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Giulio Carlo Argan, na sua condição de uma alma, um espírito, uma entidade filo-
ex-prefeito de Roma e especialista em história sófica»7, mas é composto de relações a serem
da arte e da cultura, lamentava que os gestores concebidas e construídas pelo pensamento.
públicos tivessem «deixado de sonhar Roma, Para o filósofo, esta posição significa olhar
para projetá-la»2, pois, para ele, a estrutura a Cidade como texto escrito e a realidade
do espaço não estaria na realidade objetiva, Urbana como conjunto de signos, um campo
mas no pensamento que a percorre e cria. De de relações de espaços e tempos compostos
concluir, também, que uma cidade «não se por ritmos cíclicos e durações lineares,
funda, se forma»3 e, para termos uma Cidade «significantes cujos significados procura-
melhor, preciso, antes, acalentar no imaginá- mos»8, isto, realidades prático-sensíveis que
rio a Cidade que desejamos. permitam realizar o significante no espaço.
Na busca de um melhor entendimento do Percorrer a construção de significado do
fenômeno urbano, uma presença absoluta no Urbano pode ser uma maneira enriquecedora
mundo globalizado, talvez seja conveniente de alcançar uma aproximação mais precisa
abandonar os conceitos quantitativos – nú- para a compreensão da Cidade: como, em
mero de habitantes, dimensões físicas, capa- diferentes tempos e locais, a Cidade induziu
cidade econômica e outros – ou mesmo os a comportamentos e maneiras de pensar que
conceitos qualitativos – sua hegemonia sobre extrapolaram o momento histórico específi-
regiões do entorno, sua antiguidade, sua co que os gerou, e passaram a povoar um
produção cultural... –, e propor uma leitura imaginário que viria a constituir os signos
semiótica da Cidade como uma outra forma Urbanos. Solucionar esta equação significa
de encaminhar novos olhares que possam buscar como a Cidade, mais do que
identificar problemas e refletir sobre suas vivenciada, foi sonhada em diferentes mo-
possíveis soluções. mentos e como este sonho marcou, ou, como
Pensar a Cidade a partir de um olhar prefere Lefebvre, fecundou9 os momentos
semiótico, supõe uma primeira aproximação posteriores na forma de novos imaginrios
que exige aprofundar os conceitos Cidade e sobre a Cidade. Ou ainda, como proposto por
Urbano, entendendo-se a primeira como o Walter Benjamin, citando Jules Michelet,
espaço físico e as inter-relações sócio- como «cada época sonha a que lhe seguir».10
econômicas ali efetuadas e, o segundo,
implicando um modo de vida, uma sensibi- 1. O olhar semiótico sobre a cidade e o
lidade e uma cultura, vivenciadas como urbano
imaginário4. O Urbano nasceu na Cidade, mas
se espalhou para além dos seus limites, de Para Roland Barthes, a possibilidade de
maneira que, hoje, «para lá da cidade, ainda uma semiótica da cidade é uma prática
cidade»5. Mas seria uma ilusão pós-moderna recente e enriquecedora. O semiota cita Kevin
pensar que o Urbano pode viver sem a Cidade Lynch para sugerir a metodologia de traba-
como suporte físico de experincias e fazeres: lho: «pensando-a com os próprios termos da
como o pastoral estaria para o campo, o consciência que dela se apercebe, isto é,
Urbano está para a Cidade, alimentado por pretendendo reencontrar a imagem da cidade
visões de realidades urbanas densas6. nos leitores dessa cidade»11.
Henry Lefebvre outro que compartilha Na cidade submetida ao olhar semiótico,
a diferenciação entre Cidade e Urbano, vendo Barthes vê um conflito entre a funcionali-
na primeira a realidade imediata e, no se- dade «e aquilo que eu chamarei o seu
gundo, a realidade social, pois o «urbano não conteúdo semântico (...) (por exemplo) que
208 ACTAS DO III SOPCOM, VI LUSOCOM e II IBÉRICO – Volume II
modo como se opusessem a outros elemen- do imaginário Urbano que, por sua vez, será
tos do sistema. É, portanto, fenômeno de perseguido na construção da Cidade. A Cidade
cultura. não como um padrão repetido em diferentes
Em suas reflexões mais recentes, Umberto espaços, mas a Cidade como o conjunto de
Eco, embora trabalhando com a mesma diferenças entre as cidades, nas diferentes
questão, amplia e aprofunda os conceitos, formas de recuperação do Urbano.
