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FOLHA DE CAPA

TÍTULO
PROCEDIMENTO
Ensaio Pneumático
(teste de estanqueidade)
em Redes Internas Prediais de Gás
IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR NÚMERO FOLHA
PR-69-981-CPG-010 1/16
CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS
ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO
SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA.

REVISÃO 0 1 2 REVISÃO REVISÃO


FOLHAS FOLHAS FOLHAS
1 0 1 2
2 0 1 2
3 0 1 2
4 0 1 2
5 0 1 2
6 0 1 2
7 0 1 2
8 0 1 2
9 0 1 2
10 0 1 2
11 0 1 2
12 0 1 2
13 0 1 2
14 0 1 2
15 0 1 2
16 0 1 2

CONTROLE DE REVISÕES
REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO
0 PL 23/04/03 PARA LICITAÇÃO EO EO
1 RG 03/05/03 REVISÃO GERAL MM EO
2 RG 15/08/05 Revisão Geral e Atualização RR JC

CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO


PR - PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG – REVISÃO. GERAL
PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO
PR-69-981-CPG-010

PROCEDIMENTO TÉCNICO

Ensaio Pneumático (teste de estanqueidade) em Redes Internas Prediais de


Gás

1. Objetivo
O presente procedimento tem por objetivo estabelecer e padronizar os recursos e a
metodologia a ser aplicada, assim como os pontos a serem verificados na realização dos
ensaios pneumáticos, gerando relatórios para análise e histórico das redes internas prediais.

2. Abrangência
Este Procedimento aplica-se às empresas e/ou técnicos montadores e instaladores que atuam
na construção, em reformas e/ou adequações, ou nos processos de conversão, de redes
internas prediais, assim como às empresas e ou entidades que atuarão na aprovação e
certificação dos ensaios pneumáticos.

3. Documentos de referência:
3.1 NT-75-174-CPG-001 – Regulamento para Instalações Internas Prediais de Gás -
RIPGás – da COMPAGAS.

4. Definições / Materiais necessários:


 Central de aquecimento de água - Área devidamente delimitada que contém os
aquecedores de passagem e reservatórios, ou caldeiras geradoras de água quente e
acessórios, destinados ao armazenamento da água aquecida para consumo da própria
instalação;
 Central de GLP - Área devidamente delimitada que contém os recipientes e acessórios,
destinados ao armazenamento do GLP para consumo da própria instalação;
 Ensaio Pneumático – 1º ensaio – ensaio realizado com ar comprimido ou gás inerte,
variando a pressão e o tempo de execução conforme o tipo de instalação e excluindo os
equipamentos de rede (conjuntos de regulagem e/ou medição, medidores e válvulas de
segurança);
 Ensaio Pneumático – 2º ensaio – ensaio realizado com fluído de trabalho e com os
equipamentos de rede instalados, durante período de 24 horas;
 “Kit de pressurização” de ar comprimido – composto de fonte de pressão de ar, como
compressor, bomba manual de compressão ou outro equipamento que proporcione a
condição de pressurização de ar na pressão necessária ao teste, com os registros de
bloqueio, mangueira, termômetro, manômetro e conexões de adaptação;
 “Kit de pressurização” de nitrogênio (N2) - composto de cilindro de gás inerte com os
registros de bloqueio, regulador de pressão, mangueira, termômetro, manômetro e
conexões de adaptação;
 “Kit de despressurização” de GLP - composto de segmento de mangueira com conexões
para acoplamento à rede de GLP em uma extremidade e a um conjunto queimador em
outra, cujo objetivo é retirar e queimar o gás de uma tubulação;
 “Kit de despressurização” de nitrogênio (N2) - composto de segmento de mangueira
com conexões para acoplamento à rede em uma extremidade e a um tubo de descarga em
outra, com o objetivo de retirar o gás inerte (expurgo) de uma tubulação para um local
amplamente ventilado, após o teste.

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 Rede interna predial - Tubulação que interliga o ponto da instalação a jusante da ERP ou
da EMRP até os pontos de alimentação dos aparelhos de utilização
 Rede primária - trecho da tubulação entre o regulador de primeiro e os de segundo
estágios, cuja pressão poderá estar entre 5 kPa (500 mmca) e 150 kPa (1,53 kgf/cm2);
 Rede secundária - trecho da tubulação entre o regulador de segundo estágio e os pontos
de consumo e que admite a pressão de no máximo de 5 kPa ou 500 mmca;
 Registro de bloqueio manual - dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gás
mediante acionamento manual;
 Teste inicial – ensaio realizado para detectar a existência de vazamentos em instalações
antigas, determinando a necessidade de reparos ou substituições;
 Teste final – ensaio realizado para confirmar a estanqueidade das tubulações, após a
realização de reparos;
 Válvula P13 - dispositivo dotado de elemento de retenção, com acessório de fixação
(borboleta), destinado à conexão rápida de reguladores de pressão em botijões de gás 13
kg ou similares, mediante operação manual.

