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Sumário
Este método foi desenvolvido pelos professores Junio Urbano e Diego Richard, com
grande preocupação em passar para você o melhor material e a melhor forma de estudar,
fazendo com que você aprenda de forma dinâmica e que lhe estimule a continuar na
perseverança da evolução do seu instrumento ou da sua voz.
Esperamos que você possa sentir à vontade e que consiga absorver tudo que trabalhamos para
levar até você. Ou seja, todo o conhecimento possível do universo musical. Aproveite. Faça
deste lugar sua segunda casa.
Diego Richard.
APOSTILA OPUS I – GUITARRA – MÓDULO 1
OPUS INSTITUTO MUSICAL
1. Iniciação Musical
Música é uma arte. E toda arte mexe diretamente com as emoções dos seres vivos.
Inclusive de animais. Por este motivo, alguns conceitos podem ser muito particulares. A OPUS
INSTITUTO MUSICAL adota dois conceitos que definem “Música”.
- Conceito filosófico:
Música é a arte sonora capaz de tocar a alma e modificar sensações, pensamentos e atitudes.
Fazer alguém sorrir ou chorar é algo extremamente profundo. Quando uma melodia
consegue tal feito, significa que chegou ao mais íntimo do sentimento humano. A música pode
fazer com que pessoas se arrependam de atitudes, pode fazer com que pessoas mudem uma
ideia primitiva, fazendo-as tomarem outro tipo de atitude, tais como perdão, por exemplo.
A palavra Música está presente na boca de todo o mundo. Muito se fala sobre música
e muitas vezes a classificação é inadequada e incoerente. Música é uma arte, isso é fato. E sem
dúvidas, é a arte suprema. Ou seja, consegue ser superior a qualquer outra. Não se faz Teatro
sem Música. As mais belas pinturas de qualquer época e de qualquer estilo não lembram uma
canção característica? Não há como dissociar a música de qualquer outra coisa da vida. Não
precisamos de Engenheiros, Médicos, Advogados etc. em todo o tempo, mas a música
acompanha cada um desses profissionais em seus carros, em seus consultórios, em suas casas,
com certeza, nas festas. Enfim, em todo e qualquer lugar desse Planeta.
- Conceito Técnico:
2.1. Melodia
2.2. Harmonia
É uma combinação de dois ou mais sons que estabelecem um significado harmônico e dão
sentido à melodia. Normalmente a harmonia é caracterizada pelos acordes.
2.3. Ritmo
Diz-se, também, que é o movimento definido por um padrão, sendo constituído pela
duração e acentuação dos sons e das pausas.
O uso que os gêneros musicais fazem do ritmo varia. A maior parte da música
ocidental baseia-se num ritmo divisivo, ao passo que a música não-ocidental usa mais ritmos
aditivos. A música africana faz um uso intenso de polirritmos, e a música indiana usa ciclos
complexos, como 7 ou
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3.1. Pentagrama
Linha
Espaço
3.2. Clave
A clave que iremos estudar na prática do violão, Guitarra, cavaquinho, Violino etc será a clave
de sol. Essa clave dá nome à nota escrita na segunda linha – sol.
dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá
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OPUS INSTITUTO MUSICAL
Na música existem sons com duração longa e sons com duração breve ou curta.
Também existem momentos que se interrompe o som (silêncios). A relação entre durações de
sons definem o ritmo. Na notação musical atual, cada nota escrita na pauta informa a altura e
também a duração. Os valores definem a duração relativa dos sons. As figuras indicam a
duração dos sons e as pausas indicam a duração dos silêncios.
Para cada figura existe uma pausa correspondente com a mesma duração. A seguir são
mostradas as figuras com suas respectivas pausas.
Figuras
Pausas
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3.4. Compasso
- Compasso Binário
É formado por dois tempos, sendo o primeiro forte e o segundo fraco. Pode ser classificado
como Simples (2/8, 2/4, 2/2), ou Composto (6/16, 6/8, 6/4).
- Compasso Ternário
É formado por três tempos, sendo o primeiro forte, o segundo e o terceiro fracos. Pode ser
classificado como Simples (3/8, 3/4, 3/2) ou Composto (9/16, 9/8, 9/4).
- Compasso Quaternário
É formado por quatro tempos, sendo o primeiro forte, o segundo fraco, o terceiro de
intensidade média (Chamado também de meio forte) e o quarto fraco. Pode ser classificado
como Simples (4/8, 4/4, 4/2) ou Composto (12/16, 12/8, 12/4).
- Compasso Alternado
É formado pela junção de dois ou mais tipos de compassos diferentes. Por exemplo: 5/16, 7/8,
11/4 etc. O compasso 5/4, por exemplo, pode ser gerado pela fusão dos compassos 2/4 + 3/4.
Mas existem muitas outras possibilidades de compassos alternados, relacionando desta
mesma forma.
