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DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA

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Vila Nova Cachoeirinha
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S ANO 2012
Prefeitura de São Paulo
Secretaria Municipal de Saúde

HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA


DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA
Vila Nova Cachoeirinha

MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM


DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E
HOSPITAL DIA

São Paulo
JUNHO/2012
4ª EDIÇÃO
Projeto Gráfico:
Núcleo de Qualidade

Diagramação:
Núcleo de Qualidade

Arte da Capa:
Tatiana Magalhães Demarchi
Tatiana Zacariotti de Freitas

Foto Capa:
Rubens Gazeta

Coleção Protocolos HMEC 2012


© 2012 - Departamento Técnico
Hospital Municipal e Maternidade Escola
Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva

É permitida a reprodução parcial desde que citada a fonte.

Av. Deputado Emílio Carlos, 3100


CEP: 02720-200 – São Paulo – SP
Telefone: 3986-1051
Site:
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/hospital_maternidade_vila_nova_cachoeirinha
/
E-mail de contato: hmvncassessoriaqualidade@prefeitura.sp.gov.br
Gilberto Kassab
Prefeito da Cidade de São Paulo

Januario Montone
Secretário Municipal da Saúde

Pedro Alexandre Federico Breuel


Diretor de Departamento Técnico - HMEC

ORGANIZAÇÃO
Edna da Conceição Dias
Enfermeira da Internação de Adultos e Hospital Dia

CHEFIA DO SETOR
Rosemary Aparecida Souto Sampaio
Encarregada de Enfermagem da Internação de Adultos e Hospital Dia

COLABORAÇÃO
Ana Maria de Oliveira
Enfermeira da Internação de Adultos e Hospital Dia

REVISÃO
Eliana Claudino de Lima
Enfermeira do Núcleo de Qualidade
FICHA DE DESCRIÇÃO / APROVAÇÃO DE MANUAL

Nome do Manual:
MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE
ADULTOS E HOSPITAL DIA

Finalidade:
Padronizar os procedimentos relacionados a atividade de enfermagem
na Internação de Adultos e Hospital Dia do HMEC.
Disponível:
( ) Admissão PS ( ) Comunicação ( ) Recepção
( ) Agendamento ( ) Contabilidade ( ) Logística de para Internação
( ) Alojamento ( ) Diagnóstico Produtos para ( ) Saúde do
Conjunto por Imagem Ass. Hospitalar Trabalhador
( ) Ambulatório (X) Educação ( ) Medicina ( ) Serviços
( ) Anatomia Continuada Natural e Técnicos
Patológica ( ) Engenharia Práticas Multidisciplinar
( ) Arquivo ( ) Ensino e Complementares es
( ) Auditoria de Pesquisa ( ) Nutrição ( )
Prontuário ( ) Farmácia ( ) Ouvidoria Suprimentos
( ) Banco de Leite ( ) Faturamento ( ) Patrimônio ( ) Tecnologia
(X) Biblioteca ( ) Gestão de ( ) Pré-parto da Informação
( ) Casa da Pessoas ( ) Pronto ( ) Tráfego
Gestante ( ) Hotelaria Socorro ( ) Internação
( ) CCO / CMAT / ( ) Imunização ( ) Protocolo e Neonatal
REC (X) Internação de Autuação ( ) UTI Adulto
(X) Comitê de Adultos e (X) Qualidade (X) Outros:
Risco Hospital Dia Mãe Paulistana

ELABORADO POR:
Nome: Edna da Conceição Dias
Função: Enfermeira da Internação de Adultos e Hospital Dia

Data de Emissão: Data de Revisão:


Revisão nº 4
JANEIRO/2006 JUNHO/2012

APROVADO POR:
Nome: Ana Paula Sper Santiago
Função: Gerente de Enfermagem
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC – 2012

O Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, que


tem sob sua responsabilidade o atendimento à saúde perinatal e da mulher, em
geral, de sua área de influência, em especial Zona Norte da Cidade de São Paulo,
tem procurado ao longo dos seus 40 anos de existência propiciar às pacientes aqui
atendidas a melhor qualidade possível dentro do amplo conceito de saúde,
segundo a Organização Mundial da Saúde.

Procurando sempre atualizar-se e modernizar-se, quer no que diz respeito


à sua área física, à aquisição de equipamentos e incorporação de novas
tecnologias, à ampliação de recursos humanos e sua respectiva capacitação, a
Maternidade Cachoeirinha tornou-se um marco em nossa cidade.

Não bastassem esses aspectos, uma outra importante faceta a distingue,


qual seja, a de elaboração de Manuais, contendo Protocolos de condutas
destinados a responder à diversidade dos problemas das pacientes por nós
atendidas.

Torna-se, portanto, imperativo que suas equipes de Saúde comunguem,


em cada área de atividade, de orientações padronizadas, que se transformam em
verdadeiros guias para a prática diária. São os Protocolos que podem dirimir desde
simples dúvidas do dia-a-dia até problemas mais complexos e de resolução mais
laboriosa.

Contudo, a elaboração de tais Protocolos que compõem os Manuais, deve


refletir, por um lado, os mais rigorosos critérios da Medicina Baseada em
Evidências e por outro ser de fácil compreensão e aplicabilidade para que se
tornem realmente da máxima utilidade para a melhoria do atendimento às
pacientes segundo as boas práticas de Saúde.

Queremos agradecer a toda a equipe que arduamente trabalhou na


elaboração destes Protocolos, procurando usar a criatividade individual associada
à cultura institucional no sentido de representar um aprimoramento na nossa área
de trabalho que estamos sempre buscando.

Temos também a certeza de que estes Manuais não serão os últimos.


Sempre haverá sugestões, novas incorporações, que farão um moto contínuo de
novas publicações. Mas certamente também temos a convicção de que estes são o
que de melhor temos a oferecer para o momento atual.

Dr. Pedro Alexandre Federico Breuel – Diretor de Departamento


Técnico do HMEC

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva


Vila Nova Cachoeirinha
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COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva


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COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC – 2008

A arte médica desde seu início tem como principal objetivo não apenas a
cura, mas também o cuidar.

O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é derivada do


verbo "obstare" (ficar ao lado). Ficar ao lado de quem sofre é importante, pois a
proximidade do ser humano é terapêutica. A indelicadeza no trato do ser advém da
ignorância e do desconhecimento, em que as pessoas se escondem atrás de uma
atitude pouco acolhedora para ocultar suas inseguranças. A humildade, o
entendimento, a paciência, o carinho e o amor são qualidades imprescindíveis para
o ser Médico.

O conhecimento evolui com enorme velocidade, cada vez mais observamos


na Medicina a transitoriedade de suas verdades e conceitos. O profissional médico
que se formava 20 anos atrás, se não mantivesse contato com os novos trabalhos,
apresentava um tempo médio de desatualização de 5 a 8 anos, hoje é necessário
pouco mais de 2 anos para que isso aconteça. Tudo isso graças à grande
demanda de trabalhos científicos, troca de experiências, enorme facilidade de
acesso e divulgação da informação. Porém, criou-se a partir daí um outro
problema: com tanta informação como separar o que é bom do que não o é?

O Hospital e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha tem em seu nome


um dos principais objetivos desta instituição: o ensino. E não somente o ensino
como transmissão de conhecimento, mas fundamentalmente como formação do
ser Médico em sua integralidade na forma mais holística de seu entendimento:
caráter, comportamento humanístico e relação médico/paciente. A integração de
todas as áreas (a médica, para-médica, administrativa e comunitária) sumariza a
ideia de que para crescermos e nos conhecermos melhor, a participação de todos
é fundamental. A Instituição é o Todo, sendo nosso começo, meio e fim principal.

Este manual vem coroar estas ideias, na busca desta integração e na


efetividade da mesma. A atualização do manual tem por objetivos a revisão das
informações, a democratização do acesso a essas e a homogeneização do
conhecimento para todos aqueles que vivem a instituição, em especial aos
médicos residentes e aos acadêmicos das várias escolas que aqui fazem seus
estágios, sendo útil, também, a todos que tiverem interesse na busca da
atualização de seus conhecimentos. E, por fim, gostaria de salientar, enaltecer e
agradecer às equipes médicas e não médicas que escreveram e que organizaram
a edição final deste manual para impressão. Muito obrigado! A nossa Instituição
agradece.

Dr. Carlos Alberto Ruiz – Diretor de Departamento Técnico do HMEC –


2008 - 2011

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva


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COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

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COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC – 2007

O Artigo 196 da Constituição de 1988 garante a todo cidadão o direito à saúde e o


acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção e recuperação. A
regulamentação do Sistema Único de Saúde – SUS – pela Lei 8.080, de 19/09/90, foi um
desdobramento desse princípio constitucional, e sua implantação vem sendo orientada pelas
chamadas Normas Operacionais (NOB 1991, 93 e 96; NOAS 2001 e 02; Pacto pela Saúde,
de 2006).

A Regulação Estatal sobre o Setor Saúde, comumente conhecida apenas como


“Regulação”, surge como uma estratégia de gestão do SUS através dessas normas. Entre
outras modalidades de Regulação, a NOAS 1991 colocou em pauta a Regulação Assistencial.
Os Complexos Reguladores Assistenciais são estruturas que congregam um conjunto de
ações regulatórias do acesso à assistência e constituem-se das Centrais de Regulação e dos
Protocolos Assistenciais. Vale ressaltar que a Central de Regulação é uma ferramenta-meio
cujo desempenho está diretamente relacionado com a resolutividade da rede de saúde, que
por sua vez também depende da existência e da execução de bons Protocolos Assistenciais.

Os Protocolos Assistenciais são divididos em Protocolos Clínicos e Protocolos de


Regulação do Acesso. Os Protocolos Clínicos são "recomendações sistematicamente
desenvolvidas com o objetivo de orientação de médicos e pacientes acerca de cuidados de
saúde apropriados em circunstâncias clínicas específicas". (DENASUS, MS). Os Protocolos
de Regulação do Acesso "são diretrizes para solicitar e usar, adequada e racionalmente, as
tecnologias de apoio diagnóstico e terapias especializadas, incluindo medicamentos de alto
custo, sendo um instrumento de ordenação dos fluxos de encaminhamentos entre os níveis
de complexidade assistencial". Esse é o contexto que confere a real dimensão e o relevante
significado deste trabalho técnico coletivo que ora vem à luz sob forma da COLEÇÃO
PROTOCOLOS HMEC 2007, fruto estratégico da Gestão do Conhecimento Organizacional
aliada aos talentos, competências e brilhantismos individuais dos profissionais que nela
trabalham.

A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 conta com a indispensável e brilhante


participação dos coordenadores científicos, diretores e gerentes das unidades assistenciais,
de diversas profissões da saúde, nos volumes dedicados às respectivas especialidades da
atividade-fim do hospital. Além disso, foi acrescida da valiosíssima contribuição dos diretores
e gerentes das áreas administrativas, com volumes dedicados às rotinas que dão andamento
eficiente aos processos das atividades-meio, garantindo o suporte necessário à realização de
uma assistência clínica e cirúrgica de alta qualidade ao cliente-cidadão.

A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 é uma importante ferramenta para a


regulação da qualidade da assistência, não apenas no sentido do padrão técnico-científico do
atendimento dispensado, mas também quanto à eficiência e eficácia dos processos
administrativos internos e principalmente quanto à equidade no acesso aos serviços
hospitalares. Por isso foi opção desta gestão delegar a coordenação do projeto COLEÇÃO
PROTOCOLOS HMEC 2007 à Dra. Maria Lúcia Bom Ângelo, nossa Assessora de Qualidade
e Acreditação Hospitalar, a quem creditamos o merecido reconhecimento por ter cumprido
competentemente mais esta árdua tarefa.

Dr. José Carlos Riechelmann - Diretor Geral do HMEC 2001 - 2007


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ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

PREFÁCIO DA GERÊNCIA DE ENFERMAGEM

É com muito orgulho e entusiasmo que faço parte deste trabalho.


Hoje a Enfermagem é considerada uma ciência, a “Ciência do
Cuidar”. Não podemos falar em cuidados sem termos em mente a
responsabilidade técnica e a humanização que os abrangem.
Em prol disto, com notável embasamento científico, as
encarregadas de enfermagem do HMEC, juntamente com a equipe da
Qualidade e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolveram
esta “Bíblia do Cuidar”.
Espero que todos os cuidadores desta Maternidade tenham o
prazer de compartilhar e usufruir deste trabalho conosco e,
consequentemente, prestar assistência de enfermagem com coerência e
qualidade. Assim, garantiremos cada vez mais a excelência na “Arte de
Cuidar”.

Ana Paula Sper Santiago – Gerente de Enfermagem do HMEC

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ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

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ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

PREFÁCIO DO ORGANIZADOR – 4º EDIÇÃO

Este manual tem como objetivo fornecer informações claras sobre


os procedimentos e rotinas de enfermagem da Unidade de Internação de
Adultos e Hospital Dia. Com isto, podemos sanar dúvidas, orientar quanto
aos procedimentos técnicos e administrativos da enfermagem e como
consulta para as equipes multiprofissionais.
Agradeço e me sinto muito orgulhosa por fazer a revisão deste
manual do Setor de Internação de Adultos e Hospital Dia. Sou grata por
trabalhar em um setor que abrange não só casos cirúrgicos, mas também
casos clínicos, obstétricos e oncológicos.
Dentro deste manual estão nossas normas e rotinas que são
executadas por profissionais tecnicamente capacitados e responsáveis
que respeitam cada paciente, independentemente da sua patologia.
Agradeço a minha equipe de enfermagem e a todos os
profissionais que contribuíram na edição, revisão e organização deste
manual.

Edna da Conceição Dias – Enfermeira da Internação de Adultos e


Hospital Dia do HMEC

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PREFÁCIO DO ORGANIZADOR – 3º EDIÇÃO

Este manual tem como objetivo fornecer informações claras sobre


os procedimentos e rotinas de enfermagem da Ginecologia e Obstetrícia.

Servindo para sanar dúvidas e orientar quanto aos procedimentos


técnicos e administrativos da enfermagem. Serve também de consulta
para as equipes multiprofissionais.

Ana Maria de Oliveira - Gerente Adjunta da Unidade Assistencial de


Internação Ginecológica – HMEC 2008

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SUMÁRIO

1. Internação de Adultos e Hospital Dia................................................ 1


1.1. Finalidade................................................................................. 1
1.2. Organização............................................................................. 1
1.3. Composição.............................................................................. 1
2. Internação de Adultos - Hospital Dia e a Ética de Enfermagem....... 3
3. Programa 5s – Qualidade Total........................................................ 5
4. Humanização na Assistência de Enfermagem.................................. 7
5. A Dor na Assistência de Enfermagem: Uma Abordagem
Humanizada.......................................................................................... 9
5.1. Ações da Enfermagem Para o Controle da Dor na Internação de
Adultos e Hospital Dia........................................................................... 12
6. Competência das Áreas.................................................................... 15
6.1. Posto de Enfermagem.............................................................. 15
6.2. Sala de Medicação................................................................... 15
6.3. Sala de Utilidades..................................................................... 15
6.4. Sala de Resíduos..................................................................... 15
6.5. Sala de Exames........................................................................ 15
6.6. Central de Armazenamento de Matérias.................................. 16
6.7. Rouparia................................................................................... 16
6.8. Enfermarias.............................................................................. 16
6.9. Isolamento................................................................................ 16
7. A Equipe da Internação de Adultos e Hospital Dia........................... 17
7.1. Atribuições de Cada Cargo....................................................... 17
8. Hospital Dia........................................................................................ 25
8.1 Finalidade.................................................................................. 25
8.2. Atribuições dos Profissionais do Hospital Dia.......................... 25
9. Rotina Para Requisição e Devolução de Materiais na CME............. 29
10. Sistematização da Assistência de Enfermagem............................. 31
10.1. Preenchimento Correto da SAE............................................. 31
10.2 Anotações de Enfermagem..................................................... 32
11. Rotinas do Binômio.......................................................................... 35
11.1. Admissão da Puérpera........................................................... 35
11.2. Admissão do Recém-Nascido................................................ 35
12. Exame Físico do RN....................................................................... 37
13. Curativo do Coto Umbilical.............................................................. 39
13.1. Procedimento Para Curativo do Coto Umbilical.................... 39
14. Aspiração de Vias Aéreas Superiores............................................. 41

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15. Alta do Binômio............................................................................... 43


