O USO DO APLICATIVO INSTAGRAN EM SAÍDA DE CAMPO NO ENSINO
DE GEOGRAFIA Marina Coelho Rosa e Silva
Vivemos em uma sociedade incorporada em uma lógica digital, onde as tecnologias
permeiam o nosso cotidianamente e dentro da escola não é diferente disso. Acredito que ao utilizarmos ferramentais digitais em sala de aula estaremos nos aproximando de temas de interesse de nossos alunos. Nesse caso o professor deve servir como um mediador entre os alunos e as ferramentas, buscando aplicativos adequados a faixa etária do aluno e apresentando um uso saudável da ferramenta. A imagens está muito presente no nosso cotidiano, da escola, dos livros didáticos, a televisão aos aplicativos de redes sociais. Então as imagens que vemos nos fazem formar uma ideia sobre um espaço geográfico. Como exemplo, muitas pessoas podem descrever a Londres mesmo sem nunca ter pisado no pais. As imagens clichês recorrentes sobre esse espaço do mundo formam uma imaginário em nossa mente que muitas vezes não condizem com a realidade de um determinado espaço geográfico. Uma rede social muito vinculada a imagem é o Instagran. O documento mão na massa: ferramentas digitais para aprender e ensinar apresenta o Instagran como sendo: Uma rede social de fotos e vídeos que podem ser compartilhadas entre os usuários. Esta plataforma também permite modificar fotos e vídeos por meio de filtros digitais. Usos possíveis são postar fotos e vídeos temáticos com possibilidade de comentários, criar portfólio de alunos, criar banco de imagens e criar história. Além das ferramentas citadas existe a possibilidade georreferenciar os locais exatos de onde você produziu a fotografia com o celular, construindo uma mapa de lugares visitados, espaços percorridos. Além disso é possível fazer buscas de fotografias postadas em determinados lugares do mundo através das localizações. Podemos saber aquilo que os turistas que estão na Inglaterra, mais registram sobre esse lugar. A minha pesquisa terá como tema as imagens de Florianópolis e suas cartografias produzidas à deriva. Os alunos deverão caminhar pelo centro de Florianópolis sem um caminho previamente estipulado e produzir uma cartografia desse trajeto. Além da cartografia os alunos terão como objetivo produzir imagens que revelem uma cidade (re)visitada, através de temas estabelecidos que trazem esse outro olhar. No meu projeto de mestrado utilizarei da ferramenta do Instagram de duas maneiras: como forma de busca das imagens mais produzidas do centro de Florianópolis para que possamos pensar como podemos produzir outras maneiras de representar o espaço. E além disso produziremos um perfil nessa rede social para a saída de campo em que todos os alunos poderão adicionar as fotos produzidas. As imagens serão georreferenciadas e com isso no fim teremos uma mapa dos espaços percorridos.