- Compasso Simples
É o compasso cujos tempos podem ser divididos por dois. Também podemos dizer que a
unidade de tempo do compasso pode ser naturalmente repartida em duas partes iguais.
Podem ser binários (2/8, 2/4, 2/2), ternários (3/8, 3/4, 3/2) ou quaternários (4/8, 4/4, 4/2).
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- Compasso Composto
É o compasso cujos tempos podem ser divididos por três. Também podemos dizer que a
unidade de tempo do compasso composto pode ser naturalmente repartida em três partes
iguais. Podem ser binários (6/16, 6/8, 6/4), ternários (9/16, 9/8, 9/4) ou quaternários (12/16,
12/8, 12/4).
OBS.: O Professor mostrará algumas músicas pra exemplificar o que foi dito acima.
3.5. Métrica
O próximo exemplo mostra, além da duração dos valores, a visualização dos tempos e partes
de tempo.
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3.6. Tablatura
Tablatura é uma forma de notação musical que permite ao músico saber onde colocar
os dedos em um instrumento, ao invés de informar especificamente as notas, divisões
rítmicas, compassos etc, como faz o pentagrama e seus elementos.
A tablatura é, na maioria das vezes, feita para instrumentos de cordas trasteados, não
sendo exclusividade.
Três tipos de tablatura para órgão também foram usadas na Europa: a alemã, a
espanhola e a italiana. Existe também para Harpa, muito usada na Espanha e no País de Gales.
Tablatura é encontrada, por muitas vezes na internet sendo chamada de “Tab”, sua
abreviatura.
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Com o intuito de tornar nossos alunos bons conhecedores do seu objeto de estudo,
selecionamos alguns pontos de anatomia básica dos instrumentos para que não tenha
dificuldades na hora de escolher um instrumento para um fim específico, nem sofra
constrangimento ao conversar com alguém esclarecido sobre os diversos assuntos abordados
neste capítulo. Cada curso fará com que o aluno conheça os pontos específicos do que está
estudando.
4.1. Madeira
Tudo que tem massa reage a vibrações. Cada elemento físico tem uma faixa de
frequência limite para vibrar com as ondas sonoras. Com as madeiras funciona da mesma
forma. Elas vibram e reagem ao som de uma determinada frequência. Entendendo isto,
percebemos que não existe som de madeira melhor ou pior, depende apenas do que
precisamos.
Vale observar que o preço do instrumento não está ligado unicamente à madeira, mas
a todos os demais acessórios utilizados na fabricação. Estes acessórios serão mencionados e
abordados mais à frente.
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As madeiras são separadas pela sua densidade, rigidez e timbre, para construção de
várias partes do instrumento, como braço, escala etc. algumas madeiras são melhores para
construção de violinos, violões, cavaquinhos, e pode não funcionar tão bem para uma guitarra.
- Mogno
Madeira macia e pesada, com o som repleto de frequências baixas e médias. Usada nas Gibson
e PRS, dentre algumas outras marcas.
- Alder
Madeira dura e densa. Pesada e porosa. Tem sonoridade estridente, muito rica em agudos. É a
madeira usada nas clássicas Fender Stratocaster e outros modelos.
- Ash
Também dura, densa, pesada, porosa e estridente. Usada nas primeiras Stratocaster e
Telecaster da Fender. Atualmente é usada nos modelos mais caros da Fender.
- Maple
Madeira muito densa e dura. Ideal para suportar a tensão das cordas. Por isso é muito utilizada
como braço para instrumentos. É também utilizada como cobertura (Tampo, topo) no corpo
dos instrumentos mais caros de Mogno e Basswood, dependendo do modelo, pois além de ser
bonita, acrescenta frequências mais altas à sonoridade fechada do Mogno. É muito pesada
para servir como corpo. Mas existem guitarras com corpo em Maple.
- Ébano (Ebony)
É muito densa, escura e tem muito brilho. Madeira muito cara. Quase extinta. É usada como
escala das guitarras mais luxuosas.
- Rosewood (Jacarandá)
Madeira escura, do avermelhado ao quase preto. Sonoridade rica, grave cheio, muito boa em
altas frequências e médios aveludados. Madeira muito porosa, usada na escala de
instrumentos. Muito cara e rara.
Fonte: www.bluesnjazz.com.br/arquivo/guitarra_blues4.htm
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4.2. Captadores
Captadores são o cérebro e o coração de uma guitarra. São eles que definem o timbre
inicial. São eles que “ouvem” o que você faz nas cordas da guitarra e levam ao amplificador.
Por isso é importante escolher bem o Cap antes de comprar uma guitarra. Sempre se deve
relacionar o tipo de captador ao estilo que se toca ou que se deseja tocar. Muitos cometem
erros clássicos, como por exemplo, comprar um modelo tipo Les Paul, com captadores
Humbuckers pra tocar músicas mais ritmadas como Axé, Funk etc, onde os captadores têm um
timbre mais pesado e não tem tanta versatilidade para este tipo de música, que é adequada a
utilização de Single Coils.