15.1. Orientações Para a Puérpera................................................. 43
15.2 Orientações Sobre o RN.......................................................... 44
16. Admissão da Paciente de Patologias e Cirurgias
Ginecológicas........................................................................................ 47
17. Cirurgias.......................................................................................... 51
17.1. Classificação Cirúrgica por Potencial de Contaminação........ 51
17.2. Cuidados com a Incisão Cirúrgica no Pós-Operatório............ 51
18. Feridas e Curativos......................................................................... 53
18.1. Fisiologia da Cicatrização....................................................... 53
18.2 Fatores que Prejudicam a Cicatrização das Feridas............... 55
18.3. Limpeza das Feridas.............................................................. 55
18.4 Princípios Básicos para o Tratamento das Feridas................. 57
19. Curativos......................................................................................... 59
19.1 Produtos Para Curativos.......................................................... 59
19.2. Tratamento de Feridas........................................................... 60
20. Cuidados Pós-Operatórios.............................................................. 63
20.1. Pós-Operatório Imediato......................................................... 63
20.2. Pós-Operatório Tardio............................................................ 63
21. Sondagem Vesical de Demora....................................................... 65
21.1. Definição................................................................................. 65
21.2. Objetivo................................................................................... 65
21.3. Indicação................................................................................ 65
21.4. Materiais Utilizados na SVD................................................... 65
22. Sonda Nasoenteral (SNE) Sonda Nasogástrica............................. 67
22.1. Definição................................................................................. 67
22.2. Objetivo................................................................................... 67
22.3. Indicação................................................................................ 67
22.4. Cuidados de Enfermagem...................................................... 67
22.5. Riscos..................................................................................... 68
22.6. Orientação Paciente/Família.................................................. 69
23. Cuidados com Sondas e Drenos..................................................... 71
23.1 Cuidados com a Sonda Vesical de Demora............................ 71
23.2. Cuidados com o Dreno de Portovac....................................... 72
24. Visitas aos Pacientes...................................................................... 73
24.1. Acompanhantes...................................................................... 73
24.2. Quadro com as Especificações da Ação de Cada Agente
Com Relação às Visitas........................................................................ 74
25. Informações Médicas...................................................................... 75
26. Pedidos de Interconsulta................................................................. 77
27. Transferência de Pacientes............................................................. 79
28. Rotina para Realizações de Exames.............................................. 81
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28.1. Exames de Laboratório........................................................... 81


28.2. Radiografias e Ultrassonografias......................................... 81
29. Controle de Materiais/Medicamentos............................................. 83
29.1. Controle de Materiais Esterilizados........................................ 83
29.2. Controle de Materiais Permanentes....................................... 84
29.3. Controle de Psicotrópicos e Carrinho de Emergência............ 84
30. Alta Hospitalar................................................................................. 85
30.1. Orientações de Alta................................................................ 86
30.2. Cuidados Gerais com As Incisões Cirúrgicas em Casa......... 86
31. Check List do Prontuário................................................................. 87
32. Normas e Rotinas de Limpeza da Internação de Adultos e
Hospital Dia.......................................................................................... 89
32.1. Definição................................................................................. 89
32.2. Definição de Termos............................................................... 89
32.3. Princípios Básicos Para a Limpeza........................................ 90
32.4. Produtos de Limpeza.............................................................. 91
32.5. Periodicidade de Limpeza da Unidade................................... 93

Referências Bibliográficas..................................................................... 95

Anexos.................................................................................................. 97
I – Abreviações Mais Utilizadas e Padronizadas na Instituição............ 99
II – Diagnósticos de Enfermagem Mais Utilizados no Setor................. 103

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1. INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

1.1. FINALIDADE
A Unidade de Internação de Adultos e Hospital Dia da Maternidade
Escola Vila Nova Cachoeirinha tem por finalidade assistir globalmente as
pacientes das Clínicas Ginecológicas Cirúrgicas e Obstétricas (puérperas
de óbito fetal) e puérperas de Alto Risco (retaguarda de patologia
obstétrica). Também, comporta uma ala de isolamento para atender à
pacientes com patologias infecto-contagiosas e doenças terminais visando
uma assistência de cuidados paliativos. Vale ressaltar, que além das
internações de longa permanência, há leitos no Hospital Dia destinados
para intervenções cirúrgicas que não necessitam de um pós-operatório
prolongado.
Quando não há vagas no Alojamento Conjunto, o binômio é
internado nos leitos da Obstetrícia.

1.2. ORGANIZAÇÃO
A Unidade de Internação de Adultos e Hospital Dia é um setor
técnico-administrativo da Unidade de Internação, cabendo à assistência às
pacientes ginecológicas e obstétricas.
A equipe de enfermagem está sob a coordenação técnica de:
Enfermeiro Encarregado do Diurno e Enfermeiro Supervisor do Noturno,
ambos subordinados à Gerência de Enfermagem.

1.3. COMPOSIÇÃO
A Unidade de Internação de Adultos e Hospital Dia compõe-se das
seguintes áreas:
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Vila Nova Cachoeirinha
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1
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1 Posto de Enfermagem;
1 Sala de Serviço (medicação);
1 Sala de Utilidades (expurgo);
1 Sala de Resíduos;
1 Central de Armazenamento de Material (CAM);
1 DML;
1 Rouparia;
6 Enfermarias (quartos de 4 leitos);
5 Isolamentos (quartos de 2 leitos);
1 Copa;
1 Sala de Exames.

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2 Vila Nova Cachoeirinha
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2. INTERNAÇÃO DE ADULTOS - HOSPITAL DIA E A


ÉTICA DE ENFERMAGEM

A equipe de enfermagem da Internação de Adultos e Hospital Dia


respeita e segue o Código de Ética de Enfermagem. Trabalhamos com
respeito aos colegas de profissão e a equipe multiprofissional.
Promovemos o aprimoramento profissional, inclusive durante o horário de
trabalho, em escala de rodízio.
Guardamos sempre sigilo em relação ao diagnóstico da cliente, seja
por diagnósticos que possam descriminar a pessoa de alguma forma (Ex:
HIV) ou para assegurar o equilíbrio psicossomático da paciente quando a
mesma não quer que sua família e/ou amigos saibam do seu diagnóstico.
Desta maneira tentamos manter um tratamento humanizado perante a
paciente e familiares, a fim de que se sintam satisfeitos e confiantes com o
atendimento prestado, reforçando nossa postura ética e profissional.
Procuramos sempre atender as necessidades dos clientes internos
e externos, realizando mudanças quando necessário para melhorar cada
vez mais a qualidade da assistência prestada.
Dentre os artigos do código de ética da enfermagem, destacamos os
seguintes:
Art. 1º. Exercer a Enfermagem com liberdade, autonomia e ser
tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos
humanos.
Art. 2º. Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e
culturais que dão sustentação a sua prática profissional.

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3
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ENFERMAGEM DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

Art. 5º. Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade,


resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e
lealdade.
Art. 12. Assegurar à pessoa, família e coletividade Assistência de
Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou
imprudência.
Art. 15. Prestar Assistência de Enfermagem sem discriminação de
qualquer natureza.
Art. 19. Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser
humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-
morte.
Art. 82 § 4º. O segredo profissional referente ao menor de idade
deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou
responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento,
exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.

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3. PROGRAMA 5S – QUALIDADE TOTAL

O programa 5S é a base para a qualidade total, para melhorar a


qualidade de vida do ser humano. Para conseguirmos produtos de
qualidade, precisamos ter qualidade no nosso ambiente de trabalho. O
principal objetivo dos 5S é criar um ambiente digno de trabalho, onde o
funcionário sinta-se bem consigo mesmo e com os demais, pois antes do
produto vem o trabalhador.
1ºS. SENSO DE UTILIZAÇÃO
Devemos separar o útil do inútil, eliminando tudo o que for
desnecessário.
Os objetos úteis devem ser separados conforme o seu uso. O que
for inútil deve ser eliminado ou reformado. Organizando o local de trabalho
evitamos desperdícios, eliminamos uma grande quantidade de materiais
sem utilidade e liberamos espaço para trabalhar mais à vontade,
diminuindo assim o risco de acidentes.
2ºS. ARRUMAÇÃO
O senso de arrumação significa, colocar tudo em ordem para que
qualquer pessoa possa localizar tudo facilmente.
Identifica-se e padroniza-se cada item, através de cores, rótulos,
palavras chaves, depois é só arrumar a disposição do ambiente. Assim fica
mais fácil achar qualquer documento ou objeto, sem perder tempo
correndo de um lado para outro. Economizamos tempo, paciência e nosso
local de trabalho fica mais amplo e agradável.
3ºS. LIMPEZA
O senso de limpeza significa que, mais importante do que limpar é
aprender a não sujar, limpando as ferramentas e materiais após o uso,
mantendo limpo o que já está em ordem, obtendo um ambiente de trabalho
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digno onde todos poderão se sentir bem, além de causar boa impressão
aos clientes e evitar acidentes de trabalho.
4ºS. SAÚDE E HIGIENE
Devemos tornar o ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e
higiene. Para isto, basta respeitar os colegas, usar uniformes limpos,
eliminar as condições inseguras, manter a limpeza do refeitório, dos
banheiros e dos vestiários. Também difundir sempre materiais educativos
sobre saúde e higiene. Só vamos ter um ambiente saudável se zelarmos
por ele.
5ºS. AUTODISCIPLINA
O senso de autodisciplina é reeducar nossas atitudes e com o
tempo temos que fazer dessas atitudes um hábito, transformando a
aplicação dos 5S num modo de vida.
Este programa vai além do trabalho, é uma questão de cidadania,
de respeito ao próximo e a si mesmo. Com ele crescemos como seres
humanos, melhoramos nossa qualidade de vida, diminuímos o risco de
acidentes e trabalhamos tranquilamente com hábitos corretos, facilitando a
manutenção do ambiente de trabalho sempre saudável e digno de
respeito.
O importante é insistir na aplicação do programa de tempos em
tempos e avaliar os nossos avanços, onde cada um deve dar o exemplo,
por isso todos precisam participar. Com perseverança, organização e força
de vontade, nós vamos manter um ambiente de trabalho com muita
QUALIDADE, SAÚDE e SEGURANÇA.

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4. HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM

A preocupação com a humanização iniciou-se no final da década de


80, com a implantação do SUS, através da Reforma Sanitária, fruto de
esforços de grupos de profissionais e de movimentos populares de saúde,
no contexto da redemocratização da sociedade brasileira e de luta por uma
política pública de saúde universal e de qualidade.
O termo humanização pode causar polêmica, resistência ou certo
estranhamento, pois se é inerente à prática de quem cuida de seres
humanos, por que ter que humanizar o que é humano?
Sendo assim, este conceito não quer apenas tornar mais humana à
relação com o usuário, dando pequenos retoques nos serviços, mas tocar
nas relações de poder, trabalho e afeto que são produtoras das práticas
desumanizadoras. Não devemos considerar a humanização como mais um
programa, mas sim uma Política Nacional, eliminando a tendência de
pensá-la pela vertente da caridade, do favor e da boa educação.
A Política Nacional de Humanização (PNH) é uma política do SUS,
criada em 2003 pelo Ministério da Saúde, pactuada na Comissão
Intergestores Tripartite e no Conselho Nacional de Saúde.
Nossa Instituição adota a PNH e a enfermagem como parte do todo
está intimamente inserida nesta vertente da assistência de enfermagem
baseada na teoria de Auto Cuidado de Orem.
Segue abaixo as ações humanizadas cuja equipe de enfermagem é
responsável pelo direcionamento:
• Detectar em conjunto com a equipe multiprofissional as pacientes
que tem direito a acompanhantes. São elas: pacientes menores de 18
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anos, idosas acima 60 anos, deficiente físico, pacientes com problemas


psiquiátricos, pacientes em situação de abortamento ou outras situações
cuja equipe multidisciplinar julgue necessário;
• Auxiliar no remanejamento e disponibilização de poltronas para o
acompanhante;
• Fornecer avental na cor azul para os acompanhantes com o
objetivo de facilitar a identificação;
• Orientar e incentivar o uso de crachá de identificação de
visitantes;
• Incentivar a utilização do Cantinho da Beleza, que fornece
pequenos serviços de embelezamento;
• Orientar a existência do Espaço Ecumênico (assistência
religiosa para pacientes, acompanhantes, visitantes e funcionários);
• Orientar e incentivar a puérpera a participar das atividades do
grupo do umbigo (ambulatório);
• Incentivar o Registro de Nascimento gratuito na Instituição.

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5. A DOR NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UMA


ABORDAGEM HUMANIZADA
Eliana Claudino de Lima

A dor é uma experiência subjetiva, porém, conseguir mensurá-la é


extremamente importante no ambiente clínico. Quando se mensura
eficazmente a dor, pode-se avaliar se o tratamento prescrito está ou não
sendo efetivo.
Conceitualmente, a dor é definida pela Sociedade Internacional para
o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensorial e emocional
desagradável associada a uma lesão tecidual ou descrita em tais termos.
A enfermagem, por assistir o paciente 24 horas durante sua
internação, deve ter um olhar voltado para a mensuração da dor e buscar
meios de minimizá-la. Cada vez mais, a dor é considerada como o quinto
sinal vital e independentemente dos instrumentos utilizados para
quantificá-la, sua mensuração é fundamental no norteamento às ações
terapêuticas, medicamentosas ou não no alívio da dor.
Contudo, não há como dicotomizar a assistência humanizada do
controle efetivo da dor, ou seja, uma assistência onde a humanização é
um dos pilares, durante o período de internação necessariamente permeia-
se a mensuração da dor e o seu controle eficaz.
Quando o tema “dor durante o trabalho de parto”, é abordado, temos
que considerar os aspectos culturais envolvidos no processo de dar à luz.
Nos tempos bíblicos, a dor do parto era considerada um mal necessário e
a mulher deveria sublimá-la e até oferecer sua vida em troca do
nascimento do seu filho, se assim fosse necessário. Infelizmente, esta
visão poética da dor do parto se perpetua, mesmo que veladamente, em
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muitas maternidades onde a dor de parto é considerada “normal”. Vale


ressaltar que as medidas terapêuticas para o controle da dor durante o
trabalho de parto não são apenas restritas às terapias medicamentosas,
mas os métodos não farmacológicos para o alívio da dor são muito
eficazes, dentre eles, respiração, mudança de posição, banhos de imersão
e de aspersão, massagens, etc., sendo que a equipe de enfermagem tem
um amplo campo de atuação na implementação destas terapias.
Porém, quando analisamos a humanização da assistência pré,
durante e pós o trabalho de parto versus o controle efetivo da dor, não
podemos esquecer que neste binômio (mãe-bebê), o recém-nascido (RN)
também é susceptível a estímulos dolorosos. Por muitos anos, a dor no
neonato foi desconsiderada por se entender que a imaturidade do Sistema
Nervoso Central (SNC) e sua mielinização incompleta bloqueavam os
estímulos dolorosos. Somente a partir da década de 80, a dor no período
neonatal passou a ser considerada um evento de fundamental importância
clínica.
Os RN internados em UTI Neonatal sofrem aproximadamente de 50
a 132 manipulações diárias, sendo que a maior parte destas manipulações
são consideradas intervenções dolorosas. O principal desafio dos
profissionais envolvidos no cuidado dos RN é a dificuldade da identificação
da dor através de expressões verbais (choro) e não verbais,
principalmente nos RN prematuros, pois são menos responsivos à mímica
facial e ao choro. A identificação e o controle da dor no RN, além de
proporcionar conforto e bem estar, previnem uma possível alteração
fisiológica como o hipermetabolismo e o catabolismo.
O fenômeno doloroso é uma experiência subjetiva, individual,
multidimensional e modificada por variáveis afetivo-motivacionais, não

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podendo ser cronificada, seja no RN ou no adulto, para que esta carga


emocional negativa não o acompanhe por toda sua trajetória de vida. Cabe
a nós profissionais de saúde, realizar a identificação e a minimização da
dor dentro do limiar mínimo possível, aliviando assim os percalços durante
o período de internação, onde o ser humano por todas as razões físico,
psico e sociais está mais fragilizado, principalmente quando o processo do
adoecer é provocado por uma enfermidade sem prognóstico de cura, como
os casos dos pacientes terminais.
A presença da dor oncológica é um fato que não aflige somente o
paciente e seus familiares, mas também os profissionais da assistência
envolvidos no atendimento. A dor oncológica se manifesta em 51 a 70%
dos pacientes com diagnóstico de neoplasia sendo que nos estágios
avançados ela é prevalente em 70 a 90% dos casos. Esta dor específica
exige uma atuação conjunta e sincronizada de todos os profissionais de
saúde que estão prestando assistência ao paciente oncológico, para que
seu tratamento seja realmente eficaz. O paciente terminal não deve sentir
dor, ele tem direito de receber todos os cuidados paliativos eficazes para
que a assistência prestada seja realmente humanizada. Quando se fala de
dor oncológica, utiliza-se o conceito de dor total. Este conceito foi utilizado
em 1964 pela Drª. Cicely Sauders, referindo-se aos outros aspectos
envolvidos na dor oncológica, além do físico, aspectos psicológicos,
emocionais, espirituais e sociais associados à doença.
O desafio do controle da dor não cabe apenas à equipe de
enfermagem, mas a toda equipe de assistência envolvida no processo de
cuidar. Acredita-se que as escolas médicas e de enfermagem, deveriam
acrescer em suas grades curriculares, disciplinas que abordem o tema dor,

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sua mensuração e controle visando uma formação acadêmica mais


humanística e menos biotecnicista.

5.1. AÇÕES DA ENFERMAGEM PARA O CONTROLE DA DOR


NA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA
A enfermagem atua no controle da dor com a mensuração do quinto
sinal vital (dor) onde através de uma escala no valor de 0 a 10, a paciente
quantifica sua dor. A partir desta mensuração, são tomadas, em conjunto
com a equipe multidisciplinar, todas as medidas para que esta dor seja
minimizada o máximo possível. As ações de enfermagem são:
• Administração da terapia medicamentosa para o controle da dor
conforme prescrição médica;
• Massagem, ordenha e compressas frias nos casos de mama
cheia;
• Bolsa de gelo em caso de edema e/ou dor no local da
episiotomia;
• Orientação de cefaléia pós raqui: manter decúbito dorsal e
hidratação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. MENDONÇA, S.H.F.; LEÃO, E.R. Implantação e Monitoramento da dor


como 5º Sinal Vital: o desenvolvimento de um processo assistencial. In:
LEÃO, E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5º Sinal Vital Reflexões e Intervenções de
Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2007. Cap.31, p. 623-639.
2. GIMENES, O.M.P.V. Que dor é essa? A dor no parto e seus segredos –
Uma reflexão. In: LEÃO, E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5º Sinal Vital Reflexões
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e Intervenções de Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2007. Cap.11, p.