passando a considerar o texto em seu mo- No recorte proposto, a Praça é, talvez,
mento gerativo, no qual o leitor tem parti- a matriz mais forte, pela sua reiterada pre-
cipação ativa, já que o texto, agora, é visto sença desde os primórdios helênicos. Outra
como o tal objeto que a interpretação cons- matriz importante é o Monumento, que na
trói. Desaparece, portanto, a figura do recep- sua origem junto a natureza, servia para
tor como figura passiva, subjugada ao saudar a divindade, urbanizou-se e, a partir
autoritarismo de uma obra e de um autor, da Renascença, na forma de prédios ou ruínas
ou mesmo de um código rígido – como o da cultura grega e romana, agregou-se à
do dicionário –, acrescido o conceito de Cidade e ao imaginário Urbano,
enciclopédia, como apresentado adiante. semantizando-se em novo texto. Cujo
Para o Eco dos anos 1980, a semiótica significante seria o passado como um outro
tem «estatuto teórico epistemológico»34, um tempo, diferente do atual, e, na sua sucessão,
sistema em que o plano da expressão/forma/ a idéia de História. Outro importante legado
substância está em correlação arbitrária com do período medieval ao imaginário coletivo
o plano do conteúdo/forma/substância. Essa será a matriz Palco. O Palco tem no teatro
organização sistemática do mundo, por ar- o seu significado maior, mas não são apenas
bitrária, requer um leitor apto à recepção, para os atores – que, aliás, transformam a praça,
que então se dê a semiose, pois o que as escadarias da igreja e outros fóruns em
caracteriza o sistema semiótico é a sua espaço de atuação – que vivem papéis e
interpretabilidade, não a sua monoplana- almejam a visibilidade. A Cidade passará a
ridade»35. ter no Palco um dos seus textos mais im-
Na teoria textual, leitor é uma posição portantes, pois, para além do espaço físico
a ser preenchida dentro do texto, num pro- teatro, a cidade feita Palco será o lugar que
cesso de geração de sentido que envolveria todo urbanita buscará para o exercício do
também o contexto. No contexto enunciativo olhar e ser olhado, a visibilidade como valor
estará o locus do sentido, não mais pura e significante.
simplesmente centrado no autor, no texto ou Os textos Praça, Palco e Monumento
no mesmo no leitor, isolados e tinham em comum a exaltação ao espaço
descontextualizados. Daí o texto ser aberto, público como significantes do encontro, da
instigante, plural, em diálogo com um con- troca (de mercadorias, de bens simbólicos,
texto e com um sujeito leitor. Se aberto e de crenças, saberes e história) e da celebra-
plural, o texto é o território onde interagem ção. A inter-relação complexa desses
outros textos, nos levando a outra das con- significantes marcará o Urbano e
tingências semióticas da pós-modernidade: a transparecerá na Cidade concreta na forma
intertextualidade envolvendo todos os con- de prédios e distribuição espacial.
textos – histórico, social, econômico, Aprofundando o texto Praça, se a sua
lingüístico e mesmo o psicológico –, que se construção de sentido inicia entre os gregos,
dão enquanto textos. onde a praça será o espaço das trocas e das
Daí a proposta de uma aproximação a decisões políticas, a Praça medieval agregará
Cidade e ao Urbano e, mais especificamen- a função de espaço de trocas de trocas de
te, à Praça enquanto Textos. mercadorias, ao se instituir como mercado.
Na Idade Média, o espaço do mercado
3. O Texto Praça acabará sendo o local de referência não só
para as trocas de mercadorias, como espaço
Submetidos à diversidade e riqueza de para o encontro e a festa, legando à
estímulos, alguns textos serão especialmente contemporaneidade um imaginário no qual
importantes para alimentar a intertextualidade a Praça, independente do espaço físico assim
SEMIÓTICA E TEXTO 211
denominado, «pode estar onde quer que haja a isso que, agora, muitas mercadorias tam-
divertimento, convergência de curiosos, bém se dão na forma de fluxos. Os fluxos,
consumo cultural diversificado».36 tão importantes quanto os fixos para cons-
O texto Praça alimentará com estes tituição da Cidade enquanto um lugar, se
significantes um imaginário Urbano que a submetidos à velocidade, contribuirão para
Cidade buscará materializar nos séculos sua desconstituição; sob a lógica do desa-
subseqüentes, quer no centro do núcleo parecimento ante os sentidos, fato e imagi-
interiorano, quer nas ruas comerciais das nação não mais, necessariamente, se fundem.