Tipos de Captadores:
- Magnéticos
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- Piezo
Pouquíssimos guitarristas utilizam captadores deste tipo. Eles são mais utilizados em violões,
normalmente, abaixo do rastilho. Em guitarras, captadores piezoelétricos são usados em
alguns casos pra destacar um timbre com aparência mais acústica ao instrumento.
- Single Coil
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Famosos pela utilização em Guitarras tipo Les Paul e SG. Porém, são muito utilizados em vários
modelos, incluindo guitarras semi acústicas, também em Flying V, Explorer etc.
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A sonoridade de cada captador torna outro fator diferencial entre eles. O Single tem
um som bem mais estridente, agudo, brilhante, aberto etc. Já o Humbucker tem sonoridade
mais potente, mais fechada e mais pesada. Um dos motivos pelo qual a maioria das guitarras
de Rock são equipadas com Humbuckers. Porém, alguns músicos preferem usar Singles ou
outro tipo de captador chamado “Mini Humbucker”, que é um Duplo com dimensões de
Single. Guitarras que mesclam Singles e Duplos, em alguns casos, podem ser consideradas mais
versáteis.
A quantidade de captadores depende muito do projeto da Guitarra e pra que estilo ela
serve. Não é porque uma guitarra tem três captadores que ela é melhor ou tem um timbre
melhor que outra de dois. Tudo vai depender das combinações de cada captador com sua
chave seletora. Há guitarras com dois Humbuckers que se tornam mais versáteis que outras
que mesclam os singles e os duplos, porque se utiliza de combinações que proporcionam uma
vasta gama de possibilidades de timbres.
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4.3. Pontes
Geralmente, quando compramos nossa primeira guitarra, não está tão claro o estilo
musical que ela servirá pra tocar. O normal, quando não se conhece o instrumento, é comprar
o que melhor se encaixa no nosso bolso, tentando, também, chegar num consenso da estética
do instrumento. Naturalmente, conforme nos aprimoramos e começamos a definir nosso
estilo, se torna necessária a troca de alguns componentes ou, até mesmo, a própria guitarra.
- Ponte fixa
Como o próprio nome diz, ela é uma ponte livre da ação de movimentos. Mantém-se
estável o tempo todo. Possuem seis Saddles (carrinhos) que servem como apoio para as cordas
que, neste tipo de ponte, passam por dentro da guitarra. A regulagem da altura das cordas é
feita individualmente através de dois parafusos localizados na parte superior de cada carrinho.
Já o ajuste das oitavas é realizado através dos parafusos com molas, na parte traseira da
ponte. Uma das vantagens deste tipo de ponte é manter o instrumento afinado por mais
tempo.
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Este tipo de ponte divide-se em duas partes: a ponte e o Cavalete (Tailpiece). O ajuste
das oitavas é feito pelos carrinhos dentro da ponte. A regulagem das cordas é feita pelos dois
parafusos nas laterais da ponte, o que pode dificultar um pouco o processo, uma vez que não
há a possibilidade de regular as cordas individualmente. Porém, uma guitarra bem construída,
conta com pontes robustas e bem alinhadas, o que permite um melhor ajuste das cordas,
independente de não ser individual.
- Ponte Flutuante
São pontes fixas, mas que permitem um pequeno movimento que rebaixam as notas
em alguns tons. Esse movimento das notas é feito através de uma Alavanca. Elas apresentam
ajustes individuais dos carrinhos e também da altura das cordas. Esse tipo de ponte é
fabricado por várias marcas. Assim com a ponte totalmente fixa, a passagem das cordas é por
dentro da guitarra.
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Este tipo de ponte é muito conhecido e amplamente utilizado no Rock e Heavy Metal.
A característica principal desta ponte é que ela permite alavancar pra frente e para trás,
elevando e rebaixando notas em vários tons, permitindo a utilização de efeitos sonoros com a
alavanca, diferente das pontes citadas acima. Possuem ajustes dos carrinhos para oitavas e um
grande diferencial é a micro afinação, que nada mais é do que um ajuste fino para a afinação
do instrumento.
Existem vários modelos patenteados desse tipo de ponte. A Ibanez possui os modelos
Edge’s, que apresentam Tecnologia exclusiva da marca, e equipada com o Sistema ZPS, de
regulagem de tensão das cordas.
Muitos a chama de “Ponte Floyd Rose”. Porém, é importante saber que o nome “Floyd
Rose” advém do seu criador e primeiro fabricante. Ao passar dos anos, algumas empresas
passaram a obter licença para uso e até mesmo fabricação própria de modelos semelhantes às
Floyds.
