenau
1996
Pag. 75
Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.

A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas
desarrumadas.

Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá
vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo. Então ele começou a ficar
desanimado e pensou:

"Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de
terra, conservando as abóboras arrumadas!”

Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e
ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que
estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.

Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do


local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras
se acomodassem em seus devidos lugares.

Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas,
perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.
Autor Desconhecido
ACEITAR O "ESPINHO" ALHEIO...

Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos,
percebendo esta situação, resolveram se junta em grupos, assim se agasalhavam e se
protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que


lhes forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer
congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou
aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as
pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante
era o calor do outro.

Sobreviveram!

O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um
aceita os defeitos do outro e consegue aceitação dos próprios defeitos.
Autor Desconhecido
O Pedreiro

Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Ele informou o
chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com a sua família. Ele ainda
disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro mas o chefe estava triste em ver
um bom funcionário partindo e ele pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto
como um favor.

O pedreiro não gostou mas acabou concordando. Foi fácil ver que ele não estava
entusiasmado com a idéia. Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda
qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa dele terminar a
carreira. Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.

Depois deu a chave da casa ao pedreiro e disse:


"Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você". O pedreiro ficou muito
surpreendido. Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria
feito tudo diferente....

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas
vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção. Depois, com surpresa, nós
descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo
de novo, faríamos tudo diferente.

Tu és o pedreiro. Todo dia martelas pregos, ajustas tábuas e constróis paredes.

Alguém já disse que: "A vida é um projeto que você mesmo constrói".

Tuas atitudes e escolhas de hoje estão! construindo a "casa" em que vai morar amanhã.
Portanto a construa com sabedoria!
Autor Desconhecido
A MENINA DO VESTIDO AZUL

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece
que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado suas
roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim
raciocinou o mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas
desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um
vestido azul."

Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele
traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-
lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: "Mulher,
você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more
num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar um pouco a casa,
enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca,
plantando um jardim?"

E assim fez o humilde casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas
da rua e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências.

Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um político
que, bem impressionado, disse: "é lamentável que gente tão esforçada não receba
nenhuma ajuda do governo". E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a
organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro.
Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os
bairros pobres a se reconstruírem.

E pensar que tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele simples
professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse os bairros
abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o
primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação.

É difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul.


Autor Desconhecido
Capacidade

Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o
gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu
amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas
as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao


menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa
pedra e suas mãos tão pequenas!

Nesse instante apareceu um ancião e disse:


- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:

- Como?

O ancião respondeu:

- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.
Autor Desconhecido
Era uma vez uma corrida de sapinhos !

O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma multidão assistindo.
Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição. Mas como a multidão
não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se
ouvia era:

"Que pena !!! esses sapinhos não vão conseguir... ...não vão conseguir..."

E os sapinhos começaram a desistir.

Mas havia um que persistia e continuava a subida

em busca do topo...

A multidão continuava gritando :

"... que pena !!! vocês não vão conseguir !..."

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um...

menos aquele sapinho que continuava tranqüilo...

embora cada vez mais arfante.

Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele...

A curiosidade tomou conta de todos.

Queriam saber o que tinha acontecido...

E assim, quando foram perguntar ao sapinho

como ele havia conseguido concluir a prova,

aí sim conseguiram descobrir...


que ele era surdo !

Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, derrubem as melhores
e mais sábias esperanças de nosso coração !

Lembre-se sempre :
Há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos...
Portanto, procure sempre ser
POSITIVO !
Autor Desconhecido
As pequenas coisas ...

São as coisas pequenas que nos ensinam muito.

Num dia de verão, eu estava na praia, espiando duas crianças na areia.

Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada com torres, passarelas e


passagens internas.

Quando estavam no final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a
um monte de areia e espuma.

Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma
surpresa : em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, rindo de mãos
dadas, e começaram a construir outro castelo.

Compreendi que havia recebido ali uma importante lição :

Tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto do nosso tempo e de nossa
energia para serem construídas, tudo é passageiro, tudo é feito de areia; o que permanece
é só o relacionamento com as pessoas.

Mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir ou apagar o que levamos tanto
tempo para construir.

E quando isso acontecer, somente aquele que tiver as mãos de outro alguém para segurar,
será capaz de rir e recomeçar.
Autor Desconhecido
A nuvem das circunstâncias.
(parábola criada por José Predebon)

Duas gaivotas, da tribo onde viveu Fernão Capelo, voavam juntas, conversando.

Ocorreu a uma delas dizer que seu sonho era se tornar uma ave magnífica, que voasse
alto como nenhuma outra. E perguntou qual seria o sonho da companheira.
Ela respondeu que sonhava ter sempre a comida garantida.

Mas veja, lá em baixo, o mar cheio de peixes, disse a primeira, ao que a outra retrucou
que caçar era incerto e dava trabalho.

De repente e por acaso, elas atravessaram a nuvem mágica que transforma os sonhos em
realidade.

A primeira se tornou uma grande águia, visitou os maiores cumes e viveu gloriosamente
como queria, feliz.

A outra se transformou em uma galinha poedeira, e também viveu feliz, na segurança de


um galinheiro com a ração garantida.

Todos nós podemos atravessar aquela nuvem, e circunstâncias que ninguém adivinha de
repente tornam realidade o que se deseja.

É preciso sonhar grande, para não acabar tendo uma felicidade pequena.
José Predebon - www.motiva.com.br
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.

Foi uma reunião das ferramentas para acertar as diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que
renunciar.

A causa?

Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu também que fosse expulso o parafuso, dizendo
que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.

Dizia que ela era muito áspera com o tratamento aos demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição que fosse expulso o metro, que sempre media os outros
segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o trabalho.

Utilizou o metro, a lixa, o martelo e o parafuso.


Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "Senhores, ficou demonstrado que temos
defeitos, mas o carpinteiro trabalhou com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos
em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes".

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era
especial para limar e afinar as asperezas, o metro era preciso e exato. Sentiram-se, então,
como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.

Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos, basta observar e comprovar.

Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.

Ao contrário, quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as
melhores conquistas.

É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo.

Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.


Autor desconhecido - texto retirado da revista The Lion
O Catatônico

Em um hospital psiquiátrico dos Estados Unidos, John Grinder e Richard Bandler


seguiam a equipe de médicos enquanto estudavam os padrões de comportamento e cura
de graves doentes mentais. Conforme conta em um de seus relatos, John observou uma
porta de acesso vetada aos visitantes. Perguntou do que se tratava e descobriu que lá se
encontravam casos "sem solução", como o de um homem catatônico. Pessoas
classificadas como catatônicas mostram-se apáticas a qualquer estímulo, ficam
paralisadas por completo, abobalhadas.

John pediu permissão para entrar. Passando sozinho pela porta principal, logo deu em
um salão hospitalar, com uns sofás, alguns equipamentos de fisioterapia espalhados e
afins. O local, meio vazio, possuía duas cadeiras em um dos cantos.

Lá estava o homem, que há mais de seis meses não fazia absolutamente nada. Com cara
de nada, olhando para baixo, meio arqueado, mudo e calado, catatônico. Seu nome era
Louis.

John sentou-se a 45 graus do homem, em uma cadeira próxima, de madeira com braços
de poltrona, igual à dele, e ficou cerca de 35 minutos ali, catatônico como Louis.
Respirava cuidadosamente junto com Louis e manteve essa condição até que se sentisse
tão em sintonia com ele quanto fosse possível.

Foi então que, do nada, de repente John, com um cigarro apagado na mão, ergueu a
cabeça e disse de supetão: "Você tem fogo?"

O "catatônico" deu um salto na cadeira, olhou para John e disse-lhe com vigor: "Nunca
mais faça isso!"

Essa foi a primeira resposta que se conseguiu eliciar de Louis em meses - e foi também a
base para o início de descobertas fascinantes ...
Bibliografia :
Autonomia para vencer
Riecken, Claudia
Editora Gente
São Paulo
1999
Pag. 151 e 152
VOCÊ É IMPORTANTE

Uma professora de Nova York decidiu homenagear seus alunos do último ano colegial,
dizendo a cada um deles a sua importância.

Usando um processo desenvolvido por Hélice Bridges, de Del Mar, Califórnia, ela
chamou todos os alunos em frente à classe, um de cada vez. Primeiro, disse a eles como
eram importantes para ela e para a classe. Então presenteou cada um deles com um laço
azul com uma frase impressa em letras douradas:

"Eu sou importante".

Depois, a professora resolveu desenvolver um trabalho com a classe para ver que tipo de
impacto o reconhecimento teria sobre a comunidade. Deu a cada aluno mais três laços e
os instruiu para que saíssem e disseminassem a cerimonia de reconhecimento. Em
seguida eles deveriam acompanhar os resultados, ver quem homenagear quem, e relatar à
classe dentro de cerca de uma semana.

Um dos alunos foi até um executivo júnior de uma empresa próxima e o condecorou por
ajudá-lo no planejamento de sua carreira. Então, deu-lhe dois outros laços e disse:

- Estamos fazendo um trabalho para a escola sobre reconhecimento, e gostaríamos que


você procurasse alguém para homenagear, que o presenteasse com um laço azul, e que
lhe desse outro laço para ela homenagear uma terceira pessoa, disseminando esta
cerimonia de reconhecimento. Em seguida, por favor, procure-me novamente e conte-me
o que aconteceu.

Mais tarde naquele dia, o executivo júnior procurou seu chefe, que, por falar nisso, era
tido até então como um cara rabugento. Pediu ao chefe que se sentasse e disse-lhe que o
admirava profundamente por ser um gênio criativo. O chefe pareceu muito surpreso. O
rapaz, perguntou-lhe se aceitaria o laço azul como presente e se permitia que ele o
colocasse. Seu chefe surpreso disse:

- Bem certamente

O executivo júnior pegou o laço de fita azul e colocou-o no paletó do chefe bem em cima
do coração. Ao dar ao chefe o último laço disse:

- O senhor me faz um favor? Receberia este outro laço e o passaria adiante


homenageando outra pessoa? O garoto que me deu o laço está fazendo um trabalho para
a escola e queremos que esta cerimonia de reconhecimento prossiga, para descobrir como
ela influência as pessoas.

Naquela noite, ao chegar em casa, o chefe procurou seu filho de quatorze anos e pediu
que se sentasse. Ele disse:

- Hoje me aconteceu uma coisa incrível. Estava em meu escritório e um dos executivos
juniores entrou, disse que me admirava e me deu este laço azul por me considerar um
gênio criativo.

Então, ele prendeu este laço que diz: "Eu sou importante" no meu paletó, bem sobre meu
coração . Deu-me um outro laço e pediu-me que homenageasse uma outra pessoa. Esta
noite, voltando para casa, comecei a pensar a quem homenagearia com este laço e pensei
em você.

Quero homenagear você. Meus dias são muitos tumultuados e, quando chego em casa,
não lhe dou muita atenção. Algumas vezes grito com você por não tirar boas notas na
escola e por seu quarto estar uma bagunça, mas de qualquer forma, esta noite eu gostaria
apenas de me sentar aqui e, bem dizer-lhe que você é importante para mim. Além de sua
mãe, você é a pessoa mais importante em minha vida.

