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CONTEÚDO
CONFORME
Portaria 598/04
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N R -1 0 S E P
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CAPÍTULO 1
Organização do Sistema Elétrico de
Potência - SEP
- Sistema Elétrico Brasileiro
- Estrutura de um SEP
CAPÍTULO 1
Organização do SEP
É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
Copyright 2015
Apresentação
Este curso tem como objetivo capacitar o trabalhador que interage direta
ou indiretamente com o sistema elétrico de Potência e que já tenha realizado o
treinamento Básico de NR10 40h, atendendo as exigências da Norma Regulamentadora
10, publicada conforme portaria GM nº 598 de 07 de dezembro de 2004. Esta NR
estabelece requisitos mínimos de medidas de controle e prevenção de acidentes
relacionados à eletricidade.
O treinamento do trabalhador sobre Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade SEP é obrigatório conforme determina a NR-10. Esta NR abrange desde
instalações de geração de energia até instalações residenciais, devendo o trabalhador
estar capacitado com relação aos riscos inerentes ao trabalho com eletricidade.
O curso NR-10 da TOP Elétrica capacitará seus alunos sobre os riscos da
eletricidade, medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir sua
segurança e saúde durante a interação direta ou indireta com instalações elétricas
SEP.
Vamos ajudá-lo a se tornar um profissional ainda mais capacitado e preparado
para o mercado de trabalho. Bons estudos!
Alexandre Mettegang
Eng. Eletricista
Eng. de Segurança do Trabalho
CREA PR-87195/D
Índice
Sistema Elétrico Brasileiro
O SEP e o setor elétrico brasileiro 4
Estrutura de um SEP
O SEP e seus elementos 12
Organização do SEP
Sistema Elétrico
Brasileiro
O SEP e o sistema elétrico brasileiro
Quando falamos de setor elétrico, normalmente nos referimos ao Sistema Elétrico de Potência - SEP, mas o
que é o SEP?
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SE
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O q
SEP é definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.
Afim de uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com vários níveis de tensão,
classificados em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica alternada (60 Hz).
Sabe-se que o setor elétrico mundial passa por amplo processo de reestruturação organizacional.
Geração
Alta e Baixa Tensão
Transmissão
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O Setor Elétrico Brasileiro - SEB opera sob concessão, autorização ou permissão do Estado, provendo
serviços públicos de eletricidade à população.
Atualmente, é o serviço público na área de infraestrutura com maior extensão de atendimento, superior a
98% da população, portanto, próximo à universalização.
O marco regulatório do SEB, que passou por processo de revisão a partir de meados da década de 90,
foi consolidado pela Lei nº 10.848/2004, na qual estão estabelecidas as regras que definem o seu
funcionamento, nas atividades típicas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia
elétrica.
No Brasil, este processo de reestruturação foi desencadeado com a criação de um novo marco regulatório,
a desestatização das empresas do setor elétrico, e a abertura do mercado de energia elétrica.
Para gerenciar este novo modelo do setor elétrico, o Governo Federal criou a estrutura organizacional
apresentada na figura a seguir.
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por meio do Sistema Interligado Nacional - SIN, bem como de administrar os contratos de compra e venda
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média, 21 vezes por ano, num total de quase 26 horas. Hoje, cada
consumidor brasileiro possui em média 14,8 interrupções, num total de 18 horas. A Aneel tem como
atribuições:
O SIN possui uma interdependência de operação, ou seja, uma usina depende das vazões liberadas a
montante por outras, ao mesmo tempo em que sua operação afeta as usinas a jusante. A figura abaixo
mostra as interligações das bacias e as suas respectivas usinas que fazem parte do SIN.
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Além disso, há diversos sistemas de menor porte, não-conectados ao SIN e, por isso, chamados de Sistemas
Isolados, que se concentram principalmente na região Amazônica, no Norte do país. Isto ocorre porque as
características geográficas da região, composta por floresta densa e heterogênea, além de rios caudalosos
e extensos, dificultaram a construção de linhas de transmissão de grande extensão que permitissem a
conexão ao SIN.
Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, o sistema de
produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com
forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários.
Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, em pequenos
sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica.
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SIN
Fonte: ONS
Cabe ao CNOS
Centro Nacional de Operação do Sistema a coordenação, a supervisão e o controle da operação da Rede
de Operação e de bacias hidrográficas;
SIN
Fonte: ONS
Estrutura de um SEP
O SEP e seus elementos
No sistema elétrico de potência (SEP) ocorre a geração, transmissão e distribuição energia elétrica
atendendo a determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e custos,
com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança pessoal.
Os sistemas elétricos são divididos em segmentos como: geração, transmissão, distribuição, utilização e
comercialização.
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1. Potencial hídrico;
2. Geração
3. Transformação - elevação
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4. Trasmissão
5. Subestação Rebaixadora
6. Atendimento a grandes
clientes
7. Grandes clientes
8. Sistema de distribuição
Etapas
A eletricidade passa por várias etapas até que possamos consumI-la em nossas residências. De maneira
simplificada o caminho da eletricidade é:
• Geração
• Transmissão
• Distribuição
• Redes de Distribuição
• Consumidores Finais
A geração de energia elétrica pode ocorrer mediante a utilização de diversas tecnologias. As principais
aproveitam um movimento mecânico de rotação para gerar corrente elétrica em um alternador. Este
movimento pode vir de uma fonte de energia mecânica direta, como uma queda d‘água ou vento.
A transmissão liga as grandes usinas de geração as regiões de grande consumo. Nesta fase a tensão é
elevada e a energia é transmitida por longas linhas de transmissão, as quais interligam todo o país.
A distribuição é a fase onde a tensão é rebaixada e distribuída pelas cidades. A maioria das indústrias é
ligada nesta fase.
Nas redes de distribuição a tensão é novamente reduzida para sua entrega ao consumidores finais,
chegando as nossas casas.
2. Transmissão
Após o nível de tensão ser elevado através
de transformadores, a energia é transmitida
por linhas de alta tensão.
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1. Geração 3. Distribuição
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A energia elétrica é gerada em hidrelétricas, A energia tem sua tensão rebaixada para
termelétricas, usinas eólicas, etc. distribuição nas cidades. A maioria das
indústrias é ligada nesta fase.
4. Redes de Distribuição
A energia tem sua tensão rebaixada
novamente para atendimento dos consumidores
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5. Consumidores Finais
A energia chega à residências, comércio
e zona rural.
Geração
O consumo de energia é um dos principais indicadores do desenvolvimento econômico e do nível de
qualidade de vida de qualquer sociedade. Ele reflete tanto o ritmo de atividade dos setores industrial,
comercial e de serviços, quanto a capacidade da população para adquirir bens e serviços tecnologicamente
mais avançados, como automóveis (que demandam combustíveis), eletrodomésticos e eletroeletrônicos
(que exigem acesso à rede elétrica e pressionam o consumo de energia elétrica).
A geração de energia tem papel importante dentro do Sistema Elétrico Brasileiro - SEB, pois sem ela não
teríamos energia para suportar a demanda de consumo e o crescimento do país.
Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é produzida, expressa por uma onda senoidal, com
frequência fixa e amplitude que varia conforme a modalidade do atendimento em baixa, média ou alta
tensão.
A maior parte da energia elétrica gerada no Brasil é de origem hidráulica, que responde por quase 70% de
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A geração hidráulica está hoje em cerca de 123,1 mil megawatts (MW) – se somados os 8,1 mil MW que
podem ser importados de países vizinhos, a capacidade de geração à disposição do consumidor brasileiro
chega a 131,2 mil MW.
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Geração Hidráulica
Usina Hidrelétrica: É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia potencial
gravitacional da água.
• Usina (hidrelétrica) a fio d’água – usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal
como se apresenta no local;
• Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório
de regularização.
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Itaipu (parte
Rio Paraná 7.000 MW 14 milhões de habitantes
Brasileira)
* Cada megawatt produzido é energia suficiente para atender o consumo de duas mil pessoas.
São Luiz do
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Santo
Rio Madeira 3.150 MW 6,3 milhões de habitantes
Antônio
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* Cada megawatt produzido é energia suficiente para atender o consumo de duas mil pessoas.
Fontes: Abrage e Aneel
Geração Térmica
Com relação às usinas termelétricas, apresentam em geral, como característica básica:
A usina térmica é aquela na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais
utilizados no Brasil são:
Turbina à gás
Nuclear
Geração Eólica
A energia eólica - produzida a partir da força dos ventos - é abundante, renovável, limpa e disponível em
muitos lugares. Essa energia é gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é captada
por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida é
função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.
A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do comportamento dos ventos.
Os dados relativos a esse comportamento - que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma
região - são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados, é necessário
também analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do empreendimento. Entre
eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região.
A utilização dessa fonte para geração de eletricidade, em escala comercial, começou na década de 1970,
quando se acentuou a crise internacional de petróleo. Os EUA e alguns países da Europa se interessaram
pelo desenvolvimento de fontes alternativas para a produção de energia elétrica, buscando diminuir a
dependência do petróleo e carvão .
Quanto à aplicação desse tipo de energia no Brasil, pode-se dizer que as grandes centrais eólicas podem
ser conectadas à rede elétrica uma vez que possuem um grande potencial para atender o Sistema
Interligado Nacional (SIN). As pequenas centrais, por sua vez, são destinadas ao suprimento de eletricidade
a comunidades ou sistemas isolados, contribuindo para o processo de universalização do atendimento de
energia. Em relação ao local, a instalação pode ser feita em terra firme (on-shore) ou no mar (off-shore).
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui 248 megawatts (MW) de
capacidade instalada de energia eólica, derivados de dezesseis empreendimentos em operação. O Atlas
do Potencial Eólico Brasileiro, elaborado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), mostra um
potencial bruto de 143,5 GW, o que torna a energia eólica uma alternativa importante para a diversificação
do “mix” de geração de eletricidade no País. O maior potencial foi identificado na região litoral do Nordeste
e no Sul e Sudeste. O potencial de energia anual para o Nordeste é de cerca de 144,29 TWh/ano; para a
região Sudeste, de 54,93 TWh/ano; e, para a região Sul, de de 41,11 TWh/ano.
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Essas atividades são realizadas nas salas de comando, salas de máquinas, junto a painéis elétricos
energizados, junto a barramentos elétricos, instalações de serviço auxiliar, tais como: de aterramento,
transformadores de potencial e de corrente, banco de baterias, geradores de emergência, retificadores, etc.
Transmissão
A Transmissão de energia é o transporte de energia elétrica entre uma subestação a outra subestação. As
subestações alimentam um sistema de distribuição, que fornece energia elétrica aos consumidores.
A segurança é um aspecto fundamental para as redes de transmissão. Qualquer falta neste nível pode levar
a descontinuidade de suprimento para um grande número de consumidores.
Subestações
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente,
nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de
manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também
transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de
subestação:
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Fonte: http://remo.com.br/
Organização do SEP
Página 22
Organização do SEP
Atividades na Transmissão
Algumas atividades são desenvolvidas na transmissão de energia elétrica, como:
Na inspeção de linhas são verificados o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos,
condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são
realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.
Distribuição
Distribuição é a transferência de energia para os consumidores, a partir dos pontos onde se considera
terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia.
• Redes primárias;
• Redes secundárias;
• Ramais de serviço;
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• Transformadores de distribuição;
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• Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69kV e
inferior a 230kV;
• Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1kV e inferior
a 69kV;
• Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1kV.
O sistema de distribuição de energia elétrica no Brasil, regulado por resoluções da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), é operado por 64 concessionárias, das quais 22 se localizam na região Sudeste, 17
no Sul, 11 no Nordeste, 9 no Norte e 5 no Centro-Oeste.
De acordo com o Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico de dezembro de 2012, o Brasil conta com
mais de 72 milhões de Unidades Consumidoras (UCs) – assim são chamados os conjuntos de instalações e
equipamentos elétricos que recebem a energia em um só ponto de entrega, com medição individualizada
e correspondente a um único consumidor. Do total de UCs espalhadas pelo território nacional, 85% são
residenciais.
Momento Ciência
Atividades na Distribuição
Algumas atividades são desenvolvidas na transmissão de energia elétrica, como:
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) consolidou os direitos e deveres dos consumidores de
energia elétrica na reformulação Resolução nº. 456/2000, instituindo a nova Resolução nº. 414 em 15 de
setembro de 2010, que trata das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.
As principais mudanças da nova Resolução nº. 414/2010, que trata das Condições Gerais de Fornecimento
de Energia Elétrica são:
- Regras para disciplinar a qualidade do atendimento comercial prestado pela distribuidora, com a
padronização de todos os procedimentos e prazos. Em caso de violação dos prazos pela distribuidora
o consumidor passa a ter direito de receber umcrédito financeiro em sua fatura de energia elétrica;
- Suspensão do fornecimento só poderá ocorrer em horário comercial e só pode serfeita até 90 dias
após o vencimento da fatura em aberto, a não ser em casos de determinação judicial ou outro motivo
justificável;
A unidade consumidora de energia elétrica, dependendo da carga instalada, poderá ser enquadrada no
grupo A ou no grupo B.
Grupo A (alta tensão): é composto por unidades consumidoras que recebem energia em tensão igual ou
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superior a 2,3 kilovolts (kV) ou são atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão
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secundária, caracterizado pela tarifa binômia (aplicada ao consumo e à demanda faturável). No grupo A,
geralmente se enquadram indústrias e estabelecimentos comerciais de médio ou grande porte.
Grupo B (baixa tensão): é caracterizado por unidades consumidoras atendidas em tensão inferior a 2,3 kV,
com tarifa monômia (aplicável apenas ao consumo).
As unidades consumidoras são classificadas em classes e subclasses pela distribuidora de acordo com a
atividade nela exercida.
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CAPÍTULO 2
Organização do Trabalho
- Introdução
- Métodos de Trabalho
- Programação e Planejamento dos Serviços
- Trabalho em Equipe
- Prontuário e Cadastro das Instalações
- Comunicação no SEP
CAPÍTULO 2
Organização do Trabalho
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Índice
Introdução
A importância da organização do
trabalho
3
Métodos de Trabalho
Analisando a melhor maneira de
executar o trabalho
5
6
Programação e Planejamento dos Serviços
Prevendo o controle do Risco
Trabalho em Equipe
A importância de saber trabalhar com
seus colegas
7
Prontuário e Cadastro das Instalações
Documentando as instalações 9
Comunicação no SEP
Quem não se comunica.... 11
Organização do Trabalho
Introdução
A importância da organização do trabalho
Conforme estabelece a NR 10, subitem 10.11.7, antes de iniciar trabalhos em equipe, os membros, em
conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos
básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
1 - Avaliação prévia;
2 - Estudo;
3 - Programação e planejamento dos serviços;
4 - Trabalho em equipe;
5 - Prontuário e cadastro das instalações; No Brasil as lâmpadas incandescentes
6 - Métodos de trabalho; de 150 e 100 watts não podem ser
7 – Comunicação. fabricadas ou importadas já a algum
tempo.
Quando tratamos de segurança em instalações e serviços que
envolvam eletricidade, devemos primeiro procurar identificar, Em junho de 2014 chegou a vez da
avaliar e tratar aquilo que chamamos de risco. mais popular: a de 60 watts. As que
estão no estoque das lojas poderão
Além dos riscos de choque elétrico tem-se também os chamados ser vendidas por apenas mais um ano.
riscos adicionais.
As lâmpadas incandescentes de 25 e
Deve ser considerado também quem são os membros da equipe, 40 watts sairão de produção em 2015.
os seus responsáveis, o nível de tensão com o qual se vai interagir,
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Risco Perigo
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Na sequência, estabelece-se por meio de um plano de ações o que fazer (a etapa), como fazer (a descrição),
a justificativa da necessidade de se realizar a tarefa, o tempo previsto até a conclusão dos trabalhos, os
colaboradores envolvidos (liderança e liderados) e, finalmente, se possível, os custos envolvidos na tarefa
(mão-de-obra, material, ferramentas, aluguel de equipamentos etc.).
Para o sucesso de uma tarefa é fundamental que as operações necessárias a sua execução correspondam à
solução adotada, baseadas nas características de segurança requeridas e nos materiais utilizados, ou seja,
em um método de trabalho seguro, por este motivo sabe-se da importância da exatidão do diagnóstico
fornecido pela equipe ao operador. É justamente por esse cuidado com a confiabilidade das informações
e proposições fornecidas, que a equipe não pode agir desordenadamente.
Uma análise dos eventos revela muitos pontos que deram errado, uma
sequência de erros que contribuíram para a magnitude do desastre. O
principal erro foi:
Sistema de ordem de serviço arcaico e não seguido à risca (Falta de Confiabilidade das informações):
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O evento que iniciou a catástrofe foi a tentativa do turno da noite de ligar a bomba reserva, que
estava inoperante por estar em manutenção. O pessoal do turno da noite desconhecia que esta
bomba estava em manutenção, por não haver encontrado a ordem de serviço correspondente.
Numa instalação industrial ou no SEP, o conhecimento das ordens de serviço em andamento é crucial
para o andamento do processo produtivo e para a segurança.
Métodos de Trabalho
Analisando a melhor maneira de executar o trabalho
O método de trabalho consiste em analisar a melhor maneira de realização do trabalho com segurança,
para isso exigindo conhecimentos técnicos e habilidades do profissional.
O melhor método de trabalho é aquele que proporciona segurança sendo simples, rápido, econômico e
menos fatigante, buscando melhoras na qualidade em geral.
Quando nos propomos a fazer um estudo de métodos, há que se fazer a escolha dos problemas a estudar,
isto é, há que definir prioridades sendo que uma delas é a segurança.
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Programação e Planejamento
dos Serviços
Prevendo o controle do risco
A programação e planejamentos dos serviços são importantes para prever os principais riscos e falhas
que podem ocorrer no trabalho a ser executado, e somados a utilização das técnicas de analise de risco é
possível prevenir os possíveis acidentes que venham a ser identificados.
A NR-10 estabelece que em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de
risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Os objetivos e medidas da programação e planejamento devem ser claros e de fácil entendimento, pois
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não poderá haver dúvidas por parte dos trabalhadores sobre todo o processo bem como em suas tarefas
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a serem executadas.
O supervisor responsável pela programação e planejamento dos serviços, deve conhecer todo o processo
em que o serviço esta submetido, participando do planejamento, corrigindo irregularidades e situações
de risco e perceber as dificuldades encontradas após o fim do serviço, de modo que procure melhorar
ainda mais os procedimentos.
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Trabalho em Equipe
A importância de saber trabalhar com seus colegas
Quando nos referimos a um determinado tipo de trabalho como sendo de equipe, é necessário que
tenhamos mente que não há como conceber equipe como algo à margem do processo de trabalho.
O funcionamento das equipes pode apresentar diferenças significativas em função do tipo de trabalho
que está sendo executado, que, por sua vez, determina os conhecimentos e habilidades essenciais para
seu desenvolvimento, bem como a necessidade de uma coordenação e de um plano de trabalho.
se consideram coletivamente O trabalho em equipe, portanto, pode ser entendido como uma
responsáveis , ou como um é grupo estratégia para melhorar a efetividade do trabalho e elevar o
com funcionamento qualificado, que grau de satisfação do trabalhador.
compreende seus objetivos e está
engajado em alcança-los, de forma Nos últimos anos, o trabalho em equipe tem sido incentivado
compartilhada. com mais frequência em praticamente todas as áreas de
atividade humana. Vários autores têm destacado as vantagens
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Para uma equipe alcançar o objetivo comum de modo eficaz, cada membro deve saber suas funções,
responsabilidades e a importância de sua tarefa para a equipe, além de ter uma visão geral sobre o serviço.
• Compreender o objetivo da
atividade e o tempo estipulado
para a sua realização;
• Solicitar esclarecimentos;
• nterferir somente quando
estiver com dúvida real ou uma
nova contribuição a
• acrescentar;
• Ser objetivo;
• Auxiliar na solução de conflitos;
• Saber aproveitar as
discordâncias;
• Melhorar a capacidade de ouvir.
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Segundo a NR10 os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter
o Prontuário de Instalações Elétricas com os esquemas unifilares atualizados contendo as especificações
do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção, além disso, devem conter
no mínimo:
a) Empresas que possuem carga instalada igual ou superior a 75 kW e que não fazem parte do SEP, devem
conter:
Conforme os itens 10.2.6 e 10.2.7 da norma NR-10, um profissional formalmente indicado pela empresa
é quem deve elaborar, organizar e mantê-lo atualizado, permanecendo à disposição dos trabalhadores e
autoridades competentes.
documentos podem estar disponíveis na Intranet (rede interna de computador) ou até mesmo
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impressas em pastas para consultas, onde as mesmas deverão ser atualizadas por profissional
legalmente habilitado, sempre que houver novos procedimentos de trabalhos, esquemas elétricos,
testes de EPI ou EPC, treinamentos e plano de emergência entre outros procedimentos que influem
diretamente ou indiretamente com a segurança no trabalho.
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Comunicação no SEP
Quem não se comunica....
A Comunicação no SEP, é o processo de transmitir e receber uma mensagem com o objetivo de influenciar
o comportamento de outro.
A comunicação tem a função de informar a equipe sobre os objetivos do serviço e o papel de cada
profissional no processo.
Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades
no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros
da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.
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Por conta disso, grande parte das empresas tem direcionado seu foco
de treinamento na condução do comportamento das pessoas, dando-
lhes condições para que possam transformar o ambiente de trabalho.
Sabe aqueles códigos esquisitos que você sempre escuta seguranças, porteiros e policiais falando em seus
rádios de comunicação e fica boiando sem saber o que eles estão dizendo? Vamos desvendá-los pra você:
Trata-se do Código Q, ou Código Quebec. Ele foi criado em 1909 pelos britânicos e internacionalmente
adotado pelas forças armadas. É um conjunto de três letras que sempre começam com a letra Q. É utilizado
como uma forma de comunicação padronizada que serve para confundir e dificultar a interpretação de
pessoas mal-intencionadas que estejam ouvindo o contato entre os seus usuários pelo rádio.
QAP - Na escuta. QSB - Sinal oscilando.
QRA - Nome, pessoa QSJ – Relativo a dinheiro
QRF - Refeição QSL - Entendido, OK.
QRG – Freqüência, Canal. QSM - Repita.
QRH – Está havendo variação de freqüência QSO - Pedido de autorização p/ contato com
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CAPÍTULO 3
Aspectos Comportamentais
- Introdução
- Comportamento e Percepção do Risco
- Seu Papel
CAPÍTULO 3
Aspectos Comportamentais
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Índice
Introdução
Aspectos Comportamentais no SEP 3
Comportamento e Percepção do Risco
Sempre atento! 5
7
Seu Papel
A Segurança deve fazer parte do dia a dia
Aspectos Comportamentais
Introdução
Aspectos Comportamentais no SEP
As condições físicas dos eletricistas são realmente um fator de grande importância para o controle do risco
da função. Mas, além das condições físicas, devemos levar em consideração os aspectos comportamentais
no que tange aos fatores referentes às condições psicológicas.
dos envolvidos, em qualquer nível hierárquico — líderes e fazer amigos e dançar. Enfim, tenha
subordinados. como lazer aquilo que lhe dá prazer.
• Mantenha a sexualidade: não valorize
apenas o ato sexual. Lembre-se de que o
contato e o afeto são muito importantes.
• Tenha metas e objetivos. Planeje o seu
futuro. Participe de decisões pessoais,
familiares e sociais.
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Para isto o papel do empregador depende dos conceitos institucionais, da maneira como a empresa se
comporta diante das necessidades do empregado e das exigências governamentais, expressas na forma
de leis e normas.
Sabemos que os acidentes em muitos casos ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras
de segurança devido a:
Comportamento e Percepção
do Risco
Sempre atento!
