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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

(Maria Carmen Silveira Barbosa e Maria da Graça Souza Horn)


ERA UMA VEZ... TRAJETOS E PROJETOS

- Passagem do século XIX para o século XX: Escola Nova


- Em geral, os escolanovistas procuraram criar formas de organização do ensino que tivessem características como a globalização dos
conhecimentos, o atendimento aos interesses e às necessidades dos alunos, a sua participação no processo de aprendizagem, uma nova
didática e a reestruturação da escola e da sala de aula.
- Representantes:
- Maria Montessori (Itália) – Ambientes estruturados
- Ovide Decroly (Bélgica) – Centros de Interesse
- William Kilpatrick e John Dewey (EUA) – Função primordial da escola: auxiliar a criança a compreender o mundo por meio da
pesquisa, do debate e da solução de problemas.
- Atualmente PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS – DEWEY
- Voltamos a falar de projetos, porém não da mesma PRINCÍPIO DA INTENÇÃO: toda ação, para ser significativa, precisa ser
forma que a Escola Nova o fez. É necessário dar-lhes compreendida e desejada pelos sujeitos; deve ser intencional, proposital.
“uma nova versão”, na qual estejam incluídos o
contexto sócio-histórico, e não apenas o ambiente PRINCÍPIO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA: o pensamento surge de uma situação
problemática que exige analisar a dificuldade, formular soluções e estabelecer
imediato, o conhecimento das características dos
conexões, constituindo um ato de pensamento completo.
grupos de alunos envolvidos, a atenção à
diversidade e o enfoque em temáticas PRINCÍPIO DA AÇÃO: aprendizagem é realizada singularmente e implica a razão,
contemporâneas e pertinentes à vida das crianças. a emoção e a sensibilidade, propondo transformações no perceber, sentir, agir,
pensar.
PRINCÍPIO DA REAL EXPERIÊNCIA ANTERIOR: as experiências passadas formam
a base na qual se assentam as novas.
PRINCÍPIO DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA: a ciência se constrói a partir da
pesquisa, e a aprendizagem escolar também deve ser assim.
PRINCÍPIO DA INTEGRAÇÃO: apesar de a diferenciação ser uma constante nos
projetos, é preciso partir de situações fragmentadas e construir relações,
explicitar generalizações.
PRINCÍPIO DA PROVA FINAL: verificar se, ao final do projeto, houve
aprendizagem e se algo se modificou.
PRINCÍPIO DA EFICÁCIA SOCIAL: a escola deve oportunizar experiências de
aprendizagem que fortaleçam o comportamento solitário e democrático.
POR QUE VOLTAR A FALAR EM PROJETOS?

- Os novos paradigmas da ciência: o século atual inicia questionando a compartimentalização dos saberes e apontando a passagem de um
paradigma disciplinar para um interdisciplinar ou transdisciplinar.

- A aprendizagem humana: o socioconstrutivismo, representado pelas ideias de H. Wallon e Vygotsky, aponta para a superação da
polarização entre o inato e o ambiental, afirmando que o conhecimento é construído socialmente.
- Carla Rinaldi (1994): A aprendizagem não pode mais ser vista como a transmissão ou a reprodução de conhecimentos, mas como
um processo de construção da razão, dos porquês, dos significados, do sentido das coisas, dos outros, da natureza, de realização, da
realidade, da vida. É um processo de auto e socioconstrução, um ato de verdadeira e própria co-construção.
- Hernández (2004): Aprender está relacionado com a elaboração de uma conversação cultural, em que se trata, sobretudo, de
aprender a dar sentido, conectando com as perguntas que os sujeitos se fazem a si mesmos e o mundo, para poder, a posteriori,
transferir esse sentido a outras situações.
- Richard Gregory (1996): A escola moderna sempre trabalhou apenas com o desenvolvimento da inteligência potencial, aquela que
está ligada à memória, ao conhecimento que precisa estar nos cérebros, nos espíritos, mas que já registrada em livros e
ferramentas. O ensino está assentado na capacidade de receber passivamente informações, processar e produzir respostas. No
entanto, é preciso destacar a inteligência do processo (cinética), do movimento e da criação, cada vez mais importante e necessária.

