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PERÍODO FÉRTIL: esse período é considerado reprodutivo devido a capacidade da

mulher desenvolver os folículos primordiais e liberar os óvulos que podem ou não ser
fecundados.
 A mulher já nasce com uma quantidade de folículos primordiais para serem
desenvolvidos, porém alguns deles se degeneram e na puberdade restam cerca
de 300 a 400 mil.

No período embrionário uma parte das células germinativas primordiais, que vão
formar os ovários, se dividem e formam as ovogônias. No terceiro mês,
aproximadamente, elas entram em meiose e param na primeira fase, dando origem
aos ovócitos primários, e antes do 7 mês todas as ovogônias já viraram ovócitos
primários. Nem todos eles vão se desenvolver, alguns entram em atresia. Os que
sobram vão ser envolvidos por células foliculares ou células da granulosa, passando a
ser chamados de folículos ovarianos primordiais, que já vão está presentes ao
nascimento.

Durante toda a infância da mulher, os folículos ovariano primordiais ficam inativos,


até que na puberdade, quando os hormônios hipofisários (LH e FSH) começam a ser
liberados, começa o início os ciclos sexuais mensais. A partir daí ocorrem dois
eventos:
1. O desenvolvimento dos folículos até a liberação do ovulo, que é o ciclo ovariano;
2. Alterações do endométrio, que culminam na menstruação, dando início ao ciclo
menstrual.

CICLO OVARIANO
 Fase folicular:
Para o óvulo ser liberado, o folículo precisa se desenvolver e isso ocorre a partir do
crescimento folicular, que é influenciado pelo FSH. A ação desse hormônios faz com
que 6 a 12 folículos iniciem seu desenvolvimento. No inicio do processo o ovócito
cresce rapidamente e depois as células foliculares aumentam de tamanho e se
dividem, formando um única camada de células cuboides, dando origem ao folículo
primário unilaminar. essas células continuam se proliferando e formam o folículo
primário multilaminar ou pré-antral. ao mesmo tempo, uma camada espessa, chamada
de zona pelúcia é formada e envolve todo o ovócito. A partir daí os folículos vão
crescendo e as células foliculares vão produzindo o líquido folicular, rico em
estrogênio, que vai ocupando os espaços entre as células foliculares, se tornando cada
vez maior e formando um espaço chamado de antro folicular, originando o folículos
secundário ou antral.
Uma parte das células foliculares envolve o ovócito, formando a corona radiada. A
camada de células que forma o estroma, se modifica e forma a teca folicular, que é
dividida em duas, teca interna (produz estrogênio e progesterona) e teca externa
(que passa a ser a cápsula do folículo em desenvolvimento). Geralmente no ciclo
ovariano, um folículo cresce mais que os outros, que é o chamado folículos dominante;
quando ele chega ao máximo do desenvolvimento, ele é chamado de folículo maduro
ou pré-ovulatório ou de Graaf, e é justamente esse que vai liberar o óvulo; os outros
que estavam em desenvolvimento entram em atresia, ou seja, param de crescer e
involuem. Esse crescimento rápido do folículo é influenciado pelo FSH, mas o
estrogênio que é liberado dentro dele estimula a expressão de mais receptores de FSH
nas células da granulosa, deixando as células mais sensíveis. O LH também influencia,
mas é em bem menor proporção. Finalmente ocorre a liberação do óvulo, a ovulação,
ocorre no 14 dia em um ciclo de 28 dias; o que ocorre é a ruptura do folículo e
liberação do ovócito ou ovulo que está em seu interior. Para que essa ruptura ocorra,
é necessária a presença do LH; na verdade o LH é necessário tanto para o crescimento
folicular final como para essa ruptura; cerca de 2 dias antes da ovulação, a secreção de
LH aumenta muito, e atinge um pico horas antes; a secreção do FSH também aumenta,
mas não é na mesma proporção. Eles agem juntos para promover a dilatação do
folículos. O LH também estimula as células da granulosa e as células da teca a
produzir progesterona, ou seja, a secreção do estrogênio começa a cair e a de
progesterona começa a aumentar. A partir daí a teca externa começa a liberar
enzimas proteolíticas dos lisossomos, causando dissolução da parede e associado a
isso, vários vasos sanguíneos crescem e são secretadas prostaglandinas, que faz a
ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Pode acontecer de um ciclo não liberar um óvulo, é o chamado ciclo anovulatório, que
se deve, provavelmente a um pico de LH insuficiente.

 Fase Lútea:
Após a liberação do óvulo, as células da granulosa e da teca interna, sofrem um
processo chamado de luteinização e se transformam em células luteinicas (células
com o conteúdo lipídico maior e por isso são mais amareladas). O hormônios
responsável por esse processo é o LH. O conjunto dessas células luteinicas é chamado
de corpo lúteo e compõem o início da fase lútea do ciclo ovariano. As células da
granulosa no corpo lúteo começam a produzir grande quantidade de hormônio sexuais
femininos, progesterona (em maior quantidade) e estrogênio; as células da teca
produzem os androgênios, androstenediona e testosterona. Contudo, a maioria deles é
convertido pela aromatase em estrogênios. Após cerca de 8 dias, o corpo lúteo chega
no auge do seu desenvolvimento e depois vai perdendo sua composição lipídica,
deixando de ser amarelado. Após 12 dias da ovulação ele se torna totalmente branco,
recebendo o nome de corpo albicans, que depois é substituído por tecido conjuntivo e
é absorvido. O processo de involução do corpo lúteo, ocorre devido a redução das
concentrações de LH e FSH, proporcionadas pelo feedback negativo da progesterona e
principalmente do estrogênio na hipófise anterior, que reduz a liberação dos
hormônios gonadotróficos. Com essa redução de LH, o corpo lúteo se degenera e deixa
de secretar progesterona e estrogênio, e aí surge a menstruação. Isso retira o
feedback negativo sobre hipófise, que começa a liberar grandes quantidades de LH e
FSH, eles daráo início ao crescimento de novos folículos e o ciclo ovariano se reinicia.