Uma das principais vantagens deste sistema é, sem dúvida, o duplo bloqueio das
cordas, que permite que a guitarra se mantenha afinada, através das travas, até mesmo depois
de um uso intenso da alavanca. Este bloqueio das cordas é feito pela trava “Lock Nut”, que
prende as cordas através de parafusos no Nut, que fica entre o braço da guitarra e o Head
Stock (Mão do instrumento, onde ficam as tarraxas e a logo marca do fabricante do
instrumento). Quando utilizamos a alavanca de forma intensa, se não houver algo que impeça
as tarraxas e cordas de se movimentarem (Nessa região), com certeza, elas desafinarão, pois
sairão da sua posição inicial e no retorno, muito possivelmente, não chegarão ao local exato de
onde estavam, causando uma conflito na harmonia dos intervalos entre as cordas. A micro
afinação é feita através de tarraxas redondas, localizadas na parte traseira da ponte.
A mudança de afinação e troca de calibre de cordas requer que as pontes tenham suas
tensões reguladas novamente, pois podem apresentar pressão maior das cordas, causando
empeno no braço, oitavas trastejando, até mesmo prejudicar nossos nervos e tendões.
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4.4. Trastes
Cada corda, quando tocada livremente, produz uma nota. Se o músico desejar tocar
uma nota mais aguda, ele precisa dividir a corda em partes menores pra que ela soe em uma
frequência maior. Alguns instrumentos, como o violino, não têm trastes, ou seja, cabe ao
músico colocar o dedo exatamente sobre o ponto de divisão da corda. Isso permite executar
qualquer nota possível dentro da extensão da corda, com variações microtonais, mas torna a
execução muito difícil. Em instrumentos que possuem trastes, basta que o músico coloque o
dedo em um ponto antes do traste para que a corda, apoiada sobre ele, seja dividida
exatamente na medida determinada pelo fabricante do instrumento. Isso permite uma
execução rápida e precisa, mas por outro lado, torna impossível a execução de notas
intermediárias e a microcorreção de afinação.
Nos instrumentos ocidentais, os trastes são comumente montados para permitir que a
corda seja dividida em intervalos de semitom.
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4.5. Tarraxas
Tarraxas são acessórios que servem para segurar as cordas e ajustar sua afinação.
Existem vários modelos, mas apenas dois tipos: com trava e sem trava. Acontece que, o
movimento constante das cordas com Bends, dedilhados e ritmos nas cordas acaba girando de
forma muito pequena a tarraxa. Esse giro constante desafina o instrumento. Algumas marcas
têm tarraxas mais resistentes, e, nem sempre precisam de travas. Porém, instrumentos de
valor mais baixo não têm tanto capricho na fabricação, tendo como consequência uma
desafinação constante, o que gera uma rejeição por parte de quem já tem um bom nível como
músico e exige mais qualidade de seus equipamentos.
As tarraxas com travas possuem o que o nome já diz: “travas”, que não permitem que
ocorra o giro da tarraxa por pressão ou movimento das cordas. As marcas mais famosas são
“Gotoh” e “Schaller”.
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4.6. Alavanca
4.7. Potenciômetro
São dispositivos elétricos têm a sua resistência elétrica alterada mecanicamente. Veja
a foto ao lado. São muito usados para controlar / alterar as características de entrada / saída
de aparelhos eletrônicos, como volume, balanço, graves, brilho, contraste, cor, tempo de
funcionamento (em TV's, DVD's, monitores, relógio). São também conhecidos como resistores
variáveis, ou ainda, reostatos. Na guitarra, serve para redução de volume, ganho, agudos,
graves etc.
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4.8. Tones
4.9 Tensor
Tensor é uma haste de ferro que fica dentro do braço da guitarra. Como qualquer
outro instrumento de madeira, a guitarra sobre alterações com a temperatura. O exemplo
mais prático é a dilatação que os objetos sofrem em dias de calor. Isto é facilmente percebido
na guitarra, pois, por se tratar de medidas de precisão, apresentam alterações na altura das
cordas e algumas vezes na afinação das notas.
Para controlar esta alteração existe o tensor, que além de dificultar estas alterações,
oferece uma forma de regular, se for necessário. Guitarras mais modernas, com 24 casas, têm
um braço “fino” e, como qualquer guitarra, sofrem muito a influência da temperatura,
sobretudo aqui no Brasil, onde, num só dia, faz calor e frio, faz sol e chove, as guitarras
demoram um tempo para se estabilizarem.
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5. Amplificadores:
Amplificadores são conhecidos como “Caixa de som”, pelos leigos, devido ao seu
formato semelhante a uma caixa, mas, equipada com um circuito eletroeletrônico e alto-
falantes, que reproduzem, via cabo, tudo que é feito no instrumento.
- A pré-amplificação, que amplia o sinal recebido dos captadores da guitarra até um nível que
permite que ele seja manipulado;
Por sorte, a maioria dos amplificadores vem com um conjunto de controles simples
que permitem a qualquer usuário manipular o som que sai da guitarra, assim como uma
Interface. Aprender a usar um amplificador é tão simples quanto manusear estes botões.