213-225.
3. BUENO, M. Dor no período Neonatal. In: LEÃO, E.R.; CHAVES, L.D.
Dor 5º Sinal Vital Reflexões e Intervenções de Enfermagem. São Paulo:
Martinari, 2007. Cap.12, p. 226-240.
4. MORAES, T.M. Atuação do enfermeiro na dor oncológica. In: LEÃO,
E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5º Sinal Vital Reflexões e Intervenções de
Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2007. Cap.12, p. 226-240.
5. PEDROSO, R.A.; CELICH, K.L.S. Dor: quinto sinal vital, um desafio
para o cuidar em enfermagem. Texto contexto enferm. (on line),
Florianópolis, v.15, n.2,abr/jun. 2006.
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/714/71415211.pdf. Data do acesso:
21/11/2011.

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6. COMPETÊNCIA DAS ÁREAS


As áreas da Internação de Adultos e Hospital Dia têm como
competência:

6.1. POSTO DE ENFERMAGEM


• Manter material específico do trabalho burocrático do setor;
• Atender a equipe de saúde na solicitação de prontuários médicos
e impressos próprios à prescrição e orientação clínica dos pacientes;
• Manter registro de atendimento, normas e rotinas do setor;
• Fornecer informações relativas ao atendimento e rotinas do setor.
• Alimentar ao HOSPUB.

6.2. SALA DE MEDICAÇÃO


• Manter material e equipamentos adequados à prestação de
cuidados e técnicas médicas e de enfermagem.

6.3. SALA DE UTILIDADES


• Manter equipamento de desinfecção de comadres em condições de uso;
• Manter controle do material de limpeza.

6.4. SALA DE RESÍDUOS


• Manter espaço e armazenamento adequado ao
acondicionamento do lixo da enfermaria.

6.5. SALA DE EXAMES


• Manter controle de materiais e equipamentos do setor.

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• Realização de exames em pacientes e RN.


• Coleta de materiais.

6.6. CENTRAL DE ARMAZENAMENTO DE MATERIAS (CAM)


• Manter estoque de material suficiente para a assistência de
enfermagem e o atendimento de propedêutica e terapêutica dos pacientes;
• Manter controle de materiais e equipamentos do setor.

6.7. ROUPARIA
• Manter estoque de roupas necessário para o atendimento às
pacientes.

6.8. ENFERMARIAS
• Manter assistência física e psicológica às pacientes, oferecendo
ambiente sem agravos;
• Manter controle da limpeza concorrente e terminal do ambiente,
evitando infecção hospitalar;
• Atender as pacientes nas suas necessidades fisiológicas e suprir
suas deficiências, através de cuidados específicos de enfermagem
segundo a teoria de OREM.

6.9. ISOLAMENTO
Tem por objetivo prestar cuidados e assistência multidisciplinar
constante e diária à pacientes portadoras de patologia infecto-contagiosa
dentro de padrões técnicos científicos apropriados à moléstia, evitando
disseminação a outros pacientes internados no hospital.

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7. A EQUIPE DA INTERNAÇÃO DE ADULTOS E


HOSPITAL DIA

O pessoal de enfermagem do setor classifica-se nas seguintes


categorias funcionais, seguindo a ordem hierárquica:
• Enfermeiro Encarregado do Diurno
• Enfermeiro Supervisor do Noturno
• Enfermeiro Assistencial
• Auxiliar de Enfermagem
• Assistente de Gestão de Políticas Públicas

7.1. ATRIBUIÇÕES DE CADA CARGO

7.1.1. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO ENCARREGADO DO


DIURNO/ ENFERMEIRO SUPERVISOR DO NOTURNO
São responsáveis respectivamente por todas as atividades
assistenciais e administrativas do período diurno e noturno.
• Coordenar tecnicamente as atividades de enfermagem;
• Elaborar conjuntamente com o Enfermeiro Assistencial, planos
de trabalho, distribuição de pessoal, atendendo a demanda e
manutenção da assistência nas 24 horas;
• Participar junto a Gerência Médica, no desempenho das funções
administrativas inerentes à assistência de enfermagem no setor, propondo
medidas que visam o aperfeiçoamento do trabalho e da equipe;
• Avaliar conjuntamente com os enfermeiros assistenciais, a
atuação da equipe de enfermagem;

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• Convocar e presidir, periodicamente, reuniões técnicas com a


equipe de enfermagem;
• Providenciar semanalmente materiais e medicamentos de uso do
setor;
• Elaborar escala mensal, de férias e encaminhar à Gerência de
Enfermagem;
• Atualizar normas, rotinas e procedimentos que visam a melhoria
da assistência de enfermagem.
• Controlar a freqüência e assiduidade dos profissionais de
enfermagem.
• Manter comunicação interprofissional com as equipes.
• Checar diariamente todos os equipamentos de sua unidade,
solicitando reparos quando necessário.
• Solicitar manutenção elétrica e hidráulica da clínica.
• Manter a Chefia do Serviço de Enfermagem e a Gerência Médica
informadas quanto às ocorrências do setor, solicitando das mesmas as
providências cabíveis, quando se fizerem necessárias.

7.1.2. ENFERMEIRO ASSISTENCIAL


• Coordenar as atividades de enfermagem do seu plantão,
mantendo a programação estabelecida;
• Realizar escala diária dos funcionários;
• Passar visita em todas as pacientes internadas levantando suas
necessidades, elaborando plano de assistência para a implementação
adequada da SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem);
• Checar junto à equipe de enfermagem o registro correto dos
cuidados prestados com a assinatura e carimbo ao final de cada anotação
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de enfermagem, bem como a checagem correta com a anotação


correspondente da prescrição de enfermagem e médica.
• Participar diretamente da assistência às pacientes graves
prestando cuidados especiais e acompanhando sua evolução;
• Acompanhar o médico em suas visitas clínicas;
• Auxiliar a equipe de enfermagem no desempenho de suas
atividades, orientando-os e treinando-os no que se fizer necessário;
• Atender a equipe médica e multiprofissional em suas solicitações;
• Avaliar a assistência junto à equipe de enfermagem sob sua
responsabilidade;
• Manterem atualizados os registros das atividades e das
ocorrências;
• Manter a sua chefia imediata informada sobre as ocorrências do
plantão;
• Manter controle sobre os visitantes, orientando-os no que for
necessário;
• Fazer a reposição, o controle e o registro diário da caixa de
psicotrópicos e do carrinho de emergência;
• Controlar e registrar a temperatura da geladeira;
• Conferir diariamente a integridade do lacre do carrinho de
emergência;
• Checar diariamente o funcionamento do desfibrilador;
• Manter a reposição do material necessário na unidade (farmácia
e almoxarifado);
• Orientar o pessoal de enfermagem quanto ao encaminhamento
de materiais a Central de Materiais, Farmácia, Laboratório e Banco de
Sangue;
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• Manter a organização do setor;


• Receber e participar da passagem de plantão;
• Executar sondagem vesical de demora;
• Participar na prevenção, tratamento e controle da infecção
hospitalar;
• Auxiliar, acompanhar e orientar as mães quanto ao aleitamento;
• Orientar pacientes na admissão quanto às rotinas do setor e
cirurgia (Pré, trans e pós-operatório) e na alta, quanto ao retorno,
medicação, retirada de pontos, etc.
• Atuar juntamente com os médicos plantonistas e residentes
durante as intercorrências;
• Orientar e supervisionar a instalação de medicamentos
endovenosos quando prescrito, e identificação correta e completa nos
frascos ou bolsas de hemoderivados;
• Registrar no livro de relatório de enfermagem todas as
intercorrências ocorridas no plantão.

7.1.3 AUXILIAR DE ENFERMAGEM


• Receber e passar plantão;
• Prestar cuidados aos pacientes, sob sua responsabilidade, de
acordo com o plano de assistência (SAE) e prescrição médica, atendendo
as necessidades de tratamento, higiene, conforto, auxilio na alimentação,
deambulação e segurança;
• Verificar os sinais vitais e comunicar as intercorrências à
enfermeira;
• Acompanhar a evolução do paciente, informando, registrando e
comunicando sinais e sintomas;
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• Administrar medicamentos de acordo com a prescrição médica e


fazer a checagem com a anotação correspondente;
• Executar punção venosa periférica de acordo com o protocolo de
enfermagem nº 48;
• Fazer o curativo e a retirada de pontos conforme prescrição
médica e de enfermagem;
• Realizar controle de glicemia capilar conforme prescrição médica;
• Aplicar oxigenoterapia, nebulização e enteroclisma conforme
prescrição médica e de acordo com os protocolos de enfermagem nº s 67,
42 e 63 respectivamente;
• Atender as pacientes em suas solicitações;
• Auxiliar a equipe na realização de exames e tratamentos;
• Registrar cuidados e tratamentos executados, checar, assinar e
carimbar constando o nº do COREN;
• Auxiliar a enfermeira na verificação e controle de materiais e
medicamentos, sob a responsabilidade da enfermagem;
• Preparar e manter material para a execução de atividades
médicas e de enfermagem;
• Promover e manter limpeza e ordem nas áreas específicas de
trabalho de enfermagem e de atendimento ao paciente;
• Participar de reuniões da equipe de enfermagem do setor;
• Desempenhar outras atividades ou tarefas afins designadas pelo
enfermeiro;
• Participar de admissões e altas das pacientes;
• Encaminhar material à Central de Material Esterilizado conforme
protocolo de enfermagem nº 85;

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• Encaminhar prescrições à farmácia e conferir carrinho de


medicações;
• Retirar materiais no almoxarifado;
• Acompanhar pacientes em exames a outros setores ou serviços.
• Realizar a limpeza concorrente da unidade da paciente e outros
equipamentos (carrinho de transporte, geladeira, aparelhos de pressão
arterial, suportes de soro, balcão da sala de medicação, armário de
medicação, comadres, etc.) conforme orientação da SCIH;
• Prover e manter rouparia em ordem;
• Dar o primeiro banho no RN e orientar a mãe;
• Pesar RN;
• Auxiliar, acompanhar e orientar as mães quanto à amamentação.
• Buscar pacientes na Recuperação, Centro Cirúrgico e Pré-parto;
• Orientar pacientes na admissão quanto às rotinas do setor e
cirurgia (pré, trans e pós-operatório) e na alta, quanto ao retorno,
medicação, retirada de pontos, etc.
• Executar os procedimentos pós-morte conforme protocolo de
enfermagem nº 98;

7.1.4 ASSISTENTE DE GESTÃO DE POLÍTICA PÚBLICAS


• Atender ao telefone na unidade;
• Organizar e encaminhar os prontuários ao arquivo;
• Atualizar o Sistema HOSBUP;
• Providenciar com o médico relatório, atestado e cópia de
prontuário quando solicitado pelo paciente;
• Organizar e solicitar, caso necessário, os impressos e materiais
de escritório;
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• Digitar e arquivar os memorandos;


• Efetuar o check list dos prontuários conferindo com
preenchimento adequado dos mesmos pós-alta hospitalar.
7.1.5. USO DO UNIFORME
Os funcionários de Enfermagem da Internação de Adultos e Hospital
Dia utilizam o uniforme branco livre sendo:
• Saia na altura dos joelhos ou calça comprida branca;
• Blusa ou jaleco branco;
• Sapato branco fechado de acordo com NR 32;
• Agasalho de inverno branco ou azul marinho.
Os cabelos, se compridos, deverão estar presos; sem adorno nos
dedos e braços.
Ainda referente ao uniforme, a equipe de enfermagem deverá se
atentar ao artigo 26º do Regimento Interno do Serviço de Enfermagem: “É
proibido o uso de roupas apertadas, transparente, decotadas, curtas,
longos ou bermudas.”

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8. HOSPITAL DIA

8.1 FINALIDADE
É uma ala dentro da Clínica Ginecológica composta por, uma
enfermaria de quatro leitos e um vestiário. É destinado a pacientes que
necessitam de pequenas intervenções cirúrgicas tais como: Aspiração
Manual Intra Uterina – AMIU; Biópsia de Endométrio para AMIU; Biópsia
de mama (agulha fina / agulha grossa); Conização; Curetagem por Mola
Hidatiforme; Curetagem pós Aborto/Puerpério; Curetagem Semiótica;
Drenagem de Abcesso de Mama; Exerese de Nódulo de Mama;
Histeroscopia Cirúrgica; Histeroscopia Cirúrgica com Ressectoscopio;
Histeroscopia Diagnóstica; Histerossalpingografia; Traqueloplastia;
Vasectomia. Ou seja, intervenções que exijam no máximo doze horas de
internação.
Conta com uma equipe multidisciplinar que no momento é composta
pela mesma equipe que presta assistência na unidade de Internação de
Adultos, visando o cuidar com qualidade respeitando as necessidades
humanas.

8.2. ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL DIA

8.2.1 ENFERMEIRO
Responsável pela admissão do paciente, orientação das normas e
rotinas do setor e implementação da sistematização da assistência de
enfermagem individualizada;
• Orientação quanto ao banho com clorexidina antes do
procedimento cirúrgico conforme protocolo de enfermagem nº 29;
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• Orientar com relação à manutenção de jejum pré-cirúrgico, se


necessário, e quanto à dieta;
• Avaliar a paciente após retorno do centro cirúrgico;
• Solicitar avaliação médica para alta hospitalar;
• Orientação de alta e retorno ambulatorial.

8.2.2 AUXILIAR DE ENFERMAGEM:


• Acomodar a paciente no leito;
• Prestar cuidados à paciente sob sua responsabilidade, de acordo
com o plano de assistência (SAE) atendendo necessidades de tratamento,
higiene, conforto, auxílio na alimentação, deambulação e segurança;
• Verificar os sinais vitais e comunicar as intercorrências à
enfermeira;
• Acompanhar a evolução do paciente, informando, registrando e
comunicando sinais e sintomas;
• Administrar medicamentos de acordo com a prescrição médica e
fazer a checagem com a anotação correspondente;
• Executar punção venosa periférica de acordo com o protocolo de
enfermagem nº 48;
• Fazer o curativo e a retirada dos pontos conforme prescrição
médica e de enfermagem;
• Realizar controle de glicemia capilar conforme prescrição médica;
• Atender as pacientes em suas solicitações;
• Registrar cuidados e tratamentos executados, checar, assinar e
carimbar constando o nº do COREN;
• Promover e manter limpeza e ordem nas áreas específicas de
trabalho de enfermagem e de atendimento ao paciente;
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• Realizar a limpeza concorrente da unidade da paciente e outros


equipamentos (carrinho transporte, geladeira, aparelhos de pressão
arterial, suportes de soro, balcão da sala de medicação, armário de
medicação, comadres, etc.) conforme orientação da SCIH.

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9. ROTINA PARA REQUISIÇÃO E DEVOLUÇÃO DE


MATERIAIS NA CME (CENTRAL DE MATERIAL E
ESTERELIZAÇÃO)

• A requisição de materiais esterilizados e a devolução de


materiais na CME, ocorre uma vez por dia nos seguintes horários: período
da manhã até as 09h30min; período da tarde até as 17h30min; período da
noite até as 22h. (Vide Protocolo de Enfermagem nº 85).
• As requisições devem ser feitas, para controle dos dois setores,
em impresso próprio, em duas vias, assinado com nome legível, data e
horário.
• O auxiliar de enfermagem encaminha e busca o material, sendo
responsável pela conferência.
• O Enfermeiro ou auxiliar de enfermagem registra no livro de
controle quando o CME ficar devendo material.
• O auxiliar de enfermagem faz conferência diária dos materiais,
anotando em caderno de controle para esta finalidade.
• O Enfermeiro orienta e supervisiona todas as etapas da troca, e
registra em caderno de controle as intercorrências.
• INALADORES - Após o uso deverão ser encaminhados a CME,
para serem esterilizados em Óxido de Etileno.
• A entrega de material sujo é realizada em local específico para o
recebimento de artigos contaminados.
• A entrega de materiais esterilizados é realizada por um
funcionário da CME através de uma janela própria existente no arsenal.

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10. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE


ENFERMAGEM

10.1. PREENCHIMENTO CORRETO DA SAE


O impresso da Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) tem como objetivo, o registro fidedigno de todas as ações efetuadas
pela equipe de enfermagem com respaldo técnico e científico. A taxonomia
utilizada pela equipe de enfermagem da Instituição é a da NANDA e a
base teórica tida como arcabouço referencial é a teoria do auto cuidado de
OREM. A SAE é composta por:
• Diagnóstico de enfermagem: efetuado pelo enfermeiro após o
exame físico e levantamento das necessidades da paciente. É o que
norteia a prescrição de enfermagem;
• Prescrição de enfermagem: realizada pelo enfermeiro, após o
diagnóstico de enfermagem e checada pelo auxiliar de enfermagem;
• Evolução de enfermagem: registrada pelo enfermeiro e
contempla as 24 h da assistência prestada ao paciente, após avaliação do
seu estado geral. Na Evolução de Enfermagem devem constar: os
problemas novos identificados; um resumo sucinto dos resultados dos
cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas
subsequentes.
• Anotação de Enfermagem: é realizada pelo auxiliar de
enfermagem e pelo enfermeiro. São registros ordenados, cuja finalidade
essencial é fornecer informações a respeito da assistência prestada, de
modo a assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde,
garantindo a continuidade das informações nas 24 horas, o que é
indispensável para a compreensão da paciente de modo global. Além

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dos cuidados prestados, é essencial constar nas anotações de


enfermagem os itens da prescrição médica e de enfermagem que foram
checados. Já os que não foram cumpridos, justifica-se o motivo. Sempre
ao final das anotações de enfermagem, da prescrição de enfermagem, do
diagnóstico de enfermagem e da evolução de enfermagem, deve constar o
carimbo e a assinatura do executante, conforme normativa do COREN DIR
001/2000.

