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HISTÓRICO DO CONTROLE INTERNO

A ideia de Controle surgiu em meados de 1680, no período


colonial, devido a necessidade da evolução dos processos das contas, nesse
período são criadas as Juntas das Fazendas das Capitanias e a Junta da
Fazenda do Rio de Janeiro, ambas jurisdicionadas a Corte de Portugal.

Para exemplificar o histórico do Controle no Brasil, citamos as


primeiras instancias que surgiram antes do marco inicial do controle interno:

 1761 - Código Pombalino 1761 (extinguiu o sistema de capitanias hereditárias, sendo


instituída uma Corte de Contrasteação Financeira)
 1764 - Carta Régia (consolida as fazendas do Rio de Janeiro e hereditárias)
 1808 - Erario Régio (Encarregado de gerir o patrimônio real)
 Conselho da Fazenda – 1808 (para tratar da administração dos fundos públicos)
 Erario Régio passou para Tesouro Nacional - 1822
 Tribunal do Tesouro Público Nacional – 1831 – para administrar todas as
receitas e despesas públicas de todas as repartições.
 Instituição Tribunal de Contas – 1890 – Decreto nº 966 – Criou
Formalmente
 Tribunal de Contas – Constituição de 1891.
 Em 1960 o Tribunal de Contas foi denominado Tribunal de Contas da
União, exercendo exclusivamente o de controle externo.

SURGIMENTO DO CONTROLE INTERNO - MARCO INICIAL

Lei Federal nº 4.320/64

Antes da Constituição Federal de 1988, a expressão Controle


Interno surgiu no nos ditames da Lei Federal nº 4.320/64, que estatui normas
gerais para gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal, nesta norma institui o Controle Interno para o Poder Executivo e
Controle Externo para o Poder Legislativo. (arts.76 a 81)

Decreto-Lei 200-67

Decreto que dispõe sobre a organização da Administração


Federal, instituindo os princípios fundamentais da Administração, entre eles o
Controle, que deve ser exercido em todos os níveis e órgãos, através da chefia
competente, órgãos de cada sistema e pelos órgãos próprios de contabilidade
e auditoria. (arts.6º e 13.)

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Constituição Federal de 1988

Na Constituição Federal de 1988, fica bem esclarecido o poder do


controle na Administração Pública, referindo-se que o Sistema de Controle
Interno deve ser instituído por lei em cada esfera de governo.

Conforme art. 31 da Constituição Federal, a fiscalização do


município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle
externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal.

No art. 70, reafirmando o art. 31, fala da criação do Sistema de


Controle interno, instituindo que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo e o sistema
de controle interno de cada poder (Legislativo, Executivo e Judiciário).

O Sistema de Controle Interno de cada poder terá a finalidade


avaliar metas e resultados, comprovar legalidades, apoiar o Controle Externo
no exercício de sua missão institucional, com a responsabilidade de dar ciência
ao Tribunal de Contas de qualquer irregularidade ou ilegalidade observada na
gestão dos recursos públicos, sob pena de responsabilidade solidária. (art. 74).

Constituição Estadual – 1989

A constituição Estadual assim como a Constituição Federal institui


que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
do Estado e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia
de receitas, será exercida pela Assembleia Legislativa, mediante controle
externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder (art. 74).

Mantendo também as mesmas finalidades atribuídas ao Sistema


de Controle Interno, na Constituição Federal. (art. 78).

Lei Complementar nº 101/2000 - LRF

Na LRF, arts. 54 e 59 dispõem que o Sistema de Controle Interno


tem a responsabilidade de auxiliar na fiscalização e o cumprimento de normas
do relatório de gestão fiscal, no que se refere ao cumprimento de metas e
limites, controle de despesas, empenhos e dividas.

Lei Municipal 2.403/2008

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Fica Instituído no Poder Executivo do Município de Campo


Mourão, o Sistema de Controle Interno, através da Lei nº 2.408, de 11 de
agosto de 2008. A referida Lei estabelece normas gerais e organiza o Sistema
de Controle Interno no município de Campo Mourão, para o cumprimento das
legislações pertinentes acima citadas.

Nesta lei são especificadas as ações do controle interno e do


sistema de controle interno, no âmbito do município, bem como a sua finalidade
como agente de controle e fiscalização.

Cria a Unidade de Controle Interno, em nível de consultoria, com


objetivo de executar as atividades de controle municipal, com competências e
atribuições de verificar regularidades, comprovar legalidades, cumprimento de
metas, acompanhar processos, procedimentos, fatos e atos praticados pela
Administração Pública Municipal, à luz dos princípios da legalidade, eficiência,
eficácia e economicidade, dentro do programa de trabalho definido
formalmente. (art. 5º)

Norma Brasileira de Contabilidade - NBC T 16.8

Em 25/11/2008 foi publicado pelo CFC a NBC T 16.8 estabeleceu


que o controle interno é o conjunto de recursos, métodos e processos adotados
pela entidade governamental visando assegurar, entre outros, a execução dos
planos e políticas da administração, a proteção aos ativos, a legalidade e
regularidade das transações, a confiabilidade do sistema de informações,
garantir a integridade, a exatidão dos registros contábeis e a aderência aos
princípios contábeis, prevenir práticas ineficientes e antieconômicas e
possibilitar a eficácia da gestão e garantir a qualidade da informação.

Outras Diretrizes do Sistema de Controle Interno no âmbito municipal

Em 2010 as Diretrizes para Controle Interno no Setor Público são


lançadas pelo Conselho Nacional dos órgãos de Controle Interno dos Estados
Brasileiros e do Distrito Federal – CONACI, constituindo marco referencial para
a atuação do Controle Interno nos âmbitos municipais e estaduais;

A Resolução nº 05/2014 da Associação dos Membros dos


Tribunais de Contas do Brasil – ATRICON, apresenta diretrizes de controle
interno voltado para os Jurisdicionados dos Tribunais de Contas.

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