grandes metrópoles. Um texto que no ima- Sob influência dos fluxos cria-se o que Marc
ginário pós-moderno, ao procurar reconstituir Auge38 e outros têm denominado de não-
espaços de festa e de encontro, das trocas lugar. O não-lugar associa-se aos fluxos,
de bens materiais e de bens simbólicos com caracterizando-se não apenas pelo seu uso,
liberalidade de acesso e informalidade de uso mas também pelas relações que os indiví-
– ou seja, a Praça –, permanecerá ativo. Na duos desenvolvem com ele, implícita uma
alma dos shoppings centers metropolitanos, desmaterialização e uma forma específica de
nos hall de entrada de hotéis e edifícios comunicação.
corporativos, nos bares da Cidade ou na roda Nesta lógica dos não-lugares, a Praça –
do cafezinho em escolas e escritórios, lá estará na sua origem, um fixo – fórum da festa e
a Praça. da sociabilidade e do encontro, torna-se cada
Se a Cidade é a materialização, no es- mais um fluxo. Na condição de fluxo, aban-
paço, do Urbano, esta materialização não se dona os espaços públicos de livre acesso, para
restringe aos seus elementos fixos: praças, transitar por espaços privados ou privatizados:
monumentos, igrejas, indústrias, casas, ruas shoppings centers, casas noturnas, parques
e muitos outros. Em torno e no interior dos de lazer diversos, postos de gasolina... A Praça
fixos há todo um mundo em movimento, onde abandona os lugares, para freqüentar, não
circulam pessoas, mercadorias, relações raro, esses ditos não-lugares.
sociais, manifestações culturais, para além do Seria necessário, ainda, lembrar que, na
simples trânsito de veículo individuais ou Idade Média, as trocas culturais se davam
coletivos. Eles constituem os fluxos que, junto na Praça. Ao longo da modernidade, as
com os fixos, formam a Cidade. Daí a tese atividades econômicas e a cultura erudita
de Argan de que a Cidade se forma. Ou talvez, deixam a Praça para abrigar-se em espaços
tornando a questão mais complexa, a Cidade fechados, os fixos. Na contemporaneidade,
se constituiria não apenas na soma, mas no a cultura, que era um produto, aparece cada
conflito dos fluxos com os fixos. vez mais como um serviço. E este serviço,
Se na pré-modernidade os fluxos cons- antes intrínseco a um fixo – galeria de arte,
tituíam-se dos diversos movimentos que museu, teatro – passa a estar na fábrica, no
levavam à cidade os produtos que ela não campo de futebol, no meio do parque, in-
produzia no seu interior, mais recente, os centivando sua condição de fluxo, diminu-
fluxos correspondem aos deslocamentos do indo a importância do lugar para sua rea-
sujeito na própria Cidade: o sujeito que vai lização. Na transição da cultura produto à
de casa para o trabalho tem no seu universo cultura serviço, também se passa do fixo ao
sensível não apenas o lugar de moradia e, fluxo. Os novos fluxos culturais, liberados
na outra ponta, o lugar da atividade profis- dos espaços auráticos modernos, recons-
sional, mas a Cidade será, cada vez mais, tituirão a Praça onde quer que pousem na
o trajeto entre os dois, o que leva Virilio a suas migrações.
afirmar que não habitamos o estacionário, mas A Praça, por sua vez, ela mesma, tam-
o tempo gasto mudando de lugar. Nesta bém dar-se-á agora, cada vez mais, como
lógica, o território percorrido será, cada vez fluxo. Submetida à hegemonia dos fluxos, a
mais, condenado à invisibilidade.37 Praça enquanto um fixo parece fragilizada.
Outra questão contemporânea, os deslo- Mas, como demonstrado por Kevin Lynch39,
camentos no território ampliam-se em velo- são os fixos – a Praça entre eles – que marcam
cidade e diversidade de origem, tanto das concretamente as Cidades como lugares e
mercadorias como dos fluxos. Acrescente-se orientam o traçado do deslocamento dos
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4
Bibliografia David Harvey, A condição pós-moderna, São
Paulo, Loyola, 1992, p. 265.
