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DETIS
EO
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HOMEM
'Vy''.
OSCAR McCONKIE IR.

Preparado sob a direção


do Bispado Presidente da
Igreja de |esus Cristo dos Santos dos últimos Dias
Do original inglês TNTRoDUÇA0
"God and Man"
Êste curso de estudos acompanha o livro O Reino de Deus, do
'* mesmo autor. O referido texto e uma introdução, baseaJa em
*- + I + escrituras' ao reino de Deus. A consideração das escrituras nêle
citadas apresentar â, ã um estudante sincero, a orga nizaçáo, natu teza,
propósitos e alguns conceitos básicos do reino de Dãus na terra.
Copyright 1963 Como o nome indica, 0 Reino de Deus ê, um manual gue se
by concentra no reino. Trata da Igreja de ]esus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias como o reino dã Deus.1 Em revelações modernas,
The Corporation of the Presiding Bishop o Senhor usa o têrmo "minha lgreja" e "Íneu reino" sinonìmica-
mente'2 O Plano de estudos nêlã
of _apresentado, foi abordado pelo
ponto de vista da Igreja e reino: História do Reino, Sacerdócio e
The Church of fesus Christ of Latter -day Saints Govêrno da Igreia, O.rglnização_de Ig reja, O Reino de Deur, Hoy"
e_m Dia, Pjop-osrlgs da^Ig1 eja, l_grej a e a Família, A r,gráiu e o
Govêrno Civil, Obras-Pãdrão 4 íg1"iu, Ordenanças d; I'greja;
Doutrina-s do Reino, Autoridade .da
xxr+x. nuigíeja, e assim por dia;te.3
Informaçio suficiente ê apresentadu, luáto a uma do.umentação
selecionada para pesquisa, a fim de ocu par um investigador da
verdade no,período concedido de uma lição semanal pJt árro, e
considerável tempo de preparação adicional.
Entretanto, êste não ê o completo plano de salvaç ão, nem foi
Tradu zido por designu{o como unì guia cgmp_reensiv_o para a salvação pessoal.
,-9zabel iÇaeüner
Na verdade, o Evangelho de fesus Cristo apresenta uma fonte
inexaurível de informação e inspiração, É um conceito ilimitado,
um conceito de progresso eterno. Tôda vez que encontramos verda-
de, encontramos um atributo da Deidade.4- O Presidente BrigháL
Young expressou-o nestas palavras: "Dir-vos-ei em poucas pala-
vrasr o 9Ue, no meu entendimento, o tMormonism o' ê,. Êle envolve
+++r* todo fato que _há nos céus e no céu dos céus,- todo fato que há
sôbre a face da terra, nas entranhas da terra e nos céus estrela-
dos; em resuffio, êle envolve tôda verdade que há nas eternidades
dos deuses . o . . O 'Mormonismo' envolve tôd; verdad" que foi re ve-
Iada e tôda u"-tdudg Uug
científica ou filosófica".S
lão foi revelada, seja ela religiósa, política,
Tôda alnna justa empenha-se numa busca da verdade. Não
recebemos. uTa resposta direta à pergunta de Pilatos: "Que e a
verda de?"6 As escrituras apresentam a resposta alhures. , A lei
1) Lucas 17221
Publicado por 2) D&C 136:41
A Igreja de |esus Cristo dos Santos dos últimos Dias 3) McConkie, Oscor W. Jr., O Reino de Deus
4) Salmos 31:5
Curitiba Paraná 5) Young, Brigham, Journat of Discourses, vol. 9, p. 1 49, Liverpoot, lnglaterr a, 1g62
6) João 18:38
1966
III
Grande parle dêste texto será então, destinada a sugerir Í1e-
do Senhor ,'ê, a própria verdad e" .7 Tôdas as suas "obras são lhores meios de adoração, para que todos "o adorem em espírito
rodos' ,au, "mandamentos são verdad e" ,9 sua "pu- e em verdad e" .17 Nenhum outro tipo de adoração poderia ttazer
"arauJe".g
lavra ê, a .tr.rdude."10 Assim vemos que a verdade centraliza-se salvação. Êste tipg de adoraç ão ê a verdadeira'relação entre
em Deus. Deus e o homem. Esta relação verdadeira entre Deus ó homem
Um dos propósitos dêste texto ê, portanto, f.ocalizar a mente e especìficamente revelada na restauração do Evangelho " nos ul-
e o discernimento espiritual do aluno iObre o centro da verdade, timos dias, e ordenada para nosso uso no estabelecimento do teí-
Deus, A àtenção d; leitor será dirigida para no de Deus na terra.
Deus, os atribútos de Deus, os característicos de Deus, as p?r- Deus pode ser adorado em oração, eÍt jejum, em testemunho
feições de Deus e os propósitos de Deus. e inspiração, pela participação e execução de ordenanças, em s€Í-
Ao continuar nossa busca da verdade, recebemos outras orien- rnões, em estudo, em escritos, pela participação em reuniões reli-
giosas e pela direção delas; Êle é adorado pela atitude do homem
taçães das escrituras: "E a verdade ê o conhecimento das coi-
sas como são, como eram, e como serão".11 Através desta cit'a- de crer em verdades divinas, e_pelas atitudes de converter alguém
ção aprendemos que a ,r"rdude conforma-s€ com
a realidade. Ela plenitude de suas verdades; Êle pode ser adorado no goío de
ìdons
existe. As sagradãs Lêtras ainda nos instruem gue os homens espirituais, mais acima de tudo, Êle é melhor adoradï pelos
,ãra" salvos se crerem na verdade, ffias serão condenados se ÍÌe- que primeiramente crêem no Evangelho e unem-se à sua forma
la não crerem.19 Outro propósito dêste texto será, então, dirigir exterior, e então desenvolvem a retidão que os torna os
exemplos da êtica cristã. .pessoal
,,
a atenção do leitor para um exame da verdade real sôbre o ho- '...r.;;_* ;

*"*. Õoncen ttat-noS-efiloS em guem é o hornem e de onde veio'


para a terra,
Todos êstes meios de adoração upropfiada e sagrada devem
Atenção será sugerida para o modo como êle veio ser cultivados. São habilidades que dêvem ser e de-
e porquê. Conce"ntrar-nos-eÍros no destino final do homem. senvolvidas. U.? p_essoa ê impedida de adorar põt "pr"ãdidas
meio de s€r-
mões se t io po-de falar. Uma pessoa é impedidá de adorar pela
Finalmente, nossa busca da verdade através das escrituras' pro- execução de ordenanças, se ela ignora tanto a ordenança quanto
põe-nos este desafio: a fim de ganhar salv açáo, devemos adorar sua execução. Uma pessoa não goza a plenitude da adóração
ti
uo verdadeiro Deus vivente, "tã espírito e em verdad e" .13 De- sem ser disciplinada no código cristão de óonduta.
fine-se adoração como sendo o "ato de-pãstar honras divinad" a
deidade". Esta homenagem
ü*"u '--"-Ë;Jã reverente tem qu9 ver corn a v€r- Esperâ-se que êste texto sirva para nos aiudar a desenvolver
"D.ur e o homem. O Pai e o Filho os atributos e características necessárias a fim de podermos real-
-,ao as deidades-úção entre
d; tôda a adoração verdadeira. "Ao Senhor teu mente desfrutar da verdadeira relação entre Deus e o homem.
Deus adorarás, e só a êle darás ó culto".14 o homem não pode
adorar a um sem adorar outro. "A fim de que todos honrem o - Os gue receberem exalta Çáo, receberão "a plenitude da verda-
de, sim mesmo de tôda a verdade", como t oiso Senhor recebeu.
Éilho, do *oao por que honram o Pai. Quem não honra o Fi- "E nenhum homem receberá a plenitude a não ser que guarde
lho não honra o Pai que o enviou".1s Em nossa dispensação, o Seus mandamentos. Aguêle que guarda Seus mandamóntor" ,.."-
senhor nos disse: "E. vos dou es[as palavras para que possais be verdade e luz, atê gue sela glorificado em verdade e conheça
compreender e sabeï'cbino adorar, e saber o -que adorait'_^&ïÍ tôdas as coisas".18
oue venhais ao Pai em Meu nome, e no devido tempo recebais
á; Sua plenitude-":1ó'- É para esta nobre finalidade que êste modesto texto ê fervo-
rosamente dedicado. Se êle movimentar uma alma um centésimo
7) Salmos 119:142 em sua busca da verdade, ê o bastante.
B) Daniel 1021
9) Salmos 119:151 Oscm ClJ. &6cConb,ie tr.
10) João 17:17 17) João 4:24
11) D&C 93:24 18) D&C 93:26-28
12) ll Tessalonicenses 211-13
13) Alma 43:1Oi João 4223-24
14) Mateus 4:1Oi Êxodo 34:14
15) João 5:23
16) DaC 93:19
IV V
ffiï*'-

I CONTEÚOO
lntroduçã0.....
Acompanha o livro 0 Reino de Deus; Não ê um guia compre-.
ensivo para a salvação pessoal; Busca da verdade; Propósito
do texto: Í.ocalizar a mente em Deus, no Homem e sua verdadeira
relação: Adorar em Espírito e em verdade; Como adorar.
Explanação Concemente às Notas e Abreviaturas VI
EXPLANAçÃo CoNCERIIENïE ÀS NoTAS í
E ABREVIATURAS UNIDADE UM /A VERDADE SÔBRE DEUS
Gapitulo í lntrodução aDous.....
Experiência do Profeta |oseph Smith com Deus, f)eus ê sem-
piterno de eternidade em eternidade; Deus ê onipotente, oni-
preóente e onisciente; Três Deuses: Pai, Filho e Espírito Santo;
Do latim "ibidem", que signiÍica "!o Vida eterna - conhecer Deus e |esus Cristo; Deus foi uma
Ibid. vez como nós agora somos; Como Deus se tornou Deus; Nos-
mesmo lugar" mencionado anterior- so débito paÍa com os profetas.
mente.
Capitulo 2 0
Caráter, Atributoe e Perleições de Deus.......
6
Quando o homem está pronto para ir a Deusi Caráter de Deus;
p. Que significa "página". Atributos de Deus; Perfeições de Deus; Como Deus Progride;
Uma lei para tôdas as coisas.
Capítulo 3 Petsonagens, Propósitos e Funções de Deus....................... 10
pp. Que significa "pâginas". Personagens de Deus; Pai; Filho; Espírito Santo; Funções dos
Deuses; Funções do Pai; Funções do Filhol Funções do Espírito
Sínto; Um Deus no gue se refere a nós.
3:10; 4t6, 10, 16-20 Que signiÍica "capítulo três, versículo
dez; capitulo guatro, versículo seis, dez, UNTDADE DorS / A VERDADE SoBRE 0 HoMEM
dezesseis a vinte".
Capítulo 4 A 0rigem do Homem..... t3
Ampla perspectiva; A terra criada espiritualmente antes de ser
temporàriamente criadat O homem organizado espiritualmente
As abreviaturas usuais são empregadas para autores e nomes de
antes de ser fìsicamente criado; Abraão visiona a vida prê-tet-
livros das Sagradas Escrituras. rena do homem; O testeuiunho de feremias sôbre a vida pré-
terrena; O testemunho de Pedro sôbre a vida prê-terrenai For-
ma do espírito semelhante à forma da criação temporal; O
homem é um ser auto-existente; Inteligências e espíritos; Espí-
rito do homem; Verdade sôbre a origem do homem.
Capítulo 5 0 Segundo Estado do Homem..-.
Ciência e religião; Gênesis e a criação da terrai Reiteração da
visão de Moisés; Adições da Pérola de Grande Valol a Gênesis;
O homem tornou-se alma vivente; Mortalidade; Nosso primeiro
progenitor; Maneira pela qual Adão foi colocado na terra; Ho-
mem é pouco inferior aos anjosr Mais verdades sôbre o homem.

VI VTI
Capitulo 6 0
Destino do Homsrn... 27 Capitulo 12 Batismo e ConÍirmaçã0........--.......-... .----------.-.----. 53
Continuação da busca da verdade; O homem caÍdo; O homem Ordenança inicial; Características do batismo; Batismo da água;
tornou-se carnal, sensual e diabólico; Propósito do segundo Convênio do batismo; Simbolismo do batismo; Modo de batizau
estado: O homem está em provaçãoi Propósito do hõmem; Confirmaçãol Batismo de fogo; Modo de confirmar; Não hâ f&-
Flomem deverá ganhar alegria; Potencialidade do homem; Exal- mula determinada; Dom do Espírito Santo; Testemunho do'
tação do homemi Plenitude da alegria ; destino final do ho- Espírito Santo.
mem; Serão deuses; Caráter e atributos de Deus acessíveis ao
homem; Pai, o grande protótipo de todos os sêres salvosi Capitutol3AdministraçãodoSacram8nto................
Verdade sôbre Deus e verdadfsôbre o homem fundidas numa Símbolo do Sacramento; Ordenança estabelecida pelo Senhor;
verdade central. ./ Remissão de pecados; Convênio do sacramento; Modo de rcalizar
esta ordenança; A bênção do pão; A bênção da água; Nfr-
membros e o sacramento: A promessa máxima do sacramento.
UNIDADE TRÊS/DEUS EO HOMEM
Gapítulo í4 Sacerdóci0..................-.- .......-'--.- 6l
Ordenação ao
CapÍtulo 7
Adorar em Espírito e em Verdado......................................... 33 Administração da Igreja e Sacerdócio; Ofícios-apêndices do
A possível herança do homem não é gratuita; A lei do Senhor; Sacerdócio; Conferir, ordenar, designau Sacerdócio universal;
Adorar em espírito e em verdade; O que é adoração; A habili- Chaves do reino; Modo de rcalizar a ordenaçãol Ordenação
dade do homem para adorar; A forma de adoração mais aceita; para um ofício no Sacerdócio Aarônico; Ordenação para um
Adorar em verdade; Como adorar; O gue adorar; Obediência ofício no Sacerdócio de Melquisedegue; Chamado por Deus;
é medida de adoração; A verdadeira relação entre Deus e o Revelação; Ordenação adeguada; Procedimentos da ordenação.
homem; Meios de adorar.
Cap[tulo 15 Admistração aos Doentos ........-- 65
37 Chamar os élderes da lgrejal Não há forma estabelecida pa-
Comunhão com Deusi Pedi e dar-se-vos-á; Privilégio de orari ra a administração aos doentest Ordenança do Sacerdócio;
Que tôdas as. pessoas orem; A oração do Senhor; Orareis as- A consagração do óleo; Sugestão para o modo de consa!;rar;
sim; Quando e por gue orar; Orações escritasi Orações famí- Unções e selamentos; Fé do doente; Poder e autoridade do
liares; O espirito obUdo pela oração; Muito pode a oração fer- sacerdócio; Sugestão para o modo de ungir doentes; Sugestão
vorosa. para o modo de selar a unção; Milagres resultantes da admi-
nistração aos doentes; Participação em dons espirituais.
Capítulo 9 Jejum............. ............., 42
Capítulo 16 Funerais e de Sepulturas---...-.-...---........-.....-----. 69
Dedicação
Abstinência de comida e bebida; Razões do jejum; Rogar pelos
doentesi Bênçãos especiais; Forrna de adoração; Obtenção de Funerais dos Santos dos Ultimos Dias; Procedimento simples;
testemunho; Auxílio para esforços missionários; Auxílio em admi- Experiência religiosa; Pesar; Dedicação de sepulturas; Suges-
nistrações; Dia de jejum; Oferta de jejum; Verdadeiro jejum. tão para o modo de dedicar sepulturas; Poucas formas estabe-
lecidas na lgreja; Inspiração e orientação do Todo-poderoso.
Gapitulo í0
Testemunho.. 46 Gapítulo 17 Adoração poÍ{neio de Sermões.. -.--.---.--.---.---. 72
Cefteza espiritual; Testemunho do espírito; Baseado em revelação; Pregar ê o poder de Deus; Princípios do Evangelho na pre-
Todos podem saber que o Evangelho é verdadeiro: Como obter gação; Pregar guiado pelo Espírito; Orador e ouvinte; Sermões
um testemunho; Tenha o desejo; Estude e aprenda; Pratigue exemplares; Sermão da Montanha; Sinceridade de propósito;
as Doutrinas; Ore; Poder do Espírito Santo; Início da verdadeira Preparação constante para sermões.
adoração.
Capitulo l8 Oratória EÍicaz.--........ -."---....---.---. 76
Capítulo ít Bênção de Crianças.. .-................. 50 ' Dom esçolhido de Deus; Conversação simples; Parte do egui-
Adoração por ordenanças; Adorai na beleza da santidade; Auto- pamento proÍissional; Exortação em retidão; Disciplina adqui-
ridade no ministêrio; Poucas orações forurais; Bênção de crian- rida; A arte da boa oratória; O gue ê oratória; Princípios da
ças; Procedimento simples; Sugestão para idéia central; Não é boa oratória; Elementos da boa oratoria; Organizição do dis-
uma ordenança de salvação; O Senhor abençoa criançasi Crian- curso; A introdução; O contexto; A conclusão; Fazer ufl €s-
ças têm vida eterna. bôço do discurso; Fatos e opinões; Desenvolver idêias; Faça-se
VIil IX
-
7FEry'-

compreenderr Uso ef.icaz da voz; Ações físicas; O escutar; Dis- Diversidade de operação; Discernimento; Palavras de sabedo-
cursos na Igreja; Comunicação muito significativa. ria; Palavra de conhecimento; Dons de cura; Operação de mi-
lagres; Profecial Línguas; Ensino e exortação; Dons concedidos
Capitulo l9 Examinar as Escrituras..............-...... ................ 85
a certas pessoasi Retidão pessoal: Alegrias do Espírito.
Examinar as escrituras; Processo de adoração; Conhecimento
do Evangelho; Procurar o conhecimento através do estudo; Capítulo 24 CaÉler. .._........._.......-.l}t
Quando começar a aprender; O que aprendeu Todo conheci- Adorar como exemplos da ética cristã; Caráter e atributos de
mento não tem o mesmo valor; Salvação atravês do conheci- Deus; Homem pode aperfeiçoar sua própria natureza; Educa-
mentoi Conhecimento de maior valor; Espírito Santo revela co- ção do carâtet Caráter dos profetas; A lgrela edifica o caráter;
nhecimento; Ler, Falar e Escrever; Escritos Sagrados; Meio Bons homens a se tornarem-melhores,, nrãuí homens a se tor-
de adorar. narem bonsi Personalidade; Soma total de experiências; Ret-
dão começa em pensamento.
Capítulo 20 Adoração por meio de Reuniões .................... 90
Lugar de adoração formal; Intensidade da experiência devoci- Gapítulo 25 Honestidade.-.-.......... --..--.-..-.-.---.-..t26
onal; Reuniões para lsdes-parte do Evangelho; Revelação do Harmonia com o padrão divino; Que é honestidade; Honestidade
Senhor com respeito a reuniões; Com respeito a reunióes pú- de Deus, desonestidade'do demônio; O início da honestidade;
blicas; Procedimentost Dirigidas pelo Espírito; Reuniões sâcrâ- Honestidade e adoração; Honestidade-necessária para a salvâ-
mentais; Reuniões de jejum; Conferências; Outras reuniões; ção; Honestidade é mandamento; Honestós de coração aceitam
Como tealizar uma reunião; Reuniões públicasl Oração; Anún- o Evangelho; Homens honestos são procurados; Éonestidade
ciosl Música; Direção da reunião; Reuniões de assistência es- é um princípio; Ser honesto consigo mesmo.
pecial; Seguir de perto o desenvolvimento.
Capítulo 2l Crença nas Verdades Divinas..-...
Gapi(ulo 26 Coragem........ ............131
97
Habilidade.de eficazmente diante de dificuldades; Coragem
Crença é fé; Bem-aventurados os que crêem, Crença em Cristo e integridFde; -agir
Não desanimari O Senhor, poderoso nas bpta-
necessária para a Salvação; Enquanto tendes a luz, crede; Cren- lhas; TOda a armadura de Deus; Soldad-o cristão; Coragem
Çaxum assunto pessoal; Tudo é dado através da crença; Obras física; Coragem intelectual; Coragem moral; Firmeza em Cristo.
seguem a crençai Dons são dados através da crença; Crença
na verdade traz mais verdade; Verdades salvadoras; Consistên- Capítulo 27 Cortesia........ .........t37
cia da crença na mensagem total do Evangelho.
_ do Senhor
O.Esnírito exerce uma influência purificadora na
Capilulo 22 A Conversãode Outros à Verdade.....-...."...,...:.-..........-.-....102
vida dos homens;
-Bondade; Etiguêta; Regras'gue governam
todos os camp_os de atividade humana; Rãspeitã põr outros;
Tôdas as pessoas batizadas servirão de testemunhas; Apresen- Conversaçõesl O gue os cavalheiros não fazem; Re_qra doura-
tar razões para a sua fél Filosofia da obrigação nissionária; da; Discrição; Bondade amorosa do Senhor.
Agir com os outros como Deus age conosco; Responsabilidade
do Sacerdócio; Para que somos escolhidos; Serviço; Fé vem de Capítulo 28 Obediência.... .........143
ouviri Como pode alguém ouvir, se um não fôr enviado a pre- Base do progresso justo; A favor de l)eus ou contra Êle; Con-
gau Perguntas de ouro; O uso dos !Êcursos da lgreja para o dições necessárias para a operação do princípio; Lei e propó-
irabalho missionário; Sangue crente; Crentes e incËdútos; Pre- sito da vida eterna; Bênçãos de acôrdo tcom ã lei sôbre ã qual
paração para o trabalho missionário; Galardão da conversão sâo predicadas; A Lei do Senhor é perfeita; O amor de Deus
de outros à verdade. é medido pela obediência do homem; O amor de Deus é cul-
tivad_o pela obediêncial Cristo e Adão
Capitulo 23
Dons do Espírit0........- --..."........--108
ciat Liberdade através da obediência; A
exemplos de obediên,
- verdade .'ros libertará.
Bênçãos espirituais concedidas aos'homens; Dons espirituais de
Deus; Diversidade de dons; Gradação dos dons; Dons invisÍ- Capítulo 29 Humildade.... ........_r4g
veis; Efusões espontâneas; A efusão pentecostal; Manifestados Louvai ao Senhor; Humilde vê as coisas do céu e da terra!
segundo a fe; Elegibilidade de receber bênçãos divinas; Uma Contraste da filosofia do mundo; O progresso em coisas es-
voz trangüila e suave; O revelador; Alguns dons específicos; pirituais depende da humildade; Comanda?os a ser humildes;
Saber que fesus é o Filho de Deus; Crer no testemunho de Estar cônscios do orgulho; Consciência de si mesmos vs. ab-
outÍem; Dons de testemunho; Diferenças de administrações; negação; Orgulho da própria humildade; Humildade Í?-
-
x XI
-:T-
ouisito Dara o batismo; Elemento essencial no serviço de Deusi UNIDADE UM A VERDADE SÔBRE DEUS
Ô Espiiito ilumina o humilde; Habilita os iustos a ver a Deus;
Mansos herdarão a terra.
Gapítulo í
Gapítulo 30 Migericordia- -"""""'15Ít
Misericórdia ê atributo da deidade; Esperança do homem de
rrïn0[lJci0 [ 0rlls
achegar-se às perfeições de Deus; À misericórdia dura para No início da primavera de mil oitocentos e vinte, |oseph Smith
,".p"r"; Semeie retidão, colha -misericórdia; Misericórdia e gra- viu Deus, o Eterno Pai Celestial, e Jesus Cristo, o Filho de Deus
ca: ïusfiça e misericórdia; Todos podem gozff o dom da mi' glorificado.l Como conseqüência desta maravilhosa visitação, êle
r"tióOtaiá; Habite na mansão do Senhor; Sêde misericordiososi pôde testificar com um conhecimento pessoal a respeito dêles, B
Os bons desejam o bem; Gênio de nossa religião. pôde ainda, do âmago de seu ser, confirmar as escrituras qde
Capítulo 3í Honra a Deus..--........-. .158 testificam'de Deus. Por exemplo, êle pôde acreditar na declara-
Adoração e reverência; Homenagem a Deus; Deus merece lison' ção de Moisés, prèviamente registrada: "Criou Deus, pois, o ho-
mem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher
i" " hãnta:
'ó"ut;
Honra de Deus; Aõorar a Deus; Tudo testiÍica de os criou".9 Esta citação bíblica deveria ser interpretada literal-
O homem é perÍectível; Propósito dêste texto; Perfeição mente, e não figurativa ou mìsticamente.
aoroximada e oerfeiéão total; Caminho da perfeição; Verdadeira
ràlação entre beus L o homem; Homem deve honrar a Deusi No mundo religioso da infância do Profeta foseph, havia uma
De que vos vangloriais? doutrina nebulosa e incerta com referência à personalidade de
Deus e os Personagens da trindade. As declarações doutrinais de
seu tempo parecem ser de difícil interpretação e compreensão, se não
totalrnente incompreensíveis.3 Foi a esta situação que a visão do
Profeta |oseph trouxe clateza, precisão e ceÍteza, E isto, não
como o produto de raciocínio e argumento sofisticado, mas com
a certeza da experiencia. Uma das monumentais contribuiçõei do
Profeta lgs_eph foi que, ao sair do bosque sagrado, êle não pre-
cisava(etgiii4 para obter uma teoria conhecia os fatos. Deus
tem o fõrmato de um homem. Ele tem - êle
uma voz. Êle fala. Êle res-
ponde oraçóes. Seu Filho é um personagem distinto, mas ê como
o Pai. O Filho obedece ao Pai, e é o mediador entre Deus e o
homem. Êste testemunho é direto, positivo e irrefutável.4 E é para
êste testador que olharemos ao procurarmos uma introdução mais
perfeita à verdade sôbre Deus.
Deus ó Sempiterno, de Eternidade em Eternidade
Em abril de 1830, o Profeta |oseph comunicou que obtivera
uma revelação, parte da qual talvez sirva pata começar nossa
busca de informação sôbre Deus.
"... há um Deus nos céus, que é inÍinito e eterno, de eterni-
dade em eternidade o mesmo Deus imutável, o criador dos céus
e da terra e de tôdas as coisas gue nêles há;
"E gue Êle criou o homem, macho e fêmea, à Sua própria
semelhança, os criou;
1) Joseph Smith 2:16-18
e) Gen, 1:27
3) Presbyterian Coníegsion oÍ Faith, capítulo 9.
4) Richards, Stephen 1., ìíhere ls \íisdom, Salt Loke City, Utôh, 1955,

xII
"E deu.lhes mandamentos, que deveriam amá-Lo e servi-Lo, o nos tempos do Velho Testamento e um Deus de amor e miseri-
único Deus vivo e verdadeiro, e que Êle deveria ser o único ser córdia um pouco mais tarde, nos tempos do Nôvo Testamento.
a quem deveriam adorar".S Significa que os princípios governantes de Deus são verdades
Mórmon e Moroni, adiciona eternas. "Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo,
Os profetas do Livro de Mórmon,
t'o e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a nisericórdia
a êste respeito gue Deus é mesmo ontem, lgie e sempre",6
e que "é imutávãl de eternidade em eternidade".T em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a-lQ:ansgressão e o
pecado, ainda que não inocenta o culpado. . (llsto era verda-
Como ê Deus sempiterno? |esus disse de si mesmo que Êle ê deiro no tempo em gue Moisés o registrou, anÌes dêsse tempo
"o primeiro e o último",8 e que Êle é "o princípio e o- fim, Aquêle e depois dêle.
quá olhou sôbre a vasta extensão da eternidade, e sôbre tôdas as
hostes serâficas dos cêus, antes que o mundo fosse feito".9 Deus ó 0nipotente, 0nipresente e Onisciente í
Sabemos que |esus apareceu ao lrmão de fared guando ainda Demais, o Profeta |oseph diz de Deus:
um personagêm de espírito,1O antes de nascer neste mundo € crês- "Nós aqui observamos gue Deus é o único governador supre-
cer até se tornar um adulto. Êle entregou seu corpo terreno e mo e ser independente em quem tôda a plenitude e perfeição
subseqüentemente ressuscitou a si mesmo. Através desta eterni- habitam, o único que ê onipotente, onipiesente e onisciente, sem
dade áe afividades, declarou ter feito o que seu Pai f.izera,1l início de dias nem fim de vida; que nêle habita tôda boa dádiva
Iesus reflete, as atividad.çg,iç squ !ai* Apesar de Deus ter-se e todo bom princípio; que êle é o Pai da luz, nêle o princípio
;ffi-ì #ïtiíã-ãtiïiTàltË"ëf io i es tá gio s de ex i stê nc ia, de fé habita independentemente, e Êle é o objeto no qual a fé
Êle certamente é sempiterno. de todos os outros sêres racionais e responsáveis centraliza-se
As escrituras nos dizem que, como filhos de Deus, podemos para a vida e salvação".1S
vir a ser como Ê1e.19 Isto ê, nós também podemos passar pela Poi definição então, Deus é o Ser supremo e absoluto, o Su-
mortalidade, receber a rdssurreição e então seguir até a perfeição. premo Governador, Criador, Administrador e Preservador de tôdas
O homem também é sempiterno. as coisasi o todo-poderoso, onisciente, cuja influência encontra,-se
Que significa dizer que Deus existe de eternidade em eterni- em todo lugar.
dade? "De eternidade em eternidade significa da existência espi'
ritual, através da provação poÍ que agora passamos, à existência {Três Deuses
-a se seguirá. Isto certamente ê eterno,
eterna que pois quando rece-
bermos ressurrèição, jamais morreÍemos. Todos existimos na Há três Deuses-Pai, Filho e Espírito Santo-os quais, apesar
primeira eternidade, e existiremos na eternidade para sempre' se de separados em personalidade, são unidos como um em propó-
recebermos a exaltação. sito, plano e em todos os atributos da perfeição. Assim, gualguer
coisa que, nestes campos, fôr revelada com relação a um, é igual-
ç!Rqil.-g$*qgEPl%.9 mente verdadeira com referência aos outros, e consegüentemente,
não é necessário fazer tentativas nestes campos para distinguir
"õómo entre êles".1ó
qïë-Ëe tornarenì Deus é,
eternidade em eternidade".l3
Vida Eterna-Conhecer Deus e Jesus Cristo
O que significa dizer gue Deus é o mesmo ontem, hoje e para
sempre? Significa que Êle não é um Deus de vingança e guerra Num dos maiores sermões iamais proferidos, o Profeta foseph
levou nossas mentes e espíritos "de volta ao início-à manhã da
5) DeC 20:17-19 criação... a fim de compreendermos e estarmos bem familiari-
ó) Môrm. 9:9 zados com a mente, propósitos e decretos do Grande Elohim".
7) Mor. B:18 Para a maior segurança de realizarmos nossos justos objetivos,
8) D&C 110:4 disse êle, "é necessário que tenhamos uma compreensão do pró-
e) D&C 38:1r Miquéias 5:9 prio Deus no princípio". Como texto êle citou: "E a vida eterna
10) Êter 3ó-14
11) João 5:19 til"^hÉ;Éfu
1e) lJoão 3:1-3 15) on Faith, Lecture Second
Smith, Joseph, Lectures
13) Smith, Joseph Fieldins, Doctrincs oÍ Salvation, vol. 1, p' 19 16) McConkie, Bruce R., Mormon Doctrine, Salt Lake City, Utah, 1958.

3
ê esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a |esus descobriu que Deus, o Pai de fesus Cristo tinha um Pai, pode-se
Crlsto, a guem enviaste".17 supor que êle também tinha um Pai'. Então êle pergunta:'Onde
-pai
existiu um filho sem um pai? E onde jâ existiu um que não
"Deus foi uma vez como nós agora somos, é um homem glo- foi prirneiramente um filho?' Êle ressalta gue o Salvador declarou
rificado, e senta-se entronizado nos céus, além . . . Vou relatar-lhes gue faria as coisas gue seu Pai Íizera, isto é, dar sua vida e
como Deus se tornou Deus. Imaginamos e supomos que Deus retomá-la novamente.
foi Deus por tôda a eternidade. Eu reprovarei tal idéia e tirarei
o véu a fim de que vocês possam ver... p o_p-rim^e "Permitam-me perguntar-lhes-não nos é ensinado que, como
do- Evangelho. conhecer com ,certeza *oeca! filhos de Deus, podemos tornar-nos como Ele? Não é êste um
pensamento glorioso? Ainda assim, temos que passar pela mor-
talidade, receber a ressurreição e então seguir atê a perfeiçio,
do mesmo modo gue nosso Pai f.èz anteüormente. O Proféta
ensinou que nosso Pai tinha um Pai e assim por diante. Não é
êste um pensamento razoâvel, especialmente guando lembramos
dadeiro Deus:íe'ì que promessas são feitas a nós de gue podemos nos tornar
a set ters e sace
como Êle?"90
deuses f.izeram antes de vocês, isto ê, passando de um pegueno
gÍau paÍa outro, de uma pequena capacidade para uma grande,
de graça em graça, de exaltação em exaltação, atê gue alcancem Antes de poder tet f.ê em Deus, uma pessoa precisa compre-
a ressurreição dos mortos, e estejam capacitados a habitar em ender que Êle realmente existe,91 e precisa saber algo sôbre Êle.
combustão eterna, e sentar em glória, como os que escão entro- Um dos grandes propósitos dos profetas e Escrituras Sagradas
nizados no poder duradouro... [As pessoas que assim progri- é dãr testemunho de Deus. Nosso Senhor mesmo proclamou:
dem são] herdeiros de Deus e co-herdeiros com fesus Cristo. "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus
Que ê isto? Herdar o mesmo poder, a mesma glória e a mesma verdadeiro, e a |esus Cristo, a guem enviaste".99 Nenhum ,pro-
exaltação, até atingirem o estado de um deus e ascenderem ao feta jamais foi mais explicito em nos ajudar a conhecer a Deus
trono de poder eterno, como os que foram anteriormente. Que ) do que o grande líder desta dispensação,
]oseph Smith. Devemos
fêz fesus? Eu faço as coisas que vi meu Pai f.azet gvando os ( a êle tôda nossa gratidão por nos colocar no t'caminho certo".93
mundos vieram a existir. Meu Pai desenvolveu seu reino com
mêdo e tremor, e eu preciso f.azer o mesmoi e quando eu obüver ,O) Sti,h, J.seph Fielding, Doctrinec oÍ Salvation, vol, 1, p, 12
meu reino, apresentá-lo-ei a meu Pai para que Êle possa obter 91) Smith, Joseph, Lecturer on Faith, Lccture Third
reino sôbre reino, e êste reino o exaltará em glória. Êle então 99) João 17:3
tomará uma exaltação mais elevada, e eu tomarei o seu lugar, 93) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. ó, p. 303
tornando-me, eu mesmo, glorificado. Assim, |esus trilha nas pe-
gadas de seu Pai e herda o que Deus herdou antes; e desta
forma Deus ê glorificado e exaltado na salvação e exaltação de
todos seus filhos".18
Mais tarde, no mesmo ano, ao abordar o mesmo tópico, o
Profeta fêz estas perguntas: "Onde existiu um Íilho sem um pai?
E onde já existiu um pai gue não foi primeiramente um filho?"19
O Presidente foséph Fielding Smith salienta gue tôda a ver-
dade sôbre Deus está em completa harmonia consigo mesma.
"Nossa compreensão é limitada e julgamos de acôrdo com as
coisas que conhecemos e com as quais estamos familiarizados . . .
O Profeta diz; 'Se Jesus Cristo era o Filho de Deus, e foão
17) João 17:3
1g) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. d pp. 303-30ó
19) l6id., p. 476
UNIDADE UM A VERDADE SÔBRE DEUS f.azo que é justo lhe é aceitável".1O Êle não faz acepção de pes-
soas; mas em qualquer nação, aquêle gue o ouve e f.az o gue ê
iusto, é aceito por Êle.
Capítulo 2
6, "Aquêle que não ama não conhece a Deus.'L^^_--oois Deus é,
0 cmÍftR, [ïnBUI0S E PmTEE0ES oE [tUS amor".11
\-rÉ
Êle é o amor Dersonificado.
Após citar as escrituras acima, e muitas outras, e após clas-
O Profeta |oseph Smith ensinoul "É o primeiro..princípio do sificar os seis ítens acima com relação ao caráter de Deus, o
Evangelho coíhecêt com certeza o caráter de Deus".1 Êle nos dá
. ï"rï iif"totica para êste ensino ao dizer: "Quando^compreen- utos no
caráter
à"*or o caráter ãe Deus e sabemos como ir a Êle, Êle começa
à-ãpot os céus para nós, e dize^r-nos tudo a respeito dêles'
euanão ostamos prontos para ir a Êle, Êle está pÍonto paÍa vir a nós".g
iontinuando nossa busca da verdade a respeito de L)eus,-exarni- Atributos de Deus13
nemos as escrituras para vef que tesdemunho elas revelam de
seus servos, os profetas. Deus, o Pai, e Deus, o Filho, têm o Nas revelações dadas à família humana encontra-se o seguinte
mesmo carâter, atributos e perfeiçóes. relato dos atributos de Deus:
Caráter de Deus3
1. Conhecimento. "Diz o Senhor que Í.az estas cousas conhe-
cidas desde séculos (Deus conhece tôdas as suas obras desde o
1. "No princípio criou Deus os cêus e a tena".4 Vemos assim princípio do mundo)."14 Deus sabe tôdas as coisas. Êle tem até
que Deus era Déus antes que o mundo fôsse criado. mesmo uma "presciência em tôdas as coisas".15
ttAntes gue os montes nascessem e se formassem a terra e o
2. Fé ou Poder. "furou o Senhor dos Exércitos, dizendo: Como
mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus"'5 Deus é o Íles' pensei, assim sucederâ, e como determinei, assim se efetuatâ".16
mo Deus depois de ter criado o mundo. "Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de
2, Moisés 'i.êz o seguinte relato: "E, passando o Senhor por Deus".17 Deus possui poder e fé.
diante dêle, clamou: Senhor, Senhor Deus, cggggSg$yo' cl,grqelle
e lonsânimo. e - qrande
o em misericórdia e \yí(n|rÉ.r.
fidelidãdã' 3.
Justiça. "fustiça e direito são o fundamento do teu trono".18
- ifil{S-'
Éffi;puJriuo
Ele é compassivo cle@
e
-\--,Ê-ârry
clemente'
-r
égg3g
g;;.1ç31E.gSE,l5ï;S
"Eis aí te vem o teu rei, justo e salvador".19 Deus diStribui justiça.
lggfuCgoe assim era
desde-a eternidade./ 3, Julgamento. "Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porgue
todos os seus caminhos são juízo; Deus ê fidelidade, e não há
õuvi a voz do Senhor vosso Deus, o Alfa e o Ômega,
-,
o princípio e o fim, cujo ca-minho é- um círculo eterno, o mesmo nêle injustiça: ê justo e reto".9O Deus dispensa julgamento, justo
hoje, ontem e para sempre''.8 Êle não muda seus propósitos,-niq-
e apropriador €rtr todos os detalhes.
tem variacões e seu caminho é um círculo eterno.
.*Ïl-5;;não
.baAárrârrltb
5. Misericórdia. "Graça e verdade te precedem".91 "Porém tu,
é homem' para que minta; nem Íilho do ho- ó Deus perdoador, clemente e misericordioso".gg
mem, para que se arrependa".9 Êle ê um Deus de verdade, e 10) Atos 10:34-35
não oode mentir.
iJ*\-â,.\s,F 11) lJoão 4:8
por verdade gue Deus 1áo Íaz-ac,epçflg;fe 12) Smith, Joseph, Lectures on Faith, Lecture Third
--m"--"t;Ë-ço
pessoas; pelo contrá'rio, q*rqüer nação, hltìffifïãme e
*-.jlrrérr -
"t 13) lbid., Lecture tourth
14) Atos 15:18
1) Srl,h, J*eph, Hlstory oÍ the Church, vol. 4 p. 305
15) Alma 13:7
2) lbid., p. 308 16) lsaías 14:24
3) Smith, Joseph, Lecturcs on Faith, Lecture Third
17) Heb. 11:3
4i Gen. 1:1 18) Salmos 89:14
5) Salmos 90:9 1e) Zacarias 9:9
6) Ex. 34:ó e0) Deut. 39:4
7) Solmos 90:9 e1) Solmos 89:14
8) DaC 35:1 ee) Neemias 9:17
9) Números 93:19
6
6, Verdade. "Deus é Íidelidade (Deus de verdade)".93 "Nas tuas Como Deus pÍogÍido
mãos entrego o meu espírito; tu me remiste, Senhor, Deus de Deus é perfeito em todos os seus atributos. Como então, pro-
verdade".94 Tôda a verdade é centralizada em Deus. Êle é a gride Êle? Deus respondeu-nos esta questão através do Profeta
fonte de tôdas as verdades salvadoras. Moisés:
Pedeições de Deuse5 "E Deus o Senhor falou a Moisés, e disse: Os céus são muitos
e são incontáveis para o homem; mas para Mim são contados
"O que gueÍenos dizer com perfeições [de Deus], é^ perfeições porque êles Me pertencem.
que peitencém a todos os atributos de sua natuteza",96
lsto é. Deus é oerfeito em cada um dos atributos de sua na- "E assim como deixará de existir uma terra com seus céus,
t"riia.Úa'irmnlttç"aëffi rrecfr aiíiõTrÉ?iÈlréïtõ assim também aparecerão outras, e não têm fim as Minhas obray,
nem tampouco as Minhas palavras.
Èd-ÍãiÍos os seus atributos, portanto, Êle possui conheiimento
perfelto. Dêste modo, Êle sabe tudo. Não há nada gue Êle não "Porque, eis gue esta é a Minha obra e Minha glória: co[sê-
salba. Sua compreensão é perfeita. guir a imortalidade e a vida eterna do homem".39
"Visto que Deus possui o atributo conhecimento, Êle pode tornar Dêste modo compreendemos o trabalho e glória de Deus. É
conhecidaó aos santos tôdas as coisas necessárias à sua salvaçâo".97 criar novos mundos e povoá-los. É ttazet vida eterna a êstes
"Ohl Quão grande é a santidade de nosso Deus! Pois que habitantes.
Êle conhece tôdas as coisas e não há nada gue não conheça".98
"Grande é o Senhor nosso, e mui poderoso; o seu entendi- t'...e
mento não se pode medir".99 Pai,
"Êle tem todo o poder, sabedoria e inteligênciai compreende e
tudo e é um Ser misericordioso, até à salvação, para com aguê- e
les gue se arrependem e acreditam ena Seu nome".3O " câ'iIa;
Um dos atributos de Deus é poder.

|ustiça e julgamento são seus atributos. Podemos portanto, ter lmortalidade e vidas eternas.
plena conÍiança no julgamento final, gue será perfeitamente justo. Por causa de suas perfeições, Ele pode dar "uma lei. . . a
Uma das perfeições de Deus é gue sua justiça e julgamentos tôdas as coisas".34
são perfeitos.
A misericórdia é também um atributo da Deidade, Podemos 3e)
33)
Moisés 1:37-39
Smith; Joseph, History of the Church, vol. 4 p. 30ó
tet ceÍteza de gue ela será exercida em nosso favor. Desta ma-
neira somos consolados, não obstante nossas atribulações e aÍli- 34) DaC 88:49
ções. Sua misericórdia é misericórdia perfeita.
A verdade é un atributo da Deidade. O que Êle diz, torna-se
lei absoluta. Podemos ter completa confiança em sua palavra.

e3) Deut. 39:4


e4) Salmos 31:5
es) Smith, Joseph, Lectures on Faith, Lecture FiÍth
e6) lbid.
27) lbid., Lecture Fourth
e8) 9 Nefi 9:90
ee) Salmos 147:5
30) Alma 2ó:35
31) lbid.
I.ilIDADE UM A VERDADE SÔBRE DEUS Na execução de seu "trabalho"E há uma divisão de labor entre
oã Deuses. Eles desempenham funções diferentes em sua supre-
mn presidência. .

