Sie sind auf Seite 1von 14

INTEGRANTES DO GRUPO

N.º Nome Classificação


Gercia Cateco
Hamilton Chimissa
Helena Neto
Joana Manuel
Maravilha Satiola
Ruth Vieira

1
INTRODUÇÃO

O trabalho que agora se apresenta, tem como tema o Membrana Citoplasmática,


orientado pela docente da disciplina de Biologia, procura-se ao longo deste trabalho
apresentar de modo abrangente todos os aspectos inerentes ao tema em estudo.
A membrana citoplasmática ou plasmalema (plasmática) é a estrutura que
delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela
estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular,
que pode ser a matriz dos diversos tecidos.

Assim, para se alcançar de modo pleno os objectivos de realização do presente


trabalho, traçou-se os seguintes objectivos gerais e específicos.

Objectivo Geral:

 Conhecer a membrana citoplasmática e sua função na célula;

Objectivos Específico:

 Saber o que é a membrana citoplasmática;


 Determinar a função da membrana citoplasmática;

O método criteriosamente acolhido na pesquisa é o da revisão bibliográfica, que


corresponde a pesquisa em livros e artigos científicos.

Quanto a estrutura do trabalho, inicialmente, temos a introdução, seguida do


referencial teórico, ou desenvolvimento, onde é espelhado e desenvolvido o trabalho na
íntegra, depois vem as conclusões, seguida das referências bibliográficas.

2
1. REFERENCIAL TEÓRICO: A MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

1.1 Conceitos e Definições:

1.1.1 Célula

As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Alguns


organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula).
Outros, tais como os seres humanos, são pluricelulares (várias células).

O corpo humano é constituído por aproximadamente 10 trilhões (mais de 1013)


de células; A maioria das células vegetais e animais têm entre 1 e 100 µm e, portanto, são
visíveis apenas sob o microscópio; a massa típica da célula é um nanograma.

A célula foi descoberta por Robert Hooke em 1663 ou 1665. Em 1837, antes de a
teoria final da célula estar desenvolvida, Jan Evangelista Purkyně observou "pequenos
grãos" ao olhar um tecido vegetal através de um microscópio. A teoria da célula,
desenvolvida primeiramente em 1838 por Matthias Jakob Schleiden e por Theodor
Schwann, indica que todos os organismos são compostos de uma ou mais células. Todas
as células vêm de células preexistentes. As funções vitais de um organismo ocorrem
dentro das células, e todas elas contêm informação genética necessária para funções de
regulamento da célula, e para transmitir a informação para a geração seguinte de células.

A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para
a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em
1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges
viviam.

1.1.2 Biologia Celular

Biologia celular, ou Citologia, é o ramo da biologia que estuda as células,


tanto eucariontes como procariontes, no que diz respeito às suas estruturas internas ou
externas, funções, e sua importância na constituição, benéfica ou maléfica, dos seres
vivos. O estudo busca compreender o ciclo de vida destes seres, além dos seus reflexos
no funcionamento de diferentes meios.

Esta área de conhecimento surgiu após o desenvolvimento de técnicas


de microscopia óptica, que permitiu a observação de seres muito pequenos, os quais
foram dados o nome de célula (do latim Cella, que significa pequenos alojamentos

Toda célula apresenta componentes denominados organelas (bem desenvolvidas


ou não), que desempenham as funções que garantem a vida destes pequenos seres. As
organelas celulares compreendem: A membrana citoplasmática, o núcleo,
as mitocôndrias, os retículos endoplasmáticos liso e rugoso, os lisossomos, os
ribossomos, o complexo de
Golgi, nucléolo, peroxissomos, centríolos, citoesqueleto e cloroplastos e parede
celular (sendo este último encontrado somente em bactérias e em células
fúngicas e vegetais).

3
1.1.3 Fisiologia

A fisiologia (do grego physis = natureza, função ou funcionamento; e logos =


palavra ou estudo) é o ramo da biologia que estuda as
múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicasnos seres vivos. Em síntese, a
fisiologia estuda o funcionamento do organismo. É dividida classicamente em fisiologia
vegetal e fisiologia animal.