5. Considerações Gerais:
 Para efeitos deste procedimento são consideradas “instalações novas” aquelas que, recém
construídas ou em fase de construção, ainda não entraram em operação e encontram-se
em total condição de sofrer qualquer interferência ou alteração e, “instalações antigas”,
aquelas que, por já se encontrarem em operação com algum tipo de gás combustível,
demandam procedimentos prévios de segurança, tal como manobra de válvulas (registros),
queima do gás armazenado na tubulação ou instalação de elementos/acessórios que
permitam o procedimento seguro de expurgo do gás, uso do nitrogênio (N2) como fluido do
ensaio pneumático e outros procedimentos mais;
 Todas as instalações prediais, depois de construídas, parcialmente substituídas ou ainda,
que sofreram qualquer alteração ou conserto deverão, antes de sua entrada em operação,
ser submetidas a um ensaio pneumático e seu resultado deverá ser satisfatório, não
devendo ser detectado qualquer vazamento;
 Considera-se que nenhum equipamento ou aparelho de consumo de gás deva ser
instalado antes do ensaio pneumático;
 Em instalações novas este ensaio deverá ser realizado com a tubulação toda aparente
(antes de embutir, enterrar ou esconder), em todos os trechos que compõem a instalação,
ou seja, desde a estação de regulagem de pressão e/ou medição (ER ou EMR), excluída a
mesma, até as válvulas de ligação de cada aparelho, inclusive;
 Sempre que na instalação houver trechos de rede primária e secundária deverá ser
aplicado o respectivo critério de pressão de teste descrito neste procedimento;
 O primeiro ensaio pneumático não inclui os conjuntos de regulagem e/ou medição,
medidores e válvulas de segurança, motivo pelo qual deverão ser isolados através das
válvulas (registros) de bloqueio manual ou removidos da instalação colocando “pontes” ou
tampões de extremidade;
 De preferência realizar o ensaio em horário e condições que não proporcionem variação de
temperatura;
 Caso o ensaio não apresente resultado satisfatório, isto é, tenha sido observada redução
de pressão, os pontos de vazamento deverão ser localizados e corrigidos e o ensaio deve
ser repetido.

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CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS

 O primeiro ensaio pneumático deverá ser realizado sempre com ar ou gás inerte, ficando
proibido o uso de gás de abastecimento ou qualquer outro tipo de gás ou líquido;
 O ensaio pneumático deverá ser executado com um conjunto de peças e acessórios, a
exemplo dos indicados nos “kit’s de pressurização”, adequadamente montados entre si
para atender às condições ideais de execução do ensaio, obtendo assim resultados
verdadeiros;
 A pressão de ensaio nos trechos de rede primária e secundária deverá ser, para os casos
de novas instalações, de 6,0 kgf/cm2, utilizando-se para indicação um manômetro c/ escala
0 – 10 kgf/cm2 e precisão mínima de 0,2 da unidade. Para os casos excepcionais
previstos no RIPGás, onde a pressão de operação seja de 2,0 kgf/cm2 a pressão de ensaio
deverá ser de 8,0 kgf/cm2;
 A pressão de ensaio nos trechos de rede primária de instalações antigas deverá ser de 1,5
vezes a máxima pressão permitida, ou seja, 2,25 kgf/cm2 utilizando-se de um manômetro
c/ escala 0 – 4 kgf/cm2 e precisão mínima de 0,2 da unidade;
 A pressão de ensaio nos trechos de rede secundária de instalações antigas deverá ser de,
no mínimo, 1000 mmca, medida por meio de um manômetro diferencial de coluna d’ água
com escala adequada para absorver possíveis oscilações da pressão durante o
procedimento de pressurização;
 O termômetro do kit a ser utilizado durante o decorrer do ensaio deve ser digital, dotado de
sonda e ter escala de 0 – 100 ºC com precisão de leitura mínima de 0,5 ºC;
 O tempo mínimo de realização dos ensaios depois de estabilizada a pressão deverá ser
de:
- 01 hora para testes de 2,25 - 6,0 - 8,0 kgf/cm2 e;
- 20 minutos para os testes de 1000 mmca.
 Para os casos de construção de prumadas e/ou tubulações internas novas em edificações
existentes (habitadas), prever a instalação de avisos nas válvulas de bloqueio internas às
UDAs com os seguintes dizeres: “PERIGO! Instalação em teste. Não mexa.”
 Em cada ensaio emitir relatório preenchendo os campos conforme o formulário “Relatório
de Teste de Estanqueidade” mostrado no Anexo 01 – Modelo e no Anexo 03 – Relatório
Padrão COMPAGAS.