Você é um grande garoto e eu amo você.

O sobressaltado garoto começou a soluçar, e não conseguia parar de chorar. Todo o seu
corpo tremia. Ele olhou para o pai e disse através de lágrimas:

- Papai, eu planejava cometer o suicídio amanhã, porque achava que você não me amava.
Agora não preciso mais.
Trecho extraído do livro CANJA DE GALINHA PARA A ALMA, escrito e
compilado por Jack Canfield & Mark Victor Hansen.
Eu decido...

O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo


cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude
e grosseiro.

Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu
atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.

Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:

- Ele sempre te trata com tanta grosseria?

- Sim, infelizmente é sempre assim.

- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?

- Sim, sou.

- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?

- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.

Nós somos nossos "próprios donos". Não devemos nos curvar diante de qualquer vento
que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva
dos outros.

Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes.
Autor Desconhecido
Em um dia de vento,

dois monges estavam discutindo sobre uma bandeira esvoaçando no ar.

O primeiro afirmou: "Digo que a bandeira está se movendo, não o vento."

O segundo disse: " Digo que o vento está se movendo e não a bandeira."

Um terceiro monge passava por ali e disse: "O vento não está se movendo.

A bandeira não está se movendo. A mente de vocês é que está se movendo."


Parábola Zen
OS MACACOS

Era uma vez um rei cujo reino havia sido invadidos por macacos, o que muito o aborrecia
pois eles eram tantos e tão irritantes que ninguém conseguia sequer trabalhar.

Eles devoravam as plantações, roubavam os depósitos dos comerciantes e destruíam o


trabalho dos artesãos. O rei, desesperado para encontrar uma soluçao, investiu todos os
recursos do reino na exterminação dos macacos.

Todavia, para cada macaco morto, parecia qua mais dois surgiam da selva.

Desesperado por não conseguir acabar com os macacos, e com o reino falido, o rei
terminou a vida na pobreza e no desalento.

Seu filho mais velho havia constatado com espanto o que acontecia no reino, e quando
subiu ao trono, decidiu que, em vez de tentar exterminar os macacos, iria encontrar uma
forma de fazer com que servissem ao reino. Seu primeiro ato foi tentar ser amistoso com
eles e, assim, mandou plantar árvores de plátano e bananeiras em grande quantidade.
Qual não foi sua surpresa ao constatar que os macacos estavam ocupados saboreando as
frutas que deixaram de incomodar os cidadãos. Aconteceu que, quando um reino próximo
tentou invadi-los, foram os macacos que lutaram mais bravamente para proteger seu
território.

Da mesma maneira, em lugar de esforçar-se para anular seu ego, ame cada parte de si
mesmo incondicionalmente e deixe de julgar-se. Só assim seu "lado escuro" poderá se
dissolver na luz do amor incondicional.
Bibliografia :
Hei, Deus! - É hora de despertar - Ascensão dos Ishayas
Ishaya, Sakti
Ishaya, Bhushama
Master Book
São Paulo
2002
Pag. 64 e 65
Uma Xícara de Chá

Nan-in, um mestre japônes durante o período Meiji (1868-1912), recebeu um professor


universitário que o visitou para fazer perguntas sobre o zen.

Nan-in serviu chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante e depois
continuou a servir mais chá nela.

O professor observou o derramamento de chá até não poder mais se controlar. "Já está
derramando. Não cabe mais nada!"

"Como esta xícara", disse Nan-in, "você está cheio de suas próprias opiniões e
especulações. Como posso lhe mostrar o zen a menos que você primeiro esvazie sua
xícara?"
Revista Planeta - Edição 327 - Ano 27 - Dezembro 99 - Página 38
O Sapo e a Cobra

Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido
deitado no caminho.

- Alô! Que é que você está fazendo estirada na estrada?


- Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha, e você?

- Um sapo. Vamos brincar?

E eles pularam a tarde toda pela estrada.

- Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco.

E eles subiram.

Ficaram com fome e foram embora, cada um para sua casa, prometendo se encontrar no
dia seguinte.

- Obrigada por me ensinar a pular.

- Obrigado por me ensinar a subir em árvore.

Em casa o sapinho mostrou à mãe que sabia rastejar.

- Quem ensinou isto para você?

- A cobra, minha amiga.

- Você não sabe que a família cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está proibido
de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem.

Em casa, a cobrinha mostrou à mãe que sabia pular.

- Quem ensinou isso para você?

- O sapo, meu amigo.

- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu com a família Sapo?

Da próxima vez, agarre o sapo e... bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não fazemos
isso.

No dia seguinte, cada um ficou na sua.

- Acho que não posso rastejar com você hoje.

A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: "Se ele chegar perto, eu pulo e
devoro ele".

Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou
e deslizou para o mato. Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram
mais juntos. Mas ficavam sempre ao sol, pensando no único dia em que foram amigos.
"O Livro das Virtudes"- uma antologia de William J. Bennett - Ed. Nova Fronteira
Dois Cachorros

Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos:

"Dentro de mim existem dois cachorros: Um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os
dois estão sempre brigando."

Então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga.

O sábio índio parou, refletiu e respondeu:

"Aquele que eu alimento"


Autor Desconhecido
"O vento é o mesmo ... e sua resposta é diferente em cada folha ..."
Autor Anônimo
AS DUAS VIZINHAS

Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que
era briga na certa.

Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que
iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente,
disse dona Maria:

- Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo
aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e
velhas amigas. Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria
pensar no caso.

Pelo caminho foi matutando:

- Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou
deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.

Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo
papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao
receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a
empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz
e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".

Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou.

"Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.".

Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes
coberta com um belo papel.
É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!

Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores
que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem:

"Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o
esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.
AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".
Autor Anônimo
Mudança de Paradigmas

Certa vez um executivo resolveu pescar no final de semana. Como bom executivo, ele fez
um planejamento detalhado, comprou a melhor vara, o melhor anzol, a melhor isca, o
melhor carro para transportar o equipamento e escolheu no mapa o melhor rio, onde
havia o melhor peixe.

Chegando no local, ele se instalou no melhor lugar, às margens do rio, lançou sua isca no
rio e esperou. Uma hora, duas horas, três horas e nada! Ele não conseguiu pescar
nenhum peixe.

Eis que chega um pescador descalço, chapéu na cabeça, cigarro de palha na boca e uma
varinha de bambu sobre o ombro. Ele se senta, lança sua isca no rio e logo pesca um
peixe enorme. Retira o peixe da água, olha para ele, e o devolve ao rio. O executivo fica
intrigado com aquilo.

Pouco depois, ele pesca outro peixe enorme. Mais uma vez, ele o devolve ao rio. O
executivo começa a ficar irritado.

Finalmente, pesca o terceiro peixe, novamente um peixe enorme, e o devolve ao rio. O


executivo não agüentou e achou que aquilo era provocação. Levantou-se e foi até ele
tomar satisfações.

Escuta aqui, faz três horas que eu estou aqui, com a melhor vara, o melhor anzol, a
melhor isca, e não consigo pescar nada. O senhor chega, pesca três peixes enormes, um
depois do outro, e os devolve ao rio. O senhor deve estar querendo me provocar, não é
mesmo?

- Não senhor! Não me leve a mal, por favor. É que lá em casa eu só tenho fôrmas
pequenas para assar peixe. De que me adianta levar para casa aqueles peixes enormes se
eles não vão caber nas minhas fôrmas?

Esta metáfora nos fala sobre mudança de paradigmas. Paradigmas são as "fôrmas" nas
quais vamos encaixando o mundo, a realidade, nossas experiências, nossas percepções.

Assim como na história, às vezes será necessário ampliar ou modificar nossas fôrmas a
fim de que elas possam conter novos elementos, os "peixes grandes" (ou diferentes) que a
vida nos manda.

...
Bibliografia :
Parte do artigo : Mudança de Paradigmas
Escrito por Nelly Beatriz M. P. Penteado
Extraído do Site http://www.geocities.com/nellypenteado/35paradigm.htm
O Anel

Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer
nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito
idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver meu próprio
problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez
possa te ajudar.

- C...Claro, professor - gaguejou o jovem. Mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou
em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao
garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma
dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que
uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos
mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto
pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam,
outros saiam sem ao menos olhar para ele.

Só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa
para comprar um anel.Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de
prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que
uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso
montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo
pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo
receber ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse: - Professor, sinto muito, mas foi impossível conseguir o que me
pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa
enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante, meu jovem - contestou o professor sorridente - devemos saber primeiro o


valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro.

Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte
quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui
com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel
com uma lupa, pesou o anel e disse:

- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, que não posso dar mais que 58 moedas
de ouro pelo anel.

- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas,
mas se a venda é urgente... O jovem correu emocionado até a casa do professor para
contar o que ocorreu.

- Senta - disse o professor. E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um
expert. Pensava que qualquer um poderia descobrir o seu verdadeiro valor??? E dizendo
isso voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida
pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Autor Desconhecido
Perguntado sobre como era criar uma obra de arte, Michelângelo respondeu: "Dentro da
pedra já existe uma obra de arte. Eu apenas tiro o excesso de mármore!"

Dentro de você já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo. Seu grande
desafio é retirar o excesso de mármore e completá-la. Nós somos os artistas da nossa
criação!

A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser. Todos os dias você decide se
continua do jeito que é ou muda. A grande glória do ser humano é poder participar de sua
autocriação.
O SUCESSO É SER FELIZ
BARULHO DE CARROÇA

Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ...

Perguntei ao meu pai:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do
barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna,
interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai
dizendo:

- "Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."


Autor Desconhecido

Conta uma popular lenda do Oriente Próximo, que um jovem chegou à beira de um oásis
junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoa vive neste lugar ?

- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?" - perguntou por sua vez o ancião.

- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz - estou satisfeito de haver saído
de lá.

A isso o velho replicou: - A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião
perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoa vive por aqui?

O velho respondeu com a mesma pergunta: - Que tipo de pessoa vive no lugar de onde
você vem?

O rapaz respondeu: - Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras.


Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrará por aqui - respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:

- Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?

Ao que o velho respondeu :

- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada
encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por
aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a
nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle
absoluto.
Autor Desconhecido
Olimpíadas Especiais

Certa vez, em uma das provas das Olimpíadas Especiais, nos Estados Unidos, nove
participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da
corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor
de si, terminar a corrida e ganhar.

Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a
chorar.

Os outros oito ouviram o choro.

Diminuíram o passo e olharam para trás.

Então eles viraram e voltaram. Todos eles.

Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou e deu um beijo no garoto, dizendo:

- Pronto, agora vai sarar.

E os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.

O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos.

E você?

Tem voltado para ajudar os outros a vencer?


Autor Desconhecido
GRATIDÃO
O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída.

Um garotinha se aproximava da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os


olhos da cor do céu, brilhavam quando viu determinado objeto. Entrou na loja e pediu
para ver o colar de turquesa azuis.

- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito ?

O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou :

- Quanto dinheiro você tem ?

Sem exitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós.
Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse :

- Isto dá, não dá ?

Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.

- Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que
morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e
tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.

O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um
vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.

- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.

Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda
jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou à loja. Colocou sobre o
balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou :

- Este colar foi comprado aqui?

- Sim senhora.

- E quanto custou?

- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um
assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.

A moça continuou:

- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não
teria dinheiro para pagá-lo.

O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o
devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!

O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens. Enquanto
suas mãos tomavam o embrulho ela retornava ao lar emocionada ...
Autor Desconhecido
FLORES RARAS

Conta-se que havia uma jovem que tinha tudo, um marido maravilhoso, filhos perfeitos,
um emprego que lhe rendia um bom salário e uma família unida.

O problema é que ela não conseguia conciliar tudo.

O trabalho e os afazeres lhe ocupavam quase todo tempo e ela estava sempre em débito
em alguma área. Se o trabalho lhe consumia tempo demais, ela tirava dos filhos, se
surgiam imprevistos, ela deixava de lado o marido...

E assim, as pessoas que ela amava eram deixadas para depois até que um dia, seu pai, um
homem muito sábio, lhe deu um presente: Uma flor muito rara, da qual só havia um
exemplar em todo o mundo.

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.

Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo,
e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.

Ela chegava em casa, e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou
morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas.

Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um
susto! A planta, antes exuberante, estava completamente morta, suas raízes estavam
ressecadas, suas flores murchas e as folhas amareladas.

A jovem chorou muito, e contou ao pai o que havia acontecido. Seu pai então respondeu:
eu já imaginava que isso aconteceria, e, infelizmente, não posso lhe dar outra flor, porque
não existe outra igual a essa.

Ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família.

Todos são bênçãos que o senhor lhe deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los
e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem.

Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre viçosa, sempre perfumada,e se esqueceu
de cuidar dela.

Por fim, o pai amoroso e sábio concluiu: Filha! Cuide das pessoas que você ama!
Autor Desconhecido
Um casal de idosos comemora suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimônio.

Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou:

- Por cinqüenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei
a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa
gostosura.

Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade.

Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse:

- Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinqüenta anos
eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu
que deverias tê-la, já que tanto a aprecias.
(Do livro O Mercador e o Papagaio, de Nossrat Peseschkian, Papirus Editora)
"As coisas não precisam continuar sendo feitas como sempre foram feitas"

(autor desconhecido)

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma
escada e, sobre ela, um cacho de banana.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançaram um


jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia
subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum
macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi
subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de
algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado,


com entusiamo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um
quarto e, finalmente, o o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo
tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a
escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos, para que,
vez por outra, questionem-se porque estão batendo...
"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". Albert Einstein
A Lição do Bambu Chinês

(sabedoria chinesa)

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por


aproximadamente 5 anos exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do
bulbo.

Uma maciça e fribosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela
terra está sendo contruída.

Então, no final do 5o Ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu: Muitas coisas na vida pessoal e profissional são
iguais ao bambu chinês.

Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e,
às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.

Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5o Ano
chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava ...

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, e de
nossos sonhos...

Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso, que envolve mudanças... de


comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar
do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida: a Persistência e Paciência, pois
você merece alcançar todos os seus sonhos!!!

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para
se curvar ao chão.
Extraído de um Folheto da : ANIMAVERSUM - 22/02/2002
A importância Univxrsal dx Cada Um

(autor dxsconhxcido)

Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, xla funciona bxm, com
xxcxção dx uma txcla. Há quarxnta x duas txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isto
faz uma grandx difxrxnça.

Txmos qux txr cuidado para qux nosso grupo funcionx como xsta máquina dx xscrxvxr x
qux todos os sxus mxmbros trabalhxm como dxvxm.

Ninguxm txm o dirxito dx pxnsar: "Afinal, sou apxnas uma pxssoa x sxm dúvida não faz
muita difxrxnça a minha participação dxntro do grupo." Comprxxndxmos qux, para um
grupo podxr progrxdir xficixntxmxntx, nxcxssário sx faz qux todos participxm
ativamxntx.

Sxmprx qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina
dx xscrxvxr x diga a si próprio: "Xu sou uma das txclas importantxs xm todas as
atividadxs dx qux participo x os mxus sxrviços são nxcxssários. - Txnho importância
Univxrsal."
Extraído do Site : www.stgermain.org.br
Você já observou bem de perto, um cristal de rocha ?

À primeira vista, ele não passa de um simples mineral, frio, servindo apenas como objeto
de decoração. Porém, essa frieza é só aparente. Pesquisando, estudando, perquirindo até
o cerne, o homem descobriu que uma minúscula partícula do cristal de rocha - ou quartzo
- possui vibrações suficientes para alimentar com espantosa precisão aparelhos de alta
tecnologia.

O surpreendente poder do quartzo, durante séculos protegido no interior da terra,


guardando em suas entranhas o mistério da cristalização da força, é hoje amplamente
empregado pela ciência nos mais avançados e engenhosos empreendimentos em benefício
da humanidade.

No lugar da aparente frieza do quartzo o que existe, na verdade, além de uma sonora
transparência e rara limpidez, é uma forte, poderosa e pura energia.

O homem sabe disso, hoje, porque não se contentou com o que simplesmente via no
cristal em seus aspectos externos, mas penetrou fundo e amadureceu na realidade do
valioso mineral.

Assim como no quartzo, também dentro de você lateja uma energia imensa, concentrada,
a ser pesquisada e desenvolvida para que possa movimentar mais precisamente esse
majestoso e supremo engenho que é sua própria existência.
Extraído do Folheto : Descubra em você essa Energia da Ordem Rosacruz
(www.amorc.org.br)
Uma história do Talmude

Encontrava-se Rabi Meir na Casa de Estudos quando morreram seus dois filhos. Era
shabat, dia de descanso, e Brúria, sua esposa, não quis interromper-lhe a reza para avisá-
lo. Quando Rabi Meir retornou a casa, Brúria lhe disse que precisava de um conselho
para um problema que a afligia:

"Há muito tempo emprestaram-me duas jóias preciosas para que eu as cuidasse. Eram
tão lindas que me apeguei muito a elas. Agora vieram pedi-las de volta. Mas ficaram
comigo tanto tempo que as sinto minhas. Que devo fazer?"

"Mas como?", respondeu Rabi Meir, "você ficaria com o que não lhe pertence? Se foram
emprestadas, têm que ser devolvidas."
"Foi o que aconteceu", contou-lhe então Brúria:
"Deus nos emprestou aquelas duas jóias preciosas, e agora as quis de volta".

Adaptada do Talmude
Livro de sabedoria judaico
Bibliografia:
Revista Thot
Uma publicação da Associação Palas Athena
Número 60
1995
Pág. 40
Quando Richard Bandler e John Grinder estavam fazendo terapia particular, eram
conhecidos como os mestres da interrupção de padrões. Bandler contou-me uma história
sobre uma visita a uma instituição para doentes mentais e o procedimento com um
homem que insistia que era Jesus Cristo, não metaforicamente, não em espírito, mas em
carne. Um dia Bandler foi lá para encontrar esse homem.

"Você é Jesus ?", perguntou.

"Sim, meu filho", respondeu o homem.

Bandler disse: "Voltarei em um minuto".

Aquilo deixou o homem um pouco confuso. Em três ou quatro minutos, Bandler voltou
trazedo uma fita métrica. Pedindo ao homem que abrisse os braços, Bandler mediu a
largura de seus braços e a altura da cabeça ao dedo do pé. Depois disso, Bandler saiu. O
homem que dizia ser Jesus ficou um pouco preocupado. Um pouco mais tarde, Bandler
voltou com um martelo, alguns pregos grandes e afiados e uma porção de tábuas.
Começou a prendê-los em forma de uma cruz.

O homem perguntou: "O que está fazendo ?"

Enquanto Richard punha os últimos pregos na cruz, perguntou: "Você é Jesus ?"

Outra vez o homem respondeu: "Sim, meu filho".

Bandler disse: "Então você sabe por que estou aqui".

De alguma forma, o homem subitamente lembrou-se quem ele era na realidade. Seu velho
padrão já não parecia uma idéia boa.

"Eu não sou Jesus ! Eu não sou Jesus !" começou o homem a gritar.

Caso encerrado.
Bibliografia:
Poder sem Limites
Robbins, Anthony
Editora Best Seller
5o Edição
1987
Pág. 264 e 265
Uma reunião dos Alcoólicos Anônimos, Estados Unidos. O monitor faz um breve
discurso: “palavras são só palavras, cada um interpreta de um jeito. Mas hoje, nada de
palavras. Vocês vão travar contato direto com a realidade, nua e crua”. Ele pega então
dois frascos de vidro, enche um com água e outro com álcool. Pega um pequenino verme
e deixa-o cair no frasco com água. O verme afunda, alguns segundos depois começa a
movimentar-se, chega à superfície e nada até a borda.

O monitor apanha novamente o verme, deixando-o cair desta vez no frasco com álcool.
Ele novamente afunda, só que dessa vez permanecendo inerte. Instantes depois ele
começa a se desintegrar. Depois de algum tempo, dele só resta um borrão acinzentado
turvando a cristalinidade do líquido.

O monitor pergunta: “todos viram?”. Sim, todos. “E a que conclusão podemos chegar?”.
Uma mão se levanta: “Entendo que, se bebermos álcool, não teremos vermes”.
Autor : Ruben Bauer
Parte do Artigo : Convivencialidade, Autopoiesis e Aprendizagem Organizacional
Extraído do Site : www.bauer.pro.br
A LAGOSTA

A lagosta cresce formando e largando uma série de cascas duras, protetoras. Cada vez que
ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica
exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo.

A cada passagem de um estágio de crescimento humano para outro, também temos de


mudar uma estrutura de proteção. Ficamos expostos e vulneráveis, mas também
efervescentes e embriônicos novamente, capazes de nos extendermos de modo antes
ignorado.

Essas mudanças de pele podem durar vários anos; entretanto, se sairmos, de cada uma
dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual
podemos esperar relativa tranquilidade e uma sensação de reconquista de equilibrio.
Citado em "Passagens" de Gail Sheehy
O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA

Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com
ninguém.

Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.

Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.


Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão
numa determinada noite em que o levariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa
reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma
saborosa sopa, que o homem gostava muito.

A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato
para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.

Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.

Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra
vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da
jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante,
exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para
ver sua reação.

Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o
que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.

Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: servi, sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns
segundos...

Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente: a senhorita serviu sim,


mas eu aceito um pouco mais!

Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça,
terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem
perdesse a compostura.

Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com
irritação e impensadamente.

Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim
evitar as discussões desgastantes e improdutivas.

Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem
provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.

Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se
avolumam e se inflamam com o calor da discussão.

Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas
acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.

Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou
encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.

Pense nisso!
Autor Desconhecido
GRATIDÃO

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída.

Uma garotinha se aproximava da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os


olhos da cor do céu, brilhavam quando viu determinado objeto. Entrou na loja e pediu
para ver o colar de turquezas azuis.

- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?

O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:

- Quanto dinheiro você tem?

Sem exitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós.
Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:

- Isto dá, não dá?

Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.

- Sabe, continuou. Eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que
morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e
tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.

O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um
vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com um fita verde.

- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.

Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda
jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou à loja. Colocou sobre o
balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?

- Sim senhora.

- E quanto custou?

- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um
assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.

A moça continuou:

- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não
teria dinheiro para pagá-lo.

O homem, tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o
devolveu à jovem.

- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.

Ela deu tudo que tinha! O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas
faces jovens. Enquanto suas mão tomava o embrulho ela retornava ao lar emocionada.

Verdadeira doação, é dar-se por inteiro sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca
limites para os gestos de ternura.

E a gratidão, é sempre a manifestação de Deus para com pessoas que tem riqueza de
emoções e altruísmo.

Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. Gratidão como Amor
é também dever que não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.
Autor Desconhecido
O HOMEM É FRUTO DE SI MESMO

Existiu, há muito tempo, um velho guerreiro e seu discípulo. Estre discípulo não
conseguia compreender que tudo o que acontecia com ele era fruto de seu próprio apego
às coisas inventadas por ele mesmo em seu dia-a-dia.

Uma vez, depois de muito pensar, o discípulo perguntou ao mestre:


- Diga-me, mestre, o que é o vento ?

O mestre esperou um pouco e lhe respondeu:


- A idéia que você faz dele.

O discípulo voltou a perguntar-lhe:


- Mestre, o que são nossos medos ?

Ao que o mestre disse:


- Os fantasmas criados por você mesmo ao longo das idades.

E outra vez o discípulo perguntou ao mestre:


- Porque eu sou isto (um homem).

- Você é o que é, porque diz a si mesmo que é assim (um homem).

Depois o mestre riu às gargalhadas e saiu cavalgando numa nuvem, até desaparecer.
Bibliografia:
Edições Planeta - ZEN-BUDISMO
Número 136-A / Janeiro de 1984
Severino, Roque Enrique (Argentino e professor de Filosofia Oriental)
Editora Três
Pág. 18

"Se pode aprender algo de qualquer coisa", disse um sábio aos seus discípulos.

"Cada coisa pode ensinar-nos algo. E não somente o que Deus fez, o que o homem fez
também pode ensinar-nos."

- "O que podemos aprender com um trem ?", perguntou um dos estudantes duvidando do
Mestre.

- "Que num segundo podemos perder tudo.", respondeu o sábio.

- "E do telégrafo ?", outro duvidou.

- "Que cada palavra se conta e se cobra."

- "E do telefone ?"

- "Que o que dizemos aqui, se ouve lá."


Bibliografia:
O Novo Cérebro
Spritzer, Dr. Nelson
L & PM Editores
1995
Pág. 181

Perguntaram a um sábio :

- "Nossos mestres sempre nos ensinaram que não há nada neste mundo que não tenha o
seu respectivo lugar.
Assim, também o homem tem o seu devido lugar.

Por quê, então, as pessoas se sentem tão oprimidas ?"

- "Ora, simples : porque cada um quer ocupar o lugar do outro", respondeu o sábio.
Bibliografia:
O Novo Cérebro
Spritzer, Dr. Nelson
L & PM Editores
1995
Pág. 48

Um dia, disse o olho :


- "Vejo, além destes vales, uma montanha velada pela cerração azul. Não é bela ?"

O ouvido pôs-se à escuta e, depois de ter escutado atentamente por algum tempo, disse :
- "Mas onde há montanha ? Não ouço nada !"

Então, a mão falou :


- "Estou tentando em vão senti-la ou tocá-la e não encontro montanha alguma !"

E o nariz disse :
- "Não há montanha alguma. Não sinto o cheiro !"

O olho voltou-se para o outro lado e todos começaram a conversar sobre a estranha
alucinação do Olho e diziam :
- "Há qualquer coisa errada com o Olho ..."
Khalil Gibran
SINTONIA

Para aprender a viver na freqüência Divina é preciso dar 3 passos: sintonizar, afinar e
refinar.

Se está um pouquinho fora da estação, você ouve, mas não ouve bem.

Se você afina as cordas do violão fora do tom do diapasão, o som não fica bom.

Estar em sintonia é estar perfeitamente ajustado e afinado na forma de pensar com a


divindade.

Estando em perfeita sintonia com Deus você cresce todo dia.


(Ken O`Donnell - Brahma Kumaris)
PEDRAS GRANDES
Um professor de ciências de um colégio queria demonstrar um conceito aos seus alunos.

Pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro.

Então, perguntou à classe:

- Está cheio?

Unanimemente, os alunos responderam:

- Sim!

O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso.

Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes.

Então, perguntou aos alunos:

- E agora, está cheio?

Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:

- Sim!

- O professor então levou uma lata cheia de areia e começou a derrama-la dentro do vaso.

A areia preencheu os espaços entre os pedregulhos.

Pela terceira vez, o professor perguntou:

Então, está cheio?

Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:

- Sim!

O professor então mandou buscar um jarro de água e jogou- a dentro do vaso.

A água saturou a areia.

Neste ponto, o professor perguntou à classe:

- Qual o objetivo dessa demonstração?

Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu:

- Não importa quanto a “agenda” da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá
“espremer” dentro mais coisas!

- Não - respondeu o professor - o ponto é o seguinte:

A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca
mais conseguirá coloca-las lá dentro.

As pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: seu relacionamento com Deus,
sua família, seus amigos, seu crescimento pessoal e profissional.

Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como demonstrei com os
pedregulhos, com areia e a água, as coisas realmente importantes nunca terão tempo nem
espaço em sua vida.
Autor Desconhecido
PESSOAL QUE TAL REFORMATAR O COMPUTADOR ?

DE um CLIQUE DUPLO neste 2002!


ARRASTE JESUS para o seu DIRETÓRIO PRINCIPAL.
SALVE-O em todos SEUS ARQUIVOS PESSOAIS.
SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE.
Que Ele seja seu MODELO.

Para FORMATAR sua vida:


JUSTIFIQUE-A e ALINHE-A
PARA DIREITA e PARA ESQUERDA
sem QUEBRAS na sua caminhada.
Que JESUS não seja apenas
Um ÍCONE, um ACESSÓRIO
uma FERRAMENTA, um RODAPÉ, mas o CABEÇALHO,
a LETRA CAPITULAR, a BARRA DE ROLAGEM de seu caminhar.

Que Ele seja a FONTE da graça


para sua ÁREA DE TRABALHO,
o PAINT para COLORIR seu sorriso,
a CONFIGURAÇÃO de sua simpatia,
a NOVA JANELA para VISUALIZAR
o TAMANHO de seu amor,
o PAINEL DE CONTROLE,
para CANCELAR seus RECUOS
COMPARTILHAR seus RECURSOS e
ACESSAR o coração de suas amizades...
COPIE tudo que é bom
DELETE seus ERROS.

ABRA as BORDAS de seu coração


REMOVA dele o VIRUS do egoísmo,
Antes de FECHAR,
Coloque JESUS nos seus FAVORITOS
CLIQUE agora em OK
para ATUALIZAR seus BANCOS DE DADOS !
Autor Desconhecido
Instalando um programa
Num departamento de "Atendimento ao Cliente"...

Atendente: Boa tarde Senhora. Em que posso ser útil?

Cliente: Comprei o seu programa AMOR, mas até agora não consegui instalar. Eu não
sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer
primeiro?

Atendente: O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO. A senhora encontrou seu


CORAÇÃO?

Cliente: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum
problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?

Atendente: Quais programas estão funcionando, senhora?

Cliente: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXAESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM,


ODIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora.

Atendente: Nenhum problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE do


seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai
causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai reescrever
BAIXAESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Mas a
senhora tem que desligar completamente ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM. Esses
programas impedem que o AMOR seja instalado corretamente. A senhora pode desligá-
los?

Cliente: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?

Atendente: Com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDAO.EXE. Faça isso quantas vezes
for preciso, até o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados
completamente.

Cliente: Ok! Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal?

Atendente: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que
reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem?

Cliente: Sim, eu tenho. Está completamente instalado?

Atendente: Sim. Mas lembre-se a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora
precisa começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhorias.
Cliente: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer?

Atendente: O que diz a mensagem?

Cliente: Diz "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES


INTERNOS". O que isso significa?

Atendente: Não se preocupe, senhora. Este é um problema comum. Significa que o


programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda
não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de
programação, mas em termos não-técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR"
sua própria máquina antes que possa amar outra.

Cliente: Então, o que devo fazer?

Atendente: A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO-ACEITACAO"?

Cliente: Sim, encontrei.

Atendente: Excelente! A senhora está pegando prática nisso!

Cliente: Obrigada!

Atendente: De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC,


AUTOESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDAO.DOC e copie-os para o diretório
"MEU CORAÇÃO". O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a
consertar a programação defeituosa. Também a senhora precisa apagar
AUTOCRITICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-
se de que nunca voltem.

Cliente: Consegui! Meu CORACAO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no
meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE,
CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no
meu CORAÇÃO.

Atendente: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando, Ah! Mais uma
coisa antes de eu ir.

Cliente: Sim?

Atendente: O AMOR é um freeware (programa grátis). Faça o possível para distribuir


uma cópia de seus vários modelos a quem a senhora encontrar e, dessa forma, a senhora
receberá de volta dessas pessoas novos modelos verdadeiramente puros.

Cliente: Obrigada pela sua ajuda!

Atendente: Que tal agora fazer um up-grade no seu coração e colocar uma versão mais
moderna do AMOR? Não perca tempo, pois você deve saber que essas coisas precisam ser
atualizadas quase que diariamente.

Autor e fonte desconhecidos

... Isto me trouxe uma memoria ... de quando eu era menino.

Veio uma tempestade e milhares de estrela-do-mar foram jogadas na praia.

Uma linda menina estava pegando as estrela-do-mar ... jogando-as de volta no oceano.

Eu perguntei: - "Para que isso ?"

"Você só conseguirá salvar umas poucas. Que diferença faz ?"

Ela olhou para mim e disse: - "Para aquela ali faz diferença."

"Para aquela ali, faz diferença." - disse a menininha.

Ela fez uma diferença ali, para aquela estrela-do-mar.

Fez diferença para ela, porque estava conectada com outro ser.

A vida consiste de conexões.

Você só esta vivo quando se conecta.


Extraído da fita de vídeo : SANTO HOMEM
"A mente é como um pára-quedas, só funciona quando aberta."
Lorde Thomas Dewar

O inconsciente é como uma terra fértil que recebe uma semente; depois de um
determinado tempo, faz que ela germine e amadureça. Há nele uma parte que já
semeamos, e frequentemente com sementes nocivas, e uma outra parte que deve ainda ser
revolvida e cultivada que está sempre ao nosso alcance e pronta para ser fertilizada,
sendo, portanto, da máxima importância fecundá-la com sementes positivas e
construtivas.
Bibliografia:
O Eu e o Inconsciente
Batà, Angela Maria L. S.
Editora Pensamento
São Paulo
Pág. 34

Estabelecer uma comunicação eficaz é como fazer uma viagem. Primeiro você decide
para onde quer ir, isto é, o destino desejado. Então imagina como vai fazer essa viagem e
a quem convidar para ir junto. E você pode viajar, de carro, de bicicleta ou a pé.