Gapítulo 3
Funçoes dos Deuses
x pffi$oillc[ils, pn0p0$[0s t rllilc0[s [E 0EUs
Nossa compreensão é ampliada ao considerarmos ag funções
Ào nos lntroduzirmos no conceito de Deus, e ao procurarmos a contribuições particttlares e peculiares de cada uma das três
famlllarlzar-nos com suas caracteristicas e atributos de perfeição, Deidades.
não houve necessidade de fazer uma distinção entre os Deuses.
Nestes setores, o que tem sido revelado a respeito de um dêles Prl
é verdadeiro com relação a cada um dos outros dois. Apesar de
os Deuses serem unidos em propósito, plano e atributos de per- Deus, o Pai, é nosso "Pai... que estás nos céus"9 e nós
t'antes de existir o mundo".11 tlma con-
Íeição, o início da compreensão dêles requer um conhecimento éramos sua "geração"1O
do tipo de personagem gue são. trlbuição peculiar do Pai, então, eJÂ-.elsjje]k*9.Jmíí9lnÍIjtg
0ntes gue nós fôssemos "naturais sô-bre a face da terra".lg
Petsonagens de Deus Outra Íunção do Pai foi tornar-se o de fesus segundo
g carne".13 üS
"Sempre declarei que Deus é um personagem distinto, |esus
Cristo um personagem separado e distinto de Deus o Pai, e que Mais ainda, o Pai preparou o plano de salvação.l4
o Espírito Santo é um personagem distinto e um Espíritor e êstes
três constituem três personagens distintos e três Deuses".1 Fllho
A citação acima, do Profeta Joseph, é òbviamente uma nova Jesus é o Filho de Deus.15 Por causa disto Êle nos tem con-
declaração da exposição das escrituras,9 e quase que não precisa cedido inúmeras coisas. A salvação está nêIe.1ó Êle ê nosso Re-
ser mencionada, não fôra os credos falsos e confusos3 incutidos dentor.17 É nosso Intercessor e i)atrono junto ao P6i.19
na mente do homem. A revelação moderna é tão explícita que
não permite escusas para maior confusão. Êle é a "luz do mundo".9o
"O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como É o exemplo perfeito para tôda a humanidade.gl
o do homem; o Filho tambêm; mas o Espírito Santo não possui "Assim diz o Senhor vosso Deus, mesmo fesus Cristo. . . Eu
um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito".4
Ëou o mesmo gue falei, e o mundo foi feito, e tôdas as coisas
de Deus por Mim se fizeram".99 Qu" contribuição! Os céus e a terra!
Deus declarou seu propósitor "Porgue, eis gue esta é a Minha 8) Moisás 1:39
obra e Minha glória: conseguir a imortalidade e a vida eterna e) Mat. ó:9
do homem".S Êste é o propósito do Pai, Filho e Espírito Santo. 10) Atos 17:99
Todos três pensam, agem, falam e são semelhantes neste grande 11) Abraão 3:99
propósito e trabalho. Êles são "urn Deus"ó neste plano. 1e) Moisés 3:5
13) Luc. 1:30-37
mesma
14) Moisés 4:1-9
15) João 10:3ó
1) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. 6, p. 474 16> João 3:13-18
2) Veja O Reino de Deus, Unidode Dois, A Trindade 17) 9 NeÍi 9,95-9ó
3) Presbyterian ConÍcssion oÍ Faith, cap. 9 18) Rom. 8:34-39
4) D&C 130:99 1e) D&C 45:3-4
5) Moisés 1:39 e0) João 8:19
ó) Depoimento de Três Testemunhas, Livro de Mórmon 81) 3 NeÍi 97:97
7) João 17 e!) D&C 38:1-3

l0 ffi
SËüb lrnto UNIDADE DOIS A VERDADE SÔBRE O HOMEM
'fO Eaptrlto Santo. . . testifica quando ao Pai e ao Filho".93
Uma das grandes funções dêste terceiro membro da Trindade, é Capítulo 4
tcrtlflcar ao coração dos homens a respeito dos outros dois. Nosso
Senhor ensinou que guando o Espírito Santo viesse ministrar aos l0nlGtll [0 H0iltll
homens, Êle "dará testemunho de mim".94
Êle tambêm testificou da "verdade de tôdas as coisas"25 con-
O homem é geralmente considerado sòmente em seu gstado
de existência mortal ou presente. Tal perspectiva dá um conceito
cernentes à salvação. falso do homem. Considerar um homem sòmente como um ser
Outra função do Espírito Santo é purificar e santificar a alma humano que existe por alguns anos, é o mesmo que considçr4r
dos Justoe.9ó ' uma borboleta estudando sòmente algumas horas .de sua vida río
casulo. Para determinar a verdade sôbre o homem, uma pers-
tln Drur no quc se ReÍere a Nós pectiva muito mais ampla é requerida-e a perspectiva do Evan-
Noma atenção é despertada pela última fonte de verdade. para gelho é bêm mais extensa.
adorarmoe ttao verdadeiro Deus vivente, em espírito e em verda- Apesar de alguns filósofosl e poetas9 terem inferido que a exis-
dc"r!7 devemos Í.azer dèle o ponto central de iodos nossos con- tência do homem não teve início com a vida terrena, nenhum
ccltos e ações. homem se recorda de sua vida pré-terrena. Se .quisermos infor-
Êle ê nosso Deus. Somos seu povo. mações sôbre esta existência, elas deverão vir de outra fonte.
Nós temos esta outra fonte-os céus foram abertos e Deus nos
"Quero estabelecer de um modo simples e claroi . .. para nós deu informações com respeito à nossa existência pré-terrena.
só existe um Deus-isto é, no que se refere a nós, e Êle se
encontra em tudo e por tudo".98 Dêste modo falou o Profeta A Tena Criada Esphilualmente
]oseph ao abrir as janelas dos céus, na esperança de que o pers-
crutássemos e nos aproximássemos mais do trono de Deus. Antes de Ser Temporàriamente Criada
A fim de aumentarmos nosso conhecimento do Ser Supremo, Deus revelou a foseph Smith o registro correto do relato de
precisamos crer no Evangelho gue agora compreendemos, conti- Moisés sôbre a criação. Através dêle fomos informados de gue
nuar na busca da "plenitude da veidade"gg é viver de acôrdo a terra fôra criada espiritualmente antes de ser criada têmpoÍà-
com seus conceitos, pois "nenhum homem receberá a plenitude a rlamente. Nêle aprendemos que o Senhor fêz tôda planta do campo
não ser gue guarde Seus mandamentos".3O rntes de colocá-las sôbrê o face da terra.
e3) D&C 90;97 O relato assim inicia: t'Assim, o céu e a terra foram termina-
24) João 15:9ó dos, com tôdas as suas hostes".3 Isto é, a criação física havia
es) Moroni 1O:5 rldo completada. Por in,te^rpp!qçã9, a narrativa então explica que
26) 3 NeÍi 97:90 tôdas as coisas haviam-ímãas espiritualmente antËs de sua
27) Alma 43:101 Joâo 493-94 criação material.
e8) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. 6, p. 474
99) D&C 93:26 "E agora, eis que te digo, que estas são as gerações do céu e
30) D&C 9397-28 da terra, guando elas foram criadas, no dia em gue Eu, o Senhor
Deus,fizocéueaterra.
"E tôda planta do campo antes de estar na terca, e tôda erva
do campo antes do seu crescimentoi porque, Eu, o Senhor I)eus,
criei, espiritualmente, tôdas as coisas do.que Íalei, antes qus elas fôs-
rom naturais sôbre a face da teÍÍa.. .."4
1) Platão, tedo
e) Wordsworth, William, Ode lntimations of lmmortality
3) Moisés 3:1
4) Moisés 3:4-5 (Griío adicionado pelo autor)
t2 13
.ir;-1i-11:. :i

Ltli:"
':t À arurçâo blbtlca, apesar de não ser tão explícita, expôe a Ëleu Eu sou o Senhor teu Deus e sou mais inteligente que to-
EllEl conclusão. Depois de uma descrição da criação da terra dur 01es....
ülttllel, lemos o seguinte: "Habito no meio de todos êles... pois reino nos céus acima,
"Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois € em baixo na terra. . . sôbre tôdas as inteligências gue teus olhos
alnda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor vlram desde o princípio; no princípio desci no meio de tôdas as
Deus não fizera chover sôbre a terra. .. ."5 lntellgências que viste.
Por isso concluímos que as plantas e ervas criadas antes de "Ora, o Senhor havia mostrado a mim, Abraão, as inteligências
estarem na terra ou crescerem foram criadas espiritualmente. gue foram organizadas antes de existir o mundo; e entre tôdas
cãtas havia muitas nobres e grandes.
O Homem 0rganizado Espiritualmente
Antes de Ser Fisicamente Críado
"E Deus viu estas Al$agque eram boas, e Êle ficou no -eid
dclas e disse: A êstes fãreÌ meus governantes; porgue Êle estava
O homem foi criado como um personagem espiritualmente orga- cntre aquêles gue eram espíritos, e viu que êles eram bons; e Êle
nizado antes de ser criado fisicamente. A narrativa de Moisés dlsse-mer Abraão, tu és um dêles; fôste escolhido antes de nasceres.
continua: t'E havia um entre êles, um que era semelhante a Deus, e disse
"E Eu, o Senhor Deus, havia criado todos os filhos dos ho- àqueles que se achavam com Êle: Desceremos, pois há espaço
mens; e não havia homem para lavrar a teffa, porque Eu os havia lâ, e tomarernos dêstes materiais e faremos uma teÍra onde êstes
criado no céu; e ainda não havia carne sôbre a terra,'nem na água, possam morar;..."9
nem no ar".ó Esta é a mais detalhada declaração jamais dada sôbre a exis-
Desta escritura aprendemos gue tôdas as hostes dos céus e da tência pré-terrena do homem. Inu.meráveis personaqens çspirituaiç
terra foram terrninadas, isto é, criadas ou organizadas em espÍrito, e identiÍiËaveis foram mostrados
ficaram nos céus até gue a terra estivesse pronta para recebê-las.7 daqueles sêres conscientes haviam progredido mais do que outros,
Em sua continuação, a narrativa acima ressalta a criação espi- c foram identificados como sendo os grandes e nobÍes. Êstes se-
ritual do homem. tlarn governantes depois de seu nascimento. Um deles era como
I)eus, e era "mais inteligente gue todos ê1es".10
"E Eu, o Senhor Deus, formei o homem do pó da terra e
soprei em suas narinas o sôpro da vida; e o homem se tornou Com esta informação adicional, podemos compreender melhor
alma vivente; a primeira carne sôbre a terra, tambérn o primeiro a exposição bíblica, tal como a declaração de Moisés gue diz que
homem; não obstante, tôdas as coisas foram prèviamente criadas: o Senhor determinou os limites das nações de acôrdo com o
mas Íoram criadas espiritualmente e Íeitas de acôrdo com a Minha número das tribos de Israel, muito antes da existência de Israel.11
palavra".S Esta deve ter sido uma decisão tomada antes gue os povos das
nações, bem como Israel, estivessem na teÍra.
Abraão Visiona a Vida Pré-tenena do Homem O Apóstolo Paulo ensinou gue Deus havia "fixado os tempos
A grande visão concedida ao Profeta Abraão mais do que prèviamente estabelecidos e os limites da sua habitação".19 Isto
confirma o conhecimento revelado através de Moisés. EIa divulga Eugere gue no período anteríor ao seu nascimento na terra, o
informaçõès detalhadas sôbre a vida do homem antes que êìe homem preparou-se para êle.
nascesse na mortalidade. Nesta visão, o profeta viu sêres indi-
viduais organizados, os quais êle classificou como sendo espíritos Ã0 Testemunho de Jeremias
que existiam antes que o mundo existisse. O testemunho de
Abraão declara:
"Êstes dois fatos existem, que são dois espíritos, sendo um ia encorajar e
mais inteligente que o outroi haverá outro mais inteligente gue
e) Abraão 3219-24
5) G"". ,5 (GriÍo adicionado pelo autor) 10) Abraão 3:19
ó) Moisós 3:5 (Grifo adicionodo pelo autor) 11) Deut. 39:7-9
7) Smith, Joseph Fielding, Man, His Origin and Destiny, Salt Lake City, Utah, p. 985 1e) Atos 17:2ó
8) Moisés 3:7 (GriÍo adicionado pelo autor) 13) Jer. 1:6

t4 15
i .: .

hcu lttc nôvo profeta, o Senhor relatou-lhe uma grande verdade lklade, lsto ê apenas parte da importância dêste nôvo conheci-
I larpclto dêle mesmo, feremias. mÉnto sôbre o homem. O resto da verdade é que o homem nunca
t'À mim me veio, pois, a palavra do Senhor, dizendo: Íol criado. Sempre existiu. A revelação moderna manifesta: "Pois
o homem é espírito. Os elementos são eternos",19 e novamente.
"Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, r'Não existe matéria imaterial. Todo espírito ê matéria".90
e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta
às nações".14 Para que não haja divergências com relação a esta importante
ve rdade, foi claramente declarado: "O homem também no princípio
|eremias foi assim instruído que fôra preparado para o pre- citôva com Deus. A inteligência, ou a luz da verdade, não foi
sente chamado ao dever, numa vida prê-terrena, e que havia sido erlada nem feita, nem pode deveras ser feita".91
ordenado para uma responsabilidade mortal específica.
O nascimento não ê o início do homem. A existência como/
Alma nos diz que o princípio que se aplica a |eremias, é apli- lêres conscientes numa vida pré-terrena, como visionado por Abraão,
cável a muitos homens. De Íato, êle ensinou que tôdas as pessoas nâo Íoi o início do homem. De fato, o homem não tem início.
que recebem o Sacerdócio de Melquisedegue foram para isso
apontadas numa vida pré-terrena. "E êste é o modo pelo qual Num inspirado sermão, o Profeta |oseph disse o seguinte sôbre
foram ordenados-sendo chamados e preparados desde a funda- a lmortalidade do homem:
ção do mundo, segundo a presciência de Deus, por causa de "Dizemos gue Deus é um ser auto-existente. . . Isto ê muito cor-
sua grande fé e suas boas obrasr,.j'1s rcto... E quem lhes disse que o homem não existiu de maneira idêntica,
Nos tempos, do tob os mesmos principios? 0 homem oxisto sob os mosmos principios.
Deus fêz um tabernáculo e nêle colocou um espírito, e êle se tornou
alma vivente [refere-se à Bíblia]. Não diz . . . gue Deus criou o es-
plrito do homem...
"A mente ou inteligência gue o homem possui é co-igual [co-eter-
nol ao próprio Deus . . .
Forma do Espírito Semelhante à Forma da Griação Temporal "Discorrerei longamente sôbre a imortalidade do espírito do
Em forma ou aparência, o espírito é semelhante à forma ou homem. É lógico dizer que a inteligência dos espíritos é imortal,
aparência temporal. Êste conceito é verdadeiro con relação a cada e que ainda assim tem um início? A inteligência dos espíritos não
forma particular de vida. O Profeta |ofeph Smith explica êste teve inÍcio nem terá fim. Está ê uma boa lógica. O que tem um
princípio ao dizer: "O que é espiritual sendo à semelhança daguilo lntcio talvez tenha um fim. Nunca houve tempo em gue não havia
quilo que c
que é temporal; e aquilo é temporal à seme
semelhança do gue é e;píritos, pois êles são co-iguais [có-eternos] ao Pai Celestial . . .
espiritual; o espírito do homçm à semelhança da suas pessoa, como "A inteligência é eterna e existe sob um princípio auto-existente.
bêm o Ê um esoírito de seracão em oeracão. e não ê criado...
-+-'--ê#-@
"Os primeiros princípiop do homem são auto-existentes com Deus.
O próprio Deus, encontrando-se no meio de espíritos e glória,
vendo que era mais inteligente, julgou adeguado irtstituir leis
pelas guais os outros teriam o privilégio de melhorar como êle
0 Homem é um Ser Auto-Existente
próprio ..:'29
Talvez a verdade mais significativa sôbre o homem com relação lnteligências e Espíritos
à sua existência prê-terrena, é que êle não foi criado nem feito, O Profeta |oseph, do mesmo modo que Abraão, usou o têrmo
isto-é, não teve início, por ocasião de seu nascimento na morta- lnteligências como sinônimo de espíritos. As escrituras usam ambos
14) Jer. 1:4-5
1s) Alma 13:3
rçl oac slgr
!0) D&C 131:7
16) lPed. 1:9 91) D&C 93:99
17) D&C 77:2 99) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. 6, pp. 310-319 (GriÍo adicionado
18) Êter 3:6-16 pelo autor)

l6 t7
os têrmos ao falar da natureza auto-existente da substância envol- Com o autoritário "Deus assim me declarou", foseph Smith
vida.93 Abraão disse "as inteligências gue foram organizadas antes manlfestou que gualguer outra idéia sôbre a origem do homem
de existir o mundo"94 aparentemente porque as inteligências eram "dlminul o homem em minha opinião".30 Certamente seu conceito'
inteligência organizada. .{s intçligênqias 9u espíritos nasceram de da origem do homem adiciona a dignidade máxima a esta origem.
Em nossa descoberta da verdade sôbre Deus, examinamos vários
"Abraão usou a liqência aos filhos Itrlbutos de seu caráter,. como testemtrnhados pelos profetas. O
o ãI homem herdou uma porção de' sua natureza divina. Por exemplo:
o homem partilhou de parte do Espírito da verdade em sua exis-
!mo clesigna tanfdìtrE[ëüëntõ-lritrõrdiãI lência prê-terrena, do mesmo modo que nosso Senhor, o Primo-
frrole espiritual foi criada, quanto sua capacidade her- glnito. Está escrito: "...no princípio Eu estava com o Pai, e Ey
dada de crescer em graça, conhecimento, poder e inteligência prò- tou o Primogênito,... VOs tambêm no principio estáveis com o
priarnente dita".95 Pal; aquilo que ê Espírito, mesmo o Espírito da verdade".3l
"No sentido litoral; ao Assim é que.
-- :mesmo no_início. . . da-.--
- o homem-era mesmasubstância
llue ugg9-99
nasceiil c Esta discussão tem sido um cromDrovante da oriqem do homem.
e exaltado".9ó Os detalhes, os que toram revelaclos, clas ativiclacles clo homem
neste período, estão catalogados alhures.

começa-se
do que-',
Dêste modo o Senhor e seus servos respondem à pergunta
d'Êle: "Onde estavas tu, guando eu lançava os fundamentos, da
tcrra ? Dize-mo, se tens entendimento. . . Q,uando as estrêlas da
Brigham Young explicou-o dêste modo: "Aã coisas foram"primei- Elva juntas alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos
de Deus ?"33
30) Smith, Joseph, History oí the Church, vol. ó, p. 310
Espirito do Homem 31) D&C 93:91,93
Somos assim levados a creÍ, com o Profeta foseph, gue ,,O 3e) McConkie, Oscor W. Jr., O Reino de Deus, cap. 7e cap.
33) J6 38t4,7
espírito do homem não é um ser criado, existiu desde á eteúidade,
e existirá para a eternidade".9S Esta verdade sôbre o homem afeta
profundamente nosso conceito do homem. Sua individualidade basi-
ca não foi criada, nem mesmo por Deus. Antes, existe sob os
mesmos princípios auto-existentes sob os guais Deus existe

Deu
a tren como o
eramos, "geração de Deus".99
e3) DaC 93'29 131:7-8
e4) Abraão 3:99
e5) McConkie, Bruce R., Mormon Doctrine, pp. 354-355
e6> lbid., p. 67q D&C 131:1-41 139:19-94,99-39
e7) Young, Brigham, Journal oÍ Dlscourses, vol. 4, p. g1B
e8) Smith, Joseph, Journal oÍ Discourses, vol.d p. g3g
ee) Alos 17:99

18 l9
UIIIDADE DOIS A VERDADE SOBRE O HOMEM de uma fonte eterna e inexaurível. Um estudg completo da teo-
lscla. oor consequinte. abr,acaria tôdaffi
1 1 1
__-_ _ -1- a

Capítulo 5 Tendb ôefinido ciência e teologia da religião, voltamos a pet-


gunta anterior. Há um conflito? Onde a ciência descobriu uma
0 stGUt[o tsït[0 00 ll0tttt üerdade e a religião descobriu uma verdade, não há conflito. Uma
Verdade não contradiz outra verdade, não obstante as categorias
fudas, o irmão de Tiago, e Abraão referem-se à existência Gm que elas possam ser colocadas para fins de estudo. Portanto,
pré-mortal do homem como o seu "estado original" ou "primeiro a veidadeira ciência e a verdadeira religião não se contradizem.
estado".1 Abraão, em sua narrativa, refere,se ão período de mor- NAo ha conflito entre a religião revelada, como restaurada em
talidade como sendo o "segundo estado"g do homem. nossos dias, e as realidades científicas gue foram estabelecidag
Muito tem sido dito sôbre a transação de nosso primeiro estado eomo verdadeiras.
para o segundo estado. Na verdade, o problema de como o homem Entretanto, agora como nos dias de Paulo, "as contradições
-Íalsamente
veio a existir nesta teÍra originou várias ciências básicas e inu- do saber, como lhe chamam" (ou seja, ciência) estão
meráveis teorias e postulados. Os profetas também se preocupa- lazendo com que pessoas eÍrem a respeito "da fê",5
ram com esta verdade na história e conceits do homem. Seus
Quando o Íamo de estudos faz observações incorretas, classiÍi-
ca os fatos impròpriamente, erra em deduções, faz suposições ina.
dequadas, é muito provável que haja conÍlito com a verdadeira
rchgião.
Do mesmo modo, guando religiões enunciam falsos conceitos,
hô conflito com a verdadeira ciência.
conflito entre ciência e religião ? O ramo secular de estudos com referência a origem do homem
nesta terra cresce diàriamente. Com meios mais preciosos para
observações acuradas, suas teorias e postulados mudam com um
lndice sempre crescente. Nesta situação transitória de fluência e
variabilidade, há muita contradição aparente e suposta entre ciência
c religião.
Ocupar-
. "_(-
lcÌerencla a
poral, ãffifiiído quã os clêta-lEãõ--da origem da terra e do homem
hão forur completamente esclarecidos. As revelações de Deus,
concedidas a respeito de um determinado assunto, fornecem co-
naturais; das condições sob as quais ou por meio das quais a nhecimento puro.
revelação divina é concedida; dos eternos princípios gue regem
a criação dos mundos; das leis da natureza em suas mriltiplas 06nesis
manifestações. . . A teologia, pois, prendê-sê â outros fatos além O Senhor falou a Moisés e disse: "Eis que te revelo no gue
dos que são especificamente chamados espirituais; sua esfera é concerne a êste céu e a esta terra; escreve as palavras que falo.
a da verdade. Sou o Princípio e o Fim, o Deus Onipotente; por meio de Meu
"As atividades industriais gue beneficiam o gênero humano, Unigênito crièi estas coisas".ó Êle então esboçou o curso geral
as artes gue agradam e refinam, as ciências que desenvolvem e da Criação da terra e céu físícos. A versão mais conhecida do
enobrecem a mente fragmentos do grande, mais testemunho de Moisés é a registrada no primeiro capítulo da Biblia:
- sãodeapenas
ainda incompleto, voluire verdade gue veio à teira, provindo "No princípio criou Deus os céus e a terra.
1) Judas ó Abraão 3:9ó 4) Talmage, James E., Rcgras dc Fe' pp. 14-15
e) Abraão 3:9ó s) lTin. 690-91
3) Tiago 1:97 ó) Moisés 9:1
"A terra, porém, era sem forma e vaziai havia trevas sôbre a âr ruas espécies; e tôdas as aves, segundo as suas espécies. E
face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sôbre as águas. vlu Deus que isso era bom. .
"Disse Deus: Haja luz, e houve luz. "E Deus os abençoou, dizendo: Sêde fecundos, multiplicai-vos
"E viu Deus gue a luz era boa; e fêz separação entre a luz e enchei as águas dos mares; e, na tetra' se multipliquem as aves.
e as trevas. "Houve tarde e manhã, o quinto dia.
"Chamou Deus à luz, I)ia, e as trevas, Noite. Houve tarde ttDisse também Deus: Produza aterr.a sêres viventes, conforme
e manhã, o primeiro dia. I sua espécie; animais domésticos, répteis e animais selváticos,
"E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas, e sepa- tcgundo a sua espécie. E Assim se tê.2,
ração entre águas e águas. "E fêz Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie' C
oa animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis
- ,"Fêz,, pois, Deus o firmamento, e separação entre as águas da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era.bom.
debaixo do firmamento e as águas sôbre o firmamento. E assim
se fê2.
"Também disse.Deus: Façamos o homem à nossa imagem,
"E chamou Deus ao firmamento Cêus. Houve tarde e manhã, conÍorme a nossa semelhançal tenha êle domÍnio sôbre os peixes
o segundo dia. do mar, sôbre as aves dos céus, sôbre os animais domésticos,
"Disse também Deus: A;ustem-se as águas debaixo dos céus
lôbre tôda a terra e sôbre todos os répteis que rastejam pela terra.
num só lugar, e apareça a porção sêca. E assim se fê2. "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus
o crioui homem e mulher os criou.
_ _ "À
p!5eão sêca chamou Deus Terra, e ao ajuntamento de águas,
Mares. E viu Deus que isso era bom. "E Deus abençoou, e lhes disse: Sêde fecundo, multiplicai-vos,
t'E disse: Produza a terra relva, ervas gue dêem semente, e enchei a terra e sujeitai-a; dominai sôbre os peixes do-mar, sôbre
árvores frutíferas gue dêem fruto segundo a sua espécie, cuja se- 6s aves dos céus, e sôbre todo animal que rasteja pela terra.
mente esteja nêle, sôbre a terra. E assim se Í.è2, "E disse Deus ainda: Eis gue vos tenho dado tôdas u" "ruu"
ttA terra pois, produzia relva, eÍvas gue davam semente se- que dão semente e se acham na superfície de tôda a terta, e tôdas
gundo a sua espécie, e árvores gue davam fruto, cuja semente es- as árvores em gue há fruto gue dê sementet isso vos será para
mantimento.
tava nêle, conforme a sua espécie. E viu Deus gue isso era bom.
"Houve tarde e manhã, o terceiro dia.
"E a todos os animais da terra e a tôdas as aves dos céus e
a todos os rêpteis da terra, em que há fôlego de vida, tôda erva
"Disse também Deus: Haia luzeiros no firmamento dos céus, verde lhes serâ para alimento. E assim se f.ê,2.
pata f.azercnr separação entre o dia e a noite; e sejam êles para
sinais, para estações, para dias e anos. "Viu Deus tudo guanto Íizeta, e eis gue era bom. Houve tarde
e manhã, o sexto dia".7
"E sejam para luzeiros no Íirmamento dos céus, para alumiar Tendo assim degcrito as grandes obras de suas mãos, o Senhor
a terra. E assim se f.è,2. continuoul "Assim, o céu e a terra foram terminados, com tôdas
"Fêz Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o as suas hostes".8
dia, e o menor para governar a noitel e fèz também ãs estrêlas. Êste relato monumental, dado a Moisés, foi novamente dado a
"E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a teÍta, loseph Smith.g Abraão registrou uma visão mais completa, -inclu-
"para governarem o dia e a noite, e Í.azetem separação entre a indo a criação espiritual e a subseqüente criação temporal.lO O
luz e as trevas. E viu Deus que ísso era bom. texto universalmente aceito é citado por extenso; no entanto, a
versão da Pérola de Grande Valor adiciona esclarecimento. Ela
"Houve tarde e manhã, o quarto dia. torna claror poÍ exêÍÌlplo, que mais de um Deus participou nesta
"Disse também Deusl Povoem-se as águas de enxames de sêres 7) Gen. 1
viventes; e voem as aves sôbre a terra, sob o firmamento dos céus.
8) Moisés 3:1
"Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os e) Moisés 9
sêres viventes gue rastejam, os guais povoavam as águas, segundo 10) Abraão 3,4

22 23
Ela torna mais claro o conceito da criação como
experiência.11 llomo Prlmeiro Progenitot
sendo um processo de organizaçâo, ao invés de um processo de
fazer algo do nada.19 Abraão refere-se a um período da criação Aoesar de a terra e o homem terem sido formados ou criados
como sendo vma "vez" bem como um "dia".13 A terra Íoi criada lhlcamente nenhum dos dois estava num estado de mortalidade.lg
i,g#l h r.t4 P o r c a u s a d a t o t aÌiffi lãÌlã.-re-tãÍã
criacão fí declarou
g p le,mto+lf s
dfÃ6ìZião, alosição ?do ?homem neste grande episódio é clari-
ficada. As declarações escriturais estão em perfeita harmonia, de- t@for
clarando a verdade fundamental de que Deus criou os céus e a nosso prrmeiro progeniror.ii Ào se rraçar a geneaiogia I
terra e tudo o que nêles há. Estas são as revelações básicas com drilrüntêm até Adão, registrou-se gue êle era um "Filho de Deus".99 1
respeito à criação. Não nos foi dado conhecer as fórmulas e téc- $ua vinda a teÍra foi o evento máximo da criacão. Êle. e todos L
nicas usadas nesta criação. ffi-úË- )
Al. TvOmU IICOU \
/ O Homem Tornou-ee Alma Vivente dlto antes, êle era uma alma vivente e gozava vida temporal. )
, ttE os Deuses formaram o homem do pó da terra, e tomaram Entretanto, nesta condíçâo aprazivel, a transição da existência
seu espírito (isto é, o espirito do homem), e puseram-no dentro dêle pré-terrena para o requerido segundo e experimental estado, ainda
e sopraram em suas narinas o sôpro da vida, e o homern tornou- hlo se efetuara. Portanto, de acôrdo com um plano preorde.
se alma vivente".15 A frase entre parênteses, "isto é, o espirito iado "pela sabedoria dAquele que tudo conhece",95 tôdas estas
do homem", ê parte da escritura. condições deveriam mudar. De conformidade com a vontade de
O homem tornou-se alma vivente guando o seu espirito pre- Deus, Adão saiu de sua presença e a morte espiritual entrou no
existente foi colocado em seu tabernáculo,'formado dos elementos mundo. Isto ê, estando afastado da presença de Deus, o homem
desta terra. Isto está de pleno acôrdo com a definição de alma, morreu com relação às coisas de Sua retidão e Espírito. A morte
dada na revelação moderna: "E o espírito e o corpo são a alma tcmporal também entrou na terra. O homem e tôdas as coisas
do homem".16 crladas tornaram-se mortais. Nesta condição de mortalidade, o
A terra, apesar de fìsicamente criada, não era mortal como é tlpirito e o corpo eram separáveis e cada separação ê conhècida
agora. A mortalidade, como veremos, sobreveio devido a aconte- como morte natural ou física.96 A atividade de Adão a êste res-
cimentos subsegüentes. pelto é conhecida como a gueda do h_omem. Está escrito: "Adão
ialu para que os homens existissem".9T Êste é o início do homem
eomo um ser mortal.

ser vivente da te foi a Maneira pela qual Adão Foi Colocado na Torra

Todos nós traçamos nossa genealogia até Adão. Ële é o pai


mem se tornou alma vivente; a primeira carne sôbre a Ílstco de todos nós. "E ao primeiro homem de todos os homens
terra, também o prioeiro homem".17 "@'.,4 Eu chamei Adão, que significa muitos".98 Seu nome significa a
posteridade inumerável gue dêle descenderia. Quando falamos da
Mortalidade iransição do homem do mundo espiritual para êste mundo, Íala-
A mortalidade é o estado no qual o espirito e o corpo do ho- mos realmente de Adão. Como chegou êle aqui? O resto da huma-
nrem são temporàriamente unidos e no qual êle é sujeito à morte,
corrupção e áfliçoes da carne. 1e)
e0)
11) 9:1; Abraão 4í
Moisés e1)
19) Abraão 4t19,14,15,16,95 9!) Moisés ó:99
13) Abraão 413,19,93,11 93) I NeÍi 9:99
14> Abraão 3:4,9 e4) Moisés 3:4
15) Abraão 5r7 cs) 9 NeÍi 9194
16) D&C 88:15 eó) Alna 49ótr91 D&C 29Á0-42
17) Moisês 3:7 e7) 9 NeÍi 9:19-95
18) Smith, Joseph Fielding, Doqttinee of Sclvatlon, vol, 1, pp, Tl-78 98) Moisés 1:34
{S',.,
'ïi 24 25
nidade seguiu-o. A Primeíra Presidência da lgreja, composta por UNIDADE DOIS A VERDADE SÔBRE O HOMEM
|oseph F. Smith, Presidente, |ohn R. Winder e Anthon H. Lund,
conselheiros, fèz uma considerável adição ao nosso cabedal de
conhecimentos desta verdade a respeito do homem. Gapítulo 6
t'Êle tomou um coÍpo apropriado, o corpo de um homem, e 0 0Esltt0 00 il0ilIt
assim tornou-s€ ürDâ "alma vivente". . . Todos os gue habítaram
a terra desde Adão tomaram corpos e toÍnaram-se almas de ma- Nosso processo de descoberta em nossa busca da verdade sô-
m iniciou a vida como um ser vivente bre o homem estabeleceu o fato que êle sempre existiu, sob o
metmo princípio auto-existente sob o qual Deus existe; gue êle
ylvcu como uF. .eqtg consciente numa vida prê-terrena, Eggo trp
lilho orocriadã*ËõDeus num mundo de esoÍritos,
Y \:2-t<--^ +_,_oue uã-a-tlíã
Ílitõã-foi piepàìadá paia ãle, qire Èítõilnõípãrtidela, uma alma
vlventel gue a mortalidade foi lançada, e êle se totnou, como agora
ffië*ô hõfrëffifllrlhf o primeiro de nossa raça, tenha l, sujeito a leis mortais.
a vida como algo inferior a um homern, ou inferior ao
iniciado
germe ou embrião humano gue se torna um homem".99 0 Homem Caído
A transição do homem do "primeiro estado"l para o "segundo
Pouco lnÍerior aos Anios utado"9 estava, agora concretizada. Êle já não andava na pre-
No capítulo anterior, foi-nos sugerido pelos profetas gue â coÍr- lcnça de r"u fi$"e Deus. Conseqüentemónte, êle não conhecia a
dição do homem, compreendida através da luz de sua existência Deus e Suas Wsas de vista. Espiritualmente, êle estava numa po-
pré-terrena, é consideràvelmente mais elevada dci que o conheci- llção na qual precisava andar pela Íé. Fìsicamente, êle estava sob
mento não inspirado poderia nos levar a crer. Mesmo ao homem lcls mortais. Tornou-se assim sujeito às aflições da carne, isto é,
mortal é concedida uma condição mais elevada quando a verdade doenças e corrupção. O homem, neste estado de mortalidader.tor-
sôbre a sua origem na terra é conhecida. Ao falar do homem ltoü-se sujeito à morte espiritual e física. Êle ficou sendo conhe-
mortal, o inspirado salmista cantoul cldo como um homem caído.
Desde a gueda, o homem tornou-se carnal, sensual e diabólico.3
"Que é o homem, gue dêle te lembres? e o filho do homem,
que o visites? Em seu estado'decaído, êle é sujeito às concupiscências, paixões
G desejos da carne. O Profeta Alma refer€-s€ â esta condição
"Fizeste-o, no entanto, por um pouco menor do gue Deus, e eomo um "estado carnal".4 A carnalidade tem a ver com o $üÍl-
de glória e de honra o coroaste. danismo e os desejos carnais. Paulo disse aos coríntios: "Por-
"Deste-lhe .domínio sôbre as obras da tua mão, e sob seus pês guanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que
tudo lhe puseste".3O lols carnais e andais segundo o homem"?5 " . .. o pendor da carne
Na verdade, Deus e o homem são da mesma raça.31 Daqui em I lnimizade contra Deus".ó
diante discutiremos o gue, dentro do poder de sua retidão, o ho- Entretanto, neste estado carnal, um conhecimento do bem e do mal
mem pode vir a ser. lot dado ao homem através de experiências reais. "Se não fôsse pela
nossa transgressão,... jamais teríamos conhecido o bem e o mal . .."7
ee) Srnith, Joseph F. e outros ôutores, citado em Mcn, Hir Origin and Dcstlny, p. 35zl Sendo mortal, o homem podia agora ter filhos. "Se não fôsse
30) Salmos 8:4-ó pela nossa transgressão, k,ggis" tg.rÍeggl-!i99.-?çEg*3.. "8 Por
Journcl oÍ Discourses, vol, 4, p, 917
31) Young, Brigham,
ì[u'..ao r,eo fiffiïïffm'u,..üü**ilÌ&r&
t rrqlrql t**t tir] ËL.""s":
l) lbid. i"t*C {r ["",'qa., u DÉt4r .
t) Moisés 5:13; ó:491 Alma 49:1Q Mosíah 1ó11-4 ' t
a) Alma 41:10-11
l) I Cor. 3:3
ó) Rom. 8:7
7) Moisás 5:11
g) lbid.
26
haver Adão tido semente, as hostes de espíritos foram possibili, ?topórlto do'Homem
tadas de entrar em seu segundo estado. dÍìoÀgff é ganhar alegria. "Os homens existem,
O propósito dg-hgqem
O homem estava agora nuÍna posição de ser testado com rela. plla qle tennam et"_glg literalmente siqnifica oue o
ção à sua dignidade de herdar a vida eteÍna.