PROCEDIMENTO - 1º Ensaio

A)- PARA NOVAS INSTALAÇÕES:

A.1)- REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA:

1. Agendar a data do teste;

2. Identificar a(s) prumada(s) e/ou o(s) trecho(s) de tubulação a ser(em) testado(s);

3. Em caso de edificação habitada, providenciar instalação de aviso nas válvulas de


bloqueio das unidades;

4. Verificar que o trecho de tubulação a ser testado esteja, se for o caso, desconectado de
reguladores, válvulas de segurança, medidores e de aparelhos de consumo e
providenciar que as suas respectivas válvulas de bloqueio (normalmente de esfera)
instaladas em posição intermediária ao trecho sejam abertas e as demais sejam fechadas
permanecendo cada qual com sua extremidade de saída livre para a atmosfera;

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Obs.: as extremidades da tubulação que não contiverem válvulas de bloqueio deverão


ser tamponadas;

5. Escolher um ponto onde se possa conectar o kit de pressurização e proceder à sua


instalação deixando a fonte de pressão como último acessório a ser conectado.
Obs.: manter ventilação necessária nos ambientes do teste, quando o fluido utilizado na
pressurização for o nitrogênio (N2);

6. Conectar a fonte de pressurização no kit;

7. Proceder à pressurização da tubulação, de forma gradativa, até o valor desejado e


bloquear a válvula do kit impedindo o retorno e a fuga do fluido de teste;

8. Verificar a temperatura do fluido de teste. Se houver algum diferencial entre este e o


meio ambiente, aguardar tempo suficiente até haver o equilíbrio dos valores;

9. Desconectar a fonte de pressurização deixando a extremidade do kit livre para a


atmosfera;

10. A partir do momento da estabilização da pressão, proceder ao início do teste e


cronometrar o seu tempo;
10.1. Durante o decorrer do teste, a cada 15 minutos, fazer verificações da pressão
através do manômetro e percorrer o trecho ao longo da tubulação passando nos
pontos de ligação uma solução formadora de espuma ou recurso similar, visando
detectar possíveis vazamentos;
10.1.1. Caso a tubulação apresente algum vazamento, localizar o(s) ponto(s), analisar
as causas, providenciar os reparos e repetir o teste;

11. Uma vez decorrido o período de ensaio comparar-se-á as pressões lidas, considerando o
resultado como satisfatório se nenhuma redução de pressão (com a condição de
temperatura relativamente constante) for observada e nenhum vazamento detectado;

12. Ao término do teste despressurizar a linha providenciando a retirada do fluido de teste;

13. Desinstalar o kit de pressurização, plugar a extremidade utilizada e manter plugadas


todas as demais que não receberem a instalação de outros elementos da rede;

14. Retirar os materiais, equipamentos e avisos (quando for o caso) utilizados na operação.

B)- PARA INSTALAÇÕES ANTIGAS:

B.1)- REDE PRIMÁRIA – Teste Inicial::

1. Agendar a data do teste;

2. Bloquear a saída do gás na central de GLP;

3. Proceder queima do gás remanescente do trecho da tubulação a ser testada utilizando-se


dos aquecedores de passagem e/ou fogões a ela conectados, até a condição de a chama
extinguir por si mesma.

