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Descrição exata e auditoria completa das instalações existentes, incluindo uma descrição

precisa da atribuição de frequências.

> Confirmação de metas em termos de áreas de serviço.

> Coordenação de todos os atores em potencial na cadeia de entrega.

> Escolha de critérios e configurações para a (s) rede (s), relacionando-se com todos os
jogadores.

> Custando a configuração da cobertura multiplex e toda a operação.

> Análise econômica das opções analisadas para alcançar a melhor decisão possível.

> Cobertura com antena interna de recepção das áreas mais densamente povoadas.

> O projeto da rede deve levar em conta os efeitos de sombra (arranha

Países pequenos devem optar pelo SFN.

> Os países maiores estariam em melhor situação com a MFN para evitar modificações
posteriores (como na Espanha, que mudou do SFN para o MFN).

> A mesma área geográfica ou cultural deve ser coberta pelas mesmas frequências

relacionadas com Elaborar estudos sobre integração dos sistemas internos do Cade; Realizar
estudos técnicos de soluções de inteligência organizacional, acesso a informação e governo
eletrônico; Desenvolver procedimentos para geração de relatórios para investigação e
instrução de casos; Elaborar guias de extração e cruzamento de informações concorrenciais;

Arquitetura de redes terrestres estatais e comerciais (UHF / VHF)


> Auditoria da configuração existente (descrição do site, meios de acesso, energia, estado das
torres etc.)
> Cobertura atual do território e da população
> Número de casas desfrutando de recepção de TV
> Taxa de penetração de outros meios de recepção
> Transmissão de TDT em estado atual THIS CAN BE DONE BY PMO DONT NEED A
SPECILAIST FOR THAT
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 Até o momento migração digital está não apenas atrasada do ponto de vista das
instalações das infraestruturas e tecnologias necessárias como também está atrasada
do ponto de vista legal. Apesar de muitas propostas de lei terem já sido elaboradas há
mais de dois anos atrás, o GABINFO ainda não avançou se quer nenhuma. Refere-se às
propostas da lei da rádio e televisão, nova lei de imprensa e os seus respectivos
regulamentos.
 A regulamentação dos conteúdos também é uma questão que preocupou os presentes
da mesa-redonda. Como garantir que os conteúdos não lesem os direitos do autor, não
ultrajem amoral pública ou desencorajem a produção de conteúdos locais e respeitem
e preservem a cultura nacional? Sem uma regulamentação própria, será muito difícil
garantir o interesse nacional na produção ou emissão dos conteúdos.
 Por outro lado, questionou-se o papel do serviço público de radiodifusão que, no
entender dos presentes, não responde cabalmente as necessidades dos cidadãos e por
outro, entra em concorrência desleal com os operadores privados, na medida em que
eles têm no negócio, sua fonte segunda de financiamento.
O grande desafio para o Estado na pessoa do CSCS será regular e fiscalizar
com eficiência. Tal implicaria ter a mão, o conjunto de leis e regulamentos
ainda não aprovados por um lado e por outro, tornar o serviço público de
radiodifusão uma realidade, através de um mecanismo de financiamento
robusto e a retirada dos órgãos públicos do espectro da concorrência com os
privados.

Transição do analógico para digital e o dilema da dupla iluminação

Os operadores de televisão lamentaram o facto de a COMID estar a levar a


cabo todo o processo sem o seu envolvimento. Apelaram para o seu
envolvimento em todos os processos visto que são também não apenas parte
interessada do processo como os seus principais actores. Por outro lado,
levantaram os seguintes problemas:

 Como garantir que o investimento feito em infraestrutura e tecnologia dos operadores


de televisão não seja automaticamente inutilizado? Na óptica dos operadores de
televisão, é sim possível que este equipamento seja integrado na nova infraestrutura
digital, carecendo apenas de pequenas actualizações ao nível de programação. Assim
procedendo, os operadores julgam que não terão perdido todo o investimento feito uma
vez que parte dele seria requalificado pela nova operadora de transmissão de
conteúdos.
 Os operadores também exigem a sua integração imediata nos processos de decisão por
forma a melhor se preparar e assim salvaguardar os seus interesses comerciais.
Conversores, Informação e Comunicação ao público

