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1. ALVENARIA OU CONCRETO
• Cura do Reboco - Após o assentamento, um reboco ou emboço será considerado curado, isto é, em
condições de receber tinta após um período mínimo de 30 (trinta) dias, sendo que o tempo ideal situa-
se entre 45 (quarenta e cinco) e 90 (noventa) dias.
• Eliminação da Umidade - Verificar se o reboco não contém umidade interna, proveniente de tubulações
furadas, infiltração pelo solo, superfícies adjacentes não protegida, construção encostada a aterros, etc.
Nestas situações as causas deverão ser totalmente sanadas e para recuperação do revestimento é ne-
cessária a aplicação de um produto que penetre e aglutine as partículas soltas. Neste caso aplica-se
uma demão de FUNDO PREPARADOR DE PAREDES ACRÍLICO diluído em 1:1 (partes iguais) com
aguarrás. Diluições menores que a indicada podem causar manchas na pintura posterior ou ainda vitri-
ficação do substrato, ocasionando falta de aderência da tinta.
• Lixamento e Limpeza – Toda superfície deverá ser lixada e estar livre de pó ou qualquer outra contami-
nação.
• Selagem da Superfície – O reboco e o concreto são superfícies bastante porosas, e por isso absorvem
muita tinta e de forma irregular, aumentando o consumo e provocando manchas pela diferença de ab-
sorção. Desta forma o uso de seladores visa à regularização e à uniformização da absorção da tinta, à
melhoria da cobertura e principalmente à economia no acabamento.
1.2. Repintura
• Eliminar causas de umidade interna – Sanar possíveis pontos de infiltração, vazamentos, etc.
• Eliminar partes soltas – Deverão ser raspadas e removidas todas as partes que se apresentarem soltas.
• Eliminar manchas de mofo – Limpar a superfície com água sanitária em solução de 10% com água ou
hipoclorito de sódio (cloro) diluído a 30% com água. Deixar agir por 30 (trinta) minutos e enxaguar. Em
casos drásticos usar água sanitária pura ou diminuir a diluição do cloro. Independente do sistema de
pintura a ser utilizado esses procedimentos devem ser seguidos. Para estes ambientes com facilidade
de proliferação de fungos, como banheiros, saunas, câmaras frias, etc., indica-se o uso de tinta acrílica
ANTI-MOFO, que contém fungicidas para prevenir o aparecimento de novas formações de mofo, apli-
cado em duas ou três demãos diluídos em 10% com água.
• Eliminar trincas e rachaduras - Utilizar para essa finalidade produtos específicos.
• Eliminar caiação - Lixar para tirar o excesso (partes soltas), limpar a superfície e aplicar uma demão do
FUNDO PREPARADOR DE PAREDES ACRÍLICO, diluído em 1:1 com aguarrás.
Obs.: Se a pintura anterior estiver em bom estado, ela servirá de base (depois de lixamento para eliminar o
brilho e limpeza para eliminação total de restos de pó ou qualquer outro contaminante). Aplicar, na seqüên-
cia, duas demãos da tinta de acabamento desejada.
1.3.1. Emassamento
• O emassamento pode ser feito na totalidade da superfície, por razões estéticas ou em pontos isolados
para correção de pequenos defeitos, irregularidades, etc.
• A massa corrida à base de PVA é utilizada apenas para superfícies interiores. Para exteriores, deve ser
utilizada sempre a MASSA ACRÍLICA.
• A aplicação da massa deve ser feita em camadas finas, para um perfeito acabamento e secagem. An-
tes da aplicação da tinta de acabamento, é necessário o lixamento. A limpeza após lixamento deverá
ser feita com pano levemente umedecido.
Obs.: Quando houver necessidade de aplicar uma tinta à base de solvente (ex.: esmalte sintético) sobre
massa corrida, deve-se criar uma barreira com FUNDO PREPARADOR DE PAREDES ACRÍLICO, diluído
em 1:1 com aguarrás, antes de aplicar o acabamento.
1.4. Texturas
• Em paredes irregulares, defeituosas ou naquelas em que se pretenda uma decoração mais criativa, o
produto indicado é a TEXTURA ACRÍLICA.
• Algumas observações precisam ser tecidas a respeito desse produto:
1. Apesar de seu poder auto-selante, em superfícies novas é recomendável a aplicação prévia de uma
demão de SELADOR ACRÍLICO.
2. A aplicação da textura, quando utilizado o rolo de espuma rígido (rolo de textura), deve ser feita em
uma demão, cruzando-se as passagens do rolo, isto é, uma vertical, uma horizontal e assim sucessi-
vamente.
3. A última passagem do rolo deverá ser no sentido vertical, de cima para baixo, de forma que as “pontas”
da textura fiquem voltadas para baixo, impedindo o acúmulo de poeira e permitindo melhor limpeza,
além de melhorar o escoamento de água em superfícies externas.
4. Após a secagem, recomenda-se a aplicação de duas demãos da tinta de acabamento para melhor
proteção e obtenção das cores desejadas.
5. Para decorações mais criativas, a aplicação pode ser feita com desempenadeira, espátula, etc., fazen-
do-se o desenho desejado. Para baixo relevo, aplicar a textura diluída com 5 a 10% de água e, para
alto relevo, aplicar sem diluição.
