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HUMBERTO RODRIGUES
PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA LACERDA
RENATO MONTEIRO BARBOSA
RONIEL RIBEIRO COSTA
WENDELL ALVES BADARÓ
GOIÂNIA
2019
INDÍCE
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2 OBJETIVO ......................................................................................................................4
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..................................................................................4
6 INFRAESTRUTURA ........................................................................................................5
7 IMAGENS ........................................................................................................................8
A estaca Strauss é um tipo de fundação que se caracteriza por ser moldada no local (após a
perfuração do solo, executada através da escavação, mediante emprego de uma sonda
(também denominada piteira), com a simultânea introdução de revestimento metálico em
segmentos rosqueados, até que se atinja a profundidade projetada.
Estas estacas foram desenvolvidas com o objetivo de substituir as estacas metálicas e pré-
moldadas que produzem forte vibração e ruído ao serem cravadas no solo. Na Europa e
Estados Unidos, a estaca Strauss já é largamente utilizada desde o início do século XX e se
tornou mais popular no Brasil apenas depois da Segunda Guerra Mundial.
As estacas strauss geralmente são substituídas por outros tipos de fundação. Dentre elas, as
mais utilizadas sãos as estacas hélice contínua e as hélices segmentadas.
2 OBJETIVO
Este memorial descritivo irá complementar as informações contidas nos projetos, elaborar
procedimentos e rotinas para a execução dos trabalhos, com o propósito de assegurar o
cumprimento do cronograma físico-financeiro, a qualidade da execução, a racionalidade,
economia e segurança, tanto dos usuários, como dos colaboradores da empresa contratada.
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Foram utilizados alguns documentos com o propósito de criar todo amparo técnico para a
construção da Fundação da Obra:
4 BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
O presente projeto foi elaborado de acordo com as Normas Brasileiras vigentes, em particular:
Para a obra em questão foram executados 03 (três) furos de sondagem SPT, sendo
caracterizado o subsolo do local como uma sucessão de camadas, sendo o perfil típico
descrito como um solo siltoso argiloso.
6 INFRAESTRUTURA
6.1 FUNDAÇÃO
O concreto que será utilizado é de FCK= 20 MP, e será dosado em laboratório, cujo controle
seguirá normas específicas. As formas laterais das cintas e blocos serão de madeira ou
chapiscadas contra-barranco, e sua impermeabilização de cintas será executada com
respaldo de argamassa aditivada.
Para proteção do fundo das vigas e blocos será aplicado um lastro de concreto com no mínimo
5 cm de espessura.
6.2 PERFURAÇÃO
A execução será iniciada através da aplicação de repetidos golpes com o pilão ou a piteira
para formar um pré-furo com profundidade de 1,0 m a 2,0 m, dentro do qual é colocado um
segmento curto de revestimento com coroa na ponta. A seguir prossegueirá a perfuração com
repetidos golpes da sonda e eventual adição de água que vai rremovendo o solo. Na medida
em que o furo é formado, os tubos de revestimentos vão sendo introduzidos até que a
profundidade prevista seja atingida. Concluída a perfuração, será lançada água no interior
dos tubos para a sua limpeza. A água e a lama são totalmente removidas pela piteira e o
soquete é lavado.
Serão feitas manobras, quando necessárias, para que os tubos descam livremente.
6.3 CONCRETAGEM
A retirada do revestimento deverá ser feita com guincho manual de forma lenta, para evitar a
subida da armadura, quando existente, e a formação de vazios, garantindo-se que o concreto
esteja acima da ponta do revestimento. A concretagem deverá ser feita até a superfície do
terreno.
A produção média diária de estacas strauss é de 50 metros. Para a eficiência de carga deste
tipo de estaca conforme a NBR 6122/2010.
carga
20 ton. f. 30 ton. f. 40 ton. f.
admissível
Ø 0,250 mm 0,320 mm 0,400 mm
No caso das estacas não sujeitas a tração ou a fexão, a armadura é apenas de arranque sem
função estrutural (conforme Tabela 1) e as barras de aço podem ser posicionadas no concreto,
uma a uma, sem estribos imediatamente após a concretagem, deixando-se para fora a espera
prevista em projeto.
Para estacas armadas, a gaiola de armadura deverá ser introduzida no revestimento antes da
concretagem. Neste caso o soquete deverá ter diâmetro menor que o da armadura,
1 Neste tipo de estaca o diâmetro a ser considerado no dimensionamento é o diâmetro externo do revestimento.
2 O Fck Máximo de projeto desta Tabela é aquele que deve ser empregado no dimensionamento estrutural da peça.
Nas estacas dimensionadas para suportar tração ou flexão, o projeto da armadura deve
obedecer aos seguintes critérios:
Não serão executadas estacas com espaçamento inferior a cinco diametros em intervalo
inferior a 12H. Esta distância refere-se à estaca de maior diametro.
Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo uma por obra, serão exposta abaixo da cota de
arrasamento e, se possível, até o nível d’água, para verificação de sua integridade e qualidade
do fuste.