É importante sempre ligar a Guitarra ao Amplificador desligado, para que não funcione
sem nada conectado às suas entradas, o que pode danificar seus componentes.
Alguns Amps, como são carinhosamente chamados pelos músicos, possuem mais de
uma entrada, para que se possa usar outros instrumentos ou microfones. Esses amplificadores
são chamados “Multi-uso”, e não são específicos de guitarra.
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Grande parte dos músicos tem dúvidas sobre amplificadores valvulados. Resolvemos,
então, dedicar uma parte do nosso método a abordar o funcionamento e os recursos destes
amplificadores, diferenças, componentes etc.
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- Criação da válvula
Thomas Edson não conseguiu achar uma aplicação prática para a válvula e muitos
outros nomes tiveram papel importante na evolução da válvula até ela se tornar componente
principal de TVs, rádios e vários outros equipamentos eletrônicos no meio do século passado.
Entre esses nomes, temos W. R. Preece, John Ambrose Flemming e Lee De Forest, sendo o
último o pesquisador que descobriu que colocando uma grade com carga negativa entre o
filamento e o fio (hoje chamado de placa), uma corrente maior era produzida entre o
filamento e a placa e que pequenas variações de tensão (voltagem) na grade se traduziam em
grandes mudanças na quantidade de corrente elétrica circulando entre filamento e placa.
Com o passar dos anos, a válvula evoluiu e de início à criação de dispositivos de rádio.
Posteriormente, esses dispositivos foram evoluindo, a válvula foi ganhando novos formatos e
utilidades e a partir daí começaram a surgir diversos equipamentos que se utilizavam da
invenção de Thomas Edson, como TVs, Rádios, Conversores e outros.
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- O Amplificador Valvulado
Essa característica, fez com que os amplificadores valvulados se tornassem uma febre
entre músicos, especialmente os guitarristas. O uso difundido de amplificadores valvulados
nos anos 50, 60 e 70, aliado ao surgimento de diversas bandas famosas cujos guitarristas –
hoje, ícones da música – utilizavam esses amplificadores, levou os valvulados a um estágio de
“objeto de desejo” que permanece até hoje.
Alguns componentes têm maior importância por serem cruciais na formação do timbre
característico. O transformador da fonte e a própria fonte devem ser de boa qualidade e
projetados adequadamente de acordo com o circuito que vai alimentar. As válvulas do
primeiro estágio de amplificação (em geral, válvulas pequenas, com cerca de 6 ou 7cm de
altura) também devem ser de boa qualidade, pois são responsáveis diretas pelo timbre do
amplificador. As válvulas de potência e o transformador de saída são os responsáveis por
aumentar o volume do áudio e enviá-lo ao alto-falante. Se forem de boa qualidade e o circuito
estiver bem projetado, eles conseguem fazer isso sem comprometer o áudio já timbrado que
veio do pré-amplificador.
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característica de timbre, ganho, distorção e área de trabalho, gerando resultados
diferentes. Um exemplo é o Twin Amp da Fender que usa válvulas 12AX7 no pré-amp e 6L6 na
potência, tendo o som extremamente limpo e cristalino, enquanto um Marshall JCM900 utiliza
12AX7 no pré-amp e EL34 na potência, tendo o som com mais ganho e levemente “sujo”.
Cada válvula tem suas próprias características e não podem ser substituidas umas
pelas outras (exceto em raros casos específicos). Além das válvulas, o projeto do circuito e seus
componentes também são responsáveis diretos pela característica timbral do amplificador
valvulado.
Atenção: isso é uma explicação básica e não ensina ninguém a mexer em circuitos
eletrônicos. Amplificadores valvulados trabalham com tensões (voltagem) altas (acima de
500V) e podem matar. Se você não tem conhecimento técnico para fazer manutenção e/ou
modificações em seu amplificador valvulado, leve-o para alguém qualificado. Jamais abra um
amplificador ou qualquer outro equipamento eletrônico sem ter conhecimento técnico.
Existem ainda os amplificadores híbridos que são uma mistura de valvulado com
transistorizado. Em geral, os híbridos têm uma (ou mais, em alguns casos) válvula no pré-
amplificador e a potência fica por conta de transistores ou chips. Esses amplificadores têm o
“calor”, porém sem a saturação e a amplitude dinâmica de um valvulado.
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- Ligar e Desligar
Para desligar, basta desligar a chave stand-by e, em seguida, desligar a chave on/off.
Não há necessidade de esperar para desligar uma ou outra chave, apenas é recomendado
desligar na sequência sugerida para que o amplificador não produza nenhum tipo de ruído ou
o “pop” característico. É recomendável esperar as válvulas esfriarem antes de transportar ou
guardar o amplificador.
- Transporte
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- Timbrar
- Conexões e impedância
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Exemplo:
A maioria dos amplificadores valvulados tem uma chave de impedância junto à saída e
ela pode ser utilizada para o casamento da impedância do amplificador com a impedância da
caixa. Em geral, as chaves têm as opções 4, 8 e 16 Ohms, abrangendo a maioria das caixas
utilizadas no mercado, basta o usuário trocar a chave para a opção certa na hora de conectar e
não terá problemas.