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3.1. Quando não for possível a realização desta operação, providenciar que a mesma
aconteça utilizando-se do “kit de despressurização e queima de gás” (ver figura 03 –
Anexo 2) a qual deverá ser executada conforme segue:
3.1.1. Selecionar um ponto para conexão do “kit de despressurização e queima de gás”
dando preferência ao abrigo mais próximo do pavimento térreo para proceder a
despressurização do gás remanescente na tubulação;
3.1.2. No abrigo de medidores ou no ponto selecionado fechar o registro de bloqueio
manual (de esfera) e desconectar o ponto à sua jusante ou, quando for o caso,
desconectar a borboleta de acoplamento da válvula P13 que antecede o
regulador de 2º estágio;
3.1.3. Estender a mangueira (ver figura 03) do “kit de despressurização e queima de
gás” desde o abrigo até uma área externa, ventilada e livre de qualquer risco,
onde deverá ficar o conjunto queimador;
3.1.4. Conectar o conjunto queimador com o regulador de pressão (ver figura 03) do
“kit de despressurização e queima de gás”, conectar o ramal do maçarico (ver
figura 03) e o engate rápido da mangueira;
3.1.5. Verificado que estejam os registros do kit fechados, conectar a borboleta de
acoplamento com a válvula P13, (ou outra conexão de adaptação no registro de
bloqueio existente) no abrigo;
3.1.6. Abrir gradativamente o registro de bloqueio, quando existir, no abrigo
selecionado liberando o gás até o conjunto queimador;
3.1.7. Proceder ao acendimento do maçarico e, direcionando a chama sobre o conjunto
queimador, abrir o registro principal do kit liberando o gás e iniciando a queima;
3.1.8. Passado algum tempo de queima e percebido que a chama diminui (o gás está
acabando) bloquear o registro principal e concluir a queima com o maçarico (ver
figura 03); E,
3.1.9. Após conclusão, desconectar a borboleta de acoplamento do kit, da válvula P13.

4. Iniciar os procedimentos do teste:


4.1. Utilizando-se do mesmo ponto da despressurização, instalar o “kit de pressurização”
(para rede primária) de ar ou nitrogênio (ver figuras 1A, 1B, 1C, 1D) com os
seguintes procedimentos:
4.1.1. Conectar o conjunto “verificador” do kit no ponto selecionado interligando-o com
a fonte de pressão; quando necessário, utilizar o conjunto “lance de mangueira”
do kit para facilitar esta interligação;

4.2. Desconectar todos os medidores, reguladores e manômetros instalados no trecho a


ser testado;

4.3. Bloquear todos os registros instalados nas extremidades da rede primária, deixando
abertos os instalados em posição intermediária à mesma e plugar onde necessário;
Obs.: no decorrer do teste, os registros nas extremidades da rede, bloqueados,
deverão ficar, com o lado da saída, livres para a atmosfera;

4.4. Abrindo a válvula do cilindro de nitrogênio (N2) ou da fonte de ar comprimido injetar


o gás, pressurizando gradativamente a tubulação até o valor desejado (2,25 kgf/cm2
a 2,5 kgf/cm2);

4.5. Verificar a temperatura do fluido de teste. Se houver algum diferencial entre este e
o meio ambiente, aguardar tempo suficiente até haver o equilíbrio dos valores;

4.6. A partir do momento da estabilização da pressão e temperatura, bloquear a válvula


do conjunto “verificador” do kit de pressurização, desconectar o conjunto “lance de

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mangueira”, deixando a extremidade do kit livre para a atmosfera, e cronometrar o


tempo de teste;

4.7. Durante o decorrer do teste, a cada 15 minutos, fazer verificações da pressão


através do manômetro e visualmente (com solução de água e sabão ou recurso
similar) ao longo da tubulação (onde possível) visando detectar possíveis
vazamentos;
4.7.1. Caso a tubulação apresente algum vazamento aparente, localizar o(s) ponto(s),
analisar as causas, providenciar os reparos e repetir o teste;
Obs.: se a tubulação não apresentar condições de reparo ou de utilização, ou a
solução exigir serviços de quebra/abertura de paredes, lajes, etc., desmontagem
de trecho de tubulação ou outro serviço extra a este procedimento padrão de
teste, o teste deve ser interrompido e relatado com “resultado não satisfatório”;

5. Ao término do teste despressurizar a linha providenciando a retirada do nitrogênio ou do


ar comprimido;
5.1. A retirada do nitrogênio após o teste deverá ser executada, acoplando a uma
válvula de bloqueio (de esfera) ou a uma válvula P 13, num abrigo no alto da
prumada, a extremidade da mangueira do “kit de despressurização de N2” o qual
direcionará o gás para o exterior da edificação;

6. Desinstalar o kit de pressurização;

7. Reconectar as extremidades abertas com os reguladores, medidores e acessórios


originais e recompor a ligação da rede à central de gás, mantendo bloqueados os
registros;

