Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Pedro C<ARRASCO
1
ZAVALA, 1948, 1973, 1 9 8 1 ; ZAVALA y CASTELO, 1939-1946.
2
Z O R I T A , 1 9 4 1 . U s o la e x p r e s i ó n el Z o r i t a para referirme a esta o b r a
sin que ello i m p l i q u e identificarlo c o m o el autor o r i g i n a l de los textos que
presenta. V e r adelante l a d i s c u s i ó n de esta c u e s t i ó n . E n C A R R A S C O ,
1 9 8 8 , discuto l a historia de los estudios sobre la o r g a n i z a c i ó n social pre-
HAÍex, x x x i x : 1 , 1 9 8 9 123
124
7
V é a s e HASSIG, 1982.
8
HICKS, 1978, v é a s e nota 58.
PEDRO CARRASCO
L<A P A L A B R A MAYEQUE
9
SIMÉON, 1883.
1 0
O L M O S , 1 9 7 2 , p . 2 1 3 . A l g u n a s de estas expresiones son semejantes
a las que da para "esclavos" ( 2 1 5 ) y para " e l que nace de esclavo o el
b a s t a r d o " ( 2 1 8 ) , pero n i n g u n a de ellas se d e r i v a de maitl.
LOS MAYEQUES 127
.Los DATOS DE Z i O R I I A
1 4
ZORITA, 1 9 4 1 , XXIV-XXXIV. E l t e x t o c o m p l e t o en Z O R I T A , 1 9 0 9 , pp.
8-28.
1 5
ZORITA, 1 9 4 1 , p. 7 7 .
1 6
Sólo se ha publicado u n p r i m e r t o m o , Z O R I T A , 1 9 0 9 , que no i n c l u -
ye los datos sobre l a o r g a n i z a c i ó n social.
BAUDOT, 1 9 7 7 , pp. 440-443; REYES GARCÍA, 1 9 7 7 , pp. 113-118;
ríiCKS, 1 9 8 2 , p. 2 4 4 .
JDAUDOl , l y / / , pp. TJJ-iUl.
1 9
Sobre este tema resumo a q u í m i d i s c u s i ó n en u n a r t í c u l o t o d a v í a
i n é d i t o , CARRASCO, 1 9 8 7 .
LOS M A Y E Q U E S 129
20
la parte atribuible a Las Navas. Notemos, por otra parte,
que la conocida descripción del calpulli como grupo en pose-
s i ó n de la tierra no concuerda exactamente con la investiga-
c i ó n de Luis Reyes sobre la región de Cuauhtinchan, donde
encuentra que los calpullis h a b í a n sido desposeídos de sus
21
tierras. A d e m á s , al describir los calpullis, la relación de
22
Las Navas dice que "son muchos en cada p r o v i n c i a " , lo
cual indica que no estaba escribiendo sobre u n solo lugar.
Se sabe a d e m á s que Las Navas residió t a m b i é n en Tecama-
chalco, Tepeaca y Tlaxcala. L o dicho es suficiente para pro-
bar que el marco geográfico de la relación de Las Navas tie-
ne que ser demostrado mediante el análisis de sus datos y no
se puede decidir simplemente por el hecho de que fuera
g u a r d i á n de Cuauhtinchan. T a m b i é n hay que tomar en
cuenta que Zorita u s ó otras fuentes. Los datos procedentes
de M o t o l i n í a se pueden identificar fácilmente en su mayor
parte, pero no sabemos q u é pueda haber tomado de don Pe-
23
dro Nazareo, cuya obra hoy desconocida t a m b i é n u t i l i z ó .
Creo, sin embargo, que los datos de Las Navas se refieren
en parte fundamental a la región poblano-tlaxcalteca. L o de-
muestra su p r e s e n t a c i ó n de dos temas de m á x i m a importan-
cia para la o r g a n i z a c i ó n social p r e h i s p á n i c a que se centran
en las palabras teccalli (casa señorial) y calpulli (barrio), con
su asociado calpuleque (gente o señores de barrios).
El hecho de que los datos sobre los teccallis pertenecen a
la r e g i ó n poblana se evidencia no ú n i c a m e n t e en la riqueza
de informes sobre esta institución en las fuentes tramonta-
nas, sino t a m b i é n en que las fuentes de la cuenca de M é x i c o
no usan teccalli con ese sentido sino con el significado de t r i -
b u n a l , como en la descripción del palacio de Tenochtitlan en
24
los textos de S a h a g ú n . L a casa señorial (teccalli) tal como
la describe Zorita era una institución con paralelos en la
2 0
L a d e s c r i p c i ó n de c ó m o los tlatoque de T l a x c a l l a n , H u e x o t z i n c o y
C h o l o l l a n r e c i b í a n p r i m e r o el t í t u l o de teuctli, Z O R I T A , 1 9 4 1 , p . 7 8 e s t á
t o m a d a de N I O T O L I N Í A , 1 9 7 1 , p. 3 3 9 .