2. MADEIRAS
Como todos os substratos, também a madeira necessita de cuidados especiais na sua preparação,
tais como:
• Eliminação da resina interna: muitos tipos de madeira são fortemente resinosos em seu interior e esse
fato freqüentemente provoca o aparecimento de manchas durante e após a pintura ou envernizamento.
Por tal razão, deve-se eliminar essa resina interna, com a aplicação de solvente na superfície. O sol-
vente será absorvido pelas fibras e, posteriormente, durante a evaporação, arrastará a resina para fora.
Este processo deve ser repetido até que não haja mais resina no interior da madeira, o que pode ser
notado pelo não aparecimento de manchas na superfície.
• Lixamento - toda a superfície deve ser lixada e limpa antes de receber qualquer pintura.
• Pintura anterior em bom estado - deve ser lixada para eliminação do brilho, limpa com escova e pano
levemente umedecido em água, para eliminação do pó resultante do lixamento servindo então de base
para a próxima pintura.
• Pintura anterior em mau estado - é necessária a remoção total, procedendo-se como para pintura nova.
- a tinta de acabamento foi utilizada sem que houvesse a limpeza da superfície: nesse caso, o procedi-
mento correto seria:
• Eliminar (com uma lixa ou espátula) a camada de acabamento que esteja apresentando as bolhas
• Fazer um leve lixamento para aumentar a porosidade da superfície
• Limpar a superfície com pano úmido para eliminar o pó.
• Após a secagem, pode-se prosseguir com a pintura de acabamento.
- a superfície não foi lixada corretamente:
• é muito comum ocorrerem bolhas quando não houve o lixamento da superfície; nessa situação, deve-
se:
• remover a camada de tinta de acabamento
• lixar a superfície para aumentar a porosidade
• remover o pó com pano úmido
• pintar a superfície novamente
- se for constatada a existência de possíveis pontos de infiltração, deve-se saná-los antes de qualquer pro-
cedimento de repintura.
- Verificar se foram feitas correções de imperfeições da parede com massa: nesse caso, deve-se lembrar
que, quando se aplica uma massa em determinados locais, estes locais apresentarão um diferente grau de
absorção da tinta de acabamento. Assim, deve-se:
• Retirar a camada de tinta de acabamento
• Remover o pó com pano úmido
• Diluir a tinta de acabamento aproximadamente 30% com o solvente adequado (consultar no verso da
embalagem) e aplicar somente sobre os pontos onde existe massa aplicada (esse processo é chamado
de “queimação” da massa e proporciona uma secagem acelerada)
• Após a secagem da tinta, que demora cerca de duas horas, pintar novamente toda a superfície com a
tinta diluída em suas proporções normais.
- Verificar se houve a mistura de tintas de diferentes acabamentos (fosco, acetinado, semibrilhante). Nesse
caso, a solução é:
• Remover a camada de tinta de acabamento
• Lixar a superfície para aumentar a porosidade
• Remover o pó com pano úmido
• Pintar a superfície novamente tomando a precaução de não misturar tintas de acabamentos diferentes.
- Se houver pontos de infiltração, deve-se saná-los e prosseguir com o procedimento usual de repintura:
• Leve lixamento (para diminuir o brilho e conferir porosidade)
• Limpeza com pano úmido para eliminar o pó
• Aplicação da tinta diluída.
• Armazenar em local coberto, fresco, ventilado e ra de apenas um lado do muro, deixando o outro ex-
• Manter fora do alcance de crianças e animais muros de arrimo, devido à falta ou à falha de impermea-
• Manter o ambiente ventilado durante a preparação, bilização na face em contato direto com a terra.
Descascamentos em alvenaria
Enrugamento
Trincas
aplicar SELATRINCA, repassar SELATRINCA
De modo geral, são causadas por movimentos da estrutu- cerca de 24 horas depois da primeira aplicação.
ra. Para corrigir, recomenda-se abrir a trinca com ferra- Sobre a trinca já vedada, aplicar uma demão de
menta específica para este fim ou esmerilhadeira elétrica, SUVINIL SUVIFLEX diluído com cerca de 10% de
resultando numa abertura com perfil em "V", esco- água. Aguardar a secagem inicial e estender uma
var/eliminar a poeira, aplicar uma demão de SUVINIL tela de poliéster de aproximadamente 20 cm de
FUNDO PREPARADOR PARA PAREDES, diluído com largura, fixando-a com ma nova demão de SUVI-
SUVINIL AGUARRÁS na proporção de2:1 (2 partes de NIL SUVIFLEX (igualmente diluído) e aplicar aca-
SUVINIL FUNDO PREPARADOR PARA PAREDES para 1 bamento.
parte de SUVINIL AGUARRÁS),
Trincas e má aderência em madeira
Para correção, remova a Massa Corrida e aplique
Geralmente ocorre quando se utiliza Massa Corrida PVA uma demão de SUVINIL BRANCO FOSCO diluído
para corrigir imperfeições da madeira, principalmente em com até 30% de SUVINIL AGUARRÁS). Depois,
portas. Como já dissemos, tais imperfeições devem ser corrija as imperfeições com SUVINIL MASSA A
corrigidas com SUVINIL MASSA OLÉO. OLÉO, lixe, elimine o pó e aplique acabamento.