Isso permite que cada efeito e/ou alteração no sinal de áudio tenha o melhor
rendimento e qualidade possível, garantindo que o timbre do amplificador não será “perdido”
no meio do caminho e que cada efeito soe como deveria. Se você usa um pré-amplificador
separado, a saída dele deve ser inserida no Return, ou seja, na entrada da potência.
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- Entradas
Alguns amplificadores valvulados têm duas ou mais entradas (alguns têm até 4). Essas
entradas são semelhantes, porém algumas têm uma impedância um pouco maior, sendo ideal
para uso com guitarras que têm captadores ativos ou de alto ganho. Em geral, em um
amplificador de 2 entradas, a entrada 1 é para guitarras de baixo ganho e a entrada 2 é para
guitarras de alto ganho. Em amplificadores com 4 entradas, ocorre o mesmo, porém com as
entradas 1 e 2 para baixo ganho, enquanto 3 e 4 são para alto ganho.
- Partes e Componentes
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O sistema acústico é preso num cone de papelão (ou outro material similar), preso à
carcaça. Na ponta do cone encontra-se o diafragma, bem ao centro e este preso à bobina. Na
borda encontra-se a “aranha”, parte bem flexível presa direta ao cone. A aranha pode ser feita
de diversas técnicas, dobradura/chanfradura em papel, borracha e outros materiais flexíveis.
No caso de falantes para guitarra é mais comum uma dobradura tipo sanfonada.
- Potência
Seu amplificador possui uma potência, que no áudio é medida em RMS (Root Mean
Square - potência média quadrática ou potência eficaz), que é o produto médio de corrente e
tensão. Na prática a potência, mesmo em RMS é somente uma referência, em nada tendo a
ver com a pressão sonora produzida pelo falante (volume). Não é raro, encontrarmos
amplificadores com maior volume, mesmo sendo ligeiramente menos potentes que outro. A
eficiência dos sistemas de áudio depende de inúmeros fatores, sendo a maioria não lineares, e
é por isso que existe tanta confusão sobre a matéria.
“a potência do falante não pode ser menor que 50% a mais que do amplificador”.
Portanto, esta potência extra não possui valor fixo, podendo inclusive haver
casamento perfeito com potências iguais entre amplificador e falantes, até porque quando os
amplificadores são grandes (100W RMS, p. ex.), raramente se usa o volume no máximo,
quando muito em
gravações, ou seja, por tempo relativamente curto comparado aos ensaios e shows,
que normalmente são as principais utilizações.
Cabe salientar também, que ainda que se utilize um falante de mesma potência que o
amplificador, os fabricantes costumam projetar seus equipamentos com uma margem de
segurança. Desta forma, falantes de 50W costumam tolerar potências ligeiramente superiores
(especialmente os picos).
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A questão mais importante da potência do alto-falante é que ela não pode excessiva.
Um falante de 300W RMS geralmente não serve para um amplificador de guitarra (mesmo um
de 100W), pois via de regra, quanto maior a potência maior a dureza do cone e menor a
sensibilidade do falante. Alto-falantes para P.A., por exemplo, possuem sensibilidade muito
menor que aqueles para guitarra. Importante salientar que estamos falando de potência de
um único alto-falante.
- Casamento de impedâncias
O termo impedância, vem da palavra impedir, ou seja opor a algo ou alguma coisa. É
uma espécie de resistência. No caso do áudio, ela é a oposição de um circuito ao sinal, assim o
acoplamento de dois circuitos com impedâncias distintas irá dificultar o fluxo regular do
mesmo.
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Ohms, representados pela letra grega ômega, é uma resistência elétrica, uma unidade
de medida reconhecida pelo SI (Sistema Internacional de Unidades). Ohms é a relação entre a
tensão de um volt e uma corrente de ampére, ou seja, é a impedância dos mesmos, isto quer
dizer que alto-falantes de 4 ohms devem ser ligados em amplificadores que foram projetados
para trabalharem com a mesma impedância no caso 4. Se for ligado a um amplificador de 4
ohms um falante de 2 ohms temos uma sensação de aumento de potência, porém é prejudicial
já que isto fará com que a saída do amplificador aqueça podendo levá-lo a ter sua saída
danificada.
Existem amplificadores que podem trabalhar com várias impedâncias sem problemas,
depende do projeto. Também temos a possibilidade de combinarmos 2 ou mais alto-fantes
com impedâncias iguais ou diferentes para obtermos uma impedância desejada ligando-os em
série, paralelo ou série + paralelo. Por exemplo: dois alto-falantes de 4 ohms ligados em
paralelo dá a impedância final de 2 ohms e se forem ligados em série a impedância final é de 8
ohms.