O campo de estudos da fisiologia animal estende os métodos e ferramentas de


estudo da fisiologia humana para espécies não-humanas. Também a fisiologia vegetal
emprega técnicas de ambos os campos citados anteriormente. Seu escopo e temas são tão
diversos quanto a diversidade da vida que existe no planeta. Por isso, pesquisas em
fisiologia animal tendem a concentrar-se no entendimento de como as funções
fisiológicas mudaram ao longo da história evolutiva dos animais.

Outros campos de estudo importantes fazem fronteira com a fisiologia e,


historicamente, não estavam dissociados, incluindo a bioquímica, biofísica, biologia
molecular, biomecânica e farmacologia. De fato, a compreensão da funções depende em
grande parte de técnicas desenvolvidas nessas outras áreas.

1.1.4 Patologia Especial

Patologia especial é o ramo da Patologia que estuda as doenças agrupando-as


através de um determinado órgão ou sistema (Patologia do sistema
respiratório, Patologia da cavidade oral) ou ainda por seus mecanismos etiopatogênicos,
como por exemplo a patologia das doenças produzidas por fungos, Patologia das doenças
causadas por radiações), dentre outras.

Nos currículos de graduação Medicina, a disciplina Patologia Especial ou dos


Sistemas às vezes é denominada Anatomia Patológica Especial ou simplesmente
Anatomia Patológica. Além da ênfase ao componente morfológico das doenças, nestas
disciplinas também são abordados os aspectos etiogenéticos e fisiopatológicos das
doenças, indispensáveis para o bom diagnóstico clínico, para a determinação de
estratégias preventivas das doenças, assim como para a instituição dos corretos meios de
terapêutica a cada caso.

1.1.5 Membrana Citoplasmática

A membrana celular é a fronteira biológica que delimita o perímetro da célula,


separando o meio intracelular do extracelular. A membrana celular, que envolve todas as
células, não é totalmente impermeável, constituindo uma barreira seletiva que permite a
troca de algumas substâncias entre o exterior e interior. Nas células eucarióticas permite
também o suporte do citoesqueleto que dá forma à célula, e a ligação à matriz
extracelular/parede e outras células permitindo a formação de tecidos.

A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula utiliza
para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o
seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser
enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se libertar,
ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).

4
2. ESTUDO DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

2.1 Composição Química

A membrana citoplasmática apresenta uma composição química onde ressaltam os


seguintes elementos:

 Açúcares

Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente


por fosfolipídeos eproteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares,
na forma de oligossacarídeos. Exteriormente, na grande maioria das células animais, a
membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídeos: o glicocálix ou
glicocálice.[4] Entre outros papéis, o glicocálix tem a função de reconhecimento químico
da célula para seu exterior e tem também função protetora, impedindo que alguns tipos
de vírus ou bactérias se anexem à célula.

 Lipídios
Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao
grupo dos fosfolipídeos. Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de
moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e
um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda molécula de álcool. A
proporção de fosfolipídeos varia muito: compõe cerca de 50% da membrana plasmática
e 90% da membrana mitocondrial.[5]
A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de
fosfolipídios. Esses lipídios são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (tem
afinidade com a água) e a cadeia hidrofóbica (não tem afinidade com a água). O grupo
fosfato está situado naslâminas externas da estrutura trilaminar. A parte situada entre as
lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.
As membranas animais possuem ainda o colesterol,[6] e as
células vegetais possuem outros esteróis, importantes para o controle da fluidez das
membranas. A uma dada temperatura, quanto maior a concentração de esteróis, menos
fluida será a membrana. As células procariontes, salvo algumas exceções, não possuem
esteróis.