- A infância na sociedade contemporânea: passou-se de uma concepção segundo a qual as crianças eram vistas como seres em falta,
incompletos, apenas a serem protegidos, para uma concepção das crianças como protagonistas do seu desenvolvimento, realizado por
meio de uma interlocução ativa com seus pares, com os adultos que as rodeiam, com o ambiente no qual estão inseridas.
MAS O QUE É PROJETAR?

- Um projeto é uma abertura para possibilidades amplas de encaminhamento e de resolução, envolvendo uma vasta gama de variáveis, de
percursos imprevisíveis, imaginativos, criativos, ativos e inteligentes, acompanhados de uma grande flexibilidade de organização.

- Focando-se no âmbito pedagógico, encontramos no campo educativo uma pedagogia de projetos traçada, em grandes linhas, nos
mesmos momentos decisivos, a saber:
a) A definição do problema.
b) O planejamento do trabalho.
c) A coleta, a organização e o registro das informações.
d) A avaliação e a comunicação.
PROJETUALIDADE EM DIFERENTES TEMPOS: NA ESCOLA E NA SALA DE AULA

- Trabalhar com projetos não significa apenas ter uma sala dinâmica e ativa, pois muitas vezes essas atividades são apenas formas de
hiperestimulação (as crianças produzem muito, mas de maneira estéril). Para haver aprendizagem, é preciso organizar um currículo que
seja significativo para as crianças e também para os professores. Os projetos abrem para a possibilidade de aprender os diferentes
conhecimentos construídos na história da humanidade de modo relacional e não-linear, propiciando às crianças aprender através de
múltiplas linguagens, ao mesmo tempo em que lhes proporcionam a reconstrução do que já foi aprendido.