Digamos que você decida ir de carro. Você precisa então definir qual o melhor caminho, o
que mais lhe agrada, e enquanto faz isso, precisa lembrar ou procurar saber dos pontos e
sinais que lhe indicarão se você esta na estrada certa. E se seu companheiro de viagem
tiver um destino diferente do seu, você precisa saber em que ponto ele vai ficar. Então,
quando chegar a seu destino, você precisa decidir onde quer ficar e certificar-se de que
está fazendo tudo aquilo que deseja fazer.

Portanto, assim como uma viagem começa pela decisão sobre o destino que se quer tomar,
o processo de uma comunicação eficaz se inicia com a definição do resultado desejado.
Bibliografia :
Qualidade começa em mim: Manual neurolinguístico de liderança e comunicação
Chung, Tom
Editora Maltese
São Paulo
1994
pág. 107 e 108
A águia e as galinhas

"Um camponês criou um filhotinho de águia junto com suas galinhas. Tratando-a da
mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma
galinha. Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao
solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E
a águia passou a se portar como se galinha fosse.

Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi
falar com o camponês:

- Isto não é uma galinha, é uma águia!

O camponês retrucou: - Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!

O naturalista disse: - Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa...

Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse: - Voa, você é uma
águia, assuma sua natureza !

- Mas a águia não voou, e o camponês disse: - Eu não falei que ela agora era uma
galinha !

O naturalista disse: - Amanhã, veremos...

No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.

O naturalista levantou a águia e disse: - Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima,
e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para
sua natureza, e voe como águia que és...

A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que
nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no inicio, sem entender o porquê tinha ficado
tanto tempo alienada. Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, de
vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul."
James Aggrey em "A águia e a galinha" de Leonardo Boff.
Buda ia fazer, certa vez, um discurso muito especial e milhares de seguidores vieram de
milhas de distância.

Quando Buda apareceu, ele estava segurando uma flor. Ele sentou-se debaixo de uma
árvore e olhou para a flor. O tempo passava, mas Buda não dizia nada. A mutidão esperou
e esperou e ele não falava. Ele nem mesmo olhava para eles, apenas continou olhando
para a flor. Os minutos se passavam, depois horas, e as pessoas se tornavam impacientes.
Então Mahakashyap, um de seus discípulos, sorriu.

Buda chamou-o com um gesto, colocou a flor nas mãos dele e disse :

"Seja o que for que pode ser dito, através das palavras, eu lhes disse, e aquilo que não
pode ser dito através das palavras dou a mahakashyap. A chave não pode ser comunicada
verbalmente."

Assim nasceu o Zen, de um sorriso, espontâneo.

Buda foi a fonte, mahakashyap foi o primeiro, o mestre original do Zen.

A chave foi passada para outros e ainda hoje está viva, ainda abre a porta.
Célebre episódio sobre o nascimento do Zen
Lembranças

Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve, quando viu uma
mulher chorando. Dirigiu-se a ela e perguntou? - Porque choras?

- Porque me lembro do passado, da minha juventude, da beleza que via no espelho...Deus


foi cruel comigo por me fazer lembrar. Ele sabia que, ao recordar a primavera da minha
vida, eu sofreria e acabaria chorando.

O sábio, então, em silêncio ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em
determinado ponto...

A mulher, intrigada com aquela atitude, parou de chorar e perguntou: O que estás vendo
aí?

- Eu vejo um campo florido, disse o sábio. Deus foi generoso comigo por me fazer
lembrar. Ele sabia que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera e sorrir.
(Dr. CELSO CHARURI)
Extraído do Site www.saintgermain.org.br
Frase de Amir Klink, navegador e iatista brasileiro :
"Já ancorado na Antartida, ouvi ruídos que pareciam de fritura. ...

Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em
contato com a água salgada.

O efeito visual era belissimo.

Pensei em fotografar, mas falei para mim mesmo: calma, você terá muito tempo para
isso ...

Nos 367 dias que se seguiram o fenômeno não se repetiu.

Algumas oportunidades são únicas."

Atitude é Tudo
Jerry é o tipo de cara que você adora odiar. Ele estava sempre de bom humor e tinha
sempre algo de positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava como ele estava, ouvia
a resposta:" Melhor, impossível !".

Ele era um gerente único, porque tinha vários garçons que o seguiam de restaurante para
restaurante. A razão porque eles o seguiam era devido a sua atitude. Ele era um
motivador natural. Se algum funcionário estava num mau dia, lá estava Jerry dizendo
para ele o lado positivo da situação.

Ver este estilo realmente me deixou curioso, então, um dia fui até ele e perguntei: "Eu
não entendo, você não pode ser otimista o tempo todo. Como você consegue?". Ele
respondeu: "A cada manhã eu acordo e digo para mim mesmo: Jerry, você tem duas
escolhas hoje: você pode escolher estar de bom humor ou pode escolher estar de mau
humor. Eu escolho estar de bom humor".

E cada vez que algo de ruim acontece, eu posso escolher ser uma vítima ou eu posso
escolher aprender com a situação. Eu escolho aprender. Todas as vezes que alguém me
vem com reclamações, eu posso escolher aceitar as reclamações ou eu posso apontar o
lado positivo da vida. Eu escolho o lado positivo da vida.

"É, tudo bem, mas não é tão fácil", eu protestei.

"Sim, é", disse Jerry. A vida se refere a escolhas. Quando você descarta o superficial, toda
situação é uma escolha. Você escolhe como reagir à situação. Você escolhe como as
pessoas vão afetar o seu humor. Você escolhe estar de bom ou mau humor. Em conclusão:
é uma escolha sua, como você vive a vida".

Eu refleti sobre o que Jerry me disse. Pouco tempo depois, eu deixei o ramo de
restaurante para começar o meu próprio negócio.
Nós perdemos contato, mas freqüentemente pensava nele, quando eu fazia uma escolha
sobre a vida, ao invés de simplesmente reagir impulsivamente.

Muitos anos depois, eu soube que Jerry havia feito algo que você nunca poderia fazer no
ramo de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta. Pela manhã, ele estava
cercado por três assaltantes armados e enquanto ele tentava abrir o cofre, suas mãos,
tremendo pelo nervosismo, erraram a combinação. Os assaltantes ficaram em pânico e
atiraram nele.

Por sorte, Jerry foi encontrado logo e levado para o hospital. Após 18 horas de cirurgia e
semanas na UTI, Jerry teve alta do hospital, mas com alguns fragmentos de bala em seu
corpo.

Eu encontrei Jerry após seis meses do acidente. Quando eu lhe perguntei como ele estava,
ouvi a resposta: "Melhor impossível, quer ver as cicatrizes?"

Não quis ver seus ferimentos, mas perguntei o que havia lhe passado pela cabeça quando
os assaltantes apareceram.

"A primeira coisa que me veio à cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos
fundos", ele respondeu, "então, quando estava no chão, eu me lembrei que eu tinha duas
escolhas: eu poderia viver, ou poderia morrer. Eu escolhi viver"

"Você não ficou com medo? Você perdeu a consciência?", perguntei.

Jerry continuou: "Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que eu ia ficar bem.
Mas quando eles me levaram para a sala de emergência e eu via a expressão dos médicos
e enfermeiras, eu fiquei com muito medo. Nos olhos deles eu podia ler - esse é um homem
morto. - Assim, eu soube que eu precisava reagir".

"O que você fez ?", perguntei.

"Bem, havia uma enfermeira grandona, robusta, me fazendo perguntas. Ela me


perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu disse que sim. Os médicos e enfermeiras
pararam tudo e esperaram a minha resposta. Eu respirei fundo e gritei: Balas ! Em meio
às gargalhadas, eu gritei que estava escolhendo viver e que devia ser tratado como se eu
estivesse vivo, não morto".

Jerry viveu graças as habilidades dos médicos, mas também por causa da sua
surpreendente atitude. Eu aprendi com ele que todos os dias, nós temos a escolha de viver
plenamente.

Enfim, atitude é tudo!

Francie Baltazar-Schwartz

Se lembre do principal
Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma
caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia :

"Entre e apanhe tudo o que você desejar e se lembre do principal. Lembre-se, também, de
uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a
oportunidade e se lembre do principal. ..."

A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas
jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu
avental. A voz misteriosa falou novamente :

"Você só tem oito minutos."

Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para
fora da caverna e a porta se fechou ... Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a
porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. O
mesmo acontece, às vezes, conosco. Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e
uma voz sempre nos adverte :

"Se lembre do principal !!!"

Adaptada de um Autor desconhecido

Um orfanato vietnamita foi atingido por um bombardeio ...


Entre os feridos, uma menina de 8 anos. Os médicos precisavam fazer uma transfusão,
mas como?

Reuniram as crianças e, entre gesticulações, esbarradas no dialeto local, tentavam


explicar que precisavam de um voluntário para doar sangue.

Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se. Era um menino


chamado Heng. Ele foi preparado e espetaram-lhe uma agulha na veia.

Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço. O médico perguntou se estava
doendo e ele negou.

Mas não demorou muito e voltou a soluçar, contendo as lágrimas. Os soluços ocasionais
deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto.

Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira da
região e começou a conversar com o garoto.

Seu rostinho se aliviou e ficou novamente tranqüilo. A enfermeira então explicou aos
americanos: “ Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que vocês
disseram e estava achando que ia Ter que dar todo o seu sangue para a menina não
morrer”.

O médico se aproximou dele e perguntou: “Mas se era assim, porque você se ofereceu
para doar seu sangue?”
E o menino respondeu simplesmente: “Ela é minha amiga”.

Autor desconhecido

Sufi Bayazid nos conta, o seguinte de si mesmo :


"Na juventude, eu era um revolucionário e assim rezava: 'Dai-me energia, ó Deus, para
mudar o mundo!'

Mas notei, ao chegar à meia-idade, que metade da vida já passara sem que eu tivesse
mudado homem algum.

Então, mudei minha oração, dizendo a Deus: 'Dai-me a graça, Senhor, de transformar os
que vivem comigo dia a dia, como minha família e meus amigos; com isso já ficarei
satisfeito ...'

Agora que sou velho e tenho os dias contados, percebo bem quanto fui tolo assim rezando.

Minha oração, agora, é apenas esta: 'Dai-me a graça, Senhor, de mudar a mim mesmo'

Se eu tivesse rezado assim, desde o princípio, não teria esbanjado minha vida."
O Soldado Japonês

Durante a Segunda Guerra Mundial, no ápice da expansão japonesa no Pacífico, havia


guarnições japonesas em praticamente todas as pequenas ilhas espalhadas por uma
grande extensão do aceano. Quando os japoneses começaram a perder a guerra, muitas
dessa ilhas foram tomadas e derrotadas, mas algumas simplesmente passaram
despercebidas. Nessa ilhas, pequenos grupos de soldados ou sobreviventes isolados
esconderam-se em cavernas, em lugares inacessíveis. Quando a guerra acabou, muitos
desses sobreviventes não souberam disso. Continuaram a lutar, mantendo da melhor
forma possível suas armas enferrujadas e seus uniformes estraçalhados, totalmente
isolados, desejando profundamente poder entrar de novo em contato com o comando
geral.