Percepção do Risco
Os órgãos sensoriais do corpo humano são frequentemente expostos a uma série de estímulos do meio
ambiente. Não é possível, portanto, ter consciência de tudo que acontece. Além disso, cada indivíduo reage
de maneira diversa a esses acontecimentos.
Seu Papel
A segurança deve fazer parte do dia a dia
A condição principal para quando se pretende zelar pela segurança é uma atitude responsável de
cada membro da equipe. Com isso, não importa a simpatia que se nutre pelo outro, deve-se priorizar a
preservação e a valorização da vida em detrimento de possíveis divergências pessoais.
Por nenhum motivo e em tempo algum se pode negligenciar sua própria vida ou de outro, sob o risco de
se transigir nas responsabilidades individuais e coletivas, inerentes ao ambiente de trabalho, sobretudo
naqueles de elevado grau de risco.
Esta consciência, aliada ao cumprimento das normas, regulamentos e orientações, propicia fazer a
diferença nos momentos cruciais no cuidado com a vida e no sucesso da execução do trabalho.
• PRATICAR A SEGURANÇA!
• IDENTIFICAR OS POSSÍVEIS RISCOS E ELIMINÁ-LOS!
• INSPECIONAR DIARIAMENTE SUAS FERRAMENTAS!
• RESPEITAR OS RISCOS!
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• RESPEITAR AS LEIS!
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• RESPEITAR A VIDA!
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O estresse;
Seus interesses pessoais;
A satisfação no trabalho;
A vida fora do trabalho;
Suas ambições e satisfação no trabalho;
Suas atitudes;
A capacitação;
A idade e condições físicas;
Suas ações;
A motivação no trabalho;
A experiência;
O conhecimento;
A percepção.
Não há um único caminho que nos possa levar aos aspectos comportamentais com segurança. No
entanto alguns procedimentos auxiliam neste sentido que são:
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CAPÍTULO 4
Condições Impeditivas para
Serviços
- Introdução
- Condições da Instalação e Meio Ambiente
- Condições de Trabalho e Humanas
- Direito de Recusa
CAPÍTULO 4
8
Condições de Trabalho e Humanas
Ferramentas, EPIs e seus Colegas
10
Direito de Recusa
Faça valer seu direito em prol da segurança
Condições Impeditivas para Serviços
Introdução
Condições Impeditivas para Serviços no SEP
Condições impeditivas são aquelas que se configuram como sendo inseguras e que, potencialmente,
apresentam risco, capaz de gerar um acidente muitas vezes causador de lesões graves e até mesmo o
óbito da vítima, pois não podem ser sanadas pelos EPIs ou EPCs.
- 10.6.3. “Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos
de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo”. (MTE,
2004, p. 4)
- 10.14.1. “Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa,
sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis”. (MTE, 2004, p. 7).
• Condições diretas: são todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional
diretamente. Exemplo: Equipamentos, ferramentas e procedimentos inadequados para o
serviço.
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• Condições indiretas: são as situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional
indiretamente. Exemplo: Condições climáticas, Iluminação e perigo de desmoronamento.
Condições da Instalação e
Meio Ambiente
Seu local de trabalho
As condições da instalação e ambientais podem impedir a realização de um serviço com segurança. Vamos
conhecer alguns aspectos impeditivos:
Distância de segurança
A distância de segurança é aquela que deve ser suficiente para evitar que pessoas circulando nas
proximidades de partes ativas possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por
intermédio de objetos que elas manipulem ou que transportem.
SEMPRE EM DOIS
Iluminação Inadequada
Posição de Trabalho
CONT
ROLA
NDO
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A FER
A
Os Ventos fortes provocam um grande aumento nos esforços mecânicos envolvidos, podendo até fazer
com que sejam ultrapassadas as capacidades de trabalho para as quais os bastões e ferramentas foram
projetados.
Poluição
Chuva e Umidade
Além de reduzir a rigidez dielétrica dos bastões e de todas as ferramentas e EPIs utilizados na tarefa também
oferecem riscos pessoais, dificultando todos os serviços.
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Alta pressão atmosférica (aproxima as moléculas da mistura do ar e o torna com rigidez dielétrica baixa);
ionização do ar (aumento do número de elétrons livres no ar nas imediações de equipamentos energizados
que criem campo eletromagnético muito intenso, gerando por vezes o conhecido “efeito corona”); também
são fatores que afetam diretamente as condições do isolamento dos equipamentos, ferramentas e EPIs
quaisquer outras condições ambientais que configure a presença de qualquer um dos riscos adicionais
mencionados na NR-10, em seu subitem 10.4.2.
Curiosidade
As Tempestades de Mudaram a História
Fenômenos climáticos já exerceram papel decisivo em momentos importantes da História. Abaixo, segue
uma lista de alguns desastres que alteraram o curso dos acontecimentos.
Houve um dia em que os mongóis dominaram a maior parte do mundo então conhecido. Em seu auge,
o império mongol tinha um quarto da população da Terra sob seu controle. No entanto, dois desastres
naturais os impediram de anexar o Japão aos seus domínios. Na primeira invasão, em 1274, tufões fortíssimos
causaram inúmeras baixas no exército mongol. Na segunda ocasião, em 1281, dois navios afundaram por
conta de uma tempestade que durou dois dias. Os japoneses consideraram a vitória como obra de Raijin, o
deus dos ventos na mitologia nipônica.
Em 1588, a Invencível Armada espanhola rumou ao Canal da Mancha para atacar a Grã-Bretanha. No entanto,
uma série de tempestades obrigou os invasores a recuar até Lisboa. Dois meses depois, nova tentativa. Os
ingleses, porém, liderados por Lord Charles Howard e Sir Francis Drake, conseguiram organizar suas forças e
defender seu território. Derrotada, a Marinha espanhola iniciou sua viagem de volta. No caminho, atingidas
por um forte ciclone na Baía de Biscay, as embarcações se chocaram contra as pedras. As baixas causadas
pelo desastre foram maiores do que as sofridas em batalha contra os britânicos.
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No século XVIII, a nobreza francesa sustentava seus luxos enquanto a França passava por graves problemas
financeiros e sociais. A mudança nas condições climáticas, causada por erupções vulcânicas na Islândia,
prejudicou as colheitas a partir de 1785. O preço dos grãos foram às alturas após um “dilúvio” destruir
plantações ao redor de Paris, em maio de 1788. A condição de vida das classes mais baixas piorou ainda mais.
Dez meses depois, estouraria a Revolução que marcaria para sempre a História.
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O ciclone Bhola não foi um dos mais fortes a atingir a India, mas causou meio milhão de mortes após destruir
plantações e bairros inteiros no vizinho Bangladesh, então uma província já em relação tensa com o Paquistão.
O governo paquistanês, no entanto, tratou a questão com tamanho descaso que protestos populares, em
1971, desembocaram em sangrentos noves meses de guerra civil. Após o fim do conflito, o Bangladesh se
tornou independente do Paquistão.
Condições de Trabalho e
Humanas
Ferramentas, EPIs e seus Colegas
Ferrramentas
Não há como justificar a insistência em concluir ou mesmo iniciar um serviço sem que a(s) ferramenta(s)
esteja(m) em condição(ões) adequada(s) para o uso, principalmente no tocante à rigidez dielétrica de sua
isolação. De igual modo é necessário atuar sempre com ferramentas homologadas quanto à sua rigidez
dielétrica, devidamente atestada em relatório periódico, conforme a NR 10 determina em seu subitem
10.7.8.
Acessórios
EPCs e EPIs
É muito importante que a avaliação da saúde física e mental dos trabalhadores a serem autorizados a
serviços com eletricidade seja realizada por médico do trabalho, obedecendo a preceitos éticos estipulados
por “protocolo específico”, dentro do qual devem ser consideradas mutuamente as condições efetivas de
desempenho das tarefas laborativas no meio ambiente e a natureza do trabalho a ser desenvolvido.
Pelo fato de trabalhar com grandezas de risco não palpáveis — campos elétricos e magnéticos, tensão
e corrente elétrica e condições posturais diversas, além dos riscos ambientais agravantes, trabalhos em
altura, radiação solar, ruído, calor etc. —, cabe ao profissional médico dedicar especial atenção para avaliar
a aptidão física e mental dos trabalhadores envolvidos em atividades com eletricidade.
No setor elétrico, a diversidade de postos de trabalho (linhas aéreas, subestações, estruturas, galerias, valas,
centros de controle), com riscos específicos, devendo ser considerada não somente no exame físico de cada
trabalhador, como na requisição dos exames complementares em consonância com o preconizado pela
legislação vigente.
A NR-10 estabelece que os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos
a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a
NR 7 e registrado em seu prontuário médico.
O uso de medicamentos pode ser impeditivo no desenvolvimento de algumas atividades como, por
exemplo, trabalho em altura, linha viva, trabalhos que exijam concentração, dirigir etc.
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Direito de Recusa
Faça valer seu direito em prol da segurança
Qualquer paralisação por qualquer que seja o motivo, deve ser acompanhada e precedida de um relatório
formal que tenha condições de documentar a condição impeditiva para ciência da liderança e que servirá
de lastro para a tomada de providências.
Isso implica treinar os empregados convenientemente para que saibam interpretar cada tipo de situação
e, com base na Análise Preliminar de Risco (APR), verificar detalhadamente os quatro componentes
(indivíduo, material, meio ambiente e tarefa) para, se realmente necessário, usar o direito de recusa,
conforme o item 10.14.1 da NR 10.
Os trabalhadores tem o direito de recusa na execução de determinada tarefa, caso encontrem uma situação
de risco que não consigam eliminar ou controlar, conforme o item 10.14.1 da NR-10. Na ocorrência destas
situações deve-se comunicar o superior hierárquico do trabalhador de forma imediata.
“10.14.1. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.”
DIREITO DE RECUSA - NR 10
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CAPÍTULO 5
Riscos Típicos no SEP
- Introdução
- Proximidade e contato com partes energizadas
- Indução
- Descargas Atmosféricas
- Eletricidade Estática
- Campos Eletromagnéticos
- Comunicação e Identificação
- Trabalhos em Altura, Máquinas e Equipamentos
- Áreas Classificadas
CAPÍTULO 5
9
Indução
Linhas desligadas oferecem perigo?
11
Descargas Atmosféricas
O perigo dos raios
17
Eletricidade Estatica
O risco de ignição de áreas explosivas
19
Campos Eletromagnéticos
Riscos e efeitos sob o corpo
25
Comunicação e Identificação
Evitando erros
29
Trabalhos em Altura, Máquinas e Equip.
O perigo dos raios
40
Áreas Classificadas
O risco de explosão
Riscos Típicos no SEP
Introdução
Riscos Típicos no SEP e Prevenção
As orientações que compõem este módulo (Riscos Típicos no Sistema Elétrico de Potência e em suas
proximidades) destinam-se a atender todos os empregados que intervenham em instalações elétricas
energizadas com alta tensão e que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco, conforme subitem 10.7.1. da NR 10.
Nesse capítulo, serão abordados os riscos típicos, de acordo com as características específicas das
instalações nas quais os empregados em geral estão inseridos.
No sistema elétrico de potência os riscos são muito elevados, visto que o contato com partes energizadas
possivelmente ocasionará a morte do trabalhador, além de eventualmente o trabalhador ficar mais
exposto aos riscos adicionais, visto que muitos dos serviços são feitos em ambiente externo, onde há
maior risco em relação a condições atmosféricas. A altura é outro risco adicional muito comum, pois
muitos serviços também são realizados em torres ou postes elétricos.
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Você que que atua com energia elétrica realmente mantém distância segura a fim de não se envolver em
acidentes ou sinistros de grande monta?
Justamente, tentando responder essa questão é que se procurará lançar luz sobre alguns aspectos
importantes.
Inicialmente, distância segura é aquela que permite ao empregado o desenvolvimento de seu trabalho
com o risco elétrico neutralizado, isto é, eliminado. Risco controlado ou minimizado não é risco eliminado.
Este conceito aplica-se, sobretudo, no uso de equipamento ou instalação elétrica em situação de risco e em
todas aquelas que o contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar incapacitação,
invalidez permanente ou morte.
Distância segura, portanto, é aquela que garante ao empregado a exposição ao risco ou aos seus efeitos,
evitando, contudo, lesão de qualquer nível de gravidade, invalidez permanente ou morte, desde que a
condição de trabalho promova, em outros quesitos, a mesma segurança que a assegurada em termos
elétricos.
Além disso é importe ressaltar a definição de zona de risco e de zona controlada como forma eficaz de se
iniciar a compreensão sobre o processo de eliminação de riscos.
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Distância de segurança
A distância de segurança é aquela que deve ser suficiente para evitar que pessoas circulando nas
proximidades de partes ativas possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por
intermédio de objetos que elas manipulem ou que transportem.
Zona de Risco é “entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho”.
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Zona Controlada é “entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados”.
Apesar de as duas definições serem muito parecidas, não são iguais. Tais zonas são concêntricas, mas
apresentam dimensões diferentes, sendo que a zona controlada contém a zona de risco.
Pela tabela (transcrita acima) do Anexo I da NR 10, tem-se, por exemplo, que, para tensões de 13.200 Volts,
no ponto energizado, a distância para a qual já se torna necessária a adoção de técnicas e instrumento
apropriado por parte de profissionais autorizados é a partir de 38 centímetros de distância radial em relação
ao ponto energizado. A partir de 0,38m, a adoção de técnicas e o uso de instrumentos apropriados não são
mais necessários, porém só é permitido o ingresso de profissionais autorizados até 1,38 metro. Além dessa
distância, o acesso é irrestrito.
Tendo a empresa alguma norma interna e esta contenha distâncias mais restritivas que a apresentada pela
norma NR10, deverá ser aplicada a norma da empresa.
Por vezes, as normas deixam vários pontos em aberto, até gerando certa confusão de conceitos.
Este é o caso da NR-10, com relação as distâncias das famosas zona de risco, controlada e livre.
Porém a NR-10 traz em seu anexo II, informações somente sobre a questão
da condutibilidade, ou seja, definindo zonas de uso obrigatório de EPI
isolante de acordo com o nível de tensão.
(existem registros de níveis de ruído acima de 120dB), emitir raios ultravioletas e infravermelhos prejudiciais
à visão e liberar gases tóxicos como resultado da combustão de materiais internos ao painel, ou ainda
danos físicos nas instalações, podendo causar lesões severas a distância de até 3 metros do ponto de falha
dos equipamentos, sendo essa distância variável conforme características construtivas das instalações
elétricas.
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Fonte:
Davis et al. (2003, p.3)
Fonte:
Davis et al. (2003, p.2)
Verifica-se na prática que, em muitos locais, os raios delimitados pela IEEE1584 e NFPA70E, e relativos ao
risco de arco elétrico, excede, e em muito, a zona chamada controlada pela NR-10, ou seja, em muitos casos
um profissional na zona livre (NR-10), está sujeito ao risco de arco elétrico.
Fronteira Segura: 1,2m! Zona controlada: 0,7m! Fronteira Segura: 1,9m; Zona controlada: 0,7m!
Contudo, o risco elétrico não se limita somente ao choque elétrico, mas também à emissão de energia
durante arcos elétricos, já que é obrigatório contemplar a questão da inflamabilidade das roupas. Logo,
seria correto chamar de Zona livre uma área que está livre somente do risco de choque elétrico? E o risco
de arco elétrico?
Verifica-se na prática que, em muitos locais, os raios delimitados pela IEEE1584 e NFPA70E, e relativos ao
risco de arco elétrico, excede, e em muito, a zona chamada controlada pela NR-10, ou seja, em muitos casos
um profissional na zona livre (NR-10), está sujeito ao risco de arco elétrico.
Os conceitos de limites que constam na NR-10 Anexo 1 são relativos somente ao nível de tensão e ao risco
de contato acidental com partes energizadas.
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A norma NFPA70E-2005 determina uma série de limites relativos à segurança elétrica quando o trabalho
envolve equipamentos energizados. Somente pessoas autorizadas e qualificadas podem adentrar nesses
limites e somente com a utilização de roupa adequada. Os quatro limites determinados pela NFPA70E-2005
são:
O limite de proteção ao arco elétrico é a distância a partir da fonte de energia (área energizada exposta)
até uma superfície onde existe o potencial de receber 1,2 cal/cm² de energia térmica. Uma exposição de
1,2 cal/cm² normalmente resulta em uma queimadura de segundo grau curável. Dentro deste limite, os
trabalhadores são obrigados a utilizar uma roupa de proteção com característica de resistência ao fogo
(flame resistance).
A pele humana em condições normais tem temperatura de 34ºC, enquanto o sangue é de 36,5ºC. Em
condições adversas, a suportabilidade da pele à temperatura é:
60
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Intervalo de Idade (Anos)
20-29,9 30-39,9 40-49,9 50-59,9
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Os danos causados pelos arcos elétricos costumam ser muito severos. De acordo com estatísticas da
American Burn Association, a probabilidade de sobrevivência diminui com o aumento da idade da vítima.
O tratamento de uma vítima de acidente envolvendo arco elétrico requer anos de recuperação da pele
e reabilitação. A vítima pode ficar inabilitada ao trabalho ou não reaver a mesma qualidade de vida que
possuía antes do acidente.
Indução
Linhas desligadas oferecem perigo?
Indução mata?
Uma linha desligada paralela a uma energizada, sem aterramento tem tensão?
E uma linha desligada paralela a uma energizada, com aterramento tem tensão?
Esse fenômeno pode ser particularmente importante quando Caso o circuito elétrico esteja fechado,
há diferentes circuitos próximos uns dos outros, uma vez que a esta força eletromotriz induzida fará
passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo circular uma corrente elétrica induzida.
eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica Michael Faraday enunciou a lei que rege
em condutores próximos. este fenômeno, chamado de Indução
Eletromagnética e que relaciona a
Portanto, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um tensão elétrica induzida (fem) devida
circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito à variação do fluxo magnético num
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Por isso é fundamental, além de desligar o circuito sob intervenção, certificar através de equipamentos
apropriados (voltímetros ou detectores de tensão) se o circuito está efetivamente sem tensão, pois
a corrente alternada passando por um condutor produzirá um campo eletromagnético variável, e se
existirem nas suas imediações outros condutores desenergizados, neles será induzida uma tensão elétrica.
Desse modo teremos dois riscos relacionados às tensões induzidas por campos
eletromagnéticos:
• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados desenergizados, mas sob tensão induzida;
1. Detector de tensão;
2. Sistemas fixos de aterramento;
3. Sistemas temporários de aterramento;
4. Equipamentos eletroeletrônicos imunes à perturbação eletromagnética.
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Descargas Atmosféricas
O perigo dos raios
Uma Descarga Atmosférica (raio) é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na atmosfera,
entre regiões eletricamente carregadas. Tipicamente vem acompanhada pelo relâmpago, uma intensa
emissão de radiação eletromagnética, e pelo trovão, além de outros fenômenos associados. Normalmente
situam-se no interior ou entre as nuvens, mas é frequente a ocorrência de descargas diretamente sobre
o solo, que transferem elétrons da nuvem para a terra, embora o inverso também aconteça. A maior
parte ocorre zona tropical do planeta e principalmente sobre as terras emersas, associados a sistemas
convectivos, os quais, quando é intensa a atividade elétrica, caracterizam as trovoadas.
Estas descargas elétricas possivelmente tiveram papel fundamental no surgimento da vida, além de
auxiliar na sua manutenção. Na história humana, foi possivelmente a primeira fonte de fogo, fundamental
no processo da evolução. Desta forma, os raios despertaram fascínio, sendo incorporado em inúmeras
lendas e mitos representando o poder dos deuses. Pesquisas científicas posteriores revelaram sua natureza
elétrica e, desde então, as descargas têm sido alvo constante de monitoramento, por sua associação com
sistemas de tempestades.
Entretanto, os raios também oferecem perigo, em virtude da grande magnitude de cargas elétricas
envolvidas. Por esta razão, edifícios, redes de transmissão de energia e demais componentes de
infraestrutura necessitam de sistemas de proteção, sendo o mais comum o para-raios. Mesmo assim, as
descargas deixam milhares de mortos e feridos por todo o mundo, mesmo existindo medidas de proteção
relativamente simples que poderiam evitar fatalidades.
As descargas atmosféricas quando atingem a rede de distribuição, ou mesmo nas proximidades, provocam
surtos de tensão (sobre tensão) que viajam pela rede (condutores) e atingem os equipamentos instalados
no seu percurso.
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Uma descarga atmosférica, ao atingir diretamente uma linha/rede ou um ponto próximo a ela, é suficiente
para induzir uma corrente que formará duas ondas de impulso em sentidos opostos e cada qual com a
metade da intensidade da corrente, de frequência alta e a amplitude baixa.
Estas ondas são denominadas de ondas viajantes. Elas viajam pelos condutores da linha, submetendo o
seu isolamento a esforços elevados, sendo amortecidas, refletidas, repartidas etc., durante o seu percurso.
Os valores de pico destas ondas são limitados pelos níveis de isolamento básico da linha/rede para
impulso atmosférico (NBI), pois valores acima destes causarão descargas desruptivas (perfuração) nos
isoladores e pára-raios.
Tempestades não podem ser prevenidas - mas prejuízos causado por tempestades
podem.
A causa mais frequente da queima de equipamentos eletrônicos – como
computadores, TVs e aparelhos de fax, por exemplo – é a sobretensão causada por
descargas atmosféricas ou manobras de circuito. Contudo, estes problemas estão
com os dias contados. Os avanços da tecnologia já permitem a implementação de
uma proteção eficaz contra estes efeitos.
Instalados nos quadros de luz, os Dispositivos de proteção contra surtos (DPS), são
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Tipos de Raios
A incidência de raios positivos, que têm descargas mais longas e perigosas, é maior no sudeste do que
em outras regiões do país.
Ocorre quando a tensão, rica em corrente, caminha pelo condutor sem diferença de potencial entre as
fases, ou fase e neutro, formando um único campo elétrico. Tal caso é pouco freqüente na rede elétrica,
pois se o equipamento eletro-eletrônico alimentado nesta rede não estiver aterrado, não será atrativo
para a descarga atmosférica. O próprio transformador e o quadro de distribuição são mais atrativos para
esse tipo de descarga, por estarem aterrados. Caso o equipamento eletroeletrônico esteja aterrado, a
descarga passará pelo equipamento, danificando-o. Na rede telefônica e nas antenas, 90% das descargas
atmosféricas ocorrem de forma transversal, pois não há diferença de potencial entre os seus pólos, mas há
o atrativo no equipamento eletro-eletrônico acoplado à rede elétrica, servindo como elemento condutor
e consequentemente danificado.
Representa 98% dos casos em que a rede elétrica é atingida e consiste em a descarga se propagar apenas
por uma das fases (ou neutro). Seu atrativo é a outra fase (ou neutro), pois haverá entre elas uma grande
diferença de potencial, sendo a interligação feita através do equipamento eletro-eletrônico conectado à
rede elétrica.