Exemplos:
2 - ligando UM falante de 8ohms: potência dissipada pelo amp: 200w, ou seja, o falante tem
que ter 200w de potência.
3 - ligando dois falantes de 4 ohms em serie: 8ohms de impedância final, potência dissipada:
200W dividindo a potência por dois... 100w pra cada falante... ou seja, pode usar dois falantes
de 100W .
4 - ligando dois falantes de 8ohms em paralelo: 4ohms de impedância final: potência dissipada
pelo amp: 300W, ou seja, pode usar dois falantes de 150W.
- Sensibilidade:
Assim como o power possui um ponto de excitação, ou seja, um nível mínimo de sinal
para que possa amplificar, os falantes também precisam de um nível mínimo para funcionar
direito, ou na sua melhor performance.
Se você ligar um amp pequeno numa caixa muito potente, você irá perceber que
inicialmente temos a sensação de que o volume não aumenta. Depois sentimos um aumento
abrupto de volume, quando passa de certo nível. Isto ocorre porque no início o sinal gerado
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ainda não era suficiente para “tocar” o falante, depois que chegou na amplitude
suficiente o falante começa a operar normalmente.
Potência e sensibilidade são conceitos diferentes, mas existe uma correlação. Isto se
deve ao fato de que para oferecer muita potência o woofer precisa de um cone mais duro para
aguentar a movimentação mais extrema e consequentemente fornecer mais pressão sonora.
Neste sentido, mesmo que indiretamente, diminui a sensibilidade.
Outra questão, é que a sensibilidade também não é linear, ela também pode variar de
acordo com a frequência. Assim um falante pode ser mais sensível para graves que para
médios, por
exemplo. Isto explica porque às vezes com volume baixo o timbre “puxa” mais para
uma frequência e quando aumentamos o volume, a resposta muda e o som também.
A Opus tem uma grande preocupação com o bom estado físico dos seus alunos. Por
isto separamos um capítulo específico para falar sobre saúde, postura etc, para que você,
aluno, possa estar estudando de forma ergonômica, evitando problemas de saúde que
venham impossibilitá-lo de evoluir nos estudos. Relacionamos abaixo alguns tópicos básicos de
alongamento e aquecimento para que você possa estar preparado para iniciar os estudos com
o corpo pronto.
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- Alongamento:
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Na teoria musical estudamos termos, conceitos, regras, figuras, leitura, e tudo mais que possa
nos deixar informados sobre nossa amada arte. A partir de então, iniciaremos os estudos sobre
conceitos e elementos musicais que, com certeza, você já deve ter ouvido falar, mas não
conhecia de fato.
7.1. Nota
Muitas pessoas confundem várias coisas dentro da teoria musical. Alguns, por exemplo,
confundem nota com “Acorde”. O que é bastante diferente.
O som é o resultado da vibração de corpos elásticos, que se propaga no ar por meio de ondas
sonoras. Essas vibrações podem ser dividas em duas categorias: Vibração Regular e Vibração
Irregular. A vibração regular é responsável pela produção de sons de altura definida, que são
conhecidas como notas musicais, por exemplo, a vibração da corda de um violão. Por outro
lado, a vibração irregular produz sons de altura indefinida, normalmente chamada de ruído ou
barulho, por exemplo, uma bateria e uma percussão produzem vibrações irregulares. Dessa
maneira, na música utilizamos esses dois tipos de vibrações.
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7.2. Frequência
A frequência é o número de vibrações por segundo. Ou seja, a quantidade de vezes que a onda
completa um ciclo por segundo. A unidade de medida é conhecida como Hertz (Hz). A nota LÁ
que utilizamos como referência na afinação de instrumentos possui 440 vibrações por
segundo, ou seja, 440 Hz. Quanto maior a frequência, mais agudo será o som emitido. As
Ondas agudas são sempre mais curtas. Já as graves, são ondas longas e que dão trabalho para
serem controladas.
7.3. Altura
De todas as características do som a altura é a mais importante. A altura da nota está ligada à
frequência de vibração de um corpo elástico (como as cordas de um violão, por exemplo).
Quanto maior a velocidade da vibração, mais agudo será o som emito pelo corpo. Porém,
dentro da escrita musical, a altura estará ligada pela posição da mesma no pentagrama e pela
clave empregada. Quando executamos notas de diferentes alturas de maneira alternada
temos como resultado uma melodia. Ao executarmos notas de diferentes alturas de forma
simultânea teremos como resultado um acorde. Vale observar que “Altura” não significa
“Volume”.
7.4. Intensidade
A intensidade está relacionada ao grau de força aplicada na execução dos sons. Na escrita
musical a intensidade é identificada por sinais de dinâmica. A intensidade está relacionada
com a amplitude, ou seja, quanto maior a amplitude mais forte será o som.