Propósito do Segundo Estado


O Senhor disse a Abraão, na grande visão gue lhe concedeu rnt
sôbre a vida pré-terrena do homem:
t'f)esceremos, pois há espaço lá, e tomaremos dêstes rnateriais
e faremos uma terra onde êstes possam morar; de Deus"19 ante a expectativa de suas oportunidades.
para ver se êles farão tôdas as Que é
."E^-9!-PPXigP.gg*9as+91%
coisas que o Senhor seu Lleus lhes mandar;
ui vos traoo boas n
" .. . e aquêles que guardarem seu segundo estado terão aumento
de glória sôbre suas cabeças para todo o sempre".9
Assim ê autoritàriamente declarado o propósito da existência
mortal do homem, ou segundo estado. Êle está em prova-ção. Êste alando sôbre o que nós-chamamos alegria, IgqeBtrFmith disse:
é um estado de experimãntação. O hoffiz. Êle
'R-.ISi{gÈ" é o objçqi.,S _e*dçsígrjg
deverá ser "provado".1O IINõIEIã-çEõÏffiOS q. CA

Neste estado experimental, os homens-são livres "para^ob-rarem


por si- prQprios e não seÍem co e
l-úe acõrso com os tuôDoê-
mentos que Deus decretou. Portanto, os homens estão livres, de Se uma pessoa vive os mandamentos, ela tem direito ao dom
acôrdo com a carne; e tôdas as coisas que lhe são necessárias ltplritual de alegria: " . . . sôbre êles desceu o Espírito do Senhot
thes são dadas. E estão livres para escolher a liberdade e a vida a os encheu de alegrial'.93
eterna, por meio da grande mediação de todos os homem, ou para
escolher o cativeiro e a morte, de acôrdo com o cativeiro e o poder Se uma pessoa vive os mandamentos, ela recebe a alegria da
do demônio; pois que êle procura tornar todos os homens tão lemissão de pecados. "... os encheu de alegria, tendo recebido
miserâveis como êle próprio".13 I remissão de seus pecados, e tendo a consciência tranquila".94
Se uma pessoa vive os mandamentos, há alegria nos céus.95 O
e elemen- Senhor se rejubila por causa de seu povo reto.96
e
sse acr Fotencialidade do Homem
Outro propósito do estado é consumado na obtenção Todo homem tem a potencialidade de desenvolver nesta exis-
de um corpo terreno. Tal corpo é necessário para a criação de
uma alma imortal, "o espírito e o corpo são a alma do homem",14 1ó) 9 Neíi 9:95
A ressurreição origina um espírito e cotpo "inseparáveis", e uma 17) Smith, Joseph, History oÍ thc Church, vol. 5, p. 3ó1
alma imortal é formada.l5 18) lbid.
1e) Jó 38:7
e) Abraão 3:24-96 90) Lucas 9:10
10) lbid. t1) Rom. 14:17
11) Moisés 7:39 re) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. 5, pp. 134-135
12) Moisés 4:3 13) Mosíah 4:3
13) 9 NeÍi 9:9ó-30 t4) lbid.
14) D&C 88;15 15) Lucas 15:7; D&C 18:13-1ó
1s) D&C 93:33 ró) Deut. 30:9
28
tência mortal. "Tôdas as mentes e espíritos que Deus enviou ao ohececem à plenitude da lei do Evangelho herdarão a vida eterna.37
mundo são suscetíveis de expansâo",27 ensinou o Profeta Ïos3g.h.
lode. consiste na
A exaltaçao consrste na contrnuaçao oo casamento na
íítdade.38 É nisto que se encontra a oportunidade de possuir
dercendência eterna. Os casais glorificados têm assim "a continua-
eâo das sementes para todo o Àempre",39 "a continuação das vi-
ilar"40 e "vidas eternas".41 Isto significa gue tais pessoas glorifica- q
daetêmfilh.osespirituaisnaressurreição.w}Ë
Cac
dãË fâ6
têm Íill"nc
tilhos ac^ioiirrric na raccrrrreicãn-
espirituais na ressurreiçao. Êloc inlÃa terao
Eles entao q"el3)r 3È
teiãn nare

dffir_kt-*-serre^*çe-s*":@*
Hf Lelestlal,
*"k6';ffi; du
p
õ homem tivesse sòmente o desejo de seguir as leis assim o
^-,,dP*,/dU,
ponto culminante da verdade sôbre o homem, $FI
instituídas por Deus, êle poderia ser exaltado com Deus. Cada qusl os profetas
-no testificaram. Ao falar sôbre "o Pai de nossos
exaltação consiste em entrar na alegria do Senhor.99 :'rpíritos mundo eterno", Brigham Young disse: "Êle é um ser
da mesma espécie que nós; Êle vive como nós vivemos, com exceção
Plenitude da Alegda dr diferença que nós somos terrenos e Êle, celestial . . . somos de
A alegria do homem não pode ser completa nesta vida terrena. Uma mesma espécie
d€ nossa espécie".49
- de uma família - e fesus Cristo ê também
"Portanto, não temais nem mesmo à morte, pois neste mundo a
vossa alegria não é completa, mas em Mim a vossa alegria é Êtes
completa".3O A exaltação é para obter a plenitute da alegria.3l 'hcrilffi'-ã-p-lë-niÌEilã 9-9*k'i'
do Pai. Isto Significa' guë?Ìes têm
ilã- glôria
A plenitude da alegria é encontrada sòmente guando o espírito e todo o podet, no céu e na terra. "Portanto, tôdas as coisas são
o corpo são permanentemente reunidos em forma exaltada. !uos, quer seja a vida, quer a morte, as coisas presentes, ou as
Apesar de todos os homens terem a potencialidade de atingir eolsas por vir, tôdas são dêles e êles são de Cristo, e Cristo é
a máxima alegria, o único meio de obtêJa é pelo "caminho reto dc Deús".a3
e estreito que conduz à vida eterna".33 Sog,eate o_s fiiis 'nearbqos A revelação gue explica o que ê exaltação ê mais explÍcita do
da A Igreià de fesus Crisro dos Santos ffi que qualquer comentário. "Então s6Íão deusgs, pois não tetão fim;
neste caminho reto e estreito. Os membros gue peÍmanecerem neste portanto serão de eternidade em eternidade, porgue continuarão;
caminho de direção invariável, uma trajetória de obediência completa intão serão colocados sôbre tudo, porgue tôdas as coisas lhes serão
à lei e perseverança até o fim, serão salvos no reino de Deus.34 luleitas. Então serão deuses, porgue terão todo o podeÍ e os anjos
lhés serão sujeitos".44 A citação acima é nada mais nada menos
Exaltação
do que uma definição do que vem a ser tornar-se um deus.
de seu sucesso ao ultra-

Exaltação é vida eterna. É o tipo da vida que Deus vive. É


"maior de todos os dons de Deus".36 Sòmente os gue crêem
e7) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. ó, p. 311
e8) lbid., p. 319 37) D&C 29:43-441 139:21
ee) D&C 59:19 38) D&C 13121-4 13227
30) D&C 101:3ó 3e) DaC 132:19
31) D&C 59:19 10) DaC 13992
3e) D&C 93:33 11) D&C 132t94
33) 9 NeÍi 31:í7.18 1s) Young, Brigham, Journal oÍ Discourses, vol. 41, p.217
34) 9 NeÍÌ 31:17-91 13) D&C 7ó:57,50 -601 93'l -4Q
35) D&C 139:29 14) D&C 132:16-9ó (Grifo adicionado pelo autor)
3ó) D&C 14:17 a5) Vide Copítulo 9

30 3t
Deidade, cgnforme declarados: conhecimento. fé, iustica. miseri-
}:-^:-ï.:r*q4**+---' o.*& * - +'a - -- -4.. - -'< i -.'- bÁ. F* UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
-
corqa. -{*"?+:'
amor e veÍoaoe. -
\-.áLÉ-á+-â-'
O cabeça desta última dispensação reitera o princípio de salvação Capitulo 7
(exaltação) assim:
"Onde encontrareoos um protótipo em cuja semelhança sejamos
[00nrn til tsPÍnll0 E Et rtn[[08
assimilados, a fim de que sejamos participantes de vida e salvação? Nossa busca da verdade levou-nos a um exame exploratório
Ou, em outras palavras, onde encontraremos um ser salvo? Pois, de fonte de tôda a verdade, o eterno Deus. De fato, vimos que
se pudermos encontrar um ser salvo, poderemos determinar sem onde quer que encontremos verdade, temos um atributo da Deidade.l
muita dificuldade o que todos os outros precisam fazer a fim de Neute atributo, como em todos os outÍos, encontranos perfeição.9
serem salvos. . . pois o que constituir a salvação de um, constituirá
a salvação de tôda a criatura gue será salva. A continuação da busca levou-nos à verdade sôbre o ho."*./
A perspectiva eterna permitiu-nos entrever de relance o homem
"Perguntamos então, onde está o protótipo? Ou onde esta o Gomo era,3 como é4 e como poderá vir a ser.5
ser salvo?...Concluimos... que é Cristo...Êle é o protótipoou
padrão de salvaçãoi ou, em outras palavras, Êle é um ser salvo... A possível herança que o homem receberá junto com nosso
pois a salvação consisto na glória, autoridade, majestade, podoÍ e dominio tlnhor,6 não será obtida gratuitamente. Se tal galardão fôr me-
quo Jeová possui, e em nada mais; o nenhum sor pode pbssui.la, a não lcldo, será de acôrdo com a lei divina e pela manutenção desta
seÍ Êle ou alguém como Êlo. .. hl, A lei divina ê a palavra de Deus e é verdade.T "Na verdade,
Dl verdade te digo a não ser que guardes a Minha lei não ob-
"Êstes ensinamentos do Salvador mostram-nos claramente a llrás esta [i. e. minha] glOria".g
natlteza da salvação e o gue Ele propôs à família humana quando
se dispôs a salvá-la-Êle propôs torná-los como Êle, quo erá como A Lei do Senhor
o PaL o- gr?!ds- protótipo de- todos os sêres salvos; pois 'qualqueÍ por. Quando as escrituras usam o têrmo
t'lei", elas usualmente se
ção da familia humana que fôr assimilada à sua semàlhançâ, súá sdlva; c
e ser diferente dêles, é ser destruído; e nesta dobradiça gira a os tempos
porta da salvação".4ó
A verdade sôbre Deus e a verdade sôbre o homem fundiram-se Una lei perfeita. "Mas aguêle gue considera atentamente na lei
agora numa verdade central. Visionamos um circulo eterno. Na perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte ne-
linguagem perfeita de Adão, dois dos nomes de Deus, o Pai, sãol gllgente, mas operoso praticante, êsse serâ bem-aventurado no
lue realizar".lO Nos tempos do Velho Testamento, lemos da "lei
Wal .9^ll.9gg-*-SE*F,l&18 De.us ê um
nomem santlÌrcaco, perïerto em seus conselhos. òe o homem, a de Moisés".11 O Apóstolo Paulo a isto se refere como sendo
sua descendência, quiser tornar-se santificado, deverá ouvir êstes 'ra lei dos mandamentos".í9 Para nós, a lei significa a plenitude
do Evangelho, ou "a lei de Cristo",13 pois "a tôdas as coisas
ïï:'i,".ï ffi
Meu Pai possui serlhe-á dado".5O
*"'c13fr :,ïi
"'lï,ïffi ï;: deu-lhes uma lei".14
frutro, et,s, vide cap. I
46) Smith, Joseph, Lcctures on Faith, pp. ó3-ó7 (GriÍo adicionodo pelo autor) t) rbid.
47) Moisés ó:57 3) Vide cap. 4
48) Moisés 7:35 4) Vide cap. 5
4e) Romanos 8:17 !) Vide cap. ó
s0) D&C 84:38 ó) Rom. B:17
7) D&C 139:5.19
8) D&C 139:91
9) Salmos 1:1-9
10) Tiaso 1:95
11) Mosíah 13:98
ll) EÍésios 9:15
13) D&C 88:91
11) D&C 88:49
32 33
Não existe o risco na economia de Deus. As bênçãos divinas
são sempre o resultado da obediência à lei que governa aguela
bênção em particular. "Há 'uma lei, irrevogàvelmente decretada
nos céus desde antes da fundação dêste mundo, sôbre a qual e stncera gue
tôdas as bênçãos são fundadas-E quando de Deus obtemos uma queremos dizer que
bênção, é pela obediência àguela lei sôbre a qual a bênção se funda".15
A Luz de Cristo ë a "lei pela qual tôdas as coisas são gover-
nadas".16 Assim aprendemos claramente que tôdas as coisas são
governadas pela lei. "A forrna de adoração mais aceita é aguela que se baseia num
"Pois todos os que desejam bênçãos de Minhas mãos obede- lgmprimento ilimitado das leis de Deus, à medida gue o adoradoq
cerão à lei e às condições que... foram intituídas para o recebi- ll lnteira de seu significado".9l
mento daguelas bênçãos".17 Aad

2
eI
o
Í.
a alma; o testemunho do Senhor ê fiel, e dá sabedoria aos símplices".
Se alguém quiser comungar com os cêus, estar em sintonia com
de de I
o infinito-o Senhor estabeleceu o modo: Tudo o gue o homem
tem a f.azet, ê segui-lo. )
Se alguém quiser ver o poder de f)eus manifesto, e ser p ldorar em Verdade
dêle, o Senhor ordenou como isto deverá ser feito. "Portanto, Ao descobrirmos mais verdades sôbre Deus e o homem, po-
suês, ordenarlçaq se manifesta o poder de divindade".l9
iJ\í\-â.rÁi.ar-t dlmo. adorar melhor. IJoqenage"l re u
- E ãssim-é com cada experiência devocional.
t
Espirito e em verdade
@tt
A fim de ganharmos salvação, precisamos adorar "ao verda
deiro Deus vivente, em espírito e em verdade".90 De igual modo, ao compreender a si próprio e sua relação para
Que é adorar? Como se adora? Se, de acôrdo com a lei Com Deus, pode o adorador melhor adorar.
Senhor, isto é necessário para a salvação, esta é uma con Nosso Senhor revelou algumas verdades a respeito de si mesmo
fundamental. O dicionário define adoração como sendo o ato I da maneira por que recebeu salvação e poder, e então adicionou:
prestar honras divinas à Deidade". Tal deflnição ê útil, poré
restrita. mo alqu4E lq;,: "compõe-se "E vos dou estas palavras para que possais compreender e saber
para
|omo adorar, e saber o que adorais, que venhais ao Pai em
dors voca a ou para, e oÍâÍ0, cuj Meu nome, e no devidó tempo recebais da Sua plenitudg".93
significado é o mesmo gue orar, em português. A indicação
então, oraÍ^paÍa,,oÍ?r I cf,tç objEto.
15) D&C 130:90-91
16) D&C 88:13
[*o"l",p-t fo {";,^t{IA
17) DaC 139:5 fi) Talmage, James E., Regras de Fé, pp. 357-359
18) Salmos 19:7 le) Young, Brigham, Journcl oÍ Discourses, vol,19, p,34
1e) D&C ^84:90 t3) D&C 93:ó-90 (Grifo adicionado pelo autor)
e0) AìÍfuãfo, Joâo 4:93-e4 t4) João 4:94
ut*àn*r
Gomo Adotar
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
Entretanto, a verdadeira adoração encer,ra muito mais *:-gl:
íp'ààï ïaïi' ; i; ;;; h; n t9-. N a cita ç ã o il-
:*: ;Capítulo 8
"i. " "' 1 I l::' : : "
de como
"" "
0nlc[0
Org j t"t Djs. Isto pod_e ser feito por se
l. O homem deve pronunclar as ".T"thã" ""f
patavras vocalmenfe ou tormular os pensamentos
na mente. { o^ragio é-o anelo-sincero -da_ alma. É uma súolica
ê hgç"
rotÍ É üma
loa( No início da vida terrena, um anjo declarou a Adão: ..portanto,
sàc ll- farás tudo o_que fazes em nome do Filho; e te arrependerás e
lnvocarás a Deus em rome do Filho para todo o sempre".í Assim
fol estabelecido o padrão para que ó homem se voltásse à fonte
da retidão em busca de ajuda para obter sua salvação.
ffizq-òr'ï]ffitr-:gï'"ffi3
Ã-ã!edienéiã-- e.â melhor medida de nosso i por Deus.
A razáo do conselho angelical ê confirmada direta e simples-
mente por nosso Senhor: "Pedi, e dar-se-vos-á. .. . pois toão o
os meus mandamentos"'97 que pede recebe... ."9
"S;'m-e-;;;t,-goutdut"is
ê inútil adorar e pregar . alg.o q1e não é a lei de O convite para nos dirigirmos a Deus, feito a todos os homens,
[inalmente,
.,E é parte da própria, natureza do homem. ..Se houver um homem
DeJsI em vão me adoram, ensinando doutrinas que são pre-
que jamais orou realmente, êste homem é um ser separado do
ceitos de homens".98
gue é divino na natureza humana, um estranho na família dos
A Vsrdadeira Relação ontre Deus e o Hom€m
ad lei
t.
m
Í
ser Ao discursar sôbre a
Ele ê

Em tais experiências devocionais, efetua-se a verdadeira tela-


ção entre Deus e o homem.
o restante dêste livro é dedicado a sugerir e especificar meios
de adorar em cada um dos modos acirna mencionados'
es) Salmos 99:2
e6> LWUgf&3â' dos últimos Dias, deveríamos viver de tal forma a considerá-la
e7) João 14:15 um dos maiores privilégios a nós concedidos; pois se não fôsse
e8) Mat. 15:9i Marcos 7:ó-8
fl lÁ"-ar SO
t) Lupas 11:9-10
3) Talmage, $mes E., Jesus, o Cristo, cap, 17
1) Young, Brigham, Journal oÍ Discourses, vol. 9, p, 150

36 37
como um çõo desta súplica parece ser que sejamos protegidos da tentação
oela eficâcia da oração' o que teria sucedido conosco olém de nosso poder de resistência. Pedimõs a Deus que não nos
pouo como indivíduos?"5 nbandone em nossas tentaçôes e nos proteja. A tentação e o mal
"
A Oração do Senhor nos sobrevirão neste mundo decaído. Pedimos que Íiguemos in-
cólumes ao seÍmos resgatados.
O exemplo do Senhor e o espírito de oração manifesto em sua
vida diária, levou os ái;;;;"il; a solicitarem instruções sôbre o modo "Pois teu é o reino-, o poder e a glória para sompre".19 Nestas pa-
ãO" uma feita estavaJesus oran.do em certo lavras, reconhece o homàm a suprémaciã de Deds. É através dêle
;;l;;;;iãeveriam aããr que vivemos, _agimos e existimos.l3 É apropriado confessar sua
i"d;;"'d;-l;;;;;;, um dos. seus discíput:: o,'-d::: s-enhor'
]1" |esus
ensina-nos a orar .. ,"6 Respondendo à solicitação' rep-etiu majestade e domínio. seria sacrilégio declarár independência dêle.
ilï;";;-úít.r; i; udãruda" e súplica nobres como um perfefto
.*"trrolo de oração.-Nós o'chamamos de Oração do Senhor ou . Devemos notar gue êste modêlo de oração aplica a linguageo{
cte oração, isto é, gW ao invés de os mais
ii"ït(;"r; ei"'ãit."t "Portanto, vós orareis assimrT lntbrmais e mais usuais, você, seu, sra. Ess-a _ê e_{glgR-jJ{gglj(lê.
.,Pai nosso quo estás nos céus, santificado seia o_t€u nomo". Assim,
"Amém".14 A oração do Senhor é encerrada com um solene
com nosso Pai
começamos u oruçuã-r""ãnttà"ãndo nossas rélações amém, que, literalmente, significa "assim seja". E dêste modo a
que reverenciamos seu nome dirigimo-
õ-"-f".ii"i. Ao mesào tempo oração é selada. Está comprovado que eia é uma verdadeira
nos a Êle não tanto como ô Supt"to Criador de- gloria infinita' expressão da alma suplicante.
nras mais como nosso Pai-amoróso' Somos seus Íilhos'
--::=-À;*-#
vontade, assim na terla como n0
- Vrnft. o tãu reino, faça.se a tuaespetança Quando e Por Que Orar
ceu".g-Ïtto 1"ui^""t" expressa a do advento do reino
Amuleque resume num sermão as bênçãos que deveriam ser
ür'.é";, il;;;;b""s reinará na rerra. Quem realmenre desejar .
com a lei de Deus e pÍes- adequadamente procuradas em oração.
ã.re v"oha êste reino, viverâ de acôrdo
cumprindo a
,tji ;,i*tïãrá-upt".sar sua vinda.-Quem serve'
da vida. ï. . .qu" comeceis. a chamar pelo Seu santo nome, paÍa gue
;;;;J" dã pL.rs ,uór"Ãá, alia-se com Deus nas ocupações tenha misericórdia de vós.
.,0 Dão nosso de cada dia dá-nos hoje".9 Somos assim instruídos "Sim, clamai a Ele por misericórdia, porque é todo - poderoso
. pái";ìãã diu, o alimento que necessl',1tït:^- Preffiff i^g:i.l- para salvar.
ã"ïilil;tã |'l"-*';fu ' .Isto é em lembra
sus-
"Sim, humilhai-vos e continuai a dirigir-Lhe vossas preces.
de de "Clamai a Êle em vossos campos e no meio de vossos rebanhos.
grato poÍ seu Pao "Clamai a Êle em vossas casas e roqai pelos vossos, tanto de
%Ë oerdoa.nos as nossas dividas, assim como nós.temos. poÍdoado manhã como ao meio dia e à tarde.
do homem ê
aos ioJsói Jeüãão,..".iõ-úma das maiores necessidades "Rogai-Lhe gue vos proteia contra o poder de vossos inimigos.
ã- oàrdao. Ainda assim, recebemos sòmente o- que flÊr€c€ttros-e
[rã-;;;; nos e relembrado. o perdão é um dom. precioso demais . "logai-Lhe gue vos proteja contra o diabo, que é o inimigo
de tôda justiça.
dos rancorosos' Não podemos ter um co-
;;;;; lãá.a" aos pés não damos aos outros
ração contrito para misericórdia se "Rogai-Lhe que favoreça as colheitas de vossos campos, para
o gue pedimos Para "Íurnu"
nós mesmos. poderdes prosperar.
"E não nos deixss cair om tentação; mas livÍa'nos do mal"'í1 Esta "Rogai-Lhe que proteja os vossos rebanhos, para que aumentem.
vida terrena é um frovador, um lugar de testes' A inten' "Mas isso não é tudo; é necessário que descerreis vossas almas
"tiãáo
oí Discourses, vol' 19, p' 299' a Deus, em vossas alcovas, em vossoi lugares secretos, e em
s) Young, Brigham, Journal
vossos campos.
6) Lucas 1111
7) Mateus ó:9 "Sim, e quando não clameis ao Senhor, deixai que se encham
8) Mateus ó:10
1e) Mateus ó:13
e) Mateus ó:11
13) Atos 17:98
10) Mateus ó:19
14) Mateus ó:13
11) Mateus ó:13
39
e Íervorosas orações pelo vosso 0 Espírito Obtido pela Oração
vossos corações de constantes
bem-estar, assim coJJ;Ë'ã;
toJãt ot- fue vos rodeíam"'15 "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo".91 De fato,
tôda boa dádiva pode vir através da oração e cumprimento da
Ê ste pro f eta conclui dizen do c"-1 fi-^ l":t$- ;il:: vontade de Deus.
"*""ït"t:ti"
"E o espírito ser-vos-á dado pela oração da Íê".22 Tendo as-
os neÍitas :lm obtido o Espírito, a oração torna-se inspirada. "E se sois pu-
inst rlftcados e lavados de todo pecado, etrr nome de fesus pedireis ao
õ3ïiãÏE-AËYffi semPre
sm:"iïï"ï:'ô;;ïoïï ã,lll" ìe.,ãria. ."' u'" ocorrência Pal, seja o gue fôr, e será feito. Mas sabei isto, gue vos será
dado o gue devereis pedir".93
vidas'
freqtiente em nossas
ifl r'.s" sío
Orações Escritas 19) D&C 42114

Antes de emitir a exemplar oração


do Pai Nosso' |esus co' t3) D&C 5o:99-30
orofanamente' "E guando
mentou e avaliou oraçóes pronuaciadas pãtgu" gostam de.orar em
orardes, não sereis "";;d hipócritas;
pé nas sinagogas " iï'";;;; du' ptáçut-' puí^ serem vistos dos
gentios; porque
homens . . . . não .rr"it-ã" vãs repetiç'ó-"t'
sãrão ouvidos"'17
^"-o,-T.?i:,
ãJffi;;' ;;;-;"ú'ão-áiio-rular
O rezarrrao e "qã"
estas sejam
lìterárias, nao e aProPriada' com o, mo-
6J'*èlt'o'
@-ggelg
â algumas orações formais escritas ^1JS:"1.?:"4:"""t:::rï
de
lï'iï'1"âtïâ::'" ïl;';;;;;.'''
-lidasoutrai' o""ç0"* dedicatórias
muitas vèies, como parte dos
templos têm sido ".Jrit"r-"
ãïf'tút t"rviços dádicatórios de cada templo'
Otações Familiares
-- o orincíoio de oração à
pai, '-^-^-^ em
Nosso aplica çJt,L!r^.vE---
Senhor éprNo
I\OSSO Denrl(,r especìfica.m"li." '--. .Sempfe t\rc,r
;" ^- MeU
f"tifi".;'nogai,no sei:.-1",:t::.1
l,ï'lllï atïJ"tËrà,"''.-iiÀ de que 3:'l:: filhos
acnôsas e ri
vossas espôsas possam

l,=iãulüããã-;'eo
,:ËË õ"r" 0,1" orações fa$li11es^13i1'^::"ti::1"ï"*::
deve orar junto' sendo que uma
pessoa
"ê;r^;;&":ïf;;íti"
fala por tôdas.
6-ffi-vlt-st
16)3_Àg!Í9úe_
17> Mateus Ó:5,/
18) D&C 9077'79
19) D&C 109
90) 3 NeÍi 18191
40 4.t
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM do Rei Davi encontrava-se doente: "Buscou. Davi a Ddus pela
criança; jejuou Davi..."9
Capítulo 9 3. É próprio jejuar por um número de bênçãos que se procura
obter da mão de Deus. Nos de Alma, o
Jilüil
do espírito". ". . . . começaram a
Durante seu ministério terreno, nosso Senhor chamou a si doze rogar ao Senhor seu Deus que abrisse a bôca de Alma, para gue
homens e "deu-lhes... autoridade sôbre espirltos lmundos...e pudesse Í.alat,.. . a fim de gue os olhos do povo pudessem abrir-
para curar tôda sorte de doenças e enfermidades".l Durante Sua se para ver e conhecer a bondade e glória de Deus".1O
ausência de unr dia, êles se encontÍaran imposslbilttEdos de pro-
ceder sob esta divina comissão. Nosso Senhor "repreendeu o de- 4. Unra importante função do jejum é alcançar auxílio na aqüi-
mônio"9 e o povo assombrou-se ante o poder de l)eus mantfesto sição de um testemunho. "Eis gue vos afirmo que as coisas de que
no milagre. Após regressarem a casa, perguntaram a lceus: t'Por falei são verdadeiras . . . elas me foram mostradas pelo Santo Espi.
que motivo não pudemos nós expulsá-lo?" A reepoeta fol: "Por rito
r
Ìeiuei e orei durante muitos dias oara-ooder co-
de Deus. l..#-ffiÊÈá*,A-É+-t'
; e esclarecendo ainda mais, disse _nnegfQE@,'
o Salvador: -ÌVIas esta casta não se expele scnão por melo de 5. Muito semelhante ao jejum em busca de um testemunho,
oração e jejum".3


Assim aprendemos -que há uma g nor vârlor us de
nío'de
:,ffiTJ"ïï'::':;Ëffi
tã6uãs õe pedra, as tábuas da aliança que o Senhor f.izera con-

andes
O Salvador havia antes dado instruções con rchçlo ao Jejum. deM
|ejuar é "abster-se de alimentos".4 Como a lgrrfr o lnterpreta, tsso
o jejum consiste na obstinência completa dc ,,conGr c beber".S
Razões do Jejum
O lelum ê uma responsabilidade quc rccrl tôblt ot membros
da lgreja. "Tambêm, vos dou um mandaocnto qua Eoíilnueis em
oração e jejum de agora em diante".6
As escrituras dão várias razões pata o fcf un, Àlgunu delas sãor 7. ]ejum é um meio de orientação na administração da lgreja
e escolha de líderes. Após o jejum, o Espírito Santo falou sôbre
l. O ;elum é enumerado como uma Íornt dr vrldrdctra ado- êste assunto nos dias de Paulo. "Então, jejuando e orando, e im-
1ação. O povo de Nefi regozijou.se pot clutt dr bondade do
-nultrl pondo sôbre êle as mãos, os despediram".lS
Senhor para com êles. ". . . renderan gllcll lo Senhor 8. Os povos do Livro de Mórmon jejuaram e oraram durante
seu Deus, sim, jejuaram e rezaram nulto G rdo-rrlia I Deus com
uma alegria imensamente grande".7 Há multll ntfllnelnr âo ieium sua lamentação guando em tribulação e sua justa aflição. Após
como forma de adoração.8 uma grande perda de vidas numa batalha, registraram: "E segu-
ramente êsse foi um dia tristíssimo; sim, um dia solene, de muito
2. É próprio jeiuar ao se rogat pclor docntlt, Qulndo o filho jejum e oração".16
1) /\rl.t 10í e) ll Sam. 19:1ó
9) Mat. 17:18 10) Mol97:99-94
3) Mal1719-91 11) Alma 5:45-4ó
4) Mat. ó:1ó-18 12) Deut, 9:9
5) Mat. 11:18; Atos 9:9; Deut. 9:9 13) Alma 17:3
6) D&C 88:7ó 14) Alma 17:9
7) Alma 45:1 15) Atos 13:9-3
8) D&C 59:13-14; Lucas 9:37 1ó) Alma 98:ó

t8 13
eium é um meio de desen palavras relativas ao bem-estar de suas almas".93 No domingo de
jejum, o serviço sacramental é designado como uma reunião de
para jejum. Isto ê, espera-se gue a congregação venha a esta reunião
em jejum.
tante, jejuavam e oravam a Deus Íregüentementc, e Íaziam-se
mais'fortâs em sua humildade- firmando'.se cada vezìf,tiliiia fe
e em Lristo, ate serítiilgFsuas almas se enchlem dc alegria e :1Rèuniõãs ôestffiffiie podem ser realizada-s, conforme parecet
consolação; sim, atê purificar e santlflcar ceur coraçôeg, santifi- apiopriado, no trabalho missionário, em família etc.
cação essa gue obtiveram por entregar a Dcur ttul corações".17 O fato de haver um dia sido designado como dia de jejum não
A frase "entregar a Deus scus cotaçõct" pâlecc ser particu- deveria limitar esta prática a tais ocasiões especiais. Os exemplos
Iarmente apropriada em relação a adoraçlo pclo fcf um. Incentiva de nosso Senhor e áos profetas indicam a necessidade de je;uns
humildade e contrição da alma. Àtravêr delrr'Íol-no! assegurado prolon
p r o lo n g ados o
gados oca i o n a l m en t e:. feçu,24 Moiqáãk--Eli
c a ssionalmente,
Lgl$Ë_l.Jg!i$fêPç.*E liÍUi-l4-D{$StgÈ3
a.28
o favor dlvino. É um melo dc et uarim durantÂquarenta
iieiuatam- durante o uarenta dias, diffÌ(ft-ffieãï;.Ë*t
Nãõ1á regra absoluta,
i nem somos
e Iírift-aõ-s ã-o lãmpoïe clüração de um jejum. Circunstâncias diferen-
tes exigem preparação diferente. O jejum de vinte e quatro horas,
do relatlvamGntG obrcuro hlgtoriador, como estabelecido paÍa o dia de jejum, determinou de algum modo,
Amalegui, numa declaração das razôcl do ltJunl 'r, , , qutseÍa que um môdelo para o jejum normal.97
viésseis a Cristo, o Santo de Israel, parr prrtlclprr dc Sua sal- Mesmo com referência ao dia de iejum somos aconselhados a
vação e do poder de Sua redenção, Stm, ilndc I Êlc ç^g[e1tai- usar sabedoria e consciência. "... exerçam sabedoria e discrição.
@.ceEgg$jy$ contlnurl I Jcf uír,õúà"do
e perseveranclo até o tim, e, agglm como UVC O Scnhgr, sereis
Muitos são sujeitos a fraquezas, outros têm saúde delicada e outras
amamentam bebês; dêstes, não se regueÍ que jejuem. Tampouco
salvos".18 devem os pais compelir seus filhos pequenos a jejuar".98
Dia de Jejum OÍerta de Jejum
De acôrdo com a injunção dar crcrltutlt, dt quc or Santos
devem continuar em jejum e oraç1o,19 uü dlr I dirtgnado men- giram-se a Joseph e pediram ajuda,
salmente e é conhecido como o dta dc lclun, OJclum- nqste.dja õse gue haveria um dia de jejum, o qual
e o dtr'irplongmïinre_e I fôra decidido. Seria rcalizado sma vez por mês, como é agora, e
guatro horas. rjsre-e o rempo eE guc tc glYS ctn ugaçaotlrul! / tudo o gue teria sido comido naquele dia, farinha, carne, manteiga,
com êste dia especial. "A lel doc Santot dor ülttaot Dlas", disse \ frutas ou qualquer outra coisa, deveria ser levado a reunião de
o Presidente |oseph F. Smith, "é quc nlo tc dçür tonrr alimento lelum e entregue a uma pessoa selecionada para o propósito de
e água por vinte e guatro horag".tO ji cuidar e distribuir tudo entre os pobres. . . entregue ao bispo para
O Profeta foseph Smith lnstltulu lltc ptoctdlntnto na Igrela \ o sustento dos pobres".99
guando os santos estavam em Ktrtlrnd,9l c lh tem rldo obser- Isto sempre estêve de acôrdo com o verdadeiro jejum. Isaías
vado desde então. vituperou o jejum ostensivo de seus dias e disse pelo Senhor:
Presentemente, o primeiro domlngo do nrlr l.dtllgnrdo como "Porventura não ê êste o jejum que escolhi?...Porventura não
dia de jejum. Porquanto êste dla é domlngo, ttfltlt.tc que, natu- é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em
ralmente, o conceito de santiflcâJo é apllclvGl",S casa os pobres desabrigados, e se vires o nu, o cubras, e não te
Os fiéis em nossos dias, bem como antlglmtiltGl tlo enslnados escondas do teu semelhante?"30
a se reunirem "freqüentemente para, Jeluar.G o!lt, t pãta trocar e3) Mor. ó:5
tz) lJs&nil.*3ã 24) Mat. 4:9
18) oeli 9ó es) Ex. 34:98
19) DaC 88:7ó 26) I Reis 19:8
27) Smith, Joseph F,, Gospel Doctrine, p. 944
90) SmÌth, Joseph F., Gospcl Doctrinc, 5.o cdlçlor p. t4t

ffiffiw
e8) lbid.
91) Young, Brigham, Journal oÍ Discourrcr, vol. 1$ p, 111
92) McConkie, Oscar W. .},, O Reino dc Dcutl crp, 17 33ì
44 45
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM dos expressos propósitos da restauração do Evangelho era da! a
cada pessoa uma oportunidade de gozar esta experiência. Em sua
insoirada mensacrem introdutória da restauracão. o Senhor disse:
Gapítulo 10 '-Hors,
-
.q L
na vercrËrue, a- voz Qo òenhor
^
se orfige
- -
a tooos
-
- è
- os nomens,

ïrsrr rüil|0 e ninguém escapará, e não há ôlho que não verá, nem ouvido
- -

gue não ouvirá, nem coração gue não será penetrado".ó


Um dos fatôres principais de adorarmog "âo vcrdadelro Deus Todos os élderes da lgreja têm responsabilidades missionárias
vivente, em espírito e em verdade"l é termo! u6â c?rtÊza espiri- especialmente designadasT em conexão com estas palavras do Senhor,
tual de sua divindade e propósitos. Tal ccrtcza, orlglnada pelo como, na verdade, têm todos os membros da Igreja e reino.S
Espírito Santo, ê chamada testemunho do Evangelho.
Mesmo com êste esfôrço especial, nem todos terão o privilégib
"É um dever e também um privlléglo dor Stnto! dos ültimos de ouvir o Evangelho na carne. Entretanto, seja neste mundo ou
Dias saberem gue sua religião é verdadelru".l LIm doa grandes
privilégios gue a restauração do Evangclho tornou pocslvel, é o no mundo vindouro, a declaração do Senhor será plenamente cum-
prida. Com esta Íinalidade as escrituras registram o trabalho mis-
de proceder no espírito da verdade. E erta é nulto mals do que
uma acumulação de fatos observados e conclutôct deduzldas desta sionário que está sendo realizado no mundo dos espíritos.9
observação.
não ouviram

Testemunho do Espírito
O Profeta Alma dá.nos una chavc prÍa r compreensão do
testemunho. Êle prestou seu testemunho c cntlo dluct "Eis que
vos afirmo que as coisas de que falcl rlo vcrdrdclrrc. E como
supondes gue tenho certeza de sua veracldrdc? Elr que vos digo úõí oportunidade possuirem um
gue elas me foram mostradas pelo Santo Erplrlto dt Dcus. fejuei
e orei muitos dias para poder conhcccr caata cohtt por mim Como Obter um Testemunho
mesmo. E agora sei por min megmo quG tlo vcrdrdclras, pois o
Senhor Deus mas revelou por Seu Srrito Erplrltol c Ctlc é o espí- Há uma lei sôbre a qual tôdas as bênçãos são fundadas.lg
rito de revelação gue está em m16".3 Scu tcrtcnunho era um Testemunhos são bênçãos recebidas de Deus.13 Portanto, tester
testemunho do Espírito. munhos podem ser obtidos pela obediência à lei sôbre a qual são
fundados. Os santos profetas obedeceram à lei e receberam tes-
O testemunho baseia.se na rerrelacão Sc Íundemcnhmos nossas temunhos. A Sagrada Escritura está repleta de seus testemunhos.
c onc ft sèa ó-sãtie- õ-Enffil6-HïãÌiffi c ntc cE lrtor observa do s
Exemplos do Velho Testamento, Nôvo Testamento e escrituras dos
e deduções, sejam êstes os mais lóglcor c nrh convlnccntes, não últimos dias sãor fó,14 Pedrol5 e Ioseph Smith.ló Tendo recebido
temos um testemunho da veracidade do Evrnoclho, Evrnoclho. Um anio de- a bênção de um testemunho, os profetas delinearam a lei e pro-
que testenunho
clarou. oue . ê conheclmento ouc.vc'ia-dc rlÈlàab.
ouc.vcn-dc ràÈfâtaò. Ao cedimento que todos os homens devem seguir para obterem a
affitarltd
e"ãÍarâË rÌË e' u ã joão, disse'ô
Ì oão. di ai;;'\ôìltffifrrt'd6s'í"o'
s s e ci'e i t õi \
"
ffirrÍüf hrÚd6itã,, mesma bênção. Danos a seguir um limitado esbôço do método
irmãos que mantêm o testemunho de ferurl rdorr r Deus. Pois" por êles sugerido para a obtenção de um testemunho:
o testemunho de lesus é o espírlto da proÍccll",4
ó) DeC 1:2
Todos Podem Saber que o Evangelho ó Vudrdrho 7) D&C 58:471 66:71 100:101 194:7
Na justiça de Deus, todos podem ganhar um tcttemunho e as- B) D&C 88,81
sim adorar a Deus. "É o privilégio especlal quc o Stnto Evangelho 9) I Ped. 3:19-90
dá a todo verdadeiro fiel-saber a verdade por rl mctmo".S Um 10) D&C 198:121 João 3:5
11) D&C 76:74
I ef.r +lfOr João 4:93-94 19) D&C 88:49
9) Young, Brigham, Journal oÍ Dlrcourrcr, vol, 8, p, 1,f8 13) Alma 5:45-4ó; D&C 49:61
3) Alma 5:45.4ó 14) J6 19295
4) Aooc. 19:10 15) MaL 1ó:13-90
5i hiìífrÍïr, Journcl oÍ Dircourra, ,üo1.1, p,134 16) D&C 76:99-94
16 4V
1. Tenha o Desejo dOb. dõfiiõe?ã respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu
falo iËdïâ/rner.ó".et
Para começar, é necessário gue haia um desejo de saber a
verdade sôbre Deus, seu plano e propósitos.
A escolha do têrmos empregados pelo Senhor deve ser notada:
"conhecerá". Ele não disse "poderá conhecer", mas disse: "conhe-
Eventualmente, todos os homens são premiados de acôrdo com cerâ". Esta ê uma reitepação da lei de testemunhos. É um meio
. Deseios maus le- de obtermos o conhecim\to do Evangelho oriundo de Deus.
aos de-
4. ore horu,u$.t-r1
Profeta Alma, em um de seus grandes discursos sôbre fé,
rogou a seu,povo e a nós que tivêssemos -o deseio *lc,reI. "Mas, o.
gJ#rffi ffi J 1ffi iX:"ff*""ïi
eis que, se despertardes e exercitardes vossas faculdaõe$ pondo senão o seu próprio espírito que nêle está? assim também as cousas
a prova minhas palavras, e exercerdes um pouco de fé, sim, ainda de Deus ninguêm as conhece, senão o Espírito de Deus".99
mesmo que não tenhais mais que o desejo de acreditar, fazei com
que êsse desejo cresga em vós, até o ponto de crer que há lugar
Durante todo o pÍocesso de aquisição de um testemunho, de-
im vós para uma parte de minhas palavras".18 vernos sinceramente Íogar a Deus que nos conceda seu Espírito
de compreensão e seu testemunho de cetteza,
2. Estude e Aprenda No último capítulo do Livro de Mórmon somos assim instruídos:
Só o desejo não ê suflciente. Êle deve ser transformado num "E, quando receberdes estas coisas, peço-vos que pergunteis a
conhecimento do assunto sôbre o gual se deseja ter um testemu- Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se são verdadeiras; e,
se perguntardes com um coração sincero e com boa intencão, tendo
nho. Isto é realizado pelo esfôrço íntelectual.
fé dm Cristo, Êle vos manifestará sua verdade pelo poder do
Assim é gue as escrituras modernas são apresentadas ao mundo Espírito Santo.
"E pelo poder do Espírito Santo podereis saber a verdadè de
tôdas ás coisas".93
um testemunho é um início real da adoração em espírito e em
verdade. Assim começa o progresso espiritual. Os gue são valentes
em testemunho são salvos no reiao celestial. Os gue não são
I'lao hê -xb*lijulo_pre:*coo4tlqi*e-'Jdq EuanselSq r" o valentes no testemunho .de fesus merecem um reino menor.
que se quer aoqulflf e um [estemunno oo Evangelno. uevemos
estudar e aprender os designios e principios sôbre os guais que- e1) Joáo 7:16-17 (GriÍo adicionado pelo outor)
remos edificar nossas ceú,ezas espirituais. A doutrlna deve*ggr 22) I Cor. 9:11
q s t u {ad
"1
g,: hrlm*ï
s 41,. {ie .a :,s+'.9: {"9 o r. gi.q- ffi
e ôft . e3) Moroni 10:4.5

3. Pratique as Doutrinas
O conhecimento não é suficiente. Èle deve ger transformado
em ação. A crença pode ser passiva. As doutrinas devem ser
praticadas a fim de serem significativas no desenvolvimento de
um testemunho.
Nosso Senhor nos desafia a. praticarmos as doutrlnas e assim
determinarmos se elas são de Deus. "O meu enslno não é meu,
e, sim, daquele que me enviou. Se alguém guiser fazel a vontado
17) Salmos 37:4
18) Alma 39:97 (GriÍo adicionado pelo outor)
19) DaC 1:37
90) João 5:39
48 19
I,NIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM trazê-las aos élderes diante da lgreja, e êstes deverão impor as
suas mãos sôbre elas em nome de |esus Cristo, e em Seu nome
Capítulo 11
abençoá-las".ó
Tôdas as crianças devem receber bênçãos das mãos do Sacer-
BÊrcl0 0r cnnrcls dócio. É costume da Igreja cumprir cour esta obrigação, dando
Podemos adorar a Deus participando em suag ordenanças um nome e uma bênção às crianças nas reuniões de jejum e tes-
e
temunho. Em circunstâncias excepcionais, com a autorização do
também realizando-as. A "palavra do Senhor" ao Profeta foseph
bispo, isto poderá ser feito no lar ou algum outro local.
Snith explanou as administrações do reino e seus mlnistérios, e Os frutos desta ordenança não são restringidos aos membros
disse: ttPortanto, nas suas ordenanças, se manifesta o poder de
divindade".l Participar do poder de diündade ê gozat parte da da lgreja. "A bênção de crianças deve ser incentivada mesglo
entre não-membros".7
verdadeira adoração.
Se o pai ê um digno possuidor do Sacerdócio de Melguisedeque,
Adorai na Beleza da Santidade êle tem o direito de abençoar seus próprios filhos ou então, de-
signar uma pessoa para f.azè-lo. "Pais dignos, possuidores do Sa-
"Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o cerdócio de Melquisedegue, devern ser incentivados a abençoar
Senhor na beleza da santidade".9 Ha poucas formas estabelecidas seus próprios filhos".8
na lgreja, mesmo no gue se refere a 'ordenanças. Ao invés de
estabelecer fórmulas, devemos viver de tal modo gue possamos Usualmente, a criança recebe um nome nesta ocasião, e regis-
ter a inspiração do Espírito de Deus quando chamados pata rea- tros apropriados deverão ser feitos a fim de que os necessários
lizar ordenanças. É esta retidão pessoal que o salmlsta denomina dados genealógicos sejam preservados e as fichas de membros
adoração "na beleza da santidade". Se dêste modo vivermos, es- sejqm acuradas e completas. Se
taremos em sintonia com os cêus e nossas orações serão simples,
diretas, apropriadas e eficazes à vista de Deus.
Autoridade no Ministório Não há uma fórmula estabelecida para tais bênçãos. Êste é o
Os que possuem o Sacerdócio na lgreja de lesus Crlsto dos procedimento simples: os êlderes tomam a criança.nos braços, e
Santos dos últimos Dias são divinanente conlsslonadoe com â au. o que fôr falar, dirá mais ou menos o seguinte:
toridade para realizar ordenanças sagradas que são necessárias
Pai Celestial, om nomo de Jesue Cristo e pela autoridade do Santo
para a felicidade e bem-estar eterno dos Íilhos de nosso Pai.3
As das Sacerdócio quo possuímos, apresontamos-te osta criançapaÍa daÍ-the
um nome s uma bênção. Damos.lhe o nomo de....................
minada fórmula deve ser cuidadosamente seguldo. Nestas orde- Outras palavÍas de bênção podorão seÍ pÍoforidas, confoÍme ditadas
nançâs-rituais,4 o" participantes adoram "ao verdadelro Deus vi-
Pelo EsPirito.Í)
vente, em espírito e em verdade".S
Não ó uma Ordenança de Salvação
A bênção de crianças não é uma ordenança essencial para a
salvação. Não há necessidade de nenhuma ordenança para que as
crianças sejam salvas no reino celestial. O Profeta foseph Smith
Bânção de Ctiangas registra: "Os céus foram abertos diante de nós, e eu vi o reino
celestial de Deus e sua glória... Também vi que tôdas as crianças
"Todo membro da lgreja de Cristo gue tlver crlanças deverá
ó) D&C 90:70
1) D&C 84r4,9O 7) ïhe Missionrry's Hand Book, publicado pela lgreia de Jesus Cristo dos Santos
2) Salmos 99:9 dos ültimos Dias, 1944, p. 133
3) McConkie, Oscar W. Jr., O Reino dc Dcur, ccpr. 1Q 11 e 19 8) General Church Handbook, p. 5ó
4) lbid., cap. 1 e) The Migsionory's Hand Boolt, p. 34
5) Alma 43:10r Joâo 493-94 10) lbid., p. 135
60 5l
gue morrem antes de atingirem a ídade da compreensão estão UNIDADE TRÊS DEUS EO HOMEM
salvas no reino celestial".11
A razáo pela gual ordenanças não são necessárias para as cri- Capítulo 12
ancinhas, é que elas são salvas pelo sacriÍíclo explatórto de Cristo.
"O Senhor lava muitos, mesmo na infância, para que êles escapem BtÌtsil0 .E c0rflnillcl0
à inveja, aflições e maldades do mundo atuali êles eram puros e O batismo ê a ordenança inicial para entrar na Igreja de fesus
encantadores demais para viverem na terra; . . . TOdas as crianças
são redimidas pelo sangue de fesus Cristo, e no moÍnento em que Cristo dos Santos dos últimos Dias e no mundo celestial no
mundo vindouro.l É necessário na verdadeira adoração de Deus.9
deixam esta terra são levadas para o seio de Abraão. . . tendo
sido redimidas pelo sangue do Cordeirot gozatâo da plenitude da A ordenança do batismo tem várias características. Há a paÍte
luz, glória e inteligência, gue são preparadas no reino celestial".19 física da cerimônia: ser imerso na água. Há o aspecto espiritüal
Abinadi simplesmente declara: "E as criancinhas também têm da ordenançar o Espirito Santo endossa o gue foi feito e santi-
a vida eterna".13 fica o participante. Parte da ordenança é adequadamente deno-
minada batismo da água. As outras partes são denominadas ba.
0 Senhor Abençoa Crianças tismo do espírito.