 Proteínas
As proteínas são as principais fontes de energia e os principais componentes
funcionais das membranas celulares. A maioria das proteínas da membrana celular está
mergulhada na camada dupla do fosfolipídios, interrompendo sua continuidade, são
as proteínas integrais. Outras, asproteínas periféricas, estão aderentes às extremidades
de proteínas integrais. Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro
ou para fora da célula. Entre estas, encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas
a carboidratos). Algumas destas proteínas formam conexões, os fibronexos, entre
o citoplasma e macromoléculas da matriz extracelular. Os grupos sanguíneos A-B-O, M-
N e Rh, bem como fatores HLA, são antígenos da superfície externa da membrana.

5
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MEMBRANA
CITOPLASMÁTICA

A membrana celular é responsável pela manutenção de uma substância do


meio intracelular, que é diferente do meio extracelular, e pela recepção de nutrientes e
sinais químicos do meio extracelular. Para o funcionamento normal e regular das células,
deve haver a seleção das substâncias que entram e o impedimento da entrada de partículas
indesejáveis, ou ainda, a eliminação das que se encontram no citoplasma. Por ser o
componente celular mais externo e possuir receptores específicos, a membrana tem a
capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas, como hormônios.

As membranas celulares possuem mecanismos de adesão, de vedação do espaço


intercelular e de comunicação entre as células. Os microvilos ou microvilosidades são
muito frequentes e aumentam a superfície celular.

Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais, por
exemplo), que tem uma função principalmente de proteção mecânica da célula. Devido à
membrana citoplasmática não ser muito forte, as plantas possuem a parede celular, que é
mais resistente.

A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada


de moléculas de lípidos e proteínas, organizadas de forma a manter opotencial
eléctrico da célula e a controlar o que entra e sai da célula (permeabilidade selectiva da
membrana). Sua estrutura só vagamente pode ser verificada com um microscópio de
transmissão eletrónica. Muitas vezes, esta membrana contém proteínas receptoras de
moléculas específicas, os Receptores de membrana, que servem para regular o
comportamento da célula e, nos organismos multicelulares, a sua organização
em tecidos (ou em colónias).
Por outro lado, a membrana celular não é, nem um corpo rígido, nem homogêneo – é
muitas vezes descrita como um fluido bidimensional e tem a capacidade de mudar de
forma e invaginar-se para o interior da célula, formando alguns dos seus organelos.

A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825 por
Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta teoria,tendo
observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas substâncias, todas
lipossolúveis.

2.3 FUNÇÃO DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

Como citado anteriormente, a principal função da membrana é o seguinte:

 controle sobre o que entra e o que sai das células, a permeabilidade seletiva.
Entretanto, se engana quem acredita que essa é sua única função. Além disso, a
membrana também atua no reconhecimento e sinalização das células, eventos
relacionados aos glicolipídeos, glicoproteínas e proteínas.

Enfim, essa estrutura é um elemento complexo que desempenha diversos papéis no ciclo
celular. Assim, se torna indispensável para a manutenção da vida como se conhece, de

6
fato, muito provavelmente, ela nem existiria sem o surgimento das membranas biológicas
– incluindo aí a membrana plasmática.

2.4 MODELOS E ESTRUTURA DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

Modelos de estrutura da membrana


plasmática A organização estrutural da
membrana é bastante complexa, razão pela
qual ao longo do tempo têm surgido vários
modelos explicativos. Nageli e Cramer, em
1885, descobriram que as células possuem
uma membrana que as envolve. Mais tarde, a
descoberta dos lípidos como um dos seus
principais constituintes devem-se às
experiências de Overton, em 1899, que
observou que a velocidade de penetração de
uma substância na célula dependia da sua solubilidade em lípidos: quanto mais solúvel,
mais rápido o atravessamento da membrana. O primeiro modelo estrutural a ser proposto
foi o da bicamada fosfolipídica, em 1925, por E. Gorter e R. Grendel. Os dois cientistas
propunham que a membrana celular seria composta por duas camadas de fosfolípidos
cujas extremidades apolares hidrofóbicas estariam voltadas para o interior da membrana
e as extremidades polares, hidrófilas estariam voltadas para o exterior (ver figura 2),
contactando com o meio interno e externo da célula. Bicamada fosfolipídica Figura 1
Modelo da bicamada fosfolipídica.

