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Heidegger submete o Dasein a uma outra interpretação e o distingue da ontologia tradicional EXISTENTIA
Usa a palavra EXISTENZ ( Existencia) . A existência é o modo de SER especifico do Dasein e apenas
dele. Só o Dasein existe. Todas as coisas, os entes, são, mas não existem. São ainda que outra modalidade de
ser.
As coisas “são”, ou seja, a pedra “é”, a casa “é”, Deus “é”, mas apenas o Dasein, possui o privilégio ontológico
de existir. A existência surge das relações recíprocas estabelecidas entre Dasein e ser, entre o Dasein e todas as
entificações. O Dasein é um ente privilegiado pois apenas este está posto na clareira do ser.
A Analítica Existencial, portanto, inicia-se com a exposição de uma análise preparatória do Dasein à luz deste
novo conceito para a existência.
Fala do Dasein em sua maneira própria de ser, que se relaciona com seu ser, está aberto para si mesmo, se
compreende, TEM DE SER.
SER no sentido de EXISTIR é permanecer engajado numa possibilidade de si mesmo, seja escolhendo ou não e
isto A CADA VEZ, isso é uma tarefa existencial.
O Dasein nunca pode ser compreendido como um ente dado (para estes, seu ser é indiferente), uma vez que este
ente em particular possui o privilégio de não ser indiferente frente ao seu ser. O Dasein, sendo, já se comporta
desde sempre com o seu próprio ser e com a sua possibilidade mais própria
MEU, MINHA – segundo este ou aquele modo de ser, relaciona-se, comporta-se com seu SER como sua
possibilidade mais própria – É sempre sua possibilidade. Pode ganhar-se, perder-se, escolher-se ou não. É
convidado a APROPRIAR-SE de si mesmo.
Com este novo modo de compreender a existência temos a possibilidade de pensar o ser não mais a partir do
“mundo”, das coisas, dos seres simplesmente dados, mas sim a partir do próprio homem.
COTIDIANIDADE – modo de ser no qual o Dasein é indiferente a si mesmo. Em princípio quando somos
excluídos da escolha singular deste ou daquele existir.
Não INTERPRETAR o Dasein pela diferença de um modo DETERMINADO de existir, ao contrario, deve-se
fazer pelo modo INDETERMINADO em que ele se dá
MEDIANIDADE - cotidianidade mediana (ontica) – se sobressai ao Dasein – é o que lhe mais próximo e
ontologicamente mais distante
Logos – Retoma conceito Aristotelico. Discurso Apofântico ( um modo de discurso que faz ver alguma coisa
como alguma coisa e sempre a partir de si mesma ) Também tem a propriedade de fazer ver o que não é.
VERDADE E FALSIDADE são manifestas naquilo que o logos mostra.
Como o Logos ( discurso) é um deixar e fazer ver é que o mesmo pode se “mostrar” como falso ou
verdadeiro.