Batismo da Água
ïêÈ3ías mãos, e orassem mas os discípulos O ato físico do batismo da água pode ser realizado pelo Sacer-
os reprendiam. |esus, porém, disse: Deixai os pequenlnos, não os dócio Aaronico.3 C) Senhor declarou gue- o batismo da água é
embaraceis de vir a mim, porgue dos tais é o relno dos céus. E, necessário para a salvação. "Quem não nascer da água e do Es-
tendo-lhes impôsto as mãos, retirou-se dah".14 pírito, não pode entrar no reino de Deus".4
]oseph Smith nos concede os benefícios da luz gue os apóstolos O batismo ê um convênio entre Deus e o homem. É parte do
tiveram naguela ocasião. Na Velsão lnsphada, reglstra-se gue o "último convênio" do Senhor, sôbre o qual Ele fêz com qué fôs-
povo trouxe "criancinhas" a fesus, t'paÍa que lhes impusesse as se dedicada "a Mim... esta igreja".S É o meio pelo qual tomais
mãos e otasse. . . os discípulos os repreendian, dlzendo que não "sôbre vós o nome de Cristo".ó
havia necessidade, pois |esus havia dito: Estas serão salvas. fesus,
porêm, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a
min, porgue dos tais é o reino dos cêus. E, lmpôsJhes as mãos".15
Apesar do fato de gue as criancinhas têm vlda eterna sem a
rcalizaçáo de ordenanças, o Senhor deu-nos o próprlo exemplo,
abençoando-as. Êle solicitou que seguíssemos o padrão por Êle o
estabelecido, com relação a êste assunto, com todo o cuidado",16
11) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol, 2, pp. 380.381 de batizar-Todos aguêles que se humilharem diante de Deus, e
12) lbid., vol. 4 pp. 553-55ó desejarem batizar-se, e vierem com corações quebrantados e es-
13) Mosíah 15:95 píritos contritos, testificando diante da igreja que se arrependam
14) Mat. 19:13-15 verdadeiramente de todos os seus pecados, e estão dispostos a
1s) Mat. 19:13.15, Versão lnspirad. dâ Bíbllr tomar sôbre si o nome de |esus Cristo, com o firme propósito de
16) D8<C 90:70 1) D&C 90:37; 9 NeÍi 9:93-941 McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Dcus, cap. 1
2) Joâo 14:151 Ecles. 19:13
3) D&C 9O:4Q Marcos 1;1-87 Atos 19:1-ó
4) João 3:5
5) D&C 99:3
6) D&C 18:91-95
7) Mosíah 18:7-10
B) tbid.

52 53
servi-Lo até o fim, e manifestam verdadeiramente, por suas obras As escrituras, ao esboçar as responsabilidades dos possuidores
gue receberam o Espírito de Cristo para a remissão de seus pe- do Sacerdócio, especìficamente incluem o dever de "confirmar
cados, serão recebidos por batismo na Sua lgreJa".9 aquêles que são batizados na igreja, pela imposição das mãos
Em adição aos convênios citados e admissão na lgreja, o batismo para o batismo do fo.go e do Espírito Santo".19
é o modo prescrito para a remissão dos pecados.lO A ordenança da confirmação é a ordenança através da gual
pessoas batizadas são confirmadas membros de A Igreja de ]esus
As crianças não podem ser batizadas até atlnglrem a ldade da
responsabilidade, estabelecida como sendo os oito anos.11 Pessoas Cristo dos Saotos dos Últimos Dias. Como parte desta ordenança,
gue estejam sob a tutela de outras, filhos ou espôsas, devem ter o dom do Espírito Santo é conferido. "E
permissão delas para receberem o batismo.l9 ha_Igrejq, pele im

Os batismos de água são realizados imergíndo-s€ o candidato I5-Ë*--.ffiã..ip I


ãFessoas báiizadas não deve ser protelada".21
na água. Isto simboliza a morte sepultamento e ressurreição de Serviços especiais poderão ser realizados para êste propósito a
Cristo.l3 Simboliza umrnôvo nasci.mento.l4
- -rJ'\rs\-*\J\-lJ1i*-f'- beira da água. No mais tardar, deverá a confirmação ser feita
Modo de Batizar na próxima reunião testemunhal.
"O batismo deverá ser administrado a todos os que se arrepen- Batismo de Fogo
dem, do seguinte modor
"A pesssoa que foi chamada por Deus, e gue tem autoridade O batismo do Espírito é às vêzes denominado batismo de fogo
de fesus Cristo pata batizar, entrará na água com a pessoa gue e do Espírito Santo.99 Para obter salvação, tôda pessoa Íespon-
sável deve receber o batismo da água e o batismo do Espírito.93
se apresentou para o batismo, e dirâ, chamando,a pelo nome:
O .batismo de fogo não é algo em adição ao recebimento do Es-
"Tondo sido comissionado por Jesus Crirto, ou tc brtlzo em nome
do Pai, e do Filho e do Eipírito Santo, Amóm".15
"O êlder oficiante segura firmemente em sua mão esquerda, as
mãos da pessoa-que serà batizada. Deve levantar sua mão e bra-
ço direitojaté formar um ângulo teto"116 e pronunclat a frase acima Modo de Confitmar
citada. A mão direita deve então ser coloceda nas costas ou na
nuca do candidato, êle ou ela deverá ser completamente imerso e Não há uma determinada fórmula para esta ordenança, mas
então auxiliado a sair da âgua.17 "Então deverá imergtr a pessoa uma pessoa batizada ê adequadamente confirmada membro da
na água, e deverão sair da água".18 Igreja, se as seguintes palavras são proferidas por um membro
do Sacerdócio de Melquisedegue, cujas mãos estejam impostas
Confhmação sôbre a cabeça do candidato:
Após o ato físico do batismo da água, vem o batlsmo do Es-
pírito. O batismo do Espírito ê realizado attavês do Sacerdócio "Chamando o candidato pslo nomo complsto-------
de Melquisedeque. Este segundo elemento, de batlsmo é denomi- Em nome de Jesus Cristo e pela autoridade do Santo Sacerdócio
nado confirmação. pomos as mãos sôbre tua cabeça e te confimamos um membro
da tgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e assim
e) D&C 90:37
10) D&C 13r 19:311 2O37r 33:111 491131 68&7t 81$7, 61, 7ü 1O7:9O te dizemos: Recebe o Espirito Santo, Amém".95
11) D&C ó8:95
1e) Misrionary's Hand Book, pp. 135.13ó 1e) D&C 90:41
13) Rom. ó:1-19 e0) D&C 33:15
14) Moisés ó:59.ó0 e1) Missionary's Hand 8ook, p. 137
1s) D&C 90:79.73 e2) Mat. 3:111 Lucas 3:1ó1 D&C 33:11
16) Misrlonary's Hond Book, p. 13ó e3) João 3:3-5
17) lbid. e4) Mosiah 97:24-96
18) D&C 20:74 es) Missionary's Hand Bool, p, 137

54 "55
É também apropriado que a pessoa que realiza a ordenança UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
expresse, conforme o Espírito orientar, algumas palavras de bênção,
promessa, conselho e exortação.
Capítulo Í3
Dom do Espirito Santo lil'llilsïnlct0 00 slcnlilHll0
"O Sacramento é um símbolo sagrado de nossa aceitação do
Evangelho de |esus Cristo, e ao participar dêle tenovamos nossos
convênìos com Ê1e".1 Esta ordenança é o tema central de nossa
adoração formal.9
"A apresentação ou !
Ordenança Estabelecida pelo Senhor
Por ocasião da celebrada festa iudaica, a Festa da Páscoa,
O dom do Espírito Santo é dado na ordenança da conÍirmação. fesus instruiu os apóstolos a se reunirem num lugar designado
"Dependerá da dignidade da pessoa a guem o dom é conferido, para gue pudessem comer a páscoa juntos.
se ela receberá ou não o Espírito Santo". t'Enquanto comiam, tomou
|esus um pão e, abençoando-o, o
26) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. d p. 555 partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é omeu corpo.
e7) Smith, Joseph F., Gospel Doctrine, 5.o Edição, pp. ó0.ó1 "A seguir tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos
e8) lbid. discípulos, dizendo: Bebei dêle todos;
"porque isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado
em'favor de muitos, para remissão de pecados".3
Lucas adicionou ao relato da instituição do sacramento acima
citado: "Isto é o meu corpo oferecido por vós, fazei isto çm me-
mória de mim".4
Assim sendo, nosso Senhor estabeleceu a ordenança do sâcrâ-
mento em lembrança dêle e do que Êle faria.
Remissão dos Pecados
Ao relato que citamos, do início desta ordenança simbólica,
porém simples, a Velsão Inspirada do Profeta foseph adiciona: "PoÍ-
que isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramada em
favor de tantos quantos crerem em meu nome' para a remissão
de pecados".S
Os que participam dignamente do sacramento são assim auxi.
liados para a "remissão de pecados". Êste conceito une esta or-
denança de adoração formal ao convênio do batismoó em sua
ordenança inicial.T
1) Ptl*''tl"r oÍ the Gospel, publicado por A lgreia de Jesus Cristo dos Santos
dos últimos Dias, 1962, p. 314
e) McConkie, Oscor W. Jr,, O Reino de Deus, cap, 41
3) Mat. 9ó:9ó-98
4) Luc.99t19
5) Verrão lnspirada da Bíblia, Mat. 9ó:99-95
6) Mosíoh 18:7-10
7) Veia cap. 12
56 57
Convênios do Sacramento Cristo, quo abençoos o santifiquos êste pão para as almas de todos
O Salvador ressurreto instituiu esta ordenança nas Américas aquêlos quo partilhaÍom dôlo, paÍa que o comam em lembrança do
nos tempos do Livro de Mórmon.8 Tendo feito isto, Êle disse: "Bem- coÍpo do Teu Filho, e testiÍiquem a Ti, ó Deue, Pai Eterno, quo dese-
aventurado sois por haverdes feito isso, porgue assim cumpris jam tomar sôbre si o nome de Teu Filho, e Íocordá-lo sompre e
Meus mandamentos e testificais ao Pai gue tendes o desejo de guaÍdar os mandamentos que Êlo lhes deu; para quo possam ter sempre
cumprir o que vos ordeno".9 Por estas palavras e pelas orações
consigo o Seu Espírito. Amóm'.16
sacramentais reveladas, aprendemos gue os que participam ade-
quadamente do sacramento colocam-se sob convênio com o Senhor.
Êstes convênios sãol (1) A Bênção da água
-.o-""-ca!guÊ de-
2) tomar sôbre
"Ó Dous, Pai Eterno, nós Te Íogamos om nomo de Teu Filho, Jesus.f
Lt;ìro Àquête
Cristo, quo abonçooE o santiliquos ssta água para as almas do
(1) todos aquêles quo bobsÍsm dela, qus possam faz&lo em lembránça
(2t do sangue de Teu Filho, que por êlos Íoi denamado, e testifiquem
a Ti, ó Deus, Pai Eterno, que sempre so lombÌam d'Êle, para que
Modo de Realizar osta OÍdonança
possam ter consigo o Sou Espkito. Amém".17
Onde guer que reuniões sejam realizadas na lgreja num horário
regular, o Sacramento pode ser administrado todos os domingos vroesrma
-* dr{'a
.^.:a*
como parte do serviço devocional. Onde as cohdlções não permitem
que se rcalizem reuniões regulares, não é impróprio que membros
da lgreja se teunam, administrem e partilhem do Sacramento con- Qs recipientes que contêm o pão e a água devem ser meticu-
losamente limpos, e sempre que possível a mesa em que o Sacra-
forme as circuntâncias permitirem.l3
mento é colocado deve ser coberta com uma toalha branca.18
Sòmente os homens gue foram ordenados sacerdotes no Sacer-
dócio Aarônico e homens gue possuem o Sacerdócio de Melqui- Os que administram o Sacramento devem sempre lavar as mãos
sedegue podem pronunciar a oração do Sacramento. 14 É costume antes de f.azè-1o.19
da lgreja usar possuidores do Sacerdócio para dlstribuir o Sacra-
Não-membros eo SacÍamonto

"A participação do Sacramento é uma responsabilidade indivi-


dual e deve-se tomar cuidado para não ofender não-membros, proi-
s orações do Sacramento foram dadas através de revelação. bindo'os abertamente de partilhar. Quase tôdas as pessoas com-
Todos os sacerdoúes devem memorizar as orações do Sacramento. preendem gue a participação do Sacrarnento significa afiliação, e
O possuidor do Sacerdócio que estiver oflclando ajoelha-se ao quando elas não são membrosdalgreja, abstêm-sepor si mesmas
administrar o Sacramento.l5 As orações devem ser pronunciadas de tomáJo."9o
com a atitude e sentimento da verdadeira oração.
As crianças são consideradas membros da Igreja sem batismo até
A Bênção do Pão atingiren a idade da responsabilidade, e como tais podem receber o
Sacramento.
"Ó Deus, Pai Eterno, nós Te rogamos om nomo de Tcu Fllho Jesus
Nunca se deve partilhar do Sacramento indignamente.gg
8) 3 NeÍi 18:1-11
e) lbid. tril- oõc.r,n
10) D&C 20277,79 17) D&C 201791 Principles oÍ the Gospel, pp. 315-31ó
11) lbid. 1S) Principlei oÍ the Gospel, pp. 314.315
12) João ó:54 19) rbid.
13) Prlnciples oÍ the Gospel, p, 314 90) lbid.
14) tbid. 91) The Missionary's Hand 8ook, p. 141
15) The Missionory's Hand Book, p. 140 29) lbid., p. 1401 3 NeÍi 18:98-91 I Cor. 11:97-30
58 59
A Promessa Máxima do Sactamento UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
"Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida
eterna, e eu o ressuscitarei no último dia."t3 Capítulo 14
Para gue esta seja nossa terminal, recebemos a seguinte ins- 0n0ErIc[0 [0 slcEn00ct0
trução: "... irâs a casa de oração e oferecerás os teus sâcrâ-
mentos no Meu dia santificado",94 A administração do govêrno da lgreja depende inteiramente
da autoridade do Sacerdócio.1 A lgreja depende do Sacerdócio
e3) João ó:54 para sua administração,9 "5u""rdócio êsse que continua na igreja
24) D&C 59:9 de Deus em tôdas as gerações".3 Elç é o golerno {a !grçja-,a
Oficios Apêndices do Sacerdócio
-
Todos os "oficios da lgreja são apêndices dêste Sacerdócio".5
Isto quer dizer gue o Sacerdócio é maior do que todos os ofícios,
e todos êles são compreendidos pelo Sacerdócio.
É prática da lgreja hoje em dia conferir o Sacerdócio a um
indívíduo e então oÍdonar o mesmo indívíduo a um dos ofícios no
Sacerdócio. Um indivíduo é designado para uma posição de pre-
çidência ou administração. Assim, o Sacerdócio de Melquisedeque
ê conferido a um homem. Êle é ordenado ao ofício de élder. É
designado como presidente do quórum.
Antigamente, a distinçao a"ffi-ffiffitnão era cuidadosa-
mente estabelecida. "O têrmo orìihãí€J*d\üíádo nos primeiros dias
da Igreja para tudo,ó até mesmo quando irmãs eram designadas
para presidir na Sociedade de Socorro".T

Sacerdócio Universal
Todos os dignos membros masculinos da Igreja acima de doze
anos devem ter o Sacerdócio conferido sôbre êles. Esta é uma
{ggr a i glg s -b ê lçgue
ã,q s.. d e v g r m ?,s e e, n-o,Is-o"S+dta 11 dffidtãí
-vi
aìfígos oraram viesse o tempo em que todos Budessem poS-
suir o Sacerdócio e "que o Senhor lhes desse o seu Espírito".9
"Antes de ordenar gualquer homem a um ofício do Sacerdócio,
os que o chamam devem cuidadosamente considerar o seguinte:
"1. A dignidade do indivíduo de possuir o Sacerdócio.
1) McConkie, Oscar W. Jr,, O Reino de Deur, cap. 10
e) D&C 107:5
3) D&C 84:17
4) Smith, Joseph, History of the Church, vol. 5, p. 555
s) D&C 107:5
ó) DeC 90.67
7) Smith, Joseph Fielding, Doctrines oÍ Salvatíon, vol. 3, p. 10ó
8) Thc Missionary's Hand Book, p. 138
e) Num. 11:99

60 6l
"2, Seu desejo de servir na posição para a qual foi chamado, "pela autoridade do Santo Sacerdócio, ponho (ou pomos) minhas
e sua prévia fidelidade para com a lgreja e a responsabilidade.ll (ou nossas) mãos sôbre a tua cabeça te confiro (ou conferimos) o
"3. Êle precisa ser apoiadopelo voto das pessoas ínteressadas".19 Sacerdócio Aarônico. Eu (ou nós) te oÍdeno (ou ordenomos) ao
Para conveniência de agrupamento (para estudo e atividades), oÍício de Diácono (ou mestre ou Sacerdote) na lgreja de Jesus
as autoridades da Igreja designaram idades para cada ofício do Cristo dos Santos dos Úttimos Dias, e te coního (ou conferimos)
Sacerdócio Aarônico. Os otuais agrupamentos são: diáconos, de todos os diroitos podoros a autoridade peÍtoncontos a ôste oÍicio
12 a 13 anos; mestres, de 14 a 15 anos; saceÍdotes, de 16 a 18 e chamado, em nomo de Jesus Cristo, Amóm.
ou 19 anos. Tal agrupamento não é necessàriamente seguido.
Quando adultos são convertidos, êles devem ter experiências no "OutÍas patavras de bênção poderão soÍ proÍeridas, conÍorme ditadas
Sacerdócio Aarônico.13 Pelo EsPírito".18 J
O avanço é feito de acôrdo com o merecimento, e não com a idade. Ordenação paÍa um Ofício no Sacerdócio de Melquisedeque
Chaves do Reino Chamando o candidato pelo
Nos têrmos de organização da lgreja, diz.se que aquêle que "pela autotidade do Santo Sacetdócio, ponho (ou pomos) minhas
tem poder para abrir a porta de salvação possui as chaves de (ou nossas) mãos sôbre a tua cabeça o to confiro (ou conferimos)
salvação, isto é, tal pessoa pode tornar a salvação possível para o Sacerdócio de Melquisedoquo. Eu (ou nós) te ordeno (ou orde-
outros. Assim é que, Adão, o sumo sacerdote presidente nesta namos) ao ofício de Élder (ou qualquer que soia o oÍício) na tgreja
teÍra, possui "as chaves da salvação sob o conselho e a direção
do Santo".14 O centro destas chaves é Cristo, pois a salvação de Jesus Cristo dos Santos dos Últimoe Dias, e te confiro (ou
só vem por intermédio dê1e.15 O presidente de A lgreja de fesus conÍerimos) todos os dheitos, poderes e autoridade portencentes
Cristo dos Santos dos últimos Dias possttl as chaves de salvação a ôste oÍicio e chamado, em nome de Jesus Cristo, Amóm.
para todos os homens gue agora vivem, poÍgue êle é o único que "0utras palavras de bênção poderão sor pÍoferidas conformo ditadas
pode autorizar o
uso do poder do Sacerdócio necessário à salvação
e exaltação.16 Êste poder é chamado "as chaves do reino,," e elas Pelo EsPírito".19
"pertencem sempre à Presidência do Sumo-sacerdóc1o".17 Ghamado Dor Deus
!È^è,ál'-t-^./F
Modo de Realizar a Ordenação Desde o chamado de Aarão ao Sacerdócio, referimo-nos a seu
Tôda pessoa ordenada ao Sacerdóclo deve receber um certi- chamado como o exemplo apropriado do modo de chamar ao Sacer-
ficado de ordenação. Um registro acurado de tôdas ordenações dócio. "Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão
deve ser mantido. quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão".90 Tal
chamado exige revelação91 e ordenação adequada.99
As escrituras não declaram um modo determlnado para orde- Recomenda-se que bispos, seus conselheiros ou pais dignos sob
nar. Entretanto, a seguinte forma seria suflclente, se usada sob sua direção, executem as ordenações ao Sacerdócio Aarônico.f3
a direção e autorídade apropriadas, para ordenar uma pessoa a s
um ofício no Sacerdócio e para conferir o Sacerdócio.
de receber o ou ser avança para outro
0rdenação para um OÍício no Sacerdócio Aatônlco
ofício, é determinada em entrevistas pessoais.95
Ghamando o candidato pelo nome.....
Thc Missionary's Hand Book, p. 139
18)
10) D&C 95:5-6,19-13i 191:34-36 130:90-911 13917 1e) lbid.
11) D&C 107:99-100 e0) Heb. 5:4
1e) D&C 90:ó5r Smith, Joseph Fielding, Doctrlncr oÍ Sclvrtlon, vol. 3, p. 10ó 21) DaC 139:59
13) The Missionary's Hand Book, p. 138 ee) D&C 97:8
14) D&C 78:1ó e3) Handbook Íor Leadcrs oÍ Aaronic Prlesthood Under 91, publicado pelo
1s) Mos. 3:1ó-18 Bispado Presidente, p. 93
16) D&C 139:7 e4) lbid.
17) D&C 81:2 es) lbid.

62 69
Os procedimentos para ordenação no Sacerdócio de Melguisede- DEUS E O HOMEM
que são mais complexos. O bispado entrevista os candidatos quan-
UNIDADE TRÊS
to a sua dignidade, e submete seus nomes à presidência da estaca.
O presidente da estaca entrevista os candidatos, e a aprovação do Gapítulo 15
alto conselho ê obtida. Os nomes são apresentados ao Sacerdócio da
estaca para sua aprovação, estando presentes os candidatos. Após a
[[milsïnIc[0 t0s o0EIIts
aprovação, realizar-se a ordenação sob a direção da presidência "Está alguêm entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja,
da estaca.96 e êstes façam oração sôbre êle, ungindo-o com óleo em nome
96) Melchizcdck Prierthood Handbook, publicodo pclo Conselho dos Doze, do Senhor.
195ó, p. ó8 "E,a oração da fé salvará o enfêrrao, e o Senhor o levantarf;
e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados".l
Esta citação do Nôvo Testamento Íesume a prática da Igreia nos
dias antigos bem como nos últimos dias, com referência a admi-
nistração aos doentes. Como é de praxe nas administrações da
Igreja, as escrituras modernas dão instruçôes mais detalhadas.
"E quem entre vós estiver doente....
"E os élderes da igreja, dois ou mais, serão chamados, e oração
por êles e lhes imporão as mãos em Meu nomei e se morrerem,
morrerão em Mim, e se vivetem viverão em Mim....
"E outra vez, acontecerá que aquêle que tiver fé em Mim para
ser curado, e não estiver designado para morrer, será curado".9
Através destas e de outras escrituras, vê-se claramente que se
os doentes têm fé e desejam uma bênção, os possuidores da Sa-
cerdócio de Melguisedeque podem ungi-los com óleo e abençoá-
los no nome de fësus e pelo poder do Sacerdócio.
O Senhor não estabeleceu uma forma para a administração aos
doentes. Deve-se tomar cuidado para gue ela seja feita no nome
de fesus Cristo e pela autoridade do Sacerdócio.3

rçr r@a-das
ruoy.rqsqÈ pelo
Psrv lryrrrlv do vLsuvr
Espírito sv .' sÉ ruryvrlqurç
Senhor".4 important'e gue
Ys os
élderes cuidadosamente escutem as inspirações do Espírito Santo,
a fim de gue as palavras adeguadas sejam pronunciadas.

sua fé e prestar serviços na realização desta importante ordenança.ó


1)
e)
\--Ë-\---
Tiaqo 5:14-15
D&C 42:43-44,48
3) Princlplcs oÍ thc Gospel, publicado por A lgreja de Jesus Cristo {os Santos
dos Últimos Dias, 19ó2, pp. 316-317
4) lbid.
s) D&C 4ó:19-90
6) The Missionary's Hcnd Book, p, 143
64 65
A Consagração do Óleo O Saçerdócio-é o poder g-autgxidadp dç D-e-rqs.19 Espera-se gue
êsteTácerlócio seJã-útiliZado na administração aos doentes, pois
"óleo de oliva é consagrado antes de ser usado para ungir os ela ê uma ordenança do Sacerdócio. Não é simplesmente um pe-
doentes, isto é, êle é designado para seus propósitos sagrados. dido de graça divina. É verdade que "Muito pode, por sua efi-
"Os élderes devem seguraÍ a garrafa do óleo de ohva, do qual cácia, a súplica do justo".13 Entretanto, as administrações aos
a tampa tenha sido removida, e consagrá-lo sob a inspiração do doentes são mais do que orações fervorosas.
Espírito Santo".7
Modo de Consagrar riíexperiência de Pedro
com o "homem, coxo de nascença" no portão do templo, o qual
Não há um modo'determinado para a consagração do óleo para
o propósito de administrar aos doentes. Entretanto, uma pessoa vendo "a Pedro e |oão que iam entrar no templo, implorava {ue
pode dizer mais ou menos o seguinte: lhe dessem uma esmola. .. . Pedro, porém, lhe dissel Não possuo
nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou; em nome de
"lfosso Pai Celestial, aprssentamos.te êste óleo e pela autoridade fesus Cristo, o Nazareno, anda! ... de um salto se pôs em pé, passou
do Santo Sacerdócio o consagramos, dedicamos o rssoÍvamos para a andar e entrou com êles no templo, saltando e louvando a Deus".14
a unção e bênção dos doentes, em nome de Jesus Ctisto, Amém".8 Os élderes não se "devem demorar no guarto do doente"15
após a execução da ordenança.
"Deve-se tomar cuidado para dedicar o óleo e não o recipiente.
"Quando as condições o permitem, os possuidores do Sacer- Modo de Ungir o Doente
dócio podem conservar, muito adequadamente, uma pequenagat- No ungir o doente, uoras poucas gôtas de óleo consagrado
rafa de óleo consagrado, a fim de que esteja disponível quando deüem ser derramadas sôbre a coroa, da cabeça do doente. Um
necessário".9 élder impõe então as mãos sôbre a cabeça do enfêrmo e pode
( dizer mais ou menos o seguinte:
Unções e Selamentos
As administrações aos doentes consistem em duas partes: unção "Chamando o doente pelo nome.... ....... Em

e selamento. Ambas as partes são acompanhadas da imposisão nome de Jesus Cristo o pela autoridade do Santo Sacerdócio, ponho
das mãos. minhas mãos sôbre tua cabeça e unjo-te com êste óloo consagrado
Com referência específica a "cura dos doentes", o Senhor nos para a bênção dos doentes, para que sejas curado e tua saúde
instruiu: "E estas coisas não fareis a não ser gue as requeiram restabelecida".ló
de vós, os gue o desejarem, para que se cumpram as escrituras; Ordinàriamete, o que unge não sela a unção.
pois fareis de acôrdo com o que estâ escrito".10 Consegüentemente,
é norma da Igreja gue a administração aos doentes seja feita a Modo de Selar a Unção
pedido do doente ou de alguém vitalmente interessado, de modo
que seja feita em resposta à fé. Após a unção, dois ou mais élderes devem impor as mãos
sôbre a cabeça do doente e, com um dêles falando por todos,
os que tqr,qm-_çIa.m-a- selar a unção. O gue fala deve oferecer orações, pronunciar
fiféVê*sef ïncentìüado bênçãos e promessas, repreender influências más e aÍlições, tudo
conforrne o Espírito Santo ditar. Tal pessoa poderá dizer mais
ou menos o seguiute:
que o recebereis, eis que vos será concedido".11 Se os enfermos
precisam guardar melhor os mandamentos para a edificação de "Chamando o individuo pêlo nome...
sua fé, devem ser admoestados a fazè-lo, Em nome de Jesus Cristo e pela autoddade do Santo Sacerdócio,
7) Principles oÍ the Gospel, pp. 31ó-317 1e) McConkie, Oscar W. Jr., O Reino dc Dcus, cap. 10
8) lbid. 13) Tiago 5:1ó
e) lbid. 14) Atos 3:9-8
10) DeC 24:14 1s) The Missionary's Hand Book, p. 143
11) Moroni 7:9ó 16) Principles of the Gospel pp. 316-317
66
sslamos o conÍiÍmâmos a ungão do óleo consagrado com que,fôste UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
ungido, paÍa que a bênção pronunciada na unção seja realizada.
"Outras palavras de bônção poderão ser proÍeridas, coníome ditadas Capítulo 16
Pelo EsPirito".17
uma administração é suficiente para
rllttRil$ t 0t0tctcl0 0E stFUtIUnrs
_ Geralmente, -talvezuma doença.
Entretanto, no caso de uma doença séria, ou outras cin- Serviços religiosos realizados em conexão com a morte de uma
cunstâncias, uma pessoa doente poderá receber várias administra- pessoa são chamados funerais. O funeral dos Santos dos últimos
ções. Dias ê muito simples.l Êstes serviços religiosos devem ser plane-
É comum na lgreja, quando uma pessoa já foi ungida durante
-segunda jados e executados para o confôrto e edificação dos vivos. .Np-
umaa doença e sente'a
sente a necessidade
recessidade de
dê uma
uma segunda bênção, dar iuralmente.
L<-
não têm oualouer efeito sôbrã os mortos. O;Ë
êlesM'-?#44----
esta bênção sern uma segunda unção. Esta ê uma bênção do
Sacerdócio.
m procedimento simples foi sugerido: um hino de abertura,
Em-casos,em gue o óleo de oliva não esteja dlsponível, os oração, poucas palavras, para cuja orientação o Espírito Santo
.possuidores do Sacerdócio podem colocar suas mãos sôbre a ca. foi procurado, outro hino e uma oração final.9 Não se procura
Leça do doelte e darJhe uma bênção, conforme o Espírito ditar. impressionar pelo modo, mas no confôrto, bênção instrução e mi-
Em tais condições, não há unção nem selamento da unção,18 p3t nistração do Espírito. Hinos que expressem esperança, vida e a
êste ê um uso apropriado do Sacerdócio. ressurreição prometida devem ser escolhidos. As observações ou
Ordenanças de administração, com curas e milagres resultantes, sermões devem ser enaltecedores, confortantes e tranquilizadores.3
são evidências da divindade da restauração do Evangelho e seus .Os funerais muitas vêzes oferecem oportunidades para grandes
procedimentos. Se tais evidências cessarem, serâ devido à descrença experiências religiosas. Ao perder um bem-amado" os pensamentos
do povo.19 de uma pessoa e suas expectativas dirigem-se às coisas mais fun-
"Aquêle gue tiver f.ê para ver verá. damentais do plano de vida e salvação, e assim a ocasião é fa-
vorável para o ensino das verdades de salvação, para testificar
"Aguêle gue tiver f.ê para ouvir ouvirá.
da realidade da ressurreição, para asseverar a imortalidade e vida
"O aleijado gue üver f.ê pare saltar saltarâ".9O eterna para todos os que se mantêm em fé. Algu
À participação nestes dons espirituals é parte da verdadeira
adoração. É parte da relação real e vital exidtente entre Deus e os rece
o homem.
17) lbid.
18) lbid. p. 318
1e) Moroni 7:36-37
e0) D&C 42:49-51
e isto nao e fe
aconselhado a andar "de luto + diante
foi
do Senhor dos Exércitos".ó A compaixão por nosso próxirno é
1) The Mlssionary's Hand Book, p. 147
2) Principles oÍ thc Gospel, p. 318
3) lbid.
4) History oÍ the Church, vol. ó, pp. 303-30ó
5) Alma 30:9y Helama 9:10
* A lgreia só aceita a palavra "luto" no sentido de tristezô, pesar, mágoa, aÍlição,
desgôsto. Paro os Santos dos Últimos Dias não existe o "luto" material, isto é, na
Íorma de roupôs negrds e práticas acompanhantes. (N. da T.)
6) Mal. 3,14

69
demonstrada no pesar real. Assirn sendo, devemos "chorar com turas".13As instruções acima dadas devem ser bem lembradas.
os gue choram".7 Nosso Senhor incluiu isto em seu Sermão da Entretanto, lembrando o que acima ficou dito, uma pessoa pode
Montanha: "Bem-âventurados os gue choram, porgue serão conso- qomeçar a oração mais ou menos dêste modo:
lados".8
"Nosso Pai Celestial, diante dêste túmulo aberto, dedicamos o con-
Na ao.
As63ïbìtiilã-dã-Âãà:ëõï3ã3-eËõïïiïffi ffi sagramos êste pedaço de tena como o lugar de rspouso final do
vÍÍoTdmõTtosparãceFõ'ëfi õï.TFiãrffi IeììI-aìãIaçãorealentre coÍpo ds
Deus e o homem tocam mais profundamente a alma do homem. "A estas palavras, pode-se apropriadamente adicionar uma súplica
O desejo de retidão é assim aumentado na lamentação pela par- ao Senhor para quo êste lugal soja sagÍado, e paÍa que, na época
tida dos mortos. designada paÍa'sua ressuÍreição, o corpo so lovante Íeanimadç
"funtos habitareis em amor tanto gue chorareis a perda dos Pelo esPírito".l4
gue morrerem, e mais especialmente dagueles gue não têm espe-
rança duma ressurreição gloriosa".9 Poucas Formas Estabelecidas
O pesar imoderado estâ fora das perspectivas da verdadeira "Hâ poucas formas estabelecidas na lgreia. O Espírito Santo
adoração. Incluído no verdadeiro espírito de pesar justo, estâ o dirige o Sacerdócio.
conceito enunciado por fó: "O Qenfu>r o deu, e o Senhor o tomou;
bgn{Io :"itJl, *" ' u "Ao invês de seguir fórmulas determinadas, os irmãos devem
viver de modo a poderem ter a inspiração do Espírito de Deus
Dedicação de Sepulturas
ao serem chamados para oficiar nas ordenanças. Então suôs orâ-
ções serão simples, diretas, adeguadas e eÍ.icazes à vista de Deus.
É costume da lgreja dedicar as sepulturas dos que morrem. Tal
dedicação é enumerada como ordenança do Evangelho no Melchi-
zedek Ptiesthood Handbook; "Em tôdas as ordenanças mencionadas,
os dois elernentos essenciais são, gue cada ordenança seja exe-
cutada dela autoridade do Sacerdócio e no nome de fesus Cristo".11 "Nenhuma ãh-nossos dias com relação a
Bênção de Crianças, Confirmação e Concessão do Dom do Espirito Santo,
Entretanto, esta ordenança não é uma ordenança de salvação,
Ordenação ao Sacerdócio, Consagração do Óleo, Administração aos Doontes
isto ê, não é necessária para a obtenção da salvação. Uma oração
dedicatória deve expressar agradecimento, confôrto, e petição a e Dedicação de Sepulturas. Em tôdas as ordenanças mencionadas,
Deus para que proteja a sepultura. Vemos, através da função os dois elementos essenciais são, que cada ordenança seja exe-
desta ordenança, gue não é mandatório que ela seja executada cutada pela autoridade do Sacerdócio e no nome de |esus Cristo.
como ordenança do Sacerdócio. "Apesar de um possuidor do Sa- Na confirmação, é essencial que o Espírito Santo seja conferido.
c,erdócio ser geralmente escolhido, qualquer pessoa digna pode de- "Os irmãos gue oficiam ordenanças não devem repetir orações
dicar uma sepultura".19 Quando o Sacerdócio não ê úsado, é decoradas, com exceção dos dois casos acima mencionados' mas
apropriado- denominar tais ordenanças oraçoos ao pó da sepultura. devem exercer o privilégio de abençoar pessoas e efetuar outras
A oração final de um serviço funeral realizado ao pe da sepultura ordenanças sob a inspiração do Senhor. Concl
pode ser êste tipo de oração.
Modo de Dedicar Sepulturas
"Não há formas estabelecidas para a .. . Dedicação de Sepul- 13) Melchizedek Prlcsthood Handbook, p. 90
14) Principles oÍ the Gospcl, p. 319
7) Mosíah 18:9
15) Melchizedek Priesthood Handbook, p. 90
8) Mat. 5:4
e) D&C 42:45
10) W
11) Melchizedek Pricsthood Handbook, publicado pelo Conselho dos Doze,
195ó, Salt LaÍ<e City, Utôh, p. 90
19) Principles oÍ the Gospel, p. 3'18
70 7l
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM estar presentes a fim de constituir a adoração em sermão. O pri-
meiro elemento de um sermão apropriado, Ç p $q qssynlo7de-
vemos ensinar os principios do Evàngelho.:Ê-Êièï#ô"ili;: "E
Capítulo 17
novamente, os élderes, sacerdotes e mestres desta igreja deverão
[00nlc[0 Pon ilEt0 BE srnil0rs ensinaÍ os pÌincípios do Meu evangelho que estão na Bíblia o no Livrb
de Mórmon,'nos quais se acha a plenitude do evangeJho".S
A fim de obter salvação, é necessário gue uma pessoa adore Esta instrução sôbre o assunto de sermões também nos leva a
"ao verdadeiro Deus vivente, em espirito e em verdade".l Os usar as escrituras para nos prepararmos para o ensino, pois nelas
requeridos atos de prestar tributos à deidade são muitos. As es-
crituras sagradas especìficamente dão instruções para que possamos
"se acha a plenitude do evangelho".9
"compreender e saber como adorar".9 Parte dêste "como" encontra- Guiado pelo Espirito
se na pregação de sermões do Evangelho. Esta ê uma das maneiras
específicas de "gloriar-se no Senhor".3 O segundo elemento essencial no verdadeiro conceito de um
sermão è que uma pessoa deve ser guiada pelo Espírito ao pregar
"Porque. . . me enviou Cristo... para pregar o evangelho ... e ensinaÍ. A fim de sermos guiados pelo Espírito da inspiração,
"Certamente a palavra da ctuz é...poder de Deus... precisamos preparaÍ'nos aprendendo os princípios_ contidos nas
"... aplouve a Deus salvar aos gue crêem, pela loucura da Escrituras. Assim manda o Senhorl "Examinai as Escrituras por-
pregação . . . que...são elas mesmas que testificam de mim".10 Em segundo lugar,
"mas nós pregamos o Cristo crucificado..."4 devemos viver de modo a desfrutar do Espírito Santo e sua ins-
piração e sugestões acompanhantes. Isto é feito atravês da apli-
Um dos modos importantes de prestarmos reverente homenagem lação do ensinamento das escrituras em nossas vidas. Após apren-
a Deus e assim nos empenharnros num ato de verdadeira adoração, dei a doutrina, presisamos praticá-Ia.11 Com a preparação, que ê o
é o sermão. A adoração por meio de sermóes tem sido apreciada aprendizado dos princípios do Evangelho e a sua aplicação em nos-
pelos fiéis em tôda a história do mundo. É parte da verdadeira sás vidas, estamos preparados para a ministração do Espírito.que ê
ordem do Evangelho estabelecida e o tem sido desde o princípio. o segundo elemento essencial do verdadeiro conceito de um sermão.
"E Adão escutou a voz de Deus e exortou seus filhos a que se
arrependessem".5 Assim vemos que os sermões do Evangelho, com "E deverão observar e praticar os convênios e artigos da igreja,
a finalidade de promover retidão, foram instituídos por Deus. e êstes serão seus ensinamentos, conÍorme forem dirigidos pelo
Espírito.
Moisés traça a genealogia de Adão, partlcularmente os grandes
líderes entre êles, e então acrescenta: "E êles eram pregadores da "E o Espírito ser-vos'á dado pela oração da fé; e se não rece-
justiça, e falavam e profetizavam e exortavam a todos os homens, berdes o Espírito não devereis ensinar".19
em tôdas as partes, a se arÍepender; e fé foi ensinada aos filhos
dos "homens".ó Orador e 0uvinte
A adoração em sermão é uma experiência religiosa tanto para
Pdncípios do Evangelho
Na grande revelação, que o Profeta foseph Smith especifica
como sendo a que encerra "a lei da lgreja",7 os conceitos básicos
da adoração em sermão são esboçados. Ela pode ser realizada em
sermões formais, peguenos discursos, ensino de classes ou simples- fà de )esus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com
mente imiscuida na conversação. Há dois elementos que devem seu conceito universal de Sacerdócio e programa envolvente, cada
um tem a responsabilidade de participar nesta área de adoração.
1) Alma 43:10r João 4223-24
9) D&C 93:19 8) D&C 42:12 (Grifo adicionado pelo autor)
3) I Cor. 1:31 e) lbid.
4) I Cor. 1217-23 10) João 5:39
5) Moisés ó:1 11) Cap. 10, Testemunho
ó) ÀApises-é$* 12) D&C 4913-14
7) D&C 49, preÍâcio 13) I NeÍi 33:1

72 73
É tão importante que a congregação aprecie a adoração por meio O Senhor deu promessa e restabeleceu a cetteza,24 Os homens
de sermões como é importante que o orador a aprecie. Cada mem- deveriam simplesmente pedir, e receberiam. Deus concede de acôrdo
bro da congregação tem o direito de saber se o gue está sendo com a fé e a necessidade. A regra dourada foi enunciada. "Tudo
dito e verdadeiro. quanto, pois, guereis gue os homens vos façam, assilg fazei-o vós
."ffi*-r* tãmbém a êles! porque esta é a lei, e os profetas".9S
ftei'ti'Ttli:lr)
Sendo que o_homem foi instruído
Outro grande sermão exemplar é encontrado no terceiro capí-
desde o princípio
-de a adorar tulo de Mosíah. Difere do Sermão da Montanha porque sòmente
em sermões, a Escritura Sagrada está repleta sermões êXefi- um assunto importante ê tratado. Assim, uma análise detalhada
plares, e êstes servem como os modelos que nós devemos seguir. é concedida a uma doutrina fundamental. No caso, a doutrina
Entre êles destaca-se o^Sermão da [iloptanhê, pronunciado pelo tratada é expiação de Cristo. Sendo que um anjo dá êste sermio,
Salvador. Lemos que"esmrãvilhadas da sua cremos gue êste é o tipo de sermão que deveríamos dar.
doutrina; poÍque êle asensinava comg guem tem autoridade".l4 Nes-
te grande discurso encontra-se uma reiteração autoritária da dou- Preparação Constante
trina do Evangelho. g.
Examinemos êste exem-pìõ ãfim dJ quì b usemos como o modêlo A adoração por meio de sermões é parte importante de nossa
de nossos discursos.l5 adoração Íormal. Somos assim instruídos: "entesourai em vossas
mentes contìnuarnente as palavras de vida, e na hora precisa vos
As prirneiras frases são dedicadas a uma explanação do gue será dada a porção gue serâ medida a cada homem".9ó
constitui o abençoamento genuíno. São conhecidas como as bem-
aventuranç4s.16 Nelas o Salvador assegura recompensa e galardão 24) Mat. 7:7-23
pela obediência a certas condições diretamente opostal as gue 95) Mat. 7:'19
trazem sofrimento. 9ó)" D&C 84:85; Mat. 10:19-90
O Senhor a seguir instrui aquêles sôbre quem a responsabili-
dade do ministério recairia, seus representantes comissionados.lT
Sermões exemplares podem assim edificar os oÍiciais e também os
membros da lgreja. Ele falou da dignidade e responsabilidade
do ministério.
- { próxima parte do sermão trata da superioridade do Evangelho
de Cristo sôbre a lei de Moisés. Algumas vêzes, estabelecã um
contraste entre os reguisitos dos dois. A let é substituida pelo
Evangelho.lS A perfeição é prescrita.
O Mestre fala então da sinceridade de propósito,19 e ensina o
homem a orar.9o
O caráter transitório da riqueza do mundo é então contrastado
c-om as riquezas duradouras da eternidade.9l Agui encontramos
dizeres como: "Porque onde está o teu tesouro, aí estará também
o teu coraçâo".99 "Não podeis servir a Deus e às riquezas".93
14\
'.*Mat. 7:98-99
15) Talmage, James E., Jesus, o Cristo, cap. 171 Mat, 5, d 7
16) Mat. 5:3-19
17) Mat. 5:14
18) Mat. 5:91-48
19) Mat. ó:1-18
90) Mat. ó:9-13
21) Mat. ó:19-34
29) Mat. ó:91
23) Mat. ó:94
74 75
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM or Se qui-
sermos se! uer um da vida
acima mencionados, a boa oratória será parte dêle, É, òbviamente,
Gapítulo 18
um elemento essencial para sermos capazes de "pregar a palavra".
0nlIÚntr rilctz da

a ffiode ser aumentada neste setor de experiências, cultivando-


e Soa@l-Atiaüéídá pãlavra fããdã-õ"
\.^raí Fffi-p-oïe-ìntìffi em a arte e as práticas da boa oratória.
cõdE-friêação com seu próximo melhor gue gualguer outra criatura.
A.^naqia da palavra eleva o homem à divindade.
. ç.--.sE#áõ.dâÈtr
A Arte da Boa Oratória
"Atravês da história, grandes sermões simbolizaram o progresso
-\r\:f*+\:A_
da civilização. Os oradores da Grécia proclamaram as nova. idéias
de um grande povo.
"Contemple a significação das Beatitudes durante a dispensação
cristã....
"Nem todos entre nós, naturalmente, pôdem ser grandes ora- A oratória usa símbolos. Os símbolos da oratória são: palavras,
dores, mas todos podemos melhorar o emprêgo da lingua materna. sons, inflexões da, vos, gestos. Se as idéias do orador alcançam ou
não o ouvinte, depende da capacidade daguele de usar êstes sím-
"Só com o estím gLe3Srq$Ige[Egdg Pode re m o s de s en - bolos, e da capacidade dêste de interpretáJos.
volvëï per ; de oratória, podemos aprender â e(l-
prestar a expressão adequada aos pensamentos que motivam nossa
vida."1
sèiã- ã-rã-ção do ouvinte.
..ê^g9I.,PetLq. ie"e3tóilê q Lg. g[eJsaf9o,$i {qI!gF. Da m o s c on - Aboa oratória pode ser julgada de maneiras diferentes, sob
selhos, trocamos galanteios, relatamos acontecimentos, contamos
histórias e inquirimos do bem-estar dos outÍos. Através dêste tipo várias circunstâncias. Por exemplo: pode ser julgada por seus resul-
de comunjcação, mantemos uma camaradagem com os que nos tados, por sua veracidade. Pode ser julgada pelas razões do orador
cercam. Tal concordância e compreensão amistosa é parte impor- e pelos princípios da arte da boa oratória. Para o propósito desta
tante de nossa experiência da vida. Conclui-se gue a camaradagem lição, a boa oratória será definida em têrmos da arte de falar.
intensifica-se ao aumentarmos nossa capacidade de usar a artõ de Atravês dos sêculos, certos princípios estabelecidos têm se apre-
falar com mais propósito. sentado e podem ser classificados como a arte da boa oratória.