Este modelo foi revisto por Davson e Danielli, em 1935,


que baseados em estudos de permeabilidade e de tensão
superficial da membrana propuseram uma estrutura um
pouco mais complexa (ver figura 2). A bicamada
fosfolipídica seria revestida, externa e internamente, por
uma camada proteica associada às extremidades polares hidrófilas dos fosfolípidos. A
bicamada fosfolipídica teria interrupções – poros – revestidos internamente por proteínas
que permitiam a passagem de substâncias polares através da membrana e as não polares
atravessariam a bicamada diretamente. Bicamada fosfolipídica Camada proteica Camada
proteica Figura 2 Modelo de Davson e Danielli À medida que avançaram os estudos sobre
a estrutura membranar, alguns dados não corroboraram o Casa das Ciências
rce.casadasciencias.org 2 Moreira, C. (2014), Revista de Ciência Elementar, 2(02):0062
modelo de Davson e Danielli. Análises quantitativas aos constituintes membranares
revelaram que as proteínas não existiam em quantidade suficiente para cobrir toda a
superfície da camada fosfolipídica. Para além disso observaram que as proteínas
alteravam a sua posição, evidenciando um comportamento dinâmico da organização
membranar. Surge então o modelo de mosaico fluido de Singer e Nicholson, em 1972.
Este modelo admite uma estrutura membranar não rígida, permitindo uma fluidez das
suas moléculas. Os fosfolípidos não estão estáticos nas camadas, podendo moverse
lateralmente trocando de posição com outros fosfolípidos na mesma camada e,
ocasionalmente, sofrendo transversões (do inglês “flip-flop”) de uma camada para a
outra. O modelo considera a existência de dois grandes grupos de proteínas: as integradas
e as periféricas. As proteínas periféricas ou extrínsecas são definidas como proteínas que
se dissociam da membrana após tratamentos com reagentes polares que não destroem a
bicamada.

7
2.3 TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANA

 Transporte passivo
O interior das células – o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e
substâncias orgânicas. O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado
através de difusão ou por osmose.
A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância (soluto) é menor que
a externa, e as partículas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é
maior, as substâncias tendem a sair. A difusão pode ser auxiliada por enzimas permeáveis
sendo classificadadifusão facilitada. Quando não há ação de enzimas, é chamada difusão
simples
No que se refere à osmose, quando a concentração externa de substâncias é menor que a
interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche
- plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a
entrar na célula, dilatando-a - Turgência, entretanto existe ainda a situação em que a
célula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua quantidade normal de
água,então esse fato é chamado de Deplasmólise, ou seja, uma plasmolise inversa. Neste
caso, se a diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula
estoure. As células que possuem vacúolos são mais resistentes à diferença de
concentração, pois estas organelas, além de outras funções, agem retendo líquido.
 Transporte ativo
O transporte ativo através da membrana celular é primariamente realizado
pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sódio e potássio, que tem função
de manter o potencial elétrico das células.
Muitas células possuem uma ATPase do cálcio que opera as concentrações intracelulares
baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante
mensageiro secundário. Uma outra enzima actua quando a concentração de cálcio sobe
demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por diferentes enzimas,
que não se encontram permanentemente ativas.
Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria
estrutura da membrana celular é envolvida no transporte de matéria (principalmente de
grandes moléculas) para dentro e para fora da célula:

 endocitose – em que a membrana celular envolve partículas ou fluido do exterior


- fagocitose ou pinocitose - e a transporta para dentro, na forma duma vesícula; e
 exocitose – em que uma vesícula contendo material que deve ser expelido se une à
membrana celular, que depois expele o seu conteúdo. A exocitose pode se subdividir
em Clasmocitose, defecação celular, ou Clasmatose quando resíduos provenientes da
digestão intracelular realizado pelas células é eliminado, e em secreções quando a
célula descarrega substâncias no meio externo.
Nos seres humanos e animais, a secreção serve como meio que o corpo possui de eliminar
resíduos metabólicos celulares que ainda tem importância funcional.

