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Mona lisa

“Imagem culminante da poética de da Vinci”

Mona Lisa (1503–1507 — Louvre) é o retrato que mais tem rendido, em termos de literatura
— tem dado origem a contos, romances, poemas e até mesmo óperas (e paródia) desde seu
tempo, como a Monna Vanna de Salai — em toda a história da arte. Foi uma obra famosa
desde o momento da sua criação; e inspirou muitos, como o jovem Rafael, que se embebedou
nela. Seu sorriso sutil é visto em sua crueldade e tem sido considerado o implacável sorriso de
mulher que escraviza os homens. Outros foram deslumbrados pelo seu encanto, pela sua
doçura. Para o crítico Walter Pater, simboliza o "espírito moderno com todos os seus traços
patogênicos",[100] considerando como a "beleza extraída desde o interior, trabalhando a
carne, célula por célula".[58] Provocado pelo mestre no modelo com o toque do alaúde,[104]
como citado por Vasari: "Mona Lisa era muito bela e Leonardo, ao mesmo tempo que a
pintava, procurava que tivesse alguém cantando, tocando algum instrumento ou brincando.
Desta forma, o modelo foi mantido em um bom humor e não adotava um aspecto triste,
cansado [...]".[27]

Entre as obras realizadas por Leonardo na década de 1500 está um pequeno retrato,
conhecido como Mona Lisa ou La Gioconda, "a risonha". A pintura é famosa principalmente
pelo sorriso elusivo no rosto da retratada, e pela qualidade misteriosa, possivelmente
provocada pelo fato de que o artista sombreou sutilmente os cantos de sua boca e olhos, para
que a natureza exata do sorriso não pudesse ser determinada. Este sombreado peculiar, pelo
qual a obra é conhecida, veio a ser chamado de sfumato ("esfumaçado"). Vasari, que se
acredita ter conhecido a pintura apenas pela sua reputação, disse que o seu "sorriso era tão
agradável que parecia ser divino, em vez de humano; e aqueles que o viram ficaram
espantados ao descobrir que ele parecia tão vivo quanto o original".[27] [nb 34]

Outra característica observada nesta obra é o vestido sem adornos (uma maneira de evitar que
o espectador não tenha a sua atenção desviada dos olhos e das mãos da retratada), o cenário
de fundo, dramático, no qual o mundo parece estar no estado de fluxo contínuo, com uma
coloração controlada, e a natureza extremamente suave da técnica de pintura, que emprega
tintas a óleo aplicadas como se fossem têmpera, e misturadas de tal maneira na superfície que
as pinceladas não podem ser percebidas.[nb 35] Vasari expressou a opinião de que a maneira
com que Leonardo fez a pintura faria mesmo "o mais confiante dos mestres (…) desesperar-se
e desanimar."[27] O estado perfeito de conservação em que a pintura se encontra, e o fato de
que não existem outros sinais de reparos relevantes ou pinturas sobrepostas é extremamente
raro numa pintura desta idade.[22]

A identidade do modelo é motivo de controvérsias, acredita-se que seja Lisa del Giocondo (Lisa
Gherardini), mulher de um comerciante florentino, Francesco del Giocondo, com base em
notas escritas de Agostino Vespucci de 1503 em um livro impresso de Cícero, de 1477 (parte
do acervo de livros datados da primeira fase da imprensa), encontradas na Biblioteca da
Universidade de Heidelberg, confirmando a afirmação de Vasari, que identificou a pintura
como "Monalisa" em sua publicação em 1550, em referência à Lisa del Giocondo. Descobriu-se
também que Lisa tinha sido mãe recentemente, e o retrato foi realizado possivelmente em
comemoração da recente maternidade.[106][107] Esta teoria é reforçada pela descoberta de
um fino véu negro — utilizado pelas aristocratas toscanas durante, e alguns meses após a
gestação —, durante pesquisas do Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França
(C2RMF) e o Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá (NRC), quando a pintura foi submetida
ao exame em infravermelho.[108]

Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a Mona Lisa é, na verdade, um
autorretrato de Leonardo, porém, vestido de mulher. Esta teoria baseia-se no estudo da
análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços do modelo.
Comparando um autorretrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as
características dos rostos alinham-se perfeitamente. Essa hipótese ganha ênfase em O Código
da Vinci, best-seller de Dan Brown.

O quadro está exposto no Museu do Louvre desde 1804 e é a maior atração dos seis milhões
de visitantes anuais do museu.[109]

Em 1506, o então governador francês do ducado de Milão, Charles d'Amboise, solicitou ao


governo de Florença a permissão para a viagem de Leonardo a Milão, para resolver o
problema de trabalhos pendentes. A permissão concedida era de três meses, entretanto, o
artista acabou permanecendo na cidade mais tempo do que o previsto.[58]

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