-r-ffiïb-i#oo:.,1,:'l&**ffi*##ii,lï:,iïffi
cbnveíçdãs, constantemente
{ Princípios da Boa Oratória
aumentam a necessidade de um falar Uma das casas publicadoras dos Estados Unidos da América
eÍicaz, como um meio de obter sucesso profissional. Numa era de do Norte publicou uma obra na gual procura-se catalogar alguns
sabedoria expansiva, ela é um meio de estabelecer êste conhecimen- dos princípios dominantes da boa oratória.4 Examinemos esta
to em relatórios e de interpretar destobertas. sabedoria acumulada a fim de que aprendamos a falar mais efi-
cazmente e que possamos melhor avaliar nossa oratória.
,, $.o.. Através
oela pocemos satistazer muitas oe nossas responsabilidades na l. A boa oratóÍia é socialmente Íesoonsável. A arte de falar leva
Igreja e para com nosso semelhante. Um4 das os.
€È-,#
homens a açãe. A boa oratória dève assumìi-ãÍèffiEïIiffilã
pelãs cõãaêqíeriiias do discurso. Um orador socialmente respon-
sâvel é cônscio de sua influência nas atitudes, valores e outras
coisas. Ele demonstra sua responsabilidade através de seu res-
peito pelos fatos, raciocínio perÍeito e julgamentos Íundamentados.
1) Bennion, Adam S., lntrodução ôo t€xto "Você Podc Aprender a Falar", de 3) Veia o cap. 17
GarÍÍ, Royal. 4> McBurneg, James H., e Wrage, Ernest J., Guide to Good Speech,1962.
e) ll Ttm. 4'9 Prentice.Hall lnc., Englewwood Cliffs, New Jersey, pp. 14-17

76 77
2. A boa oratória levela um oradol com boas qualiÍicações pessoais. 10. A boa oÌatória utiliza boa dicçã0,. linguaoem o 6stilo. Pala[lg
Os ouvintes tendem a avaliar o que ê dito por quem o diz. Uma dicção, linguagem e estilo não são éÍ"ito-r e-m si mesmo. )f,õãquu-
Dessoa com aualificacões reais exiqe resoeitô oelõ que diz.
\rr\P --ì.:rìjçfi..jaÈ - \r-
dÌÍFeìte-ìÍS'dó-s, são ilmeio de comunicaçã,o ei.icaz. Ao abando-
-+à#4.-%=a*-
3. A boa oratória é destinada a servfu um propósito especíÍico. Sem
um propósito, a oratória ê incerta e vaga. Um propósito especí-
fico é aquêle a gue o orador guer que o ouvinte responda. É o na cla
objeto para o qual seus esforços são dirigidos. Usualmente, quanto
mais especifico é o propósito, tanto mais direto e eficaz é o discurso.
4. A boa oÍatória trata de assuntos de valot. O nível e qualidade Organizaçãg do Discurso
do assunto determina o nível e gualidade do discurso. Bons as- Não é suficiente saber quais são os princípios da boa oratória.
suntos são o melhor Íecurso do orador, e também exigem os Íre- Precisamos aprender o modo de aplicar êstes principios em nossos
lhores recursos do ouvinte. Isto é especialmente verdadeiro na próprios discursos.
pregação de doutrina do Evangelho e tôda a retidão. Os profetas, vi-
vos e mortos, fornecem uma fonte inexaurível de assuntos adeguados. a*;;4SiEg.PASs, na -preparação de -um -discurso q-5gle*cjogEg
um õrta õu idéia çenlra-I,
-& a qual o orador deseja transúitir ã au.
5. A boa oÍatória baseia.se nos mslhoros matoÍiais disponíVeis.
-..#+
-cliãnTia. As i d éi a s v õ õ]-ri m ei r". à-{g,S,glgsgg_Arç_c+F*49*stlg,gF
su : a subs- é o primeiro passo preliminar necessário para um discurso eÍicaz.
oratória, O objetivo assim selecionado determina tudo o que será feito: desen-
volvimento de idpias, o{g3ffiR5ãçmm,g$"ngg;óSito, r*Ag*m
\'ã'-
6. A boa oratóda é analítica. Oratória é parte de um cenário cbãffirrfa.# -M
total.
al. Tem luqar num,w^
contexto. Todos osos fatôres do contexto ou . Com o tema formulado, quatro regras devem ser consideradas
cenaflo oevem ser anallzaoos. (J oraoor^ ocasião.
:'ilb"ítg
com relação ao desenvolvimento:
con. 1. Deve haver poucas idéias.
os êstes deve ser 2. Elas devem distinguir-se clara e enfàticamente.
7. A boa oratóÍia baseia-se num mótodo pedeito. O método da 3. Devem ser adequadas no apôio do tema.
oratória é o plano de ataque gue o orador utiliza. O método se- 4, Devem ser aranjadas do modo mais eficaz para a audiência.S
lecionado usualmente depende do próposito. da oratória. Há gua-
tro propósitos primários de oratória e guatro métodos de servir
êstes propósitos. Os quatro propósitos são geralmente assim es-
tabelecidos: inouérito. informacão.
!-Él-
defesa.
ú
evocacão.
vr^.r-
O método é A lntrodução
simplesmente o plano do orador cle solver o problema de comu-
nicação e resposta. .boa-ÍèEÇão-ïeüërá
à'glPdgglg %fgno-qq.,cogirç.,,a-escgglr. Através dela uma
8. A boa -oratóÍia reivindica a atençâo e interôsse do ouvinte. A ser estabelecida entre orador e ouvinte. O
comunicação é interrompida quando a atenção do ouvinte inter- tamanho, engenho e grau de formalidade da introdução dependem
rompe-se. A atenção não será conservada por muito tempo, a das circunstâncias. Ela ladrilha o caminho para o assunto.
não ser que o orador seja interessante. O interêsse é uma via de Várias aproximações, padronizadas para realizar o propósito de
uma introdução apropriada, incluem:
ffirisiiliì Um método popular de capturar a atenção da au-
diàeifffi'*humorismo. A fim de ser apropriado, êle deve se
relacionar a situação. Esta não é uma forma sugerida para a
apresentação do Evangelho. Se o seu uso hábil não se fizer pre-
sente, a história engraçada ou a frase humorística poderá transfor-
mar uma apresentação séria etn uma impertinência. Cuidado extre-
mo deve ser usado. Quando em dúvida, evite usá-lo.
têm potencialidades muito superiores ao simples Í.azet-se ouvir e
5) Oliver, Robert T,, e Cortright, Rupert L., Ïhe New Training Íor EÍfe ctive Speech,
ver. Bons oradores têm o contrôle dêstes instrumentos. 1947, The Dryden Press, New York, p. 1ó4

78 79
Rápida divulgaçã0. usualmente chega ao ponto ràpidamente. òo- você é desleâl para com êles se não planeja torná-lós melhores
mentè um comentário que relacione o
discurso com o que foi crentes e realizadores da palavra.
anteriormente dito ê suficiente ' Fazer um Esbôço do Discurso
Atração Vital. O método mais seguro ê indicar claiamente para
a audiência o que gueremos dizer, e indicar sua importância vital Um dos métodos fundamentais de preparar um discurso é fa-
para todos. Esta é a introdução instigadora. Pode ser feita, entre zet vm esbôço. Os propósitos do esbôço são muitos.
outros modos, por uma pergunta oportuna, pela criáção de suspense, Serve. como uma arrração ao redor da gual o discurso pode
por uma atração pessoal ou um desafio. ser elaborado.
lntlodução explanatória. Poderemos desejar explicar prèviamente o Permite-nos ver, com um só olhar, a essência do discurso, e
que abordarenos. Ou, poderemos desejar explanar nossas quali- assim notamos se está bem desenvolvido e equilibrado.
ficações pata Í.azer o discurso em guestão. Indica as várias divisóes do discurso: introdução, contexto, con'
clusão, e inceutiva o desenvolvimento apropriado de cada uma.
0 Contexto Condensa o discurso de modo que possa ser analizado.
Após a introdução vem o contexto do discurso. Esta divisão
é a discussão, e contém os pontos principais e secundários atra-
vés dos guais a tese é explanada ou sustentada. sã usado-ía apresentação.
Quantos pontos deverão ser considerados? Isto depende do tó-
pico que está sendo apresentado. É boa norma manter a discus- Fatos e Opiniões
sao simples. Cinco ou seis pontos exaurem a atenção da maior Jodo discurso é composto de Íatos e opiniões, e interpretação
parte das audiências. de Íatos e opiniões. O falar e dizer alguma coisa exige a habili'
Como arranjar os pontos? Isto varia. Talvez a seqüência de dade de distinguir entre os dois e assim fazer declarações seguras.
tempo seja apropriada, ou a seqüência de lugar, ou a ordem de Fatos são ítens distintos gue podemos verificar. Êles' são
preferência ou ainda, o interêsse da audiência. Geralmente, a dis- ob;etivos.
ãussão esboça lògicamente a necessidade de ação.6
Opinião ê o julgamento de alguêm sôbre um assunto. Para ser
Usulmente, faça uma transição natural e suave de um ponto autorltâria, deve'sei baseada em fatos e verdade.
para outro.
Em dissertações do Evangelho, não exagere sua posição. A ver-
dade permanecerá.
Conclusão
Não impeça a aceitação dela com suas próprias teorias. Ôd":i!"--ry"
Use a conclusão como a cimeira do discurso. O propósito da
conclusão ê unir os vários fios do discurso em um esfôrço final
de realizar o propósito do orador. Três tipos de conclusão co-
brern a maior parte das necessidades:7
Sumário. Seguidamente, a melhor conclusão é a que simples-
mente reitera as idéias ou pontos principais do discurso.
Eoitome. LIma conclusão mais dramática é obtida âo se coo- ntes com a expe rtência? Os fatos declarados pelo orador
cluir' com uma declaração que encerre a essência do discurso. Is- Podem ser v-erif-icaçtosi
são consistentes entre si? -tr---'rS*+*
to pode ser feito com uma frase simples e . impressionante, uma
ilustração, um exemplo ou uma citação das escrituras. Desenvolver ldéias
Apêlo de ac€itação ou açã0. Se o, seu caso Íôr correto e bem Algumas vèzes, Íatos, opinióes e interprÍtaçóes
declarado, você tem o direito de pedir. aos ouvintes Çue compar- *esmó. Usualmente, precisam ser ampliados. Ldélas 3
tilhem de suas crenças e ajam segundo elas indicam. De fato,
ó) Guide to Good Speech, pp. 87-88
7) lbÌd. 8) João 5:39

80 8l
DeÍina têrmos importantes que não seiam conhecidos pelos O discurso deve ser suficientenente alto para ser escutado com
ouvintes. facilidade, Deve ser suficientemente quieto para evitar aborre-
Use citações poderosas, preferìvelmente das escrituras,9 tanto para
cimento.
o poder do conceito como para um primor inesquecível. À voz é um veÍculo. Não chame atenção para o veículo de
modo a causar prcjuizo ao gue está sendo dito. A fio de con-
Use exemplos. Exemplo é um caso especifico gue suporta ou seguir isto, pratique de modo a sobrepujar peculiaridades do pro-
cesso físico da fala.

Uma idêia pode ser desenvolvida por estatisticas. Exemplo é um


caso único em consideração. Estatísücas resumem um grande
número de exemplos. Açoes Fisicas
EstóÍias o parábolas são uma maneira histórica de {esenvolver Enguauto a audiência puder ver o orador' o processo de comu.
idéias.1O O valor de uma estória pode ser mais aparente do que
nicação continua. QE-glho-s,
real. Ela deve referir-se diretamente ao ponto, a Íim de ajudar a a COÍl-
desenvolver uma idéia.
Use auxílioe visuais. Mapas, esboços, desenhos, gráficos não
- Atitudes mecânicas dizem muito pouco' e assim não enrique.
há um fim para a comunicação imaginativa através de auxílios ce m m u ito u m d i s c u r s o. . F nFe lg!g. gggts,-Lo$nlg,g$heJil,?L?Xlg s.
visuais. Prqenchem lacunas. PodeõõE-tàIar èìèrgicamente com todo o coipo.
{irA.d*-rtu.d_
"Vinde, pois, e aÌÍazoeínog, diz o Senhor".l1 Um desenvolvimento -Bãás açoeó físicas mostram vitalidade. Elas concedem variedade.
lógico, àrrazoado, é um dos meios mais eficazes de desenvolver Bons gestos devem ser coordenados e não desajeitados.
uma idéia. Observe os oradores eficazes a fim de ajudar os seus gestos
Use repetigã0. Reiterando uma idéia várias vêzes, você não sò- a dizerem algo.
mente a esclarece, mas aumenta a oportunidade de vê-la gravada Quando em dúvida, limite o uso de gestos.
na mente do ouvinte.
O Escutar
Faça-se Compreender
Parte da adoração em sermão ou oratória ê o escutar. Para
O primeiro requisito da boa oratória ê a clarcza. O ouvinte haver comunicação é necessârio um orador e um ouvinte. ãNa
pre ação tenha

Há alguns conceitos de bom escutar dos quais tanto o orador


como o ouvinte devem estar cientes.l9

tu,ïïïdï
que rem
Uso Eíicaz da Voz
O modo pelo gual a voz é usada Íaz mvita diferença no pro- Discursos na lgreja
cesso de comunicação.É um ato físico l- a respiração coloca em
@,à!-gt*"
iã rara e grancemente moderada pela respiraçao controlacla.
-
Há vários princípios de boa oratória gue são únicos em apre-
sentações do Evangelho.
nte i ra fins
9) McConkie, Oscar W. Jr,, Suplemento de O Reino de Deus, lntrodução.
10) Mat. 13:94-30, 36-43
11) lsaÍas 1:18 19) Guide to Good Speech, pp. 115-116
83
outras, tornam a leitura apropriada. UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
saqradâ. A € mera
-lú}#
sã!-rá{as. fïìíEìiÇã'oTíbliÈã n-
Capítulo 19
tíffite as palavras de vida, e na hora precisa vos será dada
a porção que será medida a cada homem".13 trliltrn Is t$cnlrllnrs
Se possível, devemos prestar norro (ffit"ffi"Ëfiuo falar na
Igreja..Afôrçaeespíritodotestemunhoffimaioresfon- Nossas buscas da verdade e de experiências devocionais "em
tes de motivação e comunhão espiritual na lgreja. espírito e em verdade",l união perfeita nas palavras
Somos instruídos a adorar no nome de ]esus Cristo. "Êle man- do Senhou "Examinai as""aootram
Escrituras, porque julgais ter nelas a
dou-lhes gue adorassem ao Senhor seu Deus. .. Portanto, farás vida eterna, e são elas mesmas gue testificam de mim".9 Uma pps-
tudo o que Íazes em nome do Filho .. ."14 Portanto, nossos dis- soa preparaf-se para honrar a Deidade, e adora ao processo, ectu-
cursos religiosos devem ser dados em nome dêle. Ao terminarmos dando fervorosamente as coisas de Deus.
a conclusão de um discurso ou aula, devemos, de fato, adicionar Em Doutrina e Convênios, o Senhor diz especìficamente que unr
esta frase: em nome de |esus Cristo, Amêm. dos propósitos da escritúra revelada é capacitar a humanidade a
SerlgÕçS-ç*orações são apropriadamente encerrados com a pá- compreender e saber como adorar.' "E vos-doq-gsleÊ-gglavragpgÍa
lavra {ifugile$.15 Significa "assim seja", e é urn meio de fazer
uma afirhd!ãõ solene.16 Os que escutam e concordam com ô orâ-
ção ou sermão devem acrescentar o seu próprio amém. Dêste mo-
do, o ouvinte oferece sua colaboração e elocução ou declaração dizt "E nenhum homem receberá a
devocional.lT É. uma-espécje de aplauso espiritual-. plenituder a não ser que guarde Seus mandamentos. Aquêle gue
guârda os Seus mandamentos recebe verdade e luz, atê que seia
Você glorificado em verdade e conheça tôdas as coisas".4 Considere-
ãos mais profundamente o mandamento de procurar, estudar e
dizendo é aprender.5
mais importante do que qualquer coisa que o ouvinte teve a
tunidade de escutar. C Conhecimento do Evangelho
do or
Conhecimento do Evangelho é primeiramente uma clara con-
cepção e compreensão das verdades sôbre Deus e suas leis. Estas
leis incluem: leis gue governaÍn suas relaçóes com seus filhos e leis
13) D&C 84:851 Mat. 10:19-90
que, se obedecidas, capacitam tais filhos a encontrarem exaltação
14) Moisés 5:5,
na presença de Deus. Num sentido secundário, o conhecimento
do Evangelho refere-se a tôda a verdade. Toda a verdade
B
vem
15) Mat. ó:13
16) Apoc. 1:18r 29:9O
de Deus e numa análise final, é parte'do Evangelho.
17> D&C 88:1351 Salmos 19ó:49 Apoc. 5:13.'14i 19:4 o har
18) Rom. 1:1ó exa

1) Almo 43:101 Joâo 4:23-94


2) J$s5"':%
3) D&C 93:19
4) Dàfffiï.ee
5) João 5:39

84 85
conhecimento, poder, glória e inteligência que são necessários para útil, mas isto não pode ser comparado em importância ao conhe-
salvâ-los ..,."6 cimento da regra dourada- de conduta humana, ou de como ter
É o conhecimento de Deus gue traz a salvação. "E a vida melhor relaçãõ com Deus'.
eterna é esta: gue te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e
a fesus Cristo, a .guen enviaste".T
oseph Smitlr sugere gue um homem não é salvo mais ràpi-
t{rocura o Conhecimento atravós do Estudo o"ih" conhecimento. "[Im homem não é salvo
ìEfÌbãl"ãiüe ganha
dadÈllt?'ïltf@e salïo
O Profeta foseph Snith dirige-nos a conclusão que conheci- mais ràpidamente do que obtêm conhecimento".l? O Profeta con-
mento é um atributo da Deidade. Isto, naturalmente, ê uma dou- tinua explicando gue êste conhecimento salvador ê o das coisas
trina das escrituras. "Diz o Senhor que f.az estas coisas conhe- de Deus e vem por revelação. "Por conseguinte", díz èler "é neCes-
cidas [conhece-as] desde séculos".8 Se queremos chegar a esta sária a revelação para assistir-nos e dar-nos conhecimento das
perfeição de Deus,9 precisamos encetar a longa jornada. Como coisas de Deus".13 Compreendemos então que o conhecimento das
comççamos a nos tornar perfeitos em conhecimento? Começamos artes e ciências não é o conhecimento que traz salvação. É o
por estudar agora e aprender um pouco agora. Podemos iniciar, conhecimento de Deus e suas leis gue leva a grande recompensa
seguindo esta admoestação das escrituras: "E como nem todos têm no porvir.14
fê; buscai diligentemente e ensinai-vos uns aos outros palavras de
sabedoria; sim, nos melhores livros procurai palavras de sabedoria; "Ohl A vaidade, fuagueza e insensatez dos homens! Quando
procurai conhecimento, mesmo pelo estudo e também pela fC".ío são instruídos, pensam que são sábios e não ouvem os conselhos
de Deus, pondo-os de lado, supondo que sabem bastante por si
O que devemos começar a aprender? Fomos instruídos que há mesmos; mas sua sabedoria ê loucura e não lhes traz proveito.
sabedoria a ser adquirida em guase todos os campos de saber. E .êles perecerão.
"E vos dou o mandamento de gue ensineis a doutrina do reino "Mas é bom ser instruído guando se ouve os conselhos de
uns aos outros. Deus."15
Ensinai diligentemente e a Minha graça vos atenderá, para Assim vemos gue é bom obter conhecimento em muitos campos;
que sejais instruídos mais perfeitamente em teoria, em princípio, entretanto, o que ê de mais valor é o conhecimento eterno. É
em doutrina, na lei do evangelho, e em tôdas as coisês que per- neste sentido que a escritura sagrada registrar "É impossível ao
tencem ao reino de Deus, e que vos é necessário compreender; homem ser salvo em ignorância".1ó O Profeta foseph Smith escla-
' "Tanto nas-coisas dos céu{como da terrale de debaixo da rece isto da seguinte forma: "O prinJípio do cqnheciqgnto-é o
terra;dcoisas que existiramrlque existem,le coisas que logo acon- prrn-clpro- cte sarvaçao. Esre prrn
tecerão;|coisas daqúif e de além-maÍ;l guanto às guerras fe as per. @do o que não obtém o conhecimento sufi-
plexidade das nações,le quanto aos julgamentos gue estão sôbre ciente para ser salvo, será condenado. 0 pfinqtpig dsj3lyaqã!,é.xìgS
a terra;lh um conhecimento também de nações e reinos-Í'.11
Êste é o tipo de conhecimento que revela "todos os mistérios,
Todo Conhecimento Não Tem o Mesmo Valor
sim, todos os mistérios ocultos do Meu reino..,atê as maravilhas
' Apesar de que nosgas pesquisas e nosso estudo devemi ser da eternidade".lS
'vastos, nem todo' eonhecimento tem o mesmo valor. Não.é tão
Êste é o tipo de conhecimento gue "surgirá conosco ttâ r€ssür-
importante conheeer coisas triviais como é saber coisas fundamen- reição".19
tais. Uma pessoa não é necessàriamente aperfeiçoada por saber
as horas, ou por conhecer a mêdia de pontos gue Íaz um deter- 1e) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. I p, 588
minado jogador. Dependendo da situação, tal informação pode ser 13) lbid.
14) I NeÍi 9:98-9, 49
ó) Smith, Joscph, History oÍ the Church, vol. ó, p. 319
1s) lbid.
7) João 17:3
1ó) DaC 131:ó
8) Atos 15:18
17) Smith,. Joseph, History oÍ the Church, vol. 5, p. 387 (GriÍo odicionado
e) Mct. 5:48; 3 NeÍi '19:48
pelo autor)
10) D&C 88:118 18) D&C 76:7-$ 1-10
11) D&C 88:77-79 1e) D&C 130:18
86 87
Êste é o tipô de connhecimento que nos concede vantagens no falar eficazmente apronta o homem para dar rz,zâo à sua fé, e
porvir. "E se una pessoa por sua diligência e obediência adquirir apronta-o para advertir os vizinhos. ê es-crita também é a comu-
mais conhecimento e inteligência nesta vida do gue uma outra, ela nicação de idêias. À escrita g-umq e
terá tanto mais vantagem no mundo futuro".9O ta taz o nomem
a escrita faz o homem exato. As
Êste conhecimento vem de retidão e revelação, e serve para três são parte das expLriências e disciplinas devocionais de pes-
"santificar" o homem '1n6 vs1d3ds".91 quisa e eitudo. Quando cultivadas e praticadas' elas engrandecem
..o3 a alma.
Santo, Deus vos dará conhecimento".99 Esctitos Sagrados
Os apóstolos antigos, e novamente em nossa dispensação, .do'
raram escrevendo apostólicas. O propósito de tais cartas ê
testificar de Cristo.""itut
Há vinte e uma destas cartas no NôvoTestamento;
t'E nenhum homem
mos êste conhecimento salvador? as seções l2l, 123, 127 e 128 de Doutrina e Convênios são também
receberá a plenitude a não ser gue guarde- Seus mandamentos. cartas dêste tipo. O Livro de Mómon contém estas cartas-com Íê-
Aquêle gue guarda os Seus mandamentos recebe verdade e luz, lação aos negõcios da lgreja: Alma 54t4t 55:3i 56:lt 57 1,
até gue seja glorificado em verdade e conheça tôdas as coisas".94 Um modo sempre honrado de adorar apropriadamente ê es-
*t'Considerarnos que Deus criou o homem com uma mente ca- crever a respeito dos princípios do Evangelho, e-assim ex-ortara
paz de receber instruções, e uma faculdade que pode ser âum€o- humanidade a uma reíidão pessoal maior, a qual leva à salvação'
tada em proporção a atenção e diligência dadas à luz transmitida
Ensinados pelo Espírito
do céu para o intelecto, e guanto mais próximo o homem está da
perfeição, tanto mais claras são suas percepções, e tanto maior A leitura atenta das escrituras não é suíiciente parâ uma cotn-
seu gozo, até gue êle sobrepuje o mal desta vida e perca todo o preensão de Deus. Assim é gue, após uma vida de estudoe, os
desejo de pecar, e como os antigos, chegue ao ponto de fé em primitivos apóstolos declararam gue "o evangelho por mim âttüÍl-
que êle é envolvido no poder e glória de seu Criador, e é levado iiado não e segundo o homem; porgue eu não o recebi, nem o
para habitar com Êle. Mas consideremos que êste é um ponto ao afrendi de homeï algum' mas medìantã revelação de fesus Cristo"'97
qual nenhum homem jamais chegou um momento: êle precisou ser
instruído sôbre o governo e leis daguele reino em graus apropri- "Porque, gual dos homens sabe as cousas do homem, senão o
seu próprio espirito que nêle esta? assim também as cousas de
ados, até que sua mente fôsse capaz, até certo ponto, de compre- senão o Espírito de Deus".28
ender a adequação, justiça, igualdade e consistência delas... as
Deut ningoém as
"onh".",
condições do reino de Deus são tais que todos os que se tornam *i,J.3.
participantes daquela glória estão sob a necessidade de aprender
27) Gol. 1:11-19
algo com respeito a ela antes de sua entrada nela".95
e8) I Cor. 2:11-12
Lor, Falar o EscÍevoÍ
O estudo compreensivo usualmente envolve ler, falar e escrever.
A leitura é uma fonte primária na obtenção de verdades salva-
doras.9ó A leitura conpreensiva e com um propósito, satisfaz o
homem. O falar é a arte de comunicar idéias. A capacidade de
eO) D&C 13O,tC
21) Joâo 17:17i 3,7
22) D&C 191:2Q 2ó-28
93) D&C 93:26
94> D&C 93:27-28 (Griío adicionado pelo autor)
95) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. 2, p. I .

96) João 5:39

88 89
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM "Vós sois também mandados a não excluir de vossas reuhiões
sacramentaisa ninguêm gue pertença à igreja; não obètante, se
alguêm tiver comètido ofensa, que não tome o sacramento até gue
Capítulo 20 se tenha reconciliado.
r[ontcto ron tHo [t nEUil0ts "E novamente Eu. vos digo, que não deveis excluir de vossas
reuniões sacramentais a ninguém que esteja sinceramente procuran-
As reuniões são o lugar da adoração mais fornal na lgreja. do o reino digo isto com respeito aos gue não pertencem à igreja;
O dirigir e participar nas várias reuniões da lgreja e suas ãuxi. -
liares fornece um meio de adorar "ao verdade-iro Deus vivente, "E novamente vos digo, com respeito às vossas reuniões de
em-espírito e em verdade".l Conclui-se, portanto, gue a intensi. confirmação, se houver alguém que não fôr da igreja, mas estiver
dade da-expe-riência_ devocional ê determinada, em grande parte, sinceramente procurando ó reino, não o excluireis. I
pelo modo pelo qual a reunião é planejada, executaóa e tambem "Mas vós sois mandados em tôdas as coisas a pedir a Deus,
pela participação. gue dá liberalmente; e aguilo que o Espírito vos testificar, assim
quisera Eu que Íizésseis em tôda santidade de cbração, andando
Reunioes para Todos-Parte do Evangelho em retidão diante de Mim, tendo em consideração o fim da vossa
salvação, fazendo tôdas as coisas com oração e ações de graça,
Em tôdas as dispensações do Evangelho tornou-se costume dos
santqs reunir-se "freqüentemente para... orar, e para trocar pa-
para gue não sejais seduzidos por maus espiritos ou doutrinas de
lavras relativas ao bem,estar de Cuas almas".9 diabos, ou mandamentos de homens; pois alguns são de homens,
e outros de diabos".5
Todos devem ser incentivados a comparecêr
-salvação.a estas reuniões.
Elas são parte da execução do plano de O Senhor disse: Com Respeito a Reuniões Públicas
"E eis gue vos- reunireis com freqüênciat e nào proibireis a nin-
guém gue se chegue a vós guando vos reunirdei. Antes, permi- Dos versículos acima, aprendemos que as reuniões públicas dos
tireis que se chegue-m a vós e não os afastareis. Mas o"aréis por santos devem ser dirigidas conforme os élderes "forem insplrados
êles e não os expulsareis; e, se acontecer gue se cheguem a vós e guiados pelo Santo Espírito".ó.ó A seleção de hinos, as oraçôes,
Íreqüentemente, rogareis por êles ao Pai, em Meu nõme".3 escolha de oradores, o assunto
a ãscolha assuntt dos sermões, tudo precisa estar
de acôrdo com as inspirações do Espirito. Não deve haver formas
Logo após a restauração, os santos sentiram-se inclinados a estabelecidas e repetiãas, as quais limitam e obstroem a operação
excluir algumas_ pessoas de suas reuniões. .'No início da lgreja, livre do Espírito de Deus. Os que presidem, falam, oram' cantam
guando ela ainda estava em sua infância, os discípulos
e escutam devem estar todos sob a influência sagrada.
descrentes".4 Foi por causa desta prática,"orúr"-
vam excluir os descrentes".4 aparen-
temente, que o Senhor deu a seguinte
sequinte revelação à Igreja
Iqreia através Os versículos acima citados tambêm adicionam que a ninguém
do Profeta foseph Smth, no oitãvo dia de mãrço aã ígSt. se deve recusar admissão às reuniões públicas dos santos. Todos
devem ter uma oportunidade de ouvir o Evangelho.
"Atentai, ó povo da Minha igreja; pois na verdade vos digo
que para o vosso proveito e instrução vos foram ditas estas coisas. Somos instruídos a orar sempre e a.andar retamente diante
"Mas não obstante as coisas que estão escritas, sempre foi dado .de Deus, a fiq de não sermos desencaminhados ou seduzidos
aos êlderes da Minha igreja desde o princípio, e sómpre será, por falsas doutrinas. É interessante notar que algumas doutrinas
conduzir tôdas as reuniões como forem inspirados e guiãdos pelo Íalsas são do homem, e outras do diabo. As primeiras, aparente-
Santo Espirito. 'mente, dependem das imperfeições humanas de percepçã9 I de-
duções. Os homens nem sempre compreendem a palavra de Deus
"Não obstante sois mandados a não excluir a ninguém de vossas 'corsetadente: Consèqüentemente, algumas doutrinas falsas são
reuniões públicas, realizadas diante do mundo. ensinadas por êrro. As últimas são inspiradas pelo adversário
1) Alma 43:101 Joâo 4:24 para enganar o homen.T
e) Moroni ó:5 5) #D&C 46:1-7
3) 3 NeÍi 18:99-93 6) lbid.
4') Whitmer,
.John, History oí the Church, citado por Roberts, B. H., em Hictory 7> Smith, Hyrum M., Siodahl, Janne M,, Doctriie-ônd Covenonts Commentary,
oÍ the Church, vol.1, pp.163-1ó4, nótas ao pá da página. pp.271-272.

90 9t
Reuniões Sacramentais Conferôncias
O Senhor nos instruiu: "Irás à casa de oração e oferecerás os Do mesmo modo pelo qual a antiga Israel foi ordenada a se
teus sacramentos no'Meu dia santificado".S A fim de condescen- reunir periòdicamente, "para adorar o Rei, o Senhor dos Exér-
der com esta revelação, a Igreja tem reuniões sacramentais. O citos",13 hoje em dia os santos são orientados a "se reunir em
propósito destas reuniões é capacitar os foembros da lgreia de conferência de três em três meses' ou de tempos em tempos con-
participarem dos emblemas do sacramento e assim renovarem seus forme as ditas conferências ordenarem ou designarem".l4
convênios com Deus, e adorá-lo em hinos, oração e sermões.
"Estas reuniões são para todos os membros da ala, inclusive Os propósitos destas reuniões são: adorar;. "Tratar de gualqtrer
as crianças. negócio da igreja gue no momento estiver em guestão".1S snglap-
decer a Íé, testemunho e o desejo de retidão dos membros; apgiar
"As reuniões sacramentais devem ser dirigidas de um modo os líderes; receber conselho das Autoridades Gerais, Antecipd-se
solene e reverente. A música deve ser das mais sagradas, para que nestas reuniões o propósito e vontade do Senhor sejam mani-
gue irradie, por si mesma, um espÍrito de fê e devoção. festos aos membros da lgreja, em particular, e ao mundo em geral.
"Espera-se que os oradores discutam sòmente as doutrinas A lgreja rcaliza uma conferência anual todos os anos, sendo que
ortodoxas da lgreja. Preleçóes, descrições de viagens, discursos parte das sessões são convocadas para o sexto dia de abril, come-
sôbre assuntos gue não promovem Íé, recitações musicais € coÍl- morando assim o dia em gue a lgreja foi organizada. Uma con-
certos não têm lugar numa Reunião Sacramental. ferência semi-anual ê rcalizada em outubro. Estas reuniões são
"Os convidados a participaÍem dos serviços devem permanecer presididas pelo Presidente da lgreja.
até o fim da reunião; caso contrário, não devem ser convidados Conferênciasdeestacassãorealizuau,5ffi{,E",ou,
a participar. de.três em três meses.ló
"Os membros da ala devem receber o privilégio de f.alat, cantar e ' Conferências de alas são realizadas anualmente. A reunião
participar de gualquer modo,sem que esta participação seja excluída sacramental e outras reuniões desta conferência são presididas pelo
devido a importação de oradores e cantores de fora."9 presidente da estaca.
Reuniões de Jejum
Outras Reuniões
É de praxe na Igreja designar uma reunião sacramental por
mês como uma reunião de jejum. Isto é em condescendência com Há muitas outras reuniôes devocionais públicas, bem como outtas
a injunção da escritura, gue diz gue devemos reunir-nos "freqüen- de assistência restrita na operação da lgreja. Há reuniões das au-
temente para jejuar e orar, e para trocar palavras relativas ao xiliares, reuniões de conselho, reuniões de comitês. A operação da
bem-estar de suas almas".1O Nestas reuniões os membros da con- Igreia literalmente consiste num sistema intrincado e extensivo de
gregação são convidados a prdstarem seus testemunhos. Ao seu reuniões.
testemunho, adicionam-se apropriadas palavras de exortação, dou- A sabedoria, nata ou cultivada pela experiência, aponta alguns
trina, confissão ou exemplos pessoais promovedores de fé, conforme princípios gerais sôbre o meio eficaz de realizar reuniões. Con-
inspirados pelo Espírito. siderando gue grande parte da adoração encontra'se no contexto
Usualmente, esta reunião deve durar, no minimo, uma hora de uma reunião, a aplicação dêstes princípios pode aumentar a
e meia.11 intensidade da adoração pessoal.
O primeiro domingo de cada mês é designado como um dia (Como Realizar uma Rounião
de jejum e oração, no qual estas reunióes testemunhais são geral-
mente realizadas.l9 Os santos são incentivados a virem a estas O oficial presidente numa determinada unidade da lgreja é o
reuniões em jejum. responsável pelas reuniões dentro daguela unidade. Êle deve veri-
8) D&C 59:9
ficar que cada reunião atinja seus vários propósitos. As reuniões
e) General Church Handbook, N.o 18, 196Q, pp, 49.43 13) Zac. 14:16-19
10) Moroni ó:5 14) D&C 20:ó1
11) General Church Handbook, p. 44 15) D&C 90:ó9
12) lbid. 16) D&C 20:ó1

92 93
variam consideÍàvelmente, dependendo dos propósitos com que são "A música deve ser das mais sagradasn, para que irradie, por
efetuadas. Consideraremos primeiramente as reuniões públicas. si mesmo, um espírito de fe e devoção".97
Reuniões Públicas - 4, Direção da Reuniã0. As reuniões da Igreja devem ser dirigidas
de maneira solene e reverente.9S As seguintes sugestões foran
As reuniões da lgreja são ocasiões solenes e reverentes. TOda calculadas para ajudar a atingir esta finalidade;
a direção deve ser assim.17 (u) O propósito do oÍicial dirigente é apresentar uma reunião
as orações nas reuniôes da lgreja devem suave e coordenada. Seu propósito não ê ser a personagem prin-
pronunciadas conforme o gue a diz é ins- cipal da reunião.
údo ao assunto da (b) O oficial dirigente inicia a reunião com uma breve decla-
*L,-
se raçào de boas-vindas" ou propósito. Quanto menos vêzes êle pafar
eìcelrãfIas com oração. A Íorma apropriada dos pronomes pessoais diante da congregação após isto, tanto melhor. Ele não deve levan-
(isto é, tu, teu, tua), deve ser usada ao dirigir-se alguém en tar e seÍtar entre cada atividade da reunião.
oração ao Senhor.19
(") Não está em harmonia com o propósito de uma reunião
2. Anúncios. "Muitos anúncios devem ser evitados. As notícias religiosa que o oficial dirigente aja como um comediante.
essenciais serão dadas no início da reunião".9O
3. Música. "A música ê uma das partes mais importantes de dor
nossos serviços religiosos e atividades recreativas. Os mais altos
padrões de música, literatura e execução musicais, devem ser relação ao modo de dirigir conferências de estacas. Neste livreto
mantidos. .. hinos que não esteiam em harmonia com doutrinas da sUgere-Sê 9Uê, " uando
Igreja, não devem ser usados. e, <iração tambér4
"Cantores e instrumentistas podem adeguadamente selecionar
números . do hinârio.
(e)-_Aãbreìjentâ{âô dò3-orâilõres deve ser feita simplesntente.
(e)-_A
Longas declarações de realizaçôes são, em geral, impróprias. Titu--
los mundanos, profissionaisi acadêmicos ou quaquer outro, adicio-
um, mõ preferìvelmente dois hinos devem ser nam muito pouco. Os apelativos da lgreja élder, irmão e irmã,
entoados pela coggregação em qualguer reunião. Tôdas organiza- são recomendados.
ções do Sacerdócio e auxiliares devem Í.azer do canto congregaci- (0 Deve-se solicitar às pessoas convidadas a oferecer números
onal a base dos programas musicais de suas reuniões".99
especiais, gue permaneçam durante tôda a reunião.30
"A música nas reuniões da lgreja deve seguir o padrão geral
estabelecido na conferência geral da lgreja".93 (g) "É preferível que o oficial dirigente anuncie os nomes das
Músicas de prelúdio e postlúdio são apropriadas;94 entretanto, seleçóes, ao invés de pedir aos executantes que o façam".31
inovações musicais gue "sucedem as orações nas reuniões da
Reuniões de Assistência Especial
Igreja não são aptovadas".9S "Quando a oração final terminar, a
reunião deve ser encerrada e os presentes podem erguer-se e pÍÊ- Há muitas reuniões de presidência, conselho, comitês, bem-
parar-s€ para sair".9ó estar etc. na lgreJa. Os propósitos destas reuniões são tantos e tão
variados quanto o são as próprias reuniões.
1?) G"*t"l Church Handbook, p. 49
18) lbid. p. 48 Administrativamente, o primeiro requisito indispensáve! para o
19) lbid. sucesso nestas reuniões está no planejamento. Cada uma das várias
90) lbid., p. 43 unidades da lgreja provê planos e esboços detalhados para a
21) lbid., pp. 95-2ó 27) lbid., p. 49
W) lbid., p. 98 e8) lbid.
23) lbid. w) Stake Conferencc Schedule, 1963, A lgreia de Jesus Cristo dos Santos dos
24) lbid., pp. 94,98 Últimos Dias, p. 14
95) lbid, 98 30) General Church Handbool, p. 98
9ó> lbid. 31) lbid.