7.5. Dissonância
Quando executamos dois ou mais sons de maneira simultânea são produzidos efeitos de
consonância ou dissonância. A característica predominante na consonância é a sensação de
repouso e estabilidade que as notas executadas transmitem. Por outro lado, a dissonância
produz uma sensação de movimento, tensão ou instabilidade.
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7.6. Timbre
Podemos distinguir o som produzido por uma voz ou por um violão. Essa capacidade de
distinção de sons está ligada ao conceito de timbre. O timbre está relacionado à intensidade e
da qualidade dos harmônicos produzidos pelo som. As características do timbre estão ligadas a
fatores como o material com o qual é feito o instrumento, a maneira com que o som é
produzido e como ressoam. Há instrumentos que soam de forma similar a outros. Por isso é
preciso ter um ouvido apurado para ter certeza de qual instrumento está sendo tocado nesse
momento. É bastante comum confundir Teclados com Guitarras nos solos velozes de Heavy
Metal Melódico. Isso porque alguns tecladistas apreciam o timbre de Lead similar ao da
guitarra distorcida. Quem conhece bem o instrumento, sabe diferencias bem os bends e o tipo
de fraseado feito pelo músico.
Outro aspecto extremamente importante é que o timbre não altera a frequência da nota, ou
seja, a nota dó executada por um violão possui a mesma frequência ou altura de um dó
executado por um saxofone.
7.7. Escala
Podemos definir escala como sendo sequência de notas que obedece a uma determinada
regra, sendo cada tipo de escala regido por sua regra. É uma sucessão de notas consecutivas
de maneira ascendente ou descendente. Normalmente as notas de uma escala estão
compreendidas numa oitava. As escalas podem ser classificadas quanto ao número de notas:
as escalas de cinco notas são chamadas de pentatônicas, escalas de seis notas são chamadas
de hexacordal, já as escalas de sete notas são chamadas de heptatônicas, por outro lado, as
escalas de oito são camadas de octatônicas e por fim, a escala de doze notas é chamada de
artificial ou cromática.
7.8. Tonalidade
Tonalidade é um campo musical, onde, de acordo com uma regra determinada, utiliza-se uma
quantidade definida de notas e acordes para composição e execução de uma música. Quando
um cantor pede ao pianista um “Fá maior”, ele expressa ao músico que deverá cantar todas as
melodias baseadas nas notas da escala de Fá maior, e que, os acordes que servirão como base
para tal melodia terão formação que respeite esta escala. Qualquer acorde que não faça parte
da tonalidade em questão é tido como uma variação tonal, e, naquele momento, a melodia
pode ser modificada pela alteração deste acorde.
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Instrumentos melódicos não são, propriamente, aqueles em que só se é possível tocar uma
nota de cada vez (Flauta, por exemplo), mas aqueles em que sua aplicação, na maior parte do
tempo, é de apenas uma nota. Os instrumentos de orquestras sinfônicas, como Violino,
Violoncello, Viola, Baixo acústico etc, são considerados instrumentos melódicos, pois a
execução das músicas escritas são feitas com notas individuais em quase todo o tempo. Já os
instrumentos de sopro, como Flauta, Clarinete, Pistão, Saxofone etc, são sempre melódicos,
pois não podem executar mais de uma nota por vez.
Instrumentos harmônicos são os que conseguem unir duas ou mais notas de uma vez,
podendo executar uma harmonia. Guitarra, violão, Harpa, Contrabaixo elétrico, Cavaquinho,
Piano, Acordeon etc, são alguns dos muitos que ocupam essa categoria. Os instrumentos
melódicos e harmônicos são basicamente divididos desta forma.
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8. O que é acorde?
Acorde é um conjunto de três ou mais notas, tocadas de forma simultânea, que obedecem a
uma determinada regra de formação. Existem vários tipos de acorde, que são divididos por
duas categorias, que veremos mais à frente. De forma geral, nunca podemos confundir “Nota”
com “Acorde”. Como já visto antes, Nota é um som individual. Já os acordes, sons em
conjunto, de forma ordenada e regrada. Os acordes podem ser montados pelos mais diversos
instrumentos harmônicos, inclusive, por um conjunto de vozes (a partir de três).
Separando por maiores e menores, podemos começar a entender como funcionam os acordes
e saber como as escalas influenciam os mesmos na sua construção. Esta parte será vista na
Apostila Opus II, no trecho “Formação de acordes maiores e menores”.
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8.3. Pestana
A Pestana nada mais é do que uma técnica em que tocamos duas ou mais notas pressionando-
as com apenas um dedo. É necessário cuidado na hora de executar acordes com pestana, pois
pode causar dores nos tendões e nos nervos da mão esquerda (ou direita, pra quem é
canhoto). A força não deve ser maior que a necessária. Vale a pena observar a tensão do
instrumento, pra que não force o estudante a ter que usar força indevida e com postura
inadequada, causando a famosa tendinite e outros problemas que podem ser crônicos,
podendo chegar a impossibilitar o estudante de continuar a tocar seu instrumento.
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