 A mesa-redonda conclui que os cidadãos não têm a informação necessária para se


precaver a partir do dia 17 de Junho.
 Não há informação oficial e sistemática para os operadores privados
 Por outro lado, a COMID informou que existe um plano que vai garantir que os cidadãos
adquiram os conversores de sinal a preços bonificados. Alternativamente, segundo a
COMID, a taxa de radiodifusão irá incluir o custo dos conversores.
 A COMID prometeu que os conversores poderão ser abaixo do planificado (1800 MZ)
graças as negociações que estão em curso com o governo, que visa encontrar o melhor
mecanismo de financiamento.
Recomendações dos participantes

 Propõe-se haver uma entidade para regular, monitorar e fiscalizar o sector.


 Propõe-se a revisão do pagamento de taxas previstas para evitar-se a duplicação das
mesmas para os consumidores
 Propõe-se estabelecer uma parceria publico-privada, uma vez que estes últimos são
produtores de conteúdos.
 Pensar-se em modelo de transmissão alternativo, não apenas o de via terrestre como
também por via satélite, uma vez haver essa possibilidade.
 Propõe-se que a COMIDI solicite imediatamente aos privados para fazerem o inventario
do tipo de equipamentos que possuem para se avaliar melhor o seu potencial de ser ou
não aproveitado nos locais do país onde sejam necessários.
 Propõe-se incluir e envolver neste tipo de debate outros atores sociais (Economistas,
UNICEF e Universidades).

O dilema da Televisão Digital em África


Jun 19,2018 Comentários fechados em O dilema da Televisão Digital em África

A ONU deu até junho para se fazer a migração da televisão analógica para a
digital. Mas só alguns países africanos estão preparados para a mudança.
Mesmo os mercados de televisão mais desenvolvidos estão atrasados. Muitos
países africanos – incluindo Moçambique, São Tomé e Cabo Verde – têm até
17 de Junho para passar a transmitir os programas de televisão apenas em
sinal digital. Teoricamente será possível receber em casa mais canais e ter
melhor qualidade de imagem.
Mas o especialista em tecnologia Mike Jensen, da África do Sul, diz que só uma
mão cheia de países deverá conseguir cumprir a meta de Junho de 2015.
“Mesmo países com grandes indústrias de média não conseguirão atingir a
meta: a Nigéria, a África do Sul ou o Quénia”. Angola, por exemplo, já anunciou
que só deverá fazer a transição em Junho de 2017 – dois anos depois da data
limite fixada internacionalmente.

Analógico para Digital uma mudança cara


A mudança para o digital sai cara, não só para os governos como também para
os cidadãos. Muitos espectadores precisarão de um aparelho para
descodificar o sinal digital. Que custa em média 50 dólares. Além disso, as
estações de televisão também têm de abrir os cordões à bolsa para poder
transmitir os programas usando a nova tecnologia. A Tanzânia já mudou para
a televisão digital, no final de 2012. Vera Moses, uma espetadora tanzaniana,
diz que a transição não foi assim tão má. “A qualidade da imagem é melhor.
Muita gente ficou contente.”

Méritos do novo sistema


Segundo John Nkoma, o director da Autoridade Reguladora das
Comunicações da Tanzânia, foi preciso convencer as pessoas dos méritos do
novo sistema. Mas não só. Reduziu-se o preço dos descodificadores, taxando-
os menos. Os aparelhos passaram a custar 30 dólares em vez de 50. Olhou-se
também para os hábitos dos espectadores: “Decidimos que os cinco canais
mais populares do país estariam disponíveis de graça na plataforma digital.”
Mas essa não é a história toda, diz Mike Jensen. O especialista em tecnologia
conta que na Tanzânia, tal como no Ruanda, a transição digital foi forçada.
Cortou- se simplesmente o sinal analógico. Muitas pessoas não puderam
comprar os equipamentos necessários para ver televisão e, de um dia para o
outro, passaram a ouvir apenas ruídos nos televisores. Jensen diz que os
governos deviam garantir uma compensação realista para os custos da
transição.