94 95
preparàção destas reuniões. O Bispado Presidente distribui um guia UNIDADE TRÊS DEUS EO HOMEM
para os lÍderes dos membros do Sacerdócio Àarônico-Adultos e
outro para os líderes do Sacerdócio Aarônico.39 Outras unidades Capítulo 21
da lgreja fornecem ajudas semelhantes. Ao preparar-se para-uma
reunião dêste tipo, consulte o manual ou guia preparado para êste GntilcI tls Ytn0[[rs 0rvrtls
propósito. Precauções detalhadas são tomadas com relação ao que
t'Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cÍavos, e ali não
a reunião deve realizar e como isto pode ser melhor feito. Esteja
inteiramente preparado. Siga os manuais e guias. puser o meu dedo, e não puser a minha mão no seu lado, de modo
algum acreditarei".l Assim falou o indeciso Tomás em resposta
As reuniões de assistência especial devem ser programadas para à declaração do outro discípulo, "Vimos o Senhor".9 Quando - o
ã hora mais conveniente paÍa os gue devem comparecer. Senhor deu a Tomás prova para gue êle não Íôsse "incrédu{o,
. Faça com gue estas reuniões seiam a base de uma troca de mas crente", êle declarour"iru.t
"Senhor meu e Deus meu".3 Então
idéias. Na lgreja, a necessidade de comunicação é altamente satis- disse |esus a Tomás: "Porque me viste, crêste? Bem-aventurados
feita por meio de reuniões. E elas devem servir como uma troca os que não viram, e creram".4
de idéias ef.icaz. Através desta clássica ilustração, vemos gue seria melhor para
É a responsabilidade do oficial dirigente de tal reunião, mante- todos os homens se tivessem a fé para crer nos testemunhos dos
la interessante. Simplesmente porque uma pessoa está tratando com élderes e nas inspirações do Espirito.
líderes, não deve julgar que êles não precisam de incentivo ou
inspiração. Ctença e Fé
O oficial dirigente deve dirigir a discussão sem dominar ou Usualmente, o uso biblico do têrmo crença pode ou poderia ser
coagir outros. permutado com o têrmo fé. O seguinte do incidente do ministêrio
Seja breve. As reuniões não precisam ser longas. A adesão a de nosso Senhor demonstra êste uso biblico:
um esbôço planeiado é a melhor garantia de uma reunião breve. "Partindo |esus dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem
-Encerre a reunião guando o ob;etivo tiver sido alcançado, mesmo compaixão de nós, Filho de Davil
gue tenha levado sòmente alguns-minutos. "Tendo êle entrado em casa, aproximaram-se os cegos, e |esus
Mantenha registros acurados de tôdas estas reuniões. Leia as lhes perguntorr: Credes gue eu posso fazer isso? Responderam-lher
atas ern reuniões subseqüentes. Sim, Senhor.
O último passo é, geralmente, agir sôbre o programa, designa- "Então lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a
çóes e conclusóes da reunião. Nada dá mais vida a uma reunião vossa Íé.
do gue a ação do grupo, depois que o planejamento e recomen- "E abriram-se-lhes os olhos".5
dações estiverern prontos. Siga de perto o desenvolvimento e certifi- Em certas ocasiões, o têrmo crença é usado com o significado
que-se que o trabalho é feito. de algo consideràvelmente inferior a fé. Nestes casos significa
simplesmente uma aprovação intelectual. E assim lemos que os
3!) Handbook For Leaders oÍ Senior Membcrr oÍ the Aaronic Priesthood, pu-
demônios "crêem, e tremem".ó
bJicado pelo Bíspado Presidente; Hcndbook For Leaderr oÍ the Arronic
PÍerthood, publícado pelo Escritório do Bispodo Presidente. Para os propósitos desta discussão, considerarernos crença como
sinônimo de unr aspecto de fé.
Crença em Cristo Necessária pa'a a Salvação
Em sua epístola aos romanos, Paulo ensinou gue a crença em

1) Jese.gggl
2) lbid.
3) Joso 90:97-28
4) João 90:29
5) Mat. 9:97.30 (Grifo adicionado pelo autor)
ó) Tiago 9219

96 97
Cristo era necessária para a salvação: "Mas a justiça decorrente "A outros é dado crer em Suas'palavras, para que também pos-
da fé assim diz...Se com a tua bôca confessares a fesus como sam ter a vida eterna se permanecerem fiéis".14
Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre A natureza dêste tipo de crença limita-se ao conhecimento que
os mortos, serás salvo".7 Êle fortaleceu seu discurso, como era seu vem por revelação do Espírito. Esta escrito a respeito dos "Irmãos
deseio, citando os profetas antigos. "Porquanto a Escritura diz: que mantêm o testemunho de |esus" para gue adorem "a Deus.
Todo aguêle gue nêle crê não será confundido".S A esta prova Pois o testemunho de fesus é o eqpirito-da profe-cia"J5.I.to ê, quem
poderia ter sido adicionada documentação datada do princípio ieceber outra
da terra.9 informação e profecia celestiais.
Para nossa geração, as palavras são diretasl
ttE assim, Eu, o
Senhor Deus, prescrevi ao homem os dias da sua provação-que As crenças salvadoras incluem vma cetteza pessoal das verda$es
pela sua morte natural êle pudesse ser ressuscitado em imortalidade compreendidas no Evangelho.
para a vida eterna, sim, todos os que cressem; E os que não cressem, Para a têcnica de adquirir tais crenças, indica-se êo estudante
para a condenação eternai pois êles não podem se-r redimidos da sincero a discussão intitulada Testemunho.l6
ãua queda espiritual, porgue não se arrependem".lO
Um dos maiores pesos do ministério do Salvador foi convencer Tudo é Dado através da Crença
"Ao
^g1ge
lhe respondeu |esus: Wo
que crê".'17
\#
A princípio, esta declaração do Senhor parece extravagante.
Tôdas as coisas? A crença é o primeiro passo em qualquer ramo
de ação. É um requisito indispensável. A consumação ou execução
da crença pode então seguir-se, mas é necessário gue a crença
venha primeiro. Assim, tudo é dado através da crença.
Com referência particular a levar o Evangelho ao mundo, e
os a compreender, com o Profeta |oseph como um sumário do plano de salvação, o Senhor disse; "Quem
Smith, t'que todos os homens devem arrepender-se e cler no nome crer e fôr batizado será salvoi quem, porém, não crer será con-
denado".18 Assim sendo, tôdas as coisas que se relacionam a
de fesus Cristo, adorar ao Pai em Seu nome, perseveraÍ com fê
salvação, começam com crença. O mesmo resumo foi dado ao
no Seu nome até o fim, ou não poderão ser salvos".l3 irmão de |ared: "Arrependei-vosr poisr todos os extremos da terra,
Crença-Um Assunto Pessoal vinde a Mim, crede no Meu evangelho e recebei o batismo em
Meu nome; porque aquêle que crer e fôr batizado será salvo, mas
A crença em coisas espirituais é um assunto muito pessoal. Pode o que não crer será condenado".19
ser incitada e aumentada pelo argumento lógico ou persuasivo' mas
as crenças salvadoras não são completamente adguiridas dêste Finalmente, o Senhor dá a conclusão do gue pode ser feito
modo. Tais crenças são dons do Espírito. pelos que crêem: e de- os-
cfe em mrm fà
"Pois nem a todos são dados os dons; pois há muitos dons... pofque eu v
"A alguns é dado saber, pelo Espírito Santo que |esus Cristo o rio lerEn=õ de nosso
é o Fllho de Deus, e que foi crucificado pelos pecados do mundo. Pensem nelal Tudo o que o Mestre Íêz pode ser feito
7) Rom. 10:49-10 14) D&C 49:13-14
8) Rom. 10:111 9:33; lsaías 98:1ó 15) Aooc. 19-10
e) Moisés ó:59 16) ËTd-
10) D&C 99243-44 17)
11) João 19:3ó 18) #i:ãifr
1e)
13)
w.l3wL
DeC 20:99
1e)
eo)
Eter 4t18
João
uió"+-'_
14:19

98 99
pelo que crê verdadeiramente. "E tudo quanto pedirdes em meu disse de seu registrol "Se acreditardes em Cristo, acreditareis
nome' isso farei".91 nestas palavras, porque são as palavras de Cristo".31
O Presidente Brigham Young pregou êste conceito nos primei-
Dons São Dados Attavés da Crença ros dias no vale do Lago Salgado:
Em tôdas as gerações foi feita a promessa de que "sinais se- "...não há um homem no mundo hoje que diga, ao ouvir o
guirão aos que crerem".99 Em nossa gerq!ão,_o Senhor disse a som de minha voz, que fesus vive... e que ao mesmo tempo diga
|oseph Smith a respeito dos gue crêem: "Em Meu nome realiza- que |oseph Smith não foi um profeta do Senhor.
ião muitas obras maravilhosas; em Meu nome expulsarão demô-
nios; em Meu nome curarão os enÍêrmos: em Meu nome abrirão "Não existe o ser que tenha tido o privilégio de ouvir um
os olhos dos cegos, e destaparão os ouvidos dos surdos; e a língua
Santo dos últimos Dias explanar o plano de vida e salvaç{o,
do mudo falará".93 conforme escrito no Nôvo Testamento, no Livro de Mótmon e "no
Livro de Doutrina e Convônios, o qual possa dizer que fesus vive,
Os milagres do ministério do Mestre foram realizados para os que seu Evangelho é verdadeiro,. e ao mesmo tempo dizer gue
crentes.g4 Um dos grandes ditados do meridia-no dos tempos, é o foseph Smith não foi um Profeta de Deus. Isto é testemunho forte,
que disse o Salvadõr: "Não tgmas, crê sòmente".95 mas é verdadeiro. Nenhum homem pode dizer gue êste livro (colo-
cando a mão sôbre a Biblia) é verdadeiro, é a palavra de Deus,
íCrencã)na Verdade Traz mais Verdade é o caminho, é o guia no caminho e um gráfico pelo qual pode-
mos aprender a vontade de Deus, e, ao mesmo tempo, dizer gue
,""t "ïi
parado para crer em mais verdades. Êste é o sistema de Deus:
$:: o Livro de Mórmon não é verdadeiro, se êle teve o privilêgio de lê-
lo, ou ouvi-lo enguanto era lido, e aprendido suas doutrinas. Não
há pessoa na face da tera, gue tenha tido o privilégio de aprender
"e aquêie gue lecebe a luz, e persevera em Deus, recebe mais o Evangelho de fesus Cristo destes dois livros, gue possa dizer
laz, é essa ioz se torna mais e mais brilhante até o dia perfeito".97 gue um é verdadeiro e o outro falso".39
Assim é que aprendemos preceito sôbre preceito, cada verdade
abrindo o caminho para outra verdade. 31) 9 NeÍi 33:10
39) Young, Brigham, Journrl oÍ Discourses, vol. 1, p. 38
f Desde que a crença nas verdades salvadoras é um don. divino,
Í há perfeita harmonia em tal cÍença. O Espírito não orienta uma
\ pesóou a crer numa parte da verdade e descrer na outra. As
I doutrinas de salvação ajustam.se num .padrão. A crença numa
f doutrina leva a crença noutra. Não podemos realmente crer em
\ Cristo, sem crermos também em seu p6;.98 "Quem não honra o
ì nlno não honra o Pai gue o enviou".99 Do mesmo modo, se
I cremos nos profetas, cremos em Cristo. Êle disse: "Porque se de
I Í.ato crêsseis em Moisês, tambêm creríeis em mim; porguanto êle
I escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos,
\\ como crereis nas minhas palavras?"3O
' O mesmo princípio aplica-se a outras verdades salvadoras. Nefi
21) Joao 14:13
99) D&C 84:ó5; Marcos 1ó:181 D&C 58:ó41 Êtq 4:18
93) D&C 84t66-7Q 65-74
94) Mateus 8:13; Marcos 5135-43
95) Marcos 5:3ó
26) D&C 46113-14
97) D&C 50:94
98) Mal11:27
99) João 5:93
30) Joâo 5146-47

100 r0l
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM Portanto, como Santos dos últimos Dias, devemos sentir com
relação ao mundo e seus habitantes, o mesmo que Deus, nosso
Pai Celestial, sente, pois nos foi dito que Deus amou o mundo
Capílulo 22 de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para expiar por seus
I cotv[nsl0 [t 0tlI[0s i YEn[[[E pecados, para que quem gueÍ que creia nêle não pereça, mas tenha
a vida eterna. E se êste é o sentimento de nosso Pai Celestial
Naadoração completa e verdadeira, não é suficiente crer em com relação a todos os habitantes da terra, devemos alimentar o
verdades divinas. Vimos que, paÍa ser um crente é necessário ado- mesmo sentimento...Quem organizou os setentas e os Doze, e
Íari mas ha algo mais no pÍestar homenagem a Deus-do que um quem ditou seus deveres e Íesponsabilidades? O Senhor. Por gue
compromisso pãssoal. Cada membro da Igreja está -sob convênio, o Ièz? Porque, como antigamente, Êle sentiu interêsse pelo bem-
feito nas águás do batismo, de "servir de testemunhas de Deus estar da família humana, ã nunca foi nem é o desejo de Deus {ue
em gualgue-r tempo, em tôdas as coisas e ern gualguer lugar em a humanidade pereça, mas que todos sejam levados a üm co-
que ïos encontreis, mesmo atê à morte".1 nhecimento da verdade e obediência dela... Quando... os vários
oficiais que Íoram ordenados e designados para pregar o Evan-
Todos nós temos a obrigação de tomar parte no processo de gelho terminarem suas missões às nações da terra, terão feito sim-
conversão de outros. A declaração direta do Senhor a nós nestes
plesmente o que o Senhor requeriu de suas mãos e nada mais".S
dias é: "Eis que vos enviei para testificaÍ e prevenir.o..povo, e
todo o que fôr prevenido deverá prevenir o seu vizinho".9 Do mesmo púlpito, o Presidente Brigham Young ensinou o tnes-
mo conceito de trabalho missionário. Notem a sua apresentação
Uma das responsabilidades básicas do reino de Deus é ensinar
verdadeiramente cristã.
o Evangelho àgueles que nunca o ouviram ou aceitaram.3 É nosso
dever. Todos temos esta obrigação. Numa revelação que principia "Continuarei a pleitear com êles, até que dobrem suas disposi-
com '"Atendei, ó povo da Minha igreia, diz o Senhor vosso Deus, e ç,õds ao Evangelho. Por quê? Porque preciso ser paciente com êles
ouvi a voz do Senhor no que vos diz respeito", recebemos o seguin- como o Senhor o é comigo; como o Senhor é misericordioso comigo,
tel "E êste Evangelho será proclamado a tôda nação, tribo, língua assim preciso ser misericordioso com outrosi assim como Êle. con-
e povo. E os servos de Deus irão avante, dizendo em alta vozl tinuar a ser misericordioso para comigo, do mesmo modo deverei
Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do Seu continuar em longanimidade e ser misericordioso com outros-espe-
julgamentol e adorai aquêle gue Íèz o céu, a terra, e o mar' e rando pacientemente, com tôda a diligência, até que o povo creia
as Jontes das águas".4 e atê que estejam preparados para se tornarem herdeiros de um
reino celestial, ou anjos do demônio".6

'õ Presidente |ohn Taylor, enquanto era Presidente da lgreja, Responsabilidade do Sacetdócio
delineou a filosofia da obrigação dos santos de executar trabalho Assim vimos o que o Senhor espera de nós. Somos o único
missionário, num sermão dado no Tabernáculo de Lago Salgado. povo da terra autorizado a pregaÍ e administrar as ordenanças do
"Porque Deus nos conferiu luz e inteligência, e revelou sua Evangelho.T Esta autorização vem do Sacerdócio de Deus.8 "O de-
vontade a nós, estamos muito aptos para olhar para o restante ver do sacerdote é pregar, ensinar, explicar, exortar, batizar, e ad-
da humanidade como estranhos e não merecedores da conside- ministrar o sacramento".9 Com respeito a nossos chamados na
ração divina; mas foi-nos dito que Deus Íêz de um mesmo sangue lgreja, o Senhor disse: "Toma sôbre ti a Minha ordenação, a de
tôãas as Íamílias da terra, e que Êle lhes deu uma porção de um élder, para, de acôrdo com a Minha palavra, pregares a fé,
seu espírito para que dêle beneficiassem. Também fomos informa- o arrependimento e a remissão dos pecados, e o recebimento do
dos de que Deus ê o Deus e Pai dos espíritos de tôda a carne. Espírito Santo pela imposição das mãos; e também para seres um
Somos lévados a crer gue Êle está interessado no bem-estar de agente para esta igreja no lugar gue fôr designado. . . "10
tôda a familia humana, pois está escrito que êles são sua geração. 5) Taylor, John, Journal oÍ Discourses, vol.94, pp. 988-989
1) Mosíoh 18:9 ó) Young, Brighom, Journal oÍ Discourses, vol. 3, p. 91
2) D&C 88:81 7) McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Deus, cap. 12
3) Comitê Geral do Sacerdócio, Melchizcde k Priesthood Handbook, 1956' p,931 8) lbid., caps. 10-11, 92
McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Deus, cap. 95 e) D&C 20/'6
4) D&C 133:37-39 10) D&C 53:3-4

t02 103
Íada-nos ouvir, de a Uma das evidências da divindade do trabalho dos últimos dias, é
que centenas de milhares de santos têm ido ou irão com um aviso
de última hora, pagando 'suas próprias despesas, aos confins da
terra, para testificar de Cristo e da restauração do Evangelho
através de |oseph Smith.l4
ns nos vários quóruns durante os últimos
quarenta anos; e para que? Simplesmente para dar-lhes um lugar gPerguntas de Ouro
e posição e o Sacerdócio? Não-eu thes digo que não, mas, para Para assegurar o uso eficaz do tempo e energia no trabalho
que, possuindo o Sacerdócio, vocês possam magnificá-lo e torna- missionário, a Igreja desenvolveu um sistema geralmente uniforme
rern-se salvadores de homens .. . Quantas nações ainda não foram de proselitismo.l5 ì
....- Nossos
prevenidas e nada sabem sôbre os princípios de salvação? Uma das responsabilidades de cada membro da lgreja ê f.oç
ante necer referências para os missionários de tempo integral e os
em nome missionários locais ensinarem. LIm modo apropriado de localizar
pessoas que poderão ser referidas aos missionários, é Í.azet a
em missão, êle pensa gue está realizando algo maravilhoso. Cos- todos com guem se entra em contato, duas simples perguntas!
tumávamos pensar, antigamente, que êste era nosso dever, con- primeiro, pergunte: "Que sabe sôbre os mórmons?" Não obstante
siderando isto como uma das coisas que Deus requeria de nós. o que a resposta a esta pergunta seja, faça a segunda perguntai
Estávamos sempre prontos . . . Deus concedeu-lhes o Sacerdócio, "Gostaria de saber mais?" Se a resposta a esta segunda pergunta
e espera que o magnifiquem. . . É hora de acordarmos € compre- fôr afirmativa, convide a pessoa a reunir-se consigo e os missio-
endermos a posição gue ocupamos diante de Deus".19 nários num local e hora prèviamente especificados. Os missionários
são'treinados para ensinar estas referências a partir dêste ponto.
Fó Vem de Ouvir
Estas duas perguntas forneceram o incentivo original para fiazer
A salvação estâ aberta para todos os que crêem. Entretanto, milhares de pessoas às verdades salvadoras do Evangelho.'Por
a palavra precisa ser levada a todos antes que possam tornar-se causa de seu valor, elas são fregüentemente denominadas t'per-
crentes. guntas de ouro".
"Porguer Todo aquêle gue invocar o nome do Senhor, será salvo.
O Uso dos Recursos da lgreja para o Trabalho Missionário
"Como, porrâm, invocarão aquêle em gue não creram? e como
crerão naguele de quem nada ouviram? e como ouvirão, se não A completa organização da lgreja deve cooperar apropriada-
há quem pregue? mente no esfôrço missionário. Os amigos não-membros devem ser
t'E como pregarão se não forem enviados? como está escrito: convidados a participar de tôdas as organizações auxiliares da
Igreja e programações. Devem ser convidados para tôdas as reu-
Quão famosos são os pés dos gue anunciam cousas boas! niões gerais da lgreja.
"Mas nem todos obedeceram ao Evangelho; pois Isaías diz O trabalho missionário tem grande vantagem onde quer que
Senhor, quem acreditou na nossa pregação? haja unidades de Igrejas estabelecidas e ativas. Deveríamos usar
"E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra esta vantagem utilizando-â Ílo processo de proselitismo.
de Cristo".l3 O trabalho missionário não na conversão. Os
Para conceder ao mundo uma oportunidade de ouvir, a Igreja 1

mantém um sistema missionário mundial. Há mais de -dqzç mill


missionários em missões de tempo integral. Em adição, hïfrÍìõÉl 0s de Coração Honesto
milhares mais chamados como missionários locais, os quais agem
conforme o tempo permite. Além disso, cada membro da lgreja "Coração honesto" ou ttsangue crente" são expressões figu-
deveria estar agindo como missionário entre amigos e associados. rativas que os missionários Íreqüentemente usam para descrever
a atitude e inclinação de algumas pessoas a aceitar e crer nos
rrt tegg3:
12) Taylor,-John, Journal oÍ Discourses, vol. 90, pp. 92-23 14) D&C 3ó:3ó-40
13) Rom. 10;13-17
, _JaF 15) The Fi€ld i3 Whit€, publicado pelo Eispado Presidente en 19ó9
(*À r05
\-/
o trabalho missionário

foram enviados, à terra através da linha para missões encontra-se nesta maravilhosa promessa.
"Portanto, sois chamados para proclamar arrependimento a êste
õb que têm sangue crente. povo.
eoSen "E se acontecer que, se trabalhardes todos os vossos dias pro-
clamando arrependimento a êste povo, e trouxerdes a Mim, mesmo
gue seja uma só alma, quão grande será a vossa alegria com pla
no reino de Meu Pai!
"E agora, se a vossa alegria [ôr grande com uma só alma gue
trouxerdes a Mim no reino de Meu Pai, quão grande será a vossa
de coração honesto. Os que têm coração honeslo, aceitam pronr alegria se me trouxerdes muitas almas!"94
tamente o Evangelho e suas verdades.l9
"Ordenei que testiÍicassos estas coisas"95
Crentes e lncrédulos
A conversão de outros a verdades salvadoras é um assunto de
Os gue aceitam o Evangelho de |esus Cristo e apegam-se aos
discípulõs que Êle enviou para ensinar estas doutrinas e adminis-
trar as ordenanças delas são chamados cÍontes. Todos os o[tros
são os inclódulos. Crentes são os santos de Deus, e membros de o-que quer
seu rebanho. Os sàntos em cada dispensação têm sido os únicos clarar con
crentes.gO Os homens são salvos pelâ crença e condenados pela
incredulidade.gl Os fiéis membros da lgreja de fesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias são os únicos verdadeiros crentes no e retidão. Sem isto, êle não será um transmissor de convicção.
mundo hoje em dia. O Espirito de Deus não poderia usá-lo eficazmente.
Dentro da lgreja não é acurado classificar os membros como Segundo, um convertedor precisa testemunhar em espirito e em
liberais ou conservativos em relação ao modo pol que encaram as verdade. É preciso coragem para testemunhar das verdades divi-
doutrinas. Há sòmente duas classificações-padrão e de acôrdo com nas. No entanto, cada pessoa, como filho de Deus, tem o direito
a escritura com relação a crença nas verdades salvadoras. Ou a de ouvir o testemunho.
pessoa é crente ou é incrédula. Os membros da única lgreja verdadeira têm a profunda obri-
Os crentes são os únicos candidatos à salvação.99 gação de converter outros à lgreja. O mundo precisa ser desa-
O decreto divino é: "Não temas, crê sòmente".93 fiado a aceitar a palavra de Deus e o plano de salvação. Não
há outros administradores legais, a não ser os que foram apro-
Preparação priadamente chamados por Deus. A luventude de Sião precisa
preparar-se, no poder do espirito, para a culminância do trabalho
Cada um de nós está sob o mesmo decreto divino. Se quere- de Deus.
mos executar e preencher o nosso propósito na vida, precisamos
preparar-nas. O tempo da preparação é agora. &gpu:eçgt-gg{3
16) McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Dcus, cap. 7
17) Abraão 3:99-23
24) D&C 18:14-1ó
18) Joao-1o:14- 29-27
e5) D&C 5:9
19) D&C 8;1, 11:í}t 135:7
90) D&C 74$ 4 NeÍi 3ó 26) Jg.l&F
e7) I Cor. 9:11-19
91> D&C ó8:9r 84:741 119-99
e8) MosÍah 1B:9
99) Rom. 10:ó; 9-101 D&C 99143.44
93) Marcos 5:3ó
106 t07
UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM "E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.
"E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus ê quem
Capítulo 23 opera tudo em todos.

[0xs [0 rsPlnrr0 "A manifestação do Espírito ê concedida a cada um, visando


um fim proveitoso.
Como parte integral da adoração "em espírito e em verdade", 1 "Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedo-
e como consegüência da devoção manifestada em tal homenagem ria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhe-
a Deus, certas bênçãos espirituais especiais são concedidas aos cimentoi
homens. Estas bênçãos são denominadas dons do Espirito. Seu
recebimento depende da obediência à lei divina, mas é um dom
"a outro, no mesmo Espírito, f.4 e a outro, no mesmo Espíriüo,
dons de curar;
porque ê livremente disponível para os gue obedecem às condições.
Dons espirituais são dons de Deus. São maniÍestados aos ho- "a outro, operação de milagres; a outro, profecia; a outro, discer-
nimento de espírito; a uma variedade de línguas; e a outro, capa-
mens na carne, pelo poder do Espírito Santo. "E se perguntardes cidade para interpretá-las.
com um coração sincero e com boa intenção, tendo fê em Cristo, t'Mas um só e o mesmo Espírito realiza tôdas estas cousas,
Êle vos manifestará sua verdade pelo poder do Espírito Santo".9
distribuindo-âsr coÍlo lhe apraz, a cada um, individualmente".S
Os propósitos dos dons espirituais são muitos. Servem,oara
ilumipag ôncoraiar p edificar os fieis. Servem uos pltpMSS% Esta lista sugere os tipos de dons. .&rur"r, as escrituras alistam
ffidàìt?Stendo seus proira*as. Dão muitos mais. Os dons de Deus são infinitos em número e inter-
evidências de favores e aprovações divinas. Através dêles, a ale- mináveis em manifestações.
gria do homem nesta vida é acrescida, e êle é orientado em A alguns será dado um dom, a outros, outro domi e "a alguns
direção à vida eterna no mundo vindouro. São parte da verdadeira seja dado possuír todos aquêles dons, para que haja uma cabeça,
relação entre Deus e o homem. Através dêles, verdadeiras expe- de forma que todo membro disso tenha proveito".ó
riências de adoração são obtidas.
Gradação dos Dons
Divetsidade de Dons
Todos os dons do Espírito são benêficos. Todos são sagrados.
Uma diversidade de dons de Deus está à disposição do homem. Entretanto, não obram todos do mesmo modo, nem são igualmente
f)ons espirituais dão aos fiéis uma variedade de operações e admi- proveitosos. Sem menosptezü qualquer dom de Deus, alguns são
nistrações. Proporcionam rendimento e ajudam a trazet salvação mais benéficos do que outros. Assim escreveu Paulo: "Segui o
r::
para o *H*s*l*J""1n:::":"ffi
\-*íirâ#'
i ògnnor, pooem
I saDer os mrs[efios oa vrca e mortei e I
afíiffi. TIêus ordenou que o Espírito, com todos os dons bons,
amoÍ, e procurai com zêlo os dons espirituais, mas principalmente
gue profetizeis".T Êle ainda aconselhou-nos a procurar "com zêlo,
os melhores dons".8
agisse na ausência pessoal do Senhor ressurreto. É o seu plano Registra-se que Amon tenha dito "gue um vidente é também
que uma diversidade de coisas boas inunde o homem, de acôrdo revelador e profeta; e não há dom maior que um homem possa
com seus desejos è atos retos. Portanto, os dons do Espírito estão receber".9 For outro lado, foseph Smith escreveur "O dom de
à disposição do homem de acôrdo com seus desejos.3 línguas ê talvez o menor dom de todos".1O
O grande escritor cristão e apóstolo antigo, Paulo, aconselha- Não obstante o fato de que os dons de Deus não obram todos
nos a procurar "com zêlo, os melhores dons"r4 delineando os s€- de um mesmo modo, são todos parte de um todo. Do mesmo mo-
guintes dons: do que cada parte do corpo opera diferentemente, os dons de
"Ora, os dons são diversos, mas o espírito é o mesmo.
[T-co"46:29
te,+.rt
1) Alma 431101 Joâo 4.93 ó) D&C
e) Moroni 10:4 7> I Cor. 14:1
3) McConkie, Oscar W., Thc Holy Ghost, Salt Lake City, Utah, segunda ediçâo1 l 8) I Cor. 19:31
1952, p.1091 veia também as pp. 108-13ó. i 9) Mosíah 8r1ó
4) I Cor. 19:31 10) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. 5, p. 30

108 109
Deus também o fazem. Sem o ouvido, a voz admoestadora não raramente evidenciadas no momento da imposição das mãos para
seria ouvida. Sem os lábios, a palavra não seria proferida. Sem o dom do Espírito Santo. Tempo adicional, após o batismo, pode
o ôlho, os pés tropeçariam. Tampouco podem êles dizer que não ser requerido para preparar alguém para êstes dons.
necessitam um do outro. O mesmo om os dons do Es-
pírite.11 Uara pessoa espiritualmente(lân1 ão pode compre- A EÍusão Pentecostal
ender estas coisas i.'"Ë.0;t1iï'Ë'r'r)Ëffi condiçóes de não Algumas vêzes o Espírito Santo testifica com sinais exteriores.
ignorá'las.19
Dêste modo, Êle deu cerÍ.eza aos discípulos. Naquela ocasião, "ho-
"Os dons de Deus são úteis em seu lugar".13 mens piedosos, de tôdas as nações debaixo do céu", viram sinais
exteriores e manifestações internas e invisíveis. "De repente, veio
Dons lnvisíveis do céu um som", e "línguas como de fogo" repousaÍam sôbre ç
Alguns dos dons do Espírito podem ser discernidos pelos olhos. discípulos. Homens sábios estavam "atônitos e se admiravam".
Muitos são invisíveis. Muitos dos gue possuem o EspÍrito Santo A multidão "se possuiu de perplexidade, porquanto cada um gs
não falam em línguas ou profetizam imeditdamente, ou dão evi- o Muitosirffi
dência externa de sua presença. Se o dom não é esguecido dentro oíqüë eTfaEõ ìÍffãnímes" em servir ao Senhor, ficaram cheios
dêles, trará lembranças, testificará da verdade e de vários modos do EspÍrito Santo. Foi um dom de Deus.15
abençoá-los-á sem manifestações exteriores. Mesmo os dons que Deus estabelece um conhecimento certo nos que procuram seus
dão sinais exteriores podem não ser discerníveis no início. O es- dons. Êle dá a cada homem o dom adequado, de acôrdo com os
pírito da profecia é inobservado até o momento em que o profeta desejos do homem.
fala. O poder de curar não é observado até o momento em que ê
exercido. Quem pode ver o espírito de discernimento, ou as bên- Manifestados Segundo a Fé
çãos secretas dos justos? Muitos dons de Deus podem estar e O Espírito Santo é manifestado através de dons do Espírito
mesmo permanecer no homem sem serem vistos pelos olhos.
segundo a fé dos homens em Cristo, depois de terem êles rece-
"Há vários dons . . . ainda assim, qual dêles poderia ser notado bido o evangelho.e terem preparado seus corações. Fé é üma
pelo observador na imposição das mãos? A palavra de sabedoria porção divina necessária ao gôzo do Espírito Santo. É pela fê
e a palavra de conhecimento, são dons como qualquer outro, e que os caminhos mundanos são permutados pelos caminhos espi.
ainda assisr, se uma pessoa possuísse os dois, ou os rgcebesse rituais. "Quem quer gue pensar que possui o Espírito, enquanto
pela imposição das mãos, guem o saberia? Outro poderia receber rejeita qualquer dos mandamentos, vangloria-se de um dom falso".16
o dom da Íé sem o saber. Ou suponha que um homem tenha o A elegibilidade de recebeÍ bênçãos divinas depende da fé e
dom de cura, ou poder de operar milagres que não fôssem co-
nhecidos; seria necessário tempo e circunstâncias para fazer êstes dos efeitos que emanam da fé. A falta de espiritualidade, fecha
dons operarem. Suponha que um homem tivesse o dom de dis- a poÍta aos dons espirituais.
cernir espíritosl quem seria sabedor disso? Ou se êle tivesse a "Deixaram os anjos de aparecer aos filhos dos homens? Dêles
interpretação de línguas, a não ser que alguém falasse numa Iín- Íetirou o Senhor o poder do Espírito Santo ? . . .
gua desconhecida, êle teria que ficar quieto, naturalmente . . . "Eis gue vos digo que não, pois é pela fé gue os milagres se
"Assim, de acôrdo com o testemunho da escritura, e as mani- manifestami e é pela fê que os anjos aparecem e exercem seu
festações do Espírito nos dias antigos, muito pouco poderia ser ministério em favor dos homens, portanto; ai dos filhos dos
conhecido sôbre isto pela multidão ao derredor, com exceção de homens se estas coisas tiverem cessado, pois que ísso terâ
alguma ocasião extraordinária, como o dia de Pentecoste. acontecido em virtude de sua descrença e tudo serâ baldado".17
"ljm observador não saberia nada dos maiores, melhores e O Senhor confirma sua palavras aos crentes através de sinais.
mais úteis dos dons".14 "Êstes sinais hão de acompanhar aquêles que crêem: em meu
nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em
Efusões espontâneas do Espírito que são vrslvels ao olno sao serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará
11) I Cor. 19:19-26 mal; se impuserem as mãos sôbre enÍermos, êles ficarão curados...
19) I Cor. 19:1 15) Atos 9:1-1ó
13) Smith, Joseph, Hirtory oÍ the Church, vol. 5, p. 31 16) McConkie, Oscar W., The Holy Ghost, p. 113
14) lbid., p. 99-30 17) Moroni 7:3ó-37
110 llt
o Senhor... confirmando a palavra por meio de sinais, que se "Diríamos aos irmãos, procuÍem conhecer a Deus em seus
seguiam".18 guartos, dirilam-se a Êle nos campos...orem com suas famílias
Assim vemos que os sinais seguem a crença. Não se obtém e por elas .. . pelo gado. . . milho, e tôdas as coisas gue possuem;
peçam a bênção de Deus para todos os seus labôres, e para tudo
crença perseverante através de sinais. "E Cristo disse: Se tiver-
des fé em Mim, tereis poder para f.azer tudo guando Me pare- o gue empreendem. Sejam virtuosos e purost seiam homens de
cer prudente... tende fé em Mim... e Deus vos mostrará com integridade e verdade, guardem os mandamentos de Deus; e então
poder e grande glória, no último dia... os dias dos milagres".19 serão capazes de mais perfeitamente compreender a diferença entre
certo e erradorentre as coisas de Deus e as coisas dos homens".93
Uma Voz Tranqüila e Suave 0 Revelador
Um dos grandes discursos das escrituras a respeito de sinais "Nenhum ho
e dons assim começa: "A respeito dos dons espirituais, não que- o reveladof .z+ IJIe aDriu os
Ío, irmãos, gue sejais ignorantes".9O o qual "fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus,
Esta ê uma exortação para que nos familiarizemos com as e |esus, que estava à sua direita".9S
obras de Deus. Tal conhecimento dá-nos nova dimensão no vi- "Se entrardes pelo caminho e receberdes o Espírito Santo, Êle
ver. Não podemos ter uma totalidade na vida s€m umâ co[s- vos mostrará tudo que deveis f.azer",96
ciência das coisas do Espírito. O Espírito Santo capacita os homens a terem "a ceú,eza de tudo
A base para esta compreensão mais perfeita é encontrada em que se relacione com as coisas do Meu reino na tetra".9l
coisas mais sutis do que em sinais externos. A vos de Deus "Eu direi à tua mente e ao teu coração, pelo Espírito Santo,
usualmente fala ao espírito do homem. Vem à sua compreensão.
Não é geralmente um caso de demonstração Íísica nem mesmo
que
"virá sôbre ti e habitará em teu coração. Agora, eis gue, êste
é o espirito de revelação".98
de voz audível. O EspÍrito Santo exorta os homens a não negarem nenhum dos
Elias, o Profeta, subiu ao monte e pernÌaneceu "peÍante o dons de Deus. De i.ato, ê atravês de 'sua operação gue o hothem
Senhor". "Eis que passava o Senhorl e um grande e forte vento pode gozar o gue Deus preparou para êle.
fendia os montes e despedaçava as penhas diante dêle, porém o viram
Senhor não estava no vento; depois do vento um terremoto, mas
o Senhor não estava no terremoto; e depois do terremoto un
fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo um cicio
tranqüilo e suavo".91 Êste grande profeta continua a narração di.
zendor "Disse-lhe o Senhor..."99
Muitas vêzes, guando os profetas relatam gue Deus falou com seu próprio espírito gue nêle está? assim também as cousas de Deus
êles, não é senão.uma comunicação do Seu Espírito com o espírito ninguén as conhece, senão o Espirito de Deus.
dêles. Neste caso, é qualificado como um ".W. "OÍa, nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o
l* "O
Jr --(J Senhor não pooe
Dennof nao pode Ser
ser Sempre
sempre reconnecloo ressoar de
reconhecido pelo ìËssoar de ! Espírito gue vem de Deus, para gue conheçamos o gue por Deus
pela demonstração de sua glória ou peia manifestação nos foi dado gratuitamente.
\.-uu uor,poder; :l

$ de seu e os que estão mais ansiosos para ver estas coisas "Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabe.
\estão menos preparados para encontrá-las, e se o Senhor devesse ' doria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo cousas
/manifestar seu poder como fêz aos filhos de Israel, tais pessoas i espirituais com espirituais".99
f\ aseriam as primeiras a dizerl 'Que o Senhor não fale novamentel'1i
e3) Smith, Joseph, History oÍ the Church, vol. 5, p. 31
não ser que nós, seu povo, moramos'.
e4) lbid., vol. ó, p. 58
18) Marcos 1617-90 e5) Atos 7:55
19) Moroni 7:33-35 e6) 9 NeÍi 39:5
e0) Cor. 191 27) D&C 100:11
21) Reis 19r11-19 e8) D&C 8:9-3
ee) Reis 19:15 ee) I Cor. 2:9-13

tt2 113
I atguns Dons Específicos DiÍerenças de Administrações
Examinemos algumas das coisas específicas que Deus preparou "E novamente, de acôrdo com a vontade do Senhor, o Espírito
para nós. Compreendendo melhor estas coisas do Espírito, pode- Santo dá a saber a alguns a diversidade de administrações, con-
Íemos melhor adorar nelas e agradecer por elas. Êste é o caminho forme fôr agradável ao mesmo Senhor, o gual enguadra as Suas
para o "espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhe- .; misericórdias de acôrdo com as condições dos filhos dos homens".39
cimento" de Deus.3O É um dom compreender como e de que modo as coisas do
Saber que Jesus é o Filho de Deus espirito são adnrinistradas. O Espírito Santo desdobra os mistêrios
do reino. Sem o Espírito Santo, as obras de Deus seriam mistérios
Quando Paulo encontrou fé no Senhor, êle rendeu graças e para sempre.40
escreveu! "Por isso vos faço compreender gue ninguém que fala
pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, ]esus! por outro lado, "Sim aguêle que se arrepende, pratica a Íê e faz boas ob"i",
orando contìnuamente, sem cessar; a êsse é dado conhecer os
ninguém pode dizen Senhor |esus! senão pelo Espírito Santo".31 Êle mistérios de Deus".41
desejava que "o Deus de nosso Senhor fesus Cristo, o Pai da
glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno Diversidade de Operação
conhecimento dê1e".39
Êste é um dos principais dons de Deus: o dom de saber, através l Muitíssimo semelhante ao saber as diferenças de administrações,
de revelação, gue fesus é o Cristo, o Filho de Deus. i e parte dos mistérios da deidade, é conhecer a diversidadã de
operação, e se elas são de Deus ou do homem.
"A alguns ê dado saber pelo Espírito Santo que fesus Cristo
ê o Filho de Deus, e que foi crucificado pelos pecados do mundo".33 "E novamente, a alguns é dado conhecer, pelo Espírito Santo,
a diyersidade de operações, se são de Deus, para gue as mani-
Grer no Testemunho de Outrem festações do Espírito possam ser dadas a todos os homens para
Estreitamente ligado ao dom anterior, encontra-se um outro: o o seu proveito".49
dom de crer em outros, os quais tenham recebido revelação para Discelnimento
saber a respeito de fesus e sua missão. #

"A outros é dado crer em Suas palavras, para gue tambén Muitos recebem o dom e poder de discernimento. Êste dom
possam ter a vida eterna se permanecerem Í.iê.is",34 /=--r_ habilita a pessoa a distinguir entre o bem e o mal. "Porque eis
gue o Espírito de Cristo é concedido a todos os homens, para gue
- A aguisição e-efeitos dêste dom são discutidos(glhlglcom êles possam conhecer o que ê bom e o gue ê mau".43 Êste dom
alguns detalhes.35
geralmente opera atravês da luz de Cristo, a qual, numa certa medida,
Dons de Testemunho ê concedida a todos.44
É um dom do Espírito receber qualquer revelação dos céus. Em adição, os fiéis têm o direito de receber poderes de discer-
Um testemunho da verdade é tal revelaÇão.3ó nimento através de revelações do Espírito Santo.45
Assim, a veracidade do Livto de Mórmon será manifestada "pelo '
poder do Espírito Santo".37 Do mesmo modo, com cada verdade
salvadora. "E pelo poder do Espírito Santo podereis saber a ver-
dade de tõdas as coisâs".38
30) Elestos l: | / 39) D&C 4ó:15
31) I Cor. 19:3 40) I NeÍi 39:9
3e) Efê.sios 1:17 41) Alma 9ó:99
33) D&C 46:13 42> D&C 46:16
34) D&C 4614 43) Moroni 7:1ó1 7:12-18i D&C 101:95
3s) Veia os capítulos 10 e 11 44) D&C 88:7-13
3ó) tbid. 45) D&C 63:41; 46:23
37) Moroni 1O:4 46> DaC 4697
38) Moroni 1015 47) D&C 46:27
tt4 t15
Com êste dom, a pessoa pode ser "um discernidor dos pen- .,r Quando enfermidades são curadas, e a saúde física e mental
samentos e intentos do coração".48 é concedida pelo divino poder, o dom de curas é manifesto. Isto
ê parte do padrão estabelecido pelo Senhor guando foi "entre os
Palawas de Sabedotia homens fazendo grandes milagres, tais como curar os enfermos,
levantar os mortos, fazer os paralíticos andar, dar vista aos cegos,
"E novamente na verdade vos digo, a alguns é dada, pelo,l fazer os surdos ouvir e curar tôda espécie de enfermidades".59
Espírito de Deus, a palavra de sabedoria".49
Sabedoria é um dos atributos de Deus, o gual procuramos obter.
Homens fiéis em tôdas as épocas têm seguido êste padrão e
feito o gue f.è.2 o Senhor, curando os doentes, revivificando os
"Êle tem todo o poder, sabedoria e inteligência".S0 É concedido mortos e curando tôda espécie de doenças, pois o Senhor opera
como dom aos gue pedem-na "a Deus".51
"por curas".óO I
À sabedoria imolica no uso aorooriado do conhecimento. A sa- Curas vêm atravês da fe.ó1 Elas estão entre os sinais gue se-
bedorií
- flam-5osF õ-nffiimento e o uso do-G-nhecimento de guem os verdadeiros crentes. "E êstes sinais seguirão aos gue
verdades salvadoras. crerem-Em Meu nome rcalizarâo muitas obras maravilhosas; ...
-"O temor do Senhor é o princípio da sabedoriar revelattr prür Em Meu nome curarão os enfermos; Em Meu nome abrirão os
dência todos os gue a praticam".59 olhos dos cegos, e destaparão os ouvidos dos surdos; E a língua
A promessa de Deus aos justos ê que "sua sabedoria serâ do mudo Íalaú".62
grande, e o seu entendimento alcançarâ os céus".53
Palawa do Conhecimento
"A outro é dada a palavra de conhecimento, para que todos
possam ser ensinados a ser sábios e ter conhecimento".S4
Conhecimento é outro dos atributos de Deus gue procuramos pecados e convertendo-vos, para que Eu vos cure?"óS
obter. "Diz o Senhor que f.az estas cousas conhecidas [conhece-as]
desde séculos".55
O conhecimento do Evangelho é uma percepção da verdade
sôbre Deus e suas leis. Este conceito ê tratado com particulari-
dades noutro capítulo deste texto.5ó 0peraçâo de Milagres
Dons de Gura "E
novamente, a alguns é dada a operaião de milagres".ó7
"E novamente, a alguns é dado ter f.ê pata serem curados: E . Milagres, mencionados como um dos dons do Espírifo, são às
a outros ê dado terem fé para curar".S7 ocorrências que são executadas pelo poder de Deus, as quais
Ao mencionar esta porção do dom da f.ê., o Apóstolo Paulo o :,,
estão além do poder do homem para executar. Sucedem quando
denomina "dons de curar".58 Ele diz que é "do mesmo Espírito" Deus manifesta seu poder. Tal poder é manifesto ante sua pró-
que os outros dons. pria vontade ou ante a petição de uma pessoa fiel.
48) D&C 33:1
Fé e retidão são os poderes através dos guais milagres são
efetuados. "E que se manifesta a todos que nêle crêem pelo po-
49) D&C 46:17
50) Alma 9ó:35 5e) Mosíah 3:5
51) Tiaso 1:5-ó, Joseph Smith 9:11-20 ó0) 3 NeÍi 99:ó
59) Salmos 11:10 61) D&C 35:9
s3) D&C 76:9 óe) D&C 84:ó5-70
54) DaC 4ó:18 ó3) Mal. 4:9
55) Atos 15:18 64) Oséios 14:4
5ó) Veia os capítulos 19, 1, 9, 3 ó5) 3 NeÍi 9:13
57) D&C 4ó:19-90 66) D&C 94:13-14
58) I Cor. 12:9 67) D&C 4ó91
tt6 tt7
der do Espírito Santo, sim, a tôdas nações, famílias, línguas e qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens
povos, fazendo gÍandes milagres, sinais, e maravilhas entre os falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo".78
filhos dos homens, de acôrdo com a sua fé".ó8
Linguas
Milagres vêm através da fé. A fé não vem através de milagres.
Milagres não ocorrem até gue um fundamento de fê esteja forte- "E novamente a alguns é dado falar em línguas".79 "A uma
mente estabelecido. "Nem houve tempo algun em que alguém fizes- variedade de línguas".8O "E a outros é dado interpretá-1as".81
se milagres que não os tivesse feito por meio da fê; portanto, Dois dos dons do Espírito são falar em línguas e interpretar
tiveram primeiro fé no Filho de Deus".ó9 línguas.89 O Profeta foseph Smith orou: "Que sôbre o Teu povo,
É um mundo apóstata que rejeita os maravilhosos sinais ê se derrame o dom das línguas, e a sua interpretação, línguas
milagres concedidos por Deus. Milagres são uma das grandes repartidas como gue de fogo".83 Isto, na dedicação do Temflo
evidências da divindade do trabalho do Senhor. Êstes sinais sempre de Kirtland.
seguem os verdadeiros crentes.TO Mórmon coloca o desafio em têr. Em sua forma mais dramática, êste dom consiste em falar ou inter.
mos inequívocos: "E guem dirá que fesus Cristo não Í,èz muitos pretar uma língua que é desconhecida para o orador ou intérprete.
e extraordinários milagres? E *uitos e grandes milagres foram Mais usualmente, o dom ê manifesto a missionários, dando-lhes
praücados pela mão dos apóstolos. E, se houve milagres, por que um rápido e até mesmo instantâneo uso de linguas estrangeiras.
deixou Deus de ser um Deus de Milagres, sendo contudo um Isto facilita a pregação do Evangelho restaurado em terras €s-
Ser imutável?"71 tranhas. Por causa dêste dom, não ê raro gue missionáríos obtenham
fluência numa linguagem estrangeira em algumas semanas.
Prolecia
Outro exemplo do dom de línguas foi dado no dia de Pentecoste.
"E a outros é dado profetizar".T9 Os.Apóstolos lá presentes falaram em sua própria língua, e foram
O poder do Espírito Santo é o Espírito de profecia. As decla- cômpreendidos por pessoas que falavam muitas línguas diferente.S4
rações inspiradas dos profetas são chamadas profecias. Somos Línguas e sua interpretação são classificadas entre os sirlais e
especìficamente ordenadosr "Não negues o espírito de revelação, milagres que assistem os fiêis e dão evidência da divindade do
nem o espírito de profecia, pois ai daquele gue nega estas coisas".73 trabalho do Senhor.85
Uma das grandes declarações de Moisés foir "Oxalá todo o povo Ensino. e Exottaçã0.
do Senhor fôsse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito".74
Paulo ensinou os irmãos a procurar o dom da profecia, e
Um dos dons do Espírito é particularmente o ministério "ou
o gue ensina, . . ou o 'gue exorta".8ó É interessante notar as instru-
"principalmente gue profeüzeis".75 dadas aos gue possuem êste dom. O ensino e exortação devem
t'Cremos nos dons .. . da profecia",76 os administradores legais çóes
ser Íeitos "com dedicaçâo", t'com diligência", "com liberalidade",
" A crença nestas mani-
da lgreja sáo chamados "pela proÍecia".77 "com alegria".87
festações do espírito de profecia é evidência da divindade da Igreja.
{ Dons Concedidosa Certas Pessoas
As escrituras
estabelecem uma regra inspirada para sua inter-
pretação. "Sabendo primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Muitos dons são muito especiais guanto ao tempo, lugar e
Escritura provém de particular elucidação; porgue nunca jamais pessoa. Assim sendo, loseph Smith recebeu "o dom para traduzir
ó8) 9 NeÍi 9ó:13 78) 9Pedro 1:2Q-91
6e) Êter 19:18 7e> D&C 46:94
70) Marcos 16:14-90 e0) I Cor. 19:10
71) Mórmon 9:18-19t 929-90 81) D&C 4ó:95
72) DeC 4699 8e) Moroni 10:15.1ó
73) D&C 11:95 83) D&C 109:3ó
74) NnJjgc 84) Atos 9:1-18
75) I Cor. 14 8s) Môrmon 92941 Marços 16i7t Atos 1014ó
76) Smith, Joseph, Sátima Regra de Fé 8ó) Romamos 19:7-$ 12:.6-8
77) Smith, Joseph, Quinta Regra de Fé 87) lbid.