2 1
REYES G A R C Í A , 1 9 7 7 , p. 116.
¿.ORIIA, l y ^ i , p. o/.
23 7 „ .
D 1 T 1QHQ r, Q
/.ORITA, i y u y , p. y.
^ SAHAGÚN, 1 9 8 2 , l i b r o 8 , cap. 14.
130 PEDRO CARRASCO
2
^ REYES GARCÍA, 1 9 7 7 , p. 115; ZORITA, 1 9 4 1 , p. 87.
I j O S IVIAV I'X,)L11'.S ]31
2F
^ ZORITA, 1 9 4 1 , p. 142; BAUDOT, 1977, n. 6 1 , p. 454.
2 7
ZORITA, 1 9 4 1 , pp. 74-77; BAUDOT, 1977, n. 58, p. 53.
2 8
ZORITA, 1 9 4 1 , p. 149.
2 9
Z O R I T A , 1 9 4 1 , p . 7 6 . Estos mayeques de G u a t e m a l a se l l a m a b a n en
q u i c h e ntmakachi; algunas fuentes en e s p a ñ o l les l l a m a n esclavos. CARRAS-
CO, 1967, pp. 261-265.
3 0
ZORITA, 1 9 4 1 , pp. 198-201.
3 1
ZORITA, 1 9 4 1 , p. 1 5 2 ; CARRASCO, 1 9 8 6 , pp. 67-71.
132 P E D R O CARJR.ASCO
3 4
Z O R I T A , 1 9 4 1 , p p . 1 4 3 - 1 4 4 . E n esta e d i c i ó n mayeques y otras pala-
bras nahuas v a n en negritas; a q u í se usa t i p o o r d i n a r i o . Para destacar los
cambios de tema, hago p á r r a f o s separados de algunos textos que en l a edi-
c i ó n v a n corridos.
1 34 P E D R O (• A R R ASCX)
3 5
C o m o dice Z O R I T A , 1 9 4 1 , p . 1 4 1 , " l o que es necesario, dos o tres
veces, s e g ú n sentencia de P l a t ó n , se puede referir cuando se hace para
m e j o r declarar lo que se ha d i c h o " .
3 6
ZORITA, 1 9 4 1 , p. 75.
LOS MA\LO ULSW 135
m o n i a l e s p o d í a n d i s p o n e r a su v o l u n t a d , c o m o de cosa suya
3 7
propia.
. . . t o d o s estos S e ñ o r e s , a s í los s u p r e m o s c o m o los i n f e r i o r e s , te-
n í a n sus t i e r r a s p a t r i m o n i a l e s y m a y e q u e s , e n l a f o r m a q u e y a se
3 8
h a d i c h o , y h a b í a tierras s e ñ a l a d a s q u e a n d a b a n c o n el s e ñ o r í o .
L o s m a y e q u e s e r a n s o l a r i e g o s , y c o m o t a l e s p a g a b a n al s e ñ o r
d e las t i e r r a s d o n d e e s t a b a n y l a b r a b a n , e n l a f o r m a q u e q u e d a
d i c h o ; a l S e ñ o r s u p r e m o u n i v e r s a l n o t e n í a n o b l i g a c i ó n a le t r i -
b u t a r , n i le t r i b u t a b a n ; m á s q u e e n t i e m p o d e g u e r r a o d e nece-
s i d a d e r a n o b l i g a d o s a le s e r v i r p o r r a z ó n d e l s e ñ o r í o u n i v e r s a l
3 9
y p o r l a j u r i s d i c c i ó n q u e s o b r e ellos t e n í a .
43
del tributo que debían al Señor universal o supremo.
Los renteros que están en tierras ajenas pagan por ellas renta
al Señor de ellas, como se conciertan, y son diferentes de los
mayeques, porque toman a renta las tierras por un año o dos
o más, y no dan otra cosa al señor de ellas, porque al Señor uni-
versal o supremo acuden con el servicio que los demás y ayudan
46
a las sementeras que para ellos se hacen, que es el tributo.
Había e hay tierras señaladas que andan con el señorío que 11a-
46 Z O R I T A , 1941, p. 152.
47 Z O R I T A , 1941, p. 153.
48 Z O R I T A , 1941, pp. 87-88.
EOS MAYEQUES 139
4 )
ZORITA, 1 9 4 1 , p. 144.