- Construção de uma proposta curricular flexível: é preciso redefinir e construir, de forma sintética e clara, os objetivos que temos para a
educação das crianças pequenas e os conhecimentos que consideramos essenciais para a sua inserção no mundo.
- Calendário de situações festivas: não pode se limitar a atividades mecânicas de colagem, desenho e pintura, sem qualquer criticidade.
(Exemplo: dia do Índio – colocar uma pena na cabeça e pintar um desenho do índio na oca).
- Conhecimento do Professor: o Professor precisa ter um repertório suficientemente amplo para que, à medida que surge uma situação,
ele possa compreendê-la e organizar-se para encaminhar seus estudos pessoais, assim como o trabalho com as crianças, criando
perguntas e desafios.
- Projetualidade na escola: a articulação entre proposta pedagógica e a organização do ensino em projetos de trabalho
- Projetualidade na sala de aula: A sala de aula é um microcosmo onde complexas relações e fatores interligam-se como elementos
estruturantes do fazer pedagógico. Compõem esse contexto as relações de tempo, de espaço, de interações entre crianças e
crianças, crianças e professores, crianças e comunidade escolar.
a) Os tempos na sala de aula: Há projetos de curto, médio e longo prazo. (É preciso tempo para formular hipóteses, para pôr em
dúvida o que se sabe, para contrastar, para argumentar, para colocar novas perguntas, para construir relações, tempo para
poder buscar na língua aquelas palavras que podem expressar melhor o que pensamos ou sentimos, ou as que abrem novas
dimensões ao conhecimento).
b) Os espaços na sala de aula: o espaço é entendido em uma perspectiva definida em diferentes dimensões: a física, a funcional,
a temporal e a relacional, legitimando-se como um elemento curricular. Estrutura oportunidades para a aprendizagem por
meio das interações possíveis entre as crianças e os objetos e delas entre si. (O espaço nunca é neutro, podendo ser
estimulante ou limitador de aprendizagens, dependendo das estruturas espaciais que estão postas e das linguagens que estão
representadas).
TRAMANDO OS FIOS E ESTRUTURANDO OS PROJETOS
DEFININDO O PROBLEMA MAPEANDO PERCURSOS COLETANDO INFORMAÇÕES SISTEMATIZANDO E DOCUMENTANDO E
REFLETINDO SOBRE COMUNICANDO
INFORMAÇÕES
• A escolha do tema ou do • O confronto de ideias • O grupo como um todo • São formuladas as • Os materiais produzidos
problema para um projeto aparece muitas vezes nesse busca informações externas diferentes hipóteses, formam a memória
pode advir das experiências momento, no que diz em diferentes fontes: selecionam-se e coletam-se pedagógica do trabalho e
anteriores das crianças, de respeito tanto às conversas ou entrevistas materiais e evidências, as representa uma fonte de
projetos que já foram concepções quanto aos com informantes, passeios quais são planejadas, consultas para as demais
realizados ou que ainda modos de encaminhamento ou visitas, observações, registradas e transformadas crianças. É importante que o
estejam em andamento e do trabalho. exploração de materiais, em experiências sob a forma educador procure utilizar
das próprias interrogações • O esquema produzido experiências concretas, de diferentes linguagens. diferentes linguagens que
que as crianças se colocam. coletivamente é a base do pesquisas bibliográficas, nos • Após a investigação, são organizem as informações
• Também o Professor, os planejamento das tarefas – laboratórios, na sala de necessários os momentos com variedade de enfoques.
pais e a comunidade podem individuais, de pequeno e de dramatização, na sala de coletivos de interpretação e • Depois de o material estar
propor projetos para o grande grupo – e da própria multimídia, na sala de coordenação das ideias organizado, as crianças
grupo de crianças. distribuição de tempo. Junto esportes ou em diferentes encontradas. podem expô-lo recontando
a isso, é possível verificar os cantos ou ateliês na sala de • As crianças avaliam e e narrando-o através de
recursos humanos e aula ajudam a criar um organizam as informações diferentes linguagens.
materiais que serão ambiente de pesquisa. construindo interpretações • Os dossiês são estratégias
utilizados. Além disso, com • A biblioteca ou o centro de da realidade. de grande significado para a
as crianças, fazer um quadro documentação da escola • É necessário escolher o organização final dos
de responsabilidades. podem ser espaços que deve ser registrado, projetos.
• Perguntas sobre como o explorados pelas crianças como é possível registrar,
trabalho será desenvolvido. em busca de selecionar, reelaborar as
conhecimentos. partes mais significativas e
ajudar a construir um tipo
de codificação daquilo que
DIFERENÇAS DE PROJETOS NA CRECHE E NA PRÉ-ESCOLA

- Projetos na creche
- Primeira infância (período de 0 a 3 anos): a) etapa que começa dominada pelos instintos e reflexos, os quais possibilitam as
primeiras adaptações e que se estendem pela descoberta do ambiente geral e pelo início da atividade simbólica.; b) modo de viver,
de se manifestar e de conhecer pautado na experiência pessoal; c) as pessoas, os objetos e o ambiente são interrogados,
manipulados (intercâmbio interativo); d) as crianças aperfeiçoam as experiências que já existem e adquirem novas estratégias.
- E os temas??? Derivados basicamente da observação sistemática, da leitura que a educadora realiza do grupo e de cada criança. (um
projeto pode iniciar durante as atividades de exploração dos materiais da sala.

- Projetos na pré-escola
- Segunda infância (período entre 3 a 6 anos): a) aumento da motivação, dos sentimentos e dos desejos de conhecer (curiosidade); b)
oralidade desenvolvida, domínio do próprio corpo (maior possibilidade de temas e atividades); c) trabalho com diferentes
linguagens; d) possibilidade de desenvolvimento de mais de um projeto;
COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM

- O professor na pedagogia de projetos


- A pedagogia de projetos oferece aos professores a possibilidade de reinventar o seu profissionalismo, de sair da queixa, da sobrecarga
de trabalho, do isolamento, da fragmentação de esforços para criar um espaço de trabalho cooperativo, criativo e participativo.
- Os projetos demandam a criação de uma escuta atenta e de um olhar perspicaz (capacidade de observar, de escutar, para ver o que
está circulando no grupo em termos de interesses, necessidades, etc.).
- Buscando a autonomia dos alunos:
- Ao professor cabe oferecer as estruturas narrativas da tradição, mas também observar a emergência do novo, conectar os
conhecimentos da realidade dos alunos aos conhecimentos científicos, ser um articulador, um membro mediador que oferece
os apoios indispensáveis (tal como os andaimes de Bruner) para que as crianças o utilizem na construção de seu processo, mas
assim que possível possam dispensar a centralidade da presença do educador. Seu papel junto ao grupo será o de intermediar
as ações das crianças e os objetos do conhecimento.

