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RELATÓRIO BOLSISTA PUB

Resultados:

De agosto de 2018 a junho de 2019, realizei juntamente com o grupo no qual sou
integrante 2 concertos didáticos, um na “EMEF Arthur Whitaker” e outro na
“EMEF Brasil Japão”. Baseando-se nos objetivos do projeto “Ubuntu flautas
USP” e “Sabiá-Laranjeira” pude observar que os objetivos não foram somente
atingidos, mas sim transformados, porque todo este trabalho sistemático resultou
positivamente em novos objetivos, como por exemplo a criação de vários grupos
distintos de bolsistas, que diferentemente da proposta inicial (a de montar um
grande e único grupo de flautistas) tornou mais fácil o acesso dos alunos e
professores das escolas públicas parceiras, visto que vários grupos atingem
mais pessoas ao mesmo tempo.

O fato de estar à frente de públicos variados, me proporcionou um ganho muito


grande no quesito “pedagogia”, porque aprendi que devo ajustar-me da melhor
forma para que todos me compreendam, exigindo da minha pessoa uma melhor
comunicação. Ainda sobre comunicação, a democratização na sala de aula foi
uma das experiências mais interessantes que vivenciei, permitindo ao aluno
perguntar e propor atividades, para que ele se sinta respeitado e ouvido, o que
favorece a integração entre a USP e a comunidade.

Conclusões:

O Projeto Ubuntu Flautas USP, juntamente com o Sabiá-Laranjeira, ambos


coordenados pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Moraes Dias Carrasqueira, contribui
de forma muito singular para minha formação, porque nestes projetos, eu,
juntamente com o grupo no qual participo, tenho a oportunidade de realizar
concertos didáticos, os quais promovem a reciprocidade de conhecimento, ora
ensinando, ora aprendendo com diferentes públicos, o que sem dúvida desperta
algumas características que todo profissional de sucesso possui, como por
exemplo “Esclarecer conteúdos de forma objetiva, porém pedagogicamente”,
“Resiliência ao se deparar com imprevistos”, “Adaptação de discurso ao público
alvo”, “Prontidão e reflexo rápido, devido a necessidade de responder
perguntas”, “Trabalho em equipe”, entre muitas outras.

Estes projetos não contribuem somente à formação dos artistas bolsistas, eles
proporcionam também “novidade” aos públicos atingidos, transcendendo-os
através da fruição de música erudita e de música popular brasileira (MPB), as
quais estão cada vez mais distantes do cotidiano, devido ao não
enquadramento da “música” como matéria regular da grande maioria das
escolas públicas, e também em virtude do cerceamento de acesso a esse tipo
de material. Contudo faz-se necessário a correção dessas vicissitudes para
que ocorra de fato um grande progresso no que diz respeito a cultura.

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