6.6 CONCRETO
Também será preenchida a ficha de controle diariamente para cada estaca, devendo constar
as seguintes informações:
Fonte 2: Autor.
Fonte 3: Autor.
Figura 3-Vista geral da fundação em 3D
Fonte 4: Autor.
Fonte 5: Autor.
Figura 5-Vista em Perpesctiva da fundação em 3D
Fonte 6: Autor.
Fonte 7: Autor.
8 MEMORIAL DE CÁLCULO
Com base nas sondagens realizadas e do projeto estrutural apresentado foram definidas
tecnicamente que deverão ser utilizadas estacas strauss como fundações da obra prescrita.
• Presença de fatores internos e/ou externos que modificam o movimento relativo entre
o solo e a estaca.
Pelas razões expostas anteriormente é que as fórmulas empíricas são de uso mais corrente.
Dentre os métodos disponíveis na literatura, o mais popular no nosso meio técnico é o proposto
por Décourt & Quaresma (1978/1982). Segundo os autores, a carga de ruptura de uma estaca
isolada é composta da soma de duas parcelas:
Conhecendo a carga de ruptura QU, a carga admissível para uma estaca será:
Para critério de verificação, será demonstrado como foi realizado para o PILAR 1, e os demais
tiveram verificações análogas.
A espessura média do bloco não deve ser menor do que 20 cm (ABNT NBR 6118:2014, 24.6.2).
45.0 cm 20.0 cm
Espessura média do bloco : 45.0 cm
O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais, medido no plano da seção transversal, deve
ser igual ou superior ao maior dos seguintes valores (ABNT NBR 6118:2014, 18.3.2.2):
- 20 mm
- diâmetro da barra, do feixe ou da luva
- 1,2 vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo: 18.0 mm
Dimensão máxima característica do agregado graúdo: 15.0 mm
Diâmetro da barra Espaçamento livre
Referência Passa
(mm) (mm)
Estribos xz 10.0 226.7
Estribos yz 10.0 226.7
Estribos xy 10.0 90.0
O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser maior ou igual a 5 mm (ABNT NBR 6118:2014, 18.3.3.2):
10.0 mm 5.0 mm
Diâmetro da barra
Referência Passa
(mm)
Estribos xz 10.0
Estribos yz 10.0
Estribos xy 10.0
4.- COBRIMENTO
Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que
é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (c). Assim, as dimensões das armaduras e os
espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na Tabela 7.2, para c = 10 mm (ABNT NBR
6118:2014, 7.4.7.2).
40.0 mm 30.0 mm
Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1): CAA I
Cobrimento nominal : 30.0 mm
Cobrimento
Face Passa
(mm)
Inferior 40.0
Superior 40.0
Lateral 40.0
Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa, em geral à face
externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser (ABNT NBR 6118:2014,
7.4.7.5):
40.0 mm 10.0 mm
A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode superar em 20% a espessura
nominal do cobrimento, ou seja (ABNT NBR 6118:2014, 7.4.7.6):
15.0 mm 48.0 mm
5.- TIRANTES
Para cálculo e dimensionamento dos blocos, são aceitos modelos tridimensionais lineares ou não lineares e modelos
biela-tirante tridimensionais. Esses modelos devem contemplar adequadamente os aspectos descritos em 22.7.2
(ABNT NBR 6118:2014, 22.7.3).
EN 1992-1-1:2004, 6.5.3(3).- A armadura necessária para resistir às forças nos nós de concentração de esforços
poderá ser distribuída ao longo de um determinado comprimento (ver a Figura 6.25 a) e b)). Quando a armadura
na zona dos nós se desenvolve numa extensão considerável de um elemento, deverá ser distribuída na zona em que
as isostáticas de compressão são curvas (tirantes e escoras). A força de tracção T poderá ser obtida pelas
expressões:
A s f1ydb
136.52 kN 8.13 kN
a) no caso de regiões de descontinuidade parcial (b Altura do bloco), ver a Figura 6.25 a:
T : 8.13 k
F : 86.70 kN
Dimensão do pilar : 200.0 mm
Dimensão da estaca : 320.0 mm
b : 320.0 mm
T=
a : 200.0 mm
Altura do bloco : 450.0 mm
h : 320.0 mm
4
A área da base de blocos de fundação deve ser determinada a partir da tensão admissível do solo para cargas não
majoradas (ABNT NBR 6118:2014, 24.6.2).
O efeito da introdução de vigas de equilíbrio consiste em absorver os momentos flectores na direcção na que
actuam, conseguindo que a carga resultante sobre o maciço seja uma carga centrada. O modelo de bielas e
tirantes que se analisa é o correspondente a esta carga.
9 ORÇAMENTO POR CUSTO UNITÁRIO
A estaca strauss preço alto pode variar principalmente conforme o tamanho que possa ser
exigido na execução da obra, porém, acha-se no mercado em geral, valores que giram em
torno de 20 a 50 reais por metro. Um preço mais baixo tem total relação com um menor
número de estacas para uma obra de pequeno porte por exemplo.