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Cuidados
Instalar protetor contra surtos (DPS) de tensão na rede pode ser uma boa opção para evitar danos, pois
a sobre tensão de origem de descarga atmosférica pode chegar até o chuveiro elétrico e descarregar
no corpo molhado da pessoa que estiver tomando banho. Além disso, durante uma tempestade com
descargas atmosféricas, recomenda-se:
• Não usar aparelhos de som, TV, DVD, vídeo, computador, antena parabólica etc.;
• Desconectar os cabos de ligação da tomada;
• Usar telefone sem fio, separado da base;
• Não praticar natação, pois, ao nadar em piscinas descobertas, mar, ou rio, a cabeça do banhista
fica acima do nível da água, criando um caminho que facilita a descarga do raio. São comuns os
casos descarga de raios sobre embarcações e banhistas;
• Não jogar futebol debaixo de tempestade. Existe registro de acidentes, inclusive óbitos ocorridos
durante tempestades.
a) Quando houver risco de ocorrência de chuva antes do prazo previsto para término dos serviços;
b) Se durante a execução dos serviços, ocorrer mudança repentina das condições meteorológicas,
como chuvas ou chuviscos, os trabalhos devem ser interrompidos imediatamente;
Toda atividade de linha viva deverá ser realizada com umidade relativa do ar igual ou inferior a 70% e sob
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Não há dados confiáveis em relação à quantidade de fatalidades que ocorrem em todo o mundo, uma
vez que muitos países não contabilizam este tipo de acidente. Contudo, a zona de risco encontra-se entre
os trópicos, onde vivem cerca de quatro bilhões de pessoas.No Brasil morreram 81 pessoas atingidas
por descargas elétricas em 2011, sendo que um quarto delas estavam na região Norte. Segundo os
pesquisadores do INPE, o número de mortes está diretamente relacionado com falta de informação. Na
Região Sudeste, por exemplo, o número de mortes tem diminuído, mesmo com o aumento da incidência
de raios. No país, a maioria das pessoas atingidas estavam no campo realizando atividades agropecuárias
e utilizando objetos metálicos, como enxadas e facões. A segunda causa principal foi a permanência
próximo de veículos e a utilização de moto ou bicicleta durante uma tempestade.
Existe uma variedade de formas através da quais os raios provocam ferimentos em pessoas, como a
descarga direta, a ocorrência de descargas guia através do corpo, a corrente provocada por uma descarga
próxima, o contato com um objeto condutor atingido pelo raio ou mesmo ferimentos provocados pela
explosão ou incêndios iniciados pela descarga. Sintomas brandos de pessoas atingidas pela corrente
elétrica incluem confusão mental, surdez e cegueira temporárias e dores musculares, mas as recuperação
geralmente é completa. Em casos moderados, ocorrem ainda desordem metal, deficiências motoras,
queimaduras de primeiro e segundo grau. A recuperação é possível, mas há sequelas como confusão
cerebral, dificuldades psicomotoras e dores crônicas. Por fim, os danos severos das descargas elétricas
levam a paradas cardiorrespiratórias, danos cerebrais, queimaduras graves e surdez permanente, dentre
outros. O paciente apresenta, na maioria das vezes, sequelas irreversíveis que afetam principalmente o
sistema nervoso. Em média uma em cada cinco pessoas morre devido à descarga elétrica.
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Eletricidade Estática
O risco de ignição de áreas explosivas Momento História
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tales_de_Mileto
Estas descargas de eletricidade estática são causas comuns de ignição de ambientes com atmosferas
explosivas. Na aviação, por exemplo, a eletricidade estática é fator relevante à segurança das aeronaves.
Um avião após aterrissar necessita ser descarregado estaticamente, pois a tensão desenvolvida pode
facilmente ultrapassar 250.000 V.
Nos automóveis também ocorre a eletrização quando estes são submetidos a grandes velocidades no ar
seco, podendo seus ocupantes ao sair do veículo tomarem uma descarga elétrica.
Acidente de Alcântara
Às 13h30 de 22 de agosto de 2003, uma enorme explosão destruiu
o foguete brasileiro VLS-1 V03 em sua plataforma de lançamento
no Centro de Lançamento de Alcântara durante os preparativos
para o lançamento, matando 21 técnicos civis.
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Campos Eletromagnéticos
Riscos e efeitos sob o corpo
Campos elétricos e magnéticos existem sempre que há fluxo de corrente elétrica – em linhas de transmissão,
distribuição, cabos, fiação residencial e equipamentos elétricos.
Campos Elétricos originam-se de cargas elétricas, são medidos em volts por metro (V/m) e são facilmente
blindados por materiais comuns tais como madeira e metal.
Campos Magnéticos são gerados pela movimentação de cargas elétricas (corrente), são expressos em Tesla
(T), ou mais frequentemente em militesla (mT) ou microtesla (uT). Em alguns países uma outra unidade
chamada Gauss (G) é frequentemente usada (10.000 G = 1 T). Estes campos não são blindados pela maioria
dos materiais comuns, e os atravessam facilmente. Ambos os tipos de campo tem maior intensidade na
proximidade da fonte e diminuem com a distância.
Enquanto se preparava para uma palestra na
tarde de 21 de Abril de 1820, Orsted desenvolveu
uma experiência que forneceu evidências que
o surpreenderam. Enquanto preparava os seus
materiais, reparou que a agulha de uma bússola
defletia do norte magnético quando a corrente
elétrica da bateria que estava a usar era ligada
e desligada. Esta deflexão convenceu-o que os
campos magnéticos radiam a partir de todos
os lados de um fio carregando uma corrente
elétrica, tal como ocorre com a luz e o calor, e
Campo Magnético que isso confirmava uma relação direta entre Hans Christian Orsted
gerado por uma corrente Fonte:
elétrica
eletricidade e magnetismo. Brian, R.M. & Cohen, R.S. (2007). Hans
Christian Ørsted and the Romantic
Legacy in Science, Boston Studies in
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O uso da eletricidade tornou-se parte integral de nosso cotidiano. Sempre que há um fluxo de eletricidade,
campos elétricos e magnéticos são criados nas proximidades dos condutores e equipamentos elétricos.
Desde o final dos anos setenta foram levantados questionamentos se a exposição a campos elétricos e
magnéticos (EMF na sigla em inglês), de frequência extremamente baixa (ELF na sigla em inglês), produzem
consequências adversas para a saúde. A partir daí muito se pesquisou, resolvendo com sucesso importantes
questões e estreitando o foco para pesquisas futuras.
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Os trabalhadores expostos a essas condições, que possuam em seu corpo próteses metálicas (pinos, encaixes,
articulações), devem dispensar especial atenção à sua saúde promovendo “check ups” periódicos, uma
vez que a radiação promove aquecimento intenso nos elementos metálicos podendo provocar necroses
ósseas, assim como aos trabalhadores portadores de aparelhos e equipamentos eletrônicos (marca-passo,
auditivos, dosadores de insulina, etc), pois a radiação interfere nos circuitos elétricos e poderão criar
disfunções e mau funcionamento dos mesmos.
Portanto, para as instalações com tensão igual ou superior a 138 kV, de geração, transmissão e distribuição,
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tornou-se obrigatório encaminhar à ANEEL, um relatório com as medições dos campos elétricos e
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O eletromagnetismo
No estudo da Física, o eletromagnetismo é o nome da teoria unificada desenvolvida por James Maxwell
para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo
eletromagnético.
O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente
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elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs.
A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução
eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de tensão).
Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa
interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade
chamada campo eletromagnético.
Campos Elétricos
O Campo Elétrico pode ser definido como um campo de linhas de força invisíveis, existente nas vizinhanças
de condutores energizados, que provoca o efeito denominado tensão induzida.
Para melhor entender este efeito, basta considerar uma pessoa e/ou uma peça metálica colocados num
campo elétrico, se estiverem isolados do solo, ficarão carregados de energia, devido à tensão induzida.
Assim que a pessoa ou a peça tocarem algum ponto aterrado, a energia será descarregada para a terra
(veremos novamente essa definição em trabalho sob tensão).
Com o desenvolvimento da eletricidade como ciência, a física moderna abandonou o conceito newtoniano
de força como causa dos fenômenos e introduziu a noção de campo. A liberação das partículas passou a
ser associada às diferenças de níveis energéticos e não à ação direta de força.
Assim, define-se campo elétrico como uma alteração introduzida no espaço pela presença de um corpo
com carga elétrica, de modo que qualquer outra carga de prova localizada ao redor indicará sua presença.
Por meio de curvas imaginárias, conhecidas pelo nome de linhas de campo, visualiza-se a direção da força
gerada pelo corpo carregado.
As características do campo elétrico são determinadas pela distribuição de energias ao longo do espaço
afetado. Se a carga de origem do campo for positiva, uma carga negativa introduzida nela se moverá,
espontaneamente, pela aparição de uma atração eletrostática.
Pode-se imaginar o campo como um armazém de
energia causadora de possíveis movimentos.
A intensidade do campo elétrico é definida como a força que esse campo exerce sobre uma carga contida
nele. Dessa forma, se a carga de origem for positiva, as linhas de força vão repelir a carga de prova, e
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ocorrerá o contrário se a carga de origem for negativa. Diz-se, portanto, que as cargas positivas são
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Os elétrons giram em torno do núcleo dos átomos, mas também em torno de si mesmos (translação), isto
é semelhante ao que ocorre com os planetas e o Sol. Há diversas camadas de elétrons, e em cada uma, os
elétrons se distribuem em orbitais, regiões onde executam a rotação, distribuídos aos pares.
Ao rodarem em seu próprio eixo, os elétrons da camada mais externa produzem um campo magnético
mínimo, mas dentro do orbital, o outro elétron do par gira também, em sentido oposto, cancelando este
campo, na maioria dos materiais.
Porém nos materiais imantados (ferromagnéticos) há regiões, chamadas domínios, onde alguns dos pares
de elétrons giram no mesmo sentido, e um campo magnético resultante da soma de todos os pares e
domínios é exercido em volta do material: são os imãs.
A palavra campo significa, na Física, uma tendência de influenciar corpos ou partículas, no espaço que
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rodeia uma fonte. Ex.: O campo gravitacional próximo à superfície de um planeta, o qual atrai corpos,
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Assim, o campo magnético é a tendência de atrair partículas carregadas, elétrons e prótons, e corpos
metálicos magnetizáveis (materiais ferromagnéticos, como o ferro, o cobalto, o níquel e ligas como o
alnico).
O campo pode ser produzido por imãs e eletroímãs, que
aproveitam o efeito magnético da corrente elétrica.
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Existem duas formas básicas de criação de um campo magnético. A primeira tem a ver com a descoberta
do fenômeno; trata-se do campo de um imã permanente. A segunda forma tem a ver com o campo criado
por uma carga em movimento; trata-se do campo criado por uma corrente elétrica.
Efeitos no Corpo
Campos elétricos de baixas frequências influenciam na distribuição de cargas elétricas na superfície dos
tecidos condutores e causam um fluxo de corrente elétrica no corpo.
Campos magnéticos de baixas frequências induzem correntes circulantes dentro do corpo humano.
A intensidade dessas correntes induzidas depende da intensidade do campo magnético externo e do
comprimento do percurso através do qual a corrente flui. Quando suficientemente intensas essas correntes
podem causar o estímulo de nervos e músculos.
Os níveis de RF aos quais as pessoas estão normalmente expostas em nosso ambiente são muito inferiores
aos necessários para a produção de um aquecimento significativo.
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Em 1979 foi publicado o primeiro estudo que pretendeu apontar uma associação entre doenças e a
proximidade de casas às linhas de transmissão de energia elétrica. A partir desse estudo, que apresentou
fracas evidências e resultados pouco significativos, a comunidade científica internacional iniciou uma
cruzada para tentar comprovar essa tese, não alcançando nenhuma conclusão até o momento.
Os limites recomendados pelo ICNIRP e adotados pela OMS para a população em geral guardam um fator
de segurança de 50 vezes menor do que os considerados toleráveis pelo organismo humano. Esses limites
estão apresentados na tabela abaixo:
As conclusões das pesquisas científicas existentes até o momento são insuficientes para que se adote
limites de exposição de campos elétricos e magnéticos inferiores aos recomendados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), que já são bastante conservadores. Os níveis de emissão das instalações da
Eletropaulo são muito inferiores aos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (em média, 4 a 8
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vezes menor).
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Comunicação e Identificação
Evitando erros
Toda organização está inserida num mercado altamente competitivo. Com a globalização e a disseminação
de novas tecnologias. A Comunicação Interna tem uma função importante, no sentido de fazer circular
as informações novas, promover o debate e a interação entre os vários segmentos da organização e,
sobretudo, capacitar os funcionários para os novos desafios. A comunicação interna deixa de ser uma área
periférica e alia-se aos demais setores, tornando-se assim uma ferramenta imprescindível para a obtenção
de resultados. Por isso, o processo de comunicação interna precisa ser valorizado e os canais que ele dispõe
(jornais, boletins, intranet, murais etc.) disponibilizados de forma eficaz e atrativa para que realmente
cumpram sua missão de integrar todo o quadro funcional de uma organização.
Comunicar é mais que informar, é atrair, é envolver. E neste processo, todos os empregados possuem seu
valor e atuam de forma a tornar uma organização bem informada ou não. Enfim, uma boa comunicação
interna depende de todos nós.
Comunicação Eficiente
Para a obtenção de uma boa e eficiente comunicação, devem ser observados vários aspectos no perfil
e na habilitação dos recursos humanos, além de sua disposição em regras ou instruções, tais como:
terminologia padrão; fraseologia; identificação; procedimentos de identificação, transmissão, repetição,
confirmação, fonética, audição, dicção, impostação de voz, organização e verbalização do pensamento.
Na busca de uma comunicação eficiente, toda empresa deve ter padrões de comunicação.
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Para evitar falhas da comunicação nas áreas técnicas, deve ser estabelecido um rol de etapas e
procedimentos que pretendem garantir o máximo de eficiência, como exemplo temos:
Conforme citado anteriormente, toda empresa deve possuir um padrão para a sinalização e identificação
no SEP.
A correta identificação dos equipamentos do SEP é essencial para evitar enganos, acidentes do trabalho,
danos materiais e erros de manobra.
Como exemplo, na Distribuição de energia ou painéis devem ser utilizadas placas de “Não opere este
equipamento” por ocasião de manobras nas redes de distribuição ou painéis. Esta prática visa inibir
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NR10 – Item 10.7.9: Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que
permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro
de operação durante a realização do serviço.
No caso, destina-se ao transito de informações entre equipes de trabalho e ou responsável pelo controle
da instalação elétrica energizada em AT, ou do SEP, objeto do serviço.
O equipamento de comunicação pode ser de qualquer tipo, porém deve permitir a comunicação
permanente entre os usuários em qualquer local ou distância e ser utilizado estritamente para os serviços
em execução. Devem, também, receber manutenção rotineira a fim de assegurar-lhe boa qualidade e
confiabilidade durante o uso.
Deve ter procedimento de uso e funcionamento, sendo os usuários treinados quanto aos procedimentos,
à legislação e conduta ética operacional no sistema de comunicação. O registro das comunicações é uma
medida recomendável.
É importante lembrar que a legislação do transito proíbe que o condutor de veículo fale em equipamento
de comunicação enquanto dirige.
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NR10 – Item 10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com
identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico
padronizado.de operação durante a realização do serviço.
Os equipamentos e dispositivos desativados ou, bloqueados, deverão ser sinalizados com a identificação
da condição de desativação, devendo esse procedimento estar padronizado.
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NR10 – Item 10.10.1: Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto
na NR-26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a
seguir:
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de
movimentação de cargas;
f ) sinalização de impedimento de energização;
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
A Norma exige a adoção de sinalização adequada de segurança nos serviços e nas instalações elétricas.
Foi ética ao remeter a responsabilidade de especificação quanto aos detalhamentos (simbologia; cores,
qualidade; universalidade) de sinalização à NR.26, que trata especificamente de sinalização de segurança.
Portanto, caberá ao Ministério do Trabalho e Emprego, promover alterações na NR.26 para complementá-
la com as especificações de caracteres, símbolos, conjunto de palavras, cores, e demais detalhes aplicáveis
ao risco elétrico.
Contudo, as sinalizações específicas ao risco de choque elétrico em instalações de média tensão já constam
da recém atualizada NBR 14039 e, por outro lado, alguns tipos de placas de sinalização já existem no
mercado.
A sinalização é uma medida complementar de controle dos riscos. E sendo complementar ela necessita
da adoção de outras medidas de prevenção para ser eficaz (barreiras, invólucros, obstáculos,..), contudo
se constitui num item de segurança simples e eficiente apara a prevenção de riscos de origem elétrica
em geral. Essa medida de proteção promove a identificação (indicação, descrição, avisos, ...), a orientação
(instruções de bloqueios, de direção, ...) e advertência (proibição, obrigatoriedades, impedimentos) nos
ambientes de trabalho. Deve ser adotada a partir da fase de projeto das instalações elétricas e constarem
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do memorial descritivo.
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Comumente é utilizado o sistema de sinalização visual, dotado de símbolos, ícones, caracteres, letreiros e
cores de padronização internacional e nacional, aplicados em etiquetas, cartões, placas, avisos, cartazes,
fitas de identificação, faixas, cavaletes, cones, etc., destinados a promover informação, instrução, avisos,
alertas ou advertências de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes no ambiente, no
equipamento, no dispositivo, proibições de ingresso ou acesso, impedimentos diversos, direções e cuidados
ou ainda aplicados para a identificação de circuitos ou partes. É importante ressaltar que, apesar de não
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estar explícito na Norma, os dizeres utilizados na sinalização são obrigatórios em língua portuguesa, salvo
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em condições onde, sob justificativa, seja necessário o uso de outro idioma. Há situações no entanto em
que a sonorização é um meio eficiente para promoção de alertas , como por exemplo utilizar um alarme
sonoro que se antecipa à energização de equipamento.
Quando se trata de risco com energia elétrica é fundamental a existência de procedimentos de sinalização
padronizados, documentados, divulgados e que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios e
prestadores de serviços).
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Riscos Típicos no SEP
Durante a execução de trabalhos em altura é fundamental usar os equipamentos adequados para prevenir
a queda. Os principais equipamentos de proteção são o guarda-corpo e o conjunto para trabalho em
altura. A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera-se trabalho em altura
toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Os trabalhadores antes de realizarem atividades em altura
devem:
• Possuir os exames específicos da função comprovados ASO
no ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, conforme
item 10.8.7. Atestado de Saúde Ocupacional -
• Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, ASO deve indicar explicitamente
paralisando a atividade caso sinta qualquer alteração que a pessoa está apta a executar
em suas condições;
• Estar treinado e orientado sobre todos os riscos
envolvidos.
“10.8.7. Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos à exame
de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e
registrado em seu prontuário médico.”
Toda ferramenta e equipamento (cesta aérea, andaimes, plataformas, etc) devem ser inspecionados, e
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quando de sua utilização devem estar amarrados e apoiados firmemente em solo plano. As ferramentas
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NR-35
Como em qualquer outra atividade, o EPI deve ser inspecionado periodicamente e antes dos trabalhos,
ainda mais por tratar de prevenção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou
deformações, devendo inutilizá-los para uso e descartá-los.
O sistema de retenção de queda depende dos elementos que formam o EPI, que são o cinturão e os
elementos de conexão (talabarte ou trava queda). O sistema depende também de um dispositivo de
ancoragem, pois sem este o EPI não funciona. Pode parecer absurdo, porém, existem pessoas que não
recebem a qualificação adequada e acreditam de que apenas vestindo o cinturão já estão protegidas!
Trabalho em altura com EPI é uma tarefa complexa e certamente o tempo de 8 horas estabelecido no item
NR-35
5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios
e sistemas de ancoragem.
NBR 14626:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Trava-Queda deslizante
guiado em Linha Flexível
NBR 14627:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Trava-Queda guiado
Brígida em Linha
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NBR 14628:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Trava-Queda retrátil
NBR 14629:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Absorvedor de Energia
NBR 15834:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Talabarte de Segurança
NBR 15835:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de Segurança
tipo abdominal e talabarte de Segurança n º Posicionamento e Restrição
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NBR 15836:2010 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de Segurança
tipo paraquedista
Os sistemas utilizados com equipamento de proteção individual para trabalho em altura são:
• Sistema de restrição de movimentação: este sistema está localizado dentro da hierarquia de proteção
de queda como uma medida que elimina o risco da queda. O sistema é formado por um cinturão
(paraquedista preferencialmente), um talabarte e um dispositivo de ancoragem que quando utilizados
corretamente impedem o trabalhador de atingir um local onde existe o risco de queda.
• Sistema de retenção de queda: uma vez que não seja possível eliminar o risco de queda deve ser
adotado um sistema que minimize o tamanho e as consequências de uma queda. O sistema de retenção
de queda é formado por um cinturão paraquedista (obrigatoriamente), um talabarte de segurança
para retenção de queda ou um trava-queda e um dispositivo de ancoragem. O sistema deve dispor de
um meio de absorção de energia para limitar as forças geradas no trabalhador e também proteger a
ancoragem.
A nova NR-35
busca por regulamentações que estavam espalhadas por várias NR’s como
a 10, 12, 18, 33, 34.
• Sistema de acesso por corda: É o sistema mais exigente e quem atua na área deve cumprir uma longa
formação que fornece amplo suporte para atuação nas mais diferentes situações. Um profissional de
acesso por corda pode atuar com segurança dentro dos demais sistemas, já um trabalhador capacitado
apenas na utilização de sistemas de retenção de queda não deve realizar técnicas de acesso por corda
sem a formação adequada. Este sistema também é chamado de técnica de acesso por corda.
São estes os quatro sistemas e a retenção de queda é um sistema independente e também está presente em
outros dois sistemas: posicionamento e acesso por corda sendo esta a técnica que realmente irá minimizar
as consequências e tamanho de uma queda. Uma das maiores dificuldades para se ter um sistema de
retenção de queda eficiente é ter este sempre presente e pronto para ser utilizado “esperando que ele
nunca seja necessário”. A cultura da segurança é muito importante, o exemplo da obrigatoriedade do uso
de cinto de segurança automotivo mostra bem isto. De pouco mais de uma década para cá a utilização
aumentou drasticamente e niguem quer “ver se o cinto funciona”.
Três componentes essenciais do sistema pessoal de proteção de queda devem estar disponíveis e devem
ser utilizados adequadamente para fornecer proteção ideal ao trabalhador. São eles:
• Ancoragem/Dispositivo de ancoragem;
• Cinturão paraquedista;
Exemplo 2
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Exemplo 1
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Ancoragem/Dispositivo de ancoragem
Dispositivos de ancoragem são projetados como interface entre a estrutura (ancoragem) e o dispositivo de
união. A ancoragem deve ser de fácil acesso, evitando a exposição do trabalhador ao risco antes que este
esteja devidamente conectado e deve sustentar 15kN (1.529 kgf) por trabalhador.
Ancoragens planejadas e selecionadas com cuidado são fatores cruciais para a proteção e segurança do
trabalhador. Em caso de queda, o trabalhador será suspenso pela ancoragem selecionada, sendo que sua
vida depende da resistência da mesma.
Além disso, para definir a ancoragem é importante fazer distinção entre a própria ancoragem e o dispositivo
de ancoragem. A ancoragem, por exemplo, pode ser uma viga em I, enquanto uma cinta de ancoragem
ou ancoragem para viga que possam ser instalados nesta viga representam o dispositivo de ancoragem.
Exemplos:
Fitas (cadarço) variam bastante de marca para marca. Procure cinturões robustos, com tecido de trama
homogênea, que deslizem pelas ferragens sem engatar. Uma vez que o cinturão esteja cortado, queimado,
gasto, etc., o cinturão deve deixar de ser utilizado.
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Ao escolher cinturões, lembre-se de que devem cumprir os requisitos da norma NBR de 15 kN de resistência
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Já que os cinturões serão usados no sol, calor e umidade por períodos longos, devem resistir aos efeitos
do clima. Em ambientes químicos severos, os cinturões devem resistir à gases e aos esguichos tóxicos.
Deve ser verificada a compatibilidade de resistência da matéria-prima têxtil com os produtos utilizados.
Os acolchoamentos devem ser maleáveis e fáceis de ajustar, a fim de garantir uma adaptação confortável.
Tal como as fitas, os acolchoamentos tem de resistir ao clima e conservar seu formato. Alguns
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acolchoamentos podem se tornar quebradiços com o tempo, por isso, procure aqueles com tecido
respirável e construção durável.
Colocando o cinto:
Escadas
As escadas são utilizadas para vários trabalhos realizados em altura. Estas podem ser do tipo portátil,
simples, de abrir e prolongável.
Todas as escadas devem ser adquiridas de fornecedores cadastrados que atendam as especificações
técnicas de cada empresa (tamanho, capacidade máxima, etc).