10.2 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM


É o registro feito pela equipe de enfermagem no prontuário do
recém-nascido e da puérpera, especificamente no impresso da
sistematização da assistência de enfermagem, referente às condições
apresentadas pelos mesmos e todos os cuidados de enfermagem que
foram prestados. Embora haja entre os profissionais de enfermagem
consenso de que a anotação é um instrumento extremamente valioso, isto
não tem sido devidamente valorizado. Deve-se deixar bem claro que a
anotação é um instrumento valorativo, de grande significado na assistência
de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se indispensável no
processo de enfermagem. A anotação do cuidado prestado deve ser um
meio para controlar e avaliar a assistência de enfermagem. É necessário
considerar o valor das anotações como fonte de investigação, instrumento
de educação e principalmente como um documento legal.

10.2.1. NORMAS PARA AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM


• Verificar o tipo de impresso utilizado na Instituição e as normas
para o seu preenchimento (onde anotar, onde assinar e onde carimbar);

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• Verificar se o cabeçalho do impresso está preenchido


devidamente; caso não esteja, preenchê-lo ou completá-lo;
• Proceder toda anotação de horário e preencher a data na
primeira anotação do dia;
• Anotar somente após tomar conhecimento do que foi anotado
pelos plantões anteriores;
• Anotar informações completas de forma objetiva e legível para
evitar a possibilidade de dupla interpretação. Não usar termos que dêem
conotações de valor (bem, mal, muito, bastante);
• Utilizar frases curtas e exprimir cada observação em uma frase.
• Anotar imediatamente após a prestação do cuidado, recebimento
da informação ou observação das intercorrências;
• Anotar a checagem da prescrição médica e de enfermagem;
• Nunca rasurar a anotação por este ter valor legal, em caso de
engano usar “digo”, entre vírgulas;
• Não utilizar o termo “a paciente” no início de cada frase, já que a
folha de anotação é individual;
• Deixar claro na anotação se a observação foi feita pela pessoa
que anota ou se é informação transmitida pelo paciente (SIC), familiar ou
outro membro da equipe de saúde;
• Evitar o uso de abreviaturas que impeçam a compreensão do
que foi anotado. Só utilizar as abreviaturas que estão padronizadas na
Instituição (Anexo I);
• Assinar imediatamente após o final da última frase, utilizar o
carimbo contendo nome completo sem abreviaturas, registro do COREN e
função. Não deixar espaço entre as anotações e a assinatura;

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• As anotações de enfermagem são realizadas pelo enfermeiro e


pelo auxiliar de enfermagem.

10.2.2. CONTEÚDO DAS ANOTAÇÕES


Condições gerais da paciente e do recém-nascido ao iniciar o
plantão, estado mental e humor, condições físicas, sinais e sintomas,
condições de drenos, sondas e cateteres.
• Nutrição;
• Hidratação;
• Sono e repouso;
• Locomoção;
• Mobilidade;
• Eliminações;
• Regulação térmica e vascular;
• Comunicação;
• Recreação;
• Integridade cutâneo-mucosa;
• Oxigenação;
• Sinais vitais;
• Terapêutica: (medicações, curativos, aspirações, drenagem,
lavagens etc.);
• Acidentes e intercorrências.

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11. ROTINAS DO BINÔMIO

11.1. ADMISSÃO DA PUÉRPERA


Puerpério é o tempo compreendido do pós-parto imediato até 45
dias após o parto. A puérpera é admitida no setor, sendo encaminhada ao
leito, onde é realizada a SAE, e todas as orientações da rotina e de
amamentação. A primeira higienização da puérpera deverá ser
acompanhada pelo auxiliar de enfermagem.
Quando o RN é admitido no berçário, a mãe é atendida pela equipe
multiprofissional, informando o estado do bebê e tem livre acesso ao
berçário nas 24hs.

11.2. ADMISSÃO DO RECÉM-NASCIDO (RN)


Dá-se o nome de recém-nascido (RN) ao bebê desde a data do
nascimento até completar 28 dias de vida. O RN ao chegar ao setor é
colocado junto à mãe, sendo feita a conferência dos dados de identificação
tais como: nº. da pulseira, nome da mãe, sexo, nº. do registro hospitalar,
verificação do preenchimento adequado do prontuário e no censo diário.
São procedimentos obrigatórios na unidade.
A avaliação sumária das condições vitais é realizada através da
observação dos sinais de disfunção respiratória tais como: taquipnéia,
batimento de asa do nariz (BAN), gemidos, cianose perioral, temperatura,
coloração da pele, condições da ligadura do coto umbilical e sinais de
sangramento.
Os sinais vitais do recém-nascido devem ser verificados assim que o
neonato é admitido na unidade, bem como o exame físico realizado pelo
enfermeiro, a fim de detectar a presença de malformação ou patologias
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que exijam providências imediatas. A temperatura ambiente da sala de


admissão deverá ser mantida em torno de 26 graus.
Após as 3 horas de vida é realizada a reavaliação médica e banho
no RN, caso o mesmo esteja com temperatura estável (RN de mãe com
fisometria, sorologia positiva para HIV ou VDRL reagentes o banho é
realizado imediatamente após o nascimento com clorexidine degermante a
2%).
Agente Ação
- Realiza exame físico, diagnóstico de enfermagem,
prescrição de enfermagem e evolução de
Enfermeiro enfermagem;
- Orienta as rotinas do setor e esclarece as eventuais
dúvidas.
- Encaminha a paciente ao leito;
Auxiliar de
- Orienta sobre as rotinas e normas do setor;
Enfermagem
- Acompanha a higienização da paciente.
- Registra a admissão do binômio no Kardex e
Sistema Hospub;
AGPP - Monta o prontuário do recém-nascido;
- Coloca etiquetas de identificação em todas as
folhas dos prontuários da mãe e do recém-nascido.

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12. EXAME FÍSICO DO RN

Entre as medidas antropométricas estão: Altura, Peso e Perímetro


Cefálico.
• ALTURA: o comprimento do recém-nascido em média atinge 47
a 52 cm.
• PESO: o peso do recém-nascido em média atinge de 3.0 a 3.5
Kg.
• PERÍMETRO CEFÁLICO: a circunferência cefálica vai de 33 a
35 cm
• FONTANELAS: são partes moles anteriores e posteriores
existentes entre o osso do crânio e se fecham com o decorrer do
crescimento (por volta do oitavo mês de vida).
• OLHOS: os olhos dos recém-nascidos podem apresentar uma
irritação com edema de pálpebras e secreção, isto poder ser irritação
produzida pela instilação de nitrato de prata a 1% logo após o nascimento
(Método de Crede).
• ABDÔMEN: apresenta-se abaulado devido ao aumento
fisiológico do fígado e baço.
• MAMAS: podem ou não estar tumefactas nos meninos e nas
meninas em decorrência da passagem de hormônio materno para o feto.
• GENITAIS: do quarto dia ao oitavo dia de vida, as meninas
podem perder pequena quantidade de sangue ou secreção de muco
branco leitoso através da vagina.
• PELE: cor avermelhada ou azulada, depois de 24 horas torna-se
menos vermelha e seca, iniciando-se no segundo dia o processo de
descamação.
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• VÉRNIX CASEOSO: é uma substância gordurosa e


esbranquiçada produzida pelo útero materno que recobre o corpo do
recém-nascido.
• LANUGEM: é a presença de pelos finos e felpudos que
recobrem todo o corpo do recém-nascido, desaparecem após o primeiro
mês de vida.
• MANCHA MONGÓLICA: são manchas de aspecto azulado que
aparecem geralmente na região glútea podendo se reduzir à medida que a
criança cresce.

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13. CURATIVO DO COTO UMBILICAL

Os recém-nascidos receberão cuidados visando a antissepsia e a


mumificação do coto umbilical usando solução de álcool a 70%, ficando o
curativo aberto.

13.1. PROCEDIMENTO PARA CURATIVO DO COTO UMBILICAL

• Lavar as mãos;
• Calçar luvas de procedimentos;
• Examinar as condições do coto umbilical: pesquisa de duas
artérias e uma veia, aspecto de involução e mumificação, sangramentos,
aspecto e cor da pele ao redor do coto umbilical, detectando sinais de
infecção;

• Aplicar o álcool a 70% com algodão na região amniocutânea e na


cruenta, evitando que escorra o antisséptico pela pele do abdômen;

• Rebater o coto para cima, evitando que, quando para baixo se


umedeça com fezes e urina;

• Desprezar o algodão no resíduo infectante;


• Higienizar as mãos;
• Fazer anotação de enfermagem relatando o aspecto do coto
umbilical, assinar e carimbar.

Observação: Vide a descrição da técnica do procedimento no


protocolo de enfermagem nº 55.

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14. ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES


(VAS)

A aspiração será realizada com auxílio do aspirador de parede a


vácuo e com sonda de aspiração, desde que praticada com habilidade e
suavidade (vide protocolo de enfermagem nº 58).
As manobras serão suaves com movimentos circulares, evitando
traumatizar as mucosas, tendo o cuidado de conservar a conexão de látex
pinçada ao introduzir a sonda de aspiração. Deve-se obedecer a ordem de
aspirar primeiro à boca e depois o nariz. Sondas de aspiração utilizadas
números 06 e 08.

Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

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15. ALTA DO BINÔMIO

São condições para alta do Binômio:


• Exame de P.K.U. (exame do pezinho): realizado com 48hs de
vida do RN;
• Resultados de exames da puérpera (tipagem sanguínea,
sorologias);
• Realização do Exame de Reflexo Vermelho do RN;
• Teste da orelhinha do RN;
• Vacinas BCG e Hepatite B no RN e a Tríplice Viral na Puérpera;
• Conferir se a prescrição médica está carimbada e assinada;
• Conferir se está preenchido o resumo de alta, carimbado e
assinado;
• Checar certidão de Nascimento ou DNV;
• Checar Termo de Consentimento assinado pelo médico.

15.1. ORIENTAÇÕES PARA A PUÉRPERA


• Retirada de pontos: A puépera é encaminhada para retirada
dos pontos da cirurgia na UBS em que realizou o seu pré-natal 8 a10 dias
após o parto, com agendamento prévio da Mãe Paulistana. Caso a mesma
tenha realizado o seu pré-natal no Hospital, é orientada a comparecer no
Ambulatório da Instituição, ou na UBS mais próxima da sua residência
conforme agendamento prévio. Não se esquecer de entregar o documento
para a puérpera com a formalização do seu retorno na UBS.
• Medicações: Orientar horários, dosagens, etc., fornecer a receita
em duas vias para retirada do medicamento na farmácia do hospital.

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• Amamentação: Orientar quanto ao plantão Tira Dúvidas sobre


amamentação, que existe no hospital e funciona de 2ª à 6ª feira das 08 às
17hs no ambulatório, e aos sábados, domingos e feriados no P.S.O.
(Pronto Socorro Obstétrico).
• Retorno ambulatorial: Orientar quanto à importância da
consulta pós-parto na UBS de origem. As puérperas que realizaram o pré-
natal na UBS são feitos um pré-agendamento pela Mãe Paulistana nas
unidades de origem 10 dias após o parto, sendo encaminhado via e-mail
às UBS. No momento da alta é fornecido o resumo obstétrico, devolvido o
cartão de acompanhamento ambulatorial e todos os exames realizados
fora do hospital.
• Comunicado de Alta: Fornecer comunicado de alta preenchido
e assinado, especificando se está saindo com o RN. Tal documento
deverá ser entregue na portaria do hospital.

15.2. ORIENTAÇÕES SOBRE O RN:


• Conferir a prescrição médica e identificações do recém-nascido e
carimbar;
• Orientar quanto aos encaminhamentos para acompanhamento e
medicações, quando necessário;
• Orientar a retirada do resultado do exame do pezinho;
• Reforçar quanto ao registro do RN que pode ser feito no Hospital
por funcionários do Cartório, caso o mesmo ainda não esteja registrado.
• Fornecer a puérpera o resumo Neonatal, conferir e entregar a
carteira de vacinação;

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• Orientar quanto ao retorno no ambulatório do umbigo, conforme


agendamento prévio efetuado pela Mãe Paulistana entre 5 a 7 dias após a
alta;
• Orientar quando à consulta de puericultura na UBS 15 dias após
o nascimento, conforme agendamento prévio da Mãe Paulistana;
• Orientar quanto à importância do acompanhamento de
puericultura na Unidade Básica de Saúde.

Agente Ação
- Orientar a puérpera com relação ao retorno
Enfermeiro da consulta, receitas médicas, auto cuidado e
cuidados com o RN;
- Preencher a folha de identificação do RN;
- Conferir se foi realizado o teste do pezinho,
do ouvido, do reflexo vermelho e vacinas
(Hepatite B e BCG);
- Entregar à puérpera uma cópia do resumo de
alta Neonatal e da puérpera, uma cópia da
Auxiliar de Enfermagem
identificação do RN e a carteira de vacinação
do RN;
- Entregar a receita com as medicações
prescritas;
- Checar se o RN foi registrado na Instituição.

Auxiliar Administrativo - Entregar o aviso de alta à puérpera;


- Realizar a alta no Hospub e Kardex (censo).

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16. ADMISSÃO DA PACIENTE DE PATOLOGIAS E


CIRURGIAS GINECOLÓGICAS

A admissão do paciente na Internação de Adultos e Hospital Dia


ocorrerá de acordo com suas condições clínicas e patologias, dentre elas:
• Cirurgia Ginecológica;
• Puérperas de Óbito fetal – natimorto;
• Curetagens por aborto;
• Eventualmente pacientes da Casa da Gestante e do Alojamento
Conjunto.
Observação: Nenhuma paciente deverá ser admitida na unidade de
internação sem estar devidamente acompanhada do prontuário médico
completo.
O transporte de pacientes transferidas de clínica cabe ao pessoal de
enfermagem do setor de origem da paciente.
O transporte de pacientes do Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico
para a clínica são realizados pelos enfermeiros e auxiliares de
enfermagem de ambos os setores.

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AGENTE PROCEDIMENTOS
Determina o leito para admissão do
ENFERMEIRA
paciente.
• Acomoda a paciente no leito;
• Observa as condições gerais da
paciente: sangramentos, curativos, sondas,
soros e outros;
• Orienta no que for necessário;
• Verifica os sinais vitais;
• Realiza as anotações de enfermagem no
prontuário;
• Apresenta as dependências do
AUXILIAR DE quarto, oferece camisola, acompanha a
ENFERMAGEM paciente no banho e a orienta quanto
ao “banho de escovinha com
clorexidine” que deve ser realizado às
22 h e 2 horas antes da cirurgia;
• Devolve a roupa ao acompanhante e, se
necessário, faz o rol de roupas para guardar
no armário destinado;
• Registra os cuidados prestados.
• Inicia o tratamento médico e de
enfermagem de acordo com prescrição.
• Registra a admissão no HOSPUB, livro e
ENFERMEIRA E/OU
no KARDEX.
AUXILIAR
• Solicita a dieta e entrega da farmácia.

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• No caso de admissão pré-operatória, a


coleta de exames e a realização de cuidados
especiais, por exemplo, preparo de cólon,
será realizado pelo serviço noturno.
• No dia de realização das cirurgias:
Retirar próteses e acessórios;
Colocar a cliente na maca.
Administrar o pré-anestésico conforme
prescrição médica.
Encaminhar cliente ao centro cirúrgico após
contato com o mesmo.
• As cirurgias do primeiro horário (07H e
07h30 deverão ser preparadas pelo serviço
noturno).

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17. CIRURGIAS

17.1. CLASSISFICAÇÃO CIRÚRGICA POR POTENCIAL DE


CONTAMINAÇÃO
Limpas: Operações eletivas primariamente fechadas e sem drenos.
São feridas não traumáticas e não infectadas, onde nenhum sinal flogístico
é encontrado. Não há quebra, nem abordagem de vísceras ocas;
Potencialmente contaminadas: Operações em que há abordagem
dos tratos digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringeo em situações
controladas, sem contaminação não usual e culturas negativas (urina e
vias biliares). São também incluídas a apendicectomia e as pequenas
quebras de técnica cirúrgica ou implantação de um dreno;
Contaminadas: Feridas traumáticas recentes, abertas. Operações
com contaminação grosseira durante cirurgia de trato geniturinário ou vias
biliares infectadas, quebras maiores de técnica, e quando existe
inflamação sem secreção purulenta;
Infectadas: Presença de secreção purulenta, tecidos desvitalizados,
corpos estranhos, contaminação fecal ou trauma com atraso de
tratamento.

17.2. CUIDADOS COM A INCISÃO CIRÚRGICA NO PÓS-


OPERATÓRIO
• Proteger a incisão fechada primariamente com curativo estéril por
24 horas, assegurando que ele permaneça seco e não seja removido
durante o banho;
• Lavar as mãos com anti-séptico antes e depois da realização de
curativo ou ao tocar a incisão cirúrgica;
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• Educar pacientes e familiares nos cuidados com a incisão, na


identificação e notificação de sinais e sintomas relacionados a infecção.

Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

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18. FERIDAS E CURATIVOS

O conceito genérico de feridas se aplica a toda e qualquer ruptura


da integridade de um tecido ou órgão, podendo atingir desde a epiderme,
que é a camada mais externa da pele, até estruturas mais profundas como
fáscias, músculos, aponeuroses e órgãos cavitários.
As feridas cirúrgicas devem ser classificadas pelo potencial de
infecção:
• Limpa: Incisão realizada em tecidos estéreis ou de fácil
descontaminação, sem patógenos, falhas técnicas e indícios de
inflamação.
• Limpa contaminada ou potencialmente contaminada: Ocorre
em tecido de baixa colonização, sem contaminação significativa prévia ou
durante o ato operatório.
• Contaminada: Tecidos altamente colonizados ou quando há
contaminação grosseira, resultando na presença de patógenos ou detritos.
• Infectada: Quando há manipulação de sítios com evidências de
processo infeccioso instalado (secreção purulenta), ou por meio da
presença de tecido desvitalizado ou sujidade prévia ao ato cirúrgico.

18.1. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO


Em cada tipo de ferida o processo de cicatrização se faz em três
estágios, parcialmente sobrepostos:
Fase I – Exsudativa ou inflamatória:
Caracterizada pelos sinais típicos do processo inflamatório
localizado, como dor, rubor, calor, tumor (edema) e estende-se por um

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período de 4 a 6 dias. Esta fase do processo cicatricial é dividida em:


trombocítica, granulocítica e macrofágica.
Fase II – Fase proliferativa ou regenerativa:
Estende-se por aproximadamente três semanas. É caracterizada
pelo desenvolvimento do tecido de granulação composto por capilares,
colágeno e proteoglicanos.
Fase III – Fase reparadora:
Tem início na terceira semana após a ocorrência da ferida e se
estende por até dois anos, dependendo do grau, extensão e local de lesão.
Os eventos que ocorrem nesta fase são: a diminuição progressiva
da vascularização, dos fibroblastos, o aumento da força tênsil e
reorientação das fibras de colágeno.
Existem três formas pelas as quais uma ferida pode cicatrizar:
• Primeira intenção: Ocorre em feridas limpas, quando há perda
mínima de tecido, é possível fazer a junção das bordas da lesão, por meio
de suturas:
• Segunda intenção: Relacionada a ferimentos infectados e a
lesões com perda acentuada de tecido, onde não é possível realizar a
junção das bordas. A pele e subcutâneo são deixados abertos por perda
excessiva de tecido ou pela presença de infecção na ferida, que requer
abertura para drenagem;
• Terceira intenção: As bordas das feridas são mantidas abertas,
com objetivo de drenagem, e são fechadas quando não existir mais sinais
de infecção.

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18.2 FATORES QUE PREJUDICAM A CICATRIZAÇÃO DAS


FERIDAS
• Má Perfusão de tecidos e oxigenação: Doenças pré-existentes,
como arteriosclerose, hipertensão arterial, diabetes;
• Localização das feridas: Feridas em áreas de tensão ou
mobilidade natural tem retardo de cicatrização;
• Certas Drogas: Corticosteróides, antibióticos, antiinflamatórios,
agentes quimioterápicos e radioterapia;
• Nutrição: Deficiência proteica, Vitamina C, Vitamina K, Zinco,
carboidratos e gorduras;
• Corpo estranho na ferida;
• Envelhecimento: Menor elasticidade, diminuição de resposta
inflamatória etc;
• Edema e obstrução linfática: Interfere na oxigenação e nutrição
dos tecidos;
• Hemorragia: O acúmulo de sangue separa as bordas e aumenta
a tensão;
• Ambiente seco: Prejudica a cicatrização;
• Infecção: Prolonga a fase inflamatória do processo cicatricial;
• Tecido desvitalizado ou necrótico.

18.3. LIMPEZA DAS FERIDAS


O objetivo é remover o maior número possível de microorganismo
da superfície da lesão, de detritos, o excesso de exsudato e a proteção da
ferida.
Obs.: Não se esquecer de adotar as seguintes precauções antes de
iniciar a troca do curativo:
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• Lavar as mãos com água e sabão;


• Colocar luvas de procedimento se o procedimento for realizado
com o auxílio da pinça, caso contrário utilizar luvas estéreis;
• Usar avental e proteção facial caso haja possibilidade de ocorrer
respingos de fluidos corpóreos.
Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

18.3.1. FERIDAS LIMPAS (COM GRANULAÇÃO)


Limpar a pele e os tecidos adjacentes do centro para as margens
com solução fisiológica ou surfactantes não iônicos. Os antissépticos
comumente usados são desaconselhados devido à sua característica
citotóxica que ajuda as novas células essenciais ao reparo tecidual.

18.3.2 FERIDAS INFECTADAS OU NECRÓTICAS


Irrigar a superfície da lesão a fim de remover o tecido desvitalizado e
o máximo possível de bactérias. Para tanto, recomenda-se o uso de
surfactantes, solução salina ou soluções com enzimas proteolíticas que
promovam o desbridamento do tecido necrótico. A limpeza da ferida
deverá ser feita das margens para o centro.

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18.3.3 FLUXOGRAMA DE LIMPEZA DE FERIDAS

Material:
- Luvas de procedimento
- Pinças estéreis
- Soro fisiológico morno
- Gaze estéril
- Agulha 40X12

Remover curativo
anterior com a pinça
dente de rato ou luvas
de procedimento e
descartá-las após uso.

Perfurar SF com agulha


40X12

Observação: Nos Hospitais deve ser utilizada a técnica asséptica.


Importante: Não friccionar leito de ferida, umedecer curativo anterior com
SF 0,9% morno (exceto feridas hemorrágicas ou queimaduras).

18.4 PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O TRATAMENTO DAS


FERIDAS
A intervenção terapêutica varia de acordo com as diferentes
características da lesão, podendo ser aguda ou crônica, com presença ou
ausência de necrose, exsudato ou processo infeccioso;
O tratamento das lesões está fundamentado em 3 regras básicas:

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1) Reduzir ou eliminar fatores causais:


- Mudanças de decúbito;
- Redução da fricção e do cisalhamento;
- Correção das isquemias e compressões localizadas;
- Promoção da oxigenação e perfusão tissulares.

2) Promover suporte sistêmico:


- Avaliar e procurar equilibrar as possíveis alterações sistêmicas,
como problemas cardiovasculares, respiratórios, nutricionais e hídricos.

3) Implementar uma terapia tópica adequada:


- Todo o tecido necrótico e corpos estranhos devem se debridados;
- O processo infeccioso deve ser identificado e combatido;
- Os espaços mortos devem ser obliterados;
- O excesso de exsudato deve ser absorvido;
- A umidade do leito da ferida deve ser mantida, pois favorece a
migração epitelial;
- O isolamento térmico deve ser favorecido;
- A ferida deve ser protegida de traumas e bactérias.

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19. CURATIVOS

O objetivo principal de um curativo é favorecer a cicatrização,


diminuindo os fatores que possam retardar sua cura. Cada tipo de ferida
exige um tratamento tópico específico.
Nas últimas décadas houve significativo avanço tecnológico,
especialmente em relação à elaboração de coberturas, com finalidade de
atender ao princípio do ambiente úmido, que permite o desbridamento
autolítico, favorecendo a presença dos fatores de crescimento, a migração
celular, a formação do tecido de granulação e a redução da dor provocada
pela lesão.

19.1 PRODUTOS PARA CURATIVOS


Filme transparente e impermeável: Membrana semipermeável que
permite troca gasosa, mantém meio úmido e impede a invasão bacteriana;
Hidrocolóide: Curativo hidroativo, constituído de 2 camadas
diferentes: Poliuretano ou filme transparente (barreira) e outra camada de
polímeros elastoméricos que, em contato com exsudato, adquirem
estrutura de gel. Trocas podem ser efetuadas a cada sete dias,
dependendo da evolução da lesão;
Hidrogel: Hidroativo, podendo ser encontrado sob a forma de
placas e de gel amorfo. Trocas variam de 8 a 48 horas. Não recomendado
para feridas infectadas;
Alginato de cálcio: Tem capacidade de absorver grande
quantidade de exsudato. Trocas podem ser realizadas entre 12 horas e 4
dias;

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Coberturas não aderentes: Constituída por tecido ou não-tecido,


que podem estar impregnados por diferentes soluções como petrolatum,
hidrogel, solução salina ou soluções antibióticas. É necessário observar o
nível de saturação do exsudato no curativo para proceder a trocas. Trocar
em intervalos de 8 a 24 horas;
Carvão ativado: É composto de carvão e nitrato de prata. O carvão
tem ação de absorção e a prata tem ação bactericida. Este curativo deve
ser removido apenas quando estiver saturado, o que ocorre normalmente
em 24 a 48 horas, na fase inicial da troca, podendo ser prolongado até
sete dias no máximo;
Papaína: Tem ação desbridante, antiinflamatória, bactericida e
cicatrizante. É encontrada sob a forma de pó, que é solúvel em água e em
gel. É utilizada em concentrações diferentes, dependendo das
características da lesão;
Triglicérides de cadeia média (TCM) e ácido graxo essencial
(AGE): As trocas devem ser diárias.

19.2. TRATAMENTO DE FERIDAS


Deve-se avaliar a ferida tomando-se cuidado de identificar as
estruturas possíveis:
• Tecidos viáveis: granulação e epitelização;
• Tecidos inviáveis: necrose seca ou úmida e esfacelo;
• Em seguida, escolher o curativo mais adequado para cada
situação.

Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

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Observação: Consultar os protocolos de enfermagem nº s 75


(limpeza de feridas); 76 (feridas cirúrgicas); 77 (tratamento para tecidos
viáveis); 78 (tratamento para tecidos inviáveis); 79 (feridas traumáticas)
para limpeza, curativo e orientação no tratamento das feridas.

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20. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS

20.1. PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO


• Retirar a paciente na porta da Recuperação Pós-Anestésica
(RPA) após aviso do Centro-Cirúrgico;
• Observar ao retirar a paciente na RPA: condições gerais da
mesma e a documentação do prontuário (receber o plantão do auxiliar da
RPA);
• Acomodar a paciente no leito;
• Observar identificação e condições do acesso venoso e curativo;
• Abrir a sonda vesical, dreno de portovac, etc.;
• Registrar os cuidados prestados;
Observação: Em caso de intercorrências (sangramento intenso,
saída de drenos, etc.), comunicar imediatamente ao enfermeiro.

20.2. PÓS-OPERATÓRIO TARDIO


• Retirar o acesso venoso e a sonda vesical conforme prescrição
médica, observando a estabilidade da paciente.
• Após a liberação médica, sentar a paciente no mínimo por 05
minutos e na ausência de sinais e sintomas de hipotensão postural,
encaminhá-la ao banho.

Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

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21. SONDAGEM VESICAL DE DEMORA (SVD)

21.1. DEFINIÇÃO
Procedimento no qual é introduzido um cateter na bexiga, através do
meato uretral, para permitir seu esvaziamento.

21.2. OBJETIVO
Padronização do procedimento de sondagem vesical.

21.3. INDICAÇÂO
Em todos os pacientes que necessitam de sondagem vesical ou
controle rigoroso de diurese.

21.4. MATERIAIS UTILIZADOS NA SVD


− Sonda vesical de demora no calibre indicado com 2 ou 3 vias;
− Luvas de procedimentos;
− Luvas, compressas de gazes e seringas estéreis;
− Sonda Folley estéril descartável;
− PVPI tópico ou clorexidine aquosa;
− Água Bidestilada;
− Bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba rim, cúpula,
pinça cheron);
− Campo fenestrado;
− Micropore;
− Seringa de 10 ml;
− Duas agulhas de 30x7 mm ou 40x12 mm;

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− Coletor de urina de sistema fechado;


− Xylocaína;
− Lençol;
− Biombo.

Descrição do Procedimento: Consultar o protocolo de enfermagem nº 70

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22. SONDA NASOENTERAL (SNE) SONDA


NASOGÁSTRICA (SNG)

22.1. DEFINIÇÃO
É a introdução de uma sonda via nasoentérica, nasogástrica ou por
ostomias (gastrostomia, Jejunostomia).

22.2. OBJETIVO
Padronizar o procedimento quanto à inserção, manutenção,
cuidados na administração de nutrição enteral e medicamentos em
pacientes que façam uso de sonda enteral, gástrica ou jejunostomia.

22.3. INDICAÇÃO
Todas as pacientes que necessitam de aporte de nutrientes,
administração de medicamentos, descompressão ou lavagem gástrica, ou
possuem dificuldades de deglutição, impossibilitando alimentação por via
oral.

Descrição do Procedimento: Consultar o protocolo de enfermagem


nº 64 e 65.

22.4. CUIDADOS DE ENFERMAGEM


• Verificar posicionamento da sonda antes e durante a infusão de
dietas, porque na ocorrência de tosse ou náuseas a sonda poderá mover-
se e enrolar-se na altura da laringe e o conteúdo da dieta poderá migrar
para os pulmões ocasionando problemas respiratórios. Caso isto ocorra,
comunicar imediatamente o enfermeiro;
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• Lavar rotineiramente a sonda, com bolus de água filtrada, após a


administração de medicamentos e nos intervalos de infusão das dietas
conforme prescrição;
• Trocar o equipo a cada 24hs;
• Trocar a fixação da sonda diariamente após o banho;
• Administrar dieta com decúbito elevado, cabeceira em 30º;
• Impedir que a sonda seja tracionada durante qualquer
procedimento, evitando escoriações, lesões de pele e necrose;
• Interromper infusão de dieta durante o banho;
• Observar a capacidade do paciente em tolerar a fórmula da dieta
enteral (sensação de plenitude, náuseas, vômitos, distensão abdominal,
urticária, processo alérgico, algias, obstipação ou diarréia) caso ocorra,
comunicar imediatamente ao enfermeiro.

22.5. RISCOS
• Falha técnica do procedimento;
• Latrogenias nas passagens da sonda;
• Complicações pulmonares;
• Complicações gastrointestinais;
• Retirada inadvertida da sonda;
• Obstruções;
• Negligência da anotação de enfermagem.

Agente: Enfermeiro SNE/SNG - Técnico/Auxiliar de Enfermagem:


SNG

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22.6. ORIENTAÇÃO PACIENTE/FAMÍLIA


Caso a paciente necessite permanecer com a sonda após a alta
hospitalar, a mesma e a sua família deverão ser orientadas sobre a
importância do uso da mesma, com o intuito de diminuir a ansiedade e
aumentar a segurança, garantindo melhor resultado na aceitação e
aprendizado dos cuidados com a manipulação da dieta, diminuindo
complicações.
Observação: Cabe ressaltar que a passagem de SNG é
procedimento que pode ser realizado pelo técnico/auxiliar de enfermagem.
A mesma ficará aberta ou fechada conforme a finalidade não necessitando
de controle radiológico, entretanto a SNE é um procedimento privativo ao
enfermeiro e o controle radiológico previamente ao seu uso é obrigatório.
Gastrostomia e jejunostomia são procedimentos cirúrgicos, contudo a
manutenção da administração de dietas e medicamentos são de
responsabilidade da equipe de enfermagem.

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23. CUIDADOS COM SONDAS E DRENOS

23.1 CUIDADOS COM A SONDA VESICAL DE DEMORA


• Não desconectar o conjunto, exceto por razões clínicas;
• Lavar as mãos e utilizar luvas de procedimento ao manipular o
sistema;
• Coletar amostra de urina diretamente com seringa e agulha no
tubo extensor, utilizando técnica asséptica;
• O saco coletor deve sempre ficar abaixo do nível da bexiga do
paciente e evitar seu contato com o chão. Quando houver risco de refluxo
pela manipulação ou movimentação do paciente, deve-se clampear o tubo
coletor;
• Esvaziar o saco coletor freqüentemente para manter o fluxo
urinário e prevenir o refluxo da urina. Descarte a urina em recipientes
limpos e individualizados, evitando o contato com o tubo de drenagem;
• Não adicionar antissépticos ou soluções antimicrobianas no saco
coletor;
• A higiene pessoal de rotina é suficiente para manter higiene do
meato urinário;
• Caso necessite de exercício vesical: manter sonda vesical
fechada no máximo por 04hs. Abrir a cada solicitação da paciente. Abrir
por 20min a 30min. Em alguns casos solicitar que a paciente tente urinar
com a sonda fechada.

Agente: Enfermeiro

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23.2. CUIDADOS COM O DRENO DE PORTOVAC


• Esvaziar o débito do dreno a cada 04h, refazer o vácuo e anotar
quantidade e característica da drenagem;
• Observar se há exposição de orifício na inserção do dreno. Caso
ocorra, comunicar imediatamente o enfermeiro ou médico, não se
esquecendo de registrar no prontuário.

Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

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24. VISITAS AOS PACIENTES

A visita às pacientes internadas ocorre diariamente através de


cartões próprios de visitas para 02 visitantes em revezamento. Os horários
pré determinados são das 10h30 às 11h30; das 14h00 às 16h00 e das
19h30 às 21h00. Não é permitida a entrada de sacolas durante a visita,
permanecendo estas na portaria. Não é permitida a entrada de menores
de 10 anos.
Observação: Não é permitida a entrada de alimentos ou bebidas
para as pacientes. Nos casos em que a paciente não aceitar alimentação
do hospital, caberá à nutricionista junto ao médico fornecer autorização
para entrada de alimentos que a satisfaçam.

