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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA

CURSO DE DIREITO
DIREITO DO AGRONEGÓCIO

ATIVIDADE-RESUMO:
COORDENAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS

Aluno: Lucas de Oliveira Bandeira

O grau de competitividade de uma organização ou empresa pode ser


relacionada, diretamente, com a sua eficiência na forma de comercializar seus
insumos e produtos. A diminuição de custos na produção destes produtos passa
certamente pela adequação do esquema de coordenação entre os
componentes do sistema organizacional. Na mesma proporção crescem a
adaptação às mudanças no ambiente e os conflitos com fornecedores e
clientes.

Em vista disto, uma abordagem acerca de termos como “Cadeia


produtiva” ganha força em temas de relações comerciais. Inicialmente, o termo
se refere basicamente ao processo em que a matéria-prima é extraída ou
adquirida até a colocação do produto final no mercado. Em resumo, a cadeia
produtiva envolve estágios e fases da produção de uma organização, e que,
para ser objeto de estudo, é imperioso a verificação dos elos que ligam cada
estágio deste.

Decorrência lógica deste estudo é chegarmos a questão da


Coordenação entre esses elos. Para Toledo (2004), a coordenação de cadeias
de produção pode ser vista “como o gerenciamento integrado de um conjunto
de redes de empresas interdependentes, que atuam juntas para agregar valor
ao produto final”. Ou seja, um gerenciamento dos fluxos de todos os setores
que se localizam e transitam do setor de insumos ao setor de consumo, seja
produção, financeiro, comunicação, etc.
Dessa forma, aponta Toledo (2004) que esta coordenação da cadeia
de produção se desenhará diferente, do ponto de vista da organização, a partir
da posição que a empresa ocupa dentro das cadeias produtivas em que se
inserem, seja como fornecedora ou consumidora. Decorrência lógica deste
modelo é a exigência aos requisitos da qualidade do produto e da gestão de
qualidade desta cadeia produtiva. Toledo (2004) define esta coordenação de
qualidade como “o conjunto de atividades planejadas e controladas por um
agente coordenador”. Por meio de um processo de garantia da qualidade dos
produtos ao longo da cadeia, e aprimorando a gestão de qualidade, melhora a
satisfação dos clientes e redução dos custos e perdas, em todas as etapas da
cadeia.

De todo modo, estas práticas não devem contradizer com as


estratégias e diretrizes da empresa, e, ao mesmo tempo, requerem uma
estrutura adequada, “tal como integração, de tecnologia de informação, e o
compartilhamento de objetivos gerais da cadeia pelos agentes” (TOLEDO,
2004).

Em resumo, da emergência do conceito de agribusiness, é possível, a


partir destas compreensões, entender-se “a cadeia produtiva como um todo,
sem a segmentação antes presente, visualizar os pontos de estrangulamento e
atacar seus principais problemas”. (LONGH, et al., 2003).

REFERÊNCIAS

LONGHI, Eloisa Helena; MEDEIROS, Josemar Xavier de. Importância da


coordenação nas cadeias produtivas: caso do programa de fruticultura do oeste
goiano. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 41, n. 3, 2003.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-20032003000300004.
TOLEDO, J. C.; BORRÁS, M. A. A.; SCALCO, A. R.; LIMA, L. S. Coordenação da
qualidade em cadeias de produção: estrutura e métodos para cadeias
agroalimentares. Gestão & Produção, São Carlos, v. 11, n. 3, p. 355-372,
set./dez. 2004.

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