• Escada simples (singela) - constituída por dois montantes interligados por degraus;
• Escada de abrir - formada por duas escadas simples ligadas entre si pela parte superior por meio de
dobradiças resistentes;
• Escada de extensão ou prolongável - constituída por duas escadas simples que se deslizam vertical-
mente uma sobre a por meio de um conjunto formado por polia, corda, trava e guias.
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As escadas portáteis somente devem ser utilizadas para serviços de pequeno porte, sendo que para
serviços prolongados devem ser utilizados andaimes.
Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés) nivelados e, para
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serviços que utilizem as mãos simultaneamente, deve ser utilizada escada de abrir com degrau largo ou
utilização de talabarte envolto em estrutura rígida.
Apoiar a escada sempre em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar tombamento ou afundamento.
Nunca apoie em superfícies instáveis, como caixas, tubulações, tambores, rampas, superfícies de andaimes
ou ainda em locais onde haja risco de queda de objetos. Para locais de trânsito de veículos, a escada deve
ser protegida com sinalização e barreira.
Toda ferramenta utilizada para o trabalho não deve estar solta sobre a escada. Vale lembrar da
obrigatoriedade do uso de cinturão de segurança tipo paraquedista em trabalhos de pequeno porte acima
de 2 metros de altura. O mesmo deve ser fixado em um ponto de ancoragem, fora da escada, exceto uso
de talabarte para posicionamento envolto em estrutura rígida. (Ex.: serviço no poste), não sendo possível
realizar este procedimento deverá ser utilizado andaime ou plataforma elevatória.
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Cesta aérea
As cestas aéreas são confeccionadas em PVC, revestidas com fibra de vidro, e são normalmente utilizadas
em equipamentos elevatórios, tanto fixas como móveis. São normalmente utilizadas em atividades com
linha viva, devido suas características isolantes e à melhor condição de conforto em relação a escada.
O trabalhador deve amarrar-se à cesta aérea através de talabarte e cinturão de segurança utilizando todos
os equipamentos de segurança.
Andaime
O andaime, deve dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé de proteção em todo o seu perímetro, e sua
montagem deve ficar perfeitamente na vertical. Utilizar placa de base ajustável para terrenos irregulares.
A fixação do andaime é necessária para altura superior a quatro vezes a menor dimensão da base de apoio.
• A plataforma de trabalho deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelada e fixada de modo
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seguro e resistente;
• Os pisos da plataforma não podem ultrapassar em 25 centímetros as laterais dos andaimes;
• Não é permitido nenhum tipo de frestas nos pisos, que ocasionem queda de ferramentas, tropeções
ou torções;
• O vão máximo permitido entre as pranchas deve ser de 2 centímetros;
• A sobreposição de pisos deverá ser de, no mínimo, 20 centímetros e só pode ser feita nos pontos de
apoio;
• As plataformas de trabalho dos andaimes coletivos devem possuir uma largura mínima de 90
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centímetros;
• As plataformas de trabalho dos andaimes individuais devem possuir largura mínima de 60 centímetros;
• Possuir escada de acesso à plataforma de trabalho com gaiola ou trava-queda (para andaime com
altura superior a 2 metros).
Ferramental e Máquinas
Riscos mais importantes:
• Contatos elétricos;
• Pancadas e cortes nas mãos ou outras partes do corpo;
• Lesões oculares por projeção de fragmentos ou partículas;
• Entorses por movimentos ou esforços violentos;
• Ruído; e
• Incêndios.
Causas principais:
Áreas classificadas
O risco de explosão
A norma que trata deste assunto é a NBR IEC 60079. A classificação das
áreas devem seguir a parte 10.1 (Classificação de áreas - Atmosferas
explosivas de gás) ou 10.2 (Classificação de áreas — Atmosferas de
poeiras combustíveis).
Zonas
Áreas classificadas são divididas em zonas, baseadas na frequência da ocorrência e duração de
uma atmosfera explosiva de gás. Zona 0, Zona 1 e Zona 2
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Sinalização
Símbolo “Ex” para placas de sinalização de áreas classificadas. Padrão DIN
40012-3/1983 e ATEX (CE).
É importante ressaltar que atividades de manutenção, exceto aquelas de operação normal, podem afetar
a extensão da zona classificada, devendo estas atividades serem controladas por uma sistemática de
permissão de trabalho.
Fontes de Risco
Os elementos básicos para se definirem as áreas classificadas consistem na identificação das fontes de risco
e na determinação do seu grau. As fontes pode ser:
• Fontes de Risco de Grau Contínuo: Local onde a presença da atmosfera explosiva é contínua. Ex.
Superfície de um liquido inflamável em um tanque.
• Fontes de Risco de Grau Primário: Local onde a presença da atmosfera explosiva é esperada durante
a operação normal dos equipamentos. Ex. Válvulas de alívio e respiros de tanques.
• Fontes de risco de grau secundário: Local onde a presença da atmosfera explosiva é esperada
somente se houver falha no equipamento. Ex. Vazamentos em flanges e conexões.
Os equipamentos elétricos instalados em áreas classificadas constituem possíveis fontes de ignição devido
a arcos e faíscas provocadas pela abertura e fechamento de contatos, ou por superaquecimento em caso
de falhas. Assim, estes equipamentos devem ser fabricados de maneira a impedir que a atmosfera explosiva
possa entrar em contato com as partes que gerem esses riscos. Por isso, esses equipamentos, conhecidos
como equipamentos Ex, são construídos baseados em 3 soluções diferentes:
3. Suprimem ou reduzem os níveis de energia a valores abaixo da energia necessária para inflamar a
mistura presente no ambiente.
A documentação das áreas classificadas é fundamental para a segurança da planta. Sempre antes de
qualquer intervenção no sistema elétrico, as plantas de classificação de áreas devem ser consultadas.
Sinalização
É mandatório que as áreas classificadas contendo atmosferas explosivas de gases inflamáveis (ABNT NBR
IEC 60079-10-1) ou poeiras combustíveis (IEC 60079-10-2) sejam identificadas por placas de sinalização.
A NR-10, em seu item 10.13.2 nos diz: “É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores
informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de
controle contra os riscos elétricos a serem adotados”, tornando assim obrigatória a sinalização”.
Embora ainda não tenha sido publicada uma norma ABNT ou IEC para a padronização destas placas, cada
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empresa pode estabelecer seus próprios padrões de sinalização visual de segurança para a identificação
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É recomendado que as placas de sinalização possuam o símbolo “Ex”, no interior de um triângulo com
vértice voltado para cima, de acordo com o símbolo padronizado na Norma DIN 40.012 3 (1984) – Protection
against explosion: markink of potentially explosive areas – Signs and Plates, para identificação de
áreas classificadas contendo atmosferas explosivas.
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CAPÍTULO 6
Técnicas de Análise de Risco
no SEP
- Conceitos
- Pirâmedes de Incidentes de Acidentes
- Ténicas de Análise de Risco
- APR
CAPÍTULO 6
Conceitos
Definições
A NR-10 trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações
elétricas, em suas diversas etapas, incluindo o projeto, execução, operação, manutenção, reforma e
ampliação, incluindo terceiros e usuários. Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser
adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas
de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
O conceito de prevenção aos riscos consiste na antecipação dos possíveis impactos ambientais, danos à
saúde dos trabalhadores e perdas econômicas causadas por acidentes, que em muitos casos poderiam ser
evitados se as condições inseguras fossem detectadas na concepção do projeto ou antes da execução das
tarefas.
Incidente
Evento relacionado ao trabalho
no qual uma lesão ou doença
(independentemente da
gravidade) ou fatalidade ocorreu ou
Quase-Acidente
Um incidente no qual não ocorre lesão,
Acidente
doença ou fatalidade pode também ser Um acidente é um incidente que
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Conceitos OHSAS
O Ministério do Trabalho considera como acidente somente quando ocorrem danos à saúde do trabalhador,
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porém, em muitos casos, um acidente também pode causar danos ao patrimônio, ao meio ambiente e em
populações vizinhas às instalações.
Os incidentes e quase-acidente são conceitos distintos. Nessa linha, os incidentes são todos os eventos
indesejáveis à segurança, o que engloba acidentes, quase-acidentes, atos e condições inseguras.
Atos inseguros podem ocorrer por diversas causas, sendo todas elas origidadas pelo homem. Vê-se que
se trata de uma violação de um procedimento consagrado, violação essa, responsável pelo acidente.
Segundo estatísticas correntes, cerca de 84% do total dos acidentes do trabalho são oriundos do próprio
trabalhador. Portanto, os atos inseguros no trabalho provocam a grande maioria dos acidentes.
Não se deve confundir a condição insegura com os riscos inerentes a certas operações industriais. Por
exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que envolvem eletricidade; a eletricidade,
no entanto, não pode ser considerada uma condição insegura somente por ser perigosa. Instalações
mal feitas ou improvisadas, fios expostos, etc., são condições inseguras. A corrente elétrica, quando
devidamente isolada do contato com as pessoas, passa a ser um risco controlado e não constitui uma
condição insegura.
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É impotartante salientar que mesmo sendo originadas por diversos fatores externos, as condições
inseguras são de responsabilidade do próprio homem, seja por sua omissão ou por negligência. Todas
as instalações industriais, suas condições de trabalho e manutenção tem pessoas como responsáveis. Por
isso é válido dizer que todas as condições inseguras são originadas por atos inseguros.
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Pirâmedes de Acidentes e
Incidentes
Heinrich e Bird Momento História
20% - Custo
direto, ou visível
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Tomando como base 1500 empresas, Heinrich concluiu que, em média, acidentes da mesma espécie
ocorrendo 330 vezes resultariam em 1 lesão grave, 29 lesões leves e 300 acidentes sem lesões.
1 Lesão Grave
29 Lesões Leves
Pirâmede de Heinrich
Estes dados levaram Heinrich a duas conclusões de grande importância para os profissionais
prevencionistas.
Em 1976 Bird faz uma releitura do trabalho de Heinrich, discutindo a questão das perdas causadas por
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acidentes. Bird apresentou os resultados de uma pesquisa que realizou em 1969, consistindo em uma
análise de 1.753.498 acidentes de 297 empresas. Os resultados foram:
1 Acidente Grave
10 Acidentes Pouco Grave
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30 Danos Materiais
600 Quase Acidentes
Pirâmede de Bird
Neste novo modelo, o primeiro fator, na sequência de eventos, que poderia levar a uma perda de produção
é a falta de controle do gerenciamento, causado por planejamento inadequado, normas de planejamento
inadequadas e falhas no atendimento a normas.
A falta de gerenciamento permite a existência de certas causas básicas de incidentes que degradam a
operação do negócio. As causas básicas são frequentemente classificadas em dois grupos: fatores pessoais,
resultantes da falta de conhecimento ou habilidade, motivação inadequada e problemas físicos ou
mentais e fatores do trabalho, resultantes de normas inadequadas de trabalho, projeto ou manutenção
inadequada. Estas causas básicas representam a origem da perda (Atos Inseguros e Condições Inseguras).
2- Busque temas interessantes e atuais que tenham a ver com as atividades. Busque notícias, jornais,
acontecimentos, etc. Use a criatividade para envolver o grupo na discussão.
4- Faça um esquema de rodízio com os participantes do grupo. Por exemplo, cada dia um integrante
do grupo conduz o DDS.
5- Não faça DDSs muito rápidas ou demoradas.
Tente ficar entre 5 à 15 minutos.
As técnicas de análise de risco possibilitam a identificação dos perigos que podem afetar a saúde e
segurança dos trabalhadores, o meio ambiente e o patrimônio. Entendemos riscos como a combinação
entre a frequência ou a probabilidade de um evento indesejado e a consequência do mesmo, podendo ser
o risco moderado, crítico ou catastrófico, dependendo da severidade dos danos causados e da frequência.
Dedutivas Indutivas
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Qualitativas Quantitativas
As informações partem do As informações partem de bancos
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As técnicas quantitativas são avaliações de risco que buscam quantificar a vulnerabilidade da área analisada
e a consequência em termos de danos físicos as pessoas dentro e fora do processo, danos materiais e
ao meio ambiente. Para isso existem modelos matemáticos e simuladores que utilizam dados de campo
relativos a equipamentos, condições ambientais e variáveis que possibilitem representar o mais próximo
da realidade os danos causados por eventos indesejados.
APR
A Análise Preliminar de Risco
A APR recebe uma maior importância por sua facilidade de implementação e por ser uma técnica eficaz
e consolidada nos processos de atividades que envolvem eletricidade e trabalhos de manutenção e
construção.
A análise preliminar de risco foi utilizada inicialmente na área militar, para identificação em sistemas de
mísseis que utilizavam combustível líquido, envolvendo perigo de explosão e incêndio, sendo uma forma
de prevenção e garantia da aplicação dos procedimentos.
Na indústria, a APR é utilizada em processos antes da realização de atividades que envolvam perigos
que possam causar acidentes graves. Existe a diferença entre Análise Preliminar de Risco (APR) e Análise
Preliminar de Perigo (APP), que no primeiro caso além de avaliar os perigos existentes é feita uma
qualificação dos riscos através da qualificação das frequências ou probabilidade de exposição aos perigos
e da gravidade das consequências dos acidentes ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores . Podemos
verificar em alguns casos a análise preliminar de tarefa, podendo haver qualificação do risco ou não, sendo
utilizada para tarefas específicas com objetivo de prevenção aos riscos envolvidos. A análise preliminar
de riscos é um técnica qualitativa de risco dedutiva, ou seja, ela inicia na identificação dos perigos, sendo
avaliada as causas, qualificação dos riscos e propostas para bloqueio e controle dos perigos.
Para realizar a APR é necessário um coordenador que conheça além da técnica, os conceitos de perigo
e dano, pois é comum haver confusão desses conceitos, podendo comprometer as recomendações
sugeridas na análise. Além do coordenador é necessário especialistas de áreas operacionais relacionadas
ao empreendimento para avaliar a operacionalidade das ações propostas .
A análise preliminar de risco pode ser feita com focos em segurança ou meio ambiente. A melhor opção é ser
feita integrada considerando os dois aspectos, porém é necessário uma visão integrada dos participantes,
o que não ocorre em muitos casos. A APR tem com principais vantagens a possibilidade de participação de
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um grupo multidisciplinar, a utilização de pouco tempo para análise e simplicidade da aplicação da técnica,
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podendo ser utilizada em áreas operacionais de forma preventiva antes da realização das tarefas.
As desvantagens são a dependência da percepção dos perigos no processo ou projeto por parte dos
envolvidos, que no caso de esquecimento de um perigo pode ocorrer um acidente por não haver ação de
controle ou bloqueio. Outra desvantagem é a utilização de uma análise feita para um processo, atividade,
projeto ou tarefa em outro parecido ou, no mesmo caso, em outro período não havendo nesse caso
discussão sobre os perigos e consequentemente conscientização da importância das ações e bloqueio,
sendo apenas o cumprimento de uma exigência gerencial.
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APR
Perigo Causas Consequências Frequência Severidade Risco Recomendações
As causas
As
Todo evento responsáveis
consequências
acidental ou pelo perigo
são os efetios
potencial para podem
dos acidentes Classificar
causar danos envolver A definir A definir Plano de Ação
envolvendo: severidade
às pessoas, tanto falhas
radiação
instalações ou de equip.
térmica, dose
meio ambiente como falhas
tóxica, lesão, etc
humanas
A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos,
o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas
detectadas.
A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou
maior for o risco, mais rapidamente deve ser preservada.
Fazer a medição do risco e analisar qual EPI será capaz de controlá-lo, a ponto de deixá-lo aceitável.
APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de controle
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e prevenção de riscos, desde o início operacional do sistema, permitindo revisões de projeto em tempo
hábil, com maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao controle de riscos.
a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas,
para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido,
tomando como base a experiência passada.
b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de desempenho, principais
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funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc. Enfim, consiste em estabelecer os
limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve.
e como será desenvolvida.
c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para causar lesões
diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais.
d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos, determinando para cada risco
principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.
e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um apanhado de idéias para levantamento
dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que
compatíveis com as exigências do sistema.
f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que sejam mais eficientes
para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os
riscos.
g) Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas: Indicar
claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para
cada unidade, as atividades a desenvolver.
As APRs devem ser elaboradas de acordo com as atividades típicas da empresa em que se atua. Um
modelo de APR para uma prestadora de serviço deve ser diferente de uma para a indústria, devendo cada
uma atender a requisitos específicos de preenchimento conforme a atividade e riscos mais comumente
encontrados.
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Técnicas de Análise de Risco no SEP
Página 14
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Portaria 598/04
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CAPÍTULO 7
Procedimentos de Trabalho
- Definições
- Auditorias
- Análise e Discussão dos Procedimentos
CAPÍTULO 7
Procedimentos de Trabalho
É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
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Índice
Objetivos
Definições 3
Auditorias
Verificando os métodos 8
Análise e Discussão dos Procedimentos
Como desenvolver os procedimentos 11
Procedimentos de Trabalho
Objetivos
Definições
Inicialmente será citado alguns dos enunciados do item 10 da Norma Regulamentadora nº 10 - NR 10,
seguidos de breves comentários para que fique bem especificado quais são as exigências da norma.
Nesse sentido, aproveita-se para consolidar a este os subitens 10.6.2, 10.7.6 e 10.11.3, que tratam
especificamente de procedimentos de trabalho. Assim, tece-se um comentário único aos procedimentos
de atividades ou ações para serviços em instalações elétricas, que devem ser planejados, programados e
realizados, considerando:
Paralelamente, deve-se destacar a importância de que todos os procedimentos devam ser, obrigatoriamente,
escritos no idioma português, divulgados, conhecidos, entendidos e cumpridos por todos os trabalhadores.
Durante a capacitação e no treinamento de segurança dos trabalhadores, quer profissionais ou pessoas,
deve ser assegurada a divulgação clara e objetiva e o perfeito entendimento dos procedimentos,
com ferramentas didáticas que envolvam a prática, quando viável, e com aferição da assimilação dos
procedimentos padronizados.
Finalmente, o “procedimento de trabalho” se constitui num documento técnico legal interno, de relevante
importância e responsabilidade, que deve ser organizado e disponibilizado em prontuário (subitem
10.2) para o trabalhador, auditorias e gestão das instalações elétricas. Os responsáveis pelos serviços e
atividades com eletricidade e o SEESMT, quando houver, devem controlar e auditar a adoção prática dos
procedimentos padronizados na organização, por parte de todos os trabalhadores envolvidos, lembrando
sempre que procedimentos adequados, atualizados, assimilados e praticados são uma ótima maneira de
garantir o trabalho seguro e saudável.
Há muitos questionamentos sobre a assinatura da ordem de serviço, em função das dificuldades e urgências
cotidianas, mas considera-se que ela, também, poderá ser eletrônica dentro dos padrões legais instituídos.
As organizações poderão adotar soluções adequadas à sua realidade, desde que atendam o espírito de
controle e responsabilização do documento.
“10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base
técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais”.
“10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado,
previsto no Anexo II desta NR”.
Volta-se a ressaltar que a autorização, ato formal de responsabilidade da empresa, deve corresponder ao
treinamento ministrado, ou seja, treinamento básico para todos autorizados e, aditivamente, o treinamento
complementar para àqueles que trabalhem no SEP (geração, transmissão e distribuição de energia elétrica)
ou em suas proximidades (considerar o conceito de zona controlada).
“10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a
supervisão e condução dos trabalhos”.
O subitem determina que haja a indicação de um dos autorizados, membro da equipe efetiva,
que faça a supervisão e a condução dos trabalhos “in loco”. Fica presumido que o subitem
está direcionado a serviços realizados por equipe e que “supervisão / condução” quer dizer,
efetivamente, a liderança da equipe no local e na situação em execução.
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Renova-se o comentário anterior (10.7.5), afirmando que a inspeção prévia, aqui tratada, refere-se ao
levantamento e exame preliminar de segurança, realizado no local do serviço com a participação do
superior e trabalhador ou equipe, considerando a ordem de serviço, os procedimentos de trabalho com
instruções de segurança, os equipamentos, ferramentais, as condições ambientais, mediante a participação
de todos envolvidos. Ela é oportuna e de grande utilidade para a identificação e antecipação dos eventos
indesejáveis e acidentes, não passíveis de previsão nas análises de risco realizadas e não considerados nos
procedimentos elaborados, em função de situações específicas, das condições ambientais ou circunstâncias
daquele serviço, que poderá fugir a sua normalidade ou previsibilidade de ocorrência nas ações anteriores.
“10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos
trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho”.
Auditorias Ferramenta
Verificando os métodos
O termo ferramenta
Inspeções nas áreas de trabalho, nos serviços a serem executados, deriva do latim,
no ferramental e nos equipamentos utilizados, são de suma pode ser um
importância para garantir a qualidade desejada. Tem como utensílio, dispositivo
objetivo vigiar e controlar as condições de segurança, bem como ou mecanismo físico ou intelectual
identificar as situações de “perigo” e que ofereçam “riscos” à utilizado por trabalhadores das mais
integridade física dos empregados, contratados e terceiros. diversas áreas para realizar alguma
tarefa.
Em caso de risco grave e iminente detectado em uma inspeção,
devem ser tomadas providências visando às correções, por Inicialmente o termo era utilizado para
exemplo, a atividade deve ser paralisada e imediatamente designar objetos de ferro ou outro
contatado o responsável pelo serviço, para que as medidas material (plástico, madeira ou outro)
cabíveis sejam tomadas em todos os serviços onde sejam para fins doméstico ou industrial.
necessário a utilização de equipamentos de proteção e estes não Em função do disposto acima, uma
estejam sendo utilizados pelos trabalhadores. ferramenta pode ser definida como:
um dispositivo que forneça uma
As inspeções devem ser realizadas: vantagem mecânica ou mental para
facilitar a realização de tarefas diversas.
• Postos de trabalho;
• Proteções contra incêndios; Equipamento é uma ferramenta que
• Métodos de trabalho desenvolvidos; o ser humano utiliza para realizar
• Ações dos trabalhadores; alguma tarefa. Muito utilizado na
• Ferramentas; indústria, comércio e no cotidiano de
• Equipamentos. diversos profissionais como ferramenta
de trabalho. Exemplo: Óculos de
Inspeções internas, podem ser divididas em: segurança, microcomputador, etc.
• Gerais;
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• Parciais;
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• Periódicas;
• Por denúncias;
• Cíclicas;
• Rotineiras;
• Oficiais e Especiais.
Inspeções gerais
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As inspeções gerais ou também chamadas de auditorias, são realizadas anualmente, tendo a participação
dos Supervisores das áreas envolvidas.
Inspeções parciais
São as inspeções mais comuns, atendem à legislação e podem ser feitas por integrantes da CIPA no seu
próprio local de trabalho.
Realizadas nos setores das empresas, seguindo cronograma próprio, as inspeções variam de acordo com o
grau de risco envolvido e com as características do trabalho desenvolvido na área.
Inspeções periódicas
Utilizadas nos setores de produção e manutenção, são realizadas com o objetivo de manter um histórico e
uma rastreabilidade voltado para estudo complementar de possíveis incidentes.
As inspeções decorrentes de denúncia, devem ser realizadas em local onde há riscos de acidentes ou
agentes agressivos a saúde e meio ambiente, efetuando levantamento detalhado sobre o que de fato está
ocorrendo, buscando informações adicionais junto à fabricantes, fornecedores e supervisor da área onde
a situação ocorreu. Após detectado o problema, cabe aos responsáveis implementar medida de controle
e acompanhar sua efetiva implantação.
Realizadas com intervalos de tempo pré-definidos, por exemplo, inspeções realizadas no verão, onde
ocorre o aumento das atividades nos segmentos operacionais.
Inspeções de rotina
É toda inspeção realizada em setores onde exista a possibilidade de ocorrer incidentes/acidentes. Devem
ser alertados sobre os riscos, bem como conscientizar os empregados do setor para que observem as
condições de trabalho, de tal modo que o índice de incidentes/acidentes diminua.