Migração Digital divide opiniões


Jun 19,2018 Comentários fechados em Migração Digital divide opiniões

Junho de 2015 é data limite para migração digital dos meios de comunicação
televisivos. Moçambique só este ano é que começou a preparar o terreno para
acolher esta nova tecnologia, quando noutros países, mais desenvolvidos,
iniciaram há anos e alguns já terminaram. Quando há censo eleitoral, políticos
reclamam o facto de as pessoas deixarem o recenseamento para último dia,
mas a experiência mostra que herdamos dos nossos representantes.
O Ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse, disse, quarta-
feira passada, no programa Grande Entrevista da STV, que o Governo está a
fazer de tudo para que a migração seja um sucesso, e que se cumpra com os
prazos, mas várias individualidades, abalizadas na matéria, continuam
cépticas quanto ao sucesso da migração digital.
O docente Universitário, João Miguel, que lançou recentemente a obra “
Economia Politica da Televisão Moçambicana” diz não acreditar numa
migração com sucessos porque se na actual plataforma temos zonas que não
conseguem ter sinal, isso pode reflectir-se mais na situação actual em que
pautar pelo digital é uma imposição.
Outra questão que o académico aponta é a falta de informação, pois há
pessoas que compram, actualmente, televisores plasmas pensando que já
estão preparadas para receber sinal digital, quando na realidade vão precisar
de conversores após a transição. Ligado à recepção do sinal digital, Miguel diz
não aceitar a ideia defendida pelo Governo, segundo a qual não haverá apagão
no processo de transição, e socorre-se dando exemplos de países mais
desenvolvidos que o nosso, que já iniciaram há tempo, como é o caso de
Portugal, que durante o processo da digitalização houve apagão em algumas
zonas, condicionando o acesso à informação.
O Jornalista e Director Executivo da Associação Sekelekane, Tomás Vieira
Mário, diz ser pessimista em relação à migração digital, pois não acredita que
até Junho de 2015 o país esteja tecnologicamente preparado para transitar.
“Eu estou pessimista sobre o processo porque duvido que até essa altura
estejamos em condições de tecnologicamente emigrar para o digital sem
criarmos graves problemas de comunicação”, referiu Vieira Mário, para quem
o papel de disseminação de informação e alfabetização digital compete ao
Estado, “cabe ao Estado moçambicano prever situações que se nos impõem e
fazer um trabalho de base, na preparação do terreno para que se ajuste às
novas realidades”, precisou.
Por seu turno, o Jurista Custódio Duma toca a situação financeira como causa
condicionadora da migração digital. Duma olha para Rádios Comunitárias
como as que mais irão sofrer por isso, “a migração digital significa dinheiro e
para o caso das Rádios Comunitárias, a situação é ainda pior porque mesmo o
país não tem capacidade disso. Portanto, vai ser um desastre para a
comunicação social, principalmente a mais pequena”, sustentou.
Hilário Agostinho, Jornal Debate Moz, 2014
O governo deve junto das entidades responsáveis desdobrar-se arduamente
em campanhas de informação pública, enquanto estes estiverem ainda
operacionais e os receptores ainda úteis, para veicular mensagens de
sensibilização. Paralelamente os direitos do consumidor devem ser
salvaguardados através da informação e sensibilização dos vendedores de
aparelhos receptores por forma a informar os compradores dos riscos e das
consequências da migração digital e formas de mitiga-los a tempo, seja
através da compra de aparelhos compatíveis seja procurando pelos
conversores.

E para as zonas rurais? Quem as financiara?


Recorde-se que todo o processo de transição está a cargo da StarTimes,
empresa chinesa com ramificações locais. A Exim Bank da China é quem irá
financiar os 300 milhões de dólares para a implementação do projecto.

Entretanto, continuam nas lojas a venda unidades de televisores analógicos,


alguns dos quais ao preço muito barato, sem que as pessoas sejam informadas
das implicações futuras.
Lançado um programa dedicado à migração digital na TVM;Participação em vários
espaços de entrevistas/debates nos media;Está em produção programas de rádio para o
canal da Antena Nacional da RM a serem retransmitidos pelos emissores provinciais e
pelas rádios comunitárias.Lançado o Website:

Os benefícios da migração digital da radiodifusão são evidentes e múltiplos. Eles incluem


desde uma maior eficiência do espectro, uma vasta economia de recursos, desfrute do
telespectador, do ponto de vista de qualidade de imagem e som, de interacção e de
multiplicidade de escolhas. Se todos estes benefícios são evidentes, é também evidente
que o seu desfrute, por parte de todas as partes interessadas, e a sustentabilidade de todo
o sistema, têm importantes implicações, de natureza económica e social, bem como
requerem um quadro de regulação e institucional adequado, concebido para responder
aos interesses legítimos do Estado, dos transportadores de sinal, dos difusores de
conteúdos, dos seus produtores, do sector comercial e, no fim do dia, dos destinatários
últimos, a razão de ser, de todo o serviço de radiodifusão: os cidadãos. Argumentamos,
nesta Comunicação, que Moçambique deve tomar a migração digital como uma excelente
oportunidade de modernização da indústria nacional da radiodifusão; uma indústria
robusta, equilibrada e sustentável. Alertamos, para tanto, que Moçambique já regista um
atraso de, pelo menos, cinco anos, comparado com outros países africanos, como o
Quénia, a Tanzânia ou mesmo o Malawi e a Suazilândia 1. Questões-chave no domínio
sócio-económico e de regulação As implicações sócio-económicas da migração digital são
extremamente sérias, e a sua abordagem – conforme for consistente, participativa e
estratégica, ou improvisada e fragmentada – pode culminar com dois resultados possíveis.
No primeiro caso, o resultado pode ser uma transformação radical do sector da
radiodifusão, elevando- o à categoria de uma verdadeira indústria, através da sua
modernização e expansão nacional. O segundo resultado pode ser um salto no escuro, em
que o processo migração é conduzido fora de qualquer visão estratégica, mas sim de
forma fragmentada, e descoordenada, criando forças de resistência, confundindo os
cidadãos e excluindo-os da própria transição. Falar, em particular, de regulação implica
duas ideias. A primeira refere-se ao estabelecimento de princípios e de normas que devem
governar o sistema; a segunda ideia refere-se a manter o funcionamento equilibrado do
mesmo sistema1, através de meios de controlo. Este, por sua vez, pressupõe o exercício
de um poder de fiscalização, supervisão e inspecção, exercido sobre o sistema, podendo
traduzir-se no controlo hierárquico ou controlo de tutela. Nessa perspectiva, os desafios da
regulação pressupõem a distinção e o reconhecimento prático de duas áreas de
regulação, a saber: por um lado, a regulação do sistema de distribuição de sinal e do
licenciamento das difusoras de conteúdo e, por outro, a regulação dos próprios conteúdos
ou, mais precisamente, a regulação programática. A respeito da regulação do sistema de
distribuição de sinal, alguns dos desafios mais evidentes colocam-se nos seguintes
termos: em primeiro lugar, o modelo de uma única distribuidora de sinal (neste caso, a
TMT, empresa pública) que seja sustentável, geograficamente abrangente, tecnicamente
robusta e eficaz, acessível e inequivocamente independente de quaisquer interesses
políticos, por isso fiável e segura, na perspectiva de todas as partes relevantes, com
natural destaque para as empresas difusoras de conteúdos. Em segundo lugar a
regulação do processo do desarmamento do equipamento analógico das televisões e da
subsequente aquisição de licenças do sistema digital. Por outro lado, num futuro próximo,
em que dos custos de operar uma televisão serão excluídos os investimentos com infra-
estruturas de transmissão, e em com abundância de espectro, é natural esperar-se uma
tendência para a emergência de mais canais de televisão no país. Os desafios de
regulação serão acrescidos, tendo como objectivos principais: (a) garantir uma
programação equilibrada e abrangente, e orientada para o genuíno interesse público; (b)
garantir uma sã concorrência do mercado, com respeito pelos direitos de autor e direitos
conexos; (c) contribuir para a sustentabilidade da indústria nacional da radiodifusão,
através da introdução de tarifas, taxas e outras medidas fiscais a diferentes níveis.
Concorrendo para o alcance deste desiderato, surge um terceiro interveniente, típico da
era digital: as produtoras independentes de conteúdos. Neste âmbito, a pergunta de
regulação é: deixa-se o sistema de produção e circulação de conteúdos ao critério do
mercado, ou pelo contrário, dever- -se-ão estabelecer regras, tais que estimulem a
produção de conteúdos nacionais de qualidade e a custos competitivos?

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