8
Através da fusão entre o lisossomos primários e bolsas formadas na fagocitose ou
pinocitose, forma-se o vacúolo digestório heterofágico, também chamado de lissosomo
secundário. Nesse vacúolo, parte das substâncias são digeridas e transformadas em
moléculas menores que atravessam a membrana e se espalham no citosol.
3. ESTRUTURA DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA

1. Estrutura da membrana plasmática. Ilustração: Designua / Shutterstock.com [adaptado]

As membranas biológicas, inclusive as que delimitam organelas membranosas,


possuem estruturas constituídas, basicamente, por lipídeos, proteínas e hidratos de
carbono ligados a essas estruturas. A quantidade de cada um desses componentes varia
bastante em função da função ou do tipo de célula ou estrutura que a membrana está
envolvendo. As membranas são compostas de uma porção fluida e uma porção sólida,
respectivamente lipídeos e proteínas. A estrutura se trata de duas camadas contínuas de
lipídeos e, imersas ou associadas à bicamada, proteínas que conformarão a aparência de
um mosaico, o que, muito provavelmente, deu origem ao nome do modelo: mosaico
fluido.

Os principais lipídeos das membranas se tratam de moléculas relativamente


complexas e longas denominadas fosfolipídeos. Eles nada mais são do que um tipo de
lipídeo – os esfingolipídeos ou os fosfoglicerídeos – associado à molécula de fosfato.
Esses fosfolipídeos possuem uma dupla afinidade com a água denominada anfipatia, ou
seja, uma região da molécula é hidrofílica (com muita afinidade com água) polar e outra
é hidrofóbica (“foge” da água, sem afinidade) apolar. Para facilitar a assimilação, pense
num alfinete com não uma haste, mas duas. A cabeça do alfinete seria a região polar e as
duas cadeias de ácidos graxos– as duas hastes – a região apolar. Nesse sentido, teríamos
duas camadas dessas estruturas em que as cabeças ficariam nos limites externo e interno
e uma região intermediária formada pelas cadeias apolares de ambas as camadas.

Uma vez que os meios intra e extracelular são compostos, essencialmente, por água,
essa característica anfipática da membrana impede o trânsito de grande maior parte das
substâncias importantes pra a manutenção da vida. Isso é resolvido pelo outro
componente principal das membranas: as proteínas. Assim, a água e as substâncias
dissolvidas nela que não conseguem passagem por meio dos lipídeos, são colocadas para
dentro e para fora das células através das proteínas.

9
Como falado anteriormente, a proporção dos componentes da membrana é bem
variável. No caso das proteínas, elas podem representar até metade da composição total
desse envoltório. Outro detalhe importante é que cada tipo de membrana possui proteínas
específicas de acordo com suas funções. Isso ocorre porque as proteínas funcionam como
portas de entrada e saída de moléculas específicas, ou seja, determinadas moléculas usam
um tipo de proteína para entrar na célula enquanto outros grupos não conseguem fazê-lo
por essa mesma “porta”. Essa relação pode ser ilustrada pela seguinte analogia: uma
pessoa não consegue entrar em uma casa pela “portinhola” de cachorros ou gatos.

Essas proteínas que compõem a membrana são divididas em dois grupos: extrínsecas
e intrínsecas. As proteínas extrínsecas são as que se associam aos lipídios de maneira
superficial, ou seja, estão aderidas à membrana na superfície interna ou externa da
membrana. Já as proteínas intrínsecas se ligam aos lipídeos e também têm características
anfipáticas, dificultando isolá-las. Nesse grupo, estão presentes as proteínas
transmembrana, que são àquelas que se transpõem do meio externo ao meio interno da
célula.

Por fim, os hidratos de carbono associados às proteínas ou aos lipídeos se tratam,


basicamente, de açúcares que se associam às essas estruturas. Assim, esses conjuntos são
conhecidos como glicolipídeos e glicoproteínas.