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Para o inicio da inspeção deve-se preparar um check-list por setor, contendo as principais condições de
risco existentes em cada local, anotando também as condições de riscos não presentes no check-list.
É importante que para estas inspeções sejam definidos padrões, onde todos estejam conscientes dos
resultados que se deseja alcançar, sendo que se possível deve ser feito uma inspeção piloto para que
todos os envolvidos participem e tirem suas dúvidas. Estas inspeções devem perturbar o mínimo possível
as atividades do setor inspecionado.
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1. Dividir a empresa em Setores, visitando todos os locais e analisando os riscos existentes. Para
auxiliar pode ser utilizada a última Análise Preliminar de Risco (APR) ou a metodologia do mapa
de risco como ajuda;
2. Listar em uma folha todos os itens a serem observados (por setor);
3. A inspeção deve ser realizada anotando na folha de dados se o requisito está ou não atendido,
anotando também toda informação adicional sobre aspectos que possam levar a acidentes
deve ser registrada;
4. Discutidos em reunião diretiva os dados levantados, propondo medidas de controle para os
itens de não-conformidade, listando as prioridades;
5. Encaminhar relatório da inspeção, devendo conter o(s) setor (s), a(s) falha(s) detectada(s) e a
sugestão(ões) para que seja(m) regularizada(s);
6. Solicitar regularização e acompanhar as medidas de controle implantadas;
7. Manter a periodicidade das inspeções, a partir do 3º passo.
Auditoria da Qualidade
As padronizações dos sistemas de qualidade internacionais gerariam ainda as normas ISO:9001 em 1987,
desdobrados em três normas em 1987 consolidadas em 1996 (ISO 14001:1996). Em 2007 foi publicada a
revisão da ISO 19011:2002 e em 2011, houve nova elaboração da ISO 19011 que não se restringiu apenas
às auditoria de qualidade e ambiental. No Brasil a ABNT elaborou a ABNT NBR ISO 19011:2012 com base
na norma internacional 2 .
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São avaliados durante uma auditoria as normas e procedimentos, que devem estar certificados
legalmente. A partir daí, é realizada uma inspeção que deverá se certificar do real cumprimento dos
procedimentos e normas.
Toda empresa deve definir seus procedimentos de trabalhos de acordo com a sua realidade e atividade.
Para auxiliar será citado de forma resumida uma estrutura básica referente aos procedimentos de trabalho
a serem adotados, sendo:
Exemplo: A aplicação dos procedimentos englobam todas as atividades de projeto, instalação, manutenção,
ampliações e demais serviços em eletricidade.
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Definições: Utilizadas para expressar o significado de algumas palavras chave contidas no procedimento.
Responsabilidades: Informar a responsabilidade de cada setor da empresa que de alguma forma vão
interagir com os procedimentos, as responsabilidades dos profissionais que executarão o serviço, bem
como o setor ou profissionais que deverão ser acionados caso ocorra algum acidente.
Treinamentos: Estabelecer os treinamentos que todos os trabalhadores deverão realizar para executar
determinadas atividades. Por exemplo, trabalhos realizados em eletricidade além dos cursos básicos para
exercer a atividade é obrigatório, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, que todos os
funcionários que trabalhem direta ou indiretamente nesta área realizem o curso de NR-10
Procedimentos de segurança são instruções elaboradas com a finalidade de reduzir o "potencial de risco"
de determinado trabalho ou tarefa. A execução de qualquer tarefa, por mais simples que seja, exige:
O fato de estar tecnicamente qualificado ou acostumado com a execução de determinada tarefa, não
garante estar livre de riscos ou de colocar outras pessoas em risco. O procedimento de segurança funciona
como um instrumento de planejamento das etapas do trabalho e da prevenção dos riscos envolvidos em
cada uma destas etapas, e é considerado bom quando é simples e utiliza linguagem clara e fácil, sem dar
oportunidade a mais de uma interpretação.
No procedimento de segurança, devem ser incluídas todas as etapas necessárias para a execução de
determinado trabalho. Deve abordar os eventuais riscos a que os executantes estarão sujeitos e também
eventuais riscos que os usuários do trabalho em foco possam vir a ser expostos.
Um procedimento de segurança adequado e eficaz deve promover uma análise sistêmica do processo
no qual o trabalho será executado. Os procedimentos de segurança podem ser usados em ambientes
industriais bem como em trabalhos de menor porte.
Deve-se sempre ter em mente que o trabalho improvisado coloca em risco seus executantes e pessoas
alheias ao trabalho, e que os procedimentos de segurança, corretamente elaborados, podem evitar tais
situações e eventuais acidentes. Alguns temas de procedimentos de segurança são:
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CAPÍTULO 8
Trabalhos sob Tensão
- Indrodução
- Linha Viva
- Métodos de Execução
- Distâncias de Trabalho
- Ambientes de Trabalho
CAPÍTULO 8
Introdução
Técnicas de Trabalho sob Tensão
Linha Viva
Trabalhando na Linha Energizada
Define-se como linha energizada toda e qualquer instalação elétrica energizada ou sujeita à energização,
independentemente da classe ou nível de tensão, contrariando o conceito de linha viva, até então atribuído
somente às instalações elétricas energizadas a partir da classe de tensão 15 kV.
Diante desse conceito, consideramos que linhas desligadas, porém não aterradas, devem
ser consideradas energizadas para efeito de execução de serviços.
A tecnologia aplicada nos trabalhos em redes energizadas varia de acordo com a classe de tensão da
instalação elétrica que se deseja operar, bem como do tipo de atividade e dos equipamentos utilizados.
Dessa forma, para execução de trabalhos em redes energizadas, cuja classe de tensão varia entre 250 V até
5 kV, a tecnologia, aplicada é praticamente a mesma, salvo pequenas alterações com relação aos aspectos
de segurança.
O mesmo não acontece quando se trata de trabalhos em redes energizadas de tensão classe 15 kV. Esse tipo
de atividade requer uma tecnologia mais refinada, bem como, equipamentos específicos e, principalmente,
de profissionais devidamente treinados para essa finalidade.
Perfil do Profissional
Nesse sentido, deve-se selecionar colaboradores com perfil adequado à atividade e que apresentem, entre
outras, as três características a seguir:
c) temperamento calmo.
Material
O material utilizado na manutenção das instalações elétricas energizadas é testado na fábrica, e após a
compra são efetuados testes e manutenções periódicas. Além disso, antes do início de cada trabalho são
obrigatórias a limpeza e a verificação visual, garantindo à atividade elevado grau de segurança.
Os bastões, escadas, cordas, jugos e ferragens utilizadas possuem características mecânicas, cujo
conhecimento é fundamental por parte dos trabalhadores.
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Os profissionais devem ser treinados pela empresa com relação aos equipamentos EPCs e EPIs, ensinando
sobre os cuidados básicos de manutenção e operação.
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Método de Trabalho
• Nivelar/alinhar cruzetas
• Retensionar condutores
• Executar projetos de coordenação de elos fusíveis
• Inspecionar ou vistoriar RDA e RDC
• Substituir/instalar/reapertar estribos e grampos de linha viva
• Identificar faseamento
• Substituir/instalar postes em rede convencional
O isolamento dos cabos condutores em relação à estrutura, ao solo e às outras fases, é garantido pelo
correto dimensionamento das cadeias de isoladores e dos bastões isolantes adotados.
Efeito Corona
Devido ao campo elétrico muito intenso nas vizinhanças dos condutores, as partículas de ar que os
envolvem tornam-se ionizadas e, como consequência, emitem luz quando da recombinação dos íons e
dos elétrons.
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Uma curiosidade interessante é que o efeito Corona também é conhecido como “Fogo de Santelmo”.
O nome Fogo de Santelmo vem de Santo Elmo, padroeiro dos marinheiros, e surgiu quando antigos
marinheiros observavam navios com os mastros envolvidos por uma tênue luz. Mais tarde, observou-se
que tal luz ocorria principalmente nas regiões tropicais, em condições que precediam tempestades. As
nuvens eletrizadas induziam as cargas nas pontas dos mastros, produzindo o efeito corona.
Campo Elétrico
Pode ser entendido como uma região de influência de um corpo energizado, definido como um campo de
linhas de força invisíveis, existente nas vizinhanças de condutores energizados.
Prevenção
O colaborador responsável e autorizado pela empresa a supervisionar a equipe deve estar permanentemente
atento às manobras dos trabalhadores.
Os serviços só podem ser realizados após a verificação das condições meteorológicas (ventos, chuvas,
trovoadas nas proximidades do local do serviço, neblina, umidade relativa do ar alta etc.), que reduzem a
rigidez dielétrica do ar, podendo obrigar o cancelamento dos trabalhos.
Métodos de Execução
Procedimentos e Serviços em Linha Viva
Método ao Contato
Em tensões até 34,5 kV o trabalhador entra em contato direto com o condutor energizado por meio de
hidro elevadores, plataformas, escadas isolantes, protegido por isolamento das caçambas, luvas, mangas
de borracha e coberturas isolantes
Nesse tipo de serviço serão utilizados acessórios isolantes, tais como: luvas de alta tensão, mangas,
andaimes e caçambas.
O uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório a todos os elementos da equipe, segundo
os riscos a que estiverem expostos.
O capacete, os óculos de proteção e os coturnos ou meia-botas com solado isolante devem ser utilizados
permanentemente, quando em serviço.
Com exceção dos casos em que estiver sendo utilizado o andaime isolado ou cesta aérea, é obrigatório o
uso do cinturão de segurança em todos os trabalhos acima do nível do solo.
O uso das luvas de borracha, das luvas de cobertura e das mangas de borracha de acordo com a tensão
envolvida, é obrigatório em todos os trabalhos realizados ao contato.
Nos trabalhos de apoio à distância, é obrigatório o uso das luvas de pelica. Em função das condições
de trabalho, o encarregado poderá determinar o uso das luvas de borracha acompanhadas das luvas de
cobertura.
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Nos trabalhos de abertura ou fechamento de seccionadoras com o uso de vara de manobra, é obrigatório
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Durante o trabalho no alto do andaime isolado ou cesta aérea o trabalhador não deverá tirar as luvas, em
hipótese nenhuma.
A utilização das luvas de borracha, acompanhadas das luvas de cobertura, é obrigatória na execução de
tarefas em circuitos de baixa tensão energizados.
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Para que os serviços sejam executados com a máxima segurança e eficiência, é necessário um
planejamento inicial bem elaborado, o qual é de responsabilidade do encarregado, que deverá estudar
os diversos pormenores do serviço com seus comandados, definindo o método mais seguro e eficiente
para a execução do trabalho, detalhando a participação de cada colaborador, de forma que sejam evitadas
paralisações desnecessárias durante o andamento dos serviços.
Observações
b) É importante que cada componente da equipe saiba como irá realizar a tarefa, antes de começar a
executá-la.
d) O local de trabalho, as estruturas, os condutores etc. devem ser vistoriados, para que haja certificação
de que a programação feita e as condições locais da subestação ofereçam as necessárias condições de
segurança.
e) Na utilização de by-pass, mesmo de cabo isolado, até 34,5 kV, é obrigatório o emprego das coberturas
isolantes, entre as partes de possíveis contatos com potenciais diferentes.
f) Recomenda-se, como pré-condição para a execução dos serviços com linha viva, que as condições
meteorológicas sejam as mais favoráveis possíveis.
g) A área de trabalho deverá ser sinalizada e/ou isolada através de cones de sinalização, placas e fitas de
sinalização.
Coberturas
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A instalação criteriosa de coberturas deve ser, obrigatoriamente, a primeira etapa dos trabalhos,
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observando-se que a retirada das mesmas deverá ser realizada na medida que se tornem desnecessárias
ou ao final do trabalho.
Depois de instaladas as coberturas e antes de dar início à nova fase dos trabalhos, deverá ser feita uma
última verificação visando determinar se a proteção instalada é suficiente. Caso não seja, cobrir os pontos
ainda descobertos, a fim de possibilitar uma execução, segura e eficiente dos trabalhos.
Para a execução de parte de um trabalho, deverá ser descoberta apenas a área necessária para a execução
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da tarefa e, tão logo a mesma esteja concluída, deve-se cobri-la novamente para depois passar a outra
etapa do trabalho.
Se alguma cobertura se fizer necessária no decorrer de um trabalho, o mesmo deverá ser interrompido e
a cobertura instalada.
Luvas e Mangas
Andaime Isolado
Diferença de Potencial
Os materiais não poderão passar diretamente de um trabalhador para outro que se encontrem em
potenciais diferentes. Os trabalhadores que estiverem sobre o andaime isolado ou cesta aérea, mesmo
que não estejam em contato direto com as linhas, devem ser considerados em potencial diferente dos
que se encontram no solo.
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Nos trabalhos ao ”contato”, executados com utilização de andaime isolado ou cesta aérea, não é permitido
o trabalho simultâneo em potenciais diferentes.
Método à Distância
Método que consiste em realizar os trabalhos com a
utilização de bastões isolantes manuseados de forma que
a parte energizada seja mantida a uma distância segura. A
distância segura é a distância mínima necessária para que
o trabalhador possa se movimentar, inclusive manipulando
equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco
de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo.
Método ao Potencial
Método de execução de trabalhos em linhas de transmissão
ou subestações em que o colaborador faz contato direto
com as partes energizadas ou sob indução da própria linha
de transmissão ou subestação.
Alexandre Volta.
A corrente elétrica só provoca um choque quando a mesma entra por um lugar e sai por outro, gerando
assim uma diferença de potencial entre os pontos por onde ela entrou e saiu. A distância que existe entre
as patas dos pássaros, não dá possibilidade para que isso aconteça. No entanto, se ele por algum motivo se
desequilibrar e encostar-se a qualquer outro objeto, ou até mesmo em outro fio, o mesmo será eletrocutado.
Regras Gerais
Indução eletromagnética é o
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Distâncias de Trabalho
Distâncias Seguras Normalizadas
Distâncias de Segurança
Distância Mínima de Isolação é a distância limite de aproximação a um elemento energizado, sem que
haja o perigo de uma descarga desruptiva.
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Distâncias de Trabalho
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Distância de Trabalho é a distância a partir da qual o trabalhador pode fazer contato, por meio de
ferramentas de Linha Viva, com qualquer parte energizada.
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Trabalhos sob Tensão
Tabela Resumo
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Trabalhos sob Tensão
Ambientes de Trabalho
E seus Riscos
Áreas Internas
Tanques abertos podem ser considerados como ambientes confinados, pois a ventilação natural inexiste,
o potencial de acúmulo de fontes geradoras ou de escape de gás, torna atmosfera perigosa.
Para reconhecer um ambiente confinado, é preciso conhecer o potencial de risco do ambiente, processos,
produtos etc., porém o mais sério risco se concentra na atmosfera do ambiente confinado.
Todos os ambientes confinados devem ser adequadamente sinalizados, identificados e isolados, para
evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.
Antes da entrada do empregado em determinado ambiente confinado, a atmosfera interna deverá ser
testada por empregado treinado e autorizado, com um instrumento de leitura direta, calibrado e testado
antes do uso, adequado para trabalho em áreas potencialmente explosivas, intrinsecamente seguro e
protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofrequências, calibrado e testado
antes da utilização para as seguintes condições:
• Concentração de oxigênio;
• Gases e vapores inflamáveis; e
• Contaminantes do ar potencialmente tóxicos.
Equipamentos
Os equipamentos que forem utilizados no interior dos espaços confinados com risco de explosão
deverão ser seguros e protegidos contra interferência eletromagnética e radiofrequência, assim como
os equipamentos posicionados na parte externa dos ambientes confinados que possam estar em áreas
classificadas.
Procedimentos Gerais
Interromper as operações de entrada sempre que surgir um novo risco de comprometimento da saúde
e segurança dos empregados. Todo e qualquer trabalho em ambiente confinado terá, no mínimo, duas
pessoas, sendo uma delas denominada vigia.
Há circunstâncias que requerem a revisão da permissão de entrada em espaços confinados, tais como:
Trabalho noturno
CONCEITOS:
olhos humanos.
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CAPÍTULO 9
Equipamentos e Ferramentas
- História
- Equipamentos e Ferramentas
CAPÍTULO 9
Equipamentos e Ferramentas
É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
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Índice
História
História da Ferramenta 3
Equipamentos e Ferramentas
Para Serviçis em Alta e Baixa Tensão 6
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
História
História da Ferramenta
A ferramenta é uma das provas de que o homem iniciou a sua evolução há pelo menos dois milhões
de anos. No ano de 1959 foram encontrados na África ferramentas de um milhão e setecentos mil anos
atrás. São martelos e choppers (instrumento de corte) que comprovam a existência de uma técnica já em
desenvolvimento. As ferramentas do longo período que se chama Paleolítico (Idade da Pedra) eram feitas
de sílex, um tipo de pedra que era retirado de grandes bancos rochosos, através de picaretas feitas com
chifre de veado. Os blocos de pedra retirados eram talhados através da percussão até a formação de um
núcleo, a base da futura ferramenta.
A forma e as técnicas básicas da utilização de vários
instrumentos que usamos até hoje já eram conhecidas
desde os primórdios da evolução humana. A pinça,
por exemplo, já usada para a depilação, era feita com
conchas de mexilhão. Havia o endireitador de flechas,
que é o ancestral da nossa chave-inglesa e do alicate,
furadores que eram usados através de rotação, martelos
e machados específicos para funções diversas, buris e
raspadores.
As primeiras ferramentas de corte tinham um tamanho que variava de 40 cm até um metro. Num período
de tempo que chega a quinhentos mil anos, os instrumentos de corte vão se reduzindo de tamanho, até
se tornarem microlâminas (os Micrólitos, que não chegavam a 2 cm) que eram encabados com madeira
ou osso. Foi no período chamado Neolítico que se conheceu uma das maiores revoluções na história
da humanidade. Nele surge, há 8.000 anos atrás, a agricultura, a domesticação de animais e a cerâmica.
Desenvolve-se assim, a fabricação de ferramentas específicas para estes trabalhos.
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Entretanto, na história das ferramentas, o fato mais importante acontece há mil e duzentos anos atrás,
com o domínio da técnica de fusão e tratamento do ferro. Apesar de o metal já ser conhecido, pois muitos
povos usavam o metal de meteoros para fazer facas, pontas de flechas e instrumentos para perfurar, este
era tratado como a pedra, através da percussão e do polimento.
O forno, e fole, a bigorna, o martelo, revolucionaram o uso dos metais, possibilitando o surgimento de
uma indústria metalúrgica, com a qual o homem passa a produzir a própria matéria de que será feita a
ferramenta. O ferreiro passa a ser o mestre e o fabricante de ferramentas, adquirindo, em todos os povos
que dominam a metalurgia, um papel de destaque. Com seus segredo, rituais e tecnologia, os ferreiros
passam a influenciar a representação dos deuses de vários povos, além de criarem uma série de novos
tabus. Surgem os deuses ferreiros ou os deuses que usam o martelo, a bigorna ou mesmo o fogo, na forma
de raio, para simbolizar o poder e a força.
Surgem os tabus que afastam as oficinas das aldeias impedindo o acesso de pessoas estranhas à atividade
metalúrgica e, principalmente, a presença de mulheres. Acreditava-se que se a mulher olhasse o trabalho
do ferreiro, uma grande praga cairia sobre ele.
A partir da Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimento do computador, inicia-se um novo período de
revolução na história da ferramenta. Com a união entre o motor elétrico, a ferramenta e o computador, surge
a máquina mais perfeita já construída pelo homem: o robô, a máquina que pode realizar tarefas variadas
como bater, prender, cortar, soldar, a partir de um programa. O computador trouxe para dentro da máquina-
ferramenta a capacidade de memorizar informações, de efetuar cálculos e operações lógicas, de ordenar as
tarefas, registrar e avaliar o que faz, além de detectar problemas e prováveis defeitos. A ferramenta, então,
trabalha automaticamente durante todo o processo de fabricação independente da presença do homem.
A atual revolução da ferramenta continua em outros campos da ciência, atingindo a física, onde surgem
ferramentas tão fantásticas, como o acelerador de partículas, que tem a capacidade de, a partir da energia,
criar matéria; ou atingindo a biologia, que conseguiu instrumentalizar verdadeiras ferramentas vivas, as
enzimas, responsáveis pela manipulação genética. A história do homem pode ser vista como a história das
suas ferramentas. Uma história que vai da pedra ao átomo e que sempre colocou o homem frente a origem
de todas as ferramentas: a capacidade de criar.
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Equipamentos e Ferramentas
Para Serviços em Alta e Baixa Tensão
Devido ao aumento do número de casos de acidentes ocasionados em trabalhos com ferramentas manuais
em ambientes que podem ter presença de eletricidade, foram criadas as “Normas de Fabricação”, que
preveem, para fins de certificação, além da adição de camadas de isolação, aplicação de testes e ensaios,
simulando diversas situações e assegurando a proteção dos técnicos usuários.
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Considerações:
Para citar outro exemplo, uma linha aérea de uma casa para uma unidade comercial isolada poderia ser
somente 127V ou 220V, mas ainda é tecnicamente CAT IV.
Por quê?
Qualquer condutor externo está sujeito a transientes de altíssima energia associados a raios.
Mesmo condutores subterrâneos são CAT IV, porque embora não sejam diretamente atingidos por raios, um
relâmpago nas redondezas pode induzir um transiente devido à presença de altos campos eletromagnéticos.
O item 10.4.3 da NR 10 define que, além de ser compatível à instalação, os equipamentos, dispositivos
e ferramentas elétricas devem preservar as características dos elementos de proteção implantados na
instalação, respeitadas as especificações e recomendações do fabricante e as possíveis influências externas
em que serão instalados ou utilizados, tais como presença de água, de poeiras, de temperaturas elevadas,
radiações, vibrações etc. Como exemplo: se um ambiente está localizado em uma categoria CAT IV de sobre
tensão, cuja temperatura varie de 10 a 50ºC, sujeito à chuva e poeira, somente deve-se utilizar multímetros
CAT IV - IP65, a prova de água (respingos) e a prova de poeira, com temperatura de operação igual ou
superior a faixa de 10 a 50ºC, para que não se some à leitura incertezas desconhecidas das especificações
dos mesmos.
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Saiba Mais!
A Fluke Corporation foi fundada em 1948 por John Fluke, a Fluke Corporation é atualmente líder na
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A Fluke Corporation pertence à holding Danaher Corporation e é uma multinacional situada nos EUA, no
estado de Washington, na cidade de Everett próximo a Seattle. Possui fábricas nos EUA, Reino Unido e
Holanda e possui presença comercial em todo mundo. Emprega aproximadamente 2400 pessoas no mundo
(2006). A marca Fluke tem se solidificado no mercado ao longo dos anos através de seus equipamentos e
de aquisições feitas ao longo de sua história, veja a seguir algumas marcas da Fluke Corporation.
Grau de Proteção
A Norma IEC 60529 define os graus de proteção providos por invólucros, classificando-os com os conhecidos
índices IP (International Protection Code) Intrínseco as influências externas AD (presença de água), AE
(presença de corpos sólidos) e BA - (competência de pessoas). São específicos para cada local (ambiente)
de trabalho. Esta classificação é constituída pelas letras IP seguidas de dois algarismos e, conforme o caso,
por mais uma ou duas letras, conforme tabela:
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A Norma IEC 60900 (Padrão internacional para ferramentas manuais isoladas para trabalhos em baixa
tensão (1000VAC / 1500VDC) determina que cada tipo de ferramenta isolada:
Cuidados básicos para aumentar a vida útil das ferramentas isoladas 1000 V e garantir a segurança durante
a sua utilização:
Saiba Mais!