Se describe el a r r e n d a m i e n t o de tierras propias de los s e ñ o r e s en
M a t l a t z i n c o , donde todas las tierras eran concejiles e comunes, lo cual i m -
p l i c a r í a que no h a b í a tierras patrimoniales con mayeques. Z O R I T A , 1 9 4 1 ,
pp. 199-201.
^' ZORITA, 1 9 4 1 , pp. 152-153.
140 PEDRO CARRASCO
También eran libres de tributos los que estaban debajo del po-
derío de sus padres y los huérfanos, porque faltándoles sus pa-
dres, después que se perdió la buena orden que había en criar
los muchachos, como se ha dicho [se refiere al telpochcalli], se
5 2
Biblioteca N a c i o n a l de M a d r i d (ms. 8553, f. 71r). L a p u b l i c a c i ó n
en Colección, t. v i , p p . 166-173, da e r r ó n e a m e n t e cathlalis.
5 3
Tratado, f. 5r, 6v.
5 4
Z O R I T A , 1941, p. 145.
LOS MAYEQUES 141
í. L A X C A L A \ L A R E O I O N ' POBLAN'A
6 1
ZORITA, 1 9 4 1 , p. 144.
Z . O R I I A , l y ^ - J , p. í^io.
6 3
Z O R I T A , 1 9 4 1 , p. 154.
6 4
H a y estudios de pueblos de la r e g i ó n poblana en REYES G A R C Í A ,
1 9 7 7 (sobre C u a h t i n c h a n ) . M A R T Í N E Z , 1 9 8 4 (sobre Tepeaca); O L I V E R A ,
1 9 7 8 (sobre Tecali).
144 PEDRO CARRASCO
6 5
M U Ñ O Z CAMARGO, 1 9 8 4 , p. 175.
L O S MAYIvCXU E S 145
6 6
Actas, 1 9 8 4 , pp. 1 3 8 - 1 4 0 , p . 6 7 (texto n á h u a t l ) , p . 2 6 1 ( t r a d u c c i ó n
al e s p a ñ o l ) .
' Actas, 1 9 8 4 , p p . 7 1 2 - 7 1 5 , p . 1 8 9 (texto n á h u a t l ) , p p . 3 8 7 - 3 8 9 (tra-
d u c c i ó n al e s p a ñ o l ) .
6
^ S U L L I V A N , 1 9 8 7 . C o m o las Actas de Cabildo son documentos de i m -
p o r t a n c i a e x t r a o r d i n a r i a porque fueron escritos en n á h u a t l por funciona-
rios i n d í g e n a s y t r a t a n de casos específicos; se encuentra en ellos una gran
v a r i e d a d de t é r m i n o s sobre tipos de tierras y c a t e g o r í a s sociales que re-
q u i e r e n m á s a t e n c i ó n de la que se les puede dar a q u í .
146 PEDRO CARRASCO
6 9
S U L L I V A N , 1987, p p . 122, 125, 156. Sobre icniuhtli, ver e x p l i c a c i ó n
de S u l l i v a n en p p . 41 y 125 n . 23.
7 0
S U L L I V A N , 1987, p p . 246, 248; los textos en e s p a ñ o l en M i c r o p e l í -
cula del C e n t r o de D o c u m e n t a c i ó n H i s t ó r i c a , I n s t i t u t o N a c i o n a l de A n -
t r o p o l o g í a e H i s t o r i a . Serie T l a x c a l a , rollo 1, n ú m . 8, f. 17r, 17v.
7 1
Padrones, 1987, 50, p . 325.
LOS MAYEQLJES 147
7 2
L a p a l a b r a macehual se usa en l a p r e g u n t a del c a p í t u l o I V en con-
t e s t a c i ó n a l a cual se d a n los informes de Las Navas sobre las cuatro ma-
neras de t r i b u t a r i o s . Se usa en varias otras partes de la obra; en u n largo
pasaje ( p . 1 5 4 ) se usan varias veces las dos palabras, macehuales y maye-
ques; el contexto muestra sin d u d a que macehual es el que no es noble, o
el t r i b u t a r i o .
7 3
REYES GARCÍA, 1 9 7 7 , D D . 1 1 4 - 1 1 6 .
LOS M A Y E Q U E S 14"9
-fcjL JVl A R Q U E S A D O
? 9
7 .™
Z ORr IrTAA , i1y
Q44 -. 1l , p
r , rp, . 14-4-,
14.4. 14o, P O„ R T™
14S• O D 1flfi4. 1 f t « 4 -
E S , 1004-100%, r , . ^r40.
p 4.4.^
8 0
CORTÉS, Í864-1884, p p . 450-451.