Vamos imaginar a posição de tal soldado. Seu governo o chamou, treinou-o e enviou-o
para uma ilha selvagem para defender e proteger seu povo contra a grande ameaça
externa. Como cidadão obediente e leal, ele sobreviveu a muitas privações e batalhas
durante todos os anos da guerra. Quando a intensidade da batalha diminuiu, ele ficou
sozinho, ou com uns poucos outros sobreviventes. Durante todos esses anos levou adiante
a batalha da melhor maneira que podia, sobrevivendo as mais terríveis circunstâncias.
Apesar do calor dos insetos e das chuvas tropicais, continuou leal às instruções que lhe
tinham sido dadas pelo seu governos tanto tempo atrás. Como deveria ser tratado este
soldado ao ser encontrado ? Seria fácil rir dele, chamá-lo de estúpido por continuar a
lutar uma guerra que já terminado há mais de trinta anos.

Em vez disso, sempre que um desses soldados era localizado, o primeiro contato era feito
com todo o cuidado. Um oficial de alta patente do exército japonês colocava seu velho
uniforme, tirava sua espada de samurai do armário e, num antigo barco militar, partia
para a ilha onde o soldado perdido havia sido encontrado. Lá, penetrava na mata,
chamando o soldado até que ele respondesse. Quando encontrava, o oficial agradecia-lhe,
com lágrimas nos olhos, por sua lealdade e coragem.

Em seguida, pedia que lhe contasse as experiências por que havia passado e lhe dava as
boas-vindas. Somente algum tempo depois, com toda a delicadeza, o soldado era
informado de que a guerra havia terminado e seu país estava novamente em paz, e por
isso ele não precisava mais continuar lutando. Quando chegava em casa era recebido
como herói, com desfiles e medalhas, por uma multidão que lhe agradecia e comemorava
sua árdua luta e sua volta para junto do seu povo.

(Esta história foi contada no livro Heart of the mind, de Connirae e Steve Andreas.
Reproduzimo-la aqui, com nossos agradecimentos a Greg Brodsky.)
Bibliografia:
Transformação Essencial
Andreas, Connirae
Andreas, Tamara
Summus Editorial
1996
Pág. 79 e 80
Nasrudim às vezes levava as pessoas para viajar em seu barco. Um dia, um pedagogo
exigente contratou-o para transportá-lo ao outro lado de um rio muito largo.

Assim que se lançaram à água, o sábio perguntou-lhe se faria mal tempo.

"Não me pergunte nada sobre isto", disse Nasrudim.

"Você nunca estudou gramática ?"

"Não", disse o Mulla.

"Neste caso, metade de sua vida foi desperdiçada."

O Mulla não disse nada.

Logo desabou uma terrível tempestade. O pequeno e desorientado barco de Mulla


começou a encher de água.

Ele se inclinou para o companheiro.

"Alguma vez você aprendeu a nadar ?"

"Não", disse o pedante.

"Neste caso, caro mestre, TODA sua vida foi perdida, pois estamos afundando."
Bibliografia:
The exploits of the Incomparable Mulla Nasrudim
Shah, Indries
Dutton
New York
1972
Pág. 18
A Vaquinha
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou
ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o
percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de
aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando,
constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e
três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor,
aparentemente o pai daquela família, e perguntou:

-Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua
família sobrevivem aqui ?

E o senhor calmamente respondeu:

-Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma
parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de
alimentos e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, etc, para o nosso consumo e
assim vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se


despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

-Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em


baixo.

O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser
o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do
seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu
morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um
belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e
contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los. Assim fez, e quando se aproximava
do local avistou um sitio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na
garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando
que aquela humilde família tivera que vender o sitio para sobreviver. Apertou o passo e
chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a
família que ali morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu:

-Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes
com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha) :
-Como o senhor melhorou este sitio e esta muito bem de vida?

E o senhor entusiasmado, respondeu:

-Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que
fazer outras coisas e desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tínhamos. Assim
alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.

Texto de autor desconhecido.


O purgatório e o paraíso

A um rabino muito justo foi permitido que visitasse o purgatório (Gehena) e o paraíso
(GanEden).

Primeiramente foi levado ao purgatório, de onde provinham os gritos mais horrendos dos
rostos mais angustiados que já virá. Estavam todos sentados numa grande mesa. Sobre
ela, se viam iguarias, comidas das mais deliciosas que se possa imaginar, com a prataria e
a louça mais maravilhosa que jamais se vira. Não entendendo porque sofriam tanto, o
rabino prestou mais atenção e viu que seus cotovelos estavam invertidos, de tal forma que
não podiam dobrar os braços e levar aquelas delícias às suas bocas.

O rabino foi levado ao paraíso, onde se ouvia deliciosas gargalhadas e onde reinava um
clima de festa. Porém, ao observar, para sua surpresa, encontrou o mesmo ambiente:
todos sentados à mesma mesa que vira no purgatório, contendo as mesmas iguarias, as
mesmas louças e os mesmos cotovelos invertidos.

Mas ali havia um detalhe muito especial: cada um levava a comida à boca do outro.
Bibliografia:
A Cabala do Dinheiro
Bonder, Nilton
Editora Imago
10a Edição
Trem da Vida
Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma
comparação extremamente interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida
não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques alguns acidentes,
surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que,
julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: Nossos pais. Infelizmente, isso não é
verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade
e companhia insubstituível....

Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que virão a ser super
especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos,amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem
somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma
que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em
vagões diferentes dos nossos.Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados
deles. O que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande
dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... . Só que, infelizmente, jamais poderemos
sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a
viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas.... Mas, jamais,
retornos.

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem
com todos os passageiros. Procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor.
Lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e,
provavelmente, precisaremos entender isso. Porque nós também fraquejaremos muitas
vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito
menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades.... Acredito que sim. Me
separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos
continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste. Mas me agarro na
esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção
de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram....E o que vai
me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado
valiosa.

Amigos Sorridentes, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila. Que
tenha valido à pena. E que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar
vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.

Texto de autor desconhecido.

Uma Lição para refletir


Numa grande empresa trabalhava Álvaro, um funcionário sério, cumpridor de suas
obrigações e, por isso mesmo, já com 20 anos de casa.

Um belo dia, Álvaro vai ao presidente da empresa fazer uma reclamação: - Tenho
trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, e agora me sinto
um tanto injustiçado. Juca, que esta conosco ha somente três anos, esta ganhando mais
que eu.

O patrão fingiu não ouvi-lo e, cumprimentando, falou:

- Foi bom você ter vindo aqui. Tenho um problema para resolver e você podera ajudar-
me. Estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa para o almoço de hoje. Aqui na
esquina tem uma barraca de frutas. Vá até lá e verifique se tem abacaxi.

Álvaro, sem entender, saiu da sala e foi cumprir a missão a ele designada. Em cinco
minutos estava de volta.

- Como foi ? - disse o patrão.

- Verifiquei como o senhor mandou e a barraca tem o abacaxi, disse Álvaro.

- E quanto custa cada? - perguntou o patrão.

- Isto eu não perguntei! - respondeu Álvaro.

- Eles tem quantidade suficiente para atender todos os funcionários? - perguntou o


patrão.

- Não sei. - respondeu Álvaro.

- Muito bem, Álvaro, sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco. Pegou o
telefone e mandou chamar o Juca. Quando Juca entrou na sala o patrão foi logo dizendo:

- Juca estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa para o almoço hoje. Aqui na
esquina tem uma barraca de frutas, vá até lá e verifique se tem abacaxi.

Em oito minutos Juca estava de volta.

- E então, Juca? - perguntou o patrão.

- Tem abacaxi, sim. Tem quantidade suficiente para todo o pessoal e se o senhor quiser
eles tem também laranja e banana.

- E o preço? - perguntou o patrão.

- Bom o abacaxi eles estão vendendo a R$1,00 o quilo, a banana a R$0,50 o quilo e a
laranja a R$20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a quantidade era grande
eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado o abacaxi. Caso o senhor
resolva, eu confirmo. Agradecendo a Juca pelas informações o patrão dispensou-o e
voltou-se para Álvaro na cadeira ao lado e perguntou-lhe:

- Você perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala hoje. O que era mesmo?

- Nada sério, patrão - respondeu Álvaro.

Texto de autor desconhecido.


Dois vendedores, Tom e Jerry, esquiavam nas montanhas quando avistaram um urso que
andava à procura de alimento. Ao mesmo tempo, aparentemente, o urso os avistou e,
virando-se, começou a caminhar em sua direção.
- Olha lá aquele urso - disse Tom. - O que ele come ?

Jerry, que se orgulhava de sempre saber tudo, respondeu:

- Alguns ursos preferem frutas silvestres e mel, mas aquela espécie ali é carnívora.

- O que significa isso ?

Jerry sempre suspeitara que Tom não fosse muito inteligente. Achava que ele deveria
estudar mais e observar mais os fatos, mas Tom preferia ouvir o que seus clientes diziam e
imaginar novas formas pelas quais poderiam beneficiar-se com seus produtos.

- Carnívoros significa que o urso come carne - disse Jerry.

- Quer dizer que ele come gente ?

- É.

- Não tem nenhuma árvore aqui por perto; é melhor corrermos.

Jerry então começou a fazer um sermão :

- Aquele urso é capaz de correr a uma velocidade de trinta quilômetros por hora, e suas
pernas são tão fortes que ele pode acelerar muito mais depressa do que um ser humano;
portanto, não vai adiantar nada tentar fugir correndo.

Tom sentou-se, descalçou as botas de alpinismo, tirou os tênis da mochila e começou a


calçá-los.

- Por que é que você esta fazendo isso ? - perguntou Jerry. - Acabei de dizer que você não
vai conseguir correr mais do que o urso.

- Não preciso correr mais que o urso. Basta eu correr mais do que você !
Bibliografia:
Força de venda : o Método Silva de controle mental para profissionais de vendas
Silva, José
Bernd Jr., ED
Editora Record
1996
2a Edição
Pág. 198, 199
O acaso e a coincidência são o resultado de causa não-reconhecida.

Uma breve história irá ilustrar esse princípio. Um dia uma folha caiu em uma floresta da
Califórnia. Caiu ao solo, e uma lagarta verde, que avançava aos poucos pelo caminho,
teve que se desviar bruscamente da folha. A lagarta subiu em uma tora de árvore. Quando
ela atingiu o topo da tora, um homem se aproximou e ali sentou-se, esmagando-a. Ele deu
um pulo e sentiu a gosma na calça. Ao voltar para casa, ele mudou de roupa e levou a
calça para a lavanderia local. Lá encontrou uma jovem, começaram a conversar, e depois
foram juntos até a cafeteria mais próxima. Passaram a se encontrar, se apaixonaram,
casaram e tiveram um filho. Esta criança, por ser muito inteligente, foi um ótimo aluno
na escola, formou-se em advocacia e entrou para a política, crescendo em seu partido.