8. Liberar gradativamente o gás GLP da central, concluir a expulsão (expurgo) do ar ou do


nitrogênio através do “kit de despressurização de N2”, no alto da prumada, até o momento
que se perceba saída de gás GLP (operador deve proceder ao expurgo manobrando a
válvula de esfera e acompanhando atentamente a operação);

9. Na rede secundária, onde os procedimentos de teste de estanqueidade não tenham


continuidade, abrir o registro de bloqueio e liberar o gás gradativamente testando todos
os aparelhos;

10. Proceder à verificação visual da estanqueidade das conexões dos reguladores,


medidores e acessórios através da aplicação de solução formadora de espuma;

11. Retirar os materiais e equipamentos utilizados na operação e efetuar limpeza nos locais
onde houve trabalho.

B.2)- REDE SECUNDÁRIA-Teste inicial:

1. Agendar a data do teste;

2. Bloquear o registro do ramal a ser testado;

3. Consumir o gás residual do ramal queimando-o num aparelho consumidor até a chama
se extinguir;

4. Desconectar os aparelhos de consumo de gás no ponto à jusante de suas respectivas


válvulas de bloqueio, mantendo-as fechadas e livres para a atmosfera.

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Obs.: a) Caso os pontos não sejam dotados de válvulas de bloqueio, providenciar o


tamponamento dos mesmos;
b) Manter a ventilação necessária nos ambientes do teste quando da utilização
de Nitrogênio;

5. Desconectar a entrada da rede secundária e instalar o “kit de pressurização” (Anexo 2):


a) conectar o conjunto “verificador” do kit na extremidade aberta do ramal e interligar o
conjunto “verificador” com a “fonte de pressão”;
Obs.: manter a ventilação necessária nos ambientes do teste;

6. Abrindo a válvula da fonte de ar comprimido ou do cilindro de nitrogênio (N2), proceder à


pressurização da tubulação, de forma gradativa, até o valor desejado (no mínimo 1000
mmca);

7. Aguardar 5 minutos e verificar a temperatura do fluido de teste. Se houver algum


diferencial entre este e o meio ambiente, aguardar tempo suficiente até haver o equilíbrio
dos valores;

8. A partir do momento da estabilização da pressão e temperatura, bloquear a válvula do kit


impedindo o retorno e a fuga do fluido de teste, desconectar a “fonte de pressão”
deixando a extremidade do kit livre para a atmosfera e proceder ao início do teste
cronometrando o seu tempo e efetuando verificações da pressão através do manômetro,
conforme abaixo:
• 0 min - leitura inicial;
• 10 min - 2ª leitura:
- Se constatado vazamento > 20mmca, com variação máxima de temperatura
ambiente de ± 2ºC, interromper o teste, tentar localizar o vazamento utilizando
solução formadora de espuma e reiniciar o ensaio.
- Se constatado vazamento ≤ 20mmca, com variação máxima de
temperatura ambiente de ± 2ºC, prosseguir com o teste.
• 15 min – 3ª leitura;
• 20 min – 4ª leitura:
- Se constatada estabilização dos valores da 3ª e 4ª leituras, considerar o
resultado do teste como satisfatório.
- Se constatada tendência de queda entre os valores da 3ª e 4ª leituras, desde
que a diferença seja ≤ 20 mmca, prorrogar o teste por mais 5 minutos.
- Se o resultado da 5ª leitura apresentar valor igual ou superior ao da 4ª leitura,
considerar o resultado como satisfatório.
- Se o resultado da 5ª leitura apresentar valor menor ao da 4ª leitura, considerar
o resultado como não satisfatório.

9. Ao término do teste despressurizar a rede providenciando a retirada do ar ou nitrogênio,


quando for o caso;
9.1. A retirada do ar poderá ser executada através da válvula de bloqueio do kit de
pressurização;
9.2. A retirada do nitrogênio poderá ser executada, quando em trechos de tubulação de
diâmetros 15mm (1/2”) ou 22 mm (3/4”) e com comprimentos menores do que 15 m,
através da válvula de bloqueio do kit de pressurização e em outros casos, deverá
ser acoplando a extremidade da mangueira do “kit de despressurização de N2” a
uma válvula de esfera de um dos aparelhos e direcionando o gás para o exterior da
edificação até o fim de seu fluxo. O expurgo final poderá ser feito através de um
aparelho consumidor quando da realimentação do gás GLP;

10. Desacoplar o “kit de despressurização de N2”, quando for o caso;

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11. Reconectar as extremidades abertas com os aparelhos, com os medidores e/ou outros
acessórios originais, mantendo bloqueados os registros;

12. Abrir gradativamente o registro de bloqueio da rede secundária de gás;

13. Expurgar o gás nitrogênio (N2) ou ar residual procedendo ao acendimento e teste de


todos os aparelhos da respectiva rede secundária.