Em 1971 a empresa brasileira Ritz Comércio e Indústria Ltda, antecessora da Ritz do Brasil S/A, desenvolveu
os seus primeiros tubos reforçados com fibra de vidro para manutenção em redes energizadas, as chamadas
Varas de Manobra, pois já dominava esta tecnologia para a aplicação em disjuntores de pequeno volume
de óleo. Em 1972, a Ritz lançou o primeiro conjunto completo de ferramentas para manutenção em redes
energizadas. Em 1973, ocorreu a associação com uma empresa norte-americana, líder mundial no setor
de ferramentas para linha viva, quando foi formada a empresa Ritz-Chance Indústria e Comércio S/A. Em
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1989, a participação do sócio norte americano na empresa foi readquirida pela Ritz e a empresa passou
a se chamar Ritz do Brasil S/A.
Em Outubro de 2011 a TEREX adquiriu o controle acionário da empresa Ritz do Brasil S/A, passando a
incorporar em seu portfolio cestas aéreas de até 13 metros para caminhões de pequeno porte, ferramentas
de manutenção de sistemas energizados e desenergizados; além de componentes isolantes de fibra de
vidro em resina poliéster e epóxi.
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Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
Bastões e Andaimes
a) Ensaios de rotina
• devem ser solicitados e realizados toda vez que houver suspeita de defeito ou que tenham sido
submetidos a restauração;
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b) Ensaios de preparação
• devem ser executados nas sedes das equipes antes do carregamento das ferramentas ou quando
as equipes julgarem necessário e consistem em:
• inspeção visual contra ranhuras ou manchas;
• teste de umidade com testador de bastões.
c) Em campo
• antes do início dos serviços deverão ser feito:
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• Bastões e equipamentos compostos por bastões deverão ser limpos por flanela seca e limpa.
Escadas Isolantes
Cordas Isolantes
Apesar das cordas fabricadas com fibras naturais serem de custo inferior,
suas qualidades elétricas são bem inferiores que as do tipo sintético. Cordas
naturais, portanto, não devem ser utilizadas em trabalhos com Linha Viva.
Ensaios das Cordas Isolantes
a) Ensaios de Recepção - as cordas isolantes para trabalhos em LV deverão passar por ensaios de recepção
na oportunidade de sua aquisição, conforme critérios estabelecidos pela norma ABNT NBR 13.018 - Corda
em instalação Energizada – Especificação.
c) Ensaios de preparação - devem ser executados na sede das equipes antes do carregamento das ferramentas
e quando as equipes julgarem necessário. Consistem em:
• - Teste visual de contaminação;
• - Teste de umidade, com testador de cordas (Safety Line).
d) Ensaio de Campo - devem ser executados antes do início dos serviços no campo e consistem em:
• Teste visual de contaminação
• Prender à extremidade um contrapeso para mantê-la esticada e medir a corrente de fuga, durante
5 minutos.
A norma ABNT NBR 14631/00 define Cesta Aérea Isolada como sendo um equipamento veicular dotado
de braço móvel, seja extensível, articulado, ou ambos, projetado e usado para posicionar pessoal, com
componentes dielétricos, projetado e ensaiado para possuir taxa de isolamento elétrico específico.
• Chassis (caminhão);
• Torre (estrutura fixada ao veículo e na qual é instalado o braço móvel);
• Braço móvel (componente da cesta que sustenta e movimenta a caçamba);
• Haste isolante (parte isolada do braço móvel);
• Sistema de Isolamento do Chassi;
• Sistema de Eletrodos Inferior;
• Caçamba;
• Cuba isolante (componente da caçamba destinado a aumentar sua isolação elétrica.
• As cestas da Categoria A proporcionam isolamento suficiente para que o operador trabalhe com
a mão nua (ao potencial);
• Nas cestas da Categoria B o operador deve usar luvas isolantes;
• As cestas da Categoria C são destinadas a trabalhos com tensões de até 46 kV. Nesse
• tipo de cesta o operador também necessita usar luvas isolantes.
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A categoria a que pertence uma determinada cesta aérea deve constar em sua placa de identificação.
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Pela norma ABNT NBR 14631/00, os caminhões das categorias A e B devem obrigatoriamente ser equipados
com um dispositivo denominado de “Sistema de Eletrodos de Ensaio Inferior”. Esse dispositivo permite
que a corrente de fuga de todas as linhas hidráulicas e eventuais linhas óticas e pneumáticas e demais
componentes existentes no interior da haste isolante seja medida juntamente com a corrente de fuga da
haste propriamente dita. A corrente de fuga da haste isolante é captada através de duas bandas condutivas
(uma interna e outra externa).
Algumas cestas aéreas isoladas possuem o denominado “Sistema de Isolamento do Chassi”. Esse termo
designa todo o isolamento entre o chassi e o braço móvel (o que sustenta a haste isolante) . Esse isolamento
deve ser capaz de proporcionar isolamento do chassi em caso de contato acidental da parte metálica logo
abaixo da haste isolante com uma linha energizada.
Sempre que um tipo de trabalho envolve risco de vida deve-se garantir que o equipamento utilizado
não sofrerá avarias durante a jornada de trabalho e, portanto, não exporá a perigos o elemento humano.
Deve-se lembrar que materiais isolantes expostos a intempéries podem deteriorar-se ao longo do tempo,
porém é possível avaliar a condição do material isolante se este for ensaiado periodicamente. O ensaio de
isolamento com megaohmímetro fornecerá dados que serão úteis na determinação da possibilidade de
serem aplicados a outros ensaios.
Após executado o ensaio de fator de potência do isolamento, faz-se o ensaio de tensão aplicada que
fornecerá melhores subsídios para a análise e é o ensaio mais conclusivo, pois solicita enormemente o
isolamento. Diante disto os principais ensaios a serem realizados em veículos com cestas aéreas são:
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Na recepção devem ser executados todos os ensaio listados, inclusive os ensaio parciais e do óleo.
• O ensaio 2 deverá ser feito se os resultados obtidos no ensaio 1 forem julgados duvidosos ou
ruins;
• O ensaio 4 deverá ser feito se no ensaio 3 os resultados obtidos forem julgados duvidosos ou
ruins;
O ensaio de tensão aplicada é o mais conclusivo e, portanto, em qualquer tipo de manutenção (rotineira ou
não), devem ser feitos, no mínimo, os seguintes ensaios:
O ensaio no óleo deve ser executado segundo os procedimentos normais para ensaio de óleo isolante no
campo. O valor mínimo de rigidez dielétrica do óleo novo deve ser 25 kV/0,1 pol (Método ASTM-D-877), e
para óleo usado 15 kV/0,1 pol.
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CAPÍTULO 10
EPCs, EPIs e Posturas de Trabalho
- EPCs
- EPIs
- Posturas de Trabalho
CAPÍTULO 10
EPCs
Equipamentos de Proteção Coletiva
Equipamentos de Proteção
Para que os trabalhos sejam executados de forma segura é indispensável a utilização dos Equipamentos
de Proteção. Estes equipamentos podem ser do tipo coletivo ou individual.
As medidas de proteção coletiva são providências estratégicas, dispositivos, sistema ou meio físico,
abrangentes ao coletivo dos trabalhadores expostos à mesma condição, de forma a eliminar ou reduzir,
com controle, as incertezas e eventos indesejáveis, destinadas a preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores, usuários e terceiros.
Conforme o item 10.2.8.1 da NR-10: “Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser
previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos,
às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores”.
Exemplos de EPCs
Fitas de demarcação reflexivas - Delimitação e isolamento de áreas
de trabalho.
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Neste caso, não havendo necessidade de abertura de jumpers, chaves, etc., apenas um conjunto é
suficiente para oferecer a proteção adequada.
Os bastões deverão ser limpos diariamente, antes e depois do serviço, com um pano de limpeza tratado
com silicone apropriado para tal fim. As coberturas de borracha (lençóis, cobertura para condutor, etc.)
deverão ser lavadas com água e sabão neutro e colocadas em seguida para secar a sombra. Não deverão
ser usados derivados de petróleo, nem detergentes para limpeza destes equipamentos. As luvas e
mangas isolantes deverão ser lavadas, após o serviço, com água e sabão neutro (sabão de coco). Depois
de secas à sombra, deverão receber aplicação de talco industrial. As coberturas termoplásticas poderão
ser lavadas com água e sabão comum e, havendo necessidade, pode-se esfregar com bastante fricção.
Na limpeza deste equipamento deverão ser evitadas as utilizações de compostos químicos do tipo da
acetona, thiner e tricloroetileno.
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As plataformas isolantes não deverão ser lavadas com água e sabão comuns, devido a sua superfície
antiderrapante, sua limpeza deverá ser feita com acetona industrial. Os isótropos de nylon e cordas de
poly-dracon deverão ser lavados com sabão neutro, deixando-os de molho por 1 hora e colocando-os
em seguida para secar ao sol. Para limpeza de sujeiras em geral, deverão ser utilizados água e sabão
neutro.
Na existência de manchas ou contaminação da superfície dos bastões com (óleo, graxa), estes deverão
ser limpos com acetona industrial aplicada com tecido de algodão cru, e posteriormente, restaurador
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de brilho. O serviço deve ser realizado em local ventilado e seco. Após a limpeza, os bastões deverão
ser colocados para secagem em local apropriado (isentos de poeira e raios ultravioletas). Esta secagem
poderá ser obtida com um pernoite em tempo seco ou então por um período mais curto, em uma estufa
apropriada. Quando os bastões tiverem partes metálicas, estas deverão ser lubrificadas, moderadamente
com lubrificantes anticorrosivos e não tóxicos. Usar óleo fluido dispersante para lubrificação das peças.
Impõe-se que a desenergização elétrica aplicada, conforme definição contida no item 10.5.1 da NR-10,
dentre todas as medidas de proteção coletiva ao risco elétrico, deve ser a primeira a se considerar, ou
seja, ter a primazia de estudo da viabilidade para a aplicação.
1. Secionamento;
2. Impedimento de reenergização;
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4. Aterramento;
5. Proteção de elementos energizados nas
proximidades;
6. Sinalização.
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Passo 1 - Secionamento
São definições que estabelecem as condições para impedir a reenergização do circuito ou equipamento
desenergizado, garantindo ao trabalhador o controle do seccionamento. O impedimento é obtido através
de travamentos mecânicos, utilizando fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento.
Kits de Bloqueio
De acordo com a NR-10 (item 10.6.1), toda instalação elétrica com tensão igual
ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente
continua, é considerada energizada. Deve-se observar que a tensão pode “aparecer”
na instalação por diversas razões.
Aterramento MT
Grampo de conexão
Todos os elementos energizados, situados na zona controlada, para que não possam ser acidentalmente
tocados, deverão receber isolação conveniente (mantas, calhas, capuz de material isolante, etc).
É a adoção de uma sinalização adequada de segurança, cujo objetivo é advertir, identificar a razão da
desenergização e registrar as informações do responsável. Podem ser utilizados cartões, avisos, placas ou
etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio desde que sejam claros e adequadamente fixados.
Kit de sinalização
Trata-se de um subitem e, portanto, subordinado ao anterior 10.2.8.2, determinador de que quando não
forem viáveis de aplicação das medidas de segurança “desenergização e tensão de segurança”, na situação
considerada, fica liberada a adoção de outras medidas de segurança de proteção coletiva, exemplificando-
se:
O uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção básica, destina-se a impedir qualquer contato
com as partes vivas.
As partes vivas devem ser confinadas no interior de invólucros ou atrás de barreiras que garantam grau
de proteção. Admite-se que aberturas maiores possam ocorrer, durante a substituição de partes (como na
troca de lâmpadas ou fusíveis), ou serem necessárias ao funcionamento adequado de um equipamento ou
componente, conforme as especificações a ele aplicáveis, adotando-se as seguintes providências:
• Tomar precauções para impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes vivas;
• Garantir, na medida do possível, que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessíveis
através da abertura são vivas (energizadas) e não devem ser tocadas intencionalmente; e
• A abertura deve ser a mínima compatível com a necessidade de substituição da parte consumível
ou de funcionamento adequado do componente ou equipamento.
Barreira Invólucro
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qualquer contato com as partes vivas. Elas não separação das partes energizadas com o
devem ser removidas sem o uso de chaves ou ambiente, destinado a impedir qualquer contato
ferramentas ou, alternativamente, sem que as com as partes internas energizadas (quadros,
partes protegidas sejam previamente desligadas. caixas, gabinetes, painéis etc.), tratado no anexo
A Barreira, associada à “regra do dedo”, visa B da NBR - 5.410/2005.
a impedir que as partes energizadas sejam
acessadas pelos dedos, o que equivale a dizer
que as barreiras não devem apresentar aberturas Obstáculo
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É uma medida simples e eficaz para prevenir acidentes de origem elétrica. A sinalização é um procedimento
de segurança que promove a identificação (indicação, informação, avisos etc.), as orientações (instruções de
bloqueios, de direção etc.) e advertências (proibição e impedimentos) nos ambientes de trabalho, devendo
ser aplicada para situações envolvendo os serviços e instalações elétricas. Pode ser utilizada em conjunto
com o obstáculo, como nas atividades da distribuição de energia elétrica. A sinalização pode ser feita por
meio de sistemas luminosos, sonoros ou visuais.
Etiquetas de sinalização
Princípio de proteção contra choques por contatos indiretos, que consiste em provocar o seccionamento
de um circuito de forma automática pela ação de um dispositivo de proteção (disjuntores, fusíveis etc.).
Este método é utilizado como proteção para impedir que na ocorrência de falta (contato) entre parte viva e
massa ou parte viva e condutor de proteção se originem tensões entre massas e terra, superiores ao limite
denominado máxima tensão de contato permissível com duração superior a tempos predeterminados.
A aplicação deste princípio de proteção depende dos esquemas de aterramento (TN; TT; IT), das influências
externas dominantes (umidade) e da existência de proteções adicionais.
Sistema normalmente aplicado aos circuitos do SEP, que impede o religamento automático de um circuito
da rede elétrica na ocorrência de uma irregularidade. Esse procedimento de bloquear o religamento
automático é utilizado para trabalhos em linhas vivas e ao potencial, de tal forma a que o sistema não se
reenergize automaticamente no caso de ocorrência de uma falta (contato entre fases ou entre fase e terra).
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Exemplos de religadores
EPIs
Equipamentos de Proteção Individual
Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs, destinados para utilização em instalações elétricas de Baixa
e Alta Tensão, são quaisquer meios ou dispositivos utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos
ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade.
A NR-10, no item 10.2.9 (MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) estabelece que os EPIs devem ser utilizados
somente se houver impossibilidade do uso de Proteção Coletiva.
Sendo os EPCs tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, os quais
devem atender os critérios de:
Condutibilidade
Inflamabilidade
Influências eletromagnéticas
A NR-10 estabelece que o equipamento de proteção deve atender os requisitos da NR-6 (Equipamentos
de Proteção Individual ). A NR-6 estabelece as exigências legais para Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) para proteção dos trabalhadores contra riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
NR-6
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A empresa deve fornecer uniformes de trabalho, não sendo permitidas vestimentas com peças metálicas
(fechos, tachas, rebites) que possam causar curtos-circuitos, ou feitas de materiais facilmente inflamáveis. É
proibido o uso de adornos pessoais em instalações elétricas (colares anéis, pulseiras, relógios), para evitar
acidentes por contatos com partes energizadas, ou outros tipos de acidentes.
serviço, quanto às precauções a serem tomadas Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou a recusa injustificada:
doenças profissionais. A observância das instruções expedidas pelo
empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual –
EPI’s fornecidos pela empresa.
Conservadas em boas condições e quando corretamente usadas, oferecem proteção contra choques
elétricos, queimaduras, lesões sérias ou morte, permitindo assim, que o trabalho seja realizado em linha
viva.
O cuidado e o uso adequado destes produtos são essenciais para a segurança do usuário. As luvas
devem ser inspecionadas visualmente no mínimo uma vez ao dia. Cada inspeção deve incluir o interior
e a superfície externa.
As luvas podem ser danificadas por produtos químicos, especialmente à base de petróleo, com óleos,
gasolina, fluído hidráulico, inibidores, cremes, massas e pomadas. Se houver contato com esses ou outros
produtos, a contaminação deve ser limpa imediatamente usando-se sabonete neutro. Depois de lavadas,
devem ser enxaguadas minuciosamente com água limpa e secas ao ar.
Se algum sinal de dano físico ou deterioração for observado, como inchamento, amolecimento,
endurecimento, pegajosidade, deterioração por ação de ozônio ou luz solar, não deverão ser utilizadas.
As luvas isolantes de borracha devem ser usadas sempre com luvas protetoras de couro e ambas precisam
ser inspecionadas na mesma época.
Deve-se ficar atento quanto à existência de partículas metálicas, fios de elétricos, incrustações, materiais
abrasivos ou qualquer substância que possa causar perfuração, abrasão, contaminação ou deterioração.
Sempre manter uma distância adequada entre a extremidade do protetor e a orla da luva de borracha,
com a finalidade de prevenir a ocorrência de descarga elétrica.
As instruções acima não servem como uma total advertência contra todo risco possível e devem ser
distribuídas ao usuário de luvas de borracha e não apenas aplicadas em testes de laboratórios ou
armazenagem.
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0 1.000 Vermelho
1 7.500 Branco
2 17.000 Amarela
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3 26.500 Verde
4 36.000 Laranja
Em adição à luva de borracha temos uma luva de cobertura que tem por
finalidade a proteção mecânica da borracha. Normalmente é conhecida por
luva de vaqueta. Pode ter em adição mais uma luva em tecido resistência à
chamas.
Lavar com água. Manter em local protegido da ação direta dos raios solares
ou quaisquer outras fontes de calor. Secar a sombra e nunca molhar o forro.
Mangas Isolantes
As Mangas Isolantes de Borracha, assim como as luvas, são produzidas especialmente como isolante
elétrico aos trabalhadores do setor elétrico, para proteção dos braços e ombros.
As Mangas são fabricadas com composto de borracha natural de alta qualidade e atendem à Norma
ASTM, D1051, Classe 2 ( 20000 volts), Tipo II, estilo ‘B’. Possuem alças e botões e são comercializadas nos
tamanhos médio e grande.
Todas as Mangas devem ser testadas e inspecionadas antes de chegar ao consumidor final, para garantir
a conformidade com os requisitos da norma e a segurança necessária.
Botas Isolantes
São fabricadas com material similar a das luvas de borracha isolante. Este
tipo de bota protege os trabalhadores contra tensões de passo e toque em
uma zona de trabalho.
Botina de Couro
Lavar com água e sabão neutro. Secar interna e externamente com papel
toalha ou pano. Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de
raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos. Não dobrar
para não deformar.
Perneira de Segurança
Via de regra, fabricantes de capacetes que utilizam padrões de qualidade aceitos internacionalmente,
tem como matéria prima básica o Polietileno de Alta Densidade na fabricação dos cascos.
O polietileno é um composto de combustão lenta e é resistente aos raios ultravioletas, à ação da água e
possui ainda alta resistência mecânica.
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O mercado oferece modelos de cascos aba frontal Classe “B”, para serviços gerais INCLUSIVE energia
elétrica, com fendas (Slot) nas abas laterais que possibilitam o acoplamento de acessórios sem a
perfuração do casco.
Classe A
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Classe B
Se aplicam a trabalhos com energia elétrica
Todo capacete deve ser identificado na parte inferior da aba, com o nome do fabricante, a classe, o C.A.
e a data de fabricação.
É obrigatória a utilização de capacetes classe “B” em trabalhos com energia elétrica, mesmo em baixa
tensão, ainda que em sistemas não energizados.
Tão importante quanto o casco é a suspensão, formada pela carneira e cintas, fabricadas preferencialmente
em tecido, não em plástico rígido.
Projetos da Suspensão no formato de duplos cintos permitem que os mesmos sejam sustentados pelo
casco e não pela carneira. O deslizamento dos cintos funciona como amortecedor em eventual impacto.
Um conjunto de suspensão deficiente pode causar graves lesões na região cervical, no caso de impacto
na parte superior do capacete.
A distância entre a face interna do casco e a parte externa dos cintos não deve, por norma, ser menor
do que 6 mm, nem maior que 9 mm, quando a carneira (suspensão) estiver nos seus pontos de ajuste
máximo e mínimo, respectivamente.
A norma recomenda, ainda, que se utilize uma tira absorvente de suor, fabricada em material atóxico, de
forma a cobrir a porção da suspensão que cobre a região da testa.
O capacete de segurança deve atender aos padrões mínimos previstos na NBR 8221, através dos ensaios:
Óculos de segurança, protetores faciais e máscaras de solda protegem a cabeça, os olhos ou a face do
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Proteção Auditiva
Protetor auricular
Um protetor auricular, também conhecido como protetor de ouvido, é um aparelho de proteção
projetado para ser utilizado no canal auditivo externo, protegendo o ouvido de quem o usa de barulhos
altos, entrada de água ou vento excessivo.
Este tipo de proteção é geralmente utilizado por trabalhadores da indústria que lidam com máquinas
barulhentas por longos períodos de tempo.
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos.
Lavar com água e sabão neutro, exceto as espumas internas das conchas.
Armazenar na embalagem adequada, protegido da ação direta de raios
solares ou quaisquer outras fontes de calor. Substituir as espumas (internas)
e almofadas (externas) das conchas, quando estiverem sujas, endurecidas
ou ressecadas. Armazenar na embalagem adequada, protegido da ação
direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor.
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem
ruídos excessivos
Proteção Respiratória
Máscara respiratória facial, também conhecido como respirador foi desenvolvido para filtragem e
separação de partículas como fumaça, vapores orgânicos e gases maléficos a respiração humana do
oxigênio respirado pelos pulmões. Respiradores vêm em uma ampla gama de tipos e tamanhos, sendo
utilizados pela indústria militar, privada e pública.
Respiradores podem ser da gama mais barata, descartável ou reutilizáveis com cartuchos substituíveis
ou mais sofisticados onde incluem oxigênio próprio para o consumo, sem ter que retirá-lo do ambiente.
Vestimentas
Vestimenta Impermeável
Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas. Quando
sujo de barro limpar com pano umedecido com água e detergente neutro.
Quando sujo de graxa limpar com pano umedecido com álcool.
Vestimenta Condutiva
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De acordo com a NR-10: “As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas”, tornando assim
obrigatória a utilização de roupas resistentes às emissões de energia proveniente de arcos elétricos.
Devido ao fato da ABNT não possuir uma norma específica para tratar das
roupas de proteção para arco elétrico, a norma mais difundida e utilizada no
Brasil é a americana NFPA 70E.
Para proteção para cabeça, face, pescoço e queixo, é exigido que os empregados usem equipamentos de
proteção não condutora para a cabeça, sempre que houver perigo de lesões provenientes de choque ou
queimaduras elétricas devido ao contato com partes energizadas ou objetos arremessados resultantes
de uma explosão térmica.
Vestimentas
Energia Energia mínima
Nível Descrição Protetor Facial
(cal/cm²) roupa (cal/cm²)
0 Até 1,2 Algodão não tratado Não necessário 0
Calça e camisa confeccionado com uma
1 1,2 a 4 Viseira 5 cal/cm² 5
camada de tecido protetor
Calça e camisa confeccionado com uma
2 4,1 a 8 Viseira 15 cal/cm² 8
camada de tecido protetor
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Lavar com água e sabão neutro. Enxaguar com água limpa e passar um
pano seco e limpo para retirar o excesso de umidade. Secar a sombra,
em local ventilado. Caso haja contato com produtos químicos não lavar,
encaminhá-lo para teste.
Talabartes
Posturas de Trabalho
A Ergonomia no SEP
A base deste item é o subitem 10.3.10 da NR 10: “Os projetos devem assegurar que as instalações
proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com
a NR 17 – Ergonomia”.
Assim sendo, não apenas devem ser previstos em projeto, como também refletir nas instalações físicas
essas condições de trabalho.