CICLO MENSTRUAL:

 Fase proliferativa ou estrogênica:


Marcada pela elevada taxa de secreção de estrogênio e ocorre antes da ovulação. Essa
fase marca o início do ciclo menstrual e ele começa após uma descamação do
endométrio. Essa fase corresponde a primeira fase do ciclo ovariano, onde os ovários
secretam grande quantidade de estrogênio, que estimula a proliferação das células
epiteliais e do estroma endometrial, causando uma repitalização da superfície do
endométrio em até 7 dias após o início da menstruação. Essa proliferação continua
após alguns dias da ovulação, causando o crescimento de glândulas endometriais das
células do estroma e dos vasos sanguíneos. Nessa fase, respondendo ao estrogênio, o
colo do útero secreta um muco levemente alcalino, fino e aquoso, que ajuda na
entrada do espermatozoide no útero, e ai ocorre a ovulação e o corpo lúteo passa a
secretar grande quantidade progesterona e estrogênios. Os estrogênios causam leve
proliferação adicional e a progesterona estimula os processos secretórios do
endométrio, dando inicio a fase secretora ou progestacional.

 Fase secretora ou progestacional:


Nessa fase as glândulas aumentam, assim como citoplasma das células estromiais, a
quantidade de lipídios e o aporte sanguíneo. Respondendo a progesterona, o colo do
útero produz um muco escasso, levemente ácido e espesso, que prejudica o
espermatozoide, dificultando sua entrada, porque nessa fase não é o momento do
espermatozoide entrar para fecundar o óvulo. Quando não há a fertilização do óvulo,
cerca de 2 dias antes do final do ciclo menstrual, o corpo lúteo involui e a secreção de
estrogênio e progesterona reduz. Essa redução, principalmente de progesterona,
diminuem a estimulação das células endometriais, causa vasoconstricção dos vasos
sanguíneos (devido a liberação de prostaglandinas), diminui os nutrientes e tudo isso
causa necrose do endométrio, a partir daí o endométrio começa a se descamar, dando
origem a menstruação, e essa massa de tecido descamada junto com as ações
contráteis das prostaglandinas, estimulam a contração uterina para expelir esse
conteúdo. Cerca de 4b a 7 dias após a menstruação, a perda de sangue para porque o
endométrio já se recuperou totalmente nesse período e já se pode reiniciar um novo
ciclo.

Hormônios ovarianos:
 Mulher não gravidas:
o Estrogênios (beta estradiol, estriol e estrona) são secretados pelos
ovários;
o Progesterona: secretada apenas pelo corpo lúteo;
 Mulher gravida:
o Estrogênio e progesterona secretados em grande quantidade pela placenta
 Estrogênios são formados pela conversão da progesterona e dos andrógenos;
 São hormônios lipossolúveis e devem ser transportados por proteínas
plasmáticas, a albumina e em maior quantidade a globulina;
 Estrogênios são convertidos em estriol no fígado, sendo conjugados e liberado
na bile e na urina.
 Progesterona é degradada no fígado e eliminada na urina.

Efeitos fisiológicos – estrogênios:


 Características sexuais femininas primárias e secundárias;
 Aumento dos órgãos genitais;
 Características das mamas femininas;
 Inibe atividade osteoclástica – menopausa: maior risco de osteoporose;
 Deposito de gordura nas mamas, grandes lábios, coxas e glúteos;
 Pele macia e lisa.

Efeitos fisiológicos – progesterona:


 Promove ações secretora no endométrio;
 Diminui frequência e intensidade das contrações uterinas;
 Desenvolve as lóbulos e alvéolos das mamas.

Regulação:
 O hipotálamo secreta o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), liberado
de forma pulsátil a partir da puberdade. Ele faz com que a hipófise secrete o LH
e FSH. Esses hormônios vão estimular a secreção de estrogênio e progesterona,
que vão agir em uma alça de feedback negativo sobre o hipotálamo e
principalmente sobre a hipófise reduzindo a liberação de FSH e LH. Um outro
hormônios que exerce o efeito de feedback negativo é a inibina liberada pelo
corpo lúteo que inibe a secreção das gonadotrofinas, principalmente no final do
ciclo.

Hormônio secretados pela hipófise: FSH e LH, que agem na maturação dos óvulos
presentes nos ovários.
 Hormônio hipofisários vão agir no ovário
Hormônios produzidos pelos ovários: estrógeno e progesterona, que vão ter ação no
endométrio.
 Hormônios ovariano vão agir no endométrio

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