24.1. ACOMPANHANTES
É permitida a permanência de acompanhantes para pacientes
menores de 18 anos, idosos acima de 60 anos e em casos especiais, tais
como: deficientes físicos e mentais. Nestes casos o acompanhante tem
direito à alimentação durante todo o tempo de internação da paciente.

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24.2. QUADRO COM AS ESPECIFICAÇÕES DA AÇÃO DE


CADA AGENTE COM RELAÇÃO ÀS VISITAS

AGENTE PROCEDIMENTO OBSERVAÇÃO

- Preencher 02 cartões de visita


Entregar aos
por paciente;
familiares no ato
S.A.M.E. - Completar o cartão com o
da visita.
número do leito em que a paciente
está internada.

- Controlar a entrada dos


visitantes;
- Manter sob guarda sacolas e
No horário
SEGURANÇA bolsas.
determinado.
- Supervisionar comportamento
dos visitantes nos quartos e
enfermarias;

- Orientar os familiares a respeito Quando surgir


ENFERMEIRA
do bem estar do paciente. qualquer dúvida.

- Supervisionar comportamento
Orientar quando
dos visitantes nos quartos e
necessário.
AUXILIAR DE enfermarias;
Cuidados durante
ENFERMAGEM - No isolamento orientar quanto
a visita.
às precauções relativas ao
isolamento em questão.

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25. INFORMAÇÕES MÉDICAS

Serão fornecidas informações médicas somente a um familiar nos


seguintes horários:
• Pacientes Cirúrgicos e outras Especialidades Médicas: das 7h às
07h30.;
• Pacientes da Obstetrícia: das 9h às 09h30.

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26. PEDIDOS DE INTERCONSULTA

Nos casos de consulta com o especialista, os contatos serão feitos


pela enfermagem com o ambulatório ou Centro-Cirúrgico, dependendo da
especialidade.
O médico da paciente anota no livro (existente no setor) para o
clínico que passa visita diariamente manhã e tarde.

AGENTE PROCEDIMENTO OBSERVAÇÃO

- Anota na prescrição; - No ato da


Médico
- Anota no caderno do setor. visita médica.

- Faz um
- Verifica se ocorreu mudança levantamento
da medicação, conduta, pedidos das
de exames. necessidades
Enfermeira
- O clínico conversa com a da paciente,
enfermeira do setor referente elaborando um
sua avaliação. plano diário de
cuidados.

- O médico diarista passa


Clínico diariamente para fazer
avaliações.

Outras Especialidades - De médico para médico.

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27. TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES

Ocorre dentro da própria clínica ou para outras clínicas.


Indicação: nos casos em que as condições das transferências sejam
por motivos de vaga disponível e/ou necessidades clínicas específicas da
paciente.

AGENTE PROCEDIMENTOS

- Dentro da própria clínica: determinar o leito;


- Para outras clínicas: comunicar ao setor da admissão do
Enfermeira
paciente, passando as condições clínicas;
- Orientar a paciente sobre os motivos da transferência,
anotando no prontuário as condições da mesma.

Auxiliar de - Transportar a paciente para o leito ou clínica determinada,


Enfermagem junto com o prontuário e objetos de uso pessoal.

Enfermeira ou
- Solicitar a limpadora para que proceda a limpeza terminal;
Auxiliar de
- Registrar a saída da paciente no HOSPUB, KARDEX, livro.
Enfermagem

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28. ROTINA PARA REALIZAÇÕES DE EXAMES

28.1. EXAMES DE LABORATÓRIO

AGENTE PROCEDIMENTO OBSERVAÇÃO

Médico Preenche o pedido de exame Com letra legível

- Seleciona os pedidos, conforme a


necessidade da coleta;
- Comunicar à paciente referente ao
Enfermeira ou Participação da
exame;
Auxiliar de paciente no
- Comunica o SND se necessário
enfermagem tratamento
(jejum).
- Chama o laboratório para proceder a
coleta.
Assegurar a
Auxiliar de - Protocola os exames em livro próprio e
fidelidade do
laboratório encaminha ao laboratório.
resultado

Após avaliação dos resultados pelo enfermeiro, o médico é


comunicado caso haja alteração nos exames laboratoriais. Em caso de
exame de RN, chamar o Neonatologista no ramal 1035.

28.2. RADIOGRAFIAS E ULTRASSONOGRAFIAS


Os diversos exames serão solicitados em impresso próprio, devendo
constar todos os dados preenchidos pelo médico.

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O serviço de enfermagem agenda o exame diretamente com o


diagnóstico por imagem.
A paciente é comunicada a respeito do exame e orientada a respeito
do preparo necessário.
As pacientes serão acompanhadas por uma pessoa do serviço de
enfermagem, que aguardará o término do exame ou retornará para buscá-
la quando o mesmo for finalizado.
O funcionário da enfermagem recebe o resultado do exame e
entrega para o enfermeiro do plantão. Se o exame estiver alterado, o
médico solicitante ou o residente responsável pelo leito é comunicado
imediatamente, caso contrário o exame é arquivado no prontuário da
paciente.

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29. CONTROLE DE MATERIAIS/MEDICAMENTOS

29.1. CONTROLE DE MATERIAS ESTERILIZADOS

AGENTE PROCEDIMENTO OBSERVAÇÃO

Auxiliar de Após o uso, o material é lavado no


enfermagem expurgo e embalado em saco plástico

Preenche o impresso próprio de


Enfermeira
encaminhamento do material,
ou Auxiliar de Manter controle
especificando a quantidade e o tipo de
enfermagem
material.

Horário de
recebimento do
material na CME:
Material diário
- 05h00 às 06h30
Auxiliar de - 09h30 às 11h00
Confere e encaminha o material.
enfermagem - 16h00 às 17h30
Óxido de etileno
(impresso
específico):
Às 2ª, 4ª e 6ª às
08h00min.

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29.2. CONTROLE DE MATERIAIS PERMANENTES


Os materiais permanentes (estetoscópio, aparelho de P. A., Dextro,
etc.) são de responsabilidade total do pessoal de enfermagem existente no
setor, não podendo esta responsabilidade ser delegada à médicos,
preceptores e alunos.
AGENTE PROCEDIMENTO OBSERVAÇÃO
Anotar no relatório o
recebimento do
material e
Receber e conferir o empréstimo do
Enfermeira ou auxiliar
material no início e fim do mesmo. No caso de
de enfermagem
plantão empréstimo, o setor
requisitante deverá
fazer uma requisição
ou memorando.

29.3. CONTROLE DE PSICOTRÓPICOS E CARRINHO DE


EMERGÊNCIA
AGENTE PROCEDIMENTO OBSERVAÇÃO
Anotar no impresso
- Controlar os psicotrópicos e carrinho próprio. Em caso de
de parada no início de cada plantão. abertura do carrinho,
Enfermeira - Verificar o nº. do lacre e datas de repor o material e
validade. trocar o lacre. Justificar
- Testar desfibrilador. porque o carrinho foi
aberto.

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30. ALTA HOSPITALAR

A alta hospitalar é competência do serviço médico. A determinação


da alta hospitalar será durante a visita médica de rotina. Não é permitida a
saída sem acompanhante.
AGENTE PROCEDIMENTOS OBSERVAÇÃO
- Constatar a condição de alta
hospitalar; Receitas, atestados e
Médico - Assinar a alta na prescrição; retornos em letra
- Prescrever as recomendações para legível.
seguimento do tratamento.
- Preencher corretamente o aviso de
alta;
- Fornece cartão de consulta para
retirada de pontos, consulta de
controle e tratamento (receitas);
- Comunicar a alta à paciente; - Observações
Enfermeira
- Providenciar vestimenta; necessárias.
Auxiliar de
- Anotar no prontuário as condições - Manter controle do
enfermagem
de alta da paciente; número de pacientes.
- Registrar corretamente no HOSPUB,
KARDEX e livro.
- Avisar à limpadora para proceder a
limpeza terminal da unidade.

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30.1. ORIENTAÇÕES DE ALTA


A alta será assinada pelo médico. Na saída a paciente e
acompanhante deverão dirigir-se ao balcão para receber orientações, tais
como: retorno (ir ao ambulatório para agendar), aviso de alta (entregar na
portaria), receita (ir até a farmácia para retirar os medicamentos),
tratamentos e encaminhamentos externos.
A paciente pode telefonar e avisar a família sobre a alta ou solicitar
ao Serviço Social. A enfermeira explica os procedimentos para a paciente
e acompanhante, anotando na folha de prescrição diária. É solicitado ao
acompanhante, seus documentos e sua assinatura no momento da alta.
A paciente cirúrgica deverá retornar ao ambulatório para retirar
pontos entre o 8º e 10º dia, ou de acordo com orientação médica.
• Cirurgias abdominais: de 2ª a 6ª feira às 10H.
• Cirurgias de mama: conforme orientação médica.
Em caso de continuidade no tratamento endovenoso, a paciente
deverá retornar ao PSO para receber a medicação.

Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

30.2. CUIDADOS GERAIS COM AS INCISÕES CIRÚRGICAS EM


CASA
• Manter sempre limpa e seca (lavar com sabão neutro);
• Orientar cuidados com drenos de Portovac e sonda vesical, se
necessário.

Agente: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

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31. CHECK LIST DO PRONTUÁRIO

Após a alta hospitalar, o AGPP realiza um check list no prontuário.


São conferidos todos os registros da internação e verificado se estão
preenchidos adequadamente, carimbados e assinados pelo profissional
executante. Nos casos de não conformidade, o prontuário permanece no
setor para correção e adequação dos registros pelo profissional executante
do procedimento. Após correção, o AGPP relaciona estes prontuários e
encaminha ao SITEC (Serviço de Informações Técnico Científicas).

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32. NORMAS E ROTINAS DE LIMPEZA DA


INTERNAÇÃO DE ADULTOS E HOSPITAL DIA

32.1. DEFINIÇÃO
O serviço de limpeza de um hospital tem particular importância no
controle das infecções hospitalares, por garantir a higiene das áreas e
artigos do hospital, reduzindo assim as infecções cruzadas. Na medida em
que estas infecções podem ser a conseqüência da exposição ao ambiente
contaminado, através da poeira mobiliária, equipamentos e outros. Uma
higiene ambiental eficiente é fundamental para a diminuição das infecções.
Este capítulo tem por finalidade nortear as ações nesta área,
também considerada de apoio à prevenção e ao controle das infecções
hospitalares. Desta forma, tem a preocupação de oferecer aos
profissionais desta instituição informações a serem acrescentadas ao seu
acervo de conhecimentos, que possibilitem a vigilância das ações
executadas pela empresa contratada para higiene e, principalmente, uma
maior segurança no ambiente hospitalar.

32.2. DEFINIÇÃO DE TERMOS


ÁREA CRÍTICA: Local que oferece maior risco de transmissão de
infecção, seja pela baixa resistência do paciente ou pelas atividades
desenvolvidas. Exemplo: Bloco Cirúrgico.
CONCEITOS DE LIMPEZA: A limpeza é um processo de localizar,
identificar, conter, remover e se desfazer de forma adequada, de
substâncias indesejáveis, ou seja, poluentes de uma superfície ou
ambiente. Em outra definição, limpeza é a remoção de qualquer corpo
indesejável, visível ou não, de uma superfície, sem alteração das
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características originais do item que está limpo, e onde o processo


utilizado não seja nocivo ao meio ambiente.
LIMPEZA HOSPITALAR: É o processo de remoção de sujidades
mediante a aplicação de ação ou energia química, mecânica ou térmica,
num determinado período de tempo. Consideramos como limpeza
hospitalar a limpeza das superfícies fixas e equipamentos permanentes
das diversas áreas hospitalares, o que inclui pisos, paredes, janelas,
mobiliários, instalações sanitárias, sistemas de ar condicionado e caixas
d’água.
LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE: É a limpeza feita nas
superfícies hospitalares mais frequente utilizadas enquanto ocupadas por
pacientes. Pode ser realizada mais de uma vez por dia, quando
necessário.
LIMPEZA TERMINAL: É a limpeza que abrange todas as
superfícies (teto, parede, piso e mobiliário). Pode ser feita após alta, óbito
ou transferência do paciente, após o término do turno de trabalho, ou
conforme protocolo previamente estabelecido (semanal, quinzenal,
mensal, etc.).

32.3. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A LIMPEZA


• Unidirecional (Não realizada movimentos de vai e vem);
• De cima para baixo;
• Do mais distante para o mais próximo;
• De dentro para fora;
• De trás para frente;
• Do mais limpo para o mais sujo.

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DESINFECÇÂO: Destruição de micro-organismos, exceto os


esporulados, pela aplicação de meios físicos ou químicos, em artigos ou
superfícies.
DESINFECÇÂO CONCORRENTE: É a desinfecção feita após a
limpeza concorrente.
DESCONTAMINAÇÂO: Procedimento realizado nos casos de
extravasamento de matéria orgânica (sangue, secreções, excrementos).
DESINFECÇÂO TERMINAL: É a desinfecção feita após a limpeza
terminal.
DEGERMAÇÂO: Remoção ou redução de microorganismos da
pele, seja por meio de limpeza mecânica (sabão com escovação), seja por
meio de agentes químicos (antissépticos).
ASSEPSIA: Processo que permite afastar os germes patogênicos
de um local ou objeto.

32.4. PRODUTOS DE LIMPEZA

32.4.1. CONCEITOS
Sabões / detergentes: são solúveis em água, contém tensoativos
em sua formulação, com a finalidade de emulsificar e facilitar a limpeza.
Germicidas: são agentes químicos que inibem ou destroem os
microorganismos, podendo ou não destruir esporos. São classificados em:
esterilizantes, desinfetantes e antissépticos.
Desinfetantes: são germicidas de nível intermediário de ação, não
são esporicidas.

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32.4.2. Produtos Utilizados


• Água;
• Detergente;
• Cloro orgânico;
• Álcool;
• Hipoclorito de Sódio.

TEMPO DE
PRODUTO DILUIÇÃO UTILIZAÇÃO
AÇÃO
Detergente Indicado na limpeza
De acordo com
ou Sabão de superfícies,
orientação do Imediato
neutro (concorrente e
fabricante
terminal).

Usar na forma
Desinfecção de
Cloro líquida: diluir
sanitários e
Orgânico 300grs do produto 10 minutos
descontaminação de
para 10 litros de
superfícies.
água (3%).

Indicado na
Utilizado na desinfecção de
Álcool concentração de mobiliários em geral Imediato
70% e equipamentos
permanentes

Indicado na
Utilizado na desinfecção de: teto,
Hipoclorito
concentração de paredes, pisos e 10 minutos
de Sódio
1% outras superfícies
fixas.

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32.5. PERIODICIDADE DE LIMPEZA DA UNIDADE


Após a alta de cada paciente, é realizada a limpeza terminal
conforme protocolo da limpadora validado pela SCIH do Hospital. Esta
limpeza contempla os seguintes itens: cama do paciente, criado mudo,
poltrona e cadeira de amamentação. A enfermagem realiza a limpeza do
berço com sabão neutro e água.
As enfermarias são temporariamente interditadas para a realização
da limpeza terminal (piso, parede e todos os mobiliários). Esta limpeza
ocorre em sistema de rodízio a fim de viabilizar o funcionamento do setor,
de modo que ao final da semana todas as enfermarias passaram por
limpeza terminal.
Nas enfermarias em que a limpeza terminal não ocorre
naquele dia, é efetuada uma limpeza concorrente. Nas demais
dependências, a limpeza terminal ocorre conforme cronograma
abaixo:

LOCAL DIAS
Corredores 1º e 3º sábado do mês
CAM 1ª e 3ª segunda-feira do mês
Sala de Exames 6ªs feiras
Sala de Medicação 1ª e 3ª quarta-feira do mês
Rouparia Domingo

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria da Atenção


Básica/CODEPPS-Coordenadoria de Desenvolvimento de Programas e
Políticas de Saúde.

2. Protocolo de Prevenção e Tratamento de Feridas – São Paulo: SMS,


2004.

3. Conselho Regional de Enfermagem – Código de ética dos Profissionais


de Enfermagem – Rio de Janeiro, 08 de fevereiro de 2007.

4. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 – Lei que regulamenta o exercício


da enfermagem;

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ANEXOS

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ANEXO I

ABREVIAÇÕES MAIS UTILIZADAS E PADRONIZADAS NA


INSTITUIÇÃO

• GERAIS:

ABREVIAÇÃO DEFINIÇÃO
AIG ADEQUADO PARA IDADE GESTACIONAL
BCF BATIMENTO CARDIO FETAL
CCG CUIDADOS CONTROLES GERAIS
CPE CONFORME PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
CPM CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA
CTB CARDIO TOCOGRAFIA BASAL
CTG CURETAGEM UTERINA
CVP CATETER VENOSO PERIFÉRICO
DHEG DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA
GESTAÇÃO
DLE DECÚBITO LATERAL ESQUERDO
DM1 DIABETES MELLITUS TIPO I
DM2 DIABETES MELLITUS TIPO II
DMG DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
DPP DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
DU DINÂMICA UTERINA
EMLD EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL DIREITA
EMLE EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL ESQUERDA

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G_P_A GESTAÇÃO/PARIDADE/ABORTO
GIG GRANDE PARA IDADE GESTACIONAL
HB HEMOGLOBINA
HG HEMOGRAMA
ILA ÍNDICE DE LÍQUIDO AMNIÓTICO
ITU INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
LCGG LÍQUIDO CLARO COM GRUMOS GROSSOS
LT LAQUEADURA TUBÁREA
MEC MECÔNIO
MF MOVIMENTOS FETAIS
MFF MÁ FORMAÇÃO FETAL
MMII MEMBROS INFERIORES
MMSS MEMBROS SUPERIORES
MSD MEMBRO SUPERIOR DIREITO
MSE MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO
MID MEMBRO INFERIOR DIREITO
MIE MEMBRO INFERIOR ESQUERDO
PA/P/T PRESSÃO ARTERIAL/PULSO/TEMPERATURA
PC PARTO CESÁREA
PE PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
Pect PRENHEZ ECTÓPICA
PF PARTO FORCEPS
PF PLANEJAMENTO FAMILIAR
PIG PEQUENO PARA IDADE GESTACIONAL
PM PRESCRIÇÃO MÉDICA
PN PARTO NORMAL

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PP PLACENTA PRÉVIA
PPct PLACENTA PRÉVIA CENTRO TOTAL
PTN PROTEINÚRIA
RCIU RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRA UTERINO
RN RECÉM-NASCIDO
RPM ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS
SND SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
SS SERVIÇO SOCIAL
TVP TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
USG ULTRASSONOGRAFIA
VV VIA VAGINAL

ABREVIAÇÕES ESPECÍFICAS

• GINECOLOGIA:
ABREVIAÇÃO DEFINIÇÃO
CA CÃNCER
CPP COLPOPERINEOPLASTIA
HC HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA
HD HISTEROSCOPIA DIAGNÓSTICA
HI HERNIORRAFIA INCISIONAL
HIB HERNIORRAFIA INCISIONAL BILATERAL
HSTA HISTERECTOMIA SUBTOTAL ABDOMINAL
HTA HISTERECTOMIA TOTAL ABDOMINAL
HU HERNIORRAFIA UMBILICAL

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HV HISTERECTOMIA VAGINAL
LE/BC LAPAROTOMIA EXPLORADORA C/BIOPSIA DE
CONGELAÇÃO
LE/PE LAPAROTOMIA EXPLORADORA POR PRENHEZ
ECTÓPICA
LT/VL LAQUEADURA TUBÁRIA POR VIDEO
LAPAROSCOPIA
PC+OF PARTO CESÁRIO + ÓBITO FETAL
PN + OF PARTO NORMAL + ÓBITO FETAL
SOB SALPINGECTOMIA+OOFORECTOMIA
BILATERAL
VL VIDEO LAPAROSCOPIA
WERTHEIN HISTERECTOMIA TOTAL AMPLIADA
MEIGS

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ANEXO II

Diagnósticos de Enfermagem mais utilizados no Setor

DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE


ENFERMAGEM

• DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM GERAL - ADULTO

Diagnóstico: PADRÃO DE SONO PREJUDICADO

Definição:
Interrupções da quantidade e da qualidade do sono, limitadas pelo tempo,
decorrentes de fatores externos.
Características definidoras:
Mudança no padrão normal de sono; Queixas verbais de não se sentir bem
descansado; Relatos de dificuldades para dormir.
Fatores Relacionados:
Falta de privacidade/ controle do sono; Iluminação; Imobilização física;
Interrupções (motivos terapêuticos, monitoramento, exames laboratoriais);
Responsabilidade de cuidado.

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Diagnóstico: ANSIEDADE

Definição:
Vago e incômodo sentimento de desconforto ou temor, acompanhados por
resposta autonômica (a fonte é frequentemente não específica ou
desconhecida para o indivíduo); sentimento de apreensão causada pela
antecipação de perigo. É um sinal de alerta que chama a atenção para um
perigo iminente e permite ao indivíduo tomar medidas para lidar com a
ameaça.
Características Definidoras:
Agitação; Insônia; Nervosismo; Preocupação; Tendência a culpar outros;
Consciência dos sintomas fisiológicos; Confusão; Preocupações expressas
em razão de mudança em eventos da vida.
Fatores Relacionados:
Mudança na função do papel; Mudança no estado de saúde; Ameaça de
morte.

Diagnóstico: AUTONEGLIGÊNCIA

Definição:
Conjunto de Comportamentos culturalmente estruturados que envolvem
uma ou mais atividades de autocuidado, em que há falha em manter um
padrão de saúde e bem- estar socialmente aceito (Gibbons, Lauder e
Ludwick,2006).
Características Definidoras:
Higiene pessoal inadequada; Falta de adesão à atividades de saúde.

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Fatores Relacionados:
Abuso de Substância; Depressão; Medo de internamento; Prejuízo
cognitivo; Transtorno da personalidade; Transtorno Obsessivo –
compulsivo.

Diagnóstico: RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL

Definição:
Risco de variação dos níveis de glicose no sangue em relação aos
parâmetros normais.
Fatores de Risco:
Gravidez; Aumento de peso; Falta de controle do diabete; Falta de adesão
ao controle do diabete; Monitoração inadequada da glicemia.

Diagnóstico: NUTRIÇÃO DESIQUILIBRADA: MAIS DO QUE AS


NECESSIDADES CORPORAIS

Definição:
Ingestão de nutrientes que excede às necessidades metabólicas.
Características Definidoras:
Comer em respostas a estímulos internos que não há fome (ex:
ansiedade); Padrão de alimentação disfuncional (p. ex., associa comida
com outras atividades).
Fatores Relacionados:
Ingestão excessiva em relação às necessidades metabólicas.

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Diagnóstico: NUTRIÇÃO DESIQUILIBRADA: MENOS DO QUE AS


NECESSIDADES CORPORAIS

Definição:
Ingestão insuficiente de nutrientes para satisfazer as necessidades
metabólicas.
Característica Definidora:
Cólicas abdominais; Dor Abdominal; Falta de interesse na comida; Relato
de ingestão inadequada de alimentos.
Fatores Relacionados:
Fatores Psicológicos, fatores econômicos.

Diagnóstico: NÁUSEA

Definição:
Uma sensação subjetiva desagradável, semelhante a uma onda, na parte
de trás da garganta, no epigástrico ou no abdome, que pode levar ao
impulso ou necessidade de vomitar.
Características definidoras:
Relato de náusea; Salivação aumentada; Sensação de vômito.
Fatores de Risco:
Dor; Distúrbios bioquímicos; Gravidez; Irritação gástrica; Ansiedade;
Fatores Psicológicos.

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Diagnóstico: DOR AGUDA

Definição:
Experiência sensorial e emocional desagradável que surge de lesão
tissular real, potencial ou descrita em termos de tal lesão (Associação
Internacional para o Estudo de Dor); início súbito ou lento, de intensidade
leve a intensa, com término antecipado ou previsível e duração de menos
de seis meses.
Características Definidoras:
Comportamento expressivo (agitação, gemido, choro, vigilância,
irritabilidade, suspiros); Expressão facial (olhos sem brilho, aparência
abatida, movimento fixo ou disperso, careta); Relato verbal de dor,
Evidência observada de dor, Mudanças na freqüência cardíaca; Mudança
na freqüência respiratória.
Fatores Relacionados:
Agente Lesivo (biológicos, químicos, físicos, psicológicos).

Diagnóstico: HIPERTERMIA

Definição:
Temperatura corporal elevada acima dos parâmetros normais.
Características Definidoras:
Aumento na temperatura corporal acima dos parâmetros normais; Calor ao
toque; Convulsões; Pele avermelhada; Taquicardia; Taquipnéia.
Fatores Relacionados:
Aumento da taxa metabólica; Desidratação; Doença; Medicamentos.

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Diagnóstico: HIPOTERMIA

Definição:
Temperatura corporal abaixo dos parâmetros normais.
Características Definidoras:
Hipertensão; Palidez; Pele fria; Preenchimento capilar lento; Taquicardia;
Temperatura corporal abaixo dos parâmetros normais.
Fatores Relacionados:
Consumo de álcool; Desnutrição; Diminuição da taxa metabólica; Doença;
Medicamentos.

Diagnóstico: INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA

Definição:
Dano a membranas mucosas, córnea, pele ou tecido subcutâneo.
Características Definidoras
Tecido destruído; Tecido lesado.
Fatores relacionados
Déficit de líquido; Excesso de líquidos; Extremos de temperatura; Fatores
Mecânicos (pressão, abrasão, fricção); Radiação; Mobilidade física
prejudicada; Lesão cirúrgica.

Diagnóstico: INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA

Definição:
Epiderme e/ou derme alteradas.

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Característica Definidora:
Destruição de camada da pele; Rompimento de superfície da pele.
Fatores relacionados:
Fatores mecânicos (p.ex., forças abrasivas, pressão, contenção);
Hipertermia; Hipotermia; Medicamentos; Estado metabólico prejudicado;
Pele úmida; Radiação; Umidade; Circulação prejudicada; Déficit
imunológico; Proeminências ósseas.

Diagnóstico: RISCO DE INFECÇÃO

Definição:
Risco aumentado de ser invadido por organismo patogênico.
Fatores de risco:
Defesa primária inadequada (pele rompida, tecido traumatizado); Defesas
secundárias inadequadas (diminuição da hemoglobina, leucopenia,
supressão da resposta inflamatória); Procedimentos invasivos; Ruptura
prematura de membranas amnióticas; Ruptura prolongada de membranas
amnióticas; Desnutrição; Trauma; Imunidade adquirida inadequada;
Imunossupressão.

Diagnóstico: RISCO DE SANGRAMENTO

Definição:
Risco de redução no volume de sangue capaz de comprometer a saúde.
Fatores de Risco:
Complicações pós-parto (atonia uterina, placenta retida); Complicações
relativas à gravidez (placenta prévia, gravidez molar, descolamento da

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placenta); Efeitos secundários relacionados ao tratamento (cirurgia).

Diagnóstico: RISCO DE QUEDA

Definição:
Suscetibilidade aumentada para quedas que possam causar danos físicos.
Fatores de Risco:
Quarto não familiar; Condições pós-operatórias; Equilíbrio prejudicado;
Hipotensão Ortostática; Mobilidade física prejudicada.

Diagnóstico: VOLUME DE LÍQUIDOS EXCESSIVO

Definição:
Retenção aumentada de líquidos isotônicos.
Características Definidoras:
Alterações na pressão arterial; Edema; Congestão pulmonar; Dispnéia;
Ganho de peso em um curto período, Hematócrito diminuído, Hemoglobina
diminuída.
Fatores Relacionados:
Mecanismos reguladores comprometidos.

Diagnóstico: DISTÚRBIO NA IMAGEM CORPORAL

Definição:
Confusão na imagem mental do eu físico de uma pessoa.
Características Definidoras:
Comportamentos de evitar o próprio corpo; Sentimentos negativos em

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relação ao corpo; Resposta não verbal a mudanças percebidas no corpo


(p.ex. aparência, estrutura ou função); Resposta não verbal a mudanças
reais no corpo (p.ex. aparência, estrutura ou função); Verbalização de
percepções que refletem uma visão alterada do próprio corpo na
aparência, estrutura ou função; Verbalização de sentimentos que refletem
uma visão alterada do próprio corpo (p.ex. aparência, estrutura ou função).
Fatores Relacionados:
Cirurgia; Doença; Mudanças desenvolvimentais;

Diagnóstico: FADIGA

Definição:
Uma sensação opressiva e sustentada de exaustão e capacidade
diminuída para realizar trabalhos físicos e mentais no nível habitual.
Características Definidoras:
Aumento de queixas físicas; Desinteresse quanto ao ambiente que o
cerca; Cansaço; Introspecção; Letargia.
Fatores Relacionados:
Gravidez; Depressão; Ansiedade; Anemia; Estresse.

Diagnóstico: RISCO DE VIOLÊNCIA DIRECIONADA A OUTROS

Definição:
Risco de apresentar comportamentos nos quais o indivíduo demonstra que
pode ser física, emocional e/ou sexualmente nocivo a outros.
Fatores de Risco:
Complicações perinatais; Complicações pré-natais; Comportamento

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suicida; História de abuso de substâncias; História de testemunhar


violência na família; História de violência contra outros; Impulsividade;
Sintomatologia psicótica.

Diagnóstico: RISCO DE VIOLÊNCIA DIRECIONADA A SI MESMO

Definição:
Risco de apresentar comportamentos nos quais o indivíduo demonstra que
pode ser física, emocional e/ou sexualmente nocivo a si mesmo.
Fatores de Risco:
Falta de recursos pessoais e sociais; História de múltiplas tentativas de
suicídio; Indícios Verbais; Problema de saúde mental (p.ex:, depressão
grave, psicose, transtorno da personalidade grave, alcoolismo ou abuso de
drogas); Problemas emocionais.

Diagnóstico: ELIMINAÇÃO URINÁRIA PREJUDICADA

Definição:
Disfunção na eliminação de urina.
Características Definidoras:
Disúria; Hesitação urinária (dificuldade/ demora a iniciar a micção);
Incontinência; Frequência (poliúria); Retenção urinária; Urgência urinária.
Fatores Relacionados:
Infecção no trato urinário; Múltiplas causas; Dano sensório-motor;
Obstrução anatômica.

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Diagnóstico: CONSTIPAÇÃO

Definição:
Diminuição na freqüência normal de evacuação, acompanhada por
passagem de fezes difícil ou incompleta e/ou eliminação de fezes
excessivamente duras e secas.
Características definidoras:
Abdome distendido; Dor à evacuação; Dor abdominal; Eliminação
involuntária de fezes líquidas; Esforço para evacuar; Incapacidade de
eliminar fezes; Fezes duras e formadas; Flatulência grave; Macicez à
percussão abdominal; Mudanças nos ruídos abdominais; Mudança no
padrão intestinal; Presença de fezes no reto; Pressão abdominal
aumentada.
Fatores Relacionados:
Gravidez; Desequilíbrio eletrolítico, Motilidade do trato gastrointestinal
diminuída, Agentes anti-inflamatórios não esteróides; Agentes
antilipêmicos; Anticonvulsivantes; Antidepressivos; Dose excessiva de
laxantes; Fenotiazinas; Opiáceos; Simpatomiméticos.

• DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - OBSTETRÍCIA

Diagnóstico: DISPOSIÇÃO PARA PROCESSO DE CRIAÇÃO DE


FILHOS MELHORADO

Definição:
Padrão de preparo, manutenção e melhoria da gestação e do processo de
nascimento saudáveis e dos cuidados do recém-nascido.

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Características Definidoras:
Busca dos conhecimentos necessários ( p.ex. trabalho de parto e
nascimento, cuidado do recém-nascido); Demonstração de respeito pelo
bebê que ainda não nasceu; Preparação dos itens necessários de cuidado
do recém-nascido; Relato de estilo de vida pré natal apropriado; Visitas
regulares no pré natal; É pró ativa no trabalho de parto e no nascimento;
Reage de forma adequada ao início do trabalho de parto; Demonstra
comportamento de vínculo com o bebê; Demonstra cuidado adequado das
mamas; Demonstra técnicas apropriadas para alimentar o bebê.

Diagnóstico: RISCO DE DÍADE MÃE/FETO PERTURBADA

Definição:
Com risco de rupturas da díade simbiótica mãe/feto em consequência de
comorbidade ou condições relacionadas à gestação.
Fatores de Risco:
Abuso de substância (p. ex. tabaco, álcool, drogas); Complicações da
gestação (p. ex. rompimento prematuro de membranas, placenta prévia ou
deslocamento, cuidado pré-natal tardio, múltiplas gestações); Efeitos
secundários relativos ao tratamento (p.ex. medicamentos, cirurgia,
quimioterapia); Metabolismo da glicose prejudicado (p.ex. diabete, uso de
esteróides); Transporte de O2 comprometido (p.ex. anemia, doença
cardíaca, asma, hipertensão, convulsões, trabalho de parto prematuro,
hemorragia).

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• DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - PUÉRPERA

Diagnóstico: DISPOSIÇÃO PARA PATERNIDADE OU MATERNIDADE


MELHORADA

Definição:
Um padrão de provimento de ambiente para os filhos ou outro(s)
dependente(s) que é suficiente para apoiar o crescimento e o
desenvolvimento e que pode ser reforçado.
Características Definidoras:
Expressa desejo de melhorar a paternidade/maternidade; Necessidades
de outro(s) dependentes(s) atendidas (p. ex. físicas e emocionais);
Necessidades dos filhos atendidas (p. ex. física e emocionais); Apoio
emocional aos filhos.

Diagnóstico: RISCO DE PATERNIDADE OU MATERNIDADE


PREJUDICADA

Definição:
Risco de incapacidade do cuidador primário de criar, manter ou reaver um
ambiente que promova o ótimo crescimento e desenvolvimento da criança.
Fatores de risco:
Conflitos temperamentais em relação às expectativas dos pais; Doença;
Baixo nível ou desenvolvimento educacional; Falta de conhecimento sobre
a manutenção da criança; Falta de conhecimento sobre as habilidades
necessárias aos pais; Falta de conhecimento sobre o desenvolvimento da
criança; Falta de preparo cognitivo para paternidade/maternidade; Grande

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número de gestações; História de uso ou abuso de substâncias; História


de doença mental; Falta de cuidado pré-natal; Falta de coesão familiar;
Falta de valorização da paternidade/maternidade; Gravidez indesejada;
Modelo falho no papel de pai/mãe; Pouca idade dos pais; Pobreza; Mãe
solteira.