14. Proceder à verificação visual da estanqueidade das conexões com os aparelhos, através
da aplicação de solução formadora de espuma;

15. Retirar os materiais e equipamentos utilizados na operação e efetuar a limpeza nos locais
onde houve trabalho.

B.3)- REDE PRIMÁRIA-Teste final:

Repetir os procedimentos do teste inicial para rede primária (tópico B.1) exceto o do
item (4.7) o qual deverá ser conforme segue:

4.7. Durante o decorrer do teste, a cada 15 minutos, fazer verificações da pressão


através do manômetro e visualmente (com solução de água e sabão ou outro meio
de detecção) ao longo da tubulação (onde possível) visando detectar possíveis
vazamentos; e em caso positivo, localizar o(s) ponto(s), analisar as causas,
providenciar os reparos e repetir o teste.

B.4)- REDE SECUNDÁRIA- Teste final:

Repetir os procedimentos do teste inicial para rede secundária (tópico B.2).

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PROCEDIMENTO – 2º Ensaio

C.1)- TESTE DE 24 HORAS:

1)- Imediatamente após a disponibilização do GN em uma instalação deverá ser realizado o


ensaio de 24 horas;

2)- O ensaio será realizado com todos os equipamentos de rede instalados e com a pressão e
o fluído de trabalho;

3)- Iniciar o teste inspecionando todas as conexões e acessórios, com solução formadora de
espuma, sanando possíveis vazamentos detectados;

4)- Depois de decorridas 24 horas, refazer a inspeção nas conexões e acessórios com a
solução formadora de espuma, visando à certificação da estanqueidade dos componentes.

5)- Havendo dúvidas quanto a estanqueidade dos componentes, o ensaio deverá ser repetido
nas condições anteriormente descritas.

6)- Após as condições das instalações serem consideradas como satisfatórias, preencher um
laudo de teste informando os períodos de realização e o resultado encontrado.

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ANEXO 01 - Relatório de Teste de Estanqueidade (MODELO)

Obra:
End.: . .
. .
Empresa:
Responsável Técnico:
Executor:
Certificadora:
Data:

 Teste  Reteste
 Rede Primária  Rede Secundária
Especificar trecho da rede . .
. .
. .
. .

Fluido de teste: Pressão de teste:


Hora de início: Hora de término:
Temperatura inicial ambiente: Temperatura final ambiente:
Temperatura inicial do fluido: Temperatura final do fluido:
Tempo (min) Pressão lida Tempo (min) Pressão lida
__________ _________ __________ _________
__________ _________ __________ _________
__________ _________ __________ _________
__________ _________ __________ _________
Problemas encontrados: . .
. .
. .
. .
. .
Soluções adotadas: . .
. .
. .
. .
. .
Conclusão: . .
. .
. .
. .
. .
. .
Observações finais: . .
.
. .
. .
. .

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ANEXO 02 - Convenções

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Figura 01 – Kit de Pressurização e Despressurização a Ar

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Figura 02 - Kit de Pressurização e Despressurização a N2

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Figura 03 - Kit de Pressurização e Queima de Gás

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ANEXO 03 - Relatório Padrão COMPAGAS de Teste de Estanqueidade

RELATÓRIO DE ENSAIO PNEUMÁTICO Nº 0000

Cliente:
nº UDA
End:...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
Empresa:
Responsável Técnico:
Executor:
Data:
Teste Inicial Rede Primária
Teste Final Rede Secundária

Especificar trecho da rede:..............................................................................................


.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Fluido de teste: Pressão de teste:
Hora de início: Hora de término:
Temp. fluído (inicial): Temp. fluído (final):
Temp. ambiente (inicial): Temp. ambiente (final):
Tempo (min) Pressão lida Tempo (min) Pressão lida
___________ ___________ ___________ ___________
___________ ___________ ___________ ___________
___________ ___________ ___________ ___________
___________ ___________ ___________ ___________

Problemas encontrados:..................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Conclusão:......................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
( ) APROVADO ( ) NÃO APROVADO

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