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FRANCISCO AGUIAR
MARISLENE PINHEIRO
NADIA ALINE SOUZA
RAFAEL MAGALHÃES
Manaus
2015
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1. Introdução
O ECA, nos artigos 2º, 3º e 4º define a idade legal, onde efetivamente inicia-
se a adolescência (artigo 2º); garantir os direitos fundamentais a criança e ao
adolescente, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades
e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, em condições de liberdade e de dignidade, promovendo assim, do ponto de
vista legal a diminuição da desigualdade social (artigo 3º); e, assegurar este sistema
especial de proteção é dever que cabe à família, à comunidade, à sociedade em
geral e ao poder público, que o farão com absoluta prioridade (artigo 4º).
3. A adolescência e a sociedade
linguagem, falta de adequação imediata a novas tecnologias, faz com que os heróis
idealizados pelos filhos, não atendam os anseios da transição do adolescente para a
fase adulta, abrindo caminhos para novas interpretações sociais e a busca por
novos líderes. Essa situação é comum nas famílias contemporâneas, pois se
desenvolve fronteiras impermeáveis entre os subsistemas que a compõem.
Em uma análise feita pelas Nações Unidas sobre homicídios cometidos por
menores, demonstra-se uma estimativa de que 1% (um por cento) dos homicídios
registrados no Brasil é cometido por adolescentes entre 16 e 17 anos. Mesmo com
tal análise, que demonstra a baixa incidência de criminalidade atribuída aos menores
de idade, o Congresso Nacional aprovou a Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) nº 171/1993 que altera a idade mínima de 18 para 16 anos para maioridade
penal. Vale ressaltar que estatística feita pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), tem como base estimativa divulgada pelo governo, de que 2,8%
dos crimes praticados, dentre eles assassinato, é cometido por menores. Já a
estimativa de 1% são crimes praticados por adolescentes, não sendo possível
precisar quantos homicídios são praticados por jovem de 16 ou 17 anos, que é o
alvo de PEC, conforme declaração de Mário Volpi, gerente de projetos do UNICEF
para o jornal O Globo. O que deve considerar é que o Ministério da Justiça não
registra dados de faixa etária de assassinatos, e que, portanto a questão de 1%
torna-se um mito onde o próprio Mário Volpi, admite que a informação não exista
negando o que havia declarado ao O Globo.
Figura 1 - Atos infracionais cometidos por adolescente por região brasileira - Fonte: Ano:
6. Conclusão
7. Bibliografia
FIORELLI, J.O.; MANGINI, R.C.R. Psicologia Jurídica. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2015.
http://oglobo.globo.com/brasil/unicef-estima-em-1-os-homicidios-cometidos-por-
menores-no-brasil-15761228#ixzz3jbw5yG62.
http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13436&rre
vist_caderno=12.
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo
_id=9961.
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4397
&revista_caderno=3.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=27479.
http://jornalggn.com.br/noticia/estatisticas-desaconselham-reduzir-maioridade-penal.
http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/2015/04/09/mito-os-adolescentes-
cometem-menos-de-1-dos-homicidios-do-brasil-e-sao-36-das-vitimas/.
http://cnj.jus.br/images/programas/justiça-aojovem/panorama_nacional_justica_ao_
jovem.pdf.