- Projetos com as crianças:


- Pode-se partir do conhecimento empírico por meio de visitas, observações, experimentos, dramatizações, formulação de texto
coletivo e descrição de eventos imaginários, deslocando-os para um contexto de generalização e de abstração.
- Passar do concreto ao simbólico e ao teórico e, através da linguagem, não apenas expressa, mas também circunscreve os modos em
que se deve interpretar a experiência.
- Múltiplas linguagens podem ser usadas, como a visual, verbal, escrita, matemática, musical, corporal, que são continuamente
ampliadas pelo uso de novas tecnologias da informação e da comunicação.
- Ao acompanhar o processo de desenvolvimento dos projetos, as crianças vão construindo formas pessoais de registro e
documentação (...).
- As famílias e a comunidade
- Para que a escola tenha sentido na vida das crianças e dos jovens, é preciso que ela seja construída a partir dos signos específicos de
cada comunidade integrada aos significados mais amplos da cultura universal.
- Comunidades educativas: são organizações ou instituições concebidas como espaço social de construção interativa de valores, de
conhecimento e de promoção de uma comunicação intersubjetiva assentada em um sentimento de partilha e pertencimento coletivo
com significados compartilhados.
AS MARCAS DEIXADAS NO CAMINHO

- Como e para onde andamos


- Importante: gestão compartilhada do trabalho pedagógico
- Democratização da informação: exerce um importante papel na distribuição do poder e possibilita a circulação dos conhecimentos
sobre o que acontece em cada grupo, com cada criança.
- Família: podem, então, acompanhar os projetos e participar deles.
- Documentação pedagógica: registros dos fazeres das escolas, dos professores e das crianças de educação infantil.

- Avaliação na educação infantil


- LDB: Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - avaliação mediante
acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental; (...)
- Criando alternativas
- É preciso estabelecer princípios, tais como:
a) Abrir mão do uso autoritário da educação.
b) Democratizar e criar espaços de participação.
c) Avaliar cotidianamente e não apenas em situações formais.
d) Avaliar todo o processo e não apenas o produto final.
e) Alterar a postura frente ao erro.
f) Trabalhar coletivamente a avaliação por meio de conselhos de classe nos quais diferentes pontos de vista sejam
complementados.
g) Alterar a postura frente ao erro.
h) Utilizar diferentes instrumentos para construir múltiplos olhares sobre o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.
i) Alterar a metodologia de trabalho em sala de aula, instituindo que os momentos de avaliação também sejam de aprendizagem.
j) Cuidar das avaliações de atitudes e de características pessoais dos alunos, procurando evitar uma postura discriminatória.
k) Respeitar o princípio de atenção à diversidade.
l) Verificar tanto os aspectos cognitivos quanto aos sentimentos, o interesses, as predisposições, as habilidades e as capacidades
das crianças.
m) Valorizar as diferentes aprendizagens, sejam elas racionais, sensoriais, práticas, emocionais e sociais.
n) Centrar a atenção naquilo que as crianças são capazes e não nos que lhes falta.
DA AVALIAÇÃO AO ACOMPANHAMENTO

- O acompanhamento das aprendizagens e a única maneira de não valorizar apenas o resultado, mas sim dar valor e visibilidade a todo o
percurso construído no processo de aprendizagem.