152 PEDRO CARRASCO
8 3
C A R R A S C O , 1976, pp. 103-104; H I N Z , 1983.
8 4
A G N M , Hospital de Jesús, 290, f. 1707v. G r a m a t i c a l m e n t e es la
m i s m a c o n s t r u c c i ó n que T e q u i t c a p a n , " L u g a r de T r i b u t a r i o s " , u n suje-
to de C h i m a l h u a c a n A t o y a c . A C U Ñ A , 1984-1985, v i , p . 160.
154 PEDRO CARRASCO
_CJL .^VCOLPiUACAJNf
8 8
IXTLILXOCHITL, 1977, n, p. 89.
8 9
A U B I N , 1 8 8 5 , p . 1 0 3 . L a i n t e r p r e t a c i ó n de le-ma-yec-can, " a la m a n o
d e r e c h a " , tiene sentido porque O t o m p a n y los lugares que de ella depen-
d í a n e s t á n pintados a l a derecha de donde e s t á n sentados los reyes Neza-
h u a l c o y o t l y N e z a h u a l p i l l i . E n el diccionario de M o l i n a las formas basa-
das en mayec- son mayeccantli, m a n o derecha; no mayec, n i mano derecha;
nomayeccan, i d e m ; tlamayeccampa a manderecha; moyeccampa a t u mandere-
cha o a t u lado derecho. P o r lo tanto los textos tetzcocanos mencionados
p o d r í a n ser u n a e x p r e s i ó n semejante a la que se encuentra en C h i m a l p a -
h i n , Memorial Breve, 5 - 6 , donde se dice que el rey Y o h u a l l a t o n a l de C o l -
PEDRO CARRASCO
C^ONOLUSIONES
9 2
Sin e m b a r g o M o l i n a , sub voce, t a m b i é n da a altepemaitl el significa-
do de aldeano, en p l u r a l altepemame.
9 3
MOTOLINÍA, 1971, p p . 394-395; I X T L I L X O C H I T L , 1977, n, pp. 89-91.
9 4
T O R Q U E M A D A , 1975, i v , p . 333; C L I N E , 1966, p . 97. HICKS, 1978,
pp. 135-137.
158 PEDRO CARRASCO
SIGLAS Y REFERENCIAS
AGNM A r c h i v o G e n e r a l de la N a c i ó n , M é x i c o .
Actas
1984 Actas de cabildo de Tlaxcala 1547-1567. Paleografía, ira-
162 PEDRO CARRASCO
ACUÑA, René
AUBIN, J.M.A.
BAUDOT, Georges
CARRASCO, Pedro
co, S e c r e t a r í a de E d u c a c i ó n P u b l i c a - I n s t i t u t o Nacio-
nal de A n t r o p o l o g í a e H i s t o r i a .
CLINE, Howard F.
Colección
CORTÉS, Hernán
CORTÉS, Martín
C H I M A L P A H I N Q U A U H T L E H U A N I T Z I N , D o m i n g o de San A n t ó n Muñón
HASSIG, ROSS
HICKS, Frederic
I x T U L X o c H i T i . , Fernando de A l v a
1977 Obras históricas. M é x i c o , U n i v e r s i d a d Nacional A u t ó -
n o m a de M é x i c o , 2 vols.
MARTÍNEZ, Hildeberto
MIRANDA, José
M O L I N A , A l o n s o de
M O T O L I N Í A , T o r i b i o de Benavente
1971 Memoriales o Libro de las cosas de la Nueva España y de los
naturales de ella. M é x i c o , U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó -
n o m a de M é x i c o .
EOS MAYEQUES 165
Nuevos documentos
OLIVERA, Mercedes
OLMOS, Andrés
Padrones
PREM, HannsJ.
R A M Í R E Z CABAÑAS, Joaquín
"Relación anónima"
ROBF.RTSON, Wilham
S A H A G Ú N , B e r n a r d i n o de
SIMF.ON, Rémi
SULLIVAN, Thelma
Tratado
Tratado del principado y nobleza del pueblo de San Juan Teoti-
huacan, m s . mexicano 243. Biblioteca N a c i o n a l de
P a r í s . C o p i a f o t o s t á t i c a en el A r c h i v o H i s t ó r i c o del
I n s t i t u t o N a c i o n a l de A n t r o p o l o g í a e H i s t o r i a , M u s e o
de A n t r o p o l o g í a . Fotocopias de T r o n c o s o , leg. 5 1 .
TORQJJEMADA, J u a n de
ZAVALA, Silvio
Z A V A L A , Silvio y M a r í a CASTELO
/ . O R Í T A , A l o n s o de