A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode ser variada
ao longo do tempo, sem prejuízo para sua segurança e saúde. A concepção dos postos de trabalho ou
desenvolvimento das tarefas deve favorecer a variação de postura, principalmente a alternância entre a
postura sentada e em pé.
A manutenção de uma postura deve ser a mais breve possível, pois seus efeitos nocivos acontecem em
função do tempo pelo qual é mantida. Segundo Mairiaux (1992) “a apreciação do tempo de manutenção
de uma postura deve levar em conta, por um lado, o tempo unitário de manutenção (sem possibilidades
de modificações posturais) e, por outro, o tempo total de manutenção registrado durante a jornada de
trabalho”.
consequentemente a dor.
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Ativ
ida des
em R
e de
s
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Ativ
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Ativid
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Atividades em Painéis
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Posição em pé
De maneira geral, a concepção dos postos de trabalho não leva em consideração o conforto do trabalhador
na escolha da postura de trabalho, mas sim as necessidades da produção. A escolha da postura em pé,
muitas vezes, tem sido justificada por considerar que, nessa posição, as curvaturas da coluna estejam em
alinhamento correto e que, dessa forma, as pressões sobre o disco intervertebral sejam menores que na
posição sentada. Mas os músculos que sustentam o tronco contra a força gravitacional, embora vigorosos,
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Ergonomia
Posição Sentada
O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são mais limitados na postura sentada
que na em pé. A postura sentada permite melhor controle dos movimentos, uma vez que o esforço de
equilíbrio é reduzido. É, sem sombra de dúvida, a melhor postura para trabalhos que exijam precisão.
As dores da região dorsal, quando pré-existentes, são agravadas pela manutenção da postura sentada.
De maneira geral, os problemas lombares advindos da postura sentada são justificados pelo fato
de a compressão dos discos intervertebrais ser maior na posição sentada que na posição em pé. No
entanto, tais problemas não são apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral, mas,
principalmente, da manutenção da postura estática. A imobilidade postural constitui um fator desfavorável
para a nutrição do disco intervertebral, que é dependente do movimento e da variação da postura. A
incidência de dores lombares é menor quando a posição sentada é alternada com a em pé, e menor ainda
quando se podem movimentar os demais segmentos corporais como em pequenos deslocamentos.
desconforto e cansaço;
• Possibilidade de evitar posições forçadas do corpo;
• Menor consumo de energia; e
• Facilitação da circulação sanguínea pelos membros inferiores, desde que devidamente
apoiados.
As desvantagens são:
• Redução dos deslocamentos e atividade física geral (sedentarismo);
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Uma vez adaptado o posto para o trabalho sentado, é preciso observar certos critérios na escolha do
assento.
Ritmo de Trabalho
Aqui devemos fazer uma distinção entre o ritmo e a cadência. A cadência tem um aspecto quantitativo,
o ritmo qualitativo. A cadência refere-se à velocidade dos movimentos que se repetem em uma dada
unidade de tempo. O ritmo é a maneira como as cadências são ajustadas ou arranjadas, segundo Teiger
(1985): pode ser livre (quando o indivíduo tem autonomia para determinar sua própria cadência) ou
imposto (por uma máquina, pela esteira da linha de montagem e até por incentivos à produção).
Há trabalhos que devem ser necessariamente executados em tempo previamente determinado, por
exemplo, execução de manutenções programadas que possuem horários preestabelecidos, o que por si
só constituem uma pressão temporal com sobrecarga de trabalho em determinados horários.
Tomemos, por exemplo, uma afirmação, contida em relatório, do tipo: “o trabalhador realiza 1.200
levantamentos por dia do braço direito até a altura do ombro”. Essa medida por si só não permite fazer um
julgamento sobre o que ela representa como carga para o trabalhador. Se ele executa esses movimentos
ao realizar uma tarefa em que ele mesmo gerencia a sua cadência e, portanto, pode alterá-la ao longo do
dia ou de um dia para o outro, provavelmente, ele tolerará melhor essa imposição.
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CAPÍTULO 11
Segurança com Veículos e
Transportes
- Segurança com Veículos
- Transporte
- Equipamentos Operacionais
CAPÍTULO 11
O transporte de pessoas e cargas em geral requer cuidado especial, visando evitar acidentes. Para tanto,
o motorista deve dirigir com a necessária cautela, evitando velocidades incompatíveis com a situação e
freadas ou manobras bruscas, respeitando as respectivas normas do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
Para a maioria das atividades realizadas no setor elétrico o veículo é utilizado como ferramenta de trabalho
e, portanto, deve merecer o mesmo tratamento que uma ferramenta, ou seja, deve ser submetido a
manutenções adequadas, uso dentro das especificações, respeito aos limites estabelecidos pelo fabricante
e pela Empresa.
O homem, como usuário consciente, necessita conhecer suas limitações e as da ferramenta para uma
perfeita integração homem/máquina.
Para realizar com segurança suas tarefas, o homem precisa estar equilibrado nos aspectos psíquico; físico
e social. Caso haja desequilíbrio em qualquer destes aspectos, o homem estará mais exposto a acidentes.
A seguir, listamos alguns sintomas que podem identificar o desequilíbrio:
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Quando você ou seu companheiro de trabalho sentir um ou mais desses sintomas, procure seu gerente,
coordenador ou supervisor direto, informe a situação e solicite a liberação para não realizar tarefas de risco
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neste dia.
Transporte
Fazendo da Maneira Correta
O transporte de pessoas e volumes em veículos deve obedecer às normas do Código de Trânsito Brasileiro,
dando atenção especial aos tópicos abaixo:
Todo veículo de carga utilizado para transporte de pessoas, mesmo que temporariamente, deve:
• Acomodar todo material ou equipamento de forma a não se deslocar quando o veículo estiver
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em movimento;
• Assegurar o equilíbrio do veículo (a carga deve ser bem distribuída, observando o centro de
gravidade dos materiais e equipamentos de maior peso e volume);
• A carga deve ser estaiada e calçada, quando necessário;
• Se o assoalho não tiver a resistência suficiente para suportar o peso da carga a ser transportada,
especialmente quando a área de apoio for pequena, o mesmo deve ser reforçado;
• Os cabos de aço ou cordas utilizados devem ter a necessária resistência, para manter a carga fixa
sobre a carroceria durante o transporte.
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• Acondicionar os equipamentos nos veículos para que não haja possibilidade de tombamento
dos mesmos;
• Manter a velocidade adequada à via;
• Evitar freadas bruscas e mudanças repentinas de direção.
Nem pensar!
Nem pensar!
• Especial atenção deverá ser dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas;
• A movimentação de cargas deve ser feita com o máximo de cuidado e atenção, devendo para
isso planejar o itinerário, o dimensionamento de pessoas, máquinas e acessórios necessários;
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• O transporte de peças longas deverá ser feito na horizontal, por no mínimo duas pessoas, e uma
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transformadores, pára-raios etc., especial atenção deve ser dada ao seu travamento e sua
disposição na carroceria, a suas embalagens e à altura máxima disponível para sua movimentação;
• O transporte de cargas perigosas deve ser feito de acordo com a legislação vigente e por
profissional devidamente capacitado, habilitado e autorizado.
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Segurança com Veículos e Transportes
Página 7
Segurança com Veículos e Transportes
Equipamentos Operacionais
O Veículo como Ferramenta
Os procedimentos de segurança abaixo devem ser seguidos na operação de equipamentos acoplados aos
veículos:
• Não utilizar a cesta aérea para elevação e movimentação de materiais, que devem ser içados por
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meio de carretilhas.
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Momento História
Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos gregos e eram movidos por homens e/
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ou animais de carga (como os burros). Esses guindastes eram usados para construção de carros e prédios.
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Guindastes maiores foram desenvolvidos posteriormente usando engrenagens movidas por tração
humana, permitindo a elevação de cargas mais pesadas.
Na Alta Idade Média, guindastes portuários foram introduzidos para carregamentos, descarregamentos
e construções de embarcações - alguns eram construídos sobre torres de pedra para estabilidade e
capacidade extras. Os primeiros guindastes eram feitos de madeira, mas, com a Revolução Industrial,
passaram a ser produzidos com ferro fundido e aço. Atualmente, o guindaste é constituído normalmente
por uma torre equipada com cabos e roldanas que é usada para levantar e baixar materiais.
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Na construção civil, os guindastes são estruturas temporárias fixadas ao chão ou montadas num veículo
especialmente concebido, normalmente ao lado da edificação, usado para elevar cargas pesadas aos
andares superiores. Os guindastes podem ser operados com cabine aonde há um controlador ou operador,
por uma pequena unidade de controle que pode comunicar via rádio, por infravermelhos ou ligada por
cabo.
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CAPÍTULO 12
Liberação de Instalações para
Serviço, Operação e Uso
- Liberação
- Intervenções
- Medidas de Segurança
CAPÍTULO 12
9
Medidas de Segurança
Caráter Geral para Liberação de
Serviços em Instalações
Liberação de Instalações para Serviço, Operação e Uso
Liberação
Procedimentos
A liberação de instalação para serviço e para operação e uso, deve ser determinada de acordo com o
serviço a ser executado conforme procedimento da empresa.
Como já comentamos anteriormente, a empresa deve dispor de procedimentos para cada situação, sendo
que o profissional deve seguir o procedimento adequado a cada situação. Deste modo será realizado um
serviço padronizado, e com o menor risco para o profissional.
Pode haver casos onde o serviço apresente uma peculiaridade, que não esta descrita nos procedimentos,
nesses casos o profissional deverá entrar em contato com o departamento responsável, onde um profissional
responsável habilitado e autorizado, juntamente com o profissional, deverá buscar uma melhor solução
para cada caso.
Quando ocorrer esse fato é fundamental atualizar os procedimentos visando transtornos futuros.
Há procedimentos que a NR-10 exige, pois são considerados básicos para o serviço, como já comentamos
que os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver
procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em alta tensão, o superior imediato e a equipe,
responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores
técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
Neste capitulo vamos apresentar alguns exemplos de liberação de instalações para serviço, operação e
uso.
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Subestações
Toda pessoa ao chegar em uma subestação operada deve apresentar-se ao responsável pela operação e,
somente com a autorização deste, poderá iniciar suas atividades no local, devidamente protegida por EPIs
e uniformizado. Todo serviço a ser realizado na unidade operacional deve ser comunicado ao responsável
da unidade, mesmo que não envolva desligamentos e pedidos ao despacho de carga.
Cabe ao centro de operação responsável emitir todas as autorizações para trabalho em equipamento,
salvo serviços em equipamentos que não interfiram na operação do sistema.
Nenhuma pessoa pode dar início a qualquer serviço numa subestação, nem mesmo encostar uma
escada em qualquer equipamento ou condutor antes de concluída a manobra para seu desligamento e o
equipamento estar oficialmente liberado ao responsável pelos serviços.
O equipamento estará oficialmente entregue somente após a assinatura do documento de liberação entre
o responsável pela operação e o responsável pelos serviços.
a) Nenhum serviço deverá ser iniciado sem que haja a autorização pelo centro de operação responsável
para a execução da programação da intervenção;
c) Quando envolver linha de transmissão de interligação, a comunicação entre os centros de operação das
empresas é indispensável e os serviços somente poderão ser iniciados após a liberação de ambas as partes;
Visitantes
O visitante poderá transitar apenas nas áreas de circulação previamente delimitadas, evitando as de
maior risco, podendo utilizar calçados comuns e capacete padronizado pela pela empresa dona do
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estabelecimento, devendo estar sempre acompanhado pelo responsável pela unidade operacional.
Sendo proibido o trânsito de visitantes sob barramentos e nas proximidades de equipamentos energizados.
Responsabilidades do Operador
Intervenções
Procedimentos
Toda intervenção nos sistemas de transmissão, subtransmissão, geração e telecomunicações, bem como de
equipamentos do sistema de distribuição com influência naqueles sistemas anteriormente mencionados,
deverão ser programadas.
Para a programação de desligamentos que envolvam dois ou mais sistemas ou ainda em casos de serviços
vinculados, deve haver o entendimento necessário entre as áreas, em tempo hábil, atendendo às condições
de segurança e aos prazos informados nas respectivas instruções de procedimentos.
As solicitações para programações que tenham implicação nos sistemas de transmissão, subtransmissão,
distribuição, geração e telecomunicações devem ser encaminhadas ao centro de operação responsável
pela coordenação da operação do respectivo sistema.
Quando houver interferência em mais de um sistema, deverá ter a anuência dos demais centros de
operação envolvidos.
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Medidas de Segurança
Caráter Geral para Liberação de Serviços em Instalações
Algumas medidas de segurança para serviços em Instalações são mandatórias. São elas:
• Não se permite a inclusão de serviços vinculados a impedimentos para execução de serviços fora
da programação. Exceção feita aos casos de urgências, quando o responsável pela intervenção
deve ser comunicado antecipadamente, para que possa tomar providências necessárias e planejar
os trabalhos;
• As alterações da programação que se relacionem com mudanças de locais preestabelecidos,
cancelamentos de serviços previstos e horários de manobras, devem ser comunicadas de imediato
ao responsável pelos serviços, que deve tomar as providências necessárias e planejá-los;
• Quando da realização de uma intervenção, cada equipe envolvida na execução dos serviços,
deverá possuir um responsável pelo serviço;
• Quando houver necessidade de substituição do responsável pelos serviços, a área responsável
deve designar o substituto e comunicar o fato ao responsável junto ao centro de operação;
• Sinalizações e cadeados somente devem ser retirados pelo responsável pela intervenção, após
a liberação dos responsáveis pelos serviços através do preenchimento e assinatura do cartão de
liberação à operação.
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CAPÍTULO 13
Primeiros Socorros
- Introdução
- Noções sobre Lesões
- Priorização do Atendimento
- Aplicação de RCP
- Técnicas para Remoção e Transporte de Acidentados
CAPÍTULO 13
Primeiros Socorros
É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
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Índice
Introdução
Noções básicas 3
Noções sobre Lesões
Os tipos de ferimentos 7
Priorização do Atendimento
O sistema de triagem 22
Aplicação de RCP
A técnica que salva vidas 24
Técnicas para Remoção e Transporte
de Acidentados
Cuidados no mexer
29
Primeiros Socorros
Introdução
Noções básicas
Tem-se como definição para Primeiros socorros o conjunto de medidas voltadas ao atendimento temporário
e imediato de um agravo à saúde ocorrido fora do ambiente hospitalar. São medidas simples, que não
exigem muitos conhecimentos ou materiais e que podem ser realizadas por qualquer pessoa treinada.
Por diversas situações as pessoas estão expostas à riscos e à ferimentos causados por acidentes. Algumas
destas vítimas de acidentes morrem ou tem danos irreversíveis devida à incorreta forma de atendimento
ou demora.
Baseado nisso, a NR10 estabelece que os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate
e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória,
além de receber treinamento afim de se evitar os acidentes de trabalho.
Legislação
Da constituição tem-se:
“ Art. 5°: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
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propriedade.”
“Art. 196°: A saúde é de direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
“Art. 135° Deixar de prestar assistência, quando possível faze-lo sem risco pessoal, à criança abandonada
ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não
pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Prestar Assistência
Chamar socorro especializado para os casos em que a pessoa não possui um treinamento específico ou
não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
Sempre que possível, deve ser realizado o primeiro atendimento e acionado o serviço médico de
emergência para que o tratamento seja realizado de forma sistemática por profissionais preparados e com
equipamentos adequados.
Socorristas
Todo socorrista deve ter:
• Bom senso;
• Capacidade de improvisar;
• Determinação;
• Reconhecer seus limites;
• Paciência e calma;
• Saber o que fazer e o que não fazer;
• Atendimento das prioridades (manutenção da vida);
• Equipe de resgate.
A NR10, no item 10.12, define que as empresas devem criar ações em seu plano de emergência voltadas
para a área de elétrica em situações de emergência, incluindo o atendimento ao acidentado e o método de
resgate padronizado e adequado à sua atividade. De acordo com o item 10.8, os trabalhadores autorizados
devem estar aptos a prestar os primeiros socorros ao acidentado, especialmente por meio de reanimação
cardiovascular, bem como executar o resgate.
Em qualquer circunstância, sempre que possível dever ser solicitado a presença de outra pessoa para
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auxiliar no atendimento. Seja para abrir uma janela, afrouxar roupas, cintos e sapatos, ou realizar outro
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procedimento qualquer, inclusive, acionar por telefone o serviço médico da empresa ou diretamente o
serviço de emergência de sua cidade.
Caso necessário, afaste-se brevemente da cena e busque ajuda rapidamente, retornando em seguida.
O acesso rápido ao atendimento especializado é de vital importância para a vítima. Na maioria das capitais
do país, e nas cidades de maior porte, está disponível o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, SAMU.
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O Corpo de Bombeiros executa prioritariamente o atendimento às vítimas de traumas e/ou que necessitem
de salvamento (incêndio, afogamentos, encarceramentos, etc.). O mais importante é saber que estes
serviços geralmente atendem por números telefônicos gratuitos e padronizados para todo o Brasil: para
o SAMU disque 192 e para os Bombeiros, 193. A ligação é gratuita e não necessita cartão. (Para pequenas
cidades, consulte o telefone local utilizado para atender emergências).
Caso sua cidade não possua serviços desse tipo, busque saber a alternativa que a prefeitura local têm para
esses casos. Normalmente há um serviço de ambulâncias acionado diretamente pelo telefone do hospital
mais próximo.
b) Médico ou outro profissional da saúde: Somente após o atendimento inicial dado pelo socorrista é
que o médico ou profissional da saúde atua, isto porque em muitos casos estes profissionais não estão
devidamente treinados, seja em suporte básico ou avançado de vida.
c) Pessoas Leigas, porém com noções de primeiros socorros: O suporte básico de vida ou Primeiros
Socorros são procedimentos que tem o objetivo de manter a vida, seja em um acidente ou por mal
súbito, sem os recursos necessários até que a chegada de um atendimento especializado.
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d) Pessoas leigas, sem noções de primeiros socorros: Estas pessoas, devido a falta de conhecimento,
não devem tentar ajudar os acidentados, no entanto irão ajudar buscando o contato com um
atendimento especializado.
• Presença de fogo;
• Trânsito perigoso;
• Cachorro bravo;
• Carro ligado;
• Gás e/ou Fumaça;
• Vazamento de combustível;
• Corrente elétrica ou fios desencapados;
• Ribanceira;
• Produtos químicos;
• Perigo de desabamento;
Para a abordagem a vítima deve-se ter cuidado, observando se a cena em que ela se encontra é segura
para você, para ela e para todos em volta. Garantir sua segurança deve ser sua principal prioridade.
Solicitar ajuda aos bombeiros de sua cidade, informando sobre a urgência e a gravidade dos acontecimentos,
e se possível, utilizar medidas de prevenção contra infecções (luvas).
Crise Convulsiva
O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada,
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lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de
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consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre
repentinamente.
O que fazer?
Afastar a vítima de lugares perigosos, como áreas com piscina e com objetos cortantes;
Retirar objetos pessoais, como óculos, colares e anéis;
Proteger a cabeça, deixando-a livre para agitar-se à vontade;
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Manter a vítima de barriga para cima e a cabeça na lateral, para evitar engasgos;
Proteger a boca, observando se a língua não está sendo mordida;
Procure suporte médico;
Afrouxe as roupas se necessário;
Não force a abertura da boca e não jogue água no rosto da vítima.
São diversos os riscos em uma instalação. São diversos também os tipos de lesões que podem ocorrer.
Choque Elétrico
O choque elétrico é a passagem de uma corrente elétrica através do corpo,
utilizando o corpo como condutor. Esta passagem de corrente pode causar
um susto, porém também pode causar queimaduras, fibrilação cardíaca ou
até mesmo a morte.
Com isso deve-se ter muito cuidado com qualquer sistema energizado, pois
são muito perigosos e com alto poder para eletrocutar uma pessoa e causar
até mesmo a morte.
É comum associar a intensidade do Choque Elétrico com o “estrago” que o choque pode causar com o nível
de tensão, porém o correto é que depende da intensidade da corrente elétrica que atravessa o corpo da
pessoa durante o choque e do caminho da corrente elétrica pelo corpo.
Em caso de choque se deve interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica,
desligando o circuito. Aplicar os procedimentos de Suporte Básico de Vida:
Estando a vítima fora de uma área eletrificada, observar se existe algum objeto obstruindo a passagem do
ar pela boca ou nariz (próteses dentárias, alimentos, etc) que devem ser imediatamente retirados.
Verificar se a vítima está respirando e procurar ajuda médica o mais rápido possível.
As queimaduras elétricas geralmente são mais graves do que aparentam, mesmo aquelas em que o
paciente procura ajuda especializada pessoalmente.
Insolação
A insolação ocorre devido à ação direta dos raios solares sobre o indivíduo. Os sintomas dos pacientes com
insolação podem ser:
O atendimento deve ocorrer removendo a vítima para lugar fresco e arejado afim de baixar a temperatura
do corpo de modo progressivo, envolvendo-a com toalhas umedecidas. Oferecer líquidos em pequenas
quantidades e de forma frequente, mantendo a vitima deitada Avaliar o nível de consciência, pulso e
respiração. Providenciar transporte adequado e encaminhar para atendimento hospitalar.
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Intermação
A intermação é uma causa de hipertermia decorrente da dificuldade do corpo em se resfriar adequadamente
num ambiente com calor excessivo (ocorre normalmente nas fundições, padarias, caldeiras etc.) onde há
intenso trabalho muscular. Os sintomas dos pacientes com intermação podem ser:
Ferimentos
São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo. Podem ser classificadas
como fechada e aberta.
É uma lesão produzida por objeto contundente que atinge a superfície do corpo, sem romper a pele.
• Hematoma;
• Equimose. Equimose: é uma infiltração de sangue na malha
dos tecidos com 2 a 3 centimetros de diâmetro.
Pode estar relacionada a trauma ou distúrbios de
coagulação.
É aberto quando rompe a integridade da pele, expondo tecidos internos, geralmente com sangramento.
• Incisiva;
• Contusa;
• Perfurante;
• Transfixante;
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• Escoriação;
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• Amputação;
• Laceração.
Os ferimentos provocam:
Hemorragias
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares).
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente, pois representa uma ameaça à vida. A hemorragia
abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
Hemorragia Externa
É o sangramento que pode ser observado (feridas, fraturas expostas, pelo nariz e de outras áreas
traumatizadas). Para o controle deve-se:
Hemorragia Interna
É o sangramento que extravasa para o interior do corpo, dentro de tecidos ou cavidades, como por exemplo
o sangramento de órgãos como o fígado, rim e baço. É importante ficar atento sempre que ocorra:
Demais hemorragias
• Hemorragia Arterial – a cor do sangue é vermelho vivo e sai sempre da lesão em jato intermitente.
• Hemorragia Venosa – a cor do sangue é vermelho mais escuro e sai em fluxo contínuo.
• Hemorragia Capilar – é o tipo mais comum de sangramento, ocorrem em vasos mais ambundantes e
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• Hemorragia Nasal – normalmente o sangramento nasal é visível. Para controlar o sangramento deve-
se colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe a(s) narina (s)
durante cinco minutos. Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que
está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com gelo e
encaminhar para atendimento hospitalar.
Queimadura Química
Os sintomas da queimadura pelo frio são a perda de sensação e função nas extremidades afetadas, a
pele dura e fria ao toque, ocorrência de formigamento e pele com aparência branca ou cinzenta - azulada
(cianose). As zonas mais afetadas são as extremidades (queixo, nariz, orelhas, bochechas, dedos das mãos
e dos pés).
• Retirar a vítima do local frio e proteger a pele exposta removendo roupa apertada ou objetos
constritivos;
• Submergir a área afetada em água morna (nunca quente), dado que a temperatura deve ser
confortável ao toque nas áreas do corpo não afetadas.