Assim, porque um dia uma folha caiu na floresta, Richard Nixon, tornou-se o 37o
presidente dos Estados Unidos. Causa e efeito.
Bibliografia:
O Método Silva de Controle Mental para mudar a sua vida
Silva, José
Goldman, Burt
Editora Record
1995
4a Edição
Pág. 42
A lenda do monge e do escorpião

Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um
escorpião sendo arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.

Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair
novamente no rio. Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a
correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o
receberam perplexos e penalizados.

" Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se
afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o
salvara! Não merecia sua compaixão! "

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: "Ele agiu conforme sua


natureza, e eu de acordo com a minha."

Autor desconhecido
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas
com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro,
mas podemos melhorar nossas próprias atitudes, sabendo que cada um dá o que
pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada
qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.
A criança é como o Sol
Sobre a superfície da Terra ocorrem chuvas, ventos e tempestades. Isso é comparavel aos
diversos aspectos do comportamento das crianças.

mesmo quando a superfície da Terra encontra-se fustigada pela tempestade, acima das
nuvens o céu continua azul e o Sol permanece brilhando.

A superfície da Terra, nesta comparação, é a aparência fenomênica, enquanto o Sol, que


brilha permanentemente sobre as nuvens, é a natureza verdadeira ou a Imagem
Verdadeira do ser humano.

Da mesma forma que o Sol brilha sem cessar, independentemente das intempéries
fenomênicas, a natureza verdadeira da criança, é sempre de bem absoluto,
independentemente da imagem de criança boa ou má que se manifesta na forma.
Bibliografia:
Educação do Filho de Deus
kanuma, Keiyo
Seicho-No-Ie
6a Edição
1999
Pág. 36
Pontos de vista
Uma vez uma companhia enviou um vendedor de sapatos a uma cidade na África aonde
ele nunca tinha vendido. Ele era um dos vendedores mais antigos e experientes, e
esperavam grandes resultados. Logo após sua chegada à Africa, o vendedor escreveu para
a companhia dizendo :

- É melhor vocês me chamarem de volta. Aqui ninguém usa sapatos.

Foi chamado de volta.

A companhia decidiu então enviar um outro vendedor que não possuía muita experiência,
mas era dotado de grande entusiasmo. A companhia achava que ele seria capaz de vender
alguns pares de sapatos.

Pouco depois de sua chegada ele enviou um telegrama urgente para a firma dizendo :

- Por favor, enviem todos os sapatos disponíveis. Aqui ninguém usa sapatos!

Nó górdio
Há centenas de anos existia o pequeno reinado asiático de Frígia.

O seu único motivo de fama residia numa carroça especial estacionada em um dos pátios.
A carroça estava presa a uma canga por um espantoso nó, chamado de nó górdio.

Diziam as profecias que quem o desfizesse conquistaria o mundo. Mas, durante mais de
100 anos, o nó górdio desafiara todos os esforços de inteligentes reis e guerreiros.

Alexandre, o jovem Rei da Macedônia, viajou até Frígia para experimentá-lo.

No dia designado, o pátio encheu-se de curiosos. Todos haviam falhado, pensavam, e


dessa forma, com que novo método poderia Alexandre ter êxito ?

Sacando da espada, Alexandre cortou, sem dificuldade, o nó em dois.


Há uma estória antiga de um caldeireiro que foi contratado para consertar um enorme
sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem.

Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito
umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas.

Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo
do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos.

Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e
tirou de lá um pequeno martelo com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha
brilhante.

Imediamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou


para casa.

Quando o dono do navio recebeu uma conta de $1000 queixou-se de que o caldeireiro só
havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta
pormenorizada.

Eis o que o caldeireiro lhe enviou:

Conserto com o martelo......$0,50


Saber onde martelar......$ 999,50
--------------------------------------------
.......................................$1000,00
Bibliografia:
Sapos em Príncipes
Bandler,Richard
Grinder, John
Summus Editorial
7a Edição
Pág. 13 e 14
A Arte de Deus
Um homem havia pintado um lindo quadro. No dia de apresentá-lo ao público, convidou
todo mundo para vê-lo. Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, e
muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro. Houve caloroso aplauso.

Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa. O
Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro
alguém respondia.

Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte. Um observador curioso
porém, achou uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura. E foi perguntar ao
artista:

- Sua porta não tem fechadura! Como se fará para abri-la?

- É assim mesmo - respondeu o pintor - Esta é a porta do coração humano. Só se abre do


lado de dentro.

(Autor desconhecido)

Hospital do Senhor
Fui ao Hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente.
Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de ternura.

Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de egoísmo. Fiz um


eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois, minha
veia estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.

Passei pela ortopedia, pois, estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão e
não conseguia abraçá-lo por Ter fraturado o braço ao tropeçar na minha vaidade.

Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências. Queixei-me de
não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia a
dia.

Obrigado Senhor, por não Ter me cobrado a consulta, pela sua grande misericórdia.
Prometo, ao sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no
receituário de seu evangelho.

Vou tomar, diariamente, ao me levantar, chá de AGRADECIMENTO; ao chegar ao


trabalho, beber uma colher de sopa de BOM DIA e, de hora em hora, um comprimido de
PACIÊNCIA, com um copo de HUMILDADE.

Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar, diariamente, uma injeção de AMOR e ao me


deitar, duas capsulas de CONSCIÊNCIA TRANQUILA.

Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de
confraternização e solidariedade.

Prometo prolongar esse tratamento preventivo por toda a minha vida, para que, quando
me chamar, seja por morte natural.

Obrigado, Senhor, e perdoe-me por Ter tomado o seu tempo.

Do seu eterno cliente.

(Autor desconhecido)

A importância do Perdão
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da
casa.

Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo
chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha
desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de
ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que
continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse
doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio
de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca
vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe
algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu
amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele.
Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu
volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pois mãos à obra. O varal com a
camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se
aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e
carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde
pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os
olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que
desejamos aos outros é como o lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida
de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós
mesmos.

(Autor desconhecido)
Certa noite no mar, o capitão de um navio achou que estava vendo luzes de outra
embarcação que vinha em sua direção. Pediu a um de seus homens que sinalizasse para o
outro navio.

"Mude sua rota para 10 graus sul."

A resposta veio: "Mude sua rota para 10 graus norte."

O Capitão do navio respondeu : "Sou o capitão. Mude sua rota para o sul."

Outra resposta: "Bem, sou marinheiro de segunda classe. Mude sua rota para o norte."

O Capitão agora estava irritado. "Eu disse para mudar sua rota para o sul. Este é um
navio de combate da Marinha do Estados Unidos !"

E a resposta veio: "E eu digo - mude sua rota para o norte. Este é um farol terrestre."
Bibliografia:
Qualidade começa em mim
Chung, Tom
Editora maltese
São Paulo
1994
pág. 245
Um casal de idosos comemora suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimônio.

Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou:

- Por cinqüenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei
a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa
gostosura.

Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade.
Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse:

- Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinqüenta anos
eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu
que deverias tê-la, já que tanto a aprecias.
Bibliografia:
O Mercador e o Papagaio
Peseschkian, Nossrat
Papirus Editora
O Segredo do Poder sobre os Estados de Espírito

Um rei muito poderoso percebeu que lhe faltava o poder sobre todos os poderes: o Poder
sobre seus Estados de Espírito. Convocou uma reunião com seus ministros e ordenou-lhes
que resolvessem o problema.

Um deles disse:
- Ouvi falar que há, em algum lugar do reino, uma Mulher, conhecida como A Sabedoria,
que possui um anel dentro do qual há uma mensagem, que é o segredo do Poder sobre os
Estados de Espírito.

- Pois eu lhe ordeno que encontre este anel e traga-o para mim !

O ministro partiu e depois de muito procurar encontrou-se frente a frente com a


Sabedoria.

Disse:
- Soube da existência de um anel que contêm a sabedoria em forma de uma mensagem
que dá a quem a possui o poder sobre os Estados de Espírito. E meu rei quer possuir tal
poder.

Diz a Mulher:
- O anel existe e eu o possuo. Presenteio ao seu rei com o anel, com uma condição: que só
o abra e leia a mensagem poderosa depois de ter esgotado todos os seus recursos, quando
já não tenha o que fazer por já ter feito tudo o que sabe e pode.

O assessor levou o anel para o rei que ficou muito satisfeito e o recompensou regiamente.

O rei colocou o anel e aguardou o momento de abrí-lo e conhecer o SEGREDO DO


PODER SOBRE OS ESTADOS DE ESPÍRITOS.

Algum tempo depois o rei ficou muito IRRITADO com seus vizinhos, que invadiram seu
reino. Pensou em abrir o anel.

- Não. Posso lutar.

Perdeu a luta e sentiu muita TRISTEZA.


Pensou em abrir o anel.

- Não. Posso recuperar o que perdi.

Os invasores chegaram ao castelo para matá-lo e sentiu muito MEDO.

- Abro o anel agora? Não, posso fugir.

Fugiu e foi perseguido. Ao chegar ao penhasco, vendo que leões o aguardavam caso
saltasse, com o exército inimigo em seus calcanhares, ATERRORIZADO, pensou: "Já
não há o que fazer, meus recursos se esgotaram. Esta é a hora!"

Abriu o anel e nele estava escrito:

ISTO PASSARÁ!

Reconfortado, encontrou um lugar para esconder-se e sobreviveu. Sobreviveu e voltou.


Reconquistou seu castelo e seu reino. Sentia-se muito ALEGRE. Ficou tentado a abrir de
novo o anel, mas pensou: "Vou dar uma festa para estravasar tanta alegria".

Durante a festa ficou sabendo que seus exércitos haviam tomado o reino inimigo. Seu
coração disparou a ponto dele pensar que iria ter um ataque cardíaco, de tão FELIZ.
Sentindo-se morrer de felicidade, sem saber mais o que fazer, abriu de novo o anel.

E no anel estava escrito:

ISTO TAMBÉM PASSARÁ!


Bibliografia:
É TEMPO DE MUDANÇA
Guilhermino, Clô
Editora Gaia
São Paulo
1996
pág. 37 e 38
Comande o Seu Destino

Em certa ocasião, perguntei ao comandante de um navio qual era o recurso ou


instrumento mais importante do qual se valia para manter seu curso em alto mar. A
posição do Sol e das estrelas, a bússola, ou um GPS, aparelho que utiliza os satélites para
determinar a posição exata em que se encontra. Sua resposta foi muito diferente da que
eu imaginara. Todos os recursos existentes são importantes, disse ele, mas não garante
que o navio chegue ao seu destino. O que determina, então, uma viagem segura para seu
objetivo?

O comandante ponderou que as variações nas ocorrências diárias da vida no mar


constituem-se grandes problemas na navegação. As tempestades podem, subitamente, se
desencadear e obrigar o navio a lutar pelo seu privilégio de navegar na direção certa. O
nevoeiro espesso do mar pode retardar a marcha e desviar o navio da rota. Pode haver
pane nos instrumentos e recursos disponíveis. O vento forte e outras tantas condições que
estão em constante mutação são mais ou menos inesperadas, mas, que devem ser
antecipadas, devendo o comandante estar sempre preparado para enfrenta-las.