118 1r9
as placas"88 e mais tarde deveria receber "mandamentos e reve: UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
lações" e "nenhum outro será designado para receber êste dom".89
Tôdas as experiências verdadeiramente espirituais são dons do Gapítulo 24
Espírito. Devemos cobiçá-los e dar graças por êles. É parte da
adoração e nossa verdadeira relação com Deus. clnlï[n
Retidão Peesoal Deus pode ser adorado de vários modos. Algumas maneiras
o da ao soal. de adorar apropriadamente foram sugeridas até aqui. Entretanto,
Êle é mais bem adorado pelos gue primeiramente crêem no Evan-
gelhol € ürr€m-s€ a sua forma exterior9 e então desenvolvemla
retidão pessoal que os torna os exemplos da ética cristã.
O homem precisa ser iusto e prudente a fim de gozat a plenitude
de vida. Estas são algumas das alegrias do Espírito. ". . . üÍn homem Caráter e Atributos de Deus
não...teria feito...muitos milagres em nome de fesus,...se não
estivesse completamente limpo de suas iniqüidades-"91 Se alguém guiser aproximar-se do caráter, atributos e perfeições
de Deus,3 o longo processo precisa ser iniciado. Agora ê a hora
88) D&C 5:4 de preparar, "Pois eis que esta vida é a ocasião em que o homem
8e) D&C 43:9-4 deve se preparar para o encontro. com Deus; sim, é nesta vida
e0) t$ypellAs que o homem deve executar a sua obra".4 A maior parte dêste
e1) 3 NeÍi 8-1 texto foi dedicada a descoberta das maiores características de Deus
e a" compreensão delas que o homem pode obter.
Observamos que Deus existe de eternidade em eternidade.5 Tam-
bém vimos esta característica no verdadeiro conceito do homem.6
Os profetas testificam que Êle ê "compassivo, clenrente e longâ-
nimo, e grande em misericórdia e fidelidade".T Os capítulos r€s-
tantes procuram indicar que o homem, em tôdas as suas ações
apropriadas, emula estas características de Deus.8 Elas são parte
da natureza do homem, bem corno são parte da natureza do Pai
do homem.
Os profetas também testificam que o caminho de Deus é "um
círculo eterno".9 Isto é, Êle não tem variações; Êle não muda seus
propósitos. O homem é aconselhado a obter tal constância. Sua
vida, também, deve ser.imersa em obietivos retos. O homem deve
ser insistente "quer selaì!ôíino, qu"t não".10 Esta ê ürnô cêÍêc-
terística que o homem pode alcançar.
O testemunho com relação ao caráter de Deus continua; "Deus
1) Veia o capítulo 91
e) McConkie, Oscar W. Jr,, O Rcino de Deus, caps. 1, 2, 3
3) Veja o capítulo I
4) Alma 34:39
5) Veia o cap. 9
ó) Veia o cap, 41 veia o cap. ó
7) Êx 34:ó
8) Veia os caps. 95-30
e) D&C 35:1
10) ll Tim. 4:9

i6 t2t
\eflc.Stq \ÀnA

ouo=uffiiraqueminta,,.11Pormandamento,19ohomemtem ção e desejáveis objetivos sociais e morais. É começar a desen-


a obrijã!âó" de possuir êste mesmo traço divino de caráter. volver dentro do homem, as características que pertencem a Deus,
"Deus náo Íaz acepção de pessoas".l3 O homem também pode conforme nos foi revelado. Ao Íalar de
desenvolver um senso de justiça. luizesjusto foram muitas vêzes eralmente siqniÍ mos
chamados de deuses porque partilhavam dêste atributo de Deus.14 que m suas pro-
messas, estamos falando de seu caráter. Carátçr É UUneUEp-e
"Deus é amor".15 Com o mesmo impulso da pena o apóstolo grorql.
\;,-? Os valores morais e espirituais da rc-figËiãíìãGpen-
lnstruir "Aquêle que não ama não conhece a Deus".1ó Indica-se sãveis no desenvolvimento do bom caráter. A melhor instrução a
assim que a vida eterna está ligada a capacidade do homem de Íespeito de qualidades como tolerância, respeito, reverência e ca-
desenvolver esta característica divina em seu próprio caráter. Pois ridade ê encontrada na Escritura Sagrada.
vida eterna é conhecer Deus.17 I
O conhecimento é autoritàriamente enumerado como um atributo Carátu dos Profetas
da Deidade.lS No capítulo intitulado "Examinar as Escrituras",lg Há muito para ser admirado no caráter dos profetas: sua
discute-se com algum detalhe o que vem a ser conhecimento desta detelminação de propalar a palavra e vontade de Deus; sua pron-
natureza divina e como o homem pode obtêJo. A fé é tambêm tidão para fazer tudo o que está em poder do homem, corn â â-
enumerada como um atributo divino. Sob o título "Crença nas juda do Todo'poderoso, para realizar Seus propósitos; sua inte-
Verdades Divinas"90 sugere-se o modo por que o honem pode gridade e fidelidade para com o Senhor; sua obediôncia em aderir
obter esta característica do Pai. aos Seus conselhos: sJE_boa voÉads q? sacJiÍicaÍ !d s
Um dos atributos da Deidade é verdade: "Deus é fidelidade",gl pessoaisg sua lealdade a stiïS-dõëïês. Eõfa lista de de@veis-tra-
isto é, um Deus de verdade. Espalhada por êste manual está a itfffiarater exemplificados nas escrituras, poderia ser continua-
verdade que tôda a verdade centraliza-se em Deus. Êle é a fonte da. eternamente.
de tôdas verdades salvadoras. Um dos grandes propósitos do homem ' "Mas êstes traços de caráter, gue encontramos evidenciados
é achegar-se a estas verdades e torná-las parte de seu próprio ser. nos antigos e dignos profetas, não são produtos de um açiden-
O Senhor dá um testemunho final de gue o homem pode obter
.
te ou acaso, nem são adquiridos num dia, numa semana, num
mês ou ano, mas são desenvolvimentos graduais, o resultado de
todos êstes atributos e característicos divinos do Pai, em instruções ,; continuada fidelidade a Deus e a verdade, independentes dos a-
dadas após sua ressurreição e perfeição: "Portantor Çuisera que,. plausos ou críticas dos homens."93
Íôsseis perfeitos, assim como Eu ou o vosso Pai gue está nos céus.t'99' ',

Nosso grande propósito ao estudarmos as escrituras94 ê assi-


Isto não será realizado num dia, num ano, nem numa vida. Mas,
milar a nós mesmos os atributos dos profetas gue, durante sua
se é para ser reaüzado, precisa ser iniciado. vida temena, achegaram-se estreitamente a Deus.
Edu-cação do Caráter A lgreja Edifica o Caráter
A educação do caráter é qualquer ensino ou treinamento des- ttTen
tinado a melhorar a conduta e guiar o comportamento em dire-
11) Núm. 93:19
12> Êx.90:1ó
13) Atos 10:34-35
14) Êx. 92:98
15) I João 4:8
16) lbid. nizaçáo de serviço. Um de seus propósitos expressos é "manter
17) João 17:3 os membros da Igreja dentro da linha de seu dever".97
18) Atos 15:181 Almo 13:7 e3) Snow, Lorenzo, Journal oÍ Discources, vol. 93, p.199
19) Cap.19 e4) Veia o cap. 19
90) Cap.91 I es) Snow, Lorenzo, Journal oÍ Discourses, vol. 93, p. 189
91) Deut. 39:4 ..' e6) McConkie, Oscar W. Jr,, O Reino de Deus, cap. 95
29) 3 Nefi 19:48 --' 27) Melchizedek Pricsthood Handbook, 1956, p. 23
t22 t23
Reduzida aos mais simples têrmos, uma das funções da lgreja da personalidade tem necessidades espirituais. Uma pessoa não
é ajudar os homens maus a se tornarem homens bons, e ajudar pode ter uma personalidade realmente íntegra sem desenvolver os
os homens bons a se tornarem homens melhores. Em grande par- aspectos espirituais e potenciais de sua vida.
te, isto é edificar caráter. de uma da re.
e

-;l.lao hâ dúvida, falando do povo como urn todo, gue esta-


mos melhorando grandemente, à vista de Deus. Mas apesar de
ser êste o caso, estou convencido de que há pessoas entre nós,
dotadas de dons espirituais e suscetíveis a melhoria, que podtri-
am ser exercidos, se assim escolhessem, muito mais do que são,
as guais poderiam Ílov€r-se muito mais ràpidamente no caminho
da santidade e aproximar-se muito mais de Deus."99
de tôdas nossas exoeriên-
..#.<
'*-v--4--ã-
es[aturELesDrfltual. oevemos
-_
->ês -,8

que um homem ê e !az, Retidão Começa om Pensamento


ã ambiente, como por
exemplo,a aparência de uma pessoa, o modo por que sente,
como se dá com os outros. A oersonalidade ê uma mistur

ela merecedoÍa ou não de admiração.


A personalidade não é algo fixo. Ela cresce e desenvolv€ coÍr-
tinuamente. Ao crescer, pode ser guiada, melhorada e fortalecida. ,

Os elementos de uma personalidade geralmente crescem juntos,


de um modo razoàvelmente harmonioso.
Quando a personalidade cresce de modo a formar uma unida-
de própria, guando os elementos juntos se ajustam para Í.azet
u_ma espêcie de unidade, diz-se que é uma personalidade íntegra.
tlma pessoa íntegra tem um código pelo qual ela vive. Tem ób-
jetivos. Sabe o gue guer. Uma personalidade íntegra e bem de-
senvolvida cresce com cada experiência nova e faz de cada ex-
periência uma parte de si mesma.
Herdamos muitas características no nascimento: estrutura físi-
ca, côr dos cabelos ou olhos, certos sistemas físicos e outras coi- 29) p,194
sas assim. Muitas caracteristicas, tais como atributos, maneiras
Snow, Lorenzo, Journcl oí Discourses, vol,23,
3o) -Pice,83il"--
etc., são adquiridas. Estas características podem ser modificadas
ou mudadas. Tais mudanças vêm através de experiências. 31) lsaias 55:8-91 Salmos 33:11
39) D&C 88:ó9
Cada personalidadq tem necessidades físicas, inclusive ar, â- . 33) Prov. 12:5
gua, alimentação. Ca{a personalidade tem necessidades sociais, 34) Prov. 15:2ó
inclusive reconhecimerfo, sucesso e aceitação. De igual modo, tô- 35) Prov. 19:5

e8)
3ó) Alma 1212-14

t25
UNIDADE TRÊS DEUSEOHOMEM. "E o Espírito dá luz a todo o homem que vem ao mundo; e o
Espírito alumia a todo o homem no mundo que atende á Sua voz".8
Capítulo 25 Por causa desta luz de Cristo, ê concedido aos homens, em
parte, distinguir o bem do mal. "Porque eis que o Espírito de
H0ttsilD[[t Cristo é concedido a todos os homens, para gue êles possam co-
nhecer o que é bom e o gue é mau".9 Êste dom é geralmente
Uma das características do carâter do homem gue está em referido como sendo a consciência.1O
harmonia com o padrão divino ê a honestidade. "Deus é fideli-
dade",1 e não pode mentir. Se os homens devem preencher a -
É esta luz de Cristo que trabalha com todos os homens para
medida completa de seu destino e tornar-se "herdeiros de Deus e' persuadi-los a f.azer o bem. É esta luz de Cristo que incentiva o
co-herdeiros com Cristo"9 êles precisam cultivar esta característica desenvolvimento das qualidades divinas de caráter no-homem. Assim
divina em sua própria vida, e tornâ-la parte de si mesmos, até sendo, o início da honestidade encontra-se na influência de Deus.
que se tornem perfeitos neste atributo.
"Deus deu a todo homem uma porção de seu Espírito para que
dêle beneficiasse. Mas isto nada tem gue ver corÌÌ o EvangeÍho
Que é Honestidade
particularmente. É um princípio que está implantado no coração de
Honestidade significa ser verdadeiro em todos os respeitos. O cada ser humano fora do Evangelho, e sob sua inÍluência há e
homem honesto trata os outros lealmente. De algum modo, o homem houve muitos princípios grandes e bons em existência na terra e
desonesto não dá aos outros sua parte justa. Hónestidade ê eqüida- entre os povos dela. Todos os homens, em gualguer lugar, gue
de em tôdas as ações. Pessoas honestas são sinceras e verdadeiras possuam qualquer grau de inteligência, sentem que é certo ser
no Íalar. Elas são Írancas em seus procedimentos e maneiras. Evi- honesto; e tôdas as nações civilizadas, influenciadas por êste sen-
tam o enflanoi estão acima do lôgro e do roubo; são livres de em- timento, emitem leis para punir o ladrão, o embusteiro, e todo o
bustes e tôda fraude. A honestidade é a parceira da verdade. hõmem que se apossa da propriedade de outrem de maneira injusta
Desonestidade é a parceira da falsidade. . . . sofisma, engano e fraude são encarados como males do mundo
Honestidade ê de Deus. "Nas tuas mãos entrego o meu espírito; moral, e homens influenciados por êste principio-o qual, ôomo
tu me remiste, Senhor, Deus da verdade".3 "Deus não. é homem, dèclarei, está implantado no âmago de cada indivíduo-sentem a ne-
para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa".4 cessidade de abominar atos de engano e fraude de qualquer tipo".11

A desonestidade é do demônio. "E por ter caído do céu, tendo- Honestidade e Adoraçâo
se tornado miserável para sempre, procurou tambêm a miséria dog
homens. Portanto, .. . o diabo, o pai do tôdas ae montiras disse . . ."5 "Há u.m grande princípio pelo qual, eu creio, todos nós devemos
ser instigados em nossa adoração, acima de tudo aquilo com o gue
0 lnício da Honestidade estejamos associados na vida, e êste princípio é. a honestidade de
Cada pessoa que nasce no mundo tem uma porção da luz de propósito. . . Novamente, foi.nos dito que Deus requer a verdade
Cristo. Êle ê "a luz verdadeira gue ilumina todo o homem que no âmago. É próprio que os homens sejam honestos um com o
vem ao mundo".ó Esta luz de Cristo preenche todo o espaço co- outro em tôdas as suas palavras, procedimentos, intercurso, inter-
nhecido,.está em tôdas as coisas e dá vida a tôdas as coisas.T comunicações, negociações e tudo o maisi devem ser governados
pela veracidade, honestidade e integridade, e o homem que não é
"Pois vivereis de tôda a palavra que sai da bôca de Deus. verdadeiro consigo mesmo, verdadeiro para com suas convicções
"Pois a palavra do Senhor ê a verdade, e tudo o que ê verdade ê e sentimentos com relação a assuntos religiosos, é, de fato, tolo.
luz, e tudo gue é luz ê espírito, mesmo o Espírito de Jesus Cristo. Podemos €ngaoar-nos uns aos outros, e algumas vêzes, do mesmo
modo pelo gual o dinheiro falsificado passa pelo gue é vedadeiro
1) Deut. 39:4 e de valor entre os homens. Mas Deus pesguisa os corações, e
9) Rom. 8:17 experimenta o contrôle dos filhos dos homens. Êle conhece nossos
3) Salmos 31:5
4) Núm. 93:19 8) D&C 84:44-46
5) 9 NeÍi 9:18 (GriÍo adicionado pelo autor) 9) Moroni 7:1ó
ó) D&C 93:91 João 1:9 10) Moroni 7:19-19
7) D&C 88:ó-13 , 11) Taylor, John, Journel oÍ Discourses, vol, 24, p.289
t26 t27
:
pensamentos, e compreende nossos desejos e sentimentos; Êle co-r çóes dos homens üonestos estão preparados para as grandes ver-
nhece nossos atos e os motivos que nos levam a praticá-1os".19 j dades porgue êles estão acostumados à verdãde. A fuz de Cristo
Pretender adorar, sem intenção honesta, é insensatez absoluta. Eabalha com êles, e êles estão preparados para as revelações do
Não enganamos a nós mesmos, nem ao objeto da verdadeira a-,;il Espirito Santo.
doração. Isto ê mais do que inútil. É desaótroso. O próprio Deus :,i1 Tendo se preparado para aceitar alguma verdade e luz, êles estão
condenou as práticas que têm "uma religiosidade aparente, mas prontos para a porção maior.91 A êstes é dada a promessa! .,tens'
negam o Meu poder" como ttuma abominação à Sua vista".í3 .t',
;

l um dom, ou o terás se desejares de Mim com fé, com coração


A ê uma característica invariável exibida por to-
honestidade ,,
sincero, crendg nj poder de |esus Cristo, ou em Meu poder o qual
dos os que adoram em verdade ,': fala contigo".99 Tambêm: "receberás o conhecimento áe quaisguer
,i coisas que pedires com fê, e com coração honesto".!3 I
Honestidade
- NecessáÍia paÍa a Salvação ;,
Porgue ê a obrigação dos gue têm
-levá-la a seus vizinhos,94 uma das frasesa verdade do Evangelho
"Estamos orando a Deus para gue não façais mal algum, não mais comuns Dâs oÍâ-
para gue simplesmente fareçamos aprovados, mas para que fa- ,
ções dos santos é gue êles, e particularmente os missionários,
sejam dirigidos às_ portas dos honestos óe coração. Suplicamos
çais o bem, embora sejamos tidos como reprovados."l4 q-ue sejamos. dirigidos a êles, porgue os honestos de coráção es.
Esta oração de Paulo{!ëüffi;as orações de todos os pregas, tão preparados, até certo ponto, e prontamente aceitam o - Evan-
dores da reiidão. Êle tahffis pede gue oremos para {ui gelho e suas verdades.
tenhamos "boa consciência desejando em tôdas as coisas viver
condignamente".15
Pedro rogou pela mesma característica nos santos, tendo sido
Homens Honestos São ProcuraOos
\
O'Senhor nos diz gue o govêrno civil é ',justificável"95 ante
êles chamados "das trevas para a sua maravilhosa luz".16 Ins- Êle. Ele ainda nos coloca sob a obrigação de manter .,direitos e
truiu-os a respeito de sua conduta: "mantendo exemplar o vosso privilégios"- no 'íprincípio da liberdade"gó no govêrno civil..O
procedimento no meio dos gentios".17 gue seria de outro modo considerado obrigações provenientes da
As escrituras modernas, como ê sua intenção, ensinam clara- cidadania, recebe sanção e impulso divinos. Nestá contexto, con-
mente. t'E que êste homem negocie honestamente... assim como tinua o Senhor: "Portanto, devem-se procuraÍ diligentemente ho-
vos mandei."18 mens honestos e sábios, e aos homens bons e sábios vós deve-
reis apoiar".97
- Assim é gue foi ordenado aos homens nas várias gerações e
dispensações, a sereÌn honestos como um dos reguisitos para al- Os santos têm a obrigação de procurar os homens honestos
cançarem sua salvação. Lembrem, ê reguerido de nós que viva- que- zelosos no direitos e privilégios no princípio
de liberdade. Assim, a -guardar
-serão -
mos "de tôda a palavra que sai da bôca de Deus".19 A instrução honestidade é designada ãomo um padrão
para sermos honestos assim saiu. para os gue procutam obter posições e cargos públicos.
Honestos de Coragão Aceitam o Evangelho Honestidade é um Princípio
Por declaração oficial foi escrito gue |oseph Smith e Hyrum A honestidade ê um princípio, não uma norma. Uma pessoa
Smith foram embaixadores "para a religião de Jesus Cristo, e tocará não deve ser honesta porque isto é boa norma. Deve ser Lottes-
os corações dos homens honestos de tôdas as nações".9O Os cora- ta porque é a vontade de Deus gue ela seja honesta. É uma
1e)
característica de Deus. Se uma pessoa quer atingir a deidade,
13)
ela precisa possuir as características de Déus.
14) e1) D&C 50;94
1s) Heb. 13:18 w) D&C 11:10
16) I Pedro 9:9 e3) D&C 8:1
17) I Pedro 9:12 24) McConkie, Oscar W. Jr., O Rcino de Deus, cap. 95
18) DaC 51:9 es) D&C 98:5
1e) DaC 84:44 e6) lbid.
e0) D&C 135:7 e7) D&C 98:10
128
Ou se é honesto, ou se ê desonesto. É um padrão invariável.,,ili UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
Se alguém engana em coisas pequenas, comete um ato desonests:,;r.,r:r
tão certamente quando o que engana em coisas grandes. Umalr:l
pessoa adere ou não adere a um princípio. Capítulo 26
Ser Honesto Gonsigo Mesmo c0nlGtt
William Shakespeare, escritor com uma compreensão guase sem Êste capítulo versa sôbre uma das mais admiráveis virtudes
igual da natureza humana, Íêz com que uma de suas persona- humana,s coragem. Ernest Hemingway denominou-a "Graça sob
gens enunciasse esta verdade fundamental: "Isto acima de tudo: pressao . -
Sê leal a ü mesmo, e daí virá, como vem da noite o dia, que Coragem é a habilidade de agir eficazmente diante de dificuldade-f
aos outros homens nunca serás falso".98 ou mesmo perigo. O significado de coragem é que uma pessoa
Como acontece com tôdas as características de Deus,99 sgusr pode olhar diretamente para o perigo ou opressão e não ser por
filhos herdam uma propensão a elas através da luz de Cristo. êle desviado para náo f.azer o que realmente guer e o gue pensa
É através da aplicação dos princípios em suas próprias vidas gue que deve fu.r"r. Ugg_p"j.ou gotujor"
os homens se tornam dignos de serem chamados filhos de Deus., uma causa lmnortanl9. "nfr.
\---^.,'.,é..-4.,'-
e8) Shakespeare, William, "Hamlel", Ato l, Cena lll
Cotagem e lntegddade
29) Veja o cap. 94
O capítulo anterior discutiu o característico honesüdade. Quando
uma pessoa desenvolve o característico honestidade e torna-o parte
conslstente de sua vida, nós a denominamos integridade. Integridade
ê o desenvolvimento do caráter moral do homenr êm conformidade
com princípios de honestidade, justiça e probidade.'A corageú tem
gue vef com a ação e aplicação. Em certas circunstâncias é neces-
sário coragem para aplicar o princípio de honestidade, e assim
produzir uma pessoa correta e justa, a gual possua integridade. As.
sim sendo, a coragem e a integridade andam de mãos dadas. Do
mesmo modo, a retidão e a probidade são compaheiras da integridade
e coragem.
Estas características salientam o amor de Deus. "Eu, o Senhor,
o amo pela integridade do seu coração, e porgue êle ama o gue
ê reto diante de Mim, diz o Senhor".1
. Coragem e integridade ttazea o seu próprio galardão. São en-
contradas no amor de Deus9 e suas bênçãos. "O lusto anda na sua
integridade, f.elizes lhe são os filhos depois dê1e".3 Essas virtudes
estabelecem um caminho reto na vida e na morte. "A integridade
dos retos os guia".4
A pessoa que tem a coragem de amoldar sua conduta aos têrmos
dos convênios e promessas do Evangelho5 é uma pessoa gue pene-
trou na maior, forma de integridade e manifestou-a.
1) D&C 124t15
e) lbid.
3) Prov. 90:7
4) Prov. 11:3
s) McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Deur, cops. 1, $ 3

130 t3l
Nfo Desanimar O Rei Davi louvou ao Senhor por tê-lo preparado com cotâ-
gem e disse: "Pois de fôrça me cingiste para o combate'J Es-
tamos promovendo guefra - uma guetra pela paz, alegrta e re-
tidão - uma guerrã contra a ingnorância e o pecado. A vitória
exige que selaúos bons soldados e estejamos bem encouraçados.
O Apóstolo Paulo dá-nos instruções sôbre o modo de. sermos -
*"ot
"Portanto, tomai tôda a armadura de Deus, para gue possais
resistir no dia mau, e depois de terdes vencido tudo, permanecer
inabaláveis".17 {
Êle então delineia a armadura adequada para as várias vulne-
rabilidades
"Estai. oois. firmes. cinqindo-vos com a verdade".í8 A verdade
é paìéa s. É uma das
baies da ôoragem. Esta vulnerabilidade em particular' a proteção
da pureza da ãmissão da vida, é--protegida pelo conhecimento a
respeito do homem e seu destino.l9
Em uso "Vestindo-vos da couraça da iustiça".90 A couraça ê um pro-
tetor tronco central do corpo.
aparente do Nôvo É a pàite ceãtral da armadura. As lanças de Satanás não descan-

Certamente precisamos desenvolver em nossas próprias vidas


mais desta fôrça austera-, íqtegra, obstinada e tena) qüe e a co. Saber acusá'lo
ragem. A declaração do Senhor a fó tem tudo isto e mais um mef os
!qqu" pitoresco: "Cinge, pois, os tãus lombos como honem',9
Nosso grande protótipõ, Ê].e_ que deve ser o nosso padrao,ï-Sal-
vador. foi descrito assimr
vador, assim: "fl
"AÉì irrsfice sera
.rupuça será n cinto
cprá o ninrn ,t^.
dos -^..- l^;
,"u" lo--
seus lom-
\ luçtiç_a ol
"Embracando sempre o escudq da lé,-com o qual podereis apa-
oar no".99 A fé é uu escudo
Esta vida é o tempo de testes ou provas.19 É um tempo de ba- f,erfeito. O inimigo atira constantemente uma barragem de dardos
talha e o "senhor é homem de guerra".i3 Êle nos dirigil e. no", inflamados. Alguãs talvez não sejam prontamente evitados. A fé
sas tentativas anteriores para sobrepujar o mal.i4 EstJmos conti, concede u u*J pessoa a qualidade de não desistir do- que sabe
nuando _gl_eruzada, e se não estamós a Íavor dêle, estamos coÍl- sôbre Deus e seu plano, porgue há algumas coisas qrre desconhece
tra Ê1e.15 \ a respeito dêles. A fé ê um dos característicos de Deus que pro-
obter.93 É um escudo gue podemos obter.94
6) Jó 38:3 "u".-o,
+-ra-
7) Cloyton, William. Vind€ ó Sônto! 1ó), \ll
r Samuel
,^+v
99:40J
8) I Pedro 1:13 17) EÍ. ó:13
e) Jó 3813 18) EÍ. 6;14
10) lsaías 11:5 19) McConkie, Oscar W' Jr., O Reino de Deus, cap. 1ó
11> Salmos 94:8 90) EÍ. 6:14
12) Abraão 3:95 91) EÍ. ó:15
13) Êx. 15:3 29) EÍ. 6:16
14) Apoc. 12:4-91 13€1 Abraão 3P4-2ÍJ 93) Veia o cap. 9
1s) Mat. 19:3Q Mareos 9:4Q Lucas 9:5O 94) Veia o cap. 21
133
-.. '.95 O 'afiliação à Igreja é que
capacete protege uma das bênçãos da "todo aguêle que
a cabeça. .Ésta, ê o Centro
-gu- dirìge a
mantém seus pensamentos focalizados
campanha. Se alguêm
na salvação, êste alguém
pertencer à Minha igreja não deve temer".39
estâ seguindo o caqqinho da vitória sôbre o adversário. O homem Coragem lntelectual
p aqujlo que^pënsa.9ó \--\-e
Outro tipo de coragem, e talvez um pouco mais elevado, é a
coragem intelectual.
Os os homens
:w oensaÍ te
LP :\- 2'-
horlem. iìícoragem das próprias con.
vicções. ler gem de
a
da ^mente. Habi-
lita uã-alessoa a
&F
V$
0)
+ooS:,\
Há vários tipos de coragem. Talvez a mais comumente con- falsos
cebida é a coragem física. Esta é uma virtude atraente que os
temerários e romanticos sempre procuraram. A história do liomem Nìm mundo de escuridão ao meio-dia, é necessário ter cora-
está repleta de atos significativos de coragem física. gem intelectual para ensinar os princípios verdadeiros da religião
ievelada, conceitos corretos a respeito de Deus e o homem.
- Er? dêste tipo- de coragem que Moisés Íalava a Israel, âo rê- "o* ""us
latarJhes os conflitos físicos futuros quando atravessassem o rio
Po-
fordão. Êle dissel "Sêde fortes e corájosos, não temais, nem vos e do pecado. É necessário
atemorizeis diante dêles, porque o Senhor vesso Deus é guem
vai convosco: não vos deixará nerÌl vos desamparará".99
|osué, o sucessor de Moisés, equiparou a coragam com a ob-
servação da lei. "Tão sòmente sê- fórte e mui co-raioso para te- Coragem Moral(
res o cuidado de fazer segundo tôda a lei que .. . Moisés te or-
denoui déla não te desvies, nem para a direita nem para a es- Moralidade é a conduta direita e a distinção entre o certo eo
guerda".30 errado. Coragem moral é selecionar os princípios retos e ativá-
-\Todos os homens têm algum temor. Coragem não significa es- los na próprú vida. Esta é a forma mais elevada de coragem'
senlialmente uma ausência de temor, mas a fôrça de fazer o que É necessário ter êste tipo de coragem para ser um Santo dos
devd ser Íeito sem olhar para o rnêdo. A, co^rãgem, então, pode últimos Dias. É necessário coragem para fazer o . gue ê certo.
o nêdo. Parte do a Algumas vêzes é necessârio coragim^para não lazer o que é errado.
É ïecessário coragem para dar ao Senhor o que lhe ê devido'
são sêres sociais,
es) EÍ, ó:17
26) Prov. 93:7
e7) Êt. 6:17
e8) Ef. 6:18
2e) Deut.31:ó
-.l.1
30) (Josuê 1:7) 39) D&C 10:55
31) D&C 88:91 33) Mat. 5:10.11

t34 135
A coragem moral faz um caráter moral, o qual por sua vez, UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
provê maior coragem moÍal. Dêste modo são os honens Êngraa:
decidos.
.É o princípio pelo gual os homens podem achegar-se ao Gapítulo 27
caráter de Deus.
Coragem moral é a Í,irmeza para com a verdade e a consis- c0nltsll
tência de aplicação chamada '.perseverar até o fim".34
F,spírito do Senhor exerce u
Para os que são membros da lgreja, Nefi diz: ..Deveis, pois,
prosseguir pqta a frente com firmeza em Cristo, tendo uma es,
perança resplandecente e amor a Deus e a todos os homens. por.
tanto, se assim prosseguirdes, festejando a palavra do Cristo e
perseverando até o fim, eis que, diz o Pai. Tereis vida eterna. E
agora, meus queridos irmãos, êste é o caminho; e não há nenhum
outro caminho ou nome, dado debaixo do céu, pelo qual o homem penetrantes3" .. . Fêde... . fraternalmente amigoÜ1
possa ser salvo no reino de Deus".35 Cortesia ê agir com delicadeza, E uma expressão de respeito.
Implica bondade.
34) D&C 90:99
3s) 9 NeÍi 31:90-91
A cortesia envolve a bondade. À bondade caractetiza-se pe-
la aÍabilidade ou benevolência. E ternura, compaixão e gentileza.
E evidenciar um interêsse no bem-estar de outros e uma dispo-
am
por
a daffirtãÌl-osJzAntes sêde " uns
para com os outros benignos, compassivos, p-erdoando-vos uos êos
óutros, como Deus em Cristo vos perdoou".9
Os que esrbarcam "no serviço de Deus", devem ter -presente
"a bonóade fraternal",3 e os que exercem "poder ou influência"
em tal serviço devLm f.azè-lo "com benignidade".4
O Profeta Isaias dizr "Celebrarei as benignidades do Senhor. . .
segundo tudo o gue o Senhor nos concedeu".S Isto significa a
relação bondosa, piedosa e amável existente entre Deus e os que
guardaram seus mandamentos. Os gue lgualam as características
ãe Deus o suficiente paÍa suportar a Segunda Vinda, "nencio-
narão a bondade e amoÍ de seu Senhor, e tudo que conferiu sô-
bre êles pela Sua benignidade e bondade amorosa' para todo o
sempre".6

@ EÍquêta ê simplesmente um conjunto de regras de comporta-


mento. Estas Íormas são requeridas pelos que têm boas maneiras.
f> f P"a- S,e
9) Ef. 4239
3) D&C 41-ó
4) D&C 12'1241-42
5) lsaías ó3:7
6) D&C 133:59

136 t37
sando estas regras, as pessoas tor_ comemos alimentos cremosos com os dedos. Se fizêssemos isso,
nam a convivcncia mãis agradável e confortável. Elas são uma seria incômodo para os outros observarem. Quando adicionamos
tentativa de colocar a bondade, cortesia e consideração pelos ,""- .' L
algumas ações positivas, como o uso de pala-vras - mágicas como
timentos de outros As regras gue formam um guia pa- ,; "pãr favor" e 'tobrígado"; guando usamos garfo e faca-para cortar
ra êste comportamento"T ?!ão..
tão desejadõ chamam-se etiguêta. garfo e a faca
-ladograndes de- comidá; guando colocamos o
pãduçor
A-palavra etiguêta vem de uma velha palavra Írance.sa qu" i. num do prato; quando cortamos o pão em dois pedaços antes
_
significa.va passagom. Mais tarde veio a significar rotina presciiia. ,., de, passar a manteiga e quando mastigamos com a bôca fechada,
(Js aristocratas da côrte francesa desenvolverant regras
de eti- l" começamos a usar as regras que governam o comer adequado.
guêta par-a seu comportameÍrto. As regras de tal coriportamento Tomamos banhos Íreqüentes, escovamos os dentes, vestimos
cortesão foram copiadas pela côrte inglêsa e seguidas por muitos roupas limpas não sòmente por causa de nossa saúde, mas taml
aristocratas através do mundo, com muitas varúções. ' bém porque ê mais agradável para as pessoas que nos rodeiam.
- A etiguêta abrange todo o campo de atividade A limpezâ não ê sòmènte um sinal de boas maneirasi é também
humana. Há regras
aceitas de decôro paÍa as ações mais simples e para as funiões parte do Evangelho de Cristo. "E sejam tôdas as coisas feitas
sociais mais elaboradas. Quando encontramos um amigo na rua, àom limpeza dúnte de Mim".7 Os que amam ao Senhor desejam
dizemos..olá''ou,,Comovai',.Seotempopermite,p.,u'o.-é purificar-se em corpo e espirito. "Purifiquemo-Ílos de tôda impu-
perguntamos a seu respeito para mostrar-lhe nosso intlrêsse por íeza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa
êle. Esta é a atitude cortês. Há costumes semelhantes ae-cãrtesia santidade no temor de Deus".8 Nisto encontramos uma unidade
-
para tôdas as ocasiões de Evangelho e maneiras.
A maioria das regras de etiguêta têm boa razâo de ser. Entre- Consideração pelos outros suiere a propriedede de: apresentar
tanto, algumas vêzes as razões não mais existem, mas o costume pessoes que nunca se tenham encontrado; um jovem ou u-ma jo-
permarece. Apesar de o costume ter sido privado de sua razão de vem devem sempre oferecer seu lugar a uma pessoa de mais
ser, êle adquiriu nôvo
rugstral-Aqsideração idade que esteja de pê; os
outros na vida social. f-Sê
Na ldade Mêdia, guan evitar pertur-
diam e apertavam a mão direita para mostrar que não tinham
intenção de usar a espada. Q apêúo de mão .o.truu" amizade,
roU
perto 9U€,
de qualquer race outro.
A õ:r-v-ersação> um aspecto importante de dar-se bem com
oüììã ffõ modo pelo qual alguêm Íala ê uma indicação
imediata de suas maneiras, e ajuda a deternrinar
determinar os sentimentos
de outros a ser respeito. O falar cortês é sinal certo de boas
maneiras. A groceria no falar denota uma pessoa rude.- Entre as
regras de etiq'uêta, existem disposições para o gue se deve dizer
Dl.,ig.yul modo, quando as mulheres usavam vestidos compridos, e co.o dizê-lo. Um homem sem instrução talvez use uma má
era difícil para elas sair de uma carruagem. os cavalheiros aju- gramática, mas se êle utilizar bondade e tato no que diz, êle é
davam-nas. Hoje em dia, ê cordial da pãrte de um ho,o"*- ãonsidedado um homem cortês. Por outro lado, uma pessoa pode
pronto para dar sua mão para uma mulher que esteja saindo "rt""
de usar gramática perfeita e f.azer declarações índelicadas, mostran-
um carro' caso ela necessite de ajuda. Êle póde aluâar abrindo- do asiim, maneíras descorteses. Tais maneiras são demonstradas
lhe a porta, no mínimo. na conversação, elevando-se a voz e gritando, por interrtlpções
frequüentes ou por expressões rudes. IIma pessoa com boas ma-
-o mais profundo significado das boas maneiras é mostrar con.
sideração e respeito por outros. Há muitas coisas que não fazemos neiras mantém sua voz moderadamente baixa, permite gue os ou-
porgue elas ofenderiam outrem. Diriqi tros continuem a falar atê que o pensaÍnento esteia completo, não
7)
8)

139
usa palavras rudes nem palavrões.9 que fgla cpntìnuaqente, (errt ' O conhecimento de regtas nâo Íaz boas naneiras. Algumas
pessoas indelicadas sabem tôdas as regras. As pessoas gue tra'
-'TH-9{P
medida que as mulheres ganharam maior liberdade social, iam outras com delicadeza e respeito são consideradas corteses,
-A
elas perderam alguns dos privilégios a elas uma vez concedidos têm boas maneiras e consideram as regras de etiquêta muito mais
pelas regras de'conduta. Os homens ainda mostram uma polidez simples do que muitas pessoas pensam que sejam'
especial com relação às mulheres. A cortesia não mudou, e um Há muitos textos aceitos que ajudarão uma pessoa a conheCer
cavalheiro deve praticá-la. Um cavalheiro não: as etiquêtas e costumes sociais do grupo com quem vive'9
(,i) entra nutna sala antes de uma senhora, a não seÍ gue
Regra Dourala
esteja escuro e êle deseja aprontar tudo para ela; --LI;
(b) senta-se enquanto outros estão de pé; sumário adequado do código apropriado para govêrlo dÊ
pessoal, foi'dado pelo Senhor em seu Sermão da Mon-
(") fala, oferece a mão ou inclina-se para uma senhora antes "onãutu
tunú", "'iudo quanto, pois, guereis gue os homens vos fa-çam,.assim
de ela ter dado qualquer sinal de reconhecimentoi fàzei-o vós também a'êles;-porgue esta é a lei,'e os profetas".10 A
(d) chama gualquer pessoa, a não ser seus contemporâneos regra de conduta nela contida ê comumente denominada Regra
ou crianças, pelo primeiro nome; Dõurada. A regra é seguidamente assim reiterada: Faze aos o'tros
(e) conserva o chapéu na cabeça enquanto fala com urnâ sê- o gue queres que façam a ti.
nhora; Êste conceito é a base filosófica sôbre a qual as regras de etiquêta
(f) tona a mão de uma mulheÍ, toca-a ou toma o seu braço, são fundamentadas. É a regra prática de cortesia e bondade. Deve-
a não ser pata ajudá-la a entrar ou sair de veículos ou atraves- mos amar ao próximo coõo á nós mesmosll e agir de acôrdo'
sat a rua; O mais sábio dos reis terrenos observou há centenas"'19 de anos
(g) fala ìntimamente de gualguer môça ou senhora para outros atfás, "
homens;