Diagnóstico: RISCO DE VÍNCULO PREJUDICADO

Definição:
Distúrbio do processo interativo que leva ao desenvolvimento de uma
relação recíproca de proteção e cuidado entre pais/pessoas significativa e
criança/bebê.
Fatores de Risco:
Abuso de substâncias; Ansiedade associada ao papel de pai/mãe; Conflito
do pai/mãe devido à organização comportamental alterada; Incapacidade
dos pais de satisfazer às necessidades pessoais; Recém-Nascido doente
que é incapaz de iniciar efetivamente contato com os pais devido à
organização comportamental alterada; Recém-Nascido prematuro que é
incapaz de iniciar efetivamente contato com os pais devido à organização
comportamental alterada.

Diagnóstico: AMAMENTAÇÃO EFICAZ

Definição:
Binômio mãe-filho/família demonstra adequada proficiência e satisfação
com os processos de amamentação.

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Características Definidoras:
A criança está satisfeita após a mamada; A mãe é capaz de posicionar a
criança no peito para promover uma resposta de preensão da região
areolar-mamilar bem sucedida; Deglutição no peito contínua; Padrão de
peso da criança apropriado para a idade; Sinais de liberação de ocitocina;
Sucção no peito contínua; Sucção no peito regular; Verbalização materna
de satisfação com o processo de amamentação.
Fatores Relacionados:
Confiança Materna; Conhecimento básico sobre amamentação; Estrutura
mamária normal; Estrutura oral da criança normal; Idade gestacional da
criança superior a 34 semanas.

Diagnóstico: AMAMENTAÇÃO INEFICAZ

Definição:
Insatisfação ou dificuldade que a mãe, bebê ou criança experimenta com o
processo de amamentação.
Características Definidoras:
Ausência de resposta a outras medidas de conforto; Ausência de sinais
observáveis de liberação de ocitocina; Criança chora ao ser posta ao peito;
Criança chora na primeira hora após a amamentação; Descontinuidade da
sucção na mama; Esvaziamento insuficiente de cada mama por
amamentação; Incapacidade da criança de apreender a região areolar-
mamilar corretamente; Oportunidade insuficiente de sugar o peito;
Persistência de mamilos doloridos após a primeira semana de
amamentação; Suprimento de leite inadequado.

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Fatores Relacionados:
Ambivalência materna; Anomalia do bebê; Ansiedade materna; Cirurgia
prévia da mama; Interrupção na amamentação; Prematuridade; História
prévia de fracasso na amamentação; Reflexo de sucção da criança
insatisfatória.

Diagnóstico: AMAMENTAÇÃO INTERROMPIDA

Definição:
Quebra na continuidade do processo de amamentação como resultado de
incapacidade ou inconveniência de colocar a criança no peito para mamar.
Características Definidoras:
A criança não recebe nutrição em alguma ou em todas as mamadas; Falta
de conhecimento com relação à expressão (ordenha) do leite materno;
Falta de conhecimento em relação ao armazenamento do leite materno;
Separação entre mãe e filho.
Fatores Relacionados:
Contraindicações à amamentação; Doença da criança; Doença da mãe;
Necessidade de desmamar abruptamente a criança; Prematuridade.

• DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - GINECOLOGIA

Diagnóstico: RECUPERAÇÃO CIRÚRGICA RETARDADA

Definição:
Extensão do número de dias de pós-operatório necessários para iniciar e
desempenhar atividades que mantêm a vida, a saúde e o bem-estar.

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Característica Definidora:
Evidência de interrupção na cicatrização da área cirúrgica; Relato de
desconforto; Relato de dor.
Fatores Relacionados:
Dor; Infecção pós-operatória no local da cirurgia.

Diagnóstico: DEAMBULAÇÃO PREJUDICADA

Definição:
Limitação da movimentação independente, a pé, pelo ambiente.
Característica Definidora:
Capacidade prejudicada para andar em aclive, declive, sobre superfícies
irregulares, de subir as escadas e percorrer as distâncias necessárias.
Fatores Relacionados:
Capacidade de resistência limitada; Dor; Equilíbrio prejudicado; Medo de
cair; Obesidade; Visão Prejudicada.

Diagnóstico: RISCO DE LESÃO

Definição:
Risco de lesão, como resultado de condições ambientais interagindo com
os recursos adaptativos e defensivos do indivíduo.
Fatores de Risco:
Biológicos (p. ex. nível de imunização da comunidade, microrganismo);
Disfunção imune/autoimune; Hipóxia tecidual; Perfil sanguíneo anormal (p.
ex. leucocitose/leucopenia, fatores de coagulação alterados,

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trombocitopenia, anemia falciforme, talassemia, diminuição da


hemoglobina).

Diagnóstico: PROTEÇÃO INEFICAZ

Definição:
Diminuição na capacidade de proteger-se contra ameaças internas ou
externas, como doenças ou lesões.
Característica Definidora:
Agitação; Alteração na coagulação; Deficiência na imunidade; Fadiga;
Imobilidade; Fraqueza; Prejuízo na cicatrização.
Fatores Relacionados:
Distúrbios imunológicos; Perfis sangüíneos anormais (p. ex. leucopenia,
trombocitopenia, anemia, coagulação); Tratamentos com medicamentos
(p. ex. antineoplásicos, corticosteróides, imunossupressores,
anticoagulantes, trombolíticos); Tratamentos (cirurgias, radioterapia,
quimioterapia).

• DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - RN

Diagnóstico: DISPOSIÇÃO PARA AUMENTO DA COMPETÊNCIA


COMPORTAMENTAL DO BEBÊ.

Definição:
Um padrão e modulação dos sistemas de funcionamento fisiológico e
comportamental, (isto é, sistema autonômico, motor, de organização do

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estado, autorregulador e de atenção – interação) em um bebê que é


satisfatório, mas pode ser melhorado.
Características Definidoras:
Parâmetros fisiológicos estáveis; Resposta organizada a estímulos
sensoriais; Uso de alguns comportamentos autorreguladores; Estados de
sono/vigília definidos.

Diagnóstico: COMPORTAMENTO DESORGANIZADO DO BEBÊ.

Definição:
Respostas fisiológicas e neurocomportamentais desorganizadas de um
bebê aos estímulos ambientais e/ou humanos.
Características Definidoras:
Arritmias; Bradicardia; Queda da saturação de O2; Intolerâncias
alimentares; Mudança na cor da pele; Taquicardia; Sinais de estresse (p.
ex. olhar fixo, agarramento, soluço, tosse, espirro, bocejos, mandíbula
frouxa, boca aberta, extensão da língua, regurgitação); Irritabilidade;
Reação anormal aos estímulos sensoriais; Capacidade sensorial
inadequada; Oscilações dos estados comportamentais; Movimentos
descoordenados; Mudança no tônus muscular.
Fatores Relacionados:
Capacidade sensorial inadequada; Excesso de estimulação sensorial;
Privação de estímulos sensoriais adequados.

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Diagnóstico: AMAMENTAÇÃO EFICAZ

Definição:
Binômio mãe-filho/família demonstra adequada proficiência e satisfação
com o processo de amamentação.
Características Definidoras:
A criança está satisfeita após a mamada; A mãe é capaz de posicionar a
criança no peito para promover uma resposta de preensão da região
areolar-mamilar bem sucedida; Deglutição no peito contínua; Padrão de
peso da criança apropriado para a idade; Padrões de eliminação da
criança adequados para a idade; Sucção no peito contínua; Sucção no
peito regular.
Fatores Relacionados:
Estrutura oral da criança normal; Idade gestacional da criança superior a
34 semanas.

Diagnóstico: AMAMENTAÇÃO INEFICAZ

Definição:
Insatisfação ou dificuldade que a mãe, bebê ou criança experimenta com o
processo de amamentação
Características Definidoras:
Ausência de resposta a outras medidas de conforto; Criança chora ao
posta ao peito; Criança chora na primeira hora após a amamentação;
Descontinuidade da sucção na mama; Incapacidade da criança de
apreender a região areolar-mamilar corretamente; Oportunidade
insuficiente de sugar o peito; Suprimento de leite inadequado.

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Fatores Relacionados:
Anomalia do bebê; Interrupção na amamentação; Prematuridade.

Diagnóstico: AMAMENTAÇÃO INTERROMPIDA

Definição:
Quebra na continuidade do processo de amamentação como resultado de
incapacidade ou inconveniência de colocar a criança no peito para mamar.
Características Definidoras:
A criança não recebe nutrição em alguma ou em todas as mamadas;
Separação entre mãe e filho.
Fatores Relacionados:
Contraindicações à amamentação; Doença da criança; Doença da mãe;
Necessidade de desmamar abruptamente a criança; Prematuridade.

Diagnóstico: DEGLUTIÇÃO PREJUDICADA

Definição:
Funcionamento anormal do mecanismo de deglutição associado a déficit
na estrutura ou função oral, faríngea ou esofágica.
Características Definidoras:
Anormalidade na fase esofágica, segundo estudo da deglutição; Azia; Dor
epigástrica; Despertar durante o sono; Hematêmese; Irritabilidade
inexplicável perto do horário das refeições; Regurgitação de conteúdos
gástricos ou arrotos úmidos; Respiração com odor ácido; Fechamento
incompleto dos lábios; Sialorréia; Sucção fraca resultando em preensão
insuficiente da região areolar-mamilar; Vômito no travesseiro;

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Anormalidade na fase faríngea; Acúmulo de líquidos nos sulcos laterais;


Alimentos empurrados para fora da boca; Sufocar antes da deglutição;
Refluxo nasal.
Fatores Relacionados:
Doença cardíaca congênita; Anomalias de via aérea superior;
Prematuridade; Anormalidades da laringe; Anormalidades orofaríngeas.

Diagnóstico: RISCO DE QUEDA

Definição:
Suscetibilidade aumentada para quedas que podem causar dano físico.
Fatores de Risco:
Bebê deixado sem vigilância em superfície elevada (p. ex. cama, cômoda).

Diagnóstico: RISCO DE SÍNDROME DE MORTE SÚBITA DO BEBÊ

Definição:
Presença de fatores de risco de morte súbita de uma criança com menos
de um ano de idade.
Fatores de Risco:
Atrasos no cuidado do pré-natal; Bebês colocados para dormir de bruços;
Bebês colocados para dormir de lado; Excesso de roupas no bebê;
Exposição do bebê à fumaça no período pré-natal; Exposição do bebê à
fumaça no período pós-natal; Idade do bebê entre 2 a 4 meses; Sexo
masculino; Sazonalidade das mortes por síndrome da morte súbita do
bebê (outono e inverno); Etnias (p. ex. mãe de descendência africana ou
indígena); Baixo peso ao nascer; Prematuridade.

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Observação: este diagnóstico está denominado na folha da SAE como


Diagnóstico de Enfermagem Código I devido às mães terem acesso ao
prontuário do RN e poderem apresentar algum desconforto com o nome do
diagnóstico. Este código foi acordado entre a Gerência de Enfermagem
juntamente com a equipe de enfermagem e com o COREN.

Diagnóstico: ICTERÍCIA NEONATAL

Definição:
Cor amarelo-alaranjada da pele e das mucosas do neonato que ocorre
após 24 horas de vida em conseqüência de bilirrubina não conjugada na
circulação.
Características Definidoras:
Pele amarelo-alaranjada; Perfil sanguíneo anormal (hemólise, bilirrubina
sérica total > 2 mg/dL; Distúrbio herdado; Bilirrubina sérica total em
variação de alto risco para a idade em nomograma específico); Esclerótica
amarelada.
Fatores Relacionados:
Atraso na eliminação das fezes (mecônio); Bebê manifesta dificuldade de
realizar a transição à vida extrauterina; Idade do neonato entre 1 e 7 dias;
Padrão alimentar não está bem estabelecido; Perda de peso anormal (>7 a
8% em recém-nascido aleitado; 15% em bebê a termo).

Diagnóstico: HIPOTERMIA

Definição:
Temperatura corporal abaixo dos parâmetros normais.

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Características Definidoras:
Cianose nos leitos ungueais; Palidez, Pele fria; Preenchimento capilar
lento; Taquicardia; Temperatura corporal abaixo dos parâmetros normais;
Tremor.
Fatores Relacionados:
Desnutrição; Medicamentos; Dano ao hipotálamo.

Diagnóstico: HIPERTERMIA

Definição:
Temperatura corporal elevada acima dos parâmetros normais.
Características Definidoras:
Aumento na temperatura corporal acima dos parâmetros normais;
Convulsões; Pele avermelhada; Taquicardia; Taquipnéia.
Fatores Relacionados:
Aumento da Taxa metabólica; Desidratação; Diminuição da capacidade
para transpirar; Doença; Vestimentas inadequadas; Medicamentos.

Diagnóstico: RISCO DE INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA

Definição:
Risco de danos a membranas mucosas, córnea, pele ou tecido
subcutâneo.
Característica Definidora:
Tecido destruído; Tecido lesado (p. ex. córnea, mucosas, pele ou tecido
subcutâneo).
Fatores relacionados

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Déficit de líquido; Extremos de temperatura; Fatores Mecânicos (pressão,


abrasão, fricção); Fatores nutricionais (p. ex. déficit ou excesso); Irritantes
químicos.

Diagnóstico: RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA

Definição:
Risco de a pele ser alterada de forma adversa.
Fatores de Risco:
Extremos de idade; Fatores Mecânicos (p. ex. forças abrasivas, pressão,
contenção); Hipertermia; Hipotermia; Radiação; Substância química;
Umidade; Secreções; Estado nutricional desequilibrado; Mudanças no
estado metabólico; Mudanças no turgor da pele.

Diagnóstico: RISCO DE GLICEMIA INSTÁVEL

Definição:
Risco de variação dos níveis de glicose no sangue em relação aos
parâmetros normais.
Fatores de Risco:
Nível de desenvolvimento; Monitoração inadequada da glicemia.

Diagnóstico: RISCO DE INFECÇÃO

Definição: Risco aumentado de ser invadido por organismos patogênicos.


Fatores de risco:
Defesa primária inadequada (pele rompida, tecido traumatizado); Defesas

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secundárias inadequadas (diminuição da hemoglobina, leucopenia,


supressão da resposta inflamatória); Procedimento invasivo; Ruptura
prematura de membranas amnióticas; Ruptura prolongada de membranas
amnióticas, Imunidade adquirida inadequada; Imunossupressão; Agentes
farmacêuticos (p.ex. imunossupressores).

Diagnóstico: NÁUSEA

Definição:
Uma sensação subjetiva desagradável, semelhante a uma onda, na parte
de trás da garganta, no epigástrico ou no abdome, que pode levar ao
impulso ou necessidade de vomitar.
Características definidoras:
Deglutição aumentada; Salivação aumentada.

Fatores Relacionados:
Distúrbios Bioquímicos; Doença esofágica; Distensão abdominal;
Meningite; Dor.

Diagnóstico: RISCO DE ASPIRAÇÃO

Definição:
Risco de entrada de secreções gastrintestinais, secreções orofaríngeas,
sólidos ou fluidos nas vias traqueobrônquicas.
Fatores de Risco:
Administração de medicação; Alimentação por sonda; Deglutição
prejudicada; Esfíncter esofágico inferior incompetente; Esvaziamento

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gástrico retardado; Motilidade gastrintestinal diminuída; Presença de sonda


endotraqueal; Tubos gastrintestinais; Resíduo gástrico aumentado.

Diagnóstico: DESOBSTRUÇÃO INEFICAZ DE VIAS AÉREAS

Definição:
Incapacidade de eliminar secreções ou obstruções do trato respiratório
para manter uma via aérea desobstruída.
Características Definidoras:
Dispneia; Cianose; Expectoração; Mudança na freqüência respiratória;
Mudança no ritmo respiratório; Ruídos adventícios respiratórios; Sons
respiratórios diminuídos.
Fatores Relacionados:
Infecção; Asma; Doença Pulmonar obstrutiva crônica; Espasmo de vias
aéreas; Muco excessivo; Secreção nos brônquios.

Diagnóstico: MOTILIDADE GASTRINTESTINAL DISFUNCIONAL

Definição:
Atividade peristáltica aumentada, diminuída, ineficaz ou ausente do
sistema gastrintestinal.
Característica definidora:
Aumento dos resíduos gástricos; Diarréia; Dificuldade de eliminar as fezes;
Náusea; Regurgitação; Mudanças nos sons intestinais; Náusea; Resíduo
gástrico cor de bílis.
Fatores de Risco:

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Alimentação enteral; Prematuridade; Intolerância alimentar (p. ex. glúten,


lactose).

Diagnóstico: DOR AGUDA

Definição:
Experiência sensorial e emocional desagradável que surge de lesão
tissular real, potencial ou descrita em termos de tal lesão (Associação
Internacional para o Estudo de Dor); Início súbito ou lento, de intensidade
leve a intensa, com término antecipado ou previsível e duração de menos
de seis meses.
Características Definidoras:
Comportamento expressivo (agitação, gemido, choro, vigilância,
irritabilidade, suspiros); Expressão facial (olhos sem brilho, aparência
abatida, movimento fixo ou disperso, careta); Dilatação pupilar; Evidência
observada de dor, Mudanças na freqüência cardíaca; Mudança na
freqüência respiratória.
Fatores Relacionados:
Agente Lesivo (biológicos, químicos, físicos, psicológicos).

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