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Podem ser causadas por Arco Elétrico ou pela passagem direta de corrente elétrica através do corpo. O
Arco Elétrico produz queimaduras idênticas às térmicas. A passagem direta de corrente elétrica pelo corpo
provoca destruição dos tecidos internos. A lesão visível não reflete os danos que os tecidos subjacentes
sofreram com a condução elétrica. Habitualmente este tipo de lesão apresenta uma porta de entrada (local
de contato com a corrente elétrica) e uma porta de saída (local de saída de corrente após uma trajetória
pelo corpo). A sua gravidade depende do tipo de corrente, da quantidade de corrente, da duração do
contato e do seu trajeto.
• Desligar a fonte de energia elétrica, ou retirar a vítima do contato elétrico com luvas de borracha e
luvas de cobertura ou com um bastão isolante, antes de tocar na vítima;
• Adotar os cuidados específicos para queimaduras apresentados anteriormente, se necessário aplicar
técnica de Reanimação Cardiopulmonar.
Ao ver uma pessoa desmaiada, levante suas pernas para que o retorno
venoso possa acontecer, assim o coração bombeia mais sangue para o
cérebro.
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Primeiros Socorros
Fraturas
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. As fraturas podem ser incompletas, quando
a lesão óssea ocorre mas não rompe a continuidade óssea e completas, quando os fragmentos ósseos
perdem a continuidade. Também podem ser classificadas como fechadas, sem exposição óssea, e expostas,
caso o osso está ou esteve exposto.
• Dor;
• Deformidade;
• Impotência funcional;
• Aumento de volume (inchaço);
• Crepitação – sensação audível causada pelo atrito dos fragmentos óssos fraturados.
Cuidados gerais
• Faça um primeiro diagnóstico observando o que aconteceu. Normalmente a pessoa que sofreu uma
fratura sentirá muita dor no local, ao apalpá-lo ou movimentá-lo;
• Chame socorro imediatamente ou, se a pessoa estiver em condições de ser transportada de carro,
leve-a a um hospital;
• A fratura que não é devidamente tratada pode causar uma deformação no osso, dor, artrose e
problemas de movimentação;
• Se o socorro demorar, lave o local com água corrente abundante ou com soro fisiológico e seque com
pano limpo. Não coloque nenhuma outra substância;
• Se houver um sangramento muito intenso, faça a compressão firme do local, segurando o membro
na posição oposta ao fluxo do sangue. Exemplo: se a fratura for no pulso, faça a compressão no
antebraço.
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• Na ocorrência de fratura de ossos longos, executar suaves manobras de alinhamento e tração antes
de imobilizá-los;
• Apoiar o membro fraturado, uma das mãos acima, outra abaixo do foco de fratura, e faça leve tração.
O alinhamento deve ser natural, se persistir a deformidade, não force.
• Mantenher a tração até que a tala de imobilização esteja no lugar;
• Imobilize a fratura, incluindo a articulação antes e depois da fratura.
• Na ocorrência de fratura de ossos longos, executar suaves manobras de alinhamento e tração antes
de imobilizá-los;
• Apoiar o membro fraturado, uma das mãos acima, outra abaixo do foco de fratura, e faça leve tração.
O alinhamento deve ser natural, se persistir a deformidade, não force.
• Mantenher a tração até que a tala de imobilização esteja no lugar;
• Imobilize a fratura, incluindo a articulação antes e depois da fratura.
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• Imobilizar desde o inicio dos dedos até o cotovelo, mantendo o punho em extensão.
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• Imobilizar desde a ponta dos dedos até o punho, com os dedos e semiflexão (mão semifechada);
• Colocar um acolchoado na palma da mão, que abranja o punho;
• Colocar e prender atadura desde o cotovelo até a ponta dos dedos.
• Aplicar três faixas largas para cobrir toda a caixa torácica no local da fratura;
• Pedir que a vítima expire e atar um nó a cada expiração.
Lembre-se
Entorse
É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares,
provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos.
Distensão
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Luxação
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa
articulação.
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• Dor;
• Ardência;
• Vermelhidão;
• Lacrimejamento.
peçonhentos estão presentes tanto em meios rurais, quanto urbanos. Eles são responsáveis por provocarem
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inúmeros acidentes domésticos, em várias regiões brasileiras, com índices crescentes ano após ano.
Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas,formigas, abelhas e marimbondos são exemplos
dessa categoria.
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De acordo com dados do Estadão de São Paulo (Julho de 2010), os acidentes com animais peçonhentos
cresceram quase que 33% em seis anos. O Ministério da Saúde, com base em uma análise de dados,
encontrou em 2003, 68.219 notificações contra 90.558 em 2009. Veja a quantidade de acidentes provocados
de acordo com o animal:
• Escorpiões – 45.721
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• Serpentes – 22.763
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• Aranhas – 18.687
• Lagartas – 3.387
Tais acidentes foram responsáveis por 309 mortes no Brasil em 2009. Em geral, as chuvas são o principal
fator do aumento desses índices. Uma das hipóteses está relacionada com os alagamentos, pois os animais
são obrigados a sair de seus esconderijos naturais.
Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse
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• Marcas da picada;
• Febre, náuseas;
• Dor, inchaço;
• Manchas roxas, hemorragia;
• Calafrios, perturbações visuais;
• Sudorese, urina escura;
• Eritema, dor de cabeça;
• Queda das pálpebras;
• Distúrbios visuais;
• Dificuldade respiratória;
• Convulsões.
Os Primeiros Socorros em vítima que sofreu picada de cobra, escorpiões ou aranhas são:
• Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de veneno;
• Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração;
• Lavar a picada com água e sabão;
• Colocar gelo ou água fria sobre o local;
• Remover anéis e relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço;
• Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o
soro em tempo;
• Não fazer garroteamento ou torniquete;
• Não cortar ou perfurar o local da picada.
As picadas destes animais podem ser prevenidas com a utilização de botas de cano longo e perneiras, e a
proteção para as mãos com luvas de raspa ou vaqueta. Também deve-se combater os ratos, preservar os
predadores naturais e conservar o meio ambiente.
Na ocorrência de uma picada ou ferroada por insetos, se possível, retirar o ferrão e lavar a área com água e
sabão, aplicar gelo no local para diminuir o inchaço e se a vítima for alérgica ou receber múltiplas picadas,
conduza-a imediatamente a um hospital. Caso seja possível, levar junto uma amostra do inseto (vivo ou
morto).
Dengue Clássica:
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• Náuseas e vômitos;
• Tonturas;
• Extremo cansaço;
• Moleza e dor no corpo; Fonte: SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner
e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 9
• Muitas dores nos ossos e articulações. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. vol. III
Priorização no Atendimento
O sistema de triagem
Para um acidente com múltiplas vítimas é importante que o caos da cena não seja simplesmente transferido
para o hospital mais próximo.
A palavra triagem significa classificar, separar. Não adianta levar até o local um número grande de
ambulâncias, socorristas, médicos e enfermeiros, além da população, trabalhando de forma desordenada,
sem uma coordenação.
Com isso a triagem consiste em uma avaliação rápida das condições clínicas, e é um processo que determina
prioridades de ação.
Divisão na triagem
Triagem de todas as vítimas, tratamento médico no local para estabilização das vítimas e transporte para
o hospital mais adequado.
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Atualmente é o modelo adotado pela Associação de Chefes de Bombeiros do Estado da Califórnia nos EUA.
START é a abreviatura de Simple Triage And Rapid Treatment (Triagem Simples e Tratamento Rápido).
Esse método foi desenvolvido para o atendimento de ocorrências com múltiplas vítimas, pois permite a
rápida identificação daquelas que estão em grande risco de morte.
Cor Vermelha
Significa primeira prioridade:
São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que demonstram um estado crítico e necessitam
tratamento e transporte imediato.
Cor Amarela
Significa segunda prioridade: São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que permitem adiar a
atenção e podem aguardar pelo transporte.
Cor Verde
Significa terceira prioridade: São as vítimas que apresentam lesões menores ou sinais e sintomas que não
requerem atenção imediata.
Cor Preta
Significa sem prioridade (morte clínica): São as vítimas que apresentam lesões obviamente mortais ou para
identificação de cadáveres.
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COMO SE MANIFESTA
• Perda de consciência;
• Ausência de movimentos respiratórios;
• Ausência de pulso;
• Cianose (pele, língua, lóbulo da orelha e bases da
unhas arroxeadas);
• Midríase (pupilas dilatadas e sem fotorreatividade).
Protocolo de atendimento
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O protocolo de atendimento a ser utilizado atualmente é o da American Heart Association, revisão 2010.
As Diretrizes da AHA (American Heart Association) 2010 para RCP e ACE se baseiam em um processo
internacional de avaliação de evidências, envolvendo centenas de cientistas e especialistas em ressuscitação
de todo o mundo que avaliaram, discutiram e debateram milhares de publicações revisadas por pares.
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As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta
qualidade, incluindo:
Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único
socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos).
As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE continuam recomendando que as ventilações de resgate
sejam aplicadas em, aproximadamente, 1 segundo. Assim que houver uma via aérea avançada colocada,
as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto) e não mais
alternadas com ventilações. As ventilações de resgate, então, poderão ser aplicadas à frequência de cerca
de uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos (cerca de 8 a 10 ventilações por minuto). Deve-se evitar ventilação
excessiva.
As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de
RCP de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea,
respiração) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos).
Cadeia de Sobrevivência
Os elos na cadeia de sobrevivência de ACE são:
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1
Reconhecimento da Parada Cárdio Respiratória.
(Sem respiração, com respiração anormal - gasping). Gasping
significa movimento respiratórios assíncronos não efetivos.
Verificação de pulso somente para profissionais da saúde.
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Primeiros Socorros
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Treine estes procedimentos com um colega. Saber fazer uma RCP pode salvar vidas!
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Movimente o acidentado o menos possível. Evite arrancadas bruscas ou paradas súbitas durante o
transporte. O transporte deve ser feito sempre em baixa velocidade, por ser mais seguro e mais cômodo
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para a vítima.
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Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração artificial ou a massagem cardíaca, se estas forem
necessárias. Nem mesmo durante o transporte. SOMENTE UM MÉDICO PODE ATESTAR O ÓBITO DE UMA
PESSOA.
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Como proceder
Vítimas de acidentes normalmente não devem ser movimentadas, no entanto existem situações que a
movimentação é necessária. Com isso, o socorrista deve verificar a necessidade e realizar a movimentação
sem agravar a condição da vítima.
Existindo perigo, a vítima deve ser movimentada afim de afastá-la de um perigo maior.
Para situações onde não haja perigo, o transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada
em resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros). O transporte realizado de forma imprópria
poderá agravar as lesões, provocando sequelas irreversíveis ao acidentado.
Vítima inconsciente:
Vítima inconsciente:
• Movimente o acidentado COMO UM BLOCO, isto é, deslocando todo o corpo ao mesmo tempo,
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CAPÍTULO 14
Responsabilidade e Acidentes
- Responsabilidades
- Acidentes no SEP
CAPÍTULO 14
Responsabilidade e Acidentes
É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
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Índice
Responsabilidade
Aspectos legais 3
Acidentes no SEP
Discussão de casos 11
Responsabilidade e Acidentes
Responsabilidade
Aspectos legais
Da NR-10 temos:
Geralmente a relação entre contratada e contratantes é firmada através de contrato, que determina a quem
competem as ações referente às questões de segurança durante a prestação do serviço. Como pode ser
verificado na NR-10, tanto a contratada quanto a contratante são responsáveis pela aplicação da NR-10.
Além das atribuições da NR-10, temos compromissos com a constituição federal, com a CLT (Consolidação
das Leis do Trabalho) e com os códigos civil e penal.
De acordo com os artigos 1521 e 1522 do código civil, qualquer empresa ou seus prepostos podem
responder quando da ocorrência de um acidente de trabalho, caso seja comprovada culpa devido à
imperícia, imprudência ou negligência, de acordo com o artigo 159 do Código Civil.
Da NR-10 temos:
Código Civil
“10.13.2. É de responsabilidade dos contratantes manter
os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão Art. 1521 – São também responsáveis
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e pela reparação civil:
medidas de controle contra os riscos elétricos a serem III – o patrão, amo ou comitente,
adotados.” por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho
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Imperícia é a incapacidade, a falta de habilidade específica que lhes competir, ou por ocasião
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para a realização de uma atividade técnica ou científica, não dele (art. 1522)
levando o agente em consideração o que sabe ou deveria
saber. Art. 1522 – A responsabilidade
estabelecida no artigo antecedente,
Imprudência é um comportamento de precipitação, n° III, abrange as pessoas jurídicas,
de falta de cuidados. Consiste na violação da regras que exercem exploração industrial.
de condutas ensinadas pela experiência. É o atuar sem
precaução, precipitado, imponderado. Art. 159 – Aquele que por ação ou
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Cabe às empresas:
Para o item 10.13.3 da NR-10, é indicado o dever da empresa de implantar ações preventivas e corretivas na
ocorrência de acidente de trabalho. Normalmente estas atividades são executadas pela Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes (CIPA) em parceria com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT).
De acordo com o item 10.13.4 os empregados também têm responsabilidades por suas ações e omissões,
pelo cumprimento dos procedimentos de segurança e a necessidade de comunicar situações de risco,
conforme determina o item 10.13.4
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
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omissões no trabalho;
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b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares,
inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
Os trabalhadores tem o direito de recusa na execução de determinada tarefa, caso encontrem uma situação
de risco que não consigam eliminar ou controlar, conforme o item 10.14.1 da NR-10. Na ocorrência destas
situações deve-se comunicar o superior hierárquico do trabalhador de forma imediata.
“10.14.1. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre
que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis.”
DIREITO DE RECUSA - NR 10
No item 10.14.2, é estabelecido as responsabilidades das empresas na atuação de promoções para ações
de controle dos riscos originados por outrem.
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“10.14.2. As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas
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instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.”
É de responsabilidade das empresas manter o livre acesso dos trabalhadores e das autoridades competentes
a toda documentação conforme exposto na NR-10.
10.14.5. A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades
competentes.”
Atribuições do SESMT
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um documento de revisão anual, que visa identificar,
avaliar, registrar, controlar e mitigar os riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, promovendo a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, tendo em consideração
a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
É fundamental a verificação da existência dos aspectos estruturais no documento base do PPRA, que
dentre todos legalmente estabelecidos, cabe especial atenção para os seguintes:
ruído, produtos químicos, agentes biológicos, dentre outros), contendo descrição de metodologia
adotada nas avaliações, resultados das avaliações, limites de tolerância estabelecidos na NR15 e
medidas de controle sugeridas, devendo ser assinado por profissional legalmente habilitado;
• Descrição das medidas de controle coletivas adotadas;
• Cronograma das ações a serem adotadas no período de vigência do programa.
É fundamental que o PCMSO seja elaborado e planejado anualmente com base em um preciso
reconhecimento e avaliação dos riscos presentes em cada ambiente de trabalho, em conformidade com
os riscos levantados e avaliados no PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, no PCMAT –
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, bem como em outros
documentos de saúde e segurança, e inclusive no mapa de riscos desenvolvido pela Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA).
• De ordem psicossocial relacionados à presença do risco de vida no trabalho com eletricidade e dos
trabalhos em altura, seja no poste urbano quanto nas atividades em linhas de transmissão, como: “stress”
associado a tais riscos, grande exigência cognitiva e de atenção, necessidade de condicionamento
psíquico e emocional para execução dessas tarefas, entre outros fatores estressores;
• De natureza biomecânica relacionados às atividades em posturas pouco fisiológicas e inadequadas
(em postes, torres, plataformas), com exigências extremas de condicionamento físico;
• De natureza organizacional relacionados às tarefas planejadas sem critérios de respeito aos limites
técnicos e humanos, levando a premência de tempo, atendimento emergencial, pressão produtiva.
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Além dos fatores citados, evidentemente o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) deverá levar em conta os demais riscos presentes nas atividades executadas conforme cada caso
especificamente.
• Avaliação de aspectos físicos do trabalhador pertinentes a outros riscos levantados, incluindo ruído,
calor ambiente e exposição a produtos químicos;
• Avaliação psicológica voltada para o tipo de atividade a desenvolver;
• Avaliação de acuidade visual, (trabalho muitas vezes à distância, e com percepção de detalhes).
Exames complementares poderão ser solicitados, a critério médico, conforme cada caso.
Ainda, ações preventivas para situações especiais devem ser previstas, como vacinação contra Tétano e
Hepatite, no caso de atividades em caixas subterrâneas próximas à rede de esgoto.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além da avaliação individual de cada
trabalhador envolvido, periodicamente, tem o caráter de um estudo de corte, longitudinal, onde o médico
do trabalho tem oportunidade de acompanhar uma determinada população de trabalhadores ao longo
de sua vida laboral, estudando o possível aparecimento de sintomas ou patologias, a partir da exposição
conhecida a fatores agressores.
É fundamental que os relatórios anuais sejam detalhados, com a guarda judiciosa dos prontuários médicos,
sendo a implementação do programa verificada pelo Auditor Fiscal do Trabalho por meio da correção
dos Atestados de Saúde Ocupacionais, quanto a dados obrigatórios e periodicidade, disponibilidade dos
relatórios anuais e, caso necessário, por meio das análises dos prontuários médicos.
A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
Atribuições da CIPA
• Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e
saúde no trabalho;
• Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem
como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação
de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
• Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixada sem seu plano de trabalho e
discutir as situações de risco que foram identificadas;
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
• Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os
impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos
trabalhadores;
• Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde
considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados
à segurança e saúde no trabalho;
• Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos
e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
• Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
• Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na
segurança e saúde dos trabalhadores;
• Requisitar à empresa as cópias das CAT’s emitidas;
• Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho – SIPAT;
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
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Acidentes no SEP
Discussão de casos
Eletricista se acidenta durante medições realizadas com um multímetro sem certificação de categoria de
sobretensão pela IEC 61010.
Disjuntor
Multímetro utilizado Disjuntor
Transiente é um surto de tensão elétrica que ocorre num intervalo de tempo muito pequeno. Existem duas
formas de os transientes chegarem a um equipamento eletrônico:
• Indução eletromagnética. É geralmente causada por raios que caem perto da rede elétrica e
induzem uma tensão muito alta na rede. Essa indução acontece quando uma corrente elétrica varia
rapidamente, criando um campo eletromagnético que é absorvido pelos fios da rede elétrica ou
telefônica, que atuam como antenas.
• Condução pela rede. O chaveamento de cargas fortemente indutivas, como os motores elétricos,
gera transientes que são causados pela força contra eletromotriz. Isso ocorre porque um indutor
opõe-se à variação de corrente elétrica. Quando ocorre o desligamento de uma chave - eletrônica
ou não - a energia armazenada sob a forma de campo magnético força a passagem de corrente em
sentido inverso ao sentido original. O resultado é um pulso rápido de alta tensão, conhecido como
“spike”.
Ocorrem quando:
• Transiente na alta tensão (chaveamentos);
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O acidente ocorreu em município do interior do estado do Rio Grande do Sul. A estrutura (poste de madeira
em altura padrão), com o religador A, onde o acidentado executava sua atividade, está situada em área
rural, numa propriedade particular. Segundo informado, no dia do acidente, as condições climáticas para a
realização da atividade eram satisfatórias.
Por outro lado, o mesmo CO, também via AutoTrac, envia mensagem à equipe Y, formada pelo Sr. A,
Eletricista, e por seu colega, Sr.B, Auxiliar de Eletricista, para deslocaram-se até o local do “religador” A.
Às 9h8min, a equipe Y chega ao local. Ficam aguardando nova determinação. Às 9h29min recebem
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O CO também envia mensagem à equipe X, informando que iria ligar o “religador”. A equipe Y, ao tentar
fechar uma das chaves-faca, do lado carga, constata que ela está danificada, tendo, inclusive, uma de suas
lâminas caído.
A equipe Y, às 9h31min, informa, via AutoTrac, ao CO que uma das chaves-faca, do lado carga do equipamento
está quebrada. O CO solicita à Subestação NP a desenergização do alimentador 01, por necessidade de
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No entanto, é desligado o alimentador 02. Este não corresponde à rede da chave-faca quebrada, não
ocorrendo, portanto, o desligamento de seus componentes. O CO da empresa entende que sua solicitação
foi atendida.
Estes informam que o sistema eletrônico de detecção de tensão disponibilizado pela empresa não
é confiável, pois possuiria um excesso de sensibilidade, “bipando” de forma muito frequente. Também
apresentaria dificuldades operacionais sob a ação da umidade. O Sr. B informa ao CO, via AutoTrac, que a
rede está testada e aterrada. O sistema de aterramento foi recentemente alterado. Foi adotado um sistema
denominado “por sela”, disponibilizado para a equipe Y a apenas uma semana. Ambos os componentes
desta equipe receberam, havia aproximadamente um ano, treinamento sobre o novo sistema de
aterramento, mas sem a prática.
Somente está disponibilizado, na camionete da equipe, o novo sistema de aterramento. A equipe Y não
realiza o aterramento prescrito no Manual do Eletricista (ME) da empresa. É fornecida uma cópia deste
manual para cada equipe. No ME estão estabelecidos tempos médios para a execução das tarefas prescritas.
A chave-faca situada na posição central, em face de sua posição e ângulo, apresenta dificuldade em ser
aberta com a vara de manobra.
Após a mensagem do CO, o Sr. A reposiciona-se e tenta manobrar a chave faca central, do lado fonte, com a
mão. Esta chave e componentes estão energizados, com uma tensão aproximada de 13 kV. O Sr. B procura
avisar que poderiam tentar executar esta atividade do solo, mas não houve tempo. Ocorre um forte ruído,
e o Sr. B observa que o Sr. A está sofrendo choque elétrico, com contato pela sua mão direita. Tenta desligar
a mesma chave do solo, com o auxílio da vara de manobra, mas não consegue. Volta para a camionete e
aciona o “botão de pânico” presente no painel. Volta para a área contínua ao poste e observa que a vítima
não mais apresenta reação. Sobe na escada e retira o corpo do colega com a ajuda do cabo. A vítima sofre
graves queimaduras e mutilações em diversas partes do corpo, características de forte contato elétrico. O
Sr. B ainda tenta socorrê-lo. É constatado o óbito do Sr. A pelas equipes de socorro que acorrem ao local.
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• Falta de aterramento.
Verifica-se que neste acidente vários fatores contribuiram para a fatalidade. Podemos considerar como o
principal a falta de treinamento fornecido pela empresa, já que todos os procedimentos existentes na NR-
10 com relação à desenergização de um circuito não foram executados.
Existem muitas razões para um acidente com arco elétrico ocorrer. Algumas das explosões de arco elétrico
ocorrem quando o pessoal da subestação faz o procedimento de inserir ou extrair disjuntores de cubículos
de manobra de baixa ou de média tensão. Inserção e extração manual de disjuntores apresentam uma
exposição ao arco elétrico potencialmente letal.
Em janeiro de 1993, dois funcionários foram mortos e três ficaram gravemente feridos por um arco elétrico
em uma subestação de energia no Texas.
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O funcionário morto (história não confirmada) havia inserido um disjuntor e enviado o comando de
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fechamento, mas o disjuntor não fechou. Com o indicador do disjuntor mostrando que ainda estava aberto,
o operador iniciou a extração do disjuntor para solucionar o problema com o seu supervisor olhando. Ele
não sabia que o disjuntor havia recebido o comando de fechamento.
Como consequência, o operador tentou extrair o disjuntor ao mesmo tempo que se recebe um comando
de fechamento. Quando ele finalmente foi capaz de mover o disjuntor, a ligação mecânica foi aliviada e o
disjuntor fechou enquanto ele estava parcialmente extraído. O resultado foi um arco elétrico e explosão
que queimou gravemente o operador e o supervisor, além de jogá-los contra a parede. Ambos foram
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mortos.
O arco elétrico, em seguida, se espalhou em torno de um canto e queimou outros três trabalhadores. Todo
esse massacre ocorreu em milésimos de segundos.