_ (h) esquece de _afastar a cadeira para uma senhora ou esguece rce


de servi-la ou verificar gue ela seja servida primeiro;
(i) esguece de usar palavras gentis na conversação. Palavras v!reruv..tv
jãdjõs a habilidade ou gua
gentis são expressões e frases comoi obrigado, perdoe-me, descul- assim tÍatar situações delicadas. O caso é, em geral, tratar os outros
pe-me, sinto muito, por favor, sim senhor, senhor. cãm sabedoria e bondade, e como tal, a discrição é uma qualidade
Lembre-se dos sentimentos dos outros. Assim, é de mau gôsto edificadora e desejável.
falar de assuntos repulsivos à mesa, menosprezar o país, reÍgião Ao
ou Íaça de outros, rir dos êrros ou desfortúnios doj outros. A as
coisa mais importante sôbre a cortesia é gue ela torna o viver tom o pedido. ,, 15
com pessoas mais agradável. Ela tem muitos outros valores, tais
como o desenvolvimento de amizades ou aiudar outros a qanhar purificadora do Espírito
do Senhor. Um esfôrço cônscio deve ser feito para desenvolver
Há centenas de anos atrás, nobres indolentes nada tinham a 9) Livros para consultas:
Íazer, a não ser especializar-se €rn etiquêtas sociais para tôdas as Carvolho, Marcelino de, Guia de Boag Maneiras, CompanhÌa Editora Nacio-
ocasiões. Regras elaboradas foram desenvolvidas para cada função nol, São Paulo
social. Estas são conhecidas como etiquêta formál. Muitas destas Vonderbilt, Amy, o Livro de Etiquêtc, Distribuidora Récord, Rio de Janeiro
regras formais permanecemr a direção de recepções de casamentosn 10) Mat. 7:19
como arranjar os talheres e pratos numa mesa para atividades 11) D&C 59:ó
formais, enviar convites para atividades sociais. Grande parte disto 19) Prov. 90:11
é forma e não substância. Não é o propósito desta consideração 13) I Reis 3:9
comentar as formas rígidas da "alta sociedade", nem sua adegua- 14) I Reis 3:10
ção à ética cristã. 1s) ÊÍ.4|3e
r40 141
sensibtlidade à vontade e necessidades de outros, e tato deve ser UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
usado ao se tratar com êles.
Esta virtufeáa$g._tg-r pervertida num vício. Não nos é permitido Capitulo 28
o privilégio defabrogaq)o princípio da honestidadeló em nome da
discrição. Nao ffirrêíesculpadõs por não pregar verdades sal- 0Bt0lÊtcl,[
vadoras e f.azë-lo em nome do tato.17
Obediência ê a base de todo pÍogresso juqto. Nos têrmos do
,h
a sua plena potencialidade. o
É"?rff*:;ï:ãï:,*::;
um acesso óensivel desta
gâto é-
olano de salvação, obediência é seguir a orientação do Senhor e
ãxecutar seus mandamentos. É ser dirigido por Sua lei. Através
da obediência mantemos o significado e a aplicação do Evangei
lho en nossas vidas. Ela é, pois um princípio primário nos céud
_ Sejamos nós suieitos à influêìõ purificadora do Espirito do e na terra. É uma das maiores virtudes.
Senhor, e manifestemo-lo em nossas vidas. Ao contrário, a desobediência é a dissidência com os padrões
16) Vejo o cop. 95 divinos. É um grande vício. O diabo patrocina a desobediência:
17) Veja o cap, 171 McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Deus, cap. g5 "E aquêle ser fervetso pela desobediência. . . vem e tira dos fi-
lhos dos homens a laz e a verdade".l
Todos os homens ou são obedientes ou são desobedientes. Ou
vivem as leis do Evangelho e guardam os mandamentos, ou não
o f.azem, Negligência õu falha a conformâÍ-sê coÍD os padróes
do EvSngelhõ constitui a desobediência. Todos eventualmente te'
cebe,rão i" ,uu Íecompensa daquele a guem se dispõem a obe-
decer".9
O problema da obediência e desobediência é mais velho do
qu" terra. Apresentou-se em nossa vida prê-terrena.3 Neste
"rtu estágio de nossa vida, nosso irmão mais velho, o Se'
jrimeiro
íhor |esus, apresentou o caminho perfeito com lespeito âo -âssüo-
-vontade Êle disse e Lê,2 a vontade do Pai. "Pai,
to da'qbediência. faça-se
a Tua e seja Tua a glória para sempre."4
Condiçoes Necessárias para a Operaçâo do Pilncipio

Há duas condições necessárias paÍa a plena e própria opera-


ção do princípio da obediência nas vidas dos homens.
Primeiro: Deve haver leis decretadas por Deus a fim de que
haia conformidade com elas. Deus assim deu lefs. "E novamente,
nà'verdade vos digo, gue a tôdas as coisas deuJhes uma lei".S
Cristo é menciohaio iepetidas vêzes como sendo o1@iõJ@ìD
"Sou o vosso legislador".ó Êle está tão associ{lo a umfclã
leis para o nossõ uso' gue diz de si mesmol "Eu sou a lei".7
r> oac casc
2> D&C 99:45
3) McConkie, Oscar W. Jr', O Reino de Deuc, cap. 7
4) Moisés 4:9
5) D&C 88:49
ó) D&C 38:991 veja também D&C 45:591 64213i Gèn.49:101 Tiago 4:19r lsaías 33:99
7) 3 NeÍi 15:9

t42 t43
Segundo: Deve haver habilidade para escolha entre duas ou 'Se o homem guer perdão .$9 pecados,'hâ a ìlei do arrependi'
mais alternativas. O homem herdou-de Deus o direito de esco- ,rnento gue deve ser satisÍeita.19
lher entre o bem e o mal.8 O homem pode decidir-s€ â'obedecer
ou desobedecer as leis de Deus. Esta habilidade de escolher o Se o desejo de um homem ê o conhecimento, há 'um 'caminhorP0
bem ou o mal é chamada livre arbítrio.9 '.Eis gue, Eu concedi Se é a oratóia eÍicaz, existem regras.91 Se é uma reunião mais
que êle fôsse o seu próprio árbitro; e lhe dei mandamentos".l0 ãevocional, procedimentos experimentados abrem o caminho'99
Nesta única declaração o Senhor menciona ambas as condições Nenhuma ação ou,coisa está isenta da opiração da lei' Não
necessárias para a completa operação do princípio de obediência.
,ur""ï*T
Lei e Propósito da Vida Etemall ,cebimento ê'fundamentado. t
Para satisfazer as condições necessárias para a operação da "'Pois todos os que desejam bênçãos de Minhas mãos dbede-
,cem à lei e às cooáiçõ"s que, desde antes da fundação do mun-
lei de obediência, a- própria terra foi criada como um lar para
os filhos de nosso Pai.19 Assim, a própria criação da terra tem áã, f"tut instituídas patu õ recebimento naquelas bênção: ' ' ' Eu
.sou o Senhor teu Deus; e te dou êste mandamento -- Ninguéq
gue ver com a lei de obediência.
'virá ao Pai senão por Mim ou pela Minha . . . lei, diz o Senhor"'93
Após o conselho nos céus, saiu o decreto: ..E os provaremos rrA do .sao
com isto, pêra ver se êles f.aráo tôdas as coisas gue o Senhor do nhol é pei'feita.. . @s Prec
,em os
seu Deus lhes mandar".13 E assim o senhor arranjóu disposição
para os corpos físicos de seus filhos, e colocou-oi na terra i.E Todo membro da ilgreja' por ocasião de seu'batismo, fêz um
deu-lhes mandamentos, que deveriam amá-Lo e servi-Lo, o úni- convênio solene de ser-vir ao Senhor'"e guardar Seus mandamen-
co Deus vivo e verdadeiro, e que Êle deveria ser o único ser a tos",?S 'e esta promessa sagrada êle renova tõda vez gue partilha
quem deveriam adorar".14 ,ilo sacramentol96
A lei de obediência é claramente exposta no seguinte pronun- € Medido pela Obcdiência do 'Homom
ciamento das escrituras: "Há. uma lei, irrevogàvelmente decreta- O Amor de Deus
o amor gue o homem tem por Deus é medido-por sua obediência
D"ur. "Se'me amais, guardãreis os meus mandamentos",9T foram
"as palavras do Salvadoi. Não é a Íormalida_der é o princípio e o
gue são a medida de um homem. Saul desobedeceu ao
o homem_ saúde em seu corpo, êle precisa obedecer
"""',riço
ãánráttro'uo não destruir certo gado. Preferiu sacrificá-lo, de acôrdo
lei de saúde.ló-guer
à -Se ;;;; rito reliqioso de sua éloca. O Profeta-Samueltanto repreendeu
Saul com estaJpalavras: "Tem porventura o Senhor pfazer
- Se_ o homem quer os dons do Espírito, êle precisa obedecer às
leis divinas gue regem êstes dons.17 ãm holocaustos ã sacrifícios guanto
-melhol em gue se -obedeça
à sua
oalavra? Eis que o obodoc6t é do que o sacrlÍicar, s o atendel
Se o homem
-q_uer
felicidade e alegria, há regras de retidão inelhor do ,lue ã rqordura de carneitos. Porgue a rebelião é como o
que levam a elas.18 ;;;ãr-4":'feitiçiria, e a obstinação ê como a idolatria e culto a
8) 9 NeÍi 9:1ó
líderes do lar".98
9) McConkie, Oscar W. Jr., O Rcino de Deus, cap. 31 1e) McCorlkie, Oscar W' Jr., O Relno de Deus, oap' 15
10) D&C 9935 eo) Veia o cap. 19
11) Veia os caps. 4, 5, 6 e1) Veia o cap. 18
19) Abraão 3:94 2e) Veia o cap. 90
13) Abraão 3:95 e3) D&C 139:5Í9
14) D&C 90:19 e4) Salmos 19:7-'11
15) #D&C 130:90-91 e5) Mosiah 18:7-10
16) D&C 89 e6) D&C 90t77-79
17) Veia o cap. 93 27) João 14:15
18) Veia o cap. ó e8) t-*tï3LjlJÌgf3JGriÍo adicionado pelo outor)

144 145
0 Amor de Deus é Cultivado pela Obediôncia
leremias, grande profeta do Velho Testamento, convidou certos
homens chamados recabitas a virem a casa do Senhor e deu-lhes ',
vinho para tomar. "Mas êles disseram: Não beberemos vinho; por-
que |onadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou: Nunca'
jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos;. . . Obedecemos,
pois, à voz de,.. nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira,.
que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem:' Se atguem guiser ter a experiência gue Adão teve' e
^g:lY
nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas; . . . disse ou" o" Ëeut se abram, deverâ seguir o exemplo 9!e o tornou
feremias:. . . por isso assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Ëossiuel. Se alguém quiser "instruir-ée em obediência" até " W'.-
israel: Nunca faltarâ homem a fonadabe, filho de Recabe, que í"iç-i", . ã.sim"verdaãeiramente seguir a |e.sus, devcrá Íazë-lo
p"Ë a cada um dãs exemplos .gue Êle estabe-
esteja na minha presença".99 Por causa de sua obediência a seu
pai, o Senhor decretou gue tôda a família seria abençoada, porque [eceu."""aàtcendência
Foi Êle que perguntou:. "Que classe de homens devereis
a semente desta família seria sempre representada entre os Justos '
.J;àS-nl"pondJu a ãua'pl9pria per-gunta: "Em verdade vos di-
e os gue estavam er .convênio com Deus. O amor e consideração gã-qu" âã"ãt"i" co'oo Eu soú".3? Com referência a "todos
"er
õs cbnvêniosr contratos, laços, obrigações, votos, P^roíle'ssôs, Í€â-
especiais de Deus os seguiriam sempre, devido a sua adesão ao
princípío da obediência. tizações, conexões, associações, ou expectativas,3T Êle lidera o ca-
rrittito. A mais simples reiteração do plano de, salvação ^9-' pto-
O Senhor deu-nos tudo. Nós, e tudo o gue conhecemos, são ]j;;l;""xoãn"oottàdu no dizer do MLstre: "Segui-me"'38 Esta
criações suas. Ainda assim, "Ele sòmente requer que guardeis ê a parte central do conceito da obediência.
Seus mandamentos. .. . e, se o fizerdes, sereis imediatamente aben-
çoados; portanto, vos terá pago. E vós, ainda assim, Lhe sereis Liberdade atÍavós da Obediôncia
devedores, o sois e o sereis para sempre; portanto, de que vos
vangloriais?"30 Obediência não ê algo restringente. Os homens são engrande-
cidos e não restringidós pela õbediência. A ârea de atividades
de uma pessoa c exiandidã- e aumentada por causa da. obediên-
cia. Nenhum homem é realmente livre a não ser -que- tenha co-
nhàcimento dos mandamentos do Senhor e os guarde. Assim sen-
Cristo e Adão
- Exemplos de Obediôncia ãr, iiú"raade baseia.se na verdade. "E conhecereis a verdade
e a "verdade vos libertarâ".39
ua obediência Quando alguém não conhece ou não vive os conceitos de Deus,
êste alguém rião pode ser completam€nte livre porque.está..prêso
e do êrro é escravidão' "Todo
;;i; ãtï;. ô cagveiro do pecado do.pecado"'40
à qu" c-omete pecado ê esiravo #
"Pois aquêle qu.
@x-*l:esgr.-'1
íância de Seus mandamentos".39
Se jamais recebermos herança com nosso irmão mais velho,
-Se uma livre
pessoa
luiser ser para que os céus se lhe úram'
ser livre païa ter cônsigo o Espírito de Deus, livre p'ut-pecar'-
fi"r. a" a'nsiedade rõdo, livre'para agir e não ser influenciado
t
será por desenvolvermos em nós mesmos, suas características. "
Será por segui-lo. 33) Moisés 5:ó
Logo após o Senhor, nosso primeiro pai e patriarca presiden- 34) D&C 130:18-91
te, Adão, deu-nos uma amostra sem comparação da obediência 35) 3 Nefi 97:97
necessária à salvação, Foi-lhe ordenado oferecer sacrifícios, e êle 3ó) tbid.
37) DaC 13227
29) Jeremias 35:6,8,18,19 38) 9 NeÍi 31:10
30) Mosiah 2:29,24 3e) João 8:39
s1) Llgh.-ãgg 40) João 8:34
3e)g|l:!j-:ll- 41) ll Pedro 9:19
t46 147
? -,ê a Evangelho que lhe dará tal liberdade.4g O própriÒ
-Deus Evan- UNIDADE TRÊS DEUS E O HOMEM
gelho é livre.43 Na verdade, os mandamentos de são de-
finidos pelo Apóstolo Tiago como "lei perÍeita, lei da liberd ade".41 : ,

A verdadeira liberdade reinará e os homens terão uma área Capítulo 29


de atividades tão extensa guanto tôda a retidão, guando Cristo llU Ht0 [0 E
fôr pessoalmente entronizado. "Não tereis leis a não ser as Mi-
nhas leis guando Eu vier".45 Nossa participação em tal plenitude "Aleluia! Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor'
dependerá de vossa obediência atual e continua. "Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre.
12) Gál. 5:1 "Do nascimento do sol até o acaso, louvado seja o nome do Se-
43) Mat. 10:18; Apoc. 91:g 9 Nefi 9ó:95-98 nhor.
u) Tiago 1:95 "Excelso é o Senhor acima de tôdas as nações' e a sua glória
45) D&C 38:99 acima dos céus.
"Quem há semelhante ao Senhor nosso Deus, cujo trono estâ
nas alturas;
"quo se inclina para ver o qus se passa no céu s sôbÍo a tena?
"Èle ergue do pó o desvalido, e do monturo, o necessitado,
"para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes
do seu povo.
"Faz que a mulher estéril viva em familia, e seja alegre mãe
de'filhos. Aleluial"l
A humildade é uma virtude coq5radora' Sem humildade' outras
cat de ser virtuosas' 'Nela
ãria liberdadà do orgulhô e da arrogância. De tal posição, uma
;;; " tã* . ft"UitidadJ e o deseio de -reconhec,er a D91s' tt:l
t'vgr o se e
para
atributos cristãos.
Humildade não teli-
É,

oniootente do universo. É uma atitude modesta, despretenciosa'


;;#i;;; u quáf toìna-nos cônscios e responsáveis' É
3ot P:dtl::
;-íá;;;;'*ais' altos ,ouit poderosos do'que nós" a filosofia
"
de Cristo.
ocontraste direto é a filosofia do mundo. A filosofia do mundo
e fiúsofia de egoísmo e auto-suficiência. Éo oposto da humildade.
O reconhecimento de um poder mais elevado do gue opropósito próprio
hor*,o- ná" o degrada. Se êÍe atribui beneficiência e alto
ao ooder que é superior a êle mesmo, se êle entÍevê um destino
ã"i! Jãtu}. e atributos mais nobres para a sua espécie, então
ãi" C e incentivado a rcalizar em sua presente existência.
"rtiroulado
1) S.ltt"t Í3 (GriÍo adicÌonado pelo autor)
2) lbid.
148 149
o oroqresso em coisas espirituais depende da prévia obten-
ça. aã-úü.ildade. A filosoÍiá do mundo - com seu orgulho,
arroqãncia e presunção - petmanece como uma muralha pafa o
de dons espiritüais. "Peu^s reqiste 3os .sobe;boF' iII39
"ã"ãËi-""tt '--'i---a'-"*r*"-^*'ÀÂ
@
Comandados a Ser Humildes

Um dos mandamentos gue Deus nos deu é- que sejamos hu-


milíà '€ q.;t;J" o Meú povo . . . seja humilde perante Mim"'4

õ n"i Benjamim falou sôbre a {outrina de humilda'te e a .de-


penãência do'homem em Deus. "Quisera qy9-ggl]geFrãTqe
íuardásseis sempre em vossas
'"- memórias alsrandeza de ue:9e características virtuosas perde o seu-efeito no
ï"rìa"6", Á-o,uioìia das
ï;il-Ë;'i. Su"- uondade Ë:ô5356i6Íradã-para
h";;;,;à"ao et" se torna ciente de que as^possui' Isto é es-
indignas criaturasi e vos humilhásseis com a mais pro- ;;i"l*;t" verdadeiro quanto à humildade. Quando uma pes-
io"a" t úildaãe, clamando diàriamente o nome do Senhor e per-
"onloorËo,
ã"ã-? poUt" de espíritõ, ela não..se preocupa c-onsigo mesma'
manecendo firmes na Í.ê",6 ôrurrdo' o*" p"ttoá começa a olhar ao redor de si mesma' e
Como acontece com todos os mandamentos de Deus, êste man- Ãnclui com gráta consideração que é humilde,,então o orgulho
'Senhor, de
damento tambêm tem sua promessa grande recompeSsa' "Hu- já apareceu - orgulho de sua própria humildade'
Àihaivoò na presença do e êlã vos exaltatâ" '7
O homem retir de si uma

@*NÀ-r{u"ãõ-
o
dia de iulho de 1839, o Profeta ]oseph Smith ."-, ãt-r"* ;;
aparecer no
isto não é humildade. Se uma pessoa está contente consigo mes-
Èaixa -o-pinião, de si mesma, isto não .9 hPt]:
de
reuniu-se com Quórum dos Doze e outros que haviam sido dade. A
para missóes, e aconselhou-os quando à natureza de si mes mas na
sua pissão. Em seu diârio, registrou o seguinte:
"úã.áaor
"p;;-
Íalei-lhes e dei-lhes muita lnstrução gtu;J" reconhecêJos e deseny:l:::lt::
et"",
são menot
:^"ç^1" f f:f:
;;;;"i -----r-- úu,talentos
crer-gue tais ":119:ot-tt^::: T^:i-
u atenção de si próprio, -o ho'nem Pod-"-
be que são. Ao rou
;
-Á l^--^L.:-
i;;"tt;r que
^rra rÂrlaq
tôdas âs criaturas (inclusive
as próprio), são
(inclusive. êle próprio.)'
É que encontramos realização
coisas qloriosas e excllentes.
i'ÁÀ"tat
assim
;;;;il;ã 'uo teu próximo coruo a ti mesmo"'e
i{ã;;;;í;;J..o. Íalsa m.odéstia com humildqde'
-_r-Y.t:----------
:_--
-
-
_

Requisito para o Batismo


Humildade
-
humildade deve acompanhar o arrependimento coltro urn Íe-
A
,ui.it"- oì" qualifica puru o batismo. "Tódos aguêles que se com
hu-
âiit ur"á diánte de Deus, e desejarem batizar-se, e vierem
4) D&C 105:93
;;Ëil quebrantados e espíritos iontritos, testificando diante da
5) D&C 119:10 8) t'ilt, L*"pt, Hirtorv oÍ the Church, vol' 3, pp' 383'384
ó) Mosíah 4:11 e) D&C 59:ó
t) Ijsy9 l5l
r50
igreja que se arrependeram verdadeiramente de todos os seus
pecados, e estão dispostos a tomar sôbre si o nome de |esus tanha, o Salvador disse: "B-em-ave
Cristo, com o firme propósito de servi-Lo até o fim, e manifes-
tam verdadeiramente, por suas obras que receberam o Espírito
de Cristo para a remissão de seus pecados, serão recebidos por Mansos Herdarâoa ToÍÍa
batismo na Sua igreja".1O Muito achegada à humildade, e oriunda dela' estâ- outra vir-o
Elemento Essencial no Serviço de Deus trd;r; t;n"i,íáo. Pou"ut das virtudes têm para os' adoradores
siqnificado que tem a mansidão. Mansos são os gue voluntarla-
Ao comentar o trabalho maravilhoso da restauração do Evan- vidas aos padrões retos, submetendo assim
-Ëiri"-ã'o"táãr "u"" e
gelho, o Profeta Joseph Smith escreveu: "Portanto, ó vós que vos ï;ï;;ilï"ããï i"it"J" ão s"nt'o'' t
embarcais no serviço de Deus,. . . [tende] presente a f.ê, a virtude, Amansidãoêmencionadacomosendo.,frutodoEspírito''.18
o conhecimento, a temperança, a paciência, a bondade fraternal, frtã-t["ili.u surc"tibiüdude de ensino' Na àprátic'1'--1:1ot-,"- utu
a piedade, a caridade, a humildade e a diligência".1't Após três oessoa que está ptooiã-"-"pta a adaptaÍ-se inspiração do Es-
meses, o Profeta adicionou: "E ninguêm pode ajudar neste trabalho
ãitit. aJ-Senhor.'OS e"t.ót "at *"ig"t
a não ser que seja humilde e cheia de amor".19 Assim vemos que a Deus.
a humildade é requerida de todos os gue se empenham no serviço \-\--
do Evangelho e no serviço de Deus.
0 Esphito llumina o Humilde
A
humildade precede a obtenção de sabedoria do Espírito. "Que
o que fôr ignorante se humilhe e busque ao Senhor seu Deus, e fr íntuuìããt"ll'o"nrosreivindicarãosua,recompensa.-Quan-
do a terra Íôr santificada e estivel Pleparada para a glória
ce-
assim adquira sabedoria, para gue os seus olhos se ab-ram e êle cumpriÍ-se-l-1,pto-
f"ttãf, ãi"" receberão sua herança'91 Então
veja, e seus ouvidos se destapem e êle ouça; Pois para iluminar
os humildes e contritos, e para a condenação dos ímpios é o Meu ;;; Jo M."tre, "Bem-avent.ttãdot os@
Espírito enviado ao mundo".13 l-t"ir"''.ss -ì--.-
Habilita os Justos a Ver a Deus
17)
'\-*Mat. 5:3
18) G6'l'. 5:22-93
A humildade é necessária para habilitar os justos a verem a 1S) Núm. 12:3
Deus. "E novamente, na verdade vos digo que ê vosso privilégio, eo) ìí"-f:ííõ
e uma pÍomessa vos dou, a vós gue fôstes ordenados a êste mi- e1i Dffãsïfee
nistério, que à medida gue vos despirdes de tôda inveja e temores, 22) Mat. 5:5
e vos humilhardes diante de Mim, pois não sois suficientemente
humildes, o véu será rasgado e Me vereis e sabereis que Eu
soü
- não com a mente carnal e nem a mortal, mas com a espi-
ritual".14
E tudo isto e mais ainda é prometido, tanto aqui como no
futuro, aos gue "se humilhem profundamente".lS
"Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e
salva os de espírito oprimido".ló
í0) D&C 90:37
11> D&C 49, 6
12) D&C 19:8
13) D&C 13ó:39-33
14) D&C ó7r'10
1s) I NeÍi 9:49
16) Salmos 34:18
152 153
UNIDADE TRÊS DEUS EO HOMEM A terra foicriada, povoada e seus habitantes terão. imortalidade
por causa da miserícórdia e condescendência de Deus.11
Capítulo 30 A misericórdia de Deus tem uma aplicação mais específica e
mais pessoal. Êste ê o uso mais comum do têrmo. A mi
ilrsEntc0nilt da graça-e
as bênçaos que
Misericórdia é atributo da Deidade. "Porém tu, ó Deus perdoa- ricórdia é concedida mediante a suieição à lei
dor, clemente e misericordioso ,,,"1 "Tetei misericórdia dá quem
me aprouver ter misericórdia".9 "Beudito o Deus e Pai de 4osso sôbre a qual seu recebimento ê predicado.l9 A tei fôbre q gg!
Senhor |esus Cristo gue, segundo a sua muita rnisericórdia, nos a misericôraiu e pr"àì;;d;,-t q-lãi {e úiaae,ìffiÍfr.ôíéi*
regenerou para uma viva esperança . . . "3 Deus é perfeito em todos
os seus atributos.4 Êle concede perfeita misericórdia.S
or-irríquot. A voz de Deus a Moisés disse gue Êle mostraria
! a grande espera_nçq e propósito do homem achegar-se às
perfeições de Deus. O Salvador falou dêste objetivo coiro sendo
"miserlcórdia atê mil gerações daqueles gue me amâm e guardam
os meus mandamentos".l4 Esta grande proclamação assim con-
um estado alcançável.. *Portanto, sêde vós perfeitos como perfeito tinua: "Senhor, Senhor Deus compassivo' clemente e longânimo,
é o vosso Pai celeste".ó e grande em misericórdia e fidelidade: gue. guarda a misericórdia
A finalidade dêste capítulo ê examinar o divino atributo mise- em- mil gerações, que perdoa a iniqüidade, -a tra-nsgressão e o
ricórdia, para que o gozemos e desenvolvamos em nosso próprio Decado, ánda que não inocenta o culpado".1S A lei ê a mesma
aperfeiçoamento. nesta dispetrr"ião. Para os que "foram fiéis", o Senhor será
"miserigordioso"ló e os abençoará.
A Misericórdia Dwa paÍa SsmpÍo Não obstante a misericóadia opérat sob a lei, ela é um dom
Como um atributo do eterno Deus,

"Suà misericórdia dura para sempre".7


a misericórdia dura para
sempre. Os profetas são unânimes em sua confortadora declaráção:
*"fft;
cordioso", nós podemos nos arrepender "do que [fizemos] em
ll
contrário ao .andamento".l9 Um Deus misericordioso perdoa os
A misericórdia de Deus torna-se manifesta em sua criação dos Pecados.90
céus e da terra, através de todos os seus feitos e no fato de gue
Êle se lembra de nós em nosso estado tão inferior.S
A verdade central de tôda a existência, o sacrifício expiatório Justiça e Misericórdia
de nosso Senhor, realizou-se devido à sua infinita misericórãia.c É
através de sua misericórdia gue os homens recebem grandes pro-
messas.lo
misericórdia não está em discrepância com a justiça. Elas
A
operam no mesmo sistema. "A misericórdia se compadece da mi-
sericôrdia e reclama o que ê seu; a justiça continua flo s€u cur-
Semeie Retidã0, Colha Misericórdia
so e reclama o que ê seu".91 A misericórdia e a justiça não são
Num sentido muito geral, todos recebem a misericórdia de Deus. 11) McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Deur, cap' 39
t; t t."o'i* e,f Z 12) D&C 130:90-91
9) Rom. 9115 13) Oséias 10:19
3) I Ped. 1:3 14) Êx. 90:ó
4) Veja o cop. 9 1s) Êx. 34ó-7
5) lbid. 16) D&C 7017-18
ó) Mat. 5:48 17) D&C 38:14
7) I Crõn. 1ó:34,411 Esdras 3:11; Salmos 10ó11 18) DeC 9729
8) Salmos 13ó 1e) D&C 3:10
9) D&C 99211 McConkie, Oscor W. Jr., O Reino de Deus, cap. 39 e0) D&C ó1:9
10) I Neíi 4r7$ 9:53 e1) D&C 88:40

t54 $5
antago:ristas. "Acaso supões gue a misericórdra possa roubar a vina. Devemos ajustar nossas vidas ao plano de misericórdia. Se
justiça? Eu te afirmo que não; nem um pouco sequei;.1õ--- assim respondermos, gozaremos de seus frutos nesta vida e no
Por .causa .da graça de Deus, manifesta na expiraçãs,93 a 6i- porvir. l'B-ondade e misericórdia certamente m,e seguirão todos os
sericórdia "sobrepuja a justiça, dando meios para qu" o, ho*"n, ãias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor para todo o
possam ter fé e se arrepender. E assim a mísetcOidia pãOã-satis- sempre".29
fazer as .xigôncias da jusiiça, encerrando .; h;;;;;;ãrïiãçà. a"
segufança' enquanto que aguêles gue não exercem a fé pãra o Sêde Misericordiosos
arrepencrimento ticam expostos a tôdas as disposições das exigên- O plano de misericórdia foi idealizado pêra que tqdos os filhos
cias da iustiça; portanto, apenas sôbre os que possuem fé para de nosso Pai Celestial herdassem "tudo que Meu Pai possui".30
se arrepender tem efeito o -grande e eterno pluno-ae-"ed"oça;t'.ri É requerido que comecemos agora a fazer dos atributos divinos
parte de nosias próprias vidas. "Êle te declarou, ó homem, o
que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pra-
tiques a justiça e ames a misericórdia, e andes humildemente
com o teu Deus?"31
A admoestação do Senhor é direta: "Sêde misericordiososl co-
mo também ê misericordioso vosso Pai".39

La
Todos Podem Gozar o Dom da Misericórdia
o plano infinito de misericórdia _é para todos os homens gue
se sujeitarem às suas condições. "Nunãa haverá uma ocasião em êles nos pernitirem fazer-lhes o bem".33 "Que Deus abençoe os
que o espírito estará velho demais para achegar-se a Deus. To- humildes e os justos, e tenha compaixão de nós por causa dâ
dos os.que não cometeram o p""ádo imperjoávet, ão a- f.tagueza que há em nossa natsteza, E considerando a-gran-
cance da misericórdia pe-rdoadoia".97 Na citação acima,
"rtao
o profe- de iraquez'a e ignorância dos mortais, tenhamos misericórdia um
ta fo:eph Smith estavá Íalando da ..grander^ du do outro".34
vina", com particular referência ao tra"barrro pãt* "o*lui*ã. ai_
-*tJr."õ'pru-
no de misericórdia aplica-se aos gue têm oportunidade- A bênção final foi dada aos que fazem lugar para esta por-
de ouvir ção da nátuteza divina, pelo Senhór em seu Sermão da Montanha:
a respeito dêle em sua vida, uo. gu" não têm esta oportuniãade.gS tlBem'aventurados os misericordiosos, porgue alcançarão mise-
"
A misericórdia é para todos os gue se arrependem e são fiéis. ricórdia".35

ffi
Habite na Mansão do Senhor
,t ,':I "n' f;".:
"{*ï',:",:':
ï:,1;
e)
30)
31)
3e)
Salmos 93:ó
D&C 84:38
Miquéias ó:8
Lucas ó:35 (GriÍo adicionado pelo autor)
33) Young, Brigham, Journal oÍ. Dircourscs, vol. 9, pp.273-289
Como responderá o homem a esta infinita bondade de Deus? 34) lbid., vol. 9, p. 158
^
lJeveremos respolder através da participação no plano ordenado 3s) Mat. 5:7
para nosso uso. Deveremos aceitar as ofeitus da misericórdia di-
ee) Alma 49:951 veja também Alna 4e1646
e3) McConkie, Oscar W. Jr., O Reino de Deus, cap, g9
e4) Alma 34:15-1ó
es) Mosíah 9:38-39
26) Alma 19:33-34
e7) mnmfif History oÍ th€ chuÍch, vol. 1, p. 495
e8) McConkie, Oscar W. Jr., O Rcino de Deus, cap. g5

156 157
UNIDADE TRÊS DEUS EO HOMEM perguntou: "Como podeis crer, vós os gue aceitais'. glória uns dos
ã;d;;:" conrudo naã-p-úutais a glória gie ue. do Deus único?"19
Gapítulo 3l í.t;ã;i;;;ã. ,"tigiot.ã são dons ãe Deus'13 É a estatura do homem
que é aumentada através dela.
ü0tn[ I 0tus Durante o seu ministério, o Senhor toÍnou claro gue s-ua missão
ar; a dos uttiigor patriarcas.l4 Isto ofendeu os in-
vel -Ele-
é senti- "ru-À"ìÀì-a;
crédulos, qu" i"rrrut.* que estava tomando honras para si
isso, recebendo nós um reino inabalável, ;;;;-.-1'Ëespãndeu Jesui: Se eu- me- glorifico u^-it mesmo' a
minha qlória nada é; quem me glorificã é meu Pa-it o qual vós
retenhamos a graça' pela qual sirvamos a Deus de modo agradavel,
com reverência e santo temor".1 dt;;ì; qï; ã uor"o d",t"".15 Pouõo tempo depois, Êle ensinou,o;
qqe se- sub-
trande'princípio que o Pai Celeste honraria todos os
áat"tt"à a lei sotre a qual a honra está predicada: 'Se alguém
me seÍve, siga-me, e onde eu estou, ali estará também o meu
;;; E, t"'ulguém me servir, o Pai o honrará"'1ó
Deus honra aos que o seguem' Esta grande verdade foi rei-
t"rudu ão, profetas ãod"tttosl "Pois assim diz o Senhel - F'u,
como indicio de respeito, submissão e reverência, Drestamos o Senhor, s'ou misericordioso e afável,para com- aquêles que Me
homenagem como parte de nossa adoração a Deus. Est. ieqisüado temem, e Me deleito em hoqrar aguêles gue Me servem €Ítr Í€-
gue os fiéis curvavam-se guando adoravam ao senhor.4 É Ëor isso tidão e verdade até o Íim".17
fei
vrn Adotar a Dous
"atirando-se aos pés de ]esus, adoraram-No,'.6 O Sal-
vador retirou-se do meio dá "Ao Senhor teu Deus adorarâs, e só a êle darás ctrlto"'18 Tal
ante o Pai. N 'nultidao, ':inclinando-r"t'cufv
uo
"hao"z aaotuçao é feita em pensamentos, palavras e ações' E- tal ado'
,"çã;; realiza-se uma'verdadeira e plena relação entre Deus e o
jselhi.s -o
lã;;. Si;plesmente enunciada, ê processo do deseavolvimen'
s tã ão t oo,"t nu p"tticipação da Naiureza Divina' Quandoque al-
guém começu u gõz.r ós mesmos atributos e característicos
b;; ;;;plifi"u'u- Plenitude, então êle está.adorando "em es-
honra o Filho ú;it; ;;'"ãtãuJ"t'.ig Isto â religião verdadeira, e ê a verda-
ãeira relação entre Deus e o homem.
Honra de Deus
O homem religioso reconhece a bondade de Deus e o a$ora.
_I ais ações_adequadas não equiparam à estatura de Deus. lesus
11e ántão ue sua
"oriooo,"
1) He6.12198
2) D&C 7ó:93 19) João 5:44
3) Salmos 111:9 ri
13) Hcb' 5:4
4) Gên. 24:591 Núm. 99:31 lit ,
14) João 8:58
5) Alma 4ó:13; 3 NeÍi 1:11 15) João 8:54
6) 3 NeÍi '11:17 16) Joâo 1296
7) 3 NeÍi 19:19 1.,.

17) D&C 7ó,5


8) D&C 7ó,'110 ii'
18) Mot. 4:101 veia o caP. 7
9) I Tin. 1,17 t.
19) João 4:93
10) João 5:93 90) Sclmos 99:9
11) João 5:41 91) Molsés 1:39
158 159
j. 1(,Fiiï:í "Ft i tdrq
: t.
:1''.:]
' , ,,' I '1
,.
senvolvermos nossas personalidades individuais, tornamo-ilos os absoluta por .não ofender em nedhuma.palavra'3ó- Na épgci
Í:,
gxegglo-s do modo cristão e encontramo" Esd é a segunda declaração, Êle atingira a medida completa da deidad6'
finalidade e propósito de nossa criação.99 ..E
" """ii"ação;
aquêlls qu" guu"-
darem seu segundo estado terão aumento da glótiu .obt""ro", É pqssivel andar -"nas sendas da retidáo"3-7 perfeita -d:i*:çé co"
-{f I
Lv'
Sçn lçao aproxitrada,
rfeição .'PruÃrurdscr
cabeças para todo o sempre".93 tre os seus contempo- r
,. : . r..
mo
Tudo o que é bom testifica de Deus. ..Tôdas as coisas são são assim classificados
criadas e feitas para dar testemunho de Mim".94 considera-se nas escrituras.
pecado não reconhecer a mão de Deus.95
O propósito dêste pequeno texto foi sugerir alguns.dos,atribu-
tos da nâtu""ru e caráter
- de Deus, conforme mencio-nados -nas
0 Homem
ii;"dt";; Sugradut. Á atenção do -aluno em busca da verda*
tu "rp"r"tça sue aluno sueira tor-
il;;;-ãú. ;Ë;;;J",natureza. de tal
-Qu9ohomemé@éumconceitopeculiarmentecris-
tão. "Portanto, sêdàí6-F,er-feitos é o vosso pai celeste".gó Ao na-los parte de sua
detalhar os meios de atingir tal perfeição, a cristandade é consi- Qualguer'ser que se torna- perfeito, deve Xieitar-se às ,condi-
derada, entre as várias ieligiOeó do mundo, como uma religião L)s que guardam os
materialista. Isto é, seus conèeitos aplicam-s€ âo presente. Não e ções de perfeição aproximada nesta vida'
ãundaooentos, ãssin'se qualificam. Todos os fiéis estão nesta al-
sòmente algo para outro mundo. EÁpera-se que os cristãos rea- turu d" progresso. Ê"te-s suotos "perfeitos" devem então perse-
lizem no presente. Muitas escriturás exortam os santos a ser t"1", o [im, a Íim ae meÍecerem a perfeição to-
perfeitos nesta. vida, a fim de gue obtenham a perfeição absolu- ;;t;; ".'retïdão.até
p.tf"rcat do próprio Deus, gue é garantida por tal cur'
ta no porvir. "O gue anda em reto caminho, esie me servirá,,.97 so.49
"Pe.rfeito serás para com o Senhor teu Deus".98 ..Aperfeiçoai-
vos".99 o atributo de Deus, Yggdgdgl3 ê descrita com atorná-lo flnaltdade de
.""-o i;;;;;;;;. a;Ëiã;-a;e a êste atributo e parte
___Ao jove' rico gue procurava a vida eterna, disse o Senhor:
j"-si mesmo. A misericó-rdia44 de Deus é descrita._para- que o
"Se gueres ser p_e_rfeito, . . . vem, segue-me".30 Em outras pala- h;.J;-';;" ffil mesmo. O atributo fé45 é deslrito
-ao Mestre atê, a perfãição. Cristo recebeu agora
vras,. segulr com a mesma finalidade.
"a plenitude da verdade, sim, mei-o dL tOda a verdade".3l Ële e Nossa atenção foi atê agui chagada para o^caráter divino,
perfeito nestl atributo de suâ natureza. Isto é o gue significa pelOs profetas. Deus ê um Deus de verda-
perfeição. de Deus.39 Após sua ressurreição, e após i,tOdu"a .u- "o"fo-r'." "là.rifì""ar
ã;:';;; ;;d" ;";titlno-o"-*.tt preocupar-rnos com t
toridade" ter-lhe sido "dada no céu nu i"rra",es gl" pôde di- !:.1::-
Êle é a per,sonifica;
üãLjeã--rJ q;;;s-D;.d" ser herdeiros'dignoó..
zer aos nefitas: t'Portanto, guisera "que fôsseis perfeitos, assim 'ro
como Eu ou o vosso Pai que está noi céus".34 Esta deciaração Ë;-Jrr Esqt-'48
-, rr^--r^ gue o amor â o noÀtz angulat^*^:-"r"ï:
^^^- é.ã,pedra
foi no
:nntr lat da socie-
volúme 0 Reino de
à;ã"-ã"-ff";., ãrtã-
"üceito
tratadó
c.!g!le
é muito diferente de sua correlativa, até agora citada.35 Na épo- e ' 6-- ã; ;;;.. ãutor.49 O Senhor é "compassivo' ......-
LUU UqJsa V v' !r!u!-!v Y r.

ca da primeira declaração, Êle uir"na"nao u peiieiçao


".iuu" ,
,:,
3ó)' Tiaso 3:9
1

9r) Abt.ã" 3:24-95
37)
:t.

tt: Almo 7:19


t,ir
93) Abraão 3:9ó
94) Moisés ó:ó3 Íì' 38) '4
Gên. ó:9 -
. :tli,l se) DSç,Iqlg-
95) D&C 95:ó ' 40) Jg1'1
9ó) Mat. 5:48 tiii 41) Alma 13110'19
97) Salmos 101:ó ' ,iii.r 42) FilÌP' 3:19'15
98) Deut. 18:13 '. ' iïi:l
rtlli,, 43i V"iu o, caps. 2,19
99) ll Cor. 13:11 44) Veia o cap. 30
so) [^J!,]91Ágj ',1
";i,:.,:
45i V"io o .up. 91i veia também McConkie, Oscar W' Jr', O Rclno dc Deus'
31) D&C 93e6 "fI
' .ì it'
!,. ' cap.14
39) Veja o cep. 9 :'lil::l 46) Núm' 93:10
33) Mot. 98:18
,
.'t''
47) Veia o cap. 95
34) 3 NeÍi 19:48 i .;l . 48) I João 4:8
I ,"J
35) Veja a nota 2ó 49) McConkie, Oscor W. Jr., O Reino de Dcur, cop' 40
ii.lr.:.,

160 '':t]
161
lonsâç:r'o, € grande em
@
gue tôdas estas caracterffilcaffiïËiõ. ç lg!lia"a"".so Deve-se notar
O caminho da - perfeição ê desenvolver cada um dos atributos
e caracterÍsticos da natureza de Deus em nós mesmos. Este ê, o
processo de partilhar da Natur eza Divina. [Ima pessoa torna-se
absolutamentã p3rfeita, com a espécie e extensão de perfeição goza-
das pela Divindade, guando elá é como Deus.
Se os homens se tornarem
-perfeitos, êles o farão por progredirem
atê
.gue ganhem tôda a verdâde, todo o conhecimãnto e iodos os
atributos da Deidade em sua perfeiÇão.51
De Que Vos Vangloriais ?

R Comparado ao Deus Todo-Poderoso, o homem é quase nada.


?-"p"ttdemos dêle para cada dom. Como recipientes de sua abun-
dância, d"Jemos permanecer em assombro 'r"u"rente. Devemos
honrar a Deus.
-
''Por9ue, em_primeiro lugar, Êle vos criou e vos concedeu a
vida, pelo gue Lhe sois devedores.
o. Em segundo lugar, Êle reguer que façais o que ordenou e, se o
fizerdes, sereis imediatamente-abençoadoï; portanto, vos tetâpago.
E vós, ainda assim, Lhe sereis deïedores, o sois e o sereis para
sempre; portanto, de que vos vangloriais? "52
s0) Ex, 34:6
51) D&C 93:20-28
s2) Mosíah 2:23-24

'i.
t.
\_*.ç

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