3.1 Os componentes da membrana plasmática

Componente Localização
Fosfolipídios Tecido principal da membrana
Colesterol Localizado entre as caudas hidrofóbicas da membrana
Proteínas Inseridas na dupla camada de fosfolipídio; podem ou não se
integrais estender a ambas as camadas
Proteínas Na superfície interna ou externa da dupla camada de fosfolipídio,
periféricas mas não incorporadas a seu núcleo hidrofóbico
Anexados a proteínas e lipídios no lado extracelular da
Carboidratos membrana (formando glicoproteínas e glicolipídios)

Tabela adaptada de OpenStax Biology.

10
CONCLUSÃO
Com o estudo que se apresenta, chegamos a conclusão que a membrana
citoplasmática tem várias funções na célula, dentre elas passamos a citar as seguintes:

 é considerada semipermeável e, portanto, é capaz de selecionar quais os fluidos


que entram ou saem do interior das células. Essa é considerada sua característica
mais importante.

 Proteção e delimitação. A membrana plasmática, presente ao redor das células, é


capaz de proteger as estruturas celulares e delimitar quais são intracelulares ou
extracelulares.

 Transporte de substâncias. É também papel da membrana plasmática auxiliar no


transporte de diferentes substâncias essenciais ao metabolismo celular.
Reconhecimento de substâncias. Essa estrutura celular é capaz de reconhecer e sinalizar
as diferentes substâncias presentes no organismo. Tal percepção é possível devido à
presença de receptores específicos em sua composição.

Quanto a sua formação, pode-se dizer que, A membrana plasmática foi


estudada de perto pela primeira vez há pouco mais de 45 anos: a estrutura, extremamente
fina, pôde ser observada de fato apenas em 1972, devido ao avanço da tecnologia capaz
de desenvolver a microscopia eletrônica. Jonathan Singer e Garth L. Nicolson foram os
biólogos responsáveis pela primeira análise da estrutura, uma fina membrana com
tamanho aproximado de 6 a 9 nanômetros.

Inicialmente, a estrutura da membrana foi batizada como “modelo de mosaico


fluido”, devido às suas características formais flexíveis e interdependentes. A membrana
plasmática é classificada como uma composição lipoprotéica, por isso ela é quimicamente
formada por uma dupla camada de lipídios (glicolipídios, colesterol e fosfolipídios) e
também conta com a presença de proteínas em sua estrutura.

11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora


Guanabara Koogan. 338 páginas. 2012.

Koeppen, B.M. & Stanton, B.A. Berne & Levi - Fisiologia. 6ª Edição. Editora Elsevier.
864 páginas. 2009.

Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas.
2004.

12
ÍNDICE

INTEGRANTES DO GRUPO ...................................................................................................... 1


INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 2
Objectivo Geral: ........................................................................................................................ 2
Objectivos Específico:............................................................................................................... 2
1. REFERENCIAL TEÓRICO: A MEMBRANA CITOPLASMÁTICA ................................ 3
1.1 Conceitos e Definições: ................................................................................................. 3
1.1.1 Célula ........................................................................................................................... 3
1.1.2 Biologia Celular ........................................................................................................... 3
1.1.3 Fisiologia ...................................................................................................................... 4
1.1.4 Patologia Especial ........................................................................................................ 4
1.1.5 Membrana Citoplasmática............................................................................................ 4
2. ESTUDO DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA ............................................................ 5
2.1 Composição Química .................................................................................................... 5
 Açúcares ........................................................................................................................ 5
 Lipídios ......................................................................................................................... 5
 Proteínas ........................................................................................................................ 5
2.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA ......... 6
2.3 FUNÇÃO DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA ......................................................... 6
2.4 MODELOS E ESTRUTURA DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA........................... 7
2.3 TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANA ........................................................ 8
 Transporte passivo......................................................................................................... 8
 Transporte ativo............................................................................................................. 8
3. ESTRUTURA DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA .................................................... 9
3.1 Os componentes da membrana plasmática .................................................................. 10
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 12

13
14

Das könnte Ihnen auch gefallen