O comandante deve esperar mudanças nas condições e saber tirar vantagens. Deve saber
que o nevoeiro não é eterno. Os ventos podem ajuda-los a sair da tempestade. Deve saber
como se proteger e ao seu navio e como cooperar com as manifestações da natureza para
manter viagem. Sem o conhecimento de como a natureza se manifesta, a compreensão
profunda das Leis Naturais, ele estaria incapacitado para manter o curso e salvar seu
navio. “Devo espera que o pior aconteça, ser capaz de compreender e interpretar tudo que
aconteça e preparar-me para todas as situações”, disse o comandante. Pude perceber o
quão versado no conhecimento das Leis Naturais deva ser um comandante e sua
tripulação, para garantir uma viagem segura.

Fiz, imediatamente, uma analogia com os seres humanos que somos, comandantes de
nosso próprio navio, e que estamos tentando seguir o curso da vida em direção a uma
definida meta ou porto, onde esperamos realizar a plenitude de nossa viagem. Nem todos
temos uma meta ou um porto definido em mente o qual rumamos. Aqueles que estão
passando pela vida sem ter qualquer porto como objetivo não precisam entender esta
analogia porque têm muitas outras lições a aprender antes. Para sermos comandante de
um navio precisamos primeiro traçar uma carta e determinar um porto como ponto de
chegada de nossa viagem.`

Para a maioria, todavia, o mar da vida é como a vastidão do oceano. A meta estabelecida
não é mais visível do que o porto distante na costa. Não são as tempestades, o nevoeiro e
as demais condições mutantes do oceano mais, desencorajadoras e cheia de problemas
sérios, do que as tribulações de nossa jornada pela vida. Qual o preparo que tem a média
das pessoas para manter seu curso tão positivo, tão definido, e tão seguramente, como faz
o comandante bem preparado, para levar seu navio a salvo ao porto distante?

Precisamos ter capacidade de antecipar e enfrentar as emergências da vida e manter


nosso navio, firmemente no curso certo para vencer tempestades, compreender e
desenvolver, mais e mais, as potencialidades interiores, aperfeiçoando-nos como seres
humanos com dotes especiais. A maioria daqueles que tem uma meta na vida, muitas
vezes, não sabe com desviar de uma súbita tribulação, ou como sair das trevas que os
envolveram, exatamente, como as tempestades e o nevoeiro para aquele comandante do
navio.

É preciso que tenhamos conhecimento das leis da natureza e dos mistérios do universo. É
preciso desenvolver dons e faculdades interiores, ainda, não disponíveis nas escolas de
formação, em sua grande parte preocupadas apenas com o desenvolvimento do intelecto
ou das habilidades exteriores do ser humano, ou seja, apenas preocupados com a leitura
dos instrumentos. É preciso que saibamos interpretar, compreender e aceitar cada
acontecimento da vida, com serenidade, confiança e capacidade de analisar as condições
de uma maneira construtiva. É preciso que saibamos discernir, das coisas que nos
cercam, as que são crenças supersticiosas e ignorantes e que devem ser deixadas de lado,
das ocorrências que merecem crédito.
A compreensão que o indivíduo tem da vida e seus problemas e o preparo que possui para
enfrentar emergências, encorajam-no e permitem que ele conduza o seu navio
corretamente. Esta luz de iluminação dota-o de calma e equilíbrio, de segurança e paz que
ultrapassam toda a compreensão. Esta capacidade torna o ser humano capaz de alcançar
maior sucesso e felicidade na vida. Saber como vencer os problemas da vida e adaptar-se
às situações que poderiam, de outro modo, torna-los perturbados, desencorajados e
incapazes de controlar a sua caminhada com segurança e sucesso.
Utilizando o recurso da alegoria, este texto explica o significado d'O Domínio da
Vida. Um dos grandes benefícios da Filosofia Rosacruz é justamente seu caráter
eclético e ecumênico. Os ensinamentos aqui contidos são interessantes para
estudantes rosacruzes ou para qualquer pessoa que esteja precisando de inspiração
em determinado momento da vida, portanto, uma forma excelente de servir ao
próximo. Este material foi desenvolvido para ser usado na divulgação da Filosofia
Rosacruz. Para mais informações sobre este texto entre em contato com :
marketing@amorc.org.br .
As Três Peneiras de Sócrates
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava
de seu interesse:

- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!

- Espera - disse o sábio. Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação
pelas três peneiras.

- Três peneiras? Que queres dizer?

- Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A
primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é
verdade?

- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.

- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela
peneira da bondade. Ou não? Envergonhado, o homem respondeu:

- Devo confessar que não.

- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a


respeito do meu amigo?

- Útil? Na verdade, não.

- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem
útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

PEGADAS NA AREIA
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do Céu passavam cenas de
minha vida.

Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia;
um era o meu, e o outro, do Senhor.

Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as
pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho da minha vida havia apenas um
par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos da minha
vida. Isso aborreceu-me deveras, e então perguntei ao Senhor:

- "Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu
viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em
que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho."

O Senhor me respondeu:

- "Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando
vistes na areia, só um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que EU TE
CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS.

(Autor desconhecido)
Um grupo de homens anda pelo campo. Um deles pensa que vê uma cobra. No seu pavor,
rouba a bengala do companheiro para matá-la. Mas, ao esclarecer-se sua visão,
compreende que, afinal de contas, não era uma cobra, mas apenas um pedaço de corda.
Não rouba mais, pois não precisa de bengala.
No momento em que se identifica como falsas as falsas aparências, percebe-se
que, a falsa interpretação produz a falsa necessidade, que, por sua vez, produz o
falso comportamento.
Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia
perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que
interpretasse seu sonho.

- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho.

- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.

- Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante
coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites.

Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o
sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de
sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro
ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:

- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito.
Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de
ouro.

- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho, tudo depende da maneira de dizer.


Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da
comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.
Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma
com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes
problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos
no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em
delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com
facilidade.
Uma velha lenda hindu nos conta que houve um tempo em que todos os homens na Terra
eram deuses, mas que eles pecaram e abusaram tanto do Divino, que Brahma, o deus dos
deuses, decidiu que a "cabeça de deus" seria tirada dos homens e escondida em algum
lugar onde eles jamais pudessem encontrá-la e abusar dela.

Um dos deuses disse: "Vamos enterrá-la bem fundo no chão."

Brahma disse: "Não, o homem vai cavar a terra e encontrá-la."

Outro deus então disse: "Vamos colocá-la no mais fundo oceano."

Brahma disse: "Não, o homem aprenderá a mergulhar e poderá encontrá-la algum dia."

Um terceiro deus sugeriu: "Porque não a escondemos na mais alta montanha ?"

Brahma disse: "Não, o homem pode escalar a mais alta montanha. Tenho um lugar
melhor. Vamos escondê-la no próprio homem. É um lugar onde ele jamais pensará
procurá-la."
Todo o conhecimento já está no interior do homem, que necessita reconhecê-lo e
usá-lo para o bem comum.
O que é uma metáfora ?
Sempre que explicamos ou comunicamos um conceito pela comparação com outra
coisa, estamos usando uma metáfora. As duas coisas podem ter pouca semelhança
concreta entre si, mas nossa familiaridade com uma permite adquirir uma
compreensão da outra. As metáforas são símbolos, e como tais podem criar
intensidade emocional ainda mais depressa, e de forma mais completa, do que as
palavras tradicionais que usamos. As metáforas podem nos transformar
instantaneamente.

Um dos meios primários de aprendizado é através das metáforas. Apreender é o


processo de fazer novas associações na mente, criar novos significados, e as
metáforas são idealmente apropriadas para isso. Quando não compreendemos
algo, uma metáfora proporciona um meio de perceber como o que não
compreendemos é parecido com algo que compreendemos. A metáfora ajuda-nos a
vincular um relacionamento. Se X é como Y, e compreendemos X, subitamente
compreendemos Y.

As metáforas vão desde simples comparações ou similaridades até histórias mais


longas, alegorias e parábolas.

A maioria das pessoas adora ouvir histórias. Contar um caso ou uma história faz o
tema se tornar ainda mais interessante e significativo, permitindo também uma
maior fixação de um conceito.

Ao contar uma história, caso, conto, vivência, mito, exemplo, alegoria, parábola,
promove-se na mente do sujeito um contato com experiências que vão muito além
do que foi dito.

As metáforas irão funcionar para cada pessoa de uma forma diferente, e isso lhes
dá um grande poder.

Metáforas simples fazem simples comparações : branco como leite, ela brilha
como as estrelas.

Metáforas complexas são histórias com muitos níveis de significado.

Todos os grandes mestres - Jesus Cristo, Buda, Maomé, Confúcio, Lao-tsé, entre
outros - usaram metáforas para transmitir suas mensagens ao homem comum.
Independente de crença religiosa, a maioria concorda que Jesus Cristo foi um
mestre extraordinário, cuja mensagem de amor perdurou, não apenas por causa do
que Ele disse, mas também pela maneira como disse.

Ele procurou os pescadores, e lhes disse que queria que se tornassem "pescadores
de homens". No instante em que Jesus usou esta metáfora, eles compreenderam o
que precisavam fazer. Essa metáfora lhes proporcionou um processo por analogia,
passo a passo, sobre o modo de atrair outros para a fé. Ao apresentar suas
parábolas, Jesus transmitiu idéias complexas em imagens simples, que
transformavam qualquer um que absorvesse a mensagem no coração. Mas na
verdade Jesus não apenas foi um mestre como contador de histórias, mas também
usou toda a sua vida como uma metáfora para ilustrar a força do amor de Deus.

Uma metáfora é composta de mensagens conscientes (ou superficiais) e


insconscientes (ou profundas). Isto quer dizer que ao ouvir uma metáfora, uma
parte de nós, o nossa mente consciente, estará ocupada em interpretar o conteúdo
superficial, e para isso usará processos lógicos, racionais. Já outra parte, nossa
mente inconsciente, que trata a informação de maneira mais holística, intuitiva,
estará recebendo uma mensagem que nos mobilizará num nível muito mais
profundo, uma mensagem que nos "toca o coração", ou nos dá "uma luz", e amplia
nossa compreensão.

As fábulas e contos infantis são construídos segundo estes princípios e causam


fascínio nas crianças e também nos adultos pelo poder que têm de chegar a mente
insconsciente.

Contos de fadas são metáforas. A frase "Era uma vez ..." localiza essas metáforas
num tempo interior. Embora possam não ser útil na vida real, a informação que
vem a seguir é processada pela mente inconsciente.

Contar histórias é uma arte muito antiga. As histórias entretém, transmitem


conhecimento, expressam verdades, indicam possibilidades que estão além das
maneiras habituais de agir.
Bibliografia :

Desperte o Gigante Interior


Robbins, Anthony
Editora Record
1993

Artigo sobre Metafóras


Penteado, Nelly Beatriz M. P.
Jornal Tribuna de Indaiá

Introdução à Programação Neurolinguística


O'Connor, Joseph e
Seymor, John
Summus Editorial
1995

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