5
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1992, p. 222.
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10
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+, Londres, Harvard University Press, 1999. Londres, Harvard University Press, 1999, p.4:
Eco, U., A estrutura ausente, São Paulo, «Each epoch dreams the one to follow».
11
Roland Barthes, A aventura semiológica,
Perspectiva/Edusp, 1971.
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Eco, U., Seis passeios pelos bosques da 12
Roland Barthes, A aventura semiológica,
ficção, São Paulo, Companhia das Letras, Lisboa, Edições 70, 1987, p. 183.
1999. 13
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gem, São Paulo, Ática, 1991. 14
Roland Barthes, A aventura semiológica,
Hannigan, John, Fantasy City – Pleasure Lisboa, Edições 70, 1987 p. 184.
15
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16
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de Janeiro, Graal, 1995. 18
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Le Goff, Jacques, O apogeu da cidade 20
Roland Barthes, A aventura semiológica,
medieval, São Paulo, Martins Fontes, 1992. Lisboa, Edições 70, 1987, p. 187.
21
Lefebvre, Henry, O direito à cidade, São Roland Barthes, A aventura semiológica,
Paulo, Moraes, 1991. Lisboa, Edições 70, 1987, p. 187.
22
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Lynch, Kevin. /A imagem da cidade,
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Lisboa, Presença, 1988. 23
Roland Barthes, O rumor da língua, Lis-
Mcluhan, M. et al., Guerra e paz na boa, Edições 70, 1987, p. 56.
aldeia global, São Paulo, Record, s/d. 24
Fredric Jameson, Pós-modernismo: a ló-
(Copyright 1971). gica cultural do capitalismo tardio, São Paulo,
Virilio, P. et al., Guerra pura, São Paulo, Ática, 1996, p. 168.
25
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26
Roland Barthes, O rumor da língua/, Lis-
_______________________________ boa, Edições 70, 1987, p. 57.
27
1
Pontifícia Universidade Católica do Rio Roland Barthes, O rumor da língua, Lis-
Grande do Sul; Universidade de Caxias do Sul. boa, Edições 70, 1987, p. 57.
28
2
Giulio Carlo Argan, História da arte como Umberto Eco, Seis passeios pelos bosques
história da cidade, São Paulo, Martins Fontes, da ficção, São Paulo, Companhia das Letras, 1999,
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29
3
Giulio Carlo Argan, História da arte como Umberto Eco, Seis passeios pelos bosques
história da cidade, São Paulo, Martins Fontes, da ficção, São Paulo, Companhia das Letras, 1999,
1992, p. 234. p. 81 e 170.
SEMIÓTICA E TEXTO 215
30 37
Umberto Eco, Seis passeios pelos bosques Paul Virilio et al., Guerra pura, São Paulo,
da ficção, São Paulo, Companhia das Letras, 1999, Brasiliense, 1984, p.63.
38
p. 168. Marc Augé, Não-lugares. Introdução a uma
31
Umberto Eco, Seis passeios pelos bosques antropologia da supermodernidade, Campinas,
da ficção, São Paulo, Companhia das Letras, 1999, Papirus, 1994.
39
p. 171. Kevin Lynch, A imagem da cidade, Lisboa,
32
Umberto Eco, A estrutura ausente, São Presença, 1988.
40
Paulo, Perspectiva/Edusp, 1971, p.391. Eduardo Subirats, Vanguarda, mídia,
33
Umberto Eco, A estrutura ausente, São metrópoles, São Paulo, Studio Nobel, 1993.
41
Paulo, Perspectiva/Edusp, 1971, p. 25. David Harvey, A condição pós-moderna,
34
Umberto Eco, Seis passeios pelos bosques São Paulo, Loyola, 1992, p.110.
42
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p. 105. bana, São Paulo, Difel, 1985, p 72.
43
35
Umberto Eco, Seis passeios pelos bosques David Harvey, A condição pós-moderna,
da ficção, São Paulo, Companhia das Letras, 1999, São Paulo, Loyola, 1992, p.234.
44
p. 37. John Hannigan, Fantasy City – Pleasure
36
Jacques Le Goff, O apogeu da cidade and profit in the postmodern metropolis, Londres,
medieval/, São Paulo, Martins Fontes, 1992, p.207. Routledge, 1999.