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E REGISTRO


Diário de campo: caderno de registro do professor, no qual ele poderá registrar dados objetivos e também seus sentimentos sobre o que vê ou ouve,
isto é, suas interpretações.
Os anedotários: fichas individuais das crianças em que são registrados os aspectos de cunho mais afetivo, emocionais e sociais dos relacionamentos,
como os envolvidos em episódios familiares, doenças, recorrentes a desentendimentos, acontecimentos no grupo de crianças. (Mais, registro de frases,
pensamentos, brincadeiras etc.).
Diário de aula: instrumento no qual o professor planeja as suas atividades e relata acontecimentos.
Livro da vida: espaço coletivo de registro, com base nas ideias postuladas por Freinet.
Planilhas: material quantitativo usado para controle das crianças e da professora.
Entrevistas: oportunizam o registro de diálogos entre diferentes atores (professores, alunos, pais).
Debates: registro escrito ou gravado de conversas, ideias, debates entre o grupo de crianças e deste com a professora.
Relatos narrativos de acompanhamento das crianças e relatórios narrativos de estudos realizados: instrumento caracterizado por imagens, desenhos,
textos, coleta de amostras de trabalho, fotografias, diários de aprendizagem, gravações e agendas.
Outros: autoavaliação, coleta de amostras de trabalho, fotografias e gravações em vídeo e em áudio, comentários dos colegas etc.
PORTFÓLIOS DOSSÍÊS ARQUIVOS BIOGRÁFICOS
- São caixas ou pastas que recolhem os - Referem-se à organização de materiais - Constituem-se em valioso documento de
trabalhos produzidos pelas crianças sobre temas e assuntos. São temáticos, acompanhamento que busca oferecer aos
através de variadas modalidades de realizados pelo professor e pelas crianças protagonistas (crianças, professores e
expressão durante um período de tempo. para a compreensão do processo de pais) a oportunidade de reouvir, revisitar,
- A função do portfólio se apresenta como ensino e aprendizagem realizado pelo relembrar experiências e acontecimentos
facilitadora da reconstrução e grupo, com o intuito de organizar e que marcaram significativamente suas
reelaboração, por parte de cada apresentar as suas aprendizagens relativas histórias na escola de educação infantil.
estudante, de seu processo ao longo de a determinado tema. - Revela a unicidade e a diversidade de cada
um curso ou de um período de ensino. criança, uma vez que recolhe diferentes
materiais, como desenhos, pinturas, falas
das crianaças e fotos.
PROJETOS EM REGGIO EMILIA

- Ação pedagógica de Malaguzzi


- Escola sem muros: conectada com as crianças e com a cidade onde está localizada
- Consideração pelas inúmeras potencialidades das crianças
- Professor que aprende a escutar as crianças (Escutar: esperar, dar tempo, dar atenção)
- Pedagogia sistêmica: nasce na relação entre pessoas.
- Todos os seres humanos têm cem linguagens, principalmente as crianças. (Necessitam de experiências diversas com diversas linguagens).
- Documentação: é um processo para o registro da leitura e dos valores dos processos de aprendizagem das crianças.
- Espaços elaborados para o trabalho em grupo, conversar, refletir ... (Espaço aconchegante).
- A formação permanente do professor inicia a partir daquilo que os próprios educadores produzem.
- O ateliê é um espaço para romper com a normalidade da escola.
- Não é preciso determinar conteúdos (currículo emergente).
QUESTÃO 01
O livro “Projetos Pedagógicos na educação infantil” de Maria Carmen BARBOSA e Maria da Graça HORN desenvolve toda a
fundamentação da pedagogia de projetos através da perspectiva das teorias socioconstrutivista e sociointeracionista (BARBOSA, Maria Carme
n HORN, Maria da Graça S. Projetos pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.).

Neste sentido, analise os princípios norteadores do processo de elaboração, implementação e avaliação das Propostas Pedagógicas na
educação infantil, associando corretamente a os princípios mencionados na coluna à direita com sua descrição à esquerda.

I. Contexto
II. Organização
III. Intencionalidade
IV. Unidade
V. Coerência
VI. Consistência
VII. Consciência
VIII. Participação
IX. Compromisso
X. Provisoriedade
( ) porque é um trabalho fundamentado não apenas nas crenças e experiências daqueles envolvidos na instituição, mas também no
s conhecimentos produzidos na área;
( ) porque a proposta pedagógica de uma instituição é sempre provisória, estando sempre num movimento de construção e reconstrução.
( ) porque diz respeito a uma instituição específica, situada numa determinada realidade, envolvendo crianças, famílias e profissionais
concretos;
( ) porque prevê o envolvimento dos profissionais, crianças e famílias que compõem a instituição de Educação Infantil;
( ) porque prevê a organização do trabalho com crianças de 0 a 6 anos numa instituição educativa;
( ) porque esse trabalho prevê metas e objetivos em relação à formação das crianças, numa ação complementar à da família e da
comunidade;
( ) porque, a proposta pedagógica deve buscar uma unidade de concepções e de formas de conduzir o
trabalho, que estas sejam coerentes com as concepções;
( ) porque é um trabalho profissional e para desenvolvê-lo devemos ter consciência do que fazemos, para que fazemos e de como
fazemos;
( ) porque aqueles que participam de sua elaboração devem se comprometer com a implementação das questões registradas na proposta
pedagógica, avaliando-as continuamente;
( ) porque prevê uma busca constante de coerência entre o que acreditamos e o que fazemos.

Completa corretamente e na ordem a coluna à direita:

(A) VI – X – I – VIII – II – III – IV – VII – IX - V.


(B) I – II – III – IV – V – VI – VII – VIII – IX – X.
(C) VI - V – I – VIII – II – III – IV – VII – IX - X.
(D) I – X – III – IV – V – VI – VII – VIII – IX – II.
(E) VI - III – I – X – II – V – IV – VII – IX - VIII.
QUESTÃO 02 QUESTÃO 03
Segundo Barbosa, as aprendizagens nos projetos acontecem a Segundo BARBOSA e HORN, sobre os projetos pedagógicos e
partir de: currículos, analisar os itens abaixo:

a) situações lógico-matemáticas. I - Trabalhar com projetos significa apenas uma sala dinâmica
b) experiências subjetivas. e ativa.
c) situações concretas. II - Os projetos abrem para a possibilidade de aprender os
d) experiências individuais diferentes conhecimentos construídos na história da
e) situações imaginárias. humanidade de modo relacional e não linear, ao mesmo
tempo em que proporcionam aos alunos a reconstrução do
que já foi aprendido.

a) Os itens I e II estão corretos.


b) Somente o item II está correto.
c) Somente o item I está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.
QUESTÃO 04 QUESTÃO 05
Em conformidade com BARBOSA e HORN, analisar a sentença Segundo BARBOSA e HORN, em relação ao trabalho com
abaixo: Para haver aprendizagem é preciso organizar um projetos, analisar a sentença abaixo: Um projeto é uma
currículo que seja significativo exclusivamente para as abertura para possibilidades amplas de encaminhamentos,
crianças (1ª parte). Os projetos abrem para a possibilidade de envolvendo uma vasta gama de variáveis, de percursos
aprender os diferentes conhecimentos construídos na história imprevisíveis, porém não permite momentos de autonomia
da humanidade de modo relacional e não linear (2ª parte). É dos alunos em relação à autoridade mais competente (1ª
fundamental emergir as crianças em experiências e vivências parte). Um plano de ação intencionado permite que o
complexas que justamente instiguem as suas curiosidades (3ª professor trabalhe com uma enorme diversidade de temas,
parte). porém sem possibilidades ou potencial de concretização (2ª
parte).
A sentença está: A sentença está:

a) Totalmente correta. a) Totalmente correta.


b) Correta somente em suas 1ª e 2ª partes. b) Totalmente incorreta.
c) Correta somente em suas 1ª e 3ª partes. c) Correta somente em sua 1ª parte.
d) Correta somente em suas 2ª e 3ª partes. d) Correta somente em sua 2ª parte.
QUESTÃO 06
Segundo BARBOSA e HORN, analisar os itens abaixo: I - Para
haver aprendizagem, é preciso organizar um currículo que
seja significativo para as crianças e também para os
professores. II - Um currículo não pode ser a repetição
contínua de conteúdos.

a) Os itens I e II estão corretos.


b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.

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